Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

orouxinoldaresistencia

POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

orouxinoldaresistencia

12
Out16

DINHEIRO PÚBLICO DESBARATADO

António Garrochinho


Que eu saiba, é a primeira vez que se conhece uma desagregação dos estágios apoiados pelo Estado por ramos de actvidade. Mas posso estar mal informado. Os números referem-se a 2014.

Os dados do emprego são do INE. E relembre-se que os dados do INE, para lá dos grandes agregados, podem não ser muito fidedignos. Mas são os que há.  

Os dados do número de estágios por actividade foram fornecidos como resposta à pergunta nº835 XII/4, feita a 30/1/2015 pelos deputados do PCP Rita Rato, David Costa e Jorge Machado e respondida, seis meses depois, a 25/7/2015, pelo então chefe de gabinete do então ministro Pedro Mota Soares. Refira-se que a pergunta feita pedia a listagem das empresas apoiadas que tinham feito contratação sem termo, a sua discriminação por distrito e actividade. E essa pergunta surgiu na sequência de uma outra pergunta feita em novembro de 2014, de molde a comprovar que os estágios correspondiam a empregabilidade de 70%, respondida em janeiro de 2015, ao lado. Ou seja, a resposta ficou muito aquém da perguntas.

A tabela seguinte foi construída por mim.
 
      Fonte: gabinete do ministro MTSSS (Pedro Mota Soares), INE

Os números de 2014 permitem mostrar várias coisas: 
 
1) quais foram (são?) os sectores que têm abusado dos estágios; 

2) que o Estado foi recipente desses apoios, enquanto se pugnava pela saída de funcionários públicos sem serem substituídos: veja-se o peso na Administração Pública, na Saúde ou na Educação. Caso se considere que o peso do sector privado nestes dois últimos sectores é de 20%, o peso do Estado atingiu os 9 mil estágios!; 

3) que os apoios não foram orientados para nenhuma actividade em especial ou estratégica, apoiando o Estado tudo o que vier à rede, mesmo actividades sem qualquer necessidade destes apoios; 

4) que as actividades industriais foram as preteridas: um peso de estágios foi de 0,9%, abaixo da média nacional de 1,6%;  

5) que o total do emprego criado em 2014 - cerca de 70 mil - correspondeu grosso modo foi fruto, de sobremaneira, a concessão desses estágios - 70450 estágios;

6) Que os 70450 estágios corresponderam a uma verba de 250,2 milhões de euros. 

Nada disto é verdadeiramente uma novidade, mas dá para perceber que no reino dos subsídios, muito haveria a fazer. para que dinheiros públicos não fossem desbaratados.


Como se pode ver, a média nacional era a de que tinham sido concedidos estágios que representavam 1,6% da População empregada. Mas houve sectores que ficaram bem acima e outros bem abaixo dessa média.   

Enquanto a agricultura, produção animal, caça, florestas e pesca conseguira tinha apenas 0,4% dos seus 389,1 mil empregados como estágios, já as actividades de consultoria - desde advocacia, arquitectura, publicidade, etc. - tinham sido apoiadas com um total de estágios que representavam 7,1% da sua população empregada. Agora imaginam a vida dessa significativa percentagem de mão-de-obra...

O que é interessante verificar é que os apoios foram concedidos a actividades que anos antes, em 2011, se diabolizara por não estarem ligadas à produção de bens sujeitos à concorrência internacional (transacionáveis), que pudessem ter um contributo para a "competitividade" nacional. Ou então o conceito de transacionável alargou-se ao mercado nacional, onde as multinacionais podem vir disputar serviços nacionais, sendo que não se sabe se as multinacionais não beneficiaram desses estagios igualmente...

Se as políticas activas de emprego são positivas, como apoio, este tipo de apoios pode ter - como se vê - efeitos bem preversos. Nomeadamemte o da fraca empregabilidade e de uma elevada rotação de estagiários, sem que nunca se traduza num emprego. 

E assim vai Portugal!

ladroesdebicicletas.blogspot.pt
12
Out16

422 VÍTIMAS NO CASO DE VIOLÊNCIA FÍSICA E SEXUAL DO CORO ALEMÃO CATÓLICO "OS PARDAIS"

António Garrochinho


É já este o número de vítimas no processo sobre violência física e sexual, entre 1953 e 1992, no coro católico alemão conhecido como Os Pardais, de Ratisbona, na Baviera alemã.
Pela primeira vez em parceria com as vítimas, o Bispo Rudolf Voderholzer pediu aos que estivessem envolvidos para avançar e falar e reiterou um pedido de perdão em nome da Igreja. Desde janeiro, apareceram mais 129 vítimas.
Alexander Probst, uma dessas vítimas, expressou o apaziguamento que lhe causa ter sido aceite como verdade aquilo que começou por ser um pedido de ajuda, claramente negado: “Uma concessão, uma admissão foi feita. Agora sei: já não sou eu que estou a conspurcar este bispado; agora sou tido como igual e estou a ser respeitado. Posto isto, não interessa qual será o resultado disto. É muito importante que este reconhecimento tenha sido feito.”
O caso está a ser investigado desde maio de 2015 por um advogado de Ratisbona.
As vítimas serão compensadas no final de 2017, depois de apresentado um relatório final, para o qual concorrerão outras medidas de apuramento dos casos, como estudos sociológicos e históricos e comissões de avaliação.
Todos os perpetradores estão mortos, à excepção de um, que responderá ante a justiça.
pt.euronews.com
12
Out16

Algarvio João Virgínia assina contrato profissional com o Arsenal

António Garrochinho





O guarda-redes algarvio João Virgínia assinou o seu primeiro contrato profissional com o Arsenal, anunciou o jogador ontem, na sua página de Facebook.
O jovem atleta de 17 anos, que joga nos juniores do clube inglês, foi convocado para a Seleção Nacional que venceu o Euro Sub-17, e também esteve entre os eleitos para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, convenceu os responsáveis dos londrinos a assinar um vínculo profissional, cuja duração não foi revelada.
João Virgínia, que começou a jogar no Ferreiras, passou pelo Benfica, e tem brilhado ao serviço dos juniores do Arsenal, tem o objetivo de ser um dos melhores guarda-redes do Mundo, no futuro, como revelou em entrevista aoSul Informação.

www.sulinformacao.pt
12
Out16

O trio de ataque

António Garrochinho






“Será um Orçamento que mantém a austeridade, haverá um aumento de impostos indiretos, não dará confiança ao investimento e trará uma nova revisão do cenário macro económico”. Este foi o resumo que o CDS fez sobre o Orçamento do Estado para 2017 no final da reunião com o Ministro Mário Centeno, na Assembleia da República.”


Não sei se ria se chore com tanta patetice que estes artistas debitam. O CDS, o Nuno Melo, a Cristas, o PSD, mais o inenarrável Montenegro e o Coelho, são todos agora os campeões da luta contra a austeridade. Eles, que puseram o país a ferro e fogo na penúria e na miséria durante a sua tormentosa governação de pesadelo.

Dizem que o Governo sobe impostos, que o orçamento vai asfixiar os contribuintes, que só pode vir aí a desgraça. É curioso que, quando governaram diziam que não havia austeridade, coisa nenhuma. Que era uma invenção da esquerda e dos radicais. Agora, como são um pouco canhestros e as nuances da lógica são muito complicadas para cérebros pequenos, eles acusam o governo de “continuar com a austeridade”. Ora, uma coisa que se continua é porque já existia antes. Logo, eles próprios desmentem aquilo que sempre andaram a dizer durante quatro anos. Finalmente assumem e concordam que fizeram uma política de austeridade pura e dura.

Depois dizem que o governo não cumpriu as promessas. Que disse que o PIB ia crescer 2% mas só vai crescer 1%. Que as exportações iam crescer vários pontos e vão crescer menos. Que o investimento público não descola e que o privado é deficiente. Ou seja, criticam o governo por ter ficado aquém das metas que ele próprio definiu para si no seu programa. Quer dizer, criticam António Costa e o PS em nome das bitolas e dos objetivos de António Costa e do PS. E porque não usam as suas próprias bitolas? Por uma razão simples. Porque à luz das bitolas da direita, os resultados deste governo são um sucesso a merecer foguetes e palmas por aclamação. Se a direita só queria cortar rendimentos e subir impostos na mesma, ao menos Costa subiu alguns impostos mas aumentou também rendimentos e prestações sociais. Ou seja, a direita só consegue neste momento criticar Costa à luz dos objetivos a que Costa se propôs os quais não foram atingidos na totalidade. Convenhamos que é muito pouco como programa político alternativo.

Porque, na verdade, não têm coragem para dizer que aumentar salários é mau. Ficava-lhes mal. Não paga votos. Assim sendo, a única linguagem que conseguem ter é dizer que o PS não fez tanta devolução de rendimentos quanto se propôs fazer. Não é grave quando a oposição mede o desempenho de um governo à luz dos objetivos do próprio governo. Também não conseguem notar que, pela primeira vez nos últimos cinco não houve um orçamento retificativo, ou seja, o Centeno é muito melhor que o Gaspar e companhia a fazer previsões e orçamentos por muito que a direita esbraceje e balbucie. Pela primeira vez nos últimos cinco anos não houve leis consideradas inconstitucionais pelo Tribunal Constitucional, o que só prova que a direita só sabe governar fora da lei e contra o Estado de Direito.

A segunda parte do folclore é vê-los a serem os campeões do investimento público. Durante quatro anos Passos e os seus sequazes andaram a dizer que o Estado não tem nada que se meter na economia, e daí que tenham vendido quase tudo quanto era público e dava lucro a dez reis de mel coado. Foi um fartar vilanagem. Agora gritam, aqui-d ’el-rei, que o Estado não está a fazer investimento público. Afinal, o objetivo da direita, nunca foi criar uma economia em que a iniciativa e o investimento privados fossem o motor crucial. É consabido que os poucos capitalistas que o país produziu sempre viveram à sombra do Estado, de rendas protegidas em mercados mais ou menos monopolistas. O que sempre quiseram fazer, foi capturar o Estado para prosseguirem os interesses privados dos grupos económicos que os suportam e dos quais são a ponta do iceberg visível. Só isso. Enfim, mais uma narrativa que cai de amarela como as folhas das árvores no Outono.

Por falar em amarelos passo a acrescentar a terceira parte do folclore: o investimento chinês. Passos Coelho vendeu a EDP e a REN a chineses ao preço da chuva. No caso da EDP devia abrir-se um processo-crime contra o governo anterior, já que em dez anos de lucros, ao ritmo que se tem verificado, os chineses terão recuperado todo o dinheiro que pagaram pela empresa. É obra. Uma empresa que demorou décadas a desenvolver-se, em apenas dez anos está paga e continuará a gerar lucros para o Estado chinês até à eternidade. Pois bem. Neste momento, em que António Costa, com a sua viagem à China tenta captar investimento chinês, mas não investimento dirigido à compra de empresas que já existam, mas que venha criar novas empresas e novos empregos, a direita agita-se, vem chamar a atenção para a concentração do sistema financeiro nas mãos dos chineses – processo que, a existir, foi também iniciado por Passos com a venda da Fidelidade, e com a tentativa falhada de vender o Novo Banco -, e até o inefável Marcelo veio alertar para o perigo de não haver “almoços grátis”. O meu comentário é que a direita parece que persiste em fazer apenas política de cabaré. O meu cancan é melhor que o teu. As minhas ligas apertam mais que as tuas. Os meus chineses são melhores que os teus. Os meus vistos eram Gold e os teus são vistos de pechisbeque. Triste gente. Mas alguém tem dúvidas que o investimento que nos interessa é aquele que cria postos de trabalho e riqueza em vez de vir buscar a riqueza que já cá estava e nos pertencia? Pelos vistos, a direita está cheia de dúvidas. A razão é simples: os chineses de Costa são maus porque não vão negociar com a direita, com os Catrogas todos que por aí saltitam, ainda à volta de Passos Coelho, de mão estendida, mas sim com o atual governo, o que não vai permitir que tais investimentos possam beneficiar – de passagem, é sempre de passagem -, os interesses económicos que eles servem e que corporizam. É ridículo que esta gente, que não consegue fazer nada de jeito sem recorrer ao Estado, passe a vida a dizer que a culpa dos males do País é sempre do Estado, querendo reduzir o Estado ao mínimo das suas funções. É tão ridículo quando todos sabemos que, quando eles falam em Estado a mais, o que querem dizer é que querem subsídios de desemprego a menos, hospitais a menos, escolas a menos, pensões a menos. Isso sim. Para eles tudo isso está a mais e é aí que o Estado deve cortar em força para equilibrar as contas públicas, tal como reiteradamente fizeram enquanto não foram despejados, do poder.

Até aqui, estive no registo do riso pela figura dos patetas que é bem retratada por este trio.

Na parte do choro, há uma questão decisiva que a direita devia discutir, isso sim, mas que para ela é tabu e atributo de radicais. A questão toda, que leva a que qualquer governo em Portugal não tenha margem de manobra para colocar o país na senda do crescimento económico e da melhoria das condições de vida das populações é o problema da dívida pública e dos constrangimentos que os compromissos com a Europa nos impõem. A margem de autonomia de qualquer governo para fixar políticas e fazer escolhas é muito reduzida e sempre condicionadas pelas ameaças de sanções e toda uma parafernália de castigos. Era isso que a direita, se fosse patriótica, deveria estar a dizer em vez querer colocar nas escolhas políticas do atual governo as culpas pelo baixo crescimento económico ocorrido.

