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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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08
Out16

MANOBRAS PARA INCENDIAR O MUNDO - Transporte catamarã, atacado por mísseis no porto iemenita de Moha

António Garrochinho


O catamarã foi destruído por um míssil chinês C-802 de acordo com a cadeia Vesti. 

O impacto do projétil que é uma cópia do míssil Francês Exoset- causou um incêndio na proa do navio. 24 tripulantes foram mortos no fogo. O catamarã de 98 metros de comprimento -chamado pelo Pentágono como "o navio de transporte do futuro" em seu tempo foi fabricado na Austrália em 2003 e alugado por 10 anos pela Marinha dos EUA sob o nome de HSV-Swift. 
Posteriormente a UAE alugou-o para transportar as tropas da coalizão envolvidas nos combates no Iêmen.

VÍDEO



 https://mundo.sputniknews.com
08
Out16

PCP critica PS e Bloco e insiste em aumento para todas as pensões

António Garrochinho


O líder comunista português criticou hoje PS e BE, parceiros de maioria parlamentar, por aqueles defenderem aumentos de dez euros só para as reformas de até 600 euros, no âmbito do Orçamento do Estado para 2017 (OE2017).


"Que critério de justiça preside aos que agora vêm defender, como o PS ou o BE, um aumento de dez euros só para as reformas até 600 euros? Então e os reformados que recebem 700, 800 ou mesmo 900 euros são considerados 'ricos'? Não há critério de justiça nesta proposta, antes o fomentar da divisão entre reformados e continuar a criar a ideia de que se combatem as baixas pensões através do bloqueamento do seu aumento real", disse Jerónimo de Sousa.O secretário-geral do PCP, numa sessão pública sobre segurança social, em Lisboa, invocou as intenções do Governo PSD/CDS-PP de cortar 600 milhões de euros a pensões ou reformas já atribuídas e um alegado plano para privatizar os setores com contribuições mais altas do sistema de segurança social.
"A proposta de aumento extraordinário que o PCP retoma para 2017 não agrava as desigualdades entre reformados. O aumento percentual é maior para os que têm reformas mais baixas e menor para os que têm as mais elevadas", continuou exemplificando que quem receba uma pensão de 275 euros terá um aumento de 3,6% e que goze de uma de 1.000 euros apenas receberá mais 1%.
Jerónimo de Sousa afirmou que, aquando da aprovação do OE2016, o seu partido frisou que "o descongelamento do mecanismo de atualização anual das pensões (via inflação) era insuficiente para o objetivo de iniciar um caminho de aumento real das pensões", significando somente "um aumento de dois euros durante a legislatura" e lembrou que a sua iniciativa de distribuir mais dez euros por todos os pensionistas foi então chumbada por PS, PSD e CDS-PP no parlamento.
"Em relação [ao argumento de se tratar de] despesa incomportável, registe-se que a proposta de aumento extraordinário de dez euros corresponde a um aumento geral das pensões de apenas 2,19%. Repercute-se num aumento percentual que oscila entre 0,8% para as pensões mais altas e 4,4% para as mais baixas", continuou.
Segundo o líder comunista, além do lado da despesa, "para o PCP é absolutamente necessário o aumento das receitas porque sem isso não há uma melhor segurança social" e defendeu, em 2017, o aumento de contribuições, resultante do aumento do salário mínimo nacional, valorização [geral] dos salários, combate ao desemprego, criação de emprego, recuperação de dívidas e diversificação das fontes de financiamento".
O também deputado do PCP garantiu que os comunistas prosseguem "a luta pela reposição de direitos e rendimentos, designadamente pelo aumento do indexante de apoios sociais (IAS), melhoria das prestações sociais [em geral], alargando as condições de acesso", por exemplo ao abono de família, aumentando os seus valores e repondo o 4.º e 5.º escalões, entre outras medidas.

www.noticiasaominuto.com
08
Out16

Operação na Alemanha para localizar sírio suspeito de preparar atentado

António Garrochinho




Polícia traçou perímetro de segurança e pede aos residentes que não saiam de casa. Suspeita que estava a ser planeado atentado com explosivos

A polícia alemã evacuou este sábado um edifício residencial na cidade alemã de Chemnitz, na região da Saxónia, para tentar deter um indivíduo que estaria a planear um ataque com explosivos, tendo pedido aos residentes da área que permanecessem dentro de casa.

As autoridades terão tido necessidade de forçar a entrada num dos apartamentos do edifício que foi evacuado antes de intervirem: no Twitter, explicaram que "a explosão ouvida" no local pelas 13:00, menos uma hora em Portugal, tinha sido uma medida da polícia para ganhar acesso e que "um suspeito não tinha sido localizado".


Segundo a agência Reuters, forças especiais e de elite da polícia alemã estão envolvidas nesta operação: centenas de agentes estão ativamente a tentar localizar o referido suspeito, que entretanto o Bild, tabloide alemão, identificou: tratar-se-á de um sírio, Jaber A. Um porta-voz das autoridades, Tom Bernhardt, disse apenas que a operação foi desencadeada no seguimento de uma informação recolhida pelos serviços secretos alemães, mas são conhecidos poucos detalhes do alegado plano do suspeito para levar a cabo um atentado. No apartamento alvo das buscas da polícia foram encontrados vestígios de explosivos.

Em mensagem partilhada também nas redes sociais, a polícia pediu aos residentes que se encontram dentro do perímetro de segurança delimitado pelos agentes no local - na área de Fritz-Heckert em Chemnitz - para que permaneçam em casa e sigam as instruções das autoridades.

À imprensa local, os habitantes na zona vedada contaram terem sido acordados manhã cedo por agentes da polícia, armados com metralhadoras, que lhes disseram para sair dos edifícios. Muitos habitantes abandonaram a área em autocarros.

Foi totalmente evacuado pelo menos um bloco de apartamentos na parte Sul de Chemnitz, construída na época do regime comunista e que terá cerca de 90 mil moradores.

A região da Saxónia foi cenário, nos últimos meses, de vários incidentes xenófobos, incluindo vários ataques contra centros de refugiados.




VÍDEO





 O SUSPEITO





08
Out16

Caminhos velhos - José-Augusto de Carvalho

António Garrochinho




Por que insistes nas velhas estradas

que já sabes aonde vão dar?

Por que tanto receias ousar

rasgar novas estradas

no abandono das terras cansadas

de esperar?


José-Augusto de Carvalho

Alentejo, 29 de Setembro de 2016.

15 - CANTO REBELADO


Nasceu em Viana do Alentejo a 20 de Julho de 1937 onde reside; tem vasta obra poética 

publicada: “arestas vivas”, 1980, “sortilégio”, 1986, “tempos do verbo”, 1990, “vivo e desnudo”, 

1996, “Nós Poesia…” (em parceria com Lisete Abrahão), 2002 e “instante nudez”, 2005. Sob 

chancela da edium editores publicou em 2008 o título “Da Humana Condição” e como co-autor 

na “II Antologia Amante das Leituras”, 2008. Está a traduzir para esta chancela “Por terras de 

Portugal e Espanha” da Miguel de Unamuno e “Selecta Poética” de António Machado.


voarforadaasa.blogspot.pt
08
Out16

Ó Maria Luís, temos pena

António Garrochinho


A grande letrada em matéria de economia veio esclarecer o assunto que mais atrapalha o país, o o programa de pagamento de dívidas fiscais, vulgo perdão fiscal, é para reduzir o défice! Ficámos esclarecidos, assunto encerrado, se a sotôra Maria Luís Albuquerque o diz é porque é verdade. O que seria deste pobre país cheio de ignorante se tão douta personagem não viesse esclarecer assunto tão complexo...

Ainda bem que fiquei esclarecido, bom, bom era que o dinheiro fosse para encher os cofres, para pagar a dívida externa ou para promover o reembolso do que se pagou em sobretaxa nos anos em que iletrada em economia foi ministra. Mas não podemos ter tudo, como diria o povo seria sol na eira e água no nabal,   mau seria se o dinheiro servisse para cumprir os acórdãos do TC em matéria de pensões e vencimentos, ou para contratar médicos para as urgências onde morria gente abandonada.

No passado valeu de tudo para reduzir o défice, elogiou-se a austeridade, promoveu-se a eugenia económica a coberto de uma recessão curativa, aumentaram-se impostos, cortou-se tudo menos nalgumas bundas anafadas do governo, o défice justificava tudo e até queriam que os seus limites estivessem na Constituição. Agora encontrar receitas para reduzir o défice, é como se fosse dinheiro para ir ao Elefante Branco.

Talvez a Maria Luís não se aperceba do ridículo, costuma ser esse o problema das pessoas que caem no ridículo, o que no seu caso sucede com alguma frequência. Então para que fim poderiam servir as receitas do Estado senão para aumentar a despesa ou reduzir o défice?

Todos compreendemos que a senhora tente por todos os meios sugerir que as contas não estavam controladas, a senhora sabe o que diz. A sua equipa no ministério das Finanças sabotou as contas de 2016, se ficassem no governo servia para justificar mais cortes, para fazer vergar o Tribunal Constitucional e para justificar o despedimento em massa de funcionários públicos. Se a direita perdesse as eleições seria uma preciosa ajuda para derrubar um governo do CDS.

