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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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08
Ago16

Estrada entre Valados e Santa Bárbara de Nexe vai ser repavimentada

António Garrochinho

 

Santa Bárbara de Nexe 


A estrada entre Valados e Santa Bárbara de Nexe, no concelho de Faro, vai ser repavimentada. O contrato para a execução da obra já foi assinado, anunciou hoje a Câmara de Faro.

Segundo a autarquia, os trabalhos consistem na «repavimentação e nivelamento de todo o troço, no arranjo das bermas e na implementação de sinalização horizontal e vertical».

Para além do CM520-1, que liga Santa Bárbara de Nexe a Valados, também a Avenida da Venezuela vai receber trabalhos.

A obra, que está inserida no programa municipal “Faro Requalifica 1”, vai custar cerca de 169 mil euros +IVA e foi adjudicada à sociedade “José Barra & Filhos Lda.”. 

Segundo a autarquia, «com este investimento pretende-se melhorar as condições de segurança e conforto na circulação naquela via, também designada de Estrada Valados / Santa Bárbara de Nexe, a qual não recebia qualquer melhoramento há muitos anos».




www.sulinformacao.pt
08
Ago16

O ESFORÇO HUMANO – Jacques Prévert

António Garrochinho

O ESFORÇO HUMANO – Jacques Prévert


VÍDEO
(dito por Serge Reggiani)


O ESFORÇO HUMANO


O esforço humano
não é aquele belo rapaz sorridente
de pé na sua perna de gesso
ou de pedra
graças aos pueris artifícios da estatuária
dando a ilusão imbecil
da alegria da dança e do júbilo
evocando com a outra perna erguida
o prazer do regresso a casa
Não
o esforço humano não traz uma criança no ombro direito
outra à cabeça
e outra no ombro esquerdo
as ferramentas a tiracolo
e a jovem esposa feliz de braço dado
O esforço humano tem uma cinta hernial
e as cicatrizes dos combates
travados pela classe operária
contra um mundo absurdo e sem lei
O esforço humano não tem casa
tem o cheiro do trabalho
e tem os pulmões destruídos
o seu salário é magro
os seus filhos também
trabalha como um negro
e o negro trabalha como ele
O esforço humano não tem boas maneiras
o esforço humano não tem a idade da razão
o esforço humano tem a idade das casernas
a idade dos reformatórios e das prisões
a idade das igrejas e das fábricas
a idade dos canhões
e ele que por toda a parte plantou todas as vinhas
e que sempre pagou as favas
alimenta-se de pesadelos
e embebeda-se com o vinho azedo da resignação
e como uma grande cobaia frenética
não pára de andar às voltas
num universo hostil
poeirento e abafado
e não pára de fabricar a cadeia
a terrível cadeia onde tudo se encadeia
a miséria o lucro o trabalho a carnificina
a tristeza a desgraça a insónia e o tédio
a terrível cadeia de ouro
de carvão de ferro e de aço
de escória e de poeira
que é posta ao pescoço
de um mundo desamparado
a miserável corrente
onde vêm pendurar-se
os berloques divinos
as relíquias sagradas
as cruzes de guerra e as cruzes gamadas
os indecorosos amuletos
as medalhas dos velhos lacaios
os atavios da desgraça
e a grande peça de museu
o grande retrato equestre
o grande retrato de pé
o grande retrato de frente e de perfil e ao pé-coxinho
o grande retrato dourado
o grande retrato do grande profeta
o grande retrato do imperador
o grande retrato do grande pensador
do grande prestidigitador
do grande moralizador
do digno e triste impostor
o rosto do grande maçador
o rosto do agressivo pacificador
o rosto policial do grande libertador
o rosto de Adolf Hitler
o rosto do senhor Thiers
o rosto do ditador
o rosto do carrasco
de qualquer país
de qualquer cor
o rosto odioso
o rosto infeliz
o rosto antipático
o rosto imundo
o rosto do medo.
 
(1900-1977) “Paroles
(tradução de Manuela Torres)
L’effort humain
L’effort humain
n’est pas ce beau jeune homme souriant
debout sur sa jambe de plâtre
ou de pierre
et donnant grâce aux puérils artifices du statuaire
l’imbécile illusion
de la joie de la danse et de la jubilation
évoquant avec l’autre jambe en l’air
la douceur du retour à la maison
Non
l’effort humain ne porte pas un petit enfant sur l’épaule droite
un autre sur la tête
et un troisième sur l’épaule gauche
avec les outils en bandoulière
et la jeune femme heureuse accrochée à son bras
L’effort humain porte un bandage herniaire
et les cicatrices des combats
livrés par la classe ouvrière
contre un monde absurde et sans lois
L’effort humain n’a pas de vraie maison
il sent l’odeur de son travail
et il est touché aux poumons
son salaire est maigre
ses enfants aussi
il travaille comme un nègre
et le nègre travaille comme lui
L’effort humain n’a pas de savoir-vivre
l’effort humain n’a pas l’âge de raison
l’effort humain a l’âge des casernes
l’âge des bagnes et des prisons
l’âge des églises et des usines
l’âge des canons
et lui qui a planté partout toutes les vignes
et accordé tous les violons
il se nourrit de mauvais rêves
et il se saoule avec le mauvais vin de la résignation
et comme un grand écureuil ivre
sans arrêt il tourne en rond
dans un univers hostile
poussiéreux et bas de plafond
et il forge sans cesse la chaîne
la terrifiante chaîne où tout s’enchaîne
la misère le profit le travail la tuerie
la tristesse le malheur l’insomnie et l’ennui
la terrifiante chaîne d’or
de charbon de fer et d’acier
de mâchefer et de poussier
passée autour du cou
d’un monde désemparé
la misérable chaîne
où viennent s’accrocher
les breloques divines
les reliques sacrées
les croix d’honneur les croix gammées
les ouistitis porte-bonheur
les médailles des vieux serviteurs
les colifichets du malheur
et la grande pièce de musée
le grand portrait équestre
le grand portrait en pied
le grand portrait de face de profil à cloche-pied
le grand portrait doré
le grand portrait du grand divinateur
le grand portrait du grand empereur
le grand portrait du grand penseur
du grand sauteur
du grand moralisateur
du digne et triste farceur
la tête du grand emmerdeur
la tête de l’agressif pacificateur
la. tête policière du grand libérateur
la tête d’Adolf Hitler
la tête de monsieur Thiers
la tête du dictateur
la tête du fusilleur
de n’importe quel pays
de n’importe quelle couleur
la tête odieuse
la tête malheureuse
la tête à claques
la tête à massacre
la tête de la peur.
Jacques PRÉVERT
Via: voar fora da asa http://bit.ly/2avf7iX
08
Ago16

INSURGÊNCIAS DE ESQUERDA LIDERADAS POR CORBYN E SANDERS NÃO DESAPARECERÃO, por DIANE ABBOTT

António Garrochinho



By joaompmachado


OBRIGADO A DIANE ABBOTT, THE GUARDIAN E CARTA MAIOR






Diane Abbott, Leftwing insurgencies led by Jeremy Corbyn e Bernie Sanders won’t melt away

The Guardian, 2 de Agosto de 2016

Carta Maior, 8 de Agosto de 2016



Nenhum dos movimentos é sobre apenas um homem. São um reflexo de milhões de pessoas querendo ir além do neoliberalismo.

Eu passei a semana passada na Convenção Nacional Democrata na Filadélfia. Logo cedo no primeiro dia da convenção, houve uma tempestade espetacular com raios e trovões. Se você era um apoiador de Bernie Sanders e de alguma denominação religiosa, você até poderia ter se perguntado se era Deus, a própria, deixando claro seu descontentamento com a perspectiva de o Partido Democrata nomear Hillary Clinton como candidata.

Apenas um assunto estava na boca da maioria – os delegados de Sanders e como eles podiam ser controlados. Muitas das pessoas que conheci estavam interessadas em Jeremy Corbyn, quem eles viam como a resposta britânica para Sanders.

Existem muitas similaridades entre Corbyn e Sanders. Ambos, tendo arado seu próprio terreno na política progressiva por mais de 30 anos, se encontraram de repente no centro dos eventos. Sanders chegou próximo de arrebatar a nomeação do partido e de derrotar a máquina Clinton. Mas ele está envolvido em batalhas com as elites de Westminster – políticas, jornalísticas e aquelas raramente envolvidas em thinkthanks.

Ambos são felizes de se intitularem socialistas. No novo Partido Trabalhista esse era o beijo da morte para uma carreira política. Nos EUA, é ainda mais perigoso: ser acusado de ser socialista já é suficiente para tê-lo caçado para fora da vida pública.

Ambos têm programas políticos similares. Defendendo ou argumentando por um serviço de saúde gratuito é vital para ambos – mesmo que Sanders possa só sonhar com uma versão yankee do NHS. Ambos acreditam em justiça social. Eles fazem campanha pelos 99% contra o 1%. eles batalham contra o poder dos grandes bancos e instituições financeiras. Ambos acreditam em um salário mínimo maior e investimentos em infraestrutura. Ambos são defensores de longa data da ação contra a mudança climática. E também é válido pontuar que ambos parecem mais confortáveis quando não estão usando gravata.

