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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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25
Dez16

PARA CADA UM ANALISAR - VÍDEO -MENSAGEM DE NATAL DO PRIMEIRO-MINISTRO

António Garrochinho




«A melhor prenda que podemos dar aos nossos filhos, sobrinhos ou netos é o futuro de uma sociedade digna em que todos possam aceder ao melhor conhecimento», afirmou o Primeiro-Ministro António Costa na sua Mensagem de Natal.
«A democratização do conhecimento é essencial para reduzir as desigualdades e garantir a todos iguais oportunidades de realização pessoal», acrescentou na mensagem gravada num jardim de infância em Lisboa.
O Primeiro-Ministro afirmou que «as crianças que frequentam o ensino pré-escolar têm maior sucesso escolar», «os Jovens que estão no ensino profissional têm mais oportunidades de obter um trabalho mais qualificado, e os que acedem ao ensino superior tem mais oportunidades de ter um emprego melhor».
Também «os adultos que frequentam ações de formação melhoram as perspetivas de progredir na sua carreira ou de reencontrarem trabalho se estiverem desempregados».


«O conhecimento é a chave para o nosso futuro»

Por acreditar «que o conhecimento é a chave para o nosso futuro» o Governo fixou «como objetivo fundamental generalizar o ensino pré-escolar a todas as crianças a partir dos 3 anos de idade» e lançou «o programa Qualifica, dirigido especialmente à educação e formação dos adultos».
«O nosso maior e verdadeiro défice quando comparamos Portugal com os outros países Europeus é o do conhecimento», afirmou, acrescentando que foi o «investimento no conhecimento que permitiu recuperar setores como o calçado ou o têxtil, que melhorou a qualidade dos nossos produtos agrícolas e dos serviços turísticos e que nos abriu as portas para novos sectores como o automóvel, as energias renováveis e para as enormes oportunidades da nova economia digital».
«É este o caminho que temos de prosseguir», pois é a melhor forma de aumentar «os empregos de qualidade que ofereçam confiança no futuro à geração mais qualificada que Portugal já formou e que nunca mais queremos que seja forçada a emigrar».
O Primeiro-Ministro afirmou que «a pobreza e a precariedade laboral são as maiores inimigas de uma melhor economia. Teremos melhor economia com melhores empresas e melhores empresas com melhores empregos».


VÍDEO
Mensagem de Natal do Primeiro-Ministro
25
Dez16

VÍDEO - 23 Dez Superpopulação: a explosão humana explicada

António Garrochinho


É uma irresponsabilidade que políticas sociais continuem a estimular que as pessoas tenham filhos. Em 2016, o Dia do Excesso na Terra -data do ano em que a demanda de recursos naturais por parte dos seres humanos excede a estimativa do planeta para o período de 1 ano- foi celebrado em 8 de agosto, ou seja, em meio ano estamos consumindo o que o planeta deveria oferecer em um. Ademais, em 2011 a população mundial atingiu os 7 bilhões de pessoa e 5 anos depois a cifra aumentou em 300 milhões. Vamos parar que isto está ficando feio!


Um estudo realizado pelas Nações Unidas calcula que em 2050 a população poderá ter se multiplicado até atingir absurdos 10 bilhões de habitantes, e segundo este vídeo do coletivo Kurzgesagt, com informações do Our World in Data e apoio da Fundação Bill e Melinda Gates, a população humana nunca poderá exceder os 12 bilhões, sem que isso leve ao fim da nossa civilização.

VÍDEO

www.mdig.com.br
25
Dez16

A HIPOCRISIA O FINGIMENTO

António Garrochinho
O MUNDO ESTÁ CHEIO DE ÓDIO, OS PAUS MANDADOS FARRAPILHOS SÃO OS CÃES BULDOGS DOS RICOS DE DINHEIRO.
QUANTO MAIS IGNORANTES MELHOR, A SEITA LAMBEDORA , OS BUFOS, OS GRAXAS VAZIOS DE IDEIAS E DE CORAGEM ENCHEM NO NATAL AS VÍSCERAS VIRULENTAS COM OS SOBEJOS DOS SENHORES SEUS DONOS.
A FALSA SIMPATIA, A CARIDADEZINHA DEU TREGUAS E ASSIM QUE PASSAR A QUADRA FESTIVA OS QUE AGORA SÃO ALVO DE ALGUMA ATENÇÃO FINGIDA SERÃO AS PRÓXIMAS VÍTIMAS ATÉ QUE AS COSTELAS SE DESENHEM DEBAIXO DA PELE.
PROBLEMA DELES
AG
25
Dez16

Musicália: Mauro Amaral estreia-se a solo com o EP «Somos»

António Garrochinho


Mauro Amaral sempre viu «a música como coletivo», mas a experiência que foi ganhando ao tocar covers em bares ajudou-o a dar o passo de lançar o seu primeiro trabalho a solo. O EP «Somos», que integra cinco temas compostos e interpretados pelo cantor, ator e cineasta algarvio, foi apresentado no dia 15 de Dezembro, numa sessão que decorreu no Club Farense.

