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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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15
Jul16

JOVEM CICLISTA MULTADO EM 30 EUROS POR FAZER "CAVALINHO" NA BICICLETA ONDE NÃO EXISTIAM PESSOAS NEM VIATURAS

António Garrochinho



Um jovem ciclista foi multado em 30 euros por ter "sacado um cavalo", quarta-feira, quando estava a passear, junto à zona da Fuseta, em Olhão.

Apesar de não ser frequentemente reprimida, a verdade é que a infração ao Código da Estrada correspondente ao "sacar de cavalo" é a de condução perigosa.

O jovem que ficou surpreendido com a multa publicou a mesma numa rede social para alertar outros ciclistas para a infração.

"Ando muitas vezes naquela zona de bicicleta e estava na estrada, onde não havia nem pessoas, nem carros quando "saquei um cavalo".

Apareceu-me de frente uma patrulha da GNR que me mostrou e me fez ler a lei. Agora tenho uns dias para pagar a multa." explicou ao JN Ricardo Carmo.


 http://www.jn.pt

15
Jul16

OLHÓ AVANTE ! - O País precisa de uma política energética soberana, como uma das bases do desenvolvimento nacional - Estudar, avaliar, ponderar, decidir Petróleo e gás no Algarve e Costa Alentejana

António Garrochinho

Vasco Cardoso 

O País precisa 
de uma política energética soberana, 
como uma das bases do desenvolvimento nacional
Estudar, avaliar, ponderar, decidir
Petróleo e gás 
no Algarve e Costa Alentejana


O gás natural e o petróleo, sem prejuízo de desenvolvimentos científicos e tecnológicos em curso susceptíveis do aproveitamento de outras formas de energia, são um recurso estratégico nas sociedades contemporâneas. Como qualquer recurso, ainda para mais limitado e escasso como é o caso, a decisão sobre o seu aproveitamento e utilização não é independente das condições em que se realiza, do tempo e do modo em como é efectuado, dos impactos económicos e ambientais da sua exploração, da natureza da propriedade em que esta actividade se desenvolve, da relação com outros recursos e actividades humanas.





Todas estas questões estão e devem estar naturalmente em cima da mesa quando se discute a possibilidade da prospecção, pesquisa, exploração e produção de petróleo e gás seja no Algarve e na Costa Alentejana, seja no resto do País. Sobretudo quando o actual processo – com concessões já atribuídas a várias empresas – foi espoletado a partir do anterior governo PSD/CDS que assinou contratos duvidosos, sem qualquer consulta pública, sem qualquer estudo de impacto ambiental ou económico, sem qualquer articulação com uma estratégia de desenvolvimento do País, particularmente no plano energético.

Uma atitude que motivou inquietações e preocupações no seio das populações e dos agentes económicos, particularmente no Algarve, e que tem estado na base de diversas movimentações ocorridas naquela região que, sem prejuízo de aproveitamentos e instrumentalizações que possam existir, tem como pano de fundo a possibilidade de uma intervenção significativa naqueles territórios à margem ou mesmo em conflito com outras actividades económicas e valores ambientais ali existentes.

A avaliação de uma matéria tão complexa e multifacetada como esta implica um estudo prévio rigoroso e abrangente onde nenhuma das dimensões seja ignorada: a dependência energética; o direito do povo português conhecer os seus recursos; os impactos ambientais e noutras actividades económicas; a intervenção do Estado e a relação com os grupos monopolistas que operam no sector; o emprego, o desenvolvimento e a soberania nacional.

Rejeitando a perspectiva e os interesses daqueles que apenas olham para esta questão como uma oportunidade de negócio para o grande capital, mas também contrariando visões sobre esta matéria que, em nome de justas preocupações, ignoram que explorando ou não este recurso no nosso País, Portugal continuará a precisar desta forma de energia durante as próximas décadas com todas as consequências que daí decorrem, o PCP considera que é necessário estudar, avaliar, ponderar, para depois decidir sobre a forma e o modo da gestão e utilização destes recursos.



 Um país 100% dependente
de petróleo e gás importado

 Sendo a principal fonte de energia de todo o século XX e arranque do século XXI, os hidrocarbonetos têm um papel central nas dinâmicas e relações de poder entre classes e também entre estados, razão pela qual a disputa pelo seu controlo à escala mundial é um dos aspectos centrais nas estratégias de dominação económica e nos posicionamentos geopolíticos à escala mundial no quadro do funcionamento do sistema capitalista. Portugal é um dos muitos países que até ao momento não explorou quaisquer potenciais recursos, quer em terra quer no mar. É por isso um país completamente dependente do exterior desta fonte de energia, pesando de forma significativa não apenas no grau de dependência externa, mas também nas diferentes balanças.

O défice energético é hoje um factor de atraso e dependência nacional e uma marca estrutural das muitas fragilidades da economia portuguesa, que depende em cerca de 80 por cento das suas necessidades energéticas do exterior. Uma situação que é inseparável de décadas de política de direita e de integração capitalista na União Europeia; que privatizou todas as empresas do sector – GALP, EDP, REN; que degradou o investimento público, bem como as estruturas públicas no plano científico e tecnológico; que se atrasou na introdução e aproveitamento de todo o potencial no plano das energias renováveis (com alguma evolução nos últimos anos); que não promoveu no plano mais geral uma política de redução da intensidade e aumento da eficiência energética – transportes, indústria, habitação/edifícios; que atrelou o País aos interesses dos grupos monopolistas que intervêm no sector.

As consequências desta opção estão reflectidas nos crónicos défices comerciais e na balança de pagamentos do País, contribuindo para o seu endividamento e dependência externa, mas também no definhamento do aparelho produtivo nacional e perda de competitividade da economia portuguesa. Dependência que assume ainda impactos, quer na elevada pegada ecológica do actual perfil energético do País, quer nos custos no acesso à energia para as famílias e empresas. Consequências que o Partido combateu e denunciou ao longo dos anos exigindo uma outra política para o sector.

O PCP, sublinhando a necessidade do combate ao défice energético do País, sempre se bateu por uma outra política, incluindo a articulação da possibilidade do aproveitamento de todos os recursos nacionais, seja no plano das energias renováveis – aeólica, hidroeléctrica, solar, geotérmica e outras – seja no plano das energias não renováveis, como os hidrocarbonetos: petróleo e gás natural, com a redução da intensidade e aumento da eficiência energética do País.




Governo PSD/CDS fez contratos
nas costas das populações

 Portugal possui recursos geológicos com importante valor económico, em alguns casos com evidente carácter estratégico, todos eles capazes de permitir o lançamento de múltiplas fileiras industriais e de constituir uma das alavancas do desenvolvimento económico nacional. Entre eles, os recursos em hidrocarbonetos, como o petróleo e o gás natural. Em Portugal, desde 1939 que se realizam operações de pesquisa e prospeção de petróleo e/ou gás natural, traduzindo-se em 175 sondagens de pesquisa em terra e no mar. Estas operações de pesquisa e prospeção – desenvolvidas por empresas como a Shell, Texaco, Neste Petroleo, Pectem, Taurus, Chevron Oil e ESSO – nunca determinaram a viabilidade da exploração comercial de petróleo ou gás natural, mas permitiram um conhecimento mais aprofundado do nosso território e dos seus recursos naturais.
A privatização da GALP, a degradação do sistema científico nacional, a falta de conhecimento acumulado neste sector, os elevados custos que só a pesquisa e prospecção envolvem, levaram o País a uma situação de não ter, por si só, capacidade de desenvolver no imediato o levantamento das possibilidades existentes no território nacional (offshore e onshore) para o eventual aproveitamento deste recurso, colocando-se por essa via nas mãos do grande capital.

O governo PSD/CDS, na continuidade de passos dados pelo governo PS/Sócrates, iniciou um processo de atribuição de concessões ao longo da costa portuguesa com particular incidência no Algarve e Alentejo, envolvendo as diferentes fases de pesquisa, prospecção e exploração de petróleo no Algarve e na Costa Alentejana. Concessões cujos contratos, na sua maioria com a Repsol (num consórcio que envolve também a PARTEX – Fundação Gulbenkian), foram construídos nas costas das populações, à margem de qualquer envolvimento, estudo ou consulta, e com condições claramente vantajosas para as concessionárias caso se venha a verificar interesse comercial e viabilidade na exploração.

Concessões cujos contratos foram tornados públicos pela acção e iniciativa do Partido que obrigou o governo a divulgar o conjunto de documentos que propositadamente ocultou. Contratos que, apesar de a lei não o exigir, foram celebrados sem qualquer tipo de estudo de impacto ambiental ou económico (face a outras actividades, designadamente o turismo ou as pescas). Contratos que revelaram que a concessionária, após recuperar integralmente os custos de pesquisa e desenvolvimento e após descontar todos os custos operacionais de produção (isto é, depois de atingir um resultado líquido positivo) pagaria ao Estado português apenas cinco por cento do valor dos primeiros cinco milhões de barris de óleo equivalente, sete por cento entre os cinco e dez milhões de barris de óleo equivalente e nove por cento acima dos dez milhões de barris de óleo equivalente.

