Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

orouxinoldaresistencia

POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

orouxinoldaresistencia

15
Out16

poesia:António Garrochinho

António Garrochinho

DA ÁGUA NASCEU A ROSA
PERFUMADA, MÍSTICA, FORMOSA
NAS SUAS PÉTALAS SUAVES DE VELUDO
DA ÁGUA, O HOMEM , A MULHER
DA ÁGUA O QUE SE PERDE, O QUE SE QUER
DA ÁGUA, O BELO, O FEIO, A POESIA, A PROSA
DA ÁGUA A ALEGRIA, A MÁGOA
DA ÁGUA NASCEU TUDO
DA ÁGUA TUDO IRÁ NASCER
Foto de António Garrochinho.

15
Out16

NUM PAÍS DE PARVOS, UNS TRABALHADORES, OUTROS DOUTORES

António Garrochinho

Pois é, esta geração a que eu chamo de “geração União Europeia” (da qual eu só por acaso tambem faço parte), encheu-se de arrogância nestas ultimas duas décadas.


É o pessoal que tem tudo do mais moderno e das melhores marcas, mas ao mesmo tempo não têm nada, pois tudo o que julgam ter é comprado a crédito.


Grandes carros, grandes casas, roupas de marca, mas no final é tudo uma vida de fantasia, sem uma base sustentável.


No meio desses, estão os famosos doutores da “mula russa”, que andam anos nas faculdades a tirar cursos, e com isso a fazerem o estado gastar milhões dos nossos impostos, e depois vêm cá para fora todos importantes, a exigir serem tratados pelo título de doutores, quando na verdade, um doutor verdadeiro é aquele que faz um doutoramento, e que contribui de alguma forma para o avanço do conhecimento humano.


Claro, aqui em neste país da treta, falar de conhecimento é tabu, pois é das coisas mais escassas que por cá temos.


Gerar riqueza, tendo o conhecimento como ferramenta, disso então nem se fala, pois somos um país cheio de gente com títulos, mas que na verdade nada sabem fazer.


Aqui, reina o princípio de que riqueza, é só coisa para politicos e respectivas empresas apadrinhadas, que com todos os truques e mais alguns, lá vão fazendo reinar um ambiente bafiento e corrupto, que aos poucos só tem arrastado este país para um buraco sem fundo, com uma classe média impotente, que vive um dia de cada vez, sem as minimas perspectivas de futuro.


Somos um país cheio de regras burocráticas, em tão grande numero, que nos atrofiam completamente nos nossos objectivos de empreendedorismo, mas ao mesmo tempo, um país sem regras mínimas para controlar aqueles que criam essas mesmas regras.
Esses que criam as regras, são um classe de cidadãos, que vive acima da lei, fazem o que bem querem, e sempre na mais completa impunidade.
Sinceramente, esta coisa de ser português, já me começa a dar é vergonha, já para nem dizer nojo…



marafado.wordpress.com
15
Out16

JUSTIÇA DE CLASSE

António Garrochinho



Um proxeneta do ministério público pede pena de prisão para um homem POBRE, toxicodependente, por roubo de 14€ a várias pessoas no Porto. As vítimas declararam que não lhes fez nenhum mal.
Já tendo estado preso anteriormente por consumo de drogas, o desgraçado pede ao tribunal não mais uma oportunidade, mas antes, garante que o que precisa é da ajuda do Estado, que lhe permita o tratamento que ele sozinho não é capaz de realizar.
Prender o Ricardo Salgado é que não. Encarcerar o Dias Loureiro é que não. Extraditar o Duarte Lima é que não. Abrir um processo contra o monstro de Boliqueime por corrupção, é que nenhum dos cobardolas do ministério público os tem no sítio para actuar…nos termos da lei.

Guilherme Antunes (facebook)
15
Out16

Jerónimo avisa que soluções não chegam com a mesma receita da Direita

António Garrochinho


O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, avisou hoje o Governo do PS que as soluções para o povo e o país não chegam aplicando a mesma receita da direita e cedendo à chantagem do capital.


"Sabemos que os problemas não desapareceram apenas porque foi derrotada a coligação do PSD e CDS e hoje vivemos uma nova fase da vida política, as soluções não chegarão aplicando as mesmas receitas, a mesma política que afundou o país e particularmente sem que o país se liberte dos fortes constrangimentos estruturais que o limitam na obtenção de recursos e nas opções da política económica monetária e orçamental", declarou.
Jerónimo de Sousa discursava num almoço/comício, em Mirandela, no distrito de Bragança, de onde enviou outro aviso ao Governo relativamente às negociações que se seguem depois da apresentação da proposta do Orçamento do Estado, prometendo "uma intervenção determinada como até agora de compromisso do PCP com os trabalhadores e com o povo e lembrando sempre que é na posição conjunta PS/PCP que se define o grau de convergência e o nível do compromisso".
"Nunca esquecendo e dizendo as vezes que é necessário que o nosso primeiro e principal compromisso é com os trabalhadores, com o povo e com o país", vincou.
Num discurso dedicado ao Orçamento do Estado para 2017 (OE2017), o líder dos comunistas criticou o Governo por "resistir em afrontar" e defendeu que os problemas de crescimento e desenvolvimento se manterão "se Portugal não se libertar do Euro, renegociar a dívida, tiver o controlo público da banca para arranjar respetivamente a moeda, os recursos, os créditos que financiem o crescimento económico e o desenvolvimento".
"É uma ilusão pensar que é possível garantir níveis de crescimento económico e de emprego e inverter o rumo de empobrecimento do país, deixando tudo como está, sujeito às políticas, aos critérios, às metas, aos objetivos impostos a partir do exterior, nomeadamente da União Europeia, para servir interesses que não são os do nosso povo", insistiu.
Jerónimo enumerou os aspetos positivos da proposta de orçamento e as conquistas do PCP, para de seguida ressalvar que "não iludem que é um orçamento da responsabilidade do Governo PS, vinculado ao programa do PS".
O secretário-geral do PCP observou que "mais uma vez se acentuaram o alarido e as ameaças de corte e suspensão de fundos comunitários, a inevitabilidade de um novo resgate e até o FMI veio também apresentar um rol de medidas ditas de austeridade no valor de 900 milhões de euros".
Toda uma situação, sustentou, que "revela o caráter crescentemente inconciliável entre a submissão a imposições externas, designadamente da União Europeia, e uma política capaz de dar resposta sólida e coerente aos problemas nacionais".
"Há de haver um momento em que tem de haver opções: ou estes constrangimentos ou então fica uma mão cheia de nada para dar aos trabalhadores, ao povo e ao país", afirmou.
Jerónimo criticou também os partidos da direita, afirmando que parece terem posto "o conta-quilómetros a zero, esqueceram-se das mal feitorias, do inferno da vida que fizeram para tantos e tantos portugueses e apresentam-se a questionar as medidas e o rumo das medidas positivas".
"Eles procuram fazer esquecer ao povo português o que fizeram, nós não esqueceremos porque o povo português não quer que se repita aquilo que aconteceu durante esses anos dramáticos", declarou.
O Governo apresentou na sexta-feira a proposta de Orçamento do Estado de 2017 que prevê um crescimento económico de 1,5%, um défice de 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB), uma inflação de 1,5% e uma taxa de desemprego de 10,3%.
Para este ano, o executivo liderado por António Costa piorou as estimativas, esperando agora um crescimento económico de 1,2% e um défice orçamental de 2,4% do PIB.


www.noticiasaominuto.com
15
Out16

Três novos hospitais no próximo ano

António Garrochinho
Adalberto Campos Fernandes, ministro da Saúde

Saúde tem verbas garantidas para lançar em 2017 novas infraestruturas hospitalares em Lisboa, Seixal e Évora. Ministro está satisfeito com aumento do orçamento para os cuidados assistenciais aos portugueses


Sem revelar o valor, o ministro da Saúde adiantou ao Expresso que orçamento para o sector em 2017 vai ser "muito melhor do que o anterior" – quase 9,5 mil milhões de euros, dos quais 7,8 mil milhões para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) – permitindo cumprir algumas das grandes promessas feitas quando chegou ao Governo. Entre as medidas com maior impacto, está a construção de três novas unidades hospitalares. "No próximo ano vamos ter condições para lançar os hospitais Oriental de Lisboa, Seixal e Évora", revela Adalberto Campos Fernandes.

SNS “EM RECUPERAÇÃO”

Satisfeito com o Orçamento da Saúde para o próximo ano, cujo valor ainda não é conhecido publicamente, o ministro garante que o sector "está numa trajetória de recuperação e de dotação do SNS de meios adequados. Não somos irrealistas e temos obrigações internacionais que são nossa obrigação cumprir".
Durante o próximo ano, a equipa ministerial da Saúde terá ainda condições para "reforçar os equipamentos e as aplicações informáticas nas unidades de cuidados primários para facilitar o trabalho a médicos e enfermeiros", diz o governante. A ferramenta servirá, por exemplo, para pôr em prática outra das novidades para 2017: "Vamos criar incentivos para a realização atempada dos meios complementares de diagnósticos, à semelhança do que existe para a gestão da lista de espera para cirurgias", adianta Adalberto Campos Fernandes.
Sobre a aplicação das 35 horas a todos os enfermeiros, um dos motivos que os levou à greve que termina esta sexta-feira, bem como a reposição dos cortes no trabalho extraordinário, o ministro da Saúde compromete-se a avançar com cautela e à medida das possibilidades, porque, para já, "fizemos o maior esforço remuneratório de profissionais, num total de 123 mil". Adalberto Campos Fernandes é perentório: "A política faz-se com seriedade e serenidade e em 2019 então vamos ver qual será o resultado da comparação entre as duas maiorias governativas", do PSD e do PS.
Sobre o ano que decorre, o ministro faz um balanço sem modéstia. "Vamos ter o maior número de medicamentos inovadores aprovados nos últimos seis anos, o maior número de novos médicos especialistas colocados no SNS, o maior número de portugueses com médico de família ou o menor número de inscritos em lista de espera para cirurgia", por exemplo.


expresso.sapo.pt
15
Out16

AS FOTOS DO DIA

António Garrochinho

Peace Bridge é uma ponte pedonal, projetada pelo arquitecto espanhol Santiago Calatrava, onde circulam os pedestres e ciclistas que cruzam o rio em Calgary, Alberta, Canadá. A ponte foi inaugurada em24 de março de 2012.

Wikipédia






15
Out16

Itália, base e trampolim dos EUA em direcção a África

António Garrochinho



Existe na Itália, desde o final da II Guerra, um conjunto de importantes bases militares dos EUA. Daí vêm sendo lançadas operações da ofensiva no Médio Oriente e em África, tal como antes sucedeu em relação aos balcãs. Acompanhados pela França – cuja posição geográfica a dispensa de utilizar solo alheio – os EUA empreendem a partir daí as missões de ocupação e recolonização actualmente em curso.


Enquanto os focos da atenção político-mediática apontam para a Síria, centro de uma colossal operação psicológica (PsyOp) para apresentar os agredidos como agressores, o que sucede em outras partes do Médio Oriente e em África mantém-se na sombra.

EUA, Arabia Saudita, Qatar, Kuwait e os Emiratos Árabes Unidos – países que desde há 5 anos impõem à Síria uma guerra através de forças terroristas infiltradas e que agora atribuem ao governo sírio crimes de guerra, financiando para isso a exposição fotográfica nesta altura apresentada em Roma (http://lahaine.org/fB4i) – continuam a massacrar civis no Iémen. E nesse massacre participa o CentCom, com ataques «antiterroristas» cuja existência está oficialmente documentada, realizados no Iémen com drones e caças-bombardeiros.

Ainda mais na sombra permanecem, nos meios de comunicação de massa, as operações militares dos EUA em África. Essas operações realizam-se sob o comando do AfriCom, que dispõe de dois importantes comandos subalternos em solo italiano.

