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orouxinoldaresistencia

POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

orouxinoldaresistencia

06
Dez16

Escola criada por Shakira é o melhor colégio público da Colômbia

António Garrochinho


A escola Pies Descalzos em Barranquilla foi considerada o melhor colégio público da Colômbia. A instituição foi construída com doações da fundação de Shakira.

A escola Pies Descalzos foi considerada o melhor colégio público da Colômbia. A instituição construída com doações da fundação da cantora Shakira - com apoio do canal de televisão alemão RTLV, da Comunidade de Madrid e de empresas como o Hard Rock Cafe ou a Seat - lidera o "ranking" anual elaborado Fundación Alberto Merani.
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Shakira deu a novidade através das redes sociais: "Estou no meio de uma sessão fotográfica e acabo de receber uma notícia incrível. Quis fazer uma pausa para celebrar. Todos os anos na Colômbia, criam uma lista com as melhores escolas públicas e privadas de acordo com os resultados do Saber 11. Adivinhem quem lidera a lista? A escola da Fundação Pies Descalzos, em Barranquilha! Mando a todos os alunos um enorme beijo. Amo-vos e vamos conseguir mais", disse a artista.

Fundada em 2009, o estabelecimento está sediado em Barranquilla, cidade natal da artista, e visa promover a "educação pública de qualidade a todas as crianças que se encontrem numa situação de vulnerabilidade na Colômbia". Tem atualmente 1300 alunos e é a quinta escola criada pela Pies Descalzos na Colômbia.



www.google.pt
06
Dez16

RUSSOFOBIA

António Garrochinho



Relatório aprovado no Parlamento Europeu equipara de forma histérica os media russos internacionais com a propaganda terrorista do autodenominado Estado Islâmico. Deputados do PCP no PE alertam que russofobia é mais um pretexto para o ataque às liberdades. O relatório, apresentado por uma fascistóide polaca, foi assim aprovado no dia 23 de novembro com 304 votos a favor, 179 votos contra e 208 abstenções. O alvo é o governo russo, o canal de informação multilingue Russia Today (RT), a agência de notícias Sputnik News, redes sociais e até a Igreja Ortodoxa. E porquê? Porque (cito do relatório) "atacam os valores democráticos", "dividem a Europa" e "dão a impressão de que os estados vizinhos do Leste da União Europeia estão a falhar".
E assim temos o conceito de "forças antieuropeias" na União. Ou "populistas".
A pretexto de uma "guerra" comunicacional, ergue-se um muro mediático de bloqueio e propaganda ao serviço de uma pretensa "comunicação estratégica" da União Europeia, vai-se construindo a opressão e a ditadura. Mas a realidade vai destruindo paulatinamente o muro. Os povos da Grã Bretanha, da Bulgária, da Moldova, de Itália, da Áustria, da Grécia, e até de Portugal vão impondo de formas variadas quer a saída da União Europeia, a eleição de presidentes assumidamente contra sanções á Rússia, novos protagonistas, novas soluções politicas. A militarização forçada da União Europeia e a articulação irrestrita com a NATO subordina a soberania e a independência dos Estados.
Não vai ser fácil calar a voz independente, a informação pluralista, o projecto de uma Europa de Paz e Cooperação.



cris-sheandbobbymcgee.blogspot.pt

06
Dez16

POSIÇÃO CLARA DO PCP Sobre o referendo realizado em Itália

António Garrochinho



A vitória do NÃO no referendo à alteração constitucional proposta pelo Governo italiano constituiu uma derrota para os que visavam atacar a Constituição italiana, adoptada na sequência da derrota do fascismo na Segunda Guerra Mundial, e o seu carácter democrático.
A manobra anti-democrática dirigida para a centralização do poder político e a perversão do sistema eleitoral por via da revisão à Constituição foi assim rejeitada.
O carácter popular desta rejeição assume tanto maior significado quando esta foi alcançada enfrentando a intensa campanha e chantagem do Governo italiano e dos grandes grupos económicos e financeiros, que contou com o apoio de responsáveis da União Europeia.
Um resultado que – tendo na sua base motivações diferenciadas, e até contraditórias –, representou também uma rejeição da política que tem vindo a ser realizada por sucessivos governos, incluindo o Governo do Partido Democrata, dirigido por Matteo Renzi, subordinada aos interesses do grande capital e à União Europeia, e contra os direitos e condições de vida dos trabalhadores e do povo italiano.
O PCP reafirma a sua solidariedade para com a luta dos comunistas, dos trabalhadores e povo italiano em defesa dos direitos democráticos, sociais, económicos e políticos.

cris-sheandbobbymcgee.blogspot.pt
06
Dez16

outro capote

António Garrochinho
A MARILU
QUE TUDO MENTIU
PÔS A NU
A VERDADEIRA PELE
A DELA E A DELE
O CHEFE
COELHOTE
DEPOIS POR NATUREZA
COMO DURÃO
GUTERRES
PROCURARAM RIQUEZA
DEBAIXO
DOUTRO CAPOTE
António Garrochinho
06
Dez16

Brancos miseráveis

António Garrochinho


Na África do Sul, berço do apartheid, surge uma nova face da pobreza: as favelas exclusivamente brancas
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DECADÊNCIA 
Famílias convivem em meio à sujeira no acampamento
de Coronation Park, em Krugersdorp

Durante quase 50 anos, a África do Sul viveu à sombra de um regime extremo de segregação racial, que resultaria em um país radicalmente dividido entre brancos e negros. O bairro onde as pessoas viviam, os lugares que frequentavam, as pessoas com quem se relacionavam, tudo era determinado pelas autoridades. A perversidade desse modelo é reproduzida em estatísticas: apesar de responder por 90% da população, os negros e mestiços foram subjugados pelos brancos, detentores de amplos privilégios sobre o restante da sociedade. Foi por isso que uma reportagem veiculada pela premiada rede britânica BBC alcançou enorme repercussão internacional. Nela, o editor John Simpson mostra a condição de miséria e violência que algumas comunidades brancas enfrentam hoje no país, e questiona “se os brancos têm algum futuro na África do Sul.” Vivendo em acampamentos próximos à capital, Pretória, sem água nem eletricidade, em meio à sucata de carros abandonados e móveis velhos, os antigos opressores são agora o retrato da vulnerabilidade – ainda que isso corresponda a uma parcela pequena da minoria branca.
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A entrega mensal de donativos. Dois lados 
da miséria, agora partilhada pelos brancos

A polêmica se concentrou na declaração de Ernst Roest, líder africâner da organização AfriForum, que afirmou à BBC que cerca de 400 mil brancos – ou mais de 10% da população branca – podem estar vivendo na miséria no país e que há, pelo menos, 80 pequenas favelas exclusivamente brancas apenas nos arredores de Pretória. Roets usou sua conta no Twitter para dizer que 400 mil é uma estimativa da sociedade civil (“não há números oficiais”) e que, principalmente nas regiões oeste e norte de Pretória, há mais de 70 acampamentos de sem-tetos brancos, a maioria escondida em terras privadas. “São pessoas excluídas porque não recebem apoio governamental por serem brancas”, afirmou. “Pergunte a eles próprios se vocês não acreditam.” Diante da enorme repercussão, o governo africano decidiu se pronunciar. “A África do Sul nunca esteve numa situação em que os brancos têm sido perseguidos”, disse Keith Khoza, principal porta-voz do Congresso sul-africano, em entrevista ao jornal africano “Mail & Guardian”. “Casos de crime e pobreza atingem todos os sul-africanos, independentemente da cor de suas peles.” A opositora Aliança Democrática também condenou a reportagem da BBC. “O artigo e o vídeo criam a impressão de que os negros não sofrem na nova África do Sul”, declarou.

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Pela escassez de números oficiais, mensurar o tamanho real dessas comunidades é praticamente impossível. “Há, sim, acampamentos de brancos, mas é difícil saber onde eles estão”, disse à ISTOÉ Georgina Alexander, pesquisadora do Instituto Sul-Africano de Relações Raciais (SAIRR, na sigla em inglês), de Johannesburgo. O SAIRR calcula que a dimensão do problema seja bem menor. Baseado no censo de 2011 (últimos dados disponíveis), o instituto estima que existam 7.754 famílias, chefiadas por um branco, que vivem em habitações informais, como barracos montados em propriedades e acampamentos sem-teto. Considerando a média de 3,6 pessoas por família, o SAIRR chega a 27.915 brancos miseráveis na África do Sul, o que corresponde a a 0,05% da população total do país. Segundo Georgina, não é possível dizer se os brancos são excluídos do acesso à ajuda governamental, já que não há informações discriminadas por raça sobre quem é coberto pela rede de proteção do Estado. “O fim do apartheid trouxe o fim da segregação legislada”, afirma. “Desde então, houve muito progresso na integração racial, embora a maior parte ocorra nas classes média e alta, como nas escolas privadas e universidades.”