Mas nem tudo é mau. Houve crescimento económico, não houve retrocesso com ocorreu nos anos de governo da direita. É melhor ir um pouco para a frente do que andar para trás.

Só me resta desmontar mais esse folclore da falta de crescimento económico que a direita agita. É importante o crescimento? Será. Mas o decisivo é o modo como o resultado desse crescimento é repartido. Que interessa aos cidadãos, que a economia cresça muito, se isso apenas levar ao enriquecimento de grupos económicos nacionais ou estrangeiros, de uma minoria, mantendo-se a restante população numa situação igual ou pior, sem emprego, ou com empregos precários e de baixos salários? É da repartição do rendimento que a direita nunca fala. Fala muito de crescimento económico mas não há crescimento económico no vazio, e por detrás dos conceitos há sempre pessoas, gente, e quando há pessoas há sempre interesses diferentes, as mais das vezes antagónicos.

Por muito que lhes pese, a luta de classes ainda não acabou, e não é um conceito ultrapassado como alguns ideólogos da direita nos querem fazer crer. A prova disso mesmo é o barulho ululante que fazem, os uivos que soltam, a espuma que lhes sai das bocarras quando vislumbram, por ténue que seja, uma ligeira ameaça de os seus privilégios poderem ser postos em causa, tendo que abrir os cordões à bolsa.

 A conclusão óbvia e triste é que a direita desistiu já há muito do país, e que a única agenda política que tem é manter os seus feudos, tanto quanto possível, à custa de uma colaboração de servil capataz com aqueles que querem fazer de Portugal uma colónia sem voz própria, relegando os portugueses para um futuro irrelevante.

Ver notícia em Expresso Diário, 12/102016.


estatuadesal.com
12
Out16

Xenofonte: A mentira histórica num grande historiador

António Garrochinho


Historiador e precursor do moderno jornalismo, a obra de Xenofonte marcou sucessivas gerações durante seculos. A importância do seu legado não significa que ele tenha respeitado a História ou relatado com um mínimo de fidelidade acontecimentos que evoca. Deturpou conscientemente a vida e a personalidade de Ciro I, para a partir dessa deturpação construir a imagem modelar do “príncipe”.



Admiro Xenofonte desde a juventude.
Nos anos do «período especial», quando viajava para Cuba onde então residia, levava no bolso a Anábases, para reler no avião. A saga dos Dez Mil Gregos no regresso à pátria ajudava a compreender a resistência heróica do povo cubano.

Transcorridos muitos anos, com a vida útil a findar, reli nas ultimas semanas, com prazer, a Anábases e Ciropedia.
Xenofonte foi um escritor maravilhoso. Usou o talento e a imaginação para evocar acontecimentos ligados à História da humanidade.
Historiador e precursor do moderno jornalismo, a sua obra marcou sucessivas gerações durante seculos. Cícero, Júlio Cesar, Tácito, Arriano estudaram com atenção os seus livros.

A importância do legado de Xenofonte não significa que ele tenha respeitado a História ou relatado com um mínimo de fidelidade acontecimentos que evoca. Deturpou, pelo contrário, conscientemente a vida e a personalidade de Ciro.
Dois mil anos antes de Maquiavel, Xenofonte esboçou num livro belíssimo o retrato do príncipe perfeito tal como o concebia. O persa Ciro foi o modelo que o inspirou no seu «romance político» no qual alguns historiadores identificam afinidades com a Republica de Platão.
Não creio que tenha sentido escrúpulos em inventar um herói inexistente, tomando como referencia o imperador aqueménida.

Pode-se argumentar que Heródoto na sua História esboçou do homem e do estadista persa um perfil incompatível com o forjado por Xenofonte. Mas naquela época os leitores de ambos não excederiam centenas em cada geração.
Introduzida na Europa a Imprensa, foi o Ciro de Xenofonte que transmitiu às elites europeias a imagem do líder ideal na Antiguidade.

Em Pasárgada, frente ao túmulo de Ciro, numa visita inesquecível às ruinas da cidade por ele fundada, eu tinha na mão, recordo, a Ciropedia. Mas a minha meditação no local era tao enovelada que hoje sou incapaz de penetrar nesse labirinto.

Interrogo-me, por vezes, sobre a motivação de Xenofonte em deturpar a História real na Ciropedia, o que raramente fez em Anábases, onde os erros são sobretudo geográficos.
Logo no Capitulo III apresenta de Astíages, o rei medo, avô de Ciro o, retrato de um monarca sábio e bondoso que ama o neto e contribui positivamente para lhe formar o carácter. Inverte a realidade. Astíages, advertido por um mago de que Ciro viria a ser um grande rei, ordena ao mordomo, Harpago, que o mate. O crime não se consumou porque Harpago salvou o menino, entregando-o a um pastor que o criou. Ciro, aliás, combateu Astíages e conquistou a Média.
Xenofonte inventa também uma cronologia das campanhas de Ciro que falsifica a História. Atribui-lhe (e aos persas) um papel decisivo na guerra contra a Assíria. Ora Ciro nasceu meio seculo depois da destruição do império assírio pelo babilónio Nabucodonosor, aliado aos Medos.
Xenofonte não ignorava o fato. Mas reescreve a História, para a falsificar. Apresenta a campanha contra Creso, rei da Lídia, como consequência da derrota dos assírios. Situa também fora da data real a conquista da Babilónia.
Porquê? Mente conscientemente. Com que objetivo?
Na Ciropedia, o Rei dos Reis teria conquistado Chipre.
Porquê essa inverdade se ele nunca esteve sequer em Chipre?

Igualmente inesperadas são todas as referências de caracter religioso. Os deuses invocados por Ciro são sempre os gregos.

Porquê tamanho absurdo?

Ciro, segundo Xenofonte, sacrifica a Zeus, a Héracles, a toda uma panóplia de divindades do panteão helénico.
Porquê? Ciro era tolerante. Respeitou a religião dos povos conquistados. Sabe-se que sacrificou a Marduk em Babilónia. Mas o deus supremo dos persas era Ahura Mazda. Na Ciropedia não há contudo referências a ele nem a Mitra ou Anahita, deuses menores do mazdeísmo que evoluía para o monoteísmo.

Xenofonte não foi, porém, exceção. Ésquilo, numa das suas obras, transforma Dario I num devoto de Zeus. Heródoto, nas páginas que dedica à retirada da Grécia apos a derrota de Salamina, cita Zeus como se fora deus dos persas. Tucídides também deformou as práticas religiosas dos persas. As crenças e os rituais do mazdeísmo eram muitíssimo diferentes dos comuns na Grécia. Não havia pontes entre a religião dos persas e a dos helenos.
Conclusão: os clássicos gregos «traduziram» os nomes dos deuses persas, procurando equivalências, agredindo a história das religiões.

www.odiario.info
12
Out16

Washington e Paris relançam a propaganda contra o «regime de Bachar» - Thierry Meyssan

António Garrochinho


Os Tribunais de Nuremberga e de Tóquio permitiram aos Aliados expor os crimes cometidos pelo Eixo durante a Segunda Guerra Mundial e justificar ao mesmo tempo o preço da sua vitória e a sua dominação sobre o mundo. Com este modelo, Washington acreditou poder julgar e condenar 120 dirigentes sírios, entre os quais o Presidente Bachar al-Assad, de maneira a justificar a guerra e o derrube da República Árabe Síria. Restava inventar os seus crimes…
 | DAMASCO (SÍRIA)  
 
JPEG - 32.1 kb
Jean-Marc Ayrault
Em Abril de 2012—quer dizer após a retirada francesa da guerra (que retomou em Julho) e antes do acordo de partilha russo-americano (de 30 de Junho em Genebra)—, os «Amigos da Síria» tinham decidido julgar o Presidente Bachar al-Assad perante um tribunal internacional. Tratava-se de encenar a posteriori a Pax Americana, após o assassinato de Slobodan Milošević na sua prisão em Haia, o enforcamento de Saddam Hussein e o linchamento de Muammar Kaddafi.
Para o conseguir, os Estados Unidos tinham criado uma associação em Haia, o Syria Justice and Accountability Centre(SJAC)(“Centro para Responsabilização e Julgamento da Síria”- ndT). Durante dois anos os juristas acumularam testemunhos sobre «as torturas praticadas pelo regime».
O gabinete da Secretaria de Estado para a Justiça Global, então dirigido pelo embaixador Stephen Rapp, tinha solicitado à Arábia Saudita, a Jordânia, o Catar e a Turquia para financiar um «Tribunal especial das Nações Unidas para a Síria», no modelo do «Tribunal Especial das Nações Unidas para o Líbano». Lembremos que este último, contrariamente à sua denominação, não é um tribunal no pleno sentido do termo uma vez que ele foi criado por dois executivos, o Secretário-geral das Nações Unidas e o Primeiro-ministro do Líbano, sem jamais ter sido avalizado nem pelo Conselho de Segurança, nem pelo Parlamento libanês. Este pseudo-tribunal teria assim podido ultrapassar as regras do Direito e condenar o Presidente sírio sem provas.
A ideia de tribunais para o Líbano e para a Síria remonta a Jeffrey Feltman, antigo embaixador dos E.U. em Beirute, depois Sub-secretário de Estado para os Assuntos do Próximo-Oriente, e actualmente director dos Assuntos Políticos da ONU. Feltman tinha criado o Tribunal para o Líbano, depois de ele mesmo ter organizado o assassinato de Rafik Hariri, afim de conseguir o julgamento e condenação dos Presidentes Émile Lahoud e Bashar al-Assad, os quais ele tencionava tornar culpados. Segundo um documento interno do seu gabinete, que nós pudemos consultar, a OTAN tinha previsto, após o derrube da República Árabe Síria, julgar e condenar 120 dirigentes do país, entre os quais 80 figuravam já nas listas de pessoas sob sanções estabelecidas pelos Estados Unidos e /ou a União Europeia.
A 20 de Janeiro de 2014, ou seja dois dias antes da abertura das negociações de Genebra 2, o gabinete de advogados londrinos Carter-Ruck acusava a Síria de ter torturado e morto mais de 11.000 dos seus cidadãos no decurso da guerra. Ele publicava, então, um relatório de três juristas internacionais autenticando 55. 000 clichés pretensamente tirados por um fotógrafo militar que desertara. Muito embora dois dos juristas tenham sido amplamente postos em causa devido à sua parcialidade em casos anteriores, e o terceiro tenha sido encarregado pela CIA de criar o Syria Justice and Accountability Centre (SJAC), e apesar dos desmentidos da Síria, John Kerry não deixou de citar este documento na abertura da Conferência de Genebra 2.
A 31 de Julho de 2014, a Comissão dos Negócios Estrangeiros da Câmara dos Representantes ouvia em audição o fotógrafo sírio. Este mostrou 10 fotos entre os 55.000 de sua coleção, mas após os ter desfocado e tornado não identificáveis.
Helás! A 22 de Setembro de 2014, a Rússia e a China opunham o seu veto a um projecto de resolução francês submetendo ao Tribunal Penal Internacional crimes cometidos na Síria. Por seu lado, o Departamento de Estado considerava que o material acumulado, embora extremamente volumoso, não tinha maior valor que os falsos testemunhos no Tribunal para o Líbano. Parava portanto de subvencionar a preparação do Nuremberga sírio.
No entanto, a Secretaria de Estado subvencionou recentemente o Center for Victims of Torture (Centro para Vítimas de Tortura- ndT) de Minnesota, não só pelo conjunto da sua actuação, mas também para vir em socorro das «vítimas do regime», se as encontra, mas, claro, não das 80. 000 pessoas raptadas pelos Estados Unidos e torturadas pela Marinha em Guantánamo e nos barcos-prisão sediados em águas internacionais, durante os dois mandatos de George Bush.
Além disso, o Departamento de Estado apoiou uma exposição do Catar nas Nações Unidas, em Nova York, depois no Museu do Holocausto, em Washington, e por fim na semana passada em Roma a partir de fotografias da firma de Carter-Ruck. Claro, não se trata de exibir as 55. 000 fotografias, mas sempre as mesmas 10 fotos desfocadas, acompanhadas de outras relativas à guerra. Simultaneamente, o representante pró-israelita Eliot Engel (já autor do Syrian Accountability Act) apresentava a proposta de lei H. R. 5732 visando escalar as sanções contra a Síria.

VÍDEO

A 6 de Outubro de 2016, os Países Baixos (que estão ilegalmente a operar militarmente na Síria) organizaram na sua embaixada em Washington uma reunião para relançar o Syria Justice and Accountability Centre (SJAC) e financiar o projecto de um Tribunal para a Síria. A Alemanha, a Bélgica, a Dinamarca, a Itália, a Noruega, o Reino Unido, a Suécia, a Suíça e claro os EUA anunciaram uma contribuição. Este projecto deverá custar alguns milhões de dólares por ano.

Para Washington, é agora claro que a República Árabe Síria não cairá e que não será possível julgar e condenar, sem provas, o Presidente Bachar al-Assad. Esta encenação inscreve-se no condicionamento dos Ocidentais, «defensores do Bem face aos cruéis Sírios».

A França, constante porta-voz dos interesses turcos, depois cataris, depois sauditas e actualmente israelitas, não segue esta cantiga. Espera, portanto, levar a tribunal os 120 dirigentes sírios (já condenados à partida, “no papel”) perante o Tribunal Penal Internacional …. por contumácia.

