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orouxinoldaresistencia

POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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02
Dez16

FRANCESES E INGLESES CORTAM NAS COMPRAS DE NATAL E SÃO MAIS CAUTELOSOS - PORTUGUESES GASTAM MAIS

António Garrochinho
Depois do referendo que ditou a saída do Reino Unido da União Europeia, os britânicos parecem estar cautelosos, em relação ao futuro e isso reflete-se nas compras de Natal.
Segundo um estudo da consultora PricewaterhouseCoopers, em média, cada britânico espera gastar, este Natal, cerca de 280 libras, o equivalente a 331 euros, abaixo das 300 a 400 libras, entre 355 e 473 euros, que gastaram nas festividades em 2015.Também os franceses parecem estar a cortar nos presentes. Segundo um estudo do eBay/TNS -Sofres, os gauleses esperam gastar, em média, 247 euros em compras, menos 7 euros do que no ano passado.

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Contrariando a tendência, os portugueses parecem estar mais otimistas e mais generosos. Segundo um estudo da consultora Deloitte, as famílias portuguesas esperam desembolsar 359 euros, em compras, mais 45 euros do que em 2015.

VÍDEO


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02
Dez16

Índios Sioux não "desarmam" contra o oleoduto do Dakota do Norte

António Garrochinho



O protesto contra a construção do oleoduto do Dakota do Norte, nos Estados Unidos, está para continuar apesar das baixas temperaturas. O governador do estado deu ordem de expulsão aos contestatários, sob o pretexto de os proteger de um frio glaciar, mas as cerca de cinco mil pessoas abrigadas em típís mantém a determinação.

Na próxima semana esperam-se temperaturas de 14 graus negativos, mas o frio não parece intimidar ninguém, como explica Loretta Reding, que veio da Califórnia para participar neste protesto:“Assim tudo é mais complicado e toda a gente está em permanência preocupada com toda a gente, mas ninguém vai sair daqui e é isso que eu acho lindo”.

Este oleoduto é uma conduta de 1.885 km, prevista para transportar 470.000 barris de petróleo por dia do Dakota do Norte para o Illinois, onde fará a ligação à rede dos oleodutos.
A obra está quase concluída à exceção do segmento que será instalado no fundo do rio Missouri, nas proximidades da reserva da tribo índia dos Sioux de Standing Rock.

No princípio de novembro, o governo federal proíbiu a companhia responsável pelo projeto de avançar com a travessia do rio e decidiu rever a licença que tinha sido atribuída ao Corpo dos Engenheiros do Exército dos Estados Unidos, proprietário do terreno.

A Energy Transfer, a empresa proprietária do oleoduto, defende a segurança ambiental do projeto.
“Nós somos apenas uma companhia que constrói infraestruturas, em toda a legalidade e estamos a fazer tudo o que é suposto fazer para construirmos um oleoduto seguro que vai atravessar o rio neste local”, diz o presidente Kelcy Warren.

Mas para os sioux de Standing Rock o risco de um acidente não pode ser exluído, uma fuga que possa poluir o rio Missouri que é a fonte de água potável da reserva que se encontra nas proximidades. Mas, para além dessa, têm outra razão importante:

“Isto é um espaço sagrado para nós porque é a nossa terra e era a terra dos nossos antepassados e eles estão sepultados nesta terra. O sítio onde eles querem fazer passar o oleoduto é o sítio onde estavam as sepulturas. E o sítio é sagrado para nós. Não se mexe na terra das sepulturas”, defende Winona Kasto

Os sioux de Standing Rock estão em protesto desde abril e a ser apoiados por mais 200 outras tribus de índios da América. Esta é o maior concentraçãod e nativos americanos desde há um século. Para eles, é uma espécie de despertar espiritual.



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02
Dez16

ANDA COSTA ! A VIDA COSTA !

António Garrochinho

ANDA COSTA ! A VIDA COSTA !

NADA COMO AJUDAR OS POBREZINHOS AMIGOS !

