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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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13
Set16

13 de Setembro de 1923: Nasce a escritora portuguesa Natália Correia, autora de "Dimensão Encontrada".

António Garrochinho


Poetisa, ficcionista, autora dramática e ensaísta, nascida em 1923 e falecida em 1993, natural dos Açores, facto que levou a insularidade a tornar-se uma linha de força presente em todo o seu percurso literário. Realizou estudos secundários em Lisboa. Figura marcante da cultura e da literatura portuguesas contemporâneas, Natália Correia distinguiu-se também pela sua atividade política, tendo exercido, com a mesma irreverência que pauta toda a sua existência, o cargo de deputada. Escritora que manteve uma posição de independência relativamente a modelos e movimentos literários, embora seja, mesmo aceitando que são poucos os "exemplos que podemos colher na sua poesia de uma aproximação da sua parte a procedimentos estilísticos típicos dos surrealistas", frequentemente associada ao Surrealismo, "pela defesa de um estatuto de altiva insubmissão para o poeta, pela identificação com as tradições culturais marginalizadas pelos poderes instituídos ao longo dos tempos" e "pela acentuação da dimensão mágica da poesia" (MARTINHO, Fernando J. B. - Tendências Dominantes da Poesia Portuguesa da Década de 50, Lisboa, Colibri, 1996). A compreensão da literatura como ato de rebeldia e de insubmissão face a todos os poderes instituídos e institucionalizados (inclusivamente o literário), nutre, assim, uma expressão poética imaginativa e sugestiva pelo seu poder de metaforização, impetuosa, ditirâmbica e cósmica, alimentada pela visceral revolta contra o homem "funcionário / da sua adiada escória", "bípede" que não sabe que fazer "de não ser propriamente inseto" (Poesia Completa, Lisboa, 2000, p. 285), rejeitando "nascermos para corda de roupa / íntimas peças da morte penduradas / a todo o comprimento de puxarmos / a carga insone de uma vida alheia." (XI de Mátria in op. cit., p. 297). A busca de uma voz pura e liberta, anterior ou à margem de conceptualizações redutoras e de acomodações burguesas, resulta num diálogo intertextual com uma tradição literária que vai da lírica galego-portuguesa ("sagrada raiz do nosso lirismo"), até ao mergulho, através da "sofreguidão ôntica do soneto", na arte poética romântica (Sonetos Românticos), e até ao diálogo intertextual com Camões ou Pessoa, na busca de um sentido para o devir da nação portuguesa ("Ó Pátria amada minha misteriosa / que da Europa és a esfinge! És o rebate / de uma última pedra preciosa / ou és cedo de mais num tempo acre?" ("Urna Áurea I" de Epístola aos Lamitas, in op. cit., p. 428). "Humanidade poética anarquista" ("Boletim Meteorológico", in op. cit., p. 143), a voz de Natália Correia integra a tradição "dos que os poderes estabelecidos têm tido por heréticos, heterodoxos, feiticeiros" (MARTINHO, Fernando J. B. - op. cit., p. 75), igualando o poder da protagonista de Comunicação, "uma mulher a quem chamavam a Feiticeira Cotovia [...] condenada às chamas por práticas de uma magia maior e estranha a que ela dava o nome de Poesia" e que, no momento da sua execução, augura que o seu "corpo em chamas será o rastilho de uma fogueira que consumirá a Lusitânia ano após ano, geração após geração numa combustão invisível e prolongada pela Palavra que fulge no ponto onde todos os nomes se reúnem na Luz." (Poesia Completa, p. 174). Buscando uma "Poesia em cuja ânfora o mundo / recolhe o pólen da sua idade de ouro", Natália Correia entende, deste modo, "a poesia como substância mágica desorbitada da sua funcionalidade primitiva, que o poeta desespera por restituir à sua natureza orgânica primordial, a fim de a tornar eficaz na recriação do mundo" (CORREIA, Natália, cit. in MARTINHO, Fernando J. B., p. 74). Por isso, para Natália Correia, a palavra, narrativa, dramática ou poética, é, acima de tudo, o principal agente da revolução, não daquela historicamente datada, mas da revolução permanente que o sujeito impõe a si mesmo ao "acusar a história de nos ter escondido que todas as revoluções foram até hoje desnaturados exercícios da verdadeira" (de Epístola aos Lamitas, in Poesia Completa, p. 413). Pela sua ousadia verbal e temática Natália Correia foi impedida de publicar algumas das suas obras durante o regime salazarista, como é o caso das peças A Pécora eO Encoberto, violentas desmistificações de alguns dos mitos nacionais, onde o lirismo e a sátira se fundem no poder exorcizante da palavra.

Fontes: Infopédia
wikipedia (imagens)
 
Natália Coelho por Bottelho
 
 
Pela verdade, pelo riso, pela luz, pela beleza,
Pelas aves que voam no olhar de uma criança,
Pela limpeza do vento, pelos actos de pureza,
Pela alegria, pelo vinho, pela música, pela dança,
Pela branda melodia do rumor dos regatos,

Pelo fulgor do estio, pelo azul do claro dia,
Pelas flores que esmaltam os campos, pelo sossego dos pastos,
Pela exactidão das rosas, pela Sabedoria,
Pelas pérolas que gotejam dos olhos dos amantes,
Pelos prodígios que são verdadeiros nos sonhos,
Pelo amor, pela liberdade, pelas coisas radiantes,
Pelos aromas maduros de suaves outonos,
Pela futura manhã dos grandes transparentes,
Pelas entranhas maternas e fecundas da terra,
Pelas lágrimas das mães a quem nuvens sangrentas
Arrebatam os filhos para a torpeza da guerra,
Eu te conjuro ó paz, eu te invoco ó benigna,
Ó Santa, ó talismã contra a indústria feroz.
Com tuas mãos que abatem as bandeiras da ira,
Com o teu esconjuro da bomba e do algoz,
Abre as portas da História,
                              
  deixa passar a Vida!
Natália Correia, in "Inéditos (1985/1990)"  
13
Set16

CARTA DO RIO – 116 por Rachel Gutiérrez - Crianças do Mundo, perdoai-nos!

António Garrochinho


Crianças do Mundo, perdoai-nos!

Nos últimos dias, os âncoras de todas as TVs e as manchetes dos principais jornais veicularam a denúncia da UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) sobre a trágica situação de 50 milhões de crianças cujo futuro a humanidade, em sua ignorância ou indiferença, está ajudando a assassinar. Dessas, 28 milhões são refugiadas ou fugitivas de seus países em conflitos intermináveis e devastadores.

Já em junho deste ano, um relatório da Unicef previa a morte provável (de causas que poderiam ser evitadas) de  69 milhões de crianças com menos de cinco anos de idade. “167 milhões viverão na pobreza e 750 milhões de mulheres terão se casado ainda crianças até 2030, data limite para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.”

Eu me pergunto, pensando apenas nas crianças massacradas pela guerra na Síria, como é que pode dormir um presidente chamado Bashar AL Assad? Cidades destruídas, civis assassinados, a terra devastada, nada disso é mais importante do que a sua prepotência, sua insistência em permanecer no poder negando-se a qualquer tipo de negociação. Como é que dorme esse homem?

Lá, como em todas as guerras, as crianças são as que mais sofrem. E parece que ninguém se conscientiza de que é crime hediondo roubar-lhes a infância, os sonhos, a esperança. É crime hediondo negar-lhes o futuro. Que mundo é este? Que pessoas compõem as sociedades que continuam cegas, indiferentes ao que acontece, a tudo isso de que se tem notícia em segundos, graças às mais sofisticadas tecnologias. E para que servem as mais sofisticadas tecnologias se jogamos no inferno 50 milhões de crianças? Para que servem as máquinas, os robôs, os drones e todas as geniais invenções dos homens se não nos ajudam a salvar uma sequer dessas milhões de crianças sem destino?


Vi outro dia um documentário sobre uma feira tecnológica, onde, entre fascinantes demonstrações, eram exibidos os últimos tipos de geladeiras, que são ao mesmo tempo computadores com sistemas programados capazes de gerir automaticamente as copas e as cozinhas das casas dos ricos, e que estarão à venda ( para eles)  muito em breve.

Neste mesmo mundo, nestes nossos mesmos tempos, continua a aumentar o número de crianças que não têm sequer o que comer, ou onde dormir, que não têm roupas, sapatos, nem casas, nem escolas. Sua única experiência é a do medo, da insegurança total, do terror de um pesadelo interminável do qual talvez jamais possam despertar.

Dizia o relatório de junho, citando Anthony Lake, diretor executivo da Unicef : “Negar a centenas de milhões de crianças oportunidades justas na vida faz mais do que ameaçar seu futuro, alimentando ciclos intergeracionais de desvantagem: coloca também em perigo o futuro de suas sociedades”.

E o documento menciona, é claro, a importância da educação, sobre o “quanto a educação pode ser decisiva para melhorar a vida das crianças: quanto maior o grau de instrução da mãe, menores são as chances de morte antes dos cinco anos; em média, para cada ano adicional de educação que uma criança recebe aumenta sua renda, quando adulta, em cerca de 10%; e, em média, para cada ano adicional de escolaridade concluído por jovens adultos em um país, as taxas de pobreza nesse país caem 9%.” Podemos, então, perguntar: de que adiantam essas estatísticas se milhares de crianças não terão acesso  à escola, e se centenas delas podem morrer afogadas ao tentar fugir de seus países?

E as mães, muitas vezes meninas-mães, são também vítimas de injustiças legitimadas por falsas interpretações das tradições culturais ou religiosas. Oprimidas, subjugadas, alijadas das escolas, que recursos possuem as mães para ajudar ou salvar seus filhos? Como, sendo elas mesmas tão frágeis e sofridas, poderão protegê-los e orientá-los se, como disse o grande psicanalista inglês Donald Winnicott, “o precursor do espelho é o rosto da mãe”?

FOTO DE ALFRED EINSENSTAEDT.

O quadro é absolutamente aterrador. E é preciso lembrar que além das fugitivas das guerras, além daquelas trágicas crianças da Síria, da Turquia e do Afeganistão, existem crianças maltratadas, exploradas, aviltadas, milhares de crianças que sofrem abuso e violência em todas as partes do mundo.

E como observou um amigo de grande inteligência e sensibilidade, a violência que sofrem no mundo as crianças é, indiretamente, uma violência contra as mulheres. Como sabemos, tem recrudescido, de forma brutal, a violência contra as mulheres a tal ponto que, no Brasil, foi preciso sancionar uma lei que classifica o feminicídio como crime hediondo. Aqui, nos últimos dez anos, o número de mulheres assassinadas passou de 3.937 para 4.762! E um em cada três desses crimes foi cometido por ex ou atual companheiro. Aqui, uma mulher é estuprada a cada 11 minutos e 3 em cada 5 mulheres jovens já sofreram espancamentos e maus tratos  em seus relacionamentos.

E na área do trabalho, até quando as mulheres continuarão a receber menos por tarefas iguais?  E até quando a exploração do trabalho escravo infantil será ignorada?

Uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE – revela que no Brasil, 5,5milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos trabalham, e mais de 5 milhões não frequentam as salas de aula por causa do trabalho.


Crianças do Mundo, perdoai-nos!

A infância, cujo conceito remonta apenas ao século XIX e sobre a qual estudos especializados só apareceram a partir da década de 1960 do século passado, é, segundo os psicólogos,  e como costumamos comprovar, uma fase decisiva das nossas vidas. Portanto, é com imensa tristeza e com um devastador sentimento de impotência que recebemos as alarmantes denúncias da UNICEF. Que será do mundo, que será de nós se tantas crianças continuarem na trágica situação em que se encontram?

aviagemdosargonautas.net
13
Set16

PCP quer manuais escolares gratuitos para todo o 1.º ciclo no ano letivo 2017/2018

António Garrochinho


O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Jerónimo de Sousa, disse hoje que o partido vai bater-se para que os manuais escolares em todo o 1.º ciclo sejam gratuitos já no ano letivo 2017/2018.
PCP quer manuais escolares gratuitos para todo o 1.º ciclo no ano letivo 2017/2018
“Estamos a apostar no futuro. Estamos a apostar nas nossas crianças, na sua evolução, na sua aprendizagem”, sustentou o líder comunista, que falava numa sessão pública dedicada à gratuitidade dos manuais escolares e realizada esta tarde no Seixal.
O PCP, insistiu o seu secretário-geral, “continuará a bater-se pela progressiva gratuitidade dos manuais”, depois de este ano ter conseguido que o parlamento aprovasse uma proposta para manuais escolares gratuitos para os alunos do 1.º ano do 1.º ciclo.
De acordo com as contas comunistas, o alargar da gratuitidade dos manuais a todo o primeiro ciclo incorpora um custo de 14 milhões de euros.
PPF // ZO
Lusa/Fim
13
Set16

Lagarde julgada em França por negligência

António Garrochinho


A directora executiva do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, será julgada em França, a partir de 12 de Dezembro, por negligência na gestão de uma indemnização milionária ao empresário Bernard Tapie quando era ministra das Finanças francesa.

O anúncio foi hoje feito pelo Supremo Tribunal francês, o único no país habilitado para julgar membros do Governo pelo exercício das suas funções, que precisou igualmente que o julgamento durará vários dias. Segundo a emissora France Info, poderá prolongar-se até 20 de Dezembro.

Em Julho passado, o Supremo Tribunal francês rejeitou o recurso apresentado por Lagarde e confirmou que terá de sentar-se no banco dos réus.
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O Tribunal de Cassação tinha decidido anular a arbitragem decretada por Lagarde quando era ministra do então presidente Nicolas Sarkozy para resolver o contencioso entre o Estado francês e Bernard Tapie pela venda da Adidas, em 1994, ao banco Crédit Lyonnais, que era à data uma instituição pública.

Por essa arbitragem, o Estado teve de indemnizar o empresário, próximo de Sarkozy, em 404 milhões de euros, com o argumento de que o Crédit Lyonnais tinha conseguido um lucro exagerado graças à Adidas.

Lagarde, titular da pasta das Finanças entre 2007 e 2011 e que iniciou em Julho o seu segundo mandato à frente do FMI, foi acusada por se considerar que agiu de forma negligente ao recorrer à arbitragem, o que beneficiou Tapie, em vez de deixar a justiça comum funcionar.

Neste caso, também são arguidos, entre outros, o seu chefe de gabinete em 2007 e actual presidente da operadora de telecomunicações Orange, Stéphane Richard, e o próprio Bernard Tapie, por "desvio de fundos públicos" e cumplicidade.

* O elegante pano cheio de nódoas.


apeidaumregalodonarizagentetrata.blogspot.pt
13
Set16

13 de Setembro de 1877: Morre Alexandre Herculano, escritor, político, historiador, figura cimeira do Romantismo português, autor de "Eurico, o Presbítero".

António Garrochinho


Poeta, romancista, historiador e ensaísta português, Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo nasceu a 28 de Março de 1810, em Lisboa, e morreu a 13 de Setembro de 1877, em Santarém.

A sua obra, em toda a extensão e diversidade, ostenta uma profunda coerência, obedecendo a um programa romântico-liberal que norteou não apenas o seu trabalho mas também a sua vida. 

Nascido numa família modesta, estudou Humanidades na Congregação do Oratório, onde se iniciou também na leitura meditada da Bíblia, o que viria a marcar a sua mundividência. Impedido por dificuldades económicas e familiares de frequentar a Universidade, preparou-se para ingressar no funcionalismo, frequentando um curso prático de Comércio e estudando Diplomática na Torre do Tombo, onde aprendeu os rudimentos da investigação histórica. Por esta altura, com 18 anos, já se manifestava a sua vocação literária: aprendeu o francês e o alemão,fez leituras de românticos estrangeiros e iniciou-se nas tertúlias literárias da marquesa de Alorna, que viria a reconhecer como uma das suas mentoras. Em 1831, envolvido numa conspiração contra o regime miguelista, foi obrigado a exilar-se, primeiro em Inglaterra (Plymouth) e depois em França (Rennes). 

No exílio, aperfeiçoou o estudo da história, familiarizando-se com as obras de historiadores como Thierry e Thiers,e leu os que viriam a ser os seus modelos literários: Chateaubriand, Lamennais, Klopstock e Walter Scott. Em 1832, participou no desembarque das tropas liberais em Mindelo e na defesa do Porto, onde foi nomeado segundo-bibliotecário e encarregue de organizar os arquivos da biblioteca. Entre 1834 e 1835, publicou importantes artigos de teorização literária na revista Repositório Literário, do Porto, (posteriormente compilados nos Opúsculos). Em 1836, por discordâncias com o governo setembrista, demitiu-se do seu cargo de bibliotecário e publicou o folheto A Voz do Profeta. Em Lisboa, dirigiu a mais importante revista literária do Romantismo português, O Panorama,para que contribuiria com diversos artigos, narrativas e traduções, nem sempre assinados. Em 1839, aceitou o convite de D. Fernando para dirigir as bibliotecas reais da Ajuda e das Necessidades, prosseguindo os seus trabalhos de investigação histórica, que viriam a concretizar-se nos quatro volumes da História de Portugal,publicados no decurso das duas décadas seguintes. Foi precisamente por essa altura que se envolveu numa polémica com o clero, ao questionar o milagre de Ourique, polémica que daria origem aos opúsculos Eu e o Cleroe Solemnia Verba. Eleito deputado pelo Partido Cartista em 1840, demitiu-se no ano seguinte, desiludido coma actividade parlamentar. 

Voltou à política em 1851, fundou o jornal O País, mas logo se desiludiu com a Regeneração, manifestando o seu desagrado pela concepção meramente material de progresso de Fontes Pereira de Melo. Em 1853, fundou o jornal O Português, e dois anos depois foi nomeado vice-presidente da Academia Real das Ciências e incumbido pelos seus consórcios da recolha dos documentos históricos anteriores ao século XV - tarefa que viria a traduzir-se na publicação dos Portugalia e Monumenta Historica, iniciada em 1856. Neste mesmo ano tornou-se um dos fundadores do partido progressista histórico e em 1857 atacou a Concordata com a Santa Sé. Em 1858, recusou a cátedra de História no Curso Superior de Letras. Entre 1860 e 1865, envolveu-se em nova polémica com o clero,quando, ao participar na redacção do primeiro Código Civil Português, defendeu o casamento civil. Em 1865, fruto das suas reflexões, saíram os Estudos sobre o Casamento Civil. Em 1867, desgostoso com a morte precoce de D. Pedro V, rei em quem depositava muitas esperanças, e desiludido com a vida pública, retirou-se para a sua quinta em Vale de Lobos (comprada com o produto da venda das suas obras), onde se dedicaria quase exclusivamente à vida rural, casando com D. Maria Hermínia Meira, sua namorada da juventude. 

