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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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22
Dez16

A INAPAGÁVEL CHAMA REVOLUCIONÁRIA DE TINA MODOTTI

António Garrochinho


Imagine nascer alguns anos antes do início do século XX em uma família de operários italianos e ter que enfrentar a fome e o trabalho árduo em uma fábrica de tecidos. Depois, migrar para o USA e para o México, ajudar a fundar o Partido Comunista, servir de modelo para os murais de Diego Rivera, ter como companheiros de luta e amigos Pablo Neruda, Frida Kahlo, Augusto Sandino, Farabundo Marti, Alexandra Kollontai e Norman Bethune?

Imagine aprender fotografia com Edward Weston, conhecer o grande cineasta soviético Eisenstein e cuidar da saúde da revolucionária espanhola conhecida por La Pasionária. Essa foi Tina Modotti, comunista e revolucionária italiana, admirada por seus camaradas pelo talento de suas composições fotográficas, mas acima de tudo pela dedicação com que colaborou na construção da organização de apoio aos perseguidos políticos na primeira metade do século passado, no Socorro Vermelho Internacional (SVI).

Nascida em 16 de Agosto de 1896 na cidade de Udine, no norte da Itália, como Assunta Adelaide Luigia Modotti Mondini, Tina Modotti teve que trabalhar desde cedo para ajudar a família. Acabou emigrando para São Francisco, Califórnia, em busca de melhores condições de vida.
Tina participou de algumas apresentações de teatro para a comunidade italiana da cidade e logo depois conseguiu trabalhar em alguns filmes dos primeiros anos de Hollywood.
No meio aos artistas estadunidenses da época, Tina conheceu Robo, Roubaix de l'Abrie Richey com quem viveu, até que ele morreu de varíola em uma viagem ao México, em 1922.
Tina acabou chegando ao México no meio dessa tragédia pessoal, mas logo se encantou pelas cores, pelo espírito caloroso do povo mexicano e principalmente pelo compromisso político e social em que viviam os artistas que conheceu. Foi nesse ambiente que começou a fotografar.
Posou como modelo para alguns murais de Diego Rivera. Em um deles, aparece ao lado de Frida Kahlo distribuindo armas ao povo para a luta revolucionária. Manteve estreita amizade com a artista mexicana e logo conheceria Siqueiros, Orozco e Xavier Guerrero, importantes pintores, muralistas e fundadores do Partido Comunista do México.
Ávida por envolver-se na luta revolucionária, Tina passa a colaborar como tradutora para o jornal comunista El Machete e desenvolveria na fotografia, que aprendera com Edward Weston, uma perspectiva de classe. Ao invés de apenas retratar o belo, Tina procurou fazer de suas fotografias uma arma de denúncia, registo e valorização do povo mexicano e sua luta, unindo sensibilidade, crítica social e beleza. E conseguiu. Até hoje o seu nome é lembrado como um das mais importantes fotógrafas de seu tempo.
Embora sob diversos limites, o PCM vivia sob legalidade no México, mas em 1929 passou a clandestinidade, com vários comunistas presos e estrangeiros deportados.
Tina Modotti havia conhecido o revolucionário cubano Júlio Antônio Mella, fundador do Partido Comunista de Cuba, importante líder aintiimperialista na América Latina e opositor do governo títere de Cuba. Tina e Júlio se apaixonaram e passaram a viver juntos.
No dia 10 de fevereiro de 1929, enquanto o casal caminhava pela rua Abraham González, próximo ao centro da Cidade do México, homens à mando do títere cubano Gerardo Machado dispararam dois tiros em Mella e o revolucionário morreu nos braços de Tina.
A imprensa começa uma campanha de calúnia contra Tina Modotti, insinuando que ela própria teria assassinado seu companheiro. As acusações misturavam anticomunismo com as típicas acusações de promiscuidade que fazem contra as mulheres quando o desejo é difamá-las.
Tina acabou sendo expulsa do México e a polícia italiana pretendia prendê-la tão logo chegasse à Europa. Esse episódio lembraria o que aconteceu com a revolucionária alemã Olga Benário Prestes, enviada pelo governo Vargas para ser assassinada pelos nazistas.
Com Tina seria diferente, pois antes que pudesse acabar nas mãos de Mussolini, a seção holandesa do Socorro Vermelho Internacional, no Porto de Roterdã, livraria Tina das garras da polícia e ela chegaria a Berlim.
Na Alemanha, Tina aprofundaria sua militância no Socorro Vermelho Internacional, que atuava na defesa dos presos políticos e vítimas de guerra. Tina Modotti se tornaria uma importante dirigente, escreveria muitos artigos, traduziria outros tantos para o Socorro Vermelho, seria conhecida por muitos com o nome de código de "Maria", apenas, e atuaria na França, Espanha, URSS e em diversos outros países.
Sua principal atuação foi na Espanha durante a Guerra Civil Espanhola e nos primeiros embates entre comunistas e republicanos contra o nazi-fascismo e o golpe de Franco. Tina cuidou de milhares de feridos, arriscou inúmeras vezes a vida, mas principalmente viu muito sofrimento entre as vítimas do fascismo, o assassinato de centenas de crianças, assistiu aos massacres em Málaga e ajudou na retirada de mais de 1 milhão de refugiados ao longo da fronteira da Espanha com a França.
Tina Modotti foi uma revolucionária, comunista e internacionalista, muitos dos que a conheceram lembram-se de sua simplicidade, abnegação e de seus discursos em alemão, inglês, espanhol, italiano, francês e russo.

Da França retornou ao México, mas já com a saúde bem debilitada. Embora tivesse pouco mais de 40 anos, seus amigos recordam que sua aparência, devido ao incansável trabalho, era de uma mulher de 60 anos. Em 5 de janeiro de 1942, depois de uma visita ao arquiteto Hannes Meyer, morreu de ataque cardíaco fulminante dentro de um táxi que a levaria para casa. Foi enterrada como todos os comunistas gostariam de ser, com a bandeira vermelha com a foice e o martelo sobre seu caixão, em meio aos seus camaradas, ao som do hino A Internacional.

Artigo baseado, entre outras fontes, na biografia ilustrada No rastro de Tina Modotti, de Christiane Barckhausen, traduzido por Cláudia Cavalcanti, publicado pela editora Alfa-Omega.





Fotografia de Tina Modotti de uma Marcha do 1ºde Maio de 1929 em que se vêem Diogo Rivera e Frida Khalo




Fotografia Sombrero mexicano, com martelo e foice, de 1927



Tina Modotti em The Tiger's coat, de 1920


Fotografia da própria Tina


fotografia Mulher com Filho

cris-sheandbobbymcgee.blogspot.pt
22
Dez16

Cabelo, cabelo, cabelo (2) época vitoriana

António Garrochinho
Cabelo vitoriano
Cabelo vitoriano

Na era vitoriana, o comprimento do cabelo de uma mulher era um marcador de sua modéstia, status e afluência. Se não fosse por sua riqueza, manter tresses longos teria sido impraticável, dada a pestilência e mau saneamento da época.


Entre as classes superiores, especialmente, o cabelo de uma mulher tornou-se a expressão primária de sua feminilidade, o ponto focal do interesse sexual. Para um observador vitoriano, fotografias de mulheres com cabelos longos e soltos teriam sido particularmente excitantes ...



www.hintmag.com
22
Dez16

CABELO, CABELO, CABELO

António Garrochinho














Dos muitos grupos étnicos minoritários entre os 1,3 bilhões de habitantes da China, o Longhorn Miao (ou Changjiao Miao), localizado nas montanhas no sul, é um dos mais incomuns. Foi somente em 1994, com a construção de uma rodovia, que o Miao e seus cabeçalhos elaborados foram revelados ao mundo.



Para ocasiões especiais, as mulheres Miao constroem os headpieces usando um grande chifre animal, que é afixado primeiramente ao cabelo real das mulheres, em torno do qual um bolo decorativo complexo de linho, de lãs, e de cabelo ancestral é amarrado  figura de oito. O cabelo é finalmente embrulhado com uma fita branca, completando uma obra de arte tonsorial que é transmitida através de gerações de mulheres. 


Miao longo-chifre


22
Dez16

SABIA QUE.....

António Garrochinho

Para que serve uma moeda de 1 milhão de dólares canadianos ?
Entrar para o livro dos recordes, no verbete “a maior moeda de ouro do mundo”, era o objetivo do governo do Canadá ao produzir uma “moedona” de 100 quilos e 53 centímetros de diâmetro, em ouro puro, em maio de 2007.
Quem a comprou, porém, acabou fazendo um investimento e tanto. Quando foi lançada, a moeda, apesar do valor nominal de 1 milhão de dólares canadenses, valia quase o triplo, 2,7 milhões. O comprador de uma das cinco moedas existentes decidiu leiloar a sua , em Viena, na Áustria
A moeda levou seis semanas para ficar pronta. Num dos lados está a efígie de Elizabeth II (que é rainha não só da Inglaterra como de outras ex-colônias britânicas, entre elas o Canadá). No outro, três folhas de bordo (da árvore maple, em inglês), símbolo do país. A moeda gigante que foi leiloada pertencia à firma de investimentos austríaca AvW, que decretou falência .
Antes do lançamento da moeda de ouro canadiana, o recorde pertencia à Áustria, que havia produzido uma com aproximadamente 30 quilos. Entrar para o “Guinness World Book of Records” daria visibilidade internacional à Casa da Moeda do Canadá, que havia perdido espaço para Estados Unidos, Austrália, China e a própria Áustria no mercado mundial do ouro.
Foto de António Garrochinho.

22
Dez16

A História dos Beatles

António Garrochinho


Esta é Liverpool, cidade portuária na Inglaterra que não despertaria maior interesse no mundo…
… se não fosse por um grupo de rapazes que, segundo a Wikipedia, ” foi uma banda de rock britânica e a mais comercialmente bem-sucedida e aclamada da história da música popular”.
Quem for a Liverpool  pode visitar o museu dos Beatles (http://www.beatlesstory.com/) que inclusive tem uma atração interativa que deve ser muito legal.
A história começa nos anos 1950, quando John Lennon montou sua primeira banda…
… que mais tarde recebeu como membros outros dois moleques que gostavam de rock, Paul e, tempos depois, George.
O grupo, ainda sem Ringo, viaja para Hamburgo, na Alemanha, onde tocavam horas sem parar num clube noturno e dormiam numa van…
De volta a Liverpool, são contratados para tocar no Cavern Club, onde acabaram sendo descobertos por um dono de loja de discos que virou seu empresário.
Daí para a frente, vem a gravação dos primeiros discos, já com Ringo na bateria…
… o sucesso na Inglaterra, até que, meio sem querer, a Beatlemania explode no mundo todo depois da viagem que eles fizeram aos Estados Unidos, com sua histórica apresentação em 1964 no programa de maior audiência da TV da época, Ed Sullivan.
vídeo
Depois da Beatlemania, o grupo decide mergulhar mais profundamente na música, no experimentalismo e testando os recursos de estúdio, até voltarem ao rock básico. Daí ocorrem as várias fases que demonstravam a enorme criatividade dos Fab 4.

    vídeo
E estas foram as últimas fotos tirada deles como grupo, dois dias depois da última sessão de gravação de “Abbey Road”. Foram feitas na nova casa de John e Yoko em Ascot, em 22 de agosto de 1969.
 