A 10 de Outubro, o Ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Marc Ayrault, anunciou que tinha pedido a um grupo de juristas para encontrar um meio de apresentar queixa perante o TPI apesar da oposição previsível do Conselho de Segurança.

Parece que Washington se prepara para aceitar o fim do mundo unipolar. Neste caso, as acusações mais cabeludas e mais aterrorizantes contra a Síria servirão para denegrir a imagem do campo russo.

Documentos :
- "A Report into the credibility of certain evidence with regard to Torture and Execution of Persons Incarcerated by the current Syrian regime" («Relatório sobre a credibilidade de certas provas em relação à Tortura e Execução de Pessoas Presas pelo actual regime Sírio»- ndT), Carter-Ruck, January 20, 2014.
- «?Report sulla attendibilità delle “Foto di Caesar” che si paventa saranno esposte in mostra al Senato della Repubblica italiana» (Relatório sobre a credibillidade das “Fotos de César” que se teme serão expostas à vista no Senado da República»- ndT), Sibialiria, Marzo 2016.
- “The Caesar Photo Fraud that Undermined Syrian Negotiations” («A Fraude das Fotos César que Minaram as Negociçaões Sírias»- ndT), Rick Sterling, March 2016.
Tradução
Alva
www.voltairenet.org
12
Out16

É à Judiaria Internacional Que Interessa a Destruição da Síria

António Garrochinho


  


Ainda há poucas semanas atrás eu referi aqui que é o facto de seremsupremacistas judeus a controlar a política externa americana, que determina em larga medida o que esse País tem feito no Mundo ao longo das últimas décadas. Os supremacistas judeus, donos e senhores do governo americano, são também por sua vez quem controla a própria Superclasse Mundialista que conspira nas trevas para aniquilar a Civilização como um todo. O nosso Fernando Pessoa, esse terrível "nazi", já avisou sobre isto tudo e muito mais há bastantes décadas, mas vá-se lá a saber porquê, quem escreve nos jornais nunca se lembra destas coisas. 

Israel através dos Estados Unidos cujo governo a Nação judaica controla quase integralmente, tem criado caos por todo o Médio Oriente, sendo que o objectivo desse caos visa apenas enfraquecer e por fim destruir as nações dessa região do Mundo. Trata-se da velhíssima e muito judaica estratégia de "dividir para reinar" em acção, jogada com uma mestria admirável. Em preparação está já a próxima fase desta operação de conquista mundial e o alvo será a própria Europa. Depois de desestabilizarem todo o Médio Oriente e semearem o caos total no mesmo, será a vez da Europa Ocidental que governada por políticos lacaios do Internacionalismo, abriu as suas fronteiras ao tal "multiculturalismo enriquecedor" que mais não é do que uma estratégia para criar guerra civil no médio/longo prazo. Hoje, esta"riqueza vibrante" proporcionada pelas misturas culturais e étnicaspode ser sentida em Aleppo, amanhã será nas ruas de Paris, Berlim, Amesterdão e a seu tempo, até de Lisboa.  
Nova Ordem Mundial, na prática, é a Nova Desordem Mundial, pois já se tornou claro que a estratégia dos supremacistas judeus para tomar conta do Mundo, é a de criar divisões e caos por todo o lado, com o fim de dividir para reinar. Eu ando a avisar sobre isto há anos e pouco a pouco, tudo o que eu tenho dito que ía acontecer, está a acontecer. Os próximos anos tratarão de confirmar a correcção da maioria das minhas previsões, tenho mesmo muitas certezas sobre isto. Até hoje, o único erro sério que cometi, foi o de avaliar por baixo a velocidade da evolução dos acontecimentos, pois eu só esperava que chegássemos ao actual caos dentro de mais uns 10 a 15 anos, no mínimo. Mas pelos vistos os supremacistas judeus (será nervosismo?...) parece que decidiram acelerar o processo de destruição da Humanidade e já não falta muito para essa mesma destruição e morte bater à nossa porta e chegar às nossas ruas. 

Os "fascistas pavorosos""anti-semitas" e adeptos de "teorias da conspiração lunáticas" como eu, avisaram sobre isto tudo e muito mais, mas fomos ignorados, desprezados e votados ao ódio e abandono por muitos que arrogantemente se julgam os detentores absolutos da verdade. O futuro logo nos dará razão e demonstrará como estávamos e estamos certos em toda a linha sobre o horror que se prepara.  
João José Horta Nobre
8 de Outubro de 2016
historiamaximus.blogspot.pt

12
Out16

A tragédia do Titanic ... os registos centenários ....

António Garrochinho



A sociedade que criou o Titanic viveu uma ilusão. A sua audácia e expansão coroaram na construção do navio mais luxuoso em 1912. (bandeira: britânica; Operador: White Star Line; Capacidade de 2500 passageiros. Tripulação : de 860 membros; Dimensão: 296X26 metros; tonelagem de  46.000 t.; Propulsão: com dois motores a vapor e três hélices; velocidade; 23 nós (cerca de 42.5 Km/h)  e  Custo:  1.500.000 libras.


Uma carta postal sem destino ....




Os registos do socorro....

A primeira descrição oficial da tragédia no New York Time


O desastre chegava a rua ....perante uma opinião pública incrédula.


As senhoras da melhor sociedade anglo - americana preenchiam a lista dos desaparecidos


O album dos sobreviventes.


A História da tragédia do Titanic que se desenrolou há um século entre o início da tarde de 14 de Abril e a madrugada de 15 de Abril, quanto tudo acabou pelas 2.20 h com o transatlântico partido em dois, dando o  inicio a  um lento e dramático afundamento para o seu descanso final é conhecida do grande público pelas descrições literárias, radiofónicas e audiovisuais. Mas, para a história,  com o Titanic se afundou, mais do que um barco pomposo e monumental, um símbolo do crescimento descontrolado. De facto, naquele fim-de-semana, foi também a “pique” um ”mundo e uma tecnologia considerada segura e infalível. Era o princípio de uma era que acabaria por submeter o homem às suas ambições e ao poderia da sua tecnologia, primeiro com o triunfo da era industrial depois com a era atómica … 

flama-unex.blogspot.pt
12
Out16

Castelo dos Mouros - Sintra

António Garrochinho


Castelo dos Mouros, também conhecido como Castelo de Sintra, fica situado na freguesia de São Pedro de Penaferrim, no concelho de Sintra, próximo de Lisboa, em Portugal.
Este castelo foi erguido sobre um maciço rochoso, na Serra de Sintra, no cume de um dos seus montes.
Do alto das muralhas do Castelo dos Mouros, podemos desfrutar de uma belíssima vista em que se pode contemplar a sua envolvência rural, desde a serra até ao oceano Atlântico.
O Castelo foi traçado sob uma plata orgânica que se encontra adaptada ao terreno, ocupando cerca de 12 mil metros quadrados de área e tendo as suas muralhas um perímetro de 450 metros.
Apesar de o monumento ser visível desde a vila de Sintra, a verdade é que o acesso ao interior das muralhas é feito por um caminho sinuoso, feito pelo interior da Serra de Sintra, conhecido como a Rampa da Pena. Este é um espaço que, ao longo dos séculos, tem sido ocupado por diversas obras com inestimável valor artístico e histórico, existindo aí também uma grande variedade de espécies botânicos raros e exóticos.

História do Castelo dos Mouros
Segundo mostram as pesquisas arqueológicas realizadas na zona de Sintra, a primeira ocupação deste local ocorreu entre os séculos X a VIII a.C..
Imagem 16 - Castelo dos Mouros
Imagem 16 – Castelo dos Mouros
Mais tarde, já no século VIII d.C., aquando da Invasão da Península Ibérica por parte dos muçulmanos, estes construíram aí a primitiva fortificação, instalando aí uma povoação à qual deram o nome de “as-Shantara“. O objetivo dessa construção era o de controlar de uma forma estratégica todas as vias terrestres que ligavam Sintra a Lisboa, Mafra e Cascais.
No início do século XII, a região de Sintra encontrava-se debaixo dos domínios da taifa de Badajoz, governada por Mutawaquil. Por essa altura, visto que existia uma ameaça de ataque desta zona por parte das forças de Ali ibn Yusuf ibn Tashfin, que vinham do Norte de África, Mutawaquil decidiu entregar Santarém, Lisboa e Sintra ao rei Afonso VI de Leão e Castela, tentando assim consumar uma aliança defensiva de toda a região.
No entanto, AfonsoVI estava tão envolvido na defesa do seu reino que não foi capaz de ajudar o governante mouro, de modo que, em 1094, as tropas de Mutawaquil caíram, perante as tropas Ali ibn Yusuf ibn Tashfin.

Castelo Medieval

Daí para a frente, Sintra viria a andar de mão em mão até que, em 1147, foi entregue de forma voluntária e definitiva a D. Afonso Henriques que, sete anos mais tarde, viria a atribuir uma Carta de Foral a Sintra, através do qual ordenou o reparo das suas muralhas e a construção de um templo cristão, a Igreja de São Pedro de Canaferrim.
Mais tarde, também D. Sancho I e D. Fernando I viriam a promover a remodelação das defesas do castelo.
Nos séculos seguintes, foram vários os reis de Portugal que viriam a eleger Sintra como seu local de estadia, mas escolhendo o Palácio Nacional de Sintra para esse efeito, em detrimento do Castelo dos Mouros. Para isso, os monarcas foram promovendo diversas obras de melhoria do “Paço Régio”, deixando para segundo plano o Castelo, que acabaria por entrar num processo de decadência. Esta decadência agravou-se principalmente durante o século XV, quando os judeus (os únicos habitantes da zona do castelo) foram expulsos do país.
Imagem 31 - Castelo dos Mouros
Castelo dos Mouros
Durante o século XVI, o Castelo dos Mouros encontrava-se completamente desabitado, tendo sido parcialmente destruído em 1636, quando um raio atingiu a Torre de Menagem, e vendo a sua decadência agravada pelo terramoto que ocorreu em 1755 na zona de Lisboa.

Século XIX até à Atualidade

Em meados do século XIX, o Romantismo promovia a redescoberta da Idade Média, sendo perante esta mentalidade que Fernando II, consorte da rainha D. Maria II, resolveu tomar o que restava do antigo Castelo, através de um processo de aforamento, pela quantia de 210 Réis. Apesar de as obras promovidas por este terem tido um caráter meramente amador, tiveram o mérito de parar o processo de degradação em que o Castelo se encontrava até aí. Levando em conta o estilo Romântico, foram aí construídos alguns locais de contemplação e caminhos de acesso, além de ter também sido aí plantada uma grande variedade de vegetação, fazendo desse local uma verdadeira atracão turística.
A 23 de Junho de 2010, o Castelo dos Mouros e a sua cisterna receberam a classificação de Monumento Nacional, tendo depois o Estado português procedido a diversas obras de requalificação que incluíram a reconstrução das muralhas (1939, 1954 e 1965), a reconstrução de alvenarias, ameias e degraus (1986) e a limpeza das muralhas e zonas envolventes (1992).
O Castelo dos Mouros está integrado num conjunto de Monumentos Nacionais que fizeram com que Sintra fosse classificada em 1995 pela UNESCO como Património Cultural da Humanidade, tendo sido a primeira paisagem cultural da Europa a ser reconhecida por esse organismo.
No final do século passado, mais precisamente em Setembro de 2000, o Castelo dos Mouros passou a ser gerido pela “Parques de Sintra – Monte da Lua, S.A.”.


Vídeo do Castelo dos Mouros

www.historiadeportugal.info
12
Out16

O PATRIMÓNIO QUE O CAPITALISMO FASCISTA DESTRUIU - Criados em 1520, os correios foram escrevendo a sua história ao longo de vários séculos, reflectindo o desenvolvimento do país.

António Garrochinho


Criados em 1520, os correios foram escrevendo a sua história ao longo de vários séculos, reflectindo o desenvolvimento do país.






Desde que a ideia de distribuir o correio ao domicílio em Lisboa surgiu pela primeira vez, no início do século XIX, foram precisos 20 anos e um investimento de, pelo menos, 1709$85 réis na “denominação das Ruas de Lisboa e Numeração das Portas em Letras D’Estanho”, como refere o Mapa de Despesas Extraordinárias dos Correios de 1802.

O que hoje parece óbvio - distritos postais, ruas com casas e prédios organizados e cadastrados, com nome e números - foi uma novidade introduzida pelos Correios em 1802, mas a tarefa revelou-se gigantesca e só em 1821 a distribuição do correio em casa se tornou realidade para os lisboetas. Até essa data, os destinatários das cartas eram divulgados em lista afixada publicamente, que cabia aos interessados consultar. Afinal de contas, mesmo numa cidade pequena como Lisboa, uma carta remetida apenas com o nome do destinatário e a “terra”, como era hábito na época, tornava a sua entrega por mão própria uma missão impossível, segundo explica José Luís Vilela, no artigo “O Correio em Portugal”, publicado em 1993 na “Correios em Directo”.

Ainda assim, quando a distribuição domiciliária de correio na capital se tornou uma realidade, continuava a caber aos interessados no serviço inscreverem-se previamente no Correio Geral, pagando uma taxa adicional (em cima do custo do serviço postal, que era ainda assegurado pelo destinatário e não pelo remetente).