Apesar deste novo e voluntário exílio, continuou a trabalhar nos Portugalia e Monumenta Historica, interveio em 1871 contra o encerramento das Conferências do Casino, orientou em 1872 a publicação do primeiro volume dos Opúsculos e manteve correspondência com várias figuras da vida política e literária. Morreu de pneumonia aos 67 anos, originando manifestações nacionais de luto.

Alexandre Herculano. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012. 
wikipedia (imagem)

Alexandre Herculano por João Pedroso

Ficheiro:Alexandre Herculano.jpg
13
Set16

13 de Setembro de 1885: Nasce o escritor português Aquilino Ribeiro, autor de "Terras do Demo" e "Andam Faunos pelos Bosques".

António Garrochinho


Ficcionista, autor dramático, cronista e ensaísta português, nasceu em Sernancelhe, na Beira Alta, a 13 de setembro de 1885, e faleceu em Lisboa, a 27 de maio de 1963. Passados 44 anos da sua morte, em setembro de2007, os seus restos mortais foram trasladados para o Panteão Nacional.

Estudou em Lamego e em Viseu, e em 1901 foi para Lisboa. Ex-seminarista, dedicou-se ao jornalismo, tendo colaborado, entre outras publicações, com Jornal do Comércio, O Século, A Pátria, Ilustração Portuguesa, Diário de Lisboa, República, e pertencido ao grupo que, em 1921, fundou Seara Nova. Ligou-se ao movimento republicano e interveio ativamente na revolução, chegando mesmo a ser preso. Fugiu para Paris, frequentou a Sorbonne e escreveu o seu primeiro livro, intitulado Jardim das Tormentas (1913).

Regressado a Portugal depois da eclosão da Grande Guerra em 1914, exerceu a carreira de professor e foi conservador na Biblioteca Nacional até 1927. Obrigado de novo, por razões políticas, a sair do País, só regressou definitivamente em 1933.

A evocação de peripécias da sua existência em algumas das obras ficcionais impõe, na análise da novelística de Aquilino, a apreensão de uma inspiração autobiográfica (nomeadamente em volumes como Cinco Réis de Gente,Uma Luz ao Longe, Lápides Partidas, O Homem que Matou o Diabo, entre outros), ao mesmo tempo que os seus escritos de índole memorialista (É a Guerra, Alemanha Ensanguentada, Um Escritor Confessa-se), no registo impressivo de décadas durante as quais o país e a Europa sofrem profundas convulsões, constituem um testemunho histórico precioso no esboço da história de uma metade de século tragicamente protagonizada por"guerras, ditaduras, revoluções, morticínios, [...] inocências e desenganos, bateladas de mortos" (cf. "Nota preliminar a O Malhadinhas, Amadora, 1958).(...)

Foi, em 1956, eleito o primeiro presidente da Associação Portuguesa de Escritores, como prova doreconhecimento de que a sua obra gozava, mas também do consenso reunido à volta de uma figura tornada carismática pela sua postura cívica quase heroica. No momento em que se preparava para ser alvo de uma homenagem pública nacional, promovida por várias cidades e sugerida pelo cinquentenário da publicação de O Jardim das Tormentas, morreu subitamente, em 1963.

A vastíssima obra de Aquilino Ribeiro abrange domínios variados que vão do romance, da novela e do conto às memórias, aos estudos etnográfico e histórico, à biografia, à polémica ou à literatura infantil.

Vários caracteres distinguiram, desde o momento da sua estreia e ao longo de mais de seis dezenas de volumes,o lugar singular que Aquilino veio ocupar na narrativa contemporânea; desses traços, o mais evidente seria, ao nível do estilo, a tendência para a integração de um manancial vocabular regional na sua própria escrita, efeito que, conjugado com a erudição e atravessando coloquialmente todos os níveis de discurso (direto, indireto, indireto livre), se é certo que levantava certos obstáculos de legibilidade - em 1988, o Centro de Estudos Aquilinianos editou um Glossário Aquiliniano -, dotava também os seus romances e narrativas curtas de certo casticismo linguisticamente sugestivo, na evocação do ambiente da Beira serrana nas primeiras décadas do século. Indiferente aos contextos histórico-literários que foram seus contemporâneos (modernismo e,posteriormente, presencismo e neorrealismo), a obra de Aquilino foi recebida quer com entusiasmo pelos leitores que nela auscultavam a imagem de um Portugal ancestral, perdido num tempo e num espaço genesíacos, não propriamente utópicos, mas onde a ação do homem dependia da natureza, dos instintos, de uma religiosidade popular próxima da crendice e da superstição, em suma, da sua integração no cosmos, anterior à fratura com a civilização e com a entrada na época contemporânea; quer de forma redutora pelos que acusariam a sua falta de universalismo, o carácter pouco espontâneo e barroco da sua expressão linguística, a sua oposição à modernidade na manutenção dos moldes de composição tradicionais.

De entre os numerosos títulos que Aquilino publicou, merecem especial destaque Terras do Demo (1919), O Malhadinhas (primeira versão em 1922), Andam Faunos pelos Bosques (1926), O Romance da Raposa (1929),Cinco Réis de Gente (1948), A Casa Grande de Romarigães (1957) e Quando os Lobos Uivam (1959).

Aquilino Ribeiro. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012. 
wikipedia (Imagem)


Aquilino Ribeiro


Arquivo: AquilinoRibeiro.jpg
Aquilino Ribeiro - Pintura por Bottelho
13
Set16

O franciscanismo ideológico

António Garrochinho


Ao contrário do que sucede noutras paragens, onde a riqueza e o sucesso são mais apreciados, nestas bandas, onde impera aquilo a que designam por catolicismo profundo, damos grande importância à pobreza enquanto símbolo de pobreza. É um tique que Salazar promoveu e ainda hoje o ditador é referido como um modelo de político que não enriqueceu.

Cavaco Silva que tem uma luxuosa habitação de férias adquirida em condições muito originais foi outro mestre nesta imagem do político austero, que não enriquece. Mesmo apoiando de forma quase cega a política de austeridade chegou a queixar-se dessa mesma austeridade, afirmando que as pensões da família não davam para as despesas.

Veja-se o exemplo de Passos Coelho que vai para a praia de xanatas, um modelo de virtudes se comparados com os famosos sapatos de marca de Sócrates. Mas o melhor exemplo de fanciscanismo extremo foi-nos dado por esse modelo nacional de virtudes em que Carlos Alexandre se quis transformar. 

Esta cultura miserável em que quem vive no mundo privado é admirado pela riqueza que tem e exibe, enquanto no exercício de funções publicas deve-se fazer provas de fanciscanismo, valorizando-se os sinais de pobreza leva a uma forma de estar miserável e à promoção colectiva de gente miserável.

Mais grave do que se exigir que todos nos apresentemos como o tenente Columbo, detective da polícia de Los Angeles numa série com o mesmo nome, é a promoção desta forma miserável de estar. No sector privado devemos admirar quem mais ganha, no sector público devemos desconfiar de quem usar meias limpas.

A pobreza não é uma virtude, não é virtuosa, nem é algo que se deseje ou possa ser exibido como qualidade. E ser pobre é algo muito diferente de ser humanamente miserável. O grave nesta forma de certificar o miserabilismo como qualidade enquanto cidadão não é casual, enquanto colectivo e ao perseguirmos qualquer sinal de riqueza de quem exerce funções públicas estamos a criar um determinado estereótipo de político, de juiz de funcionário.

Não admira que comecem a aparecer anormalões a apresentarem-se como modelos nacionais merecedores da confiança nacional.

jumento.blogspot.pt
13
Set16

Conheça a Fasnacht, a maior festa da Suíça

António Garrochinho


Saiba mais sobre o maior festival da Suíça, o Fasnacht.


Esse festival conta com cerca de 20 mil foliões mascarados participando do evento, com celebrações que começam às 4:00h da manhã e continuam rolando durante 72 horas, com muita bebida e cantoria. 

Também chamado de Carnaval de Basileia, é o maior evento de Carnaval da Suíça e ocorre na cidade de Basel [Basileia], a terceira maior cidade do país, sendo considerada sua capital cultural.


Fasnatcht está localizada na encruzilhada entre a Suíça, França e Alemanha. Seu passado imperial glorioso ainda é evidente na sua prefeitura medieval e nas requintadas casas patrícias do século 18.





O carnaval de Basel é o mais famoso do país e geralmente começa na semana seguinte à quarta-feira de cinzas, em plenas 4:00 horas da manhã e é realizado um ritual conhecido como Morgestraichuma tradição desde 1835, em que todas as luzes da cidade se apagam e as pessoas desfilam pelas ruas com lanternas. A festa dura exatamente 72 horas.



Os participantes trazem sobre a cabeça lanternas feitas por artistas locais e saem pela cidade tocando e encantando os visitantes. São várias bandas que passam pelo centro da cidade e com músicas carnavalescas com flautas, tambores e blocos que tocam músicas típicas chamadas GuggenmusikMuitos restaurantes e bares na cidade permanecem abertos por 72 horas seguidas, enquanto dura o evento.







Todas as máscaras, fantasias, instrumentos e carros alegóricos são confeccionados pelos próprios participantes. Os temas de cada clique também são escolhidos pelos integrantes e, normalmente, são temas delicados e abordados de forma crítica. Por exemplo, o vídeo de divulgação do evento de 2015 para 2016 ficou assim:

VÍDEO


Os carros alegóricos são conduzidos por tratores que trazem dentro algumas figuras emblemáticas do carnaval de Basel: os Waggis, que, de dentro dos carros, saem jogando confete e presentes para os visitantes; e os presentes podem ser desde flores [rosas e mimosas], legumes, doces [Dääfeli] e bebidas, até — pasme! — bichinhos de pelúcia super-cobiçados pelos espectadores!





Essas figuras estranhas, cabeludas e sorridentes, normalmente com um lenço vermelho e roupas que lembram os agricultores da província francesa de Alsácia são conhecidas como Waggis e fazem parte do folclore da região. As crianças gostam muito delas e assim que as veem já gritam: Waggi! Waggi! Waggi! E pedem a sua prenda!

E pra fechar o Carnaval de Fasnacht com chave de ouro, fique com mais esse vídeo, dessa vez mostrando o Festival ponto de vista de um participante:

VÍDEO

tudorocha.blogspot.be
13
Set16

A INTERNET E OS MAIS NOVOS

António Garrochinho


Público de ontem traz uma peça importante sobre uma matéria que merece alguma atenção a todos os que lidam com crianças e jovens embora não lhes diga exclusivamente respeito, a net e o mundo de oportunidades, benefícios e riscos que está presente em todas as suas potencialidades.
Algumas notas em complemento do trabalho do Público. Segundo dados do projecto europeu EuKids Online, o uso continuado da Internet repercute-se em 45% das crianças portuguesas com um dos seguintes sintomas: não dormir, não comer, falhar nos trabalhos de casa, deixar de socializar, tentar passar menos tempo online. Em termos europeus apenas a Estónia tem um número superior, 49%. 17 % dos inquiridos revela a presença de dois sinais, ter deixado de comer ou dormir para estar ao computador.
Há algum tempo tinha abordado esta problemática a propósito das implicações do uso excessivo das novas tecnologias no desenvolvimento de crianças e adolescentes, designadamente nos hábitos e saúde do sono.
Um estudo recente realizado nos EUA acompanhando durante seis anos 11 000 crianças encontrou fortes indícios de relação entre perturbações do sono e o desenvolvimento de problemas de natureza diferenciada no comportamento e funcionamento das crianças.
Esta questão, os padrões e hábitos de sono das crianças, é algo de importante que nem sempre parece devidamente considerada. Também entre nós, vários estudos sobre os hábitos e padrões de sono em crianças e adolescentes têm sido desenvolvidos, segundo os quais mais de metade dos adolescentes inquiridos apresentam quadros de sonolência excessiva e evidenciam hábitos de sono pouco saudáveis. Esta constatação vai no mesmo sentido de outros trabalhos com crianças mais novas. A falta de qualidade do sono e do tempo necessário acaba, naturalmente, por comprometer a qualidade de vida das crianças e adolescentes.
Várias investigações sugerem que parte das alterações verificadas nos padrões e hábito relativos ao sono remetem para questões ligadas a stress familiar e sublinham o aumento das queixas relativas a sonolência e alterações comportamentais durante o dia.
Acresce, como os dados do EuKids Online evidenciam, um conjunto de outros riscos decorrentes da utilização menos regulada das novas tecnologias o que solicita alguma reflexão sobre hábitos e estilos de vida dos mais novos. Um dos problemas emergentes e preocupantes neste universo é a utilização das redes sociais e risco do cyberbullying que já aqui tenho abordado. Segundo alguns estudos, perto de 50% das crianças até aos 15 anos terão computador ou televisor no quarto, além do telemóvel.
Acontece que durante o período de sono e sem regulação familiar muitas crianças e adolescentes estarão diante de um ecrã, pc, tv ou telemóvel. Com é óbvio, este comportamento não pode deixar de implicar consequências nos comportamentos durante o dia, sonolência e distracção, ansiedade e, naturalmente, o risco de falta de rendimento escolar num quadro geral de pior qualidade de vida. Creio que, com alguma frequência, alguns comportamentos, sobretudo nos mais novos, que são de uma forma aligeirada remetidos para o saco sem fundo da hiperactividade e problemas de atenção, estarão associados aos seus hábitos e padrões de sono como, aliás, os estudos parecem sugerir.
Em casa, têm durante muitas horas um ecrã como companhia durante o pouco tempo que a escola "a tempo inteiro" e as mudanças e constrangimentos nos estilos de vida das famílias lhes deixam "livre". Também é verdade que a crescente "filiação" em redes sociais virtuais possam “disfarçar”, juntando quem “sofre” do mesmo mal e o tempinho remanescente para estar em família, quase sempre ainda é passado à sombra de uma televisão.
De há muitos anos que se sabe que não se cresce só, cresce-se na relação com pares e adultos. É por isso que, embora entenda a expressão, ouvir chamar a este tempo, o tempo da comunicação, me faz sorrir, acho mais apropriado considerá-lo o tempo do estar só ou a assistir à solidão dos outros. Recordo a afirmação de um miúdo de 11 anos colocada num desenho, "a minha consola é que me consola".
Estas matérias, a presença das novas tecnologias na vida dos mais novos, são problemas novos para muitos pais. Considerando as implicações sérias na vida diária importa que se reflicta sobre a atenção e ajuda destinada aos pais para que a utilização imprescindível e útil seja regulada e protectora da qualidade de vida das crianças e adolescentes.
A experiência mostra-me que muitos pais desejam e mostram necessidade de alguma ajuda ou orientação nestas matérias. Sabemos que estratégias proibicionistas tendem a perder eficácia com a idade.
Creio que o caminho terá de passar por autonomia, supervisão, diálogo e muita atenção aos sinais que crianças e adolescentes nos dão sobre o que se passa com elas.

atentainquietude.blogspot.pt
13
Set16

Câmara de Loulé investe 1,3 milhões de euros em transportes escolares

António Garrochinho



A Câmara de Loulé vai investir 1,3 milhões de euros em transportes escolares, uma medida que irá beneficiar 1961 alunos de escolas do concelho.
Ao todo, há quatro modalidades de transporte distintas – carreiras coletivas de passageiros (EVA), comboios regionais, circuitos especiais e viaturas camarárias – e 105 circuitos diferentes.
Com a verba investida, a câmara irá proporcionar transporte desde a casa dos alunos até à escola, e vice-versa, durante todos os dias escolares do ano letivo que começa esta semana. O objetivo da medida é promover «a qualidade e igualdade de ensino no concelho», segundo a autarquia louletana.
Esta tem sido uma aposta da Câmara de Loulé, ao longo dos anos, que «tem especial relevância num concelho com a dimensão territorial de Loulé que vai desde o mar até à fronteira com o Alentejo, com localidades dispersas e distantes dos estabelecimentos de ensino».
«O transporte dos alunos tornou-se uma questão ainda mais premente com o encerramento, nos últimos anos, de escolas em zonas com menor densidade populacional mas que afetou o dia-a-dia os alunos que aí estudavam», concluiu a Câmara de Loulé.

www.sulinformacao.pt
13
Set16

IKEA de Loulé abre «na próxima Primavera» e já mostra as suas cores

António Garrochinho


O IKEA de Loulé já ganhou forma e até já começa a mostrar as suas cores. As obras de construção desta superfície comercial estão a avançar rapidamente, para que a primeira loja desta marca no Sul do país abra «na próxima primavera», segundo anunciou o Grupo sueco esta terça-feira.
Mesmo quem passa com regularidade junto ao local onde vai nascer a próxima loja IKEA a abrir em Portugal, na zona dos Valados, em Loulé, na estrada que liga Faro a Loulé (onde acaba o troço de autoestrada), facilmente nota evoluções no andamento da intervenção.
A mais recente é a colocação dos caraterísticos painéis de cor azul, que revestem as paredes exteriores das lojas IKEA, que saltam à vista. Mas também se notam as muitas gruas, que estão a ajudar a erguer não apenas a loja da marca sueca, mas também o centro comercial que lhe estará associado, que deverá abrir um pouco mais tarde.
A multinacional está a apostar em Portugal e, no espaço de um ano, vai abrir duas lojas no nosso país, uma delas a de Loulé, com inauguração prevista para os primeiros meses de 2017, que se seguirá à de Braga, inaugurada em Março.
«As novas lojas enquadram-se no objetivo de permitir que a IKEA se torne cada vez mais acessível e relevante no quotidiano das famílias portuguesas. Ao nível da política de sustentabilidade, a IKEA Portugal mantém a aposta nas energias renováveis, tendo comunicado, recentemente, o investimento de 1 milhão de euros na instalação de painéis solares na nova loja do Algarve», acrescentou o IKEA.