No entanto, talvez o mais chocante, são os seguidores entusiasmados compostos por pessoas jovens. Sanders tem 74 e Corbyn, 67 anos, mas eles mobilizaram os jovens em números sem precedentes, e trouxeram muitos, que antes rejeitavam, para a política.

São os apoiadores apaixonados de Sanders, jovens e idosos, que apresentaram um desafio ao establishment do Partido Democrata nessa convenção. Eles chegaram com raiva e tristes porque seu herói havia perdido. Muitos desprezam Clinton, quem eles veêm como tudo que é corporativo e compromissado sobre o establishment do partido. Eles suspeitaram que o processo das primárias podia ter sido falso. Emails vazados pareceram comprovar isso.

Houve protestos fora da convenção quase todos os dias e vaias altas dentro do hall todas as vezes que o nome de Clinton era pronunciado. Representantes do partido se esforçaram para manter todo mundo calmo. Tinha muitos fãs de Sanders insatisfeitos no chão, muitos ansiosos por uma luta (metaforicamente).

Muitos se descreviam como “Bernie ou nada” – em outras palavras, não tinham intenção em votar em Clinton. Alguns até apareciam na TV dizendo que preferiam votar em Trump do que em Clinton. Então, Sanders pessoalmente enviou uma mensagem a cada um de seus delegados para estimulá-los a ficarem calmos e respeitosos. Mas enquanto a convenção se desgastava, até as pessoas do “Bernie ou nada” se acalmaram.

Eles foram encorajados a se acalmar por causa de discursos excelentes como o de Michelle Obama. A convenção terminara, e, enquanto os delegados retornavam para casa, a maioria das pessoas ainda acredita que os apoiadores de Sanders mais apaixonados ainda votarão em Clinton. Não é porque eles foram persuadidos de seus méritos, mas porque a perspectiva de uma presidência Trump é horrível.

Então, com todos os paralelos entre Corbyn e Sanders, veremos membros saírem em grande número se Corbyn perder a eleição de liderança esse verão? Sua liderança teve um efeito transformador. O Partido Trabalhista está maior do que nunca, com mais de 450.000 membros. Mas a ideia de que novos membros são um exército fantasma que irá desaparecer se Corbyn sair da liderança é uma desilusão espalhada por seus inimigos.

Como Sanders, a insurgência de esquerda que Corbyn está associado não é sobre um homem ou um culto a uma personalidade. A insurgência em ambos os lados do Atlântico é sobre milhões de pessoas percebendo que “um jeito melhor é possível” e querendo mover para além do neoliberalismo. Essa percepção não irá desaparecer.

Como isso se dá em termos de partido depende nos atores políticos envolvidos. Mas seria um erro para o establishment do partido, em ambos os lados do Atlântico, descartar essa insurgência, e achar que coisas irão voltar ao que eram antes.

Enquanto terminava a convenção, a tempestade parou, mas continuou a chuva. Às vezes, a mudança vem com uma trovoada. Mas, mais frequentemente, vem com uma persistência gentil que a esquerda, tanto no Reino Unido, quanto nos EUA, terá para mostrar a seguir.

________

Pode ler este artigo de Diane Abbott em Carta Maior e The Guardian clicando em:




aviagemdosargonautas.net
08
Ago16

MENTIRAS E MEIAS VERDADES, por HENRIQUE NETO

António Garrochinho
By joaompmachado





Ao longo dos anos tem sido com crescente surpresa que assisto à facilidade com que a maioria dos portugueses se deixa enganar pelos sucessivos governos, presidentes da República e, principalmente, pelos partidos políticos que conduziram o País ao longo das últimas décadas. Nas últimas semanas tem sido o psicodrama das sanções da União Europeia, a capitalização da Caixa Geral de Depósitos e o inquérito do Banif, onde a meia verdade e a mentira se confundem. Mas a lista é longa, desde o bom aluno europeu de Cavaco Silva até à suposta modernidade de José Sócrates e à recuperação económica de Passos Coelho, passando pela economia de sucesso de António Guterres, períodos em que foram esgotadas todas as formas de enganar os papalvos que, aparentemente, somos todos nós.

Durante estes anos diferentes políticos foram pintando sucessivas imagens de um Portugal que não existe e o resultado tem sido pago pelos portugueses,  na perda de competitividade da economia, no empobrecimento crescente das famílias, na estagnação do progresso económico e no desemprego. Os sucessivos desastres são parte da paisagem, desde o desaparecimento das pescas, da marinha mercante e de parte da indústria no tempo de Cavaco Silva, até ao engano de “dar uma casa a cada família” e à especulação fundiária e imobiliária de António Guterres, os erros sucederam-se, mas sempre apresentados como virtudes da governação.

O apogeu da mentira como arma política atingiu a perfeição nos governos de José Sócrates, através de investimentos sem critério e do endividamento sem avaliação dos seus custos e perigos, tudo apresentado aos portugueses como factores de modernidade e de progresso. Foi o tempo do dinheiro fácil e da corrupção resultante, de decisões destinadas a satisfazer sectores poderosos, mas empresarialmente incapazes, da sociedade portuguesa. Segue-se o tempo de fazer as contas aos prejuízos acumulados pelas más governações anteriores  e de passar as culpas sem qualquer esforço de rigor e de verdade. É o tempo de cada partido defender os seus contra todos os outros.

Durante estes anos a mentira sofisticou-se e actua agora por antecipação dos acontecimentos, como é o caso recente das imaginárias sanções da União Europeia e, antes disso, do Novo Banco, do Banif e da Caixa Geral de Depósitos. A braços com prejuízos enormes resultantes das diferentes governações e não se querendo fazer uma avaliação séria das suas causas, o que colocaria a nu a origem dos erros e da corrupção, inventam-se estratagemas de desinformação e mascara-se a falta de transparência através de  leis apresentadas como  defendendo os cidadãos da suposta devassa pública, ou escondendo acontecimentos e documentos, nomeadamente das comissões de inquérito da Assembleia da República. É interessante, ainda que trágico, verificar como os deputados são, simultaneamente, inquisidores e justiceiros relativamente às governações adversárias e verdadeiras madres Teresas de Calcutá quando se trata de defender os da casa, ou os que circunstancialmente se encontram  no mesmo campo.

A incapacidade de milhões de portugueses fazerem com rigor  a sua própria avaliação dos acontecimentos passados e de resistirem aos sucessivos cantos das sereias partidárias nos diferentes presentes, faz com que a verdade e o conhecimento da realidade sejam cada vez mais difusos, mais intricados e mais difíceis de desvendar. Tal como aconteça em todas as guerras, na guerra partidária dos nossos dias a verdade é a primeira vítima.

A cultura da mentira política e a promoção da irracionalidade na avaliação dos acontecimentos, passados e presentes,  elimina toda a possibilidade de previsão dos acontecimentos e desenvolvimentos futuros, o que, por si só, transforma o nosso País no “pato sentado” entre as nações, neste tempo de aceleração da mudança. Factor que, independentemente de outras causas, impede o progresso da Nação Portuguesa.

31-07-2016

Henrique Neto

aviagemdosargonautas.net

08
Ago16

Putas velhas armadas em virgens puritanas

António Garrochinho


Corria o ano de 2003, era o primeiro-ministro essa figura tão querida do PSD de nome Durão e de alcunha “O Cherne”, quando foi notícia que tal criatura tinha passado oito dias de férias de luxo à conta de um amigo que tem uma ilha paradisíaca no Brasil. Lia-se na comunicação social que “Durão Barroso viajou para o Brasil no passado dia 26 com a mulher, Margarida Sousa Uva, e os seus três filhos, o Luís, de 19 anos, o Guilherme, de 15, e o Francisco, de 14, e um grupo de amigos, entre os quais, o seu primo João Luís Barroso, que tem uma casa em Angra dos Reis e que já foi membro do Governo Federal Brasileiro”. E nem sequer teve de se incomodar com a viagem, foi de avião particular mais os restantes membros da distinta família.

O mesmo cidadão exemplar da direita portuguesa, símbolo das suas virtudes, foi mais tarde notícia quando, já membro da Comissão Europeia, fez umas férias de luxo, um cruzeiro pago pelo banqueiro grego Spiro Latsis, desta vez na companhia da esposa. Não me recordo de alguma vez a direita ter pedido a demissão de tão viajada personagem. Da mesma forma que Marcelo disse que é bom ver "portugueses reconhecidos em lugar cimeiros", quando o Cherne foi para a Goldman, temos que admitir que ficamos todos cheios de orgulho de ver o dito em locais tão luxuosos.
  
A lista de penduras preencheria muitas páginas e no meio jornalístico são poucos os que não viajaram à conta de terceiros. Há algum tempo vários jornalistas foram ao Rock in Rio de Las Vegas por conta da EDP para dias depois saírem vários artigos muito elogiosos em relação 
àquela empresa em jornais muito puritanos como o Expresso. A verdade é que o turismo à conta de terceiros é uma prática nacional.