«Foi algo que nunca imaginei, sempre vi a música como coletivo, mas nos últimos tempos viraram-me toda a perspetiva que eu tinha», revelou Mauro Amaral, numa entrevista ao Musicália do Sul Informação. Ter-se aventurado a tocar covers em bares foi algo a que nunca se tinha atrevido «mas acabou por me ensinar mais do que tudo o que tentei fazer com originais» revelou.
Para o artista farense, este é um regresso ao início. «Quero recomeçar e assumir o desafio de encher todo o espaço com a minha música pessoal, sem o apoio dos outros, para depois crescer e trabalhar com os outros, claro», explicou.
O músico assume que este é um processo de passagem essencial para o que tem programado para o futuro.
«Finalmente me “livro” de algumas músicas muito antigas e posso realmente recomeçar e ir gravando mais músicas até em Maio ter um álbum inteiro cá fora». O calendário está marcado, resta-lhe percorrer o caminho para voltar a tocar em grupo. Para já, assume-se só, com a sua guitarra, não apenas nas gravações, mas também ao vivo – apenas numa das músicas teve um convidado e para fazer “vozes”.
Já quando toca ao vivo, em vez de se refugiar na tecnologia, Mauro Amaral deseja que as diversas camadas vocais das músicas sejam partilhadas pelo público, numa «energia que se pretende que se cole às das pessoas». E foi isso que aconteceu no lançamento. Por diversas vezes o público assumiu-se como músico, quer nas percussões quer nos backing vocals.


«As pessoas foram a orquestra e essa será a minha tendência, eu gosto que as pessoas me surpreendam nos concertos. Mais do que ser eu a surpreendê-las, espero que elas me surpreendam e isso aconteceu», disse.


O ambiente do concerto de apresentação era caseiro, numa sala cheia de amigos e admiradores, mas pretende-se que a interação seja uma constante, mesmo fora dos locais habituais. Para o justificar o artista recorda uma frase do músico Zé Eduardo, destacando a semelhança, nas línguas francesa e inglesa do duplo significado de Jouer e Play: tocar e brincar (à) música.
«As pessoas vão para ouvir e serem seduzidas, toda a gente quer brincar e a energia é essa, brincarmos à música. Se conseguirmos quebrar a quarta parede, elas entram e querem sair de lá mais participantes», assegurou Mauro Amaral.
Das cinco músicas de «Somos», há duas novidades e três que foram escritas há muitos anos. “Rivolução” começou por ser um tema hardcore, reminiscência da sua primeira banda, recebeu uma nova roupagem nos Original Electro Groove e surge agora um pouco mais “despida”.
«A grande diferença é que a minha vontade agora já não é o gritar este tipo de coisas, embora seja complementarmente atual, agora interessa-me mais o caminho do reforço positivo, do que de crítica direta, já estou cota…» afirma.
E não é só o passar do tempo que justifica esta diferença. Para além de artista, Mauro Amaral há muito anos que faz parte do movimento associativo e, durante quase uma década, participou em projetos de voluntariado internacional, como membro da ARCA (Associação Recreativa e Cultural do Algarve). Essa experiência ajudou-o a encontrar-se.
«A grande diferença dos últimos 15 anos na minha vida é que antigamente tentava impor-me ao Mundo para me proteger e agora já percebi que tenho de estar mais aberto a escutar, do que a dizer. Agora já há uma maturidade diferente e uma consciência da insignificância».
“Tu” é uma tema antigo que fala de Amor, escrito aos 18 anos, numa fase “Pré-ARCA”, mas cuja estrutura inicial «está praticamente intocada, quis mantê-la». Já “Fado da Linha” foge um pouco ao estilo do músico e é uma das novidades. Fruto de uma curta experiência de trabalho na Grande Lisboa, que lhe quebrou a rotina e despertou a vontade de escrever novas canções, traz-nos uma viagem na linha de Cascais sob o «ponto de vista do comboio e não das pessoas».