Segundo a marca sueca, as vendas totais do grupo «ascenderam a 34,5 mil milhões de euros no ano fiscal de 2016 [Setembro de 2015 a Agosto de 2016]». A nível nacional, a empresa teve «resultados positivos», em linha com os globais, o que permitirá à multinacional sueca «dar continuidade ao plano de expansão da marca em território nacional».
«O Grupo IKEA teve mais um ano de bons resultados, em que recebemos cerca de 783 milhões de visitantes nas nossas lojas. Queremos proporcionar acesso a produtos de qualidade e inspiração para uma vida melhor em casa, através de todos os pontos de contacto com os nossos clientes. No último ano, com o tema It starts with the Food, focámo-nos na vida em casa em torno da cozinha, da comida e momentos de refeição. Foi um grande sucesso junto dos nossos clientes», segundo o presidente do Conselho de Administração do grupo IKEA Peter Agnefjäll.

www.sulinformacao.pt

13
Set16

Drone registrou um maluco nadando e brincando de forma arriscada com uma orca selvagem

António Garrochinho

Você pensará que é uma cena de "Free Willy" ou um comercial de Sea World mas não, é completamente real. Em Army Bay, uma praia perto de Auckland, Nova Zelândia, estava Tim Stewart, um temerário caiaquista de 57 anos. Ele escutou que tinham avistado um grupo de orcas perto da costa então quis tentar a sorte e vê-las com seus próprios olhos. Aventurou-se com seu caiaque ao mar e o que fez pode ser considerado uma grande façanha ainda que muito outros acham que foi uma completa loucura.

Drone registrou um maluco nadando e brincando de forma arriscada com uma orca selvagem
Stewart estava remando e esperou um momento até que de repente uma orca em especial começou a se aproximar dele. Ele desceu da embarcação e começou a nadar a seu lado. No princípio disse que não estava assustado, mas depois se deu conta que a baleia tinha a boca aberta.

- "...tudo o que podia ver eram seus dentes em a ponta de meus pés. Pensei: 'só quer brincar, mas espero que não me arraste para abaixo para tanto'", disse o homem ao diário NZ Herald.

Apesar de receber críticas e insultos de certas pessoas por se aproximar tanto destes mamíferos, o caiaquista disse que foi um momento incrível e que as orcas reagiram muito bem a seu comportamento amigável:

- "Isto simplesmente mostra que os animais desfrutam da interação humana, sem ficar assustado nem nada. Acho que é uma bastante revelador", assinalou.

Foram registrados poucos ataques a humanos por parte de orcas selvagens e nunca resultaram em mortes. No entanto com exemplares em cativeiro aconteceram ataques, provavelmente por causa do estresse.

Veja o video do incrível momento registrado por um drone da companhia Topview Photography.

VÍDEO
www.mdig.com.br

13
Set16

ELE USA AREIA PARA CRIAR AS SUAS MÁGICAS OBRAS DE ARTE

António Garrochinho


Quando a gente ouve falar "arte em areia," qual é a primeira coisa que vem à mente? Sim, castelos de areia enormes. Talvez mandalas intrincadas. Cores diferentes de camadas de areia em um tubo transparente. Mas Tim Bengel, um alemão mestre da arte da areia, não faz nenhuma dessas coisas. Ele tem um conceito tão diferente quanto surpreendente. O jovem fez Belas Artes e Filosofia na Universidade de Tübing, na Alemanha, e ali que ele começou a desenvolver a sua visão particular sobre a arte.


Seu processo criativo é feito sobre uma tela que é previamente adesivada com uma cola de secagem lenta. Sobre ela Tim realiza retratos utilizando uma mistura de areia branca, areia negra e, às vezes, pó dourado.

Os grão são aplicados sobre a tela com a ajuda de uma classe bisturi e os detalhes das obras ficam totalmente imperceptíveis até o final do processo. Não dá para entender como ele sabe que por baixo deste monte de granulado tem um desenho sendo formado.

Mas para entender isso você terá que o ver o vídeo onde ele desenha dois quadros. Se prepare para pegar seu queixo no chão.

VÍDEO

www.mdig.com.br
13
Set16

Análise da atualidade com Arménio Carlos

António Garrochinho


Arménio Carlos, Secretário-geral da CGTP, analisa os temas da actualidade, nomeadamente, entre outros, a actualização do Indexante de Apoios Sociais e as declarações do ministro das Finanças que afasta cenário de novo resgate.
SIC Notícias – Jornal Das Dez | 13 Setembro 2016


Via: Entrada – CGTP-IN http://bit.ly/2ctwRIb
13
Set16

Jerónimo: "Deixem Portugal em paz, deixem Portugal desenvolver-se"

António Garrochinho


O líder do PCP também se reuniu esta terça-feira com António Costa e sublinhou que as “dificuldades” com que o Governo se depara estão relacionadas com a “política do euro”.


Jerónimo foi claro. Em resposta aos jornalistas após uma reunião com o primeiro-ministro em São Bento, o líder do PCP afirmou que o grande problema no país é o facto de esta “atual solução política” não agradar à União Europeia.


“As dificuldades que o Governo encontra são as imposições e os constrangimentos, nomeadamente a política do euro, que nos impede de alcançar esse grande objetivo que é a necessidade do investimento económico. O grande problema é que esta União Europeia não gosta da atual solução política e não gosta particularmente no que se refere a esta reposição de direitos e rendimentos”, afirmou.

“Através das imposições, das chantagens e da ameaça”, o líder do PCP afirmou que Bruxelas “tenta impedir que este caminho que se verificou depois das eleições prossiga (…) Acho que não se deve ceder aos chantagistas”. E, pediu: “Deixem Portugal em paz, deixem Portugal desenvolver-se e dar as respostas que o povo português anseia”.

Apesar das dificuldades e das “pressões”, Jerónimo frisou que em primeiro lugar “estão os portugueses” e que o PCP vai tentar “responder aos seus anseios”.

www.noticiasaominuto.com

13
Set16

Paris-Telheiras

António Garrochinho

"Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) demonstram que o Pingo Doce (da Jerónimo Martins) e o Modelo Continente (do grupo Sonae) estão entre os maiores importadores portugueses."
Porque é que estes dados não me causam admiração? Talvez porque, esta semana, tive a oportunidade de verificar que a zona de frescos dos supermercados parece uns jogos sem fronteiras de pescado e marisco. Uma ONU do ultra-congelado. Eu explico.

Por alto, vi: camarão do Equador, burrié da Irlanda, perca egípcia, sapateira de Madagáscar, polvo marroquino, berbigão das Fidji, abrótea do Haiti… Uma pessoa chega a sentir vergonha por haver marisco mais viajado que nós. Eu não tenho vontade de comer uma abrótea que veio do Haiti ou um berbigão que veio das exóticas Fidji. Para mim, tudo o que fica a mais de 2.000 quilómetros de casa é exótico. Eu sou curioso, tenho vontade de falar com o berbigão, tenho curiosidade de saber como é que é o país dele, se a água é quente, se tem irmãs, etc.

Vamos lá ver. Uma pessoa vai ao supermercado comprar duas cabeças de pescada, não tem de sentir que não conhece o mundo. Não é saudável ter inveja de uma gamba. Uma dona de casa vai fazer compras e fica a chorar junto do linguado de Cuba, porque se lembra que foi tão feliz na lua-de-mel em Havana e agora já nem a Badajoz vai. Não se faz. E é desagradável constatar que o tamboril (da Escócia) fez mais quilómetros para ali chegar que os que vamos fazer durante todo o ano. Há quem acabe por levar peixe-espada do Quénia só para ter alguém interessante e viajado lá em casa. Eu vi perca egípcia em Telheiras… fica estranho. Perca egípcia soa a Hercule Poirot e Morte no Nilo. A minha mãe olha para uma perca egípcia e esquece que está num supermercado e imagina-se no Museu do Cairo e esquece-se das compras. Fica ali a sonhar, no gelo, capaz de se constipar.

Deixei para o fim o polvo marroquino. É complicado pedir polvo marroquino, assim às claras. Eu não consigo perguntar: "tem polvo marroquino?", sem olhar à volta a ver se vem lá polícia. "Queria quinhentos de polvo marroquino" - tem de ser dito em voz mais baixa e rouca. Acabei por optar por robalo de Chernobyl para o almoço. Não há nada como umas coxinhas de robalo de Chernobyl.

Eu, às vezes penso: o que não poupávamos se Portugal tivesse mar. Boa Páscoa.




Nota: O autor escreveu esta crónica segundo os princípios da Sexta-feira Santa: só peixe, sem referências a carne. E algum vinho…

João Quadros
Jornal Negócios 

13
Set16

Os trabalhadores, os camponeses, os migrantes, os indígenas, as mulheres, os jovens, devem unir seus braços e elevar suas lutas contra o sistema capitalista mundial.

António Garrochinho





















Fortalecer a liderança da classe trabalhadora na luta pelo socialismo
por Liga Internacional da Luta dos Povos (ILPS)

"Nunca satisfeita, a burguesia monopolista está levando a cabo uma nova onda de ofensivas neoliberais destinadas a aumentar ganhos nestas situações de crise. Ela está aplicando medidas de austeridade mais severas e uma flexibilização trabalhista: a privatização do setor público e dos bens comuns principalmente mediante a apropriação de terras; o aprofundamento da desnacionalização e compradorização das economias do terceiro mundo mediante a ampliação das cadeias de abastecimento global de seus monopólios empresariais; e o fortalecimento das medidas de proteção das propriedades e benefícios dos monopólios capitalistas, especialmente mediante a ampliação dos direitos de propriedade intelectual sobre tecnologias e conhecimentos."

"Esta ofensiva neoliberal dos capitalistas monopolistas está necessariamente conectada com a brutal repressão dos trabalhadores, considerados como ameaça potencial a uma maior acumulação da riqueza e de poder das classes dominantes. As leis e os regulamentos repressivos se aplicam em toda a parte com o objetivo declarado de atrair mais investidores capitalistas. Os Estados estão intensificando seu ataque aos sindicatos e aos movimentos populares que exigem maiores salários, melhores condições de trabalho, serviços sociais e a prestação de contas do governo. "
O sistema imperialista está afundando cada vez mais na lama da crise econômica. As medidas que está tomando para sair deste atolamento não são mais do que um mero naufrágio que conduzirá a um aprofundamento ainda maior na crise.

A crise econômica e financeira global que estalou em 2007-2008 está persistindo e está causando uma rápida deterioração da situação dos trabalhadores tanto nos países capitalistas avançados como nos países subdesenvolvidos. Mesmo os economistas burgueses e os analistas financeiros reconhecem agora que a economia mundial não se recuperou realmente, ao contrário, seguirá com uma terceira onda de crise financeira mundial.

A primeira onda foi provocada em 2007 pela crise das hipotecas podres nos Estados Unidos que quase conduziu ao colapso do sistema bancário mundial em 2008. Os bancos centrais dos países imperialistas optaram por resgatar os grandes bancos e as corporações da oligarquia financeira empregando para esta o dinheiro público. Isto aumentou ainda mais o déficit fiscal e elevou os níveis da dívida pública nos países capitalistas avançados. Enquanto era eficaz ao proteger temporariamente os ativos e os balanços das grandes corporações e instituições financeiras, conduziu rapidamente a uma crise da dívida soberana centrada na zona do euro.

Esta segunda onda da crise financeira mundial mergulhou os países europeus menos desenvolvidos – Grécia, Itália, Portugal e Espanha – em uma grave recessão e quase derrubou a União Monetária Europeia de 2012. Além disso, obrigou os governos de todo o continente a impor severas medidas de austeridade e a desmantelar os direitos trabalhistas em detrimento dos trabalhadores e da população pobre.

Nestes momentos, a terceira onda da crise está centrada nas denominadas “economias emergentes”, com o fim do crescimento impulsionado pela dívida na China, o fim do auge das mercadorias básicas nos países exportadores de matérias primas como Brasil e África do Sul, e a fuga massiva de capitais dos países em desenvolvimento.

Os resultados das medidas adotadas a respeito da crise estão abrindo caminho para maiores e mais perigosos tremores. Os resgates bancários e a hiper-flexível política monetária adotada pelos bancos centrais imperialistas puseram mais dinheiro nas mãos da oligarquia financeira mas inchou a dívida global em 57 trilhões de dólares americanos desde 2007, em somente oito anos. A dívida global supera agora os 200 trilhões de dólares americanos e cresce a um ritmo muito maior do o produto interno bruto. Esta dívida impagável é uma bomba relógio que explodirá inevitavelmente, afundando o mundo em outra convulsão financeira que será muito mais grave.

Enquanto isso, os 62 monopólios capitalistas mais ricos têm aumentado seu estoque de riqueza desde 2010 em 542 bilhões de dólares americanos, enquanto que as 3,6 bilhões de pessoas mais exploradas do mundo têm perdido um trilhão de dólares americanos no mesmo período. As cifras oficiais mostram que o desemprego atingiu um recorde de 200 milhões de pessoas em todo o mundo, com a expectativa de que outros três milhões se juntem às fileiras dos desempregados nos próximos dois anos.

Entre aqueles que estão empregados, a precariedade das condições de trabalho é agora uma regra, mesmo no maior e mais rico monopólio empresarial. Por exemplo, somente 6% do total da força de trabalho das 50 principais empresas globais é reconhecida como emprego direto, enquanto que o resto é explorada mediante contratos a curto prazo ou como trabalhadores informais. Cada vez mais trabalhadores se veem forçados a buscar emprego no exterior, somando-se aos 150 milhões de trabalhadores migrantes que já existem em todo mundo. Os monopólios capitalistas estão desmantelando os direitos dos trabalhadores, incluindo o direito a um salário digno, prestações sociais, segurança no trabalho, a jornada laboral de oito horas ao dia, e condições de trabalho seguras.

Nunca satisfeita, a burguesia monopolista está levando a cabo uma nova onda de ofensivas neoliberais destinadas a aumentar ganhos nestas situações de crise. Ela está aplicando medidas de austeridade mais severas e uma flexibilização trabalhista: a privatização do setor público e dos bens comuns principalmente mediante a apropriação de terras; o aprofundamento da desnacionalização e compradorização das economias do terceiro mundo mediante a ampliação das cadeias de abastecimento global de seus monopólios empresariais; e o fortalecimento das medidas de proteção das propriedades e benefícios dos monopólios capitalistas, especialmente mediante a ampliação dos direitos de propriedade intelectual sobre tecnologias e conhecimentos.

Estão reformando os sistemas jurídicos e os regulamentos nacionais e internacionais através de novos acordos comerciais e de inversão, tais como o Acordo de Associação Transpacífico (Transpacific Partnership Agreements), a Associação para o Comércio e a Inversão Transatlânticos (Transatlantic Trade and Investment Partnership) e a Associação de Acordos Econômicos (Economic Partnership Agreements). Estão institucionalizando mecanismos de solução de litígios entre investidores e o Estado que concedem o poder de veto de fato para empresas multinacionais sobre regulamentos ou reformas que os governos poderiam adotar sob crescentes pressões populares para ajudas imediatas e reformas concernentes a crise.

Todas estas medidas somente podem empobrecer ainda mais as massas trabalhadoras de todo o mundo, aumentar a concentração e a superacumulação de capital nas mãos da burguesia monopolista, e agravar a crise de superprodução, que o neoliberalismo se propôs a resolver em primeiro lugar.

Aumento da repressão e da guerra

Esta ofensiva neoliberal dos capitalistas monopolistas está necessariamente conectada com a brutal repressão dos trabalhadores, considerados como ameaça potencial a uma maior acumulação da riqueza e de poder das classes dominantes. As leis e os regulamentos repressivos se aplicam em toda a parte com o objetivo declarado de atrair mais investidores capitalistas. Os Estados estão intensificando seu ataque aos sindicatos e aos movimentos populares que exigem maiores salários, melhores condições de trabalho, serviços sociais e a prestação de contas do governo. 

Tem ocorrido um aumento notável no número de prisões e detenções arbitrárias de trabalhadores por exercer seus direitos democráticos. Na Europa e em outras partes, ativistas têm sido detidos ou submetidos a processos penais por se oporem as medidas de austeridade através de greves e protestos. Os críticos aos abusos corporativos ou governamentais são coagidos com agressões físicas, assassinatos, e colocados sob a violência. Os Estados também estão apresentando acusações penais falsas contra ativistas políticos. Mulheres ativistas enfrentam ameaças e abusos de gênero.

Em muitos países, direitos fundamentais como a liberdade de reunião, associação e expressão são restringidos sob o pretexto de lutar contra o terrorismo, a contra-insurgência ou a proteção da segurança nacional. Isto é particularmente frequente em países subdesenvolvidos, onde a terra e os recursos estão sendo apreendidos por empresas de energia, indústria extrativas, a agricultura em grande escala e promotores imobiliários.

Estas atividades são muitas vezes financiadas e promovidas por instituições financeiras imperialistas como o Banco Mundial. Também são respaldadas por forças estatais de segurança e grupos paramilitares, com a orientação e o apoio de militares estadunidenses. Como resultado disto, grupos de defesa dos direitos humanos tem documentado o aumento do número de execuções extrajudiciais e desaparições de ativistas, organizadores, jornalistas e dirigentes de massas em países como Filipinas, Honduras, Colômbia, Brasil e outros lugares. Muitas das vítimas são do movimento operário.

Os monopólios capitalistas estão unidos em seus interesses por explorar e oprimir o povo, especialmente nas neocolônias. Mas também estão em constante competição econômica, geopolítica e militar, especialmente agora que o agravamento das crises mundiais sublinha o caráter finito da mão de obra mundial, dos recursos e dos mercados frente a insaciável impulsão de obter benefícios e acumular capital daqueles que detém os monopólios capitalistas. Daí a intensificação da luta travada entre os países imperialistas para garantir a sua parte dos despojos.

Desde o início da guerra contra o terror liderada pelos Estados Unidos em 2001, o imperialismo estadunidense tem instigado e/ou apoiado a “troca de regime” em numerosos países como Afeganistão, Iraque, Haiti, Honduras, Líbia, Ucrânia e agora Síria para instalar governos que ajudariam a garantir os interesses dos Estados Unidos. Desde 2011, os E.U.A. estão tratando de orquestrar a derrubada do governo de Assad na Síria, utilizando “representantes” – Arábia Saudita, Qatar e Turquia – para financiar e armar inúmeros grupos jihadistas anti-Assad, entre eles Al Nusra Daesh e Al Qaeda. Mas isso tem sido obstaculizado pelo apoio do Irã e da Rússia ao governo de Assad.

