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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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09
Jul16

Jornalista chama ‘diva’ e ‘maricas’ a Cristiano Ronaldo

António Garrochinho


A jornalista suíça Andrea Vetsch fez duras criticas ao internacional português Cristiano Ronaldo.


“Ronaldo entrou no relvado com o cabelo perfeitamente penteado e cheio de gel, sobrancelhas perfeitamente aparadas e um corpo totalmente depilado”, começou por dizer, em tom irónico.
Andrea Vetsch continuou o ataque e recuperou um episódio do Campeonato Europeu de 2012, no jogo entre Portugal e Holanda, quando o capitão português mudou de penteado ao intervalo.
“A diva até voltou do relvado com um penteado completamente diferente depois do intervalo. Estes homens, a quem alguns chamam ‘maricas’, estão, agora, de saída do futebol”.

VÍDEO

sol.sapo.pt
09
Jul16

Relativamente à Cimeira da NATO a decorrer em Varsóvia «Paz sim, NATO não!», gritou-se nas ruas de Lisboa

António Garrochinho


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Centenas de manifestantes,
numa acção de protesto hoje em Lisboa,
exigiram a dissolução da NATO 
e alertaram para as consequências da sua intervenção.




Palavras de ordem foram 
hoje gritadas pela paz 
na baixa de Lisboa
Realizou-se hoje em Lisboa uma manifestação inserida na campanha de protesto
contra a cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), 
iniciada hoje em Varsóvia. 
Com 25 organizações promotoras, esta campanha denominada 
«Sim à Paz! Não à NATO» reafirmou, na manifestação em Lisboa, 
que a NATO «é o maior e mais agressivo bloco político-militar do mundo, 
instrumento da política externa dos Estados Unidos da América, 
que definiu a União Europeia como seu pilar europeu»,
 sendo uma das principais responsáveis pela 
«desestabilização, violência e guerra que marcam hoje a realidade 
do Iraque, da Líbia, da Síria, do Afeganistão ou da Ucrânia», 
como afirma o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) 
no seu comunicado.
Da Rua do Carmo até ao Largo Camões, ecoaram centenas de vozes 
que gritaram palavras de ordem contra este bloco político-militar
e contra a guerra. 
«Paz Sim, guerra não!», «NATO é agressão, dissolução é solução», 
foram algumas das palavras mais ouvidas.
(…)


Via: anónimo séc. xxi http://bit.ly/29vwo8A
09
Jul16

Estas são as “malhas que o Império tece” (*)

António Garrochinho


Estas são as “malhas que o Império tece” (*)


Os portugueses escreveram na História uma página bem negra, ao levantarem do chão de África o gigantesco mercado global da escravatura. 
Marcados a ferro e fogo, como gado, os escravos eram encurralados nos negreiros, que os levariam para o Brasil e para as Américas. Mais de metade morria de doença, na dolorosa viagem, sem regresso. Muitos morriam de saudade. 
Os que chegavam, acorrentados ao ferro de um cruel destino, eram vendidos em leilão, na praça pública, e tratados como animais domésticos. 
Desapossados de tudo, principalmente da sua dignidade, quando morriam, apenas deixavam à sua descendência, como herança, a sua humilde condição: a condição de escravo, em mercadoria transformado.
Portugal ainda não fez a catarse. Ainda não fez tudo, para se redimir desta dor, que do Império nasceu, e que na escuridão dos porões, caminhou pelos mares, lado a lado, com a incandescência da glória, ostentada pela cruz e pela espada, nos pendões pendurados nos mastros das caravelas.
Estas são as “malhas que o Império tece”.
Alexandre de Castro
09 JUL 2016
***«»***
(*) Texto escrito,  a propósito da inauguração do primeiro memorial da escravatura, em Cacheu, no norte da Guiné-Bissau (Ver aqui), e onde vão ficar guardados vários artefactos, relacionados com o tema: colheres de cozinha, tachos, chicotes e ferros que, depois de ficarem em brasa, pelo lume, serviam para marcar os escravos.



Via: Alpendre da Lua http://bit.ly/29vxWiT
09
Jul16

Dirão alguns…

António Garrochinho










Pois, no México é assim, e viram a página das suas preocupações.
Eu sei que amanhã há futebol e está em causa a nossa identidade como portugueses, e sei também que os mercadoscertamente terão em conta o resultado de tão importante peleja, além do sagrado dever de sermos dignos dos nossos egrégios avós.


Compreendo-vos, mas porque continuam a morrer mais professores a juntar aos muitos baleados e feridos durante uma manifestação pacífica, não posso ignorar José Caballero Julián, ‘professor de educação indígena’. 

Não era professor catedrático, estes senhores normalmente não perdem tempo em manifestações, sabem muito. 

José Julián seria, em suma, um professor sem importância dos que lutam por uma escola digna para o seu povo.
Os seus companheiros prestaram-lhe comovente homenagem, e 

continuam lutando.


E por pieguice ou qualquer outro transtorno, emociono-me.
(mais fotos aqui)



Via: as palavras são armas http://bit.ly/29DBeAY
09
Jul16

Atrocidades cometidas pela polícia secreta do Japão durante a 2ª Guerra

António Garrochinho

Se você já se aprofundou um pouco nos estudos sobre a Segunda Guerra Mundial, deve ter visto algo sobre a Gestapo. A Gestapo era a polícia secreta de Hitler, criada em 1933 para perseguir aqueles que se opunham ao regime nazista. Você pode ter lido passagens sobre a KGB, polícia secreta soviética que atuou durante a Guerra Fria. Mas bem antes destas nasceu o braço militar do Exército Imperial Japonês, a Kempeitai, pouco mencionada nas aulas de história, mas com uma história surpreendente que o Ultra te apresenta hoje.