22
Dez16

Fotos de antigas celebridades

António Garrochinho


Alfred Tennyson – famoso poeta inglês da era vitoriana, uma de suas obras mais conhecidas trata do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda. A foto abaixo é de 1866.
Alfred, Lord Tennyson
Ulysses S. Grant, político e militar americano, general dos exércitos nortistas durante a Guerra Civil dos Estados Unidos. Foto dele, sentado e de barba, com a família, em 1870.
Ulysses Grant & his family, 1870.
Bela Lugosi, o ator húngaro que foi o mais famoso Drácula do cinema, aos 18 anos. Foto tirada em 1900.
Bela Lugosi en 1900, a los 18 años
Jesse James foi o mais famoso pistoleiro e ladrão de bancos do Oeste americano e se tornou uma lenda. Na foto, de 1872, ele está com o irmão Frank (à direita), também membro de sua gangue.
File:Jesse and Frank James.gif
John Kennedy aos 25 anos, como tenente da Marinha americana durante a Segunda Guerra Mundial. O barco de patrulha que ele comandava foi atingido por um torpedo e ele ajudou os tripulantes a chegarem a uma ilha, onde foram resgatados. Esse fato lhe rendeu muita popularidade e, depois da guerra, a fama de herói o ajudou a ingressar na política.
Lt. John F. Kennedy, U.S.N., 1942
Carole Lombard numa foto dos anos 1930, no auge de sua popularidade como atriz de cinema em Hollywood. Ela foi uma das maiores estrelas de cinema na primeira metade do século XX.
Carole Lombard, 1930’s
Lauren Bacall e Humphrey Bogart em 1944, nos estúdios da Warner Bros. Eles equivaliam, em popularidade, ao casal Angelina Jolie e Brad Pitt de hoje em dia. Na época, o culto às celebridades já estava estabelecido há mais de duas décadas, e o casal vivia cercado de fotógrafos por onde quer que passassem.
How great is this?! “Miss Bacall” and Humphrey Bogart.
Bonnie Parker em 1933, poucos meses antes de ser morta pela polícia ao lado de seu marido, Clyde Barrow. Na época da foto, Bonnie e Clyde eram cultuados como heróis pela população assolada pela Grande Depressão nos Estados Unidos, porque roubavam bancos e sempre conseguiam escapar da polícia. Ela seria uma espécie de “Robin Hood de saias”, segundo o mito construído em torno dela, embora não se saiba de uma única vez em que ela tenha dado aos pobres o produto de seus roubos.
Bonnie  in a photo found by police at the Joplin, Missouri hideout.
 A foto a seguir é cheia de controvérsias. Datada supostamente de 1849, mostra Edgar Allan Poe, um dos maiores escritores de todos os tempos, ao lado de Abraham Lincoln, que seria eleito anos mais tarde presidente dos Estados Unidos. Embora Lincoln fosse fã dos livros de Poe e ambos tivessem a mesma idade, eles nunca teriam se encontrado – e esta foto seria então uma montagem. Até hoje, porém, não se comprovou nem essa teoria e nem que a foto seja verdadeira.
Edgar Allan Poe poses with Abraham Lincoln in Mathew Brady’s Washington, D.C. studio- February 4th, 1849.  WAT
E, para finalizar, a celebridade que foi talvez a mais fotografada no século XX, Marilyn Monroe. Nesta foto, de 1955, ela está chegando ao Actor’s Studio em Nova York, onde estudou durante um ano, numa tentativa de melhorar suas habilidades de interpretação e calar a boca de seus críticos. Segundo eles, MM era apenas um rostinho bonito, o protótipo da “loura burra” do cinema.
Great shot of Marilyn.. Not the usual boring poses..
22
Dez16

MISTÉRIOS DA NATUREZA

António Garrochinho

1. Pilar de luz

Este fenómeno ótico acontece quando a luz do Sol, da Lua ou das cidades é refletida em minúsculas partículas de gelo que estão no ar.

2. Neve em formato de miojo

Na cidade de Hämeenlinna, na Finlândia, um homem fotografou o curioso fenômeno que produziu neve com aparência de macarrão instantâneo. A bizarrice aconteceu em um lago e deve ter sido formato pela ação do vento ou do movimento das águas.

3. A floresta que dança

Na Rússia, existe uma floresta com estranhas dobras nos caules das árvores. Até agora, não se sabe exatamente o que ocasionou esse fenômeno: especula-se que tenham sido fortes ventos marítimos e parasitas.

4. Sprites

Esse fenómeno luminoso aparece em grandes altitudes e já deixou muita gente encucada: acreditava-se que eram naves alienígenas, é claro. O primeiro registro fotográfico aconteceu apenas em 1989 e comprovou que eles eram uma espécie de relâmpago, tanto que ganharam o nome de raios sprites.

5. Espectro de Brocken

O fenómeno leva o nome da montanha na Alemanha em que é mais facilmente observado e consiste na sombra gigante com halo luminoso do próprio observador em uma neblina.

6. Bolas de fogo de Naga

No rio Mekong, na Tailândia, bolas de fogo emergem do rio até uma altura de 15 metros antes de desaparecerem. Segundo os cientistas, trata-se de um fenómeno em que os gases inflamados irrompem do rio, normalmente no mês de outubro. Porém, os habitantes locais acreditam que essas bolas são enviadas por Naga, uma criatura metade homem e metade cobra.

7. A anomalia do Mar Báltico

Esse estranho objeto foi encontrado no fundo do Mar Báltico, no norte da Europa, e se parece com uma nave espacial. Suas origens são desconhecidas, mas sabe-se que ele é feito de basalto. Acredita-se que seja resultado do colapso de uma geleira ou até um instalação nazista secreta!

8. Brinicle, o “dedo da morte”

Esse bizarro fenómeno foi visto apenas em 1974 e aconteceu em águas submarinas de regiões árticas. As diferenças de salinidade criam um “dedo” de gelo, que pode matar os animais que se encontram em seu caminho. O vídeo abaixo é o único registro do brinicle acontecendo, gravado por acidente pela BBC em 2011.

9. Círculos de gelo

Em regiões mais ao norte do planeta foi observado esse fenômeno que cria círculos perfeitos de gelo em rios, que giram lentamente e são fascinantes!
www.megacurioso.com.br

22
Dez16

AOS QUE BAJULAM E IDOLATRAM A DIREITA

António Garrochinho

Na direita há os que são conservadores e reaccionários por convicção, que militam nos partidos de cunho fascista embora habilmente disfarçados de social democratas.
Essa corja vomita todos os dias com o apoio da Igreja e da Comunicação social o ódio a outras ideologias nomeadamente o anti comunismo que pratica de maneira nojenta as mais vis mentiras e usa e abusa escandalosamente na deturpação da história mesmo quando o vómito que expulsam seja facilmente desmentido pela realidade.
O que importa é confundir e como o povo diz as mentiras todos os dias repetidas tornam-se verdades.
Há outros que não sendo militantes seguem o catecismo dos primeiros acreditando em tudo o que dizem as televisões, os jornais.
Os fachos estão bem colocados nos lugares chave das empresas, nos media, nas instituições assim como nas escolas onde vão desempenhando o seu trabalho de toupeiras minando a confiança dos alunos fazendo com que não acreditem na transformação da sociedade.
Aí os professores direitistas fazem dos seus cargos frentes de combate para difamar os que querem seguir caminhos mais próximos do povo e das suas aspirações revolucionárias.
O ensino da história e principalmente o que foi o 25 de Abril é completamente esvaziado do seu conteúdo e muitos dos que ensinam fazem-no com pedagogia alienante desvirtuando o conteúdo revolucionário que derrubou o fascismo.
Professores, jornalistas, e os padrécos têm desempenhado um papel de retrocesso na vida portuguesa denegrindo e tentando desvalorizar o que o povo conquistou e depois foi sucessivamente sendo roubado por governos PS/PSD/CDS
Quanto aos bispos, o cardeal os padrécos apesar de serem religiosos não os exime de serem maus, de colaborarem com o que há de pior na sociedade, o capitalismo, a corrupção e a exploração do povo.
Os que sendo do povo mas são a “Maria vai com as outras”, não tendo consciência de classe e muitos deles sofrendo de iliteracia política são presas fáceis da propaganda direitista que lhes promete muito mas sempre os despreza
Com a verborreia religiosa do Vaticano vinda do Cerejeira e do salazarismo mas ainda viva, há quem de direita ainda acredite no céu e no inferno principalmente no céu inventado pela Igreja .Ignoram esses tristes que quem vive no inferno (cá na terra) é o povo cheio de carências, sem trabalho, sem saúde, sem dinheiro e no céu terreno cheio de privilégios, de conforto burguês, com luxuosas mansões, podres de ricos, são os burgueses instalados dividindo os lucros da exploração sacada à raia miúda.
Os ignorantes de direita são colaboradores e responsáveis pelas políticas de desastre que têm flagelado o nosso país Eles, votando nos partidos do capital, não se diferenciam em nada dos grupos mais poderosos e elitistas que infernizam a nossa vida. Vivem na miséria lambendo o cu aos algozes e exploradores mas não se dão conta da sua condição miserável e da sua condição de traidores.


António Garrochinho
22
Dez16

E AGORA ! O QUE ESCOLHEMOS ? Deixe de comprar comida orgânica se quiser salvar o planeta Consumir 'orgânico' não faz de você amigo do meio ambiente: é uma ameaça para as florestas tropicais

António Garrochinho


Não poucos rótulos de produtos orgânicos (aqueles cujos produtores garantem não ter sido tratados com nenhum tipo de pesticida que não seja natural, que foram cultivados respeitando os ciclos próprios da natureza e não foram modificados geneticamente) prometem não apenas um sabor autêntico, mas que ao escolhê-los você contribuirá para preservar a natureza. Na Espanha, 36% das pessoas que consomem produtos orgânicos o fazem movidos por motivos ambientais, segundo uma pesquisa de 2014 do Ministério da Agricultura. Se você é dos que acreditam que ao comprar estes alimentos contribui para salvar o planeta, poderia estar incorrendo em um erro: um artigo recente publicado na New Scientist afirma que é um tipo de agricultura menos eficiente, com a qual não se reduzem as emissões de CO2 e que, além disso seus produtos não são necessariamente mais saudáveis.

Embora você não perceba, a agricultura orgânica demanda a utilização de mais terras por causa de seu baixo rendimento em relação à convencional, o que leva à degradação de ecossistemas como as florestas nas zonas tropicais. Uma pesquisa publicada na
 Nature em 2012, baseada em uma meta-análise (um procedimento estatístico avançado) de todos os dados publicados, concluía que a produção orgânica produz entre 5% e 34% menos que a convencional. “Para satisfazer as necessidades da crescente população [em 2050 terá aumentado em 1 bilhão de habitantes, segundo a FAO], haverá a necessidade de mais superfície para o cultivo, e isso significa que, se forem respeitadas as normas da agricultura orgânica, seria preciso desmatar florestas. No entanto, com a agricultura convencional, tecnologicamente muito avançada, seria possível cultivar em regiões de estepe e até em desertos”, afirma Emilio Montesinos, microbiologista, catedrático em Patologia Vegetal e diretor do Instituto de Tecnologia Agroalimentar – CIDSAV da Universidade de Girona.“Está na moda aderir ao orgânico pelo atrativo da palavra, mas ninguém tem ideia de como é produzido”, sentencia o engenheiro agrônomo Marco Antonio Oltra, professor associado de Fisiologia Vegetal na Universidade de Alicante. Para este especialista, uma produção totalmente orgânica não abasteceria toda a população: “Somos 7 bilhões de pessoas diante de 1% de produção orgânica. Mudar para uma agricultura orgânica faria com que metade da população mundial deixasse de comer. Só se cultiva assim em regiões onde faltam meios para a agricultura técnica, como na Índia ou em alguns países africanos. Mas não são levados pelo respeito ao meio ambiente, embora o consumidor ignore isto. Muitos consumidores associam o orgânico ao bom”, opina o especialista.

