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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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01
Set16

Asli Erdogan.

António Garrochinho


Enquanto as almas mais histéricas de Bruxelas lançavam violentas jaculatórias contra os ingleses, que tinham decidido – e não de um dia para o outro – abandonar a galé, o pequeno sultão de Ancara, Recep Erdogan colocava a Turquia a ferro e fogo depois de um golpe militar que parece encenado numa má república sul-americana. Fechou 29 casas editoras (e cerca de 20 jornais e televisões), despediu 40 mil professores, milhares de jornalistas, sem deixar de embolsar algum pagamento que as mesmas almas histéricas europeístas lhe deixam à porta para que controle as fronteiras com a Síria e o Iraque. É um bom negócio. Entre os presos está a romancista Asli Erdogan (há já 3 semanas); um abaixo assinado, que é encabeçado por Olivier Rolin e Patrick Deville, circula por Bruxelas, mas as almas da burocracia europeia têm o correio lacrado. De que vale ser europeu se a Europa for uma galé governada por merdosos que hesitam em ter voz, seja contra a Venezuela, seja contra a Turquia? A Turquia não é para lá da a China, caso tenham dúvidas. É ao virar da esquina e estão-se nas tintas para os estados de alma europeus.

Na coluna do CM.
origemdasespecies.blogs.sapo.pt
01
Set16

Comam maçã podre

António Garrochinho








Esta semana ficámos a saber que a Comissão Europeia quer obrigar a Apple a devolver 13 mil milhões de Euros à Irlanda, porque considerou que a multinacional norte-americana recebeu ajudas de Estado ilegais, sob a forma de benefícios fiscais desenhados especificamente para as operações desta empresa, em linha com uma prática habitual, filha da ideia de política industrial por via da competitividade fiscal.

Esta decisão, que deixou Vital Moreira ou Rui Tavares cheios de certezas ou de esperanças, respectivamente, confirma, na realidade, a natureza da Comissão Europeia, enquanto entidade política pós-democrática capaz tantas vezes de promover uma certa interpretação do princípio da concorrência de mercado dita livre e não-falseada à escala supranacional, princípio neoliberal que pelos vistos colhe apoios entre gente de esquerda.

O que a Comissão Europeia vem dizer parece simples de interpretar: uma coisa é a corrida para o fundo em matéria de fiscalidade empresarial, promovida idealmente, de forma geral e abstracta, por uma integração europeia desenhada para estender o princípio da concorrência a certas e determinadas regras, outra é a política industrial de Estados, um alvo sempre a abater. Agora desprovidos de instrumentos decentes de política por esta integração, os Estados usam o que têm, beneficiando empresas em concreto por via fiscal. Este reduto da discricionariedade estadual é agora pelos vistos limitado.

Esta decisão é a expressão da ideia de que as entidades políticas puramente capitalistas são no seu melhor um velador dos interesses gerais e de mais longo prazo do capital; neste caso, do capital que tem um horizonte de operações supranacional ou não fosse a UE o outro nome da globalização no continente, criando um terreno regulatório uniforme que serve os seus interesses coletivos, mesmo que possa, por vezes, não muitas vezes, prejudicar os interesses particulares de empresas particulares em momentos particulares. A força material da UE advém também desta capacidade, como sabe quem esteja atento ao que se tem passado desde pelo menos o Acto Único europeu, nos anos oitenta, e às posições das organizações representativas dos interesses do grande capital nessa escala. Nunca deixaram de apoiar a integração.

De resto, dizer que a União Europeia é uma forma de corrigir uma falha de mercado gerada pela coexistência entre estados nacionais e integração supranacional, como faz Vital Moreira, é um erro crasso, típico de economia de manual, porque esquece que a União Europeia, pelo seu papel na construção das forças de mercado à escala supranacional, na construção da globalização no continente, foi a geradora principal aí dos problemas de concentração de poder nas multinacionais. Esta decisão limita-se a reduzir a discricionariedade fiscal dos Estados, quando a verdadeira solução começa pela redução do alcance da globalização económica, através, entre outras, da recuperação de instrumentos decentes de política industrial. As periferias precisam destes instrumentos mais do que o centro, claro.


ladroesdebicicletas.blogspot.pt
01
Set16

Almodôvar volta a garantir transporte gratuito para Beja e para Faro a estudantes

António Garrochinho

A Câmara de Almodôvar vai garantir, pelo terceiro ano consecutivo, transporte gratuito para estudantes quer do ensino superior, quer do ensino profissional, que estudem em Faro e em Beja e residam no concelho.

«Para uma maior justiça e oportunidade de igualdade para todos os nossos jovens que estudam fora do concelho, sendo que não é possível ao município realizar o transporte com meios próprios para todas as universidades do país, a Câmara assume novamente a totalidade dos custos com os títulos de transporte dos transportes públicos que estes estudantes venham a apresentar», acrescenta a autarquia. 

www.sulinformacao.pt
01
Set16

Fábrica do Queijo de Olhão mostra que a criatividade pode ter (muito) sabor

António Garrochinho

A criatividade também pode ter sabor. Essa é, pelo menos, a sensação com que ficamos ao entrar na Fábrica do Queijo, em Olhão, dando de caras com a sua grande variedade de produtos lácteos, elaborados com matérias primas da região.


Esta empresa olhanense aposta nas tradições e nos produtos do Algarve, aos quais junta uma boa dose de imaginação. «O meu objetivo é pegar no que é tradição, no que é normal fazer-se, e inovar. O conceito é muito simples, mas dá muito trabalho», resumiu Ana Gancho, a jovem empresária que há cerca de um ano se lançou nesta aventura.




Ana Gancho

Apesar de não estar de portas abertas há muito tempo, a Fábrica do Queijo já habituou os seus clientes a ter novidades regulares. A mais recente são as queijadas, que saíram do forno pela primeira vez em Agosto, um produto no qual a empresa algarvia quer apostar. «São queijadas sem açúcar refinado ou amarelo. Como alternativa, uso a geleia de agave ou o açúcar de coco», disse Ana Gancho, ao Sul Informação.
«Quando tenho a possibilidade, lanço novos produtos. As pessoas procuram sempre novidades e é isso que faz mexer a loja. Estou a pensar aventurar-me em queijadas à base de mel e também já ponderei fazer queijadas salgadas. Hão-de surgir outras inovações, sempre à volta do nosso queijo», ilustrou.
Para chegar a este ponto, a engenheira zootécnica, natural de Olhão e formada na Universidade de Évora, teve de arriscar, arregaçar as mangas e criar o seu próprio negócio. Antes disso, aprendeu muito sobre a produção de queijos e de outros produtos lácteos num percurso profissional sempre ligado ao setor.


«Há mais de dez anos que estou na área. Depois de ter feito um estágio de final de curso em Itália, onde trabalhei com leite de cabra, vim para a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve [estágio profissional], onde aprendi a fazer queijo. Entretanto, fui para Castro Marim, para trabalhar com o Jacinto Paulo Matias, onde aprendi a fazer os iogurtes. Depois, fui para São Brás abrir o Portal dos Queijos, que ainda está em atividade», contou.
Mais tarde, foi convidada para iniciar o projeto da ANCCRAL – Associação de Criadores de Caprinos de Raça Algarvia, que geriu durante cinco anos, intimamente ligado ao leite de cabra. «Por motivos pessoais e por achar que já reunia os conhecimentos necessários para dar este passo, vim para o pé da família, em Olhão», explicou.
Nasceu assim a Fábrica do Queijo, numa loja situada na Avenida da República, uma das principais artérias de Olhão, onde Ana Gancho produz diferentes tipos de queijo e iogurtes e onde é feita a venda ao público. E clientes não têm faltado, garante a empresária.
«Olhão está em crescimento, há cada vez mais estrangeiros residentes e turismo. E, por incrível que pareça, eles interessam-se muito mais pelo que é nosso, por aquilo que é genuíno», disse. Os produtos de Ana Gancho não podiam ser mais nossos, já que usam como base leite de cabras de raça algarvia e produtos adquiridos localmente.
Esta linha, bem próxima da tradição, foi traçada logo de início, quando a jovem empresária decidiu investir no seu próprio negócio. «Achei que tinha de usar os métodos tradicionais. Optei, então, pelas panelas, até porque o espaço que tenho disponível é limitado. E achei que tinha de fazer diferente», disse.

VÍDEO



E foi com esta filosofia que Ana Gancho criou dezenas de produtos distintos e inovadores. «Começámos pelo queijo fresco e adicionámos uma grande variedade de sabores. Temos aqui sempre o queijo de ervas e o simples. Depois vamos variando. Hoje fiz com leite condensado e coco, com tomate seco e manjericão e com doce de abóbora e nozes, para vender amanhã. Mas vai mudando, consoante os doces que me aparecem e os produtos que tenho à disposição. Nunca é igual, não há nada planeado. Por norma, temos sempre dois doces e um salgado. Até já perdi a conta aos diferentes tipos de queijo que aqui fiz», disse.
Entretanto, a empresária apostou nos queijos curados, também com aromas. Neste caso, só aposta nos sabores salgados, «como o picante, alho e salsa, azeitonas e alho, pimenta, orégão, caril e de sementes, entre outros».
«Não satisfeita, comecei a fazer bolinhas de queijo e a curá-las em azeite, numa parceria com o lagar de Santa Catarina. Nós aromatizamos o azeite e temos já cinco sabores distintos: o italiano, com tomate seco e manjericão, o algarvio, com louro, orégãos e alho, o espanhol, que é picante, o nortenho, com salva e alecrim, e o alentejano, com azeitona, poejo e orégãos», acrescentou.
Este é um produto que tem uma dupla utilização, já que, além do queijo em si, é possível reutilizar o azeite em que este está conservado, «para temperar saladas, massas e fazer outro tipo de pratos».
Por alto, Ana Gancho estima que sejam já mais de 20 os diferentes aromas de queijo fresco que experimentou, mais dez curados e as cinco variedades de queijo em azeite, a que se junta o queijo de aromas ralado, que vende em feiras.
A estes queijos juntam-se outros produtos lácteos, nomeadamente iogurtes e, mais recentemente, queijo creme, que também tem diferentes sabores, nomeadamente «alho e salsa, alho e coentros, alho e cebolinho, azeitona e tomate e manjericão».
Mas a Fábrica do Queijo é mais do que uma queijaria, é uma loja onde se podem encontrar outros produtos típicos, a larga maioria algarvios, mas também alguns do Alentejo, como compotas, vinhos, conservas, chás, sal tradicional e ervas. «Ao início, não tínhamos muitos produtos nossos. Agora, o nosso objetivo é ter um estabelecimento só com os produtos que fazemos e com os dos nossos parceiros mais próximos», disse.


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01
Set16

Na abertura do ano judicial Qual o caminho da nossa Justiça?

António Garrochinho


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Hoje, na cerimónia de abertura do ano judicial que decorreu no Supremo Tribunal de Justiça, em Lisboa, várias necessidades de mudança vieram ao de cima. Passados vários anos, continua a necessidade de concretização.


São vários os problemas apontados no panorama judicial do nosso país
 
As intervenções realizadas analisaram a situação da Justiça no país e, de uma forma geral, apontaram várias necessidades de mudança. A expectativa fica na concretização das medidas a efectuar, num contexto em que há muito tempo tem vindo a público a persistência de problemas nesta área.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu a criação de um pacto para a justiça que permita transformar este sector numa prioridade nacional. Um pacto que, na sua opinião, deve começar numa base de consenso entre os agentes da justiça e só depois evoluir para a aprovação dos partidos políticos. Chegou mesmo a afirmar que para os portugueses, a percepção da Justiça era «lenta, cara e classista»
Conceição Gomes, directora executiva do Observatório Permanente da Justiça, que funciona no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, recordou que já houve um pacto, assinado em 2006 entre os partidos do arco da governação, PSD e PS, que segundo a sua opinião, correu mal.
A questão da morosidade foi também mencionada pelo presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues: «Todos são unânimes em identificar os custos de contexto com a burocracia, os custos associados à morosidade como factores que dificultam a nossa capacidade exportadora e a nossa capacidade de atrair investimento, em especial investimento directo estrangeiro.»
A bastonária dos advogados, Elina Fraga, também reivindicou mais celeridade: «Como pode ter sucesso qualquer campanha contra o assédio moral no trabalho, se este hoje prolifera de forma impune, quando é do conhecimento geral que, quando não são vencidos pelo cansaço, os trabalhadores são vencidos pela morosidade processual?».
A ministra da Justiça, Francisca van Dunem, confrontada pelos agentes da justiça com a crónica falta de funcionários judiciais, reconheceu a necessidade de «investir seriamente» na formação específica não só de oficiais de justiça como de magistrados. Afirmou ainda o empenho do Governo em concretizar alterações, designadamente reactivar 20 tribunais e «alargar» a competência material das actuais secções de proximidade, de modo a que ali se realizem julgamentos criminais, a partir de Janeiro de 2017.
As considerações gerais desta cerimónia remeteram para uma necessidade de mudanças, mas faltou em grande medida aprofundar quais serão os caminhos da mudança, nomeadamente em que se poderia reflectir o dito pacto de Justiça. Há vários anos que são apontadas as necessidades, mas o que tem vindo a público confirma que o panorama continua problemático.
O panorama da Justiça em Portugal
Muitas são as queixas no que diz respeito ao acesso à justiça. Cada vez foi mais referenciado nos últimos anos o elevado preço deste acesso, a falta de apoio judiciário, ou o encerramento de tribunais.
As anunciadas correcções do mapa judiciário são lentas (agora adiadas para 2017). O fecho e a desqualificação dos tribunais foram factor de afastamento da justiça das populações.
Tem sido constantemente referenciado que a carência de magistrados é crónica, sobretudo no Ministério Público, afectando as próprias funções desta magistratura. Os dados revelam que faltam 1300 oficiais de justiça e já este ano se aposentaram 400, o que causa situações de quase ruptura em muitos tribunais e também de morosidade e pendências em muitas áreas.
No combate ao crime, são diminutos os resultados face à dimensão e ao alastramento do fenómeno – como são exemplo os casos de corrupção e de criminalidade organizada, nomeadamente do crime económico, tendo em conta a carência de meios de toda a ordem ao dispor da investigação criminal, de que se queixam os profissionais da área.
A falta de resposta tem sido justificada com a falta de meios. Os cortes nos orçamentos da Justiça têm sido recorrentes nos orçamentos dos governos.

www.abrilabril.pt
01
Set16

O TWITTER ESTÁ CHATO ! O TWITTER ESTÁ A LIMITAR AS PUBLICAÇÕES DOS BLOGUES.