A Kempeitai era uma organização tão sórdida, senão mais, que a Gestapo. Mas eles não mediam forças. Japão era aliado da Alemanha durante a 2ª Guerra. A Kempeitai tinha casas de tortura e campos de prisão, onde aplicavam o que estava estabelecido nos seus “Manuais do Interrogador”. No manual eram aconselhadas técnicas de tortura como espancamento, ferros em brasa na genitália, lascas de metal marteladas em baixo das unhas, eletrochoques etc.
As mulheres, independentemente da idade, tornavam-se escravas sexuais nos bordéis das cidades ocupadas. Um episódio de 1944 relata que um grupo de mulheres holandesas que estavam em um acampamento em Java foram arrastadas e estupradas uma a uma, próximo aos seus familiares. Mas isso foi o “de menos” que eles aprontaram. Dá uma olhada em outras atrocidades cometidas pela polícia secreta do Japão:

1- As caixas para carregar porcos

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Um grupo de 200 militares britânicos foram capturados e presos em Java. Eles foram colocados dentro de gaiolas de bambu que eram utilizadas para transportar os porcos que iam pro abate. Eles foram transportados em caminhões e vagões de trens abertos, expostos a 38 graus de temperatura. Já exaustos e desidratados eles imploravam por água e os soldados da Kempeitai abriam as braguilhas e urinavam na cara dos prisioneiros. Eles foram depois levados de barco e jogados ao mar para morrerem afogados ou comidos por tubarões.

2- Perseguição aos chineses

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Quando ocuparam Singapura, a Kempeitai rebatizou a cidade e acertou os relógios de acordo com o horário de Tókio. Depois disso, decidiram limpar os chineses das ruas, povo que eles consideravam indesejáveis e preguiçosos. Eles determinaram que todo homem chinês, com idade entre 15 e 50 anos se apresentassem para serem avaliados. Os que passavam nessa avaliação, eram marcados com a palavra “Examinado” no rosto, braços e roupas. Os que não passavam na avaliação eram em maioria professores, funcionários públicos, membros de sociedades secretas e criminosos de acordo com a Kempeitai. Para eles, uma simples tatuagem qualquer indicava que a pessoa pertencia a uma entidade secreta ou era um criminoso.
Depois de duas semanas de triagem, os rejeitados na avaliação foram levados para a execução, que variou de acordo com os caprichos dos condenados e desejo dos executores. Todos foram amarrados, metralhados ou decapitados e jogados ao mar.

3- O petróleo de Borneo

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Com a ocupação da ilha de Borneo os japoneses tiveram acesso a uma grande quantidade de petróleo. Petróleo este que eles decidiram proteger com mão de obra dos prisioneiros de guerra. 1500 prisioneiros, em sua maioria australianos, foram enviados para os campos de petróleo onde só tinham uma escassa ração de legumes e arroz sujo para comerem. Com úlceras e desnutridos, alguns tentaram fugir e foram duramente punidos para servirem de exemplo para os demais.
Alguns eram colocados em gaiolas ao ar livre no sol. Os que eram suspeitos de conspirarem ou contrabandearem equipamentos de rádio e medicamentos, tinham partes do corpo queimadas até a carne ou taxas de metal crevadas embaixo das unhas.

4- Execução dos euro-asiáticos

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Durante a ocupação das Índias Orientais Holandesas os japoneses tiveram dificuldades para controlar a população euro-asiática. Para tal, se fez necessário que eles aplicassem execuções sem julgamento ou punições extra judiciais. Os japoneses justificaram que os indonésios mestiços, ou seja, com sangue holandês, eram leais à Holanda, por isso eram antecipadamente acusados de sabotagem e espionagem.

5- A revolta em Kota Kinabalu

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Em outubro de 1943, um grupo de rebeldes se levantou em Kota Kinabalu. Eles atacaram o escritório japonês na cidade, delegacias e hotéis militares armados apenas com rifles de caça, lanças e facas. Mataram entre 70 e 90 japoneses e taiwaneses e a Kempeitai foi enviada para conter a situação. As represarias foram cruéis e destinadas a toda a população. Centenas de chineses foram executados apenas por serem suspeitos de ajudarem os rebeldes.
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Na mesma época do acontecido em Kota Kinabalu, um grupo de soldados anglo-australianos se infiltraram em Singapura através de um velho barco de pesca e canoas dobráveis. Eles afundaram ou desativaram 7 navios japoneses, incluindo um petroleiro. A ação foi tão bem orquestrada que eles conseguiram sair do porto sem serem vistos.
Os japoneses acreditaram que eles atuaram com a ajuda de civis e acusaram 57 prisioneiros de envolvimento com a sabotagem no porto. Esses acusados foram colocados em celas bem iluminadas e sem camas onde passaram 5 meses, sendo submetidos a fome e torturas brutais nos interrogatórios.

7- Presença em Shangai

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Os jornalistas de Shangai fizeram publicações contra a Kempeitai em 1937. Como punição, muitos intelectuais foram decapitados ou presos e torturados na Bridge House, casa de tortura da Kempeitai em Shangai. Eles eram acusados de espionagem, desobediência e colaboração com os rebeldes. Ficaram presos por meses em gaiolas de metal em meio a ratos, piolhos e fezes.

8- Experiências com humanos

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Os japoneses mantinham laboratórios nos quais, entre outras coisas, criavam e testavam armas biológicas. As cobaias eram os soldados estrangeiros e os prisioneiros considerados incorrigíveis. Muitos foram expostos a doenças como peste bubônica, cólera, tuberculose e febre tifóide nos testes das armas químicas. Outros passaram por vivissecções acordados e sem nenhum tipo de anestesia. Nada interrompia os testes. As cobaias gritavam de dor até desmaiarem de dor e na sequência morrerem de hemorragia.
Talvez o posicionamento militar japonês tenha sido determinante na decisão dos Estados Unidos de bombardearem cidades japonesas com bombas nucleares. Você já tinha conhecimento de como agiam os japoneses durante a Segunda Guerra?

www.ultracurioso.com.br
09
Jul16

E AGORA UMA COLECTÂNEA DE PORTAS EM TODO O MUNDO

António Garrochinho

1. Yongle, Sechuan Province, China


2. Granada, Espanha


3. Rajasthan, India


4. Dar Tout, Senegal


5. Reykjavik, Islândia


6. Barcelona, ??Espanha

7. As Cotswolds, Inglaterra

8. Veneza, Itália

9. Lisboa, Portugal


10. Oaxaca, México

11. Paris, França

12. Serra do Almurtão, Portugal

13. Innsbruck, Áustria

14. Rabat, Marrocos

15. Old City, Jerusalem

16. Tudela, Espanha

17. Pamiers, França

18. Jodhpur, Índia

19. Chefchaouen, Marrocos

20. Algarve, Portugul

21. Miami, Florida, EUA

09
Jul16

Bhangarh - A Cidade assombrada da Índia

António Garrochinho

Há 400 anos praticamente banadonada  é dito ser o lugar mais assombrado na Índia.Situado entre as cidades de Delhi e Jaipur no estado de Rajasthan a verdadeira razão para o seu abandono foi perdida na história, apesar de existirem várias lendas que cercam seu destino. Até hoje, ninguém tem permissão para entrar na cidade fantasma de Bhangarh após o crepúsculo - diz-se que se o fizerem  nunca vão voltar. 