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Depois do fim do apartheid, em 1994, o Congresso sul-africano lançou programas que tinham como metas reduzir a desigualdade e promover uma distribuição de renda mais justa. A mudança começaria por cima, na transferência de ativos financeiros e propriedades para as mãos de negros via empréstimos, por exemplo. Além disso, as empresas deveriam empregar negros e mestiços numa proporção semelhante à da população média do país, em todas as áreas de sua operação. Não demorou para surgirem denúncias de que os novos contratos tinham fortes relações com favorecimento político. Em alguns casos, a acusação é de que o poder público passou a pagar mais por serviços menos qualificados só porque eram fornecidos por negros. E os brancos, não raro, reclamam da dificuldade em conseguir um emprego depois da graduação na universidade. De acordo com o relatório mais recente do SAIRR, de 19 de maio, os negros com diploma superior estão mais propensos a encontrar um emprego nos primeiros 12 meses após a formatura do que os brancos.

Desde o início da redemocratização, a taxa de desemprego cresceu entre os brancos de 3% para 5,7%. Mas, para os negros, o patamar ainda está ao redor dos 30%. E, afinal, os brancos da África do Sul ainda têm mais chances de ser empregados do que habitantes das principais economias do mundo (nos Estados Unidos, o índice de desemprego em 2012 ficou em 7,8%; no Canadá, em 7,2%; e na zona do euro, em 11,8%). A conclusão do relatório do SAIRR é que as políticas afirmativas não conduziram os brancos ao desemprego nem à pobreza numa escala significativa, porque os brancos, que ainda têm mais acesso à educação, investiram na criação de novos negócios. As mudanças que o fim do apartheid trouxe à África do Sul para uma sociedade mais integrada e representativa ocorrem de forma lenta e é inegável que o branco ainda seja a cor predominante das elites. As diferenças nascidas da pele, contudo, agora criam novos desarranjos e prejudicam quem menos deveria se preocupar com as cores: os igualmente miseráveis.

http://istoe.com.br/
06
Dez16

Um mundo em evolução? Os bidonvilles de Pau, na década de 60 e as Tent City 3, em Seattle, 2015…

António Garrochinho


por Paulo Neto 
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O que de há em comum entre a cidade francesa de Pau no sudoeste de França, na base dos Pirenéus e a cidade de Seattle no nordeste dos EUA, porta aberta para o Alasca?
Nem o frio…
Recordo com nitidez aquela distante madrugada da década de 60 em que um amigo da minha família, o dr. Fausto Xavier de Sá foi levar o meu pai à estação de Mangualde para apanhar o Sud Express para a longínqua França. Lá seguimos no Opel Olympia do farmacêutico, o meu pai, minha mãe e eu. Levava uma pesada mala e a despedida foi pungente…
O meu pai ia trabalhar para o Consulado de Portugal em Pau, entretanto extinto e acabou por rumar a Paris onde trabalhou no Consulat Général de Portugal à Paris, Rue Edouard Fournier, Paris XVI è.
O escasso tempo que ainda permaneceu em Pau deixou-o relatado em cartas para minha mãe onde escrevia sobre as sub humanas condições de vida dos milhares de emigrantes portugueses que aí viviam clandestinamente — tinham ido de “assalto” — em miseráveis “bidonvilles“, os bairros de lata construídos com o material dos bidons de combustível. Sem água potável, electricidade, esgotos, aguentavam-se num lamaçal gelado e fétido no inverno e num inferno tórrido no verão.

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A boa massa de que eram feitos, a qualidade do seu sisifiano trabalho e o desejo de darem um pontapé na “macaca” mudaram radicalmente o destino destes corajosos milhares de homens que, uma década após estavam integrados, tinham uma vida digna e começavam a acumular, em Pau e outros pontos de França, nomeadamente no 91, subúrbios de Paris, a riqueza que tão importante foi para a economia portuguesa na década de 80.
50 anos depois, em Seattle, cidade portuária sede do condado de King, no estado de Washington, a 23ª cidade mais populosa do país cuja área metropolitana tem 4 milhões de habitantes, a 15ª maior dos EU, de onde saíram nomes como Ray Charles, Quincy Jones, J. Hendrix, os Nirvana, Pearl Jam…. uma cidade que floresceu com a construção naval, com a construção de aeronaves da Boeing, um centro tecnológico de internet, biotecnologias, softwares, indústria verde e exemplo do desenvolvimento sustentável… tem hoje milhares de sem-abrigo a viverem em sub condições miseráveis nas chamadas “Tent City3”, em zonas suburbanas demarcadas, cujo perfeito da cidade, Ed Murray, obriga a uma periódica mobilidade.

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Estes milhares de novos-pobres, também efeito do crash de 2008, ao contrário dos milhares de portugueses, na França de 60, não têm perspectivada uma mudança para um futuro melhor. Serão uma nova e crescente população nómada e marginal, a viverem em campos circunscritos, balizados e vigiados pelas autoridades, os novos ghettos do século XXI, em constante deslocalização.
Estas duas distintas e próximas realidades, cujos efeitos e causas dariam para muitas teses de doutoramento, verdadeiros study cases mundiais, representam, no primeiro caso as consequências do subdesenvolvimento e pobreza de um país fechado sobre si mesmo, “orgulhosamente só” e com uma população maioritariamente miserável, oriunda do interior do Portugal agrário e com condições de vida de extrema precariedade.
No segundo caso, são exemplo da falência do “sonho americano”, de um país que se proclama de maior potência mundial, onde as assimetrias sociais são cada vez mais evidentes e onde, calamitosa e gradualmente, todos os dias, aumentam estas novas tribos de nómadas, sem futuro, sem esperança, marginais de uma gold society que só entreverão de longe, através das paredes de arame que os separam, à força, prisioneiros sem crime nem prisão, das torres iluminadas do sucesso de uma minoria.

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Os mais novos de entre os leitores verão o apocalipse que daqui irá nascer dentro de duas ou três décadas. Os americanos são inventivos e na indústria cinematográfica já têm filmes de pré ficção com guiões e intrigas aí desenrolados.
Estranho mundo este a mergulhar paulatinamente na sua global destruição…


www.ruadireita.pt
06
Dez16

O fracasso do sistema – surrealismo e sociedade por Igor Morski

António Garrochinho

O artista polaco Igor Morski compartilha em sua visão pessoal da sociedade contemporânea através de suas ilustrações surrealistas. Igor Morski é um crítico apaixonado pela sociedade atual. Essa série de ilustrações é intitulada de “ O Fracasso do Sistema “, onde Igor analisa desde o culto deturpado da beleza até as crises de valores económicos e principalmente sociais. 

Via GeekNess
















www.uivonarelva.com
06
Dez16

BRAGA - Presidente da Câmara de Amares, eleito pelo PS, recandidata-se pelo PSD/CDS

António Garrochinho

Este fim-de-semana foi assinado o acordo de coligação entre aquele partido e o CDS-PP, onde consta que o número um da lista será “o independente” Manuel Moreira.
O atual presidente da Câmara de Amares, Manuel Moreira, eleito pelo PS, será o candidato da coligação PSD/CDS àquele município nas autárquicas de 2017, informou hoje fonte partidária.
O líder do PSD de Amares, Isidro Araújo, disse que este fim-de-semana foi assinado o acordo de coligação entre aquele partido e o CDS-PP, onde consta que o número um da lista será “o independente” Manuel Moreira.

“O nome de Manuel Moreira já foi sufragado pelas comissões políticas concelhias dos dois partidos e avalizado pelas respetivas comissões políticas distritais, pelo que, com a oficialização do acordo de coligação, fica também oficializado o cabeça-de-lista”, acrescentou

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Manuel Moreira. 
Manuel Moreira confirmou a candidatura, acrescentando que a lista deverá incluir, no terceiro lugar, a actual vereadora socialista Cidália Abreu.
Disse ainda que o número dois será, “em princípio”, Isidro Araújo.
Manuel Moreira é militante do PS desde 1974 mas vai agora pedir a desfiliação, para ser candidato independente pela coligação de direita.
Nas Autárquicas de 2013, o PS, com uma lista encabeçada por Manuel Moreira, ganhou as eleições para a câmara de Amares, mas sem maioria absoluta.
O PS elegeu três vereadores, um movimento independente elegeu dois e a coligação PSD/CDS outros dois.
Em outubro de 2015, Manuel Moreira exonerou de funções o seu vice-presidente, Jorge Tinoco, líder da Concelhia socialista, por alegada falta de confiança política.
Para o seu lugar, escolheu Isidro Araújo, que tinha sido o cabeça de lista da coligação PSD/CDS.


ominho.pt

06
Dez16

KILE WALKER É O HOMEM SKATE DO ANO, VEJA PORQUÊ

António Garrochinho


Todos os anos a revista Thrasher, especializada em desportos com ênfase no skatismo, escolhe o "Skatista do Ano", desde 1990. Entre os oito finalistas do ano 2016 podemos encontrar o nome do brasileiro Tiago Lemos, de Jaguariúna. Mas o primeiro prémio ficou mesmo para o californiano Kyle Walker, de 22 anos, mostrado nesta compilação que é uma verdadeira montanha-russa de manobras levadas à beira do absurdo em cima de uma prancha de madeira com rodinhas.