Compreende-se a desilusão da Maria Luís, compreende-se que esteja desiludida pois não vai regressar ao governo, resta-lhe viver das “gorjetas” da financeira inglesa. Não fica em ministra, não fica em líder do PSD e por causa das bazófias de Passos Coelho ficou fora da Comissão Europeia, temos pena.

jumento.blogspot.pt

08
Out16

As três crianças com os olhos mais incríveis do mundo

António Garrochinho


Estas três crianças nasceram com olhos especiais: uma tem olhos brilhantes e lindos mesmo sem ninguém da família tendo o olho assim, já outra possui olhos como uma safira.


E a última é capaz da incrível proeza de enxergar no escuro. Confira tudo nesse post!

Para isso não deixe de ver o vídeo abaixo, produzido pelo canal do Raphael Ferpa:

 

E para fechar com chave de ouro, saiba um pouco mais sobre esse surpreendente caso da criança chinesa que é capaz de enxergar no escuro:

tudorocha.blogspot.pt
08
Out16

Ucrânia vai ser grande problema para os EUA?

António Garrochinho



A Ucrânia será um grande problema para o novo presidente dos EUA, que precisará de enfrentar um vasto leque de problemas não solucionados.

Eis a opinião exposta na revista Foreign Policy. Mark Pfeifle, ex-assessor de segurança nacional dos EUA, compara esses problemas a panelas de pressão, uma das quais é a Ucrânia. Segundo ele, os problemas deste país são uma combinação de "subornos, roubos, corrupção oficial e até assassinatos".

Pfeifle acusa o presidente Barack Obama e o vice-presidente Joe Biden de não terem uma postura rigorosa quanto à "agressão russa".

De acordo com ele, as políticas seguidas por Obama não funcionaram e a panela de pressão ucraniana poderá explodir, causando a pior crise entre a Rússia e os EUA desde o período da Guerra Fria. Ao mesmo tempo, os ucranianos se preocupam muito mais com a corrupção no seu próprio país do que com a "agressão russa". A Ucrânia continua sendo um país de cleptocracia (literalmente – "Estado governado por ladrões"), apesar de numerosas tentativas de mudar a situação. Ao mesmo tempo Pfeifle destaca: "Poroshenko é um líder riquíssimo da Europa, segundo Forbes, apesar das suas promessas de "estabelecer novas tradições" vendendo seus ativos. Só que ele não vendeu nada".

Tal como seu antecessor Viktor Yanukovich, Poroshenko encontrou meios de enriquecimento enquanto o país passa pela pior crise econômica e política nos últimos 25 anos, desde sua independência.

Pfeifle conclui que "o novo presidente dos EUA deverá distinguir os verdadeiros reformadores ucranianos daqueles que fazem negócios lucrativos e saber entender a diferença ente ações reais e palavras vazias".

www.marchaverde.com.br

08
Out16

Cidadão brasileiro sequestrado pelo governo de Kiev a mando do Reino Unido

António Garrochinho

























O cidadão brasileiro Rafael Marques Lusvarghi foi preso no aeroporto de Borispol, na Ucrânia, depois que o avião em que viajava fez um pouso não programado no referido aeroporto, a mando do governo do Reino unido, para que o mesmo fosse sequestrado em uma ação covarde que uniu os serviços secretos da Ucrânia e Reino Unido. Rafael é um combatente internacionalista que lutava desde 2014 ao lado dos separatistas ucranianos.

A revista Veja, como era de se esperar,publicou uma matéria infame, mentirosa, acusando Rafael de terrorismo, quando se sabe que o verdadeiro terrorismo existente na Ucrânia é aquele praticado pelo próprio governo ilegítimo, formado por mega empresários sionistas conhecidos como "carniceiros de Kiev".

É preciso agir com urgência pois a vida de um cidadão brasileiro - levando em conta que foi detido na Ucrânia - está em risco. Rafael Lusvarghi, veterano da guerra contra o governo golpista de Kiev, está sendo torturado na prisão ucraniana para onde foi levado.

Recomendamos a todos que contactem o Itamaraty, a Embaixada da Ucrânia, a Embaixada do Reino Unido, a Cruz Vermelha, a Anistia Internacional e toda e qualquer instituição que possa ajudar no caso. Atuar com celeridade e chamar atenção para o caso é fundamental para que Rafael não sofra o destino comum aos prisioneiros dos carniceiros de Kiev (Obs: Segundo Raphael Machado, do Nova Resistência, falou à Tsargrad TV, afirmando que tentou contactar a Embaixada do Brasil em Kiev mas foi informada que esta não trabalha hoje).

Os demais brasileiros voluntários combatentes do 1º Batalhão DPR, seguem na luta para libertar o povo ucraniano das garras do governo golpista que se instalou no país e promove a guerra civil a serviço do imperialismo norte-americano na região.

Fernando Marques - Movimento Democracia Direta do Paraná, Brasil





Brasileiros voluntários combatendo nas repúblicas separatistas da Ucrânia.

www.marchaverde.com.br
08
Out16

As pensões da Segurança Social e da CGA em 2017

António Garrochinho


por Eugénio Rosa [*]
Este estudo mostra: (1) Que as pensões são um instrumento importante no combate à pobreza em Portugal; (2) Que aplicação da Lei 53-B/2006 em 2017 determinaria novamente aumentos de miséria para a maioria das pensões e o congelamento das restantes; (3) Que um aumento extraordinário de 10€ em todas as pensões é necessário, não aumenta as desigualdades e permite aos pensionistas recuperarem uma parcela (menos de 1/3) do poder de compra perdido desde 2010; (4) E determina um aumento despesa comportável quer para a Segurança Social quer para a CGA.
O aumento das pensões em 2017 está a ser negociado entre o governo e os partidos que o apoiam no âmbito da preparação do OE-2017. O PCP defende um aumento extraordinário de 10€ para todas as pensões, enquanto BE reivindica o mesmo aumento mas só para as pensões até aos 628€. O PS ainda não manifestou publicamente qualquer posição sobre esta matéria. Tudo isto tem causado um amplo debate no espaço público, o que exige uma análise objetiva e rigorosa desta questão até porque ela tem consequências na vida de mais de 3 milhões de pensionistas da Segurança Social e da CGA. Para além disso, qualquer aumento corresponde a um acréscimo de centenas de milhões € de despesa.
AS PENSÕES SÃO UM INSTRUMENTO IMPORTANTE DE COMBATE À POBREZA
Contrariamente à mensagem que alguns órgãos de informação têm feito passar junto da opinião pública, aproveitando afirmações desenquadradas de Carlos Farinha, as pensões são fundamentais no combate à pobreza em Portugal como revela o próprio INE.
Quadro 1.
Se não existissem prestações sociais, incluindo as pensões, 47,8% da população portuguesa, ou seja, 4.943.156 portugueses viveriam no limiar da pobreza, isto é, teriam para viver apenas cerca de 361€/mês (14 meses). Após as transferências das pensões aquela percentagem desce para 26,4%. Portanto, as pensões retiram 2.213.045 portugueses do limiar da pobreza . Dizer, como alguns afirmam, que um aumento das pensões não teria qualquer efeito na redução da pobreza em Portugal não tem qualquer sustentação na realidade. Para além disso, a importância das pensões no combate à pobreza é muito superior aos efeitos das restantes prestações sociais. Com revelam também os dados do INE sobre a pobreza em Portugal (quadro 1), as restantes prestações sociais apenas retiram do limiar da pobreza 196.485 portugueses.
A importância fundamental das pensões no combate à pobreza em Portugal é também confirmada pelos dados do INE constantes do quadro 2 (população com mais de 65 anos).
Quadro 2.
Portanto, 1.506.960 portugueses com 65 ou mais anos são retirados do limiar da pobreza devido às pensões. As pensões são um instrumento fundamental no combate à pobreza em Portugal, embora seus valores sejam extremamente baixos e insuficientes. Para além de tudo isto, a eficácia dos outros instrumentos de combate à pobreza, nomeadamente à pobreza das famílias, dos idosos e dos desempregados tem diminuído, já que o número de beneficiários tem continuado a cair mesmo com este governo. Entre Dez/2015 e Ago/2016, o número de crianças a receber abono de família diminuiu em 11.376 pois passou de 1.134.986 para 1.123.610; o numero de idosos a receber o Complemento Solidário de Idoso (CEI) caiu em 6.051 pois passou de 165.982 para apenas 159.931, e o numero de desempregados a receber subsidio de desemprego diminuiu em 44.925, pois passou de 261.004 para apenas 216.079 (o que corresponde a 38,5% dos desempregados oficiais, e isto quando o desemprego é a principal causa da pobreza em Portugal pois, segundo o INE, 42% dos desempregados estão no limiar da pobreza). É urgente inverter esta situação.
POR QUE RAZÃO É NECESSÁRIO UM AUMENTO EXTRAORDINÁRIO DAS PENSÕES
A Lei 53-B/2006 que regula o aumento das pensões foi elaborada e aprovada num contexto completamente diferente, em que o crescimento económico e a inflação eram mais elevados que o atual, em que ainda não se verificava um crescimento económico anémico causado pela crise e pelo garrote imposto pela U.E. ao nosso país. É uma lei que não se adequa à situação atual, e cuja aplicação continuada levaria ao aumento da miséria, tornando a situação ainda mais insustentável e inaceitável (ver quadro 3).
Quadro 3.
Em 2016, a aplicação da Lei 53-B/2006 determinou aumentos de 0,4% nas pensões até 628,83€, ou seja, de miséria, continuando congeladas desde 2010 as de valor superior. Em 2017, se fosse aplicada determinaria subidas nas pensões até 628,8€ de apenas 0,7%, e de 0,2% nas pensões superiores até 2.515€ continuando congeladas as de valor superior, ou seja, aumentos também de miséria para a maioria dos pensionistas e a continuação do congelamento de pensões para os restantes (com o PSD/CDS só foram aumentadas, e de uma forma irrisória, o 1º escalão das pensões mínimas, ou seja, pensões até 260€).
UM AUMENTO DE 10€ PARA TODOS OS PENSIONISTAS NÃO AUMENTA AS DESIGUALDADES
Um aumento percentual igual para todos os pensionistas do mesmo escalão, como resulta da aplicação da Lei 53-B/2006, determinaria que uma subida de 0,7%, por ex., numa pensão de 200€ daria um aumento de 1,4€, quando numa pensão de 1000€ o aumento seria já de 7€, portanto cinco vezes superior ao anterior o que agrava as desigualdades. Um aumento de 10€ em todas as pensões da Segurança Social não agrava as desigualdades como mostra o quadro 4 (utilizam-se para base de cálculo as pensões médias).
Quadro 4.
Um aumento de 10€ em todas as pensões, determinaria: (a) Que 88,7% dos pensionistas de invalidez, 79,9% dos pensionistas de velhice, e 94,6% dos pensionistas de sobrevivência, com pensões médias entre 243€ e os 288€ por mês, tivessem aumentos entre 3,5% e 4,1%; (b) Que os pensionistas de invalidez, velhice e sobrevivência com pensões médias entre 668€ e 684€ por mês tivessem uma subida nas pensões de 1,5%, (c) Finalmente, os pensionistas com pensões médias entre 1459€ e 1560€ por mês, que representam entre 1% (sobrevivência) e 6,6% (velhice), teriam aumentos nas pensões entre 0,6% e 0,7%. Quanto mais elevada é a pensão menor é o aumento percentual . Idêntica conclusão se obteria para as pensões de aposentação e de sobrevivência e de sangue da CGA. Portanto afirmar, como alguns media fazem, que uma subida de 10€ de todas as pensões agravaria as desigualdades é enganar e manipular a opinião pública.
UM AUMENTO EXTRAORDINÁRIO DE 10€/MÊS É PERFEITAMENTE COMPORTÁVEL TANTO PELA SEGURANÇA SOCIAL COMO PELA CGA
Uma estimativa do aumento de despesa anual para a Segurança Social e para CGA causado por uma subida de 10€ em todas as pensões é apresentada no quadro 5.
Quadro 5.
Em relação à Segurança Social , um aumento de 10€/mês nas pensões determinaria um aumento da despesa anual de 2,8% com as pensões invalidez; de 2,3% com as pensões de velhice; e um aumento anual de 4,4% com as pensões de sobrevivência. Para o conjunto destas três pensões – invalidez, velhice e sobrevivência- o aumento anual de despesa seria apenas de 2,7%. Em relação à CGA , os efeitos de aumento de despesa anual seriam muito menores. Relativamente às pensões de aposentação a subida de despesa anual seria apenas de 0,78%, e a despesa anual com as pensões de sobrevivência e sangue seria de 2,36%. Globalmente, o aumento de despesa anual para a CGA seria somente de +0,94%, um aumento muto reduzido.
Em conjunto para a Segurança Social e para a CGA o aumento de despesa anual causado por uma subida de 10€/mês em todas as pensões seria apenas de 2%, um valor que não se traduz por um aumento excessivo da despesa com pensões como alguns dizem.
Um aumento da despesa anual de 417,2 milhões para a Segurança Social, que é a parcela mais significativa é perfeitamente comportável. Para concluir isso basta ter presente que a Segurança Social, de janeiro a Agosto 2016, apresentou um excedente global de 1.028,6 milhões €. Se deduzirmos mesmo o que foi transferido do Orçamento de Estado ainda restam 379 milhões €, e se se fizer uma projeção para todo o ano de 2016 obtém-se um excedente de 568 milhões €, que será transferido para 2017, portanto um valor bastante superior ao aumento de despesa previsto com o aumento das pensões em 10€, que é de 417,2 milhões € para a Segurança Social.
06/Outubro/2016
[*] Email
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
08
Out16