Ainda existem templos majestosos para as principais divindades hindus: Shiva, Lavina Devi e Gopinath estão representados, entre outros, mas a multidão de adoradores que clamavam por entrada do templo estão muito longe. A cidade foi construída no reinado de Bhagwant Das, um marajá poderoso, em 1573. Diz-se que um guru local pediu permissão para construir a cidade.

O guru, Balu Nath, permitiu que a cidade fosse construída, mas fez uma única condição. Sua própria moradia ficaria próximo

Em breve, a cidade foi o lar de uma população de mais de 10.000 habitantes Muitos edifícios não-religiosos também foram construídos a partir da pedra 

Bhangarh ganhou a reputação ostentação e riqueza na sua arquitetura até à sua decadência.A cidade foi supostamente comandada pelo marajá 

No entanto, diz-se que o comando de Balu Nath foi esquecido  e que o filho do marajá, Chhatr Singh, decidiu alargar o seu palácio, adicionando à construção vários novos pisos  aumentando sua altura consideravelmente. Pouco depois, uma calamidade ainda não especificada destruiu a cidade. 

Os historiadores acreditam que o declínio da cidade foi devido à conquista. No entanto, os edifícios permanecem incrivelmente intacto para sua idade e não mostram nenhum sinal de guerra. O forte e paredes quase completos ainda estão surpreendentemente intactos. Pensa-se agora que a deserção da cidadefoi provavelmente causada por  um desastre natural.

Outro mito diz respeito a uma linda princesa, Ratnavati. Um mágico jovem se apaixonou por ela, mas sabia que seus sentimentos nunca seriam correspondidos. Então, ele fez um óleo mágico para hipnotizar a princesa se entregar a ele. No entanto, a princesa astuta era versada nas artes escuras e nunca ficou encantada

A poção ter-se-á transformado em uma pedra e esmagado o mago infeliz. Suas últimas palavras foram uma maldição sobre a princesa e o palácio.Depois houve uma grande batalha e a princesa se tornou uma de suas muitas vítimas. Esta é uma das lendas

O que quer que causou a situação da cidade deixou-a apenas como um centro de administração local depois de 1630. Uma pequena população ganhava a vida entre os restos dos edifícios. Aqueles que sobreviveram a catástrofe anterior deixaram Bhangarh para nunca mais voltar depois de uma terrível fome em 1783.

Eles deixaram os edifícios de pedra intactos . 

Hoje a cidade é uma atração turística popular. Para facilitar os visitantes uma pequena aldeia de cerca de 1000 almas surgiu na sua periferia. Os moradores irão dizer-lhe histórias da cidade  que você pode ouvir o som da música . No entanto, nenhum se atreverá a entrar para investigar.



www.kuriositas.com

09
Jul16

Forte Alexander, São Petersburgo

António Garrochinho

A cidade de São Petersburgo na cabeça do Golfo da Finlândia no Mar Báltico antes era protegida por uma série de fortes em todo o golfo. A maioria desses fortes foram construídos  em torno da ilha de Kotlin que está situada no meio da estreita faixa do Golfo a uma distância de 30 km de São Petersburgo . Alguns fortes também foram construídos nas margens do Golfo em toda a ilha. Juntos, eles ofereceram uma defesa formidável contra ataques inimigos do mar.
A Construção dessas fortalezas começou logo após São Petersburgo ser fundada, na altura  da Grande Guerra do Norte de 1700-1721. Ao longo dos próximos dois séculos, a Rússia continuou a fortalecer a construção de área com mais de quarenta fortes entre as margens norte e sul do Golfo da Finlândia. Quase metade destes foram construídas em ilhas artificiais.
Um dos mais famosos fortes no golfo é Fort Alexander encomendado pelo imperador Nikolay  Foi construído entre 1838 e 1845.
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Como muitos fortes no Golfo, Fort Alexander foi construído sobre uma ilha artificial. A fundação é constituída por mais de cinco mil e quinhentas estacas, de 12 metros de comprimento cravadas no fundo do mar .Este foi, em seguida, coberto por uma camada de areia, uma camada de blocos de betão, e uma camada de lajes de granito. No edifício em forma oval há um quintal no seu centro.. O forte mede 90 metros por 60 metros, com três andares, e tem espaço suficiente para manter uma guarnição de até 1.000 homens. Há 103 portas de canhão com espaço adicional no telhado para 34 armas.
Embora o forte nunca realmente tenha tido  qualquer ação militar, ele desempenhou um papel vital na Guerra da Criméia, quando  protegeu a base naval russa em Kronstadt contra tentativas por parte da Marinha Real e frotas francesas. A sua presença foi suficiente para dissuadir os inimigos que tentavam invadir St. Petersburg. No entanto, na virada do século 20, o forte perdeu a sua importância em termos de defesa contra a artilharia moderna e  granadas explosivas.
Em 1897, o forte foi convertido em um laboratório para pesquisas sobre doenças mortais, como a cólera, tétano, tifo, escarlatina, infecções por estafilococos e estreptococos. Lá estudaram-se e fizeram-se experiências com bactérias Yersenia que causa a peste bubônica. Isso deu ao Fort Alexander seu segundo nome  de Praga Fort. Após a tomada comunista em 1917, o laboratório foi fechado e o forte foi entregue à Marinha russa. As instalações de armazenamento da marinha foram mantidos no forte até que foi abandonado em 1983. No final de 1990 e início de 2000, Fort Alexander tornou-se um lugar para festas particulares, raves e discotecas.
É uma atração turística popular hoje.
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Crédito da foto: bsiluxe.ru
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www.amusingplanet.com
09
Jul16

FRAGILIDADES E PODER DAS MULHERES - por Luísa Lobão Moniz

António Garrochinho

By claracastilho 

Todos e todas sabemos como tem sido difícil, ao longo dos tempos, a afirmação das mulheres portuguesas na sociedade. Foi preciso muito tempo para a mulher poder ser tão escolarizada quanto os homens, de aceder aos mesmos cargos de trabalho e políticos.