António Garrochinho
O TWITTER ESTÁ A LIMITAR AS PUBLICAÇÕES DOS BLOGUES.
PARA DEMOVER (PARA CHATEAR) DE VEZ EM QUANDO BLOQUEIAM A CONTA E PEDEM PARA LHES CONFIRMARMOS O Nº DE TELEFONE QUE TEMOS NA NOSSA CONTA.
TODOS OS DIAS DESDE HÁ SEMANAS ME ACONTECE ISTO, AINDA HÁ MINUTOS LÁ TIVE QUE FAZER A CONFIRMAÇÃO E ENVIAR UM CÓDIGO .ANTES NADA DISTO ERA NECESSÁRIO.
CLARO QUE TUDO ISTO É TRETA E FAZEM-NO COM A DESCULPA DE IMPEDIREM O SPAM.
ARTISTAS !
AG
01
Set16

HÁ GENTE

António Garrochinho
HÁ GENTE QUE ENQUANTO TEM FORÇA FÍSICA E PODE GANHAR UNS TOSTÕES MALTRATA, ODEIA E ESCARNECE DOS QUE CONTESTAM E COMBATEM AS SITUAÇÕES SOCIAIS DE MISÉRIA A QUE O FASCISMO DE ANTES E O RECENTE IMPÕE A QUEM PRECISA DE APOIO QUANDO DOENTE OU VELHO.
DEPOIS SÃO OS MESMOS QUE QUANDO AUSENTES DE FORÇA OU DESEMPREGADOS QUE VEM VOCIFERAR A DIZER QUE NINGUÉM OS RESPEITA.
SÓ QUE SEMPRE SE DIRIGEM AO LADO ERRADO E NUNCA AOS CULPADOS DA SUA DESGRAÇA.
António Garrochinho
01
Set16

É ISTO QUE A POLÍCIA MILITAR FAZ A QUEM DEFENDE DILMA - A DITADURA TEMER EM CAXIAS DO SUL (DOIS VÍDEOS)

António Garrochinho



Veja o momento exato da agressão da PM em Ribeirão Preto contra uma manifestante mulher.
O golpe vem escancarar a violência policial no Brasil. Apenas no primeiro dia do fatídico golpe, manifestantes de todo o Brasil são atacados com gás de pimenta, bombas de gás e balas de borracha, além de muito cassetete. Isso não diz respeito somente a quem apanhou, correu, se machucou, fere o direito legal da manifestação em si.
Tchau democracia, nos vemos nas urnas e nas ruas.

VÍDEO


DitaduraTemer em Caxias do Sul/RS


A polícia militar agride manifestantes que já haviam dispersado do ato contra o impeachment da presidenta Dilma, na cidade gaúcha. Ações violentas da PM foram registradas na grande maioria das cidades que foram às ruas nesta quarta-feira histórica.

VÍDEO



Mauro Rogério Silva Dos Santos 

Eu sou a pessoa agredida no vídeo. Tenho vários machucados mas estou bem. O fato. tenho habito de buscar meu filho na faculdade, sempre em torno de 22 horas. Recebi um msg dele dizendo que não estava na faculdade e sim na praça central de Caxias do Sul onde estava acontecendo uma manifestação pelo fora Temer. Me dirigi para lá e já não haviam muitas pessoas. Não o vi. Recebi um pedido de ajuda dele dizendo que estavam precisando de um advogado pois haviam jovens sendo presos a uma quadra da praça, quando se dispersavam. Cheguei e vi uma moça e um jovem, certamente menor de mão na parede e os policiais se preparando para conduzi-los a delegacia. Retirei mina carteira e apresentei aos policiais para saber da razão da condução dos jovens e qual o nome deles. De imediato fui repelido com empurrões e não tive a condição de advogado reconhecida, talvez por eu ser negro. As agressões foram muitas e meu filho veio em meu socorro. ele está preso. Dizem que ele chutou um policial. Foi conduzido a penitenciaria de Caxias do Sul. Meu filho é estudante de direito. por longo tempo atleta da confederação brasileira de canoagem. O presido não é o lugar dele. Vou trabalhar para tirá-lo de lá.

01
Set16

QUEM FOI MARIA DA PENHA?

António Garrochinho


Maria da Penha Maia Fernandes, biofarmacêutica cearense, nascida em 1945, fez da sua tragédia pessoal uma bandeira de luta pelos direitos da mulher e batalhou durante 20 anos para que fosse feita justiça. O seu agressor, o professor universitário de economia Marco Antonio Herredia Viveros, era também o seu marido e pai de suas três filhas. Na época ela tinha 38 anos e sua
s filhas idades entre 6 e 2 anos.

Na primeira tentativa de assassinato, em 1983, Viveros atirou em suas costas enquanto ainda dormia, alegando que tinha sido um assalto. Depois do disparo, foi encontrado na cozinha, gritando por socorro. Dizia que os ladrões haviam escapado pela janela.

Maria da Penha foi hospitalizada e ficou internada durante quatro meses. Voltou ao lar paraplégica e mantida em regime de isolamento completo. Foi nessa época que aconteceu a segunda tentativa de homicídio: o marido a empurrou da cadeira de rodas e tentou eletrocutá-la embaixo do chuveiro.

Herredia foi a júri duas vezes: a primeira, em 1991, quando os advogados do réu anularam o julgamento. Já na segunda, em 1996, o réu foi condenado a dez anos e seis meses, mas recorreu. Por meio de recursos jurídicos, ficou preso por dois anos. Solto em 2002, hoje está livre.

Em 7 de agosto de 2006, foi sancionada pelo então presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva a Lei Maria da Penha , na qual há aumento no rigor das punições às agressões contra a mulher, quando ocorridas no ambiente doméstico ou familiar.

DATA DA FOTO: c.1983
FOTÓGRAFO: Desconhecido.
LOCAL: Ceará, Fortaleza.
FONTE: www.fotonahistoria.blogspot.com


01
Set16

Portugal em fotos da LIFE

António Garrochinho



Assim se faz Portugal


Palácio da Ajuda, Lisboa. Postal sem data.

Trajes típicos do Minho em Postais?, sem data.

Trajes típicos do Minho em Postais?, sem data.


Trajes típicos do Minho em Postais?, sem data.

Estoril, Portugal.1950. Gordon Parks.

Estoril, Portugal.1950. Gordon Parks.

Estoril, Portugal.1950. Gordon Parks.

Eurailpass na Europa: Estação de comboios de Aveiro (creio), Portugal. 1970. Carlo Bavagnoli.

Eurailpass na Europa: passagem de comboio, sobre a ponte ferroviária sobre o Rio Douro. Porto, Portugal. 1970. Carlo Bavagnoli.

Eurailpass na Europa: passagem de comboio, sobre a ponte ferroviária sobre o Rio Douro. Porto, Portugal. 1970. Carlo Bavagnoli.

Alcácer do Sal é uma das mais antigas cidades da Europa, fundada antes de 1000 a.C. pelos fenicios. Assim como as vizinhas e também fenícias Lisboa e Setúbal, fornecia sal, peixe salgado, cavalos para exportação e alimentos para os barcos que comerciavam estanho com a Cornualha. Durante o domínio árabe foi capital da província de Al-Kassr. D. Afonso Henriques conquistou-a em 1158. Reconquistada pelos mouros, só no reinado de D. Afonso II, e com o auxílio de uma frota de cruzados, a cidade foi definitivamente conquistada, tornando-se cabeça da Ordem de Santiago. Gravura sem data.

O Mosteiro de Santa Maria da Vitória (mais conhecido como Mosteiro da Batalha), situa-se na Batalha, Portugal, e foi mandado edificar em 1386 por D.João I de Portugal como agradecimento à Virgem Maria pela vitória na Batalha de Aljubarrota. Este mosteiro dominicano foi construído ao longo de dois séculos até cerca de 1517, durante o reinado de sete reis de Portugal, embora desde 1388 já ali vivessem os primeiros dominicanos. Exemplo da arquitectura gótica tardia portuguesa, ou estilo manuelino, é considerado património mundial pela UNESCO. Foto sem data.

O Mosteiro dos Jerónimos é um mosteiro manuelino, testemunho monumental da riqueza dos Descobrimentos portugueses. Situa-se em Belém, Lisboa, à entrada do Rio Tejo. Constitui o ponto mais alto da arquitectura manuelina e o mais notável conjunto monástico do século XVI em Portugal e uma das principais igrejas-salão da Europa. Destacam-se o seu claustro, completo em 1544, e a porta sul, de complexo desenho geométrico, virada para o rio Tejo. Os elementos decorativos são repletos de símbolos da arte da navegação e de esculturas de plantas e animais exóticos. O monumento é considerado património mundial pela UNESCO. Foto sem data.

A Praça dos Restauradores situa-se em Lisboa e é caracterizada pelo alto obelisco, de 30 metros de altura, inaugurado em 28 de Abril de 1886, como custo de 45 contos de réis, que comemora a libertação do país do domínio espanhol em 1 de Dezembro de 1640. Foto sem data.

O Miradouro de Santa Luzia tem uma ampla vista sobre Alfama e o rio Tejo. Os pontos característicos, da esquerda para a direita, são a cúpula de Santa Engrácia, a Igreja de Santo Estêvão e as duas torres brancas da Igreja de São Miguel. A muralha sul de Santa Luzia tem dois modernos painéis de azulejos, um da Praça do Comércio de antes do terramoto e outro com os cristãos a atacarem o castelo de São Jorge. Foto sem data.

A Praça do Comércio, também conhecida por Terreiro do Paço, é uma praça da Baixa de Lisboa situada junto ao rio Tejo, na zona que foi o local do palácio dos reis de Portugal durante cerca de dois séculos. É uma das maiores praças da Europa, com cerca de 36 000 m² . Em 1511, o rei D. Manuel I transferiu a sua residência do Castelo de São Jorge para este local junto ao rio. O Paço da Ribeira, bem como a sua biblioteca de 70 000 volumes, foram destruídos pelo terramoto de 1755. Na reconstrução, coordenada por Eugénio dos Santos, a praça tornou-se no elemento fundamental do plano do Marquês de Pombal. Os edifícios, com arcadas que circundam a praça, albergam alguns departamentos de vários Ministérios do Governo Português e ainda o famoso café Martinho da Arcada, o mais antigo de Lisboa, e um dos preferidos de Fernando Pessoa. Foto sem data.


A Torre de Belém é um dos monumentos mais expressivos da cidade de Lisboa. Localiza-se na margem direita do rio Tejo, onde existiu outrora a praia de Belém. Inicialmente cercada pelas águas em todo o seu perímetro, progressivamente foi envolvida pela praia, até se incorporar hoje à terra firme. O monumento se destaca pelo nacionalismo implícito, visto que é todo rodeado por decorações do Brasão de armas de Portugal, incluindo inscrições de cruzes da Ordem de Cristo nas janelas de baluarte; tais características remetem principalmente à Arquitectura típica de uma época em que o país era uma potência global (a do início da Idade Moderna). Classificada como Património Mundial pela UNESCO desde 1983. Foto sem data.

(Fotos LIFE Archive e textos Wikipedia)

citizengrave.blogspot.pt
01
Set16

OUTRAS OPINIÕES - Dos tenentes de Maio aos capitães de Abril: o grande interregno da política portuguesa no século XX

António Garrochinho


28 Maio 2016

Nos 90 anos do 28 de Maio, Rui Ramos recorda a outra revolução, a que 'deu' ao País uma ditadura de quatro décadas. E traça os contrates e as analogias com o 25 de Abril, a revolução da democracia.
O movimento militar de 28 de Maio foi comemorado pela última vez no seu quadragésimo aniversário, em 1966. Salazar fez então a sua primeira viagem aérea, para estar em Braga nas festas da “Revolução Nacional”. Tinha sido em Braga que tudo começara, às quatro e meia da manhã do dia 28 de Maio de 1926. Depois de tomar o comando da guarnição e prender o governador civil, o general Gomes da Costa fez pelo telégrafo uma proclamação ao país: contra uma “ditadura de políticos irresponsáveis”, “revolto-me abertamente”. Propunha-se constituir um “governo forte”, mas apenas para “restituir” o poder “a uma verdadeira representação nacional”. Acabava com um apelo: “Portugal, às armas pela Liberdade e pela honra da Nação”. Foi assim — em nome da Liberdade com maiúscula — que principiou uma ditadura que só iria acabar quarenta e oito anos depois, em 1974, com outro movimento das Forças Armadas.

O 28 de Maio e o 25 de Abril

O resultado do 25 de Abril foi uma democracia, o do 28 de Maio foi uma ditadura. Mas se os contrastes são óbvios, as analogias também. Ambas as revoluções começaram com a sublevação de tropas da província, que depois convergiram sobre Lisboa. Ambos consistiram num movimento geral das Forças Armadas que não encontrou resistência efectiva e foi inicialmente aplaudido por quase toda a gente. As fotografias da entrada do general Gomes da Costa no Porto ou em Lisboa documentam um entusiasmo popular tão grande como o que quarenta e oito anos depois rodeou os militares do MFA. Tal como o 25 de Abril, também o 28 de Maio deu origem a um prolongado processo revolucionário, protagonizado pelos “tenentes de Maio”, que foram os “capitães de Abril” de 1926. Muitos tinham combatido em África e na Europa durante a Grande Guerra; alguns, participado no “sidonismo” de 1918. Não quiseram apenas derrubar um governo, como tinham feito tantos oficiais golpistas antes deles, mas, enquanto corporação militar, mudar o regime, intervir na governação e fazer um “país novo”. Foi essa a novidade histórica do 28 de Maio.
Os paralelismos entre o 25 de Abril e o 28 de Maio não são uma mera curiosidade. Remetem para algo de fundamental -- os impasses da cultura política portuguesa no século XX 

Os Generais Tamagnini de Abreu e Silva, Hacking e Gomes da Costa.