Inteligência americana receia que sistemas Iskander se aproximem das fronteiras da OTAN

António Garrochinho


Os EUA acreditam que a Rússia colocou na região de Kaliningrado mísseis Iskander



Assista o lançamento de míssil Iskander durante exercícios militares na Rússia! 

VÍDEO



-M, informou no sábado a agência Reuters, citando uma fonte da inteligência americana 

A fonte, que pediu anonimato, disse que as causas da implantação destes complexos em Kaliningrado "podem não representar perigo". "Eles deslocaram para Kaliningrado um complexo semelhante em 2014 para exercícios militares. Isso também pode ser um gesto político de demonstração de poder, para expressar o descontentamento com as ações da OTAN", disse a fonte à Reuters. Ainda não houve comentários do lado russo. O representante permanente da Rússia na OTAN, Aleksander Grushko, comentando no final de junho a possibilidade de implantação de sistemas de mísseis Iskander na região de Kaliningrado, disse que a Rússia não tem qualquer restrição à instalação destes sistemas, mas que, em qualquer caso, é preciso analisar a situação militar.


: https://br.sputniknews.com

08
Out16

PORTUGAL E GUERRA COLONIAL (D)

António Garrochinho
Cenas de guerra no ultramar português. Voz de Salazar ("Sem hesitações...").

Parte do vídeo respeita à operação Ostra Amarga, iniciada em 12.10.1969, levada a cabo em Cobiana, noroeste de Bula, Guiné Portuguesa, pelo Batalhão de Cavalaria 2868.

Na operação morreram, em 18.10.1969, os soldados Henrique Ferreira da Anunciação Costa e António da Silva Capela, ambos da Companhia 2487, atingidos por granadas-foguete. O primeiro teve morte imediata, o segundo morreu depois, pouco antes da chegada do helicópetro.


VÍDEOS

 SALAZAR EM DISCURSO COLONIALISTA


GUERRA DA GUINÉ - IMAGENS QUE FORAM OCULTADAS AOS PORTUGUESES

Guerra Colonial Portuguesa
Data - 6 a 11 de Junho de 1969


Local - Pântano de Malambuage, Moçambique

Por acção concertada entre o comando do sector militar de Mueda, o comando das tropas pára-quedistas e a Força Aérea Portuguesa, reuniram-se as condições para desencadear uma das mais bem organizadas operações militares da Guerra Colonial Portuguesa em Moçambique: a Operação Zeta. Tratando-se duma zona de terrenos pantanosos, com muitos escarpados e arribas, arbustos rasteiros e linhas de água, logo os responsáveis pela logística perceberam a impossibilidade de assaltar os acampamentos da FRELIMO, detectados por via aérea, sem que fossem postos em causa os princípios da surpresa e da eficácia.

Para ultrapassar essas dificuldades, foram preparadas duas companhias de pára-quedistas para tomarem a posição dominante do terreno por envolvimento aéreo, saltando de pára-quedas. Após terem saltado os precursores para a balizagem, apareceu o avião com o primeiro grupo de combate a sobrevoar a zona de intervenção e os olhares dos mais nervosos procuravam diluir o imprevisto da chegada ao solo.

Assim, mais de duzentos pára-quedistas saltaram sobre o Pântano Malambuage, surpreenderam e tomaram de assalto os redutos da FRELIMO; abateram várias dezenas de guerrilheiros durante os combates mais renhidos, apreenderam grandes quantidades de material de guerra e cercaram toda a zona dos acantonamentos do inimigo. Durante três dias, os pára-quedistas consolidaram as posições dominantes, bateram o terreno entre o rio Rovuma e a Base Limpopo, em Balade, a sul do pântano, pesquisaram e levantaram minas e armadilhas da FRELIMO, fizeram as ligações aos grupos de combate do Exército que cercavam a zona em forma de tampão a Sul, a Leste e a Oeste do rio Rovuma.


Durante toda a operação Zeta, o apoio aéreo foi importante, tendo participado uma Dornier 27 no comando operacional, um helicóptero armado de metralhadoras pesadas, oito aviões T6 de ataque aos grupos inimigos que tentavam escapar ao cerco, dois aviões bombardeiros PV2, quatro aviões Nordatlas e três Dakotas no lançamento dos pára-quedistas. A acção de bombardeamento aos grupos fugitivos ajudou a amolecer o ímpeto combativo dos guerrilheiros e cortou-lhes as linhas de fuga.

A acção conjunta de cerca de 680 homens determinados, pouco mais de uma dúzia de aviões e quatro dezenas de viaturas chegou para desbaratar mais de duas centenas de guerrilheiros, destruindo os seus abrigos, desmantelando os acampamentos de apoio logístico, queimando os víveres e celeiros e escorraçando os galináceos e cabritos para o mato. Mas, alguns pára-quedistas mais “habilidosos”, conseguem “iludir” as vistas dos chefes (guardando dentro dos camuflados e nas mochilas) e, no sossego do último dia, apresentam umas dezenas de galinhas para o churrasco colectivo; é que, depois do revés sofrido pelo inimigo, nada mais havia a temer nesta paz do diabo.

Além da preciosa documentação sobre a orgânica da Frelimo, foram apreendidos mais de 7.600 kg de valioso material de guerra, bicicletas e meios de passagem através do rio Rovuma.