Maior rastro ecológico

Quando se fala dos gases do efeito estufa, certamente que a primeira coisa que vem à mente é a imagem de uma metrópole superpovoada ou a das fumegantes chaminés de uma indústria. Mas a produção agrícola joga também seu papel nessas emissões nocivas para o planeta. “Na verdade, a orgânica implica, em média, uma maior emissão de dióxido de carbono do que a convencional. É preciso levar em conta os trabalhos do campo, a mão de obra, a menor eficiência dos produtos fitossanitários para o controle de pragas e doenças ou da fertilização”, explica Montesinos.
“Em um programa de produção orgânica de maçãs, por exemplo, o controle de uma doença muito frequente denominada sarna-da-maçã requer aplicações semanais ou mais frequentes, durante três meses, de produtos pouco eficazes como o bicarbonato de potássio, o enxofre e o caulim. No final desses cuidados, isto pode significar mais de doze tratamentos.” Segundo o microbiologista, uma horta familiar, onde os trabalhos são feitos manualmente, não deixaria um rastro de CO2 maior, “mas em uma exploração de um hectare a presença do maquinário agrícola é mais frequente e, portanto, aumentam as emissões. Na agricultura convencional seriam usados fungicidas de sínteses muito mais eficazes e menos tratamentos, entre dois e cinco”.
Outro aspecto importante se refere ao custo energético dos produtos fitossanitários. O especialista exemplifica: “Em alguns cultivos orgânicos se requer menos energia, mas às vezes se utilizam compostos derivados, autorizados, de cobre, com um tremendo impacto ambiental. Embora sejam considerados naturais, não procedem em primeiro plano de extrações diretas de mineração, mas da reciclagem de cabos elétricos, entre outros. Essa reciclagem tem um considerável consumo energético e emissão de CO2.”
Com o objetivo de reduzir as emissões de gases do efeito estufa, a tecnologia agrícola mais promissora até o momento corresponde à modificação genética, já que os cultivos modificados (OGM, na sigla em inglês) se destinam a capturar energia solar e, assim, reduzir o uso de fertilizantes. Na verdade, um estudo de 2014 fixava em 36,9% a diminuição do uso de pesticidas graças à modificação genética. “Tanto os cultivos transgênicos como os convencionais realizam a fotossíntese e fixam CO2 mediante a captura de energia solar. Os plantios comerciais atuais ainda não incorporam uma menor necessidade de fertilizantes porque, embora existam variedades OGM melhoradas, não estão no mercado. No futuro estas plantas poderão reduzir as emissões de CO2, e até mesmo ser usadas como escoadouro”, afirma Montesinos.

Rotulagem e consciência

A agricultura orgânica é vinculada constantemente à recuperação dos sabores de antes, o que o consumidor relaciona com um alimento mais saudável, diz Oltra: “É uma ideia errada: se um tomate comprado em uma grande superfície não tem gosto de tomate não é pelo tipo de agricultura de que provém, mas porque, ante uma demanda de produtos visualmente perfeitos (escolhemos o tomate por sua cor e não pelo seu sabor), os produtores convencionais priorizam o atrativo do alimento, sacrificando seu sabor”.
Para o bioquímico e divulgador José Miguel Mulet, autor de Los productos naturales, vaya timo (Laetoli) e Comer Sin Miedo (Destino), “o rótulo orgânico só diz que os que se utilizou é natural, mas não que seja melhor nem pior. Tampouco informa se foi aplicada alguma das numerosas exceções que o regulamento prevê. Só faz referência ao fato de ter sido produzido de acordo com as normas, mas nada sobre o impacto ecológico, como o rastro de carbono [o CO2 é emitido em todas as fases de criação de um produto]”, afirma.
Apesar de o certificado do rastro de carbono não ser obrigatório, há países europeus em que é comum que os produtos orgânicos tenham esse dado assinalado em seu rótulo. Para Oltra, este indicador não ajuda a se ter uma ideia real sobre se estamos diante de um produto nocivo para a natureza ou não. “A certificação é muito importante, mas só quando o usuário final pode entendê-la. Há outros conceitos, como o rastro hídrico (quantificar a água que se utilizou), que são mais compreensíveis. Mas, sobretudo, é necessário fazer uma comparação: quando se lê que um produto utilizou 18 litros para um quilo e outro, 32, fica mais claro. Com o rótulo, seria premiada a eficácia de um consumo verde, e não só no uso da água, também em fertilizantes e tratamentos fitossanitários”, observa.

Tudo vale a pena pela saúde?

Outro motivo pelo qual as pessoas escolhem produtos orgânicos é porque se preocupam com a saúde. Mulet considera que comer orgânicos não é mais saudável: “A qualidade nutricional é semelhante tanto no convencional como no orgânico, outra questão é a segurança alimentar, onde fica claro que os maiores alertas se deram no orgânico, a começar pela crise de 2011, que causou 47 vítimas”.
“Quando não há problema de pragas e de nutrição nas plantas, a agricultura orgânica não demanda ações importantes para seu controle, como o uso de pesticidas autorizados. No entanto, na prática, as pragas, doenças e ervas daninhas comprometem em perdas ao redor de 33% da produção potencial na agricultura convencional. É de se supor que na orgânica sejam ainda maiores por causa da menor eficácia dos sistemas de controle. Isto se traduz em que seus produtos apresentem maior deterioração e não se conservem tão bem como os convencionais, o que ocasiona deteriorações fúngicas. Alguns desses fungos produzem micotoxinas, hoje um dos problemas toxicológicos alimentares mais preocupantes”, conclui Emilio Montesinos.


brasil.elpais.com
22
Dez16

ANIMAIS ESTRANHOS - VÍDEOS E IMAGENS

António Garrochinho


  

Animais bizarros

VÍDEOS
Imperador Tamarin – Belo bigodão


Curiosamente, o nome do macaco era apenas um apelido, que era uma zoação com o imperador germânico Wilhelm II. Mas que acabou sendo incorporado ao nome científico do macaco. Ele vive nas selvas do peru Bolívia e Brasil. É um macaco pequeno, com uma cauda maior que o corpo.


Macaco da cara branca – Esse dá calafrios.
O olhar penetrante deste macaco impressiona qualquer um. Adivinha de onde é este bicho? Isso mesmo, Brasil.

Anta pintada –
Este nem é tão estranho. Bem, a Anta é um paquiderme, logo está de certa maneira ligado ao elefante, mas esta antinha mirim pintadinha é muito bonita e exótica. Os índios costumam usar estes animais quando filhotes como bichinhos de estimação.

Hagfish –
Este é um peixe. Não, não é um caracol. Ele é considerado um dos bichos mais nojentos do mundo. O Hagfish além de feio é meio sinistro. Para se defender, ele secreta uma baba gosmenta que o ajuda a escapar dos predadores. O animal se alimenta fazendo um buraco no corpo (do outro peixe morto e em caso de defuntos jogados na água, no ser humano) onde enfia esse monte de dente nojento. O hagfish é parente da lampreia, que parece com ele e pode parasitar outros peixes e até gente. O movimento desses animais se dá quando ele cria um nó no próprio corpo e com ele consegue se propelir em direção à vítima.

Toupeira do nariz de estrela –
O nome diz tudo. É feio feito o catiço esse bicho.

Macaco de tromba

Bizarro. Parece até aquela maquiagem da mulher com a “cara de pau” que eu já postei aqui.

Tatu-fada rosa –
Este é o menor tatu do mundo. Um bichinho microscópico e cor de rosa. 90 a 115 milímetros. Da Argentina.

Axolotl –
Este é o nome de uma salamandra mole mexicana. Um bicho estranho pra dedéu. Ele ainda pode regenerar partes do corpo amputadas. Por conta desta habilidade wolverinesca, a salamandra Axolotl está sendo estudada em vários centros de pesquisas biotecnológicas.
Aye-Aye –
O estranho (semi-Et) Aye-Aye está famoso no mundo dos blogs como um dos mais estranhos bichos do mundo. Ele é tido como um demônio de mau agouro em Madagascar, seu país de origem. E por isso está na lista dos mais ameaçados de extinção.
Alpaca 
Este é uma espécie de cabritinho-girafesco, com um longo e ereto pescoço. As Alpacas são nativas dos andes, e descendem das Alpacas selvagens. São parentes das Lhamas, que por sua vez, são parentes dos camelos.
Tarsier –
 Este é um animal noturno – o que explica os olhos gigantes. Ele é um mamífero que salta pelas árvores na escuridão da floresta em busca de pegar cobras e insetos em pleno vôo. O Tarsier é um animal complexo devido a sua grande fragilidade. Ele tem este nome devido ao tamanho desproporcional dos ossos tarsios. Em geral são pouco conhecidos do homem, uma vez que existem poucos em cativeiro. Eles costumam cometer suicídio devido ao stress quando em cativeiro.
Polvo dumbo –
É um animal descoberto recentemente nas altas profundidades. Ele leva este nome pelas estranhas orelhinhas na cabeça. É fofinho e parece até um pokemon, com aqueles tentáculos minúsculos.
Cão de Komondor 
 É um cão de dreadlocks. O cão de Komondor é este animal raro. Os dreadlocks são naturais e ocorrem devido à espessura do fio do pelo deste animal.
Coelho Angorá –
O coelho angorá é basicamente um Fluff vivo. Lembra do Fluff? Era aquela bola de fiapos. O coelho angorá é um coelho normal com pelos além da conta.
de origem turca, o coelho surgiu por volta de 1700, e é um animal bastante dócil. Cultuado pelos criadores de coelhos de exibição.
Peixe-bolha 


O peixe bolha é um animal visto raramente por seu habitat ser praticamente inacessível a humanos. Ele vive em altas profundidades na costa da Australia e da Tasmania. O peixe bolha vive em uma profundidade tamanha, que seu organismo se adaptou e desta maneira sua pele é parecida com uma gelatina. ele é um peixe mais próximo da água-viva que se tem notícia. A densidade do seu corpo é sutilmente menor que a da água. Ele quase não tem músculos, nadando ao sabor das correntes profundas. Para compensar isso ele tem UMA BOCA GRANDE  que engole de uma só vez qualquer peixinho
 Rato-toupeira-pelado
Os 10 animais mais estranhos do mundo 2 O rato-toupeira-pelado (Heterocephalus glaber) é um roedor encontrado na Somália, Etiópia central e no norte e leste do Quênia. Ele passa a maior parte da vida deixo da terra, nos buracos que cava com seus grandes dentes salientes. Estudos sugerem que esses ratos vivem mais que outros roedores e são resistentes ao câncer.
Rã do TiticacaOs 10 animais mais estranhos do mundo 3A rã do Lago Titicaca, localizado nas montanhas dos Andes, tem grandes dobras na pele que funcionam como brânquias, enquanto ela está debaixo d’água. Ela encontra-se em crítico risco de extinção, devido à destruição do seu habitat, poluição, introdução de espécies exóticas e mudanças de temperatura.
Lêmure Aye-aye
Os 10 animais mais estranhos do mundo 4 Este lêmure de pelos negros e olhos esbugalhados vive em árvores da floresta de Madagascar e tem hábitos noturnos. Além da visão otimizada, o aye-aye possui um dedo maior que os demais, que é usado para caçar larvas nos buracos das árvores.








22
Dez16

PEIXARADA NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

António Garrochinho

ASSUNÇÃO CRISTAS OFERECEU A ANTÓNIO COSTA UM PACOTE DE NATAL COM AS CORES DE PORTUGAL ONDE INCLUÍA UNS ÓCULOS PARA O PRIMEIRO MINISTRO NÃO VER DESFOCADO, UM FRASCO COM SORO DA VERDADE E UM PACOTE COM AS MEDIDAS QUE O CDS TEM PROPOSTO NA A.R.

ANTÓNIO COSTA AGRADECEU E EM TROCA DISSE QUE CRISTAS PRECISAVA DE UM RETROVISOR QUE LHE FARÁ CHEGAR ATÉ AO DIAS DE REIS PARA QUE CRISTAS POSSA VER BEM O PASSADO.