A guerra pelo petróleo na região do Oriente Médio e Ásia ocidental está resultando no massacre de milhões de pessoas na região. Tem destruído a economia local, a infraestrutura social e o patrimônio cultural dos povos destes países, e somente em 2015 obrigou a mais de cinco milhões de pessoas a buscar refúgio no estrangeiro.

Na luta contra estas guerras de agressão, milhares de jovens estadunidenses – especialmente as pessoas de cor e desempregados têm se sacrificado por causa da grande burguesia. Além do mais, estima-se que os E.U.A. gastaram três trilhões de dólares americanos somente na guerra no Iraque, excluindo outro trilhão de dólares em atenção médica e outros gastos associados ao retorno dos soldados, enquanto se negam serviços sociais necessários em matéria de saúde e educação aos trabalhadores dos Estados Unidos.

Os aliados europeus da O.T.A.N. estão sofrendo agora as consequências de seu apoio a estas guerras de agressão no Oriente Médio/Ásia Central com atentados terroristas em Paris e Bruxelas, que tem vitimado a civis e criado um clima de terror na população. A crise dos refugiados, a pior da história da humanidade, é agora esmagadora e os governos europeus estão liberando as rédeas para a xenofobia, a intolerância, o racismo e o fascismo que expõe aos trabalhadores migrantes e de grupos minoritários aos mais vis ataques dos elementos mais reacionários da sociedade.

A intensificação da resistência dos trabalhadores e dos povos

As políticas neoliberais imperialistas estão intensificando a exploração e a opressão do povo trabalhador, criando condições objetivas para a gente se levantar e lutar. As lutas atuais e aquelas que emergem, ainda que dispersas e breves em muitos casos, são importantes para a construção da resistência contra o sistema capitalista mundial.

Na Europa, os trabalhadores e o povo tem realizado grandes ações de massas contra os programas de austeridade que vem se intensificando, especialmente na Grécia, Espanha e o Reino Unido. Milhões de trabalhadores tem participado nestas ações de protesto exigindo ao governo o término dos cortes nos gastos pelo bem-estar social e serviços públicos, reclamando salários mais elevados para as famílias trabalhadoras, a proteção da organização sindical e dos direitos de negociação coletiva. Na Grécia estão exigindo que se libertem da servidão por dívidas aos bancos da U.E. e de outros instrumentos da globalização imperialista. Dezenas de milhões de pessoas marcharam nas ruas de Bruxelas, Madrid, Helsinki, Varsóvia, Praga, Berlim, Munique, Paris e outras cidades europeias no ano passado a fim de se opor a Associação Transatlântica para o Comércio e a Inversão (Transatlantic Trade and Investment Partnership – T.T.I.P.) entre a U.E. e os Estados Unidos.

Na França, os trabalhadores e os jovens lideram atualmente manifestações de rua contra o projeto de lei trabalhista levado a cabo pelo governo de Hollande, no qual debilitaria o direito de negociação coletiva, pioraria as condições de trabalho e estenderia a jornada laboral. Também estão sendo realizadas sentadas noturnas, nuit debout, ocupando praças públicas para fazer frente a uma infinidade de outras queixas, incluindo o aumento da desigualdade, os despejos, a evasão fiscal dos bilionários, o estado de emergência e as medias de segurança adotadas a raiz dos atentados do ano passado; a mudança climática, etc.

Na América do Norte, trabalhadores do setor público e privado, migrantes, mulheres, jovens e pessoas de cor vem realizando protestos contra as medidas de austeridade, a violência racista e a exploração dos trabalhadores. Os trabalhadores estão encontrando formas de levar a cabo protestos generalizados contra as piores práticas antitrabalhadoras tais como os dias de ação coordenada dos trabalhadores em frente a Walmart, a campanha “luta por 15” de trabalhadores de baixos salários na indústria de serviços, a recente greve de dezenas de milhares de trabalhadores da Verizon nos Estados Unidos, e as greves dos trabalhadores canadenses no setor da saúde.

Na Austrália, o ex Primeiro Ministro Abbott foi derrubado depois de pôr em prática o mais feroz ataque neoliberal contra os trabalhadores e o povo. A burguesia monopolista e seus partidos está decidida a quebrar o poder dos sindicatos australianos, e os trabalhadores e as massas estão se preparando para lutar contra os novos ataques.

Na Ásia, ainda que esporádicas, os protestos e as greves contra as corporações multinacionais e os governos tem aumentado e se amadurecendo até a resistência organizada contra as políticas neoliberais, a repressão estatal, e mesmo contra o sistema capitalista monopolista. As greves de trabalhadores estão aumentando na China nos últimos anos, incluindo greves massivas contra as corporações multinacionais. Na Índia, mais de 100 milhões de trabalhadores participaram em uma jornada grevista contra a política neoliberal do governo de Modi no mês passado de setembro. Os trabalhadores no país têm se congregado em grandes números. Neste mês em Bangalore, milhares de trabalhadores da confecção, em sua maioria mulheres, saíram das fábricas para protestar contra a política dos governos em matéria de segurança social, bloqueando as estradas.

Camboja e Indonésia são alguns dos países onde os trabalhadores tem organizado ações generalizadas no âmbito salarial, conseguindo alcançar importantes incrementos nos últimos anos. Suas lutas têm recebido atenção mundial das empresas multinacionais e, o que é mais importante, é que tem demonstrado o poder dos trabalhadores ao ganhar as lutas mediante a ação coletiva e desafiar a “corrida para o abismo”. Ambos os países enfrentam agora batalhas contra as reformas trabalhistas que tratam de restringir o direito de se organizar e negociar coletivamente.

Na África do Sul e Senegal, os trabalhadores e o povo estão resistindo a privatização generalizada e lutando valentemente para melhorar os salários e os padrões de vida. Na Nigéria, os trabalhadores e o povo se opõem ao aumento dos preços dos produtos básicos como a gasolina. Em Burkina Faso, manifestantes tomaram as ruas para acabar com três décadas de ditadura. Em ambos os países, a ira contra o militarismo e o terrorismo respaldado ou instigado pelo imperialismo estadunidense é crescente. Ao longo de todo o continente africano, aumento o número de protestos e outras ações dos povos para exigir o respeito aos direitos humanos e reclamando o fim do racismo, o fundamentalismo, o terrorismo, a violência e o genocídio étnico.

Na Venezuela, Bolívia, Equador, Brasil e outros países, a desaceleração econômica resultante do final do auge dos produtos básicos está sendo agora explorada pela persistência que possuem os grandes compradores-latifundiários oligarcas e os fanáticos fantoches dos Estados Unidos em reverter os avanços sociais conquistados sob os governos progressistas. Mas as lutas dos trabalhadores e os povos de toda a América Latina e países do Caribe se veem reforçadas por décadas de resistência contra estas mesmas elites locais e contra o imperialismo ianque. Os trabalhadores e os movimentos sociais estão condenando e se opondo a intervenção estadunidense e as tentativas de desestabilização no Paraguai, Honduras, Venezuela e outros países da região.

A ira dos povos contra os Estados Unidos se estende rápida e profundamente no Iraque, Síria, Líbia, Afeganistão e em todo o oeste da Ásia, onde os piores crimes contra a humanidade vêm sendo cometidos pelo imperialismo ianque e seus aliados nas últimas décadas. As lutas do povo palestino, curdo e de outros pela libertação nacional e social são exemplos heroicos da resistência dos povos nesta região. Estão mostrando o caminho da resistência popular contra o imperialismo ianque e contra a expansão violenta de grupos terroristas apoiados pelos Estados Unidos. As alianças nacionais e internacionais as vezes exigem táticas sensíveis a situações complexas e fluidas.

Outros movimentos progressistas e revolucionários também estão liderando lutas pela libertação nacional e a democracia. O terreno se encontra fértil devido a intensificação da repressão, o neoliberalismo, o militarismo, a rivalidade imperialista e as guerras de agressão.

Estamos seguros de que a resistência do povo se elevará com o tempo em que a crise do capitalismo global se agrava e inflige sofrimentos insuportáveis sobre as massas. O nível de resistência que já surgiu aponta a mais generalizadas e intensas lutas da classe trabalhadora e do povo. A política neoliberal saqueadora e as guerras agressivas do capitalismo monopolista têm causado uma devastação social sem precedentes e geraram também uma resistência popular jamais vista, em uma escala mais ampla e mais intensa.

Enquanto o sistema imperialista se afunda na barbárie, recordamos a convocação que fez o grande Vladimir Lenin há 100 anos aos trabalhadores e trabalhadoras de todo o mundo a negar seu ingresso nos combates das guerras dos imperialistas e transformar as guerras contra países – nas que os trabalhadores estão sendo enfrentados – em guerras proletárias contra suas respectivas burguesias.

Os trabalhadores e os sindicatos de todo o mundo devem vincular suas lutas e armar um amplo movimento de resistência contra o neoliberalismo, o capitalismo monopolista, o terror de Estado e as guerras imperialistas. Devem maximizar as oportunidades de incitar, organizar e mobilizar diante ao agravamento da crise mundial, as contradições entre imperialistas, e alcançar imediatas e permanentes vitórias para todos aqueles que trabalham e para os povos oprimidos.

Os trabalhadores, os camponeses, os migrantes, os indígenas, as mulheres, os jovens, devem unir seus braços e elevar suas lutas contra o sistema capitalista mundial. Somente a luta contra o imperialismo e pelo socialismo poderá realmente dar um fim à crise capitalista e às guerras imperialistas; libertar as massas da exploração e da opressão; e conquistar uma maior liberdade, democracia, justiça social, desenvolvimento integral e paz duradoura.






13
Set16

Almada participada pelos cidadãos

António Garrochinho


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Arrancam hoje as sessões públicas de participação dos munícipes no âmbito da segunda edição do Congresso Almada. «Pensar o futuro: participação e proximidade» é o tema da iniciativa, que tem o propósito de escutar os cidadãos para melhorar o trabalho das autarquias.


A iniciativa tem o objectivo de recolher opiniões e sugestões para melhor definir o futuro do município
Esta é a segunda oportunidade de os almadendes reflectirem sobre o futuro de Almada. Depois da primeira edição, realizada em 2015, o Congresso Almada regressa com um programa dividido em dois momentos. O primeiro desenvolve-se através de sessões públicas de participação que começam hoje, na Cova da Piedade, devendo percorrer as 11 freguesias do concelho até ao dia 8 de Outubro.
A educação, o trabalho, a juventude, o envelhecimento e o espaço público são alguns dos temas que estarão em debate. Esta edição permite igualmente o envio de contributos através da página do Congresso Almada.
A segunda fase da iniciativa realiza-se entre os dias 14 e 16 de Outubro, no Complexo Municipal dos Desportos, no Feijó.

www.abrilabril.pt
13
Set16

SÉRIE "DEFINIÇÕES EXTREMAMENTE EXACTAS"

António Garrochinho

"Ser francés é ser branco e católico!" - diz este autarca gaulês.
Há-de haver muitos que pensam como tu, ó Robert Ménard… mas já que estamos em maré de definições e sem precisar de recorrer sequer à cor ou à religão… ser um filho da puta, neonazi, racista, xenófobo e, basicamente, um monte de merda… É SER EXACTAMENTE COMO TU.

Samuel Quedas

13
Set16

Aquele que mais lambe o patrão é o mais agressivo com a faxineira”

António Garrochinho



Leandro Karnal (São Leopoldo, 1º de fevereiro de 1963) é um historiador brasileiro, atualmente professor da UNICAMP na área de História da América. Foi também curador de diversas exposições, como A Escrita da Memória, em São Paulo, tendo colaborado ainda na elaboração curatorial de museus, como o Museu da Língua Portuguesa em São Paulo.

Graduado em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos e doutor pela Universidade de São Paulo, Karnal tem publicações sobre o ensino de História, bem como sobre História da América e História das Religiões.

Neste trecho de uma palestra, o professor fala da tirania e sobre a religião que surge para “tornar suportável o insuportável”. Discorre ainda sobre a cascata de tirania de que se vale o tirano para estelecer-se. Vejamos:

VÍDEO





http://www.revistapazes.com/
13
Set16

Há mais de 42 mil objeções à perfuração de pesquisa de petróleo ao largo de Aljezur

António Garrochinho


A realização de sondagem de pesquisa de hidrocarbonetos no deep offshore da Bacia do Alentejo obteve mais de 42 mil objeções, no âmbito do âmbito da consulta pública relativa à emissão de um Título de Utilização Privativa do Espaço Marítimo Nacional (TUPEM), anunciou hoje a Plataforma Algarve Livre de Petróleo (PALP).
«Esta elevadíssima participação na consulta pública demonstra o interesse suscitado nos cidadãos contra a prospeção e exploração de petróleo no Algarve», considera Manuel Vieira, um dos coordenadores da PALP.
A Plataforma, que foi informada pelo ofício nº 10101/2016/DMA/06-09-016 da Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), explica que houve 2588 objeções individuais e 39707 assinaturas em petição com objeções à emissão do TUPEM.
Mas nem todos se manifestaram contra: foram ainda recebidas quatro participações individuais de apoio à emissão do TUPEM, e uma participação de um organismo da administração central.
A DGRM confirmou também que nenhuma das entidades consultadas nos termos do nº1 do artigo 60º do Decreto-Lei nº 38/2015 emitiu parecer negativo.

www.sulinformacao.pt
13
Set16

Aumenta a pressão sobre Durão Barroso em Bruxelas

António Garrochinho


Jean-Claude Juncker é um profundo crítico da decisão de Durão Barroso de ter aceitado um cargo na Goldman Sachs




Funcionários pedem o fim da pensão de Barroso se este violar integridade da UE

Um designado "grupo espontâneo de funcionários das instituições europeias" pede numa dura carta aberta aos dirigentes europeus que aja contra a "decisão moralmente repreensível" de Durão Barroso ao ter aceitado funções no Goldman Sachs. E no limite admitem que se estiver em causa a violação do "princípio da integridade e discrição" relativamente à UE por parte do ex-presidente da Comissão Europeia devem ser tomadas "medidas fortes e exemplares" como a suspensão da sua pensão e de todos os títulos honoríficos.

Na carta que vai ser hoje dirigida ao presidentes da Comissão Europeia, do Parlamento e do Conselho europeus, respetivamente Jean--Claude Juncker, Martin Schulz e Donald Tusk, e a que o DN teve acesso, estes funcionários manifestam-se chocados com o facto de um ex-presidente de uma instituição europeia aceitar trabalhar - como presidente não executivo de operações e consultor internacional do banco de investimento - para um dos bancos mais envolvidos na crise dos subprime e, em particular, na crise da dívida grega.

"Imediatamente sentimos que este exemplo caricatural - mais um! - da prática da "porta giratória" irá inevitavelmente, e no pior momento, provocar danos no projeto europeu e na imagem das instituições europeias", referem na missiva.

Classificam a decisão como "irresponsável", "porque alimenta um contexto político que não é apenas de euroceticismo, mas agora também de eurofobia, em que alguns representantes políticos - até da maioria no Parlamento Europeu - começam a questionar abertamente a existência da Comissão Europeia e do método comunitário".

"É altamente prejudicial para o projeto europeu e para as instituições europeias que um ex-presidente da Comissão esteja associado aos valores desenfreados e antiéticos que a Goldman Sachs representa"
Reforçam ainda que no delicado contexto atual das múltiplas crises que se acumulam - a dos refugiados e dos migrantes, do brexit, a económica e a crise sobre o modelo de Europa que queremos construir - é altamente "prejudicial" para o projeto europeu e para as instituições europeias que um ex-presidente da Comissão esteja associado aos "valores desenfreados e antiéticos que a Goldman Sachs representa".

"Trata-se de uma decisão moralmente repreensível, na medida em que vai contra a honra e probidade de um serviço civil europeu que é suposto defender o interesse geral europeu. Todos os ex-membros das instituições europeias estão obrigados a respeitar o dever de integridade e discrição nos termos do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, artigo 245, mesmo depois de findo o período de 18 meses após cessarem funções", lê-se na carta.

"Trata-se de uma decisão moralmente repreensível, na medida em que vai contra a honra e probidade de um serviço civil europeu"
Por todas estas razões, afirma este grupo de funcionários da UE, é que decidiram lançar uma petição, apelando aos cidadãos europeus que a assinem, em que manifestam o desejo de ver tomadas medidas adequadas para garantir que os tratados sejam devidamente implementados.

"Verificar que o Sr. Barroso deixou o cargo há mais de 18 meses não pode ser a única resposta das instituições. O Tribunal de Justiça Europeu deve examinar detalhadamente e de forma transparente se o Sr. Barroso tem respeitado os seus deveres de integridade e discrição relativamente à União Europeia." E se não for o caso, sublinham, "devem ser tomadas medidas fortes e exemplares contra José Manuel Durão Barroso, tais como a suspensão da sua pensão e de todos os títulos honoríficos possíveis ligados às instituições europeias".