Os raios de sol perfuravam as nuvens e já aqueciam os corpos, quando um barulho ensurdecedor de motores deu o sinal para o arranque de tão importante missão. Na frente, arrancou o grupo incumbido de preparar a balizagem, tendo como chefe o capitão Campos Costa. Passava das nove horas da manhã, os aviões começaram a acelerar os motores e toda a carlinga estremecia. Os experimentados pilotos alinharam-nos na pista donde levantaram um a um, de focinho virado aos céus, tomando o rumo do norte, passando por cima do Cacuaco até se inclinarem para o azimute de 50º, já a uma altura considerável. Alguns pára-quedistas sentiram um aperto no estômago, ao olharem pelos postigos para as matas verdejantes por onde se escondiam os bandoleiros. As picadas vistas de cima, serpenteando por entre morros e vales, eram muito mais fascinantes do que percorridas a pé. Os olhares clareavam à medida que os aviões passavam para cima das nuvens e estabilizavam. Só ao comandante da 2ª companhia e, provavelmente, ao comandante do batalhão terão sido fornecidas informações concretas sobre as missões operacionais; todos os outros pára-quedistas voavam para o desconhecido, esperando que a aterragem fosse suave... e, se possível, no meio de muitas mulheres disponíveis para ajudar a montar a tenda!


VÍDEO





Guerra Colonial Portuguêsa 1961/74


"Vivíamos em clima de guerra permanente"

As MINAS foram as mais temidas de todas as armas que os nossos militares enfrentaram nos três teatros de operações. Utilizadas de forma isolada, ou conjugadas com emboscadas, limitaram fortemente a mobilidade das forças portuguesas em acções tácticas e logísticas, apeadas ou em viatura, sendo também responsáveis por atrasos nos reabastecimentos, por destruições em veículos e, acima de tudo, por elevada percentagem de baixas.
Embora a estatística não esteja feita, amostragens dos três teatros de operações permitem considerar que, no mínimo, 50 por cento das baixas portuguesas (mortos e feridos) foram provocadas por engenhos explosivos. Um tipo de guerra altamente compensador para os movimentos de libertação, cujos objectivos eram apresentados do seguinte modo, nos apontamentos de um curso frequentado na Argélia por quadros do PAIGC:
"Realiza-se a guerra de destruição e de minas para fazer obstáculo atrás dos inimigos, para aniquilar as suas armas modernas, ameaçá-los e paralisá-los.
"Contudo a utilização das minas na guerra não foi exclusivo dos guerrilheiros, pois as forças portuguesas também fizeram largo emprego delas e de outros engenhos explosivos, usando-os na defesa das suas instalações, para proteger as tropas em operações e para provocar baixas, mas, ao contrário dos guerrilheiros, recorreram maioritariamente às minas antipessoias e às armadilhas com granada explosiva de fragmentação e rebentamento instantâneo, detonada através de arame de tropeçar. Por parte dos movimentos de libertação, além das minas anticarros foram também utilizados "fornilhos", quase sempre constituídos por granadas de mão, de morteiro e de artilharia, não rebentadas, e bombas de avião conjugadas com explosivos e accionadas por mecanismo de explosão - detonador eléctrico ou pirotécnico. Os "fornilhos" eram colocados nos itinerários e conjugavam o efeito das minas anticarros com as minas antipessoias.
A primeira mina utilizada pelos movimentos de libertação contra as forças portuguesas era antipessoal (A/P) implantada na estrada Zala-Vila Pimpa, no Norte de Angola, em 6 de Junho de 1962. A primeira mina anticarro (A/C) surgiu seis dias depois, em 12 de Junho de 1962, na pista da povoação de Bembé. Em 1963, a colocação de engenhos explosivos estendeu-se ao Leste e a Cabinda.
Na Guiné, a primeira mina referenciada era anticarro, colocada na estrada Fulacunda-São João, em Julho de 1963, tendo sido aqui também utilizadas minas aquáticas nos rios, que chegaram a inutilizar lanchas.
Em Moçambique, o aparecimento de engenhos explosivos ocorreu em 29 de Maio de 1965, em Nova Coimbra, no Niassa, e em 4 de Julho, em Nancatari, Cabo Delgado, enquanto q primeira mina antipessoal (A/P) surge em 14 de Junho, em Coubé (Niassa), e a primeira anticarro (A/C) em 10 de Outubro, em Sagal (Cabo Delgado), na estrada Mueda-Mocímboa da Praia.
Ao longo dos anos da guerra, a utilização de minas por parte dos guerrilheiros nos três teatros teve a máxima expressão em Moçambique.

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Guerra Colonial Portuguesa 1961-75

O ambiente internacional era hostil à permanência de Portugal em África. A Conferência de Bandung, em 1955, marca a luta pela descolonização adoptada 
pela ONU. Salazar argumenta que os territórios ultramarinos são províncias de Portugal, mas o quadro social revela baixos níveis de instrução para os africanos e a existência de trabalho forçado e castigos corporais. O Governo faz reformas na área económica e incentiva a emigração, criando colonatos de brancos em Angola e em Moçambique.

O Estatuto do Indígena é o termo utilizado para definir os direitos, mas sobretudo os deveres, dos indígenas das colónias portuguesas, expressos em vários diplomas legais.

O primeiro foi o Estatuto Político, Social e Criminal dos Indígenas de Angola e Moçambique, de 1926, o Acto Colonial de 1930, a Carta Orgânica do Império Colonial Português e Reforma Administrativa Ultramarina, de 1933 e finalmente o Estatuto dos Indígenas Portugueses das Províncias da Guiné, Angola e Moçambique, aprovado por Decreto-lei de 20 de Maio de 1954, e que era uma lei que visava a "assimilação" dos indígenas na cultural colonial (ocidental). O estatuto foi abolido em 1961 com as reformas introduzidas por Adriano Moreira quando foi Ministro do Ultramar.


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Gilberto Freyre, democracia racial, multiculturalismo

Gilberto Freyre é considerado tanto no Brasil quanto fora dele um dos clássicos da sociologia brasileira e latino-americana. Nas últimas décadas, no entanto, percebe-se uma tendência crescente para vê-lo como um clássico do passado, em vez de alguém com contribuições para o presente. Para toda uma geração de estudiosos americanos que pensa as relações culturais e raciais a partir de uma perspectiva comparativa, por exemplo, ele não é mais que um ideólogo e mistificador.


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As antigas colônias portuguesas no continente africano foram ocupadas, efetivamente, apenas no final do século XIX e têm em comum uma liberdade tardia, conquistada na metade da década de 1970.
Quarenta anos depois de proclamada a Independência nas antigas colônias de Portugal, a equipe do Caminhos da Reportagem esteve em Angola, Moçambique e Cabo Verde. Nesses países, a repórter Ana Graziela Aguiar percorreu os lugares de memória da luta pela libertação, conversou com ex-combatentes, pesquisadores e população local, para lembrar o passado e entender o presente.
Angola e Moçambique viveram longos anos de guerra civil após a proclamação da Independência. Cabo Verde não foi palco de guerra interna após se libertar do domínio português e hoje é um dos países que mais envia estudantes ao Brasil.
Apenas 40 anos depois das guerras coloniais, os cinco países tentam se reestruturar e encontrar os caminhos da verdadeira independência.


Reportagem: Ana Graziela Aguiar
Imagens: Rogério Verçosa
Auxílio técnico: Alexandre Souza
Produção: Beatriz Abreu e Mariana Fabre
Apoio às gravações São Paulo: Pedro Balciunas, Cadu Pinotti e Rafael Carvalho
Edição de texto: Flávia Lima
Edição de imagem e finalização: André Eustáquio e Márcio Stuckert
Arte: André Maciel e Dinho Rodrigues



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08
Out16

A História ainda ali ao virar da esquina

António Garrochinho


 «Em primeiro lugar, há que ter consciência que a presença portuguesa na Bósnia, tal como se afirmou, e a capacidade de termos uma presença em cenários semelhantes…» Pág.20 António Guterres
Deixemos assentar a poeira do nacionalismo (não escrevi patriotismo) e olhemos para a história que se encontra ainda ali ao virar da esquina. Em 1999 a República da Jugoslávia é desmantelada pela NATO/EUA à revelia da ONU.(aqui)
Portugal colabora na criminosa intervenção, à revelia da ONU, repita-se. Era Presidente da República Jorge Sampaio (Comandante Supremo das Forças Armadas), António Guterres, Primeiro-Ministro e António Vitorino, Ministro da Defesa. Todos com o ferrete Bilderberg.
Qual será a postura de Guterres se a NATO/EUA continuar a perpetrar os seus habituais crimes ignorando a ONU?

Por ironia (qual ironia!) da história o bilderberg Barroso, rececionista de três criminosos de guerra que deram início à destruição do Iraque é promovido a patrão da UE, o que também abarrotou de orgulho os fascistoides de serviço.
«Espera-se de António Guterres que, na sua intervenção, predomine uma postura que possa desmentir opções e decisões que, enquanto primeiro-ministro de Portugal, assumiu, de envolvimento de tropas portuguesas na coligação que interveio militarmente na República da Jugoslávia, sob a hegemonia da NATO e dos EUA, e à revelia do Conselho de Segurança da ONU.»


Iniciada em janeiro de 1996, foi a primeira grande operação militar fora do território nacional desde o fim da guerra colonial. DN
 
«Em 1996 morreram na Bósnia 4 militares portugueses. Em 2004 morreu mais um. Os seus nomes são lembrados pela memória de quem lá serviu e estão gravados na pedra, pela Liga dos Combatentes, nas paredes do Forte do Bom Sucesso (na foto). Em Doboj, na Bósnia, um monumento que também os lembrava foi desvirtuado – por portugueses – e esses nomes retirados. A Liga dos Combatentes está a tentar reparar essa injustiça. Nunca os esqueceremos!