PELO MEIO DO XINFRIM FORAM TROCADAS PALAVRAS E REPAROS SOBRE A VESTIMENTA COMO POR EXEMPLO SOBRE UM COLAR CÔR LARANJA ETC

OS LARANJAS NÃO GOSTARAM DE ALGUNS REPAROS.
PASSOS COELHO ENJOOU E SAIU DO HEMICICLO.

ELES VÃO TODOS TER UM BOM NATAL E JÁ COMEÇARAM O CIRCO ONDE SÃO OS MELHORES ARTISTAS.
O POVO PAGA O BILHETE, AS PRENDAS E O BANQUETE !

António Garrochinho
22
Dez16

10 Inventores mortos por suas criações

António Garrochinho


A busca pelo conhecimento muitas vezes pode ser perigosa e estes inventores certamente pagaram o preço mais alto. Mas além do avanço tecnológico que trouxeram à humanidade eles certamente ajudaram a pavimentar os procedimentos técnicos para que outras pessoas pudessem trabalhar com mais segurança.



10. Henry Winstanley
inventor
Henry Winstanley foi um famoso arquiteto projetista de faróis de sinalização marítima. Com a intenção de testar a resistência de um de seus faróis Henry exigiu permanecer dentro de um deles durante uma tempestade. O farol desabou acabando com a vida de Henry e outras cinco pessoas.


9. Alexander Bogdanov
inventor

Alexander foi um médico, filósofo, economista, escritor de ficção científica e revolucionário russo. Em 1924 começou experimentos com transfusão sanguínea, as quais realizava em si mesmo. Ele declarou que havia curado sua calvície e melhorado a sua visão. Infelizmente a ciência das transfusões era jovem e Alexander não examinava a qualidade ou o doador do sangue que injetava em suas veias. Em 1928 ele recebeu uma transfusão de sangue infectado com malária e tuberculose e se foi pouco tempo depois.

8. Cowper Phipps Coles
inventor
Cowper foi um importante capitão da Marinha Real britânica que inventou a torre rotatória durante a Guerra da Criméia. Depois da guerra Cowper patenteou sua invenção e começou a construir seu próprio navio usando um design revolucionário. Seu novo navio, o HMS Captain, recebeu diversas modificações incomuns e perigosas que incluíam um “convés de furação” que elevou o centro de gravidade do navio. Em 6 de setembro de 1870 o HMS Captain virou e levou consigo a vida de Cowper e da maioria de seus 500 tripulantes.


7. Karel Soucek
inventor
Karel foi um dublê canadense famoso por ter inventado a “capsula” (apenas um barril modificado) que usava para descer as grandes cachoeiras de Niagara Falls. Ele sobreviveu, apesar de ter sofrido de alguns ferimentos. Em 1985 ele convenceu uma empresa a financiar uma queda do seu barril do alto do Houston Astrodome, um grande estádio coberto no Texas, EUA. Para o feito mais perigoso do mundo, segundo Evel Knievel, foi criada uma cachoeira artificial que caía sobre uma piscina a 55m abaixo. No entanto o feito saiu errado e ao invés da cápsula atingir o meio da piscina, bateu na borda e foi destruída ferindo Karel seriamente. Ele resistiu menos de 24h.

6. Franz Reichelt

O alfaiate austríaco ficou famoso por haver criado um estranho casaco/pára-quedas que, segundo dizia, faria aquele que o vestisse flutuar gentilmente até o chão ou até mesmo voar. Seu primeiro experimento foi conduzido no primeiro andar da Torre Eiffel em frente a um grupo de espectadores e uma equipe de filmagem que criou o vídeo acima. O fato de ter caído como uma pedra e afundado cerca de 30cm no chão tornou sua morte instantânea.

5. Otto Lilienthal
inventor
Otto foi um pioneiro da aviação que ficou conhecido como o Rei Planador. Ele foi o primeiro a realizar repetidos vôos planados com sucesso. Revistas e jornais pelo mundo todo tinham suas fotos que influenciavam o público favoravelmente em direção à idéia de que a aviação poderia um dia se tornar realidade. Em 4 de agosto de 1896 algo de errado ocorreu no vôo de Otto e ele caiu 17m quebrando a coluna vertebral. Ele não suportou os ferimentos e se foi no dia seguinte, depois de pronunciar suas últimas palavras: “Pequenos sacrifícios devem ser feitos.”

4. William Bullock
inventor
William foi um inventor estadunidense que criou a gráfica rotatória que ajudou a revolucionar a indústria da impressão por sua grande velocidade e eficiência. Quando consertava uma de suas máquinas ele chutou uma polia, tentando colocá-la no lugar, quando o pesado equipamento caiu esmagando seu pé. Quando a gangrena tomou conta ele não resistiu a uma operação para amputá-lo.

3. John Godfrey Parry-Thomas
inventor
John foi um engenheiro galês e piloto de corridas. Ele desenvolveu o Babs, um carro que tinha o propósito de bater o recorde de velocidade de Malcolm Campbell. Seu novo carro tinha muitas modificações como um sistema de correntes expostas que transmitiam a força do motor do carro até as rodas. Em 27 de abril de 1926 ele realizou seu sonho estabelecendo o recorde para 275 km/h, que durou um ano até ser quebrado novamente por Malcolm Campbell. Ao tentar recuperar seu título uma das correntes se rompeu voando diretamente em direção ao pescoço de John, em altíssima velocidade, quase removendo sua cabeça.

2. Thomas Midgley Jr.
inventor
Thomas foi o químico estadunidense que inventou o petróleo com adição de chumbo e o CFC (Cloro Flúor Carbono). Apesar de ter sido elogiado na sua época, hoje ele é considerado a pessoa “que teve mais impacto na atmosfera do que qualquer outro organismo na história da Terra” e também o “humano responsável por mais mortes do que qualquer outro na história” devido a suas invenções.
Ele contraiu poliomielite por envenenamento e ficou incapacitado na sua cama. Por isso ele resolveu inventar um intrincado sistema de polias e cordas que o ajudava a levantar-se. Ele perdeu a vida justamente por ter acidentalmente sido estrangulado por uma das cordas do mesmo sistema que foi feito para ajudá-lo. Você deve ter percebido a ironia do fato de duas de suas invenções terem contribuído para sua derrocada.

1. Marie Curie
inventor
Em 1898, Marie Curie e seu marido Pierre descobriram o elemento químico rádio. Ela passou o restante de sua vida realizando pesquisas sobre radiação e estudando terapia com radiação. Sua exposição constante à radiação fez com que ela desenvolvesse leucemia e levou a sua morte em 1934. Marie foi a primeira pessoa conhecida a receber dois prêmios Nobel em dois campos diferentes: química e física. Ela também foi a primeira professora mulher da Universidade de Paris.





hypescience.com
22
Dez16

O outro lado do SMN: a negociaçao colectiva

António Garrochinho


Todos os economistas estão de acordo em aumentar o salário mínimo nacional (SMN). Mas depois há uns que vêem mais os problemas em aumentá-lo. Aonde é que, na sua ideia, surge esse problema?
Fonte: 3º Relatorio do SMN

Surge quando, ao aumentar o salário mínimo, esse aumento fá-lo aproximar-se do salário mediano (seta amarela) – ou seja, aquele valor que separa a metade inferior do universo dos assalariados da metade superior. Por outras palavras, quanto mais o SMN se aproximar do mediano, maior o risco do aumento do SMN se reflectir na escala salarial.

E qual é o problema disso? 
Ah! Aqui surgem todos os argumentos da fragilidades das empresas, da concorrência e da competitividade nacional que, tudo junto, fazem com que, nos últimos anos, os salários tenham perdido peso na distribuição do rendimento em favor dos lucros, contribuindo para uma maior desigualdade. E isso sem resolver o problema de competitividade que se propunham combater.

Quando se analisa o 3º relatorio sobre o SMN, verifica-se que, em 2015, se havia 21% dos trabalhadores a ganhar o SMN (!), o conjunto da massa salarial afecta a eles representa apenas 7,6% do total! Isso devido a uma grande desigualdade salarial. Muitos recebem pouco, mas poucos recebem muito. Ou seja, um aumento de 5% no SMN representa um aumento da massa salarial total de 0,5% (sem contar com os novos trabalhadores abrangidos)! 
E quanto contaria isso para os preços finais? 
Os salários contam com menos 20% dos custos de produção! Mas dos outros – os denominados “custos de contexto” (lindo nome, não é?) - nunca se fala. Vai se falando, mas nunca se ataca o problema porque atinge outras empresas. Fala-se agora no acordo chegado na concertação social, mas para que se estude - mais uma vez - o problema...

Ora, o que é que está a acontecer em Portugal? 
Em Portugal, esse “problema” da relação entre o salário mediano e o SMN existe.

Porquê? 
Porque o salário mediano se mantém incrivelmente baixo (782 euros). Recorde-se que o SMN foi aumentado para 557 euros. Algo que mostra a elevada desigualdade salarial existente em Portugal face a outros países da Europa.
Fonte: 3º Relatorio do SMN

E por que se mantém o salário mediano tão baixo? 
Ah! Aqui surgem todos os argumentos da fragilidades das empresas, da concorrência e da competitividade nacional... etc, etc.

Na verdade, para as empresas, surge como uma espiral virtuosa: Quando mais se pressionar os salários médios para baixo – vidé esvaziamento da negociação colectiva – mais o salário mediano baixa, mais se aproxima do SMN e menos probabilidade haverá de aumentar o SMN (com base nestes argumentos). E supostamente, tudo isso deveria diminuir o desemprego. Mas não é isso que se vê: o desemprego aumentou e desceu independentemente do SMN ter sido congelado ou aumentado.

Para os trabalhadores, surge como uma espiral recessiva: quanto mais baixo o salário médio, mais baixa o mediano, menos aumenta o SMN, maior a pobreza entre os assalariados. E isso sem que os novos empregos tenham ordenados dignos. Segundo o 3º relatório do SMN, quase 40% dos novos contratos eram pagos com o SMN, contribuindo para a aproximação do salário mediano do mínimo...

Portanto, há duas formas de resolver a questão:
1) Manter esta lógica assente em 20% dos custos das empresas – em que o SMN tem de ser aumentado com apoio do Estado porque as empresas se recusam a aceitá-lo...;
2) Inverter a lógica e criar alguma ansiedade para o lado das empresas, fortalecendo a negociação colectiva e fazendo o ordenado mediano aumentar (seta vermelha no grafico).