QUANDO ERA DIRECTOR DA DIRECÇÃO GERAL DE IMPOSTOS GANHAVA 25.0000 EUROS POR MÊS, DEPOIS FOI PARA O GOVERNO DE PASSOS COELHO COMO MINISTRO DA SAÚDE (PAU PARA TODA A OBRA) E AGORA COM O MESMO ORDENADO DO FAMIGERADO DOMINGUES PARA A CGD !

GANHA QUANTO ? É VERGONHOSO PARA QUE SE POSSA SABER NÃO É !?

OS PORTUGUESES SERVEM PARA QUÊ ?

02
Dez16

VÍDEO - ANTÓNIO FILIPE DEPUTADO DO PCP: E QUE TAL UMA MANIFESTAÇÃO CONTRA OS FERIADOS REPOSTOS ?

António Garrochinho
No debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2017, António Filipe afirmou em resposta à intervenção do PSD que "quem ouvir o PSD neste debate e não conhecer a realidade do país, seria levado a pensar que depois de quatro anos de prosperidade entre 2011 e 2015, se abateram no último ano sobre o país, as sete pragas do Egipto e que tudo piorou".

VÍDEO


02
Dez16

O som do bater dos martelos no cobre vai voltar a Loulé

António Garrochinho




O curso de Caldeireiro Artesanal, do Loulé Criativo, foi o ponto de partida para se reativar esta profissão. Terminada a formação, os quatro aprendizes estão agora em aperfeiçoamento, ainda supervisionados pelo mestre Analide Carmo. E o futuro parece risonho: a antiga loja do Mestre Ilídio, na Rua da Barbacã, em Loulé, vai voltar a abrir para todos os alunos formados poderem exercer «esta arte que não queremos que se perca».

A ideia, explicada ao Sul Informação por Graça Palma, da empresa ProActiveTur, responsável pelo projeto Loulé Criativo, é ter um «espaço onde os caldeireiros possam trabalhar», não criando só uma loja, mas também «um espaço para workshops». A loja já foi adquirida pela Câmara de Loulé e aguarda a ida, que, apesar de tudo, é facultativa, dos quatro aprendizes para o espaço.

A previsão, dada por Joaquim Mealha, técnico da autarquia louletana, é que a partir de «Janeiro ou Fevereiro de 2017», os quatro aprendizes se possam mudar de tachos e cataplanas para a Rua da Barbacã.

Enquanto não se materializa esta ida, é nuns armazéns da Câmara de Loulé que o processo de aperfeiçoamento dos aprendizes, após o fim do curso no início do mês de Novembro, se dá.











Na oficina improvisada onde se trabalha tanto o cobre como o latão, o reboliço é grande: guiados pelo mestre Analide Carmo, os aprendizes vão metendo mãos à obra. Veem-se (muitos) martelos, compassos, esquadros, tesouras… e a forja, onde se acende o fogo e se pousam as peças de cobre para depois se tornarem mais moldáveis. No ar, ecoa o som caraterístico do martelo a bater no cobre, que até obriga a que os aspirantes a caldeireiros usem uma proteção nos ouvidos.

Marco Cristovam é um dos aprendizes desta «arte». Ferreiro de profissão, já foi, inclusive, considerado o mais jovem a exercer este ofício, tal como deu conta o Sul Informação. Por ter faltado a algumas sessões do curso, está um pouco atrasado face aos colegas na aprendizagem do ser-se caldeireiro. «O facto de o tempo da formação se ter estendido é muito bom, porque dá para aprender melhor», diz, de sorriso na cara.

O seu objetivo, ao frequentar este curso, foi aprender o ofício… para poder «complementar» o que já sabe da arte de ferreiro. O facto de se associar mais facilmente os caldeireiros – e as suas peças – às cataplanas ou os tachos, por exemplo, é algo que Marco Cristovam quer mudar. «São coisas mais antigas», explica. Logo, «quero pegar nisto numa vertente mais artística. Criar coisas novas, como esculturas, e fugir do tradicional», acrescenta, convicto.