Os papéis e as funções da mulher, e por consequência, os dos homens dentro das suas famílias. Os modelos de mãe e dona de casa, apenas, já passou à história.

O que não passou à história foi o comportamento discriminatório da sociedade relativamente à mulher.

Se é maltratada é porque fez, ou não fez “alguma”, se mata os filhos e se tenta matar é porque é maluca, não é mãe e, assim, condenada socialmente.

A mulher se é muito vaidosa é porque é uma “oferecida”, sendo desvalorizada pelos homens e pelas outras mulheres.

As mulheres podem não decidir na política e no trabalho, mas sobre a maternidade a última palavra é dela, é a força do seu corpo.

Se assim é para a mulher portuguesa, como será para as mulheres de outras culturas?

Será que os não ciganos aceitariam mulheres ciganas nos escritórios, na televisão, na Junta de freguesia?

Claro que não porque as representações sociais da mulher cigana é muito negativa, e por isso, é condenada não por ser mulher mas por ser cigana!

As comunidades ciganas têm regras próprias e a coesão familiar é patente nos seus costumes: o acompanhamento familiar perante uma doença.

A mulher cigana tem uma cultura que dita a forma como devem viver. As meninas aos 12 anos começam cedo a aprender a tratar da casa para serem submissas, zelar pela transmissão dos costumes e valores da família cigana.

Mas as mulheres ciganas têm um poder que pode abalar a estrutura familiar. Os pais decidem com quem o filho ou a filha vai casar.

O homem é o submisso pois fica à mercê da decisão da rapariga. Ela pode não querer casar com aquele que lhe caiu na rifa, pode dar-lhe a “cabaça”. Mas a seguir o poder volta para o pai, pois ela só pode dar cabaça uma vez.

O homem sabe que um dia será o patriarca da família a quem todos obedecerão.

As mulheres ciganas, que são as transmissoras da cultura da sua comunidade, são também vítimas de violência doméstica, assim como as crianças, mas vão desenhando as cenas de violência como se fossem naturais.

Dosta! (basta!) dizem já muitas mulheres ciganas, mas ainda muito timidamente, quase que forma invisível.

Quem sabe que em 2013 houve um seminário “Comunidades Ciganas – Vivências e Representações no Feminino” ?

Quem sabe que há mediadoras ciganas em algumas escolas?

Tudo isto é uma revolução nas comunidades ciganas, mas de pouco serve se as comunidades dominantes, não ciganas continuarem a pautar-se por preconceitos, pela ignorância, pela falta de conhecimento do que é uma sociedade multicultural

 Se calhar valeria a pena dar mais visibilidade à cultura cigana de uma forma positiva, se calhar valeria a pena a comunidade maioritária conhecer o dia a dia de uma comunidade cigana.

 Não me admiraria que muitos não ciganos começassem a quebrar o sapo que está à entrada de algumas lojas.



aviagemdosargonautas.net
09
Jul16

Opinião - Um imenso déjà vu

António Garrochinho



João Quadros

Os franceses estão tão confiantes na vitória como nós estávamos antes da final do Euro 2004. Só falta a festa nas ruas, a acompanhar a camioneta da seleção francesa até ao estádio, para que tudo bata certo. Se a história se repetir, isto acaba com a chamada, tomada da bastilha para a acidez. Peço desculpa pelo trocadilho mas olhando para a euforia (e alguma arrogância) francesa, nesta final em casa contra uma seleção "menor", tenho, perdoem o francês, um enorme déjà vu.

Na verdade, estes franceses não passam de um bando de macacos de imitação. Como se não bastasse, no último jogo, terem copiado a coreografia dos festejos da Islândia, estão a imitar, passo a passo, o que Portugal fez antes da final do Euro 2004. A nossa vingança vai ser festejar o campeonato com champanhe francês.

Este imenso déjà vu faz com que já consiga ver o nosso golo de cabeça, após a marcação de um canto. Não será Charisteas, será Cristiano. Para que nada falhe, ainda hoje, vou enviar de Falcon (pago os seiscentos euros do meu bolso), para o Didier Deschamps, uma Nossa Senhora de Caravaggio do tamanho do Pogba , mas em rosadinha.

Não sei se os nosso jogadores já estão na dieta mediterrânica mas como não confio totalmente no destino, aconselho a ingerirem, até ao jogo, apenas: moussaka, muito queijo Feta e um copinho de ozo.

Na final de amanhã é como se regressássemos onde já fomos infelizes mas, agora, do outro lado. Se para nós a final é um - "se perdemos que se foda" - também sabemos melhor que ninguém que, para eles, é um - "se perderem vão ficar completamente fodi...".

Curiosamente, neste embate contra a França o meu maior receio é a exibição de um inglês. Se em 2004 tivemos um árbitro de nome Markus, desta vez temos um Mark (coincidência?! Pois) . Mark Clattenburg, o árbitro do jogo de amanhã, é natural de Consett, cidade onde nasceu o célebre comediante Rowan Atkinson. Espero que este facto seja apenas mais uma coincidência porque, mais que temer uma palhaçada de arbitragem, receio que Clattenburg, tal como a personagem de Mister Bean, se revele bastante caseiro.

 http://www.jn.pt/
09
Jul16

Relatório mostra quem lucra com as guerras

António Garrochinho



Por Nika Knight, no site Carta Maior:

Enquanto a Europa se conforma com a votação do Brexit alimentada em grande parte por um ódio xenofóbico, um novo relatório expõe como os especuladores das guerras estão influenciando políticas da União Européia para lucrar com os conflitos intermináveis no Oriente Médio bem como a onda de refugiados criada pela mesma instabilidade e violência.

O relatório Guerras nas Fronteiras: Os traficantes de armas lucrando com a tragédia dos refugiados na Europa, divulgado em conjunto pelo Instituto Transnacional (TNI) e pelo European Stop Wapenhandel na segunda-feira, destaca a busca dos comerciantes de armas pelo lucro nos conflitos intermináveis do século 21.

“Há um grupo de interesse que tem se beneficiado somente pela crise dos refugiados, e em particular do investimento da União Européia (UE) em ‘proteger’ suas fronteiras”, diz o relatório. “São as companhias militares e de segurança que fornecem o equipamento aos guardas de fronteiras, a tecnologia de vigilância para monitorar fronteiras, e a infraestrutura da tecnologia da informação (TI) para rastrear os movimentos das pessoas”. 