Por este lado, o 25 de Abril está mais próximo do 28 de Maio do que, por exemplo, da revolução republicana de 5 de Outubro de 1910, que foi uma sublevação lisboeta preparada por um partido. Por isso, os paralelismos entre o 25 de Abril e o 28 de Maio não são uma mera curiosidade. Remetem para algo de fundamental — os impasses da cultura política portuguesa no século XX. Incapazes de reunir consenso e de gerar instituições representativas, todos os regimes dependeram das Forças Armadas, que por isso estiveram na origem da ditadura salazarista, tal como na origem da actual democracia. Mas para perceber isso, teremos de descartar, não apenas os mitos do salazarismo sobre o 28 de Maio, mas também os da oposição anti-salazarista.

Mitos salazaristas

Na propaganda salazarista, o 28 de Maio ficou a ser “a revolução nacional”. De facto, não houve só uma revolução em Maio de 1926, mas muitas. A partir do momento em que o general Gomes da Costa se “pronunciou” em Braga, houve revoltas militares em Lisboa e no sul, comandadas pelo almirante Mendes Cabeçadas e pelos generais Sinel de Cordes e Carmona. Pouco tinham a ver entre si: Cabeçadas era um dos fundadores da República, Carmona um discreto leitor de livros de história, Sinel um conspirador com fama de ser “monárquico”, e Gomes da Costa, enorme e brutal, uma figura castiça de militarão, muito dado à linguagem de caserna, que se aconselhava ao mesmo tempo com a esquerda radical e a direita reaccionária. Os vários chefes militares revolucionários passaram os meses seguintes a eliminarem-se uns aos outros, no meio de um enxame de figuras e de grupos políticos à procura de influência nos quartéis.
Os salazaristas citaram muito a República de antes de 1926 para justificar a sua ditadura. A República tinha consistido no domínio brutal das esquerdas, congregadas no Partido Republicano Português (PRP), e o 28 de Maio consubstanciara a “reacção ordeira” contra essa “balbúrdia sanguinolenta”. Não foi bem assim. A “reacção ordeira” não começou em 1926, mas em 1922, com o novo chefe do PRP, António Maria da Silva. Silva combateu a extrema-esquerda, procurou dominar a inflação do pós-guerra, e reconciliou-se com a Igreja. A ideia era obter a união dos portugueses à volta da república. O que aconteceu, porém, foi a divisão do PRP: a esquerda mais radical não se conformou com as opções de Silva e abandonou o partido. O governo ficou isolado. Todas as oposições, da extrema-direita à extrema-esquerda, se envolveram em conspirações de quartel. Os dissidentes esquerdistas do PRP, determinados em livrarem-se de Silva a todo o custo, aplaudiram, quando não colaboraram no golpe militar, como também fizeram alguns sindicatos anarquistas. Portanto, ao contrário do mito salazarista, o 28 de Maio não foi uma obra das “forças da ordem”, mas também do que os salazaristas gostavam de chamar a “desordem”, precisamente empenhadas em resistir a um esforço de “ordem”. O general Gomes da Costa, aliás, militava no Partido Radical, de extrema-esquerda.
Os salazaristas citaram muito a República de antes de 1926 para justificar a sua ditadura. A República tinha consistido no domínio brutal das esquerdas, congregadas no Partido Republicano Português (PRP), e o 28 de Maio consubstanciara a “reacção ordeira” contra essa “balbúrdia sanguinolenta”. Não foi bem assim. 
O Presidente Manuel Teixeira Gomes com o chefe do Governo, António Maria da Silva, e outras individualidades, na Sociedade de Geografia de Lisboa (1923-11-03)
O salazaristas gostavam muito de fazer a estatística dos governos e das revoluções entre 1910 e 1926. Mas depois de 1926, nada melhorou. Em seis anos, entre 1926 e 1932, houve oito governos, no meio de golpes e de confrontos militares, como os que deixaram 200 mortos nas ruas de Lisboa e do Porto em Fevereiro de 1927.
A chamada “desordem” da República derivara da tentativa dos republicanos de marginalizar a antiga elite da monarquia constitucional e restringir a influência do clero. Ora, a Ditadura Militar procedeu a uma operação política análoga: procurou afastar a elite da república e liquidar a influência maçónica. Tal como o Partido Republicano em 1910, também os ditadores de 1926 provocaram uma ruptura, e não conseguiram logo entender-se sobre o que fazer. E tal como tinha acontecido em 1910, o resultado foi uma espécie de guerra civil intermitente, que a Ditadura travou com toda a ferocidade: censura à imprensa, proibição de partidos políticos, prisões, deportações, maus tratos e tortura.
Os custos da nova “desordem” ditatorial foram enormes. Foi preciso manter um exército desproporcionado e financiar operações militares constantes. As Forças Armadas consumiam pelo menos um quarto das despesas do Estado. Em 1926, o PRP conseguira mais ou menos estabilizar as finanças. Em 1928, a Ditadura Militar, na iminência da bancarrota, admitiu o recurso à ajuda financeira internacional. Salazar evitou a assistência da Sociedade das Nações, repetindo a austeridade a que o PRP já sujeitara o país antes de 1926. O fim político da “situação” manteve-se incerto até 1931-1932: acabou por ser a ditadura de Salazar; podia ter sido outra coisa.

Mitos anti-salazaristas

Entre 1926 e 1933, a Ditadura Militar evoluiu para um regime anti-democrático e anti-liberal, protagonizado por um professor da Universidade de Coimbra, Oliveira Salazar. Era um sistema em que as restrições das liberdades e das garantias não correspondiam a uma situação transitória, como num estado de sítio, mas a uma negação ideológica dos princípios da democracia representativa e do pluralismo político. A partir daqui, os opositores ao salazarismo passaram a conceber o 28 de Maio como tendo consistido num golpe anti-democrático contra uma democracia funcional e progressiva. Não é exacto.
A I República não foi democrática, nem funcional, nem progressiva. O eleitorado era mais restrito do que tinha sido durante a monarquia constitucional no século XIX. As arbitrariedades e violências policiais eram constantes, sobretudo no quadro da “guerra suja” que os governos travavam com os sindicatos anarquistas. Os anos 1920 coincidiram com o maior afastamento entre o nível de riqueza em Portugal e a média europeia. Nunca os portugueses foram tão pobres em relação aos outros europeus. A austeridade orçamental impediu que o progressismo da legislação alguma vez saísse do papel. A taxa de analfabetismo da população maior de 7 anos em 1920 era de 66%. Nem os republicanos se reconheciam no regime: “não é esta a república com que eu sonhei”. A demissão do presidente Manuel Teixeira Gomes em 1925, no meio da fraude bancária de Alves dos Reis, foi interpretada como a prova final da impossibilidade de reagir no quadro constitucional. Por alguma razão, os que tentaram derrubar a Ditadura Militar depois de 1926, a começar logo na revolução de Fevereiro de 1927, fizeram questão de insistir na ideia de que não pretendiam restaurar o regime anterior.
Em Maio de 1926, António Maria Silva acompanhou de perto todos os meandros da conspiração, quase sem fazer nada, entre o fatalismo de quem estava politicamente isolado, e a esperança de que, uma vez vitorioso, o golpe não produziria uma situação estável, o que talvez lhe permitisse regressar mais tarde 
Salazar a observar a maquete de Edgar Cardoso para a ponte de Santa Clara em Coimbra, concluída em 1954. 
Nos anos 20, a República já era um regime onde quase todos os políticos, à direita e à esquerda, procuravam o apoio das forças armadas e consideravam soluções ditatoriais para governar. Depois da intervenção na Grande Guerra (1914-1918), o número de oficiais era desproporcionado, e sentiam-se mal pagos e mal equipados. Essas queixas contrastavam com as múltiplas homenagens ao Exército, no contexto das comemorações da Grande Guerra, e com o papel que os militares desempenhavam na manutenção da ordem pública, sobretudo depois da redução dos efectivos da GNR em 1922-1923. Cada partido político procurou ter pelo menos um general entre os seus simpatizantes, de modo a dar a ideia de que podia contar com as casernas para se impor. O resultado de tudo isto foi a formação de núcleos de militares conspiradores, cheios de desprezo pelos políticos e cada vez mais convencidos de que só eles poderiam salvar o país. O golpe militar tornou-se inevitável. Significativamente, em Maio de 1926, António Maria Silva acompanhou de perto todos os meandros da conspiração, quase sem fazer nada, entre o fatalismo de quem estava politicamente isolado, e a esperança de que, uma vez vitorioso, o golpe não produziria uma situação estável, o que talvez lhe permitisse regressar mais tarde.
Aos amigos, Silva chegou a dizer que dava “oito dias” à Ditadura. Enganou-se. Porque tal como 25 de Abril inseriu Portugal numa vaga europeia de democratização, também o 28 de Maio inscreveu Portugal numa tendência geral da Europa: a do autoritarismo. Mas esse autoritarismo não era só de direita, como pretenderam as oposições anti-salazaristas. Havia também um autoritarismo de esquerda, que transparece no entusiasmo da revista Seara Nova por uma “ditadura regeneradora”. À esquerda e à direita, desejava-se um governo livre da chicana parlamentar, que construísse um Estado integrador, e criasse estabilidade depois das rupturas económicas e sociais da I Guerra Mundial. E havia gente disponível para se juntar a quem quer que provasse capacidade para realizar esse projecto, como alguns autores da Seara Nova, que se tornaram colaboradores do salazarismo (Quirino de Jesus e Ezequiel de Campos). Em suma, o 28 de Maio correspondeu também a uma transformação da I República, e não apenas a uma ruptura com a I República.

A doutrina do interregno

O 28 de Maio assentou na prerrogativa de um movimento militar representar o país. O general Gomes da Costa deixou isso claro, na sua proclamação de Braga: “Entre todos os corpos da Nação em ruínas, é o Exército o único com autoridade moral e força material para consubstanciar em si a unidade de uma Pátria que não quer morrer”. A 1 de Junho, numa reunião com Mendes Cabeçadas em Coimbra, foi ainda mais claro: “eu e o comandante Cabeçadas representamos neste momento, aqui, a vontade da Nação”.
Dois anos depois, o escritor Fernando Pessoa desenvolveu essa tese no ensaio O Interregno. Defesa e Justificação da Ditadura Militar: num país dividido em duas “metades” incompatíveis, sem um “ideal nacional” comum, nem uma “vida institucional legítima”, só a força armada poderia manter a “ordem”: “tem pois a força armada que ser ela mesmo o regime”. Mas esse Estado militar causou sempre imensos problemas à coesão e à disciplina das Forças Armadas: ao tentar representar a unidade da Nação, as Forças Armadas estavam condenadas a dividir-se através do debate político. O que quer dizer que ao mesmo tempo que havia um impulso nas Forças Armadas para intervir, havia um impulso não menos forte para se absterem.
Os quartéis e os cafés de Lisboa foram então alvoraçados pelos chamados “sovietes de tenentes”, sempre cheios de iniciativas e ideias. Todos os negócios públicos dependiam do famoso “parlamento do Café Martinho”, onde, entre cafés e jogos de bilhar, a juventude militar discutia política aos berros 

Fernando Pessoa com Costa Brochado no Café Martinho da Arcada, Praça do Comércio, Lisboa 
Tal como em 1974, por detrás dos generais que apareceram a tomar conta do governo em 1926, estava uma massa de jovens oficiais, cuja agitação acabou por provocar um processo revolucionário acidentado. A ideologia favorita dos “tenentes de Maio” não foi o marxismo, mas o nacionalismo contra-revolucionário. Mas em certa medida, o efeito político foi análogo: o repúdio do que existia e a irreverência pela hierarquia. Os quartéis e os cafés de Lisboa foram então alvoraçados pelos chamados “sovietes de tenentes”, sempre cheios de iniciativas e ideias. Todos os negócios públicos dependiam do famoso “parlamento do Café Martinho”, onde, entre cafés e jogos de bilhar, a juventude militar discutia política aos berros. Mas foram eles – os “rapazes da ditadura”, sobretudo os do Batalhão de Caçadores 5, com quartel em Campolide — que seguraram a situação, derrotando as esquerdas no local onde elas tinham sempre mandado, a rua. Mas por vezes, os “rapazes” pareceram perigosos também para os próprios ditadores. Em Agosto de 1927, um grupo foi pedir satisfações ao governo: depois de uma discussão, o presidente Carmona deu voz de prisão ao tenente Moraes Sarmento. O tenente não se ficou. Com uma pistola em cada mão, reagiu a tiro, furando as calças de um ministro e esburacando as paredes do gabinete, antes de ser dominado pelos seus camaradas. Constou que, mesmo assim, ainda conseguira dar um pontapé no presidente. Significativamente, ninguém se atreveu a prendê-lo.
Inicialmente, a força de Salazar veio da afeição que lhe tinham os “rapazes da ditadura”, dos quais alguns haviam sido seus alunos na Universidade de Coimbra. Tinham-se lembrado dele em 1926, passara por Lisboa em Junho, mas percebera que a Ditadura ainda estava demasiado indefinida. Em 1928, voltou a parecer a muitos tenentes a garantia de que uma nova geração, com novas ideias, governaria o país. Mas Salazar correspondeu também ao desejo da hierarquia militar mais tradicional, à frente da qual estava o general Carmona, presidente da república, de afastar o Exército da governação directa, como forma de preservar a disciplina, posta em causa enquanto ministros e políticas continuassem a ser discutidas em reuniões nos quartéis.
Os “tenentes de Maio” não se mantiveram salazaristas para sempre. Tal como em 1974, também muitos dos protagonistas do 28 de Maio acabaram marginalizados e em oposição ao regime a que a sua revolução dera origem. Os mais denodados inimigos de Salazar na década de 1960, Humberto Delgado e Henrique Galvão, tinham sido “tenentes de Maio”. Nos anos 30, entusiasmados com o fascismo, haviam lamentado a “moleza” de Salazar e a sua contemporização com os velhos “políticos” republicanos; a seguir à II Guerra Mundial, impressionados com a vitória dos Aliados, revoltaram-se contra a “dureza” de Salazar e a sua relutância em conformar-se com a democracia de tipo ocidental.
Os “tenentes de Maio” não se mantiveram salazaristas para sempre. Tal como em 1974, também muitos dos protagonistas do 28 de Maio acabaram marginalizados e em oposição ao regime a que a sua revolução dera origem. Os mais denodados inimigos de Salazar na década de 1960, Humberto Delgado e Henrique Galvão, tinham sido “tenentes de Maio” 


Humberto Delgado

Em 1958, Humberto Delgado invocou o 28 de Maio, como aliás já tinha feito o candidato presidencial da oposição, almirante Quintão Meireles, em 1951, para lembrar que só as Forças Armadas sustentavam a ditadura salazarista. O Estado Novo, a partir de 1933, pretendeu já não ser uma Ditadura Militar. Elegeu deputados, inventou a União Nacional, a Legião Portuguesa e as corporações, imitando a Itália fascista. Mas os militares continuaram a assegurar a presidência da república, os ministérios militares, os governos coloniais, as chefias das polícias (incluindo a PIDE), as comissões de censura, e a direcção da Legião Portuguesa. O Estado Novo nunca assentou num partido e nas suas milícias, como os regimes fascistas, mas na ligação às Forças Armadas. Como disse a Salazar o ministro da Defesa, o futuro general Santos Costa, em 1958, “neste país sem consistência nem consciência política, ter consigo a tropa é ter praticamente quase tudo”. Por isso, as maiores crises da ditadura salazarista foram sempre determinadas por agitação das chefias militares, como em 1958 ou em 1961. Quando, em 1974, após treze anos de guerra em África, as Forças Armadas se voltaram contra o regime, o Estado Novo desmoronou-se num dia.
Depois do 25 de Abril, a situação de “interregno” não acabou logo. O PREC de 1975 representou ainda uma tentativa de sujeitar o pós-salazarismo a uma tutela militar revolucionária, agora marxista. O “interregno” – isto é, a ideia de que as próprias Forças Armadas tinham de ser o regime — só acabou nos anos seguintes, com a institucionalização de uma verdadeira democracia pluralista enquadrada pela União Europeia.