VÍDEO

www.mdig.com.br
06
Dez16

bichôcos

António Garrochinho
SALTA-LHE AS HEMORRÓIDAS DE NERVOSAS
ARDE-LHE O CU DESDE A DERROTA DO PAF
REBENTAM-LHE OS FURUNCULOS, OS BICHÔCOS, AS ESPINHAS ULCEROSAS
E VAI-LHE FALTANDO COM QUEM DESABAFE


António Garrochinho
06
Dez16

VÍDEOS - BILLY WATMAN UM GARÔTO MÚSICO DE RUA QUE TOCA VIOLÃO

António Garrochinho


Algumas músicas continuarão a nos emocionar apesar do fato de que aqueles que originalmente escreveram essas canções famosas não estejam mais aqui conosco. O magnum opus "Bohemian Rhapsody", do Queen, está definitivamente entre estas canções eternas, cuja popularidade não desaparecerão nunca com a passagem do tempo. Neste vídeo, o jovem anglo-brasileiro Billy Watman abraça as notas maravilhosas da famosa canção em uma performance de rua com seu violão e seus dedos talentosos, quando ele tinha 14 anos.

VÍDEO


Em 2016, Billy chegou à final do programa "Guitar Star" da Sky Arts e tocou ao vivo no Latitude Festival, no Abbey Road Studios para presenças ilustres como os guitarristas George Benson, Tony Iommi e o violonista Miloš Karadaglić., entre outros

VÍDEO

Os vídeos on-line de Billy já foram vistos em todo o mundo, seu primeiro cover de "Bohemian Rhapsody" (primeiro vídeo) foi compartilhada por Brian May na página oficial do próprio Queen e todos os seus vídeos atraíram milhões de visualizações nas redes sociais. Billy pode ser ocasionalmente encontrado tocando na West End de Londres e no centro da cidade de Oxford.

VÍDEO

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06
Dez16

VEJA A ESCULTURA DE DAVID DE MIGUEL ÂNGELO EM PORMENOR

António Garrochinho

Poucas esculturas são tão famosas como o David de Michelangelo, e se você já viu, vai entender o por quê. A obra-prima do período renascentista foi concluída em 1504, quando Michelangelo tinha apenas 29 anos de idade, e hoje mais de 8 milhões de pessoas por ano visitam a Galleria dell'Accademia em Florença para que possam se maravilhar com a estátua de mármore icônica. David tem mais de 5 metros, pesa 5.660 kg, e foi esculpido em um enorme bloco único de mármore Carrara.

Michelangelo precisou de mais de dois anos para esculpir e ele descreve o David bíblico que derrubou Golias com uma pedrada atirada por sua funda. Parece magnífico o suficiente de uma distância, mas se você realmente quer apreciar o domínio de Michelangelo, então você precisa dar uma olhada com atenção nos detalhes.
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Close-ups do David de Michelangelo vão fazer você apreciá-lo ainda mais 01
Via: Pinterest
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Close-ups do David de Michelangelo vão fazer você apreciá-lo ainda mais 02
Via: Academia
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Via: EFE
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Close-ups do David de Michelangelo vão fazer você apreciá-lo ainda mais 04
Via: Korido
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Close-ups do David de Michelangelo vão fazer você apreciá-lo ainda mais 05
Via: Miguel Hermoso Cuesta
Por que o pénis das estátuas antigas é tão pequeno?
Algo que as pessoas se perguntam e, muitas vezes, caçoam, é uma característica singular e bastante óbvia para o espectador: no caso específico dos homens imortalizados no mármore dessas figuras, o reduzido tamanho de seu membro viril. Por que razão? Em boa medida porque, como bem assinala a historiadora Ellen Oredsson, a ideia de beleza na antiguidade clássica ou na Europa renascentista era diferente à que agora temos interiorizada em nosso olhar.

Agora os corpos que poderíamos considerar belos em realidade são desejáveis por um único fim: que por esta qualidade sejam também corpos consumíveis, mercadorias sujeitas às leis do mercado. Antes, ao contrário, a beleza estava aí para propiciar a contemplação e o desfrute; isto é, a beleza era parte da sucessão do fato estético, sem outro fim que ele mesmo.

Todas as representações de pênis grandes na arte e na literatura da Grécia antiga, por exemplo, estão associadas com homens tontos, luxuriosos ou brutais, como os sátiros.