Agora, muito de repente toda a gente parece desconhecer o país em que vivemos e vemos na comunicação social as putas velhas armadas em virgens puritanas.

jumento.blogspot.pt
08
Ago16

Harmony of the Seas: a bordo do maior navio de passageiros do mundo

António Garrochinho
Se antigamente um cruzeiro consistia em viajar a diferentes lugares para visitá-los, utilizando um barco como método de transporte, tentando que fosse o mais confortável e que a estadia a bordo fosse também o mais curta possível, o que primava era as visitas a terra, sendo as escalas as mais longas possíveis. Hoje em dia as coisas mudaram. O itinerário vai simultaneamente à oferta de lazer oferecida pelo navio. O barco converteu-se em um destino em si mesmo, como é o caso do Harmony of the Seas, o maior cruzeiro do mundo, pertencente a companhia Royal Caribbean, que fez sua apresentação oficial em Barcelona dias atrás.

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Harmony of the Seas: a bordo do maior navio de passageiros do mundo 01
Em frente a este novo enfoque, a concorrência entre as diferentes companhias navais, faz com que se esmerem em oferecer novidades e atrações cada vez mais surpreendentes. A oferta culinária cada vez é mais ampla e completa e a de bem-estar pessoal, com áreas cada vez maiores para o balneário.

A grande inovação foi a possibilidade de ter terraços nos camarotes, algo impensável nos navios. O tradicional era ter uma pequena janela ou uma portinhola, nada mais; hoje em dia os navios novos têm mais da metade de suas camarotes com o consabida terraço, e muitos barcos mais antigos são reciclados acrescentando um balcão exclusivo aos camarotes.

Harmony of the Seas é um paradigma disso, e em grau superlativo. Sua oferta de lazer inclui coisas impensáveis há alguns anos como o Ultimate Abyss, o maior tobogã instalado em um navio de cruzeiro, com mais de 33 metros de queda. Tem também outros trio de tobogãs, diferentes piscinas bem como dois simuladores de surf e dois paredões de escalada.

A parte de alimentação conta com 20 bares e restaurantes com capacidade simultânea de 4.908 comensais, servidos por um total de 1.056 pessoas, nos oito restaurantes especializados onde é possível degustar todo tipo de cozinhas: italiana, mexicana, oriental. Destaque para o Bionic Bar onde dois robôs se dedicam a preparar coquetéis.

Como não podia ser de outra maneira dispõe de uma rua, como outros navios semelhantes, a Royal Promenade, onde se alternam os locais de alimentação e as lojas, e na cobertura oito tem o Central Park, um autêntico parque com árvores e plantas naturais, onde é possível escutar o som do canto de pássaros.

O navio foi construído pelo estaleiro STX France, em Saint Nazaire. Demorou 32 meses para ser concluído e o investimento foi de mais de 1 bilhão de dólares. Ao redor de 2.000 pessoas integram a tripulação que atende as necessidades de mais de 6.000 passageiros, que devem ser distribuídos por seus 2.747 camarotes, dos quais 1.768 são dotados de terraço.

A companhia Royal Caribbean International faz parte do conglomerado Royal Caribbean Cruises, um dos principais grupos mundiais de cruzeiros que engloba também outras empresas como Celebrity, Azamara, Pullmantur e CDF Croisières da France. Foi fundada em 1968 e desde que em 1970 estreou seu primeiro barco, o Song of Norway, não parou de crescer, tendo atualmente em serviço um total de 25 navios.
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Fonte: Royal Caribbean.
www.mdig.com.br
08
Ago16

Nesta aldeia vivem as “Rapunzels” com o cabelo mais longo do mundo e guardam um curioso segredo

António Garrochinho
Os fabricantes de xampu esperam a cada ano ganhos milionários, mas no fundo das montanhas da província de Guangxi, ao sul da China, as mulheres do povoado Huangluo não estão contribuindo nem um centavinho à indústria porque, ao que parece, elas acham que não vale nada. Para a maioria das mulheres da etnia Yao o cabelo é sua posse mais preciosa. A antiga aldeia onde vivem é conhecida na China inteira como o "Povoado do Cabelo Longo", e inclusive é reconhecida no livro dos Recordes Guinness.

Seus cabelos negro azeviche chegam a medir até mais de 2 metros de comprimento, e elas mesmas cuidam deles para manter seu aspecto forte e saudável, e livre de cabelos brancos quando forem idosas.
Nesta aldeia vivem as “Rapunzels” com o cabelo mais longo do mundo e guardam um curioso segredo 01
Seu segredo? Lavam com água de arroz fermentado, ou seja, a água branca que fica quando o arroz é fervido. Este é o segredo para um cabelo formoso entre estas mulheres do povoado, bem como para princesas imperiais do Oriente desde tempos antigos.
Nesta aldeia vivem as “Rapunzels” com o cabelo mais longo do mundo e guardam um curioso segredo 02
Em Huanglou consideram tão sagrado o cabelo longo das mulheres, que é proibido exibi-lo em público.
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Elas acreditam que quanto maior o cabelo, mais tempo irão viver, e maior será a riqueza e a boa sorte. Quanto mais longo o cabelo, mais afortunadas serão.
Nesta aldeia vivem as “Rapunzels” com o cabelo mais longo do mundo e guardam um curioso segredo 04
A aldeia tem de 82 casas e 400 habitantes, e durante a temporada alta, chegam a ganhar mais de 300 dólares ao mês mostrando seu cabelo aos turistas, enquanto cantam e dançam.
Nesta aldeia vivem as “Rapunzels” com o cabelo mais longo do mundo e guardam um curioso segredo 05
As mulheres de Huangluo só podem cortar o cabelo uma vez em suas vidas, em seu aniversário de 18 anos. As mechas cortadas são dadas à avó da moça que a convertem em uma peça ornamental.
Nesta aldeia vivem as “Rapunzels” com o cabelo mais longo do mundo e guardam um curioso segredo 06
Neste momento, a jovem dispõe-se a buscar um namorado. Quando se casa, o cabelo é presenteado ao marido, e depois, ela o usará como parte de seu penteado de cada dia.
Nesta aldeia vivem as “Rapunzels” com o cabelo mais longo do mundo e guardam um curioso segredo 07
Então seu cabelo estará composto por três partes: seu próprio cabelo, o cabelo que foi cortado antes de se casar, e o terceiro que é feito por cordões tecidos sobre a cabeça e que tem que recolher diariamente.
Nesta aldeia vivem as “Rapunzels” com o cabelo mais longo do mundo e guardam um curioso segredo 08
As três partes unem-se para formar um elaborado penteado que só um especialista poderia envolver. De acordo com o penteado usado é o status social da jovem.
Nesta aldeia vivem as “Rapunzels” com o cabelo mais longo do mundo e guardam um curioso segredo 09
Por exemplo, se o cabelo for envolvido como um coque circular, significa que está casada, mas não tem filhos. Se está casada e tem filhos, o cabelo deve ser trançado naa parte dianteira.
Nesta aldeia vivem as “Rapunzels” com o cabelo mais longo do mundo e guardam um curioso segredo 10
Se usar um lenço ao redor da cabeça e o cabelo ficar oculto, significa que está buscando marido e, por tradição, seria o único homem com a mordomia de ver toda a beleza de seu cabelo.
Nesta aldeia vivem as “Rapunzels” com o cabelo mais longo do mundo e guardam um curioso segredo 11
Atualmente, sem importar que estejam casadas, elas se mostram mais dispostas a compartilhar com o mundo suas esplendorosas melenas.
Nesta aldeia vivem as “Rapunzels” com o cabelo mais longo do mundo e guardam um curioso segredo 12
Elas utilizam o água de arroz, porque é rica em antioxidantes, minerais e vitamina E. Deixa o cabelo mais brilhante, suave, forte e saudável.
Nesta aldeia vivem as “Rapunzels” com o cabelo mais longo do mundo e guardam um curioso segredo 13
Ademais dizem que essa água ajuda a curar cicatrizes, a reduzir as linhas de expressão e a inflamação, deixando a pele com um brilho saudável...
Nesta aldeia vivem as “Rapunzels” com o cabelo mais longo do mundo e guardam um curioso segredo 14
A verdade é que as mulheres desta tradicional etnia afirmam que a maioria delas não tem nenhum fio de cabelo branco até passados os 80 anos de idade.
Nesta aldeia vivem as “Rapunzels” com o cabelo mais longo do mundo e guardam um curioso segredo 15
Nós já falamos certa vez que a maioria dos xampus não serve para nada, é pura perfumaria. Mas parece evidente que a tal água de arroz ajuda mesmo a melhorar o aspecto do cabelo.
Nesta aldeia vivem as “Rapunzels” com o cabelo mais longo do mundo e guardam um curioso segredo 16
Fonte: Funtime.
www.mdig.com.br

08
Ago16

MORGAN DAVIDSON - COM LÁPIS DE COR ESTE ARTISTA CRIA DESENHOS VIBRANTES

António Garrochinho
De um lado estão os meros meros mortais como eu e você que lutam para desenhar uma linha reta ou um palito-man, do outro há mestres como Morgan Davidson que cria os mais incríveis desenhos com lápis de cor. Seus desenhos não são apenas brilhantes e graciosos, senão que são tão nítidos e precisos que a gente quase poderia jurar que foram impressos. De belas mulheres até cenários de obras de arte surrealista, Morgan não deixa de surpreender. Ela é uma ilustradora com bacharelado em artes plásticas no famoso Colégio de Arte e Desenho Ringling.