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01
Set16

A ponte 25 de Abril e os saudosistas do fascismo

António Garrochinho



























Há 50 anos, no dia 6 de Agosto foi inaugurada e convenientemente benzida a primeira ponte que ligou Lisboa à margem sul do rio Tejo. Américo Tomás, mordomo do déspota, quis que o apelido do ditador desse o nome à ponte que inaugurou fardado de almirante.


Gonçalves Cerejeira, cardeal e amigo do ditador, com um báculo de dois metros, a mitra e um vistoso vestido rendado, rodeado de clero, fascistas e pides, não poupou o latim e a água benta, e aspergiu vigorosamente o hissope, exibindo o anelão a reluzir ao sol.

Foi uma obra grandiosa e necessária no país que liderava a Europa no analfabetismo, na mortalidade infantil e materno-fetal, na pobreza e no atraso. A partir daí, aos lavadoiros, fontanários, caminhos e escolas, o ditador juntou a glória de mandar construir a Ponte com o seu nome.

As prisões estavam cheias de opositores; a emigração clandestina era o destino de quem fugia à miséria; a censura exercia-se nos jornais, revistas, livros, rádio e televisão; em Angola, Moçambique e Guiné continuavam a morrer jovens numa guerra injusta, inútil e criminosa; os Tribunais Plenários tinham juízes com vocação de algozes e em Caxias, Peniche e na R. António Maria Cardoso a tortura era o método de investigação; o poder discricionário da ditadura ia do Minho a Timor.

Faltavam quatro dias aos dois anos que ainda separavam o ditador da queda da cadeira, uma eternidade para quem sofreu a tirania a que não faltou um precário sucessor.

Hoje, os trogloditas que sobraram, e os que nasceram depois, não deixarão de incensar o tirano e gostariam que o seu nome tivesse perdurado na ponte. O 25 de Abril é chumbo derretido que os dilacera, e a História, embora tarde, fez justiça.

Os nomes de Franco, Hitler e Mussolini também foram banidos da toponímia, a bem da salubridade pública, mas há saudosistas em cujo devocionário se escreve a memória dos carrascos que oprimiram os seus povos.

Há meio século foi aberta ao trânsito a Ponte 25 de Abril. .


ponteeuropa.blogspot.pt
01
Set16

A batalha da memória

António Garrochinho


O fascista Carneiro Pacheco e a Mocidade portuguesa



































"Na nossa época, marcada pelo aprofundamento da crise global do capitalismo, em que as liberdades, os direitos dos trabalhadores, as conquistas sociais, a independência dos povos, a própria dignidade humana, estão a ser postos em causa pela voracidade dos grandes interesses financeiros, de novo a pulsão fascista desponta, com outros métodos e roupagens."


Têm-se multiplicado ultimamente as edições, em destaque no escaparate das livrarias e das grandes superfícies, que revisitam o tempo histórico de marca fascista. Grande parte com base em trabalhos académicos, a pretexto de efemérides, ou correspondendo à curiosidade sobre episódios de bastidores ou detalhes da vida privada de protagonistas, num «voyeurismo» muito fomentado, a história vai sendo reescrita, à feição dos interesses da classe dominante.

Há, sem dúvida, relevantes e valiosas excepções, mas a tendência mais forte, mais divulgada, e promovida pelos mercados da comunicação, é a do discurso que branqueia o passado de opressão, violência e submissão que o fascismo representa.

Abundam os registos biográficos de Salazar e de Caetano, da autoria de serventuários e epígonos, tendo alguns textos chancela universitária, relatos e «cronologias» da época, onde se pretende historiar a polícia política e mesmo alguns torcionários, a par de amáveis descrições do quotidiano, em todos se identificando traços comuns: suavizar as brutalidades, humanizar os seus responsáveis, omitir as causas, desideologizar o curso histórico, recuperar o bem do passado por oposição ao mal do presente.


Jorge Sarabando

mafarricovermelho.blogspot.pt
01
Set16

Artistas Algarvios juntam-se por um Algarve livre de petróleo | 10 de setembro

António Garrochinho



Artistas do Algarve juntam-se num concerto por um Algarve livre de petróleo no dia 10 de setembro no Palco da Doca em Faro às 21h30. Esta iniciativa conta com a organização da Plataforma Algarve Livre de Petróleo e o apoio da Câmara Municipal de Faro.
O concerto contará com a presença de artistas como Afonso Dias, Anymal Racional, Fad’nu, Mauro Amaral, S.L.U.G. e TerraXama.
Com este concerto os artistas do Algarve pretendem mostrar a sua indignação pela ameaça de exploração de petróleo e gás no território, ao mesmo tempo que se divulga a problemática à população. 

Queremos também mostrar ao Governo de Portugal que o tema continua actual e que esperamos que tome acções urgentes e definitivas contra a prospecção e exploração de petróleo e gás natural (em terra e em mar) já que os riscos associados para o ambiente e para diversas actividades económicas são demasiado elevados e a acumulação de riscos implicados, tornam indispensável o equacionar de outras alternativas, que não acarretem elevados impactos ambientais e sociais para qualquer região de Portugal.
Junte-se a nós e aos artistas que participam em regime de voluntariado neste espectáculo por um futuro mais limpo e sustentável.


planetalgarve.com


01
Set16

Explosão na Florida destruiu o primeiro satélite do Facebook

António Garrochinho



Uma forte explosão ocorreu, esta quinta-feira, no centro espacial Kennedy, na Florida, Estados Unidos, durante os testes de lançamento do foguetão Falcon 9, que deveria descolar no sábado.


Uma densa coluna de fumo negro é visível no local da explosão, que foi sentida a vários quilómetros de distância. Não há registo de feridos.


A empresa SpaceX informou que a explosão aconteceu durante os testes do foguetão Falcon 9, destruindo toda a estrutura do foguetão e respetiva carga.


Segundo o site "Business Insider

", a carga em causa era o satélite AMOS 6, um projeto do Facebook e outras seis empresas (Internet.org) para permitir o acesso à internet nos países da África subsariana. A partida para o espaço estava prevista para sábado, 3 de setembro. Seria o primeiro satélite em órbita do Facebook.
Elementos do serviço de emergência esclareceram que a explosão ocorreu durante um teste aos motores do foguetão e que "não há perigo público" na sequência da explosão.
Na altura da explosão, nenhuma pessoa estava junto da plataforma de lançamento, segundo a WSVN Fox.
A agência espacial norte-americana NASA indicou que o incidente ocorreu pouco depois das 09 horas (14 horas de Portugal continental).
01
Set16

Governo promete resolver falhas que podem impedir entrega do IRS em conjunto

António Garrochinho


Regras actuais podem impossibilitar os casais de optarem pela tributação conjunta em determinados casos.
As novas regas do IRS aplicaram-se pela primeira vez aos rendimentos de 2015, declarados este ano

O Governo compromete-se a resolver uma situação fiscal não acautelada na reforma do IRS, para que, daqui em diante, os casais que apresentem a declaração fora do prazo não fiquem impedidos de entregar o IRS em conjunto. 
O executivo não diz, no entanto, quando vai corrigir esta falha. Questionado pelo PÚBLICO se a questão estará resolvida na próxima entrega do IRS, em 2017, o Ministério das Finanças não esclareceu.
A alteração à lei prometida pelo executivo surgiu depois de o deputado do PCP Paulo Sá ter enviado uma pergunta ao ministro das Finanças, confrontando Mário Centeno com uma situação real em que um casal de contribuintes viu posto em causa “o direito à tributação conjunta”.
Casos semelhantes ao descrito pelo deputado podem ter acontecido a casais em que um dos contribuintes tem apenas rendimentos do trabalho dependente e o outro, também trabalhador dependente ou pensionista, aufere ainda rendimentos de outra categoria (rendimentos prediais, recibos verdes ou rendimentos de capitais, por exemplo).
Este foi o primeiro ano em que, no momento de declarar os rendimentos, se aplicaram as novas regras do IRS que entraram em vigor para o ano fiscal de 2015. Com a reforma do IRS, passou a haver a opção entre a tributação conjunta ou separada, sendo esta última assumida por defeito se o casal nada assinalar no momento de apresentar a declaração.
O código do IRS prevê actualmente que a tributação conjunta só pode ser exercida pelos contribuintes quando a declaração é entregue dentro do prazo. A escolha mantém válida nas situações em que a opção pela entrega conjunta, tendo sido exercida dentro das datas previstas, tenha sido apresentada entretanto uma “declaração de substituição fora de prazo”.
No caso que chegou ao conhecimento do grupo parlamentar do PCP, um dos membros do casal era trabalhador dependente (categoria A)  e o outro também tinha a declarar rendimentos prediais (categoria F). “Como a tributação é separada por defeito, o membro do casal que aufere rendimentos apenas da categoria A tem de entregar a sua declaração no período correspondente. Entretanto, como a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) não disponibiliza logo nesse período a declaração pré-preenchida do outro membro do casal, com rendimentos da categoria F, o casal apenas pode fazer a simulação que lhe permita avaliar a forma como declara os seus rendimentos no segundo período declarativo. No entanto, caso o primeiro não entregue a sua declaração assumindo a sua tributação em separado, este entrará em incumprimento sendo-lhe negado o direito à tributação conjunta”, começa por enquadrar o deputado na pergunta enviada ao ministro.
Naquele caso real, continua Paulo Sá, “o membro do casal com rendimentos exclusivamente da categoria A entregou a sua declaração no respectivo período declarativo”, mas na segunda fase da entrega do IRS “ao simularem a tributação dos rendimentos do casal aperceberam-se que lhes seria mais favorável a declaração conjunta, pelo que solicitaram à AT a anulação da declaração de rendimentos entregue no primeiro período (referente aos rendimentos do membro do casal apenas com rendimentos da categoria A)”.
Só que, em meados de Julho, o fisco não tinha anulado a declaração e estava a processá-la “como se nada tivesse sido comunicado”, especifica o deputado, considerando que “a situação ganha contornos mais graves” porque a administração fiscal “não reconhece como válida a nova declaração de rendimentos conjunta apresentada pelo casal, por incluir um NIF que já consta de uma declaração anteriormente entregue”.
Confrontado com esta situação, o ministro fez saber, através do seu chefe de gabinete, André Moz Caldas, que a situação resulta da forma como a lei foi desenhada na reforma do IRS. “A impossibilidade de casais que entreguem a declaração de IRS fora dos prazos legais optarem pela tributação conjunta advém da reforma do IRS”, escreve o chefe de gabinete de Mário Centeno.
Quanto ao IRS deste ano, referente aos rendimentos de 2015, nada é dito em relação à forma como foi dada resposta a estes casos. Questionado sobre quais as medidas está o executivo a tomar para resolver o problema, o ministério limitou-se a responder ao deputado que o Governo entende que se justifica “uma alteração legislativa no sentido de solucionar esta situação a favor da pretensão dos contribuintes”.

www.publico.pt
01
Set16

SABIA QUE....

António Garrochinho

No século XVII e XVIII, os barbeiros eram profissionais que viajavam pelas cidades oferecendo seus serviços, que incluíam corte de cabelo, sangrias, benzedura e venda de raízes, dentre outras coisas. Como viajantes, eles levavam histórias variadas, vividas por eles nas localidades.
Além do serviço de barbearia, eles também praticavam o comércio e toda sorte de serviços rápidos demandados pelas comunidades, incluindo algumas práticas de cura.
Como na época não existia odontologia, por terem grande habilidade manual, os barbeiros faziam também extrações dentárias.

Foto de António Garrochinho.