Neste sentido, um pênis de dimensões maiúsculas era uma características que rompia com as proporções harmoniosas necessárias para considerar um corpo masculino belo. Resumindo: a razão pela qual os homens esculpidos na antiguidade clássica têm pênis tão pequenos é porque o tamanho do membro viril era a última coisa que importava no momento de qualificar a beleza de um corpo masculino.
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Via: EFE
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Close-ups do David de Michelangelo vão fazer você apreciá-lo ainda mais 07
Via: 
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<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="post_content" style="background-color: white; float: left; line-height: 22px; padding-bottom: 10px; padding-top: 5px; text-align: justify; width: 785px;"><div id="HOTWordsTxt" name="HOTWordsTxt"><div id="HOTWordsTxt" name="HOTWordsTxt"><span style="color: #606060; font-family: &quot;verdana&quot; , &quot;tahoma&quot; , &quot;helvetica&quot; , &quot;arial&quot; , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div><div id="HOTWordsTxt" name="HOTWordsTxt"><span style="color: #606060; font-family: &quot;verdana&quot; , &quot;tahoma&quot; , &quot;helvetica&quot; , &quot;arial&quot; , sans-serif; font-size: large;">Poucas esculturas são tão famosas como o David de Michelangelo, e se você já viu, vai entender o por quê. A obra-prima do período renascentista foi concluída em 1504, quando Michelangelo tinha apenas 29 anos de idade, e hoje mais de 8 milhões de pessoas por ano visitam a Galleria dell'Accademia em Florença para que possam se maravilhar com a estátua de mármore icônica. David tem mais de 5 metros, pesa 5.660 kg, e foi esculpido em um enorme bloco único de mármore Carrara.</span></div><div id="HOTWordsTxt" name="HOTWordsTxt"><span style="color: #606060; font-family: &quot;verdana&quot; , &quot;tahoma&quot; , &quot;helvetica&quot; , &quot;arial&quot; , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div><div id="HOTWordsTxt" name="HOTWordsTxt"><span style="color: #606060; font-family: &quot;verdana&quot; , &quot;tahoma&quot; , &quot;helvetica&quot; , &quot;arial&quot; , sans-serif; font-size: large;">Michelangelo precisou de mais de dois anos para esculpir e ele descreve o David bíblico que derrubou Golias com uma pedrada atirada por sua funda. Parece magnífico o suficiente de uma distância, mas se você realmente quer apreciar o domínio de Michelangelo, então você precisa dar uma olhada com atenção nos detalhes.</span></div><div align="center" style="color: #606060; font-family: Verdana, Tahoma, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px;"><div class="img_cnt" style="background-color: #333333; border-radius: 6px; color: #f4f4f4; font-size: 11px; font-weight: bold; margin: auto; padding: 2px; position: relative; top: 40px; width: 24px;">01</div><img alt="Close-ups do David de Michelangelo vão fazer você apreciá-lo ainda mais 01" class="gal lazyload-item" src="" style="background-color: #dddddd; cursor: pointer; margin: 0px; max-width: 770px; padding: 4px;" data-src="http://imagens.mdig.com.br/estatuas/detalhes_david_michelangelo_01.jpg" /><br /><span class="iteminfo" style="font-size: xx-small; text-align: right;">Via: <a href="https://br.pinterest.com/almetrami/renaissance-david/" style="color: grey; font-weight: bolder; text-decoration: none;" target="_blank" rel="noopener">Pinterest</a></span><br /><div class="img_cnt" style="background-color: #333333; border-radius: 6px; color: #f4f4f4; font-size: 11px; font-weight: bold; margin: auto; padding: 2px; position: relative; top: 40px; width: 24px;">02</div><img alt="Close-ups do David de Michelangelo vão fazer você apreciá-lo ainda mais 02" class="gal lazyload-item" src="" style="background-color: #dddddd; cursor: pointer; margin: 0px; max-width: 770px; padding: 4px;" data-src="http://imagens.mdig.com.br/estatuas/detalhes_david_michelangelo_02.jpg" /><br /><span class="iteminfo" style="font-size: xx-small; text-align: right;">Via: <a href="http://www.accademia.org/explore-museum/artworks/michelangelos-david/" rel="noopener nofollow" style="color: grey; font-weight: bolder; text-decoration: none;" target="_blank">Academia</a></span><br /><div class="img_cnt" style="background-color: #333333; border-radius: 6px; color: #f4f4f4; font-size: 11px; font-weight: bold; margin: auto; padding: 2px; position: relative; top: 40px; width: 24px;">03</div><img alt="Close-ups do David de Michelangelo vão fazer você apreciá-lo ainda mais 03" class="gal lazyload-item" src="" style="background-color: #dddddd; cursor: pointer; margin: 0px; max-width: 770px; padding: 4px;" data-src="http://imagens.mdig.com.br/estatuas/detalhes_david_michelangelo_03.jpg" /><br /><span class="iteminfo" style="font-size: xx-small; text-align: right;">Via: <a href="http://www.efe.com/" rel="noopener nofollow" style="color: grey; font-weight: bolder; text-decoration: none;" target="_blank">EFE</a></span><br /><div class="img_cnt" style="background-color: #333333; border-radius: 6px; color: #f4f4f4; font-size: 11px; font-weight: bold; margin: auto; padding: 2px; position: relative; top: 40px; width: 24px;">04</div><img alt="Close-ups do David de Michelangelo vão fazer você apreciá-lo ainda mais 04" class="gal lazyload-item" src="" style="background-color: #dddddd; cursor: pointer; margin: 0px; max-width: 770px; padding: 4px;" data-src="http://imagens.mdig.com.br/estatuas/detalhes_david_michelangelo_04.jpg" /><br /><span class="iteminfo" style="font-size: xx-small; text-align: right;">Via: <a href="https://commons.wikimedia.org/wiki/File:David_08.jpg" style="color: grey; font-weight: bolder; text-decoration: none;" target="_blank" rel="noopener">Korido</a></span><br /><div class="img_cnt" style="background-color: #333333; border-radius: 6px; color: #f4f4f4; font-size: 11px; font-weight: bold; margin: auto; padding: 2px; position: relative; top: 40px; width: 24px;">05</div><img alt="Close-ups do David de Michelangelo vão fazer você apreciá-lo ainda mais 05" class="gal lazyload-item" src="" style="background-color: #dddddd; cursor: pointer; margin: 0px; max-width: 770px; padding: 4px;" data-src="http://imagens.mdig.com.br/estatuas/detalhes_david_michelangelo_05.jpg" /><br /><span class="iteminfo" style="font-size: xx-small; text-align: right;">Via: <a href="https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Academia_David_01.JPG" style="color: grey; font-weight: bolder; text-decoration: none;" target="_blank" rel="noopener">Miguel Hermoso Cuesta</a></span></div><div class="fraseL" style="color: #003399; font-family: Verdana, Tahoma, Helvetica, Arial, sans-serif; margin-bottom: 5px; margin-right: 5px; margin-top: 15px; padding: 0px;"><span style="font-size: large;">Por que o pénis das estátuas antigas é tão pequeno?</span></div><div align="justify" style="color: #606060; font-family: Verdana, Tahoma, Helvetica, Arial, sans-serif; margin-bottom: 5px; margin-right: 5px; margin-top: 15px; padding: 0px;"><span style="font-size: large;">Algo que as pessoas se perguntam e, muitas vezes, caçoam, é uma característica singular e bastante óbvia para o espectador: no caso específico dos homens imortalizados no mármore dessas figuras, o reduzido tamanho de seu membro viril. Por que razão? Em boa medida porque, como bem <a href="https://howtotalkaboutarthistory.wordpress.com/2015/08/30/why-do-all-old-statues-have-such-small-penises/" style="color: grey;" rel="noopener">assinala a historiadora Ellen Oredsson</a>, a ideia de beleza na antiguidade clássica ou na Europa renascentista era diferente à que agora temos interiorizada em nosso olhar.<br /><br />Agora os corpos que poderíamos considerar belos em realidade são desejáveis por um único fim: que por esta qualidade sejam também corpos consumíveis, mercadorias sujeitas às leis do mercado. Antes, ao contrário, a beleza estava aí para propiciar a contemplação e o desfrute; isto é, a beleza era parte da sucessão do fato estético, sem outro fim que ele mesmo.<br /><br />Todas as representações de pênis grandes na arte e na literatura da Grécia antiga, por exemplo, estão associadas com homens tontos, luxuriosos ou brutais, como os sátiros.<br /><br />Neste sentido, um pênis de dimensões maiúsculas era uma características que rompia com as proporções harmoniosas necessárias para considerar um corpo masculino belo. Resumindo: a razão pela qual os homens esculpidos na antiguidade clássica têm pênis tão pequenos é porque o tamanho do membro viril era a última coisa que importava no momento de qualificar a beleza de um corpo masculino.</span></div><div align="center" style="color: #606060; font-family: Verdana, Tahoma, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px;"><div class="img_cnt" style="background-color: #333333; border-radius: 6px; color: #f4f4f4; font-size: 11px; font-weight: bold; margin: auto; padding: 2px; position: relative; top: 40px; width: 24px;">06</div><img alt="Close-ups do David de Michelangelo vão fazer você apreciá-lo ainda mais 06" class="gal lazyload-item" src="" style="background-color: #dddddd; cursor: pointer; margin: 0px; max-width: 770px; padding: 4px;" data-src="http://imagens.mdig.com.br/estatuas/detalhes_david_michelangelo_06.jpg" /><br /><span class="iteminfo" style="font-size: xx-small; text-align: right;">Via: <a href="http://www.efe.com/" rel="noopener nofollow" style="color: grey; font-weight: bolder; text-decoration: none;" target="_blank">EFE</a></span><br /><div class="img_cnt" style="background-color: #333333; border-radius: 6px; color: #f4f4f4; font-size: 11px; font-weight: bold; margin: auto; padding: 2px; position: relative; top: 40px; width: 24px;">07</div><img alt="Close-ups do David de Michelangelo vão fazer você apreciá-lo ainda mais 07" class="gal lazyload-item" src="" style="background-color: #dddddd; cursor: pointer; margin: 0px; max-width: 770px; padding: 4px;" data-src="http://imagens.mdig.com.br/estatuas/detalhes_david_michelangelo_07.jpg" /><br /><span class="iteminfo" style="font-size: xx-small; text-align: right;">Via: <a href="https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Michelangelo" s_david_2.jpg="" style="color: grey; font-weight: bolder; text-decoration: none;" target="_blank" rel="noopener">Wikipedia</a></span><br /><div class="img_cnt" style="background-color: #333333; border-radius: 6px; color: #f4f4f4; font-size: 11px; font-weight: bold; margin: auto; padding: 2px; position: relative; top: 40px; width: 24px;">08</div><img alt="Close-ups do David de Michelangelo vão fazer você apreciá-lo ainda mais 08" class="gal lazyload-item" src="" style="background-color: #dddddd; cursor: pointer; margin: 0px; max-width: 770px; padding: 4px;" data-src="http://imagens.mdig.com.br/estatuas/detalhes_david_michelangelo_08.jpg" /><br /><span class="iteminfo" style="font-size: xx-small; text-align: right;">Via: <a by_michelangelo_jbu10.jpg="" david="" href="https://commons.wikimedia.org/wiki/File:" style="color: grey; font-weight: bolder; text-decoration: none;" target="_blank" rel="noopener">Jörg Bittner Unna</a></span><br /><div class="img_cnt" style="background-color: #333333; border-radius: 6px; color: #f4f4f4; font-size: 11px; font-weight: bold; margin: auto; padding: 2px; position: relative; top: 40px; width: 24px;">09</div><img alt="Close-ups do David de Michelangelo vão fazer você apreciá-lo ainda mais 09" class="gal lazyload-item" src="" style="background-color: #dddddd; cursor: pointer; margin: 0px; max-width: 770px; padding: 4px;" data-src="http://imagens.mdig.com.br/estatuas/detalhes_david_michelangelo_09.jpg" /><br /><span class="iteminfo" style="font-size: xx-small; text-align: right;">Via: <a href="https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Florenz_-_David_von_Michelangelo_04_-_Fu%C3%9F.JPG" style="color: grey; font-weight: bolder; text-decoration: none;" target="_blank" rel="noopener">Rabe!</a></span><br /><div class="img_cnt" style="background-color: #333333; border-radius: 6px; color: #f4f4f4; font-size: 11px; font-weight: bold; margin: auto; padding: 2px; position: relative; top: 40px; width: 24px;">10</div><img alt="Close-ups do David de Michelangelo vão fazer você apreciá-lo ainda mais 10" class="gal lazyload-item" src="" style="background-color: #dddddd; cursor: pointer; margin: 0px; max-width: 770px; padding: 4px;" data-src="http://imagens.mdig.com.br/estatuas/detalhes_david_michelangelo_10.jpg" /><br /><span class="iteminfo" style="font-size: xx-small; text-align: right;">Via: <a href="http://www.gettyimages.com/detail/news-photo/an-italian-restorer-from-the-friends-of-florence-news-photo/513030366#an-italian-restorer-from-the-friends-of-florence-association-works-on-picture-id513030366" rel="noopener nofollow" style="color: grey; font-weight: bolder; text-decoration: none;" target="_blank">Alberto Pizzoli</a></span><br /><div class="img_cnt" style="background-color: #333333; border-radius: 6px; color: #f4f4f4; font-size: 11px; font-weight: bold; margin: auto; padding: 2px; position: relative; top: 40px; width: 24px;">11</div><img alt="Close-ups do David de Michelangelo vão fazer você apreciá-lo ainda mais 11" class="gal lazyload-item" src="" style="background-color: #dddddd; cursor: pointer; margin: 0px; max-width: 770px; padding: 4px;" data-src="http://imagens.mdig.com.br/estatuas/detalhes_david_michelangelo_11.jpg" /><br /><span class="iteminfo" style="font-size: xx-small; text-align: right;">Via: <a by_michelangelo_jbu10.jpg="" david="" href="https://commons.wikimedia.org/wiki/File:" style="color: grey; font-weight: bolder; text-decoration: none;" target="_blank" rel="noopener">Jörg Bittner Unna</a></span><br /><div class="img_cnt" style="background-color: #333333; border-radius: 6px; color: #f4f4f4; font-size: 11px; font-weight: bold; margin: auto; padding: 2px; position: relative; top: 40px; width: 24px;">12</div><img alt="Close-ups do David de Michelangelo vão fazer você apreciá-lo ainda mais 12" class="gal lazyload-item" src="" style="background-color: #dddddd; margin: 0px; max-width: 770px; padding: 4px;" data-src="http://imagens.mdig.com.br/estatuas/detalhes_david_michelangelo_12.jpg" /><br /><span class="iteminfo" style="font-size: xx-small; text-align: right;">Via: <a href="https://commons.wikimedia.org/wiki/File:%27David%27_by_Michelangelo_JBU16.JPG" style="color: grey; font-weight: bolder; text-decoration: none;" target="_blank" rel="noopener">Jörg Bittner Unna</a></span><br /><div class="img_cnt" style="background-color: #333333; border-radius: 6px; color: #f4f4f4; font-size: 11px; font-weight: bold; margin: auto; padding: 2px; position: relative; top: 40px; width: 24px;">13</div><img alt="Close-ups do David de Michelangelo vão fazer você apreciá-lo ainda mais 13" class="gal lazyload-item" src="" style="background-color: #dddddd; cursor: pointer; margin: 0px; max-width: 770px; padding: 4px;" data-src="http://imagens.mdig.com.br/estatuas/detalhes_david_michelangelo_13.jpg" /><br /><span class="iteminfo" style="font-size: xx-small; text-align: right;">Via: <a href="https://www.reddit.com/r/Art/comments/3gw5bt/michelangelos_david_recreated_ps_jkrogh/" rel="noopener nofollow" style="color: grey; font-weight: bolder; text-decoration: none;" target="_blank">J.Krogh</a></span></div><div align="justify" style="color: #606060; font-family: Verdana, Tahoma, Helvetica, Arial, sans-serif; margin-bottom: 5px; margin-right: 5px; margin-top: 15px; padding: 0px;"><span style="font-size: large;">A última foto mostra uma pintura digital recriando como David poderia parecer na vida real.</span><br /><span style="font-size: large;"><br /></span><span style="font-size: large;"><br /></span><span style="font-size: large;"></span><br /><div id="star-container" style="-webkit-margin-end: 4px; -webkit-margin-start: 12px; width: 32px;"></div><span style="font-size: large;"><button class="more-vert-button" focus-type="menu-button" id="menu-button" is="paper-icon-button-light" style="-webkit-margin-end: 12px; -webkit-tap-highlight-color: transparent; background: none; border: none; color: inherit; cursor: pointer; height: 36px; margin: 0px; outline: none; padding: 6px; position: relative; vertical-align: middle; width: 36px;" tabindex="0" title="Ações"><div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; border-radius: 2px; border: 2px solid var(--secondary-text-color); color: black; font-family: Arial; font-size: 13.3333px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; margin: 1px 10px; orphans: 2; pointer-events: none; text-align: center; text-indent: 0px; text-transform: none; transform: scale(0.8); white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"></div></button></span><br /><div id="title-and-domain" style="align-items: center; display: flex; flex: 1 1 0%; height: var(--item-height); overflow: hidden;"><span id="domain" style="-webkit-margin-start: 16px; color: var(--secondary-text-color); flex-shrink: 0;"><span style="font-size: xx-small;">www.mdig.com.br</span></span></div></div></div></div></div>
06
Dez16

