Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

orouxinoldaresistencia

POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

orouxinoldaresistencia

21
Nov16

VÍDEOS - É possível aumentar salários e descongelar carreiras!

António Garrochinho



A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública promoveu uma manifestação, que decorreu entre a praça Marquês de Pombal e a Assembleia da República, para reivindicar aumentos salariais, o descongelamento das carreiras e a aplicação do horário de 35 horas semanais a todos os trabalhadores do sector.
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, disse “Não vale a pena estar a desenhar soluções para 2018 ou para os anos seguintes sem dar respostas para 2017”, defendeu que o Governo tem de dar resposta aos trabalhadores da Função Pública ainda em 2017 e, se não puder descongelar carreiras e salários, deve negociar pelo menos uma das matérias.
Arménio Carlos considerou que a manifestação foi “um alerta geral para que o Governo tenha propostas e ouça os trabalhadores”, defendendo ainda que o Governo tem de ter sensibilidade social para responder aos problemas colocados pelos trabalhadores.
No final da manifestação o secretário-geral considerou que “Quem estava preocupado com o facto de a CGTP não organizar greves, esta semana ficou com um problema do diabo”.
VÍDEOS


Via: CGTP-IN http://bit.ly/2fTN0ZQ
21
Nov16

Pelos campos fora, à procura de Atubras...

António Garrochinho



Com o aproximar da Primavera e depois das primeiras chuvadas do ano, começa a saga de muitos 
S. Marquenses.  A procura de atubras (ou tubras) já faz parte da tradição da nossa terra e a sua confecção é já uma especialidade gastronómica local.
Para quem não sabe atubras são fungos que crescem silenciosamente junto às raízes de algumas árvores e para muitos têm o mesmo aroma, sabor e textura das inconfundíveis e caras trufas. Variam de tamanho, mas de facto, o seu sabor é único e inconfundível.
Depois de devidamente arranjadas e lavadas, podem ser preparadas de várias formas. Com ovos mexidos ou feijão branco são os pratos mais apetecidos e conhecidos. Se quiserem, podem partilhar com os amigos do Poço Velho outras receitas igualmente saborosas.
Na nossa aldeia há especialistas dedicados e profundos conhecedores de locais onde abundam as saborosas atubras. Inclusive, fazem disso segredo para evitar a concorrência.
O Poço Velho aproveita para desejar boa apanha e para incentivar aos passeios pelos belíssimos campos alentejanos, onde se pode respirar um ar único, aromas excepcionais e ainda apanhar umas belas atubras que abrem o apetite a qualquer um.
Atubras, limpas e arranjadas. Fotografia retirada do perfil do amigo Francisco Matos Brito.

Atubras. Fotografia retirada do perfil do amigo de Francisco Matos Brito.

Atubras da Serra dos Grifos. Fotografia cedida pela amiga Manuela Palma.

Atubras. Fotografia retirada do perfil do amigo Francisco Matos Brito.




pocovelho.blogspot.pt

21
Nov16

Alentejo Cigano: a Feira de Castro

António Garrochinho

Neste Alentejo em que escolhi viver sinto que tamanha sorte de coabitar nos seus vastos horizontes choca com um Alentejo fechado, pela ausência da multidão de gentes e culturas diferentes e onde a intolerância ao “outro” tão pouco carece que aqui voltássemos a ter a diversidade das mourarias históricas: manifesta-se no Alentejo Cigano. Séculos de distância encerram os mesmos seres humanos que aqui sempre viveram nas “famílias da terra” e nos “ciganos”.
O Baixo Alentejo celebra o seu grande encontro na Feira de Castro. E não há feira sem ciganos, pois para esta ser a grande feira do Sul, ela é a feira do Alentejo cigano. Nestes dias as ruas de Castro Verde abrem-se na multidão de gentes de todos os tipos e feitios, e entre todos eles o cigano sente-se em casa. Nestes dias o Alentejo é esse horizonte aberto que a natureza dita e o homem teima em contrariar.
A casa porém anda às avessas. Mais ainda numa altura em que na crise o medo reina, nos controla e quebra os movimentos, proporcionando deixar cair a inteligência e a razão, para redirecionar a raiva contra o cigano lá de casa. Por isso a profunda discriminação dos ciganos no Alentejo tornou-se no exemplo recorrente quando se fala de racismo em Portugal. Vejam-se os sapos à vista em lojas, cafés ou serviços públicos, como outrora se contavam as estrelas de David nas vestes do holocausto. O paralelo é exagero, mas provocatório o suficiente para questionar e contrariar esse virar de costas que pauta a relação com o cigano. Um barril de pólvora traçável ao longo da história, que não escusa igualmente os ciganos, quando na condição de indigência e autoexclusão reiteram a perversão da igualdade social. A questão resume-se, como qualquer forma de racismo se reduz, na perceção do “outro” e das suas diferenças por parte dos grupos dominantes, pelo que o problema nasce na forma como nos relacionarmos, fazendo dos binómios “integração/exclusão social” e “deveres e direitos” os palavrões chave.
Acontece que o modo como nos relacionamos, impôs às minorias o que o sociólogo José Gabriel P. Bastos chamou de “aculturação antagonista”. Isto é “o desprezo pelo outro, que impede a sua assimilação, mas concretiza-se em estratégias que promovem a marginalização social, cultural e moral dos grupos desprezados, bem como o aumento da diferenciação social e a emergência de conflitos interétnicos que podem ir em crescendo e se tornar insanáveis, se os dominantes não mudarem de estratégia”. E a estratégia de integração não admite outra coisa que não seja civilizar e normalizar o cigano a comportamentos, hábitos e expectativas padronizadas na cartilha de deveres e direitos, nascida de uma história cultural e política, à qual os ciganos foram afastados, e sem nunca ter havido lugar a que esta se cruzasse com a sua própria e diversa cartilha de deveres e direitos.
Por outro lado, ao racismo vem acoplado o adiado conflito entre ricos e pobres, adiada precisamente pela tensão da miséria que divide estes últimos e privilegia os primeiros que a promovem. Os alentejanos da Vidigueira não ficam nem mais ricos nem menos pobres por perseguirem os ciganos. Os Bejenses não ficam mais seguros por erguerem um muro à volta do gueto cigano, nem tão pouco os pais e os professores que os querem em turmas só para ciganos. Mas todos eles certamente sentem-se mais alentejanos, e no perigoso eugenismo, mais limpos e mais certos da sua superioridade identitária. Um racismo primário, que determina que “eles” não podem ser cá da terra como “nós”, sendo vítimas de si próprios por não quererem ser como “nós”. A isso sobrevive o cigano afastando-se, e nessa crescente conflituosidade deixam ambos de ver as identidades comuns e o passado que partilham, tal como é a Feira de Castro.
É pois desde logo básico que há que perder o medo para falar de igual para igual, reconhecendo à partida como este é um problema historicamente produzido pelo Poder, e sobretudo desfazer essa identidade cultural homogénea como matriz nas nossas vidas. E poderão as práticas assistenciais resolver alguma coisa? Podem os remendos do Rendimento Social de Inserção, ou meras exigências das salas de aula, levar a alguma mudança? No fim de contas, a pergunta é não tanto se está a ser feito o mínimo necessário para a “integração” dos ciganos, mas qual o alcance em ser “integrados”… Responder com a autoexclusão, alimenta a culpabilização da vítima e a discriminação para todos aqueles ciganos que desejam realmente essa integração nos nossos parâmetros. Mas questionar a “integração”, deve significar pôr em causa a relação de submissão ao grupo dominante. Nesse sentido a relação que desejamos estabelecer entre “nós “ e “eles”, passa pela vontade de construir não apenas uma plataforma de convivência, mas um novo paradigma de entendimento que rompa com o modelo de funcionamento da sociedade, centralizado na concepção de uma “cidadania” ditada, emanada e vigiada pelo Estado.
Cabe perguntar, quando tudo à nossa volta se desmorona em crises sociais e pessoais, como não podemos valorizar o sentido da coesão assente na família alargada, elemento fundamental da comunidade cigana; em valorizar o sentido da afinidade que sustenta todo a identidade cigana e que dispensa líderes exteriores. Que afinidades temos nós com governantes e bancários? Que conclusões podem ser retiradas dessa capacidade de coesão e da virtude do relacionamento não delegado e das decisões tomadas a nível grupal? E o que dizer acerca do resgate do nosso tempo e da educação dos nossos filhos aos valores mercantilistas da carreira e ascensão económica e social, face aos valores do grupo e da família?
Não há porém que romantizar essa aproximação, uma vez que não faz sentido que parta de um só lado. E não são poucas as mudanças a apontar de dentro da cultura cigana, pois os seus fundamentos não são menos imunes de desigualdades e poderes coercitivos próprios, nomeadamente na relação de género. Mas nessa aproximação que não haja em cada encontro o constante desejo do similar, e de assimilar, mas da diversidade e da associação recíproca que nos permita celebrar todas as Feiras de Castro que estão para vir.
Filipe Nunes
Crónica de opinião publicada hoje, 19 de Outubro no Diário do Alentejo. Texto com base em Alentejo Cigano (AQUI).
Fotos: Primeira retirada de Castra Castrorum e restantes fotografias de Rui Pedro Tremoçeiro(constantes da Revista Alambique nº4)
revistaalambique.wordpress.com