01
Set16

FAZER (DESFAZER) A BARBA À ANTIGA - OS 10 MANDAMENTOS

António Garrochinho

Como fazer a barba perfeita e sem sofrimento

Bem, mas como fazer a barba diariamente no salão de barbeiro é privilégio de muito poucos, aqui vão dicas preciosas em parte via o folhetinho que veio dentro do barbeador citado acima. Outras dicas, foram pinçadas da revista Alfa, de maio, uma publicação masculina, da Editora Abril, que em agosto comemorou um ano de chegada às bancas.São os 10 mandamentos da barba perfeita e sem sofrimento. As ilustrações são do meu aparelhinho Gillette, super vintage.
1 – LAVARÁS O ROSTO : o ideal é se barbear depois do banho, quando o rosto foi lavado com água quente, abre os poros e facilita o deslizar da lâmina.
2 – LUBRIFICARÁS A ÁREA: quanto mais sensível a pele, mais necessário de faz o uso de um óleo, para minimizar o atrito com a lâmina. Algumas espumas de barbear tem esse óleo. Dê uma busca.
3 – ESCOLHERÁS UM PRODUTO ADEQUADO: gel, creme ou espuma, o produto tem que ser para o barbear. Se o rosto é oleoso, prefira o gel, se for seco, cremes vão muito bem.
4 – TROCARÁS DE MÉTODO : se as lâminas machucarem o rosto, embora sendo usadas adequadamente, experimente um barbeador elétrico. Na minha cara não funciona, sou da tribo da navalha, mas barba a seco nunca!!
5 – DOSARÁS AS LÂMINAS : quem tem irritações frequentes ou acne, deve ficar longe dos aparelhos com várias lâminas, eles equivalem a passar mais vezes, uma lâmina só.
6 – USARÁS LÂMINA NOVA: a partir da sexta barba, as lâminas se desgastam, vão perdendo o corte, causam irritações. Troque rapidinho.
7 – RESPEITARÁS O SENTIDO DO PELO : nada de escanhoar a pele de primeira.Se houver necessidade, faça com cuidado. Puxe a região para cima e passe cuidadosamente a lâmina.
8 – FARÁS MOVIMENTOS RÁPIDOS E CURTOS : quando se passa a lâmina mais longamente, por cima do gel ou do creme, a mão corre o risco de escorregar e provocar cortes. Daí a necessidade de movimentos rápidos, curtos e precisos.
9 – UTILISARÁS LOÇÃO PÓS-BARBA: lavar o rosto com água gelada e um pós-barba, de preferência sem álcool, ajudam a acalmar a pele.
10 – DESCANSARÁS: de ao menos um dia de folga a seu rosto. Mas, celebre um barbear perfeito, como eu o fiz, na quarta-feira.


modamasculina.ig.com.br
01
Set16

Assim é viver em uma mansão de 100 milhões de dólares a um passo de Manhattan

António Garrochinho
Ainda que o preço da moradia tenha baixado muito desde a crise, o setor de luxo e os super-ricos não parecem ter se inteirado disso, pois nesta semana foi colocada à venda uma gigantesca mansão de estilo vitoriano pela bagatela de 100 milhões de dólares. A propriedade está situada em Long Island, Nova Iorque, longe de olhares indiscretos e rodeada de uma área natural incrível. A casa pertenceu ao magnata russo Tamir Sapir, um taxista que conseguiu emigrar aos Estados Unidos e ficar rico no mercado dos fertilizantes e na venda imobiliária.

Assim é viver em uma mansão de 100 milhões de dólares a um passo de Manhattan
Bem-vindo a mansão dos 100 milhões de dólares (323 milhões de reais).
Assim é viver em uma mansão de 100 milhões de dólares a um passo de Manhattan 01
Dan Milstein
Uma das maiores e mais caras casas de Long Island.
Assim é viver em uma mansão de 100 milhões de dólares a um passo de Manhattan 02
Dan Milstein
A vila ocupa uma extensão de 32.300 metros quadrados no chique Kings Point, a apenas 40 quilômetros de Manhattan.
Assim é viver em uma mansão de 100 milhões de dólares a um passo de Manhattan 03
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Grande parte de sua superfície está ocupada por luxuosos jardins, fontes, espaços esportivos e piscinas.
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Dan Milstein
A casa foi construída em pedra em 1928 e, apesar das reformas, ainda conserva o glamour próprio dos anos 20.
Assim é viver em uma mansão de 100 milhões de dólares a um passo de Manhattan 05


Dan Milstein
Apenas por fora, pois por dentro foi redesenhada e conta com o último em domótica.
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Dan Milstein
A propriedade também inclui duas impressionantes casas para convidados.
Assim é viver em uma mansão de 100 milhões de dólares a um passo de Manhattan 07
Dan Milstein
Pois se isso não fosse o bastante, as portas tem gravações em alto relevo de ouro.
Assim é viver em uma mansão de 100 milhões de dólares a um passo de Manhattan 08
Dan Milstein
A cozinha é simplesmente impressionante. Possui vários clarabóias com vitrais, pisos de mármore, móveis de aço e duas geladeiras gigantescas.
Assim é viver em uma mansão de 100 milhões de dólares a um passo de Manhattan 09
Dan Milstein
O banheiro também foi revestido com mármore branco e conta com hidromassagem.
Assim é viver em uma mansão de 100 milhões de dólares a um passo de Manhattan 10


Dan Milstein
O vestíbulo que dá acesso ao pátio é decorado artesanalmente, como um mosaico feito com pedras semi-preciosas.
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Dan Milstein
Pouco mais podemos dizer de seu interior, pois os donos preferem manter seus tesouros na intimidade.
Assim é viver em uma mansão de 100 milhões de dólares a um passo de Manhattan 12
Dan Milstein
O que sim sabemos é que a casa conta com 13 quartos e 35 banheiros (ô pessoal cagão), sala de refeições, salão de dança, um rio artificial, salão de cabeleireiro, adega, pista coberta e descoberta de tênis, academia, spa, sauna, três piscinas cobertas e duas ao ar livre e, inclusive, uma casinha de bonecas de dois andares.
Assim é viver em uma mansão de 100 milhões de dólares a um passo de Manhattan 13
Dan Milstein
Outro edifício adjacente alberga ademais uma pista de boliche, sala de jogos, cassino e até um stand de tiro.
Assim é viver em uma mansão de 100 milhões de dólares a um passo de Manhattan 14
Dan Milstein
Vários jardins temáticos de estilo japonês, inglês ou francês, completam a propriedade.
Assim é viver em uma mansão de 100 milhões de dólares a um passo de Manhattan 15
Dan Milstein
Terminando o percurso poderemos encontrar uma grande piscina com tobogã, solário e...
Assim é viver em uma mansão de 100 milhões de dólares a um passo de Manhattan 16
Dan Milstein
... um cais privado com capacidade para um barco de 60 metros de popa a proa.
Assim é viver em uma mansão de 100 milhões de dólares a um passo de Manhattan 17
Dan Milstein

www.mdig.com.br

01
Set16

Os 8 toboáguas mais impressionantes do mundo

António Garrochinho


Eles são radicais e capturam a imaginação de todo mundo. Mesmo quem não tem coragem de passar perto deles fica intrigado e curioso sobre como é ter essa experiência.


E aí, vai encarar? Conheça os 8 toboáguas mais impressionantes do mundo através de um vídeo super interessante do canal Tô Ligado e saiba um pouco mais de cada um deles através desse post pra lá de incrível!

Bom vídeo:

 

A partir de agora você verá como é cada um bem mais de perto.

Aqua Duck

Localização: Em um navio.



Se por fora esse toboágua é chamativo, por dentro é ainda mais divertido:

vídeo

 

Tantrum Alley
Localização: Dubai, Emirados Árabes Unidos.


E claro, não podemos deixar de mostrar como é estar por dentro desse toboágua:

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Future Water Slide
Localização: Polônia.


Andar por dentro dele é ainda mais incrível, o show de luzes, a água e a adrenalina tornam essa experiência quase surreal.

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Salto da Fé [Leep of Faith]
Localização: Bahamas.


Eis o vídeo de quem se divertiu nesse toboágua:

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Terme 3000
Localização: Eslovênia.


Se vendo ele por fora já parece insano, estar dentro desse toboágua é mais incrível ainda, confira:

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Summit Plummet
Localização: Estados Unidos.


No vídeo, fique atento quando o cara olha outra pessoa descendo pelo toboágua, a distância que a pessoa percorre é impressionante:

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Insano Beach Park
Localização: Ceará, Brasil.



Subir ele dá muito, muito trabalho, já para descer... veja e descubra:

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Descer do Insano é pura adrenalina [e também muita coragem e um pouco de loucura]!!! 
Verruckt
Localização: Estados Unidos.



Pelas duas fotos acima já dá pra se impressionar com esse toboágua, você teria coragem de se arriscar e desafiar esse monstro?

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Com certeza estar em qualquer um deles seria muito emocionante, e aí, qual deles você gostou mais? 


Viva a diversão!!! Boa sorte e até a próxima!



tudorocha.blogspot.pt

01
Set16

Médico espanhol desaparecido em 1996 é visto numa floresta na Itália

António Garrochinho




Um médico espanhol que desapareceu há 20 anos e foi declarado morto pelas autoridades 14 anos mais tarde, depois que ninguém mais viu ou ouviu falar dele, foi recentemente encontrado vivendo no meio de uma floresta Toscana italiana, por um casal de forrageadores de cogumelos, moradores do local.

Carlos Sanchez Ortiz de Salazar, que agora deve ter 47 anos, desapareceu de sua casa em Sevilha, Espanha, em 1996, depois de cair em uma depressão profunda. Sua família passou anos procurando por ele, mas depois de não encontrarem qualquer tipo de pistas sobre o que tinha acontecido, desistiram.

Eventualmente as autoridades espanholas, em 2010, declararam oficialmente que Carlos estava morto. No entanto, no final de 2015, este homem que dizia ser o próprio foi encontrado vivendo em uma floresta nas imediações de Scalino, uma cidadezinha em Toscana, pelos anteriormente referidos catadores de cogumelos.



O casal de forrageadores foi para a floresta na esperança de encontrar alguns viçosos cogumelos depois de um fim de semana de fortes chuvas, mas depois de não colherem quase nada, decidiram desviar da trilha convencional e batida, a fim de mudar a sua falta de sorte.

Mas em vez de cogumelos, eles descobriram um rastro de garrafas plásticas de água e latas enferrujadas no meio do mato, que acabou levando-os para o acampamento de um homem que eles disseram que "tinha um rosto todo sujo e uma barba enorme".



Aterrorizados com a visão daquele eremita com um saco nas costas, os dois não tiveram melhor ideia do que sair correndo para salvar suas vidas, mas ocasionalmente voltaram algumas horas depois com o chefe da guarda florestal local. Os seus receios iniciais, entretanto, revelaram-se infundados, pois o homem se aproximou simplesmente para cumprimentá-los e com boa fluência em idioma italiano, muito solícito e educado se apresentou:

- "Eu sou espanhol, meu nome é Carlos e vivo aqui desde 1997", disse ele. - "Eu não quero mais viver entre as pessoas: agora que vocês me encontraram eu preciso fugir daqui."

Pouco antes de que ele começasse a arrumar seus trapos, o guarda perguntou se poderia fornecer a prova da sua identidade, e o homem mostrou um passaporte velho, desgastado e expirado com o nome de Carlos Sanchez Ortiz de Salazar. O guarda conseguiu tirar uma foto dela com um smartphone que usava para informar as autoridades locais e a associação de pessoas desaparecidas da sua presença. Eles entraram em contato com os seus homólogos na Espanha, que rapidamente fizeram contato com a família de Carlos.

- "É ele, é o nosso Carlos", disseram seus pais logo que viram a foto de seu passaporte. - "Ele está vivo, e isso é o mais importante de tudo."

No outro dia os pais foram até a Itália, se juntaram a um grupo de busca e aventuraram-se na mata em direção ao acampamento que os catadores de cogumelos tinham descoberto.

No entanto, eles só encontraram algumas latas cheias de água, muito lixo e uma lona velha que o homem provavelmente utilizava como abrigo. Os pais ficaram muito emocionados ao ver o local onde o filho viveu nos últimos 18 anos. Como ele havia dito aos homens que o encontraram, Carlos se mudou para outro local.




- "Não havia nenhum sinal dele", disse o prefeito de Scarlino, Marcello Stella. - "Só Deus sabe se vamos encontrá-lo novamente."

Mas seus pais não estão preparados para desistir do filho, que acreditavam que estava morto há muito tempo.



- "Nós respeitamos a sua vontade e sua liberdade, mas não vamos desistir até que o tenhamos em nossos braços novamente, mesmo que seja apenas pela última vez", disse sua mãe Amélia em meio a um monte de lágrimas. Já o pai se mostrou inconsolável esmurrando a vegetação até que sua mão sangrasse.

Em relação aos seus meios de sobrevivência no mato por tanto tempo, alguns acreditam que ele devia cultivar e também colhia alimentos, mas outros acham que ele subsistiu fuçando latas de lixo na periferia das cidades próximas, como Scarlino, sobretudo porque (somente agora) alguns moradores afirmaram ter visto um mendigo barbudo vasculhando lixo no local.


http://noitesinistra.blogspot.pt
01
Set16

Museu da Mercedes-Benz em Stuttgart na Alemanha

António Garrochinho

A visita ao museu da Mercedes-Benz em Stuttgart começa antes mesmo de entrar no prédio. No lado de fora, o próprio prédio do museu deve ser visto e fotografado. O design do prédio é único, feito por Ben van Berkel do UN Studio, que é um dos escritórios de arquitetura mais inovadores da Europa.


O prédio lembra um capacete com fendas de vidro e cor prateada, bem parecida com a dos carros da equipe Mercedes da Fórmula 1. Sem dúvida, quem conhece e gosta de carros, saberá que este é o museu da Mercedes-Benz mesmo antes de ver a estrela da marca ou o nome na fachada.


O museu acabou de completar 10 anos, tem 16 500 metros quadrados, 160 veículos e é o museu mais visitado de Stuttgart.
Ao entrar no museu, há um vão enorme até sua cobertura e o que chama atenção logo de cara são os elevadores que sobem projetando uma história na parede oposta.


Após comprar o ingresso, os visitantes sobem ao último andar onde começa o tour. Cronologicamente, o visitante vai conhecendo a história da marca e seus carros, andar por andar. Uma galeria interessante é a Collection, que tem exposto o papamóvel, o carro do imperador Hirohito, um carro da seleção da Alemanha de 1974 e um lindo Mercedes vermelho da princesa Diana.


Outra galeria que deixa o visitante boquiaberto é instalada em uma grande curva, onde ficam os carros ganhadores em diversas categorias da Fórmula 1. Você verá o famoso “flecha de prata” que Lewis Hamilton pilotou ao conquistar o título de 2014. Não há quem resista fazer um selfie com essas máquinas ao fundo.

A duração de sua visita dependerá de seu interesse nos detalhes. Você pode ler tudo e ouvir as informações no audioguide disponível em 8 línguas: Alemão, Inglês, Francês, Italiano, Espanhol, Japonês, Chineses e Russo. Ainda não tem a opção em Português.


