A petição, publicada no Change.org, já reuniu mais de 135 mil assinaturas de cidadãos europeus, incluindo funcionários da UE, funcionários reformados da UE e eurodeputados.

www.dn.pt
13
Set16

Continua a preparação do GOLPE

António Garrochinho




Continua a preparação, manipulação da opinião pública para o golpe de uma forma aparentemente displicente e casual.
Pouco tempo depois do actual governo tomar posse e sem qualquer justificação plausível o ministro das finanças alemão afirmou que Portugal caminhava para um segundo resgate.
Confrontado com a enormidade o ministro alemão veio de forma pouco clara negar o que disse . Na altura o alcance de tal afirmação  , atabalhoadamente desdita  , passou despercebida  parecendo  mais uma caturrice de tal personagem . No entanto o que hoje se percebe é que naquela precipitação foi revelada a idealização do golpe . Claro que os direitinhas dirão que isto é teoria da conspiração !
Mais recentemente tivemos o episódio da entrevista de Centeno denunciada no sítio ” Truques da Imprensa portuguesa “
 : O truque: A CNBC colocou no título uma frase supostamente atribuída a Mário Centeno: “We’ll do all we can to avoid a second bailout” Uma frase que, observando a entrevista, o ministro nunca disse. Ao trazer a informação para o contexto nacional, o Negócios foi prudente. Percebendo que havia, no mínimo, um lapso, atribuiu a informação à CNBC logo no título. -Não foi Centeno que disse, foi a CNBC que disse que Centeno disse.- Já os jornais que o sucederam na pesca ignoraram a complexidade da questão e como quem conta um conto acrescenta um ponto, aí vai: “Centeno diz estar a fazer tudo para evitar um novo resgate.” Do mito se fez facto.
Lendo a entrevista percebe-se que, ao dizer que “é a sua principal tarefa”, Centeno referia-se à “estabilização da economia” e não ao segundo resgate, como, aliás, mais à frente fica totalmente esclarecido. “
O tema ” resgate ” por esta e por aquela forma  ” mantêm se em actualidade ” para que os ouvidos se vão habituando .
Ontem o Público , certamente  também por mera casualidade , entrevistou o ministro das finanças  grego que na altura negociou o “resgate”, em que este lembra que o BCE tem a chave do Reino pois dele depende a liquidez da banca e a Alemanha a palavra decisiva.
Também ontem Maria Luis Albuquerque em tom de sonsa foi entrevistada  , por acaso , no ” Negócios ” tendo à pergunta sobre um eventual resgate respondido com um angelical : Eu  não colocaria a questão dessa forma , mas acrescentando que o governo ainda está a tempo de mudar de rumo…
Hoje  no” Espresso Curto ” o tema regressa :

“O resgate. Qual resgate?
Bom dia,
“O stress pós-traumático é uma perturbação por ansiedade causada por eventos muito stressantes, assustadores ou perturbadores.” A definição de stresse pós-traumático do Serviço Nacional de Saúde britânico serve, na perfeição, de preâmbulo para um dos temas que marcou o dia de ontem. Num país que viveu três resgates do FMI, que pouco cresce e onde a dívida pública está acima de 130% do PIB, é normal que o resgate seja um papão terrível. E ontem foi um fantasma que pairou sobre Maria Luis Albuquerque (a ex-ministra das Finanças) e Mário Centeno (o atual responsável da pasta).
Justiça lhes seja feita, a ‘culpa’ foi dos jornalistas que decidiram puxar o assunto. Vale pena ouvi-los em discurso direto (e em vídeo) no Negócios e na CNBCO que surpreende, no entanto, é a forma diferente como Maria Luis Albuquerque e Mário Centeno lidam com o ‘trauma’. Enquanto Maria Luis diz, preto no branco, que “não colocaria a questão nesses termos”, Centeno admite que evitar um novo resgate é a sua “principal tarefa”. O que, para quem pretende afastar esse cenário, não parece uma estratégia muito adequada. Afinal, há risco ou não de um novo resgate? De quê? De um resgate. Ah, o resgate. Qual resgate?
Para se juntar à festa, a ARC Ratings – a antiga Companhia Portuguesa de Rating – manteve ontem Portugal um degrau acima de ‘lixo’ e reviu a perspetiva para negativa. A agência não tem o peso dos gigantes que marcam o ritmo dos mercados internacionais mas não deixa de ser um sinal. Sexta-feira fala uma das grandes – a Standard & Poor´s – que tem Portugal em ‘lixo’ com perspetiva estável. “
Como é evidente a campanha está em curso para que o golpe a ser dado pela DBRS  sob a orientacão do BCE, a meados de Outubro apareça como a reacção  natural  , anódina e  lógica dos mercados .
 E a verificar-se  , os que estão na programação do golpe ficarão na sombra e os comentadores de direita em hipocrisia solene dirão que foram  repetidamente avisando, no puro estilo do Conselheiro Acácio .
Maria Luís Albuquerque , Cristas e Passos dirão com voz pesada e semblante carregado : depois de tantos esforços os portugueses não mereciam isto ….
Via: FOICEBOOK http://bit.ly/2cJycvp
13
Set16

10 fatos horripilantes sobre a vida na Roma antiga

António Garrochinho


Quantos filmes sobre a Roma antiga você já assistiu? Com certeza, essa civilização ocupa um lugar mítico na nossa imaginação.
Mas a vida real na Roma antiga tinha menos a ver com carros de passeio, armaduras douradas e imperadores recebendo uvas na boca, e mais a ver com a falta de saneamento moderno e medicina.Sobreviver a um dia normal era uma tarefa difícil e muito mais nojenta do que você jamais poderia imaginar. Por exemplo:

10. AS PESSOAS LAVAVAM SUAS BOCAS COM URINA

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Na Roma antiga, xixi era um negócio importante. Tanto que o governo tinha impostos especiais para a venda de urina, já que algumas pessoas ganhavam a vida a partir de coleta desse excremento, tanto de mictórios públicos quanto de casas particulares.
E pra que eles usavam a urina? Para muitas coisas, como limpar as roupas e os dentes, por exemplo. Não é zoeira.
No caso das roupas, trabalhadores enchiam uma banheira com xixi e pisavam nas togas para lavá-las. No caso dos dentes, as pessoas simplesmente usavam a urina como antisséptico bucal, alegando que isso mantinha seus dentes brilhando. Diversos autores romanos, como Catullus, atestaram que pessoas usavam urina humana e animal para limpar os dentes.
Ou seja, xixi, para os romanos antigos, era um excelente produto de limpeza. Faz sentido, conforme explica a Revista Galileu, já que, depois de um bom tempo, a urina se decompõe em amônia, substância comum em produtos de higiene.

9. AS PESSOAS COMPARTILHAVAM UMA ÚNICA ESPONJA PARA SE LIMPAR EM BANHEIROS PÚBLICOS

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Roma era avançada em certos aspectos – por exemplo, tinha banheiros públicos e sistemas de esgoto, algo que mesmo sociedades posteriores não teriam por séculos. Mas nem tudo pode ser perfeito, não é mesmo?
Os arqueólogos acreditam que esses banheiros eram raramente, ou nunca, limpos. Eles eram recheados de parasitas – tanto que os antigos romanos iam ao banheiro com pentes especiais para raspar piolhos. A pior parte, no entanto, era quando a pessoa “terminava” o que tinha ido fazer. Cada banheiro público, compartilhado com dezenas de outras pessoas, tinha uma única esponja em uma vara usada por todos para limpar-se.

8. OS BANHEIROS PÚBLICOS ÀS VEZES EXPLODIAM

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Quando você entrava em um banheiro romano, havia um risco muito real de morrer. O primeiro problema era que as criaturas que viviam no sistema de esgoto podiam rastejar e morder as pessoas enquanto elas faziam seus negócios.
Pior do que isso, porém, era o acúmulo de metano, que por vezes podia incendiar e explodir o local. Era tão perigoso que as pessoas recorriam a bruxaria para tentar permanecer vivas. “Fórmulas mágicas” destinadas a manter demônios longe foram encontradas nas paredes das casas de banho, além de estátuas de Fortuna, a deusa da sorte, para proteção.

7. O SANGUE DE GLADIADORES ERA USADO COMO MEDICAMENTO

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A medicina romana tinha seu quinhão de excentricidades. Muitos autores romanos, por exemplo, relataram que as pessoas recolhiam o sangue de gladiadores mortos para vendê-lo como medicamento. Os romanos aparentemente acreditavam que ele tinha o poder de curar a epilepsia. Outras pessoas iam mais além, retirando os fígados dos gladiadores para comê-los crus.
Esse tipo de “remédio” era tão popular que, quando Roma proibiu o combate de gladiadores, as pessoas mantiveram o tratamento bebendo o sangue de prisioneiros decapitados. Estranhamente, alguns médicos romanos juraram que a bizarra terapia funcionava, informando que pessoas que beberam o sangue humano se recuperaram de seus ataques epilépticos.

6. MULHERES ESFREGAVAM CÉLULAS MORTAS DA PELE DE GLADIADORES EM SEUS ROSTOS

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Os gladiadores que perdiam (ou seja, os que morriam) viravam remédios para epiléticos, enquanto os vencedores tornavam-se afrodisíacos.
Na época romana, sabão não era muito comum. As pessoas se limpavam cobrindo seus corpos em óleo e raspando as células mortas da pele com um instrumento chamado strigil. Normalmente, essas células eram simplesmente descartadas, a não ser que você fosse um gladiador. Seu suor e pele, nesse caso, eram colocados em uma garrafa e vendidos para as mulheres como um afrodisíaco.
Muitas mulheres esfregavam esse “creme facial” em seus rostos, esperando que isso as deixassem irresistíveis para os homens.

5. POMPEIA ERA CHEIA DE ARTE OBSCENA

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A erupção vulcânica que enterrou Pompeia a deixou maravilhosamente preservada para os arqueólogos. Quando eles deram a primeira olhada na cidade, porém, ficaram um pouco chocados. Tinha tanta arte obscena que ela foi escondida dos visitantes por anos.
Pompeia era cheia das mais loucas obras de arte eróticas, como a estátua do deus Pan abusando sexualmente de um bode.
Também é de amplo conhecimento que a cidade era lotada de prostitutas. Ao percorrer Pompeia, os mais atentos podem reparar em pênis esculpidos no chão, cujas pontas apontavam o caminho para o bordel mais próximo.

4. AMULETOS DE PÊNIS ERAM USADOS PARA DAR SORTE

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Pênis eram muito populares em Roma. Os antigos romanos não partilhavam do nosso nervosismo em relação ao membro masculino; pelo contrário, o exibiam com orgulho.
Um pênis em um colar em torno do pescoço era uma escolha de moda romana bastante comum para jovens meninos. De acordo com os escritos romanos, estes seriam como amuletos para “evitar males” às pessoas que o usavam.
E não parava por aí. Os pênis da sorte também eram desenhados em lugares perigosos para manter viajantes seguros, como curvas acentuadas e pontes frágeis de Roma.

3. OS ROMANOS FIZERAM O PRIMEIRO “BUNDÃO” REGISTRADO DA HISTÓRIA

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Roma tem a distinção de ser a primeira civilização a fazer um bundão registrado na história. Flavius Josephus, um sacerdote judeu, escreveu sobre esse comportamento ao relatar um motim em Jerusalém.
Durante a Páscoa, soldados romanos foram enviados para Jerusalém para o caso de as pessoas se revoltarem. Eles deveriam manter a paz, mas um soldado foi um pouco além. Nas próprias palavras de Josephus, o soldado levantou suas vestes, agachou-se de uma forma descarada e liberou um som com odor fétido, no local onde os judeus estavam oferecendo sacrifício.
Os judeus, é claro, ficaram furiosos. Primeiro, eles exigiram que o soldado fosse punido, e então começaram a arremessar pedras contra todo o exército romano. Logo, um motim eclodiu.

2. OS ANTIGOS ROMANOS VOMITAVAM PARA QUE PUDESSEM CONTINUAR COMENDO

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Os antigos romanos gostavam de excesso. Nos banquetes, eles comiam até não poder mais, e em seguida vomitavam para poder continuar comendo.
Algemas pessoas faziam isso em bacias ao redor da mesa, mas outras não eram tão educadas e vomitavam no chão mesmo. Os escravos tinham os piores trabalhos durante esses banquetes. Sêneca escreveu sobre os pobres coitados que ficavam recolhendo saliva e restos de vômito dos bêbados nessas festas malucas.

1. CORREDORES DE BIGA BEBIAM ESTERCO DE CABRA

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Romanos não tinham Band-Aids, de forma que encontraram outra maneira de proteger suas feridas. De acordo com Plínio, o Velho, eles cobriam seus arranhões e machucados com esterco de cabra. Plínio escreveu que o melhor esterco era o coletado durante a primavera e secado, mas que estrume fresco poderia ser usado “em uma emergência”.
Soa horrível? Esse nem era o pior uso de esterco de cabra que os romanos tinham. Corredores de biga, um esporte famoso na Roma antiga, bebiam a nojeira porque achavam que isso lhes dava energia. O esterco era fervido em vinagre ou triturado e misturado em outras bebidas.
Esse energético de dar ânsia não era uma solução criada pelos pobres que não podiam pagar por Red Bulls. De acordo com Plínio, ninguém gostava mais de beber esterco de cabra do que o próprio imperador Nero. 

vivimetaliun.wordpress.com

13
Set16

10 megaestruturas antigas e incríveis

António Garrochinho


Pequenos artefatos antigos já são descobertas incríveis, mas, ocasionalmente, algo muito maior aparece.Quando enormes ruínas são encontradas, é sempre emocionante poder dar uma espiada no passado e conhecer a nossa história. Veja:

10. TEMPLO DE PAN

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Enquanto arqueólogos escavavam a antiga cidade de Hippos, no norte de Israel, eles encontraram uma máscara de bronze representando o deus grego Pan. Logo depois, descobriram uma enorme entrada para um grande edifício de pedra, que acredita-se ser os restos de um templo dedicado a Pan.
O complexo remonta ao tempo do imperador romano Adriano (cerca de 117 a 138 dC) e está localizado fora dos limites da cidade, semelhante a outros lugares dedicados à Pan. Esse deus meio-homem, meio-cabra representava os pastores. Celebrações para Pan eram conhecidas por sair do controle. Muitas vezes, o culto tomava a forma de rituais de êxtase incluindo beber vinho e dançar nu.
Devido à natureza dos rituais para o deus selvagem, as festas eram realizadas fora da cidade em ambientes rústicos, como uma caverna ou uma floresta, mas um templo longe do perímetro urbano também poderia funcionar.

9. O MONUMENTO DE PETRA

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Petra tem sido um importante sítio arqueológico por séculos, mas uma inteiramente nova descoberta foi feita recentemente na área – um monumento maciço encontrado por satélites.
A plataforma elevada, do comprimento de uma piscina olímpica, não tem paralelo com qualquer outra estrutura em Petra. O local, agora uma atração turística, era parte de uma cidade caravana movimentada – cidade caravana é uma cidade situada em uma importante rota de comércio que deriva sua prosperidade de sua localização.
Quando Petra foi mapeada pela primeira vez em 1812, estruturas antigas foram encontradas no que era seu núcleo urbano, mas este monumento tinha permanecido obscuro até agora. Cerâmica encontrada perto do monumento indica que ele foi erguido durante os primeiros anos da cidade, como parte de um programa de construção pública.

8. PORTÕES DE GOLIAS

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A Bíblia frequentemente menciona os filisteus em todo o Antigo Testamento, mas evidências da existência desse povo permaneceram uma incógnita por muito tempo.
Em 2015, uma escavação em Israel descobriu portões maciços que teriam sido a entrada para a metrópole famosa de Gath. Os portões foram apelidados de “Portões de Golias”, devido ao seu tamanho enorme.
Durante os tempos bíblicos, Gath teria sido uma das maiores cidades da região. As ruínas de Gath foram investigadas desde 1899, mas foi só nos últimos anos que o tamanho da cidade foi reconhecido. Os portões monumentais recém-descobertos ilustram ainda mais claramente o quão impressionante este local foi um dia.

7. SUPERHENGE

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A apenas 3,2 km de distância de Stonehenge, encontra-se um monumento de pedra 15 vezes maior. Localizado em Durrington Walls na Grã-Bretanha, as origens do apelidado “Superhenge” são tão obscuras quanto as de Stonehenge.
Ao contrário do sítio arqueológico mais famoso, Superhenge não é mais visível acima do solo. Porém, suas pedras enterradas descobertas em 2015 fornecem uma imagem de como teria sido em seu tempo. As rochas com 4,5 metros de altura foram erguidas durante o período neolítico. Por alguma razão desconhecida, caíram cerca de 4.500 anos atrás e foram enterradas.
Devido à proximidade e semelhança com Stonehenge, acredita-se que ambos os locais estejam relacionados de alguma forma, embora só podemos supor qual era seu verdadeiro propósito, devido à falta de registros históricos.

6. TZOMPANTLI

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Uma descoberta macabra foi feita atrás de uma catedral da era colonial na Cidade do México: um tzompantli, ou altar de crânios, uma estrutura de madeira maciça que teria servido para chocar e aterrorizar quem chegasse na então capital asteca.
Construído entre 1485 e 1502, o altar possuía 35 metros de altura e 12 metros de largura. Era uma visão imponente, com certeza, com suas centenas de crânios, muitos dos quais haviam sido obtidos por meio de sacrifício humano. Aliás, os crânios não pertenciam a pessoas comuns; eram de guerreiros inimigos que foram capturados e decapitados.
O altar era simbólico de duas características importantes dos astecas: guerra e espiritualismo.

5. PONTE DE GALES

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Em 2012, arqueólogos descobriram restos de três toras de madeira colocadas juntas em Monmouth, no País de Gales. As toras eram enormes e provavelmente foram esculpidas a partir de troncos de árvores inteiras.
A princípio, os pesquisadores pensaram que a madeira era apenas uma viga antiga, mas quando perceberam que a área onde as toras foram encontradas costumava ser um lago, começaram a teorizar que poderiam ter sido uma ponte.
Tal ponte pode ter sido construída durante a Idade do Bronze, cerca de 4.000 anos atrás, mas uma data mais provável coloca sua edificação durante a Idade do Ferro. Houve outros usos para a estrutura; restos de carvão queimado foram encontrados debaixo da ponte, sugerindo que ali existia algum tipo de calha para aquecimento de água.

4. VILA ROMANA

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Em 2016, trabalhadores de construção civil que estavam escavando o quintal de uma casa residencial em Wilshire, na Inglaterra, descobriram um mosaico vermelho, branco e azul. Logo, ficou claro que a propriedade tinha sido construída em cima de uma antiga vila romana.
O mosaico foi datado de cerca de 175 a 220 dC. A casa de campo era espaçosa e luxuosa, sugerindo que foi construída por alguém de grande importância na era romana na Grã-Bretanha. Possuía três andares de altura e 20 a 25 quartos, antes de ser derrubada cerca de 1.400 anos atrás.
A moradia permitiu que historiadores tivessem um vislumbre da vida dos aristocratas romanos que ocupavam a Grã-Bretanha, e é um dos achados mais importantes da região.

3. CÍRCULOS NEANDERTAIS

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Na caverna Bruniquel no sul da França, centenas de estalagmites esculpidas foram encontradas projetando-se a partir do chão. O local foi originalmente descoberto em 1990, mas só pode ser estudado em 2013.
Os pesquisadores examinaram os círculos misteriosos construídos a partir das estalagmites, e há evidência de que eles foram alterados e usados por homens primitivos para gerar calor e iluminação, e para cozinhar.
Acreditava-se que os círculos tinham sido construídos cerca de 40.000 anos atrás, mas a datação por carbono indicou que as estruturas tinham surpreendentes 165.000 anos de idade. A única espécie na área naquele momento era os neandertais, que antes pensávamos serem brutais e pouco inteligentes.
As 400 estruturas de estalagmite contam uma história diferente. Os neandertais aparentemente possuíam conhecimento e astúcia para criar tais construções elaboradas.