Apesar deste estado de coisas, a qualidade do serviço postal já estava a anos-luz dos primórdios, quando, em 1520, o Rei D. Manuel I instituiu o ofício de Correio-Mor. Com o país em plena epopeia dos Descobrimentos, fazia falta um sistema de correio público organizado e confiável, que permitisse tratar com celeridade (a possível para a época) de assuntos políticos, militares e comerciais. Coube a Luís Homem, cavaleiro do rei, a honra de inaugurar o ofício, que se manteve de nomeação régia por mais de oitenta anos.

Foi no domínio Filipino que este foi “privatizado” por 70 mil cruzados, ao marquês Luís Gomes da Mata, como revela o documento “Vencer a Distância – Cinco Séculos dos Correios em Portugal”, da Fundação Portuguesa para as Comunicações (FPC).

Foi nas mãos dos Gomes da Mata – que tinham o seu quartel-general no Solar dos Matas, ou palácio do Correio-Mor, em Loures – que a exploração do correio do reino se manteve durante dois séculos. Apesar do carácter público, a verdade é que a utilização do serviço restringia-se essencialmente à coroa, à nobreza e aos homens de negócios (a generalidade da população continuava a utilizar os almocreves e recoveiros que andavam de terra em terra), e este  realizava-se à medida das solicitações dos clientes, sem critérios de regularidade. Os envios eram a pé ou a cavalo (uma ligação Lisboa/Braga não demorava menos do que sete dias), ou de barco, se o destino fosse além-mar, pelo que eram demorados (dias, semanas ou meses) e dependiam das condições de segurança e atmosféricas.




O desempenho dos Gomes da Mata, que já eram uma das famílias mais ricas do reino e mais enriqueceram com a exploração do correio, não satisfazia as exigências de um serviço cujo fluxo não parava de crescer, mesmo em termos internacionais, por força de convénios postais assinados com o Reino Unido e a Espanha. As críticas agudizaram-se e o cargo foi extinto. Mas não sem que antes Manuel José da Maternidade Mata Coutinho, 11º Correio-Mor, se visse compensado com o título de conde, rendas vitalícias para si, para a sua mãe e para cada uma das quatro irmãs e uma pensão ao irmão até que este obtivesse a comenda de graça na Ordem de Malta.

Uma vez incorporada a responsabilidade da distribuição postal na Fazenda Real, a rainha D. Maria I nomeou José Diogo Mascarenhas Neto como 1º Superintendente Geral dos Correios da Coroa. E um ano depois, em 1798, publicava-se um documento revolucionário para a época: a “Instrução para o estabelecimento das diligências entre Lisboa e Coimbra”, que deu origem à primeira carreira das carruagens da correspondência em Portugal (e à primeira carreira terrestre para transportes públicos em Portugal). Estavam lançadas as bases para um serviço regular de transporte e entrega de correspondência… mas só às segundas, quartas e sextas. Nesses dias, às cinco da manhã, uma diligência saía de Lisboa, enquanto, à mesma hora, outra partia de Coimbra, num percurso que, com pernoita, só terminava às 21 horas do dia seguinte. Ainda assim, foi preciso mais meio século até que se estabelecessem carreiras regulares da Mala-Posta em todo o país, sendo a mais emblemática a que ligava Lisboa ao Porto, em 34 horas.

O impulso do Fontismo
Se a circulação de notícias esteve sempre dependente da evolução das vias de comunicação e dos meios de transporte, o período histórico conhecido como Regeneração foi determinante em todos estes domínios. A sua figura mais emblemática, o ministro das Obras Públicas, Comércio e Indústria, Fontes Pereira de Melo, pôs em marcha um processo de reconstrução das linhas viárias, de construção das linhas de caminhos-de-ferro, das carreiras regulares de barcos a vapor e dos principais portos, e criou a primeira linha telegráfica do país. O país conheceu uma nova fase de desenvolvimento económico, e os Correios um desenvolvimento ímpar. Um dos primeiros marcos foi, em 1853, no reinado de D. Maria II, a emissão do primeiro selo postal, precisamente com a efígie da rainha. Os trabalhadores dos Correios passaram a ser remunerados pelo Estado, que passou a explorar as estações postais, estabelecendo-se correios diários para as capitais de distrito e para a Europa e envios durante a semana para as sedes de concelho. O quadro de pessoal cresceu rapidamente, recorda José Luís Vilela. Se em 1850 os correios teriam cerca de 151 funcionários, após a reforma de 1852 o número subiu para 267 e foi crescendo consistentemente.





Na década seguinte, o serviço postal deu novo salto qualitativo com a criação da ambulância-postal ferroviária, que durante mais de um século transportou cartas e volumes para todo o território nacional. Em 1880, o serviço postal viveu uma profunda reorganização com a fusão dos Correios e Telégrafos numa única Direcção-geral, a dos Correios, Telégrafos e Faróis. O prestígio entretanto alcançado pelos correios portugueses permitiu que Lisboa acolhesse, em 1885, o congresso da União Postal Universal (organismo representativo de vários serviços de correios mundiais, com sede na Suíça, criado em 1874 por 22 países, entre os quais Portugal). Já à beira do século XIX - em 1893 – foi criada a Posta Rural, que permitiu que a correspondência passasse a chegar aos locais mais remotos do país, tornando o serviço postal verdadeiramente acessível a toda a população.

O ano de 1911 ficou marcado pela constituição da Administração-geral dos Correios, Telégrafos e Telefones, com autonomia financeira e administrativa. Um formato que se manteve no Estado Novo, que apostou na criação de estações dos correios em todo o território nacional. Depois da revolução que resultou da introdução do comboio, seguiu-se a flexibilidade proporcionada pelo automóvel. As auto-ambulâncias entraram em funcionamento em 1952, criando-se um modelo de estações itinerantes que perdurou até à década de 80 do século XX. Na década de 60 a troca de correspondência com o estrangeiro, e em particular para África, passou a fazer-se de avião. Foi precisamente nesta década que o número de utentes aumentou vertiginosamente, criando novos graus de exigência. Assim, em 1970 os correios passaram a empresa pública, CTT – Correios e Telecomunicações de Portugal, que nesta época englobava, além do serviço postal, a actividade telefónica e telegráfica. Nessa época era a terceira maior empresa do país em volume de vendas e a maior empregadora nacional, com mais de 45 mil empregados.

Nos anos seguintes a empresa viveu outro marco histórico, que foi a introdução, em 1978, do código postal de quatro dígitos (que passariam a sete em 1998) que facilitaram a identificação dos concelhos dos destinatários da correspondência, permitindo ultrapassar problemas de endereçamento e toponímia. Muitos se lembrarão do slogan “Código Postal, Meio Caminho Andado”, mas poucos saberão que essa foi uma das campanhas de comunicação mais caras divulgadas até à data em Portugal.

Ainda nos anos 80, a empresa inaugurou a sua rede informática e, pouco depois, lançou o serviço de cobranças postais (informatizado), a cargo dos Serviços Financeiros Postais.

Na década seguinte, os CTT separaram definitivamente as águas entre as Telecomunicações e os Correios e em 1992 converteram-se em sociedade anónima detida pelo Estado. Em 2000 assinaram com o Estado a concessão do serviço universal postal (a obrigatoriedade de assegurar a troca de correspondência em todo o país), e cedo perceberam a necessidade de fazer face aos progressos tecnológicos que começavam a ditar a queda de procura do serviço postal tradicional, além de serem confrontados com a liberalização do sector postal imposta pelas regras comunitárias. Investiram na área do Correio Expresso (onde têm dimensão ibérica com a Tourline); compraram a Mailtec (empresa ligada à preparação de suportes de comunicação físicos e digitais de apoio aos grandes clientes do serviço postal, como as telecomunicações, a banca, os seguros e a energia); criaram a Payshop (empresa de pagamentos electrónicos); compraram a EAD, uma empresa de gestão de arquivo de documentos; lançaram o serviço de comunicações móveis Phone-ix) e a CORRE – Correio Expresso de Moçambique.

Hoje, tal como nos anos 60, a imagem de um mensageiro a cavalo continua a estar presente no logotipo da empresa.

www.publico.pt
12
Out16

"Mistérios" nos Açores mostram que a história começou antes dos portugueses (em imagens)

António Garrochinho

A história oficial regista 1427 como a data da descoberta oficial do arquipélago dos Açores. Mas uma série de descobertas mostram que houve uma ocupação prévia das ilhas, por povos que apenas ali passaram ou entretanto saíram. A última parece ser uma necrópole romana, identificada nas Lages, ilha Terceira.


Félix Rodrigues junto a uma das estruturas descobertas na Grota do Medo (Terceira)

O tema é muito controverso mas os vestígios existem. E mereceriam uma investigação mais aprofundada. Nesta fotogaleria juntamos algumas das descobertas arqueológicas apenas na ilha Terceira.

Fotografias cedidas por Marisa Toste, Félix Rodrigues e Nuno Ribeiro, estes dois últimos investigadores que, juntamente com Anabela Joaquinito, se têm destacado na descoberta de construções que parecem muito anteriores a 1427. Agradecemos a colaboração da Associação Portuguesa de Investigação Arqueológica.
 inscrições em pedras


 nichos e caverna habitacionais





www.tsf.pt

12
Out16

"Vivia muito bem. Não tinha necessidade nenhuma disto"

António Garrochinho

"

A casa onde o suspeito morava com os pais, em Arouca 


Suspeito dos crimes de Aguiar da Beira tem várias propriedades na região e era tido como "bom rapaz"

Pedro Dias, piloto de aviões que esteve emigrado na África do Sul, é o principal suspeito dos crimes de Aguiar da Beira. O homem, de 44 anos, deixou um cartão de identificação num bolso do militar da GNR que ontem baleou mortalmente. Está referenciado como sendo um homem agressivo, mas em Arouca, onde reside com os pais, toda a gente foi apanhada de surpresa com as notícias de que será o alegado autor da matança.

"Para mim e para a maior parte do povo foi uma surpresa. Que às vezes aconteçam umas peripeciazitas, como é normal na juventude, tudo certo, mas daí até ao que se passou ontem [terça-feira] vai uma distância muito grande", disse o presidente da União de Freguesias de Arouca e Burgo à agência Lusa. "Era bom rapaz e dava-se bem com toda a gente", comentou Fernando Mendes.

Conhecido por Piloto, o suspeito morava com os pais - ele engenheiro; ela professora, segundo avançou o Jornal de Notícias - numa casa próximo da Câmara de Arouca. "Viviam muito bem", afirmou o autarca, comentando que ele "não tinha necessidade nenhuma disto".


A casa onde o suspeito morava com os pais, em Arouca 
Além da moradia no centro da vila de Arouca, que está a ser vigiada pela GNR, o suspeito tem uma quinta na freguesia da Várzea, também no concelho de Arouca, onde, em 2014, a GNR apreendeu mais de meia centena de animais de espécies protegidas e autóctones e várias armas.

www.dn.pt
12
Out16

Corrupção. Ofereciam decisões favoráveis a troco de dinheiro

António Garrochinho



Três detidos nas buscas no IMT, PSP e Autoridade Rodoviária

Três pessoas foram hoje detidas pela PSP no âmbito das buscas domiciliárias efetuadas à vários organismos públicos por suspeitas de corrupção, falsificação de documentos e associação criminosa, disse à Lusa fonte da polícia.

As instalações do Instituto de Mobilidade e dos Transportes (IMT), a Divisão de Trânsito da PSP e a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), em Lisboa, foram alvo de buscas por parte da Divisão de investigação Criminal da PSP. De acordo com fonte oficial, havia dois mandados de detenção e 31 mandados de busca para cumprir.

Em causa estavam suspeitas dos crimes de associação criminosa, corrupção, denegação de justiça e prevaricação, falsificação de documentos, falsidade informática e violação de segredo por funcionário, segundo informou ao DN o comissário Sérgio Soares, do comando metropolitano da PSP, que confirmou que se tratava de "matéria de trânsito".

Segundo a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), também um escritório de advogados e instalações do Automóvel Clube de Portugal (ACP) foram alvo de buscas.

O organismo acrescenta que elementos da divisão de trânsito da Polícia de Segurança Pública (PSP), funcionários e juristas da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), ACP e advogados dedicavam-se, pelo menos desde 2015, a identificar condutores que tinham sido alvo de contraordenações através do acesso indevido a bases de dados informáticos relacionados com a gestão de autos -- SCOR e SIGA. A troco de vantagens pecuniárias, eram obtidas decisões favoráveis aos condutores alvo de contraordenações de modo a eliminarem os dados do seu Registo Nacional de Condutores (RNC) ou a conseguirem segundas vias de cartas de condução.

Um dos detidos exerceu funções na secção de contraordenações rodoviárias da Divisão de Transito da PSP, refere a PGDL, que informa ainda que um dos três detidos está indiciado pelo crime de detenção de arma proibida.

A investigação, levada a cabo pela Divisão de Investigação Criminal da PSP de Lisboa, sob a direção da 9.ª secção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, já durava há cerca de ano e meio.

As instalações do IMT, na Avenida Elias Garcia, estão encerradas e os funcionários foram mandados sair do local.


www.dn.pt

12
Out16

Suspeito de matança em Aguiar da Beira nasceu em berço de ouro (fotogaleria)

António Garrochinho
Suspeito de matança em Aguiar da Beira nasceu em berço de ouro


Pedro João Pinho Dias, de 44 anos, natural de Angola, principal suspeito da matança em Aguiar da Beira, é muito conhecido em Arouca.