”Movimento” foi a primeira música a ser conhecida nesta nova encarnação musical de Mauro Amaral e tem muito de autobiográfico. «Sou tipo tubarão, se parar não oxigeno, não consigo parar. Tenho a comichão de precisar de fazer coisas e irrita-me a não evolução da minha própria vida e dos meus projetos». A origem africana, a forçada vinda para capital da Metrópole e a procura por um local de fixação pode justificar esse «perpétuo movimento, como dizia Carlos Paredes».
Como ilustra Mauro Amaral, «não sou de sítio nenhum e estou sempre a tentar criar alguma coisa». Mesmo depois de se ter fixado em Faro, mudou-se para a Praia de Faro onde a inquietação o levou, não «a ajudar o pessoal a fazer associações», mas a retratar as suas vivências no documentário “Ilha”. Há 5 anos mudou-se para Bordeira, no interior do concelho, onde, afirma orgulhosamente, ter conseguido estar «2 anos e meio sem dizer nada, calminho e discreto».
Mas mais uma vez mais o movimento não parou e acabou por oferecer os préstimos ao grupo motard Os Indomáveis, é participante ativo na Ass. Valorizarte, faz parte das Charolas e já tem na calha um projeto (Aquatropia) para um Festival de Artes Performativas e Artes Visuais, com residências artísticas em Bordeira.
O quinto tema do primeiro EP de Mauro Amaral é “O Nosso Amor” que, não sendo a última faixa do disco é a escolhida para encerrar os concertos. «Não há nada que nos alimente mais do que o nosso amor. Quer queiramos ou não assumir, é a paixão que nos move, que é o nosso motor pessoal. Da paixão vem o Amor e do Amor o respeito e do respeito vem o crescimento e é esse ciclo infinito que já não tenho vergonha de assumir», enquadrou.
O tempo, agora, é de acalmia, no que toca a concertos, mas para 2017 estão a ser programadas mais datas, com a ida ao B.Leza em Lisboa a aguardar a marcação do dia certo. Até lá, podem passar pelo BandCamp e ir treinando as vozes: “O nosso amor, não tem fim!”.



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25
Dez16

Assembleia Municipal de Faro aprova orçamento de 39 milhões de euros para 2017

António Garrochinho


A Assembleia Municipal de Faro deu luz verde ao Orçamento Municipal  para 2017, que terá um valor global de 39.295,018 euros.
O Orçamento Municipal e Grandes Opções do Plano de Faro para 2017 já tinham passado sem sobressaltos na Reunião de Câmara de dia 14 de Novembro – ao contrário do que tem sido regra ao longo do atual mandato – e também já receberam o aval do órgão deliberativo do município, onde os partidos que apoiam o presidente da Câmara Rogério Bacalhau estão em minoria.
Uma das razões que pode justificar a facilidade na aprovação de um documento que, desde 2013, gera sempre muita discussão tanto nas reuniões de executivo (O PSD/CDS também não têm maioria na Câmara), como na Assembleia Municipal, é o facto do investimento previsto neste orçamento ser praticamente o mesmo previsto no Orçamento Retificativo de 2016, que foi aprovado por todos os órgãos.
Há cerca de 2 meses, o Governo não autorizou a Câmara de Faro a avançar com um conjunto de obras, orçamentadas em cerca de 3,5 milhões de euros, que passavam pela beneficiação da rede viária do concelho e pela requalificação de escolas e outros edifícios públicos, entre outras.
Assim, uma das maiores parcelas deste Orçamento é destinada à «melhoria do espaço público, onde se alojaram os 3456 milhões de euros que resultaram do veto governamental ao plano de investimentos para 2016 e que, assim, derivam para 2017 com a designação de «Programa Faro Requalifica 2», explica a autarquia farense.
Estão previstas, por exemplo, remodelações de parques infantis e instalações desportivas, empreitadas de reabilitação de diversas artérias e largos e, ainda, a aquisição de viaturas para Bombeiros Sapadores e escolas.
Outra medida prevista é o «realojamento de famílias em situação precária», no âmbito do eixo da ação social, para o qual foram destinados 750 mil euros, que também servirão para reforçar outras componentes de apoio social escolar.
Outro grande princípio orientador do Orçamento 2017 foi a «necessidade de concretizar os investimentos considerados estruturantes para Faro, nomeadamente os que têm comparticipação de fundos da União Europeia aprovada ou em candidatura, onde pontifica o Plano de Ação para a Regeneração Urbana (PARU)», acrescenta a Câmara de Faro.
O PARU contempla diversas ações de reabilitação e qualificação do espaço público e do parque edificado com valor patrimonial, envolvendo um investimento total que ultrapassa os 20 milhões de euros, dos quais perto de 2 milhões correspondem a investimento público.
A autarquia também quer prosseguir «o trabalho profícuo com o ordenamento do território», que valeu a Faro a distinção de «Cidade de Excelência», continuando «a aposta na concretização do PDM, Plano de Mobilidade e Transportes e planos de urbanização», explica o executivo liderado por Rogério Bacalhau.
Com este orçamento a Câmara de Faro diz esperar poder «finalmente sair da situação de endividamento excessivo», sendo «previsível» o alcance «da tão desejada autonomia», conclui a Câmara de Faro.
Um primeiro sinal foi dado já este ano, através da diminuição da carga fiscal das famílias, através da descida do IMI  para os 0,45%.