2. BASE NAVAL GREGA

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Milhares de anos atrás, a cidade movimentada de Atenas, na Grécia, começava a se preparar para uma guerra contra o Império Persa através da construção de centenas de triremes, antigos navios com remos.
Esses navios foram alojados em uma grande base naval. Levou mais de uma década para os pesquisadores estudarem plenamente os restos de tal base, uma vez que a estrutura teria sido um dos maiores edifícios do mundo no momento da sua conclusão.
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Devido à grande poluição da água, havia muito pouca visibilidade quando os mergulhadores tentaram investigar o local, mas agora temos informações suficientes para fazer um palpite quanto à finalidade da estrutura. Construída entre 520 e 480 aC, o estaleiro provavelmente existiu durante a época de uma das batalhas navais mais cruciais na história grega: a Batalha de Salamina. Acredita-se que muitos dos navios de Salamina foram alojados no galpão naval de Atenas.

1. OLD SARUM

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Localizado perto de Salisbury, na Inglaterra, Old Sarum é um local histórico que fica acima das ruínas de uma cidade medieval. A cidade remonta ao final do século 11 e continha uma catedral e um castelo. Foi extinguida no século 13, cerca de 300 anos após a sua construção.
Há muito tempo se sabe que havia uma cidade em Old Sarum, mas foi só recentemente que os pesquisadores puderam estudar o local, que é protegido. Escavação à moda antiga não é permitida, de forma que os cientistas precisam usar técnicas de laser para ter uma noção das estruturas subterrâneas.
Com a alta tecnologia empregada, os pesquisadores descobriram restos de construções defensivas formando uma parede exterior, com muitas das outras estruturas da cidade localizadas dentro dessa área. Ruínas de casas residenciais estão espalhadas na região, e depósitos minerais indicam que havia fornos.
Por que a cidade foi abandonada permanece um mistério. 

vivimetaliun.wordpress.com
13
Set16

Espectacular aterragem no aeroporto de Queenstown

António Garrochinho


VÍDEO


Vídeo espectacular (4 minutos) feito por um piloto, entre as montanhas e nuvens na descida para o Lago de Queenstown, Nova Zelândia. (música: Cold Play-Paradise. videoclip no facebook.)
Às vezes, o que um piloto vê num dia, as pessoas não vão ver em toda a vida.

Nestas condições de baixa visibilidade (LVO) e dependendo da categoria (CAT III-A/B ou C) o que “leva” o avião até a pista é o equipamento ILS, ou mais conhecido como localizer; o qual mostra o alinhamento da pista e a respectiva rampa de descida. Ainda assim e por muita tecnologia que exista, isto causa sempre um arrepiozinho!

portugalglorioso.blogspot.com

13
Set16

Arroz glutinoso, o segredo da resistência da Grande Muralha Chinesa

António Garrochinho
 Uma malha de muros e diferentes estruturas defensivas construídas ao longo do tempo, sob o mandato de diferentes dinastias e de forma díspar. O propósito de tamanha obra de engenharia e arquitetura militar -com uma média de 7 metros de altura e 5 de largura, e um comprimento, contando suas ramificações e construções secundárias, de mais de 20.000 quilômetros- foi em todo momento duplo: a Grande Muralha serviu tanto para não deixar entrar como para não deixar sair.


Arroz glutinoso, o segredo da resistência da Grande Muralha Chinesa
Hoje se conserva apenas 30% daquela que um dia se estendeu desde a fronteira com a Coréia, nas margens do rio Yalu, até o deserto de Gobi, servindo para proteção dos recorrentes ataques dos povos nômades do norte e para estabelecer o limite das terras cultiváveis, sobre as quais o Estado chinês podia impor impostos e administração estáveis

No ano 220 a.C. Qin Shi Huangdi, primeiro imperador de uma China unificada, ordenou a conexão entre as muralhas setentrionais preexistentes -algumas do século V a.C.- e a construção de outros trechos que formariam uma primeira linha contínua e que seria a precursora da atual Grande Muralha, ainda que a maior parte desta barreira defensiva data da dinastia Ming (1368-1644).

Os Ming construíram uma nova Grande Muralha -mais de 6.000 quilômetros de novos trechos defensivos- de características mais avançadas que as anteriores. Enquanto no passado as fortificações eram erigidas empregando a terra compactada como matéria prima, a partir dali passaram a usar na maioria dos trechos uma combinação de pedras na base, muros de tijolos e uma argamassa preparada com variedade de arroz cultivado principalmente no sul e sudeste da Ásia, conhecido como glutinoso e que se torna particularmente pegajoso após o cozimento.
Arroz glutinoso, o segredo da resistência da Grande Muralha Chinesa
Em Xichang, província de Sichuan, colocaram em marcha um projeto para a reconstrução de parte da antiga muralha da cidade tratando de ser fiéis às técnicas dos construtores originais da dinastia Ming. As tarefas dos trabalhadores incluem a fabricação de tijolos, o assentamento dos tijolos e ferver arroz em grandes caldeirões.

Um estudo recente sobre os antigos métodos utilizados para a construção, publicado na revista American Chemical Society pelo Dr. Zhang, professor de química da Universidade de Zhejiang, demonstrou que o segredo da antiga argamassa chinesa era o arroz. Esta massa era elaborada e -e elabora-se agora na reconstrução da muralha de Xichang- misturando uma massa de arroz glutinoso com cal hidratada (calcário calcinado ou aquecido a uma temperatura elevada) na qual depois acrescentam água.
Arroz glutinoso, o segredo da resistência da Grande Muralha Chinesa
Preparando a argamassa com o arroz Glutinoso.
O componente inorgânico é carbonato de cálcio, e o componente orgânico é a amilopectina, que vem da sopa de arroz glutinoso. A amilopectina ajuda a criar uma microestrutura compacta, estável e resistente.

Ainda que o uso desta mistura de arroz como cimento para a construção se desenvolveu pela primeira vez há 1.500 anos, foi a peça angular das grandes construções sob a dinastia Ming, como a Grande Muralha e nos permite entender o porque as culturas asiáticas tem tanta reverência a cultura do arroz.
Arroz glutinoso, o segredo da resistência da Grande Muralha Chinesa
Curiosamente, é o mesmo tipo de arroz, e com a mesma textura, utilizado em pratos chineses tais como zongzi, em o que se envolve a massa em folhas de bambu em forma de pacote, ou o nian gao, um tipo especial de torta para as celebrações do Ano Novo.

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13
Set16

A Democratização Cultural e a disputa do sentido | Revista «O Militante»

António Garrochinho



Quando na Resolução política do Encontro Nacional do PCP sobre Cultura realizado nos fins de Maio de 2007, nós escrevíamos que «o acesso generalizado das populações à fruição dos bens e actividades culturais é o objectivo básico de qualquer política de democratização cultural» – nós estávamos a implicitar algumas ideias associadas àquelas que então sustentávamos.
Convém agora explicitar essas ideias não só porque elas fazem parte do nosso já longo património de estudo e reflexão, de experiência e proposta sobre estas matérias, mas também porque elas nos permitem sinalizar alguns aspectos decisivos da nossa diferença quanto a esta área do nosso pensamento e acção.
Assim, a primeira ideia pressuposta pela ideia de acesso é a ideia de direito que nos traz a um grande conflito ideológico sobre o problema dos direitos universais. Esse conflito é travado entre a concepção liberal ou neoliberal e a concepção marxista. A primeira considera como únicos direitos universais os direitos políticos de que são titulares os indivíduos e que devem ser protegidos em relação ao Estado, ou seja que requerem uma omissão de qualquer acção por parte do Estado.
A concepção marxista valoriza como direitos universais os direitos sociais e culturais. Para um marxista os direitos dos trabalhadores são direitos universais e implicam necessariamente que o Estado os proteja inclusivamente pela adopção de discriminações positivas.
A segunda ideia pressupõe algo de fundamental que é o facto de a cultura não ser reduzida a bens ou produtos. Esta ideia de que a cultura comporta necessariamente uma série de actividades podemos encontrá-la em Marx e, em Portugal, em Bento Jesus Caraça que em 1935 escrevia:
«Mas nem só estas necessidades de ordem material impressionaram sempre o homem; desde que a sua existência se encontrou suficientemente assegurada, para não lhe ser necessário dedicar-lhe todos os seus momentos de atenção, o homem virou-se para a contemplação da natureza e dessa contemplação nasceu no seu espírito o sentimento do belo, origem de todas as suas manifestações artísticas.
Por outro lado, ele depressa começou a viver em sociedade com os outros homens e a reconhecer a necessidade de cooperação com os seus semelhantes.»
[…]
«Esta foi-se introduzindo lentamente nas relações sociais uma outra ideia – a de que cada um não deve utilizar as relações de sociedade unicamente com o objectivo de tirar aqui interesse ou proveito próprio, deve também dar aos outros o seu esforço para os auxiliar.
É o sentimento do belo introduzido nas relações sociais, dando aos homens objectivos de ordem moral.»[…]
«O aperfeiçoamento constante dos meios de satisfação e desenvolvimento destas necessidades, ideias e sentimentos, constitui a cultura, que no dizer de Karl Marx “compreende o máximo desenvolvimento das capacidades intelectuais, artísticas e materiais encerradas no homem”.
«A cultura é assim simultaneamente um meio e um fim»


13
Set16

Leviandades

António Garrochinho

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Propostas de alteração na organização e estrutura das Forças Armadas exigem uma reflexão muito para além dos holofotes dos media ou do aproveitamento de superficialismos antimilitaristas.


Os recentes acontecimentos no curso de formação de Comandos do Exército, de que resultou a morte de dois militares, provocaram um choque em cadeia de declarações políticas, quando o que momento mais exigia era, muito provavelmente, ponderação e reflexão. O próprio Presidente da República, do alto das suas funções de Comandante Supremo das Forças Armadas, ter-se-á pronunciado vezes demais sobre a matéria, alimentando uma expectativa junto dos militares que, certamente, não deixará de lhe ser cobrada noutros momentos.
A gravidade da situação obrigará, naturalmente, ao apuramento das causas e à retirada de consequências, mas é importante sublinhar que situações novas exigem novas medidas. Era o que deveria ter acontecido no curso de formação dos Comandos quando, a uma situação excepcional de calor, com temperaturas muito elevadas, deveria ter correspondido uma medida de direcção também ela excepcional, por parte do Exército. A acontecer, porventura, teria evitado uma medida mais drástica como foi a suspensão do curso.
Mas nada justifica que, de forma pouco amadurecida, se venha propor a extinção dos Comandos. A este propósito, importa lembrar que a sua extinção nos anos 90 é um episódio que terá tido menos a ver com situações similares de acidentes no final dos anos 80, mas mais com a pressão e a força de alguns lobbies. Aliás, do ponto de vista político e estratégico e que tem a ver com a organização das nossas Forças Armadas, ninguém na altura explicou o motivo da extinção do Regimento de Comandos (já que a especialidade de comando não foi extinta, tendo passado para o Centro de Operações Especiais), nem, mais tarde, a razão da sua reactivação. Muito menos nos disseram quanto custou a «brincadeira».
Daí que, compreendendo o papel e a acção das Forças Armadas e as missões constitucionais que lhe estão atribuídas, uma proposta de extinção do Regimento de Comandos exija alguma reflexão estratégica, muito para além dos holofotes dos media ou da exploração de emoções e do aproveitamento de qualquer superficialismo antimilitarista.
Nunca nos esqueçamos que, no dia em que deixássemos de ter Forças Armadas, os nossos amigos e aliados, os mesmos que hoje na União Europeia nos impõem condições leoninas de sobrevivência, estariam prontos a reinstalar-se em Portugal com os seus militares para nos «protegerem» dos «nossos inimigos».
Mas nós a pagar, é claro!

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13
Set16

Cerca de nove mil viaturas circulam diariamente na «estrada da morte» - Utentes exigem que OE2017 inclua obras no IC1

António Garrochinho


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O acidente do passado dia 2, que vitimou mortalmente dois residentes de Grândola, reavivou a luta pela rápida reparação do troço que liga Grândola e Alcácer do Sal. Comissão de Utentes apela ao Governo para incluir obra de requalificação da estrada no OE2017.


Utentes afirmam que a degradação do IC1 representa um «grave atentado»
Apelidado pelos utentes de «estrada da morte», o Itinerário Complementar (IC)1 continua a ceifar vidas devido ao estado de degradação em que se encontra.
O último acidente registou duas vítimas mortais e aconteceu ao final da tarde do dia 2 de Setembro, em Canal Caveira, no concelho de Grândola. A Comissão de Utentes denuncia através de comunicado que estas duas mortes vão contribuir para «um incremento já acentuado dos índices de sinistralidade com vítimas mortais, ocorridas no Itinerário do IC1», nomeadamente no troço que liga Alcácer do Sal e Grândola.
Fartos das «promessas feitas nos últimos anos» que, dizem, apenas têm servido para atrasar o início das obras, os utentes desesperam e criticam a demora por parte do Estado e da concessionária. Simultaneamente alertam que, perante o impasse, as populações e utilizadores daquele troço assistem, ano após ano, ao avançar da sua degradação, dada a ausência de manutenção efectiva desta infraestrutura rodoviária.
A comissão de utentes quer que o Governo considere como prioritária a inclusão de verbas no Orçamento do Estado de 2017 (OE) para a realização das obras. «Não queremos mais mortes nesta estrada, exigimos a reparação do IC1», insiste num documento enviado recentemente ao Presidente da República, primeiro-ministro, ministros da Economia e do Planeamento e das Infraestruturas, grupos parlamentares, empresa Infraestruturas de Portugal (IP) e às autarquias locais.
A situação representa, segundo a comissão, «um grave atentado» aos cerca de nove mil veículos que ali passam diariamente, e prejudica os interesses das populações residentes «que têm visto, nestes últimos longos anos, a sua condição de vida afectada quer no âmbito económico, social e, sobretudo, na sua segurança e integridade física».
O IC1 é considerada uma das principais vias de comunicação entre o norte e o sul do país, bem como do litoral alentejano, em particular, para os transportes pesados com ligação ao Algarve e aos portos de Sines e Setúbal.
Em Março, após um encontro com os presidentes das câmaras municipais de Alcácer do Sal e de Grândola, que reivindicavam a urgente reparação do troço entre as duas localidades, o secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme W. d´Oliveira Martins, ditou o início das obras para o final de 2016.

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13
Set16

Ana Gomes pede à PGR para investigar negócio do Benfica no Paraguai

António Garrochinho

Ana Gomes pede à PGR para investigar negócio do Benfica no Paraguai

A eurodeputada socialista questiona "indícios sobre a possível prática de crimes de branqueamento de capitais" relativos à contratação de Francisco Vera aos Club Rubio Ñu.
Ana Gomes escreveu uma carta à Procuradoria-Geral da República e à Polícia Judiciária (PJ) em que apela a estes dois organismos para que "procedam às diligências necessárias para averiguar o caso" relacionado com a transferência do jogador paraguaio Francisco Vera para o Sport Lisboa e Benfica.

Nesta missiva, com data de 7 de Setembro e endereçada à Procuradora Joana Marques Vidal e a Mariana Raimundo, directora da Unidade de Informação Financeira da PJ, a eurodeputada do PS alude a notícias recentes que "reportam indícios sobre a possível prática de crimes de branqueamento de capitais" num negócio entre a SAD do clube português, liderada por Luís Filipe Vieira (na foto), e os sul-americanos do Club Rubio Ñu.

Em causa estão acusações de lavagem de dinheiro e evasão fiscal, denunciadas no final de Agosto pelo diário "Hoy", do Paraguai, relacionadas com a contratação de Vera de 2015. Segundo o contrato, válido por cinco anos, revelado pelo site "Football Leaks", o SAD encarnada pagaria um total de 2,8 milhões de euros em várias tranches. Apesar de já dever ter recebido mais de metade desse montante, o clube, que tem como dirigente o antigo jogador benfiquista Carlos Gamarra, nada declarou ao Fisco.

VÍDEO


O avançado Francisco Vera, 22 anos, nunca jogou pela equipa principal do Benfica. Na época passada, alinhou em 17 jogos da equipa B e marcou apenas um golo, estando actualmente emprestado aos uruguaios do Centro Atlético Fénix. Contactada pelo Correio da Manhã no início de Setembro, fonte do Benficanegou qualquer irregularidade neste negócio e garantiu que a dívida aos paraguaios já está totalmente saldada.

Esta não é a primeira vez que a destacada dirigente socialista questiona notícias relacionadas com o futebol português. Em Maio de 2015, na sequência de informações sobre um possível patrocínio da agência estatal de promoção do turismo da Guiné Equatorial ao Sporting Clube de Portugal, por uma verba de 1,9 milhões de euros, também solicitou esclarecimentos numa carta enviada à Comissão de Mercados e Valores Mobiliários (CMVM).

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13
Set16

O MUNDO ESTÁ DOIDO VARRIDO ! NEM A DIPLOMACIA JÁ SE SALVA - Diplomata francês esfaqueado pelo filho em Lisboa

António Garrochinho








O pai entrou no hostel e cumprimentou o filho com dois beijos. 


Quinze minutos depois, o jovem francês, de 23 anos, desferia três facadas no progenitor e agredia-o com pontapés na cabeça, em plena rua Maria da Fonte, em Lisboa. A vítima, também francesa, de 53 anos, diplomata que representa a União Europeia na Tunísia, foi em estado grave para o hospital. 


O filho foi detido na unidade hoteleira.  


Diplomata esfaqueado em Lisboa Francês ao serviço da UE foi atacado pelo próprio filho A polícia tenta perceber as razões que levaram Antoine Le Danois, a estudar Economia e Finanças na Universidade Nova de Lisboa, a atacar o pai. Laurent Danois tinha chegado horas antes a Portugal para visitar o filho. 

Pelas 20h00 de sábado foi ter com ele para irem jantar. Pouco depois, o diplomata foi atingido por golpes de faca no pescoço, barriga e costas. 