O relatório mostra que “essas companhias estão longe de serem beneficiárias passivas da generosidade da UE e que estão encorajando ativamente uma securitização crescente das fronteiras européias, e estão dispostas a fornecer cada vez mais tecnologias draconianas para fazer isso”.

Na década passada, o relatório mostra, os agentes corporativos viram a guerra difícil no Oriente Médio como um lucro inesperado: “muitas companhias internacionais grandes de armas se referiram à instabilidade no Oriente Médio para assegurar aos investidores sobre perspectivas de futuro em seus negócios. As companhias de armas são auxiliadas pelos governos europeus, os quais promovem ativamente armas européias na região e são muito relutantes em impor políticas de exportação de armas mais rígidas”.


De fato, “de 2005 a 2014, os estados membros da UE garantiram licenças de exportação de armas ao Oriente Médio e para o norte da África com o equivalente de mais de 82 bilhões de euros”, de acordo com o relatório.

Ele detalha como um fluxo consistente de armas de fora do Oriente Médio supre todos os agentes em conflitos múltiplos, como a guerra civil na Síria, com um fornecimento interminável de armamentos de alta tecnologia – garantindo, assim, a duração longa desses conflitos.

E, enquanto essas guerras criam mais e mais refugiados que procuram asilo na Europa, as mesmas corporações estão pressionando a UE para securitizar suas fronteiras contra eles – criando assim lucro adicional para aqueles nos negócios da militarização.

Além do mais, o TNI e o Stop Wapenhandel descobriram que “representantes de indústrias, oficiais de governo e exército e equipes de segurança, se encontram ao longo do ano em conferências, feiras e mesas redondas”.

O relatório parafraseia Nick Vaughan-Williams, professor de segurança internacional da Universidade de Warwick, dizendo: “Nesses eventos, é possível identificar uma cultura cíclica na qual a apresentação de novas tecnologias não somente responde, mas também permite e avança na formulação de novas políticas e práticas no campo da segurança de fronteiras e gerenciamento de migração”.

E essas “feiras especiais e congressos sobre segurança de fronteiras são relativamente novos”, nota o relatório. “Todos começaram dentro da ultima década”.

“Eu acredito que a influência do exército e da indústria de segurança na formação das políticas de segurança de fronteiras da UE é muito grande, especialmente na securitização e militarização dessas e no uso expansivo de tecnologia de vigilância e troca de dados”, disse Mark Akkerman da Stop Wapenhandel ao Common Dreams. “Os esforços da indústria incluem interações regulares com instituições das fronteiras da UE ( incluindo políticos e representantes de alto escalão), onde idéias são discutidas e que se tornam depois novas políticas da UE”.

“Por exemplo, a indústria tem pressionado por anos por uma atualização da [agência de fronteira da UE] Frontex para uma agência de segurança de travessias de fronteira”, disse Akkerman. “A nova Agência Européia de Guarda Costeira e Fronteiras proposta pela Comissão Européia, que tem muito mais poderes (tem seu próprio equipamento, intervenções diretas nos estados membros, decisões ligadas à pressões aos estados membros para fortalecer a segurança nas fronteiras) do que a Frontex tem agora, é exatamente isso”.

“Se o establishment da Agência Européia de Guarda Costeira e Fronteiras proceder”, nota o relatório, “significaria uma mudança fundamental para um sistema de segurança de fronteiras controlado pela UE, com a possibilidade de evitar os estados membros e forçá-los a fortalecer os controles e adquirir ou atualizar o equipamento”.

“Não é difícil prever que isso levará a um uso de rotas mais perigosas pelos refugiados, fortalecendo os negócios para os traficantes. Para as indústrias do exército e de segurança, no entanto, significa mais ordens da agência e dos estados membros”, continua o relatório.

Akkerman apontou a negligência da UE com os direitos humanos nesse processo motivado pelo lucro:

Os direitos humanos dos refugiados não têm papel importante nesse pensamento, exceto por motivos de promoção. Ambos os responsáveis pelas políticas e pela indústria às vezes tentam vender o aumento da militarização na segurança das fronteiras como um esforço humanitário, em termos de fortalecimento de pesquisa e resgate. A UE tem repetidamente tentado botar toda a culpa pelas mortes dos refugiados nos traficantes. Isso resultou no estreitamento da resposta para: “devemos retirar o modelo de negócio do tráfico” - com ainda mais meios militares para tentarem realizar isso.

Isso cria uma espiral descendente: quanto maiores os controles, maior a repressão e maiores os riscos que os refugiados são obrigados a tomar e que resultam em mais mortes. Experts e organizações de direitos humanos têm alertado sobre isso por anos, mas têm sido ignorados.

Enquanto sobe o número de mortes e um número record de pessoas deslocadas pelo conflito, parece que o lucro e o abuso aos direitos humanos irão prevalecer.

www.marchaverde.com.br
09
Jul16

ESCRAVOS

António Garrochinho
SOMOS UMA COLÓNIA MISERÁVEL DEBAIXO DAS PATAS E DAS POLÍTICAS NAZIS DE ANGELA MERKEL E WOLFANG SCHAUBLE E PARA QUE ISSO JÁ NÃO BASTASSE É A NOSSA PRÓPRIA GENTE QUE SEGURA O MACHADO DA DECAPITAÇÃO FUTURA QUE NOS IRÁ REDUZIR À VERGONHOSA ESCRAVIDÃO NUM PAÍS QUE JÁ TEVE HISTÓRIA, QUE TEVE NAS MÃOS A POSSIBILIDADE DE TER UMA VIDA DIGNA ONDE NÃO FALTASSE O PÃO E O MÍNIMO ESSENCIAL.
NÃO NOS PODEMOS QUEIXAR DO QUE POR EGOÍSMO, FALTA DE SOLIDARIEDADE FOMOS PERDENDO E DESPERDIÇANDO.
AGORA EM PLENO SÉCULO XXI TEMOS QUE SUPORTAR A CANGA E PAGAR O PREÇO DA NOSSA SUBMISSÃO E FALTA DE CORAGEM. OS ESCRAVOS JÁ NEM SEQUER CONSPIRAM PARA A LIBERTAÇÃO E FORAM TOMADOS PELA MISTERIOSA DOENÇA DO CARNEIRISMO CEGO EMANADOS POR QUEM LHES APREGOA SERMÕES DE ENCANTAMENTO.
AG
09
Jul16

A ANÁLISE DE SANDRA MONTEIRO (QUE NÃO ME SURPREENDE) NO LE MOND DIPLOMATIQUE EM VERSÃO PORTUGUESA -Sanções ou reparações?