Quer David Cabrita, quer Heinz-Jueren Cramer (o quarto formando não estava presente aquando da reportagem do Sul Informação) também já têm algum passado neste tipo de trabalhos. David é carpinteiro, após ter sido ferreiro, ao passo que Heinz também «trabalha com ferro e pedras». Este alemão rumou ao Algarve há 16 anos e, após o curso, confessa já se sentir apto a fazer as suas «próprias peças».

Neste sentido, David Cabrita também já está a trabalhar numa peça sua: um relógio. Por agora, vai cortando e fazendo as formas da futura obra. No início, tal como Marco, pensou que iria querer juntar a arte de ser caldeireiro, ao que já sabia de carpintaria. Só que… «já notei que isto, só por si, dá», conta, de avental vestido.

Todas as peças que os aspirantes a caldeireiros estão a fazer (e já fizeram) têm um objetivo: «ser usadas em exposições ou em mercadinhos, como os que temos na Avenida», explica, por sua vez, Joaquim Mealha.





Bem no meio da oficina, a trabalhar numa base para um futuro castiçal, está Analide Carmo. Pelas mãos do mestre passa agora uma base que será usada num castiçal. Tudo é feito ao pormenor: primeiro bate-se o cobre, depois este é colocado na forja para poder ficar mais moldável, sendo limpo, com ácido sulfúrico, com o objetivo de se tirar as marcas do fogo da forja.

O processo «demora mais tempo», mas, para o mestre Analide Carmo, estas peças feitas à mão «são únicas». «À máquina, conseguimos ter uma peça feita em poucos minutos, mas não é a mesma coisa», diz. No entanto, em pleno século XXI, ainda haverá pessoas interessadas em comprar este tipo de produtos? O Mestre Analídio pensa que sim. E dá a cataplana, «que está tanto na moda», como exemplo.

Quanto ao curso que ministra, diz que é «um trabalho muito positivo», já que não quer «que se perca este ofício». E a ida dos caldeireiros para a antiga loja do Mestre Ilídio parece ser, neste sentido, um bom sinal.

Ainda assim, este não é o único objetivo de futuro para os aspirantes os caldeireiros. Joaquim Mealha refere que é também intenção «mais adiante ligar tudo com a gastronomia». A juntar a isto, está também o objetivo de ser possível, no futuro, «encomendar ou reparar peças», conclui.




www.sulinformacao.pt

02
Dez16

De Albernoa para o mundo. A história do Palma Comunista

António Garrochinho


Joaquim, que é conhecido por Palma, também já foi Manuel. Hoje ainda guarda na carteira o BI falso, do tempo da clandestinidade. A TSF ouviu a história de um dos mais antigos militantes do PCP.


Joaquim da Palma Cadeireiro tem 86 anos, 60 de Partido Comunista. Mas a história começou antes, quando ouvia o pai, "um admirador do Marxismo-Leninismo", ler aos homens da terra as notícias das forças soviéticas durante a IIª Guerra Mundial.

SOM ÁUDIO




De Albernoa para o mundo. A história de Joaquim da Palma Cadeireiro - o Palma, como é conhecido. Um trabalho de Joana Carvalho Reis e José Guerreiro.
Foi em Albernoa, a terra onde nasceu no concelho de Beja, que organizou a primeira greve. O feito valeu-lhe a primeira fuga. Palma teve de partir em busca de trabalho. Passou pela apanha do figo, andou pelas minas, trabalhou na ceifa, até ir parar à Companhia União Fabril (CUF), no Barreiro. Estávamos em 1956.

Já na CUF, entrou no Partido Comunista e envolveu-se na luta pelo direito dos trabalhadores. Começou a ser perseguido pela PIDE e voltou a ter de fugir. Primeiro, Serra da Arrábida, depois França e depois União Soviética, onde esteve um ano a fazer o curso político do partido.