Conheça 6 pinturas históricas PERTURBADORAS

António Garrochinho
Com certeza, em algum momento de sua vida, você deve ter se deparado com uma obra de arte meio assustadora, com personagens sombrios em situações que lhe causaram aflição. A arte moderna está repleta desse estilo que mexe com a nossa curiosidade.


No entanto, as obras que mais chamam a atenção nesse quesito são as mais antigas, de séculos passados, que foram inspiradas em mitos ou retratavam fatos verdadeiros. Logo abaixo, você pode conferir uma amostra dessas pinturas de visual perturbador e as suas histórias.



1 – A ira de Saturno
 

Título da obra: “Saturno devorando seu filho”..



Autor: Francisco Goya

Ano: Entre 1819 e 1823

História: Pertencente à série das “Pinturas Negras”, essa é uma das obras em óleo sobre reboco que fazia parte da decoração das paredes da casa que Francisco de Goya adquiriu em 1819 perto de Madrid, chamada a Quinta del Sordo. A obra mostra um acontecimento inspirado na mitologia, quando Saturno devora um de seus filhos para evitar que ele o derrubasse.



2 – Versão macabra
 


Título da obra: “Estudo do Retrato do Papa Inocêncio X segundo Velázquez”

Autor: Francis Bacon

Ano: 1953

História: Francis Bacon fez a sua versão de uma pintura já existente do Papa Inocêncio X, produzida pelo artista espanhol Diego Velázquez em 1650. Em 1953, Bacon quis recriar a obra com uma visão distorcida e sombria, evidenciando a ansiedade e aflição da época pós-guerra.

3 – Terrores da guerra

 




Título da obra: “Gangrena do braço amputado no hospital”

Autor: Eduard Stauch

Ano: 1863

História: A pintura do artista retrata o soldado Milton E. Wallen com o braço gangrenado no hospital durante a Guerra Civil Americana.

4 – Perturbador
 


Título da obra: “O Pesadelo”

Autor: Henry Fuseli

Ano: 1781

História: A interpretação de Fuseli para o pesadelo retrata simultaneamente uma mulher e o conteúdo do seu sonho ruim. Alguns teóricos antigos afirmavam que a cabeça do cavalo refere-se à crença e ao folclore sobre pesadelos, enquanto críticos contemporâneos relatam a sexualidade evidente da pintura, que já foi interpretada por alguns estudiosos como antecipação das ideias freudianas sobre o inconsciente.

5 – Luta e demônios
 


Título: “Dante e Virgílio”

Autor: William Bouguereau

Ano: 1850

História: Esta pintura foi inspirada em uma curta cena da seção “Inferno” da obra “A Divina Comédia” (de Dante Alighieri), situada no oitavo círculo do inferno (aquele dos falsificadores e fraudadores). Nesse círculo, Dante, acompanhado por Virgílio, assiste a uma luta entre duas almas condenadas: Capocchio, um herege e alquimista, que é atacado e mordido no pescoço por Gianni Schicchi, que havia usurpado a identidade de um homem morto a fim de reivindicar sua herança de forma ilícita.

6 – Morte em família
 


Título: “Ivan, o Terrível, e seu filho Ivan”

Autor: Ilya Repin

Ano: 1885

História: A pintura retrata Ivan, o Terrível, logo após assassinar o seu próprio filho acidentalmente por espancamento —e o pior é que essa é a verdadeira história do Czar russo Ivan IV. Tido como cruel e totalmente insano, o imperador espancou a nora grávida por discordar de suas vestes, e ela perdeu o bebê. Com isso, o seu esposo (filho do Terrível) Ivan Ivanovich foi tirar satisfações com o pai, que lhe golpeou com uma barra de ferro na cabeça e causou a morte do rapaz.


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06
Dez16

Ele PAGOU 2 dólares nesta FOTO, mas não ACREDITOU ao descobrir do que se tratava.

António Garrochinho


Os princípios da história estão relacionados com Randy Guijarro, um colecionador americano que foi para uma loja de antiguidades (Fresno, Califórnia) e comprou ali uma fotografia (que mais tarde se mostrou ser mais do que uma simples foto) juntamente de outras por apenas 2 dólares. A imagem parecia ser do século XIX e por isso ele decidiu guardar as fotos acreditando que ficariam bem junto à sua coleção. Alguns anos após a compra, os especialistas fizeram várias investigações e análises até chegar a um veredito verdadeiramente surpreendente.
Excepcionalmente, apenas um pesquisador competente ou, provavelmente, um especialista do FBI seria capaz de confirmar tal informação. Um exame mais aproximado revelou que naquela velha fotografia havia um personagem memorável. Mais precisamente, se tratava do famoso pistoleiro Billy the Kid. A foto é uma das únicas existentes no mundo em que se pode ver Henry McCarty, conhecido por Billy the Kid.
No entanto, esta descoberta não é a única razão para considerar o comprador um homem de sorte. Quando você descobrir o grande benefício que trouxe essa imagem, depois de um longo processo de autenticação, você vai morrer de inveja do colecionador...

Quem foi Billy the Kid?