António Garrochinho

Sanções ou reparações?



Vai haver sanções? Não vai haver sanções? Se não forem aplicadas agora, sê-lo-ão mais tarde? Se forem aplicadas agora, serão simbólicas ou efectivas? Serão imediatas ou com pena suspensa? Portugal fez o suficiente para as evitar? Só as pode evitar com mais medidas de austeridade? Quais as consequências para o investimento externo? E para o défice? E para a dívida? Vem aí um novo resgate? Vai o país voltar a ser governado do exterior, pela Troika?
É este o ambiente de terror que está criado, com a ajuda de actores externos e internos, com toda a telenovela sancionista-punitiva de uma União Europeia que mostra nada ter aprendido com a crescente desafectação que gera nos povos europeus – e de que o Brexit é apenas o mais recente exemplo (ler o editorial de Serge Halimi). Um ambiente que actua sobre as realidades económicas e financeiras, procurando moldar comportamentos e prejudicar as políticas de devolução de rendimentos, condições de trabalho e serviços públicos.
Aposta-se na auto-realização da profecia que se lança para o ar. O comissário europeu Serge Moscovici, muito esclarecedor, realça que a Comissão Europeia fará uma aplicação«inteligente» de sanções. Até agora, essa inteligência ditou que nunca fossem aplicadas sanções. Nem durante os muitos anos, 2015 incluído, em que tantos outros países têm incumprido as metas do défice, nem nos anos de incumprimento do máximo de excedentes admitidos. Até agora, nada.
Não tem sido preciso. A obsessão das metas nunca tinha tido oposição digna de se ver, isto é, nunca levara governos a pôr em causa, não o cumprimento das regras (isso foi-se tornando comum), mas o sentido ideológico das políticas concretas. Ou melhor, até teve, mas o governo grego acabou por ensinar à União Europeia que, suficientemente estrangulado, acabava por se conformar às imposições de Bruxelas, com a destruição da Grécia que se vê.
A obsessão por metas cujo incumprimento é eventualmente sancionável pelo europeísmo neoliberal-austeritário funciona sobretudo como uma distopia: mais importante do que o desastroso objectivo a atingir num qualquer horizonte, o que importa é a tragédia concreta em que se transforma o caminho, medida em degradação das condições de trabalho e de vida da maioria, em patamares cada vez mais baixos. É por isso que as declarações da ex-ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque são verdadeiras: com ela não havia sanções, se calhar nem ameaças, mesmo que o défice fosse ainda maior, desde que ela aplicasse toda a receita neoliberal. As sanções nunca são técnicas, são políticas. São, na perspectiva de quem usa a sua hegemonia como direito a matar a dissidência à nascença, uma forma de fazer regressar ao rebanho neoliberal qualquer ovelha tresmalhada. À paulada, se preciso for.
É desta flexibilidade na utilização dos instrumentos de coerção por si criados que a União Europeia retira grande parte da capacidade que tem demonstrado de formatar as políticas europeias, aplicadas à escala transnacional e nacional, umas vezes por governos neoliberais outras por sociais-liberais. É por isto que a decisão de aplicar ou não sanções a Portugal (e a Espanha) por incumprimento do défice em 2015 não depende tanto do resultado do défice desse ano – aliás invulgarmente baixo e só possível com uma destruição de salários, pensões e empregos nunca antes vista na história da democracia. A decisão depende da vontade de forçar à submissão o governo português, para este aceitar medidas de reposição da austeridade, idealmente ainda num orçamento rectificativo para 2016 (não vá o défice ficar mesmo abaixo dos 3% e depois não há tantos argumentos para a pressão), mas se necessário só no orçamento para 2017.
A isto a União Europeia e respectivas caixas de ressonância políticas e mediáticas chamarão qualquer coisa como «a necessidade de ter garantias por parte do governo de que actuará de forma responsável e sem pôr em risco os esforços abnegados que o povo português fez nos anos da crise». Talvez estes arautos consigam convencer alguns de que a crise já passou e de que as escolhas dos governos não são sempre políticas e ideológicas… Mas depois há sempre essa coisa desagradável que se chama realidade e que tende a ser medida, por cada um, em condições de vida.
A ameaça de sanções, concretizadas ou não, é já a Comissão a agir de forma inteligente. Faz lembrar, aliás, aqueles mísseis inteligentes que, mesmo depois de disparados, ainda podem mudar de rota, para que o impacto desejado tenha em conta os efeitos que o simples facto de terem sido accionados possam ter no comportamento do inimigo. Uns caem no mar, outros num alvo secundário, outros atingem em cheio capacidades operacionais.
Há cerca de dois meses, a Comissão iniciou esta manobra punitiva para conseguir efeitos na actuação do governo português (e nas eleições e configuração do governo em Espanha). Pelo meio, espera conseguir reforçar a direita portuguesa na sua ambição de voltar ao governo, bem como conhecer a capacidade que o governo de António Costa demonstra, ou não, de resistir a diferentes graus de pressão: abdicará do compromisso programático de reverter a austeridade e apostar numa via de emprego e crescimento ou, pelo contrário, abdicará do compromisso de cumprir as regras e metas dos tratados europeus?
Mostrará a União Europeia que estas duas vias são incompatíveis? Como, até agora, não o pode fazer exibindo uma execução orçamental de 2016 incumpridora, resta-lhe fazer a pressão necessária para que isso aconteça no ano seguinte. Para tal basta que o ambiente sancionatório faça disparar os juros da dívida e retrair o investimento, que por sua vez aumenta o défice, exige novas medidas, etc. A escalada infernal e em ciclo vicioso está sempre disponível para ser accionada. Sê-lo-á agora? Na decisão da União talvez pese a reacção portuguesa. Talvez pesem outros factores, como desviar a atenção de outros problemas – da banca alemã ao Brexit –, ou sopesar alguns ténues indícios de questionamentos internos e de alianças que podem formar-se. Mas o que depende de nós é sermos capazes, hoje, de manter uma oposição política e social firme perante qualquer tentativa de voltar à austeridade, actuando no sentido de a reverter em todos os pontos que estão ainda por levar à prática e que não podem deixar de ser aplicados por qualquer governo que se reveja na mais simples social-democracia.
Esta atitude de resistência a um projecto político que a prazo só reserva, para países como Portugal, uma crise muito prolongada, com constante perda de rendimentos, níveis insustentáveis de desemprego, défices permanentes e uma dívida impagável, é ela própria formativa dos combates futuros. Precisamos de preparar todos os cenários, fixando as linhas vermelhas nos conteúdos das políticas, e percebendo que os espaços e os meios que usamos para as levar à prática são apenas os quadros e os instrumentos em dado momento disponíveis. Nesta União em decomposição, mas determinadamente neoliberal e punitiva, as regras dos tratados e a configuração da moeda única prometem continuar, na sua aplicação inteligente, a servir a acumulação de lucros nas grandes multinacionais e no sistema financeiro, coisa que exige mais desemprego e precariedade, menores salários e pensões, menos protecção social, menos Estado social. Neste contexto, não deveríamos estar apenas a resistir a eventuais sanções: devíamos estar a exigir reparações pelos danos causados.