Nas regiões do País abrangidas por estes contratos, particularmente no Algarve, e sobretudo pela forma opaca como o processo de atribuição de concessões tem sido conduzido, surgiram dúvidas e inquietações por parte de sectores da população, de alguns agentes económicos e das autarquias. A grande questão que é colocada é a da incompatibilidade entre, por um lado, a protecção dos valores ambientais e da actividade económica predominante na região – o turismo – e, por outro, a prospecção e a exploração de petróleo e/ou gás natural.

Na actual fase, sendo justas e legítimas as preocupações das populações quanto ao impacto nestas regiões (num quadro em que a produção de qualquer forma de energia arrasta sempre consigo impactos ambientais e económicos de diversa ordem), o processo de contestação à pesquisa, prospecção e exploração de petróleo e gás natural tem sido conduzido contra a admissão de qualquer hipótese da utilização dos potenciais recursos existentes. Um processo que se intensificou no plano político particularmente após as eleições de 4 de Outubro.





O que defende o PCP

 O povo português tem o direito de conhecer com detalhe o conjunto de recursos geológicos que detém, entre eles os hidrocarbonetos, os quais, a existirem, exigem a ponderação das vantagens e desvantagens, da oportunidade e das condições do seu aproveitamento e devem ser sempre colocados ao serviço do desenvolvimento do País. Recursos cujo tempo e modo de exploração não são indiferentes e que requerem uma apreciação rigorosa quanto aos impactos que as acções de pesquisa, prospecção e exploração podem ter quer no conjunto das restantes actividades económicas quer no meio ambiente.

Ao contrário de PS, PSD e CDS, que privatizaram a GALP, destruíram quase completamente setores da indústria básica e parte importante das estruturas científicas e técnicas públicas, o PCP sempre defendeu que os interesses nacionais e a salvaguarda das actividades económicas e dos valores ambientais estarão tão mais garantidos quanto a prospeção e exploração de hidrocarbonetos seja feita por empresas e estruturas públicas.

Ao contrário do PSD, do CDS e do PS, o PCP não assume uma posição na Assembleia da República e outra, completamente diferente, no plano local como fazem muitos dos deputados e presidentes de câmara destes partidos, que se associam à contestação das populações para branquear as posições dos governos de que foram ou são responsáveis. O PCP não «acordou» para os riscos ambientais nos últimos meses como demonstra a denúncia e proposta apresentada sobre o intenso tráfego de embarcações de grande porte – incluindo de transporte de hidrocarbonetos – ao largo da costa portuguesa com elevado risco ambiental. Denúncia que o Partido voltou a retomar neste processo.

O País precisa de uma política energética soberana, como uma das bases do desenvolvimento nacional e que exige necessariamente mais investimentos com vista à melhoria da eficiência energética e da intensidade energética no produto, o inventário tão exaustivo quanto possível dos nossos recursos em energias renováveis e não renováveis, assim como a continuação da redução do nosso défice energético, designadamente através da exploração planeada dos recursos nacionais.

No caso do Algarve e Costa Alentejana, tal como no resto do País, deve ser exigida a realização de estudos sobre o impacto de uma eventual exploração de petróleo ou gás natural noutras actividades económicas. O País não pode, à partida, rejeitar a necessidade de conhecer e ponderar o aproveitamento dos seus recursos energéticos não renováveis, nomeadamente os hidrocarbonetos. É preciso estudar, avaliar, ponderar! Estudar a viabilidade da sua exploração comercial e os potenciais benefícios. Avaliar os riscos ambientais e a possibilidade de os eliminar. Ponderar os impactos noutras actividades económicas. Só com esse estudo, essa avaliação e essa ponderação é que o País estará em condições para, de forma esclarecida, tomar uma decisão.

Consideramos também que não devem ser assinados novos contratos de concessão de prospeção e pesquisa petróleo e/ou gás natural sem que, previamente, sejam realizados os necessários estudos de impacto ambiental e económico. Na situação actual, todos os contratos celebrados pelo governo PSD/CDS devem ser reavaliados o que implica a sua suspensão e pode envolver a sua anulação. Respondendo às questões de fundo que este problema suscita, o Governo deverá tomar todas as medidas adequadas para a recuperação do controlo público sobre o sector energético, assim como para o desenvolvimento das capacidades técnicas e científicas neste sector, no quadro da política alternativa, patriótica e de esquerda que o PCP propõe ao povo português.

Estas mesmas questões foram colocadas no Projecto de Resolução levado a votação no passado dia 1 de Julho na Assembleia da República, juntamente com iniciativas de outras cinco forças políticas – PEV, PS, BE, PSD e PAN – tendo sido parcialmente aprovado. Para além do combate à instrumentalização política desta questão que poderá, em vésperas de eleições autárquicas, continuar a ser brandida, o compromisso do PCP passará inevitavelmente pela fiscalização da acção do Governo face ao conjunto de recomendações que foram agora aprovadas na Assembleia da República, pela audição e esclarecimento das populações sobre as nossas posições, pelo contacto com o conjunto de forças vivas que têm manifestado interesse no acompanhamento deste problema, pela defesa intransigente dos interesses nacionais.

15
Jul16

TURQUIA - CISÃO NAS FORÇAS ARMADAS - PARECE CONFIRMAR-SE O GOLPE DE ESTADO - DECLARADA A LEI MARCIAL E O RECOLHER OBRIGATÓRIO

António Garrochinho

Turquia. Militares dizem que país está agora governado por "junta pacífica"


Situação política na Turquia pouco clara. Militares dizem ter tomado o poder. Governo afirma estar em funções. Presidente no estrangeiro

Forças militares turcas encerraram esta sexta-feira as duas pontes sobre o estreito do Bósforo, em Istambul, e foram ouvidos jatos militares voando baixo sobre Ancara, tendo o primeiro-ministro admitido que esteja em curso um golpe militar, mas afirmando-se no poder. "O governo eleito pelo povo continua no poder e só sairá quando o povo quiser que saia". O governante garantiu ainda que os envolvidos irão "pagar um preço elevado".

Em comunicado lido na televisão do país, os militares afirmam que já tomaram o poder e que o país está neste momento nas mãos de uma "junta pacífica". Justificam a ação dizendo que o atual governo pôs em causa o poder secular e a democracia no país.

Na capital do país a imprensa fala também de movimentos militares, sem que se conheçam para já os motivos. Fontes ouvidas pela Agência Efe contaram que ouviram tiros junto do quartel do Estado Maior. Todos os voos em Istanbul foram cancelados.

Nas redes sociais, surgiram logo imagens de tanques nas ruas em Ancara.





VÍDEOS






15
Jul16

Terrorista tinha sido condenado por violência

António Garrochinho

 Autor do ataque de Nice tinha três filhos e vivia sozinho. 

O motorista do camião que avançou na quinta-feira à noite sobre uma multidão em Nice (sudeste de França), matando pelo menos 84 pessoas antes de ser abatido pela polícia, foi "formalmente identificado", indicaram fontes dos serviços de segurança franceses. 

De acordo com o 'Nice-Matin', trata-se de Mohamed Lahouaiej Bouhlel. 

Este homem, de 31 anos, é franco-tunisino e já tinha sido condenado por um crime de violência em março passado. 

Foi castigado por ter agredido um condutor com uma palete de madeira após uma altercação de trânsito. Era casado e pai de três filhos (de cinco, três anos e 18 meses) mas estava a divorciar-se da mulher, de quem estaria separado há quase dois anos. Trabalhava como condutor de uma carrinha de entrega de mercadorias. 

O homem vivia sozinho num bairro de Nice e é descrito pelos vizinhos como uma pessoa muito séria, que raramente falava e "nem respondia aos bons dias", conta o Le Figaro. Muçulmano, não frequentava a mesquita e os próprios membros da comunidade dizem que fumava e bebia muito, não sendo especialmente devoto do Islão. 

O bilhete de identidade do motorista, encontrado no veículo pela polícia, dava conta de um cidadão franco-tunisino de 31 anos, residente em Nice. Veja o momento em que o terrorista é abatido "Estão várias operações atualmente em curso, nomeadamente em Nice", indicaram as fontes, incluindo na residência do autor, que tinha também em seu poder uma arma de calibre 7,65 milímetros que utilizou antes de ser abatido pela polícia. 

O autor do incidente tinha também em seu poder outras armas e uma granada de mão, todas de imitação. No camião, alugado alguns dias antes na região de Nice, também foram encontrados um cartão de crédito e um telemóvel, que poderão ajudar nas investigações. 