Regressou a Portugal para uma vida na clandestinidade até ao 25 de Abril. Desses tempos, resta ainda o Bilhete de Identidade falso, que guarda na carteira. "Às vezes preciso de mostrá-lo", diz.

Sentado no Centro de Trabalho do PCP, no Barreiro, mostra com orgulho as fotografias que andam sempre com ele, testemunhos de tempos de glória.






A carteira onde ainda guarda a identificação clandestina, não tem espaço para tantas memórias. Por isso, tem no telemóvel fotografias das fotografias. Lado a lado com as fotos de quando venceu um torneio de remo ou de quando fugiu para França, há também imagens de Álvaro Cunhal e de Lenine.

Aos 86 anos, antes de adormecer, Palma põe-se a pensar na vida que teve. "Fugi daqui, fugi dali... Quando me deito, dou à volta ao mundo inteiro por causa disso".





www.tsf.pt
02
Dez16

REPOSIÇÃO DOS DIREITOS

António Garrochinho
PARA QUE A POLÍTICA DE REPOSIÇÃO DE DIREITOS CONTINUE E SE AVANCEM PARA NOVAS POLÍTICAS QUE VISEM A CRIAÇÃO DE EMPREGO, MELHORIAS NA SAÚDE, NA EDUCAÇÃO , NA JUSTIÇA SOCIAL E FISCAL, ONDE TERÃO QUE VOTAR OS PORTUGUESES ?

SIM ! VOTAR EM QUEM LUTOU E LUTARÁ SEMPRE 
CONTRA O ROUBO DESSES DIREITOS QUE FORAM ROUBADOS POR OBRA DO GOVERNO PASSOS/PORTAS/CAVACO.

QUEM DEFENDE ESSES DIREITOS ?

ESSE PARTIDO É SEM DÚVIDA O PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS.

HOJE A REALIDADE É BEM CLARA !

E DESILUDAM-SE AQUELES QUE SE O PCP NÃO FOR FORTE, SE O PCP NÃO CRESCER, SÃO OS PORTUGUESES QUE PERDEM, FICANDO NAS MÃOS DAS POLÍTICAS NEO LIBERAIS DA DIREITA E DUM PS QUE TARDA EM MUDAR SEMPRE DISPOSTO A NEGOCIAR COM OS QUE EXPLORAM OS TRABALHADORES.
António Garrochinho
02
Dez16

PCP: "Uma finta curta pode resolver uma jogada mas não ganha o campeonato"

António Garrochinho


Carlos Gonçalves, dirigente comunista avisa o PS que "é preciso uma política a prazo". O PCP demarca-se do BE: "As diferenças estão todos os dias à vista. É uma outra maneira de estar na política"


Ao iniciar o XX Congresso, o PCP tem, pela primeira vez em muitos anos, influência na governação "que é do PS", sublinha Carlos Gonçalves, membro da Comissão Política do partido.

Carlos Gonçalves deixa avisos ao PS

SOM AUDIO


Em entrevista à TSF, o dirigente comunista considera que tem havido pontos positivos mas deixa um claro aviso ao PS.

"Admito que haja gente no Partido Socialista que ache que isto é um problema de malabarismo e de finta curta. Mas isto não é futebol. Uma finta curta pode resolver uma determinada jogada num determinado momento mas não ganha o campeonato que precisamos de vencer. É evidente que é preciso uma política a prazo."

O dirigente do PCP diz que o fundamental é que o partido cresça
E caso o PS se deixe embalar pelas sondagens que parecem sugerir a possibilidade de uma maioria absoluta, o PCP deita "água na fervura".

SOM AUDIO





"O que está em causa do ponto de vista do PSD e do CDS é a quebra de convergência do PS e do PCP e a tentativa de retomar a iniciativa política de forma ou a participar num Governo ou de, pelo menos, fazer depender as decisões dos votos da direita. Foi sempre isso que aconteceu no passado".