Divorciado, com uma filha, conhecido por "Piloto", Pedro João Pinho Dias é filho único de um engenheiro e de uma professora.



Nascido em berço de ouro, teve uma empresa de produção animal.

Quem o conhece diz que é muito simpático, mas também protagonista de alguns conflitos. Pedro João Pinho Dias tem cadastro criminal, por crimes relacionados com a atividade empresarial que desenvolveu.


Recentemente, era visto com uma professora de Sátão, com quem teria um relacionamento amoroso.

A caça ao homem que lhe foi feita pela GNR na serra da Freita é muito comentada em Arouca, onde reside e o pai tem uma empresa de exploração de madeira.

Em declarações à agência Lusa, Fernando Mendes, presidente da União de Freguesias de Arouca e Burgo, disse que o suspeito, que mora com os pais numa casa próximo da Câmara de Arouca, "era bom rapaz e dava-se bem com toda a gente".

"Para mim e para a maior parte do povo foi uma surpresa. Que às vezes aconteçam umas peripeciazitas, como é normal na juventude, tudo certo, mas daí até ao que se passou ontem [terça-feira] vai uma distância muito grande", disse o autarca.

Fernando Mendes disse, ainda, que os pais do fugitivo "viviam muito bem", afirmando que ele "não tinha necessidade nenhuma disto".

Além da moradia no centro da vila de Arouca, que está a ser vigiada pela GNR, o suspeito tem uma quinta na freguesia da Várzea, também no concelho de Arouca, onde, em 2014, a GNR apreendeu mais de meia centena de animais de espécies protegidas e autóctones e várias armas.

Entre os animais apreendidos estava um primata, da espécie callithrix jacchus, que foi entretanto entregue ao zoo da Maia, e 52 aves, umas autóctones e outras protegidas pela Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES).

Da ação resultou também a apreensão de quatro armas (duas caçadeiras de canos serrados e duas armas de calibre desconhecido) e diversas munições de vários calibres.




























http://www.jn.pt

12
Out16

"Até hoje, nenhum acordo celebrado pela CGTP foi cumprido"

António Garrochinho


Secretário-geral da CGTP mostra-se “disponível para acordos”, numa altura em que se aproxima a apresentação do Orçamento do Estado para 2017.



Arménio Carlos lamentou, à saída da Sessão de Abertura da Comemoração do 25.º aniversário do Conselho Económico e Social, que decorre na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, que “nenhum acordo assinado até hoje pela CGTP tenha sido cumprido”.“Sempre estivemos disponíveis para celebrar acordos. Mas, até hoje, nenhum dos acordos que a CGTP celebrou foi cumprido e não foi porque nós não quiséssemos, mas porque os que os subscreveram connosco não os cumpriram”, afirmou o secretário-geral da central sindical, dando o exemplo do “salário mínimo nacional, que devia ter um valor de 500 euros em 2011 e acabou por ficar congelado até 2015”.Já em relação ao Orçamento do Estado para 2017, Arménio Carlos frisou que a “ideia que foi divulgada é que a sobretaxa de IRS seria eliminada a partir de 1 janeiro 2017”, pelo que é isso que espera.Contudo, há outras questões que vale a pena discutir, nomeadamente a atualização de salários e descongelamento de carreiras dos funcionários públicos e o bom funcionamento dos serviços públicos, que requer, a seu ver, a contratação de mais trabalhadores, destacou.www.noticiasaominuto.com
12
Out16

ADIVINHA QUEM VEM JANTAR

António Garrochinho

Reproduzo exactamente um pequeno texto da autoria de SARAH CORSINO, ex-militante (destacada) do PSD, perseguida na CM de Cascais pelo presidente do Executivo mais os “boys”.
«1. "Eh pah a minha filha é licenciada em Gestão e não trabalha há 10 anos. Não lhe arranjas um lugarzinho na tua Câmara?
- Claro que sim! Precisamos de uma mulher para a quota da lista. Vai para Vereadora";
2. "Nunca farei carreira na política! Sempre trabalhei e trabalharei na privada" (sic)
(Passados 2 anos foi despedido e veio a correr ao partido pedir emprego. Hoje é Presidente de uma Câmara);
3. "- A minha amante está desempregada..."
- Não te preocupes, vai para secretária de administração de uma Empresa Municipal"
(a meio do percurso, e para melhor gestão caseira, metem o homem como Presidente de outra Empresa Municipal onde serve de biblot porque não percebe nada do assunto);
4. "- Eu estive contra vocês durante muito tempo mas agora sou o vosso maior fã!" (vulgo "lambe-botas")
- Boa! Ficas com uma avença de uns bons milhares de euros/ano. Ah a tua mulher é funcionária? Óptimo, fica já como Dirigente";
5. "A minha mulher é muito boa gestora e está desempregada"
"Mas qual é o problema, não és Vereador? Mete-a já como Directora de uma Empresa Municipal";
6. "Eu já consegui ser Adjunto de um Vereador (em troca de uns favores - um vencido e outro vincendo), mas a minha companheira está desempregada e acabámos de ter um bebé e vem aí outro"
- Oh amigo, vai já para Assessora do Provedor de uma Misericórdia";
7. "Estamos desempregados!"
"Tu levas já com um ajuste directo à tua empresa e a tua mulher, como é licenciada, vai para Assessora de um Ministro";
8. "Sou mulher de um Juiz!"
- Contratada!";
9. " -Sou independente!
- Pois és, mas ou integras a nossa lista do partido Y ou não tens o nosso apoio. O pessoal nem vai perceber que vais ser manipulado pelo nosso partido e votam na mesma".
E a cereja no topo do bolo:
"- Vamos escolher aquela pessoa para candidata à Câmara X, porque não tem hipóteses nenhumas de ganhar e nós fizemos um acordo com o actual Presidente (de outro partido). Depois teremos as nossas recompensas" (chamados "pactos de regime")»
Guilherme Antunes (facebook)
Foto de António Garrochinho.

12
Out16

AS INCRÍVEIS TORRES HUMANAS NA CATALUNHA

António Garrochinho
Ninguém sabe ao certo, mas certa noite do século 18 em Valls, na província catalã de Tarragona alguém sonhou com uma torre de castelo. No entanto, ele era arquiteto ou engenheiro: sua torre era feita de pessoas. A estranha ideia decolou e se espalhou por toda a Catalunha e nas últimas décadas desfruta uma espécie de renascimento após muitos anos de proibição pelo General Franco. Embora seja popular em muitos lugares da Espanha, você deve ir ao seu local de nascimento para encontrar os "castellers" mais qualificados.

Para o observador casual, pode parecer que não há regras fixas na construção de umcastell, e que o objetivo é só construí-lo sem que ninguém caia.
As incríveis torres humanas da Catalunha 01
Via: fer55
Há todo um ritual na sucessão rigorosa da construção e entre aqueles que compõem as equipes existem diferentes nomes para indicar a sua função particular.
O enxaneta, geralmente uma criança, é a pessoa que trepa no topo do castell. A torre é considerada completa quando ele ou ela levanta a mão com os dedos orgulhosos ao vento.
Uma vez feito isso, o enxaneta pode descer e os outros castellers seguem em ordem até que todos tenham atingido a segurança do chão.
É claro que o castell, como qualquer outra construção deste tamanho deve ter bases sólidas. Aí é onde entram os pinyas.
Estas são as pessoas, a maioria homens, que criam a base do castell e que lhe dá a sustentação para suportar o enorme peso daqueles que formarão os outros níveis.
As incríveis torres humanas da Catalunha 06
Via: fer55
Embora a construção do castell seja de longe a parte que envolve mais a multidão, o perigo geralmente reside na desmontagem.
As incríveis torres humanas da Catalunha 07
Via: Santacreu
Quando os castellers estão descendo em geral acontecem muitos acidentes e os pinyas devem estar ali também para sustentá-los.
Os pinyas tem que ser fortes, não só suportam o peso do castell, se alguém cair eles devem criar uma rede de segurança humana para aliviar a queda.

VÍDEO
www.mdig.com.br
12
Out16

11 modos que as cidades usam para controlar seus habitantes

António Garrochinho
Pequenas modificações no espaço público muitas vezes têm um propósito inteligente por trás.

1. A barra do meio de alguns bancos como esse não tem nenhuma relação com o conforto, na verdade sua função é evitar que pessoas desabrigadas durmam sobre eles
2. O mesmo funciona com isso. Esses “bancos” não servem para sentar, apenas para se apoiar, impedindo que alguém durma sobre eles.
3. Lixeiras têm pequenos buracos para que ninguém jogue nela objetos muito grandes. 
4. Essas barras na beira do muro destinam-se a impedir que skatistas manobrem. Elas foram colocadas em San Francisco, EUA.

5. Ao instalar essas pirâmides pontiagudas, essa cidade quis impedir que moradores de rua dormissem embaixo da ponte.

 
6. Alguns edifícios possuem janelas grandes e bem iluminadas à noite para intimidas os assaltantes, os fazendo se sentir observados.
7. Muitos banheiros de bares na Suíça têm uma iluminação azul para impedir que usuários de drogas achem uma veia para injetar, especialmente heroína.
8. Algumas das câmeras de segurança públicas são falsas, e foram colocadas apenas para desencorajar criminosos.
9. Esses pólos ásperos impedem que panfletos sejam colocados em postes.
10. Muitas cidades não constroem pontes altas para impedir que caminhões passem em suas ruas.
12. Escadas rolantes são estrategicamente colocadas longe da entrada para que os clientes andam mais tempo em shoppings, passando por um número maior de lojas e os incentivando a comprar.

www.matacuriosidade.com.br

12
Out16

Factos estranhos que parecem inventados mas são totalmente reais

António Garrochinho

O mundo está crivado de coisas estranhas que acontecem diariamente. Muita coisa estranha também se passou e muitas outras ainda estão prestes a acontecer. Hoje fizemos essa lista de coisas estranhas que, embora você talvez não acredite, são 100% verdadeiras.

Um macaco foi promovido a cabo durante a Primeira Guerra Mundial.
 Ao longo dos milhares de anos, os seres humanos foram os únicos primatas que aumentaram o tamanho do cérebro e diminuíram simultaneamente o tamanho dos dentes.
 Sua língua é tão original quanto suas impressões digitais
 O topo da Torre Eiffel pode chegar a crescer 15 centímetros no verão devido à expansão do metal causada pelo sol.
 As lontras dormem de mãos dadas para que a corrente não as separe
 A guilhotina era utilizada como um método de execução na França até 1977

 O primeiro despertador da história alarmou às 4h.
 São 97.000 quilômetros de veias, artérias e vasos capilares no corpo humano. Se fossem alinhadas, elas dariam 2,5 voltas em torno da Terra.

. A cada semana, uma criança pequena atira em alguém
 O maior floco de neve já registrado media 38 centímetros
. Os romanos se lavavam e clareavam seus dentes com sua própria urina
 Um polvo bebê é mais ou menos do mesmo tamanho de uma pulga quando nasce. 
. Os crocodilos não conseguem colocar a língua para fora.  
. Uma ovelha, um pato e um galo foram os primeiros passageiros a viagem de balão
 A morte de Bin Laden foi anunciada em 1 de Maio de 2011. A de Hitler em 01 de maio de 1945


 As aves não urinam.
 Os cangurus fêmeas têm três vaginas

 A cidade de Giethoorn, Holanda, não tem estradas. Apenas é ligada por canais e pontes
 Napoleão tinha a altura média de um francês de sua época: 1,70m
 Em 1923, um cavaleiro ganhou uma corrida, apesar do ataque cardíaco que o matou no meio da prova.
. Mais de metade das pessoas se infectam com uma doença sexualmente transmissível ao longo de sua vida.
 ‘Psicose’, de Alfred Hitchcock, foi o primeiro filme a mostar um banheiro
 Para cada pessoa, existem 1,5 milhões de formigas
 O interior de sua boca é feito com o mesmo tipo de células que uma vagina
 A tecnologia que um smartphone tem é superior à utilizada na primeira nave espacial
 Hitler chegou a injetar sêmen de touro em si mesmo
www.matacuriosidade.com.br
12
Out16

WikiLeaks publica a Terceira Parte dos E-mails de Podesta

António Garrochinho

WikiLeaks publicou nesta terça-feira a terceira parte dos e-mails de John Podesta, o atual chefe de campanha da candidata democrata à presidência dos EUA.

A organização WikiLeaks vazou nesta terça-feira a terceira parte dos e-mails de John Podesta, o atual chefe de campanha da candidata democrata à presidência dos EUA, Hillary Clinton.

A nova parte consta com 1.190 e-mails que dão continuidade à série de mais de 4.000 já publicados pelo WikiLeaks. Segundo o fundador da organização, Julian Assange, ele tem em seu poder cerca de 50.000 e-mails.

Sobre Barack Obama

Os e-mails revelaram a frustração dos assistentes de Clinton sobre a falta de vontade por parte de Barack Obama em manifestar seu apoio à candidata democrata. Segundo um e-mail de 12 de março de 2016, enviado a mais de um mês depois do início das primárias,, a assessora de Clinton, Neera Tanden, perguntou a Podesta: "Obama pode demonstrar apoio antes de terça-feira? Na verdade, mesmo que ele acenasse com a cabeça, seria útil".