(1) É muitas vezes esquecido que nos primeiros 6 meses de missão na Bósnia as forças portuguesas sofreram 11 feridos, vitimas não só de acidentes como de explosões de minas.
(2) No primeiro ano de missão, 4 mortos, 2 em cada semestre.
(3) Na Bósnia porque 2 oficiais permaneceram em Itália para tratar de assuntos relativos ao apoio a prestar por este país ao nosso contingente.
(4) O desconhecimento das condições em que se participava na missão era enorme. Basta dizer que a legislação básica sobre esta matéria só foi publicada em Dezembro de 1996 e em Fevereiro de 1997, ou seja um ano depois! Até lá vigoraram directivas e despachos do Chefe do Estado-Maior do Exército.
(5) Na altura foi muito criticada esta escolha. Nenhuma das unidades do Exército (9 batalhões) que por lá passaram até Fevereiro de 2000, quando a força portuguesa mudou para o Visoko, mudou de instalações!
(6) Nos primeiros tempos de Bósnia acompanharam esta missão, 20 jornalistas e técnicos, portugueses, numa base diária, semanas seguidas. Nos primeiros 6 meses de missão, a força somou a visita de 180 elementos dos Órgãos de Comunicação Social.»
1995 – Um Batalhão da BAI é atribuído para participar na operação JOINT ENDEAVOUR da NATO, na Bósnia.

1996 – (Janeiro, 5) – O 2ºBIAT da BAI e um Destacamento de Apoio de Serviços (DAS) embarcam para a Bósnia onde vão integrar a Brigada Multinacional Sarajevo Norte (BMNSN) de comando italiano, no sector da Divisão Multinacional Sudeste (DMNSE) de comando francês na IFOR.

Agosto, 9 – O 3ºBIAT da BAI substitui o 2ºBIAT na Bósnia. 

Novembro, 6 – É criada a Força Multinacional Europeia EUROFOR, na cerimónia de activação do Comando da Força, em Florença – Itália, participam dois pelotões da BAI.

1997 – (Fevereiro) – Já após o final da missão da IFOR (Dez96) e a sua substituição pela SFOR, o 3º BIAT regressa a Portugal e é substituído por um batalhão reduzido, da Brigada Mecanizada Independente (BMI).

Fevereiro, 14 – O Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, condecora o Estandarte Nacional da BAI com a Medalha de Ouro dos Serviços Distintos.
 

«A intervenção militar na Iugoslávia em 1999foi a operação militar da  OTAN contra a República Federal da Iugosláviadurante a Guerra do Kosovo. De acordo com a OTAN, a operação buscava deter os abusos de direitos humanos no Kosovo, e foi a primeira vez que a organização usou a força militar sem a aprovação do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Os ataques aéreos duraram de 24 de março de 1999 a 10 de junho de 1999.»



Via: as palavras são armas http://bit.ly/2dSelK7
08
Out16

Primeira Auto-Estrada em Portugal

António Garrochinho


A primeira auto-estrada portuguesa 

 Foi inaugurada em 28 de Maio de 1944.






Mandada construir pelo então Ministro das Obras Públicas e Comunicações, engº Duarte Pacheco, com os seus 8 quilómetros de extensão entre Lisboa e o Estádio Nacional e com o pavimento totalmente em cimento e brita, foi uma das primeiras a nível mundial.

Inicialmente foi denominada oficialmente como Estrada Nacional nº 7 (EN 7), tendo recebido a actual denominaçãoquando as auto-estradas passaram a ter uma numeração diferenciada.
Era popularmente conhecida por Auto-estrada do Estoril.



A Auto-Estrada tem início no Viaduto Duarte Pacheco, em Lisboa, que foi projectado pelo engenheiro João Alberto Barbosa Carmona (que também dirigiu as obras iniciadas em 1942) e inaugurado também a 28 de Maio de 1944.

Este viaduto que continua sendo o maior da cidade de Lisboa, é feito de betão armado, medindo 505 m de extensão, incluindo muros da avenida. O seu custo ascendeu a 16.691 contos (83.455,00 €) e nele trabalharam 4.100 operários.


Uma pequena quantidade de carros em circulação naquela época e uma grande quantidade de pessoas (curiosas) a passear no viaduto.






portugaldeantigamente.blogs.sapo.pt
08
Out16

Polícias sem rasto de metade dos carros roubados

António Garrochinho


Nos primeiros oito meses do ano, o distrito do Porto foi o que teve mais furtos. Taxa de recuperação é inferior a 50%.

Todos os meses, são furtados 1120 veículos em Portugal, uma média de 37 por dia, revelam as estatísticas da PSP e da GNR, entre janeiro e agosto deste ano. Mais de metade não foram recuperados, suspeitando-se que tiveram vários destinos: desmantelados para venda das peças, introduzidos no mercado negro com elementos identificativos falsificados e traficados para o estrangeiro.


http://www.jn.pt

08
Out16

Emprego no Algarve a mudar. Patrões têm de ir ao Alentejo buscar trabalhadores

António Garrochinho




Emprego sazonal dura mais tempo. Sindicatos avisam que 90% do emprego é precário e empresas recorrem cada vez mais a estágios

Todos os números apontam um crescimento no turismo do Algarve em 2016. O desemprego na região, no segundo trimestre de 2016, foi de 8,1%, valor mais baixo desde 2009. Há um sentimento generalizado de otimismo, mas nem tudo está bem. É a opinião de Tiago Jacinto, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Algarve (STIHTRS). "Constatamos um ligeiro aumento do emprego, mas é muito à base de trabalho precário. Os maiores grupos hoteleiros recorrem cada vez mais a trabalho temporário ou a estágios para ocupar postos de trabalho", denuncia.

Álvaro Viegas, presidente da Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve (Acral), confirma que existe "alguma precariedade no setor, devido à sazonalidade. Mas não me parece que seja o problema mais preocupante na região. Pior é precisarmos de mão-de-obra e não termos", realça. "A falta de mão-de--obra na época alta - neste ano tivemos de ir buscar pessoas ao Alentejo - implica contratar pessoas sem formação na área, e por isso os salários são mais baixos", acrescenta Elidérico Viegas, líder da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).

O que é confirmado por Álvaro Viegas que assegura que neste ano "havia uma carrinha que ia a Castro Verde para trazer pessoas do Alentejo para a hotelaria no Algarve".

Já o sindicalista não concorda com a atuação das empresas do setor e aponta outros problemas. "Os quadros de pessoal continuam reduzidos ao mínimo e os trabalhadores estão a ser sobrecarregados. O ritmo de trabalho é cada vez mais desgastante. Pensamos que o impacto do aumento de turismo no emprego é muito pouco, pois 90% do emprego criado é precário. Muitos trabalhadores podem ficar mais tempo no ativo, mas acabam por cair no desemprego. É a principal região turística do país e a que tem maiores índices de precariedade", alerta Tiago Jacinto.

Quanto à questão da utilização de estagiários como funcionários das empresas, Álvaro Viegas acredita que estes "são positivos". "Desde que, e estou de acordo com os sindicatos, não sejam utilizados para substituir o pleno emprego. Entre 40 e 50% dos estagiários conseguem colocação", refere. A AHETA também elogia a prática, garantindo que as empresas "estão a cumprir o papel social que lhes compete, pois os estágios fazem parte da formação dos alunos, não se tratando de mão-de-obra para substituir trabalhadores". "Quanto à precariedade, o recurso à contratação temporária é uma realidade em zonas sazonais de todo o mundo. Se este problema não for resolvido, o recurso ao trabalho temporário é algo com que teremos de viver no futuro", conclui.

"Este mês está a surpreender. Diria que existe um aumento de clientes na ordem dos 10% a 15%", afirma Paulo Sousa, dono da Beach Hut, empresa de desportos náuticos. Rui Carnaxide, gerente de uma pizaria/bar na Praia da Luz, confirma: "Sentimos um grande crescimento neste ano, tanto antes do verão como agora. Setembro foi mais forte e outubro também está a ser. Houve necessidade de reforçar o staff de junho a setembro, quando só o fazíamos em julho e agosto. Sei de outros restaurantes que não conseguiram arranjar pessoas suficientes."

Do comércio e restauração até às principais cadeias hoteleiras, o crescimento é inegável. Nestas o aumento de hóspedes tem-se registado desde o início do ano: janeiro 16%; fevereiro 27%, março 33%, abril 10% e maio 6%. Nos Vila Galé, a taxa de ocupação em setembro foi de 91%, mais 2% do que em 2015. Outubro também será melhor. A empresa afirmou ao DN que "o quadro total de colaboradores efetivos e sazonais aumentou ligeiramente". Na cadeia Tivoli, a receita geral no Algarve cresceu "cerca de 20%". O grupo refere que "a sazonalidade tem vindo a diminuir nos últimos dois anos, especialmente nas épocas médias (abril, maio e outubro)".

www.dn.pt
08
Out16

As poderosas mulheres musculosas do início do século XX

António Garrochinho


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Os padrões sociais são tão antigos quanto podemos imaginar. Ainda que eles costumassem ser ainda mais rígidos no passado, sempre houve gente disposta a enfrentar as opiniões alheiras para ser o que bem quisesse. É o caso das halterofilistas do século passado.
Se a força física ainda é um atributo relacionado à masculinidade em 2016, imagine cem anos atrás. Mulheres musculosas começaram a surgir em algum momento a partir da metade dos anos 1800, mas, apesar de participarem de eventos esportivos, muitas vezes elas eram tratadas como atração de circo.
É o caso de Katie Brumbach, uma das mais conhecidas halterofilistas do início do século XX, nasceu em uma família circense e seguiu a tradição, passando a vida sendo exibida levantando objetos e pessoas por aí. Mas, apesar de serem consideradas anomalias, elas prepararam o caminho para gerações de mulheres que se tornaram profissionais de artes marciais e bodybuilding.
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Fotos: Reprodução

vivimetaliun.wordpress.com
08
Out16

CONVERSAS PRIVADAS

António Garrochinho
COMO É QUE AS CONVERSAS PRIVADAS DO TRUMP OU DOUTRA BESTA QUALQUER APARECEM AO FIM DE ANOS ?
E LOGO EM TEMPO DE ELEIÇÕES.