O US Army Africa (Exército dos EUA para África), cujo quartel-general se situa no quartel Ederle, na cidade italiana de Vicenza, «garante o comando de misión e distribui forças para o teatro de operações», garantindo ao mesmo tempo assistência militar aos parceiros africanos para implantar «segurança e estabilidade» no continente.

O outro comando subalterno são as Forças Navais dos EUA para Europa e África (US Naval Forces Europe-Africa) que têm o seu quartel-general em Nápoles, na base de Capodichino. Esse comando compõe-se de 6 forças das quais fazem parte os navios de guerra da Sexta Frota estado-unidense, com base em Gaeta, Itália. A sua «área de responsabilidade» abarca Rússia, Europa e África (exceptuando o Egipto que cai na «área de responsabilidade» do CentCom), para além de metade do Oceano Atlântico, o Polo Norte e a Antárctida. Essas forças estão sob as ordens da almirante Michelle Howard, que por sua vez encabeça o Comando da Força Aliada Conjunta (Joint Force Command o JFC de Nápoles), cujo quartel general se situa em Lago Patria, Nápoles.
Com essas forças, incluindo as aeronaves dos porta-aviões e os drones armados com base em Sigonella (Sicília), os EUA intensificam as suas operações militares em África. Os ataques aéreos iniciados na Líbia em Agosto deste ano, a pretexto de deter o avanço do Emirato Islâmico (Daesh), ameaça que foi por certo amplamente subestimada, são na realidade parte do plano de reconquista e recolonização da Líbia, onde desde há algum tempo operam unidades de forças especiais estado-unidenses e europeias.

Mas essa é somente a parte visível do «grande jogo» africano. Entre as numerosas «missões» do AfriCom está a já iniciada construção de uma base de drones armados no Níger, oficialmente destinada ao «antiterrorismo». Essa base está ao serviço das operações militares que os EUA, juntamente com a França, realizam desde há anos no Sahel, principalmente no Mali, Níger e Chade. Três países entre os mais pobres do mundo (o índice de analfabetismo no Níger abarca 70% dos homens e 90% das mulheres), mas muito ricos em matérias-primas (coltan - coulumbite-tantalita - e ouro no caso do Mali, uranio no Níger e petróleo no Chade) y explorados por transnacionais estado-unidenses e francesas temerosas da concorrência que já representam para elas as empresas chinesas que oferecem aos países de África condições de intercâmbio muito mais favoráveis.

Outra operação militar estado-unidense, com uso de drones e de forças especiais, já se desenvolve na Somália, país africano de primeira importância no plano geoestratégico.
Simultaneamente, o US Army Africa penetra no continente à força de programas de «cooperação para a segurança» cujo verdadeiro objectivo é garantir a formação de elites militares ao serviço dos EUA. Com esse mesmo objectivo os navios de guerra da US Naval Forces Africa percorrem as costas africanas prestando «assistência à segurança marítima».
Também não é descuidada a assistência «espiritual». O capelão do navio de assalto anfíbio USS Wasp celebrou, por videoconferência a partir do Mediterrâneo, uma missa para os marinheiros do USS San Antonio, actualmente em missão em África.

Il Manifesto / Red Voltaire

www.odiario.info
15
Out16

Primeiro-damismo e sororidade

António Garrochinho







































Primeiro-damismo e sororidade
por CFCAM

"Governo e grande mídia investem na figura de Marcela Temer e escancaram a visão burguesa do papel da mulher na sociedade: servidão e docilidade para atender ao trabalho reprodutivo gratuitamente. Ao “amadrinhar” o programa federal “Criança Feliz”, Marcela Temer, que não é nenhuma estudiosa ou profissional do ramo, discursa em favor da romantização da caridade em detrimento a responsabilidade estatal de combater as desigualdades sociais. Afirma seu trabalho voluntário, na contramão da profissionalização do atendimento às demandas sociais decorrentes das desigualdades econômicas, de gênero, racial e do cuidado com crianças e jovens. Ainda, faz afirmações infames sobre “instinto feminino” e “instinto materno”, expressões da ideologia burguesa para naturalizar a exploração do trabalho feminino e o abandono do Estado burguês em relação às demandas sociais. Assistimos a volta das “damas caridosas” da alta sociedade e o primeiro-damismo."

Marcela Temer e o seu papel no avanço da política neoliberal

Desde que assumiu, o novo governo, alinhado com setores mais conservadores e o projeto neoliberal para o Brasil, com Michel Temer como sua principal liderança, vem de forma truculenta atacando direitos da classe trabalhadora e provocando grandes retrocessos na Educação, na Política de Assistência e na Saúde Pública.

Quase que diariamente, um Projeto de Lei é aprovado definitivamente ou avança pelas instâncias necessárias para isso. Essa semana, tivemos PL 12.351, que muda as regras de exploração da camada do pré-sal, e PEC 241 que limita os gastos públicos, aprovadas e alterações na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) foram feitas retirando a obrigatoriedade de diversas disciplinas, principalmente no Ensino Médio.

Alterações na previdência são engatilhadas e programas sociais vêm sofrendo cortes, como o Bolsa Família. Recentemente, o Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro (CFCAM) publicou uma Nota sobre como estes ataques fazem sangrar, ainda mais, as mulheres da classe trabalhadora. Veja no link.

Primeiro-damismo: caridade e responsabilidade do Estado

Governo e grande mídia investem na figura de Marcela Temer e escancaram a visão burguesa do papel da mulher na sociedade: servidão e docilidade para atender ao trabalho reprodutivo gratuitamente. Ao “amadrinhar” o programa federal “Criança Feliz”, Marcela Temer, que não é nenhuma estudiosa ou profissional do ramo, discursa em favor da romantização da caridade em detrimento a responsabilidade estatal de combater as desigualdades sociais. Afirma seu trabalho voluntário, na contramão da profissionalização do atendimento às demandas sociais decorrentes das desigualdades econômicas, de gênero, racial e do cuidado com crianças e jovens. Ainda, faz afirmações infames sobre “instinto feminino” e “instinto materno”, expressões da ideologia burguesa para naturalizar a exploração do trabalho feminino e o abandono do Estado burguês em relação às demandas sociais. Assistimos a volta das “damas caridosas” da alta sociedade e o primeiro-damismo.

Primeiro-damismo é o nome dado ao papel que as esposas dos presidentes da república são colocadas no Brasil, desde os anos 1940. A primeira-dama Darcy Vargas, esposa de Getúlio, foi a primeira a comandar a política de assistência e ajudou na criação da Legião Brasileira de Assistência, obedecendo um modelo centralizado de ações. A Legião Brasileira de Assistência – LBA era focada na figura das primeiras damas e assume todas as ações de assistência social até os anos de 1980. Todas as primeiras damas brasileiras até a década de 1980 foram responsáveis pela caridade do Estado junto aos pobres, tendo como principais características a benesse, a caridade e o clientelismo.

Seu retorno, na demonstração de mulher bela, recatada e do lar de Marcela Temer, além de ser uma construção ideológica do papel da mulher na sociedade, como afirmamos antes, também representa um retrocesso de 40 anos na construção de uma política nacional séria de assistência social, que foi instituída a partir da Constituição de 1988.

Vale lembrar que a primeira-dama não é considerada integrante da administração federal e nem recebe salário. E também não há nada na legislação brasileira que demonstre um papel específico para a esposa do presidente, sendo fundamentalmente protocolar e ligado aos rituais diplomáticos, além de ser amarrado ao modelo de casamento homem-mulher com homens na posição de ocupante de função pública, e não outros arranjos. E nesse caso, além de reforçar o papel de submissão marital, Marcela Temer, não estará à frente do programa como gestora, mas como promotora e visibilizadora.

O Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro repudia, novamente, os ataques do governo golpista às trabalhadoras e trabalhadores. Não a retirada de programas sociais e não ao primeiro-damismo. Problemas sociais não se resolvem com caridade. Para o Coletivo, ainda que não passem de reformas, problemas sociais devem ser tratados como responsabilidade do Estado e com profissionais capacitados para o atendimento das demandas da população.

Em tempo: sobre sororidade

O Feminismo Classista, vertente feminista que dá a linha do CFCAM, repudia o conceito de sororidade, ou seja, de que todas as mulheres devem se unir e se apoiar. “Não entendemos a luta contra a opressão como “sexo contra sexo”, mas sim como “classe contra classe””. O exemplo de Marcela Temer é didático para mostrar que ela está do lado da classe inimiga e se beneficia com nossa opressão, afinal, quantas empregadas são exploradas para que ela e algumas outras possam ser consideradas “belas, recatadas e do lar”.



Fonte: CFCAM



15
Out16

Quem falseia a realidade?

António Garrochinho

Depois de ter ressuscitado,. após um longo período em que andou a fazer de morto, o por enquanto líder do PSD armou-se em Nostrapassos e previu uma desgraça lá para Setembro, ao nono mês o ano da graça de Deus de 2016 iria parir uma desgraça nacional, mas a desgraça que não aconteceu e o vidente falhado entrou em estado de negação. Para ele a desgraça aconteceu, os seus deputados da primeira fila até acusam o governo de ter falseado os dados da execução orçamental de Setembro,

Não deixa de ter a sua ironia a nova bandeira de Passos Coelho quando acusa o primeiro-ministro de esconder ou de negar a realidade, é uma acusação de alguém que durante meses recusou o estatuto de líder de um dos partidos da oposição, para promover a pantomina do ex-primeiro-ministro no exílio, pantomina que ainda gosta de representar nas horas livres em visitas oficiais ue os seus amigos organizam para ele acreditar que ainda é primeiro-ministro. Durante meses Passos recusou-se a ler a constituição e a perceber a realidade política saída das eleições legislativas, nunca imaginou que a esquerda seria capaz de se entender e ainda hoje não percebeu que o que aconteceu.

A liderança do PSD por Passos Coelho, é um líder sem o fulgor que aparentava quando tinha Relvas ao seu lado e o Estado lha pagava os assessores. Agora é um líder sem ideias, que vive de encenações montadas pelo aparelho local do partido, que lhe proporciona aparições públicas num papel de primeiro-ministro em que todos alinham fazendo-lhe crer que ainda o é. Passos não tem projecto e em vez de fazer oposição ao governo constrói os seus próprio moinhos de vento, convencido de que serão eles a derrubar António Costa.

Passos é uma combinação desajeitada de Nostaradamus, de D. Quixote e do Pokémon, sem ideias vive de conjunturas construídas pela sua própria imaginação. Aquele que agora acusa António Costa de negar a realidade, vive de realidades virtuais. Começou por imaginar que geringonça não iria chegar a acordo, apelou à sua direita europeia para o ajudar a manter-se no governo, apelou à Europa para impor um plano B, ganhou vida quando pensou que Portugal iria ser alvo de sanções por parte da UE, perdeu o sono ante de cada reavaliação da dívida portuguesa por parte das agências de notação, acreditou que a execução orçamental de Setembro levaria o país a um segundo resgate.

Passos não apresenta qualquer programa para o país, não tem propostas para o orçamento, não tem ideias, Passos é o que sempre foi, um político débil e desde que perdeu Relvas e Portas, é um político em estado de negação, para quem a realidade é o seu mundo virtual cheio de moinhos e de Pokémons para apanhar, quando acusa o primeiro-ministro de não ver a realidade o líder do PSD está a ser sincero, a realidade que Costa não vê a que ele próprio inventou.
jumento.blogspot.pt

15
Out16

ALÔ, ASSUNÇÃOZINHA

António Garrochinho

Tenho estado a pensar cá com os meus botões, que se quiser posso escrever um texto bonitinho, escolher palavras “caras” e de significado pouco acessível à maioria dos meus compatriotas. Até posso tentar, vejam lá, compor melhor o ramalhete narrativo e escolher, a preceito, uma ou outra citação de sábios.
A minha reflexão, no entanto, foi de pouca duração. Ao ler as recentes declarações de Cristas, betinha fértil e ex-ministra de uma quadrilha de corruptos fascistas, sobre o que chamou, doidona, de abertura da “caça ao contribuinte”, apercebi-me que o fez sem o decoro devido, por não ter considerado um dos mandamentos por que se rege a sua insuficiência moral.
Assim, porque é que não vai deleitar-se com a 5ª pata do cavalo de D. José?