O atentado ocorreu na avenida marginal de Nice, a Promenade des Anglais, que, na altura, assistia a um fogo-de-artifício para celebrar o dia nacional de França, fazendo pelo menos 84 mortos. As autoridades francesas consideram estar perante um atentado terrorista e o Presidente de França, François Hollande, anunciou o prolongamento por mais três meses do estado de emergência que vigora no país desde o ano passado. 

A autoria do ataque ainda não foi reivindicada.



 http://www.cmjornal.xl.pt

15
Jul16

Turquia. Militares nas ruas dizem ter derrubado governo. PM desmente

António Garrochinho



Tentativa de golpe de estado em Ancara. Alguns militares garantem que o governo já caiu

Forças militares turcas encerraram esta sexta-feira as duas pontes sobre o estreito do Bósforo, em Istambul, e foram ouvidos jatos militares voando baixo sobre Ancara, tendo o primeiro-ministro admitido que esteja em curso um golpe militar.

O governo eleito pelo povo continua no poder e só sairá quando o povo quiser que saia". O governante garantiu ainda que os envolvidos irão "pagar um preço elevado".

Os canais de informação turca falam numa tentativa de golpe de estado e numa "mobilização extraordinária em frente da sede das forças armadas".

Na capital do país a imprensa fala também de movimentos militares, sem que se conheçam para já os motivos. Fontes ouvidas pela Agência Efe contaram que ouviram tiros junto do quartel do Estado Maior.

Todos os voos em Istanbul foram cancelados.

Nas redes sociais, surgem entretanto imagens de tanques nas ruas em Ancara.





22:06  Militares confirmam golpe na televisão

Um comunicado do grupo militar foi lido na estação televisiva NTV. "O poder em todo o país foi tomado". 

22:04  Presidente Erdogan não está no país
Recep Tayyip Erdogan está fora da Turquia, de férias. Deve no entanto falar à comunicação social dentro de momentos 

22:00  Erdogan: "Este é um ataque contra a democracia turca"
A presidência turca, de Recep Tayyip Erdogan, emitiu um comunicado afirmando que as movimentações militares em curso são "um ataque à democracia turca". 

"Um grupo das forças armadas tentou derrubar um governo democraticamente eleito, fora da cadeia de comando. A declaração das forças armadas [declarando o controlo do país] não foi autorizada pelo comando militar. Pedimos ao mundo que esteja solidário com o povo turco"

21:51  Ouvidos tiros junto ao quartel do Estado Maior e aviões no ar
A situação está ainda um pouco confusa na Turquia, mas certo é que está a decorrer pelo menos uma tentativa de golpe de Estado. Caças sobrevoam a capital turca a baixa altura:

vídeo


www.dn.pt

15
Jul16

DISCRIMINAÇÃO

António Garrochinho
DISCRIMINAÇÃO
indicações feitas por PS, PSD e BE. O PCP não foi consultado quanto aos nomes a integrar essa lista. Tal facto constitui uma exclusão movida por critérios discriminatórios. A lista apresentada é, assim, da exclusiva responsabilidade de PS, PSD e BE não merecendo o acordo do PCP.

2. O compromisso que o PCP assume com os trabalhadores, o povo e o País não foi nem nunca será determinado ou condicionado por decisões relativas a cargos institucionais de representação externa da Assembleia da República. O que se torna relevante neste processo e nas opções que determinaram as soluções agora conhecidas, são as atitudes e opções discriminatórias que o PCP deplora e recusa.

3. Tais opções, bem como o conteúdo político que lhe está subjacente responsabilizam inteiramente os seus promotores e constituem em si um elemento de esclarecimento político que confirma a caracterização que o PCP faz da nova fase da vida política nacional e da relação de forças existente na Assembleia da República quanto à inexistência de um Governo ou maioria de esquerda ou de um acordo de incidência parlamentar que condicione o PCP como força de suporte ao Governo.

4. O que tem orientado, orienta e orientará, a análise, as posições e as decisões do PCP em cada momento é o que pensa ser melhor para os trabalhadores, o povo e o País, desenvolvendo a sua acção com total liberdade e independência.


Partido Comunista Português Nota do Gabinete de Imprensa do PCP Sobre a eleição de juízes para o Tribunal Constitucional 15 Julho 2016 1. A lista para o…
PCP.PT

15
Jul16

Zombar do Islão e dos muçulmanos é uma velha tradição da França.

António Garrochinho

Zombar do Islão e dos muçulmanos é uma velha tradição da França. A estampa retrata muçulmanos decapitados servindo de selo pelos correios franceses em 1912.
A França de hoje é uma caricatura do outrora poderoso império colonial que partilhou a África. a Ásia e as Américas com outras potências europeias. Desde então, em sua trajetória decadente, escreveu os mais tristes episódios da história africana e deixou um legado de injustiças, miséria e morte. O sistema colonial francês, fundado na superexploração, trabalhos forçados das populações nativas e expropriação de terras, produziu os países mais pobes e degradados do Continente Africano, além de ser racista e claramente discriminatório contra as populações muçulmanas: enquanto cristãos e judeus locais eram considerados franceses perante a lei, os muçulmanos não tinham o mesmo status, sendo muitas vezes julgados por códigos legais destinados às populações nativas. Crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos pelos colonos franceses e seus exércitos de ocupação foram marcantes durante o processo de independência de suas ex-colônias, em particular no caso da Guerra de Independência da Argélia, onde as tropas francesas recorreram de forma banal à execuções sumárias, massacres* e torturas. Veja o que diz o historiador Pierre Vidal-Naquet: -“ficou patente que na Guerra da Argélia (os franceses) rasgaram a Convenção de Genebra (…). Essa convenção, um marco na história dos direitos humanos, virou letra morta na Argélia. Não era essa uma preocupação dos militares franceses naquele momento. Obcecados por um racismo que desumanizava os autóctones, árabes muçulmanos, eles disseminavam preconceitos para estigmatizar os argelinos“.

15
Jul16

CASTIGUEM O CHERNE

António Garrochinho


E QUE TAL SE OS DA JUSTIÇA, AQUELES QUE DIZEM SEMPRE QUE NÃO HÁ CORRUPÇÃO EM PORTUGAL ANALISASSEM AS "CONTAS" DESTE "SENHOR", O METESSEM ATRÁS DAS GRADES COM ESTE EXERCÍCIO DURANTE UM BOM PAR DE ANOS PARA QUE DE UMA VEZ POR TODAS SERVISSE DE EXEMPLO.
SIM ! QUE ISTO DE IR PARA A GOLDMAN SACH E SER PROTAGONISTA DA CIMEIRA DOS AÇORES DEVERIA SER "VASCULHADO A FUNDO" E APLICADA A ADEQUADA "RECOMPENSA" A QUEM LEVA A VIDA A ARRUINAR O POVO E O PAÍS.
15
Jul16

SEM PAPAS NA LÍNGUA

António Garrochinho


NÃO É SÓ A DIREITA QUE DETURPA, DESCONTEXTUALIZA, E COM FINGIMENTO SÃO INFILTRADOS PERIGOSOS, DEMOCRATAS DE CAFÉ, ODIANDO OS VERDADEIROS COMUNISTAS.

ALGUNS NÃO PASSAM DE PUROS SACANAS E OUTROS UNS SOCIAIS DEMOCRATAZÉCOS SEMPRE DISPOSTOS A LAMBER O CU A QUEM LHES DÊ UNS TROCOS.

NÃO GOSTAM DOS QUE TÊM A PESTANA ABERTA, FRONTAIS E HONESTOS.

PÕEM O CRAVO AO PEITO MAS É SÓ PARA ILUDIR E TENTAR TRAIR OS QUE LHES CONHECEM A LÁBIA E O OPORTUNISMO.

HÁ POR AÍ MUITOS QUE TÊM A MANIA DA "EVANGELIZAÇÃO" E ANDAM A "CONVERTER" FASCISTAS ,PRATICANDO O CINISMO E A DEMAGOGIA COM QUEM É FIEL AO SEU IDEAL E SEMPRE O HONROU.

SERÁ QUE ACREDITAM MESMO OU ANDAM À PROCURA DO QUE
SEMPRE FORAM !?

O TEMPO E CADA VEZ MAIS PRÓXIMO LHES DARÁ A ELES E A NÓS, A RESPOSTA.

QUEM NÂO DEVE NÃO TEME !

António Garrochinho
15
Jul16

Sim à Paz! Não à NATO! Protesto contra a cimeira da NATO de Varsóvia

António Garrochinho




 CPPC     
A Campanha “Sim à Paz! Não à NATO!”, promovida por 26 organizações portuguesas, levou às ruas de muitas cidades do nosso país a defesa da Paz e a denúncia dos propósito agressivos da NATO e da sua cimeira, realizada em Varsóvia nos passados dias 8 e 9 de Julho.