21
Nov16

Aldeias da Raia: Granja (c. de Mourão, Alentejo Central)

António Garrochinho

 Hoje recompenso os meus leitores com umas belas vistas da Raia do Alentejo mais profundo, aquele que fica na margem esquerda do Guadiana. 


No concelho de Mourão fica a aldeia e freguesia da Granja, situada entre a capital concelhia e a freguesia da Amareleja, no concelho de Moura e tem aproximadamente uns 600 habitantes. O Grande Lago de Alqueva contorna desde 2003 a localidade, já que o encerramento das comportas supôs o alagamento dos vales dos ribeiros vizinhos. O relevo próprio da planície rompe-se aqui dando lugar a formas onduladas e vales mais profundos lá onde os cursos fluviais ainda não foram alterados pela barragem, em áreas mais isoladas, na própria Raia, designadamente a Ribeira de Alcarrache e o seu afluente, a Ribeira de Godelim ou as suas formas alternativas Guadalim ou Guadelim, que nasce em Espanha com o nome de Godolid e que remete para as suas origens árabes do termo uádi, que significa rio e que na língua portuguesa deu lugar, para além do prefixo guad-, o mais genérico ode-, odi- (daí topónimos como Odemira, Odeceixe, Odiana (forma medieval de Guadiana: o Alentejo era a região de Entre-Tejo-e-Odiana), Odiáxere, etc.). O limite fronteiriço fica mesmo nesses meandros formados pelas ribeiras indicadas, sendo possível avistar ao fundo a vila de Villanueva del Fresno, já na Extremadura espanhola. Infelizmente o acesso está barrado pelos proprietários das herdades, que vedam a entrada a toda pessoa estranha ao serviço. Daí que as fotografias só mostrem a fronteira ao longe. 

Mas para não desviar-nos da questão, a paisagem predominante é a de searas, vinhas e montados, com herdades espalhadas um pouco por todo o lado. Daí que a actividade agro-pecuária seja a dominante na localidade. As melhores terras costumam ficar restritas ao cereal e à videira, com especial destaque para o vinho da região designado como «Granja-Amareleja», com etiqueta de cortiça, que recomendo vivamente, se bem que não é um vinho barato ficando-se pelos 10-14 EUR dependendo do ano de colheita e se for reserva ou não. 

A localidade resulta muito amena, até porque o casario está especialmente bem conservado, espalhado harmonicamente em suave declive com a Igreja Matriz de S. Brás, de factura gótica, mas bastante reformado no século XVI e XVII, com algumas influências filipinas, com contrafortes nos laterais e uma porta de estilo classicizante com um escudo da Casa de Bragança situado abaixo de uma cruz da Ordem de Avis. Outro lugar muito agradável é a Igreja da Misericórdia, situada na Praça 25 de Abril, que outrora foi a sede do arquivo da localidade em que estavam sediados os tombos relacionados com a sua história e que terão desaparecido, infelizmente, na sequência das frequentes escaramuças fronteiriças na Guerra da Restauração. Do século XVI, destaca pela torre sineira ou Torre do Relógio, hoje centro de convívio. Para além destes monumentos, a aldeia presta-se ao passeio, à descoberta das típicas casas alentejanas, caiadas e absolutamente imaculadas de um branco alvíssimo, com especial destaque para um pormenor que a diferencia de outras no sentido de serem uma relíquia do passado: as chaminés alentejanas de tipo mourisco, redondas, por vezes com indicação da data em que foram construídas, que são especialmente frequentes e que representavam o estatuto social do proprietário. 