Guilherme Antunes (facebook)
Foto de António Garrochinho.

15
Out16

O Orçamento e as lamúrias do Pedro

António Garrochinho


O ruído à volta do Orçamento de Estado para 2017, mais me pareceu uma comédia de maus actores. A direita manda para o palco actores sem preparação que nem sequer conseguem ler, em condições, o guião que lhes entregaram.
O papel para o Montenegro, a Cristas, o Mesquita Nunes, todos capitaneados pelo Coelho na deprimente comédia que estão a desempenhar é defenderem as pensões, os salários, os contribuintes, os investidores, os canários, os gordos, os velhos, os novos, os doentes e os saudáveis, enfim defender todos e mais alguns menos aqueles que, de facto, defendem.
Ora, tal guião, só poderia redundar em anedota porque, na verdade,eles não tem jeito, além de não ter um pingo de razão, o que os torna ainda mais caricatos. Seguem exemplos:
O orçamento é mau? Claro, diz a PAF, só aumenta 10€ nas pensões. O orçamento é mau? Claro, só desce o déficit para 1,8% do PIB. É mau porque não aumenta as pensões mínimas. É mau porque as que aumenta devia aumentar mais. É mau porque a sobretaxa só acaba em Novembro para os contribuintes mais abonados, etc. Ora eles criticavam o Governo por devolver rendimentos demasiado depressa e agora criticam por o ritmo de devolução ser mais lento?! Deviam era aplaudir porque era o programa deles!
O meu comentário é o seguinte:esta gente não tem vergonha. Se eles governassem não estariamos a discutir quanto e quando sobem as pensões mas sim quanto seriam cortadas, e tem a lata de vir dizer que os aumentos são insuficientes?!
Vi o Mesquita Nunes do CDS atacar o João Ferreira do PCP dizendo que PCP não defende devidamente os pensionistas, no Jornal da Noite da SICN, porque se defendesse devia votar contra o orçamento e vai votar a favor!
Era o que eles queriam para regressarem outra vez ao poder e poderem continuar a ir ao pote do Estado assambarcando para eles e para os seus amigos.
Triste país que tem gente de tão fraco nível a fazer oposição. Com uma oposição destas fico, contudo, tranquilo: não voltam ao poder nas próximas décadas, como as últimas sondagens recentes, vão profeciando.
Passos Coelho e companhia bem podem emigrar. Não andam cá a fazer nada e não apresentam nenhuma proposta de jeito, continuando na senda do bota-baixismo de guerrilha.
Passos só se lamuria porque lhe roubaram o brinquedo. Parece que se foi já queixar à mãezinha: “Mamã, aquele menino, o Tó Costinha, é um menino mau…”.

 estatuadesal.com

15
Out16

CONTADOR BLOGUER

António Garrochinho
ESTES SÃO OS 10 PAÍSES NA ESTATÍSTICA OFICIAL DO CONTADOR BLOGUER (nem todos são referidos, só os primeiros 10) QUE HOJE, ATÉ À HORA ACTUAL VISITARAM O desenvolturas e desacatos que possivelmente vai triplicar o seu número de visitas diárias e bater novo recorde. A soma de tudo só terminará às 24 horas
Obrigado a todos os leitore(a)s amigo(a)s e camaradas pela preferência.Estou tentando sempre inovar e melhorar a qualidade de informação.


15
Out16

Bom dia!, desculpa lá se tivemos de matar o teu pai...

António Garrochinho



Na raiz do mal, o fim das utopias, enterradas com o colapso de todas as correntes políticas progressistas. (A cleptocracia) do século XXI abandonou o futuro em nome da gestão do risco e do medo, e indiferente à ira das gerações mais jovens. Entre um quotidiano militarizado e o julgamento final à moda jihadista (inventada), apenas "a ascensão de outra radicalidade" poderá reavivar a esperança colectiva.(Carta Maior)

Entretanto. A agência governamental que trata de fundamentar as acções bélicas do Império, vem dizer que o "Estado Islâmico" (ISIS) NÃO É UMA ORGANIZAÇÃO TERRORISTA! e até lhe mudam o nome: "Islamic State of Iraq and al-Sham". Anteriormente chamaram-lhe "Islamic State of Iraq and Syria", , mas como com a intervenção russa bateram com o s burrinhos na água mudaram-lhe a nomenclatura às pressas. Áh, e dizem que são mais perigosos que a al-Qaedavem na influente Foreign Affairs" 
Extracto do discurso de Barack Obama durante a comunicação sobre o Estado da Nação: “Deixem-me ser claro, nós queremos combater o ISIS mas também lutamos contra o Assad na Síria, mesmo pensando que o ISIS está a combater o Assad na Síria e os Russos, que estão na Síria para ajudar a combater o ISIS. Então, nós Estados Unidos temos de combater os Russos para os impedir de lutar com Assad contra o ISIS. Se tudo isto tem ar de ser patético para vós, então é porque é mesmo” - Tudo bem, falta apenas explicar porque é que em todos os discursos do Estado da Nação o primeiro ministro-ministro de Israel tem de fazer também uma intervenção destinada ao povo norte-americana. Pretendem confirmar que Israel é que manda naquilo tudo e os políticos made-in-USA são meras marionetas?
15
Out16

VEJAM O INFERNO EM QUE SE TORNOU A SÍRIA ANTES UM PAÍS MODERNO E PRÓSPERO. MAIS DE 300 MIL MORTES E A DEVASTAÇÃO COMPLETA - Imagens drone da devastação na síria (vídeo original sem som)

António Garrochinho








Loaded: 0%
Progress: 0%

Mute


VÍDEO


Metragem Drone de Homs na Síria ocidental mostram a devastação de quatro anos de guerra . As imagens feitas por Rússia Works mostram praticamente que todos os prédios foram destruídos. Homs, a terceira maior cidade da Síria, foi apelidada de "capital da revolução" em 2011 e recapturada pelas forças do governo em 2014

15
Out16

ESTA TERRA É MINHA ! (?)

António Garrochinho


como é que uma região inóspita, uma zona de mera passagem habitada por tribos semi-selvagens situada entre as duas grandes potências civilizacionais e militares da antiguidade - a Siria e o Egipto - se teria convertido numa terra ferozmente disputada? a disputa é obra contemporânea construida no século XIX por via da guerra pelos recursos naturais. Para o entender é necessário estudar a História cientificamente, extirpada de crenças biblicas sem quaisquer fundamentos. A solução é estudar e lutar pela divulgação da verdade, não é ver vídeos engraçadinhos feitos sobre premissas erradas.

VÍDEO
.........

15
Out16

O QUE FALTA POR AÍ SÃO "GORDOS" E VASCONCELOS - Um pouco de história

António Garrochinho


Em 1619 D Felipe IV “o Gordo” passou a governar todos os reinos ibéricos unificados, tendo nesse ano sido nomeado Principe de Portugal. Deu posse para 1º ministro ao castelhano Conde-duque de Olivares Gaspar de Guzmán com cujo governo o povo esperara lucrar devido à actividade do novo ministro nas guerras de conquista além-mar que vinham sendo amplamente financiadas pelas aristocráticas famílias das casas bancárias europeias, nomeadamente os investidores alemães. A ínfima burguesia portuguesa colaborava com o lucrativo esquema.



























Atacadas pelos holandeses e ingleses a Casa Real de Espanha ia perdendo possessões ultramarinas, a Bahia e Pernambuco no Brasil, Ormuz e Macao no Oriente, a feitoria da Mina que assegurava o ouro da Guiné, e Luanda que garantia o fornecimento de escravos em África. As campanhas bélicas para reconquistar essas possessões custavam rios de dinheiro, levando Portugal à ruína, por via de um cada vez maior endividamento. Para controlar a insustentável dívida e o défice, os impostos lançados sobre o povo eram cada vez maiores. Com o agravamento do problema Olivares tivera a ideia de obrigar os portadores de títulos de divida publica a um empréstimo forçado, mandando que os tesoureiros das alfândegas retivessem um trimestre de juros aos portadores, a quem os pagavam. De tal forma estas medidas oprimiam o povo que este começou a mostrar os primeiros sinais de revolta. Alguns fidalgos lideravam a contestação contra os tributos e vexações do fisco obtidos à custa de enormes sacrifícios dos súbditos.
















Madrid nomeia então secretário do conselho de Portugal e escrivão das finanças o parente do rei de Espanha, Miguel de Vasconcelos e, para apaziguar politicamente os ânimos por graça de Diós, a Duquesa de Mântua. Olivares de grande escudeiro do Rei e chanceler das Índias, depois de se acrescentar numerosos títulos nobiliárquicos tinha construído uma enorme fortuna, enriquecido a família e dado à corte de Espanha uma magnificência inaudita. Apostado em recapturar os antigos territórios dos Países Baixos, Olivares e os seu lacaios, levaram os reinos ibéricos a mais um empreendimento ruinoso, envolvendo-se na Europa na Guerra dos Trinta Anos que duraria até 1648. Como é sabido os Patriotas portugueses não esperaram pacificamente pelo seu empobrecimento. A 1 de Dezembro de 1640 a população acabou com a tirania de forma radical, implantando um governo patriótico e democrático ao serviço do povo.
15
Out16

A temida prisão onde os guardas não entram

António Garrochinho


A gangue Mara Salvatrucha é tão temida em El Salvador, bem como notória por sua reputação cruel de vingança impiedosa, que as autoridades decidiram atribuir-lhe a sua própria prisão.
O fotógrafo Adam Hinton conseguiu fazer algo quase impossível: entrar na prisão, onde nem mesmo os guardas entram para mostrar ao mundo os rostos de alguns membros da perigosa gangue.
“A Prisão de Ciudad Barrios é uma prisão de segurança máxima para os membros da gangue Mara Salvatrucha o, ou MS, localizada no sul de El Salvador”, diz o fotógrafo britânico Adam Hinton através de seu site. O homem teve a coragem de entrar no lugar para tirar fotos de alguns dos reclusos.
“A prisão foi construída para 800 presos e atualmente abriga mais de 2.500. A prisão tornou-se quase um gabinete exclusivamente para os membros de gangues, onde há tudo o que precisam. Eles têm uma padaria e serviços básicos”, diz Hinton, autor do livro ‘MS 13‘.
“Ao entrar na prisão logo você percebe que não há guardas ao redor. Eles ficam do lado de fora e permitem aos criminosos implementar atividades conjuntas que eles fazem muito bem, dadas as condições que têm”, continua ele.
Os membros da gangue Mara Salvatrucha (MS), a quadrilha transnacional que pratica sequestros, assassinatos, extorsão, venda de armas e de drogas, posam para a câmera do fotógrafo com muitas tatuagens. Seus corpos contam histórias de seus crimes e mostram o seu modo de vida.
Este tipo de organização criminosa (denominada Maras) apareceu em Los Angeles na década de 1980, fundada por imigrantes da América Central e se expandiu para outras áreas dos Estados Unidos, Canadá, México, norte da América Central e Espanha. A maioria destas gangues são compostas por guatemaltecos, salvadorenhos e hondurenhos. A sua presença na América Central é em grande parte devido à deportação de criminosos dos EUA para seus países de origem. Veja algumas das imagens feitas pelo fotógrafo na galeria abaixo.










