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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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28
Ago16

OS MAIORES VIGARISTAS DO MUNDO

António Garrochinho

“Este mundo tá cheio de gente que não presta”

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“Esse mundo tá cheio de gente que não presta” é algo que sempre 
ouvimos de alguém, ou algo que nós mesmos proferimos. 
E embora o Macaco acredite que o mundo não seja tão ruim 
assim, ele realmente está repleto de seres humanos, bons e ruins. 
Mas alguns deles extrapolam os limites da mentira, da cara de 
pau, do crime e até mesmo da zueira; tanto, que essas pessoas 
podem ser chamadas de gênios.
Confira abaixo as histórias dos maiores vigaristas que o mundo já 
viu:

MARCELO NASCIMENTO, “FILHO DO DONO DA GOL”

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O paranaense Marcelo Nascimento da Rocha – ou  Juliano Silva, ou 
Victor Hugo, ou Marcelo Ferrari Contti, outra de suas 
16 identidades – tem diversas histórias para contar. Mas talvez sua 
melhor história, na qual ele vai para a cadeia no final, seja dos dias 
em que Marcelo se passou por Henrique Constantino, filho do dono 
da Gol (linhas aéreas).
Tudo o que Marcelo fez de errado (e de alucinante e bizarro) está no 
livro “Vips — Histórias Reais de um Mentiroso”, que deu origem ao 
filme “Vips”, estrelado por Wagner Moura. O livro foi escrito por 
Mariana Caltabiano, que compilou a maioria dos casos de Marcelo 
durante um ano inteiro. Ela gravava depoimentos do vigarista na 
prisão do Centro de Triagem de Curitiba.
Mesmo tendo passado toda a sua vida mentindo e aprontando, Nascimento 
só ficou conhecido no ano de 2001. Naquele ano, ele fugiu da polícia 
após sua prisão no Acre por ter transportado drogas entre fronteiras 
com um avião que pilotava. Marcelo, então, decidiu se divertir, já 
que seria pego em algum momento. Ele foi à Recifolia, uma festa de 
Carnaval fora de época na capital de Pernambuco. Foi ao camarote 
por quatro dias inteiros, ficou num resort cinco estrelas, comeu, 
dançou, bebeu e se tornou amigo de famosos, artistas e modelos 
usando o nome de Constantino, filho do dono da Gol. Chegou a 
tirar fotos com Joana Prado, a Feiticeira, então no auge da sua 
carreira. Foi apresentado também pela diretoria do evento ao 
jornalista dos famosos, Amaury Jr., o que lhe rendeu uma 
entrevista para a RedeTV.
“Fiquei extremamente impressionado com ele, porque é uma 
pessoa de alto magnetismo”, contou o apresentador à autora do 
livro. Amaury até pegou “carona” no jato que o “filho do 
Constantino” mandou emprestar, e ficou surpreendido quando 
soube da farsa. Marcelo foi condenado por cinco crimes: 
fraude, falsidade ideológica, associação com o tráfico, apropriação 
e uso indevido de farda e insígnia. Marcelo hoje vive em regime 
semi-aberto, após fugir da prisão nove vezes.

JOSEPH WEIL, ENGANADOR DAS PESSOAS HONESTAS

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Joseph “Yellow Kid” Weil foi um dos mais famosos vigaristas da 
sua época. 
Ao longo de sua vida, Weil roubou mais de 8 milhões de dólares. 
Os seus amigos mais próximos diziam que o seu grande truque 
era conhecer muito bem a natureza humana. O seu depoimento 
mais conhecido é: “Eu não aplico golpes em pessoas 
honestas, somente naqueles que acham que podem ganhar algo 
sem dar nada. Para essas, eu dou nada, em troca de algo”.
Weil também dizia que a maioria das pessoas que conhecia possuía 
o que ele chamava de “lado animal” muito mais forte que o seu 
lado racional, e o apelo de “ganhar algo sem dar nada” seduzia a 
maioria das pessoas: “Quando as pessoas aprenderem – e eu 
duvido que elas irão – que não podem ganhar algo de graça, o 
crime irá desaparecer e viveremos em grande harmonia”.

BERNARD MADOFF, O INVESTIDOR GOLPISTA

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Se Charles Ponzi foi o pai da fraude financeira mais consagrada 
por vigaristas no mundo inteiro, Madoff é o responsável por 
sofisticar as pirâmides financeiras. O vigarista apresentava-se 
como um hábil investidor e filantropo judeu nos Estados Unidos. 
Em 1960 fundou uma sociedade de investimento que se tornou 
queridinha dos engravatados de Wall Street. Mas de génio das 
finanças, Bernard Madoff não tinha nada. Ele formou uma grande 
pirâmide especulativa, assim como seu guru Charles Ponzi.
O mentiroso simplesmente usava o dinheiro aplicado por novos 
investidores para remunerar os antigos. Assim como toda a 
pirâmide, quando a sociedade de investimento parou de receber 
novos membros, o esquema se desmontou. No total, o calote foi de 
mais de 50 biliões de dólares, um verdadeiro recorde. Grandes 
bancos como o HSBC e o Santander perderam muito dinheiro por 
causa de Madoff, eleito como um dos símbolos da Crise 
Económica Global. O mentiroso, hoje em dia, repousa na prisão, 
após ter sido condenado a 150 anos nos Estados Unidos.

GEORGE PARKER, VENDEDOR DE ESPAÇOS PÚBLICOS

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Parker foi um dos mais audaciosos vigaristas da história 
americana. Ele fez a sua vida vendendo marcos públicos de New 
York para turistas incautos. O seu objeto favorito para venda era a 
Brooklyn Bridge, que ele vendeu duas vezes por semana durante 
anos. Convencendo os clientes ingénuos que com a compra da 
ponte Brooklyn, os contemplados donos da ponte podiam ganhar 
uma fortuna controlando o trânsito, mediante um pagamento de 
uma portagem.
Mais de uma vez a polícia teve que remover os ingénuos 
compradores da ponte que tentavam erguer barreiras. 
Outros marcos públicos que ele “vendeu” foram: o Madison 
Square Garden, o Metropolitan Museum of Art, Grant’s Tomb e a 
Estátua da Liberdade. George tinha muitos métodos diferentes 
para fazer a sua venda. Chegou a criar um falso “escritório” para 
gerir seus imóveis. Ele produziu um enorme e impressionante 
quantidade de documentos falsos para provar que ele era o 
legítimo proprietário de cada um dos imóveis que colocava à venda.

FRANK ABAGNALE, O FAMOSO FALSIFICADOR

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Frank William Abagnale foi um dos maiores falsificadores que 
os Estados Unidos já teve na sua história.
A sua história de vida serviu de inspiração para o filme Catch Me 
If You Can (Prenda-Me Se For Capaz), baseado na sua biografia 
não oficial de mesmo nome. O seu primeiro golpe foi cheques sem 
fundo, que descobriu que era possível quando foi forçado a fazer 
cheques com quantias superiores ao que tinha guardado. 
Isso, entretanto, funcionou até a hora que o banco parou de emitir 
mais cheques, o que fez com que abrisse mais contas em bancos 
diferentes, eventualmente criando novas identidades para isso.
Em 5 anos, um jovem nova-iorquino de classe média fingiu ser 
piloto de avião, médico, advogado e professor. Passou cheques 
falsos em quase todos os estados americanos e em mais de 10 
países. E fez uma fortuna de milhões de dólares. Frank começou a 
carreira aos 16 anos, quando passou mais de 3 mil dólares em 
cheques sem fundos do pai dele em postos de gasolina. 
Pouco tempo depois, virou profissional no ramo. Passou a abrir 
contas com documentos falsos e a imprimir seus próprios cheques. 
Para levantar menos suspeitas na hora de sacar dinheiro, fingiu ter 
uma das profissões que mais davam status nos anos 60: piloto de 
avião. Com menos de 21 anos, Frank já tinha acumulado mais de 
500 mil dólares. Passou 5 anos na prisão, e acabou solto com a 
condição de ajudar o governo a prevenir fraudes com documentos. 
Actualmente ele preside a Abagnale and Associates, uma empresa 
de consultoria contra fraudes financeiras.

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28
Ago16

MULHERES AVENTUREIRAS E A SUA HISTÓRIA - Quando nós pensamos em aventureiros e exploradores, é comum imaginar homens sujos, misteriosos e de barba em busca de novas terras ou excitação. No entanto, a história está repleta de mulheres que contrariar

António Garrochinho


Quando nós pensamos em aventureiros e exploradores, é comum imaginar homens sujos, misteriosos e de barba em busca de novas terras ou excitação. No entanto, a história está repleta de mulheres que contrariaram a tendência de ficar em casa e saíram em busca de aventuras.
Conheça dez mulheres que viajaram o mundo e levaram uma vida aventurosa porque queriam expandir seus horizontes, ganhar dinheiro, ou simplesmente porque o tédio não era seu estilo:
1 – Lady Hester Stanhope, 1776-1839


Lady Hester nasceu no coração de um estabelecimento inglês, filha do Conde Stanhope Terceiro e sobrinha do futuro primeiro-ministro Pitt, o Jovem.
Lady Hester manifestou seu lado aventureiro no início da vida, quando tentou remar um pequeno barco para a França, que logo foi recapturado. Uma senhora ativa e uma inteligente jovem, ela foi escolhida para atuar como anfitriã do primeiro-ministro em eventos oficiais e, mais tarde, serviu como sua secretária.
Após a morte do primeiro-ministro, ela foi premiada com uma pensão substancial da nação pelo seu serviço. Foi esse dinheiro que lhe deu a liberdade de viajar. Ela partiu para Atenas, onde Lord Byron a recebeu, com um plano de enviá-la a Paris para espionar Napoleão.
Diplomatas britânicos logo acabaram com isso e Lady Hester partiu para o Egito. Quando seu navio lá chegou, ela passou a usar roupas masculinas, um hábito que assumiu a partir desse momento. Mais tarde, Lady Hester explorou o Oriente Médio. Ela se reuniu com o governante do Egito, tratou bandidos, visitou locais bíblicos, e, com tanta hospitalidade árabe, começou a acreditar-se uma rainha para os moradores.
Lady Hester foi a primeira europeia a visitar várias cidades e foi recebida calorosamente por seus governantes. Na cidade em ruínas de Palmira, Lady Hester imaginava que tinha sido coroada rainha do deserto, e nunca perdeu essa crença. Ela passou seus últimos anos em um palácio nas montanhas do Líbano.
2 – Annie Smith Peck, 1850-1935


Peck alcançou sucesso acadêmico na casa dos vinte anos, conforme se graduou em filologia e mostrou uma aptidão especial para o grego antigo. Isto a levou a tornar-se uma das primeiras professoras da América do Norte.
Peck passou um tempo estudando arqueologia na Grécia, a primeira mulher a fazer isso. Ela parecia feliz com sua carreira acadêmica, no entanto, quando tinha 44 anos, começou a praticar alpinismo na Europa, tornando-se a terceira mulher a escalar o Matterhorn.
Retornando para a América, ela passou um tempo escalando na América do Sul, procurando especificamente a montanha mais alta do Novo Mundo. Peck equivocadamente pensou que tinha a encontrado quando se tornou a primeira pessoa a escalar o monte Huascarán. O pico mais tarde foi renomeado em sua honra. Ela escreveu e dissertou longamente sobre suas aventuras e continuou a escalar até a velhice. Em 1909, quando escalou o Monte Coropuna no Peru, plantou uma bandeira no cume onde se lê “Votos para mulheres”.
3 – Gudridur


Gudridur (ou Guðríður) nasceu por volta de 980 d.C. na Islândia, e a sua história de vida vem de grandes sagas islandesas.
Ela percorreu uma distância muito maior do que a maioria das pessoas da época. Gudridur foi levada por seu pai para a colônia da Groenlândia fundada por Erik, o Vermelho, e se casou com Thorstein, filho de Erik.
Junto com seu marido, foi a oeste até um lugar chamado Vinland, agora conhecido como América do Norte, para recuperar o corpo do irmão de Thorstein. Infelizmente, esta expedição foi um fracasso e na viagem de regresso, Thorstein morreu.
Na Groelândia, ela se casou novamente. Com seu novo marido Thorfinnr, ela fez outra tentativa de colonizar Vinland. Os dois anos que essa colônia no Novo Mundo durou estão documentados na Saga da Groelândia.
Gudridur deu à luz ao primeiro filho europeu no Novo Mundo, Snorri. A saga da Groelândia fala de pessoas estranhas, que os colonos chamam de Skraelings, indígenas da área. No início, os nórdicos negociaram com os Skraelings, mas depois ocorreu uma luta que os nórdicos venceram.
Com medo de um ataque maior, os nórdicos se retiraram para a Groelândia. Em algum ponto, Gudridur se converteu ao cristianismo, juntamente com o resto dos nórdicos. Quando seu marido morreu, Gudridur decidiu peregrinar a Roma, onde conheceu o Papa e contou-lhe suas aventuras. Regressando à Groelândia, ela se tornou uma freira e viveu o resto de sua vida como uma eremita.
4 – Harriet Chalmers Adams, 1875-1937


Harriet Adams herdou seu amor pela vida ao ar livre de seu pai que, sem filhos, a levava para andar de cavalo e caminhar em montanhas.
Aos 14 anos, ela acompanhou seu pai em uma viagem de um ano a cavalo através da fronteira mexicana. Quando se casou com Frank Adams, o casal decidiu não viajar em lua de mel até que pudessem se dar ao luxo de viajar para algum lugar excitante.
Frank, um engenheiro, aceitou um trabalho no México e os dois transformaram isso em uma lua de mel prolongada. Harriet visitou todas as ruínas dos Astecas e Maias, muitas só recentemente descobertas nas florestas.
Harriet ficou encantada com a América Latina e encorajou Franklin a assumir um cargo em uma empresa de mineração, o que permitiria que eles viajassem pela América do Sul. Querendo documentar suas viagens, Harriet aprendeu a tirar fotografias. Suas fotos maravilhosas e sua capacidade de encantar o público a tornou uma das exploradoras mais importantes de sua época.
Ela escrevia muitos artigos para revistas e dava uma série de palestras. Ela é mais conhecida por suas explorações na América do Sul, mas também visitou a Ásia e, na eclosão da Primeira Guerra Mundial, tornou-se uma correspondente de guerra. Como a Sociedade de Geografia não permitia que mulheres fossem membros de pleno direito, ela ajudou a fundar e serviu como primeira presidente da Sociedade de Geógrafas.
5 – Freya Stark, 1893-1993


Em seu obituário, Freya Stark foi chamada de “a última das viajantes românticas”. Esta reputação tem cimentado sua posição como uma das melhores escritoras de viagens em inglês, e revelado sua longa vida de muita aventura.
Sua infância foi vivida na Itália, embora confinada por doenças por longos períodos. Após um acidente onde seu cabelo ficou preso em máquinas, ela precisou de meses de enxertos de pele, que a mantiveram no hospital. Stark passou seu tempo lendo e ensinando-se latim.
Sua vida de viajante começou no final de 1920. Seu segundo livro, Os Vales dos Assassinos, conta como Freya Stark se tornou a primeira mulher europeia a entrar no Irã. Nas montanhas, ela mapeou a área para os ocidentais pela primeira vez, e viu castelos em ruínas dos Assassinos. Retornando desta aventura, ela publicou o primeiro de quase trinta livros sobre viagens que ainda são lidos até hoje.
Seu conhecimento do Oriente Médio e de línguas foi bem utilizado no combate ao fascismo na Segunda Guerra Mundial. No Egito, ela fundou um grupo pró-democracia para combater a propaganda fascista, disseminada por agentes alemães. Após a guerra, ela continuou suas viagens e escritos até o final de sua vida.
6 – Nellie Bly, 1864-1922


Nellie Bly nasceu Elizabeth Cochran. Suas aventuras surgiram devido a seu trabalho para o jornal New York World.
O primeiro artigo de Bly foi sobre um asilo de mulheres lunáticas. Fingindo ser demente, Bly foi admitida e conviveu com pacientes confinados numa ilha. A comida era rançosa e as enfermeiras brutais. O artigo que ela escreveu foi um avanço no jornalismo investigativo e levou a reforma de hospitais psiquiátricos.
Sua próxima aventura foi uma das que lhe trouxeram fama mundial. Bly empreendeu-se em um desafio de fazer uma viagem ao redor do mundo em um tempo mais rápido do que os 80 dias de Phileas Fogg.
Ela saiu com um passaporte especial assinado pelo Secretário de Estado em 14 de novembro de 1889. Sua viagem começou com enjoo, mas terminou em triunfo. Na França, ela conheceu Jules Verne, que achava que ela poderia gerenciar a viagem em 79 dias, mas nunca em 75, que era o que ela esperava. Através dos mares, ela atravessou o Canal de Suez, visitou uma colônia de leprosos chineses e comprou um macaco, conseguindo voltar a Nova York em um tempo de 72 dias, 6 horas e 11 minutos.
7 – Louise Boyd, 1887-1972