Ao longo do último mês e meio as organizações promotoras da campanha realizaram dezenas de iniciativas de sensibilização e debate, produziram e distribuíram materiais numa defesa comprometida e combativa da Paz como condição essencial ao desenvolvimento, ao progresso e à justiça.
A campanha culminou nos dias 8 e 9 de Julho com iniciativas em Lisboa, Porto, Coimbra e Faro.
Em Lisboa, no dia 8, activistas pela Paz percorreram as ruas, distribuindo documentos e gritando palavras de ordem como “Paz Sim, NATO não!”, “Mais saúde e educação! NATO não!” ou “NATO é agressão, dissolução é solução”, entre outras, num percurso que terminou no Largo Camões com a actuação do grupo Marfa e intervenções de João Barreiros pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional, Regina Marques pelo Movimento Democrático de Mulheres, José Oliveira pelo Movimento pelos Direritos do Povo Palestino e a Paz no Médio Oriente, David Frazier pela Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Ilda Figueiredo pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação.
No Porto, na manhã do dia 9, na rua de Santa Catarina, a Campanha “Sim à Paz! Não à NATO!” realizou um Acto Público, com distribuição de documentos, que contou com a participação de muitos activistas da Paz, contou com intervenções, de Tiago Oliveira, coordenador da USP/CGTP e de Ilda Figueiredo, presidente da direcção do Conselho Português para a Paz e Cooperação.
Em Coimbra e em Faro realizaram-se, no dia 8, acções de contacto com a população com distribuição dos materiais produzidos pela Campanha.
Um pouco por todo o país a campanha “Sim à Paz! Não à NATO!” reafirmou a Paz como necessária ao desenvolvimento e ao progresso humanos e denunciou a NATO com os seus objectivos belicistas e o seu historial de agressão como contrária à segurança e aos interesses dos povos, denunciando que o aumento da tensão e de conflitos, de que a NATO e as potências que a compõem são as principais responsáveis, aumentam o risco de um conflito de grandes proporções que ameaçaria a própria humanidade.
Viva a Paz!

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) é a maior organização militar no mundo, instrumento de intervenção dos Estados Unidos, definiu a União Europeia como seu pilar europeu.
A partir da última década do século passado, com o seu alargamento ao Leste da Europa e a ampliação das suas múltiplas «parcerias», os EUA e a NATO reforçaram a sua presença militar na Europa e projectaram a acção ofensiva deste bloco político-militar, apontando todo o planeta como a sua área de intervenção.
Na Europa, a NATO não cessa de aumentar as suas actividades militares e a expansão das suas bases, aproximando-se cada vez mais das fronteiras da Federação Russa.
A vasta rede de bases militares estrangeiras, as esquadras navais, os sistemas anti-míssil e de vigilância global que os EUA e os seus aliados da NATO têm por todo o mundo são instrumentos da sua estratégia de dominação mundial.
Como é reconhecido, a NATO e os seus membros intervieram directamente ou apoiaram intervenções militares em países da Europa, do Médio Oriente, de África e da Ásia Central. A NATO bombardeou a Jugoslávia e é igualmente responsável pela desestabilização, violência e guerra que marcam hoje a realidade do Iraque, da Líbia, da Síria, do Afeganistão ou da Ucrânia. Ao contrário do que foi anunciado em amplas campanhas de falsificação, em nenhuma destas intervenções o objectivo ou o resultado foi a democracia ou a Paz para os seus povos, mas a morte, a destruição, o drama de milhões de deslocados e refugiados, assim como o aumento do domínio sobre os seus recursos por parte de grandes empresas de países membros da NATO.
Os países membro da NATO, com destaque para os EUA, são responsáveis pela maior parte das despesas militares no mundo e pela corrida a cada vez mais sofisticados armamentos, incluindo armas nucleares. A NATO pressiona os seus membros a aumentar os orçamentos militares. Para a NATO não falta dinheiro para a guerra, enquanto, simultaneamente, são promovidas políticas contra os direitos e condições de vida dos trabalhadores e dos povos em muitos dos seus países membro.
Como tem sido alertado, esta acção belicista alimenta uma escalada de tensões e encerra a ameaça real de uma guerra generalizada, com o perigo de um confronto nuclear que significaria a destruição da civilização por todo o planeta.
A NATO é a principal ameaça à Paz na Europa e no mundo. Mas a guerra não é inevitável! As forças da Paz, os trabalhadores e os povos têm uma palavra a dizer!
O povo português, em importantes momentos, expressou a sua inequívoca opção pela Paz e contra a participação de forças portuguesas na agressão a outros povos – vontade que não foi respeitada por sucessivos governos que deram o seu apoio às acções da NATO, incluindo às suas guerras de agressões, e gastaram milhões de euros com a adaptação das forças armadas portuguesas às exigências da NATO e ao serviço das suas aventuras militares.
Portugal não deve ser envolvido nos propósitos belicistas da NATO que constituem uma ameaça à paz e à segurança internacional.
Há que respeitar as aspirações à paz do povo português! Há que cumprir os princípios consagrados na Constituição portuguesa de: desarmamento, dissolução dos blocos político-militares; abolição do imperialismo, do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração; soberania, independência, não ingerência, não agressão, resolução pacífica dos conflitos, igualdade entre Estados, cooperação.
Assim, as organizações subscritoras defensoras da causa da Paz e dos princípios orientadores das relações entre Estados inscritos na Constituição portuguesa e na Carta das Nações Unidas, apelam à realização de acções de oposição à NATO, pela dissolução deste bloco político-militar – nomeadamente, nos dias 8 e 9 de Julho de 2016, aquando da realização da Cimeira da NATO em Varsóvia.
Deste modo, e juntando a sua voz ao movimento da Paz na Europa, ao Conselho Mundial da Paz e a todos quantos denunciam a natureza agressiva da NATO e os objectivos belicistas da sua Cimeira em Varsóvia, as organizações subscritoras apelam à afirmação da exigência:
• da retirada de todas as forças da NATO envolvidas em agressões militares;
• do fim da chantagem, desestabilização e guerras de agressão contra Estados soberanos;
• do apoio aos refugiados, vitimas das guerras que a NATO promove e apoia
• do encerramento das bases militares em território estrangeiro e do desmantelamento do sistema anti-míssil dos EUA/NATO;
• do desarmamento geral e da abolição das armas nucleares e de destruição massiva;
• da dissolução da NATO;
• às autoridades portuguesas do cumprimento dos princípios da Constituição portuguesa e da Carta das Nações Unidas, no respeito pela soberania e igualdade de povos e Estados.
Em 8 e 9 de Julho
Dizemos Sim à Paz! Não à NATO!
Organizações subscritora:
• CPPC – Conselho Português para a Paz e Cooperação
• CGTP-IN - Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional
• CPCCRD – Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura Recreio e Desporto
• STAL- Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Publicas, Concessionárias e Afins
• MDM - Movimento Democrático de Mulheres
• ID – Associação Intervenção Democrática
• Mó de Vida – Cooperativa
• Associação Portuguesa de Amizade e Cooperação Iúri Gagárin
• USL - União dos Sindicatos de Lisboa
• JCP – Juventude Comunista Portuguesa
• Ecolojovem - «Os Verdes»
• MPPM - Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente
• FENPROF – Federação Nacional dos Professores
• MURPI - Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos
• FIEQUIMETAL - Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas
• ACR – Associação Conquistas da Revolução
• FESAHT – Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal
• ARE – Associação de Reencontro dos Emigrantes
• SPRC - Sindicato dos Professores da Região Centro
• STEFFAS – Sindicato dos Trabalhadores Civis das Forças Armadas, Estabelecimentos Fabris e Empresas de Defesa
• STFPSSRA – Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas
• FNSTFPS - Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais
• AAPC - Associação de Amizade Portugal-Cuba
• ABIC - Associação de Bolseiros de Investigação Científica
• APJD – Associação Portuguesa de Juristas Democratas
• STIHTRSN – Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte

www.odiario.info

15
Jul16

Tribunal Constitucional: “Fomos discriminados”, diz Jerónimo de Sousa

António Garrochinho

O BE foi consultado pelo PS sobre os nomes dos juízes para o Tribunal Constitucional. O PCP não. Em entrevista ao Observador, a publicar sábado, Jerónimo de Sousa diz que isso é "discriminatório".



Ao privilegiar o diálogo com o Bloco, o PS abriu um foco de tensão com o PCP no âmbito da escolha dos novos juízes do Tribunal Constituciional

O PCP não foi consultado pelo PS durante o processo que se arrasta há meses para escolher os novos juízes do Tribunal Constitucional. Mas o Bloco de Esquerda foi ouvido. O tema pode provocar tensão entre as forças políticas que apoiam o Governo, uma vez que Jerónimo de Sousa assume que, se não foi ouvido, considera que o PCP foi “discriminado”.