popsapiens.net
15
Out16

Balada das onze e meia

António Garrochinho


Onze e meia: meia hora
para acabar este dia.
Meia hora ainda é hoje.
Meia hora é amanhã.
Às onze e meia da noite
vai haver muita pancada
num bar da Rua das Pretas.
Vai haver muita mudança
nos decretos aprovados.
Às onze e meia da noite
no quarto não se ouve nada
mas no berço uma criança
dorme o sono dos poetas
que andam subalimentados.
Às onze e meia da noite
direi vinte e três e trinta.
Acordo o galo vermelho
com dois murros no pescoço.
Canta, canta, meu pelintra
o dia de hoje é tão velho
que amanhã já estamos mortos.
Às onze e meia da noite
os ódios nunca estão fartos.
Às onze e meia da noite
a morte anda lá por fora
a pedir contas à vida
e os polícias têm medo
da própria sombra que pisam.
Onze e meia. Está na hora.
No relógio ainda é cedo.
Os ponteiros não deslizam.
Às onze horas e meia
esperamos por amanhã.
Chega a noite para a ceia
com dois pezinhos de lã.
Passam gatunos, canalhas
com seus múltiplos perfis.
Caem corpos e navalhas
no silêncio dos lancis.
Onze e meia. A meia hora
que falta, nunca mais passa.
Não passa. Nunca mais passa.
Eu sei lá quanta desgraça
se apodera em meia hora
das ruelas e dos becos
que apodrecem na cidade!
São onze e meia. É agora
que os olhos verdes dos cegos
pressentem a claridade.
Às onze e meia da noite
o vento não bate à porta
nem quer saber de mais nada.
Às onze e meia da noite
no bar da Rua das Pretas
continua a haver pancada.
Às onze e meia da noite
os cães disputam a dente
uma cadela aluada.
Às onze e meia da noite
há travestis no Rossio
à pesca dos marinheiros
que deixaram o navio
e fazem ondas de cio
no sangue dos paneleiros.
Bateram as onze e meia.
Só faltam trinta minutos.
Acende-se a lua cheia
na Rua dos Sapateiros.
São onze e meia da noite
e eu quero ficar contigo
entre lençóis de algodão.
Fincar no flanco uma espora.
Cavalgar por meia hora.
Dar rédeas ao coração.
Às onze e meia da noite
é tempo de solidão.
E nas entranhas do medo
fazem-se filhos diversos.
Como um padeiro faz versos
ou um poeta faz pão.
Às onze e meia da noite.
Às onze e meia da noite
recebem-se embaixadores
e à mesma hora os porteiros
afugentam os trapeiros
vestidos de malfeitores.
Às onze e meia da noite
a Primavera passou-se
para o lado do Outono.
E uma Maria qualquer
nas alamedas do sono
cansada de ser mulher
às onze e meia matou-se.
Em ponto. São onze e meia.
Esta noite os redimidos
hão-de fazer por esquecer.
Bem comidos e bebidos
não tardam a adormecer.
E um frasco de comprimidos
na mesa de cabeceira
vai ajudar os sentidos
a cozer a bebedeira.
Às onze e meia da noite.
Às onze e meia da noite
num gabinete privado
(como a irmã cotovia)
o tipo que está ao lado
cantou tudo o que sabia
para subir de ordenado.
Às onze e meia da noite
rastejam cobras na lama
onde afocinham as putas
Senhoras Donas da Cama.
Mas as putas que são putas.
Não as que têm a fama.
São onze e meia da noite.
Já só falta meia hora.
Apenas trinta minutos.
Às onze e meia da noite
ponho a tristeza de lado
e uma gravata de seda.
Quero ouvir cantar o fado.
Quero dar uma facada
no galo da consciência.
Quero menos paciência
e um pouco mais de loucura.
E enquanto são onze e meia
ainda dura a pancada
no bar da rua das pretas
os putos fazem punhetas
em jeito de habilidade
apenas com quatro dedos.
E descobrem os segredos
de nascerem portugueses
filhos de um povo adiado.
Feitos aqui e agora.
Quando falta meia hora
para acabar o passado.
joaquim pessoa
125 poemas
antologia poética
litexa
1982
Via: O Cheiro da Ilha http://bit.ly/2di1YGG
15
Out16

COISAS DO VATICANO

António Garrochinho



 Papa tecnológico

Acha o clero arcaico em pleno século XXI? Caso você não saiba, o Papa envia, constantemente, resumos de seus sermões via SMS para o celular de milhares de fiéis ao redor do mundo – para receber as mensagens, basta se inscrever no serviço mobile do Vaticano. Além disso, a Igreja tem um canal oficial no YouTube para transmitir cerimónias papais e um aplicativo para iPhone que distribui o conteúdo do Breviário, famoso livro de orações. E a ligação do Papa com a tecnologia não para por aí: como ele se comprometeu a combater o aquecimento global, foram instalados painéis solares sobre o auditório “Papa Paulo VI”.


 Igreja e máfia

Na manhã do dia 29 de setembro de 1978, o Papa João Paulo I foi encontrado morto em sua cama, apenas 33 dias após assumir o papado. Um ataque cardíaco foi apontado como a causa oficial da morte, mas não houve autópsia. Parece estranho? Após um escândalo que expôs a ligação da máfia italiana com o Banco do Vaticano, foi levantada a hipótese de que o presidente do banco, o padre Paul Marcinkus, poderia estar envolvido na morte de João Paulo I. Sem perder tempo, Marcinkus fugiu para os Estados Unidos, pediu imunidade diplomática e ficou por lá. O mais inquietante é que mesmo com a sua conexão com a Máfia, com a possível morte do Papa e após ter causado um rombo no Banco do Vaticano, ele nunca foi indiciado. Sua frase mais conhecida? “A Igreja não funciona apenas de ‘Ave Marias’”.


 Vaticano no vermelho?

De quanto dinheiro o Vaticano precisa para funcionar? Pense nos gastos da religião católica, com todas as igrejas ao redor do mundo, todo o clero, as bibliotecas, escolas e hospitais mantidos pela organização. A cada ano são gastos centenas de milhões de dólares com a manutenção destas estruturas. E de onde vem o dinheiro? Os católicos pagam cerca de 100 milhões de dólares, anualmente, diretamente para o Vaticano, em forma de doação. Isso sem contar o que é coletado nas igrejas ao redor do mundo. Mesmo assim, as “cestinhas” passadas pelos fiéis em todas as missas não são a única forma de lucro da Igreja. A própria cidade-estado, no centro de Roma, gera uma grande renda através do turismo e com a venda de produtos como selos, cartões-postais, livros e tudo o que se pode encontrar em lojas de souvenir. Mas isso nem sempre é suficiente. Em 2007, por exemplo, o Vaticano estava com uma dívida de 13,5 milhões de dólares, causada pela baixa da moeda americana e pela queda nas vendas e nas assinaturas do jornal oficial da Igreja, o L’Osservatore Romano. Tanto que, para aumentar a saída da publicação, o Papa autorizou a publicação de notícias e de imagens chamativas, além do conteúdo religioso tradicional.



rakbruword.blogspot.pt 
15
Out16

HUMOR

António Garrochinho
HUMOR
A UM LOCUTOR DA RÁDIO DAQUELES TIPO "VOZ DO DONO" QUE SÓ LADRAM O QUE O PATRÃO MANDA

Passou-se numa Rádio do Porto.........só no Porto carago...

Locutor: - Quem ligar agora e fizer uma frase com uma palavra que não
...exista no dicionário ganha duas entradas para o cinema. Estooou! Quem
fala?
Ouvinte: - Sérgio, de Gaia.
Locutor: - Olá Sérgio... Já conhece a brincadeira? Qual a sua palavra?
Ouvinte: - Ah! A palavra é baita!
Locutor: - Baita? Como se escreve?
Ouvinte: - B - A - I - T - A.
Locutor: - Espere um pouco... Deixe-me consultar o dicionário... É
realmente esta palavra não existe. Agora faça uma frase com essa
palavra, e se a frase fizer sentido e descobrirmos o que significa a
palavra, o Sr. ganha!
Ouvinte: - Ok, lá vai.... BAITA f*der !
E nesse momento desliga a ligação.......
Locutor: - Que é isto?... Vamos colaborar... Afinal existem crianças a
ouvir... Vamos tentar outra ligação. Estou?! quem fala?
Ouvinte: - Ramalho, de Avintes!
Locutor: - Olá Ramalho... já conhece a brincadeira? Qual é a sua palavra?
Ouvinte: - Eude!
Locutor: - Eude? Como se escreve?
Ouvinte: - E - U - D - E.
O Locutor pede ao ouvinte para esperar...
Locutor: - Deixe-me consultar o dicionário... Deixe-me ver...
Deixe-me ver... Eudesma... eudesmol... eudésmia...
eudiapneustia...eudiapnêustico...
É! Realmente esta palavra não
existe.
Agora faça uma frase com essa palavra e se a frase fizer
sentido e descobrirmos o que significa, ganha o prémio!
Ouvinte: - Ok, lá vai... Sou EUDE novo e BAITA f*der!
15
Out16

Papisa Joana - Segredo que foi escondido pelo vaticano

António Garrochinho



Esta história começou a rondar a Europa entre os anos 850 e 858. Para alguns, uma mera lenda – para outros, um dos maiores segredos da Igreja Católica.

No ano de 814, Idade Média, que ficou conhecida como a Idade das Trevas, as mulheres eram impedidas de estudar, podiam ser estupradas e até mortas pelos maridos. O conhecimento estava sufocado, os países hoje conhecidos na Europa não existiam, nem os idiomas modernos. Cada região tinha o seu dialeto e a lingua culta era o latim, herdada do Império Romano, que já havia sido derrubado pelas invasões bárbaras. 

Foi neste período sombrio que uma mulher passou a maior parte de sua vida vestida de homem, estudou medicina, foi médica do papa e tornou-se ela mesma papisa – durante dois anos. A história da Papisa Joana foi conhecida até o século XVII, quando o Vaticano resolveu apagá-la da história da Igreja. Não adiantou. Dona Woolfolk Cross pesquisou, descobriu os arquivos e transformou em uma história.



A papisa Joana teria reinado no século IX, sob o nome de João VII. A lenda surge na Europa, por volta do ano 850, e sua força foi tanta que, numa linhagem exclusivamente masculina, gerou na língua portuguesa o feminino papisa, do Latim tardio papissa, em homologia com rei/rainha, imperador/imperatriz, príncipe/princesa etc.

Filha de um cônego inglês, Joana nasceu em Mainz, na Alemanha, em 1814. Como ler e escrever fossem atividades proibidas às mulheres, seu irmão Mateus a alfabetizou às escondidas. Quando o menino morreu, outro irmão de Joana, chamado João, confiou o segredo ao tutor e este aceitou ensinar a ambos o Latim e o Grego, sempre às escondidas.

Ao ser transferido, o tutor prometeu a Joana que tudo faria para ajudá-la. E tempos depois chegou uma carta do bispo local pedindo ao cônego que enviasse Joana à sede da diocese. Ao chegar, Joana foi submetida a vários exames. Foi quando descobriu-se que era moça e não rapaz. Como tivesse demonstrado grande saber, o bispo autorizou que ela prosseguisse os estudos.

Mas havia o problema do alojamento, habitado apenas por rapazes. Então um conde ruivo chamado Geraldo, muito influente junto ao bispo, consegue autorização para Joana morar na casa dele. Todos os dias ela estuda junto com os rapazes, que a maltratam muito, e à noite vai dormir na casa do conde, de onde entretanto certa noite foge e procura o Mosteiro de Fulda.



Seu desempenho nos estudos é extraordinário. O monge médico, gostando muito dela, que todos acham ser ele, ensina-lhe medicina. Em pouco tempo, Joana torna-se o melhor médico do convento e sua fama chega a Roma, ao tempo em que reinava o papa Leão IV. Os cardeais, vendo-o muito doente, chamam Joana para cuidar dele. Curado e agradecido, o Sumo Pontífice a nomeia cardeal. Quando Leão IV morre, os cardeais a elegem papa, e ela, sempre disfarçada de João, toma o nome de João VII.