A sua história não nos é muito conhecida precisamente pela falta de documentos, tendo-se perdido estes. Pensa-se, no entanto, que aquando da Reconquista, os réis de Leão e Castela terão doado à Ordem do Hospital a chamada Granja do Hospital, fazendo parte do território do antigo reino de Leão, confirmado pelo Tratado de Badajoz de 1267 antes de passar à dominação portuguesa pelo Tratado de Alcanices de 1297 até hoje. A Guerra da Restauração causou muitos estragos na localidade, como já foi assinalado, mas isso não tirou nem um bocado a sua forte identidade cativante que ainda hoje possui. É como não podia ser de outra forma, nada melhor do que se misturar com a população local, nos cafés, ou simplesmente a passear. E para mais informações, nada melhor do que o excelente site relativo à localidade em que podemos encontrar até receitas de cozinha das especialidades locais e da região, para além de ampliar os nossos conhecimentos.

Foto 1. Uma herdade da Granja.
Foto 2. Paisagem de montado, com a fronteira da Ribeira de Alcarrache no fundo do vale e do outro lado o município de Villanueva del Fresno.
Foto 3. Vista de Villanueva del Fresno.
Foto 4. Paisagem de montado com destaque para o Grande Lago de Alqueva ao fundo (direcção de Mourão).
Foto 5. Vale fronteiriço na Ribeira de Alcarrache.
Foto 6. Ribeira de Godelim com a aldeia da Granja ao fundo.
Foto 7. O esplendor da primavera na Herdade da Ameada.
Foto 8. Entrada à aldeia da Granja.
Foto 9. Porta de entrada da Igreja Matriz.
Foto 10. Igreja Matriz de S. Brás.
Foto 11. Fonte situada na cabeceira da igreja.
Foto 12. Ruas da Granja.
Foto 13. Chaminé mourisca.
Foto 14. Chaminé alentejana de 1823.
Foto 15. Torre do Relógio.
Foto 16. Outras vistas da Torre do Relógio e de chaminés mouriscas.
Foto 17. Mais chaminés mouriscas e até com cata-ventos.
Foto 18. Uma verdadeira relíquia histórica: a insígnia antiga dos CTT em perfeito estado de conservação.
Foto 19. Igreja da Misericórdia.
Foto 20. Praça 25 de Abril.
Foto 21. Belos exemplos de casas bem conservadas. 
Foto 22. Ribeira de Godelim (cá Godolid), perto de Valencia del Mombuey, pouco antes de entrar em Portugal.


Ver Aldeias da Raia: Granja (c. de Mourão) num mapa maior
Mapa 1. Mapa de localização.


historiasdaraia.blogspot.pt

21
Nov16

BARALHAR

António Garrochinho
UMA OU OUTRA NOTÍCIA DE HÁ UM ANO OU DOIS ANOS ATRÁS PODE TER ALGUMA UTILIDADE PARA COMPARAR, PARA DESMASCARAR PARA EXPLICAR O QUE ACONTECE,NO DIA DE HOJE.

PUBLICAÇÕES DE CARIZ HISTÓRICO SÃO ÚTEIS NO SENTIDO DA FORMAÇÃO DA PEDAGOGIA E DA CULTURA GERAL.

O QUE ME SURPREENDE É A PUBLICAÇÃO DE NOTÍCIAS COM DOIS, TRÊS QUATRO, CINCO ANOS, E QUE SÃO DIVULGADAS DE MANEIRA SISTEMÁTICA LEVANDO AS PESSOAS AO ENGANO E A ESTADOS DE CONFUSÃO SOBRE O TEMPO EM QUE ACONTECERAM.
DEPOIS É VER AS REDES SOCIAIS ABARROTADAS DE NOTÍCIAS QUE JÁ FORAM ACONTECIMENTO HÁ MUITO. HÁ ATÉ QUEM AS ILUSTRE COM IMAGENS FALSAS.

DIGO ISTO POIS NA NET ENCONTRAM-SE SITES DUVIDOSOS QUE A SUA PRÁTICA QUOTODIANA É NOTICIAR O QUE JÁ SE PASSOU HÁ MUITOS ANOS E DANDO-SE AO LUXO DE NÃO PUBLICAR A DATA PARA QUE O LEITOR SE SITUE NO TEMPO.

PORQUE SERÁ ? QUE GANHAM ESTAS PESSOAS EM DIVULGAR O QUE JÁ SE PASSOU E DEIXOU DE TER RELEVO ?

HÁ COM CADA UMA QUE NOS PÕE A PENSAR E ÀS VEZES CHEGAMOS A MUITAS CONCLUSÕES ! SE BARALHAM É PORQUE TÊM INTERESSE NISSO, NÃO ACHAM, ?

António Garrochinho
21
Nov16

Passe gratuito até aos 12 anos e idosos pagam menos 11,75 €

António Garrochinho



O passe social Navegante Urbano para idosos com mais de 65 anos vai baixar de 26,75 euros para 15 euros. 

Carris vai baixar preço dos passes para os idosos e criar uma rede de bairros  

As crianças entre 4 e 12 anos vão ter um passe social gratuito, e o passe dos idosos com mais de 65 anos vai descer mais de 40%. 

Estas são duas das medidas que o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, anuncia hoje, durante a assinatura do memorando de entendimento para a passagem da gestão da Carris para a autarquia, uma cerimónia que conta com a presença de António Costa. 

Em declarações ao CM, Fernando Medina explicou que o passe sénior, Navegante Urbano, que dá para Carris e Metro, vai ser reduzido no início de janeiro de 26,75 euros para 15 euros, menos 11,75 euros por mês, o que significa uma poupança de 141 euros por ano. A câmara decidiu também dar transporte gratuito às crianças até 12 anos. 

Atualmente pagam 26,75 euros. Assim, por exemplo, uma família com dois filhos tem uma poupança de 642 euros por ano. Entre os 13 e os 18 anos, o preço do passe mantém-se nos 26,75 euros. 

Fernando Medina explicou ao CM que nos últimos anos, as tarifas da Carris "traduziram-se em custos elevados e atingiram particularmente os mais idosos". A pensar também nos idosos, revelou que vai criar uma rede de transportes nos bairros, com 21 novas carreiras, pensada nas deslocações do dia a dia, e juntando os principais pontos de cada bairro, passando por mercados, centros de saúde, escolas, farmácias e zonas comerciais.

 http://www.cmjornal.pt
21
Nov16

ESPECIAL - MORREU MARIA EUGÉNIA VARELA GOMES

António Garrochinho




Política






Aos 90 anos, faleceu hoje Maria Eugénia Varela Gomes - figura marcante da resistência antifascista e da solidariedade com os presos políticos no tempo da ditadura.