Segundo afirmou Tanden: "talvez ele não queira fazer, mas as apostas estão altas nestas eleições para ele". Em resposta Podesta, perguntou-lhe: "Por que não insiste com Valerie?", aparentemente referindo-se à Valeria Jarret, assistente de Obama.

Sobre Donald Trump

Uma série de e-mails de julho de 2015 fazem referência à estratégia da campanha de Clinton de dirigir-se ao Conselho Nacional da Raça (NCLR) e de aproveitar-se dos comentários do candidato republicano à presidência, Donald Trump, sobre os imigrantes mexicanos, os quais tachou de "assassinos e violadores".

"Haim (Saiban, empresário dos meios de comunicação) acredita que não reagimos o suficiente a Trump e os hispânicos. Acredito que podemos conseguir algo ao levantarmos em defesa dos latinos ou atacando os republicanos", diz um dos e-mails vazados.

Em fevereiro de 2016, Podesta recebeu um e-mail da Democracy Corps, uma empresa consultora política de esquerda, com o assunto "A guerra civil do Partido Republicano e suas oportunidades". Segundo o e-mail, a pesquisa dos votantes republicanos "mostra que o partido [republicano] se dirige a uma catástrofe que alterará a política americana".

Sobre Bernie Sanders

Na última publicação encontra-se uma série de e-mails intitulados "Pushback on immigration" (resistência à imigração), enviados em 15 de fevereiro de 2016. Os e-mails mostram um pedido a Ken Salazar, secretário do Interior dos EUA de 2009 até 2013, para escrever uma página de opinião com o objetivo de difamar o "declarado apoio à imigração" por parte de Bernie Sanders.

Um e-mail de agosto de 2015, Tanden perguntou a Podesta: "É uma suposição da campanha não preocupar-se com Sanders? Afirmando que "nossa confiança na investigação governamental mostra quando as pessoas sentem-se decepcionadas com os políticos, o que agrava uma antipatia real para com a classe política".

"Neste mundo posso entender a ascensão de Sanders e Trump, que são anti-políticos, para dizer o mínimo", continuou. A Resposta de Podesta afirma que: "A suposição é que temos que superar, o que tentamos fazer".

Podesta trabalhou com Bill e Hillary Clinton de forma intermitente desde 1993. Ele foi o chefe de Gabinete da Casa Branca entre 1998 e 2001, durante a segunda parte do mandato do ex-presidente norte-americano Bill Clinton, e entre janeiro de 2014 e fevereiro de 2015, ele também conselheiro do atual presidente do país, Barack Obama.

Na terça-feira passada, o fundador do site, Julian Assange, anunciou em uma videoconferência transmitida em Berlim que o WikiLeaks publicaria material importante sobre as eleições presidenciais dos EUA, ante de sua celebração programada para  8 de novembro.

 http://www.anovaordemmundial.com
12
Out16

Governo e Autarquia celebram Contrato de Cooperação Interadministrativa para Construção do Quartel da GNR em Almancil

António Garrochinho





A Secretária de Estado Adjunta e da Administração Interna, Isabel Oneto, esteve ontem de manhã em Loulé para homologar o contrato de cooperação interadministrativa para a instalação do Posto Territorial da Guarda Nacional Republicana na freguesia de Almancil, e que foi celebrado entre o Município de Loulé, Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna e Guarda Nacional Republicana.
Desta forma, foi dado mais um passo para a concretização de uma importante obra em matéria de segurança, num concelho e numa freguesia marcados pela atividade turística. A partir deste momento, a obra passará a ser da responsabilidade da Autarquia, nomeadamente em termos do lançamento do concurso público, execução, fiscalização e licenciamento. É também a Câmara Municipal de Loulé que, nesta fase, irá suportar todos os encargos financeiros, reembolsados através dos orçamentos da GNR para os anos de 2016 e 2017.
Com um investimento de 1.150.000,00€, prevê-se que o Posto Territorial da GNR em Almancil esteja concluído em dezembro de 2017. Posteriormente caberá à própria GNR a instalação efetiva do serviço operacional.
Durante a cerimónia de celebração do contrato, o autarca louletano relembrou o início do processo, em 2014, e todo o trabalho desenvolvido desde então, nomeadamente a alteração do Plano de Pormenor de Almancil para regular o terreno localizado em Barros de Almancil, a elaboração e discussão do projeto.
Numa altura de “rigor orçamental e apertado controlo das contas públicas do Estado”, Vítor Aleixo sublinhou o “esforço da administração central” ao investir neste equipamento que será criado de raiz e, por outro lado, o investimento por parte da Câmara Municipal que ascende a 2,3 milhões de euros na melhoria das condições dos operacionais da GNR no Concelho de Loulé. Para além de Almancil, também Quarteira irá beneficiar de uma intervenção, com a adaptação do Quartel de Bombeiros para Posto da GNR, numa altura em que o Destacamento de Loulé já foi alvo de uma melhoria, encontrando-se em curso a obra em Salir que prevê a instalação desta força de segurança no edifício dos Bombeiros. “Entendemos que uma região turística de excelência como é o litoral do Concelho de Loulé merece este esforço orçamental que é feito pelo Município e pela administração central. Não podemos falar de turismo e de uma vida democrática adulta e plena sem que estejam permanentemente presentes as garantias e os direitos dos cidadãos no que diz respeito à vertente da segurança. Este pilar da democracia dá hoje mais um passo no nosso Concelho”, afirmou o presidente da Câmara.
Empenhado na concretização desta obra está também o Ministério da Administração Interna que, como referiu Isabel Oneto, considerou Almancil “uma prioridade de investimento em termos das necessidades das forças e serviços de segurança no Algarve”. Para a Secretária de Estado, procura-se, assim, “criar uma rede de infraestruturas que permita dar cobertura de segurança às populações nesta região”.
Neste contexto, a responsável da pasta falou das políticas públicas de segurança que só são possíveis com o envolvimento dos atores locais – presidentes de câmaras e de juntas de freguesia – para “desenvolver programas para a manutenção da ordem pública e bem-estar das populações”.
Quanto a este modelo de contrato interadministrativo, a Secretária de Estado disse tratar-se de uma política do Ministério da Administração Interna de programar o investimento a 5 anos mas que, para além da criação de infraestruturas, contempla igualmente o investimento em equipamento de proteção individual, equipamento para forças especializadas (SEF, GIPS, prevenção rodoviária, entre outras), aquisição de viaturas e tecnologias da informação e comunicação.
Por último, Isabel Oneto lançou como desafio ao presidente do Município de Loulé: a futura celebração de um contrato local de segurança, como o objetivo de “criar políticas no Concelho que permitam fazer mais de prevenção do que de reação, desenvolver um programa que possa assentar quer na prevenção da delinquência juvenil, quer nas outras situações que possam gerar comportamentos desviantes”.


planetalgarve.com

12
Out16

Jornadas parlamentares do PCP terminam hoje, no Porto PCP apresenta propostas para diminuir custos energéticos

António Garrochinho


João Oliveira anunciou um pacote legislativo para diminuir o preço da eletricidade, do gás natural e de garrafa, da gasolina e do gasóleo, no encerramento das jornadas parlamentares do PCP.

O líder parlamentar do PCP destacou as propostas que o partido vai apresentar para reduzir os custos energéticosCréditos
O líder parlamentar do PCP avançou com um pacote legislativo que o partido vai apresentar na Assembleia da República sobre os custos energéticos. Na intervenção com que encerrou as jornadas parlamentares do PCP, que terminam hoje no distrito do Porto, João Oliveira sublinhou a necessidade de serem tomadas medidas para combater os elevados custos energéticos. «Portugal continua com elevados custos energéticos na comparação com os restantes países da União Europeia e da Zona Euro», referiu.
«Portugal continua com elevados custos energéticos na comparação com os restantes países da União Europeia e da Zona Euro»
JOÃO OLIVEIRA, JORNADAS PARLAMENTARES DO PCP NO PORTO
O PCP vai avançar com um Projecto de Resolução, onde defende «a criação de um sistema de preços máximos dos combustíveis líquidos, mas também dos gasosos», de forma a que estes estejam mais ajustados «ao poder de compra das famílias». Os comunistas querem ainda um «sistema de preços diferenciados» para determinados sectores económicos, como «a agricultura, as pescas, os táxis e a pequena camionagem».
João Oliveira lembrou que vários governos «privatizaram, liberalizaram e segmentaram as cadeias de valor dos sistemas electroprodutor e da refinação de petróleo», apontando os casos da EDP e da Petrogal. Estas medidas vieram, na análise do PCP, colocar a definição dos preços da energia nas mãos de grandes grupos económicos, o que levou à criação de monopólios nos mercados de energia.
1.º
Portugal é o país da União Europeia com os preços mais altos no gás natural, segundo os dados do segundo semestre de 2015 do Eurostat
Os comunistas querem também baixar as tarifas de electricidade. Para 2017 querem travar aumentos e aproveitar a eliminação das «rendas excessivas e benefícios ou subsídios não justificados» para fazer descer o preço da energia eléctrica.
Também no gás natural e de garrafa há propostas de baixas de preços. No caso do gás natural, o PCP quer aproveitar «fundos libertados pela devolução aos consumidores das "margens excessivas" absorvidas pela Galp nos contratos com Argélia e Nigéria» para fazer baixar as tarifas. O partido quer o secretário de Estado da Energia e a entidade reguladora do sector na Comissão Parlamentar de Economia para discutir a proposta. Já em relação ao gás de garrafa, «principal combustível da maioria das famílias», está em cima da mesa a baixa dos preços através da redução do IVA.

Combate à precariedade e apoios à agricultura e às pescas

João Oliveira anunciou que o PCP vai apresentar uma iniciativa para limitar o recurso ao trabalho temporário para suprir necessidades permanentes. O objectivo é reduzir as situações em que isso pode acontecer, «valorizando as condições de trabalho aos trabalhadores envolvidos».
No sector agrícola, o PCP quer efectivar a recomendação que foi aprovada no Parlamento de criação de mecanismo de de monitorização dos custos de produção de leite. A bancada comunista espera tornar «mais visíveis as discrepâncias entre o que custa produzir e o preço a que é paga essa produção», num sector que tem sido fortemente afectado pelo fim das quotas leiteiras a nível europeu.
Também a «enorme discrepância de valor entre o rendimento do pescador e o preço pago pelo consumidor final» preocupa os comunistas e será apresentado um projecto de resolução para responder a esta questão, assim como «o aumento da possibilidade de captura de sardinha».

abrildenovomagazine.wordpress.com
12
Out16

Pentágono começa guerra furtiva na Síria

António Garrochinho



por Mike Whitney [*]


"Quarta-feira passada [05/Out], numa reunião de Comité de Deputados na Casa Branca, responsáveis do Departamento de Estado, da CIA e da Joint Chiefs of Staff [1] discutiram ataques militares limitados contra o regime (de Assad) ... Um caminho proposto para contornar a antiga objecção da Casa Branca a atacar o regime de Assad sem uma resolução do Conselho de Segurança da ONU seria executar ataques encobertos e sem reconhecimento público" – Washington Post
Chame-se a isto guerra furtiva, chame-se espicaçar o urso, chame-se o que quer que se queira. O facto é que a guerra síria está a entrar numa fase nova e mais perigosa aumentando as probabilidades de uma confrontação catastrófica entre os EUA e a Rússia. Este novo capítulo do conflito é a invenção do senhor da guerra do Pentágono, Ash Carter, cujo ataque a um posto avançado sírio em Deir Ezzor matou 62 soldados regulares sírios pondo um fim rápido ao frágil acordo de cessar-fogo. Carter e seus generais opuseram-se ao acordo de cessar-fogo Kerry-Lavrov porque ele teria exigido "cooperação militar e de inteligência com os russos". Por outras palavras, os EUA teriam precisado de obter o sinal verde de Moscovo para os alvos dos seus bombardeamentos, o que teria minado sua capacidade para apoiar seus combatentes jihadistas no terreno. Para o Pentágono este foi o motivo real para romper o acordo. Mas o bombardeamento de Deir Ezzor consertou tudo isso. Ele tirou o Pentágono da enrascada, torpedeou o cessar-fogo e permitiu a Carter lançar o seu próprio tiroteio sem autorização presidencial. 