Mas o conde Geraldo, que era casado e amava Joana, ia a Roma muitas vezes para encontrá-la e acabou por engravidá-la. Joana iria dar à luz às escondidas, mas durante uma procissão passou mal e teve o menino no meio da multidão. Cardeais amigos logo proclamaram “milagre!”, levando-a de volta ao palácio, mas outras fontes dizem que mãe e criança foram apedrejadas até à morte.

Há muitas outras controvérsias sobre Papas. Alguns historiadores contam 261 papas, outros 265, dois quais 215 tiveram morte natural, 6 foram assassinados, 4 morreram no exílio e 1 na prisão. 

A História, cujas vistas morais se elevam acima dos interesses das seitas religiosas, deve pois ocupar se em fazer triunfar a verdade sem se inquietar com as cóleras sacerdotais. Assim, a existência de Joana não deve ferir de modo algum a dignidade da santa sede, pois ela, no decurso do seu reinado, não imitou as astúcias, as traições e as crueldades dos pontífices do nosso século.

Crónicas contemporâneas estabelecem, com toda a evidência, a época do reinado de Joana. Seus autores, sendo padres e monges, todos zelosos partidários da santa sede, eram interessados em negar a aparição escandalosa de uma mulher no trono de São Pedro. Verdade é que muitos autores do nono século não fazem menção a esta heroína, silêncio que atribui-se com justa razão à barbárie da época e ao embrutecimento do clero.

Uma das provas mais incontestáveis da existência de Joana está exatamente no decreto, publicado pela corte de Roma, que proibiu a sua colocação no catálogo dos papas. “Assim, acrescenta o sensato Launay, não é justo sustentar que o silêncio que se guardou sobre esta história, nos tempos que se seguiram imediatamente ao acontecimento, seja prejudicial à narrativa que mais tarde foi feita.

Mais de um século antes de Mariano escrever os manuscritos que deixou a abadia de Fulde, diferentes autores tinham já narrado muitas versões sobre o pontificado da papisa. Porém, foi este sábio religioso que esclareceu todas as dúvidas e suas crônicas foram aceitas como autênticas pelos eruditos conscienciosos, que estabelecem as verdades históricas sobre os testemunhos de homens cuja probidade e luzes são incontestáveis. E com efeito, toda a gente concorda em reconhecer que Mariano era um escritor judicioso, imparcial e verídico; a sua reputação está tão bem estabelecida que a Inglaterra, a Escócia e a Alemanha reivindicam a honra de serem sua pátria. Além disso, o seu caráter de sacerdote e a dedicação que mostrou sempre pela santa sede não permitem que se suspeite de parcialidade contra a igreja católica.
VÍDEOS
3fasesdalua.blogspot.pt
15
Out16

A surpreendente história de como uma das tribos mais remotas do mundo conseguiu sobreviver ao tsunami de 2004

António Garrochinho
Não há certeza, mas acham que eles migraram da África há uns 60.000 anos, vivendo como caçadores coletores desde então. Sua subsistência deve-se à caça, pesca e colheita de plantas silvestres. Não há nenhuma evidência de que pratiquem a agricultura ou o uso do fogo. Nem sequer sabemos bem seu nome, pois quase ninguém que teve contato com eles conseguido sobreviver para contar história.

São conhecidos como sentineleses (ou sentinelas) devido a que vivem na ilha Sentinel do Norte, que pertence ao arquipélago das Ilhas Andamã, no oceano Índico, que são administradas oficialmente pela Índia. Em todos estes séculos, os contatos com o mundo externo foram mínimos e quase nunca terminaram bem... para os "homens brancos".
A surpreendente história de como uma das tribos mais remotas do mundo conseguiu sobreviver ao tsunami de 2004 01
No século XIII, Marco Polo escreveu sobre eles: - "Se um estrangeiro chegar a suas terras e morto imediatamente e, ato seguido, vira refeição."
A surpreendente história de como uma das tribos mais remotas do mundo conseguiu sobreviver ao tsunami de 2004 02
E a coisa não melhorou com o tempo. Em 1967, as autoridades indianas de Port Blair iniciaram um programa de contato, mas tiveram que desistir pelos ataques. Em 1974 uma equipe de televisão quis filmá-los e o diretor terminou flechado e não morreu por pouco. Em 1990 outra equipe inteira virou ceia de sentineleses. Vários navios naufragados tiveram problemas também, mas conseguiram ser resgatados a tempo.
A surpreendente história de como uma das tribos mais remotas do mundo conseguiu sobreviver ao tsunami de 2004 03
O último episódio ocorreu em janeiro de 2006, quando os sentineleses acabaram com a vida de dois pescadores que se aproximaram de suas praias para catar caranguejos e foram "catados". Por esta razão, as autoridades indianas decidiram declarar a ilha reserva natural e proibiram terminantemente a passagem de qualquer um pelo local.
A surpreendente história de como uma das tribos mais remotas do mundo conseguiu sobreviver ao tsunami de 2004 04
Calcula-se que ali devem viver entre uns 300 e 800 sentineleses, ainda que as câmeras nunca registraram mais de 40.
A surpreendente história de como uma das tribos mais remotas do mundo conseguiu sobreviver ao tsunami de 2004 05
Em 2004, o terremoto que sacudiu o Índico afetou poderosamente a região, especialmente a Sentinel do Norte já que se encontrava bem perto do epicentro, sendo açoitada também pelo tsunami. Um helicóptero foi enviado a comprovar se a tribo tinha desaparecido. No entanto, encontraram indícios de que ao menos vários tinham sobrevivido.
A surpreendente história de como uma das tribos mais remotas do mundo conseguiu sobreviver ao tsunami de 2004 06
Surpresos, as autoridades visitaram outras tribos mais sociáveis, como os Jarawa, descobrindo que assombrosamente nenhum deles morreu durante o acontecimento. Isto levou os pesquisadores a se perguntar como tinham conseguido se salvar da grande onda.
A surpreendente história de como uma das tribos mais remotas do mundo conseguiu sobreviver ao tsunami de 2004 07
Com a ajuda de uma tradutora os pesquisadores da organização Survival International conseguiram o depoimento dos Jarawa:
A surpreendente história de como uma das tribos mais remotas do mundo conseguiu sobreviver ao tsunami de 2004 08
- "Quando os jarawa sentiram a terra tremer, imediatamente foram ver os pescadores de sua tribo, que disseram aos chefes que o "mar tinha sumido"."
A surpreendente história de como uma das tribos mais remotas do mundo conseguiu sobreviver ao tsunami de 2004 09
Que o mar retroceda várias centenas de metros é um efeito comum dos tsunamis, antes que a grande onda apareça. Uma antiga canção tribal que passa de geração em geração, explica que - "Quando a terra fica irada e o mar desaparece a tribo deve correr e se esconder dos espíritos malignos no bosque de Balughat", que não por acaso é o ponto mais alto de sua ilha. É por esta razão todos conseguiram sobreviver.
A surpreendente história de como uma das tribos mais remotas do mundo conseguiu sobreviver ao tsunami de 2004 10
Os pesquisadores consultaram também à tribo dos Onge e descobriram que eles também contam um conto popular que transmitido de pais a filhos. A história relata que - "quando a terra treme, uma parede de água maldita vem para levar os Onge, que são precavidos e fogem para as montanhas."
A surpreendente história de como uma das tribos mais remotas do mundo conseguiu sobreviver ao tsunami de 2004 11
Ante a impossibilidade de poder conversar com os sentineleses (sem virar comida), os antropólogos acham que eles também possuem histórias similares, pois estas tribos milenares já sobreviveram a muitos destes cataclismos.

A surpreendente história de como uma das tribos mais remotas do mundo conseguiu sobreviver ao tsunami de 2004 12


www.mdig.com.br

15
Out16

ALGARVE - Apanhados de madrugada com a carrinha cheia com 1,6 toneladas de abacates furtados

António Garrochinho


Dois assaltantes que, esta madrugada, pelas 5h30, estavam a furtar pêra-abacate de um pomar perto de Altura foram apanhados por militares do Posto Territorial da GNR de Castro Marim.
Os dois homens, de 26 e 43 anos, foram apanhados quando transportavam, na sua viatura, «cerca de 1650 quilos de pêra-abacate que haviam sido furtados de uma exploração agrícola existente nas proximidades, com o valor comercial de 5 mil euros», anunciou a GNR.
Os assaltantes foram detetados durante uma «ação de policiamento direcionada para as explorações agrícolas».
Os militares da GNR aperceberam-se da «movimentação suspeita de um veículo ligeiro de mercadorias», e, em «coordenação com os produtores locais», conseguiram intercetar o veículo e deter os dois homens.
Os detidos estão, neste momento, a ser presentes ao Tribunal de Vila Real de Santo António.

www.sulinformacao.pt
15
Out16

O que é e quem aumentou a carga fiscal?

António Garrochinho


 


A direita está a repetir o número da discussão sobre o OE2016 em que se escandalizou com um aumento previsto de uma décima de ponto percentual na carga fiscal. Hoje, todas as entidades concordam que a carga fiscal EM 2016 vai diminuir. Nestes últimos anos, estamos sempre a falar de décimas mas é útil olhar para os últimos anos para ver quando tivemos os grandes aumentos da carga fiscal. E ajuda também perceber melhor a dinâmica e as nuances deste indicador que deve ser usado com grande cautela.

1. Em primeiro lugar, o indicador da carga fiscal diz-nos pouco ou nada sobre a sua distribuição. Por exemplo, uma coisa é aumentar brutalmente os impostos sobre os rendimentos do trabalho ao mesmo tempo que se reduz brutalmente a tributação dos lucros como fez a direita com as reformas do IRS e do IRC. Outra coisa bem diferente é retirar uma parte do enorme aumento do IRS (bem sei, deveria ser todo mas não é isso que a direita defende), compensando-a com aumentos em consumos específicos, ao mesmo tempo que se tributa grandes património imobiliários, medida que afecta uma parcela ínfima da população.

2. Em segundo lugar, o indicador da carga fiscal é fortemente influenciado pela dinâmica da economia. Além disso, a função estabilizadora de alguns impostos (como o IRS e o IRC) leva-os a variar, por vezes de forma muito mais pronunciada do que o próprio PIB. É isso que explica que a carga fiscal tenha diminuído em 2012. O governo de Passos Coelho baixou os impostos em 2012? Não, pelo contrário, aumentou vários num total de 3350 milhões de euros, no que foi o primeiro de dois "enormes aumentos de impostos" (2012 e mais 3700M em 2013). A carga fiscal diminuiu apesar (e por causa) deste enorme aumento de impostos porque o agravamento da recessão provocou um cataclismo na receita fiscal dos impostos diretos da ordem dos 10%. Para isso, contribuíram decisivamente, claro, os cortes nos salários e pensões.

3. Finalmente, convém ter em conta a diferença entre o indicador geral da carga fiscal e o esforço fiscal das famílias. Essa diferença é muito relevante se tivermos em conta que a direita implementou os seus enormes aumentos de impostos no mesmo contexto em que aplicou violentos cortes nos salários e nas pensões e conduziu uma política generalizada de compressão dos rendimentos do trabalho.