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25
Dez16

10 curiosidades sobre a cidade de Moscovo

António Garrochinho



Moscovo é a capital, cidade e subdivisão federal mais populosa da Federação Russa. A cidade é um importante centro político, económico, cultural, científico, religioso, financeiro, educacional e de transportes da Rússia e do continente. Moscovo é a megacidade mais ao norte na Terra, a segunda cidade mais populosa da Europa, atrás de Istambul, e a sexta cidade mais populosa do mundo, ficando atrás somente de Xangai, Istambul, Pequim, Mumbai e Karachi.

Confira algumas curiosidade sobre a capital da Russia:

01- Seu nome veio do rio Moscova, uma afluente do rio Oka que atravessa boa parte da cidade.
02- Com cerca de 11 milhões de habitantes, Moscovo é a primeira cidade mais populosa da Rússia e a segunda da Europa.
03- Moscovo é praticamente o centro financeiro da Rússia e sede de algumas das principais empresas do país. Sozinha, ela responde por 22% do PIB russo.
04- Com 185 estações, o metro de Moscovo é um dos mais extensos do mundo. Em termos de movimento, só perde para o metro de Tóquio.
05- Moscovo é uma das capitais mais frias do mundo. A temperatura pode chegar a -10º Celsius durante um inverno (lembrando que já chegou a -40º Celsius).
06- A maior parte da população é de etnia russa, com uma grande presença de imigrantes de países da antiga União Soviética (Ucrânia, Belarus, Moldávia etc).
07- A religião predominante é a cristã, principalmente da Igreja Ortodoxa Russa. São Jorge é o padroeiro de Moscovo e da Rússia.
08- Entre os principais pontos de atração turística da cidade estão o Kremlim e a Catedral de São Basílio. Localizado no famosa Praça Vermelha (imagem acima), o Kremlim é uma fortaleza que abriga o governo russo.
09- Se há uma coisa que os habitantes de Moscovo gostam é da culinária japonesa. O sushi é um hit por lá, encontrado em quase todos os locais da cidade.
10- Por falar nisso, tal como no Japão, existem máquinas automáticas em quase todas as esquinas da cidades. Algumas vendem até camisetas do presidente Vladimir Putin.