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Esta artista cria desenhos com lápis de cor incrivelmente vibrantes 01
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Ago16

Hiroxima e Nagasaki, alerta para o futuro

António Garrochinho
Hiroxima arrasada pela bomba atómica lançada a 6 de Agosto de 1945
 
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No contexto actual, é preocupante a política de hostilização que, no seio da NATO, os EUA promovem contra a República Popular da China e a Federação Russa.
As bombas atómicas lançadas pelos EUA sobre Hiroxima e Nagasaki, a 6 e 9 de Agosto de 1945, mataram mais de 250 mil pessoas de forma imediata. Estima-se que outras tantas tenham morrido nos meses subsequentes e que muitos outros milhares tenham falecido ao longo dos anos, devido a doenças relacionadas com a exposição à radiação nuclear, sofrendo diferentes tipos de enfermidades crónicas, deformações e mutilações.
Tanto os EUA como certo tipo de historiografia apresentaram os bombardeamentos como inevitáveis para a derrota do Japão, procurando assim esconder a natureza hedionda do crime – ainda hoje impune –, bem como o facto de que o país do Extremo Oriente estava à beira do esgotamento e da capitulação.
Em 1950, tendo presentes o holocausto nuclear de Hiroxima e Nagasaki e o perigo da sua repetição, o Conselho Mundial da Paz lançou o Apelo de Estocolmo, que foi assinado por centenas de milhões de pessoas e no qual se exigia «a interdição absoluta da arma atómica, arma de terror e de extermínio em massa de populações». Quando passam 71 anos sobre o crime cometido nas duas cidades japonesas, o movimento mundial da Paz relembra o Apelo de Estocolmo, reafirmando a exigência de pôr fim às armas nucleares e de destruição massiva. Fá-lo, no entanto, deixando vários alertas.
No final de Maio deste ano, no âmbito da cimeira do G7, o presidente norte-americano, Barack Obama, deslocou-se ao memorial às vítimas em Hiroxima. Como nenhum presidente dos EUA em funções antes ali havia estado, a visita assumiu um carácter inédito e histórico. Contudo, a constatação de que «a Humanidade tem meios para se destruir», o apelo à reflexão e a uma «revolução moral» ou – em entrevista a um canal de TV – a afirmação da «visão comum sobre um mundo livre de armas nucleares», saídos da boca de Obama, dificilmente se podem levar a sério.
Pese embora os EUA terem assinado e ratificado o Tratado de Não Proliferação Nuclear e Obama não perder ocasião de anunciar ao mundo que «a América procura a paz e a segurança num mundo livre de armas nucleares», os indicadores demonstram o contrário: o perigo nuclear é real, persiste a corrida aos armamentos, prossegue a modernização de armas nucleares por parte dos Estados Unidos – o único país que usou a arma atómica e que tem em curso um programa, para a «revitalização atómica», com um custo estimado de um milhão de milhões de dólares, a ser dispendido ao longo de três décadas.
No contexto actual, é também preocupante a política de hostilização que, no seio da NATO, os EUA promovem contra a República Popular da China e a Federação Russa – de que é exemplo a ingerência e tensão crescentes no Mar do Sul da China e a instalação de sistemas anti-míssil e de armas nucleares em diversos países europeus. Crescem, deste modo, os riscos de ocorrência de um incidente nuclear.
As últimas décadas, após o fim da União Soviética, ficaram ainda marcadas pelo aumento do número de guerras com o envolvimento e a afirmação do poderio militar dos EUA, da NATO e da União Europeia – vejam-se os exemplos da Jugoslávia, do Afeganistão, do Iraque, da Líbia, da Somália, da Síria ou da Ucrânia, em que os estados foram destruídos, milhões de pessoas foram mortas e milhões tiveram de fugir à guerra.
Nestes tempos de tensão, belicismo crescente e guerras de agressão contra estados soberanos, não é um bom augúrio a alteração recente da Constituição japonesa – promovida pelo primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, sob fortes protestos do movimento pela Paz ali existente –, permitindo às tropas do país participar em conflitos externos – algo que lhe era interdito desde a Segunda Guerra Mundial.
No mês passado, num debate sobre o programa nuclear britânico na Casa dos Comuns, a nova primeira-ministra britânica, Theresa May, mostrou-se disposta a carregar num botão e desencadear um ataque nuclear capaz de matar 100 mil pessoas. Lembrando o horror de Hiroxima e Nagasaki, é urgente contrariar a disposição de May, os maus augúrios nipónicos, o legado de Obama em curso e lutar por um mundo sem armas nucleares e de destruição massiva.

www.abrilabril.pt
08
Ago16

O governo golpista do Brasil quer impor um plano neoliberal

António Garrochinho



O governo golpista do Brasil quer impor um plano neoliberal
por João Pedro Stedile
"Em julho ele seguiu prometendo ao capital que, assim que se consolidar o golpe, vai implementar uma reforma trabalhista, para rasgar a CLT, e tirar os direitos que os trabalhadores conquistaram ao longo do século XX. Quer alterar até a jornada de trabalho, que em todo mundo vai se reduzindo. Na Europa vários países já adotaram jornadas de 6 horas! Mas aqui a burguesia sedenta teve o desplante de falar em 80 horas semanais! Uma jornada maior do que as praticadas nos tempos da escravidão."


"No lado dos trabalhadores há muitas articulações e agendas para resistirmos ao golpe. É certo que até agora a grande massa não se movimentou. Está atônita, assistindo tudo pela televisão, e ainda não foi às ruas. Porém o aumento do desemprego, da inflação dos alimentos e arrogância dos golpistas que ameaçam seus direitos começam a gerar debates e um clima de insatisfação que pode motivar as massas trabalhadoras a irem para as ruas nas próximas semanas."
Parece que o Brasil tem uma sina com o mês de agosto. Tivemos a crise e suicídio de Getúlio Vargas, na década de 1950. Depois, na década de 1960, a renúncia de Jânio Quadros e a crise da legalidade. E agora a história se repete como farsa, ao Supremo Tribunal Federal (STF) marcar para os dias 29 de agosto o início da votação derradeira sobre a destituição da presidenta Dilma Rousseff, eleita de forma legítima e democrática por 55% dos eleitores brasileiros (54 milhões de votos).

Os golpistas

Mas as demonstrações do governo golpista sobre sua verdadeira natureza já são conhecidas e continuaram surgindo ao longo do mês de julho. Além de antidemocrático, seu verdadeiro objetivo é implantar, de forma rápida e a ferro e fogo, um plano neoliberal que atende apenas os interesses do grande capital, financeiro e das corporações internacionais.

Em julho ele seguiu prometendo ao capital que, assim que se consolidar o golpe, vai implementar uma reforma trabalhista, para rasgar a CLT, e tirar os direitos que os trabalhadores conquistaram ao longo do século XX. Quer alterar até a jornada de trabalho, que em todo mundo vai se reduzindo. Na Europa vários países já adotaram jornadas de 6 horas! Mas aqui a burguesia sedenta teve o desplante de falar em 80 horas semanais! Uma jornada maior do que as praticadas nos tempos da escravidão.

Também seguem as ameaças de mudanças na Previdência Social para aumentar em dez anos a idade mínima para se aposentar, unificando entre homens e mulheres e retirando a referência no salário mínimo.

E a última ameaça foi o acordo entre o presidente golpista e a bancada ruralista, onde se comprometeu aprovar a PEC 215, que transfere para o Congresso a prerrogativa de normatizar as terras indígenas. E assim, o agronegócio pode seguir grilando quantas áreas indígenas quiser, dada a hegemonia dos ruralistas no Congresso.

Nesse mesmo acordo, eles se comprometem a legalizar a venda de terras ao capital estrangeiro. Hoje, é permitido apenas até mil hectares e se proíbe que elas estejam localizadas nas áreas de 100 km próximos à fronteira.

Eles querem liberar tudo, qualquer empresa estrangeria poderia comprar qualquer quantidade de terras. Tudo isso comandado pelo ministro golpista da Agricultura, Sr. Blairo Maggi, um dos maiores proprietários de terras do Brasil.

A ganância dos golpistas é insaciável. Mas eles ignoram que nesse mundo tudo tem contradição. E elas surgirão brevemente.

Os trabalhadores

No lado dos trabalhadores há muitas articulações e agendas para resistirmos ao golpe. É certo que até agora a grande massa não se movimentou. Está atônita, assistindo tudo pela televisão, e ainda não foi às ruas. Porém o aumento do desemprego, da inflação dos alimentos e arrogância dos golpistas que ameaçam seus direitos começam a gerar debates e um clima de insatisfação que pode motivar as massas trabalhadoras a irem para as ruas nas próximas semanas.

Iniciaremos em agosto com uma vigília interreligiosa na Candelária, no Rio de Janeiro, para denunciar os planos do governo antidemocrático.