Maria Eugénia de Bilnstein Sequeira nasceu em Évora, em 1925, de família conservadora, filha de um militar. Teve educação católica, no Colégio do Sagrado Coração de Jesus. Veio a entrar depois para o Instituto de Serviço Social.

Os seus primeiros contactos com um ambiente operário foram, assim, na qualidade de assistente social. As suas primeiras experiências com a luta política estiveram relacionadas com o processo de ostracização do padre Abel Varzim, que começara por ser um partidário da ditadura, eleito para a Assembleia Nacional, e que depois se tornara cada vez mais incómodo, devido ao seu empenhamento no combate à pobreza.

Numa extensa entrevista autobiográfica recolhida pela investigadora da Universidade de Coimbra Maria Manuela Cruzeiro, Maria Eugénia Varela Gomes recorda como tomou o partido do padre, ao saber que Salazar queria afastá-lo do Instituto de Serviço Social e como encabeçou uma delegação que foi pedir ao cardeal Cerejeira que interviesse contra esse saneamento.
Maria Eugénia Varela Gomes - Contra ventos e marés
de Maria Manuela Cruzeiro
Ed. Campo das Letras, 2004

Mas a experiência feita com a intolerância da ditadura rapidamente se estendeu a uma outra experiência, essa com a hipocrisia do cardeal, que recebeu cordialmente a delegação e depois deixou cair o padre sem nada fazer.

Nos anos seguintes, Maria Eugénia prosseguiu o seu processo de radizalização política, envolveu-se em 1958 na campanha eleitoral de Humberto Delgado e, depois, muito directamente nos preparativos da Revolta da Sé, pelo qual foi investigada mas sem chegar a ser detida. Tinha entretanto casado com João Varela Gomes, que viria a ser o pai dos seus dois filhos e duas filhas.

Em 1961, voltou a participar intensamente na campanha eleitoral para a Assembleia Nacional, em que João Varela Gomes foi o único militar no activo candidato pela oposição, e também o mais popular tribuno da resistência.

Nos últimos dias do ano, o capitão Varela Gomes assumiu o compromisso de comandar o assalto ao quartel de Beja, deixando Maria Eugénia em Lisboa, pendente de contactos telefónicos sobre o desenvolvimento do processo. Varela Gomes acabou, contudo, por ser gravemente ferido na acção revolucionária.

Maria Eugénia partiu depois para Beja, regressou a Lisboa quando a PIDE lhe fez crer que o marido iria ser enviado para a capital, e voltou novamente a Beja quando descobriu o engano. Aí foi detida e trazida para Lisboa, já sob prisão.

No depoimento recolhido por Maria Manuela Cruzeiro, e no depoimento gravado pela RTP (vd. vídeo deste artigo), evoca com emoção os inúmeros gestos solidários do povo de Beja, num momento em que a cidade vivia em autêntico estado de sítio e em que pessoas anónimas, desde motoristas de táxis a enfermeiras ou porteiros faziam questão de apoiá-la.



VÍDEO



Em Lisboa ficou presa, sem saber se o marido estava vivo. Este fora operado e recuperava, sem saber que ela estava presa. A PIDE permitiu-lhes trocar uma correspondência, rigorosamente censurada, em que procurou dar a entender ao marido que estava presa.

Nos interrogatórios, foi submetida a prolongada tortura do sono e enfrentou com coragem os seus torturadores. Guardou para si um refrão que se prometeu repetir em todas as circunstâncias, dizendo que não sabia de nada, mas estava solidária com tudo. Os torcionários da PIDE exasperavam-se com a tenacidade daquela mulher franzina, que lhes fazia frente com sucesso.

Por falta de provas e de confissões, foi libertada antes do julgamento, após dois anos e meio de prisão sem culpa formada. O julgamento viria a realizar-se em 1964. João Varela Gomes foi condenado a seis anos de prisão. Viria a sair em 1968.

Ainda durante o tempo de prisão do marido, e já depois da sua libertação, tornou-se uma das grandes animadoras da CNSPP (Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos). Nessa qualidade, estabeleceu uma estreita colaboração com a Amnistia Internacional.

No 25 de Abril, recusou quaisquer indemnizações que, por direito, lhe cabiam como perseguida política, ou retroactivos que o Hospital de Santa Maria e a BP teriam de pagar-lhe por terem procedido ao seu despedimento por motivos políticos.

No início de 1976, partiu para Angola, a reunir-se ao marido, que aí tinha conseguido asilo político, depois de escapar a um mandado de captura emitido por causa do seu papel destacado na jornada de 25 de Novembro de 1975. Em Luanda permaneceram ambos até à repressão desencadeada em 27 de Maio de 1977 pelo Governo de Agostinho Neto.

Partiram depois para Moçambique, onde permaneceram até ser aprovada na Assembleia da República a lei da amnistia. Sem aguardar a promulgação dessa lei, João Varela Gomes enviou uma carta desafiando as autoridades a instaurarem-lhe um processo pelo 25 de Novembro. Ambos regressaram então a Lisboa, mas não chegou a haver qualquer processo.

Maria Eugénia Varela Gomes perdera recentemente o filho Paulo, falecido em Abril de 2016 -  escritor e intelectual de renome, que entre outra obra relevante fora autor de uma série para a RTP, "O mundo de cá". Perdera em 1998 o segundo filho, João António. Sobrevivem-lhe o marido e as filhas Maria Eugénia e Maria da Luz.

O velório de Maria Eugénia Varela Gomes terá lugar na 2ª feira, a partir das 14h30, na Basílica da Estrela. O funeral partirá às 10h da manhã de 3ª feira, para cremação no Alto de S. João.

www.rtp.pt
21
Nov16

FOTOGALERIA E VÍDEOS -Conheça dois paraísos incríveis do Caribe: Barbados e Punta Cana

António Garrochinho


Desta vez iremos para a América Central, no Caribe, onde conheceremos dois países incríveis.


Barbados e Punta Cana, dois verdadeiros paraísos aqui na Terra.

Barbados

Barbados é o país mais oriental das Caraíbas e está situado no Oceano Atlântico, a leste de Santa Lúcia e de São Vicente e Granadinas, na área conhecida como Índias Ocidentais. Sua capital é Bridgetown.


O país tem sua economia baseada no turismo, nas finanças [é um paraíso fiscal], na exportação de açúcar e seus derivados. Com exceção da cana-de-açúcar, os produtos cultivados são para consumo local.