Nascida na riqueza, Louise Boyd usou sua grande herança para explorar as regiões árticas que ela tanto amava.
Boyd seria a primeira mulher a chegar ao Polo Norte, no conforto relativo de um avião, em 1955. Viajando pela Europa depois da morte de seus pais em 1920, ela passou algum tempo em Spitsbergen, onde achou o gelo sedutor. Sua primeira exploração do Ártico foi em 1926, quando ela passou um tempo filmando e fotografando o ambiente.
Foi a sua caça de ursos polares nessa viagem que lhe valeu a alcunha de “Diana do Ártico”. Sua exploração mais famosa foi ajudar na caçada ao reconhecido explorador Roald Amundsen, que tinha desaparecido. Seu avião cobriu mais de 16 mil quilômetros na busca, mas Amundsen nunca foi encontrado.
Por seus esforços, Boyd tornou-se a primeira mulher não norueguesa a ser condecorada com a Cruz de Cavaleiro da Ordem de Santo Olavo pelo rei Haakon VII. Ela voltou para os EUA e liderou cinco expedições a Groelândia pelas quais foi homenageada pela Sociedade de Geografia. Uma área da Groelândia foi nomeada terra de Louise Boyd em sua homenagem.
8 – Kira Salak, 1971 até hoje


A Idade de Ouro da aventura para as mulheres pode parecer ter passado, mas ainda há um grande mundo lá fora para elas.
Kira é uma escritora e aventureira profissional. Após graduar-se em literatura e escrita de viagem, ela atravessou Papua Nova Guiné. Esta experiência se transformou em seu livro “Four Corners” (Quatro Cantos). Desde então, ela tem escrito numerosos artigos e visitado o Peru, Irã, Butão, Mali, Líbia e Birmânia, entre outros lugares.
Talvez sua exploração mais ousada tenha sido no Congo, no rastro de gorilas da montanha. Salak foi contrabandeada para o país por ucranianos. Seu artigo premiado sobre a viagem dá uma visão clara de um país com muitos problemas humanos.
Na cidade de Bunia, Salak encontrou-se com algumas das crianças-soldados das milícias locais. Não há nenhum charme das aventureiras britânicas vitorianas em sua escrita. As viagens chocantes de Salak revelam um mundo que nós, vivendo em uma era de “aventuras” fáceis, não conhecemos.
9 – Mary Kingsley, 1862-1900


Mary Kingsley nunca foi formalmente educada, mas ajudava seu pai viajante em suas pesquisas. Seu pai a colocou para trabalhar fazendo anotações para seu estudo comparativo de religião, e quando ele morreu, este foi deixado inacabado.
Sem qualquer direção, mas com uma herança na mão, Kingsley decidiu continuar o trabalho de seu pai, estudando as religiões da África Ocidental. Quando ela pediu a especialistas noções de onde ela deveria viajar, lhe aconselharam a não ir, mas se ela fosse, que trouxesse de volta amostras biológicas.
Então, ela partiu com uma pequena quantidade de bagagem, coletando amostras por onde passava, e com um livro de frases úteis para tentar se comunicar.
Kingsley fez duas viagens para a África Ocidental e as descreveu no livro “Viagens na África”. Ela trouxe amostras de flora e fauna para a Inglaterra, e três espécies de peixes foram nomeadas em sua honra.
Mas a real importância de suas viagens foi em difundir uma visão um pouco mais esclarecida da África do que a que existia na época. Segundo ela contou, os nativos não eram selvagens esperando para serem trazidos para os padrões europeus, mas tinham mentes independentes e culturas próprias. Ela morreu na África do Sul de febre tifoide, enquanto tratava os feridos na da Segunda Guerra dos Bôeres.
10 – Gertrude Bell, 1868-1926


Gertrude Bell foi muitas coisas em sua vida, mas é mais lembrada hoje por seu papel na formação da nação do Iraque após a Primeira Guerra Mundial.
Bell tem muitas estreias ateadas ao seu nome: ela foi a primeira mulher a receber um diploma de primeira classe em História pela Oxford e a primeira mulher a escrever um artigo para o governo britânico. Ela viajou ao redor do mundo duas vezes.
Uma vez, enquanto praticava alpinismo na Suíça, pegou uma nevasca e passou dois dias pendurada em uma corda.
A verdadeira vocação de Bell veio quando ela viajou para Teerã para visitar seu tio. No Oriente Médio, ela aprendeu sozinha as línguas locais e estudou arqueologia. Muitos arqueólogos do Oriente Médio na época também serviam como agentes de inteligência, como T.E. Lawrence, que ela conheceu em uma escavação.
Em 1915, ela trabalhou com Lawrence novamente no Cairo. O conhecimento de Bell do Oriente Médio foi usado para ajudar os movimentos do exército britânico durante guerras. Quando ela foi para Basra, fez contatos com muitos locais importantes.
Também conheceu os futuros reis Abdullah e Faisal.
Na conferência pós-guerra sobre o mandato britânico no Oriente Médio, Bell empenhou-se em conquistar um governo autossuficiente e ajudou a aconselhar o rei Faisal.
Ela foi enterrada em Bagdá, a capital de um país que ajudou a criar.

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28
Ago16

10 aventureiros que nunca retornaram para casa - O desejo de explorar, ir aonde ninguém nunca foi, descobrir novas civilizações, encontrar riquezas, tem sido a força motivadora dos aventureiros desde a aurora da humanidade. Centenas de homens e mulher

António Garrochinho


O desejo de explorar, ir aonde ninguém nunca foi, descobrir novas civilizações, encontrar riquezas, tem sido a força motivadora dos aventureiros desde a aurora da humanidade. Centenas de homens e mulheres morreram seguindo esse impulso. Alguns desses exploradores conseguiram gravar o nome na história mesmo  perecendo no percurso de suas aventuras.
Nesta lista, a ordem é meramente cronológica. Ela é baseada na lista feita pelo site Listverse, com pequenas alterações a fim de incluir casos ocorridos no Brasil.


10 – Fernão de Magalhães

Fernão de Magalhães nasceu no norte de Portugal. Sonhando encontrar uma rota pelo oeste para a Ilha das Especiarias, renunciou à cidadania portuguesa para servir ao Rei Carlos I, da Espanha. A expedição de Magalhães foi a primeira a navegar do Oceano Atlântico ao Pacífico e a primeira a cruzar o Oceano Pacífico. Ela também completou a primeira circunavegação da Terra. Fernão de Magalhães, porém, não concluiu a viagem. Morreu em combate com os nativos de Mactan, ilha das Filipinas, trespassado por uma lança de bambu.

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9 – Lope de Aguirre

Lope de Aguirre foi um explorador espanhol que participou de uma expedição, que descendo o rio Amazonas, pretendia encontrar a mítica Eldorado. No inicio  era apenas um oficial menor, mas chegou ao comando dos expedicionários através de um motim. Lope de Aguirre rebelou-se contra a Coroa Espanhola, levando o terror aos povoados que encontrava pelo caminho. Em 1561 tomou a Ilha de Margarita, governando com extrema violência. Foi morto em batalha, quando tentava invadir o Panamá, antes porém, assassinou à punhaladas a própria filha, para que ela não caísse nas mãos do inimigo. O corpo de Aguirre foi esquartejado e as partes foram enviadas para várias cidades da Venezuela.
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      Klaus Kinski interpretando Aguirre no filme: Aguirre, a Cólera dos Deuses, de Werner Herzog

8 – Fernão Dias Paes Leme

Fernão Dias Paes Leme, foi um bandeirante paulista conhecido como o Caçador de Esmeraldas. Liderou várias expedições ao então inexplorado sertão brasileiro. Obcecado com a ideia de encontrar esmeraldas, partiu em 1674, com 600 homens para encontrar as pedras preciosas. No outono de 1681, encontrou  pedras verdes,  mas não eram esmeraldas e sim, turmalinas. Fernão Dias Paes, morreu de febre, no meio da mata, sem tomar conhecimento da falsa descoberta.
A epopeia do bandeirante, foi descrita em versos pelo poeta Olavo Bilac. É tema de canções, filmes e livros.

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7 – James Cook

O capitão James Cook foi um explorador,  navegador e cartógrafo britânico. Cook fez mapas detalhados da Terra Nova antes de fazer três viagens para o Oceano Pacífico, durante as quais conseguiu o primeiro contato europeu com a costa oriental da Austrália e com o Arquipélago do Havaí, bem como a primeira circunavegação da Nova Zelândia. Em 14 de Fevereiro de 1779, em Kealakekua Bay, no Havaí, alguns havaianos roubaram umas pequenas embarcações de Cook. Normalmente, como fazia no Taiti e outras ilhas, Cook intencionava tomar reféns , até que os artigos roubados fossem devolvidos. Infelizmente, ele tentou tomar como refém o rei do Havaí, Kalaniōpuu. Os havaianos não permitiram tal afronta, Cook  e seus homens tiveram que recuar para a praia. Quando Cook virou as costas para ajudar a lançar os barcos, ele foi atingido na cabeça pelos aldeões e esfaqueado até a morte.

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6 – David Douglas

David Douglas foi um botânico escocês. Autodidata, jovem e inteligente, explorou a flora da América do Norte, enviando para a Europa centenas de plantas e sementes desconhecidas do Velho Mundo. Em 1834, foi para o Havaí para estudar a flora local. Ao aproximar-se de uma armadilha que havia capturado um boi selvagem, chegou muito perto da borda, e quando ela cedeu, caiu no buraco com a besta enfurecida. Douglas foi brutalmente atacado pelo animal e morreu ao 35 anos.
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5 – David Livingstone

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David Livingstone foi um missionário e explorador escocês. David Livingstone não foi o primeiro, mas com certeza foi o maior explorador da África. Quando embarcou pela primeira vez para o continente negro, em 1841, pretendia atuar principalmente como missionário. Percebeu logo que as missões em território pouco povoado não seriam promissoras, se não viajasse muito e visitasse os "selvagens" , como os nativos eram chamados pelos colonizadores. Ao todo, ele percorreu 48 mil quilômetros em terras africanas. Numa aventura de mais de 15 anos, atravessou duas vezes o deserto de Kalahari, navegou o rio Zambeze de Angola até Moçambique, procurou as fontes do Nilo, descobriu as cataratas Vitória e foi o primeiro europeu a atravessar o lago Tanganica. Cruzou Uganda, a Tanzânia e o Quênia. Certa vez, foi atacado e ferido por um leão, só escapando da morte graças a intervenção de um empregado africano. Mesmo sobrevivendo à fera, nunca voltaria ao solo natal. David Livingstone morreu em 1873 de malária.


4 – Robert Falcon Scott

O capitão Robert Falcon Scott foi um oficial da marinha britânica e um explorador que liderou duas expedições às regiões da Antártida: a Expedição Discovery e a malfadada Expedição Terra Nova. Durante este segundo empreendimento, Scott liderava um grupo de cinco homens que alcançou o Polo Sul em 17 de Janeiro de 1912, apenas para descobrir que eles haviam sido precedidos pela expedição do norueguês Roald Amundsen. Em sua viagem de retorno, Scott e seus quatro companheiros morreram de uma combinação de fome, exaustão e frio extremo. 
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3 – Percy Fawcett

Percy Fawcett foi um famoso arqueólogo e explorador inglês que desapareceu na Serra do Roncador. Em 1925, Percy convidou seu filho mais velho, Jack Fawcett, para acompanhá-lo em uma missão em busca de uma cidade perdida, a qual ele tinha chamado de "Z". Após estudar lendas antigas e registros históricos, Fawcett estava convencido que tal cidade realmente existia e se situava em algum lugar do estado do Mato Grosso, mais precisamente na Serra do Roncador. Curiosamente, antes de partir ele deixou uma nota dizendo que, caso não retornasse, nenhuma expedição deveria ser organizada para resgatá-lo.O seu último registro se deu em 29 de maio de 1925, quando Fawcett telegrafou uma mensagem a sua esposa dizendo que estava prestes a entrar em um território inexplorado acompanhado somente de seu filho e um amigo de Jack, chamado Raleigh Rimmell. Eles então partiram para atravessar a região do Alto Xingu, e nunca mais voltaram.

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2 – Roald Amundsen

Amundsen foi o grande explorador das regiões polares. Em 1905, atravessou a passagem noroeste, que liga o oceano Atlântico ao Pacífico, na região norte do Canadá. Em 1911 chegou ao Polo Sul.
Roald Amundsen morreu em 18 de junho de 1928, em um acidente com o seu hidroavião , no Oceano Ártico. O voo tinha como objetivo procurar pelo explorador e aviador italiano Umberto Nobile, cujo dirigível Italia retornava do Polo Norte e caiu a nordeste do arquipélago Svalbard. A busca por Amundsen e pelos seis desaparecidos do Italia continuou por todo o verão de 1928. O hidroavião de Amundsen nunca foi encontrado. O corpo de Roald Amundsen permanece no Ártico.
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1 – Amelia Eahart

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Amelia Eahart foi pioneira na aviação americana. Ela foi a primeira mulher a voar sozinha sobre o Atlântico. Eahart estabeleceu diversos recordes, escreveu livros sobre suas experiências que se tornaram best-sellers e foi essencial na formação de organizações para mulheres que desejavam pilotar.
Amelia Eahart desapareceu no oceano Pacífico, perto da Ilha Howland, enquanto tentava realizar um voo ao redor do globo em 1937. Foi declarada morta no dia 5 de Janeiro de 1939. Seu modo de vida, sua carreira e o modo como desapareceu até hoje fascinam as pessoas.

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28
Ago16

Fred Hampton: Um Lutador da Libertação negra

António Garrochinho

Fred Hampton é um herói na luta pela libertação Negra. Ele deve ser lembrado e seu exemplo deve ser seguido por todas as pessoas que defendem a revolução contra o capitalismo é o racismo. 




Quem foi Fred Hampton? 

Fred Hampton nasceu em 30 de Augusto de 1948 em Chicago, Illinois e cresceu nas proximidades Maywood. Enquanto adolescente se envolveram na Associação Nacional para Progresso de Pessoas de Cor conhecida pela sigla em inglês (NAACP) entidade esta surgida em 1909 é que lutava pelos direitos civis da população negra. Fred Hampton tinha uma grande capacidade de liderança o fez rapidamente comandar campanhas para melhorar os serviços sociais na comunidade negra. Quando o Partido Pantera Negra se estabeleceu em Illinois no ano de 1968, Hampton aderiu de maneira entusiasmada. 
Fred Hampton foi o comandante do Partido Pantera Negra na cidade de Chigado ele era um dos líderes mais dinâmicos da organização militante que foi fundada em 1966 com o objetivo de conduzir uma luta emancipatória da comunidade negra.

Em 4 dedezembro de 1969 Fred Hampton foi assassinado a enquanto dormia em sua casa por uma unidade tática da polícia do Condado de Cook, o assassinato de Hampton e era parte do plano do FBI para neutralizar o crescente movimento revolucionário negro que tinha no Partido Pantera Negra a principal referência.

Apesar da sua tenra idade, Fred Hampton fez enormes contribuições para o movimento de libertação negra nos EUA. Seu exemplo ainda brilha e inspira as pessoas que lutam por um mundo melhor. 




(corpo de Fred Hampton )


O revolucionário Fred Hampton


O trabalho comunitário liderado por Hampton em Chicago foi um dos maiores e mais bem sucedidos capítulos da história dos Panteras Negras tanta notoriedade o transformou em alvo para o FBI. Fred Hampton teve uma incrivél atuação durante o período em que articulou as ações dos Panteras Negras até a data de seu assassinado. Ele organizou comícios,passeatas, é palestras a onde explicava a ideologia dos Panteras Negras também criou uma rede para prover a alimentação gratuita as crianças foi o responsavél por criar uma clínica que prestou serviços de assistência médica para os mais pobres Fred Hampton instigou a comunidade a supervisionar as atividades, da polícia defendo incluvise o direito dos negros a portarem armas de fogo para proteção outra fator que se destacou em Hampton foi sua habilidade em estabelecer alianças com outras organizações políticas revolucionárias como por exemplo os Boinas Marrons um grupo formado por imigrantes é descendentes de porto-riquenos é que agiam aos moldes dos Panteras Negras. 


(Hampton era um orador eloqüente)
Hampton foi incisivo quando afirmava que Partido Pantera Negra deveria ser um instrumento para elevar a consciência política do povo negro trabalhador para Fred Hampton a libertação dos negros seria apenas possivél através da destruição do sistema capitalista e a implementação do socialismo. Ele dizia que as pessoas aprendem através da observação e participação, desse modo os programas sociais criados pelos Panteras foram modelados para mostrar às pessoas, na prática o que é socialismo. Ele sintentizou bem claro quando afirmou em sua frase "todo o poder ao povo" deixando fixa a idéia que a mudança é feita pelas massas populares e que o objetivo da luta sempre será ganhar o poder real possibilitando transformação socioeconômica necessária.