Para Carlos Gonçalves as diferenças entre PCP e BE estão todos os dias à vista
Por isso, para o PCP o que é fundamental é que o partido cresça".

SOM AUDIO



O PCP não poupa críticas ao Bloco de Esquerda, apesar de Carlos Gonçalves sublinhar que não quer contribuir para "o capital de vitimização do BE".

"As coisas esclarecem-se por si próprias: estão à vista na Caixa Geral de Depósitos, nas posições sobre o salário mínimo. As diferenças estão todos os dias à vista. É uma outra maneira de estar na política", sublinha Carlos Gonçalves.

O dirigente comunista não deixa de reconhecer "que há contributos, também era melhor!", ironiza, e sublinha o "peso do PCP na vida social, a ligação profunda com as populações e a solidez das propostas".

"Não defendemos uma proposta de aumento para as pensões à segunda, outra à terça, outra à quarta, ao sabor do peso da influência mediática. Nós temos uma proposta".

No momento em que o XX Congresso do PCP se prepara para renovar o mandato da atual direção, liderada por Jerónimo de Sousa, está para já afastado o cenário de um secretário-geral adjunto, como ocorreu quando Álvaro Cunhal teve como adjunto Carlos Carvalhas que viria depois a tornar-se líder dos comunistas.

"O secretário-geral antes de 1992 era o camarada Álvaro Cunhal. Isso tinha o peso histórico que tinha e levou a direção a considerar soluções dessa forma. Hoje a situação é diferente, não se coloca a necessidade de transições ou de assegurar transições em relação ao futuro. Não é um problema que se esteja neste momento a colocar".

Questionado sobre se esta direção é para durar quatro anos, Carlos Gonçalves responde que "aquilo que o Comité Central (CC) decidir é para os próximos quatro anos. Mas o CC é soberano e pode ser preciso, por alguma razão, fazer alterações".



www.tsf.pt

02
Dez16

DISSE TRUMP AO JEITO DO QUE OS AMERICANOS GOSTAM ! - “Vamos escolher o 'cão louco' Mattis como nosso secretário de Defesa”

António Garrochinho








DREW ANGERER

Nomeação do general James Mattis foi confirmada pelo Presidente eleito, Donald Trump, num comício no Ohio na quinta à noite, naquela que foi a primeira paragem da sua "USA Thank You Tour", para agradecer aos eleitores que contribuíram para a sua vitória nas presidenciais




Donald Trump confirmou na quinta-feira a nomeação do general James Mattis para secretário da Defesa dos EUA num comício no Ohio que serviu de tiro de partida à "USA Thank You Tour 2016", durante a qual o Presidente eleito vai viajar até vários estados norte-americanos para agradecer aos eleitores que contribuíram para a sua eleição.
Em Cincinnati, o Presidente eleito disse que o ex-general da Marinha, que desempenhou papéis importantes nas invasões do Iraque e do Afeganistão antes de se reformar em 2013, "é o nosso melhor". "Vamos escolher o 'cão louco' Mattis como nosso secretário de Defesa", declarou à multidão usando umas das alcunhas pelas quais Mattis é conhecido. "Dizem que ele é o mais próximo que temos do general George Patton [comandante da II Guerra Mundial]."
Há duas semanas, quando deu a entender que estava a ponderar escolher Mattis, 66 anos, para chefiar o Pentágono, Trump tinha descrito o ex-chefe do Comando Central das Forças Armadas dos EUA como "o general dos generais". Crítico das estratégias de política externa da administração Obama, Mattis refere-se ao acordo alcançado com o Irão como "a mais duradoura ameaça à estabilidade e à paz no Médio Oriente".
A confirmação de que vai liderar o Departamento de Defesa surgiu no mesmo dia em que o Senado de maioria republicana aprovou com maioria absoluta uma resolução para prolongar um pacote de duras sanções económicas contra o país dos aiatolas durante a próxima década por causa do seu programa nuclear. A medida foi aprovada com 99 votos a favor e zero contra semanas depois de a Câmara dos Representantes ter dado luz verde à medida com 419 votos a favor e um contra. Seguirá agora para a mesa de Barack Obama, que ainda não confirmou se vai promulgar ou vetar a legislação.
Sob a lei norte-americana, um militar na reforma tem de estar há sete ou mais anos fora do ativo para poder servir como secretário da Defesa, pelo que a sua nomeação para o cargo vai obrigar o Congresso controlado pelo Partido Republicano a aprovar uma nova lei que contorne a legislação em vigor.