Agora que já sabe um pouco sobre o país, vamos ao nosso verdadeiro foco, que é mostrar para você o quão divertido pode ser passar algum tempo em Barbados. Confira as atrações desse incrível paraíso através dos vídeos da 3em3.

Bridgetown - Barbados :: Ep.01 :: 3 passeios imperdíveis em Barbados

 

Bridgetown - Barbados :: Ep.02 :: 3 formas de explorar Barbados

 

Bridgetown - Barbados :: Ep.03 :: 3 praias interessantes em Barbados

 

E pra fecharmos Barbados com chave de ouro, veja mais algumas paisagens espetaculares desse país tão deslumbrante:







Incrível não é? Mas a aventura deles ainda não acabou, agora vamos até Punta Cana, na República Dominicana.

Punta Cana


Punta Cana está em La Altagracia, a província mais oriental da República Dominicana. A região é mais conhecida pelas suas praias e "balneários" tanto na costa  do mar do Caribe como na do Oceano Atlântico e é um destino turístico muito popular desde a década de 1970. O nome "Punta Cana" refere-se a uma espécie de Palmeiras da região parecidas com canas e literalmente significa "Ponta das Canas".






As imagens foram só para deixar aquele gostinho de Quero Ir Lá! Para terminarmos esse post com chave de ouro, assista a mais esse vídeo da 3em3.

Punta Cana - República Dominicana :: O que fazer e onde ficar


tudorocha.blogspot.pt

21
Nov16

Mossul - “jihadistas” estão a usar residentes como escudos humanos para dificultar o avanço das tropas.

António Garrochinho


VÍDEO


Ao mesmo tempo que prossegue a ofensiva para reconquistar Mossul, o governo iraquiano enviou este domingo vários camiões com alimentos e bens de primeira necessidade para bairros periféricos da cidade, já libertados das mãos dos extremistas do Estado Islâmico.
Mas a população queixa-se da desorganização e o desespero dos residentes é visível nestas imagens, onde adultos e crianças se precipitam sobre um camião de assistência em movimento.
Desde que Bagdade lançou, há um mês, a ofensiva para libertar Mossul do controlo dos “jihadistas”, mais de 55.000 iraquianos foram deslocados pelos combates. No interior da cidade, com uma população de um milhão de habitantes, estarão entricheirados entre três e cinco mil combatentes do Estado Islâmico.
Iraquianos que conseguiram fugir com o avanço do Exército dizem que os “jihadistas” estão a usar residentes como escudos humanos para dificultar o avanço das tropas.

pt.euronews.com
21
Nov16

ESTRANHO OU NÃO JÁ QUE NESTE PAÍS TUDO ASSUME AS RAIAS DO INACREDITAVEL HÁ MUITA GENTE DESDE OS PARTIDOS ATÉ AO GOVERNO QUE ESTÃO A PROTEGER ESTE GAJO ! SERÁ QUE É INSUBSTITUÍVEL ASSIM COMO O RESTO DOS PRÍNCIPES QUE ESTÃO Á FRENTE DE MUITAS EM

António Garrochinho


“Por vergonha por haver tantos pobres neste país?”, questiona Alfredo Barroso, lançando críticas a quem defende António Domingues.


“Por que motivo quererão os ricos esconder a riqueza?”, questiona Alfredo Barroso, de olhos postos na nova administração da Caixa Gera de Depósitos.
O antigo deputado socialista usa a sua página no Facebook para colocar algumas questões provocadoras relacionadas com a recusa da gestão do banco público em entregar as declarações de rendimentos.

“Será porque têm vergonha por haver tantos pobres neste país? Será por terem ajudado a alargar o fosso que os separa dos outros cidadãos? Será porque reconhecem que é um exagero aquilo que ganham mesmo quando gerem mal bancos e empresas e muitas vezes levam os bancos a extorquir os cidadãos e levam à falência as empresas sem perderem um cêntimo?”, questionou o socialista, num tom inconformado que já lhe é característico.
As críticas estendem-se àqueles que apoiam a equipa de António Domingues na sua decisão. Entre eles estão António Lobo Xavier, que na semana passada disse no programa ‘Quadratura do Ciclo’, da SIC Notícias, que “há um compromisso” escrito entre a administração da CGD e o Governo que determina a dispensa de entrega das declarações.
“Sempre me irritou solenemente a arrogância do multi-gestor e pluri-administrador António Lobo Xavier! Quanto a António Domingues, que conheço pessoalmente, ainda que muito vagamente, estou sinceramente surpreendido com a sua recusa em ‘mostrar o que vale’”, atirou Alfredo Barroso.

www.noticiasaominuto.com
21
Nov16

21 de Novembro de 1694: Nasce François Marie Arouet, mais conhecido como Voltaire

António Garrochinho


Escritor francês, nascido a 21 de novembro de 1694, em Paris, e falecido na mesma cidade a 30 de maio de 1778, ano em que tinha ido à capital francesa e se tinha filiado na maçonaria. François Marie Arouet, que passou à posteridade com o nome de Voltaire, era filho de François Arouet, notário, e de Marie Marguerite Daumart.Estudou a partir de 1704 no colégio jesuíta Louis-le-Grand e em 1713 tornou-se secretário da embaixada francesa em Haia. Ao longo da sua vida exerceu diversas profissões, como as de relojoeiro, de arquiteto e de agricultor.Escreveu versos críticos sobre Filipe II de Orleães, então regente do trono francês, que ao serem publicados em panfletos fizeram com que fosse preso na Bastilha durante quase um ano. Neste período de tempo dedicou-se a escrever um poema sobre Henrique IV (publicado em Genebra em 1723 com o nome de Poème de la ligue) e a tragédia Édipo, esta última estreada no Théatre Français em 1718, data em que adotou o pseudónimo de Voltaire.Em 1726 seria de novo encarcerado na Bastilha devido a um desentendimento com o Cavaleiro de Rohan, e quando saiu passou três anos em Inglaterra. A partir de 1750 passou a frequentar a corte prussiana de Frederico II, e quando saiu desta, em 1753, foi para a de Catarina II da Rússia. Em 1746 foi admitido na Academia Francesa e a partir de 1755 viveu na Suíça, perto de Genebra, dedicando-se a redigir uma obra literária e filosófica centrada nas leis sociais, que deveriam basear-se numa conceção de justiça universal. A ideia de justiça, de paz e de tolerância perpassou toda a sua produção, tanto no que diz respeito às relações inter-religiosas como aos demais âmbitos da vida humana. 