Dia 5 de agosto, teremos uma grande caminhada de luta unitária, convocada pelas três organizações: Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo e Frente da Esquerda, na orla de Copacabana, no mesmo momento da abertura das olimpíadas para denunciar ao mundo esse governo golpista, que teve o desplante de ir abrir o evento em nome do povo brasileiro!

Ao longo do mês teremos muitas mobilizações em todo país. E o movimento sindical e popular estão discutindo a convocação de uma greve geral para demonstrar para a burguesia que eles poderão tomar de assalto o governo, mas se a classe não trabalhar e não produzir, não haverá bens e mercadorias na sociedade.

No Paraná haverá uma bela experiência de debates, organizado por todos os movimentos populares do estado, que chamaram de CIRCO DA DEMOCRACIA, envolvendo milhares de militantes e trabalhadores, em debate sobre a necessidade de reconquistarmos a democracia.

E depois, na semana da votação de 29 de agosto em diante, faremos mobilizações em Brasília, além de acampamentos de vigília em todo país, para dizer aos senadores que eles não representam o voto da maioria do povo. Alguns deles são suplentes, não foram eleitos e o povo nem sequer os conhece. Muitos senadores estão envolvidos em corrupção, denunciados na Operação Lava-Jato, e em outros processos que seguem na Justiça.

De parte da presidenta Dilma há a proposta de vir a público e se pronunciar apresentando uma carta ao povo brasileiro em que se comprometa com um novo programa de governo, diferente do aplicado em 2015, e em consonância com as promessas de campanha de 2014. E que se comprometa com a organização de um novo Ministério, representativo do povo e da sociedade, para que de fato tenhamos nos próximos dois anos, um processo de transição para as mudanças estruturais necessárias, começando pela reforma política e dos meios de comunicação.

Assim, preparemo-nos, que agosto será um mês de muita luta e disputas.



Fonte: O Diário





08
Ago16

08 de Agosto de 1588: A "Armada Invencível" espanhola é arrasada pelos ingleses

António Garrochinho


No dia 8 de Agosto de 1588, diante do porto de Gravelines (norte da França, no Canal da Mancha), o fogo e os canhões dispersam a frota espanhola que se destinava a conquistar a Inglaterra.


Isabel I, filha de Ana Bolena e fruto do segundo casamento de Henrique VIII, tinha sucedido em 1558 à sua meia-irmã Maria Tudor, nascida do primeiro casamento de Henrique VIII com Catarina de Aragão e casada por procuração com o rei da Espanha, o muito católico Filipe II.


Isabel era protestante. Os católicos ingleses e os do continente consideravam-na bastarda e herética. Para eles, a herdeira legítima do trono deveria ser Maria Stuart, a mal-afortunada e abatida rainha da Escócia, prisioneira de Isabel.


Conspirações realizadas com o objectivo de afastar Isabel do poder para substituí-la por Maria foram trazidas à luz pela polícia secreta de Sir Francis Walsingham, comprometendo, sem margem de dúvida, a rainha da Escócia. A sua execução em 1587 levou o rei espanhol Filipe II a pôr em marcha o que ele chamou de "Operação Inglaterra".


À querela religiosa somou-se a rivalidade entre a Espanha, potência já em decadência, e a Inglaterra, potência em ascensão.


Com o correr dos anos, o desenvolvimento do poderio naval inglês bateu de frente com os interesses espanhóis. Na Flandres, onde Filipe II tentava reprimir violentamente as incessantes revoltas dos holandeses, Isabel apoiava os insurgentes.


A Armada espanhola era um formidável conjunto de navios. No total, 130 barcos a compunham. Transportava cerca de 30 mil homens dos quais 19 mil soldados mais 300 cavalos e mulas, o equipamento necessário para sitiar cidades, um hospital de campanha, etc. O seu objectivo era de operar um desembarque na Inglaterra e marchar sobre Londres.


Esta força, sob o comando do duque de Medina Sidónia, deveria juntar-se àquela do duque de Parma, localizada na Flandres e composta por cerca de 18 mil homens aguerridos. Uma vez concluída a junção, a Armada deveria escoltar as chatas de Parma para a travessia do Canal da Mancha.


Para fazer face à ameaça, a Inglaterra dispunha de uma frota composta de navios da rainha e de navios mercantes fornecidos pelos oficiais da marinha real, pela cidade de Londres ou por simples voluntários, perfazendo um total de 197 navios e 15.835 homens.


Ao longo da noite de 7 para 8 de Agosto de 1588, enquanto a Armada ancorava os seus navios no Canal da Mancha, os ingleses a atacam com barcos carregados de explosivos e de materiais incendiários infiltrados entre as naves inimigas.


Esta manobra inesperada semeia o terror e um indescritível caos. A fim de escapar às chamas, os capitães ordenam cortar as amarras atando-as às âncoras. A frota espanhola  fica dispersa  no meio da escuridão. Ao alvorecer, o duque de Medina Sidónia empenha-se em reagrupar os seus navios.


É então que tem início, ao largo de Gravelines, o confronto final com os ingleses. Os espanhóis recebem o fogo do inimigo sem poder responder eficazmente. E para cúmulo da desventura, um forte vento sul empurra os navios em dispersão na direcção norte.


Na impossibilidade de reagrupar os 112 navios que lhe restava, sem notícia dos eventuais preparativos da parte do duque de Parma e das suas chatas de desembarque,  Medina Sidónia resigna-se  a retornar a Espanha pela única rota possível em vista das circunstâncias e os ventos: contornar a Escócia e a Irlanda e fazer velas em direcção a Espanha.


Desafortunadamente, o mar não foi nem um pouco clemente e muitos navios desapareceram na costa da Irlanda. Tripulantes sobreviventes foram massacrados pelos insulares. Apenas um punhado deles chegaram a rever a terra espanhola.

 

Fontes: Opera Mundi
 wikipedia (imagens)
File:Invincible Armada.jpg
A Amada espanhola e as embarcações inglesas em Agosto  de 1588, pintor  desconhecido
File:Philip II, King of Spain from NPG.jpg
Filipe II de Espanha - Pintor desconhecido
File:Elizabeth I (Armada Portrait).jpg
Isabel I de Inglaterra - Obra atribuída a George Gower

08
Ago16

REINO UNIDO - GREVE DE CINCO DIAS DOS TRABALHADORES FERROVIÁRIOS

António Garrochinho


Começa esta segunda-feira e dura até sexta uma greve dos trabalhadores ferroviários, no Reino Unido.

O protesto foi convocado pela união sindical RMT, que se opõe à instalação de portas automáticas controladas pelo maquinista pois afirma que isso coloca em causa a segurança dos passageiros e pode levar ao despedimento uma vez que hoje os comboios da Southern Railway requerem o trabalho de duas pessoas: o maquinista e um funcionário que verifica o fecho das portas.

A greve de cinco dias vai afetar em especial as ligações de Londres ao sul do país, que vão estar parcialmente interrompidos ou com supressões de comboios.


Outros problemas, aliados à escassez de funcionários, têm irritado os utilizadores da rede e geraram apelos para que o Governo mude a entidade gestora.

“Penso que eles deveriam cortar nos preços na mesma proporção em que cortaram nos serviços”, diz um passageiro.




Outro conta que “tem sido bastante horrível. Quero dizer, eles necessitam mesmo de resolver os problemas de gestão. Isto é bastante patético. Eles estão não só a desperdiçar o tempo de todos mas estão a custar à economia milhões de libras.”

Segundo a Southern Railway, que gere o serviço ferroviário no sul da Grã-Bretanha, o protesto vai levar ao cancelamento de cerca de 40% dos serviços.


A greve de cinco dias pode vir ser a greve mais longa do setor ferroviário britânico desde 1968.

VÍDEO



pt.euronews.com

08
Ago16

As chamas fustigam Portugal, há mais de 24 horas.

António Garrochinho


As chamas fustigam Portugal, há mais de 24 horas.
Segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil, a meio da tarde, registavam-se mais de 140 incêndios ativos.
ATENÇÃO no lado direito mova a barra lateral
Os incêndios de Águeda e Arouca, no distrito de Aveiro, são os mais preocupantes. Continuam incontroláveis, com várias frentes ativas.
Nos dois locais, mais de 500 bombeiros, de várias corporações, combatiam as chamas. A falta de limpeza da matas e as altas temperaturas dificultam a ação dos soldados da paz.
As autoridades locais pedem mais meios ao Governo pois não há operacionais suficientes para combater as chamas.
“Telefonei ao senhor secretário de Estado a pedir-lhe meios para Vale de Cambra para proteger as casas, para proteger as pessoas, para proteger os animais, para proteger as nossas empresas… Porque, de facto, atendendo à dispersão e à dimensão deste incêndio, nós precisamos de todos os meios que estejam disponíveis neste país”, afirma o presidente da Câmara Municipal de Vale de Cambra.
A falta de operacionais para combater os fogos levou a que a Comissão Distrital de Operações de Socorro do Porto decidiu, por unanimidade, acionar, o Plano Distrital de Emergência para o distrito.
As chamas colocaram em risco várias habitações, alguns anexos agrícolas foram devorados pelas chamas. Não há vítimas a registar.
Portugal enfrenta uma vaga de altas temperaturas. Os termómetros estão acima dos 30° centígrados, em todo o território continental, com alguns sítios a ultrapassar os 40, o que levou a Proteção Civil a emitir avisos à população.
AVISO À POPULAÇÃO: Tempo quente e seco - risco de incêndio e efeitos do calor na saúde – Siga as recomedações...http://fb.me/4i4wONDOZ 


08
Ago16

Ministros libertaram corvinas e viram cavalas “voadoras” ao largo de Olhão (com fotos)

António Garrochinho

  


A ministra do Mar Ana Paula Vitorino e o ministro Adjunto – e seu marido – Eduardo Cabrita navegaram, esta manhã, ao largo de Olhão, onde, além de terem assistido à libertação de cerca de 12 mil corvinas e 5 mil sargos criados na Estação Piloto de Piscicultura de Olhão do IPMA, puderam observar o processo de alimentação de atuns na armação da Tunipex.