 
(Fred Hampton formidavél combatente ) 


Libertação negra, internacionalismo proletário é Socialismo 

Os Panteras Negras formam apontados na época pelo diretor geral do FBI J. Edgar Hoover como a "maior ameaça a segurança interna dos EUA " por que motivos os Partido Pantera Negra dispertava tanto temor nas autoridades ? Porque eles foram bem sucedidos em organizar um grande número de negros para lutar pela mudança revolucionária. Com uma visão socialista internacionalista os Panteras foram capazes de se identificar com as lutas revolucionárias de outros povos do mundo eles admiravam os movimentos de libertação do Terceiro Mundo especialmente os movimentos independentistas Africanos que combatiam o colonianismo é o imperialismo também nutriam um profundo apoio aos camponeses Vietnamitas que derrotavam as tropas Norte-americanas usando táticas de guerra de guerrilha assimilaram o pensamento de intelectuais combativos como Che Guevara,Frantz Fanon, Ho Chin Min, Mao Tse Tung é aplicavam esses mesmos pensamentos a realidade em que viviam potencializado ainda mais a força de atuação da organização. O Partido Pantera Negra lançou programas e campanhas em um âmbito de contribuir para formação de uma classe trabalhadora negra politizada é consciente comprometida em destruir o supremacismo branco que se mantinha através do regime capitalista. Seguindo os passos de Malcolm X, que confirmou o direito à auto-defesa os Panteras Negras utilizaram esse direito para gerir a resistência armada nos guetos. 


(Panteras convocavam a comunidade a marchar)



"Você vai ter que dizer que eu sou o proletariado,sou o povo. Eu não sou o porco (policial). Você tem que fazer uma distinção". Fred Hampton




REVOLUÇÃO DENTRO DAS PRISÕES 


Hampton como sendo um dos principais ideólogos da idéia de que os negros deveriam se organizar em todos os ambientes acabou influenciando os Panteras Negras a adotarem uma postura de extrema lucidez o partido passou a defender a necessidade de se criar um movimento organizacional para os negros que se encontravam em situação de detenção nos presídios, devido ao alto índice de negros presos compreendeu-se que dentro das prisões havia uma enorme possibilidade de recrutar novos integrantes dessa maneira foi feito um intenso trabalho para se alcançar essa meta. Muitos do Panteras antes de se tornarem membros do partido ja haviam sido presos e conheciam muito bem a opressão que os negros enfrentavam no sistema carcerário liderado pelo militante George Jackson que absurdamente foi condenado a cumprir pena de 1 ano a prisão perpetua por roubar 70 dólares de um posto de gasolina foi fundada a Black Guerrilla Family. 


(disciplina desenvolvia militantes preparados para lutar)

Discurso ''Há Poder Popular'' Hampton, afirmou


"Temos de encarar alguns fatos. Que as massas estão em situação de penúria, as massas pertencem classe a trabalhadora e quando eu falo em relação as massas, estou falando da massas compostas por Negros proletários, Brancos proletários, Latinos proletários é Asiáticos proletários também. Temos de enfrentar o fato de que algumas pessoas dizem que a melhor forma de se lutar contra o fogo é usando o próprio fogo, mas eu digo que a melhor maneira de se lutar contra o fogo é usando água. Dessa forma: “Nós não lutamos contra o racismo com racismo. Nós lutamos contra o racismo com solidariedade. Nós não lutamos contra o capitalismo explorador com o capitalismo negro. Nós lutamos contra o capitalismo com o socialismo. Nós lutamos contra o imperialismo com o internacionalismo proletário”. 


Como líder do Partido Pantera Negra, Hampton se dedicou a construir um vigoroso movimento radical de libertação que consegui-se envolver as massas negras esta era a orientação básica. Historicamente, o movimento de libertação negra teve um papel fundamental na propulsão de mudanças nos Estados Unidos como por exemplo na queda das leis segregacionistas conhecidas pelo nome de Jim Crow laws. Os Panteras Negras definitivamente desempenham um papel, inspirador para formação de outros grupos revolucionários representantes da minorias o Movimento Indígena Americano moderno absorveu muito dos conceitos lançados pelos Panteras. Embora baseado na construção do movimento de libertação negra, ao mesmo tempo Hampton enfatizava a classe trabalhadora. Esta conclusão foi motivo de muita controversa, pois algumas outras organizações criticaram o Panteras Negra devido ao fato que em muitas ocasiões ele haviam formado alianças com organizações compostas por brancos o que seria contrário a mentalidade de que apenas os negros deveriam ser os protagonistas de sua libertação. 





Fred Hampton: Organizar e envolver as massas


Qualquer programa desenvolvido na comunidade deve ser analisado pelo povo dessa mesma comunidade. Deve ser analisado para ver se ele atende as necessidades reais dessa comunidade. Qualquer programa é um avanço para se produzir a Revolução. Nós dizemos que a distribuição de almoços para crianças é uma pratica socialista, ela ensina as pessoas que basicamente a mudança e feita pela ação direta. certa vez uma mulher disse: "Não sei se gosto de comunismo, e não sei se gosto socialismo. Mas sei que o almoço fornecido para crianças Programa alimenta meus filhos'' 

Fred Hampton tinha uma grande capacidade de ligar a luta diária voltadas as necessidades imediatas, com os planos de se transformar toda a sociedade por meio de uma revolução insurrecional. Ele foi capaz de pôr em prática e ajudar as pessoas a compreender que somente lutando de maneira organizada e que se pode melhorar as condições de vida. Sua capacidade de associar a luta cotidiana com uma pespectiva revolucionária era um de seus maiores talentos.
 



Fred Hampton morto, por esta a serviço do Povo é da revolução


O assassinato do Fred Hampton serviu para demonstrar o carater reacionário da classe dominante Estadunidense, o governo não hesitou em utilizar o uso da eliminação física para barrar as atividades revolucionária de Hampton. 



(porcos carregam o corpo de Fred Hampton ) 


Assassinato cruel 

O Departamento de Polícia de Chicago consegui colocar um informante que se infiltrou entre os Panteras. Este mesmo elemento infiltrado dopou Hampton na noite a onde ele foi assassinado por ocasião a esposa de Fred Hampton estava grávida.O FBI teve um especial interesse em Fred Hampton o próprio FBI abriu um processo contra Hampton em 1968 até o ano de sua morte, Fred Hampton seria réu em mais de 12 processos judiciais. O assassinato de Fred Hampton em 1969 com certeza fez parte da política de extermínio levada a cabo pelo governo federal dos EUA isso ocorreu com outros líderes negros tais como Malcolm-x, Martin Luther King que também foram morto a mando do governo. 





( Fred Hampton ativista destacado é perseguido furiosamente) 

O legado revolucionário
 

Temos que recordar e celebrar Fred Hampton precisamos valorizar seus feitos para a luta revolucionária. seu brutal assassinado serve para nós mostrar que não podemos acreditar na sensatez pacífica da classe dominante. Apesar do curto tempo de vida a contribuição do revolucionário Fred Hampton foi enorme a morte física desse revolucionário não apagou seu legado seus sonhos continuam a viver, através de seu filho o militante é presidente do P.O.C.C. (comité dos Prisioneiros Conscientes). Organização dedicada a defender a população carcerária negra Fred Hampton Jr nascido em 1970 é que devido a trágica morte do pai nunca teve a oportunidade de conheçe-lo vivo. 




(Fred Hampton Jr seguindo os passos do pai revolucionário) 


conscienciarevolucionaria-kassan.blogspot.pt
28
Ago16

Sonia Braga afirma: “Nunca é suficiente repetir que é golpe”

António Garrochinho



 Atriz protagoniza o filme Aquarius e uma forte denúncia do golpe Atriz protagoniza o filme Aquarius e uma forte denúncia do golpe

























“Nunca é suficiente repetir que é golpe. Ter criado esse precedente foi um crime”, disse a atriz Sonia Braga durante a abertura do Festival de Cinema de Gramado (RS) na última sexta-feira (26).

Sonia é a protagonista do filme “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho, que abriu o festival. A sua fala iniciou uma grande manifestação do público aos gritos de “Fora, Temer!”.

O ministro interino da Cultura, Marcelo Calero, estava presente e foi chamado de golpista pela plateia.

O elenco de “Aquarius” já havia participado de um protesto no Festival de Cannes (França) contra o golpe a presidenta Dilma Rousseff.

A equipe do filme brasileiro, com o diretor Kléber Mendonça Filho e os atores Humberto Carrão e Maeve Jinkings à frente, exibiram cartazes em inglês e francês no topo da escadaria que leva ao Palácio dos Festivais denunciando o golpe articulado por Michel Temer.

“O mundo não pode aceitar este governo ilegítimo”, “Um golpe está acontecendo no Brasil”, “54.501.118 de votos foram queimados”, “Misóginos, racistas e impostores como ministros” e “Dilma, vamos resistir com você” foram alguns dos cartazes levados pelos artistas.

“Penso que o que está acontecendo, a manipulação da tomada do poder, tem que ser exposto ao mundo inteiro”, afirmou Sonia Braga à ocasião.

“O que me motivou foi um senso de cidadania”, disse Kleber Mendonça Filho, sobre os protestos em Cannes. “A democracia ainda é a melhor forma de sociedade. Quando se quebra esse processo, a situação torna-se problemática. Fora do sistema democrático tem quem não o aceite. Foi um gesto, mais do que um ato.”


 Fonte: Agência PT notícias
28
Ago16

Depois de uma vida de stress no trabalho, ele decidiu viver na floresta

António Garrochinho


Depois de dias e dias de trabalho estressante, é difícil encontrar alguém que não confesse ter tido vontade de jogar tudo para o alto. Claro que, geralmente, quando pensamos em jogar tudo para o alto é algo bem mais glamouroso do que a vida do ex-engenheiro Mick Dodge.
Quando cansou da rotina estressante de trabalho na cidade, Mick tomou a decisão que parecia mais sensata no momento: foi viver no meio da floresta. Ele também abandonou os sapatos e vive de pés descalços o que, acredita, o mantém em contato maior com a natureza.
Hoje, Mick já se tornou uma verdadeira lenda e acabou rendendo até mesmo um programa no National Geographic, o The Legend Of Mick Dodge. A atração acompanha a vida de Mick e já está em sua segunda temporada no canal.
Mas se engana quem pensa que ele abdicou de todos os luxos da vida moderna. Mesmo vivendo na floresta, ainda conserva dois hábitos urbanos: o primeiro deles é usar roupas, enquanto o segundo é comer cookies de chocolate. Fora isso, sua alimentação é bastante eclética, como conta: “Não tenho problemas para comer, minha barriga para me guia para descobrir todos os tipos de alimentos. Por exemplo, se encontrar um alce morto por um puma, a floresta inteira move-se para comer o alce. Então eu faço o mesmo”.
Dá uma olhada nas imagens abaixo, que dão uma ideia do estilo de vida do ex-engenheiro:
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Foto © National Geographic Channels/ Brian Skope
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Fotos © Screaming Flea Productions
vivimetaliun.wordpress.com
28
Ago16

Há "barcos” de pedra “ancorados” no rio Guadiana desde a Guerra da Restauração

António Garrochinho

As características geográficas do Baixo Alentejo e o facto do rio nunca ter constituído um obstáculo intransponível forçaram a instalação de fortins no seu leito para dificultar a passagem do inimigo, há 360 anos.






Vistos à distância, os fortins do Guadiana que faziam parte de uma primeira linha defensiva construída no leito do rio, entre 1640 e 1668, durante a Guerra da Restauração, para impedir as “entradas” (surtidas) em território nacional do invasor castelhano, assemelham-se a barcos ancorados. Esquecidas, estas testemunhas silenciosas de quatro séculos da História do país ali persistem, a esboroar-se.

Para descrever o que a silhueta dos fortins transmite, o historiador Leonel Borrela, que há cerca de duas décadas se dedica à investigação deste património militar, recorreu à terminologia náutica: “São construções solidamente 'ancoradas' sobre o afloramento rochoso na margem direita do rio, com a 'proa' virada para montante resistindo e cortando as águas que se escoam pelos lados de 'estibordo', o do curso normal do rio, e de 'bombordo', e com a popa virada para jusante”.

O fortim do Vau de D. Isabel, em Quintos, é o maior e o mais espectacular de todos os existentes no rio Guadiana e o que se encontra melhor conservado de um conjunto de cinco cujos vestígios chegaram aos dias de hoje. Tem cerca de 22 metros de comprimento por 8 metros de largura e 6 metros de altura. É uma curiosa estrutura defensiva, sem portas nem janelas. A sua construção “recorreu a materiais como rochas vulcânicas e sedimentares da região, calhaus e tijolo, argamassados com cal e areia, testados ao longo de séculos nos moinhos de água”, descreve o historiador, admitindo que a função militar deste e dos outros fortins se estendeu “às lutas entre liberais e absolutistas”.

O seu estado de conservação, observou o PÚBLICO, é razoável, mas a abóbada construída em tijolo já aluiu em grande parte. O interior está coberto de materiais resultantes do desmoronamento de elementos do próprio fortim. Arbustos e ervas daninhas há muito que tomaram conta da pequena fortaleza. Está rodeada de troneiras (aberturas na grossa parede de pedra), a partir das quais se vigiava e defendia uma das principais passagens a vau do rio e se fazia o disparo com armas de fogo. São patentes as “fissuras, infiltrações, tijolo à vista já sem reboco” que podem vir a precipitar o “desmoronamento eminente”, alerta Leonel Borrela.

Mas há um pormenor que pode vir a contribuir para a sua preservação, mesmo que não planeado. É que a barragem do Alqueva “domou”, embora não tenha vencido, um rio que ao longo de milhares de anos se revelou tempestuoso e imprevisível. Agora, a albufeira tenta regularizar e manter um caudal constante, o que evitou que os fortins continuassem a suportar as fúrias do mais irregular rio da Península Ibérica. A construção da grande barragem melhorou ainda a qualidade das águas, que agora seguem límpidas, contornando os fortins sem afrontar os seus alicerces. Desapareceu a imagem das águas eutrofizadas, recorrentes nos anos críticos de seca.

Observa-se, a partir da sua localização espacial, um pormenor que, do ponto de vista militar, poderá estar relacionado com a estratégia seguida para cobrir com eficácia aquele ponto do território: as encostas e cabeços que acompanham o curso do rio naquele local, que antecipa o “grand canyon” português no vale do Guadiana, não têm praticamente arvoredo ou outro tipo de obstáculos visuais que impeçam a identificação rápida de quem se aproxima do local vigiado pelo fortim. Leonel Borrela admite que a configuração do relevo é demonstrativa do tipo de “ocupação consentida” nessas áreas ao longo dos anos por razões que revelam o receio de “entradas” vindas do país vizinho e a necessidade em defender as culturas de cereais e os rebanhos de ovinos e bovinos em território português dos roubos constantes perpetrados pelos invasores espanhóis.

Durante os períodos das enchentes do Guadiana, os fortins ficavam, por vezes, submersos, mas, nessas alturas, ninguém podia atravessar o rio a vau por causa da violência da corrente. Quando isto acontecia, a natureza impedia as “entradas” dos castelhanos tornando os fortins temporariamente dispensáveis.

A historiadora Emília Salvado Borges descreve no seu livro A Guerra da Restauração no Baixo Alentejo (1640-1668), recentemente editado, o contexto militar em que se concluiu pela necessidade de construir uma linha de fortins no rio Guadiana, precisamente onde a fronteira se revelava mais vulnerável à penetração dos castelhanos.

www.publico.pt

28
Ago16

9 ladrões famosos da história

António Garrochinho



Planos perfeitos, golpes de mestre, grandes roubos de trens, homens e seus muitos segredos. Para cada Danny Ocean, Robin Hood ou Carmen Sandiego que povoam a ficção, a realidade nos ofereceu casos incríveis de ladrões que marcaram não só as páginas de livros, mas também a cultura popular. Entre trapaceiros e inimigos públicos, relembre 9 ladrões famosos da história:
1. Dick Turpin (1705-1739)
01_Dick_turpin
Nascido na Inglaterra, Dick Turpin inicialmente seguiu os passos do pai e trabalhou como açougueiro por alguns anos antes de resolver apostar suas fichas no crime. No início da década de 1730, Dick se juntou a uma gangue que roubava cervos. Não demorou muito para se tornar assaltante, assassino e, principalmente, ladrão de cavalos – delito pelo qual era mais famoso e que, no fim, acabou lhe custando o pescoço. Capturado em 1738, o inglês foi condenado à morte. Seus feitos em (curta) vida podem não parecer tão notáveis, mas sua execução, em 1739, lhe tornou uma lenda do crime, tendo sido tema de baladas e de peças populares durante os séculos 18 e 19 – a maioria delas aumentando alguns pontos nos contos sobre suas aventuras.