Missão cumprida. Mas a espécie de escalada que Carter tem em mente, afinal de contas, é uma confrontação directa entre os Estados Unidos e a Rússia que a maior parte dos analistas assume levar a uma guerra nuclear. Estará ele realmente desejoso de assumir esse risco? Demónio, não – mas nem todos concordam em que mais violência levará a um intercâmbio nuclear. Carter, por exemplo, parece pensar que pode elevar as apostas consideravelmente sem qualquer perigo real, razão pela qual pretende conduzir uma guerra furtiva de baixa intensidade principalmente sobre activos sírios que forçarão Putin a aumentar o compromisso militar da Rússia. Quanto maior o compromisso militar da Rússia, maior a probabilidade de um atoleiro, o qual é o objectivo primário do Plano C, também conhecido como Plano Carter. Dê uma olhadela a este recorte de um artigo do Washington Post de terça-feira, o qual ajuda a explicar o que está a acontecer:

"Ataques militares contra o regime Assad estarão outra vez sobre a mesa quarta-feira na Casa Branca, quando responsáveis de topo da segurança nacional na administração Obama vão discutir opções quanto ao caminho a seguir na Síria... No interior das agências de segurança nacional, reuniões têm estado a decorrer durante semanas a fim de considerar novas opções a recomendar ao presidente para tratar da crise em curso em Alepo ... Uma reunião do Conselho de Segurança Nacional, a qual poderia incluir o presidente, poderia acontecer logo neste fim de semana. Na quarta-feira passada, numa reunião do Comité de Deputados na Casa Branca, responsáveis do Departamento de Estado, da CIA e da Joint Chiefs of Staff discutiram ataques militares limitados contra o regime... As opções sob consideração... incluem bombardeamento de pistas da Força Aérea Síria utilizando mísseis de cruzeiro e outras armas de longo alcance disparadas de aviões e navios da coligação... Um meio proposto de contornar a consagrada objecção da Casa Branca a atacar o regime Assada sem uma resolução do Conselho de Segurança da ONU seria executar os ataques encobertamente e sem reconhecimento público, disse o responsável". ( Obama administration considering strikes on Assad, again , Washington Post )

Não pensa que o Washington Post teria mencionado o sórdido pequeno empreendimento de Carter se ele já não estivesse a caminho? Considere o bombardeamento de Deir Ezzor, por exemplo. Será que ele não cumpre o padrão do Post de "ataques militares dos EUA contra o regime Assad"? Certamente que sim. E quanto às duas pontes sírias sobre o Eufrates que aviões de guerra dos EUA deitaram abaixo na semana passada? (tornando mais difícil atacar fortalezas do ISIS no quadrante leste do país) Eles não contam? Naturalmente que sim. E não vamos esquecer o facto de que os amigos jihadistas de Carter sobre o terreno lançaram um ataque de morteiro sobre a embaixada russa em Damasco na terça-feira. Trata-se de outra parte da guerra de baixa intensidade que já está em curso. Assim, todo este lixo acerca de Obama pensar profundamente estas "novas opções" para "ataques militares" são asneiradas completas. O Plano Carter já está em plena actividade, o comboio já deixou a estação. A única coisa que falta é autorização presidencial, a qual provavelmente não é necessário uma vez que o II Duce Carter decidiu que era a sua vez de dirigir o país. Agora verifique este recorte de um memorando ao presidente de um grupo de ex-agentes de inteligência dos EUA que se impuseram advertir Obama acerca (entre outras coisas) de "afirmar o controle civil da Casa Branca sobre o Pentágono". Aqui está um excerto:

"Em observações públicas que beiram a insubordinação, oficiais superiores do Pentágono manifestaram extraordinariamente cepticismo aberto quanto a aspectos chaves do acordo Kerry-Lavrov. Podemos assumir que o que Lavrov contou ao seu superior em privado está próximo das palavras incaracteristicamente brusca na NTV russa em 26 de Setembro: "Meu bom amigo John Kerry ... está sob crítica feroz da máquina militar dos EUA. Apesar do facto de que, como sempre, [eles] dão garantias de que o Comandante em Chefe dos EUA, presidente Barack Obama, o apoiava nos seus contactos com a Rússia... aparentemente os militares realmente não ouvem o Comandante em Chefe". As palavras de Lavrov não são mera retórica ... Diferenças políticas entre a Casa Branca e o Pentágono raramente são tão abertamente expressas como o são agora sobre a política na Síria". ( Obama Warned to Defuse Tensions with Russia , Consortium News)

Quão chocante será isto? Quando foi a última vez que você leu um memorando de agentes de inteligência reformados a advertir o presidente que o Pentágono estava a usurpar sua autoridade constitucional? Isto soa bastante grave, não é? Resultado líquido: O Pentágono está basicamente a processar a sua própria pequena guerra na Síria e então a tagarelar acerca da política com Obama quando eles actuam como querem. Aqui há mais do Washington Post: 

"A CIA e a Joint Chiefs of Staff ... manifestou apoio a tais opções "cinéticas", disse o oficial ... O que assinalou um aumento do apoio ao ataque a Assad em comparação com a última vez que tais opções foram consideradas". ( Washington Post ) 

Naturalmente que querem bombardear Assad. Eles estão a perder! Toda a gente quer bombardear alguém quando está a perder. É da natureza humana. Mas isso não significa que seja uma boa ideia. É uma ideia muito má. Assim como apoiar extremistas sunitas é uma ideia má. Assim como dar mísseis portáteis terra-ar lançados do ombro ( MANPADS ) a loucos fanáticos é uma má ideia. Quão louco é isso? E quanto tempo demorará antes de um destes religiosos chanfrados utilizarem seus novos brinquedos para deitarem abaixo um avião de carreira israelense ou americano? Não muito tempo, aposto. A ideia de reforçar a aposta em maníacos homicidas (proporcionando-lhes mais armas letais) é realmente uma das mais estúpidas de todos os tempos. E ainda assim o Pentágono e a CIA parecem pensar que é estratégia militar excelente. Aqui está uma última pérola do artigo do Washington Post:

"O vice de Kerry, Antony Blinken, testemunhou na semana passada que a alavancagem dos EUA na Rússia decorre da noção de que esta finalmente ficará esgotada com o custo da sua intervenção militar na Síria. "A alavancagem é as consequências para a Rússia de estar fincada num atoleiro que está em vias de ter um certo número de efeitos profundamente negativos", contou Blinken ao Comíté de Relações Exteriores do Senado". (Washington Post)

Vê? Está a branco e preto: "atoleiro". A estratégia do novo "Plano C" é concebida para criar um atoleiro para Putin ao gradualmente incrementar a violência forçando-o a prolongar sua permanência e aprofundar seu compromisso. É uma armadilha esperta e poderia funcionar. A única dificuldade é que Putin e seus aliados parecem estar a fazer avanços firmes no campo de batalha. O que vai tornar um bocado mais difícil para os inimigos da Síria continuar suas provocações e incitamentos sem disparar retaliações maciças. 

Mas talvez Carter ainda não tenha pensado acerca disso. 

NOTA: A Rússia emitiu advertência ao Pentágono: Aviões hostis que ameacem tropas sírias serão deitados abaixo. 

Isto está numa notícia na Sputnik International de quinta-feira:

"O Ministério da Defesa russo disse que "sistemas de defesa aérea russos S-300 e S-400 instalados na Síria em Hmeymim e Tartus têm amplitudes de combate que podem surpreender quaisquer alvos aéreos não identificados. Operadores dos sistemas de defesa aérea russos não terão tempo para identificar a origem dos ataques aéreos e a resposta será imediata. Quaisquer ilusões acerca de jactos "invisíveis" [ao radar] inevitavelmente serão esmagadas pela realidade decepcionante". 

NÃO MAIS DEIR EZ-ZORS 

"Saliento a todas as "cabeças quentes" que a seguir ao ataque aéreo da coligação ao Exército Sírio, em 17 de Setembro, tomámos todas as medidas necessárias para excluir que quaisquer "acidentes" semelhantes aconteçam a forças russas na Síria", disse Konashenkov. ( Sputnik )

09/Outubro/2016
[1] O mais alto organismo de aconselhamento militar do presidente dos EUA (inclui os chefes do Exércilto, Marinha, Força Aérea e Fuzileiros Navais). 

[*] fergiewhitney@msn.com

O original encontra-se em www.informationclearinghouse.info/article45633.htm

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

12
Out16

EU TENHO MEDO DO QUE ESTÁ PARA VIR - Por Joan Edesson de Oliveira

António Garrochinho


O cantor e compositor cearense Belchior fará 70 anos daqui a alguns dias, sem que se saiba ao certo por onde ele anda. Mesmo com a sua ausência já acontecem uma série de homenagens e se programam outras ao longo do mês. Mas eu volto a falar sobre as homenagens a Belchior em outra ocasião. Por hoje, quero escrever sobre o medo. Em “Pe
queno mapa do tempo” Belchior escreve sobre o medo: “Eu tenho medo e já aconteceu/ Eu tenho medo e inda está por vir”.

Os versos de Belchior soam proféticos. Belchior viveu o medo da ditadura, e sabia que esse medo sempre pode voltar. Como ele disse, já aconteceu mas ainda está por vir. Nada que defina melhor os dias que vivemos. São dias sombrios, de escalada do medo, da violência policial, da violência jurídica, da repressão, da retirada de direitos, da entrega de riquezas do nosso país.

Acontecimentos recentes fazem com que temamos pelo futuro, com que tenhamos a certeza de que há um cerco de autoritarismo se fechando ao redor de nós, uma sombra de terror a sufocar nossa jovem democracia. É bom que relembremos pelo menos alguns desses acontecimentos.

Um juiz que se considera um Deus acima de todos é autorizado a usar “métodos excepcionais” por uma corte que afirma que “problemas inéditos exigem soluções inéditas”, ainda que à margem da lei e da constituição. O próprio juiz afirma que “estamos em tempos excepcionais”. É a própria justiça a reconhecer que vivemos um estado de exceção, e que as leis que temos não se aplicam a esse momento.

Outro juiz condena uma atriz e apresentadora apenas porque ela falou a verdade, porque ela relatou um fato, porque ela publicou aquilo que já é público, que um ministro do STF concedeu Habeas Corpus a um acusado de meia centena de estupros. A liberdade de expressão foi enterrada pelo juiz, que condenou a atriz por ter “extrapolado a liberdade de expressão e atingido a honra do ministro”.

Um desembargador que mandou prender um ladrão de salame que passava fome, condenando-o a seis meses de cadeia, consegue a anulação dos júris que condenaram os policiais responsáveis pelo massacre do Carandiru, e ainda pede a absolvição dos mesmos. O desembargador alega que os PMs agiram em legítima defesa ao executar 111 presos, a maioria deles assassinada com tiros na cabeça e no pescoço e com balas de diferentes calibres.

Por falar em PM, de uma ponta a outra do país sucedem-se os casos de abuso. É só lembrarmos as cenas no Paraná, com professores sendo violentamente espancados; ou os professores e estudantes de São Paulo sendo caçados nas ruas à luz do dia, por uma polícia sem controle; ou da jovem que perdeu o olho pela ação da polícia; ou dos 11 jovens mortos em Fortaleza no ano passado pela ação da polícia, sete dos quais menores de idade, oito deles sem antecedentes criminais, sendo os três restantes acusados de crime de trânsito, falta de pagamento de pensão alimentícia e ameaça, no episódio conhecido como chacina da Grande Messejana.

A mais recente das truculentas ações da polícia aconteceu também em Fortaleza, onde um capitão da PM disputa a prefeitura. No último domingo, quase ao final do processo de votação, a polícia protagonizou um show de brutalidade contra três jovens militantes e dirigentes comunistas. A agressão estendeu-se ainda ao Secretário de Ciência e Tecnologia do Estado, o ex-senador Inácio Arruda, e à sua companheira, a médica Teresinha Braga. As jovens agredidas eram Nara Arruda, médica, militante da UJS e filha de Inácio e Teresinha; Germana Amaral, presidente da UJS Ceará e diretora da UNE; e Andréa Oliveira, Secretária de Comunicação do Comitê Estadual do PCdoB.

Todos esses episódios, que não são atos isolados da polícia e do judiciário, apontam para um cenário extremamente perigoso, de violência desenfreada e de autoritarismo crescente.

Há pessoas que têm medo de usar certas palavras. Parece que é natural em nós, temer a força delas. Por isso criamos tantos nomes para significar o diabo, por isso temos medo de falar em voz alta certas doenças. Por isso, penso, alguns acham que não devemos chamar o momento que vivemos pelo seu nome real.

Da minha parte, a escalada de medo, violência e autoritarismo que presenciamos só merece um nome, velho conhecido da humanidade. Os tempos que vivemos são tempos de renascimento do fascismo.


Fonte: Portal Vermelho


Café Central (facebook)

12
Out16

O Queijo e o Requeijão da Serra da Estrela

António Garrochinho


O Queijo da Serra da Estrela remonata ao Século XII, sendo um dos mais antigos queijos Portugueses.

Presente nas mesas reais, chegou mesmo a ser evocado por Gil Vicente no séc. XVI.


CIMG.jpg



Trata-se de um queijo produzido exclusivamente com leite de ovelha da raça Bordaleira, coalhado pela flor do cardo Cinara cardunculus L., planta espontânea característica da  Região que tem como finalidade coalhar a massa que dará origem ao Queijo da Serra.


Cardo-R.jpg
 flor do cardo





queijo.jpg
Queijo amanteigado 






A coalha é posta no cincho, pressionada manualmente até esgotar todo o soro e maturada, durante nunca menos de trinta dias, em câmaras de cura com controlo de humidade e temperatura.



P1130313.JPG
 colocando a coalhada no cincho





Apresenta-se com a forma de cilindro baixo, abaulado lateralmente e na face superior, portanto sem bordos definidos.




Entende-se por "Requeijão Serra da Estrela", a massa cremosa, ligeiramente granulosa e de côr branca, obtida por precipitação ou coagulação, pelo calor, das proteínas contidas no soro resultante da laboração do Queijo Serra da Estrela .



images.jpg
 Requeijão





Serra da Estrela é a montanha mais alta de Portugal continental, com uma altura de 2000 metros, onde a neve cai regularmente, sendo por si mesma um ponto turístico atrativo.
Onde se podem encontrar vários rebanhos de ovelhas e de cabras.
No passado, a zona era ainda mais populosa onde famílias cuidavam dos rebanhos de ovelhas e de cabras, sendo esta a sua forma de sustento.


portugaldeantigamente.blogs.sapo.pt
12
Out16

Caça ao homem continua. Moradores podem retomar a vida normal

António Garrochinho


A noite foi passada de portas e janelas fechadas, por recomendação da polícia, que continua a procurar o homem suspeito de ter disparado contra três militares da GNR e um casal, ontem em Aguiar da Beira.