O STOCK DA PULHICE, DA POUCA VERGONHA E DA PODRIDÃO É VASTO, EXISTE EM TODO O MUNDO.

VALE TUDO PARA CONSEGUIR O LUXO E O PODER.

O POVO APLAUDE.

O POVO DETESTA E ODEIA.

O QUE É O POVO, O QUE QUER O POVO ??????????

ELES, OS CRÁPULAS CONTINUAM A GOVERNAR.


António Garrochinho
08
Out16

SEM PAPAS NA LÍNGUA

António Garrochinho

HÁ POR AÍ MUITA GENTE QUE DIZ ESTAR CONFUSA COM A POLÍTICA EM PORTUGAL. UNS DIZEM-NO MALVADAMENTE COMO A DESCULPAR-SE POR SEREM LAMBEDORES, SACANAS E TRAIDORES À SUA CLASSE (A QUE TRABALHA E PRODUZ).

OUTROS DIZEM QUE O MUNDO SEMPRE FOI ASSIM, QUE OS COMUNISTAS TÊM RAZÃO MAS NÃO É POSSÍVEL MUDAR O ESTADO DAS COISAS JÁ QUE O DINHEIRO É QUE MANDA.

OUTROS AINDA, DIZEM QUE O POVO TEM QUE SE UNIR MAS SÃO NORMALMENTE OS HABITUAIS CHARLATÕES QUE NÃO FAZEM UNIDADE COM NINGUÉM. SÓ RECONHECEM COMO LEGÍTIMOS OS SEUS AMIGOS PESSOAIS, DE PETISCADAS, DE FARRAS, DE CONVÍVIOS.

POR FIM HÁ OS DA ELITE SEJAM DE ESQUERDA OU DE DIREITA, PARA MIM O ELITISMO NÃO PASSA DAQUELA TRETA PODRE EQUIPARADA AO SANGUE AZUL DOS MONÁRQUICOS, OS FIDALGOS DA PARVOÍCE, OS QUE VIVEM EM MARTE SONHANDO COM O D. SEBASTIÃO, O VASCO DA GAMA E O HENRIQUES.

POSTO ISTO, PARECE NÃO EXISTIR SOLUÇÃO TAL A DIVISÃO DE IDEIAS E IDEAIS PORQUE MESMO OS HONESTOS DESCULPAM-SE COM O MEDO DE PERDER O EMPREGO O QUE SERIA O AUTÊNTICO DESASTRE.

NEM O PAI MORRE NEM A GENTE ALMOÇA !

DIGNIDADE, HONRA, CORAGEM, RESPEITO PELOS QUE LUTARAM ,LUTAM, MORRERAM NA BATALHA CONTRA O DESPOTISMO E O FASCISMO É REMETIDO POR MUITOS PARA O SECUNDÁRIO.

OS QUE LUTARAM , MUITOS PERDERAM PARA QUE OUTROS GANHASSEM OU NÃO !?

A LIBERDADE ADQUIRIDA, MESMO A LIBERDADE PODRE ACTUAL, A QUE A GOVERNANÇA IMPLANTOU, É POR MUITOS ACEITE !
QUE SE LIXEM OS QUE DERAM A VIDA POR ELA !

O RESPEITO NÃO EXISTE, E A INTELIGÊNCIA TAMBÉM NÃO.