Em primeiro lugar, vale a pena apresentar mais detalhes sobre o personagem Henry McCarty, conhecido na tradição do Velho Oeste como um símbolo da rebelião contra os poderosos do mundo daquela época. Antes de morrer nas mãos do xerife, aos 21 anos, ele roubou gado e matou muitos inimigos em tiroteio: a lenda lhe atribui 21 vítimas. Billy the Kid nunca se separava de sua pistola. No entanto, como vemos agora, às vezes a trocava por uma partida de críquete. Na foto que o imortalizou você pode o ver jogando críquete com os membros dos Reguladores em 1878 no Novo México.

“O Santo Graal da América”

A autenticidade da foto foi confirmada pela empresa Kagin com sede em São Francisco que identificou Billy the Kid e vários membros das entidades reguladoras bem como seus amigos e familiares. A foto foi tirada após um casamento no verão de 1878. Neste mesmo ano ele participou com o grupo do qual ele era membro na Guerra de Lincoln County.
Como explicou David McCarty, os especialistas da Kagin trataram esta descoberta com um ceticismo compreensível: “A foto original de Billy the Kid é o Santo Graal da América Ocidental. Nós tivemos que ter certeza que somos capazes de ver onde, como e porque esta foto foi tirada. Neste caso, uma semelhança simples não é o suficiente. Uma equipe especialista analisou todos os detalhes da imagem para se certificar que está tudo em seu lugar” – escreveu em um comunicado.

Críquete: Esporte para Todos

A equipe de peritos levou um ano na investigação da fotografia para só então descobrir onde ela foi tirada: Chaves County (hoje conhecida por Cidade do Novo México). Além disso, no mesmo lugar, eles descobriram os restos da construção em pedaços de madeira, pedra ou fundações podres.
Outro ponto interessante é que a foto ilustra bem o que as pessoas estavam jogando. Certamente era o críquete devido a todos os utensílios necessários para esta prática esportiva. Além disso, na segunda metade do século XIX na Inglaterra e nos Estados Unidos o críquete se tornou muito popular porque foi o primeiro esporte em que as mulheres poderiam participar sob as mesmas condições que os homens.
Vale salientar que os esforços do colecionador Randy Guijarro para verificar a autenticidade da foto e da história associada com sua descrição foram apresentados em um documentário especial através do National Geographic. Valeu a pena esperar tanto tempo para certificar a autenticidade da foto porque o que acontece a seguir é extraordinário...

A curta vida do atirador

Billy the Kid era de Nova York, mas foi para o Velho Oeste à procura de comida e aventura. Ele ganhava a vida como cowboy de um assaltante e assim ganhou a fama de um atirador que sempre conseguia escapar de emboscadas. Uma vez ele se expôs à ira de agricultores que encomendaram a perseguição de seu velho amigo, Patt Garrett. Ele mesmo trabalhou como xerife na esperança de conquistar mais segurança do que na vida além da lei. 
No final de 1880, Garrett capturou Billy the Kid e o levou ao tribunal de Santa Fé onde ele seria julgado por assassinatos e roubos. Para salvar-se, Billy Lewis Wallace prometeu que, em troca do perdão, revelaria todos os crimes que conhecia e indicaria os responsáveis. O governador aprovou a ideia, mas um pouco depois descumpriu o contrato. Billy the Kid seria enforcado em Lincoln County onde o xerife era Patt Garrett. Em uma ausência de Patt, aproveitando-se da situação, ele matou aqueles que o vigiavam e escapou da prisão. Em seguida, após 3 meses de batalha para capturar o bandido, Garrett localizou seu velho amigo em Fort Summer e lhe matou com um tiro em 14 de julho de 1881.
É incrível quanta história pode carregar uma simples foto... No entanto, hoje em dia estas histórias de personagens famosos valem uma fortuna. Rand Guijarro aprendeu isso pessoalmente ao descobrir que uma das fotos que lhe custou 2 dólares passou a valer... 5 milhões!


06
Dez16

O IMI vai baixar em Setúbal

António Garrochinho


baia-de-setubal
Bem podem os partidos da oposição em Setúbal falar de taxas máximas, que a realidade indesmentível é que a taxa de IMI a aplicar vai baixar de 0,50% para 0,45%.
Por proposta do PCP, na Assembleia da República, foi aprovada a redução da taxa máxima de IMI e na Câmara e na Assembleia Municipal de Setúbal, com os votos da CDU, foi aprovada a taxa de 0,45%.

Só a lógica eleitoralista e populista com que os partidos da oposição encaram esta discussão pode permitir entender o voto contra e a proposta de aplicação de outras taxas.
Os mesmos partidos que no ano passado apresentaram ou votaram favoravelmente propostas de aplicação em Setúbal de uma taxa de 0,45%, afirmando que se tratava de uma redução responsável e gradual, são os mesmos que confrontados com uma proposta da CDU nesse sentido votam contra, dizendo agora que é insuficiente.

Esta alteração de posição pode não ser um sinal de incoerência, mas apenas a confirmação de que o IMI é a única arma de arremesso contra a gestão da CDU no Município de Setúbal e não poderiam aceitar ficar sem ela.
Fingindo-se preocupados com a carga fiscal que recai sobre os munícipes de Setúbal, na Assembleia da República o PS não aceitou a proposta inicial do PCP de fixar a taxa máxima de IMI em 0,40%, o que conduziria a uma redução ainda mais significativa em Setúbal, e o PSD até a proposta aprovada de 0,45% votou contra.

Bem podem dizer que a conversa sobre o passado está gasta, que já não se pode ouvir falar do Contrato de Reequilíbrio Financeiro, mas a verdade é que os munícipes continuam a pagar essa pesada herança e continua sem existir um cabal esclarecimento sobre a possibilidade de serem praticadas taxas distintas da taxa máxima legalmente definida.

E até os partidos que mais certezas dizem ter sobre esta matéria mentem, veja-se o exemplo do PSD que em Setúbal diz que é possível baixar a taxa de IMI, mas, na Assembleia da República, os seus deputados dirigem perguntas ao Ministro das Finanças a pedir esclarecimentos e a exigir a clarificação desta situação.

Pela parte do PCP e da CDU, cumpriremos a lei, não deixaremos de procurar junto do Governo a clarificação quanto à possibilidade de baixar ainda mais o IMI e continuaremos a defender na Assembleia da República que se caminhe para uma taxa máxima de IMI de 0,40%.
Porque não somos todos iguais, é com verdade que dizemos aos munícipes aquilo que nos impede de ir mais longe no nosso desejo de reduzir este imposto, não propomos uma coisa hoje e outra amanhã, não dizemos uma coisa em Setúbal e outra na Assembleia da República, não dizemos ter a certeza de que é possível baixar e no dia seguinte questionamos o Governo para confirmar se é mesmo assim.
Com essa mesma forma, séria e honesta, de estar na política dizemos aos munícipes de Setúbal, que apesar de todas as campanhas feitas pela oposição, vão mesmo pagar menos IMI, o IMI baixou de 0,50%, para 0,45%.
*Texto originalmente publicado na edição de 30 Novembro do Jornal «O Setubalense»

pracadobocage.wordpress.com
06
Dez16

Temos dois primeiros-ministros?

António Garrochinho



(Nicolau Santos, in Expresso Diário, 05/12/2016)


nicolau
Quem o disse não foi nenhum dirigente ou militante do PS, Bloco ou PCP. Quem o disse foi um destacadíssimo militante do PSD, que por acaso já foi presidente dos social-democratas e que primeiro-ministro, embora por um período curto. Quem o disse foi Pedro Santana Lopes: “Acho que Marcelo Rebelo de Sousa escusa de fazer de conta que às vezes é primeiro-ministro. Não é. Ele é Presidente da República, são planos diferentes”. E mais à frente: “às vezes mete a foice um bocadinho em seara alheia”. Ora olhando para o comportamento do Presidente da República no dossier Caixa Geral de Depósitos, a pergunta é mais que legítima: Portugal é neste momento governado por dois primeiros-ministros?

Desde a escolha de António Domingues que o Presidente da República foi dando pequenos sinais de que não estava de acordo com a forma como o processo estava a decorrer. Fê-lo no preâmbulo do diploma que assinou, retirando os novos administradores da Caixa do estatuto de gestor público. Mas antes de assinar terá dito ao Governo, que tinha aceite essa condição exigida por António Domingues, que não assinava. Depois recuou e assinou o diploma, mas a partir daí a sorte de Domingues começou a ser traçada.