Com o nascer do dia, o presidente da União de freguesias de Carvalhais e Candal, José Carlos Almeida, aconselha o retomar das rotinas diárias "até porque a vida tem de correr para estas pessoas, e não podem estar limitadas por uma situação que está a acontecer, por mais perigosa que seja".


José Carlos Almeida aconselha os moradores a fazerem as suas vidas normais, apesar de a caça ao homem ainda estar em curso

Em declarações na TSF, José Carlos Almeida deixou ainda um elogio os moradores por terem cumprido todas as indicações das autoridades. "Mantiveram-se em casa com as portas e janelas fechadas", sublinhou o autarca.


Também a GNR informou em comunicado que todos os residentes das localidades de Candal, Póvoa das Leiras e Coelheira, em S. Pedro do Sul, podem regressar às suas atividades diárias, não sendo necessário manter aquelas medidas durante o dia.


"A GNR tem presente no local um forte dispositivo que pretende garantir, em primeiro lugar, a segurança de todos os habitantes", refere o texto.


No comunicado, a GNR adiantou que a Estrada Nacional 326, que faz a ligação entre as localidade de S. Pedro do Sul e Arouca, está aberta ao trânsito.


Contudo, a guarda deixou um apelo para que as pessoas se mantenham atentas, devendo em casos suspeitos ser alertada de imediato a GNR, através do número de telefone 232 467 940 ou do número de emergência 112.


www.tsf.pt

12
Out16

HÁ ALGO AQUI QUE NÃO BATE CERTO

António Garrochinho

NADA TENHO CONTRA O HOMEM E A SUA ARTE MAS ESTAS NOTÍCIAS PERANTE UM MUNDO COM MILHARES E MILHARES A MORREREM NA MISÉRIA NA GUERRA ,NA FOME, NO ESQUECIMENTO, NA VELHICE ,NA SOLIDÃO SEM CUIDADOS ELEMENTARES E SEM DIREITOS, RAIAM O INCÓMODO.

DE ONDE VEM ESTE DINHEIRO ?

PORQUE FALTAM TOSTÕES PARA QUE OUTROS HUMANOS POSSAM TER UMA VIDA DIGNA JÁ QUE TRABALHAM ATÉ À EXAUSTÃO CONSTRUINDO O MUNDO ?


AG
12
Out16

IRONIZANDO, SERÁ QUE ISTO VEM NAQUELA "ONDA" DO RECENTE IMPOSTO DOS PRODUTOS COM EXCESSO DE AÇUCAR ? CLARO QUE A INTENÇÃO É BOA MAS ESTA COISA DE MANIPULAR AS MENTES ÀS VEZES É TÃO ÓBVIA - Médicos vão pesar e medir doentes de centros de saúde

António Garrochinho


Pedro Graça, diretor do Programa Nacional para a Alimentação Saudável



Direção-Geral da Saúde quer controlo uniformizado do excesso de peso

Qualquer pessoa que, por qualquer motivo, recorra a uma consulta num centro de saúde deverá ser pesada e medida. Mesmo que entre com uma gripe. Se for detetado excesso de peso, será marcada uma outra consulta para avaliação e monitorização do problema. Este é um dos objetivos do Plano Assistencial Integrado (PAI) para a Pré-Obesidade, um modelo de intervenção da Direção-Geral da Saúde, que se encontra em fase de finalização. O objetivo é que haja um controlo uniformizado do excesso de peso nos cuidados de saúde primários do Serviço Nacional de Saúde e, posteriormente, nos hospitais. A adesão dos centros de saúde é voluntária.

"Estamos a criar um Plano Integrado para a Pré-Obesidade que vai permitir uniformizar a intervenção nos vários serviços do SNS. Quando a pessoa entra numa unidade de cuidados de saúde primários para uma primeira consulta vai ser pesada e medida, depois esse controlo prossegue na segunda consulta, e assim sucessivamente", adiantou, em declarações ao DN, Pedro Graça, diretor do Programa Nacional para a Alimentação Saudável, da DGS. "Esta será uma forma de ter, pela primeira vez, uma monitorização do tratamento da obesidade em Portugal".

Se a pré-obesidade não for combatida, diz Pedro Graça, tende a "estabilizar e progredir". Por ser um estado muito inicial, "por vezes é negligenciada pelos profissionais de saúde". E é contra isso que este plano quer lutar. A ideia é que "ao longo do SNS, sempre que aparece um paciente com características de pré-obesidade, seja visto de forma idêntica" em todas as unidades de saúde, uma vez que, atualmente, "não há uma intervenção padronizada".

Da regularidade das consultas ao material que é distribuído, tudo será idêntico nos centros de saúde que aderirem ao PAI. "Isto permite-nos ter uma radiografia quase diária de como é que o problema se está a desenvolver no País."

Quando for diagnosticada pré-obesidade a um paciente, este será encaminhado para uma consulta específica que, se não for possível na hora, será marcada num prazo previamente estabelecido. Reconhecendo a escassez de profissionais nos cuidados de saúde primários, Pedro Graça explica que o plano será testado nas unidades que tiverem profissionais em número suficiente. Serão uma espécie de "laboratório vivo".

Em Portugal, dados divulgados pela Direção Geral de Saúde em 2015 revelaram que mais de 35% das crianças com idades entre os seis e os oito anos possuíam uma corpulência excessiva, isto é, um índice de massa corporal elevado para a idade e sexo, e que mais de 14% das crianças tinham obesidade. Esses dados revelam ainda que, na população entre os 10 e os 18 anos, a prevalência de excesso de peso é superior a 30% e a da obesidade ronda os 8%.

Carlos Oliveira, presidente da Adexo (Associação de doentes obesos e ex-obesos de Portugal), não acredita no plano de controlar o excesso de peso. "Os meios que existem ao dispor para controlar o excesso de peso são a alteração dos hábitos alimentares e o exercício físico. E o grande problema é garantir que as pessoas com peso a mais vão a essas consultas", explica. "Quem está preocupado é quem tem obesidade e é no tratamento dos obesos que o Ministério da Saúde devia apostar", comentou Carlos Oliveira (ver texto principal).

Intervir da escola às empresas

Para melhorar o estado nutricional dos portugueses, a Direção-Geral da Saúde lançou, em 2012, o Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, que, lê-se no site, tem como estratégia "a modificação da oferta de determinados alimentos (com elevado teor de açúcar, sal e gordura), controlando o seu fornecimento e vendas nos estabelecimentos de ensino, de saúde, nas instituições que prestam apoio social e nos locais de trabalho e incentivando a maior disponibilidade de outros alimentos como a água, frutos ou hortícolas frescos". Através do programa FOOD, por exemplo, iniciativa lançada pelo Grupo Edenred na Europa, procura promover hábitos saudáveis nos locais de trabalho.
Além dos projetos na área da saúde, as escolas e associações em fins lucrativos também lutam para promover uma alimentação saudável. Pedro Graça destaca, ainda, a intervenção do poder local. Grandes autarquias do País, como Porto e Lisboa, estão a integrar nutricionistas nos seus quadros."

www.dn.pt

12
Out16

O MEDIÁTICO PALHAÇO HOLLANDE IRMÃO GÉMEO DA LE PEN ANDA A METER-SE COM TUDO E COM TODOS ! - Presidente russo cancela visita a Paris

António Garrochinho


Putin está "disposto a visitar Paris quando o Presidente Hollande se sentir mais à vontade" com o encontro

O Presidente russo, Vladimir Putin, "decidiu anular" a sua visita a Paris prevista para 19 de outubro, mas encontrar-se-á com François Hollande quando o homólogo francês se "sentir mais à vontade" com a reunião, anunciou hoje o Kremlin.

"O Presidente decidiu anular a sua visita a França", declarou o porta-voz do Kremlin Dmitri Peskov, precisando que Vladimir Putin está "disposto a visitar Paris quando o Presidente Hollande se sentir mais à vontade" com a circunstância de o encontrar.

A possibilidade de Putin adiar a visita a França foi divulgada hoje por responsáveis franceses.

A Presidência francesa informou o Kremlin de que Hollande apenas receberia Putin durante a sua deslocação a França para uma "reunião de trabalho" sobre a Síria e a Rússia "fez saber que queria adiar a visita", informou o Eliseu (residência oficial do chefe de Estado) à agência France Presse.

A visita a França do Presidente russo, principalmente privada, estava prevista há muito, dado que Putin deveria inaugurar em Paris um "Centro espiritual e cultural ortodoxo russo", que integra uma catedral ortodoxa.

Na semana passada, o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, indicou que Vladimir Putin se reuniria em Paris a 19 de outubro com o seu homólogo francês para falarem sobre o conflito na Síria e a crise ucraniana.

Mas François Hollande declarou no sábado que se tinha questionado sobre a possibilidade de o receber devido aos "crimes de guerra" cometidos pelo regime de Bashar al-Assad em Alepo com o apoio da aviação russa.

O chefe da diplomacia francesa, Jean-Marc Ayrault, advertiu na segunda-feira que François Hollande diria "verdades" ao seu homólogo russo se decidisse recebê-lo a 19 de outubro.

A Rússia vetou no sábado nas Nações Unidas a resolução francesa apelando ao fim dos bombardeamentos sobre Alepo.


www.dn.pt
12
Out16

SEM PAPAS NA LÍNGUA

António Garrochinho



SOBRE A CHATICE ENORME QUE O FACEBOOK A TODOS OS SEGUNDOS ME COLOCA NA PÁGINA QUE É MINHA E NÃO DO FACEBOOK E QUE SE ROTULA "AS TUAS MEMÓRIAS"
QUE SABEM ESTES MERDAS DAS MINHAS 
MEMÓRIAS !?

MEMÓRIAS DO QUE ESCREVO AQUI SEJA DA MINHA AUTORIA OU DE OUTROS !?

MEMÓRIAS DO QUE CENSURAM EM NOME DOS CHIBOS QUE EXISTEM NESTA REDE OU OUTRA QUALQUER ?

SIM ! REALMENTE OS AUTORITÁRIOS DA FINANÇA EXISTEM E OS QUE LHES LAMBEM O CU TAMBÉM !

FACEBOOK UMA REDE SOCIAL CONTROLADA PELOS NAZIS, CAPITALISTAS E AO SERVIÇO DA BUFARIA E DO CHIBANÇO, FACEBOOK UMA DITADURA, UMA ROLHA DE CENSURA CONTRA A LIBERDADE DE EXPRESSÃO, UM TRISTE TRIBUNAL PLENÁRIO DE MÁ MEMÓRIA.
FACEBOOK UMA REDE SOCIAL VICIADA QUE PRETENDE CONTROLAR A VIDA DOS CIDADÃOS EM NOME DO PODER CAPITALISTA DOS (USA) E OUTROS ASPIRANTES AO IMPERIALISMO FASCISTA.

CERTO QUE HÁ PUBLICAÇÕES, OPINIÕES NESTA REDE SOCIAL GENTE ORGANICAMENTE MERDOSA, QUE PARA LÁ DE IGNORANTE É CEGA E RUIM, E DA QUAL O FACEBOOK SE APROVEITA PARA MINAR O QUE É SÃO E INTELIGENTE

Olha facebook ! vai lá mamar na quinta pata do burro que essa coisa da liberdade de expressão não é propriedade tua nem de outra rede social, nem de ninguém.
São já escandalosas as vezes que de maneira suja e porca me cortaste a fala (A ESCRITA E O SOM) em nome daquilo que tu chamas a "comunidade" e que te permite aplicar castigos de horas, de dias, de meses, e ameaças de me silenciar sem que eu atropele a moral NORMAL de qualquer cidadão do mundo.
Tu facebook reges-te pelas falsas morais, e quando incitas os teus utentes ou melhor os cidadãos a denunciarem anónimamente as publicações na rede social que és, nada mais fazes que utilizar os métodos nazis,fascistas e pidescos, e tentares de maneira (vaselina) controlares o livre expressar e pensar que existe dentro dos homens e mulheres que por aqui andam no planeta.
Queres dinheiro facebook, ainda mais ! para que te serve tanto dinheiro ? quem é o teu patrão ? sim porque essa treta que o tal moço inventou o facebook e é mais inteligente que o deus ou os deuses, a mim não me cabe no sapato.
Vai lá pregar a tua moral podre para um inferno distante, noutro planeta, e como o inferno da terra, (não existe outro) está cheio de desigualdades vê lá se tomas juízo e deixa que as gentes criem, inovem, sem as tuas recomendações todas elas já fora de prazo vivam a vida sem incómodos das tuas leis alarves.
Vai lá manipular a tua família de doidos de frustrados de anormais, e por favor vê lá se enches o cu (de ouro e dinheiro) de uma vez por todas sem me chateares todos os dias com as tuas merdices que nada têm de inocentes, e que como sermão bíblico já não convencem qualquer humano que use a cabeça para pensar.

Como algarvio digo-te: vai dar banho ao cão ! se te julgas um Tarzan, atira-te ao mar !
eu não estou aqui para te aturar.

António Garrochinho

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

António Garrochinho

Links

  •