Voltaire, um teísta - não sendo ateu, não acredita porém no providencialismo, como se vê na sua obra Cândido,mas reconhece a existência de um "geómetra" do universo -, atacou diversas vezes a Igreja Católica. Defensor da tolerância religiosa, não deixou de se fazer notar pela sua escrita crítica, satírica até, atenta ao mundo, mas acreditando na plenitude do Homem e nas suas capacidades. Temos assim Voltaire como um dos expoentes máximos do Iluminismo, um dos pensadores que mais acreditaram na Razão e na Liberdade. 

Algumas das suas obras são: Édipo (1718), História de Carlos XII (1730), Brutus (1730), O templo do gosto(1733), Cartas inglesas ou Cartas filosóficas (1734), Adelaide du Guesclin (1734), Epístola sobre Newton (1736),Tratado de metafísica (1736), O século de Luís XIV (1751), Poema sobre o desastre de Lisboa (1756), Estudo dos hábitos e do espírito das nações (1756), Cândido ou o otimismo (1759), Tratado sobre a tolerância (1767), A princesa da Babilónia (1768) e Da alma ( 1777)

Voltaire. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
wikipedia (Imagens)
Ficheiro:Atelier de Nicolas de Largillière, portrait de Voltaire, détail (musée Carnavalet) -002.jpg
Retrato de Voltaire - Atelier de Nicolas de Largillière
Voltaire com 41 anos - Quentin de La Tour
File:Tafelrunde.PNG
Convidados de Frederico II da Prússia. Voltaire é o terceiro do lado esquerdo. Obra de Adolph Menzel
21
Nov16

21 de Novembro de 1857: Nasce o pintor Columbano Bordalo Pinheiro

António Garrochinho

Pintor português, nascido a 21 de novembro de 1857, em Almada, Columbano Bordalo Pinheiro pertencia a umafamília ligada às artes e era irmão de Rafael Bordalo Pinheiro. É considerado o pintor mais significativo dos finais do século XIX. Foi aluno de seu pai, Manuel Maria Bordalo Pinheiro, de Miguel Ângelo Lupi e de Simões de Almeida. Parte para França em 1881, descobrindo a obra de Degas e Maneie, mas também a de Courbet e Deschamps. Foi professor da Escola de Belas-Artes de Lisboa e diretor do Museu Nacional de Arte Contemporânea, vindo a falecer a 6 de novembro de 1929. Embora frequentando os naturalistas, os temas do amor pela Natureza não o atraiam, conservando-se essencialmente como um retratista, influenciado pela escola flamenga e pela vertente sombria dos mestres espanhóis. Em Concerto de Amadores (1882), uma obra da juventude, apresenta já as linhas de força que virão a ocupar o sentido plástico do seu espaço pictural. Os castanhos e os negros imperam, o tratamento do claro-escuro acentua a encenação dramática. O retrato de D. José Pessanha (1885) constitui uma variação de ocres e cinzentos e toda a composição assume uma postura sabiamente informal. Columbano foi uma testemunha angustiada do quadro político-social dos finais do século. O Retrato de Antero de Quental (1889) parece profetizar o fim próximo do poeta-filósofo, ao mesmo tempo que simboliza toda a geração dos "Vencidos da Vida".

Columbano Bordalo Pinheiro. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
wikipedia (Imagens)
 
Auto retrato - Columbano Bordalo Pinheiro
Ficheiro:Columbano Bordalo Pinheiro 003.jpg
Um Concerto de Amadores - Columbano Bordalo Pinheiro
Grupo do Leão - Columbano Bordalo Pinheiro
Ficheiro:Grupo do Leão by Columbano Bordalo Pinheiro.jpg
21
Nov16

BALLET ROSE - A SÉRIE COMPLETA EM 10 VÍDEOS

António Garrochinho






PS: Algumas partes do vídeo poderão não ter som, ou o som estar com as vozes com um volume baixo. Tal deve-se à existência de músicas no vídeo original não licenciadas para divulgação no YouTube, e assim de modo a que o vídeo possa ser publicado legalmente no YouTube, é necessário retirar essas músicas. Agradeço a compreensão.



VÍDEOS


21
Nov16

Contradições

António Garrochinho


Um presidente não deveria dizer isso… é o título de um livro da autoria de Gérard Davet e Fabrice Lhomme, que contém a revelação bombástica do presidente francês de que, desde que foi eleito, as contas apresentadas pelo seu país em Bruxelas, com a cumplicidade da Comissão Europeia, eram falsas. Mas o que queremos sublinhar desse livro é a tese defendida por François Hollande: «Nós dizemos: somos a França, nós protegemo-vos, temos umas Forças Armadas, uma força de dissuasão, uma diplomacia. Eles, os europeus, sabem que precisam de nós e, portanto, isso paga-se». Esta afirmação permite chamar a atenção, por um lado, para os que correm atrás dos populismos e acham supérfluo todos os gastos militares e que, desta forma, poderão perceber que se deixássemos de ter Forças Armadas os nossos «amigos», franceses ou outros, rapidamente ocupariam o nosso vazio militar, pagando nós a factura, é claro! Mas, por outro, demonstra o embuste que é o chamado pool and sharing, processo de cooperação que, formalmente, visa a partilha de meios e missões de soberania entre países, mas que a arrogante afirmação do presidente francês põe a nu confirmando que as nações mais poderosas não pretendem partilhar coisa nenhuma, pretendem, isso sim, a especialização e o esvaziamento das Forças Armadas dos países de menor dimensão e a sua periferização. 
Cortes cegos 
Tudo isto no momento em que se discute o Orçamento de Estado para o próximo ano, nomeadamente para a Defesa Nacional e as Forças Armadas (FA), uma área em que se assume, no essencial, a continuidade de políticas de governos anteriores e cujos resultados saltam à vista. A este propósito, refira-se as conclusões do inquérito ao acidente com o C-130 da Força Aérea portuguesa e dizer que, independentemente das circunstâncias, a verdade é que nos últimos anos os cortes cegos no financiamento militar tiveram repercussões graves nos três ramos das FA. Como consequência, assistimos à redução do produto operacional, em resultado das limitações impostas à manutenção dos meios, à formação e ao treino dos militares, nomeadamente ao nível dos pilotos que viram reduzir-se, não só o número de pilotos comandantes, mas também, e de forma acentuada, as horas de voo, nomeadamente ao nível do treino.
Em função desta escassez de verbas, parece pouco sensato alimentar a ideia de que o Estado possa adquirir, a curto ou médio prazo, um navio polivalente logístico para a Marinha, independentemente da consideração que se faça sobre a sua utilidade para as nossas FA. O problema são os custos de aquisição, manutenção e respectivas consequências no orçamento militar, mesmo considerando que a Lei de Programação Militar não ficará sujeita a cativações pelo segundo ano consecutivo. Porque, por muito interessante que possa ser a oportunidade de negócio que eventualmente surja, o custo será sempre de largas dezenas de milhões de euros e acarretaria certamente novas exigências em meios humanos e materiais, quando a Marinha não tem tido dinheiro para fazer as programadas e atempadas revisões dos seus navios e helicópteros, e apresenta dificuldades em constituir as necessárias guarnições, por força das limitações financeiras que se repercutem no recrutamento! Isto, para não falarmos, por exemplo, da Força Aérea e do projecto de modernização dos C-130, que se arrasta há anos. 
Definir prioridades 
Daí a importância na definição de prioridades em sede de discussão orçamental, tornando-se pouco compreensível que, por exemplo, se aumente consecutivamente as verbas para as Forças Nacionais Destacadas e não haja dinheiro para revogar a norma imposta pelo anterior governo que retira, nos três primeiros meses da formação complementar, a graduação aos militares em regime de contrato e voluntariado e consequentemente a respectiva remuneração mensal. É que esta situação contribui sobremaneira para o elevado défice no recrutamento das nossas Forças Armadas, e não se pode pensar em resolver o problema sem alterar esta situação.
É ilusório pensar-se que a questão do recrutamento se resolverá por artes mágicas de acções publicitárias, por mais atractivas e «modernas» que sejam as roupagens com que se apresentem, seja nos grandes meios de comunicação ou nas redes sociais.