ladroesdebicicletas.blogspot.pt
22
Dez16

Alemanha oferece 100 mil euros por terrorista

António Garrochinho

Anis Amri, o principal suspeito do atentado em Berlim

As autoridades alemãs emitiram um mandado de captura para Anis Amri, um tunisino de 24 anos que é o principal suspeito do ataque ao mercado de Natal em Berlim. A polícia oferece uma recompensa até 100 mil euros a quem tiver informações sobre o terrorista.
Mas as informações que vieram a público esta quarta-feira mostram que não faltaram oportunidades à polícia alemã de travar Anis Amri. O principal suspeito de ter conduzido o camião contra a multidão que estava num mercado de Natal em Berlim já esteve preso em quatro ocasiões, três das quais na Alemanha.
O jornal britânico Daily Mail avança que Amri terá deixado a Tunísia há sete anos. Esteve primeiro em Itália, onde cumpriu uma pena de quatro anos de prisão por ter deitado fogo a uma escola. 
Já na Alemanha, foi detido em três ocasiões. Em julho deste ano, esteve envolvido numa rixa com facas por causa de drogas e as autoridades encontraram-lhe drogas sintéticas. Pouco depois votou a ser detido na Alemanha, por ter um passaporte italiano falsificado.
Voltou a estar sob custódia policial quando o seu pedido de visto de residência foi negado. As autoridades alemãs tentaram deportá-lo para a Tunísia, mas a demora deste país em fazer chegar à Alemanha documentos que comprovassem a a sua identidade atrasou o processo. E Anis ficou em liberdade. Era suposto estar sob vigilância policial, mas terá conseguido escapar à atenção das autoridades. 
Subsistem ainda muitas dúvidas sobre este homem. Desde logo o seu nome. Suspeita-se de que o homem terá pelo menos seis identidades diferentes. Até a sua idade é uma dúvida. Os media dividem-se, uns dizem que tem 23 anos, outros 24.
O presumível autor do atentado de Berlim é de origem tunisina. Nascido na cidade de Tataouine, junto à fronteira com a Líbia, suspeita-se que tenha estado envolvido numa rede de tráfico de armas. 
Amri é um discípulo de Abu Walaa, um recrutador de radicais para o Estado Islâmico que foi preso há cerca de um mês em Hildesheim, na Alemanha por tentar levar jovens para combater pelo Daesh. Na altura, foram detidas mais cinco pessoas envolvidas na rede de recrutamento. 
A Associated Press teve acesso ao mandado de captura emitido pelas autoridades alemãs, que refere que Amri usa "pelo menos seis nomes diferentes" de "três nacionalidades diferentes".
A polícia admite a possibilidade de Amri estar ferido com gravidade, uma vez que há fortes indícios de que Lukasz Urban, o camionista polaco que conduzia o camião usado no atentado, lutou pela vida antes de ser baleado. Urban tinha evidentes sinais de ter sido esfaqueado antes do tiro fatal. Foram realizadas buscas, sem resultado aparente, em todos os hospitais da área de Berlim.
Foi, entretando divulgado o cartaz da polícia que anuncia que Anis está a ser procurado:
www.cmjornal.pt
22
Dez16

Mais uma filha-da-putice

António Garrochinho



Que me desculpem os do politicamente correto.
Não é correto nem de bom-tom, eu sei, nem se coaduna com as expressões usadas no santo natal, eu sei, mas que o menino jesus me perdoe e quem me ler também, esta foto é uma filha da putice própria de quem a publica.

O artigo é de Carlos Carvalhas de rosto desfocado, surgindo em destaque Jerónimo de Sousa com a expressão de cansaço natural para quem um Congresso do PCP é trabalho árduo e responsável. Imagem escolhida entre milhares para denegrir o PCP e o seu Secretário-Geral. Isto não acontece por acaso, tem a ver muito especialmente com a raivinha de classe  que os perturba e o teor do artigo, que vos aconselho a ler. (aqui)

«Quando António Costa diz que antes das eleições na Alemanha não se pode negociar a dívida, está a dizer e a reconhecer implicitamente que, no essencial, quem decide na União Europeia é a Alemanha.
António Costa podia ter evocado as eleições em França, ou na Holanda, que até antecedem as alemãs, mas não o fez.
É o reconhecimento de que a União Europeia só formalmente é uma união de iguais. Curiosamente, esta sua afirmação não suscitou estranheza democrática entre a generalidade da “beatitude europeísta”. É a aceitação tácita do “directório de uma só potência” como normal! (…)
As políticas ditas “de austeridade” são de facto políticas de concentração da riqueza, embora enfeitadas com fórmulas vazias de conteúdo e por isso hipócritas — “solidariedade europeia”, “nivelamento por cima”, “igualdade no progresso”, “coesão económica e social” — associadas a uma invocação recorrente dos valores europeus. Mas que valores? Os valores da Europa da Inquisição ou a das Luzes e do humanismo? Os valores da Europa das duas guerras mundiais, do bombardeamento da Jugoslávia, dos refugiados do Mediterrâneo, ou da Europa da Revolução Francesa e da grande Revolução de Outubro?
Depois espantam-se e insurgem-se contra o ascenso dos populismos. Mas o ascenso dos populismos não será a outra face do desprezo e da marginalização social e democrática das camadas populares, designadamente pela social-democracia? O crescimento destas forças não se deverá também aos políticos e às elites que confiscam a democracia em benefício das oligarquias? (…)
Portugal não pode ficar continuamente sob a chantagem dos mercados, do BCE e da sua correia de transmissão — a DBRS. (…)
O esforço financeiro que a dívida exige é colossal e vai continuar a penalizar o crescimento, o investimento e a situação social por muitos e muitos anos. (…)
A renegociação da dívida vai-se impor — a realidade tem muita força — mas quanto mais tarde pior. (…)
O euro é uma moeda simpática, mas muito cara para a nossa economia. (…) É uma moeda subavaliada para a Alemanha, beneficiando as suas exportações, e sobreavaliada para a maioria dos outros países. (…)
Neste quadro, aumenta na Europa a influência das forças políticas e dos movimentos sociais, bem como dos economistas, sindicalistas e entidades patronais que põem em causa o euro.
Tendo em atenção as eleições que se vão seguir na União Europeia (a que se poderão juntar as da Itália e até da Grécia) e após a derrota de Renzi — a Itália também está com um PIB ao nível de 2002 —, mais se justifica que se prepare o país para uma eventual dissolução do euro ou para uma saída unilateral por vontade própria ou exigida. Acresce que não está fora do horizonte a possibilidade de uma nova crise financeira que tudo precipitaria. (…)
Por isso, encarando todas as eventualidades, é um imperativo nacional a redução dos contratos da dívida externa não tituladas em direito português que representará cerca de 25%. A dissolução negociada do euro seria a melhor solução para a Europa e para Portugal, encontrando-se depois formas de cooperação monetária muito mais realistas e progressistas, mesmo na fase do necessário e apertado controlo do movimento de capitais. (…)
Mas mesmo com a resolução da questão do euro, se não resolvermos o problema da dívida, esta regressará de novo, bem como a pressão sobre os salários, pensões e “Estado social”.
Queremos ter mais 16 anos de estagnação, troikas, chantagens e tutelas?
Queremos uma marcha forçada, à margem dos povos, sem consultas populares e sobretudo sem referendos para uma Europa ainda mais supranacional, com órgãos não eleitos, como o BCE e a Comissão a sobreporem-se às instituições nacionais com legitimidade democrática? Então não se espantem que os povos venham a desprezar os “eleitos” e a correrem com eles. Nem sempre na boa direção.»


Via: as palavras são armas http://bit.ly/2hVHVEd
22
Dez16

Rádio Televisão Belga atribui prémio à Conserveira Saboreal, de Portimão

António Garrochinho


Este último domingo, 18 de Dezembro, a RTBF (Radio Televisão Belga Francófona) remeteu o  “Trophée des Belges du bout du monde” (troféu dos belgas pelo mundo) na categoria de Economia, à Fábrica de conservas SABOREAL, sediada no barlavento Algarvio.

A presença da jovem empresa nesta competição belga, que promove os projetos inovadores em todo o mundo, explica-se pelo facto de um dos sócios, Vincent Jonckheere, ser de nacionalidade belga e residência no Algarve, tendo sido o convidado numa edição do referido programa, que pode ser visualizado em http://www.rtbf.be/auvio/detail_les-belges-du-bout-du-monde?id=2164882&utm_source=media&utm_campaign=social_share&utm_medium=fb_share ou em http://bit.ly/2hbH7vx.
Esta distinção estrangeira, sublinha a capacidade das empresas portuguesas, em criar interesse fora do país.
A conserveira Saboreal, nasceu em Julho de 2015, após os três jovens fundadores terem se apercebido, que a tradição local na produção de conservas estava quase extinta, não existindo sequer fábricas a operar no barlavento algarvio. Os três jovens empresários decidiram focar- se numa produção pequena, mas de elevada qualidade, assumindo-se como uma fábrica de conservas radicalmente artesanal, apostando em pessoas em vez de máquinas!
As conservas criadas, tentam aliar os ingredientes que existem em terras algarvias, com o peixe de altíssima qualidade que existe na costa algarvia, recorrendo a pequenos produtores locais para obter os melhores matéria-prima possível!
22
Dez16

ENTREVISTA COM TINO DE RANS - EU TENHO UM PARTIDO E TAMBÉM TENHO DOIS AMORES

António Garrochinho


"Só não me leva a sério quem tem interesse em não me levar a sério"


A filha Catarina parece ser o seu grande apoio. É o seu “semáforo”, diz. Depois de receber o seu aval, não hesitou em tentar vingar na classe política. Diferente daquilo que estamos habituados a ver, Tino de Rans parece querer revolucionar o ‘rótulo’ atribuído aos políticos.

Numa conversa exclusiva com o Vozes ao Minuto, Vitorino da Silva falou sobre a sua candidatura à Câmara de Penafiel, não se mostrou inibido com as suas facetas de músico ou de celebridade, mas garantiu que Tino de Rans e Vitorino da Silva são a mesma pessoa.

Escritor, calceteiro, músico… Quer explicar-nos um pouco este seu percurso diferente de um político 'normal'?

Sou um homem feliz e nunca tive uma depressão porque estive sempre ocupado a fazer coisas. Nasci sem obra. Uma coisa que me entristece é que há muita gente que diz: “Olha o gajo vai criar uma banda. Olha ele vai fazer um livro’”- olham para quem nunca fez como se não possa vir a fazer. Não. Há muita gente que nunca fez e se às vezes fizer um esforço consegue e não tem medo de ficar a meio. Quando eu chego a meio, não dou a volta  para trás. 
Porquê a profissão de calceteiro? Amor à profissão? Ou foi a primeira oportunidade que surgiu?
Os meus irmãos eram calceteiros, Rans é uma terra de calceteiros, é uma terra de pedra. Nas férias da escola gostava de ir trabalhar com eles porque comia nos restaurantes - nunca tinha comido - e também conhecia novas terras. E não me posso esquecer de que no primeiro dia de trabalho, quando chegámos a uma aldeia, tinha 14 ou 15 anos, começaram a lançar foguetes e eu perguntei qual a razão. Responderam-me “que tinham chegado os calceteiros”.
Normalmente quando as pessoas têm ideias numa terra conservadora chamam-lhe louco
Se lhe perguntarem aquilo que verdadeiramente é, o que diria?
Sou uma pessoa com muita margem de progressão. Tenho a certeza absoluta de que vivo intensamente, que não tenho medo de viver, de respirar o ar que procuro. Sou uma pessoa normal, com uma vida normal. Uma pessoa que faça o mesmo a vida inteira, acho que é um analfabeto. Hoje em dia as pessoas não devem ter medo de experimentar. 
Existem diferenças entre o Vitorino da Silva e o Tino de Rans?
Um é outro. Eu era conhecido por ‘Tino Covilhão’. Era o apelido do meu pai. O meu irmão Neca, antes de morrer, tinha-me dito que queria ver Rans no mapa e a única maneira de eu o conseguir fazer era entrando para a política. Em homenagem ao meu irmão. Como sozinho não me safava, tive de criar uma personagem para poder ter defesas. 
Mas quem criou o Tino foi a comunicação social. 
Não teme que as pessoas não o levem a sério?
Só não me leva a sério quem tem interesse em não me levar a sério. As pessoas minimamente inteligentes sabem que tudo o que eu faço é com lógica, sou uma pessoa equilibrada. E a prova é que cheguei até aqui com uma estrutura, sou um homem estruturado. Todos têm a sua forma de passar a mensagem e esta é a minha forma de passar a mensagem, com simplicidade, com alegria.
A morte do seu pai e do seu irmão mudou muito a sua visão da vida? Sei que foi o seu irmão que o incentivou para a política.
O meu pai era um homem de horizontes. Teve oito filhos e na altura fez uma casa e a cozinha era quase do tamanho da casa. E toda a gente dizia: “Então Toneco, uma cozinha tão grande e quartos tão pequenos?” E ele respondia sempre que a cozinha era a parte mais importante da casa, era o sítio onde as pessoas se olhavam nos olhos. O meu irmão era uma pessoa que estudava no Porto, que viveu intensamente o 25 de Abril e que era de Esquerda. Era uma pessoa com ideias e normalmente quando as pessoas têm ideias numa terra conservadora chamam-lhe louco. 
Se o seu irmão tivesse tido oportunidade, acha que teria sido político?
Teria. O meu irmão era muito mais político do que eu e ao pé dele sou o seu discípulo. Ele era um iluminado. 
E a sua filha, não se importa que opte pela vida política?
A minha filha é a pessoa que melhor me conhece. É o meu semáforo. Obriga-me a parar e a arrancar. Às vezes está amarelo, outras vezes verde, outras vermelho.
Quando estava na corrida às presidenciais qual foi o melhor conselho que ela lhe deu?
Para ser candidato à Presidência da República tive de começar por algum lado e comecei pela minha mãe.E ela perguntou-me o que é que eu era menos do que o Ramalho Eanes ou Mário Soares. Depois fui ter com a Catarina e perguntei-lhe o que é que ela achava do pai e ela respondeu: “50% de louco e 50% de génio e há pessoas que nem 1% de génio têm e pensam que tu és louco”. E pronto, daí muita gente pensar que eu sou um louco. Ou por apenas olharem para os nossos defeitos. Há muita gente que diz: “Olha não tem dois dentes”, mas não repara que tem outros 30. 
Também participou em vários programas de celebridades…
Quando fui, foi por convite. Foi sempre o diretor da TVI que me ligou a dizer que precisava de audiências. E eu impus uma condição: Haver calçada portuguesa. Uma coisa que é muito nossa. Às vezes não damos importância ao que é nosso.
Nas sondagens nem tinha o meu nome, chamavam-me o outro, quando a dignidade começa pelo nome