Estas declarações do secretário-geral do PCP foram feitas numa entrevista ao Observador realizada esta quinta-feira e que será publicada no sábado. Apesar de ainda não ter discutido o tema “coletivamente”, no âmbito do partido, Jerónimo de Sousa afirma: “O problema, por enquanto, não foi colocado, mas tenho esta opinião pessoal. De facto, a não consideração do PCP e a consideração de outros tem este caráter discriminatório”.

O líder comunista foi claro quanto ao processo que envolve os dois maiores partidos, PS e PSD. Dos cinco juízes que serão substituídos após a votação da próxima quarta-feira, o PS indica três nomes e o PSD dois. Do lado da esquerda, os socialistas podem incluir na sua “quota” juízes ou juristas com sensibilidades próximas do PCP ou do BE. Mas os comunistas não chegaram sequer a ser sondados, segundo o secretário-geral.

“Não estamos a negociar. Não negociámos o processo. Obviamente, a iniciativa teria de partir do PS, que tem os três lugares”, afirmou Jerónimo de Sousa ao Observador. E acrescentou: “Estamos para verificar o que vai acontecer. Como disse, não levantamos a bandeira como uma questão de fundo, mas não sei se o PS vai ficar com três lugares, se vai repartir com outra força política…”

Bloco de Esquerda: “Fomos incluídos nas conversações”

O mal-estar evidenciado por Jerónimo de Sousa não tem a ver apenas com o facto de os comunistas terem sido excluídos, mas por saber que o Bloco estava dentro do processo, como deu a entender o líder do PCP na mesma entrevista. Pedro Filipe Soares, líder parlamentar do BE, confirmou isso mesmo esta quinta-feira, a meio da tarde, ao Observador, quando ainda não se conheciam os nomes dos futuros juízes:

Do ponto de vista numérico somos dispensáveis, mas politicamente fomos incluídos nas conversações, embora nada esteja ainda fechado”.
Jerónimo de Sousa não assume que esta atitude do PS vá prejudicar a confiança entre as partes, “mas regista”, disse ao Observador. “Neste momento não temos [qualquer juiz no TC]. Já tivemos, durante anos. Não era um militante do partido. Tratando-se dessas instituições sem poder deliberativo e governativo, uma coisa é estarmos a lutar por isso, outra coisa é sermos discriminados.”

Os nomes que irão a votos serão conhecidos esta sexta-feira. Na terça-feira, os eventuais futuros cinco juízes do Tribunal Constitucional serão chamados à 1.ª comissão parlamentar para serem ouvidos pelos deputados. Neste momento, estão em causa cinco dos treze juízes do TC, dos quais 10 são indicados pela Assembleia da República e três são cooptados pelos seus pares.

Quando o PC tinha força no TC

Até 2009, o PS incluía o PCP no processo de escolha de juízes do Tribunal Constitucional, o que aconteceu com os conselheiros Guilherme da Fonseca (que entrou em novembro de 1993) e Mário Torres (dezembro de 2002). Aliás, este último foi mesmo negociado pelos comunistas com António Costa, que era então o líder parlamentar socialista. Em março deste ano, o deputado do PCP António Filipe recordava estes factos ao Observador e admitia que o regresso dessa tradição fazia “sentido”, desconhecendo que o processo teria este desfecho.

Quando Mário Torres saiu, por renúncia, os socialistas indicaram para o seu lugar Catarina Sarmento e Castro, que tinha estado nos gabinetes de dois executivos PS e era filha do socialista Osvaldo Castro. Quebrou-se uma tradição que já vinha de trás. A presença de um nome próximo do PCP no coletivo de juízes do Palácio Ratton aconteceu logo no primeiro momento do TC. Vital Moreira, que tinha sido deputado comunista, foi indicado para o primeiro coletivo do Tribunal Constitucional, em 1983, embora o processo também não tenha sido pacífico.

observador.pt

15
Jul16

Terrorismo financeiro e não só

António Garrochinho
O mega-gigante terrorismo económico e financeiro: dos saqueadores de petróleo e dos recursos dos povos.
Iraque: mais de 100 mil mortos civis
Destruição de países prósperos como a Lìbia, a Síria


SEM MARGEM PARA DÚVIDAS ! ESTA GENTALHA TEM SANGUE INOCENTE NAS MÃOS
Foto de Acordar Portugal.

15
Jul16

AQUI NO DESENVOLTURAS&DESACATOS EM VÍDEO PODERÁ VER A TROCA DE TIROS COM O CONDUTOR DO CAMIÃO JÁ IMOBILIZADO - Mohamed Lahouaiej Bouhlel é o autor do atentado em Nice

António Garrochinho





UMA MUÇULMANA FOI A PRIMEIRA VÍTIMA CONTABILIZADA DO ATENTADO



VÍDEO



Mohamed Lahouaiej Bouhlel é o autor do atentado em Nice que esta quinta-feira fez pelo menos 84 mortos, avança o jornal Nice-Matin. 

Tem dupla nacionalidade, francesa e tunisina, segundo informam os meios de comunicação franceses. O homem que conduzia o camião tem 31 anos e um filho de 3 anos.







imagens do apartamento

Segundo a polícia, a sua profissão era de motorista de entregas e tem cadastro por pequenos delitos com armas, acusações de violência conjugal, ameaças e roubo. Segundo o Le Figaro, o homem tinha sido condenado por um caso de violência em março. No entanto, a polícia de Nice não suspeitava de qualquer ligação entre o francês e grupos radicais. Neste momento, as autoridades estão a interrogar várias pessoas próximas de Mohamed Lahouaiej Bouhlel.

O homem foi abatido pela polícia depois de ter começado a disparar uma pistola, segundo afirmam várias testemunhas. Dois polícias da brigada de intervenção foram responsáveis por neutralizar o condutor do camião, que tinha sido alugado uns dias antes na região Provence-Alpes-Côte d’ Azur. Dentro do camião, a polícia encontrou uma granada inoperacional e várias caçadeiras falsas, informa o L’Obs.

Uma testemunha relata ter visto o camião antes do atentado e descreve que o condutor se estava a comportar “de forma bizarra”: acelerava, travava, voltava a acelerar e a travar.

Para entrar na Promenade des Anglais, o condutor teve que derrubar uma barreira de segurança, informam os meios de comunicação social franceses.

Outra testemunha do ataque explicou à BFMTV que a princípio pensou que o condutor tinha perdido o controlo da viatura. Nader contou ainda que viu a cara do terrorista a disparar de dentro do camião. “Eu tive tempo de ver a cara barbuda do condutor, que parecia estar a divertir-se.”

A polícia de Nice começou a fazer buscas na casa do suspeito por volta das 10h15 de sexta-feira.

15
Jul16

O Cherne espantou a caça

António Garrochinho







E, de repente, alguém da Europa decidiu que o que é demais não presta. Políticos, jornais, todos se indignam com o cherne Durão se acoitar nas profundezas (não esquecer que ele é um peixe de águas profundas) do tal Banco- maravilha Norte – Americano, o Golden Sachs.
Mas só agora é que repararam no tal Moedas de falsa moeda, no equilibrista Arnault, nos Gaspar, Marilu Albuquerque, no reptilíneo Portas, no sempre coerente comportamento do Cavaco apoiando as sanções contra ESTE governo, e mais bicheza mais ou menos miúda que tem andado desde sempre ao serviço dos imperialismos vários que nos sugam o sangue?
A questão é: que fazer com esta indignação?
Pedir que o Barroso se arrependa e “não aceite” o convite???
Mas qual convite? esse plano foi projectado há muitos anos. Desde que como 1º ministro convidou esse Banco para assessoria, depois foi o porteiro da guerra do Iraque compensado com o cargo da Comissão europeia!!, e assim segue a sua brilhante carreira.
Em plena impunidade, com um sólido guarda-chuva associal protector destas palavrinhas e indignações.
Claro que um regime Republicano poderia levar a julgamento toda esta cambada com a simples acusação Novecentista de lesa-Pátrias. Recuperando parte dos roubos descarados e fundamentalmente recuperando a honra do país.
A caça saiu da toca e volta à pressa para a gruta. Nunca fizeram nada, nem nunca farão.
Não estou a falar de esquerdismos nem de Revoluções. Estou unicamente a recordar intelectuais e politicos como Victor Hugo, Jean Jaurés, Antero de Quental, Raul Proença, Ortega e Gasset, Bertrand Russell…gente antiga, gente fora de moda.