21
Nov16

HOJE VAMOS FALAR DO ANTÍLOPE BONGO

António Garrochinho


https://fossilrimblog.files.wordpress.com/2014/04/bongo.jpg?w=444
O bongo (Tragelaphus eurycerus) é um herbívoro , principalmente noturna floresta ungulate . Ele está entre os maiores da floresta africanos antílope espécies .Os bongos são caracterizados por um casaco castanho avermelhado impressionante, marcas preto e branco, listras branco-amarelas e longos chifres ligeiramente em espiral. De facto, a única Bongós são tragelaphid em que ambos os sexos têm chifres. Eles têm uma interação social complexa e são encontrados em mosaicos florestal denso Africano.
O bongo ocidental ou planície, T. E. eurycerus, enfrenta um declínio da população em curso, ea IUCN Antelope Specialist Group considera ser quase ameaçada no estado de conservação escala.
O bongo oriental ou montanha, T. E. isaaci, de Kenya , tem um revestimento ainda mais vibrante do que a de T. E. eurycerus. O bongo da montanha é encontrado somente no selvagem em uma região remota de Kenya central. Este bongo é classificada pelo Antelope Specialist Group da IUCN como Criticamente em Perigo , com mais espécimes em cativeiro do que no estado selvagem.
https://static.independent.co.uk/s3fs-public/thumbnails/image/2014/08/28/15/IMG_2909-v3.jpg
Em 2000, a Associação de Zoos e Aquários nos EUA (AZA) atualizou o bongo a um participante Species Survival Plan e em 2006 acrescentou a Restauração Bongo para Mount Kenya Projeto à sua lista das histórias Top Ten Conservação de Sucesso do ano. No entanto, em 2013, ao que parece, esses sucessos foram negados com relatos de possivelmente apenas 100 bongos montanhas deixadas no selvagem devido à exploração madeireira e caça furtiva.
O nome científico do bongo é Tragelaphus eurycerus, e pertence ao género Tragelaphus e família Bovidae . Foi descrita pela primeira vez pelo naturalista irlandês William Ogilby em 1837.  O nome genérico Tragelaphus é composta de duas palavras gregas: tragos, ou seja, um bode; elaphos, ou seja, veados.  O nome específico eurycerus originado da fusão de eurus (amplo, generalizado) e keras (chifre de um animal). O nome comum “bongo” originou provavelmente do Kele linguagem do Gabão .O primeiro uso conhecido do nome “bongo” remonta a 1861.
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/21/Bongo_001.jpg
Bongos são ainda classificados em duas subespécies : T. E.eurycerus, baixada ou bongo ocidental, eo T. muito mais raro E.isaaci, a montanha ou bongo oriental, restrita às montanhas da única Quênia. O bongo oriental é maior e mais pesado do que o bongo ocidental. Duas outras subespécies são descritas da África Ocidental e Central, mas o esclarecimento taxonomic é requerido. Eles foram observados para viver até 19 anos.
Bongos são encontrados em tropicais selvas com densa vegetação rasteira até uma altitude de 4.000 metros (13.000 pés) na África Central, com populações isoladas em Kenya , e esses países da África Ocidental: Camarões , a República Centro-Africano , a República do Congo , a República Democrática do Congo , a Costa do Marfim , Guiné Equatorial , Gabão , Gana , Guiné , Libéria , Serra Leoa , Sudão do Sul .
https://i1.wp.com/www.revistaintercole.com.ar/imagenes/contenidos/2010-07/446-rayado.jpg
Bongos são um dos maiores antílopes da floresta. Além da profunda castanha cor de seus casacos, eles têm listras brancas brilhantes em seus lados para ajudar com camuflagem .
O bongo ostenta um brilhante castanho avermelhado ou castanha casaco, com o pescoço, peito e pernas, geralmente mais escuros do que o resto do corpo. Demãos de bongos do sexo masculino se tornam mais escuras à medida que envelhecem até atingirem um escuro mogno cor -brown.Casacos de bongos femininos são geralmente mais brilhantemente coloridos do que os dos machos. O bongo oriental é mais escura em cor do que ocidental e isso é especialmente pronunciado em marcas mais antigas que tendem a ser marrom castanho, especialmente na parte da frente de seus corpos.
https://i1.wp.com/www.revistaintercole.com.ar/imagenes/contenidos/2010-07/446-rayado.jpg
A pigmentação na pelagem recaia muito facilmente; anedóticos relatórios sugerem chuva correndo um bongo podem ser tingidos de vermelho com pigmento . O revestimento liso é marcado com 10-15 listras verticais branco-amarelas, espalhadas ao longo da parte traseira da base do pescoço para a garupa. O número de listras de cada lado raramente é o mesmo.Ele também tem um cume curto, eriçado e vertical marrom de cabelo ao longo da espinha do ombro para a garupa; As listras brancas correm para este cume.
Um chevron branco aparece entre os olhos, e dois grandes pontos brancos graça cada bochecha. Um outro chevron branco ocorre onde o pescoço encontra o peito. As orelhas grandes são para afiar a audição, ea coloração distintiva pode ajudar bongos identificar um outro em seus habitats de floresta escura. Bongos não têm glândulas de secreção especial, por isso confiar menos no cheiro de encontrar um outro do que outros antílopes semelhantes. Os lábios de um bongo são brancos, cobertos com um focinho preto.