Mas tinha sido presidente da junta. Não temeu que a imagem que as pessoas tinham de si mudasse?
Não me posso esquecer de que as pessoas que viam o 'Big Brother' eram as mesmas que ouvem o atual Presidente da República. Não era por acaso que o Marcelo falava ali. Eu estava num canal de televisão onde também estava o Marcelo, que é hoje Presidente da República.
Mas continuemos a falar sobre a Junta. Conseguiu-a. Qual a razão para não ter conseguido depois a Câmara de Valongo?
Valongo foi um percurso. Em Penafiel tivemos um grande presidente. Fui a Valongo porque era um percurso. O Marcelo também não ganhou a Câmara de Lisboa e é Presidente da República. O Passos Coelho não ganhou a Câmara da Amadora e foi primeiro-ministro. O António Costa não ganhou a Câmara de Loures e é primeiro-ministro. Eu precisava de perder.
Mas porquê?
Para ganhar experiência. Eu ia a votos contra o Alberto Santos. Ajudei-o quando saí do partido e nunca iria votos contra ele. Valongo foi uma grande vitória porque fiquei à frente da CDU e do Bloco de Esquerda.
Quando se candidatou à Presidência, alguma vez acreditou verdadeiramente que iria mesmo chegar a chefe de Estado?
Claro que nós temos muros. Imagine um rio e uma pessoa que não sabe nadar, mas que quer chegar à outra margem. Para isso, precisa de colocar pedras. E eu trato as pedras por tu. E pus uma pedrinha na Junta, depois na Câmara e depois como Presidente da República.
Então e no meio, não havia o cargo de primeiro-ministro, por exemplo?
Não não, porque depois a base é diferente. Já estou a chegar à margem, que sempre foi o meu objetivo. Eu na minha terra sabia que tinha votos, mas também queria provar à gente da minha terra que também tenho votos em todo o país. Este é o meu percurso.
Não é preciso ter um grande currículo, porque há muita gente que só tem tempo para ter currículo e nunca fez nada, não tem obra
Acha que os políticos menores acabam por ser desprezados nesta 'grande Liga Europa'? Só consegue quem entra em partidos?
A prova [disso] é que os partidos tiveram mais cobertura. As pessoas hoje em dia não votam em quem põe cartazes. Eu passei na autoestrada e vi lá um cartaz que não tiraram. Uma das razões para eu não ter posto cartazes é que depois podia não ter tempo de os tirar. E tinha vergonha se tivesse sido candidato e ainda houvesse cartazes. Só se deixarem já para daqui a quatro anos. Eu fui candidato à Presidência da República e deram mais cobertura à eleição de Trump. 
O que é que é mais importante para os portugueses? É ver o que se passa na América, na casa do vizinho, ou ver o que se passa aqui, em Portugal? É o cargo mais importante que existe na política e devem todos ser tratados por igual. Nas sondagens nem tinha o meu nome, chamavam-me o outro, quando a dignidade começa pelo nome. A primeira coisa que o meu pai e a minha mãe fizeram foi registar-me. E chamavam-me outro? Só por aí é uma falta de respeito.
O que é que quis provar com esta campanha?
Quis provar que as pessoas devem participar e que é possível participar. Não é preciso ter um grande currículo, porque há muita gente que só tem tempo para ter currículo e nunca fez nada, não tem obra. Eu posso não ter muito currículo, mas quero deixar obra.
Acha que houve um antes e pós-presidenciais?
No dia a seguir às eleições as pessoas vieram abraçar-me e diziam “Tu ganhaste, tu ganhaste” e eu não ganhei. Acho que mudou a reação das pessoas para com o Tino, hoje levam-me muito mais a sério e percebem que o Tino tem algo a acrescentar.
E pensa em recandidatar-se quando Marcelo não puder mais?
Não, Marcelo é o meu Presidente. Enquanto tivermos um Presidente à maneira… A minha ideia agora é Penafiel. Há uma coisa que é o tempo. E eu vou acompanhando o tempo e os tempos.
Que obra gostaria de deixar?
Quero ficar conhecido como o pai da Catarina. A obra mais importante é a minha filha.
E no país?
Como um homem que não teve medo de incomodar, que percebeu que tinha espaço.
Imaginemos que agora ficava à frente dos destinos de Portugal, qual seria uma medida concreta que tomaria?
Portugal é um pais a que todos os dias chegam milhares de pessoas. E se nós soubermos acolher bem as pessoas… Gostaria que fosse defendida a marca de Portugal, o turismo. Aquilo que se fez no turismo, que se faça igual nas outras áreas. 
E a Câmara de Penafiel, já está ganha?
Não não, não está ganha. Apareci na feira de São Martinho onde estive com a minha gente, vou jogar em casa, com um apoio da massa associativa. Sei que o terreno vai ser muito duro, mas eu conheço muitas pessoas.
O que quer mudar na sua terra?
Quero ouvir as pessoas. Todos os penafidelenses têm muito a dizer e eles sabem o que é que faz falta e o que é preciso mudar.
Fale-me sobre o seu partido, com o qual se está a candidatar. Já mudou de nome várias vezes.
Fiz uma consulta popular e havia três hipóteses: o Partido Ânimo, o Povo Acordado e a opção de ‘outra sugestão’, que aparecia no boletim. Na altura quem teve mais votos foi o Povo Acordado, mas quando fui para o terreno não ficou decidido. Só que depois as pessoas dizia-me: “O P.A? Vais para os partidos dos animais?” E depois começámos a ver que nos podiam confundir com outro partido. Fomos ver às outras sugestões e uma delas era T.O.P, que era ‘Todo o Português,’ e decidimos ficar com este nome.
E se não ganhar a Câmara de Penafiel?
O T.O.P está criado. Eu não estou sozinho, tenho muita gente. O partido está vivo e vai continuar.

"Quem votou Marcelo teve pena de não poder votar em mim também"

Tino de Rans não hesita em colocar-se lado a lado com Marcelo como um político adorado pelo povo e garante que cada pedra que coloca é pensada e com um objetivo. Ensinamento que foi ganhando ao longo da sua experiência como calceteiro.

Nesta segunda parte da entrevista fala ainda sobre o PS e não esconde que o partido podia ser hoje em dia muito melhor do que aquilo que é.

Quando se candidatou às presidenciais acreditou mesmo que as pessoas o escolheriam a si em vez de Marcelo?
Acredito mesmo. O eleitorado é o mesmo. Quem votou Marcelo, votaria em mim. Era a segunda escolha.

Nesse caso, se seriam os dois favoritos, porque é que não ficou em segundo lugar e sim em sexto?

Fiquei devido ao o voto útil. As pessoas diziam que não queriam que acontecesse ao Marcelo o que aconteceu ao Freitas do Amaral. Depois houve aquela situação em que o Marcelo podia ter 52 ou podia ter 49. Mas claro que se o Marcelo tivesse tido 49, teria vencido na segunda volta, porque pelo menos o meu voto ia ter.

Noto uma grande admiração por Marcelo…

Sim, foi a pessoa que melhor percebeu o Tino. Jogou limpo. Tenho a certeza de que o Marcelo me respeita muito. Eu sei que perdi muitos votos para o Marcelo. O voto que eu tive foi de confiança. Os que eu tive davam para encher o estádio do Dragão, de Alvalade. E muita gente que votou Marcelo teve pena de não poder votar nos dois.

O PS lucrou muito com aquele abraço do Tino, calceteiro, ao engenheiro, primeiro-ministro. Foi a primeira vez que o primeiro-ministro desceu ao povo profundo
Da maneira que fala, parece que Marcelo era o seu único adversário.
Ando no meio do povo, oiço as pessoas. Sei que o Marcelo tem o povo e somos os dois políticos muito parecidos. Temos uma escola, mas diferente: Enquanto a minha escola era a da biqueira de aço, a dele era a do ar condicionado, da academia, mas no fundo somos duas pessoas que falamos simples. A principal arma do Marcelo é que ele fala para todos, apesar de conhecer quase todas as palavras do dicionário.
Recuemos um pouco no tempo, quando ainda não se conhecia o Tino como candidato a Presidente da República. Em 1999, no 11.º Congresso do PS, disse uma frase que ainda hoje penso que continua a dizer: "Por favor não durmam à sombra da laranjeira". Isto que continua a acontecer no país?
Claro, o Partido Socialista dormiu à sombra da laranjeira. Não me posso esquecer de que a maior sondagem que saiu do PS até aquela altura, foi um mês a seguir ao abraço. O PS lucrou muito com aquele abraço do Tino, calceteiro, ao engenheiro, primeiro-ministro. Foi a primeira vez que o primeiro-ministro desceu ao povo profundo. Aquela gente que vem de longe e que tem muito para dizer. Normalmente, nos Congressos, é tudo feito para os chefes e quando aparece alguém que fala em horário nobre e consegue ser percebido… Era um alerta: Não durmam à sombra da laranjeira porque depois vem ai um Durão [Barroso].