E a visita não acaba nesses andares não! Ao chegar ao final, ainda tem um café onde você pode lembrar do que viu de melhor no museu, tomando um café ou uma cerveja. Antes de sair, ainda há uma loja que é uma tentação para os amantes da marca e de automóveis. Lá você encontra uma infinidade de produtos com o bom gosto característico da marca alemã. São miniaturas, guarda-chuvas, casacos, jogos, camisetas, inclusive da equipe de Fórmula 

VÍDEO


1. Guarde seus Euros para essa loja!
Se não quiser ir embora, estique um pouco mais e tome a saidera no bar que fica em frente ao prédio. Sente lá e veja o vai e vem dos Mercedes dos funcionários e clientes que passam por ali.
Horário de Funcionamento: 09:00 às 18:00
Atenção – Fechado todas as segundas
Preço do Ingresso – 8 euros para maiores de 15 anos
Endereço – Mercedesstraße 100, 70372 Stuttgart, Germany

www.ajanelalaranja.com
01
Set16

Todos os recém-nascidos com médico de família

António Garrochinho


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A partir de hoje todas as crianças têm médico de família atribuído logo após o seu nascimento. Maternidades inscrevem recém-nascidos na lista de utentes do médico de família.


Os recém-nascidos são inscritos automaticamente pelas maternidades
«Nascer Utente», assim se designa o projecto a partir do qual a criança é inscrita à nascença, no Registo Nacional de Utente, sendo-lhe atribuído um número de utente, a constar do Cartão de Cidadão, e de médico de família.
No despacho do dia 19 de Agosto que regula a medida lê-se que «a inscrição das crianças no âmbito do Projeto "Nascer Utente" é efectuada de forma automática pela instituição com bloco de partos, na lista de utentes do médico de família da mãe e/ou pai, prevalecendo a da mãe, no caso dos pais se encontrarem inscritos em listas diferentes».
Tratando-se de uma iniciativa positiva que concorre para o cumprimento do direito universal de acesso à saúde consagrado na Constituição, ela não ocorre, contudo, num quadro em que todas as famílias têm médico de família atribuído.
Perante situações em que a família do recém-nascido não tenha médico de família, o despacho prevê que a instituição com bloco de partos onde a criança nasce deve comunicar o nascimento ao coordenador da unidade funcional [Unidade de Saúde Familiar (USF) ou Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP)] mais próxima da residência da criança.


www.abrilabril.pt
01
Set16

LOULÉ - Feira da Tôr leva animação e artesanato ao barrocal

António Garrochinho



Realiza-se nos dias 3 e 4 de setembro, das 17h00 às 02h00, na Ponte da Tôr, a Feira da Tôr. 

Trata-se de uma mostra e venda de artesanato e produtos locais, que contará com cerca de 30 expositores, muita animação e serviço de refeições com iguarias locais. 
No sábado, os visitantes poderão participar numa Oficina de Pinturas com Tintas de Cal “Produtos da Terra”, orientada por Barroca. Ao longo do dia as crianças poderão participar em atividades de pinturas faciais e modelagem de balões. A noite será animada com um baile com o artista Ruben Filipe e a atuação do Rancho Etnográfico de S. Sebastião, culminando com um espetáculo de fogo pela Associação Artística Satori.
Para domingo, dia 4, está prevista uma Caminhada/Trail (4/12kms) e mais uma sessão da Oficina de Pinturas com Tintas de Cal. O Duo Telma Santos e Nuno Florindo vão animar um baile a partir das 20h00, enquanto que Jorge Serafim leva à Tôr um espetáculo de stand-up comedy. A Feira encerra com a animação de rua pelo Grupo Ao Luar Teatro.
No recinto haverá também espaços de gastronomia.
Trata-se de um evento organizado pela União de Freguesias de Querença, Tôr e Benafim, com o apoio da Câmara Municipal de Loulé, Quinta da Ombria, Associação de Jovens da Tôr (Ghost Boy Club) e Casa do Povo de Querença.

planetalgarve.com

01
Set16

desenvolturasedesacatos

António Garrochinho
O desenvolturasedesactos está agora novamente a voltar ao seu "ritmo normal" de visualizações. A estimativa de visitas diárias tem andado a rondar os 3.000 visitantes.
Há dois anos durante vários dias o desenvolturasedesacatos atingiu o pico máximo com vários dias a superar as 7.000 visitas.
Sempre tenho primado por divulgar, notícias, comentários de reconhecida qualidade de texto e imagem, entretenimento, cultura nacional e internacional, textos de outros blogues, e de mim o que melhor tenho para vos oferecer.
Sabem também os amigo(a)s e camaradas do blog que dentro de pouco tempo atingirá o MILHÃO E MEIO de visitantes o que me deixa muito honrado e feliz por esta preferência.
Não faço mais e melhor porque não me deixam, porque não sei, e não posso.
Obrigado a todos, bem hajam !
Foto de António Garrochinho.

01
Set16

Parques infantis e brinquedos inclusivos

António Garrochinho


  • Entrar / Registar
As crianças não têm dificuldade em brincar. Muitas vezes, os parques infantis é que são inadequados para que brincar ocorra naturalmente também para as crianças com deficiência.


Baloiço inclusivo disponível no novo Espaço Criança da Festa do Avante! 2016
Quando falamos de crianças e de parques infantis, associamos a baloiços, escorregas, gira-gira, pula-pula, subir, descer, trepar, enfim, um conjunto de actividades que as crianças experimentam, divertindo-se; quando adultos, recordam esses momentos como belas recordações da sua infância.
No entanto, algumas crianças estão privadas dessas experiências, em particular as crianças com dificuldades de mobilidade, que necessitam de usar permanentemente equipamentos de apoio, nomeadamente cadeira de rodas, andarilhos, órtoteses, bem como as crianças com défice sensorial, que necessitam de equipamentos sensoriais/comunicação.
Estas crianças ficam limitadas a observar as outras crianças a experimentarem as sensações de movimento e liberdade, ou então a serem colocadas em equipamentos manobrados por adultos, correndo o risco de acontecer um acidente por falta de segurança.
É essencial a generalização de uma concepção correta dos parques infantis e dos equipamentos lúdicos, concebidos não para diferenciar na sua utilização, mas, pelo contrário, para permitir a sua utilização e usufruto por todas as crianças, incluindo as que têm necessidades especiais.
As crianças não têm dificuldade em brincar. Muitas vezes, os parques infantis é que são inadequados para que as crianças com deficiência possam brincar naturalmente.
Um equipamento lúdico deve ser concebido e construído de forma a ser utilizado tanto por crianças com necessidades especiais como por crianças sem necessidades especiais.
É tão simples a solução. Basta basta que se caminhe no sentido da adaptação dos brinquedos, permitindo que todas as crianças os possam usufruir em conjunto, independentemente das suas diferenças.
As crianças interagem com os equipamentos lúdicos utilizando a visão, a audição e o toque. Para uma criança em que um ou mais dos seus sentidos estejam afectados, a utilização destes equipamentos permite gerar numerosos estímulos e emoções, contribuindo para o seu desenvolvimento físico, emocional e cultural, para a sua segurança, relacionados com o prazer de interagir com outras crianças.
Enquanto técnica ligada às crianças com deficiência, valorizo que a 40.ª Festa do Avante!, que se realiza nos próximos dias 2, 3 e 4 de Setembro, apresente o Espaço Criança com uma nova localização, aprazível e fresca, beneficiando da sombra das árvores existentes e cujos novos brinquedos permitem a todas as crianças, incluindo as que têm necessidades especiais, deles usufruírem. Trata-se de um bom exemplo de um Parque Infantil verdadeiramente inclusivo.

www.abrilabril.pt
01
Set16

É O IMI, MÓ !

António Garrochinho

O PADRECO MAIOR EXCELENTÍSSIMA REVERENDÍSSIMA EMINÊNCIA (PARDA) DOM MANUELNÃO PERDEU A OPORTUNIDADE NAS CERIMÓNIAS DE ABERTURA DO "ANO JUDICIAL" DE FALAR NO IMI.
DIZ O HOMEM DE SAIAS QUE TUDO ESTÁ A SER RESOLVIDO E QUE SE IRÁ RESOLVER, E EU NÃO TENHO QUALQUER DÚVIDA SOBRE ISSO.
NAS COSTAS DO POVO FAZEM-SE AS NEGOCIATAS.
E MAIS APROVEITO PARA MANIFESTAR A MINHA DISCORDATA
DA CONCORDATA E DO IMPOSTO DO IMI NA SUA VASTA ABRANGÊNCIA POIS SEMPRE O ACHEI INJUSTO E ABERRANTE.
A IGREJA NOS SEUS IMÓVEIS, INSTITUIÇÕES E OUTROS LUGARES TAMBÉM OS TEM COM FARTURA ONDE O LUCRO E A COBRANÇA AOS UTENTES RENDEM MILHÕES À MULTINACIONAL DO VATICANO E ONDE O DINHEIRO DOS CRENTES ARDE E SE ESFUMA.
A SUA APLICAÇÃO E JÁ SÃO ENÉSIMAS VEZES QUE O DIGO MERECE CUNHAS, COMPADRIOS, APRECIAÇÕES ETC ETC E QUEM O PAGA POR PARTE DO ZÉ POVINHO JÁ ESTÁ SOBRECARREGADO DE IMPOSTOS QUE MATAM E SUFOCAM QUEM COM ESFORÇO ARRANJOU UMA CASINHA (NÃO UM PALÁCIO) PARA AGASALHAR O CANASTRO DOS RIGORES DO TEMPO.

01
Set16

OLHÓ AVANTE ! - porque mentes, Mendes ?

António Garrochinho


Jorge Cordeiro 

Por que mentes, Mendes?


No que vai ficando conhecido como um generoso tempo de antena oferecido semanalmente pela SIC ao PSD e ao capital monopolista, Marques Mendes reincidiu nos ataques ao PCP. Fê-lo com recurso ao métodos usuais: mentindo, deturpando, falsificando. Compreende-se o azedume da criatura. O homem não se conforma com o papel desempenhado pelo PCP para interromper o curso da política e das opções que lhe enchia as medidas. Está no seu pleno direito. Se Merkel ou Schauble, Barroso ou Passos Coelho vivem atormentados com o espectro que, pela sua óptica, aí paira não se vê por que Mendes deva ficar-lhes atrás. Até porque em política também os de fraca figura têm direito a fazer-se notar. Como não se conforma com qualquer perspectiva que convirja para manter a Caixa Geral de Depósitos enquanto banco público. Daí que, para Mendes, valha tudo. Quando a realidade e os factos não batem direito com o que quer concluir, distorce as primeiras para não perturbar a professoral alocação com que mói os portugueses que se sujeitem ao seu comentário dominical.

Afirmou Marques Mendes, em jeito de acusação ao PCP, que registava não só o silêncio como a sua concordância quanto aos vencimentos dos administradores, quanto a eventuais matérias relacionadas com a reestruturação do banco como o fecho de balcões ou a um hipotético orçamento rectificativo que a recapitalização venha a suscitar. Alguém minimamente atento, ouvindo Mendes só poderá concluir que é tolo, ignorante ou mentiroso. Fazendo a justiça de afastar a primeira ilação, não admitindo que de ignorância se trate pelo contraste com a escorreita sapiência e conhecimento que a figura revela dos meandros do labiríntico mundo de negócios e da sua inimitável capacidade de anunciar novidades ao mundo, restará por exclusão de partes a última das ilações. Quisesse Mendes acertar o seu passo com a verdade e teria de afirmar que repetidamente o PCP tem tornado público a sua rejeição ao processo que rodeia a nomeação da administração e reafirmado que à recapitalização tem de corresponder o objectivo de preservar a CGD como um banco com papel determinante no sector inseparável do seu objectivo de negócio, rede de balcões e postos de trabalho necessários. A verdade tem um custo e Mendes é dos que não suporta assumi-lo.

www.avante.pt

01
Set16

garotelho

António Garrochinho
O facto de este garotelho comparar o governo do PS, suportado parlamentarmente pelo BE, pelo PCP e pelos Verdes, com os governos/movimentos "pró-fascistas", eufemisticamente designados como populistas, que estão ao assalto do poder total na Polónia e na Hungria… poderia ser apenas fruto de ignorância, ou profunda estupidez. Infelizmente, não é!
Este traste é, pelo contrário, mais um canalha! Com carinha de sonso… mas um canalha!
Samuel Quedas
O ex-ministro acusa a coligação que governa atualmente Portugal de ter adoptado “um discuso político que é demagógico e improdutivo porque no final do caminho…
EXPRESSO.SAPO.PT

01
Set16

OPINIÃO - BURKINI por José Goulão

António Garrochinho


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Uma tão empenhada perseguição ao excesso de vestuário feminino, simbolizado por essa peça inventada na Austrália há alguns anos, o burkini, insere-se, avaliando o pulsar dos tempos, na multifacetada guerra contra o terrorismo.