2 e 3. Jesse James (1847-1882) e Frank James (1843-1915)
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Trens, bancos, carruagens – nada estava a salvo quando Jesse James dominava o Velho Oeste. Nascido no Missouri em uma família dona de escravos durante a Guerra de Secessão, Jesse e seu irmão Frank se juntaram à Gangue Quantrill, grupo de guerrilheiros que apoiou o exército confederado separatista e escravagista. Com o fim da Guerra Civil, em 1865, Jesse se dedicou ao crime. Um ano depois já tinha encabeçado o primeiro dos muitos roubos a bancos que apareceriam nas páginas dos jornais e o tornariam famoso. Se ele já era uma celebridade em vida, a morte o tornou ainda mais lendário. Em 1882, James foi assassinado pelo covarde por Robert Ford, amigo e membro de sua própria gangue que ficou de olho na recompensa generosa oferecida pelo governador do Missouri pela captura do fora-da-lei. Após a morte do irmão, Frank James se rendeu e, depois de passar um ano preso (sem ser oficialmente condenado por nenhum dos crimes que cometeu), deu adeus à vida de crimes e viveu outros 30 anos em liberdade.

4. Billy the Kid (1859-1881)
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Um assassinato para cada ano de vida. Assim foi imortalizado o habilidoso atirador e fora-da-lei, nascido William Henry McCarty, em um obituário publicado na semana de sua prematura morte, aos 21 anos. Mas o dado, provavelmente, não passa de ~licença poética~. Billy teria matado menos de dez pessoas ao longo de sua curta vida. A fama teve início quando o jovem pistoleiro começou a roubar, ainda na adolescência. Se a infância pobre o levou ao crime por necessidade, logo se tornou meio de vida, e the Kid se arriscava roubando cavalos e gado. Chegou a ser condenado à forca pela morte de um xerife, mas conseguiu fugir da prisão. Só que não demorou muito a ser capturado: em 1881 foi morto por um tiro do xerife Pat Garrett.
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5 e 6. Butch Cassidy (1866-1908) e Sundance Kid (1867-1908)
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Sundance Kid (sentado na ponta esquerda), Butch Cassidy (na ponta direita) e o restante do Wild Bunch.
Antes de se tornar uma lenda do crime, Butch Cassidy, nascido Robert LeRoy Parker, trabalhou em ranchos e açougues. Chegou a ser preso em 1894, por acusações de roubo de cavalos. Mas foi só depois de cumprir dois anos na prisão que Cassidy passou a se dedicar aos crimes que lhe garantiriam notoriedade – foi um planejador mestre de assaltos a bancos e trens, liderando a gangue Wild Bunch, da qual fazia parte seu parceiro Sundance Kid. Os caminhos de Butch e Sundance – nascido Harry Alonzo Longabaugh – se cruzaram depois que o ex-açougueiro saiu da prisão. A gangue era conhecida por empregar pouca violência e por sua eficiência – através de negociação e intimidação, realizaram juntos grandes assaltos. Procurados pela lei, em 1901, a dupla, acompanhada pela namorada de Sundance, Etta Place, fugiu para a Argentina e, depois, para a Bolívia. Por lá, não demoraram a voltar aos velhos hábitos. Reza a lenda que os bandidos foram mortos em um tiroteio em 1908, mas detalhes da morte de Butch Cassidy e Sundance Kid nunca foram confirmados.

7. John Dillinger (1903-1934)
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Inimigo Público número 1. Assim era conhecido o americano John Dillinger, gângster que levava a sério seu trabalho. Durante a Grande Depressão, ele conduziu uma onda de assaltos no país – foram quatro delegacias de polícia e mais de 20 bancos saqueados. Seus feitos ousados estampavam os jornais e Dillinger ganhava popularidade, o que não agradou nem um pouco o governo americano, que pediu providências. O FBI, liderado por J. Edgar Hoover, promoveu uma caçada humana ao fora-da-lei, que acabou sendo morto a tiros em 1934.

8 e 9. Bonnie (1910-1934) e Clyde (1909-1934)
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Foi também durante a Grande Depressão que o casal de bandidos Bonnie e Clyde consolidou sua reputação e entrou para a lista de inimigos públicos do Estado. No currículo da dupla estão cerca de doze roubos a bancos, outros muitos assaltos a postos de gasolina e pequenas lojas, além do assassinato desnecessário de uma porção de pessoas que deram o azar de cruzar o caminho dos jovens fora-da-lei. Depois de quatro anos juntos, o casal caiu em uma emboscada em maio de 1934 e foi alvejado por policiais.

super.abril.com.br
28
Ago16

OS 10 ROUBOS MAIS ESPECTACULARES DA HISTÓRIA

António Garrochinho

10 - Diamantes de Antuérpia
A cidade de Antuérpia, na Bélgica, é considerada a capital mundial dos diamantes. Lá está o edifício do Centro de Diamantes, um local provido de 160 cofres e um dos mais sofisticados sistemas de segurança. São nesses cofres que os principais negociantes de diamantes do planeta depositam suas pedras.
Durante dois anos, quatro ambiciosos ladrões planearam um assalto a esses cofres. Fez parte do plano deles alugar uma sala no edifício para observarem o sistema de segurança e providenciarem cópias das chaves dos locais estratégicos.
Em fevereiro de 2003, eles entraram em acção. Colocaram imagens pré-gravadas em todas as câmeras de segurança, burlaram o sistema de alarme e esvaziaram 123 cofres. As pedras roubadas valiam US$ 100 milhões. Os quatro acabaram presos, mas as pedras não foram recuperadas.
9 - Museu Van Gogh
O maior roubo de artes da história aconteceu em Amsterdã. Lá fica o Museu Nacional Vincent Van Gogh, que reúne o principal acervo mundial do maior artista holandês de todos os tempos. Em abril de 1991, 20 obras de Van Gogh foram roubadas de dentro do museu. As peças estavam avaliadas na época em US$ 500 milhões.
Mas o sumiço durou apenas meia hora e a polícia recuperou as pinturas abandonadas num carro estacionado próximo a uma estação de trem. Quase nada se descobriu a respeito desse espetacular assalto, a não ser que ele foi cometido por dois homens armados usando máscaras de esqui que agiram durante 45 minutos.
Tempo necessário para render os guardas, fazê-los desactivar todos os sistemas de segurança do museu e ensacar as obras. Até hoje não se descobriu quem eram os ladrões, nem exactamente como conseguiram aparecer dentro do museu no meio da madrugada e muito menos por que deixaram o valioso produto roubado para trás.
8- Assalto ao trem pagador
O assalto ao trem pagador na Inglaterra nos anos 60 é um dos mais famosos crimes da história. Em 8 de agosto de 1963, duas gangues de Londres, com 15 homens - entre eles, o carpinteiro Ronald Biggs, que se refugiaria por três décadas no Brasil após fugir da prisão -, pararam na Bridego Railway Bridge o trem postal que ia de Glasgow para Londres. Os bandidos não usaram armas e roubaram uma quantia em libras esterlinas equivalente a quase US$ 80 milhões, em notas miúdas.
Nas investigações, a polícia encontrou um esconderijo usado pelas gangues em Leatherslade Farm, distante cerca de 40 quilómetros do local do roubo, e lá colheu várias impressões digitais - deixadas por um comparsa encarregado de limpá-las, mas que se preocupou mais em roubar parte do dinheiro roubado do que em fazer seu serviço. Graças a elas, foi possível prender treze dos quinze assaltantes.
7 - Northern Bank
No domingo, na semana do Natal de 2004, um funcionário do Northern Bank, de Belfast (Irlanda do Norte), recebeu a inoportuna visita de três homens mal intencionados, armados e disfarçados de policiais que queriam saber onde morava o chefe dele. Os dois, e suas respectivas famílias, acabaram como reféns e passaram a noite do domingo e a segunda-feira na companhia dos bandidos.
O objetivo era auxiliá-los no que foi um dos maiores roubos a bancos da história do Reino Unido. Cerca de US$ 50 milhões foram levados do cofre do banco, que estava bem abastecido pois faria a distribuição de notas para os caixas automáticos no período natalino.
Os funcionários que tiveram as famílias sequestradas trabalharam normalmente na segunda-feira e no fim do expediente, após a saída dos demais empregados do banco, abriram a porta para a gangue de assaltantes.
O governo britânico chegou a alegar que a ação teria sido praticada por uma das facções do Exército Republicano Irlandês (IRA). Nenhum dos criminosos foi identificado e a polícia conseguiu recuperar apenas US$ 100 mil do dinheiro roubado.
6 - Banco Central do Brasil
O roubo do dinheiro guardado em um dos prédios do Banco Central do Brasil foi um dos mais espetaculares e o mais vultoso na história brasileira. No fim de semana de 6 e 7 de agosto de 2005, um grupo de ladrões retirou do prédio do Banco Central em Fortaleza (Ceará) cinco contêineres com notas de R$ 50, num total de aproximadamente R$ 165 milhões. As notas lá estavam para serem avaliadas - elas poderiam ser destruídas ou postas em circulação novamente - por isso não estavam em numerações sequenciais, o que tornava muito difícil seguir o rastro delas.
O plano começou a ser posto em prática três meses antes, quando o grupo alugou uma casa a dois quarteirões do edifício e iniciou a abertura de um túnel, a quatro metros da superfície, com 78 metros de comprimento. Na casa alugada, a movimentação e o trabalho dos criminosos eram disfarçados por uma suposta reforma dos jardins da residência, para que os vizinhos não desconfiassem de nada. Segundo a Polícia Federal, das 36 pessoas que participaram diretamente do esquema, 26 foram presas e quatro acabaram assassinadas. Cerca de um terço do dinheiro foi recuperado.
5 - Depósito Knightsbridge
O italiano Valerio Viccei liderou um dos maiores roubos do século 20. O alvo foi uma casa de valores em Londres (Inglaterra), uma espécie de banco somente para guarda de dinheiro, documentos e jóias com vários cofres de aluguel. Em 12 de julho de 1987, dois homens entraram no Depósito Knightsbridge e solicitaram um cofre para alugar. Quando foram levados ao local, eles renderam o gerente e depois todos os seguranças.
Na porta da entrada colocaram um aviso de "fechado" para evitarem ser incomodados enquanto roubavam os valores guardados no cofres, num total avaliado em US$ 112 milhões. Durante as investigações, a polícia conseguiu identificar as digitais de Viccei. Após quase um mês de vigilância, os policiais prenderam o italiano e vários de seus comparsas.
4 - Terminal da Lufthansa
O mafioso Jimmy Burke - retratado no filme "Os Bons Companheiros" (direção de Martin Scorsese, 1990) - planeou um ousado assalto ao hangar da Lufthansa no aeroporto John Kennedy, em Nova York, um dos mais movimentados do mundo. Um funcionário do Kennedy que tinha dívidas com um dos mafiosos da família Lucchese, a qual Burke estava ligado, contou sobre um carregamento mensal de dinheiro gasto por homens de negócio e turistas na Alemanha Ocidental e que ficava armazenado no aeroporto.
Em 11 de dezembro de 1978, Burke colocou seu plano em ação. Em apenas uma hora, o grupo rendeu os principais funcionários, abriu as duas portas de segurança sem acionar os alarmes e levou para duas vans cerca de US$ 5 milhões em notas que não podiam ser rastreadas e mais US$ 800 mil em jóias. Foi o maior roubo de dinheiro em espécie ocorrido até então em solo americano.
3 - Banque de France
Para os franceses este foi o roubo do século. Ele durou apenas 20 minutos e rendeu cerca de US$ 30 milhões. Em 16 de dezembro de 1992, um grupo armado invadiu uma agência do Banque de France na cidade de Toulon durante o expediente bancário. A agência estava cheia de clientes, mas os bandidos não se preocuparam muito com isso já que amarraram vários explosivos no corpo de um dos guardas do banco e ameaçaram mandar tudo pelos ares caso alguém atrapalhasse a ação deles.
O assalto foi realizado por dez homens fortemente armados que tiveram acesso a informações sobre o funcionamento do banco dadas por um funcionário da instituição. Dois meses após o assalto, quase toda a quadrilha havia sido presa pela polícia.
2 - Museu de Boston
Dois homens disfarçados de policiais bateram na porta do Isabella Stewart Gardner Museum, em Boston (EUA), no começo da madrugada de 18 de março de 1990. A ordem de não abrir a porta para ninguém durante a madrugada não foi obedecida pelos dois agentes de segurança do museu, que logo estavam amarrados e amordaçados no porão.
Em menos de duas horas, os ladrões recolheram doze obras de arte, entre elas três de Rembrandt, uma de Manet e cinco de Degas, avaliadas em US$ 300 milhões. Antes de partir os ladrões levaram com eles as fitas das câmeras de segurança. Nem a polícia de Boston nem o FBI conseguiram pistas sobre os bandidos e as obras de arte levadas.
1 - O roubo da Mona Lisa
Há obras de arte que valem muito dinheiro. E há algumas poucas que têm uma importância tão grande para a cultura que é quase impossível lhes atribuir um valor monetário. O retrato da Mona Lisa, feito por Leonardo da Vinci, é uma dessas de valor inestimável. O mais incrível é que uma das mais cobiçadas obras primas da humanidade foi furtada por um homem só, sem nenhum plano mirabolante.

O maior roubo de todos os tempos foi cometido pelo italiano Vincenzo Peruggia, que trabalhava como faxineiro no Museu do Louvre, em Paris (França), onde o quadro está exposto. Com a missão, segundo ele, de simplesmente devolver para a Itália o quadro que havia sido roubado por Napoleão, Peruggia, durante seu turno de limpeza, simplesmente tirou a Mona Lisa da moldura, a enrolou e a levou para casa.
Isso tudo aconteceu em 21 de agosto de 1911. Durante dois anos de investigação, a polícia francesa não conseguiu nenhuma pista substancial que a levasse até o faxineiro. Somente em 1913, quando Peruggia finalmente tentou vender a obra por US$ 95 mil a um comerciante de artes e ao curador de um museu italiano, a Mona Lisa foi recuperada e ele acabou preso.

acidezmental.xpg.uol.com.br
28
Ago16

A maior migração do mundo.

António Garrochinho


Existem poucos episódios na natureza tão espectaculares como a migração de animais em massa. Para os seres humanos, milhares de borboletas monarca aninhando-se nas árvores ou dezenas de gnus correndo pelas planícies africanas são imagens belas e impressionantes. Para os animais, essas migrações são cruciais para a sobrevivência de suas espécies.

Neste documentário é apresentada a maior migração de animais no Mundo. Para isso teremos de viajar, e o nosso destino é o famoso Serengeti, onde acontece a maior migração animal do mundo, quando milhões de gnus fazem uma longa viagem da Tanzânia para o Quênia. É uma viagem ao desconhecido com uma distância de 1000 kms, realizada por cerca de 1,5 milhões gnus que cruzam a vastas planícies do Serengeti. Como a grande migração rumo ao norte da Tanzânia através do Serengeti National Park, e, finalmente, a leste em Masai Mara do Quênia em busca de pastos mais verdes, a viagem não é feita sem sacrifício. 

O Wildebeest está em sintonia com as estações e sua dependência de água, e viajam até 30 quilómetros de distância quando as tempestades se ouvem. Caçado continuamente ao longo da peregrinação de oito meses, a melhor época para ver o clímax dramático da grande migração de gnus está entre junho a agosto, quando eles cruzam o desafio final em sua jornada: o rio Grumeti. Alguns gnus atravessam a manopla Grumeti em águas rasas, enquanto outros inconscientemente o fazem em seções mais profundas onde por vezes se tornam presas fáceis para os crocodilos e outros predadores. Felizmente não fazem grande devastação, desde que os crocodilos apanhem uma presa de cada vez o resto pode fazer a travessia descansadamente.
VÍDEO
28
Ago16

ESPECTACULAR TRABALHO EM AGUARELA O PINTOR STEVE HANKS PARA VOCÊ SE DELICIAR - VEJA AQUI OS SEUS TRABALHOS IMPRESSIONANTES

António Garrochinho


 

... elas não existem. São frutos da imaginação de Steve Hanks, um pintor norte americano, natural de San Diego, considerado hoje um dos melhores ou talvez o melhor artista de aquarela em atividade no Mundo. Hanks é um gênio e suas imagens são incrivelmente realistas. Siga o post e aproveite para ver vários de seus trabalhos. 





































postsabeiramar.blogspot.pt
28
Ago16

Arroz de pato no forno

António Garrochinho


Esta é uma receita que faço habitualmente, deixa sempre um aroma fantástico na minha cozinha, muito apreciada por todos. Normalmente, para ser mais rápido utilizo peitos de pato e se pretendo fazer esta receita durante a semana, que tenho menos tempo para a sua preparação, cozo sempre os peitos de pato no dia anterior. Assim, deixo tudo preparado… no próprio dia, é só fazer o arroz e colocar no forno.

 

Ingredientes (p/ 4 pessoas)

4 peitos de pato
2 chávenas almoçadeiras de arroz
1 chouriço de carne
150 gr de toucinho fumado
1 cebola média
3 dentes de alho
1 colher de sopa de polpa de tomate
½ dl de azeite
2 folhas de louro
Colorau q.b.
Sal q.b
Pimenta q.b.
Noz moscada q.b.