A arma deslizou para baixo do carro com matrícula diplomática. Insatisfeito, o jovem pontapeou o pai na cabeça. Depois refugiou-se no hostel, trocou as roupas ensanguentadas, voltou à rua para ver como estava o pai e voltou novamente ao quarto, onde acabou detido pela PSP. O pai foi em estado grave para o Hospital de S. José. Apresentava dormência nos membros.


VÍDEO




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13
Set16

China: a ponte mais alta do Mundo está prestes a ser concluída

António Garrochinho

A ponte de Beipanjiang, na província de Guizhou, no sudoeste da China, será a ponte mais alta do Mundo com 565 metros, ultrapassando o Viaduto de Millau, em França, com 343 metros de altura.



O anúncio da construção da nova ponte foi feito uma semana após as autoridades chinesas fecharem a ponte de vidro mais comprida do Mundo

Os engenheiros chineses já completaram a base daquela que se espera ser a ponte mais alta do Mundo, na província de Ghizhou, no sudoeste montanhoso da China.

A ponte Beipanjiang terá uma estrutura de 565 metros de altura sobre o rio Nizhu, avançou o departamento de transportes da província de Guizhou, em comunicado no domingo. O objetivo é encurtar a viagem de Liupanshui, em Guizhou, até Xuanwei na província vizinha de Yunnan, de cinco para menos duas horas.

Várias das maiores pontes do Mundo estão na China, entre as quais a The Sidu River Bridge na província central de Hubei. Mas a ponte mais alta do Mundo – medida em termos de altura da própria estrutura e não da distância ao solo – ser o Viaduto Millau, em França, com 343 metros.

O anúncio da construção da nova ponte foi feito uma semana após as autoridades chinesas fecharem temporariamente a ponte de Zhangjiajie, a ponte de vidro mais comprida do Mundo, por precisar de manutenção urgente devido à sua grande afluência.

Espera-se que a ponte Beipanjiang esteja aberta ao tráfego já no final deste ano.






observador.pt
13
Set16

PSD está “em choque” porque não houve orçamento retificativo

António Garrochinho

Catarina Martins afirmou hoje que o PSD está "em choque" porque, ao contrário dos seus governos, ainda não foi necessário apresentar nenhum orçamento retificativo.

A coordenadora do Bloco de Esquerda mostra-se ainda preocupada com o aumento real das reformas.


A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, afirmou hoje que o PSD está “em choque” porque, ao contrário dos seus governos, ainda não foi necessário apresentar nenhum orçamento retificativo.
Julgo que o PSD talvez esteja um pouco em choque porque estamos em setembro e ainda não houve nenhum orçamento retificativo. Com os seus governos nunca foi assim”, afirmou em Gaia a deputada bloquista.
A deputada reagiu assim quando questionada pelos jornalistas sobre as afirmações do ministro das Finanças, Mário Centeno, sobre um eventual segundo resgate financeiro.
“Julgo que não era exatamente esse o tema. Foi interpretado como foi, o PSD falou profusamente sobre essa questão”, assinalou.
Depois de Mário Centeno ter dito à estação televisiva norte-americana CNBC que Portugal fará o necessário para evitar um segundo resgate financeiro, foi acusado de “piromania política” pelo líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro.
Catarina Martins defendeu que a preocupação atual do BE “são as negociações do Orçamento do Estado”.
“O central é que consigamos continuar a cumprir o acordo que fizemos, um acordo para parar o empobrecimento, para recuperar rendimentos e nisso há alguns dossiês que são essenciais, nomeadamente o aumento real das reformas”, assinalou.
Quanto ao Orçamento do Estado, a bloquista admitiu que “as negociações são sempre complicadas”, lembrando o “acordo estabelecido” e que “guia” o documento.
Esse acordo prevê, por exemplo, a subida do salário mínimo para 557 euros no próximo janeiro e essas medidas já são medidas estáveis e, portanto, há uma parte das negociações que está feita”, referiu.
Admitiu ainda existir “uma parte que é mais complicada“, nomeadamente “o aumento real das pensões“.
“É de facto um tema que não está nos acordos, mas todas as pessoas percebem que quem recebe a sua pensão não teve até agora qualquer recuperação de rendimentos com este Governo”, assinalou.
O aumento das pensões poderá ser mesmo, para Catarina Martins, o dossiê “mais complicado, porque não estava previsto assim no acordo”, acreditando porém que “haverá disponibilidade de todas as partes para uma negociação que chegue a bom porto”.

observador.pt
13
Set16

Costa encerra ‘rentrée’ do PS sábado em Coimbra por onde passará Mariana Mortágua

António Garrochinho

O secretário-geral do PS encerra em Coimbra, no sábado, a 'rentrée' política dos socialistas, discurso que será antecedido por debates sobre as desigualdades em que participam a dirigente bloquista Mariana Mortágua e o ministro das Finanças.


O secretário-geral do PS encerra em Coimbra, no sábado, a ‘rentrée’ política dos socialistas, discurso que será antecedido por debates sobre as desigualdades em que participam a dirigente bloquista Mariana Mortágua e o ministro das Finanças.
Ao longo dos dois dias de sessões, com início na sexta-feira à noite, no Convento de São Francisco, além de Mário Centeno e da deputada do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua, passam também pela iniciativa dos socialistas várias personalidades independentes, caso do economista Eugénio Rosa.
A ‘rentrée’ política do PS abre na sexta-feira, pelas 21:00, com um debate sobre a desigualdade, em que será projetado o filme “Inequality for all”, de Jacob Kornbluth, comentado pelo professor universitário norte-americano, Robert Reich, democrata e crítico do capitalismo sem regulação.
Este filme será depois apresentado pelo membro do Secretariado Nacional do PS e docente universitário Rui Pena Pires, sendo comentado pelos também professores universitários Pedro Adão e Silva e João Teixeira Lopes.
Na manhã de sábado, a intervenção de fundo de abertura estará a cargo do líder parlamentar e presidente do PS, Carlos César, após os discursos de boas-vindas a cargo do líder da federação de Coimbra, Pedro Coimbra, e do presidente da Câmara da cidade, Manuel Machado.
Segue-se um debate sobre políticas públicas de desenvolvimento territorial, com a presença do secretário de Estado Adjunto e do Ambiente José Mendes, de Sidónio Pardal (urbanista) e do diretor do gabinete de estudos do PS, João Tiago Silveira.
Ainda antes de almoço, haverá um novo debate, este sobre “a diplomacia das cidades”, com intervenção do professor universitário Luís Moita.
Na parte da tarde, na conferência vai discutir-se a situação na União Europeia, com uma intervenção do antigo comissário europeu António Vitorino, e a promoção da igualdade social.
O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, é depois o moderador do painel intitulado “As esquerdas e a desigualdade”, tema em que haverá intervenções da dirigente do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua, do economista Eugénio Rosa, e do porta-voz socialista João Galamba.
Antes da sessão de encerramento, na qual também fará um breve discurso o presidente honorário do PS, António Arnaut, o último painel da ‘rentrée’ dos socialistas será dedicado à questão das políticas públicas de igualdade, sendo moderado pelo antigo porta-voz e ministro socialista Paulo Pedroso.
Este debate terá a participação do secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita, do ministro das Finanças, Mário Centeno, do secretário de Estado da Educação, João Costa, e da secretária regional da Solidariedade Social, Andreia Cardoso Costa.

observador.pt
13
Set16

Prenda da Galp vale 14,6 vezes o limite do Governo

António Garrochinho

O valor de mercado da prenda recebida por Rocha Andrade é de 2.190 euros. O limite criado pelo Governo é de 150 euros. Veja as questões que ainda estão por responder no caso das viagens ao Euro.

O presente da Galp ao secretário do Estado dos Assuntos Fiscais tem um valor de mercado 14,6 vezes superior ao que está no Código de Conduta do Governo

Há dois meses, o país estava eufórico com a vitória da seleção nacional no Europeu de futebol. Quando o júbilo desportivo serenou, veio a tempestade política. Em agosto surgiram notícias de viagens pagas a governantes, deputados e autarcas para assistirem aos jogos da reta final do campeonato, em França. Houve explicações a quente e um código de conduta feito pelo Governo que demorou um mês a sair, fixando um limite para ofertas que os políticos podem receber: 150 euros. O Observador fez as contas ao valor de mercado das viagens e dos bilhetes para os jogos a que Fernando Rocha Andrade foi assistir e a diferença é quase 15 vezes superior.
Há outras dúvidas por esclarecer em todo este caso: sendo possível saber o valor do pacote que a agência Cosmos cobrava aos clientes (1.400 euros para a final em bilhetes de categoria 2), não se sabe quanto é que os governantes devolveram à Galp. Os governantes, deputados e autarcas envolvidos resistem a dar respostas conclusivas sobre um assunto que o Governo se apressou de classificar de “encerrado”. Mas que depois disso continuou na agenda pública porque ainda há perguntas por responder.

Quanto é que os governantes pagaram pelas viagens e bilhetes?

Vários membros do governo tentaram, logo nas primeiras horas, esvaziar o balão da polémica. No mesmo dia em que se soube que o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais tinha viajado até França a convite da Galp, Rocha Andrade garantiu que ia devolver à petrolífera o valor correspondente à deslocação. “Para que não restem dúvidas sobre a independência do Governo e do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, o Secretário de Estado contactou a Galp no sentido de reembolsar a empresa da despesa efetuada”, referia na altura o Ministério das Finanças.
Além de Rocha Andrade, outros dois secretários de Estado estão envolvidos no caso: João Vasconcelos, secretário de Estado da Indústria (que responde perante o ministro da Economia), e Jorge Costa Oliveira, secretário de Estado da Internacionalização (sob tutela do Ministério dos Negócios Estrangeiros). Também estes dois membros do Governo se comprometeram com a devolução do”presente”. O Governo garantiu que os três secretários de Estado já restituíram à Galp a verba correspondente à “despesa efetuada”. Mas persistem dúvidas.
Por exemplo: quais os valores em causa em cada uma das viagens? O Observador fez as contas ao preço dos bilhetes para os jogos a que Rocha Andrade assistiu, mas esse valor nunca foi confirmado de forma oficial pelo Governo ou pela Galp. Para qualquer cidadão que quisesse assistir aos dois jogos que Rocha Andrade teve oportunidade de ver através da agência de viagens Cosmos (Portugal-Hungria, da fase de grupos, e Portugal-França, da final),teria de pagar 2.190 euros para bilhetes de categoria 2, que nem eram os mais caros. O valor resulta da soma de 1.400 euros (valor do pacote de bilhete de categoria 2 para a final, mais avião e transfer) a que se somam 790 euros (bilhete de categoria 2 para fase de grupos mais avião etransfer).
O valor é, assim, 14,6 vezes superior ao limite máximo de 150 euros que o Governo acabou por estabelecer no Código de Conduta para os governantes seguirem em casos como os do Europeu.
O silêncio sobre os valores estende-se ao momento e à forma como essa verba terá sido restituída à petrolífera. Rocha Andrade já pagou? Na semana passada, questionado sobre as implicações da polémica, o ministro dos Negócios Estrangeiros — que assumiu a condução do governo na ausência de António Costa, de férias — limitava-se a dizer que não era contabilista. Dos outros dois secretários de Estado envolvidos no caso, também não há confirmação do valor da restituição.

Os secretários de Estado perdem o “dossiê” Galp?

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Rocha Andrade, João Vasconcelos e Jorge Costa Oliveira: os três secretários de Estado da polémica
Regressado de férias, António Costa também foi célere em decretar, mais uma vez, o assunto “encerrado“. Menos de uma semana depois das primeiras notícias terem sido publicadas, o primeiro-ministro recuperava a posição de Augusto Santos Silva sobre o tema para dizer que, ressarcidas as despesas à empresa, e anunciadas “as medidas que foram adotadas e que estão a ser adotadas”, não havia mais nada a acrescentar.
O assunto estará realmente arrumado? Dentro do Governo, as alterações fizeram-se sentir. Mas apenas a um terço. De acordo com o Código de Procedimento Administrativo, ossecretários de Estado envolvidos na polémica estão impedidos de tomar decisões sobre assuntos relacionados com a petrolífera. Augusto Santos Silva anunciou de imediato que as decisões do secretário de Estado da Internacionalização sobre a Galp deixavam de estar na sua tutela e passavam a ser despachadas pelo ministro dos Negócios Estrangeiros. Quanto aos outros dois governantes, nem o ministro das Finanças nem o da Economia tomaram qualquer decisão. Apesar disso, o próprio Presidente da República fez notar a António Costa que os três governantes não reuniam condições para participar em matérias relacionadas com a Galp.
Mas as mudanças poderão não ficar por aí. Na edição deste fim de semana, o semanário Expresso antecipava que o tempo de Rocha Andrade no Governo poderia ter os dias contados. A aprovação do Orçamento do Estado para 2017 seria a data-limite para uma eventual remodelação.
António Costa não abre o jogo. Publicamente, o primeiro-ministro continua a assumir “total confiança política”, quer em Rocha Andrade quer nos outros dois secretários de Estado que aceitaram o convite da empresa.
Mas o caso já chegou à Justiça. Como o Código Penal criminalizou em 2010 o recebimento de ofertas indevidas, a Procuradoria-Geral da República abriu uma investigação. OMinistério Público realizou no final de agosto buscas aos escritórios da Galp e à agência de viagens Cosmos, propriedade do empresário Joaquim Oliveira, que tem contrato com a Federação Portuguesa de Futebol e é credenciada na FIFA e na UEFA. Não foram constituídos quaisquer arguidos, mas foram recolhidos “elementos”.

Qual a data e o valor das faturas?

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Luís Montenegro garante ter suportado “por sua conta” todos os gastos das idas ao Euro
O caso levantou dúvidas sobre as deslocações de outros quatro deputados (todos os PSD) a França, para assistirem às partidas da seleção nacional: Luís Montenegro (líder da bancada parlamentar), Hugo Soares (vice-presidente da bancada social-democrata) e Luís Campos Ferreira (ex-secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros) estiveram em Lyon e em Paris para assistir a partidas da seleção nacional, mas garantem ter suportado “por sua conta” todos os gastos “das respetivas deslocações”, desmentindo anotícia do Observador de que tinham ido a convite de Joaquim Oliveira — dono da Olivedesportos e da agência Cosmos –, e amigo dos três.
Noutro plano, o social-democrata Cristóvão Norte também assistiu a um jogo, mas entende que o convite não tinha “natureza institucional”, por ter sido oferecido por um amigo seu, funcionário da Galp.
Não se sabe quanto é que cada um daqueles três deputados do PSD pagou pelas viagens nem pelos bilhetes para os vários jogos, uma vez que o email que desmentia a notícia do Observador — sem qualquer timbre do partido — apenas referia as deslocações e omitia quaisquer valores. Os deputados também nunca explicaram como é que estavam na bancada VIP em alguns jogos (pelo menos Luís Montenegro e Hugo Soares). Em representação de quem? Ou através de que convite, uma vez que não são comercializados bilhetes para a bancada VIP, ao que o Observador pode apurar. Por exemplo, Pedro Passos Coelho, líder do maior partido da oposição e ex-primeiro-ministro, assistiu à final na bancada junto aos adeptos.
Na sua penúltima edição, o Expresso dava conta de que o presidente da bancada parlamentar do PSD tinha apresentado as faturas comprovativas do pagamento de quatro deslocações a França. Problema: o documento não tinha data visível — e o jornal não publicou quaisquer valores.

E os autarcas já devolveram o dinheiro ou pediram escusa nas decisões sobre a Galp?

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Os autarcas Álvaro Beijinha e Nuno Mascarenhas também foram ao Euro
Álvaro Beijinha, autarca de Santiago do Cacém eleito com apoio da CDU, e Nuno Mascarenhas, autarca de Sines eleito pelo PS, partilharam o mesmo voo que levou Fernando Rocha Andrade a Lyon, no dia 22 de junho, para assistirem ao jogo Portugal-Hungria.
A informação foi avançada pelo Observador a 9 de agosto, depois de ter tentado contactar, sem sucesso, os dois autarcas. A notícia motivou reações políticas, com o PCP a demarcar-se de Beijinha, lembrando que o candidato era independente, e com o Bloco de Esquerda a exigir explicações aos dois responsáveis.
Com a pressão a aumentar, os autarcas acabariam por justificar-se argumentando, em linhas gerais, que aceitaram o convite por causa das boas e antigas relações que os dois municípios têm com a refinaria e garantido que mantêm total “independência e imparcialidade” em relação à empresa. A Galp, refira-se, é a maior empresa do concelho de Sines, com grande influência no concelho vizinho de Santiago do Cacém, até pelo número de pessoas que emprega.
No entanto, e apesar da insistência do Observador, os dois responsáveis nunca responderam a questões concretas, como, por exemplo, se chegaram ou não a restituir os valores à Galp ou se pretendem fazê-lo. Nem tão pouco explicaram o que vão fazer em relação ao impedimento de tomarem decisões sobre a empresa, segundo o Código de Procedimento Administrativo.

Quanto é que a Galp cobrou e como faturou?

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De um lado, governantes e responsáveis políticos. Do outro, claro, a própria Galp. A petrolífera ofereceu viagens e bilhetes a governantes e responsáveis políticos que dizem já ter restituído esses valores.
Como é que essa entrada de verbas se gere, internamente? E como é que esses valores foram cobrados? Na única posição pública que assumiu até agora sobre o caso, a petrolífera considerou que é prática “comum” convidar para eventos do género figuras e entidades que se encontrem no seu âmbito de atuação. “A única coisa que pretende com todos e com cada um destes convites é fomentar o espírito de união em torno da seleção nacional”, referiu a empresa logo a 4 de agosto, por ser a patrocinadora oficial da equipa que se sagrou campeã da Europa.
observador.pt

13
Set16

SUÍNOS

António Garrochinho
O QUE FALTAM POR AÍ É SUÍNOS SEM PÁTRIA
DURÃO, PAULINHO DAS FEIRAS, GUTERRES, MOEDAS, A ALDRABONA DOS SWAPS, E CENTENAS DE OUTROS
AG
13
Set16

SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE Esperar seis meses por uma colonoscopia? - Isso poderá acabar

António Garrochinho


O Ministério da Saúde quer introduzir tempos máximos de espera nos exames médicos e na resposta a pedidos de encaminhamento para cuidados continuados e paliativos.