O diploma, publicado em pleno Verão, passaria eventualmente despercebido. Eis senão quando o comentador televisivo Marques Mendes, também destacado militante do PSD, levanta o caso no seu comentário televisivo dominical na SIC. A direção do PSD, a atravessar um trimestre difícil do ponto de vista dos dados económicos para poder atacar o Governo, agarra-se com unhas e dentes ao dossier Caixa e à questão da isenção da entrega das declarações de rendimentos e património no Tribunal Constitucional por parte dos administradores da Caixa. E volta à questão do nível salarial do presidente da CGD.
Curiosamente, também Marcelo faz críticas ao salário de Domingues. E poucos dias depois de Marques Mendes ter falado na SIC, e quando a polémica já ia alto, a 4 de Novembro, faz algo verdadeiramente inusitado para quem habita Belém: publica uma “Nota do Presidente da República sobre a Caixa Geral de Depósitos”, onde na prática se substitui ao Tribunal Constitucional e à decisão futura dos juízes, afirmando, preto no branco, por um lado que o decreto-lei nº 39/2016 que ele próprio promulgou “nada diz sobre o dever de declaração de rendimentos e património ao Tribunal Constitucional” (então porque foi alterado o estatuto de gestor público, senão exatamente para atingir esse objetivo?”) e que, por outro, “a Lei n.º 4/83, não foi revogada ou alterada pelo Decreto-Lei n.º 39/2016, de 28 de Julho”, pelo que “a obrigação de declaração vincula a administração da Caixa Geral de Depósitos”. Mas Marcelo acrescenta mais. Acrescenta nomeadamente que se o Tribunal Constitucional tiver uma “interpretação diversa da enunciada” e esta “vier a prevalecer, sempre poderá a Assembleia da República clarificar o sentido legal também por via legislativa”.

Ou seja, de uma penada Marcelo tirou o tapete às garantias que o Governo tinha dado a Domingues sobre a não obrigatoriedade da entrega das declarações de rendimento e património no Tribunal Constitucional; tentou condicionar as decisões do Tribunal Constitucional; e passou a mensagem aos deputados de que se o Tribunal Constitucional viesse a dar razão a Domingues e aos seus pares, a Assembleia da República sempre poderia fazer aprovar uma nova lei no Parlamento para obrigar à entrega de tais declarações. E foi o que o PSD fez de imediato, conseguindo, com o apoio do CDS e do Bloco, uma lei estabelecendo essa obrigatoriedade, mesmo antes do Tribunal Constitucional se pronunciar (o que ainda não aconteceu até ao momento).
Marcelo está neste dossiê em plena roda livre. Após a demissão de Domingues e a escolha de Paulo Macedo, o Presidente da República insiste em intervir sobre o tema. Hoje há frases para todos os gostos: “o segundo vinho é o melhor” (o que são palavras assassinas e de mau gosto para com Domingues, que negociou todo o processo muito complexo de recapitalização da Caixa); o processo de transição (de Domingues para Paulo Macedo) “está a correr muito bem” (como se estivesse a ser informado a todo o momento sobre o assunto); e “decide quem pode…” numa nova referência à decisão do Governo de manter os salários dos futuros gestores da Caixa idênticos aos da administração cessante, mas com os quais Marcelo não concorda.
Ora isto está muito, mas mesmo muito para lá dos poderes de um Presidente da República. Fazer declarações genéricas sobre a necessidade da estabilidade do sistema financeiro português é uma coisa. Imiscuir-se a fundo sobre uma questão que é da estrita responsabilidade do Governo (a nomeação da administração da Caixa Geral de Depósitos e as condições para o exercício do cargo) é outra bem diferente.
E a pergunta é porque o Governo tem contemporizado com esta situação. Pode ser por razões conjunturais: para Marcelo e António Costa, por motivos diversos, Pedro Passos Coelho é o homem a derrubar da liderança do PSD. E é indiscutível que o Presidente da República tem suportado a atual solução governativa e dado um inestimável apoio ao Executivo, quando salienta os bons dados económicos ou factos positivos em detrimento de indicadores menos favoráveis ou acontecimentos negativos.
A lua-de-mel, contudo, está a levar o Presidente a entrar nos terrenos do Governo. Por enquanto, ainda não há fricções. Mas quando as coisas começarem a correr mal – e um dia vão inevitavelmente correr – aí se verá que este conúbio lunar não é um bom caminho. É que se o Presidente se convence que também pode fazer uma perninha como primeiro-ministro, então é bom que alguém lhe lembre que o nosso regime não é presidencialista mas semi-presidencialista (coisa que ele sabe muito bem). Traduzindo em linguagem africana, cada macaco em seu galho. E neste momento há quem ande a saltar para o galho do outro.

estatuadesal.com
06
Dez16

Eles estão cá, basta ver os escritos clonados para saber quem são.

António Garrochinho



Porque este blogue dá especial atenção aos media, reproduzimos extratos de “Rede de Propaganda” editado pelo ODiario.info (aqui)

Rede de Propaganda

Dois úteis artigos recordando a actividade da CIA, praticamente desde a sua fundação, na manipulação da informação nos EUA, nomeadamente através da inclusão de jornalistas e editores nas suas folhas de pagamento. Não será de modo nenhum especulativo afirmar que essa manipulação se ampliou à escala global, e não admira que o mesmo suceda com as folhas de pagamento. Não é isso, afinal, que se sente quando se lêem ou ouvem certos jornalistas e comentadores no nosso país?

«… breve resenha histórica de como, no auge da Guerra Fria, a CIA criou o seu próprio elenco de escritores, editores e publicistas (que cresceu a ponto de incluir 3000 indivíduos) que pagava para rabiscarem propaganda da agência no quadro de um programa chamado Operação Mockingbird. Essa rede de desinformação era supervisionada pelo falecido Philip Graham, anterior editor do próprio jornal de Timberg, o Washington Post.»
«A CIA tem tido jornalistas na sua folha de pagamentos praticamente desde a sua fundação em 1947, facto estridentemente reconhecido pela própria Agência quando em 1976 - altura em que G.H.W. Bush assumiu a sua direcção sucedendo a William Colby – anunciou que “a partir deste momento a CIA não assumirá qualquer relação remunerada ou contratual com qualquer correspondente jornalístico, a tempo parcial ou a tempo inteiro, acreditado em qualquer serviço noticioso dos EUA, jornal, periódico, radio, rede ou estação de televisão”.
Embora esse anuncio destacasse que a CIA continuaria a “acolher com simpatia” a cooperação voluntária, gratuita, de jornalistas, não há qualquer razão para acreditar que a Agência cessou efectivamente os pagamentos por baixo da mesa ao Quarto Poder.
A sua prática anterior a 1976 nesta matéria está de algum modo documentada. Em 1977 Carl Bernstein abordou o tema na Rolling Stone, concluindo que mais de 400 jornalistas tinham mantido algum tipo de associação com a Agência entre 1956 e 1972.
Em 1997 o filho de um conhecido alto responsável da CIA nos seus primeiros tempos afirmou enfaticamente - embora off the record – a um membro de CounterPunch que o poderoso e malévolo colunista Joseph Alsop estava, “evidentemente, na folha de pagamentos”.

A manipulação da imprensa foi sempre uma preocupação emblemática para a CIA, tal como para o Pentágono. No seu Secret History of the CIA publicado em 2001, Joe Trento descreveu como em 1948 o agente da CIA Frank Wisner foi nomeado director do Gabinete de Projectos Especiais, em breve renomeado Gabinete de Coordenação de Políticas (Office of Policy Coordination - OPC). Este tornou-se o ramo de espionagem e contra-informação da CIA, e em primeiro lugar na lista de funções que lhe foram atribuídas estava “propaganda”.
Mais tarde no mesmo ano Wisner montou uma operação com o nome de código “Mockingbird” visando influenciar a imprensa doméstica norte-americana. Recrutou Philip Graham do Washington Post para gerir o projecto a partir do interior dessa indústria. Trento escreve que “Um dos mais importantes jornalistas sob o controlo da Operação Mockingbird era Joseph Alsop, cujos artigos eram publicados em mais de 300 jornais.” Outros jornalistas dispostos a promover os pontos de vista da CIA incluíam Stewart Alsop (New York Herald Tribune), Ben Bradlee (Newsweek), James Reston (New York Times), Charles Douglas Jackson (Time Magazine), Walter Pincus (Washington Post), William C. Baggs (Miami News), Herb Gold (Miami News) and Charles Bartlett (Chattanooga Times).
Por alturas de 1953 a Operação Mockingbird tinha influência preponderante sobre 25 jornais e agências de notícias, incluindo New York Times, Time, CBS, Time. As operações de Wisner eram financiadas pela transferência de fundos destinados ao Plano Marshall. Algum deste dinheiro era utilizado para subornar jornalistas e editores.“

No seu livro Mockingbird: The Subversion of the Free Press by the CIA, Alex Constantine escreve que nos anos 50s, “uns 3,000 empregados assalariados ou contratados pela CIA estavam de algum modo empenhados em tarefas de propaganda”.»

gpsemedia.blogspot.pt
06
Dez16

Sectores estratégicos

António Garrochinho


Os Sectores Estratégicos da nossa Economia

A Constituição da República Portuguesa (CRP) estabelece no nº3 do seu artigo 86º: «que a lei pode definir sectores básicos nos quais seja vedada a actividade às empresas privadas e a outras entidades da mesma natureza».
Essa definição de sectores básicos passou a partir da 3ª revisão constitucional de 1992 a ser uma simples faculdade, que os sucessivos governos nunca sentiram necessidade de utilizar.
A lei da delimitação dos sectores aprovada em 1977, tendo definido as actividades e os sectores básicos da nossa economia, fê-lo não para que eles fossem defendidos, mas para a partir daí se iniciar um longo ataque às nacionalizações, que culminaria em 1990 com a aprovação da lei quadro das privatizações no seguimento da 2ª revisão constitucional.
O conceito de sectores básicos da economia, foi sendo esvaziado ao longo dos anos 80, à medida que o processo contra-revolucionário foi avançando.
No interesse da reconstituição e restauração dos grupos monopolistas nacionais, liquidados pelo 25 de Abril e pelas nacionalizações, não era de esperar outra coisa.
Desde 1989 iniciou-se um longo período de privatizações que permitiram ao Estado arrecadar de receitas, a preços correntes, cerca de 40 mil milhões de euros, 21% do PIB de 2016.
As sucessivas privatizações fizeram com que os interesses privados nacionais ou estrangeiros sejam hoje dominantes e os interesses estratégicos dos portugueses estejam hoje nas suas mãos: da banca, aos seguros, ao sector energético, às telecomunicações, ao sector dos cimentos, ao sector químico, ao sector siderúrgico, ao sector dos transportes públicos rodoviários e ao sector dos transportes aéreos.
As privatizações foram e são uma das pedras angulares da política de direita que tem presidido às práticas políticas de sucessivos governos do PS, PSD e CDS/PP nas últimas décadas, sempre acompanhadas pela liberalização dos mercados e a desregulamentação dos mecanismos de orientação e direcção económica.
A aplicação de todas estas políticas conduziram o país ao triste estado em que se encontra hoje: um país mais desigual, injusto e dependente.