E atualmente, como acha que está a correr o trabalho feito pelo PS e pela maioria parlamentar que o sustenta?
A oposição do PS está dentro da Geringonça. Sinto que as pessoas não estão tristes. Na altura foi tudo muito quente e as pessoas ficaram muito chateadas, mas a partir do momento em que já se sente o país a entrar nos trilhos... Estou satisfeito com o trabalho deles.
E qual a razão para não entrar nas listas do PS?
O grande problema dos partidos é que primeiro são para os filhos, para os enteados, porque eles não metem os melhores. Porque têm medo dos melhores. Normalmente quem está ali e vê gajos muito bons, pensa: “Fogo este gajo daqui a pouco passa-me à frente” e isso é que é o grande problema. Há muita gente que vai para deputado para encher.
Hoje em dia também sente isso, que o PS não reúne as melhores pessoas no dentro do partido?
Acho que não. Toda a gente sabe que não. Há muitos que são deputados e eu nunca os vi. Estão lá 230 e o povo conhece quatro ou cinco deputados. E muitos deles só os conhecem quando morrem.
Foi por essa razão que se afastou do partido?
Não, eu afastei-me do partido porque queria ver a minha filha crescer e precisava de crescer com a minha filha. Mas senti que as pessoas queriam que o Tino fosse a votos. Até porque fazem falta pessoas como o Tino. Pessoas que têm o coração na boca. Não há nenhum político que tenha o coração na língua.
A principal arma do Marcelo é que ele fala para todos, apesar de conhecer quase todas as palavras do dicionárioNem Marcelo?
Eu digo que Marcelo Rebelo de Sousa é um homem muito inteligente, é um sábio da política. Já levou muitas caneladas, já foi muito atraiçoado e tem a idade que tem que lhe permite defender-se melhor do que há 20 anos. O Marcelo é intocável.
Apesar da clara admiração que nutre pelo nosso Presidente da República, Guterres é o seu político preferido? Relembro aqui o mítico abraço.
Acho que neste momento tenho dois amores, que é o secretario-geral da ONU e o Marcelo. Imagine que eu um dia sou Presidente de Câmara. Eu tenho a certeza de que nenhum ministro me vai fechar a porta porque a partir do momento em que eu consigo chegar ao Guterres e ao Presidente da República… Quero crer que quando chegar a presidente da Câmara, se chegar a defender os interesses dos penafidelenses aqui em Lisboa ou no Governo, não me batem com a porta.Mas há uma coisa que de não tenho dúvidas, é que o Marcelo e o Guterres são muito amigos. E o Marcelo só arrancou porque o Guterres ia para secretário-geral da ONU. Tenho a certeza que eles nunca seriam adversários.
Só depois de saber disso Marcelo arrancou para a presidência?
Eu tenho muito respeito tanto por um, como pelo outro e tenho a certeza de que a primeira pessoa que Marcelo ouviu foi o Guterres e vice-versa. Eles um para o outro jogam limpo. São mesmo amigos. A máquina é a mesma. O Duarte, um homem que trabalha diretamente com o Marcelo, é sobrinho do Guterres. Não tenho duvidas nenhumas de que aquilo é um bunker. Se o Guterres não quisesse ir para secretário-geral da ONU, Marcelo não iria a votos. É garantido. E se o Guterres não conseguisse ser secretário-geral, era o próximo Presidente da República a seguir ao Marcelo.
E que balanço faz dos 10 anos de Cavaco Silva como Presidente?
Passou-me completamente ao lado, despercebido. Isto é como a água e o vinho. Agora temos um Presidente como o Marcelo, que não tem medo de ser tocado, que é um íman, que fura protocolos. Que não tem medo de se misturar com o povo, que tanto cita grandes escritores como cita o povo. Um político não deve andar ao sabor das marés, mas foi isso que ele [Cavaco] fez. Um Presidente da República tem de ser de 360 graus. Tem de olhar para a esquerda, direita, para frente, para trás. E eu acho que o Presidente Cavaco não era isso. A mim não me transmitia confiança.
O grande problema dos partidos é que primeiro são para os filhos, para os enteados. Eles não metem os melhores porque têm medo dos melhores
O que acha que devia mudar na nossa classe política?
Que não tenham medo de se aproximar das pessoas. Que deixem de usar vidros fumados, a sair pela porta dos fundos. Não apareçam ao povo só em tempo de campanha. Um político que só aparece ao povo para dar beijinhos e abraços em tempo de campanha e depois limpa as beiças e esquece-se do povo até ser novamente eleito… Um político tem de ser político 24 horas por dia, a tempo inteiro. Os políticos pensam que são uma classe superior e não são.
Qual o maior problema que Portugal enfrenta agora?
Oiço muita gente a falar de milhões. A minha filha foi para economia e eu perguntei-lhe porque é que ela tinha ido para esta área. Ela disse-me que ia para pôr o dinheiro no sítio dele, porque as pessoas dão demasiada importância ao dinheiro. Se os governos, os bancários, fizessem a gestão como faz uma pessoa que ganha o ordenado mínimo nacional, o país estava bem. Só se fala de milhões e milhões e ninguém explica os tostões. É preciso saber onde estamos para sabermos onde ir.


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22
Dez16

Suponhamos que sou terrorista

António Garrochinho


atentado
De acordo com a imprensa alemã, as autoridades encontraram no camião que abalroou um mercado de Natal em Berlim, causando 12 mortos, documentos de identificação de um novo suspeito. Indivíduo em causa, de nacionalidade tunisina, viu recusado pedido de asilo…


Suponhamos que sou terrorista. Há duas hipóteses: ou sou um killer solitário e quero deixar o meu legado de malfeitorias para a posteridade ou estou enquadrado numa organização qualquer com quem tenho afinidades e solidariedade operacional. Parece que é esta última hipótese que está sobre a mesa porque o atentado foi já reivindicado.
Preparo a acção e chega o grande dia. Levo, claro, o armamento, revejo os planos de fuga, se possível, e aí vou eu sabendo certamente que pode correr mal. A primeira pergunta a colocar é esta: será que levo documentos de identificação que possam permitir às polícias chegar aos meus amigos, admitindo que pertenço a uma qualquer organização? Não acham que seria uma estupidez?
O que acontece é que há em todos os atentados recentes, Bataclam, Nice, Berlim, sempre um traço comum: os terroristas são sempre extremamente cuidadosos e nunca se esquecem de levar o cartão de cidadão e mesmo quando conseguem escapar, como é o caso agora, deixam sempre o dito cujo no local do crime!!
É por estas e por outras que eu acho que estas histórias estão sempre muito mal contadas, desculpem lá. Há alguém que quer fazer dos terroristas estúpidos ou, pior ainda, que quer fazer de nós todos estúpidos encartados.
Não sei porquê mas fico sempre com a suspeita vaga de que estes atentados, se calhar, não são cometidos por aqueles que supostamente os reivindicam e que supostamente os cometem.
Como dizia Alexandre Dumas, pai: “Il y a une femme dans toute les affaires; aussitôt qu’on me fait un rapport, je dis: ‘Cherchez la femme’.”.
Traduzindo: “Há sempre uma mulher envolvida em todos os casos. Assim que me trazem um relatório, digo logo: ‘Procurem a mulher’.”
Eu já estou como o Dumas. Quando houver um atentado já sei o que fazer. Não direi, procurem, procurem a mulher, mas sim: procurem, procurem o cartão de cidadão… 🙂

estatuadesal.com

Berlim. Polícia segue mais de 500 pistas na caça ao homem


De acordo com a imprensa alemã, as autoridades encontraram no camião que abalroou um mercado de Natal em Berlim, causando 12 mortos, documentos de identificação de um novo suspeito. Indivíduo em causa, de nacionalidade tunisina, viu recusado pedido de asilo

Depois de ter detido um suspeito que mais tarde se provou ser o homem errado, a polícia alemã segue agora mais de 500 pistas para encontrar o autor do atentado que ocorreu há dois dias em Berlim, causando 12 mortos e 48 feridos.
De acordo com a imprensa alemã, sem referência a fontes oficiais, as autoridades estão à caça de um indivíduo tunisino, de 24 anos, que tem três identidades diferentes e a quem terá sido recusado um pedido de asilo na Alemanha, e que aguardava ordem de expulsão.

Os documentos do suspeito foram encontrados no camião que abalroou dezenas de pessoas que se encontravam num mercado de rua de Beitscheidplatz. A informação está a ser avançada pelo “Spiegel” e pelo “Die Welt”, entre outros media germânicos.

De acordo com o “Guardian”, a jovem pertencia a um grupo radical salafista na Alemanha. A BBC refere, por sua vez, que estão a decorrer buscas na Renânia-do-Norte-Vestefália, região onde o suspeito deveria permanecer, de acordo com o visto temporário. O ministro do Interior do estado, Ralf Jaeger, anunciou entretanto que irá dar uma conferência de imprensa às 14h30, altura em que deverão ser conhecidos novos dados.

Esta quarta-feira, as autoridades alemãs manifestaram-se positivas em relação à caça ao homem, depois de terem detido um cidadão paquistanês, de 23 anos, que foi libertado mais tarde por não terem sido reunidas provas suficientes.
“Estamos relativamente confiantes de que talvez amanhã ou num futuro próximo apresentaremos um novo suspeito”, declarou Andre Schulz, presidente da Associação de Investigadores Criminais BDK, em entrevista à estação pública.

Entretanto, o governo alemão reforçou as medidas de segurança nas ruas e apelou à população para não alterar as suas rotinas. Segundo o chefe do grupo de ministros do Interior dos 16 estados federais, Klaus Bouillon, é fundamental aumentar a sensação de segurança através de medidas concretas.

“Queremos aumentar a presença da polícia nas ruas e reforçar a segurança nos mercados de Natal. Teremos mais patrulhas com armamento. Queremos tornar o acesso aos mercados mais difícil, com veículos estacionados”, disse por sua vez Klaus Bouillon, citado pela Reuters.
O ministro do Interior alemão Thomas de Maizière já tinha defendido na terça-feira que este atentado não deverá afetar o modo de vida dos cidadãos, em nome da democracia da liberdade. Prometeu também reforçar a segurança nas ruas e nos locais públicos, frisando contudo que “os mercados de Natal não podem ser transformados em fortalezas”.
François Hollande garantiu esta manhã que os serviços secretos franceses estão em “contacto permanente” com as autoridades alemãs.


expresso.sapo.pt

22
Dez16

A diferença "de fundo" é em relação ao Governo, não ao Bloco

António Garrochinho


"A diferença maior não é entre PCP e BE. A diferença significativa e de fundo é em relação ao Governo PS, que apresentou na concertação social uma proposta que consideramos negativa nalguns aspetos (condicionar aumento do SMN ao grau de desenvolvimento económico, aliviar a Taxa Social Única ao patronato)", disse Jerónimo de Sousa, além do valor que os comunistas defendem dever atualizar-se já para 600 euros.

A reunião, a pedido do PCP para partilhar as principais conclusões do seu XX Congresso, realizado entre 02 e 04 de dezembro, em Almada, decorreu na sede nacional bloquista. Reuniões com PS e "Os Verdes" também já foram solicitadas, mas devem só realizar-se em 2017.
"Viemos aqui não à procura da divergência, mas à procura da convergência em torno de grandes questões que estão colocadas ao país, aos trabalhadores e ao povo", disse o líder comunista.

O secretário-geral do PCP salientou que "os custos do trabalho significam uma parte muito reduzida, cerca de 13% [das despesas das empresas]".

"Sabemos que, nestes anos, foi sempre a perder em termos de poder de compra. Este incentivo, este reconhecimento [600 euros], constituiria um fator de empenhamento e de acreditar dos trabalhadores em relação à vida política nacional", declarou.

Jerónimo de Sousa reafirmou que o PCP continua "a considerar que é importante valorizar os avanços alcançados, mas também o reconhecimento dos seus limites e insuficiências", lamentando a "situação contraditória de querer e poder avançar e, simultaneamente, haver os constrangimentos externos e a dependência do capital que acaba por decidir muitas coisas".



www.noticiasaominuto.com

22
Dez16

Aumentam salários não declarados por patrões

António Garrochinho


Até outubro, inspetores apuraram dois milhões de euros em falta à Segurança Social e quatro milhões de ordenados em atraso.


A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), no âmbito da sua atividade inspetiva, detetou até outubro deste ano quatro milhões de euros em dívida aos trabalhadores, valor que engloba salários, subsídios de férias e Natal e outras quantias. Os inspetores apuraram ainda dois milhões de euros de contribuições à Segurança Social (SS) em falta. Um fenómeno em crescendo e sustentado pelo aumento do trabalho, total ou parcialmente, não declarado.

www.jn.pt
22
Dez16

Empresa tenta penhorar refeição de trabalhadora

António Garrochinho


"Quererá o agente de execução ir diariamente à instituição munido de uma marmita e retirar da boca da executada o seu alimento?", questionou a advogada, citada pelo Jornal de Notícias.
Empresa tenta penhorar refeição de trabalhadora

Uma empresa especializada na recuperação de créditos tentou penhorar a refeição de uma trabalhadora da Misericórdia de Aveiro, noticia hoje o Jornal de Notícias. No entanto, a instituição recusou cumprir a ordem.
O pedido diz respeito a uma dívida de 8.500 euros e era dirigido ao subsídio de alimentação, fosse ele pago em numerário ou em espécie. Era precisamente esse o caso desta funcionária, que comia no refeitório do lar de terceira idade onde trabalha. A instituição recusou cumprir a ordem e pediu esclarecimentos ao juiz titular do processo. 
Em declarações ao JN, a advogada da executada diz que esta tentativa de penhora é uma "afronta ao princípio da dignidade da pessoa humana, princípio constitucional". "Quererá o senhor agente de execução ir diariamente à instituição munido de uma marmita e retirar da boca da executada o seu alimento? A sopa, o pão, o arroz, as batatas, o naco de carne ou a posta de peixe?"
Nesse sentido, foi pedido que a penhora seja indeferido, pelo menos por razões humanitárias.