Preparação

Num tacho, coza os peitos de pato com bastante água, ½ do chouriço, as folhas de louro e ½ de toucinho fumado, cerca de 40-50 minutos.
Entretanto, faça um refogado com o azeite, a cebola e os alhos picados, deixe alourar e acrescente a polpa de tomate, deixe refogar uns minutos. Depois do pato cozido, coe e  reserve o caldo, deixe arrefecer os peitos. Desfie os peitos, corte o chouriço às rodelas e o toucinho aos bocados e acrescente tudo ao refogado. Adicione um pouco do caldo, para não queimar, e deixe os sabores se misturarem, acrescente um pouco de colorau e deixe ferver. De seguida, junte o arroz, envolva e deixe fritar uns minutos, em lume brando. Adicione o caldo, em quantidade o dobro da medida do arroz, tempere de sal, pimenta e noz moscada, deixe levantar fervura, depois reduza o lume e deixe cozer mais 10 minutos.
Num tabuleiro de ir ao forno, unte-o com um pouco de margarina, coloque todo o preparado e enfeite por cima com a outra metade do chouriço às rodelas e a outra metade do toucinho às fatias. Leve ao forno até ficar douradinho, cerca de 15-20 minutos.

Acompanhe com uma salada, a seu gosto!{#emotions_dlg.viana_castelo}

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28
Ago16

Resgate e movimentação de três locomotivas históricas para o Museu Nacional Ferroviário, no Entroncamento

António Garrochinho

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Aquando da definição do atual projeto de instalação do Museu Nacional Ferroviário no Entroncamento (inaugurado no dia 18 de maio de 2015) foi desde logo incluído no seu plano museográfico a integração das locomotivas a vapor CP 357, CP 262 e CP 832 como peças a integrar a exposição permanente do museu.
Trata-se de locomotivas emblemáticas que vêm enriquecer a coleção do museu e que, juntamente com a restante coleção, ajudam a contar a História dos Caminhos de Ferro em Portugal.
A locomotiva 832, conhecida pela “Espanhola”, é a única fabricada em Espanha existente em Portugal.
Trata-se de um veículo imponente e pensa-se que seja a maior locomotiva alguma vez existente em Portugal, com o peso de 152.570 Quilos, incluindo o tender.
A locomotiva CP 262 fez parte da série de locomotivas adquiridas pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses, para responder à necessidade de renovação do parque de locomotivas e colmatar a escassez de material de tração. A entrega é iniciada em 1899 e termina em 1904.
Eram consideradas, à época, as mais evoluídas pois foram as primeiras locomotivas de distribuição Compound de quatro cilindros e rodado tipo Ten-Wheeler a entrar em Portugal. Destinavam-se aos comboios de velocidade das linhas do Norte e Leste.
Os serviços incluíam os rápidos do Porto, “Sud Express” e “Rápido de Madrid”. Vieram permitir a circulação bissemanal do comboio “Rápido da Galiza”, que fazia a ligação direta a Vigo, sendo que o percurso entre Lisboa e Porto demorava cerca de 7 horas.
A locomotiva CP 357 fez parte da série de locomotivas adquiridas pela Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, entre 1911 e 1913, e foram a resposta à necessidade de renovação do parque de locomotivas afeto aos comboios de velocidade e de passageiros.
As locomotivas Compound de quatro cilindros, de sistema Du Bousquet-De Glehn e vapor sobreaquecido, permitiam atingir e manter velocidades elevadas durante longos percursos. Equipada com aparelhos de sobreaquecimento do vapor, que aumentam a potência de tração e economia de carvão e água, esta série rapidamente assumiu o exclusivo do serviço de rápidos da Linha do Norte.
Destacaram-se ao serviço de comboios emblemáticos e de prestígio como os Rápidos do Porto, o Rápido de Madrid e o Sud-Express, revelando-se como umas das locomotivas a vapor mais velozes a circular em Portugal.
Resultado de um grande esforço do Museu Nacional Ferroviário e graças ao inestimável apoio do mecenas MSC - Mediterranean Shipping Company [https://www.msc.com/prt ], no ano em que se celebram os 160 anos dos Caminhos de Ferro em Portugal, foi possível proceder à operação de resgate e transporte destas icónicas locomotivas, as quais podem ser contempladas no Museu Nacional Ferroviário, sendo o próximo passo o restauro das mesmas, de forma a devolver a dignidade a tão emblemáticas peças.
Numa operação inédita para o Museu e, atualmente, muito rara na Europa, as três locomotivas foram resgatadas do local onde se encontravam.
Ainda que resguardadas no respeitante a furtos, estiveram cerca de 40 anos ao ar livre, o que, naturalmente, provocou danos severos.
À razão de uma por dia, todas as locomotivas foram carregadas em camiões e descarregadas em local seguro. Aqui foram preparadas e, posteriormente, rebocadas por linha férrea até às instalações do museu, numa operação que decorreu durante vários dias.
Já no Museu Nacional Ferroviário fez-se uma primeira intervenção de conservação e, no passado dia 9 de agosto teve início a movimentação, dentro do complexo do museu, da CP 832 para a oficina de conservação e restauro e das outras duas para duas linhas da rotunda de locomotivas, onde irão aguardar a sua vez para serem restauradas, podendo ser já visitadas no Museu Nacional Ferroviário.
Para além do referido Mecenas, de destacar a intervenção da EMEF - Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário S.A. [https://www.emef.pt/], da IP - Infraestruturas de Portugal S.A. [http://www.infraestruturasdeportugal.pt/ ] e da MEDRAIL – Operador Ferroviário e Logístico de Mercadorias S.A., que, juntamente com a equipa do Museu, tornaram possível o cumprimento de mais um importante passo para a preservação da nossa História.
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noticiasdoribatejo.blogs.sapo.pt
28
Ago16

CINCO RAZÕES PARA COMER MAIS FIGOS

António Garrochinho





O figo é um fruto que, além de ser delicioso, traz 

poderosos benefícios para a sua 

saúde.



É rico em fibras. Pode ser uma boa ajuda para quem quer perder peso, desde que comidos com moderação, claro! Não tenha receio, pois os figos não engordam tanto como se pensa. Cem gramas de figos frescos têm à volta de 65 calorias, porque contêm uma elevada percentagem de água. O seu alto teor de fibras ajuda a controlar o colestrol, a glicose e irá contribuir para um programa de gestão eficaz do peso.


Reduz a pressão sanguínea. Os especialistas alertam que quem consome muita comida embalada, com alto teor de sódio, tem mais tendência a desenvolver hipertensão. Os figos, por seu lado, são ricos em potássio, um mineral reconhecido por ajudar a baixar e controlar a pressão sanguínea.


Reforça a densidade óssea. Não só são ricos em cálcio, promovendo a densidade óssea, como reduzem a perda de cálcio através da urina, impedindo a sua fuga do organismo.


Melhora a saúde cardíaca. Uma das virtudes da folha de figueira é ser capaz de diminuir os níveis de triglicéridos (acumulação de gordura no tecido adiposo) no organismo, melhorando a saúde do seu coração e reduzindo o risco de vir a desenvolver doença cardiovascular.


Ajuda a controlar a diabetes. Algumas culturas usam as folhas de figueira como forma de controlar a diabetes e garantem que o seu consumo reduz a necessidade de injecções de insulina








alentejoterraegente.blogspot.pt


28
Ago16

Fotogaleria: “Night Parade” levou a Loulé dragões, golfinhos, gigantones e muita luz

António Garrochinho


Folia, luz e cor. A 1ª edição da Night Parade, integrada na programação do Loulé Summer, saiu à rua esta sexta-feira e contou com milhares de pessoas que encheram a Avenida 25 de Abril e a Praça da República, em Loulé. Pelas ruas desfilaram carros alegóricos, dragões, golfinhos e gigantones, sempre com muita luz à mistura.

















www.sulinformacao.pt
28
Ago16

Dois Epigramas

António Garrochinho

O sábio das coisas simples
olhou em torno e disse:
não há profundidade 
sem superfície
É preciso dizer bom dia
quando o dia anoitece
ser exacto todo o dia
envelhece
Luís Veiga Leitão, in 'Figurações' — com Eduardo Jesus, Isabel Oliveira, Luísa Ferro e 37 outras pessoas.
Rui Mateus
Foto de António Garrochinho.

28
Ago16

Fotógrafo que retratou Japão, quando ele ainda era um país proibido

António Garrochinho


Gueixas, samurais e tatuagens: na segunda metade do século XIX, Felice Beato retratado o aspecto mais íntimo da vida japonesa.


Quando falamos sobre a vida de Felice Beato, é difícil fazê-lo em termos absolutos. Nascido em 1833, ou talvez em 1834, na ilha de Corfu. Embora atualmente pertence à Grécia, naquela época era um enclave britânico, mas tinha sido anteriormente parte de Veneza. É por isso que os pais de Felice eram italianos.

Quando, aos dezessete anos, ele comprou sua primeira câmera (e única) em Paris, ele nunca imaginou que se tornaria um dos pioneiros do fotojornalismo.

Dez anos se passaram desde aquele momento até que ele se estabeleceu no Japão, mas foi uma década muito intensa. Ele começou a viajar pelo Mediterrâneo: Constantinopla, Malta e Grécia. Em seguida, ele passou por Jerusalém, pouco antes de se tornar um dos primeiros repórteres de guerra para ir cobrir a Guerra da Criméia. Ele continuou a sua turnê da Índia Rebelião e a Segunda Guerra do Ópio.


Em 1863 ele veio para o Japão, onde foi professor e fotógrafo maneiras. Primeiro, ele abriu um estúdio com Charles Wirgman, um ilustrador que trabalhou em Yokohama dois anos.


fotografias  coloridas a mão tornando cada uma pequena obra de arte.



Felice retratado Samurais.


gueixas


arte da tatuagem japonesa.
Além disso, em mulheres.
E ele mostrou a vida diária japonesa ainda XIX.

Em 1866, um incêndio varreu grande parte da cidade de Yokohama. Beato perdeu seu estúdio e grande 
Ele viveu um momento de transição no Japão, o tempo da Restauração Meiji, em que o país japonesa aberta enquanto o fotógrafo tinha a opção de capturar o processo com a sua câmara.

1896 vendeu tudo e foi para a Birmânia. Um jornal japonês disse tinha sido arruinada no mercado de prata Yokohama.
 
Supostamente, Beato morreu em Florença em 1909.
Beato foi capaz de transformar as limitações que tiveram a fotografia do século XIX, em sua maior força. O longo tempo de exposição exigida no momento o fez se tornar um especialista quando se trata de enquadramento e localizar suas fotos. O cuidado e precisão com que ele preparou cada imagem são o que fazem cada uma de suas fotografias mais do que memórias de outro lugar e outro tempo: neles vemos a alma do homem escondido atrás da câmera.
www.japonandmore.com
28
Ago16

Em 1898, Nikola Tesla previa guerras com drones

António Garrochinho
Nikola Tesla foi uma pessoa à frente de seu tempo. Além das suas contribuições com a corrente alternada nos sistemas elétricos, o inventor previu os smartphones, as televisões e aparentemente os drones, os quais pensou que poderiam causar grande destruição.
Numa patente registrada no dia 8 de novembro de 1898, Tesla descreve uma invenção que não exige fios ou condutores elétricos. Ele afirmava ter encontrado uma maneira de mover “embarcações” ao “produzir ondas, impulsos ou radiações que seriam recebidas pela terra, água ou atmosfera” e que isso chegaria ao objeto enquanto ele “permanecesse dentro de uma região de atividade ou de efetividade.”
Ele estava se referindo a ondas de rádio, que naquela época era um conceito relativamente novo (a primeira vez que foram feitas previsões sobre o tema foi em 1867 e elas só passaram a ser usadas nas comunicações nos anos 1890). Ele ainda as descreveu como “oscilações elétricas que não seguem nenhum caminho condutor em particular, mas se propaga em linhas retas pelo espaço.”
A patente, “Method Of And Apparatus For Controlling Mechanism of Moving Vessels or Vehicles” (Método e aparato para mecanismos de controle de embarcações ou veículos, em tradução livre) também tem trechos que detalham previsões de Tesla para uma guerra com drones. Ele afirma que isso poderia promover a paz entre as nações devido a sua “capacidade de destruição ilimitada”.
patente e as afirmações de Tesla foram trazidas para a internet pelo tecnologista Matthew Schroyer, que publicou alguns excertos e uma cópia da patente do Twitter.
Tesla previu o potencial dos drones como armas de guerra, quase um século antes dos veículos aéreos não tripulados (VANTS) serem utilizados na chamada “Guerra ao Terror”. Só os EUA já mataram centenas de pessoas com esses equipamentos.
No entanto, a sua previsão de que os dispositivos “promoveriam a paz” entre as nações ainda não se confirmou. A única tecnologia que chegou perto disso foram as bombas atômicas, que contiveram ataques entre os Estados Unidos e a União Soviética durante meio século, graças a ameaças de ambos os lados.
O primeiro drone utilizado em uma guerra – ou mais especificamente, o primeiro drone não tripulado – foi inventado na Primeira Guerra Mundial. O Kettering Bug era um biplano que carregava uma bomba e era capaz de voar numa rota pré-estabelecida até um alvo. Era uma alternativa muito cara e dependia de um processo muito complicado, que implicava na destruição do avião depois do uso, já que ele explodia junto. Além disso, ele não conseguia mudar o curso depois do início do voo.
Ainda assim, sempre é interessante observar as patentes e previsões de Tesla e ver como pensava uma das mentes mais controversas da história.

gizmodo.uol.com.br

28
Ago16

TAJ MAHAL - UMA HISTÓRIA DE AMOR

António Garrochinho

   Umas das 7 maravilhas do mundo, praticamente todos já o viram em inúmeras fotografias, mas o que poucos sabem, é a história que está por detraz deste inigualável monumento. O Taj Mahal, é não mais do que uma ode ao amor e representa toda a eloquência que este sentimento pode ser. Durante séculos, o Taj Mahal inspirou poetas, pintores e músicos que tentaram capturar a sua magia em palavras, cores e música. Viajantes cruzaram continentes inteiros para ver esta esplendorosa beleza, sendo poucos os que lhe ficaram indiferentes.
Como todas as histórias, esta também começa da mesma maneira... Era uma vez um príncipe chamado Kurram que se enamorou por uma princesa aos 15 anos de idade. Reza a história que se cruzaram acidentalmente mas seus destinos ficaram unidos para todo o sempre. Após uma espera de 5 anos, durante os quais não se puderam ver uma única vez, a cerimónia do casamento teve lugar do ano de 1612, na qual o imperador a rebaptizou de Mumtaz Mahal ou "A eleita do palácio". O Príncipe, foi coroado em 1628 com o nome Shah Jahan, "O Rei do mundo" e governou em paz.
Quis o destino que Mumtaz não fosse rainha por muito tempo. Ao dar à luz o 14º filho de Shah Jahan, morreu aos aos 39 anos em 1631. O Imperador ficou tremendamente desgostoso e inconsolável e, segundo crónicas posteriores, toda a corte chorou a morte da rainha durante 2 anos. Durante esse período, não houve musica, festas ou celebrações de espécie alguma em todo o reino.
Shah Jahan ordenou então que fosse construído um monumento sem igual, para que o mundo jamais pudesse esquecer. Não se sabe ao certo quem foi o arquitecto, mas reuniram-se em Agra as maiores riquezas do mundo. O mármore fino e branco das pedreiras locais, Jade e cristal da China, Turquesa do Tibet, Lapis Lazulis do Afeganistão, Ágatas do Yemen, Safiras do Ceilão, Ametistas da Pérsia, Corais da Arábia Saudita, Quartzo dos Himalaias, Ambar do Oceano Índico.


Taj Mahal Arte Poesia Monumento Sete Maravilhas Agra India 

Surge assim o Taj Mahal. O seu nome é uma variação curta de Mumtaz Mahal.. o nome da mulher cuja a memória preserva. O nome "Taj", é de origem Persa, que significa Coroa. "Mahal" é arábico e significa lugar. Devidamente enquadrado num jardim simétrico, tipicamente muçulmano, dividido em quadrados iguais cruzado por um canal ladeado de ciprestes onde se reflecte a sua imagem mais imponente. Por dentro, o mausoléu é também impressionante e deslumbrante. Na penumbra, a câmara mortuária está rodeada por finas paredes de mármore incrustado com pedras preciosas que forma uma cortina de milhares de cores. A sonoridade do interior, amplo e elevado é triste e misterioso, como um eco que soa e ressoa sem nunca se deter.
Sobre o edifício surge uma cúpula esplendorosa, que é a coroa do Taj Mahal. Esta é rodeada por quatro cúpulas mais pequenas, e nos extremos da plataforma sobressaem quatro torres que foram construídas com uma pequena inclinação, para que em caso de desabamento, nunca caiam sobre o edifício principal.
Os arabescos exteriores são desenhos muçulmanos de pedras semi preciosas incrustadas no mármore branco, segundo uma técnica Italiana utilizada pelos artesãos hindus. Estas incrustações eram feitas com tamanha precisão que as juntas somente se distinguem à lupa. Uma flor de apenas sete centímetros quadrados, pode ter até 60 incrustações distintas. O rendilhado das janelas foi trabalhado a partir de blocos de mármore maciço.
Diz-se que o imperador Shah Jahan queria construir também o seu próprio mausoléu. Este seria do outro lado do rio. Muito mais deslumbrante, muito mais caro, todo em mármore preto, que seria posteriormente unido com o Taj Mahal através de uma ponte de ouro. Tal empreendimento nunca chegou a ser levado a cabo. Após perder o poder, o imperador foi encarcerado no seu palácio e, a partir dos seus alojamentos, contemplou a sua grande obra até à morte. O Taj Mahal foi, por fim, o refúgio eterno de Shah Jahan e Mumtaz Mahal. Posteriormente, o imperador foi sepultado ao lado da sua esposa, sendo esta a única quebra na perfeita simetria de todo o complexo do Taj Mahal.
Após quase quatro séculos, milhões de visitantes continuam a reter a sua aura romântica... o Taj Mahal, será para todo o sempre um lágrima solitária no tempo.