Helder Costa

aviagemdosargonautas.net
15
Jul16

Atentado em Nice – CGTP-IN envia mensagem de solidariedade

António Garrochinho


fra nice














A CGTP-IN enviou uma mensagem de solidariedade às Confederações Sindicais de França, a propósito do atentado em Nice, cujo conteúdo se transcreve:
“Em nome da CGTP-IN e dos trabalhadores que representamos em Portugal, expressamos o nosso profundo choque pelo brutal atentado em Nice. De novo, o povo francês foi atingido numa uma acção bárbara.
A CGTP-IN repudia todas as formas de terrorismo, pois são dirigidas de forma indiscriminada contra populações indefesas. Se se vier a confirmar que esta acção criminosa está ligada aos grupos terroristas que operam na região do Médio Oriente, mas também na Europa, o que afirmamos é que só o fim das guerras nesses países bem como o fim das ingerências e agressões militares e a resolução pacífica dos conflitos podem contribuir para uma paz justa e duradoura e para a segurança dos cidadãos.
Estamos solidários com os trabalhadores e os sindicatos franceses, neste difícil momento em que lutam pela defesa dos valores da democracia e da liberdade e solicitamos que transmitam às famílias das vítimas as nossas sinceras condolências.”
DIF/CGTP-IN
Lisboa, 15.07.2016
Via: Entrada – CGTP-IN http://bit.ly/29zQWzp
15
Jul16

NICE - MORRERAM MUITAS CRIANÇAS E AINDA HÁ CINQUENTA INTERNADAS ALGUMAS ENTRE A VIDA E A MORTE

António Garrochinho

 O APARTAMENTO QUE A POLÍCIA PENSA SER DO CONDUTOR DO CAMIÃO ESTÁ A SER REVISTADO ESTA MANHÃ















Ainda há perto de cinquenta crianças internadas
Na fundação Lanval, hospital pediátrico de Nice, 50 crianças foram hospitalizadas. Duas delas morreram já depois de intervenções cirurgicas. A fonte da notícia é o responsável pela comunicação do hospital. Há crianças que "estão entre a vida e a morte" sublinha ainda o responsável.

vídeo



15
Jul16

15 de Julho de 1099: Conquista de Jerusalém, na primeira Cruzada

António Garrochinho


Partindo de França em 1096 atendendo à conclamação do papa Urbano II, os cruzados comandados por Godefroi de Bouillon e pelo conde Raymond IV de Toulouse entram em Jerusalém em 14 de Julho de 1099 e conquistam a cidade no dia 15. 


Durante esta Primeira Cruzada, os cavaleiros cristãos da Europa capturaram Jerusalém após sete semanas de cerco. Todos os defensores da cidade, muçulmanos ou judeus, são massacrados. A tomada da Cidade Santa provocou a morte de cerca de 100 mil pessoas. Nascia o reinado latino de Jerusalém. Godefroi de Bouillon assume a administração da cidade com o título de procurador do Santo Sepulcro. 


Os cristãos em Jerusalém estavam a ser perseguidos desde o século XI, pelos governantes islâmicos, especialmente quando o controlo da Cidade Santa passou dos relativamente tolerantes egípcios aos turcos seljúcidas em 1071. No fim do século, o imperador bizantino Alexius Comenus, também ameaçado pelos turcos, apelou ao Ocidente por ajuda. Em 1095, o papa Urbano II pediu que fosse organizada uma Cruzada a fim de ajudar os cristãos orientais a retomar as terras sagradas. A resposta dos europeus ocidentais foi imediata. 


Os primeiros cruzados eram na verdade hordas indisciplinadas de camponeses franceses e germânicos que tiveram pouco sucesso. Um grupo, conhecido como “Cruzada do Povo” chegou a Constantinopla antes de ser aniquilado pelos turcos. Em 1096, a principal força cruzada, constituída de cerca de 4 mil cavaleiros montados e 25 mil da infantaria, começou a mover-se para leste. Comandado por Raymond de Toulouse, Godefroi de Bouillon, Robert de Flandres e Bohemond de Otranto, o exército de cavaleiros cristãos cruzou a Ásia Menor em 1097. 


Em Junho, capturaram a cidade fortificada turca de Niceia e em seguida derrotaram um numeroso exército de turcos seljúcidas em Dorilaeum. Desta localidade marcharam para Antioquia, situada nas margens do rio Orontes, debaixo do Monte Silpius. Deram início a um difícil cerco de seis meses durante o qual repeliram diversos ataques de tropas turcas que vieram em socorro. Finalmente na manhã de 3 de Junho de 1098, Bohemond persuadiu um traidor turco a abrir os portões da Ponte de Antioquia e os cavaleiros puderam penetrar na cidade. 


Num verdadeiro banho de sangue, os cristãos massacraram milhares de soldados inimigos e cidadãos comuns e a cidadela fortificada da cidade quase foi tomada. Mais tarde no mesmo mês, um grande exército turco chegou para tentar reconquistá-la, porém foram derrotados e a cidadela capitulou definitivamente diante dos europeus. 


Após a reorganização das tropas e descanso de seis meses, os cruzados dirigiram-se para o seu objectivo final, Jerusalém. O contingente já estava reduzido para 1200 cavaleiros e 12 mil elementos da infantaria. Em 7 de Junho, as tropas cristãs atingiram a Cidade Santa e encontrando-a bastante fortificada, trataram de construir três altas torres nas aforas a fim de apoiar a invasão. Na noite de 13 de Julho, as torres estavam concluídas e os cristãos começaram a investida contra os muros de Jerusalém. Em 14 de Julho, os homens de Godefroi foram os primeiros a penetrar nas defesas e a Porta de Santo Estevão foi aberta. O restante dos cavaleiros e soldados entrou na cidade,  no dia 15 e a mesma foi capturada, dezenas de milhares dos seus habitantes foram selvajamente massacrados. 


Os cruzados atingiram a meta e Jerusalém estava nas suas mãos. Poucas semanas depois, um exército egípcio marchou sobre a Cidade Santa para desafiá-los. A derrota, em Agosto, dos egípcios pôs fim à resistência muçulmana. Cinco pequenos Estados foram criados na região sob o governo dos líderes da Cruzada. 

Fontes: Opera Mundi
wikipedia (imagens)
 cerco de Jerusalém numa iluminura do século XIII

Eleição de Godefroi de Bouillon  como Protector do Santo Sepulcro
Conquista de Jerusalém pelos Cruzados
15
Jul16

15 de Julho de 1606: Nasce o pintor holandês Rembrandt, autor de "A Lição de Anatomia do Doutor Tulp"

António Garrochinho

Considerado como um dos grandes mestres da arte ocidental, Rembrandt Harmenszoon van Rijn nasceu a 15 de julho de 1606, em Leiden, o centro intelectual da Reforma. Estudou em Amesterdão na oficina do pintor Pieter Lastman, seguidor de Caravaggio e de Elsheimer. Em 1631 estabeleceu-se definitivamente em Amesterdão. Obteve um imenso sucesso com a obra A Lição de Anatomia do Doutor Tulp (1632), recebendo inúmeras encomendas de retratos e de temas religiosos. O príncipe de Orange, Frederick Hendrik, foi um dos seus protetores. O atelier tornou-se frequentado por muitos alunos e não deixou de ensinar até ao fim da vida. Em 1634 casou-se com Saskia van Uylenburgh, que se tornaria o modelo preferido do artista. Os trabalhos de Rembrandt desta época apresentavam fortes efeitos de luz. Os retratos eram tratados de maneira minuciosa e clara, de acordo com a herança de Jan Van Eyck. Na representação de Agatha Bas (1641) vai mais longe na penetração psicológica, atendendo contudo à fina observação dos detalhes. Nas obras mais pessoais aplicava uma pincelada livre, a tinta era mais empastada. Na década de 40 passou por difíceis provações que não obstaram a que o seu estilo ganhasse em interioridade e amplitude. Sugeria as formas e as texturas em vez de se debruçar exaustivamente sobre a reprodução exata dos pormenores. Começou a interessar-se por paisagens e na gravura Três Árvores demonstra exemplarmente a sua capacidade de criar um ambiente e um espaço. Ocupou-se menos com os retratos de personagens públicas e executou mais quadros de temas religiosos, para além dos inúmeros auto-retratos que sempre pintou ao longo da vida. Fez igualmente um grande número de desenhos e de gravuras, sendo incontestável a sua mestria na técnica da água-forte. O desenho Mulher Adormecida é inexcedível na economia e na ousadia do traço. No último período da sua carreira, usava frequentemente a técnica do empaste. A expressividade emocional, a captação de um ambiente dramático através dos jogos de luz e de sombra (Retrato de Jan Six - 1654), são características que só no Romantismo virão a ser devidamente apreciadas. Rembrandt veio a falecer em 4 de outubro de 1669. 

Rembrandt. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011.
wikipedia (Imagens)
Ficheiro:Rembrandt - Self-Portrait - WGA19206.jpg
Auto retrato com 22 anos
Ficheiro:Rembrandt Harmensz. van Rijn 144.jpg
Auto retrato (1632)
Ficheiro:WLA metmuseum Rembrandt Self-portrait 1660.jpg
Auto retrato (1660)
Ficheiro:Rembrandt Harmensz. van Rijn 135.jpg



Auto retrato (1669, ano da sua morte)
A Lição de Anatomia do Doutor Tulp




15
Jul16

15 de Julho de 1759: Sebastião José de Carvalho e Melo recebe o título de Conde de Oeiras

António Garrochinho

Político e diplomata português, Sebastião José de Carvalho e Melo nasceu a 13 de Maio de 1699 e casou, aos 23anos, com uma senhora 10 anos mais velha e viúva.