Os comportamentos de Hollande e seguidores traduzem o cumprimento da agenda xenófoba que vai sendo preenchida
Se nos distantes anos sessenta um flick de St. Tropez, em nome dos bons costumes e do secularismo republicano, ousasse pedir a Brigitte Bardot, a sensual BB, para remover dos cabelos louros o lenço Chanel com que os protegia do vento e do sol, a sua carreira policial acabava ali: perdia distintivo, arma, divisas, farda, emprego, era ridicularizado na comunicação social, caía em desgraça. Ou se o cabo-do-mar de Cannes ordenasse à diva Claudia Cardinale para desatar da cintura a écharpe Dior com cujas franjas acariciava as pernas esculturais, o seu destino seria igual ao do flick anterior. A repressão inicial do ousado bikini, considerado um desafio à decência civilizacional, já passara à história e as vestes de praia liberalizavam-se de uma maneira imparável.
Imparável?
Cinquenta anos depois, o neto do flick de antanho, actuando, por sinal, na não menos cosmopolita Promenade des Anglais, em Nice, foi aplaudido em pleno areal, e pelos seus comparsas distribuídos pela comunicação social, por ter obrigado uma veraneante a despir o excesso de roupas através das quais, no seu entender, insultava, de uma vez só, a moral, os bons costumes e o secularismo da República. A atitude do dedicado agente foi sustentada e esmiuçada pelo presidente Hollande e pelo primeiro-ministro Valls: tais vestes faziam proselitismo de uma religião, o Islão, pelo que, além do insulto à moral republicana, havia por ali uma encoberta intenção terrorista.
Quer isto dizer que, se acaso a insuspeita e fervorosa católica senhora dona Clementina, dos perdidos interiores beirões, fosse visitar a família emigrada em Nice e se juntasse aos filhos e netos nos requintados areais, usando as negras e eternas vestes de viúva cobrindo-a da cabeça aos pés, o mais certo era ser multada e sujeita a humilhante strip tease para que assim se respeitassem a moral, os bons costumes e o secularismo republicano, que em lado algum se diz tão fundamentalista como em França. Pelo que a pacífica e beata senhora dona Clementina não escaparia a ser apontada como uma invasora islâmica ao serviço das hordas terroristas.
«(...) Hollande-da-triste-figura e das perseguições religiosas mediante as quais mina o próprio conceito de laicidade do Estado, integrou a troika que se recolheu recentemente numa ilha italiana para «repensar» e «refundar» a União Europeia.»
Uma tão empenhada perseguição ao excesso de vestuário feminino, simbolizado por essa peça inventada na Austrália há alguns anos, o burkini, insere-se, avaliando o pulsar dos tempos, na multifacetada guerra contra o terrorismo que mobiliza os nossos dirigentes internacionais com um afã tão obsessivo que só é ultrapassado pelo apego à austeridade. Por tal razão, o burkini-maníaco governo de Hollande e Valls é o mesmo que, igualmente à luz do estado de excepção, fez entrar em vigor, à revelia do Parlamento, a lei laboral que deposita o mercado de trabalho e os trabalhadores nas mãos dos grandes patrões. Estas coisas andam sempre ligadas, razão pela qual o ministro da Economia, Emmanuel Macron – o padrinho da contestada lei – acaba de se demitir para iniciar a corrida à presidência tentando suceder a Hollande. Assim sendo, com Sarkozy ou Macron a França não correrá o risco de se desviar das trágicas gestões em que tem vivido.
Acresce, parece oportuno lembrá-lo, que Hollande-da-triste-figura e das perseguições religiosas mediante as quais mina o próprio conceito de laicidade do Estado, integrou a troika que se recolheu recentemente numa ilha italiana para «repensar» e «refundar» a União Europeia. Os europeus conhecem por experiência própria os resultados nefastos das troikas que os vão perseguindo; por maioria de razão já sabem o que devem esperar de uma refundação engendrada por políticos – Merkel, Hollande e o invertebrado Renzi – que dizem pretender ressuscitar o cadáver adiado de que organizaram o velório.
À luz dos episódios de perseguição em França contra o vestuário que simboliza «uma religião» – assim o dizem os dirigentes gauleses – devemos esperar que as freiras católicas, os monges budistas ou os judeus ortodoxos revejam agora as indumentárias, devendo optar livre e secularmente por roupas de estilistas famosos: decotes generosos, saias curtas, fatos e gravatas e cabelos ao vento trabalhados segundo a griffe dos celebrados artistas parisienses. Com as religiões assim postas nos seus lugares, por certo não haverá mais nenhum atentado terrorista.
Ou então seremos levados a concluir que os comportamentos de Hollande e seguidores traduzem o cumprimento da agenda xenófoba que vai sendo preenchida em velocidade uniformemente acelerada ao ritmo imposto pela Frente Nacional de Le Pen e as suas congéneres pontificando na Europa, do Báltico a Espanha, muito incisivas na Polónia, na Ucrânia, na Hungria, na Eslováquia. De Hollande e Valls não se conhecem quaisquer remorsos em relação a este caminho.
Recordo apenas as conhecidas tendências segregacionistas do primeiro-ministro francês, passadas à prática com o desmantelamento arbitrário de acampamentos de ciganos e declarações insultuosas para com os refugiados; lembro ainda que o secularíssimo presidente Hollande escolheu para seus conselheiros de confiança, tal como fizera Sarkozy, um ortodoxo cristão da linha ultrafundamentalista do cardeal Lefèvre, além de um general fascista na reserva identificado com as práticas criminosas coloniais durante a guerra na Argélia.
Com tais conselheiros, além dos amigos americanos e dos confrades israelitas – exemplos acabados de laicismo –, não haverá burkini nem terrorismo que resistam a Hollande e Valls.

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01
Set16

01 de Setembro de 1715: Morre em Versalhes Luís XIV, ""o Rei Sol"

António Garrochinho


Monarca francês que reinou entre 1643 e 1715. Nasceu a 5 de setembro de 1638, em Saint-Germain-en-Laye, em França, e morreu a 1 de setembro de 1715, em Versalhes. Continua a ser o símbolo da monarquia absoluta do período clássico, para além de ter ficado conhecido na História como "o Rei Sol".Quando o seu pai morreu, tinha apenas cinco anos. Por esse motivo, durante a sua menoridade, o país foi governado pelo cardeal Mazarino, um dos colaboradores mais dedicados de Richelieu. 

Quando atingiu a maioridade, Luís XIV fez triunfar definitivamente o absolutismo monárquico em França. Ou seja,só ele reinava e administrava. Esse poder não era apenas absoluto em si mesmo, era também absoluto em todos os domínios da governação pública. Estendia-se à vida social, política, económica, cultural (ao nível das Artes e das Letras) e religiosa. A nível internacional, participou em algumas guerras, entre 1667 e 1697, que resultaram na expansão das fronteiras orientais da França, e, em 1701-14, envolveu-se numa coligação, com o objetivo de assegurar o trono espanhol ao seu neto.Luís XIV foi, de certa forma e algumas vezes, um tirano, mas, nas palavras de Voltaire: "O seu nome nunca poderá ser pronunciado sem respeito e sem evocar a imagem de uma época eternamente memorável."

Luís XIV, organizou a etiqueta da vida cortesã num modelo que os seus descendentes seguiram à risca. Outro traço marcante para a cultura da época e que é parcamente citado em biografias sobre o Rei-Sol é o fato de ele ter lançado a moda do uso de elaboradas perucas, costume que se prolongou por no mínimo 150 anos nas cortes europeias e nas colónias do novo mundo. 

Construiu o Palácio dos Inválidos e o luxuoso Palácio de Versalhes, perto de Paris, onde faleceu. Nos anos finais do reinado de Luís XIV, uma sucessão de mortes quase pôs em risco a sucessão ao trono. Praticamente todos os filhos legítimos do rei tinham morrido na infância. O único que chegou a idade adulta foi o seu filho mais velho Luís, o Grande Delfim, que morreu em 1711 antes de Luís XIV. O novo herdeiro, Luís, Duque de Borgonha, neto mais velho do rei, contraiu  varíola (ou sarampo) e morreu no ano de 1712, seguido pelo seu filho mais velho Luís, Duque de Bretanha, que sucumbiu à mesma enfermidade. Por fim, o pequeno Duque de Anjou, filho mais novo do Duque de Borgonha e bisneto do rei foi aclamado Delfim de França, tornando-se o sucessor ao trono francês, e reinando como Luís XV de França. Luís XIV morreu no dia 1 de Setembro de 1715 de gangrena, poucos dias antes de seu septuagésimo sétimo aniversário e com 72 anos e 100 dias de reinado - o mais longo reinado e governo do mundo ocidental. O seu corpo foi sepultado na basílica de Saint-Denis, em Paris.



 Luís XIV. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
wikipedia (Imagens)



 Ficheiro:Louis XIII, Anne of Austria, and their son Louis XIV, flanked by Cardinal Richelieu and the Duchesse de Chevreuse.jpg
Luís XIV com os seus pais, Luís XIII e Ana da Áustria
Arquivo: Retrato do rei Louis XIV e seu irmão, o duque D'Orleans jpg.
Retrato de Luís XIV e do seu irmão Philippe - Autor desconhecido
Arquivo: Louis XIV de France.jpg
Luís XIV - Hyacinthe Rigaud 

File:Nicolas de Largillière 003.jpg
Luís XIV e a sua família
Arquivo: Almanach-mortlouisxiv.gif


Manuscrito com o anúncio da morte de Luís XIV
01
Set16

01 de Setembro de 1939: Início da Segunda Guerra Mundial

António Garrochinho

Na madrugada de 1 de Setembro de 1939 foram disparados os primeiros tiros de uma guerra que acabaria com a derrota da Alemanha de Hitler pelas forças aliadas no ano de 1945.

Depois do incêndio do Reichstag, em fins de Fevereiro de 1933, os deputados passaram  reunir-se nas instalações da casa de ópera Krolloper, em Berlim. Seis anos após a tomada de poder pelo NSDAP (Partido Nacional-Socialista Alemão dos Trabalhadores) e do seu "Führer" Adolf Hitler (1898-1945), esses deputados  aceitavam submissos, as directrizes definidas pelo governo, sem qualquer autonomia para decisões próprias.

Todos os deputados eram membros do NSDAP e todos os outros partidos políticos estavam proibidos, os seus líderes tinham sido assassinados, presos, exilados ou silenciados de alguma outra forma. Naquele dia 1 de Setembro de 1939, reinava uma atmosfera de tranquilidade antes do início da sessão parlamentar.

Às 10 horas da manhã, Hitler tomou a palavra, afirmando que o Exército polaco teria invadido o território alemão "com soldados comuns", abrindo fogo. A Alemanha estaria a ripostar. Mais tarde, o governo nazi iria forjar um ataque de franco-atiradores polacos à emissora de rádio alemã em Gleiwitz, nas proximidades da fronteira polaca, atribuindo a esse facto a suposta razão da guerra. No ataque, afirmavam os nazis, teriam sido disseminadas palavras de ordem contra os alemães e um técnico teria sido assassinado. O ataque não passava de uma encenação, tendo sido executado sob o comando de Reinhard Heydrich, ao qual estava subordinado o Sicherheitsdienst (serviço secreto da SS).

Enquanto o entusiasmo entre os deputados era grande, a população mantinha-se relativamente contida. Para muitos, as lembranças da Primeira Guerra Mundial ainda estavam muito recentes na memória para qualquer espécie de júbilo em relação à notícia de um ataque à Polónia.

De início, as preocupações não eram justificadas, uma vez que o Exército alemão derrotou a Polónia em pouco mais de seis semanas. Em 1940, chegaria a vez da ocupação da Dinamarca e Noruega. No dia 10 de Maio de 1940, as tropas alemãs atacaram a Bélgica, Holanda e Luxemburgo e a seguir também a França.

No dia 21 de Junho de 1940, negociadores franceses assinaram um acordo de tréguas. Exactamente seis semanas e três dias após o seu início, a Blitzkrieg ("guerra relâmpago") terminava no oeste da Europa. Hitler era celebrado como o "maior comandante de todos os tempos". 

No mesmo ano (1941) em que a conquista da Inglaterra ("a batalha aérea pela Inglaterra") fracassava, as tropas alemãs ocupavam toda a região dos Balcãs e  posicionavam-se, em conjunto com as forças italianas (parceiras de aliança), no norte de África.

O Exército alemão e os seus aliados pareciam invencíveis. A mesma impressão tinha-se também por ocasião do início da guerra contra a União Soviética.

O ataque aéreo do Japão – aliado da Alemanha na guerra – à base naval norte-americana em Pearl Harbor, no dia 7 de Dezembro de 1941, mudaria, contudo, a situação de forma radical. Em função do ataque a Pearl Harbor, os EUA entraram na guerra contra a Alemanha. Em poucos meses, toda a economia norte-americana voltar-se-ia para a produção bélica.

Além deste fortalecimento dos Aliados, começaram as primeiras derrotas militares da Alemanha. Em finais de Janeiro de 1943, a batalha de Estalinegrado terminou com uma derrota fulminante das tropas alemãs sob o comando do general Friedrich Paulus. Essa derrota viria a marcar uma mudança de curso na Segunda Guerra Mundial.

A partir deste momento, as tropas soviéticas estavam a encurralar a Alemanha pelo leste, enquanto as forças aliadas se aproximavam pelo oeste. Em Abril de 1945, Berlim encontrava-se cercada por todos os lados, sendo bombardeada pelas forças adversárias. A capitulação alemã aconteceria no dia 9 de Maio de 1945.

A Segunda Guerra Mundial atingiu directamente cerca de 100 milhões de pessoas; 50 milhões morreram nos campos de batalha entre a África e o norte da Noruega ou em consequência da perseguição e morte ocorrida nos campos de concentração nazis.


wikipedia (Imagens)
Plik:Germans at Polish Border (1939-09-01).jpg
Invasão da Polónia por soldados alemães
Ficheiro:Julien Bryan - Look - 47270.jpg
Varsóvia em ruínas após o intenso bombardeio promovido pela Luftwaffe alemã durante a invasão da Polónia.


VÍDEOS
01
Set16

A POLÍTICA COMO ELA É

António Garrochinho

NÃO HÁ VIDA ORGANIZADA, VIDA SOCIAL, VIDA COM DIREITOS, SEM A RESPONSABILIDADE DOS CIDADÃOS QUE AUTOMATICAMENTE PARTICIPAM NA CONSTRUÇÃO DA SOCIEDADE, APOIAM, VOTAM OU MILITAM NOS PARTIDOS POLÍTICOS. ISSO PARA MIM É INQUESTIONÁVEL.
UM SISTEMA EQUILIBRADO TEM QUE TER VIDA POLÍTICA E OS QUE DELA PARTICIPAM ESTÃO CONSTRUINDO NOVOS DIAS, NOVAS FORMAS ORGANIZATIVAS ENTRE OS SERES HUMANOS.
AGORA PODEMOS OBSERVAR QUE EM DETERMINADAS ALTURAS O POVO MERECE ATENÇÃO ESPECIAL E OS PARTIDOS NÃO SE CANSAM DE LHE DAR RAZÃO.
OUTRAS PORÉM, O POVO PERDE A RAZÃO, ESTÁ EQUIVOCADO, E SE CONTESTA É CONFRONTADO COM AS MAIS DISPARATAS JUSTIFICAÇÕES CONDENANDO A SUA COMPREENSÃO E LEITURA DO FENÓMENO POLÍTICO.
DO PÉ PARA A MÃO A LÂMPADA DE ALADINO DÁ À LUZ GÉNIOS E SÁBIOS QUE TRATAM DE COLOCAR AS "COISAS" NOS SEUS LUGARES CONFORME A PREFERÊNCIA DOS MAGOS E DOS PROFETAS DA INTELIGÊNCIA.
MAIS NÃO ESCREVO.


António Garrochinho
Foto de António Garrochinho.