https://i0.wp.com/en.academic.ru/pictures/enwiki/69/Eastern_Bongo_at_Edinburgh_Zoo.jpg
Como muitos florestais ungulados , bongos são herbívoros navegadores e se alimentam de árvore / arbusto folhas , arbustos , cipós , cascas e na medula de apodrecimento árvores, gramíneas / ervas, raízes , cereais , arbustos e frutas .
Bongos requerem sal em suas dietas , e são conhecidos para visitar regularmente salinas naturais. Exame de fezes bongo revelou o carvão de árvores queimadas por um raio é consumido. Este comportamento acredita-se ser um meio de obtenção de sais e minerais em suas dietas. Este comportamento também foi relatada na Ocapi . Outra semelhança com o okapi, embora o bongo não está relacionado, é que o bongo tem uma longa preênsil língua, que ele usa para agarrar gramíneas e folhas.
https://i0.wp.com/1p6ep31f32pvjrml246jyq31.wpengine.netdna-cdn.com/wp-content/uploads/2011/11/Mountain_bongo_mount_kenya-1024x768.jpg
Habitats adequados para bongos deve ter permanente de água disponível.  Como um animal de grande porte, o bongo requer uma grande quantidade de comida, e se restringe a áreas com crescimento abundante durante todo o ano de ervas e arbustos baixos.Em 2002, a IUCN classificou a espécie ocidental / planície como Quase Ameaçada
https://fossilrimblog.files.wordpress.com/2014/04/bongo.jpg?w=444
https://i2.wp.com/en.academic.ru/pictures/enwiki/84/TragelaphusBongo.jpg
https://vivimetaliun.files.wordpress.com/2016/11/1db87-mount-kenya-bongo.jpg?w=444
https://i1.wp.com/imguol.com/2012/04/13/bongo-de-duas-semanas-e-o-novo-filhote-do-zoologico-de-taronga-em-sydney-na-australia-os-bongos-uma-especie-de-antilope-comum-em-planaltos-quenianos-estao-ameacados-de-extincao-1334295484129_1024x768.jpg
https://i2.wp.com/imguol.com/2012/04/13/sem-desgrudar-da-mae-bongo-com-duas-semanas-de-nascido-come-folha-no-zoologico-de-taronga-em-sydney-na-australia-nesta-sexta-feira-13-os-bongos-uma-especie-de-antilope-comum-em-planaltos-quenianos-1334295479502_1024x768.jpg
https://i0.wp.com/darkroom.baltimoresun.com/wp-content/uploads/2012/08/AFP_Getty-513354512.jpg
https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/3e/26/36/3e2636fbe0c1597cb146bed065b70b3a.jpg
https://i2.wp.com/imguol.com/2012/04/13/filhote-de-bongo-com-duas-semanas-de-vida-acompanha-a-mae-durante-passeio-no-zoologico-de-taronga-em-sydney-na-australia-nesta-sexta-feira-13-os-bongos-uma-especie-de-antilope-comum-em-planaltos-1334295471378_1024x768.jpg
https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/ea/ef/d3/eaefd32769584b7cd9904306c00c2e5f.jpg
https://i0.wp.com/www.calacademy.org/sites/default/files/assets/images/Education_Images/TYE_Images/antelope_bongo_jokekok1200x900.jpg
https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/originals/a1/99/04/a19904fb60fee971e2a0f5246e8a8727.jpg
https://vivimetaliun.files.wordpress.com/2016/11/a191a-kenyamaster548.jpg?w=444
https://1.bp.blogspot.com/-gmoqc8WsV8s/UKWEwyZyxcI/AAAAAAAAHPk/PYURmYK5pv0/s1600/bongo+(3).JPG
https://i1.wp.com/www.bioparcvalencia.es/wp-content/uploads/2016/08/Bongos-madre-y-cr%C3%ADa-agosto-2016-en-BIOPARC-Valencia-2-1024x876.jpg
https://i0.wp.com/cefire.edu.gva.es/pluginfile.php/584982/mod_imscp/content/1/bongo_pareja.jpg
https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/originals/ae/56/8e/ae568e55f9bf3c40f34691a03e75cdb5.jpg
https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/originals/8e/1b/e6/8e1be69bf897e76a0ec14f0d67e48cb0.jpg
https://i0.wp.com/www.uruguayeduca.edu.uy/UserFiles/P0001/Image/Ciencias%20naturales%20RSorribas%20AEtchartea/ant%C3%ADlope%20bongo%201.jpg
https://i0.wp.com/news.nationalgeographic.com/content/dam/news/2015/04/29/bongoantelope.adapt.768.1.jpg
https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/originals/ad/64/95/ad64954d32e75c8ae9cafb4f0c24b6f4.jpg
vivimetaliun.wordpress.com
21
Nov16

AS BIRRAS DOS QUE ESTÃO ACIMA DA LEI E USUFRUEM ORDENADOS FARAÓNICOS - Domingues entrega declaração de rendimentos se TC não dispensar

António Garrochinho


Presidente da CGD terá enviado parecer ao Constitucional argumentando contra entrega dos documentos. Se não for aceite, está disponível para os enviar

O presidente do conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos terá enviado um parecer jurídico ao Tribunal Constitucional segundo o qual não está obrigado a entregar a declaração de rendimentos e património. A notícia está a ser avançada pela TSF, que acrescenta que, se esse parecer for recusado pelos juízes do Palácio Raton, António Domingues está disponível para entregar os documentos em falta.

Segundo a rádio, Domingues deverá ainda pedir ao Tribunal Constitucional que a declaração de rendimentos que entregar não seja tornada pública, estando por esclarecer que decisão tomará se o pedido lhe for negado.

A TSF refere ainda que a decisão de António Domingues já foi comunicada ao Ministério das Finanças, assinalando que não é conhecida a posição dos restantes membros da administração da Caixa Geral de Depósitos.

www.dn.pt

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

António Garrochinho

Links

  •