António Garrochinho
08
Out16

Sobre os últimos desenvolvimentos do processo Rui Moreira/ SELMINHO LDA

António Garrochinho


Como é sabido, os eleitos da CDU – Coligação Democrática Unitária na Assembleia Municipal do Porto, solicitaram no final de julho a consulta integral dos processos relacionados com a Empresa […]
Como é sabido, os eleitos da CDU – Coligação Democrática Unitária na Assembleia Municipal do Porto, solicitaram no final de julho a consulta integral dos processos relacionados com a Empresa SELMINHO que correram na Câmara Municipal do Porto.
Essa consulta, apesar de algumas limitações e condicionantes determinadas pelo Presidente da Assembleia Municipal do Porto, foi facultada no passado dia 21 de setembro tendo os eleitos da CDU procedido à sua análise, o que lhes permite neste momento tornar público o seguinte.
A. Lapsos, erros e/ou omissões existentes no Processo que indiciam irregularidades e/ou ilegalidades potencialmente graves e que exigem adequada investigação para apuramento de eventuais responsabilidades.
  1. Os dados vindos a público sobre a existência no processo de uma procuração com poderes especiais passada em 28 de Novembro de 2013 pelo Presidente da Câmara – pessoa direta e economicamente interessada no processo em que concedia poderes para que o Município transigisse – não podem nem devem ser desvalorizados, como fizeram na última reunião de Câmara o Presidente da Câmara e alguns responsáveis e intervenientes dos Serviços Jurídicos no processo de elaboração da transação judicial e subsequente compromisso arbitral.
  2. Nenhuma razão – seja ela qual for – pode ser invocada (seja a de uma pretensa ausência do Município em sessão em tribunal, seja a de um aludido aconselhamento jurídico invocado mas não apresentado) para iludir o único ato que, no entender da CDU, o Presidente da Câmara tinha, por força da Lei, de incontornavelmente fazer: declarar por escrito o seu impedimento total e absoluto no âmbito do Processo da SELMINHO, empresa de que era sócio.
  3. E que urgência especial é que poderia existir na elaboração dessa Procuração – mesmo admitindo a tese (que recusamos) de que a declaração imediata de impedimento não devesse prevalecer? Que urgência existiria na passagem dessa procuração que só iria ser usada em 10 de Janeiro de 2014 na sessão de audiência prévia ao julgamento que o Tribunal tinha fixado em 12 de Novembro de 2013? Neste lapso de tempo de quase dois meses não teria sido possível regularizar plenamente a situação, isto é, declarar formalmente o seu impedimento e subsequentemente a Vice-presidente outorgar, logo aí, a Procuração? Certamente que sim, sem dúvida que sim, se se tivesse dado cumprimento ao enquadramento legal aplicável.
  4. Finalmente, em Julho de 2014, aparece um documento sem data em que o Presidente manifesta e torna formalmente conhecido dos serviços da Câmara o seu impedimento – declaração paginada no processo municipal 1/2011 com a página 204, sendo que a página anterior, a 203, é a cópia da procuração forense subscrita pela Vice-Presidente da Câmara, datada de 18 de Julho de 2014. Procuração que, na prática, substituiu, apenas nessa data, e para os mesmos efeitos, a que Rui Moreira assinara em novembro de 2013.
  5. Acresce, para agravar a situação, que no Processo Municipal não existia a referida procuração passada pelo Presidente da Câmara em 28 de Novembro de 2013. Isso mesmo dissemos nas declarações públicas feitas no passado sábado dia 1 de Outubro à Lusa, transcrita num dos despachos desta Agência emitidos naquele dia e que,não certamente por lapso, o Presidente da Câmara nunca por nunca referiu na declaração que leu na reunião de Câmara da passada terça-feira.
  6. Depois da denúncia pública dos eleitos da CDU de que a Procuração Forense passada em 28 de Novembro de 2013 estaria no Processo Judicial mas não estava no Processo Municipal, o erro (mais um lapso inaceitável imediatamente desvalorizado) foi logo emendado.
E no dia 4 de Outubro lá aparece, paginada no final do processo Municipal, com o n.º 221, a cópia da Procuração Forense de 28 de Novembro de 2013 que “ninguém tinha reparado” não constar do Processo Municipal como seria exigível do ponto de vista legal/ administrativo.
  1. Mas não foi apenas a Procuração que “regressou” (embora em lugar impróprio) ao Processo Municipal. Com ela também regressou ao Processo Municipal – também paginada no fim do mesmo, com os n.ºs 219 e 220 – a cópia da Acta da Audiência Prévia de 10 de Janeiro de 2014 – para a qual fora passada a referida Procuração e onde se acordava a suspensão do processo após a “assunção por parte do réu do compromisso de aquando da próxima revisão do PDM em 2016, adotar uma redação que contemple a pretensão da autora”. Ao contrário do que se pode ler nos documentos entregues na reunião de Câmara de terça-feira, dia 4 de Outubroesta declaração inverte radicalmente a última posição que a Câmara tinha vindo a assumir em sede judicial – aliás, sob coordenação dos mesmos juristas – desde Setembro de 2012.
Será que também esta cópia da Audiência Prévia se extraviou ou foi deixada em Tribunal – embora seja normalmente remetida/entregue por este às partes –, tal como sucedera com a Procuração?
  1. Recorde-se, ainda, que Rui Moreira toma posse em 22 de Outubro de 2013 e que passa a referida procuração em 28 de Novembro de 2013 – cerca de um mês depois –, constatando-se assim que este terá sido, afinal, um dos primeiros processos em que Rui Moreira interveio após assumir a Presidência da Câmara.
  2. Deve sublinhar-se que o acordo com a SELMINHO é subscrito em 24 de Julho de 2014, conjuntamente com um compromisso arbitral, já pela Vice-presidente da Câmara, Guilhermina Rego, a qual só seis dias antes – em 18 de julho de 2014 – passou, em representação da Câmara, procuração forense aos mesmos juristas municipais a quem Rui Moreira passara idêntico documento oito meses antes;
  3. Entre 28 de Novembro de 2013 e uma data muito próxima de 18 de Julho de 2014 os juristas municipais agiram (ou poderiam ter agido) sempre com base na procuração de Rui Moreira.
Além disso, entre o dia 28 de Novembro de 2013 e 18 de Julho de 2014 – data estimada da elaboração, pelo Presidente da Câmara, da declaração de impedimento –, nenhum serviço ou responsável municipal – dos serviços jurídicos, do urbanismo, ou da presidência –, sabiam ou tinham que ter conhecimento ou a noção de que o Presidente da Câmara estava impedido de intervir no Processo.
  1. A verdade é que na discussão e elaboração dos termos do acordo judicial, bem como do subsequente compromisso arbitral, intervieram os serviços jurídicos, os serviços do urbanismo e a então Diretora Municipal da Presidência. Invoca-se agora que na altura esta dirigente chefiava o departamento jurídico. Mas não será menos verdade que, pela leitura de alguns correios eletrónicos que constam do Processo Municipal, parece ter sido esta dirigente quem assumia um papel central na discussão relativa aos termos da transação que, no fundamental, foram concluídos antes de Julho de 2014.
Os factos objetivos – inexistência em tempo de declaração de impedimento, procuração passada pelo Presidente em 28 de Novembro de 2013 e validamente mantida até 18 de Julho de 2014, ausência do Processo Municipal até 1 de Outubro de 2016 desse documento e da cópia da audiência prévia de 10 de Janeiro de 2014 realizada no TAF do Porto e a eventual centralização de elaboração dos termos do acordo na Diretora Municipal da Presidência – ferem toda esta tramitação processual de um conjunto múltiplo de possíveis irregularidades e eventuais ilegalidades que, em defesa da transparência e do bom nome da Câmara Municipal, exigem uma cabal investigação e um adequado apuramento dos factos.
Daí entendermos que deve ser o Ministério Público a emitir opinião final sobre estes factos potencialmente irregulares e ilegais, os quais se confirmados poderão no limite determinar, entre outros, a perda de mandato. Da mesma forma e para efeitos idênticos daremos nota dos mesmos factos à Direção Geral da Administração Autárquica para que a sua Inspeção-Geral proceda em conformidade.
B. O conteúdo do Acordo e o seu Compromisso Arbitral ferem o interesse municipal. Constituem um acordo leonino em que uma parte ganha tudo – a SELMINHO – e outra perde tudo – a Câmara Municipal.
  1. A leitura das diversas peças processuais torna evidente, como já atrás ficou dito, que a Câmara Municipal do Porto alterou a sua última posição sobre o processo após a tomada de posse de Rui Moreira como Presidente da Câmara, passando a reconhecer processualmente à SELMINHO “direitos” que antes nunca reconhecera. Basta ler o conteúdo da Acta da Audiência Prévia de 10 de janeiro para se poder inferir exatamente isso (cf. ponto A.7).
  2. O Processo n.º 1/2011, iniciado em Janeiro de 2011, foi de facto suspenso por duas vezes, logo no início e mais tarde, em Outubro de 2011. No entanto, em Setembro de 2012 a SELMINHO requere a prossecução dos autos.
  3. E logo de imediato, também Setembro de 2012, a Câmara Municipal contesta a ação interposta pela SELMINHO, rejeitando qualquer direito construtivo no terreno da SELMINHO e rejeitando qualquer direito indemnizatório.
  4. Esta contestação – que objetivamente marca a última posição da Câmara antes de Janeiro de 2014 – foi objeto de um requerimento da SELMINHO para que o Tribunal a não considerasse por ter entrado fora dos prazos.
  5. O TAF do Porto aceitou este requerimento da SELMINHO que assim procurou “ganhar na secretaria” devido a inépcia formal da Câmara – algo que aliás também deveria exigir apuramento de eventuais responsabilidades –, mas não por ausência de argumentação municipal sólida capaz de vencer a argumentação da SELMINHO.
  6. Não se encontram nos restantes processos nenhuns elementos que fundamentem esta alteração da posição do Município, antes pelo contrário todos os anteriores elementos e deliberações com efeito público se traduzem em derrotas da SELMINHO, seja em Tribunal, seja de forma especial e notória em diversos pareceres dos diversos serviços municipais que contrariam as pretensões da empresa.
  7. De facto, e a título de exemplo, um Pedido de Informação Prévia (PIP) que a SELMINHO apresentara em 8 de novembro de 2005 – pretendendo construir 12 T4 num terreno de 2260 m2 que adquirira em Julho de 2001, perfazendo uma área total a construir de 5314 m2 distribuída por cinco pisos – foi sucessivamente recusado e depois declarada, em 9 de Dezembro de 2008, a nulidade do seu deferimento tácito, “por incompatibilidade com o PDM em vigor – com base no artigo 68.º do RJUE – e por violação das disposições urbanísticas preconizadas nas Medidas Preventivas incluídas na Resolução do Conselho de Ministros n.º 125/2002, de 15 de Outubro”.
  8. Ainda a título de exemplo, a SELMINHO instaurou em finais de 2005 uma ação judicial com a qual pretendia anular uma deliberação do Executivo, de 13 de Setembro de 2005 – aprovada ainda antes da data de entrada do atrás referido PIP – que suspendia, até à entrada em vigor do PDM (na altura em fase de aprovação) todos os procedimentos de Informação Prévia, licenciamentos e autorizações em tramitação ao abrigo das medidas preventivas então em vigor, e que não fossem concordantes com as disposições a incluir no futuro PDM. Esta ação caducaria pois que o PDM seria aprovado e publicado em DR em Fevereiro de 2006 e o ato impugnado deixar a de produzir efeitos. Apesar desta ação ter sido declarada extinta, importa sublinhar que o Tribunal notificou por duas vezes a SELMINHO para que esta empresa da família de Rui Moreira apresentasse um pedido de reparação de danos a que se julgasse com direito, o que nunca foi feito pela empresa.
  9. Um último exemplo para invocar que também foi sucessiva e reiteradamente indeferido um recurso da SELMINHO contra o teor dos artigos 41.º e 42.º do Regulamento do PDM aprovado em 2006 – e que, sublinhe-se, constitui o fundamento da ação judicial interposta em Janeiro de 2011 –, os quais impediam a construção no terreno da empresa e parcialmente vieram a sustentar a recusa do PIP atrás referido – embora este PIP tenha sido (recorde-se e sublinhe-se de novo) também analisado e considerado desconforme com as normas urbanísticas antecedentes ao PDM de 2006.
  10. Simultaneamente constata-se que, ao contrário do que o Presidente da Câmara tem recorrentemente insistido, nunca ninguém assumiu nem assume, formalmente, que as probabilidades de derrota do Município no último processo judicial fossem elevadas;
  11. O que coloca legítimas dúvidas sobre as motivações desta tão profunda alteração ocorrida na posição do Município em Janeiro de 2014, e que abriu portas a uma acordo leonino que no entender da CDU é inteiramente favorável à SELMINHO.
  12. Estamos perante uma situação em que, objetivamente, a Câmara Municipal do Porto estabelece uma Transação Judicial em que, ao arrepio de toda a sua anterior argumentação e fundamentação, usada desde Setembro de 2012, atribui a partir de Janeiro de 2014 direitos à SELMINHO.
  13. Nesta transação judicial a empresa SELMINHO vê contempladas – sem exceção – todas as suas pretensões. Toda a capacidade construtiva pretendida desde 2005 pela empresa da família de Rui Moreira, constante do PIP então entregue e depois recusado ao abrigo das disposições urbanísticas imediatamente anteriores e posteriores ao PDM de 2006, terão que ser consagradas no PDM agora em revisão ou, caso não o sejam na integra, darão direito a um valor indemnizatório fixado pela autora da ação.
  14. Partindo de uma posição – em 2012 – a Câmara aceita uma outra radicalmente contrária, cedendo em tudo o que a SELMINHO pretendia. Um acordo leonino, em que uma parte fica com tudo e outra cede em tudo. Sendo que esta última é a Câmara Municipal…
  15. Porém, as cedências às pretensões da SELMINHO não terminaram com a assinatura da transação judicial e subsequente compromisso arbitral em 24 de Julho de 2014. Dias depois, este compromisso arbitral sofre nova alteração, por proposta da SELMINHO de 29 de Julho logo aceite pela Câmara Municipal. Adenda esta ainda mais gravosa para a Câmara e em direto benefício suplementar da empresa da família de Rui Moreira.
  16. Neste aditamento, assinado em 1 de Agosto de 2014, confere-se à SELMINHO um novo direito, melhor dizendo, um novo privilégio: o de iniciar o processo arbitral com vista à determinação de eventual indemnização no prazo de 60 dias após a data prevista para a conclusão da aprovação do PDM – que era de 31 de dezembro de 2016 – e não apenas após a conclusão efetiva do processo de aprovação desse PDM, como constava do texto inicial do compromisso arbitral.
  17. Sabendo-se que, já depois deste Acordo, Rui Moreira propôs e fez aprovar na Câmara o adiamento do prazo de conclusão do PDM para finais de 2018 – isso significa, na prática, que com o referido Aditamento, o Tribunal Arbitral tomará uma decisão antes da aprovação do PDM! Seguramente logo depois de 1 de Março de 2017 e certamente ainda na vigência deste mandato.
A CDU entende que o teor do acordo judicial, do compromisso arbitral e da subsequente adenda constituem documentos altamente lesivos do interesse municipal.
A Câmara coloca-se numa posição absolutamente dependente da vontade da SELMINHO. Ou altera o PDM na exata medida de tudo o que ela pretende – e lhe foi, recorde-se sucessivamente recusado – ou haverá sempre lugar a indemnização, total ou parcial, da parte superveniente que não for contemplada.
Mas a Adenda de 1 de Agosto permite que a SELMINHO já nem sequer precise de esperar pela revisão do PDM. A Câmara do Porto possibilitou que a empresa do seu Presidente possa pedir as indemnizações pela totalidade a partir de março de 2017, sendo que por proposta do Rui Moreira a conclusão do PDM só irá acontecer em 2018.
É entendimento da CDU que estas decisões revelam problemas de natureza ética, política e mesmo legal absolutamente incontornáveis. Para além das questões no plano da legalidade, em que as entidades adequadas serão, como já referimos, chamadas pela CDU a investigarem e a pronunciarem-se, o conteúdo do negócio judicial aprovado sem conhecimento e sem prévia deliberação do Executivo, confirmam uma opção politicamente inaceitável assumida pelo Presidente da Câmara e pela sua maioria alargada.
Rui Moreira não se pode esconder por detrás de “ruído” político por si criado para evitar uma abordagem objetiva e aprofundada a este processo, no qual a posição do Município, como a CDU demonstra, é claramente lesada. Exige-se ao Presidente da Câmara do Porto cabais esclarecimentos às apreciações políticas e legais legitimamente feitas pela CDU.
Porto, 7 de outubro de 2016
A CDU – Coligação Democrática Unitária / Cidade do Porto
Participam na conferência de imprensa os eleitos municipais da CDU e dirigentes do PCP Artur Ribeiro, Belmiro Magalhães, Honório Novo e Pedro Carvalho.
www.cidadedoporto.pcp.pt
08
Out16