© obvious: http://obviousmag.org

28
Ago16

TRÊS CASOS DE PESSOAS ENTERRADAS VIVAS

António Garrochinho




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Embora os avanços médicos tornem cada vez mais raros os casos de catalepsia, em que a vítima é tida como morta e enterrada, há evidências de vários acontecimentos reais. Veja abaixo alguns deles:


Niurka Berenice Guzman Reyes: em 2011, a dançarina dominicana foi encontrada sem vida no seu quarto. Os médicos declararam que ela tinha morrido de um infarto no miocárdio, e a jovem de 23 anos foi enterrada. Dias depois, uma de suas melhores amigas teve o forte pressentimento de que Niurka estava viva e, com toda a papelada necessária, sua mãe conseguiu abrir o caixão. A perícia confirmou que a jovem de fato estava morta, mas que havia falecido de asfixia dentro do caixão.


Octavia Smith Hatcher: uma estranha doença assolou o condado de Pikeville, nos EUA, em 1891. As vítimas caíram em um coma profundo que, depois, ficou sabido que era transmitido pela mosca tsé-tsé. Octavia foi a primeira a ser afetada pelo estranho quadro clínico e os médicos da cidade a declararam morta. Quando seu marido pediu que exumassem seu caixão, ele se deparou com uma cena arrepiante. As mãos da mulher estavam dilaceradas por ter arranhado o caixão, tentando sair e em seu rosto era possível observar uma perturbadora expressão de horror.


Rufina Cambaceres: a jovem argentina foi encontrada morta em seu quarto na manhã em que completava 19 anos. Os relatos da época falam que na noite seguinte ao seu enterro, o coveiro do cemitério ouviu ruídos provenientes de sua lápide. Ao chegar ao local, encontrou a menina no chão, com o rosto coberto de sangue. Aparentemente, Rufina despertou de sua catatonia dentro do caixão e, embora tenha conseguido escapar, morreu de um infarto minutos depois, supostamente, muito assustada.

nerdices.com.br
28
Ago16

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António Garrochinho


trabalhos-de-magia-feitos-em-cemitérios2
Embora os avanços médicos tornem cada vez mais raros os casos de catalepsia, em que a vítima é tida como morta e enterrada, há evidências de vários acontecimentos reais. Veja abaixo alguns deles:
niurkabereniceguzmanreyesNiurka Berenice Guzman Reyes: em 2011, a dançarina dominicana foi encontrada sem vida no seu quarto. Os médicos declararam que ela tinha morrido de um infarto no miocárdio, e a jovem de 23 anos foi enterrada. Dias depois, uma de suas melhores amigas teve o forte pressentimento de que Niurka estava viva e, com toda a papelada necessária, sua mãe conseguiu abrir o caixão. A perícia confirmou que a jovem de fato estava morta, mas que havia falecido de asfixia dentro do caixão.
OctaviaHatcher_1.jpgOctavia Smith Hatcher: uma estranha doença assolou o condado de Pikeville, nos EUA, em 1891. As vítimas caíram em um coma profundo que, depois, ficou sabido que era transmitido pela mosca tsé-tsé. Octavia foi a primeira a ser afetada pelo estranho quadro clínico e os médicos da cidade a declararam morta. Quando seu marido pediu que exumassem seu caixão, ele se deparou com uma cena arrepiante. As mãos da mulher estavam dilaceradas por ter arranhado o caixão, tentando sair e em seu rosto era possível observar uma perturbadora expressão de horror.
rufina-cambaceres-2Rufina Cambaceres: a jovem argentina foi encontrada morta em seu quarto na manhã em que completava 19 anos. Os relatos da época falam que na noite seguinte ao seu enterro, o coveiro do cemitério ouviu ruídos provenientes de sua lápide. Ao chegar ao local, encontrou a menina no chão, com o rosto coberto de sangue. Aparentemente, Rufina despertou de sua catatonia dentro do caixão e, embora tenha conseguido escapar, morreu de um infarto minutos depois, supostamente, muito assustada.
28
Ago16

Entrevista de João Pedro Stédile a Il Manifesto, de Itália

António Garrochinho

Na entrevista ao jornal italiano Il Manifesto, Joao Pedro Stedile, coordenador do Movimento dos Sem Terra, define como um golpe de estado, promovido pelas forças mais reacionárias do Brasil, o impeachment para afastamento da presidenta Dilma Rousseff.



GC-O impeachment contra a presidente Rousseff está na recta final e multiplicam-se as manifestações. Qual é a estratégia dos Sem Terra?

JPS-O MST agora participa em duas frentes de luta. Primeiro, estamos na Frente Brasil a que aderem mais de 60 movimentos e componentes do partido: para articular uma ampla aliança popular de esquerda que se oponha ao golpe institucional e organize manifestações. A outra frente é a do MST e que refere à Reforma Agrária. Preparamos mobilizações nos campos contra os golpistas. Independentemente da votação final contra Dilma, a 29 de Agosto, seguramente a luta dos campos vai intensificar-se, aumentaremos mobilizações e ocupações de terras. Há um projecto de lei que o governo golpista se empenhou em levar a cabo com os parlamentares de direita, mas que ainda tem de ser aprovado — para liberalizar a venda das terras brasileiras ao capital estrangeiro. É um insulto. Os movimentos campesinos ameaçaram que se o projecto se converter em lei, cada fazenda vendida ao capital estrangeiro virá imediatamente a ser ocupada.

GC-Anunciaram a possibilidade de uma greve geral. Mas há condições?

JPS-Neste momento tão crítico para a luta de classes no Brasil, em que a direita nos impôs um golpe parlamentar e expulsou a presidente, só podemos influenciar sobre as relações de forças reais e levá-las a uma ampla participação da classe trabalhadora. Mas, até este momento têm ido para as ruas sobretudo os jovens, as mulheres e os sectores obreiros mais politizados, os militantes, em geral. E isso torna difícil ter mais força para impedir o golpe. Por isso, estamos a discutir com base na possibilidade de uma greve geral. Mas, o movimento sindical encontra dificuldades, porque há 28 anos que não há no país uma greve política. E a classe trabalhadora, muito jovem não tem experiência.

GC-E a direita? Que capacidade de mobilização tem?

JPS-A força da direita não está na praça. Nas ruas conseguimos derrotá-la. Dizem lutar contra a corrupção, mas o gabinete do governo golpista, como declarou o ministro Ciro Gomes, é um verdadeiro sindicato de ladrões. E por estes dias saiu a notícia que o ministro de Relações Exteriores José
Serra recebeu subornos da Petrobrás de 23 milhões de reais através da empresa Odebrecht, em 2010. e Temer está envolvido. A direita é a mais corrupta, mas a sua força está no poder monolítico que tem sobre a imprensa, a televisão, no poder judicial, e na maioria do Congresso. Esperamos que os senadores tenham um pouco de consciência e cheguem a 27 a impedir o golpe nas votações de 29 de Agosto.

GC-Que importância têm os Jogos para o governo interino?

JPS-Do ponto de vista político, as olimpíadas foram um fracasso, pela falta de legitimidade do actual governo, quer pela escassa presença de chefes de estado (os poucos presentes, da América Latina, eram de direita), quer pelos assobios na abertura dos Jogos. Penso que os presidentes que vieram o fizeram sobretudo por interesses específicos, ou para passar alguns dias de férias nos hotéis de luxo de Copacabana.

GC-Anunciou, que por detrás do golpe institucional, estava a privatização da Petrobrás e a sua exclusão da gigantesca zona de extracção do pré-sal, que se está a verificar. Que acontecerá se Temer ficar no poder?

JPS-O verdadeiro objectivo do golpe no Brasil não era Dilma, que fez um péssimo segundo mandato, obedecendo aos empresários. O problema é que na crise profunda de vivermos como uma economia periférica, dependemos do capitalismo internacional. E os capitalistas têm necessidade de controlar totalmente a situação para impor um plano neoliberal. O projecto neoliberal é a única forma que conhecem para proteger os seus interesses e salvarem-se unicamente a si próprios. O plano prevê a aplicação das medidas clássicas dos capitalistas em períodos de crise, aumentar a exploração do trabalho, com mais desocupação, menos salário, ampliação das jornadas de trabalho, e perda dos direitos históricos, intensificar o assalto aos recursos públicos destinados à saúde, à educação, à reforma agrária, e pô-los ao serviço da acumulação privada do capital, privatizar os recursos naturais, que abundam no nosso país, para conseguir benefícios extraordinários, que os ajude a sair da crise, por isso estão a apropriar-se do petróleo no pré-sal, das minas, da água, da biodiversidade, por isso como dizia antes, também querem as terras, privatizar as últimas empresas estatais no activo, como as do sector eléctrico, de transporte, dos portos e dos aeroportos. É este o plano em vigor.

GC-A crise que as forças progressistas atravessam na América Latina também é a crise das alianças que os presidentes socialistas do século XXI fizeram e dos partidos construídos a partir de cima. É o parto difícil para um novo plano político mais definido?

JPS- O problema da América Latina é mais profundo, não depende dos partidos e dos governos. No período histórico precedente de 2000-2015 existia uma disputa permanente no continente entre os projectos de desenvolvimento, o neoliberalismo dos Estados Unidos e o neodesenvolvimento do Brasil, Argentina, Uruguai e o projecto de Chavez e dos sete países que aderiram. Mas nos últimos três anos, os três projectos entraram em crise. Todo o continente, para ser sincero, está envolvido nesta crise. E não há nenhuma proposta para sair dela porque a mesma burguesia está em crise e procura aumentar a exploração da classe trabalhadora, como expliquei antes. E nem os povos, nem as classes trabalhadoras têm uma proposta clara para um novo projecto. Por isso, a crise continuará por muito tempo, até que em cada país as forças populares comecem a construir um projecto hegemónico, que faça sair os nossos países desta situação.

GC-Como se insere neste quadro a difícil situação da Venezuela no Mercosur?

JPS- O Mercosur já antes não era uma proposta de projecto de futuro. Foi sempre um acordo comercial, em que as empresas instaladas nos cinco países procuravam sacar vantagem para evitar o pagamento de impostos. O ideal para o Mercosur é o de se transformar rapidamente num acordo económico da UNASUR: precisamente para ampliar as relações de integração económica e politica da América do Sul. O problema é que o fracasso do Mercosur está a surgir da pior forma: a de uma crise internacional, com a direita que está a dominar na Argentina, Paraguai e no Brasil e que agora quer excluir a Venezuela. Mas os uruguaios estão a comportar-se bem, impedindo qualquer retrocesso contra a Venezuela. De qualquer modo, repito, a solução não está no Mercosur, mas sim num novo acordo mais amplo, que se dê no âmbito da UNASUR. Deste modo poderemos resolver problemas importantes para cada país e enfrentar o Acordo do Pacífico dos Estados Unidos. Mas, para aumentar a UNASUR nesta direcção devemos travar o golpe no Brasil e superar a crise na Venezuela. E também para esta fórmula estamos um pouco atrasados.

www.odiario.info
28
Ago16

Descoberto o homem mais velho do mundo - Mbah Gotho terá 145 anos de idade.

António Garrochinho



Especialistas acreditam ter descoberto o homem mais velho do mundo. Estes investigadores analisaram os documentos de Mbah Gotho que mostram que este homem tem 145 anos de idade. O indonésio terá nascido a 31 de dezembro de 1870 - 31 anos antes da morte da rainha Victoria de Inglaterra. 

Gotho explica que o segredo para viver durante tantos anos "é apenas a paciência". 

Os documentos estão válidos perante as autoridades indonésias e caso sejam verdadeiros prova-se que este homem já teria 43 anos quando a Primeira Guerra Mundial começou a 28 de julho de 1914. 

Este homem já esteve casado com quatro mulheres e tem 10 filhos e conta na família com netos, bisnetos e trinetos. Mbah Gotho revelou que está pronto para morrer e já prepara o seu funeral desde os 122 anos de idade. Os seus documentos não foram validados de forma independente, o que significa que Gotho ainda não é oficialmente o homem mais velho do mundo. 

Caso morra sem os documentos serem verificados Mbah Gotho junta-se a outros cidadãos tais como James Olofintuyi de 171 anos e Dhaqabo Ebba de 163 anos numa lista não verificada das pessoas mais velhas do mundo.


http://www.cmjornal.pt
28
Ago16

5 passeios inevitáveis para fazer em Barcelona

António Garrochinho


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Barcelona é sem dúvida uma das cidades mais vibrantes, coloridas e animadas da Europa. Sem falar que não é das mais salgadas também, o que torna mais fácil para um brasileiro visitá-la. Confira aqui programas imperdíveis na cidade de Gaudí!

Sagrada Família

Acorde cedo e adentre numa das obras mais preciosas que a cidade oferece antes que os turistas cheguem. A Sagrada Família, prevista para ser finalizada em 2026, um século após a morte de seu criador, Antoni Gaudí foi declarada em 2005 patrimônio mundial pela Unesco. Veja esta catedral magnífica de perto e você vai entender por quê!
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Parque Guell

Mais uma prova da genialidade de Gaudí impressa em território catalão. Passe uma tarde no parque Guell, observe o mar ao fundo e veja de perto todas as formas, cores e mosaicos que compõem o cenário surreal, diferente de tudo o que se vê na Europa. E não deixe de visitar o local que um dia foi sua morada entre 1906 e 1905, a Casa Museu Gaudí, nas dependências do parque.
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La Boquería

Sentir o cheiro, ver as cores e provar  as frutas e legumes fresquinhos que formam a gastronomia catalã é o convite do mercado La Boquería. Perca-se entre suas alas e, quando der fome,  almoce no Pinotxo, gerenciado pela mesma família há três gerações,  para provar o real sabor da gastronomia local. Não deixe também de espiar as Ramblas a caminho do mercado.
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Museu Picasso

Subir as escadas rolantes do bairro de Montjuic e ver a cidade de cima até adentrar no museu que leva o nome do artista e reúne boa parte do acervo do início de sua obra. Dá para entender de onde Picasso tirou  inspiração: ele mudou-se para Barcelona aos 15 anos, onde começou sua longa caminhada para tornar-se um artista imortal.
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Parque de la Ciutadella

Faça como o povo da catalunha: compre um bom vinho e num dia quente, esparrame-se no gramado do Parque de la Ciutadella para jogar conversa fora e ver o dia passar.
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Fotos: Wiki Commons

vivimetaliun.wordpress.com
28
Ago16

BPI fecha mais 25 balcões a 30 de Setembro

António Garrochinho

A notícia surge no seguimento de uma circular interna do banco a que a Lusa teve acesso. O BPI já tinha encerrado 76 agências no primeiro semestre, período em que obteve um lucro consolidado de 106 milhões de euros.


Uma boa parte dos despedimentos é marcarada de reforma antecipada que Ulrich considera como a «forma mais cara e amigável de reduzir efectivos»
Uma boa parte dos despedimentos é marcarada de reforma antecipada que Ulrich considera como a «forma mais cara e amigável de reduzir efectivos» Foto de Mário Cruz / Agência LUSA
Dos 25 balcões que serão encerrados no final de Setembro, 11 estão localizados no Centro e nas Ilhas: Fornos de Algodres, Vila Nova Tazém, Arganil, Tábua, Miranda do Corvo, Óbidos, Torres Vedras - Sul, Cadaval, Torres Novas - Santa Maria, e Funchal - Ajuda e Largo da Igrejinha.

Na zona Norte, vão fechar mais oito agências (Viana do Castelo - Darque, Braga - Maximinos, Ronfe, Maia - zona industrial, Vila Boa do Bispo, Pinhão, Lourosa - Vendas Novas e Cucujães) e na zona Sul vão encerrar outras seis (Carcavelos, Álvares Cabral, Vale de Milhaços, Atalaia, Santo André e Faro - Montenegro), de acordo com o documento a que a Agência Lusa teve acesso.

No primeiro semestre deste ano, o banco liderado por Fernando Ulrich divulgou um resultado líquido de 105,9 milhões de euros decorrente do contributo da actividade doméstica de 24,5 milhões de euros (mais 17,9 milhões que no primeiro semestre de 2015) e de um contributo da actividade internacional de 81,4 milhões de euros (mais 11,8 milhões de euros).