«Nunca tinha visto um canhão de cavalas!», dizia Eduardo Cabrita, enquanto observava a agitação marítima provocada pelos atuns que recebiam o alimento projetado de uma embarcação, que, todos os dias, fornece 14 toneladas de cavala aos peixes presos na armação.

Este momento foi um dos dos pontos altos da visita dos dois governantes, que chegaram antes das 10h00 ao porto de pesca de Olhão, para libertar as corvinas e sargos, acompanhados de José Apolinário, secretário de Estado das Pescas.

Ana Paula Vitorino, num estilo descontraído, demonstrou curiosidade sobre todo o processo, e, munida do seu telemóvel, filmou e fotografou um pouco de tudo o que se ia passando à sua volta.

Os peixes hoje libertados foram criados em cativeiro e pretendem o repovoamento de corvinas e sargos no mar, sendo que, para já, o principal propósito é a observação do seu comportamento em liberdade.

Às 12 mil corvinas libertadas esta quinta-feira, juntam-se cerca de 18 mil que foram libertadas no final de Julho.

Se, tal como Eduardo Cabrita, nunca tinha visto um canhão de cavalas, aproveite e veja na fotogaleria abaixo como é:



















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08
Ago16

Governo prolonga licença de mil viveiristas do Algarve por mais seis anos

António Garrochinho

  
Viveiros Ostra 


O Governo renovou as licenças de exploração de cerca de mil viveiristas do Algarve, nas Rias Formosa e de Alvor, por seis anos. A medida, que já entrou em vigor, mas só ontem foi anunciada pela Ministra do Mar, tem como objetivos criar um plano de aquacultura para o país e permitir o acesso a fundos comunitários aos profissionais deste setor.

A novidade foi revelada aos jornalistas pela ministra do Mar Ana Paula Vitorino, ao largo de Olhão, onde a governante assistiu à libertação de cerca de 12 mil corvinas e 5 mil sargos criados na Estação Piloto de Piscicultura de Olhão.

Ana Paula Vitorino explicou, sobre a situação dos viveiristas, que «o Governo anterior, quando publicou a lei de bases de ordenamento e gestão de espaço marítimo não acautelou esta situação e deixou 1500 viveiristas em todo o país, 1000 nesta região, numa situação de precariedade, sem a possibilidade de continuarem a sua atividade profissional, não só criando problemas sociais graves, mas também criando graves dificuldades à produção de moluscos. Falamos de amêijoas e ostras, que são importantes quer para a gastronomia, quer para o turismo, porque são um dos atrativos do Algarve. Além disso, faz parte dos objetivos deste Governo duplicar a aquacultura em Portugal até final da legislatura».





A ministra do Mar Ana Paula Vitorino e o ministro Adjunto Eduardo Cabrita

Segundo a ministra, «o que nós fizemos, foi assumir um compromisso de prorrogarmos licenças por um período de seis anos, com dois objetivos: para fazermos, juntamente com os viveiristas, um plano de aquacultura aqui para o Algarve, mas também para o país, em que possamos encontrar soluções para que estes profissionais não percam a sua atividade e venham outros grandes produtores explorar esta matéria e para permitir que, tendo cinco anos de exploração, os viveiristas tenham acesso aos fundos comunitários para fazer investimentos para melhorar a produtividade e as instalações».

Ana Paula Vitorino concluiu dizendo que tem o objetivo de, «no máximo dentro de dois anos, ter esse plano de aquacultura. É um prazo razoável, uma vez que temos de fazer procedimentos de contratação, e esses procedimentos levam algum tempo».



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08
Ago16

Manif anti petróleo aproveita vinda de McNamara à Praia do Amado

António Garrochinho

  
Protesto anti pretroleo na praia_

Um encontro/manifestação contra a exploração de petróleo, aconteceu domingo, dia 7 de Agosto, às 12h00, na Praia do Amado, na Carrapateira (Aljezur), aproveitando a vinda do surfista Garrett McNamara àquela praia.

Entre os manifestantes estará a bodyboarder Dora Gomes (ex-campeã mundial da modalidade) e outras individualidades. A organização vai tentar que Garrett McNamara se junte ao protesto.

O objetivo será juntar o maior número de pessoas com pranchas à beira da água, num manifesto contra a exploração. Faremos uma fotografia e filmagens da ação, para um futuro vídeo promocional.

A reação das pessoas nas praias, durante as ações de protesto e informação que têm decorrido, «tem sido ótima e há muitas pessoas já informadas e sensibilizadas», acrescentam os organizadores.

Fotos do protesto na Praia de Odeceixe, na passada semana:





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08
Ago16

Em Agosto há eventos para todos os gostos em Albufeira

António Garrochinho

  orada 


Durante o mês de Agosto há eventos para todos os gostos, em Albufeira, desde o concerto de Camané, dia 20, às 22h30, até à 5ª etapa do campeonato nacional de Futevólei, no dia 20 e 21, às 14h00. Além destes, Albufeira recebe ainda as Festas de Nossa Senhora da Orada, na sua Ermida, de 11 a 15.

Segundo a autarquia, «de 11 a 15 de agosto Albufeira celebra o Dia de Nossa Senhora da Orada com uma emocionante Procissão de Velas e o tão esperado Cortejo pelo Mar, que no dia 14, às 16h00, juntará dezenas de barcos. Os festejos culminam com um espetáculo no Largo da Igreja de Nossa Senhora da Orada, às 22h00, a cargo de Filipa Sousa & Gato Malvado Ensemble».

Durante estas festas há sempre, também, terço, missa e representação cénica em homenagem a Nossa Senhora da Orada às 21h30. Por fim, no dia 15 as festividades terminam com uma missa às 19h00.

Já no dia 19 começam as comemorações do dia do Município de Albufeira. Às 19h00 há arraial de Verão, no Mercado dos Caliços, seguido de uma caminhada solidária, às 21h30, com início no Largo Paços do Concelho.

Dia 20 as iniciativas, no âmbito do dia do Concelho, começam logo às 9h30 com um hastear da bandeira, com toque do Hino Nacional pela Banda da Sociedade Musical e Recreio Popular de Paderne, Albufeira, seguido de desfile pelas ruas da cidade. Às 10h30 haverá a apresentação do livro “Albufeira Revisitada», no salão nobre dos Paços de Concelho. A fase de grupos da 5ª etapa do campeonato nacional de Futevólei começa às 14h00, na praia dos Pescadores.

Já às 22h30, Camané subirá ao palco para um concerto na Praça dos Pescadores. O dia termina com um espetáculo de fogo de artifício, na praia dos Pescadores, às 24h00.

Por fim, no dia 21, há a 11ª prova de mar de Albufeira, na praia dos Pescadores, às 11h00, seguida da final da 5ª etapa do campeonato nacional de Futevólei.

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08
Ago16

Paulo Portas contratado pela petrolífera mexicana Pemex

António Garrochinho

O antigo vice-primeiro-ministro foi contratado para ser consultor de uma filial em Espanha da maior empresa do México, a petrolífera mexicana Pemex.


Depois de uma construtura portuguesa, a Mota-Engil, agora é a vez de uma petrolífera mexicana, a estatal Pemex. Paulo Portas vai ser consultor daquela que é a maior empresa do México, um dos países que visitou mais que uma vez como governante, acompanhado de missões empresariais.
A noticia é avançada pelo jornal espanhol El Diario, com fonte oficial da empresa mexicana a confirmar a informação. O democrata-cristão, que foi vice-primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros no anterior Governo, vai ser consultor de uma filial da petrolífera mexicana em Espanha, a Mex Gas Enterprises, que se dedica à comercialização de gás natural.
No início de junho, o antigo governante anunciou a sua renúncia ao cargo de deputado e à liderança do CDS-PP para se juntar à Mota-Engil, para fazer parte do conselho consultivo internacional para a América Latina.
A filial da empresa mexicana para a qual Paulo Portas irá trabalhar tem sede em Madrid e foi criada em 2014 para agregar as participações da empresa que estavam até então no paraíso fiscal das Ilhas Caimão, onde estavam concentrados os ativos e o negócio do gás a nível internacional desta empresa.
O jornal espanhol relembra ainda que, em junho de 2014, numa visita do presidente do México a Portugal, a Pemex assinou um memorando de entendimento com a Galp relacionado com a “troca de informação e/ou desenvolvimento de projetos”, segundo a empresa mexicana, mas o conteúdo do acordo foi declarado pela Pemex há um ano e só será dado a conhecer ao público a parte de 2026.

observador.pt
08
Ago16

Documentos Revelam Política de Vigilância Secreta do Reino Unido

António Garrochinho

Documentos recém-divulgados oferecem uma rara visão sobre o regime jurídico secreto subjacente programas de vigilância em massa controversas do governo britânico.