4. Assim, em 2011 (Sócrates em Junho, com o memorando da troika), 2012 e 2013 tivemos sempre aumentos de impostos cujos impactos na carga fiscal variaram em função das consequências da política económica e da distribuição das medidas. Uma coisa é certa. Quem fez parte ou apoiou o anterior governo só com uma colossal falta de vergonha pode vir falar de aumentos da carga fiscal. Ainda por cima quando estes são, como é hoje evidente, absolutamente fictícios.

ladroesdebicicletas.blogspot.pt
15
Out16

EM PORTUGAL TAMBÉM JÁ JOVENS ASSIM - Tengo 26 años y dos grados superiores, y acabo de volver de la vendimia en Francia

António Garrochinho






En mi vida laboral, nunca he tenido un contrato fijo

Foto cedida por Julián



Tengo 26 años, soy de Ciudad Real, estoy graduado en Telecomunicaciones y en Animación Deportiva y acabo de regresar de la vendimia en Francia.
Sobre el papel, lo de pasar quince días seguidos recogiendo uvas puede sonar duro. Pero en España ya había trabajado en la campaña de recogida de melones y sandías, por lo que, en comparación, el tamaño de las uvas no era gran cosa. Y, además, había otra motivación indiscutible: en Francia se gana casi el doble por cada hora trabajada.
Un amigo que estudió de Erasmus en Francia llevaba tres años acudiendo a la vendimia, por lo que este año me invitó a apuntarme. Como nunca he tenido un contrato fijo, sino que llevo varios años enlazando contratos temporales, ningún compromiso me impidió hacer la maleta y probar suerte.
Al final nos apuntamos seis ciudadrealeños, por lo que el viaje, más allá de lo laboral, ha sido una experiencia compartida, la de seis jóvenes obligados a alejarse de sus casas para salir adelante. Buena parte del trayecto la hicimos juntos en una furgoneta, por lo que pudimos apoyarnos mutuamente y, en algunos momentos, convertir las jornadas en algo divertido.
Nuestra primera parada fue una bodega de la región de Champagne, la zona en la que se elabora el champán. Sí, existe la probabilidad de que las uvas del champán con el que brindes las próximas Navidades las hayamos recogido nosotros.
No es la primera vez que trabajo en las cenas navideñas de los demás. Hace unos años tuve que marcharme a Inglaterra para otro trabajo temporal. En aquella ocasión, mi misión consistía en visitar criaderos de pavos, meter los animales en cajas y llevarlos al camión que los conduciría al matadero. Como podéis imaginar, esas Navidades no quise cenar pavo. Ni esa, ni las siguientes, porque aquella experiencia fue traumática y desde entonces reduje mi consumo de carne.





Manos a la obra. Foto cedida por Julián
Volviendo a la vendimia, unas furgonetas pasaban a las ocho de la mañana para recoger a las quince personas que componíamos la cuadrilla en Champagne. Trabajábamos ocho horas recogiendo uvas, y aquello no tenía mucha historia. Era una versión de Tiempos modernos, la película de Charles Chaplin, pero entre vides.
En una vendimia, no hay manera de escapar al dolor en los riñones. Pero, al menos, en Francia las condiciones son mejores que en España. Además del salario superior (casi 10 euros por hora en Francia), nuestro patrón daba dinero a los empleados por sus desplazamientos. En España, en pocas empresas se preocupan por cómo llegas al trabajo. Luego, las horas extras estaban perfectamente estipuladas en el contrato y nos las pagaron religiosamente. En España, las empresas tampoco acostumbran a preocuparse por las horas extras. Y, para colmo, nuestro jefe nos pagó una cantidad adicional solo porque estaba contento con nuestro rendimiento.
Tras la intensa jornada en el viñedo, nos devolvían al lugar donde dormíamos: una parcela de nuestro jefe en la que plantamos nuestras tiendas de campaña. Para que os hagáis una idea, nuestra vida se parecía, en esas horas libres, a la de un camping: nos duchábamos, preparábamos la cena (pasta, lentejas y cosas así) y nos relajábamos.
Siempre tratábamos de llenar la tarde con actividades, porque así evitabas sentirte como una máquina. Por ejemplo, jugábamos al ajedrez o nos acercábamos a un lago para bañarnos. Otra de mis actividades favoritas consistía en buscar tiendas de segunda mano para comprar prendas llamativas a un euro y hacer la vendimia con ellas. Lucir estampados floreados entre las viñas generaba un efecto de lo más cómico. En un entorno tan áspero, aprendes a valorar las cosas pequeñas: uno de los mejores momentos del día era cuando abríamos unas latas de cerveza, unas bolsas de patatas y nos sentábamos a charlar.
El ambiente fue aun más singular durante nuestra segunda semana de vendimia, en Sagy. En este caso, la bodega elaboraba vino ecológico, aunque eso no supuso ningún cambio en la recogida de uvas. Lo que sí cambió fue la atmósfera del campamento, mucho más bohemia. Había hipsters barbudos, un escultor, dos griegos que habían hecho parte del trayecto desde su país en bicicleta, gente que tocaba la armónica, la guitarra, el acordeón...
Además, en este campamento los dueños de la bodega ofrecían todos los días un menú de comida ecológica. Eso sí, había que pagar siete euros, por lo que tampoco compensaba demasiado y mantuvimos nuestro régimen de latas y pastas.
La última noche, incluso, se celebró una gran fiesta, en la que elegimos a la reina y al rey de la vendimia. Nos paseamos por el pueblo contentos por haber acabado, y los vecinos nos jalearon y nos felicitaron por tanto esfuerzo. Aquello parecía la entrada de una tropa victoriosa tras una batalla.
Esa última noche, nosotros preparamos unas tapas para que nuestros compañeros probaran la comida española. También nos planteamos la posibilidad de enseñarles a preparar calimocho, pero nos contuvimos porque nuestros jefes, unos bodegueros tan concienciados con lo ecológico, probablemente lo habrían tomado por un sacrilegio.





Celebrando el final. Foto cedida por Julián
Si tengo ocasión, el año que viene repetiré la experiencia. Porque viajar al extranjero siempre es enriquecedor. Y, además, se gana algo más de dinero. Aunque, quién sabe, quizás en los próximos meses consiga en España un trabajo estable.
Estuve a punto de conseguirlo al terminar mi Grado Superior en Telecomunicaciones. Trabajé como becario -por 500 euros al mes- durante unos meses en la televisión autonómica manchega. Pero mi continuidad era imposible porque ya estaban despidiendo trabajadores. Algo parecido le ha ocurrido a toda mi promoción: ninguno de mis compañeros, que yo sepa, está ocupado en algo relacionado con nuestros estudios.
De los vendimiadores que viajaron conmigo desde Ciudad Real, algunos se quedaron en Francia haciendo malabares en los semáforos -en un buen día, podían llegar a ganar 90 euros por hora-. Yo he vuelto a España para empezar un nuevo trabajo temporal. Por suerte, tiene que ver con mi segundo grado, ya que es de animador deportivo en un club de campo. La parte negativa es que solo trabajo los fines de semana.
Este texto, que había comenzado siendo una descripción sobre la vendimia, se ha convertido en un retrato del desmoralizador panorama laboral que encontramos los jóvenes. Normalmente se culpa a los políticos por ello. Y sí, yo les mandaría lejos de sus casas a recoger uvas, sandías, melones y pavos, para que así aprendan a comprendernos.
Pero no debemos volcar todas nuestras esperanzas en los políticos: ellos no tienen una varita mágica que vaya a solucionar las cosas de un día para otro. Pienso que, como sociedad, todos tenemos algún tipo de responsabilidad: los jefes deberían cuidar a sus trabajadores y los trabajadores deberíamos cuidarnos entre nosotros. Si queremos exigir a los políticos que nos ayuden, tenemos que ayudarnos entre nosotros. Si ellos no nos dan ejemplo, deberíamos dárselo nosotros.
Los jóvenes atravesamos una época complicada, sí. Pero no debemos desaprovechar ninguna ocasión para aprender, para convertirnos en mejores personas. El hecho de trabajar fuera, por ejemplo, a mí me ha ayudado a comprender a los trabajadores extranjeros que vienen a nuestro país. Debemos transformar nuestras dificultades en una energía positiva. Aunque eso jamás nos hará olvidar el dolor en los riñones tras una jornada en la vendimia.
verne.elpais.com
15
Out16

Ir para o passado de Uber

António Garrochinho


(Daniel Oliveira, in Expresso, 15/10/2016)
Autor
                     Daniel Oliveira
Confortavelmente sentados no banco traseiro de um carro da Uber fazemos uma viagem ao passado. Diz que o ambiente é agradável, o motorista tem pinta e a música não podia ser melhor. Tudo parece ser moderno e, no entanto, nada podia ser mais antigo. Como esta semana sublinhou Ricardo Costa, em menos de 10 anos, 40% dos norte-americanos trabalharão para este tipo de plataformas. Sem contrato, sem qualquer direito, correndo todos os riscos e pagando todos os custos. Dizemos que estes empreendedores da sua própria pobreza são trabalhadores independentes. Mas, há mais de um século, as palavras eram mais cruas: trabalho à jorna. E não está reservado aos menos qualificados. Já começa a ser a norma no jornalismo ou na academia: pagar para ter direito a trabalhar.
O problema não é apenas a ‘uberização’ do trabalho. No comércio, as grandes superfícies, que por cá se multiplicaram sem freio público, esmagaram os produtores, sugando-lhes toda a margem de lucro. Nos media, a Google ou o Facebook já ficam com grande parte das receitas publicitárias que acompanham os conteúdos produzidos por jornais ou televisões. Ao contrário do que se sonhou, a internet favorece a concentração e não a dispersão. O poder sem limites do distribuidor é, a par com a financeirização da economia, a marca deste tempo. Grandes multinacionais controlam o acesso ao mercado e a relação entre produtor e consumidor. Impõem as regras e sacam os ganhos de quem investe, corre riscos e produz. A concentração de poder nos distribuidores globais impede qualquer tipo de regulação, escapa à tributação e destrói as economias locais, desviando grande parte dos recursos gerados. Depois de assistirmos à deslocalização da produção industrial, este tipo de plataformas digitais permite deslocalizar o lucro e a gestão de atividades económicas de proximidade. No caso que andamos a discutir, uma parte significativa do dinheiro que ia para pequenas empresas de táxis passa a ir para uma multinacional que, à medida que for destruindo os seus concorrentes locais, imporá condições cada vez mais draconianas aos seus fornecedores.
Quando vemos como os gigantes da economia 2.0 se vão comprando uns aos outros e como uma empresa como a Amazon já faz distribuição de produtos para a casa, percebemos que a concentração de toda a distribuição ainda está no começo. Não há, na economia local, quem vá conseguir competir com este tsunami. Mas é possível impedir que as nossas cidades se transformem num deserto económico, onde toda a gente vai de Uber para o centro de emprego. E neste caso nem seria preciso muito. Bastaria modernizar a regulação do transporte individual de passageiros e aplicá-la, por igual, a todos. Em vez disso, temos associações de empresários de táxi que se dedicam a degradar um pouco mais a imagem do sector e um Governo que faz leis à medida de uma empresa. Só que isto é demasiado importante para ser deixado nas mãos do senhor Florêncio da ANTRAL e de um obscuro ministro do Ambiente.
Os direitos do trabalho, a preservação do ambiente, a regulação da economia e as políticas fiscais dependem de como reagirmos à ‘uberização’ da sociedade. O deslumbramento com o novo é tão tonto como o saudosismo pelo velho. O problema não é a tecnologia. É a fé parola no futuro que nos leva a não nos prepararmos, com novas regras, para ela.

 estatuadesal.com
15
Out16

Militar da GNR baleado "abalado por ver colega ser morto" Sobreviveu a um tiro disparado na cabeça, fingiu-se de morto e depois conseguiu pedir socorro numa casa, em Aguiar da Beira.

António Garrochinho



O militar da GNR do posto de Aguiar da Beira que sobreviveu ao banho de sangue concretizado por Pedro Dias está a recuperar "muito bem" dos ferimentos de bala que sofreu na cervical, mas tão cedo não vai apagar da memória os momentos de terror que viveu nas mãos do homicida - que o tentou executar a sangue frio. Conduziu a viatura da GNR com uma arma apontada à cabeça durante mais de 15 quilómetros, até ter sido amarrado a um pinheiro, na Quinta da Estrada. 


Ali, foi obrigado a ajoelhar-se e foi baleado a sangue frio. 