Não obstante estes números, o relatório e contas referente ao mesmo período indicava uma redução da rede de distribuição do BPI, de 9,1% até Junho, passando dos 837 para 761 balcões de retalho, centros de investimento e centros de empresa. No total, serão menos 101 balcões do BPI em 2016.

www.abrilabril.pt


28
Ago16

O ETERNO RETORNO DO FASCISMO

António Garrochinho



Escritores apelam à libertação da romancista turca Asli Erdogan


Alberto Manguel e Lídia Jorge entre os primeiros signatários da petição lançada pelos escritores franceses Patrick Deville e Olivier Rolin.
Os romancistas franceses Patrick Deville e Olivier Rolin lançaram uma petição internacional a apelar à libertação da escritora, cientista e jornalista turca Asli Erdogan, que foi detida em casa na noite do passado dia 16 e está presa em Istambul, acusada de “propaganda a favor de organização terrorista”, “pertença a organização terrorista” e “incitamento à desordem”.
Considerada uma das vozes mais importantes da nova literatura turca, com romances traduzidos em francês, inglês, alemão, sueco ou árabe, Asli Erdogan, que é física de formação e trabalhou na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear, vulgo CERN, foi detida no âmbito de uma operação policial contra o jornal de esquerda Özgür Gündem, próximo do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), do qual é colaboradora. Foram presos 18 jornalistas e a operação abrangeu também várias buscas domiciliárias, como a que sofreu o editor de Asli Erdogan, Ragip Zarakolu, responsável da chancela Belge e um veterano da luta pelos direitos humanos na Turquia.

aditaeobalde.blogspot.pt
28
Ago16

El Estado Islámico publica un terrorífico video de niños ejecutando a prisioneros

António Garrochinho



La grabación de una cruel ejecución por parte de niños yihadistas ha incluido un nuevo elemento: la internacionalización del grupo terrorista.

El Estado Islámico ha publicado en las redes sociales un nuevo video que involucra a menores de edad en una cruel ejecución de prisioneros, según informa el diario británico 'The Sun'. En la grabación se observa a cinco niños vestidos con ropa militar de camuflaje y guantes negros, que están de pie detrás de otros tantos prisioneros arrodillados y vistiendo un traje de color naranja, que ya se ha hecho característico para los prisioneros del movimiento terrorista.

Después de que uno de los menores grita varias frases en árabe, los niños levantan sus armas y matan a los prisioneros. Se presume que las víctimas eran soldados kurdos, combatientes del Ejército sirio y de la oposición de ese país, que luchan contra el Estado Islámico. Se cree que los menores tienen entre diez y once años de edad.

Esta vez, el Estado Islámico escogió a representantes de varias nacionalidades con el fin de demostrar la universalidad del grupo, al escoger para la ejecución a menores del Reino Unido, Túnez, Egipto, Uzbekistán y un niño kurdo. Según el reporte, el menor británico es conocido como Abu Abdullah Al-Britan —nombre islámico adoptado—, que podría ser el primer niño de un país occidental mostrado en una grabación del Estado Islámico.

El grupo terrorista ha creado varios centros denominados 'Cachorros del Califato', en los que niños a partir de los diez años de edad son mantenidos bajo un estricto entrenamiento militar y de doctrina extremista. En estos lugares, los terroristas enseñan a sus nuevos integrantes a secuestrar personas, disparar fusiles y participar en emboscadas. Al menos 50 niños británicos se encontrarían entrenando en estos campos especializados.
 

Actualidad RT

www.marchaverde.com.br
28
Ago16

Burkini vs. bikini

António Garrochinho


«Se eu fosse em bikini para uma praia desses países muçulmanos, o que será que me acontecia?!» A pergunta é da Graça. Eu lhe respondi "nada!" (É curioso como se toma a parte pelo todo.)
Sobre a Síria, ainda, recordo o que aqui escrevia pois o que por aí corre é bem o que nos querem fazer querer.
E sobre a vida na Síria? Veja-se o que por lá (há pouco) acontecia...

VÍDEO 
conversavinagrada.blogspot.pt
28
Ago16

A OPINIÃO DE OUTROS - SAUDADES DO BLOCO E PCP: OBRIGATÓRIO LER.

António Garrochinho

"Do brilhantismo de Francisco Louçã a fazer a vida negra a José Sócrates. Da sabedoria contida de António Filipe a abrir fendas na argumentação de Passos Coelho. Da fluência de Catarina Martins a demolir a ultra-ortodoxia do FMI ou do enternecedor senso comum de Jerónimo de Sousa a escarnecer da herança fétida de uma geração de banqueiros incompetentes e trambiqueiros. Faz-nos falta uma oposição de causas, por muito que não as subscrevamos. Faz-nos falta uma oposição raçuda e incómoda. Mesmo contaminada pelo radicalismo, pela irrealidade ou pela saudade de um tempo que já não existe, a contundência da esquerda extrema no parlamento faz tanta falta ao debate político como uma pitada de sal na comida. No actual estado, nem temos o Bloco e o PCP no Governo (o que se saúda), nem na oposição (o que se lamenta). Temos uma pasta mole, um vazio que tolera um governo de contingências e torna ainda mais insípida e errática a oposição do PSD e do CDS.
Jerónimo e Catarina estão com um pé dentro da geringonça e com outro fora, o que lhes trava os movimentos. Já há muito reparáramos que eles se arrependem todos os dias de dar uma mão a um Governo que navega com o símbolo da devolução dos rendimentos aos funcionários públicos e pensionistas na vela, mas segue as rotas traçadas em Bruxelas e em Frankfurt. A sua capacidade de se equilibrarem no “sim, mas” tem sido o principal segredo da estabilidade política e da durabilidade do Governo. A naturalidade com que passam do afago ao raspanete, com que criticam agora, avisam depois ou mais tarde censuram o Governo é uma notável definição do equilíbrio precário. Que só não se esvazia na incoerência ou na hipocrisia porque, quer o Bloco, quer o PCP souberam embrulhar o seu apoio numa teoria. A teoria do mal menor. O Governo é o governo do PS marialva, pequeno-burguês de fachada socialista, empenhado com a Europa, fiel ao défice e aos compromissos da dívida. É o purgatório, mas o PSD e o CDS são piores. São o inferno.
Temos saudades da esquerda extrema no Parlamento porque, a sua pressão serviria seguramente para evitardesnortes como o da Caixa Geral de Depósitos, que há meia dúzia de meses apresentava necessidades de recapitalização de dois ou três mil milhões de euros e, após oito meses de negligência e incompetência vai obrigar à aplicação de 5.1 mil milhões. Era interessante saber o que diriam noutras circunstâncias Jerónimo e Catarina sobre o aumento dos salários aos administradores - “estranho”, limitou-se a esboçar o Bloco; “inaceitável”, retorquiu o PCP, baixinho, não fosse alguém ouvir. O que lhes importa agora é garantir que a Caixa permanece pública. Mesmo que receba dinheiro privado. Mesmo que os desmandos das suas administrações ou a lassidão com que este governo encarou os seus problemas nos obriguem a pagar de novo a factura.
Com a argúcia táctica de Catarina Martins liberta de arrependimentos, há muito que teríamos percebido que o Governo é mestre na arte dos “jobs for the boys”. A generosidade das suas nomeações teria destapado uma polémica acesa e interminável. Mas nada aconteceu. Para lá de notícias desgarradas nos jornais, pouco ou nada se ouviu sobre a nomeação de 273 quadros para o aparelho de Estado à margem do crivo da CRESAP, a Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública, nos primeiros quatro meses do Governo. A troca de nove dos 16 gestores dos fundos comunitários esfumou-se na pax da “geringonça”. Não se deu conta de que no Instituto de Emprego e Formação Profissional 120 dirigentes foram substituídos num estalar de dedos. Pouco se falou sobre a existência de mais 172 pessoas a trabalhar nos gabinetes ministeriais em comparação com Setembro de 2015. Sim, o que diriam também da viagem a Lyon do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais?
Com o PCP e o Bloco na oposição, talvez tivesse havido um debate a sério sobre as intenções do Governo de obrigar a banca a enviar todos os anos para o fisco os saldos das contas bancárias dos portugueses. De uma penada, todos passávamos a ser suspeitos de falcatruas fiscais e todos teríamos de ceder um direito básico da nossa reserva pessoal à gula inquisitória e controladora da administração fiscal. A medida ficou, em parte, pelo caminho. A obrigação ficará reservada a quem tiver contas acima dos 50 mil euros. O Governo queria também criar à escala nacional um registo de doentes oncológicos onde todos os pacientes, os curados, os que estão em tratamento ou os que estão em estado grave numa cama de hospital, seriam identificados para satisfazer os devaneios estatísticos do Estado. Não fora a contundente resposta da Comissão Nacional de Protecção de Dados, que considerou a regressão do sigilo bancário uma “violação clara da Constituição” e uma “restrição desnecessária e excessiva dos direitos fundamentais à protecção de dados pessoais e reserva da vida privada”, talvez o Governo não tivesse recuado.  "

rupturavizela.blogs.sapo.pt
28
Ago16

28 de Agosto de 1749: Nasce o poeta e dramaturgo alemão Johann Wolfgang Goethe, essência do Romantismo, autor de "Fausto" e "A Paixão do Jovem Werther".

António Garrochinho


Johann Wolfgang von Goethe nasceu de uma família nobre em Frankfurt-am-Main, no dia 28 de agosto de 1749, e morreu em Weimar, em 22 de março de1832. Tendo recebido uma educação multifacetada nos primeiros anos da sua vida, estudou Direito em Leipzig a partir de 1765.

São dessa época as suas primeiras obras poéticas (canções e odes) e também o auto pastoril Caprichos do Apaixonado, que reflete o seu amor por Käthchen Schönkopf, filha de um estalajadeiro.

Doença grave obriga-o a regressar a Frankfurt em 1768, mas pouco depois retoma em Estrasburgo os seus estudos universitários, que completa em 1771.Influenciado pelo escritor e filósofo alemão Johann G. Herder (1744-1803), Goethe volta-se para o irracionalismo do movimento literário e artístico designado por Sturm und Drang,evidenciando especial interesse pela poesia popular, pelos poetas da Antiguidade (Homero, Píndaro, Ossian) epela obra poética do dramaturgo inglês William Shakespeare (1554-1616), assim como pelo estudo da arte gótica.São dessa época os ensaios Shakespeare (1771) e Da Arte Alemã (1773).

Os seus amores pela filha do pároco de Sessenhein (Alsácia) foram a origem das poesias líricas Canção de Maio,Boas-Vindas e Despedida.

Também a ligação amorosa de Goethe com Charlotte Buff, noiva do secretário da embaixada, inspira poesias líricas, como Prometeu, Ganimedes e Cântico de Maomet; são também dessa época os poemas dramáticosGoetz von Berlichingen, Deuses, Heróis e Wieland, o poema épico O Judeu Errante, o poema dramático Clavigo(1774) e o romance epistolar e sentimental Os Sofrimentos do Jovem Werther, que é um espelho dos amores de Goethe com Charlotte Buff e que, em breve, alcança renome internacional.

A viagem à Suíça com os condes de Stolberg ocasiona o seu encontro com Carlos Augusto, o duque de Weimar,que convida Goethe para a sua corte, onde, a partir de 1776, passa a desempenhar as funções de conselheiro, e mais tarde, as de ministro de Estado.

Das relações de amizade que então trava com Charlotte von Stein, sete anos mais velha do que ele, e da influência poderosa que dela recebe no sentido do seu amadurecimento espiritual são prova as suas próximas obras, que incluem dramas para o teatro de amadores e os poemas líricos Ilmenau, Viagem de Inverno ao Harz,Cântico dos Espíritos sobre as Águas, A minha Deusa, O Cantor, À Lua, a versão em prosa de Ifigénia (1779) e o começo do romance Wilhelm Meister.

Nos anos de 1779 e 1780 acompanha o duque Carlos Augusto na segunda viagem à Suíça, de que nasceram as Cartas da Suíça.

No outono de 1786 inicia a sua viagem à Itália, com estadia longa em Roma e uma deslocação à Sicília. Durante dois anos trava contacto aturado com a arte antiga e a arte italiana, o que provoca a sua atenção especial e o seu interesse definitivo pelo Classicismo, onde ressaltavam as ideias da humanidade e o esforço pela harmonia. O período fecundo que sucedeu à sua viagem à Itália foi marcado pelo aparecimento das seguintes obras: versão em verso da tragédia Ifigénia (1787); Egmont (1788), uma das suas melhores obras dramáticas; o drama psicológico Tasso, que tanto tem de autobiográfico, e o Fausto - Um Fragmento (1890).

Goethe estabelece-se então em Weimar, dispensado já do exercício de funções públicas, com exceção da direção de instituições artísticas e científicas.

Goethe mantém uma ligação amorosa com Cristiane Vulpius ao longo de vários anos, durante os quais publica,com reflexos dessa ligação, Idílios Romanos (1795) e Epigramas Venezianos.

Em 1794 anuncia em público, em Jena, a sua amizade com Fiedrich Schiller (1759-1805) e a colaboração estreita entre os dois poetas, de modo especial quanto à criação de um teatro nacional e a assuntos de grande interesse para a literatura. Publica, em 1796, o romance didático Anos de Aprendizagem de Wilhelm Meister, a que se seguem a epopeia idílica, em verso, Hermann e Dorothea (1797) e a tragédia Filha Natural (1803). Entretanto,permanentemente estimulado por Schiller, dá seguimento aos trabalhos relativos à continuação do Fausto. Em 1806 casa com Cristiane Vulpius e, em 1809, publica Afinidades Eletivas, em que descreve, na personagem Ofélia, a sua bem-amada Minna Herzlieb, à qual se refere também nos Sonetos publicados, mais tarde, em 1815.

Começa então a preocupação de Goethe pela sua própria evolução biográfica e espiritual, e publica A Minha Vida,Ficção e Verdade e Viagem à Itália em 1814.

Como resultado da sua viagem ao Reno e ao Meno, aparece em 1814-15 a coletânea lírica O Divã Ocidental e Oriental.

Em 1821 publica a primeira parte de Anos de Peregrinação de Wilhelm Meister, que, com os elementos líricos,novelísticos e aforísticos que enriquecem esta obra, representa o trabalho que o homem, nas suas próprias limitações, realiza para a comunidade, e constitui o tema principal da segunda parte da grande obra da idade avançada do poeta, o Segundo Fausto, que viria a ser publicado em 1832, ano da sua morte.

A última inclinação amorosa de Goethe, já no 74.° ano da sua vida, pela jovem de 19 anos Ulrike von Levetzow não foi correspondida, circunstância a que se alude na Trilogia da Paixão, publicada em 1827.

Goethe passa os últimos anos da sua vida a reexaminar e ordenar as suas obras.

Escritor de admirável elegância de estilo e de grande poder imaginativo, além de ser um pensador profundo,Goethe abraçou um vasto conjunto de conhecimentos e de interesses humanos.

Para a Alemanha, que nos séculos XVI e XVII não tinha ainda beneficiado do movimento da Renascença, Goethe constituiu, sozinho, uma Renascença completa. Para o resto do mundo foi um dos génios mais ricos e poderosos da Humanidade.

Morreu em Weimar, com 83 anos, aureolado pela admiração universal.

J. W. Goethe. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2014.
wikipedia (imagens)
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Johann Wolfgang Goethe ca. 1775
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Goethe, retrato de Johann Heinrich Wilhelm Tischbein

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Goethe, Schiller, Alexander e Wilhelm von Humboldt c. 1797
28
Ago16

28 de Agosto de 1963: Martin Luther King profere o célebre discurso "I Have a Dream"("Eu tenho um sonho")

António Garrochinho


No dia 28 de Agosto de 1963 a histórica “Marcha sobre Washington”, liderada pelo activista Martin Luther King, deu força ao movimento dos direitos civis e a um projecto concreto de igualdade social nos EUA. Na época, foi a tentativa mais contundente em séculos contra as marcas da segregação racial e da exclusão social das minorias norte-americanas. No final da Marcha, que reuniu mais de 250 mil manifestantes, Martin Luther King pronunciou um dos mais marcantes discursos de todos os tempos.


O discurso de Martin Luther King, proferido na escadaria do Monumento a Lincoln, em Washington, foi ouvido por mais de 250.000 pessoas de todas as etnias, reunidas na capital dos Estados Unidos da América, após a «Marcha para Washington por Emprego e Liberdade». A manifestação foi pensada como uma maneira de divulgar de uma forma dramática as condições de vida desesperadas dos negros no Sul dos Estados Unidos, e exigir ao poder federal um maior comprometimento na segurança física dos negros e dos defensores dos direitos civis, sobretudo no Sul. 