pt.mondediplo.com

09
Jul16

A BORRASCA

António Garrochinho
NÃO SEI SE DÁ PARA PENSAR !
ESTÁ MUITO CALOR !
DOMINGO, AMANHÃ, É A SELECÇÃO ! E ESTAR AGORA A MATUTAR COMO É QUE O POUPADINHO, QUASE SEM ABRIGO QUE OCUPA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA TEM O DESCARAMENTO DE ENALTECER A FIGURA DO CHERNE ODIENTO, QUE AGORA VAI GANHAR MILHÕES PARA O ANTRO ASSASSINO DOS BANQUEIROS DA GOLDMAN SACH É AREIA DE MAIS PARA MUITAS CAMIONETAS.
MARCELO AINDA VAI DAR MAIS DESGOSTOS. É SÓ O PASSOS COELHO SER CORRIDO DO PSD E O COSTA ESTABILIZAR AS HOSTES INTERNAS , O ELEITORADO BURGUÊS DO PS, E A BORRASCA NÃO TARDARÁ !
EU SEMPRE O DISSE !
António Garrochinho
09
Jul16

ABC paulista faz ato contra o golpe

António Garrochinho



Na noite do dia 06/07, estudantes de universidades e escolas da região do ABC, em São Paulo, convocaram o ato “ABC não tem nada a Temer!”, na cidade de Santo André, contra o governo golpista de Michel Temer e suas medidas que retiram direitos da classe trabalhadora e da juventude.
Além de Temer, o ato exigia a saída do atual ministro da Educação, deputado Mendonça Filho (DEM-PE), investigado pela Lava Jato por ter recebido R$ 100 mil reais da UTC (empresa envolvida nos esquemas de corrupção) para financiar sua campanha eleitoral em 2014.
Em defesa da Educação
O governo golpista tem feito de tudo para garantir o pagamento dos juros da dívida e satisfazer os banqueiros. Na Universidade Federal do ABC, assim como em todas as universidades federais, Temer já cortou 20% das verbas, impossibilitando que vários programas de permanência e excelência de ensino se mantenham. Com esse corte, muitos estudantes têm seu sonho de se formar no ensino superior destruído e abandonam a universidade.
Com a presença de aproximadamente 100 manifestantes, o ato foi de grande importância reivindicatória e política, pois a região do ABC foi pioneira na luta dos trabalhadores no final da década de 1970 e início da década de 1980. Aqui se deram grandes greves e manifestações, como a famosa Greve dos 41 dias, que conquistou aumentos maiores do que os que eram estabelecidos entre as associações patronais e os sindicatos pelegos, além de ter sido essencial no desgaste da então vigente ditadura militar (que arrochava direitos e salários).
Essa manifestação serve para retomar o histórico de lutas da região, uma vez que se repetem os cortes de direitos sociais e o arrocho dos salários, para assim construirmos grandes mobilizações e enfrentarmos esse governo golpista de Michel Temer, pois como diria o grande revolucionário Che Guevara: “Se o presente é de luta, o futuro nos pertence!”.
Eduardo Lagroteria, membro do movimento Todas as Vozes, da UFABC, e militante da UJR

09
Jul16

E É ESTA CANALHA ASSASSINA APOIADA PELOS AMERICANOS, JUDEUS SIONISTAS E DITADORES SAUDITAS ! - Estado Islâmico decapitou quatro jogadores de futebol

António Garrochinho






Os extremistas do Estado Islâmico decapitaram, esta semana, quatro jogadores de futebol, em Raqqa, na Síria, sob a acusação de espionagem a favor dos curdos que combatem o grupo.

O caso foi denunciado nas redes sociais pela organização "Raqqa está a ser chacinada lentamente", que se dedica a denunciar as atrocidades do Estado Islâmico na cidade que o grupo terrorista considera a sua capital, mas também a revelar um pouco sobre o dia a dia de uma cidade subjugada ao grupo.

As vítimas, jogadores do Al-Shabab, uma equipa local, foram decapitadas em praça pública, como é habitual nos atos barbáricos do grupo, e as suas cabeças foram exibidas à população, incluindo crianças. Um quinto homem não identificado foi também assassinado.

No Twitter, a organização de denuncia os atos do Estado Islâmico mostrou uma imagem após a execução e outras imagens, pré-ocupação de Raqqa, dos jogadores que foram identificados como Osama Abu Kuwait, Ihsan Al Shuwaikh, Nehad Al Hussen e Ahmed Ahawakh.

Quando invadiu Raqqa, há cerca de dois anos, o grupo baniu todos os desportos organizados por os considerar "anti-islâmicos" e esta não é a primeira vez que o Estado Islâmico mata devido ao futebol.

No ano passado, 13 crianças foram executadas em Mossul, no Iraque, depois de terem sido apanhadas a ver um jogo da Taça Asiática de Futebol entre o Iraque e a Jordânia.

 http://www.jn.pt/
09
Jul16

A RICA VIDA DE UM PUM PUM MAIS ASQUEROSO QUE AS HIENAS RESPONSÁVEL MORAL POR CRIMES DE GUERRA - Goldman paga cinco milhões a Barroso

António Garrochinho


Goldman paga cinco milhões a Barroso 

Durão Barroso vai ajudar a mitigar os efeitos do Brexit.


O ex-presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, foi nomeado presidente não executivo, ‘chairman’, do Goldman Sachs International (GSI), o maior banco do Mundo, confirmou na sexta-feira a instituição financeira americana, com sede em Nova Iorque. 