01
Set16

Incidentes com drones multiplicam-se no aeroporto de Lisboa

António Garrochinho

 Drone passou a cerca de três metros de um avião militar esta quarta-feira 

O último incidente com drones envolveu um avião da Força Aérea Portuguesa Foto FAP São cada vez mais os registos de incidentes envolvendo drones no perímetro do aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa. 

O último ocorreu esta quarta-feira e envolveu um avião da Força Aérea Portuguesa. De acordo com o Expresso a aeronave militar estava prestes a aterrar na pista 35 da Portela quando um drone passou a cerca de três metros do aparelho. A colisão foi evitada por pouco. O aparelho militar tinha descolado da base aérea Nº4, na ilha Terceira, nos Açores. 

O relato refere que o avião estava quase a tocar o solo com o trem de aterragem quando se cruzou com o drone. Esta sexta-feira o alvo de um destes pequenos aparelhos voadores foi um avião da TAP. O incidente aconteceu durante a aterragem em Lisboa quando um raio laser disparado a partir de um drone penetrou no cockpit atingido o co-piloto nos olhos. 

O tripulante reportou dores no olho esquerdo durante várias horas. O aparelho da transportadora nacional era proveniente de Roma, em Itália, e transportava 150 passageiros. 

Os casos são vários e cada vez mais frequentes. Em abril deste ano, registou-se outra ocorrência no aeroporto de Lisboa envolvendo um avião de passageiros procedente de Madrid. Foi em 2014 que os primeiros casos envolvendo veículos aéreos não tripulados junto às pistas do aeroporto de Lisboa foram relatados. 

Estas ocorrências mereceram a atenção do Instituto Nacional da Aviação Civil, mas continua a faltar legislação específica que regule a utilização dos drones.

http://www.cmjornal.pt/
01
Set16

Gang deixa escapar 750 mil euros em ouro

António Garrochinho


Dois homens e uma mulher foram presos. 

Ladrões não viram fortuna em casa de angolanos.


Durante quatro meses, os ladrões assaltaram dezenas de vivendas e moradias milionárias nos concelhos de Cascais, Sintra e Oeiras, e na Margem Sul. 

Apoderavam-se de dinheiro e ouro, que depois enviavam através de agências de transferências de dinheiro para o país natal (Chile). Numa das casas, em Cascais, pertencente a um casal angolano ligado ao negócio do petróleo, os três assaltantes (dois homens e uma mulher) deixaram escapar inúmeras peças em ouro no valor de 750 mil €. Reviraram a habitação, mas não encontraram nada. 

Na terça-feira, ao princípio da tarde, depois de terem furtado mais duas casas (numa delas roubaram uma mala com computador), os três chilenos foram travados pela Esquadra de Investigação Criminal da PSP de Cascais. 

Os polícias fizeram buscas a dois quartos alugados apreendendo peças em ouro, dinheiro e telemóveis furtados. Um quarto membro do gang foi intercetado no aeroporto de Lisboa quando ia embarcar para o Chile. Foi constituído arguido. 

Os detidos estavam, esta quarta-feira à tarde, no tribunal de Cascais. O grupo entrou e saiu de Portugal pelo menos 3 vezes. 

Todos os membros usavam vistos de turistas com 30 dias de duração, alugando carros para os crimes. Normalmente um dos ladrões batia à porta das moradias. Se os donos estivessem em casa eram distraídos para dar tempo ao segundo assaltante para revirar a casa. 

Quando percebiam que eram identificados, mudavam a zona dos furtos. A PSP recolheu os depoimentos de várias testemunhas, que ajudaram a deter os ladrões.


VÍDEO





http://www.cmjornal.pt
01
Set16

BANHA DA COBRA

António Garrochinho



OS DA BANHA DA COBRA VENDIDA NOS MERCADOS E NAS FEIRAS MESMO VENDENDO BATATA DOCE COZIDA COMO REMÉDIO PARA AS MALEITAS DO ZÉ POVINHO, NÃO FORAM TÃO PREJUDICIAIS COMO OS ACTUAIS CRIMINOSOS QUE DEVASTAM COM VIGARICES A HUMANIDADE..
ROUBARAM ESSES CHARLATÕES DE ANTIGAMENTE MEIA DÚZIA DE TOSTÕES AO QUE CAÍA NO CONTO DO VIGÁRIO.
OLIVEIRA E COSTA, DIAS LOUREIRO, DUARTE LIMA, RICARDO SALGADO, VARA,SÓCRATES, ISALTINO  E OS SEUS LACAIOS POLÍTICOS DESTRUÍRAM ESTE PAÍS LEVANDO GENTE AO SUICÍDIO À FOME E À MISÉRIA.

OUTROS VIGARISTAS MANDAM MATAR, OUTROS AINDA SÃO TÃO AMBICIOSOS QUE NEM A PRÓPRIA MÃE RESPEITAM.
É ISTO A EVOLUÇÃO ! É ISTO O FUTURO DA HUMANIDADE ?
É ISTO A EDUCAÇÃO, É ISTO A TÃO PROPAGADA GERAÇÃO DE GENTE QUALIFICADA QUE NÃO ROUBA MAIS PORQUE JÁ HÁ POUCO TRABALHO E GENTE PARA PRODUZIR QUE CHEGUE PARA SATISFAZER A GANÂNCIA E A ESCRAVIDÃO A QUE O POVO ESTÁ SUBMETIDO PORQUE NÃO PENSA, NÃO REAGE E SE ESTÁ CAGANDO PARA A FELICIDADE COMUM ?
António Garrochinho
01
Set16

Ex-espiões vendem serviços a políticos e empresários

António Garrochinho



Secretas privadas disponibilizam serviços a "políticos ambiciosos". Um dos dirigentes foi quadro superior do SIED

Ex-espiões estão a dar apoio a políticos e empresários no domínio das gestão e recolha de informações. O ex-quadro superior do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), Rúben Ribeiro, é um dos dirigentes da Intellcorp uma empresa recém-criada que vende serviços de intelligence - uma espécie de secretas privadas - a "políticos com ambição de ascensão a qualquer tipo de poder e a políticos já estabelecidos", mas também a "empresários que querem estar preparados para os desafios com que se comprometeram". O DN sabe que além do partner Rúben Ribeiro, cuja foto e curriculum está bem à vista no site oficial, há pelo menos outros dois ex-espiões entre os colaboradores que foram do SIED e outro do SIS.

A divulgação da empresa, a primeira em Portugal com estas características e que assume a participação de ex-espiões ainda não foi feita oficialmente, mas segundo David Santos, cofundador, "vai naturalmente chegar a políticos no ativo e a partidos". Por enquanto, assinala "estamos ainda numa fase low profile , apenas divulgando aos nossos contactos privilegiados". Apesar disso já começou a atingir os seus potenciais clientes, como políticos no ativo. "Posso confirmar que já temos alguns políticos e empresários clientes, em Portugal e no estrangeiro", admite David Santos, cujos nomes não revela "por uma questão de confidencialidade".

Este dirigente não esconde, até exibe, as vantagens de ter como colaboradores ex-espiões. "O que eles fazem é a recolha de informações, não só através de fontes abertas, mas também através dos canais próprios e contactos que têm. Conseguimos em poucas horas saber tudo ou quase tudo sobre alguém", garante.

Exemplo? "Imagine-se uma pessoa com ambições políticas, filiado em determinado partido. Neste caso ter à sua disposição um serviço de intelligence significa ter do seu lado uma empresa que é capaz de responder com clareza, por exemplo, quem é quem dentro dos ambientes com quem este indivíduo se cruza no seu dia a dia. É a possibilidade também de abrir canais, com contactos estratégicos na política ou até na cúpula da empresa para que trabalha para que o seu caminho seja mais fácil". Ou ainda: "um empresário que tem vindo a sofrer bastante com a concorrência pessoal ou empresarial de outro indivíduo, ou de um determinado grupo de interesses. Um bom serviço de intelligence aplicado a este contexto permitirá ao nosso cliente tomar consciência das fragilidades da empresa ou do indivíduo alvo, de modo a que este possa ser ultrapassado sem mais problemas", é explicado no site.

Um consultor de comunicação da área da política ficou "surpreendido" com a "frontalidade" da apresentação que recebeu no seu email. "É importante, na economia como na política, termos o máximo de informação de antemão sobre os decisores com os quais há ou irá haver um relacionamento. É útil a recolha de informação através de fontes públicas dispersas ou de testemunhos diretos, que deem informação sobre a vida profissional e os círculos em que se movem os mencionados decisores", explica João Villalobos. Considera "inovadora a forma como esta empresa se apresenta e a lista de serviços que presta, fora do território da consultoria de comunicação e antes no campo da segurança e da Intelligence, tal como a tratam os serviços de informação do Estado".

Quanto aos limites legais que esta atividade suscita, o constitucionalista e ex-presidente do Conselho de Fiscalização das secretas, Jorge Bacelar Gouveia, considera que a lei devia ser "mais apertada". Por um lado, assinala, "é um serviço que se assemelha ao dos detetives privados, uma atividade que não está legislada e permite alguma liberdade de ação". Por outro, "apesar de os ex-espiões estarem sujeitos a um período de "nojo" até aos cinco anos antes de irem para o privado, é de muito difícil controlo saber que segredos, contactos, fontes, trouxeram dos serviços e utilizam os ex-espiões e que estão sujeitos à lei do segredo de estado".

www.dn.pt
01
Set16

Destituição de Dilma gera protesto de milhares

António Garrochinho



Depois de conhecida a decisão de afastar Dilma, milhares de pessoas saíram à rua para protestar. O centro de São Paulo transformou-se numa "zona de guerra". Dez manifestantes foram detidos.



Um protesto contra a destituição de Dilma Rousseff com milhares de pessoas no centro de São Paulo, no Brasil, transformou-se, ontem, num cenário de guerra, com episódios de vandalismo e gás lacrimogéneo lançado pela polícia.



A manifestação foi marcada nas redes sociais e começou por volta das 18:00 (22:00 em Lisboa) junto ao Museu de Arte de São Paulo.

A concentração começou de forma pacífica, com os manifestantes a saírem da Avenida Paulista em direção à Rua da Consolação, onde se verificou então uma forte reação da polícia, que lançou dezenas de bombas de gás lacrimogéneo sobre os manifestantes. Os manifestantes responderam com fogueiras de lixo na Rua da Consolação, transformando a zona num cenário de guerra.

Uma fonte policial explicou à agência Lusa que a reação das forças de segurança presentes no local, incluindo dezenas de agentes, se deveu a autocarros queimados nas ruas.



Além de gritarem "Fora, Temer", numa referência ao Presidente da República empossado na sequência da aprovação da destituição de Dilma Rousseff, a mesma frase foi escrita em prédios que não estavam a ser vigiados.

Pelo menos, uma pessoa ficou ferida durante o protesto. Os tumultos continuam noutras áreas do centro da cidade.

O Brasil chamou os embaixadores na Venezuela, Bolívia e Equador depois destes 3 países terem condenado a destituição de Dilma Rousseff.

A decisão dos senadores brasileiros provocou ainda protestos em frente ao consulado brasileiro em Nova Iorque.
www.tsf.pt

VÍDEOS



01
Set16

As lâmpadas de halogéneo começam, esta quinta-feira, 1 de setembro, a ser descontinuadas em Portugal, assim como nos restantes Estados-membros da União Europeia.

António Garrochinho



01
Set16

lobotomia

António Garrochinho
O JORNALIXO PORTUGUÊS É O MAIOR DEFENSOR DE EGAS MONIZ O HOMEM NOBEL DA LOBOTOMIA.
TODOS OS CIRURGIÕES, ENFERMEIROS, DOS MEDIA EM PORTUGAL SÃO AUTÊNTICOS CRIMINOSOS QUE DEVERIAM (MUITOS) ESTAR ENCARCERADOS PELOS DANOS, MISÉRIA INFELICIDADE QUE CAUSAM AOS PORTUGUESES.
SEMPRE SALVAGUARDANDO OS VERDADEIRAMENTE HONESTOS, HOJE EU SOU UM INIMIGO DESSA CORJA QUE ESCREVE PARA ENVENENAR E DESTRUIR A VIDA DAS PESSOAS.
NÃO LHES TENHO RESPEITO ALGUM !
António Garrochinho
01
Set16

SEM PAPAS NA LÍNGUA

António Garrochinho

NESTE SOLO PÁTRIO, OU NESTA TERRA MÁTRIA (LINGUAGEM À MEDIDA E DA PREFERÊNCIA DO BE), ANDA TODA A GENTE A LUTAR.
LUTAR ? QUE LUTA ?

QUE LUTA A NÃO SER A SUA PRÓPRIA REALIZAÇÃO !
ILUDINDO E MENTINDO AOS INCAUTOS. INVENTANDO MERDICES, PALAVRAS, LEIS, CUIDANDO DA SUA VIDINHA, TENDO POSIÇÕES COMPLETAMENTE DÍSPARES E INCOMPREENSÍVEIS EM TERMOS DE SOLIDARIEDADE, E DE ENTENDIMENTO DO MUNDO,FORMANDO GRUPINHOS ELITISTAS ONDE UNS SÃO MELHORES DO QUE OS OUTROS E ONDE A DESOBEDIÊNCIA MESMO QUE SEJA JUSTA É SEMPRE REPRIMIDA E CONTESTADA PELO CARNEIRISMO CEGO E SECTÁRIO, EU ESTOU DESILUDIDO E NÃO TENHO DÚVIDAS ALGUMAS QUE AINDA HÁ MILHÕES QUE NÃO SOFREM DA CEGUEIRA POLÍTICA QUE NOS TÊM VINDO A IMPOR À ESQUERDA E À DIREITA.
O MUNDO MUDA, O MUNDO EVOLUI, E TEMOS QUE ACEITAR ESSAS REALIDADES, E A SOLIDARIEDADE, HONESTIDADE, A NOSSA CULTURA TEM QUE ACOMPANHAR A REALIDADE.
VÃO LÁ LADRAR AOS BANDIDOS, E DEIXO AQUI UM AVISO.
PESSOAS INTELIGENTES AINDA EXISTEM E AOS QUE NÃO TÊM UM MÍNIMO DE CULTURA E DE RESPEITO PELO POVO, ATIREM-SE AO MAR !
António Garrochinho

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