Faro: Jardim Manuel Bivar volta a ser Fanzone para receber adeptos belgas

António Garrochinho







O Jardim Manuel Bivar, no centro de Faro, vai voltar a transformar-se numaFanzone no dia 10 de Outubro. O objetivo é receber os cerca de 600 adeptos belgas que se vão deslocar a Faro para assistir ao jogo de qualificação para o Mundial de 2018 entre Gibraltar e Bélgica, no Estádio Algarve.
A Fanzone vai funcionar entre as 12h00 e as 18h00 «para proporcionar animação a todos os que se quiserem divertir antes do jogo, com boa música a cargo de DJs locais e muito convívio e diversão».
Segundo a Câmara de Faro, esta iniciativa partiu da autarquia, após conversações com a Federação Belga de Futebol, «para acolher na cidade os adeptos belgas em clima de festa e convívio, à semelhança, de resto, do que já sucedera em Outubro de 2015, por ocasião da realização do jogo de qualificação para o Europeu de 2016 entre Gibraltar e Escócia».
A dinamização dos pontos de venda ficará a cargo da claque do Sporting Clube Farense, South Side Boys.

www.sulinformacao.pt
08
Out16

Universidade de Aveiro desenvolve novo cimento ósseo para fraturas nas vértebras

António Garrochinho




Os investigadores adicionaram estrôncio manganês e açúcar aos habituais ingredientes que formam o cimento, resultando numa melhoria do desempenho biológico do mesmo

Uma equipa de investigadores da Universidade de Aveiro (UA) desenvolveu um novo tipo de cimento ósseo com características que considera muito promissoras para a reparação de vértebras fraturadas, anunciou esta quinta-feira a instituição.

De acordo com informação avançada pela UA, os investigadores adicionaram, pela primeira vez, estrôncio, manganês e açúcar aos habituais ingredientes, o que resultou numa melhoria do desempenho biológico do cimento bem como das suas propriedades mecânicas.

Estes fatores tornam este cimento desenvolvido na UA "muito promissor para regeneração óssea e engenharia de tecidos e em particular na reparação de vértebras fraturadas" devido, por exemplo, à osteoporose ou a acidentes, referiu Paula Torres, investigadora do Departamento de Engenharia de Materiais e Cerâmica (DEMaC).

A investigadora desenvolveu este material inovador no âmbito do seu doutoramento em Ciência e Engenharia de Materiais na UA, que começou há cinco anos.

O trabalho contou com a colaboração de investigadores de outros departamentos da UA e de outras instituições nacionais e da Robert Mathys Stiftung Foundation, na Suíça.

Segundo a nota da UA, os resultados obtidos ao longo das várias fases do estudo culminaram na obtenção de um cimento com propriedades gerais muito promissoras.

"Com base nestes resultados, pode concluir-se que os objetivos inicialmente estabelecidos foram alcançados com um grau de satisfação relativamente elevado", congratula-se Paula Torres, adiantando que a próxima fase é levar o cimento para testes 'in vivo', isto é em animais.

www.dn.pt
08
Out16

UM DOS MAIORES BANDALHOS DA POLÍTICA EUROPEIA, UM TRAIDOR COM O RÓTULO SOCIALISTA - Hollande diz que Reino Unido deve pagar caro pelo Brexit

António Garrochinho






Segundo François Hollande, a UE deve adotar uma postura firme contra o Reino Unido a fim de preservar a coesão do bloco e prevenir que outros países tomem uma decisão parecida


Hollande diz que Reino Unido deve pagar caro pelo Brexit
'É preciso que haja uma ameaça, um risco e um preço', disse Hollande 

O presidente francês François Hollande afirmou em um discurso na última quinta-feira, 6, que o Reino Unido “deve pagar um preço alto por ter optado por sair da União Europeia (UE)”. Hollande cobra que o bloco tenha uma atitude mais firme em relação ao país, que votou pelo “Brexit”.
“É preciso que haja uma ameaça, um risco e um preço, senão nós estaremos em uma negociação que não terminará bem e, inevitavelmente, terá consequências econômicas e humanas”, disse o presidente francês, que esteve na cerimônia dos 20 anos do Instituto Jacques Delors.
As observações de Hollande reforçam o endurecimento na retórica da chanceler alemã Angela Merkel e as posições mais rígidas de capitais europeias após a primeira ministra britânica Theresa May anunciar que o Reino Unido iniciará negociações formais até o fim de março de 2017 para concluir o processo de saída do bloco econômico.
“O Reino Unido decidiu por um Brexit que eu creio que seja um Brexit complicado. Devemos ir com tudo na vontade dos britânicos de deixarem a UE”, disse Hollande, que insistiu que o país sofra consequências por decidir pela saída.
Hollande deixou claro que os países da UE devem tomar uma atitude mais firme com o Reino Unido a fim de preservar a coesão do bloco e prevenir que outros países tomem uma decisão parecida com a dos britânicos. Para ele, os princípios da UE serão questionados caso não haja firmeza e outros países ou parceiros poderão ter em mente que a saída do bloco poderá gerar benefícios, e não o contrário.


opiniaoenoticia.com.br
08
Out16

DESABAFOS

António Garrochinho
NO FACEBOOK, NO TWITTER, APESAR DA CENSURA QUE TRESANDA, AINDA CONTINUA A EXISTIR MAIS LIBERDADE DO QUE NA COMUNICAÇÃO SOCIAL DO JORNALIXO QUE NOS DIAS DE HOJE É MAIS FASCISTA QUE O SALAZAR.
Não pretendo aqui fazer qualquer apologia do sistema salazarista porque o odeio desde que o conheci, mas hoje em "democracia" as posições, as jogadas políticas, as práticas, as ratoeiras, a demagogia, o cinismo, a hipocrisia, a ignorância, a traição, faziam corar de vergonha o ditador das botas.
António Garrochinho



A ESCOLA POLÍTICA E O FADO DO DESGRAÇADINHO NA PALAVRA DOS COMENTADORES .

HOJE NA ANTENA 1 : António Guterres sempre que fez mal, fe-lo por uma boa causa.
QUE MAIS SERÁ PRECISO ACRESCENTAR !?

AGarrochinho
08
Out16

«Sobretaxa do IRS não acabará para todos ao mesmo tempo» - Público

António Garrochinho



«Governo e parceiros ainda acertam medidas para o Orçamento de 2017. Uma das hipóteses em cima da mesa é o fim faseado da sobretaxa de IRS para os rendimentos mais altos.»

«A sobretaxa do IRS não deverá acabar ao mesmo tempo para todos os contribuintes em 2017, como está actualmente previsto na lei, disseram ao PÚBLICO fontes do Executivo. O cenário que o Governo tem em cima da mesa, mas que ainda está sujeito a alterações, passa por garantir que a sobretaxa acabará para todos os contribuintes durante o próximo ano, mas de forma faseada, penalizando os rendimentos mais altos.»

«O cenário que o Governo está a estudar, passa, na prática, por manter a sobretaxa sobre os rendimentos mais altos e ir desagravando a carga fiscal ao longo do ano até que esta seja eliminada e, assim, poder dizer que a sobretaxa é efectivamente eliminada em 2017.» 



www.abola.pt

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