Um país que em nome da sua competitividade fiscal reduziu a tributação dos grandes grupos económicos e não tributa as grandes fortunas, mas sobrecarregou a carga fiscal sobre os trabalhadores e as suas famílias.
Nas últimas décadas fruto da adesão à CEE, da liberalização da circulação de capitais, das privatizações, da adesão ao euro, grande parte do nosso aparelho produtivo foi desmantelado e a nossa dependência do exterior atingiu níveis nunca vistos.
Em contrapartida os grandes grupos económicos que resultaram do processo de privatizações e que estão no PSI 20, arrecadaram de lucros líquidos entre 2004 e 2012, cerca de 44 000 milhões de euros, ou seja a preços correntes em 9 anos deram de lucros aos seus novos donos, mais do que renderam ao Estado com a sua privatização.

A recuperação do controlo público dos sectores estratégicos da economia é um eixo fundamental da política patriótica e de esquerda que o país precisa e o PCP propõe.
Seja por nacionalizações, seja por acordos, ou outro tipo de medidas de intervenção do Estado, é tarefa de um governo patriótico e de esquerda, romper com o poder dos monopólios e abrir caminho à recuperação para as mãos do povo português dos sectores estratégicos. Uma opção que se articula naturalmente com a exigência da renegociação da dívida nos seus prazos, juros e montantes e a preparação do país para a libertação do euro; com a continuação da recuperação dos salários, pensões e rendimentos que foram roubados pelo anterior governo; com a defesa e promoção da produção nacional; com a tributação efectiva do grande capital e uma reforma fiscal que alivie os trabalhadores e as PME’s; com a valorização dos serviços públicos e as funções sociais do Estado; com a afirmação da soberania nacional, designadamente perante a União Europeia e as grandes potências.
Quarenta e dois anos depois do 25 de Abril a situação exige um Sector Empresarial do Estado forte e dinâmico, ao serviço da democracia e do desenvolvimento, factor imprescindível para responder aos problemas do país, manter em mãos nacionais alavancas económicas decisivas, promover uma política de emprego e a elevação das condições de vida. Um Sector Público com uma dimensão e peso determinantes nos sectores básicos da economia nacional.
O comando político e democrático do processo de desenvolvimento, organização e funcionamento da economia e da vida social constitucionalmente atribuído ao Estado exige para ser cumprido a defesa e reforço do Sector Empresarial do Estado.
Quarenta e dois anos depois do 25 de Abril reafirmamos que a indispensável ruptura e mudança na vida nacional é tão mais realizável quanto mais expressivo for o desenvolvimento da luta de massas e mais largamente se afirmar a frente de oposição à política de direita. Uma mudança que está nas mãos dos trabalhadores e do povo construir contando, como sempre contaram, com a intervenção do PCP na defesa dos seus direitos e por um Portugal mais justo, próspero e soberano.
Almada, 2 de Dezembro de 2016. Intervenção no Congresso do PCP
José Alberto Lourenço
Via: FOICEBOOK http://bit.ly/2gWeBtV
06
Dez16

António Costa, a entrevista e nós, os telespectadores

António Garrochinho


À hora de inicio da coisa, batem-me à porta. 
Era Cristo. 
Posso? pergunta e sem esperar resposta, entra, senta-se, pega no comando, sintoniza o canal e ajusta o som. Timidamente e nada refeito de tão inesperada e antecipada natalícia presença sentei-me a seu lado. 

A coisa começa e Cristo comenta: “Bons entrevistadores, esperemos”

Como resposta ao comentário fiquei calado
Ia a coisa para aí com uns largos minutos debatendo o tema da caixa e da sua recapitalização quando Cristo não contém um prolongado bocejo: “Sabe?, eu não sei nada de finanças…”

Ocorrendo-me o poema, um tanto despropositadamente completei-lhe a ideia “E consta que não tem nenhuma biblioteca!”

Cristo olhou-me de frente e foi directo “Os poetas gozam da impunidade dada à liberdade poética. Desse Pessoa tenho Eu a obra toda”
Estávamos nós nisto, eu e Cristo, quando André Macedo dispara uma pergunta estilo tiro ao boneco a que Costa respondeu com um sorriso na ponta da língua. 

“Cristo, estás a ver isto?”
Não estava.
Cristo tinha adormecido. Em seu regaço aberto um livro “Levitico” entreaberto numa página, onde li, brandamente, para não acordar o Senhor:
” Se teu irmão empobrecer, e as suas forças decaírem, então, sustentá-lo-ás. Como estrangeiro e peregrino ele viverá contigo. Não receberás dele juros nem usuras; teme, porém, ao teu Deus, para que teu irmão viva contigo. Não lhe darás teu dinheiro com juros, nem lhe darás alimento para receber usura”.
Pena Costa não ter tal livro em sua biblioteca.
Via: CONVERSA AVINAGRADA http://bit.ly/2h8ScsO
06
Dez16

Doentes trocam hospitais privados por públicos a meio dos tratamentos

António Garrochinho


Regulador da saúde já está a analisar. Doentes esgotam 'plafonds' dos seguros e procuram Serviço Nacional de Saúde para concluir tratamentos prescritos

A Entidade Reguladora da Saúde está a analisar casos de doentes de estabelecimentos privados que chegam aos hospitais públicos, a meio de tratamentos, por terem esgotado os 'plafonds' dos seguros, revelou hoje o secretário de Estado da Saúde.
Em entrevista hoje à rádio TSF, o secretário de Estado da Saúde, Fernando Araújo, disse "estar preocupado" com a situação, salientando que os "doentes não podem ser prejudicados" e, prometendo "para breve regras que definam, com transparência e equidade, o acesso destes utentes que vêm do setor privado".
"Estamos preocupados. Temos estado atentos, através da entidade reguladora, que tem aqui funções e responsabilidades muito específicas, e também temos de discutir com a Ordem dos Médicos porque também aqui do lado dos médicos, (...) temos de perceber qual é a informação que é dada aos doentes nalguns privados e o grau de compromisso que é assumido, de modo a percebermos se a relação médico/doente não está a ser colocada em causa nesta abordagem", adiantou.
De acordo com Fernando Araújo, todos os hospitais estão a ser confrontados com casos de doentes que chegam a meio de tratamentos dos hospitais privados por terem atingido os limites dos 'plafonds' dos seguros de saúde, nomeadamente em casos de oncologia e outros relacionados com patologias com tratamentos mais caros.
"É transversal a todos os hospitais. Fala-se muito em oncologia, mas temos outras patologias com terapêuticas mais dispendiosas. Temos de ter uma abordagem transversal neste âmbito. O doente não pode ser o prejudicado. Se alguma coisa correu mal neste processo temos que saber porquê, tentar reverter ou impedir novos casos semelhantes, mas não podemos prejudicar o utente", disse.
No entender de Fernando Araújo, os utentes "terão prioridade dentro do nível de tratamento e dentro do tempo que precisam para as diferentes etapas".
"Temos de ter a clara abordagem e a clara informação sobre o que é referido ao doente, o tipo de compromisso assumido, a responsabilidade e perceber no âmbito global do SNS [Serviço Nacional de Saúde] como isto tem de ser tratado com justiça, mas sobretudo com enorme transparência", disse.
Sobre o facto de existirem doentes a passar à frente de outros, o secretário de Estado diz que todos "estão a ser prejudicados".
"Prejudicam-nos a todos a começar pelo doente que eventualmente poderá ter sido mal informado aquando do início do tratamento, que tinha a perceção que ia fazer um tratamento integrado em determinada instituição de saúde e chega a meio e é informado de que não pode continuar lá e tem de ir para outro médico, outra instituição. No caso do doente com uma neoplasia essa sensibilidade e o impacto dessa informação por vezes é dramático", concluiu.


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