Fingiu-se de morto até o homicida deixar o local e depois arrastou-se pelo mato até conseguir pedir socorro naquela aldeia com pouca gente. Bateu à porta de uma casa que tinha as luzes acesas. Eram 07h15 de terça-feira. Foi só a partir daquela altura que foi dado o alerta ao colega da GNR, que estava no posto da GNR de Aguiar da Beira, e também às forças de socorro. "Está muito abalado e afetado psicologicamente. Viu o colega ser assassinado e sabia que ele também ia ser abatido. Sobreviveu por milagre e porque é muito resistente fisicamente", confidenciou ontem ao CM um amigo. 


O militar, de 41 anos, natural de Lisboa mas a residir numa aldeia de Penalva do Castelo, era o chefe da patrulha que abordou o assaltante, junto ao hotel em construção nas Caldas da Cavaca. Considerado "bom operacional e excelente companheiro", o guarda viveu momentos de terror. Mesmo assim, teve serenidade e sangue frio para evitar mais mortes. Era intenção do suspeito atingir mais militares e matava quem lhe aparecesse pela frente - conforme aconteceu ao casal de Trancoso.


VÍDEO




 http://www.cmjornal.pt


15
Out16

QUEM LANÇA ESTAS NOTÍCIAS DEVERIA SER PUNIDO !É ASSIM O MUNDO DOS ARTISTAS ! DOAM MUITO DINHEIRO MAS É TUDO MENTIRA, A VERDADE É QUE AINDA GANHAM COM AS DESGRAÇAS FAZENDO A PROMOÇÃO DA SUA PESSOA, DA SUA ARTE - Shakira doa 15 milhões de dólares

António Garrochinho
Shakira doa 15 milhões de dólares para o Haiti depois do furacão Matthew

ACTUALIZAÇÃO!





A cantora colombiana Shakira fez uma doação de 15 milhões de dólares para a reconstrução do Haiti que sofreu a ira do furacão Matthew esta semana.
A doação de Shakira foi feita através da Fundação ALAS que supervisionaria a reconstrução da ilha.
Pelo que se sabe, aproximadamente 900 pessoas foram mortas pelo furacão Matthew no Haiti, os oficiais ajudantes dizem que 90% de algumas áreas foram destruídas.
Algumas das cidades mais atingidas ainda não conseguiram ser acessadas por terra e ainda existe o medo de que mais corpos serão encontrados.
Está não é a primeira vez que Shakira ajuda o Haiti, em 2010 depois do grande terremoto Shakira doou quase um milhão e meio de dolares para reconstruir a escola Elie Dubois e participou de campanhas que tiveram seus lucros doados para ajudar na reconstrução do pais.
Uma delas foi a canção “Somos El Mundo 25 por Haiti” composta pela cantora cubana Gloria Estefan e seu marido Emilio Estefan. A música era uma releitura em espanhol de “We Are the World” escrita por Michael Jackson e Lionel Richie em 1985.

VÍDDEO
Ainda em 2010, produtores uniram esforços para a gravação do single “Ay Haiti” que também teve como intuito a arrecadação de verbas para a reconstrução do país.
Além de Shakira, “Ay Haiti” contou com a colaboração de vários artistas e atletas de fama internacional como por exemplo a italiana Laura Pausini, o espanhol Alejandro Sanz e o jogador brasileiro Kaká.

VÍDEO

Você também pode colaborar com a reconstrução do Haiti comprando os singles no iTunes!
Somos El Mundo Por Haiti: https://itunes.apple.com/us/album/somos-mundo-25-por-haiti-single/id371031624
Ay Haiti: https://itunes.apple.com/us/album/ay-haiti!-single/id381198301

Fonte:  DW-TV3
www.shakirabrasil.com
15
Out16

Por fora, esta mesquista no Irão parece mais uma de tantas; por dentro, é uma incrível viagem

António Garrochinho


https://scontent-grt2-1.xx.fbcdn.net/v/t1.0-9/14517397_1784705285139225_626033341864083355_n.jpg?oh=1ea8aa65063cbae1ce7032ffa1cff260&oe=58ADE0F9
Ninguém se surpreende ao passar pela fachada da mesquita de Shah Cheragh, em Shiraz, no Irã. É fácil dizer até que seu exterior nem sequer chama a atenção. Mas uma vez que você entra por aquela porta, é quase impossível não ficar fascinado com o interior do edifício.
mesquita1

Suas paredes internas e o teto são cobertos por milhões de pequenos pedacinhos de espelho e vidro, que refletem a luz em todas as direções. Graças a isso, a mesquita atrai hoje turistas de todas as partes do mundo que buscam conhecer todo o seu brilho. O nome Shah Cheragh significa justamente “Rei da Luz”.
mesquita2
Foto via
O passado do local também resguarda seu quê de mistério. Segundo o Bored Panda, uma lenda diz que, por volta de 900 dC, um viajante teria visto algo brilhando de longe. Quando se aproximou, percebeu que era uma cova: dentro dela, estava um cadáver de uma importante figura muçulmana, o que fez com que área se tornasse um destino de peregrinação para a religião.
mesquita3
Com o tempo, a mesquita foi erguida para abrigar o túmulo e adornada com estes milhões de pedaços de espelhos que fazem com que sua luz continue brilhando para sempre.
mesquita4
mesquita5
mesquita10
mesquita6
Foto: Soniafilinto via
mesquita7
mesquita8
Fotos: David Holt
mesquita9
Foto: H.L. TAM
vivimetaliun.wordpress.com
15
Out16

E PORQUE NÃO O DESBLOQUEIO COMPLETO ? Obama levanta restrições ao rum e aos charutos cubanos

António Garrochinho



As novas regras do Departamento do Tesouro dos EUA permitem ainda às empresas agrícolas americanas vender os seus produtos em Cuba, no último passo da reaproximação entre os dois países.

Desde que a 17 de dezembro de 2014, Barack Obama e Raúl Castro anunciaram o início da normalização das relações entre os Estados Unidos e Cuba que os dois países trocaram prisioneiros, reabriram as embaixadas e retomaram as viagens comerciais. Agora, o presidente americano veio anunciar mais um passo no sentido da aproximação, com o fim das restrições à venda de rum e charutos cubanos nos EUA.

As novas regras emitidas pelo Departamento do Tesouro americano preveem ainda facilitar a importação de produtos farmacêuticos cubanos e que as empresas agrícolas americanas vendam os seus produtos na ilha. Os cubanos passam ainda a poder comprar produtos americanos na Internet.

Apesar da aproximação entre os dois países, o embargo estabelecido pelos Estados Unidos há mais de seis décadas continua em vigor. E assim promete continuar, pelo menos enquanto a oposição republicana mantiver o domínio sobre ambas as câmaras do Congresso, o único que o pode levantar.

www.dn.pt


15
Out16

TWITTER

António Garrochinho
HÁ VÁRIOS DIAS QUE ANDO A RECLAMAR AO TWITTER O FACTO DE TER QUE CONFIRMAR PELO TELEFONE A MINHA CONTA NESTA REDE SOCIAL. FINALMENTE E DEPOIS DE ME BLOQUEAREM POR VÁRIAS VEZES RESPONDERAM-ME E DESBLOQUEARAM A CONTA
AG



15
Out16

NOTA DO GABINETE DE IMPRENSA DO PCP Primeira apreciação do PCP ao Orçamento do Estado de 2017

António Garrochinho


Na sequência de uma intervenção contínua e empenhada do PCP com vista à valorização real das pensões e reformas e das carreiras contributivas, o Orçamento de Estado estabelece um aumento das pensões para 98% dos pensionistas. Destes, mais de 1 milhão e 500 mil terão um aumento de 10 euros e os demais verão as suas pensões descongeladas.

NOTA DO GABINETE DE IMPRENSA DO PCP

Primeira apreciação do PCP ao Orçamento do Estado de 2017


A Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2017 hoje entregue na Assembleia da República confirma e consolida avanços presentes no Orçamento de 2016, tais como a reposição dos salários na Administração Pública, a redução do IVA da restauração, e a reposição dos complementos de reforma.
A Proposta de OE consagra ainda medidas com origem na iniciativa ou com contribuição do PCP. Entre outras:
- o alargamento da gratuitidade dos manuais escolares a cerca de 370.000 mil crianças do 1º ciclo do ensino básico;
- o reforço da Acção Social Escolar;
- o descongelamento do Indexante dos Apoios Sociais que se traduzirá no aumento de várias prestações sociais;
- o apoio aos desempregados de longa duração
- avanços quanto aos parâmetros do regime contributivo dos trabalhadores a recibos verdes;
São também dados passos positivos no apoio e estímulo aos pequenos e médios empresários, na perspectiva de redução de custos da energia, no alívio da tributação sobre as pessoas com deficiência e no reforço da verba para o apoio às Artes.
O adicional sobre o IMI com incidência sobre imóveis de elevado valor representa um passo, ainda que tímido, na introdução de critérios de justiça social na tributação.
Ainda que de forma insuficiente foi possível, com a intervenção decisiva do PCP, abrir caminho para dar respostas a questões dos trabalhadores das empresas ao Sector Empresarial do Estado, designadamente com a reposição dos instrumentos de contratação colectiva nas matérias referentes ao subsídio de refeição, ao trabalho suplementar e ao trabalho nocturno, que é necessário alargar às restantes matérias de modo a restabelecer o direito à contratação colectiva consagrado na Constituição.
No sentido da reversão de restrições impostas a direitos e remunerações dos trabalhadores da Administração Pública e no desenvolvimento da reversão prevista no OE de 2016 confirma-se o descongelamento do subsídio de refeição e a actualização do seu valor diário em 25 cêntimos, num caminho que é necessário estender a outras matérias.
Regista-se ainda a inscrição da possibilidade da consolidação da mobilidade inter-carreiras dos trabalhadores da Administração Pública e a reposição do direito ao pagamento de metade do subsídio de Natal na altura devida (mantendo-se metade em pagamento por duodécimos) consagrando-se a reposição do seu pagamento integral e único em 2018.
Matéria de inegável importância e valor é a do aumento das pensões e reformas. Na sequência de uma intervenção contínua e empenhada do PCP com vista à valorização real das pensões e reformas e das carreiras contributivas, o Orçamento de Estado estabelece um aumento das pensões de 98% dos pensionistas. Destes, cerca de 1 milhão e 500 mil terão um aumento até 10 euros e os demais verão as suas pensões descongeladas nos termos da lei. Ainda no campo das pensões, é ainda de destacar o alargamento do primeiro escalão da actualização até aos 844,30 euros.
O registo de avaliação dos aspectos positivos não ilude o facto da Proposta de Orçamento do Estado ser um orçamento da responsabilidade do governo do PS, vinculado ao seu Programa, com limitações e insuficiências inseparáveis das opções e constrangimentos que impedem ir mais longe. Constrangimentos bem evidenciados quer no plano fiscal, onde prevalece a resistência da adequada tributação sobre os lucros e dividendos do grande capital e da especulação financeira, quer na adopção de metas orçamentais associadas aos ditames e exigência da União Europeia e dos seus instrumentos de dominação económica e orçamental.
Como o PCP tem sublinhado a questão que está colocada é a da escolha entre enfrentar esses constrangimentos, pressões e chantagens ou não poder responder a necessidades de desenvolvimento do País, aos problemas e aspirações do povo português. Para o PCP a situação do País exige uma política liberta das chantagens e da submissão às imposições da União Europeia e do Euro e dos interesses do capital monopolista.
Nas próximas semanas prosseguirá o exame comum com vista a anular ou limitar aspectos negativos e ir mais longe na recuperação, devolução e conquista de direitos e remunerações. Uma intervenção determinada como até agora pelo compromisso do PCP com os trabalhadores e o povo.
www.pcp.pt
15
Out16

Primeira-dama da Nigéria diz que não apoia marido. Ele diz: "tu pertences à cozinha"

António Garrochinho


Muhammadu Buhari comentou a entrevista da mulher na Alemanha ao lado de Angela Merkel  


Aisha Buhari criticou marido e disse que não o vai apoiar nas próximas eleições, numa entrevista polémica. O presidente riu-se da situação

A primeira-dama da Nigéria não irá apoiar o marido nem participar em campanhas eleitorais, caso ele decida candidatar-se de novo à presidência. Foi pelo menos isso que garantiu, em entrevista à BBC. Quando confrontado com as declarações da mulher, o presidente Muhammadu Buhari, que se encontra na Alemanha, riu-se e respondeu: "Não sei a que partido a minha mulher pertence, mas o lugar dela é na minha cozinha e na minha sala".