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22
Dez16

Lalanda e Castro libertado por falta de fundamentos para detenção

António Garrochinho


Advogado diz que ex-diretor da Octapharma, detido há uma semana na Alemanha, se apresentará "onde, como e quando" MP quiser

Lalanda e Castro, ex-diretor da Octapharma acusado de corrupção passiva nos negócios do plasma, foi libertado na Alemanha depois de um juiz alemão ter considerado que não havia fundamentos para o mandado de detenção europeu.
Segundo adiantou à agência Lusa o advogado Ricardo Sá Fernandes, o juiz alemão considerou que não se justificava o mandado de detenção europeu (MDE) de Lalanda e Castro porque este, que é arguido em outros processos em Portugal, "sempre esteve contactável, não sendo preciso a sua detenção para ser ouvido em Lisboa".

Ricardo Sá Fernandes, que visitou Lalanda e Castro na cadeia alemã na terça-feira na presença de advogados germânicos, já comunicou ao Ministério Público que o seu cliente se apresentará "onde, como e quando" o MP português entender para ser ouvido.

Apesar de ter sido libertado, o advogado desconhece ainda se o regresso de Lalanda e Castro a Portugal se fará ou não ao abrigo do processo de extradição, aguardando-se a posição do MP face à disponibilidade do arguido para ser ouvido pelas autoridades portuguesas.

"Fico satisfeito com este despacho do juiz alemão porque a detenção foi abusiva", congratulou-se Ricardo Sá Fernandes.

Lalanda e Castro, que já era arguido no âmbito da Operação Marquês, foi detido na quarta-feira da semana passada nos escritórios da Octapharma em Heidelberg. Em comunicado, a Polícia Judiciária informou que, através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção, e com a colaboração das autoridades alemãs, procedera "à detenção de um ex-administrador de uma empresa farmacêutica".

Lalanda de Castro foi detido no âmbito da operação "O Negativo", que levou igualmente à detenção de Luís Cunha Ribeiro, ex-presidente do INEM e da Administração Regional de Saúde de Lisboa, por suspeitas de corrupção passiva. Os outros três arguidos no caso do plasma são os advogados Paulo Farinha Alves e Barros Figueiredo, e Elsa Morgado, da Associação Portuguesa de Hemofilia.

A Polícia Judiciária suspeita que Cunha Ribeiro terá recebido contrapartidas do ex-diretor da Octapharma em Portugal para esta empresa ter o monopólio de fornecimento aos hospitais de plasma e hemoderivados. Lalanda de Castro, por sua vez, é suspeito de corrupção ativa, depois de já ter sido acusado por tráfico de influências nos "vistos gold" e ser arguidos por fraude fiscal na "Operação Marquês".

Advogado pediu revogação do mandado

O ex-administrador da Octapharma Paulo Lalanda e Castro tinha pedido a revogação do mandado de detenção europeu (MDE) que levou à sua detenção na Alemanha, no caso do negócio do plasma sanguíneo, revelou o advogado Ricardo Sá Fernandes.

Contactado pela agência Lusa, Ricardo Sá Fernandes, que assumiu a defesa de Lalanda e Castro neste processo, depois de o advogado Farinha Alves ter sido constituído arguido na Operação 'O Negativo', considerou "ilegal" e "abusiva" a detenção na Alemanha do ex-administrador da Octapharma.

Sá Fernandes, que é advogado de Paulo Lalanda e Castro na Operação Marquês, salientou que o seu constituinte comunicou sempre às autoridades judiciárias o seu paradeiro e manifestou diversas vezes a sua disponibilidade para prestar declarações, pelo que a sua detenção na Alemanha não era necessária, nem faz qualquer sentido.
O advogado apresentou um requerimento no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, a solicitar a revogação do MDE, por forma a permitir que Lalanda e Castro regresse, em liberdade, a Portugal, para depor no inquérito em causa.


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22
Dez16

Receitas turísticas subiram 10,3% até outubro e totalizam 11 mil milhões de euros

António Garrochinho




As receitas turísticas em Portugal aumentaram 10,3% até outubro em termos homólogos, para 11 mil milhões de euros, de acordo com dados divulgados, esta quarta-feira, pelo Banco de Portugal e citados pelo gabinete da Secretaria de Estado do Turismo.
«Em 10 meses», destaca em comunicado, «as receitas turísticas já ultrapassaram em cerca de 1000 milhões de euros o resultado obtido no mesmo período de 2015».
Só em outubro, refere ainda o comunicado, «as receitas turísticas em Portugal cresceram 16,8%, atingindo os 1,3 mil milhões de euros».
De acordo com a tutela, os dados divulgados confirmam ainda que os turistas estrangeiros estão a gastar cada vez mais em Portugal.
«Nos dez primeiros meses de 2016, os turistas deixaram diariamente em Portugal 36 milhões de euros, o que representa mais quatro milhões de euros dos gastos diários de igual período do ano passado», refere.
Os crescimentos da atividade turística sentem-se, aliás, em todo o País, com destaque para os Açores (30%), Madeira (20%), Alentejo (17%), Norte e Centro (13%).
Números que, para a Secretária de Estado do Turismo, «resultam da forte aposta realizada na captação de novas rotas aéreas e operações turísticas ao longo do ano e no aumento atratividade do destino Portugal».
Além de estar a conquistar novos mercados, Portugal está ainda a registar crescimentos expressivos nos seus mercados tradicionais, como França (17,9%), Reino Unido (9,5%) e Espanha (9,2%).

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22
Dez16

Nevou no deserto do Sahara

António Garrochinho


Nevou no deserto do Sahara, no norte de África, o que já não acontecia há 37 anos.


As imagens circulam pelas redes sociais e mostram neve naquele que é considerado o maior e mais quente deserto do mundo. Foram captadas na cidade de Ain Sefra, na Argélia, na segunda-feira (dia 19).
A autoria das imagens é do fotógrafo amador Karim Bouchetata.
É a primeira vez que neva naquela região desde há 37 anos.


www.jn.pt
22
Dez16

Marcelo promulga OE e desafia governo. Costa confortável

António Garrochinho


Presidente antecipou hora de discurso para anunciar aprovação da lei. Primeiro-ministro garantiu défice nos 2,5%.


Com tradutor de língua gestual a seu lado, Marcelo Rebelo de Sousa explicou-se ontem ao país para anunciar que promulgou "de imediato" o Orçamento do Estado (OE) para 2017, menos de 24 depois de ter recebido por via eletrónica o documento vindo da Assembleia da República. A versão em papel chegou só ontem a Belém. Esta promulgação, avisou Marcelo, "não tem que ver com o concordar necessariamente, nem em termos políticos nem termos jurídicos, com tudo o que contém o Orçamento".


Tamanha pressa na promulgação levou o Presidente da República a justificar-se neste ponto (numa declaração que também aconteceu antes da hora marcada por Belém). "Acompanhei atentamente os debates parlamentares, analisei a versão votada em votação final global, bem como a redação final, ao longo das últimas semanas. Isso permitiu-me, logo após ter recebido o decreto da Assembleia da República, estar em condições de o promulgar", sinalizou Rebelo de Sousa, na sua declaração de cinco minutos, a partir da Sala das Bicas do Palácio de Belém.


Para o Presidente da República, "há quatro razões fundamentalmente" pelas quais decidiu promulgar o OE para o próximo ano, que deixam também "quatro desafios sérios e fundamentais na execução do Orçamento", aprovado por cinco partidos parlamentares e que entrará em vigor no início do ano de 2017.


Nessas quatro razões incluem-se o facto da "execução orçamental deste ano de 2016 apontar para um valor aceite pela Comissão Europeia" e de "o Orçamento para 2017, ele próprio, também apontar para um valor de défice aceite pela Comissão Europeia". Estes dois elementos somados "traduzem preocupação de rigor financeiro que constitui um compromisso nacional", sinalizou Marcelo, num óbvio recado aos partidos à esquerda que contestam os limites do Tratado Orçamental.


Outra razão avançada pelo Presidente é a de garantir "estabilidade financeira e política" que é, explicou, "essencial à consolidação do sistema bancário". Por fim, Marcelo recordou que "temos pela frente um ano complexo no mundo e na Europa", nomeadamente "com inúmeras eleições" no espaço europeu "e negociações com o Reino Unido, tudo convidando à acrescida estabilidade orçamental e política". É por aqui que também se joga o primeiro "desafio sério" a Portugal: "A imprevisibilidade no mundo e na Europa", apontou o Chefe do Estado. Também o segundo decorre das razões que o levaram a promulgar o texto: "A atenção à conclusão do processo de consolidação do sistema bancário." Os dois últimos desafios inscrevem-se na linha do que o Presidente tem pedido ao Governo e o Governo tem respondido que tudo está a fazer nesses capítulos - e o primeiro-ministro voltou ontem a dizê-lo, cerca de uma hora depois do Presidente ter falado ao país.


Para Marcelo, o terceiro desafio "é o que respeita à necessidade de mais crescimento económico". E explicou-se: "Nós precisamos de mais crescimento económico, além do mais, para garantir a sustentabilidade do rigor orçamental nos anos próximos." Como isto anda tudo ligado, o quarto desafio associa-se ao terceiro, apontou. "O desafio do aumento das exportações, sobretudo aquelas de maior valor acrescentado no nosso país, do acréscimo do investimento, da melhor utilização dos fundos europeus."


Em síntese, sublinhou o Presidente, "tudo com o objetivo de, mobilizando ao mesmo tempo maior poupança por parte dos portugueses, termos um crescimento superior ao crescimento dos últimos anos". Poupança rima com esperança e esse, traduziu Marcelo, é o objetivo deste Orçamento: "Aumentar a esperança dos portugueses no futuro", depois de um ano "caracterizado por uma procura de diálogo e apaziguamento". E o Presidente, apesar de se ter manifestado equidistante q.b. desta lei, voltou a valorizar a "estabilidade social sem a qual", disse, "não há estabilidade orçamental nem estabilidade política".


Às preocupações do PR respondeu o primeiro-ministro. A cinco quilómetros de Belém, falando na sua residência oficial, perante os membros do Conselho da Diáspora das Comunidades Portuguesas, António Costa garantiu que o défice para este ano ficará abaixo de 2,5% e que as exportações vão crescer 6% em 2016. "Pela primeira vez teremos o nosso défice orçamental a cumprir as regras da UE. Agora, que já faltam poucos dias para o final do ano, já podemos dizer com tranquilidade e segurança que o défice ficará mesmo abaixo dos 2,5%, o limite que tinha sido fixado pela Comissão Europeia. Ficaremos abaixo, com conforto, dos 2,5%", apontou.


Estes números foram acompanhados do elogio da estabilidade, com Costa a repetir uma ideia central no discurso de Marcelo. "Somos um país que goza de saudável estabilidade política. Ainda hoje o senhor Presidente da República promulgou o Orçamento para 2017, o que significa que até metade da legislatura a política orçamental está definida, aprovada e estabilizada.


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