expresso.sapo.pt
02
Dez16

Jerónimo de Sousa: "É bom que surjam críticas, porque não criámos uma situação intocável"

António Garrochinho


No dia em que se inicia em Almada o XX Congresso do PCP, Jerónimo de Sousa deu uma entrevista ao Público em que admite que vai ouvir críticas pelo apoio ao Governo. à antena 1, João Oliveira diz que este é o Governo possível.
Jerónimo de Sousa: "É bom que surjam críticas, porque não criámos uma situação intocável"

Negócios 02 de Dezembro de 2016 às 09:41
O Congresso que renovará a liderança de Jerónimo de Sousa arranca esta sexta-feira, 2 de Dezembro, em Almada e é o primeiro desde que o PCP deu a mão ao PS para formar Governo. Numa entrevista ao jornal Público, o secretário-geral dos comunistas diz-se "profundamente convicto" de que este congresso será "de unidade, de afirmação e de coesão".

Num contexto de algumas, ainda que tímidas, críticas internas, Jerónimo de Sousa comenta que "é bom que surjam, porque não somos perfeitos nem criámos aqui uma situação intocável". E questiona mesmo: "Então não existem razões de descontentamento perante insuficiências, dificuldades? E, se se expressarem no congresso, eu acho que não vem mal ao mundo". Jerónimo comentava desta forma as afirmações do comunista Miguel Urbano Rodrigues, que num texto recente no jornal Avante, dizia que o PCP, na análise que faz da situação política, cedia nos seus princípios.
 
Jerónimo sublinhou que o PCP defende "em termos programáticos uma política patriótica e de esquerda e um governo capaz de a concretizar, uma democracia avançada como outra etapa".  Sobre o acordo com o PS, diz: "O PCP não cede nem confunde" e acrescenta: "Não houve nenhum acordo para um Governo de esquerdas, para um acordo interparlamentar. Não. Existe uma nova realidade, uma nova relação de forças na Assembleia da República". 
E, nesse contexto, e como o PCP considera que "os compromissos não se rejeita, no abstracto", assumiu um compromisso que "significaria criar melhores condições para os trabalhadores e para o nosso povo", mas que "não amarra" em relação à sua "independência e autonomia".

"Este não é o nosso Governo"

Aos microfones da Antena 1, João Oliveira, líder parlamentar do PCP, foi mais directo. O Congresso, deverá "definir orientações para os quatro anos seguintes em função dos nossos objectivos e da realidade em que tempos de intervir", explicou. E quanto ao actual momento político que o País atravessa, acrescentou que não deverá condicionar os trabalhos: "As exigências que se nos colocam na definição do caminho que temos de trilhar para atingirmos os nossos objectivos de construção de uma sociedade socialista em Portugal vão muito para lá do que é a actual solução política em Portugal."

Relativamente ao actual Governo suportado à esquerda no Parlamento? João Oliveira reconhece que "esta não é a solução política pela qual o PCP se tem batido. É a solução política possível no quadro de relações de força que existam", mas "o PCP não se bate para que haja um governo do PS".

E lembra as linhas que separam os dois partidos: "Muitas destas limitações que enfrentamos e resultam de opções do PS, não permitem que esta seja a nossa solução política. O problema do tratado orçamental e de todos os condicionamentos da UE, o problema de não renegociar a dívida, resultam de opções do PS e portanto não podem fazer desta política nem deste Governo o governo do PCP".

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