O presidente Muhammadu Buhari falava aos jornalistas ao lado da chanceler Angela Merkel, que se riu da resposta do dirigente nigeriano, segundo a agência AP.



Na entrevista da BBC emitida esta sexta-feira, Aisha Buhari disse que o marido não conhece a maioria das pessoas que ocupa cargos de topo no país e que os governantes se afastaram dos ideais do partido Congresso Progressista.

"O presidente não conhece 45 das 50 pessoas que escolheu [para os cargos] e nem eu, apesar de ser mulher dele há 27 anos", disse a primeira-dama, segundo a BBC.

Aisha Buhari afirmou ainda que muitos dos que ocupam cargos de liderança foram escolhidos por influência "de alguns". "Algumas pessoas estão sentadas em casa com os braços cruzados apenas para serem chamadas para comandar um departamento ou um ministério", continuou. Quando lhe perguntaram a que pessoas a primeira-dama se referia, ela respondeu: "vão saber quem são se virem televisão".

A mulher de Muhammadu Buhari foi uma das figuras de destaque na campanha do marido nas eleições de 2015, organizando vários encontros com grupos de mulheres e organizações de jovens pelo país.

Buhari foi eleito presidente da Nigéria pela quarta vez e ainda não anunciou se se vai candidatar de novo em 2019. Caso o faça, Aisha Buhari afirma que não apoiará o marido. "Ele ainda não me disse, mas eu decidi que se a situação continuar assim até 2019, eu não vou fazer campanha de novo nem vou pedir a nenhuma mulher que vote nele como antes", disse a primeira-dama. "Nunca mais vou fazer isso".


Desde o início do quarto mandato que a primeira-dama tem tido a "pasta" do empoderamento das mulheres e do apoio às vítimas do grupo terrorista Boko Haram, o que aumentou a sua credibilidade no país. As suas declarações ameaçam, por isso, ter um forte impacto na opinião pública.

Nas redes sociais a entrevista de Aisha é um dos assuntos mais discutidos. Algumas pessoas elogiam a atitude, de denunciar o que considera errado, enquanto outras criticam a sua ação, que consideram uma traição ao presidente.



Muhammadu Buhari, na Alemanha, afirmou aos jornalistas que já foi eleito três vezes e, como tal, tem "conhecimento superior" sobre a mulher e a oposição, segundo a AP.

"Não é fácil satisfazer todos os partidos da oposição nigerianos ou fazer parte do governo", afirmou o presidente, acrescentando que, no final de contas, teve sucesso no passado.

VÍDEO


www.dn.pt
15
Out16

JÁ DEVIA TER ACONTECIDO ! NINGUÉM DEVE ESTAR ACIMA DA LEI ! - Governo admite declarar filhos do embaixador do Iraque 'persona non grata'

António Garrochinho





O ministro dos Negócios Estrangeiros admitiu esta sexta-feira recorrer à declaração de 'persona non grata' caso as autoridades iraquianas não respondam ou rejeitem o pedido de levantamento de imunidade diplomática dos filhos do embaixador, envolvidos em agressões a um jovem.

O Governo português informou o Iraque que esperará até ao final da próxima semana pela resposta ao pedido, feito a 25 de agosto, segundo um comunicado hoje divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Caso o Iraque não responda, Portugal entenderá como uma resposta negativa ao pedido e, por isso, aplicará o que está previsto na lei internacional, disse o ministro.

"Não havendo uma resposta ou [havendo] uma resposta negativa ao pedido, o instrumento que está ao dispor das autoridades portuguesas é o procedimento de declarar 'persona non grata' as pessoas sobre as quais incide o nosso pedido de levantamento de imunidade diplomática", explicou Augusto Santos Silva, que falava aos jornalistas à margem de um encontro sobre os 30 anos da Lei de Bases da Educação, no ISCTE em Lisboa.

"Como eu tenho dito desde o princípio, Portugal usará todos os instrumentos que a lei internacional lhe confere", acrescentou o governante.

Questionado se essa decisão poderá implicar a expulsão do embaixador iraquiano, Santos Silva referiu que "a declaração de 'persona non grata' significa que a pessoa que é declarada como tal tem de abandonar o território nacional".

No entanto, o ministro ressalvou que "não seria correto estar a presumir uma resposta" que ainda não ocorreu.

O chefe da diplomacia portuguesa acredita que "é altura de passarmos das palavras aos atos".

"Já houve palavras trocadas de forma absolutamente suficiente e portanto agora é passar aos atos", sustentou.

Segundo o ministro, "não há nenhuma razão para que o Iraque não comunique formalmente a sua resposta ao pedido das autoridades portuguesas".

Na segunda e terça-feira, decorreram consultas públicas entre os dois governos, no Palácio das Necessidades, em Lisboa, durante as quais Portugal esclareceu a delegação iraquiana "em relação a todas as questões que quis colocar quanto ao funcionamento do sistema judicial português para perceber bem como é que se desenrolará o processo a partir do momento em que a imunidade diplomática seja levantada".

"Pediram-me mais uns dias. Vão comunicar a decisão por escrito, o nosso pedido também é escrito, é compreensível", considerou Santos Silva.

O ministro comentou que "todos os prazos razoáveis já estão esgotados" e a "próxima semana já é um gesto suficientemente amigável da parte das autoridades portuguesas".

No dia 17 de agosto, Rúben Cavaco foi agredido em Ponte de Sor, no distrito de Portalegre, alegadamente pelos filhos do embaixador do Iraque em Portugal, gémeos de 17 anos.

O jovem alentejano sofreu múltiplas fraturas, tendo sido transferido no mesmo dia do centro de saúde local para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, tendo chegado a estar em coma induzido. O jovem acabou por ter alta hospitalar no passado dia 02.

Os dois rapazes suspeitos da agressão são filhos do embaixador iraquiano em Portugal, Saad Mohammed Ali, e têm imunidade diplomática, ao abrigo da Convenção de Viena.

Depois do pedido português, os chefes da diplomacia portuguesa e iraquiana encontraram-se, a 23 de setembro, em Nova Iorque, à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, ocasião em que o ministro iraquiano garantiu a Santos Silva que o seu país não se oporá a "qualquer exigência da lei para que a investigação possa ser concluída".

http://www.jn.pt

15
Out16

Os 12 pontos essenciais do Orçamento do Estado

António Garrochinho



A proposta de Orçamento do Estado de 2017 prevê manuais gratuitos para o 1.º ciclo e mantém o caráter excecional da contratação no setor empresarial do Estado.

Previsões e medidas do Orçamento do Estado:

1. Défice de 1,6% e crescimento de 1,5%

O Governo prevê um crescimento económico de 1,5%, um défice de 1,6% do PIB, uma inflação de 1,5% e uma taxa de desemprego de 10,3%.

Para este ano, o executivo liderado por António Costa piorou as estimativas, esperando agora um crescimento económico de 1,2% e um défice orçamental de 2,4% do PIB.

2. Sobretaxa de IRS só será extinta para todos os escalões em dezembro

A sobretaxa de IRS vai continuar a ser aplicada em 2017, ainda que numa versão reduzida face à que está em vigor, sendo extinta de forma gradual, por escalões, em dezembro.

Os contribuintes do segundo escalão (entre 7.091 e 20.261 euros de rendimento coletável por ano) vão pagar sobretaxa apenas no primeiro trimestre e os que estão no terceiro escalão (entre 20.261 e 40.522 euros) vão pagar até ao fim de junho.

Os contribuintes com rendimento entre os 40.522 e os 80.640 euros por ano terão uma retenção na fonte até 30 de setembro e os que estão acima deste patamar, a sobretaxa será cobrada até 30 de novembro.

Também as taxas aplicáveis a cada escalão serão reduzidas em todos os escalões no próximo ano.

Os contribuintes que aufiram entre 7.091 euros e até 20.261 euros, a sobretaxa será de 0,25%, aos que ganhem entre 20.261 euros e até 40.522 euros será de 0,88%, aos que aufiram mais de 40.522 euros e até 80.640 euros a sobretaxa será de 2,25% e acima deste valor de rendimento a sobretaxa aplicada será de 3,21%.

3. Subsídio de Natal no Estado pago 50% em novembro e restantes em duodécimos

Os funcionários públicos vão receber 50% do subsídio de Natal em novembro de 2017 e os restantes serão pagos em duodécimos durante o ano, segundo uma versão do articulado do Orçamento do Estado a que a Lusa teve acesso.

4. Pensões até 628 euros com aumento de 10 euros em agosto

As pensões até 628,33 euros terão uma "atualização extraordinária" de dez euros no próximo ano, sendo a atualização feita em agosto.

5. Proprietários pagam mais 0,3% de IMI sobre valor patrimonial a partir de 600 mil euros

Os proprietários que detenham imóveis com valor patrimonial tributário global igual ou superior a 600 mil euros vão pagar um "adicional ao imposto municipal sobre imóveis" de 0,3%".

Este valor adicional incide sobre a "soma dos valores patrimoniais tributários dos prédios urbanos situados em território português de que o sujeito passivo seja titular".

6. Manuais gratuitos para alunos do 1.º ao 4.º ano no próximo ano letivo

No próximo ano letivo, todos os alunos do 1.º ciclo que frequentem a rede pública vão ter direito a manuais gratuitos, ou seja entre o 1.º e o 4.º ano.

7. Governo quer avançar com tarifa social da água

O Governo quer avançar com a tarifa social da água que será atribuída pelos municípios, de forma voluntária, e a aplicar a clientes finais.

Depois da tarifa social da energia (luz e gás), o Governo avança com a criação de um regime idêntico para a água, podendo as pessoas singulares com contrato de fornecimento de serviços de águas com carência económica beneficiar desta tarifa social.

8. Contratação no setor empresarial do Estado continua a ser excecional

A contratação de trabalhadores no setor empresarial do Estado continuará só a acontecer em "situações excecionais" e "devidamente fundamentadas".

9. Freguesias recebem 191,6 milhões de euros do fundo de financiamento

As freguesias vão receber 191,6 milhões de euros através do Fundo de Financiamento de Freguesias. mais 2,9% do que em 2016 .

Este fundo corresponde à comparticipação percentual a que as freguesias têm direito relativamente aos impostos cobrados no seu território no penúltimo ano em relação ao orçamento apresentado.

10. Açores e Madeira vão receber menos dois milhões de euros

Os Açores recebem no próximo ano 250 milhões de euros, menos cerca de dois milhões do que a verba aprovada para este ano, enquanto a Madeira irá receber ano 242 milhões de euros, também menos dois milhões de euros.

11. Municípios recebem 2,454 mil milhões

Os municípios vão receber 2,454 mil milhões de euros no próximo ano, mais 2,9% em comparação com este ano. O OE2017 fixa para os municípios uma subvenção de 1,839 mil milhões de euros relativos ao Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF), 163 milhões do Fundo Social Municipal (FSM) e 451,9 milhões da participação variável no IRS (Imposto sobre Rendimentos de Singulares).

12. Todas as pensões até 838 euros sobem em linha com inflação

Todas as pensões até 838,44 euros vão ter um aumento em linha com a inflação.

Esta medida acresce à "atualização extraordinária" de dez euros a partir de agosto no próximo ano para todas as pensões até 628,33 euros.



 http://www.jn.pt

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

António Garrochinho

Links

  •