Com sede em Londres o grupo Privacy International obteve os arquivos previamente confidenciais como parte de um processo judicial em curso desafiando o âmbito da recolha secreta por'espiões britânicos de grandes quantidades de dados privados.

Millie Graham Wood, Diretor Jurídico a Privacy International, disse em um comunicado quarta-feira que os documentos mostram a extensão impressionante a que as agências de inteligência extraem nossos dados.

Isso pode ser qualquer coisa desde seus registros médicos privados, a sua correspondência com o seu médico ou advogado, até mesmo o que petições assinadas, seus dados financeiros, e atividades comerciais.

Ela acrescentou: "As próprias agências admitem que a maioria dos dados recolhidos refere-se a indivíduos que não são uma ameaça à segurança nacional ou suspeito de um crime. Esta informação altamente sensível sobre nós é vulnerável a ataques de hackers, governos estrangeiros e criminosos."

Os documentos, publicados on-line quarta-feira, relacionam-se principalmente com as regras opacas regulamentando o uso  dos chamados conjuntos de dados pessoais em massa pelas agências de espionagem britânicas, os quais  são obtidos sem qualquer autorização judicial e contêm "dados pessoais de uma ampla gama de indivíduos", a maioria dos quais não são de interesse direto dos serviços de inteligência", de acordo com a definição das próprias agências.

Os conjuntos de dados podem abranger uma vasta variedade de informações, os documentos sugerem, potencialmente revelando detalhes específicas consideradas "sensíveis", tais como as opiniões políticas das pessoas, crenças religiosas, filiação sindical, estado de saúde física ou mental, preferências sexuais, dados biométricos, e registros financeiros.

Eles também podem conter dados que revelem informação legalmente privilegiada, fontes confidenciais dos jornalistas, e "detalhes sobre os indivíduos que estão mortos", um documento diz.

Os documentos incluem códigos de orientação internas para espiões que têm acesso aos sistemas de vigilância.

Um memorando, datado de Junho de 2014, adverte funcionários do MI6, o equivalente à CIA no Reino Unido, contra a realização de uma "auto-search" para os dados sobre si mesmos, oferecendo um exemplo bizarro que serve para ilustrar o alcance do que alguns dos repositórios contêm.

Um exemplo de um inadequado 'busca self' seria usar o banco de dados para se lembrar onde você viajou para que você possa atualizar seus registros", diz o memorando.

Este não é um uso proporcional do sistema, como você pode encontrar essa informação por outros meios (ou seja, verificar os carimbos em seu passaporte ou manter um registro de sua viagem), que iria evitar a intrusão colateral em dados de outras pessoas.

Outro documento adverte os funcionários do MI6 que não devem fazer pesquisas nos bancos de dados de vigilância "para obter informações sobre outros membros da equipe, vizinhos, amigos, conhecidos, familiares e figuras públicas."

Ou seja, ele acrescenta, a menos que seja necessário fazê-lo como parte dos seus deveres oficiais.

A agência diz que tem sistemas de monitoramento no local para capturar quaisquer abusos, mas não está claro se os controles que estão em vigor são suficientes.

Um documento de 2010 do MI6 afirma que "não há supervisão externa" dele ou de seus parceiros para "operações de dados em massa", acrescenta no entanto que esta foi sujeita a revisão.

Em outras partes dos documentos, a agência de espionagem Government Communications Headquarters (GCHQ) e a agência de inteligência doméstica MI5 admitem que eles obtiveram os conjuntos de dados em massa em várias ocasiões, que datam mais de uma década - início da GCHQ, em 1998, e o MI5 em 2005 - nos termos do Artigo 94 da 1984 Lei das Telecomunicações.

As agências argumentam que os dados frustraram planos terroristas e é necessária "para identificar temas de interesse ou indivíduos desconhecidos que emergem no curso das investigações; estabelecem ligações entre indivíduos e grupos, ou de outra forma melhoram a compreensão do comportamento e conexões de um alvo; para validar informações obtidas através de outras fontes; ou para garantir a segurança das operações ou do pessoal".

No ano passado, o The Intercept expôs como o GCHQ tentou nos últimos anos criar o que descreveu como o maior sistema de vigilância do mundo, secretamente colhido de 50 bilhões de registros todos os dias sobre os e-mails das pessoas, telefonemas e hábitos de navegação na Web.

Em  programa cujo codinome é "Karma Police", a agência disse que procurava obter "um perfil de navegação na web para cada usuário visível na internet."

 http://www.anovaordemmundial.com
08
Ago16

O Tribunal Internacional de Haia reconhece tardiamente a inocência de Milosevic

António Garrochinho




O Tribunal Internacional de Haia reconhece tardiamente a inocência de Milosevic

por Resumen Latinoamericano/ Ojos para la Paz – agosto 2016
Slobodan Milosevic foi vilipendiado de maneira sistemática por toda a imprensa ocidental e pelos políticos dos países da OTAN. Os meios de comunicação da época o qualificaram como “carniceiro” e o compararam com Hitler. Foi acusado de “genocida” e de ser “um monstro sedento de sangue”, segundo apregoavam os grandes diários europeus e estadunidenses de então. Com a utilização desse clichê falsificado, tratou-se de justificar não só as sanções econômicas contra a Sérvia, mas também os bombardeios da OTAN, em 1999, sobre a Sérvia, assim como a encarniçada guerra de Kosovo. O político sérvio passou os últimos cinco anos de sua vida na prisão, defendendo tanto seu país como a si mesmo das horrendas acusações de crimes cometidos durante uma guerra que, agora, o Tribunal Internacional reconhece ter Slobodan Milosevic tentado evitar. Todos os indícios apontam que Milosevic foi envenenado na prisão. Os EUA o queriam morto. E agora? Outro crime – de Bill Clinton e Javier Solano – impune?

Canarias Semanal – Dez anos depois de Slobodan Milosevic, ex-presidente da desaparecida Iugoslávia, morrer em estranhas circunstâncias, o Tribunal Penal Internacional exonerou o político sérvio da responsabilidade em supostos crimes de guerra cometidos na Bósnia, entre os anos de 1992-1995.

Em uma falha extraordinariamente reveladora, porém que os meios de comunicação ocidentais procuraram manter discretamente silenciada, a Sala de Primeira Instância do Tribunal de Haia, que condenou Radovan Karadzic, chegou à conclusão, unânime, em sua sentença de que Slobodan Milosevic não tomou parte da “empresa criminosa conjunta” para “limpar etnicamente” a Bósnia de muçulmanos e croatas.

A sentença estabelece que as comunicações interceptadas entre Milosevic e Radovan Karadzic colocam em evidência que o primeiro qualificou como ‘um ato ilegítimo em resposta a outro ato ilegítimo’ a tentativa da assembleia bósnio-sérvia de expulsar os muçulmanos e croatas do território bósnio.

Além disso, os juízes do Tribunal Internacional também encontraram provas irrefutáveis de que “Slobodan Milosevic expressou suas reservas acerca de que uma Assembleia sérvio-bósnia pudesse excluir os muçulmanos da Iugoslávia”.

A sentença diz, igualmente, que no curso das reuniões celebradas com sérvios e funcionários sérvio-bósnios, “Slobodan Milosevic afirmou que os membros de outras nações e grupos étnicos deviam ser protegidos, e que no interesse nacional dos sérvios não deve figurar a discriminação contra outras etnias”. Naquela ocasião, “Milosevic declarou, também, que o crime dos grupos étnicos devia ser combatido com energia”.

UM VILIPÊNDIO GENERALIZADO

Slobodan Milosevic foi vilipendiado de maneira sistemática por toda a imprensa ocidental e pelos políticos dos países da OTAN. Os meios de comunicação da época o qualificaram como o “carniceiro dos Bálcãs” e o compararam com Hitler. Foi acusado igualmente de “genocida” e de ser “um monstro sedento de sangue”, segundo rezavam as manchetes dos grandes jornais Com a utilização desse clichê falsificado, tentou-se justificar não apenas as sanções econômicas contra a Sérvia, mas também os bombardeios da OTAN, em 1999, sobre a Sérvia, assim como a encarniçada guerra do Kosovo.

O político sérvio passou os últimos cinco anos de sua vida na prisão, defendendo tanto seu país como a si mesmo das horrendas acusações de crimes cometidos durante uma guerra que, agora, o Tribunal Internacional reconheceu Slobodan Milosevic ter tentado evitar.