Devido a pressões políticas exercidas pela Presidência dos Estados Unidos - ocupada por John Kennedy -, as exigências a apresentar no comício tornaram-se mais moderadas, mas mesmo assim foram feitos pedidos claros: o fim da segregação no ensino público, passagem de legislação clara no que respeita aos direitos civis, assim como de legislação proibindo a discriminação racial no emprego; para além do fim da brutalidade policial contra militantes dos direitos civis e a criação de um salário mínimo para todos os trabalhadores, que beneficiaria sobretudo os negros.


Realizado num clima muito tenso, a manifestação foi um 
estrondoso sucesso, e o discurso conhecido sobretudo pela frase permanentemente repetida no meio do discurso «I have a Dream» (Eu tenho um sonho), mas também pela frase que é repetida no fim - «That Liberty Ring» (Que a Liberdade ressoe), que retoma o poema patriótico «América», tornou-se, com o discurso de Lincoln em Gettysburg, um dos mais importantes da oratória americana.
Em 1964 a Lei dos Direitos Civis foi votada e promulgada por Lyndon B. Johnson e em 1965 a Lei sobre o Direito de Votar foi aprovada. 
Martin Luther King, Jr. foi escolhido como Prémio Nobel da Paz no ano seguinte, em 1964.

wikipedia (imagens)
Degraus do Lincoln Memorial e entorno do Monumento a Washington no momento em que King pronunciava o discurso
VÍDEO

«QUE A LIBERDADE RESSOE!»

Há cem anos, um grande americano, sob cuja sombra simbólica nos encontramos, assinava a Proclamação da Emancipação. Esse decreto fundamental foi como um raio de luz de esperança para milhões de escravos negros que tinham sido marcados a ferro nas chamas de uma vergonhosa injustiça. Veio como uma aurora feliz para terminar a longa noite do cativeiro. Mas, cem anos mais tarde, devemos enfrentar a realidade trágica de que o Negro ainda não é livre.
Cem anos mais tarde, a vida do Negro é ainda lamentavelmente dilacerada pelas algemas da segregação e pelas correntes da discriminação. Cem anos mais tarde, o Negro continua a viver numa ilha isolada de pobreza, no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos mais tarde, o Negro ainda definha nas margens da sociedade americana, estando exilado na sua própria terra.


Por isso, encontramo-nos aqui hoje para dramaticamente mostrarmos esta extraordinária condição. Num certo sentido, viemos à capital do nosso país para descontar um cheque. Quando os arquitectos da nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e da Declaração de independência, estavam a assinar uma promissória de que cada cidadão americano se tornaria herdeiro.


Este documento era uma promessa de que todos os homens veriam garantidos os direitos inalienáveis à vida, à liberdade e à procura da felicidade. É óbvio que a América ainda hoje não pagou tal promissória no que concerne aos seus cidadãos de cor. Em vez de honrar este compromisso sagrado, a América deu ao Negro um cheque sem cobertura; um cheque que foi devolvido com a seguinte inscrição: "saldo insuficiente". Porém nós recusamo-nos a aceitar a ideia de que o banco da justiça esteja falido. Recusamo-nos a acreditar que não exista dinheiro suficiente nos grandes cofres de oportunidades deste país.
Por isso viemos aqui cobrar este cheque - um cheque que nos dará quando o recebermos as riquezas da liberdade e a segurança da justiça. Também viemos a este lugar sagrado para lembrar à América da clara urgência do agora. Não é o momento de se dedicar à luxuria do adiamento, nem para se tomar a pílula tranquilizante do gradualismo. Agora é tempo de tornar reais as promessas da Democracia. Agora é o tempo de sairmos do vale escuro e desolado da segregação para o iluminado caminho da justiça racial. Agora é tempo de abrir as portas da oportunidade para todos os filhos de Deus. Agora é tempo para retirar o nosso país das areias movediças da injustiça racial para a rocha sólida da fraternidade.
Seria fatal para a nação não levar a sério a urgência do momento e subestimar a determinação do Negro. Este sufocante verão do legítimo descontentamento do Negro não passará até que chegue o revigorante Outono da liberdade e igualdade. 1963 não é um fim, mas um começo. Aqueles que crêem que o Negro precisava só de desabafar, e que a partir de agora ficará sossegado, irão acordar sobressaltados se o País regressar à sua vida de sempre. Não haverá tranquilidade nem descanso na América até que o Negro tenha garantido todos os seus direitos de cidadania. 
Os turbilhões da revolta continuarão a sacudir as fundações do nosso País até que desponte o luminoso dia da justiça. Existe algo, porém, que devo dizer ao meu povo que se encontra no caloroso limiar que conduz ao palácio da justiça. No percurso de ganharmos o nosso legítimo lugar não devemos ser culpados de actos errados. Não tentemos satisfazer a sede de liberdade bebendo da taça da amargura e do ódio. 


Temos de conduzir a nossa luta sempre no nível elevado da dignidade e disciplina. Não devemos deixar que o nosso protesto realizado de uma forma criativa degenere na violência física. Teremos de nos erguer uma e outra vez às alturas majestosas para enfrentar a força física com a força da consciência. 


Esta maravilhosa nova militancia que engolfou a comunidade negra não nos deve levar a desconfiar de todas as pessoas brancas, pois muitos dos nossos irmãos brancos, como é claro pela sua presença aqui, hoje, estão conscientes de que os seus destinos estão ligados ao nosso destino, e que sua liberdade está intrinsecamente ligada à nossa liberdade. 


Não podemos caminhar sozinhos. À medida que caminhamos, devemos assumir o compromisso de marcharmos em frente. Não podemos retroceder. Há quem pergunte aos defensores dos direitos civis: "Quando é que ficarão satisfeitos?" Não estaremos satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos incontáveis horrores  da brutalidade policial. Não poderemos estar satisfeitos enquanto os nossos corpos, cansados das fadigas da viagem, não conseguirem ter acesso a um lugar de descanso nos motéis das estradas e nos hotéis das cidades. Não poderemos estar satisfeitos enquanto a mobilidade fundamental do Negro for passar de um gueto pequeno para um maior. Nunca poderemos estar satisfeitos enquanto um Negro no Mississipi não pode votar e um Negro em Nova Iorque achar que não há nada pelo qual valha a pena votar. Não, não, não estamos satisfeitos, e só ficaremos satisfeitos quando a justiça correr como a água e a rectidão como uma poderosa corrente.


Sei muito bem que alguns de vocês chegaram aqui após muitas dificuldades e tribulações. Alguns de vocês saíram recentemente de pequenas celas de prisão. Alguns de vocês vieram de áreas onde a vossa procura da liberdade vos deixou marcas provocadas pelas tempestades da perseguição e sofrimentos provocados pelos ventos da brutalidade policial. Vocês são veteranos do sofrimento criativo. Continuem a trabalhar com a fé de que um sofrimento injusto é redentor.
Voltem para o Mississipi, voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para a Luisiana, voltem para as bairros de lata e para os guetos das nossas modernas cidades, sabendo que, de alguma forma, esta situação pode e será alterada. Não nos embrenhemos  no vale do desespero.


Digo-lhes, hoje, meus amigos, que apesar das dificuldades e frustrações do momento, ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.
Tenho um sonho que um dia esta nação levantar-se-á e viverá o verdadeiro significado da sua crença: "Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais".
Tenho um sonho que um dia nas montanhas rubras da Geórgia os filhos de antigos escravos e os filhos de antigos proprietários de escravos poderão sentar-se à mesa da fraternidade.


Tenho um sonho que um dia o estado do Mississipi, um estado deserto, sufocado pelo calor da injustiça e da opressão, será transformado num oásis de liberdade e justiça.
Tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos viverão um dia numa nação onde não serão julgados pela cor da sua pele, mas pela qualidade do seu caractér.
Tenho um sonho, hoje.
Tenho um sonho que um dia o estado de Alabama, cujos lábios do governador actualmente  pronunciam palavras de ... e recusa, seja transformado numa condição onde pequenos rapazes  negros, e raparigas negras, possam dar-se as mãos com outros pequenos rapazes brancos, e raparigas brancas, caminhando juntos, lado a lado, como irmãos e irmãs.


Tenho um sonho, hoje.
Tenho um sonho que um dia todo os vales serão elevados, todas as montanhas e encostas serão  niveladas, os lugares ásperos serão polidos, e os lugares tortuosos serão endireitados, e a glória do Senhor será revelada, e todos os seres a verão, conjuntamente.
Esta é nossa esperança. Esta é a fé com a qual regresso ao Sul. Com esta fé seremos capazes de retirar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé poderemos transformar as dissonantes discórdias de nossa nação numa bonita e harmoniosa sinfonia de fraternidade. Com esta fé poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, ir para a prisão juntos, ficarmos juntos em posição de sentido pela liberdade, sabendo que um dia seremos livres.
Esse será o dia quando todos os filhos de Deus poderão cantar com um novo significado: "O meu país é teu, doce terra de liberdade, de ti eu canto. Terra onde morreram os meus pais, terra do orgulho dos peregrinos, que de cada localidade ressoe a liberdade".


E se a América quiser ser uma grande nação isto tem que se tornar realidade. Que a liberdade ressoe então dos prodigiosos cabeços do Novo Hampshire. Que a liberdade ressoe das poderosas montanhas de Nova Iorque. Que a liberdade ressoe dos elevados Alleghenies da Pensilvania!
Que a liberdade ressoe dos cumes cobertos de neve das montanhas Rochosas do Colorado!
Que a liberdade ressoe dos picos curvos da Califórnia!
Mas não só isso; que a liberdade ressoe da Montanha de Pedra da Geórgia!


Que a liberdade ressoe da Montanha Lookout do Tennessee!
Que a liberdade ressoe de cada Montanha e de cada pequena elevação do Mississipi.
Que de cada localidade, a liberdade ressoe.
Quando permitirmos que a liberdade ressoe, quando a deixarmos ressoar de cada vila e cada aldeia, de cada estado e de cada cidade, seremos capazes de apressar o dia em que todos os filhos de Deus, negros e brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão dar-se as mãos e cantar as palavras da antiga canção negra: "Liberdade finalmente! Liberdade finalmente! Louvado seja Deus, Todo Poderoso, estamos livres, finalmente



28
Ago16

Estágios de abuso. Levantar dinheiro todos os meses para dar ao patrão

António Garrochinho


Há denúncias de abusos de entidades empregadoras, que recebem ‘luz verde’ de estágios IEFP e acabam a pressionar estagiários para devolverem parte do ordenado.

A medida foi criada para que os mais jovens pudessem ingressar no mercado de trabalho. A empresa candidata-se e, se receber o ‘ok’, poderá contar com apoio do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) para um novo estagiário. Empresas que tenham por hábito contratar no final do estágio, têm até maior facilidade para repetir o apoio. Mas há também histórias de abusos.
A última semana ficou marcada por esta questão, com Hugo Carvalho a dar voz à situação. O Notícias ao Minuto falou sexta-feira com o presidente do Conselho Nacional de Juventude, que confirma que já tinham recebido diferentes denúncias mas o facto de o problema estar a recebermais atenção fez com que houvesse ainda “mais jovens que foram ter com o CNJ”.


Hugo Carvalho salienta que a organização a que preside quis “trazer o assunto a público” como forma de “sensibilizar a sociedade”. A CGTP também já denunciou situações por estes dias. O caminho, no entanto, ainda está no início, já que falta uma “solução” a definir em conjunto com o IEFP e o Governo. Mas para uma solução tem de haver a priori um problema identificado. E aqui começam muitas limitações.
Para que se perceba o absurdo, há casos em que, todos os meses, um “jovem tem de ir ao multibanco levantar dinheiro” para dar ao patrão. O lesado não é apenas o estagiário, que se vê numa situação em que é simultaneamente “cúmplice e lesado”. É também o erário público.
“O estagiário não tem aqui nenhum papel” e esta é uma posição que importa reverter, afirma Hugo Carvalho, que fala da importância de “um quadro regulamentar que proteja o estagiário quando falha a entidade empregadora”.
Uma questão de regras
Este quadro regulamentar não é apenas mais burocracia. Se há casos em que a denúncia não chega sequer aos ‘ouvidos’ do IEFP, outros há em que o IIEFP sabe, fiscaliza, notifica a empresa, que recebe até uma nota de cobrança coerciva das Finanças. Mas mesmo quando a empresa devolve o que não lhe pertencia, o estagiário vê-se de fora porque a lei não permite que o IEFP pague diretamente ao estagiário.
Haverá, portanto, muito ainda a fazer e Hugo Carvalho teme que o próprio IEFP se veja, fruto de cortes, nomeadamente nos fundos comunitários, limitado nas suas “capacidades”.
É ao IEFP que compete fiscalizar mas faltam também “ferramentas e enquadramento”. Além do mais, há que realçar que há queixas que nunca chegam a ser formalizadas. O próprio IEFP destacava esta semana que para tratar de casos específicos tem de haver algo “concreto”.
Hugo Carvalho admite que os casos de que temos ouvido falar são “pontuais”. “Acredito que a maior parte das empresas está a cumprir com as suas obrigações. Mas [os casos de abusos que existem] são graves. E o CNJ tem conhecimento de outras situações à margem das regras.
Falta de alternativas
Algumas histórias envolvem estagiários que trabalham ainda antes de o estágio ser formalizado. Isto quando demora sempre “meses” até haver decisão do IEFP. Durante esse tempo, trabalham à espera do dia em que o IEFP confirma o estágio. E fazem-no até descobrirem que a entidade empregadora, na verdade, nunca chegou sequer a fazer o pedido.
Mais uma vez, o estagiário alvo de abusos vê-se à margem, aceitando condições ilegais para, mesmo não podendo ganhar aquilo a que tem direito, ir pelo menos ‘ganhando algum’.
E mesmo que procure alternativa, o cenário não é fácil. Não há estágios imediatos à espreita. “Não há uma bolsa de estágios à espera, são as empresas que os criam”, alerta o presidente do CNJ.
O que fazer? Importa definir “de que lado é que o Governo e o IEFP têm de estar” nestes casos. E afastando quaisquer dúvidas, Hugo Carvalho é perentório: têm de estar “do lado do estagiário”.

www.noticiasaominuto.com
28
Ago16

Portugal: Polícia Judiciária pede para utilizadores não aderirem ao "Desafio aceite" no Facebook

António Garrochinho

A Polícia Judiciária portuguesa alerta os utilizadores do Facebook para rejeitarem um desafio que se tornou viral em Portugal e Espanha, nos últimos dias. Chama-se Desafio Aceite. O objetivo é publicar uma fotografia a preto e branco para participar numa corrente humana contra o cancro.Portugal: Polícia Judiciária pede para utilizadores não aderirem ao
De acordo com a PJ, citada pelo Diário de Notícias, trata-se de um esquema de invasão de privacidade. A PJ suspeita que a campanha é uma forma de angariação de e-mails e introdução de vírus nos endereços electrónicos, para depois roubar dados.
A polícia espanhola também alertou os utilizadores da rede social a não aderirem ao desafio e acrescenta que o objectivo desta campanha será também angariar e-mails para bases de dados de marcas e empresas para envio de publicidade.
Foto de António Garrochinho.

28
Ago16

«Hipers põem agricultores a ´produzir` todo o ano»

António Garrochinho


«Cadeias de distribuição querem ter fruta e legumes fora de época. Produtores respondem com inovação e alternativas geográficas.»

«Morangos em Dezembro, tomate o ano inteiro e laranja do Algarve até Outubro. Na secção de frescos dos hipers e supermercados há cada vez mais fruta e legumes a prolongar a estadia nas prateleiras, independentemente das estações do ano. Há quem fique chocado por ver pêssegos no Outono, mas o prolongamento das campanhas agrícolas está a ser cada vez mais pedido aos fornecedores das principais cadeias de distribuição, como o Pingo Doce e o Continente.» 

Público


28
Ago16

Ele fotografou metrôs pelo mundo e o resultado é maravilhoso

António Garrochinho


https://scontent-gru2-1.xx.fbcdn.net/v/t1.0-9/13895014_1757197717889982_6502832216950882304_n.jpg?oh=51ee6e7a0ca24dff1732eb36f0ad98a2&oe=585D57D8
Quem disse que as estações de metrô eram todas iguais? Se você achava isso, então precisa conhecer o trabalho do fotógrafo Chris Forsyth, que viaja o mundo capturando a beleza das linhas de metrô de diversas cidades.
O projeto começou em Montreal em 2014, como um trabalho de curso. Como cada estação de metrô em Montreal é construída por um arquiteto diferente, ele pode explorar toda a diversidade do sistema na cidade. Só então percebeu que também era interessante fotografar outras cidades pelo mundo e suas estações. Desde então, Berlim, Munique, Estocolmo, Praga e Hamburgo já foram exploradas pela sua câmara.
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Com o projeto, que ganhou o nome de The Metro Project (“O Projeto Metrô”, em português), Chris já conquistou até mesmo o prêmio de Fotógrafo Internacional do Ano, em 2015. Abaixo, destacamos algumas das fotos capturadas por ele.
Você também pode acompanhá-lo através do Instagram, onde o fotógrafo convida todos a compartilharem fotos com a hashtag#TheMetroProject.
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Todas as fotos © Chris Forsyth
vivimetaliun.wordpress.com

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