O projeto de proposta de lei deverá ser discutido, esta semana, em Conselho de Ministros



O Ministério da Saúde pretende definir tempos máximos de resposta para exames médicos, bem como limitar a espera por uma vaga em unidades de cuidados continuados e cuidados paliativos. O projeto de proposta de lei deverá ser discutido esta semana em Conselho de Ministros, de acordo com o jornal Público.

Atualmente, a lei garante tempos máximos de resposta no caso das cirurgias programadas, de primeiras consultas de especialidade hospitalar e consultas nos centros de saúde — que variam consoante a gravidade das situações –, bem como no caso dos cateterismos e pacemakers cardíacos.

Estes prazos são monitorizados pelo Sistema Integrado de Gestão de Inscritos em Cirurgias (SIGIC) e pela Consulta a Tempo e Horas. Apesar de estarem definidos por lei, os prazos vão derrapando em algumas situações. Quando o tempo é excedido, os doentes têm o direito de receber um vale-cirurgia para serem operados nos hospitais privados, com convenção com o Estado, uma alternativa que este Ministério pretende limitar em 2017 para aproveitar ao máximo a capacidade instalada no setor público.

observador.pt
13
Set16

AH AH AH AH AH AH AH AH AH AH AH ! O QUE ELES FIZERAM DO MUNDO ! MUITOS E Migrante causa pânico em voo: "Vamos morrer"

António Garrochinho


Um homem que estava a ser deportado num voo entre o aeroporto de Gatwick, Londres, e Veneza, Itália, deixou os passageiros em pânico ao gritar incessantemente: "Nós vamos morrer" e "Alá é grande".

O incidente, que aconteceu a 23 de agosto, foi conhecido depois de um registo de áudio, publicado pelo jornal "Daily Mail", dar conta de que o homem, um migrante que estava a ser deportado, gritava incessantemente: "Hoje, nós vamos morrer".



O homem esteve durante as duas horas de voo aos gritos a dizer que todos iam morrer e a perguntar, "Porque não me ajudam?".

De acordo com o jornal, os passageiros do voo pensaram que poderia ocorrer um ataque terrorista durante a viagem e as crianças desataram a chorar, depois de ouvirem os gritos do homem.

A tripulação terá pedido aos passageiros para apagarem os vídeos e as gravações realizadas sobre o incidente, mas não deu qualquer explicação para o sucedido a todos os que seguiam a bordo do voo da companhia aérea EasyJet.

O facto de os Assuntos Internos britânicos utilizarem rotas comerciais para a realização de deportações de migrantes está agora a causar polémica.

O homem, que seguia no voo algemado, será um migrante, que viveu durante um ano no Reino Unido, à procura de asilo. Como não conseguiu aprovação para permanecer no país foi deportado.


VÍDEO




http://www.jn.pt



www.jn.pt
13
Set16

AH AH AH AH AH AH AH AH AH AH AH ! O QUE ELES FIZERAM DO MUNDO ! MUITOS E Migrante causa pânico em voo: "Vamos morrer"

António Garrochinho


Um homem que estava a ser deportado num voo entre o aeroporto de Gatwick, Londres, e Veneza, Itália, deixou os passageiros em pânico ao gritar incessantemente: "Nós vamos morrer" e "Alá é grande".

O incidente, que aconteceu a 23 de agosto, foi conhecido depois de um registo de áudio, publicado pelo jornal "Daily Mail", dar conta de que o homem, um migrante que estava a ser deportado, gritava incessantemente: "Hoje, nós vamos morrer".



O homem esteve durante as duas horas de voo aos gritos a dizer que todos iam morrer e a perguntar, "Porque não me ajudam?".

De acordo com o jornal, os passageiros do voo pensaram que poderia ocorrer um ataque terrorista durante a viagem e as crianças desataram a chorar, depois de ouvirem os gritos do homem.

A tripulação terá pedido aos passageiros para apagarem os vídeos e as gravações realizadas sobre o incidente, mas não deu qualquer explicação para o sucedido a todos os que seguiam a bordo do voo da companhia aérea EasyJet.

O facto de os Assuntos Internos britânicos utilizarem rotas comerciais para a realização de deportações de migrantes está agora a causar polémica.

O homem, que seguia no voo algemado, será um migrante, que viveu durante um ano no Reino Unido, à procura de asilo. Como não conseguiu aprovação para permanecer no país foi deportado.


VÍDEO




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13
Set16

AH AH AH AH AH AH AH AH AH AH AH ! O QUE ELES FIZERAM DO MUNDO ! MUITOS ENTENDERÃO A MINHA RISADA, OUTROS NÃO ! Migrante causa pânico em voo: "Vamos morrer"

António Garrochinho


Um homem que estava a ser deportado num voo entre o aeroporto de Gatwick, Londres, e Veneza, Itália, deixou os passageiros em pânico ao gritar incessantemente: "Nós vamos morrer" e "Alá é grande".

O incidente, que aconteceu a 23 de agosto, foi conhecido depois de um registo de áudio, publicado pelo jornal "Daily Mail", dar conta de que o homem, um migrante que estava a ser deportado, gritava incessantemente: "Hoje, nós vamos morrer".



O homem esteve durante as duas horas de voo aos gritos a dizer que todos iam morrer e a perguntar, "Porque não me ajudam?".

De acordo com o jornal, os passageiros do voo pensaram que poderia ocorrer um ataque terrorista durante a viagem e as crianças desataram a chorar, depois de ouvirem os gritos do homem.

A tripulação terá pedido aos passageiros para apagarem os vídeos e as gravações realizadas sobre o incidente, mas não deu qualquer explicação para o sucedido a todos os que seguiam a bordo do voo da companhia aérea EasyJet.

O facto de os Assuntos Internos britânicos utilizarem rotas comerciais para a realização de deportações de migrantes está agora a causar polémica.

O homem, que seguia no voo algemado, será um migrante, que viveu durante um ano no Reino Unido, à procura de asilo. Como não conseguiu aprovação para permanecer no país foi deportado.


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13
Set16

COMO O FISCO É SEMPRE PAGO PELOS MESMOS, OS QUE TÊM MENOS RECURSOS (OS GRANDES ESTÃO-SE CAGANDO) E CADA VEZ HÁ MENOS TRABALHO, UM DIA QUEM PAGARÁ !? - Governo abre chefias do Fisco a não licenciados

António Garrochinho

Projeto de diploma em apreciação pública está a ser contestado. Cargos de direção passam a estar acessíveis a trabalhadores de categorias inferiores, tenham ou não licenciatura.

O acesso a cargos de chefia nos serviços de Finanças vai passar a ser menos exigente, com abertura a funcionários de categorias inferiores e não licenciados, o que tem motivado o envio de queixas e contributos ao Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, que está a ultimar a sua posição face à proposta do Governo. O projeto de diploma está em discussão pública até à próxima terça-feira e prevê várias alterações aos procedimentos de nomeação de chefes na AT - Autoridade Tributária e Aduaneira.


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13
Set16

Acerca dos acontecimentos que envolveram os Comandos

António Garrochinho


O PCP lamenta os acontecimentos ocorridos com a prova de instrução de formação de tropas Comando, da qual resultou 2 mortes e outros instruendos a necessitar de cuidados médicos. O PCP expressa à família dos jovens falecidos as suas condolências e às famílias dos restantes jovens a sua solidariedade.
Para o PCP é fundamental que tudo seja devidamente apurado e as consequências retiradas já que, por mais dura que seja a formação ela tem de ter como limite a segurança dos envolvidos.
Para o PCP o cumprimento das missões constitucionais das Forças Armadas exige militares com diferente preparação militar o que inclui a existência de tropas especiais. Não deverão ser elementos circunstanciais a determinar opções que afectem a organização das Forças Armadas.

www.pcp.pt
13
Set16

A reunião do G-20 e as sugestões perversas do FMI

António Garrochinho


A Reunião do G-20 realizada na China divulgou um comunicado que confirma o óbvio: a recusa dos participantes em debater os grandes problemas económicos, políticos e sociais da humanidade. O FMI apresentou um documento perverso que sugere como saída para a crise mundial reformas estruturais de cariz neoliberal.



Nenhum dos problemas estruturais da economia mundial foi identificado e tratado nas reuniões do G-20
O comunicado da reunião do G-20 no passado fim de semana em Hangzhou, China, é algo anódino. Isso é explicável pela agenda superficial do grupo perante os desafios que a economia mundial enfrenta. E, também se deve à composição disfuncional do G-20. As tensões políticas e comerciais entre Washington, Moscovo e Pequim são já demasiado fortes para permitir que o conclave desemboque em algo construtivo.
O mais revelador foi o documento preparado para esta reunião pelo FMI, Perspectivas e desafios globais, (imf.org). Embora procurasse escolher as palavras cuidadosamente, a informação observa que a economia mundial enfrenta um horizonte cheio de desafios. O crescimento para este ano será menor que o de 2015 e o prognóstico não é nada bom para 2017.
O Fundo reconhece que as economias capitalistas desenvolvidas não saem do marasmo deflaccionário. Passaram mais de sete anos em que se aplicou uma política monetária flexível com taxas de juro no seu limite inferior sem se conseguir reactivar a procura e o investimento. Continua a dominar um cenário de sobre-endividamento corporativo e de frágeis folhas de balanço no sector financeiro. Continua também uma queda perniciosa na taxa de produtividade, o que poderia significar que se estão a alcançar os limites da onda de inovações dos últimos dois decénios. Finalmente, em matéria de comércio mundial também domina um meio-termo declinante no volume de trocas. Finalmente, os débeis incentivos ao investimento são acompanhados de uma intensificação da desigualdade.
Mas para não apresentar uma imagem tão negativa o FMI recorre à velha história dos mercados emergentes. Agora renasce aquela narrativa de que a China se está a recuperar, a Índia mantém um rigoroso crescimento e no Brasil renasce a confiança do sector privado (é uma espadeirada no novo governo de Temer e a sua agenda de reformas neoliberais). Essa parte do diagnóstico é infundada e ignora as análises mais sérias sobre a natureza e limitações do crescimento nesses mercados emergentes.
Para balancear a sua sub-análise da economia mundial, o Fundo recomenda manter uma política monetária numa postura flexível até que diminua a tendência deflaccionária. Por exemplo, na Europa deve manter-se a taxa de lucro no limite certo, assim como a injecção de liquidez porque a situação dos bancos continua a ser muito frágil. E em matéria fiscal insiste-se na necessidade de aplicar uma política de investimento público mais amistosa para o crescimento. Quando existir margem de manobra (leia-se, sempre e quando não se abandone a austeridade) o gasto deve dirigir-se a rótulos como o da educação para ir diminuindo a desigualdade. Claro, que o vínculo dos salários baixos e a desigualdade continua a ser inexistente para o FMI. Do lado das receitas, insiste-se em recorrer aos impostos indirectos (como o IVA) porque acham serem menos negativos para o crescimento. Portanto, o Fundo não quer ouvir falar em aumentar a carga fiscal dos mais ricos e prefere os impostos regressivos embora no mesmo parágrafo minta ao afirmar que essas receitas não afetam o crescimento.
Segundo, o FMI declara são necessárias mais reformas estruturais de cunho neoliberal. Ou seja, deve continuar o desregulamento e a privatização. No sector financeiro o Fundo preocupa-se em que surjam tendências para a regularização sobre fluxos de capital, como se o casino financeiro nada tivesse a ver com a crise.
Terceiro, o Fundo recomenda continuar a promover a agenda da liberalização comercial. O comércio mundial cresceu a uma taxa decepcionante nos últimos cinco anos. Principalmente, o comércio de bens de capital e insumos intermédios caiu mais que nas redes de bens de consumo devido à reduzida taxa de investimento nas principais economias. O que é necessário, segundo o FMI, é fortalecer a Organização Mundial do Comércio (OMC), que tem estado a enfraquecer desde o fracasso da ronda da Doha. Esquecem-se que a desregularização comercial global já percorreu o seu caminho e que os acordos comerciais no Atlântico e no Pacifico só servem para fortalecer coisas como as regras sobre investimento e sobre patentes, marcas e direitos de autor. Isso significa que se procuram endurecer as estruturas oligopólicas de mercados que só beneficiam as grandes empresas transnacionais.
Claro, nada disto permite enfrentar o grave problema do enorme excesso de capacidade instalada que marca a estrutura dos principais ramos industriais da economia global.
Nenhum dos problemas estruturais da economia mundial foi identificado e tratado nas reuniões do G-20. Entretanto, o grupo trabalha activamente para se transformar numa enteléquia irrelevante.


Publicado por lahaine.org

www.odiario.info
13
Set16

Regresso da chuva e trovoada coloca todo o Sul também sob Aviso Amarelo

António Garrochinho
O regresso da chuva, previsto para este início de semana, colocará amanhã todo o país, incluindo os distritos do Sul, sob Aviso Amarelo, entre as 6h00 da manhã e o meio dia.

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, também no Algarve e no Alentejo deverá haver «precipitação», com «períodos de chuva ou aguaceiros, por vezes fortes e acompanhados de trovoada».

Para hoje, entretanto, já se prevê o aumento da nebulosidade, embora a chuva deva ficar apenas para o litoral Norte e Centro, a partir do fim da tarde.

Segundo o IPMA, hoje o país terá «céu pouco nublado ou limpo, apresentando-se geralmente muito nublado no litoral até final da manhã, aumentando gradualmente a nebulosidade a partir da tarde». Haverá ainda a «possibilidade de aguaceiros dispersos durante a tarde, nas regiões do interior».

Nesta segunda-feira, o vento será fraco (inferior a 15 km/h), tornando-se fraco a moderado (10 a 30 km/h) do quadrante sul, a partir do fim da manhã e rodando gradualmente para oeste.

No litoral ocidental, haverá neblina ou nevoeiro matinal, ao mesmo tempo que haverá uma descida da temperatura máxima em todo o país.

Mesmo com o tempo mais fresco, na costa sul algarvia a água mantem-se quente. O IPMA prevê, para esta segunda-feira, ondas de sudoeste inferiores a 1 metro, com a temperatura da água do mar nos 23ºC.

www.sulinformacao.pt

13
Set16

Entrevista de Carlos Alexandre vai ser analisada por juízes

António Garrochinho







Conselho Superior da Magistratura. Declarações do juiz à SIC, onde disse suspeitar de ser escutado, vão ser tema de reunião dia 27

O Conselho Superior da Magistratura vai analisar a entrevista que o juiz Carlos Alexandre, deu à SIC, na passada quinta-feira, onde disse sentir-se "escutado" no seu dia a dia, salientando ainda que não era rico nem tem amigos que o sejam. A informação foi confirmada à Lusa por fonte ligada ao órgão de regulação da atividade dos juízes.

O que foi dito pelo juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal disse à SIC, no passado dia 8, vai ser alvo de análise na próxima reunião ordinária, agendada para o dia 27 de setembro, às 10.30. Tendo em conta que o Conselho Superior da Magistratura (CSM) é o órgão superior de gestão e disciplina dos juízes dos tribunais judiciais portugueses, em causa vão estar as afirmações que foram entendidas como alusões ao ex-primeiro ministro José Sócrates, investigado no âmbito do processo Marquês - onde é suspeito de corrupção passiva, fraude fiscal, branqueamento de capitais e tráfico de influências -, que está nas mãos do juiz. As suspeitas de escutas que o próprio admitiu também devem ser analisadas.

Na quinta-feira, Carlos Alexandre afirmou não ter fortuna pessoal, nem amigos ricos ou contas bancárias em nome deles. "Os meus encargos só são sustentados com trabalho sério." Afirmações que foram entendidas como dirigidas a José Sócrates. Motivando até uma resposta (publicada no DN dois dias depois da entrevista) do ex-primeiro-ministro, em que este acusava Carlos Alexandre de falta de imparcialidade.

Por considerar que a alusão "nada vinha a propósito" e que "não pode deixar de ser entendida - como o foi por todos os que a viram - como uma cobarde e injusta insinuação baseada na imputação que o Ministério Público me fez no referido processo", o ex-primeiro-ministro pediu aos seus advogados para apresentar queixa contra a atuação do juiz.

Durante a entrevista, Carlos Alexandre disse ainda que suspeitava de estar a ser escutado. "Sinto-me escutado no meu dia-a-dia sob várias formas. (...) Por vezes há pessoas que não conseguem estabelecer contacto comigo. O telefone vai a baixo para voice mail quando estou em sítios onde há carga máxima e há comunicações. Não estou a dizer que há forças dessas... nomeadamente dos serviços de informações. Não estou a imputar", afirmou. No entanto, não apresentou queixa em relação a estas suspeitas.

Viciado em trabalho

Embora tenha evitado falar de casos concretos que tem em mãos - como o processo Marquês ou o que envolve Ricardo Salgado e a falência do BES -, Carlos Alexandre foi deixando recados. Afirmou não ter habilitações para ser juiz desembargador ("não tenho livros publicados, não vou a conferências, não tenho pós graduações, trabalho muito"), ou repetiu a ideia de não ter "dinheiro ou contas bancárias em nome de amigos". Sublinhando ainda que, entre os juízes, é muitas vezes apelidado de "saloio de Mação".

Viciado em trabalho, Carlos Alexandre contou que além das tarefas do Tribunal Central de Instrução Criminal, faz turmas de fim de semana no Tribunal de Instrução Criminal, de forma a ter rendimento que lhe permitam cumprir todos os seus compromissos. "Em 52 sábados num ano, trabalhei 48", disse, acrescentando que não tira férias no sentido clássico há dez anos. O seu dia-a-dia resume-se a "casa-trabalho-casa". Quase não frequenta restaurantes por ter "preocupações com que as pessoas nas mesas ao lado estejam a ouvir o que estou a dizer". "Sinto-me escutado no meu dia-a-dia, sob várias formas", admitiu, acrescentando ter lido o Manual de Procedimentos do Serviço de Informações e Segurança, documento que foi parcialmente analisado no chamado "caso das secretas". Nesse documento, além de escutas telefónicas, fala-se em, por exemplo, escutas ambientais.

Apesar destas suspeitas, Carlos Alexandre garantiu não ter medo. "Se tivesse, não me levantava da cama, aceito o meu futuro e o meu destino." Na magistratura há 30 anos, tornou-se "super juiz", em novembro de 2004, com a entrada para o Tribunal Central de Instrução Criminal.

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António Garrochinho

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