Não obstante, em sua última sentença, o Tribunal Internacional de Haia não fez nada para que fosse tornado público e expressamente conhecido que nela ficava limpo o nome de Milosevic dos crimes pelos quais era acusado. Sigilosamente, os juízes enterraram, entre mais de 2.590 páginas, sua inocência, sabendo que a maioria das pessoas nunca iria se ocupar de ler inteiramente tão profuso veredito. Porém, felizmente não aconteceu assim.

UM CRIME ENCOBERTO?

Assim, vale a pena recordar que Slobodan Milosevic morreu em obscuras circunstancias. Formalmente, sua morte se deveu a um ataque do coração. Este ocorreu apenas duas semanas depois que o Tribunal Internacional negou sua solicitação para submeter-se a uma cirurgia cardíaca na Rússia. Foi encontrado morto em sua cela, 72 horas após seu advogado enviar uma carta ao Ministério de Assuntos Exteriores da Rússia, na qual denunciava que Milosevic estava sendo deliberadamente envenenado.

Em um informe oficial do Tribunal de Haia acerca da investigação realizada sobre sua morte, confirmou-se ter sido encontrado rifamicina em uma análise de sangue realizada post morten.

A presença de rifamicina – um medicamento que nunca foi prescrito por seus médicos – no sangue de Milosevic atesta que este medicamento anulava os efeitos do remédio que estava tomando contra a pressão alta, fato que multiplicou as possibilidades de sofrer um infarto, que finalmente terminaria sendo a causa de sua morte.

Todas estas circunstâncias deram lugar à fundada suspeita de que poderosos interesses geopolíticos preferiam um Milosevic morto, antes que finalizasse o julgamento, a ver como o Tribunal Internacional terminava absolvendo-o por falta de provas. Um grande número de escutas do Departamento de Estado dos Estados Unidos, filtrados pelo Wikileaks, confirmaram que o Tribunal esteve discutindo sobre a condição médica de Milosevic, assim como sobre os registros médicos realizados pelo pessoal da Embaixada dos Estados Unidos em Haia, sem que para isso tivessem contado com o consentimento dos juízes. Todos os fatos levaram ao julgamento de que a morte de Milosevic se deu simplesmente por “causas naturais”, tal e como pretenderam apresenta-la os meios ocidentais.

Imagem: Um acontecimento que a imprensa ocidental oculta e reabre as suspeitas que rodearam sua misteriosa morte.







08
Ago16

Eis o Conselh(eir)o-Mor do Estado… Basta de submissão!

António Garrochinho


de abrilabril


Depois do défice,


a discussão sobre sanções pode regressar

BCE volta a ameaçar Portugal


Depois do défice, o Banco Central Europeu (BCE) usa agora o Procedimento por Desequilíbrio Macroeconómico (PDM) para prosseguir com a pressão sobre Portugal. Neste caso a sanção pode chegar aos 180 milhões de euros.
O BCE, presidido por Mario Draghi,
 

afirma querer a aplicação do Procedimento por 

Desequilíbrio Macroeconómico
  
As ameaças e a pressão a Portugal continuam

Duas semanas depois de serem conhecidas as exigências da Comissão Europeia sobre o Procedimento por Défice Excessivo, com a ameaça de corte de fundos estruturais ainda em cima da mesa, o BCE exige agora que o PDM seja cumprido.

Quem incumpre com as regras, segundo o BCE, é obrigado a submeter-se a «medidas correctivas» e a «reformas estruturais» que equilibrem o saldo da balança externa, as dívidas (privada e pública), as exportações, os salários, o desemprego, etc. O Diário de Notícias avança que há, este ano, para além de Portugal, cinco países em desequilíbrio excessivo: França, Chipre, Itália, Bulgária e Croácia.

As tais medidas correctivas podem passar por uma sanção que pode chegar a 0,1% do produto interno bruto (PIB), o que no caso de Portugal pode significar uma multa de 180 milhões de euros. O BCE admite que «apesar da identificação de desequilíbrios excessivos num número crescente de países ao longo de vários anos, o braço correctivo não foi aplicado até agora».

Com base nas políticas económicas previstas no semestre europeu, Portugal volta a ser ameaçado por instâncias europeias, que exigem que adopte medidas de austeridade para não ter de pagar multas ou perder fundos comunitários.




Via: anónimo séc. xxi http://bit.ly/2b81N5h
08
Ago16

Função Pública. Aposentados ultrapassaram o número de ativos em 2015

António Garrochinho





O total de aposentados da CGA ascendia, no final do ano passado, a 486 mil

O número de funcionários públicos aposentados ultrapassou, pela primeira vez, em 2015, o número de subscritores da Caixa Geral de Aposentações (CGA), ou seja, os trabalhadores que estão no ativo e pagam quotas para efeitos de reforma.

Segundo o Relatório de Acompanhamento da Execução Orçamental da Segurança Social, hoje divulgado pelo Tribunal de Contas (TC), o total de aposentados da CGA ascendia, no final do ano passado a 486.269 pessoas mais 23,5% que em 2006, enquanto o número de subscritores era de 473.446, menos 235.551 que em 2006 (33,2%).

"O ano de 2015 é o ano de viragem, em que o número de subscritores é inferior ao número de aposentados/reformados", sublinha o TC no relatório.

As maiores perdas de subscritores ocorreram no escalão etário mais baixo (menos 30 anos), "em linha com a política adotada para as admissões de novos trabalhadores em funções públicas, os quais já não estão integrados neste regime de pensões".

A maior parte dos subscritores atuais da CGA têm entre 50 e os 59 anos (43,4%), seguindo-se os funcionários com idades entre os 40 e os 49 anos (35,4%).

Em 31 de dezembro de 2015, a média de idades dos subscritores da CGA à data de aposentação era de 61,1 anos, (60,9 anos em 2013), ainda assim "muito abaixo da idade normal de acesso à pensão de aposentação/reforma (66 anos para 2014 e 2015)", refletindo o quadro legal em que foram atribuídas a generalidade das pensões em pagamento.

Entre 2013 e 2015, o número de aposentados aumentou 3,2% (0,7% em termos homólogos) e quase metade têm idades inferiores a 70 anos.

O TC concluiu, por isso, que "os fatores inibidores de passagem à aposentação" implementados nos últimos anos (como as alterações das fórmulas de cálculo e a introdução de penalizações mais severas na formação destes rendimentos de substituição dos rendimentos do trabalho), tiveram um "reduzido efeito" neste universo, sobretudo no que diz respeito ao prolongamento da vida ativa.

Em causa estão as sucessivas alterações do quadro legal, sobretudo durante a vigência do programa de assistência da 'troika', que se revelou "bastante instável" com reflexos diretos no comportamento da população ativa com idades próximas dos 60 anos, que preferiu não prolongar a sua vida ativa.

"Consequentemente, a duração média das pensões de aposentação e reforma é tendencialmente crescente, efeito que resulta da combinação do aumento da esperança de vida da população com a passagem precoce à situação de aposentado", salienta o TC.

Entre 2006 e 2015 este indicador evoluiu de 15,5 anos para 18,7 anos, enquanto o tempo médio de serviço passou de 30,6 anos em 2006 para 30,3 no ano passado.



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08
Ago16

Genéricos e eficazes

António Garrochinho




Um dos equívocos em torno dos genéricos é a ideia de que são mais baratos porque têm menos efeito. 

Há quem os considere uma espécie de remédios de segunda categoria, como evidencia a resposta citada na reportagem das páginas 12 e 13 desta edição do DN. 

"Quando tenho dinheiro compro de marca e quando não tenho compro genéricos", diz uma das pessoas inquiridas. Não há de ser por falta de informações que esta ideia se mantém, uma vez que médicos e farmacêuticos explicam tudo isto vezes sem conta. 

É uma desconfiança atávica num paralelo com as cópias piratas de relógios ou com os produtos brancos do supermercado. Só que no caso dos medicamentos há um controlo científico, e nada chega à farmácia sem o selo que garante a bioequivalência ao produto original, dado pela Agência Europeia do Medicamento ou pela agência nacional. 

O preço é mais baixo porque expirou o prazo de exclusividade da patente, isto é, já passaram 20 ou mais anos desde que foi aprovado o produto da investigação de um laboratório e a fórmula entra no "domínio público". 

É evidente a vantagem económica para os cidadãos, quer diretamente, no balcão da farmácia, quer indiretamente, com a poupança que o Estado consegue, atingindo valores muito significativos. Ainda assim, há que ter em conta que os nomes dos princípios ativos são complicados e muitas vezes parecidos uns com os outros. 

Quando os compramos porque nos são receitados, temos a informação fresca e menos hipóteses de confusão. Mas quando encontramos em casa caixas com comprimidos que sobraram, porque não nos venderam apenas a quantidade necessária, por vezes não sabemos de que se trata. 

A venda das quantidades exatas para evitar desperdício já é praticada em alguns países. Será, quem sabe, a próxima etapa. Mas por enquanto a meta é atingir os 60 % de genéricos nos medicamentos vendidos, ultrapassando os atuais 47%.

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António Garrochinho

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