Foi embaixador de D. João V nas cortes inglesa e austríaca. Embora sem significativo sucesso para Portugal,estas missões foram importantes para a formação política e económica de Sebastião José de Carvalho e Melo.Na Áustria casou, em segundas núpcias, com D. Leonor Daun. Em 1750, com a subida ao trono de D. José, foi nomeado secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. A sua grande capacidade de trabalho e de chefia revelou-se na forma como encarou o trágico terramoto de 1755, momento a partir do qual se tornou o homem de confiança de D. José I. Empenhou-se fortemente no reforço do poder régio, diminuindo o poder de algumas casas nobres. A 13 de Janeiro de 1759, acusados de tentativa contra a vida do rei, o duque de Aveiro, o marquês de Távora e a sua mulher foram torturados e executados em ato público.

Expulsou e confiscou os bens da Companhia de Jesus porque a sua influência na sociedade portuguesa e as suas ligações internacionais eram um entrave ao fortalecimento do poder régio. Em 1759, recebeu o título de conde de Oeiras. O título de Conde de Oeiras foi instituído por decreto do rei D. José I de Portugal a 15 de Julho de 1759, em benefício de Sebastião José de Carvalho e Melo, em recompensa pela sua actuação no processo de reconstrução de Lisboa após o Terramoto de 1755. Em 1769 recebeu o título de Marquês de Pombal.

As dificuldades económicas do Reino, provocadas sobretudo pela interrupção na exploração do ouro brasileiro,obrigaram o marquês a retomar a política de fomento industrial que havia sido iniciada com o  conde da Ericeira.Reformou o ensino, anteriormente nas mãos dos Jesuítas, através da adopção de novos métodos pedagógicos e  criação de novas escolas como o Real Colégio dos Nobres. Reformou a administração, as finanças e o sistema militar. Cometeu vários abusos do poder, o que lhe valeu a antipatia e a criação de inúmeros inimigos.Com o falecimento de D. José I, a oposição ao marquês tornou-se muito ativa e D. Maria I mandou realizar uma sindicância aos seus actos. Exilado em Pombal, o marquês defendeu-se atribuindo responsabilidades ao rei D.José I. Atendendo à sua idade avançada, 80 anos, foi apenas condenado a viver afastado de Lisboa. Faleceu em 1782 no seu palácio do Pombal.

Fontes: Marquês de Pombal. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012.
wikipedia (Imagens)
Ficheiro:Louis-Michel van Loo 003.jpg
O Marquês de Pombal - Louis - Michel Van Loo (1766)

Arquivo: retrato do Marquês de Pombal.jpg


Retrato do Marquês de Pombal - Século XVIII
15
Jul16

JOGOS OLÍMPICOS - França diz ter tido conhecimento de ataque planeado à sua delegação

António Garrochinho



General Christophe Gomart revela os planos de um ataque durante os Jogos Olímpicos

A França diz ter conhecimento do planeamento de um ataque terrorista à sua equipa nos Jogos Olímpicos do Rio2016, de acordo com a informação avançada pelo seu serviço de inteligência, num documento oficial.

Os planos foram revelados pelo general Christophe Gomart (na foto), chefe da direção de inteligência militar (DRM) em maio, junto de uma comissão parlamentar que investiga os ataques do último ano em Paris, dos quais resultaram 147 mortos.

No relatório, tornado público esta semana, Gomart disse junto da comissão ter sido informado da situação -- que foi planeada por um cidadão brasileiro -- pelos parceiros de cooperação, sem que mais nenhum detalhe fosse dado pelas autoridades francesas.

Entretanto, o gabinete de segurança brasileiro, responsável pelos serviços de informação no país, disse à agência AFP não ter recebido qualquer informação da parte dos franceses.

"Não somos a fonte da informação e a agência brasileira de inteligência (ABIN) não foi oficialmente informada em relação a esta matéria", adiantaram os responsáveis.

No início de julho o ministro da Justiça do Brasil, Alexandre Moraes, salientou que um ataque terrorista no Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos era uma "possibilidade", mas "não uma probabilidade".

Para os Jogos estão previstos 85.000 agentes de segurança, dos quais 47.000 polícias e 38.000 militares, de modo a assegurarem a segurança de 10.500 atletas, bem como de oficiais, jornalistas e turistas, na competição que decorrerá de 05 a 21 de agosto.

www.dn.pt
15
Jul16

Portuguesa assistiu ao ataque e viu "muitos mortos" - O camião do ataque foi alugado alguns dias antes na região de Nice

António Garrochinho


O camião foi alugado alguns dias antes na região de Nice
O motorista do camião que avançou na quinta-feira à noite sobre uma multidão em Nice, matando pelo menos 84 pessoas antes de ser abatido pela polícia, foi "formalmente identificado", indicaram fontes dos serviços de segurança franceses.
Segundo as fontes, o bilhete de identidade do motorista, encontrado no veículo pela polícia, dá conta de um cidadão franco-tunisino de 31 anos, residente em Nice.
"Estão várias operações atualmente em curso, nomeadamente em Nice", indicaram as fontes, incluindo na residência do autor, que tinha também em seu poder uma arma de calibre 7,65 milímetros que utilizou antes de ser abatido pela polícia.
Segundo as fontes, o autor do incidente tinha também em seu poder outras armas e uma granada de mão, todas de imitação.
No camião, alugado alguns dias antes na região de Nice, também foram encontrados um cartão de crédito e um telemóvel, que poderão ajudar nas investigações.








Fátima Lopes, portuguesa nascida em França, ainda está "muito chocada" horas depois do ataque que ocorreu, na noite de quinta-feira na avenida marginal de Nice, onde viu mais de 50 mortos, incluindo "muitas crianças". 


"Estava na Promenade des Anglais [quando] vi aquele camião em cima do passeio a levar as pessoas todas à frente. Estava já um senhor morto à minha beira. 


Estava cheio de mortos (...). Estou muito chocada porque havia muitas crianças mortas", contou Fátima Lopes, de 50 anos, num relato emocionado à agência Lusa. Descrevendo uma cena "horrível", recorda o "pânico incrível" que se gerou, com toda a gente a gritar e "a fugir para um lado e para o outro". 


Fátima Lopes estava com o marido quando ocorreu o ataque, que fez pelo menos 84 mortos e mais de uma centena de feridos - 18 dos quais em estado crítico -, de acordo com o mais recente balanço oficial. Tinham ido jantar com a filha a um restaurante e iam a passar, numa altura em que o fogo-de-artifício estava a acabar, quando viram um camião a seguir a alta velocidade. 


"Foi tudo tão depressa, o camião ia a mais de 90 [quilómetros] à hora", relatou Fátima Lopes, recordando que até comentou com o marido que o condutor do veículo pesado devia ter perdido o controlo ou ter tido problemas nos travões. 


"Saímos do carro e começou tudo a parar, a dar assistência às pessoas, a cobri-las com o que tinham, com casacos, sei lá. Eram só mortos, só pedaços de pessoas", descreveu. Outros familiares de Fátima Lopes também testemunharam o ataque. 


"A minha irmã se não fosse o homem dela puxá-la para trás também estava morta. Os meus sobrinhos, com 10 e 14 anos, também viram os mortos como eu e começaram a chorar", relatou. 


Depois, continuou, foi-lhes dito para que se afastassem e ouviram-se tiros. 


"O que a gente queria era meter-se num cantinho e não mexer mais", lembrou. Fátima Lopes também recordou que estavam muitos portugueses no local, pelo que teme que estejam alguns entre as vítimas. 


Segundo dados facultados à agência Lusa pelo secretário de Estado da Comunidades, José Luís Carneiro, atualmente encontram-se em Nice aproximadamente 10 mil portugueses.


 http://www.cmjornal.xl.pt
15
Jul16

JÁ VAI EM 84 MORTOS O BALANÇO DO ATENTADO EM NICE - O AUTOR É DE NACIONALIDADE FRANCO TUNISINA TINHA 31 ANOS E ERA CONHECIDO DA POLÍCIA POR CRIMES MENORES

António Garrochinho
Pelo menos 84 pessoas morreram e existem 18 pessoas em estado crítico ("entre a vida e a morte") depois do atentado desta quinta-feira, em Nice, França. O incidente ocorreu perto do Hotel Negresco, no Passeio dos Ingleses, onde uma multidão passeava nas ruas para festejar o feriado nacional do 14 de Julho, Dia da Bastilha. Os números citados pela AFP foram avançados ao início da manhã desta sexta-feira pelo ministério do Interior francês. Somam-se ainda 50 vítimas com ferimentos ligeiros e mais de uma centena "implicados".