O salário do antigo primeiro- -ministro não foi revelado pelo GSI, mas fontes do mercado contactadas pelo CM apontam um valor da ordem dos 5 milhões de euros por ano, ou seja mais de 400 mil euros por mês. 

Como presidente da Comissão, Barroso ganhava 293 mil euros de salário anual, a que se somavam mais 43 mil euros de subsídio de habitação e 17 mil euros de subsídio de representação. Em comunicado, o Goldman Sachs International justifica a nomeação de Barroso: "A sua perspetiva, capacidade de avaliação e aconselhamento irão acrescentar muito valor ao Conselho de Administração do Goldman Sachs International, à Goldman Sachs, aos seus acionistas e trabalhadores". 

Depois de conhecida a nomeação, o ‘Financial Times’ noticiou que Barroso vai mitigar os efeitos do Brexit (saída do Reino Unido da UE). 

A este propósito, o antigo primeiro- -ministro declarou: "Claro que conheço bem a UE e conheço muito bem o Reino Unido. Se os meus conselhos podem ser úteis nestas circunstâncias, estou pronto para contribuir". 

O processo de nomeação de Barroso, segundo apurou o CM, demorou alguns meses, porque o seu nome teve de ser aprovado, em termos de idoneidade, por vários reguladores financeiros, nomeadamente britânicos. 

Contudo, o Brexit terá apressado a decisão. E a razão está no facto de, com a saída da UE, o Reino Unido poder perder o chamado ‘passaporte financeiro’ que permitia aos bancos fora da Europa operar na espaço da União Europeia a partir das suas sucursais de Londres. 

Assim, Barroso deverá ter como missão imediata analisar este processo e perceber qual a legislação dos países da União Europeia que poderá ser mais favorável para instalação de serviços financeiros. O antigo primeiro-ministro começa ainda este mês a trabalhar em Londres.
 http://www.cmjornal.xl.pt/
09
Jul16

CEGUEIRA

António Garrochinho
ANDA POR AÍ TUDO ENTRETIDO A FALAR DE SANÇÕES, DO DÉFICE, DE BOLA, DE TERRORISMO, ANDA TUDO HISTÉRICO, MALUCO, FRUTO DA HABILIDADE DOS SENHORES DA BANDEIRINHA NA LAPELA QUE MESMO APEADOS DO PODER NUM MOMENTO DE LUCIDEZ, HOJE QUASE NÃO SE NOTA A DIFERENÇA DA SUA AUSÊNCIA.
OS PROBLEMAS, AS DIFERENÇAS, A VIDA MISERÁVEL DE MILHÕES DE PORTUGUESES APESAR DE BRANQUEADA A SABOR DE MUITOS NÃO DESAPARECEU.
AG
09
Jul16

PALAVRAS PARA QUÊ !? Barack Obama anuncia envio de 1000 soldados para a Polónia

António Garrochinho

Será também instalado na Polónia um quartel que servirá uma brigada blindada, no âmbito do reforço do flanco oriental da NATO face à Rússia

O Presidente norte-americano Barack Obama anunciou esta sexta-feira que os Estados Unidos vão enviar 1000 militares para a Polónia e instalar no país um quartel que servirá um brigada blindada, no âmbito do reforço do flanco oriental da NATO face à Rússia. “Os Estados Unidos vão deslocar para a Polónia um batalhão, cerca de 1000 soldados, numa missão lado a lado com os soldados polacos”, declarou Obama, após um encontro com o seu homólogo polaco Andrzej Duda em Varsóvia, antes do início da cimeira da NATO.
Os soldados deste batalhão serão periodicamente substituídos em regime de rotação, à semelhança dos restantes três batalhões, liderados pelo Canadá, Alemanha e Reino Unido, estacionados nos países do Báltico (Estónia, Letónia e Lituânia). O quartel irá servir a já anunciada brigada composta por 3500 soldados norte-americanos, que vão deslocar-se em regime de rotatividade em diversos países da Europa de leste a partir de 2017.
Ao reforçarem a presença militar norte-americana na Polónia, os Estados Unidos pretendem enviar uma mensagem à União Europeia, que vive um momento de grande instabilidade e incerteza devido à saída do Reino Unido, processo que ficou conhecido como Brexit, refere o “Wall Street Journal”.
Moscovo já garantiu que vai responder aos planos da NATO, ao aumentar o número de soldados russos na região fronteiriça de Suwalki Gap, entre o enclave russo de Kaliningrado e a Bielorrússia, apontado como local provável para instalar o quartel, refere o jornal norte-americano. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, fez questão de frisar, contudo, que é “absurdo esperar uma ameaça vinda da Rússia, quando dezenas de pessoas estão a morrer no centro da Europa e milhares morrem diariamente no Médio Oriente”. “Nós não somos os únicos a estar cada vez mais perto da NATO”, afirmou o porta-voz, citado pelo “Wall Street Journal”.
Ben Rhodes,o vice-conselheiro de Obama para as comunicações estratégicas, afirmou que os EUA estão preocupados que a Rússia possa vir a alimentar divisões numa Europa cada vez mais desunida. “A Rússia tem tentado, em várias ocasiões, gerar a discórdia na Europa. Moscovo tem-se feito notar muito no Ocidente e são visíveis os seus esforços para quebrar a unidade transatlântica”, afirmou o vice-conselheiro.

expresso.sapo.pt
09
Jul16

ANDAMOS COMO SEMPRE A SER ENGANADOS.

António Garrochinho

POUCO JÁ HÁ A DIZER DESTE FENÓMENO, DESTA CEGUEIRA, ONDE UM POVO QUE VIVE COM TONELADAS DE PROBLEMAS, ALGUNS DELES SEMPRE A AGRAVAR-SE E DE REPENTE PARECE FELIZ.
NADA MAIS HÁ A ACRESCENTAR POIS A ESTUPIDEZ, O DEBOCHE, A TAGARELICE, ROUBOU LUGAR AO RACIOCÍNIO À CLAREZA QUE DEVIA EXISTIR PARA IDENTIFICAR AS MALEITAS DE DÉCADAS QUE AGORA SÃO DISSIMULADAS.
COMO SE PODE COMPREENDER ESTE CARNEIRISMO IGNORANTE ONDE A VIDA CORRE À FEIÇÃO PARA AQUELES QUE TODOS ADIVINHAMOS QUEM SÃO E QUE NOS TOMARAM O PULSO .
António Garrochinho

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