VÍDEO


NESTE VÍDEO PODEM VER-SE PESSOAS DE MÃOS NO AR CONDUZIDAS PELA POLÍCIA APÓS O ATENTADO



15
Jul16

ATENTADO EM NICE - DEPOIMENTO DE PORTUGUESA - VÍDEOS MOSTRANDO AO CAMIÃO QUE SERVIU PARA O ATENTADO - UMA DISCOTECA FOI TRANSFORMADA EM HOSPITAL PARA SOCORRER AS VÍTIMAS

António Garrochinho



VÍDEOS






Hospital numa discoteca
De acordo com um jornalista da Agência France Presse (AFP), no local, o incidente deu-se na 'Promenade des Anglais', um dos locais mais turísticos da cidade, na zona marítima da cidade.

Uma discoteca foi transformada num hospital improvisado para recolher as vítimas. Os taxistas de Nice transportaram igualmente muitos feridos para os hospitais.

Um perímetro de segurança isolou a zona em torno da praça Massena, onde se deu o ataque e os habitantes da cidade foram aconselhados a manter-se resguardados e em casa.


15
Jul16

76 MORTOS EM NICE NUM ATENTADO COM UMA CAMIÃO QUE ABALROOU UMA MULTIDÃO

António Garrochinho
Pelo menos 76 pessoas morreram, dizem fontes policiais, quando um camião avançou contra a multidão no Passeio dos Ingleses em Nice. Há ainda pelo menos meia centena de feridos em estado muito grave, no que as autoridades estão a classificar como um atentado. Tinha-se juntado muita gente ali, para assistir ao espectáculo de fogo-de-artifício e festejar o feriado nacional do 14 de Julho, Dia da Bastilha. O jornal Le Figaro avança com 78 vítimas mortais.








15
Jul16

VÍDEOS/IMAGENS - França atacada no dia nacional. 76 mortos e 47 feridos graves

António Garrochinho


Um camião abalroou dezenas de pessoas numa zona cheia por causa das celebrações do Dia da Bastilha. Armas e granadas encontradas no interior do veículo (Notícia em atualização permanente)

Um camião acelerou cerca das 21:30 (hora de Lisboa) desta quinta-feira sobre uma multidão em Nice, sul de França, atropelando dezenas de pessoas. Balanço da polícia cerca das 01:00 (em Lisboa) contabiliza 76 mortos e 47 feridos em estado grave (o número de feridos total ultrapassa a centena). As autoridades estão a tratar o incidente como um atentado, até porque, segundo fonte policial ouvida pelo Le Figaro, foram encontradas várias armas e granadas no interior do camião.

VÍDEO

O momento em que o camião acelera foi captado em vídeo e colocado no YouTube:



O pesado acelerou contra as pessoas que se encontravam na Promenade des Anglais, onde se tinham reunido para ver o fogo de artifício das comemorações do Dia da Bastilha, provocando o pânico imediato.

O ocupante do camião terá também disparado uma arma de fogo. Acabou por ser morto pela polícia, que dispararam sobre o veículo em movimento. O camião, segundo os media franceses, conseguiu andar durante dois quilómetros até se imobilizar.

Testemunha entretanto ouvida pelos media franceses descrevem que o camião "escolheu o maior número de pessoas" para abalroar. "Seguia como uma viatura louca", disse à BFMTV a testemunha que possui um estabelecimento comercial nas imediações da Promenade des Anglais.


A secretaria de Estado das Comunidades não tinha, pelas 00:45, informação de qualquer vítima portuguesa. No entanto, e em declarações à SIC, o secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, lembrou que Nice é uma cidade com uma grande comunidade portuguesa e que o seu gabinete está a fazer todas as diligências para saber se algum cidadão português foi apanhado no ataque.

A polícia faz buscas na cidade investigando a possibilidade de o atacante ter cúmplices, no entanto não há registo de quaisquer outras detenções.

Nas redes sociais foram entretanto surgindo imagens do local, designadamente do camião, uma delas mostrando o veículo crivado de balas. Há outras imagens com vítimas no chão.


O ex-presidente da câmara desta região, Christian Estrosi, foi das primeiras autoridades a reagir ao incidente, escrevendo no Twitter que o camião "terá feito dezenas de mortos" e sugerindo às pessoas que não saiam de casa.


A estação de televisão local BFMTV noticiou também que estariam pessoas retidas num hotel próximo da zona do atentado, tendo adiantado a possibilidade de estarem feitos reféns, mas depois recuado, pois tal não é confirmado pela polícia - poderão tratar-se de pessoas que se barricaram com medo

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15
Jul16

CUIDADO ! POIS HÁ POLÍTICOS, DEPUTADOS DO PS, PSD E DO CDS QUE DIZEM UMA COISA E FAZEM OUTRA TAL COMO NAS PORTAGENS E NA RIA FORMOSA ~Câmaras do Algarve já puseram contratos de prospeção de petróleo em Tribunal

António Garrochinho

  
Entrega de Providencia cautelar AMAL petróleo em Loulé

Os 16 municípios algarvios deram entrada com Providências Cautelares contra a prospeção e exploração de hidrocarbonetos, onshore e offshore, no Algarve, cujo objetivo último é ver decretada a nulidade dos contratos.

Com esta medidas, os municípios da região esperam, desde logo, suspender os processos em curso e estão confiantes que os seus argumentos vão vingar nesta primeira fase e na ação principal que se seguirá.

Esta quinta-feira, juntaram-se frente ao Tribunal Administrativo de Loulé muitos dos presidentes de Câmara da região, que fizeram questão de marcar presença, de forma simbólica, na entrega do processo. A acompanhá-los estiveram o presidente da RTA Desidério Silva, representantes de associações empresariais, nomeadamente o presidente do NERA Vítor Neto, e membros de movimentos civis anti-exploração de petróleo.



No final, o porta-voz foi o presidente da AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve Jorge Botelho, que assegurou que os autarcas pretendem levar até ao fim esta ação.

«As Providências Cautelares destinam-se a suspender atos materiais de prospeção de petróleo e gás natural. A utilidade final é a nulidade dos contratos, que é aquilo que nós queremos», disse o presidente da Câmara de Tavira.

«A Portfuel já anunciou que vai começar a fazer furos e nós queremos suspender isso, para que não haja furos nenhuns. A Galp/Eni tem uma iniciativa em relação à qual está a decorrer uma consulta pública e nós queremos que esses atos sejam suspensos, no âmbito das Providências Cautelares que foram entrepostas», acrescentou.

O Repsol/Partex, outros dos consórcios que ganhou direitos de prospeção e eventual exploração de hidrocarbonetos offshore, não foi incluído nas providências hoje apresentadas «porque não tem qualquer ato previsto, tendo adiado aquele que estava previsto».


No fundo, trata-se de matar à nascença as intenções das diferentes empresas que assinaram contratos de prospeção e exploração de hidrocarbonetos com o Estado. «Estão anunciadas conjunto de intenções de avançar para prospeção tanto offshore [mar], como onshore [terra] e nós achámos que era a altura de apresentar um conjunto de Providências Cautelares para suspender esses atos», acrescentou Jorge Botelho.

Para isso, são apresentados argumentos diversos, a maioria deles ambientais e relacionados com a não observância de diretivas europeias que «têm de ser transpostas» para o Direito nacional, mas também argumentos de natureza administrativa.

Um deles é o facto de a empresa Portfuel, do empresário algarvio Sousa Cintra, a quem foram cedidas duas concessões de prospeção e exploração de petróleo onshore, não ter ainda 3 anos de atividade, uma exigência da lei para a celebração destes tipos de contratos. Embora não tenha avançado quais os argumentos específicos apresentados na Providência Cautelar, João Vidal, um dos representantes legais da AMAL neste processo, admitiu que esta é uma das alegações que são feitas pelos municípios, para tentar anular o contrato que foi celebrado, «entre muitas outras».

O advogado da associação de municípios acrescentou que espera uma resposta célere do tribunal, «como decorre da lei, no caso das Providências Cautelares».

O anúncio feito pelo Governo, numa audição Parlamentar, de que o parecer que foi pedido ao Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República reconheceu poder discricionário ao anterior Governo para celebrar todos os contratos que assinou, não desanima os edis algarvios.

«Temos de distinguir as coisas. O parecer ainda não foi publicado, para conhecermos a fundo qual foi a argumentação. O que saiu cá para fora revela um ato discricionário da administração. Mas essas decisões do Governo podem, eventualmente, não ser legais. O que nós queremos discutir é o teor dos contratos», assegurou Jorge Botelho.

João Vidal, por seu lado, salienta que «o Conselho Consultivo da Procuradoria não é um tribunal», organismo que tem «sempre a última palavra na avaliação do cumprimento das leis». «A discricionaridade é uma figura complexa, porque não significa que quem tem esse direito possa fazer o que lhe apetece. Há limites impostos pelas leis portuguesas e europeias», disse.


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