coisasinteressantes.net
25
Dez16

COMO É VIVER A 50 GRAUS NEGATIVOS

António Garrochinho
Oimiakón é um pequeno povoado situado junto ao rio Indigirka, no noroeste da Sibéria (Rússia).
Este local é conhecido como o mais frio do planeta e já chegou a registrar incríveis -71C, em 1993, muito próximo da cidade de Yakutsk.
Em Oimiakón é muito frio mesmo: num dia comum, as temperaturas climáticas alcançam 50 graus negativos. O inverno por lá dura nove meses e é muito severo: os peixes congelam em terra 30 segundos após serem pescador do rio, o leite jamais é líquido e a gasolina dos carros se solidifica de o motor for desligado.
Obviamente na Antártida se registram temperaturas ainda mais severas (-91ºC, por exemplo), mas lá nada habita ou vive.
O fotógrafo Amos Chapple, que mora na Nova Zelândia, decidiu fazer uma viagem de dois dias para Oimiakón para captar como é a vida cotidiana de quem mora por lá.
“Estava usando calças finas a primeira vez que saí, a -47ºC. Lembro-me de sentir o frio agarrando minhas pernas. Outra surpresa foi perceber a minha saliva congelando e ‘agulhas’ picando meus lábios”, disse o fotógrafo.
Ele também lembra que a parte mais difícil não era o frio em si, mas o fato de que o foco e o zoom de sua câmera era ocasionalmente bloqueado pelo congelamento. Lá, ele experimentou o que é viver em situações tão extremas de frio.
“Oymyakon” ironicamente significa “água descongelada”, devido às fontes termais próximas. Antigamente o local era usado por pastores que banhavam seus animais nas águas termais e quentes da região. A Estrada dos Ossos é a única via para Oymyakon. Os cães têm uma camada de pele muito grossa, que os protege do frio. A maioria dos banheiros são construídos do lado de fora, porque o solo congelado torna impossível construir encanamento interno.
Os agricultores locais mantém suas vacas aquecidas à noite, mantendo todas elas em estábulos. E os carros só podem ser estacionados em garagens com aquecimento. Aqueles que quiserem ficar do lado de fora deverão permanecer ligados, ou então não conseguirão ligar depois.

coisasinteressantes.net
25
Dez16

Christine à Lagardère

António Garrochinho

Christine Lagarde, directora do FMI, foi condenada pelo Tribunal de Justiça da República por ter agido com negligência e permitido o desvio de dinheiros públicos, enquanto ministra da economia francesa. Em causa estão mais de 400 milhões de euros que o Estado francês foi obrigado a pagar ao mal-afamado empresário Bernard Tapie (amigo de Sarkozy), isto em 2008. A senhora Lagarde, que na altura era ministra da economia decidiu não recorrer da decisão altamente penalizadora para o erário público. Em 2015, a justiça francesa decidiu que Tapie teria que devolver todo o dinheiro que indevidamente recebeu. Agora, porque estas coisas demoram, ficou provado que a senhora Lagarde actuou de forma negligente, contudo não lhe foi aplicada qualquer sanção pelos actos praticados.

Que a justiça francesa não queira penalizar a senhora ex-ministra por ter gerido à Lagardère os dinheiros públicos eu até entendo, apesar de achar que ficaria bem uma sentença que a impedisse de voltar a desempenhar cargos públicos naquele país, no mínimo. Mas isso é lá com eles.

Agora, espanta-me que o FMI – essa instituição de renome – ainda mantenha esta senhora em funções. Se calhar é porque este tipo de actuação no exercício de cargos públicos confere currículo (e dos bons) para servir o FMI.

A senhora Lagarde aprecia pavonear-se pelos corredores do poder, com o cajado da austeridade numa mão, enquanto a outra carrega sempre uma mala de dinheiro muito caro, proveniente dos santificados mercados. Gostaria de destacar uma frase proferida pela senhora Lagarde, enquanto directora do FMI, que dizia algo do tipo “eu ajudo os governos a tomar melhores decisões, a prosperar e criar emprego”. Sendo que a receita é sempre a mesma: austeridade e uma mala de dinheiro muito caro que, invariavelmente resulta no escandaloso aumento de impostos que os povos têm que suportar, sendo que o dinheiro costuma servir para "salvar" bancos. Prosperidade e emprego são artifícios para entreter. Todos se lembram também do dia em que esta mesma senhora afirmou que “o povo grego tem que pagar os seus impostos” e, no entanto, é a mesma pessoa que recebe um salário milionário e livre de impostos.

Inflexível com os frágeis enquanto representante dos mercados, conivente com os magnatas trafulhas enquanto governante. Esta senhora é uma fraude, uma mentira, tal como a instituição que dirige e representa.

 contrario.blogs.sapo.pt
25
Dez16

25 de Dezembro de 800: Carlos Magno é coroado imperador pelo papa Leão III

António Garrochinho


Carlos Magno terá nascido em Aix-la-Chapelle, a actual cidade de Aachen, na Alemanha, no seio da família real dos francos, no dia 2 de Abril de 742.* O seu pai era Pepino, o Breve, e o seu avô Carlos Martel.

Pepino destronara em 751 o último rei merovíngio e apoderara-se do título real. Mais tarde, em 754, fez-se coroar e sagrar pelo Papa Estêvão II. Logo de seguida invadiu a Itália para defender o Papa dos Lombardos, que viria de novo a auxiliar em 756. A partir de 760, o seu principal objectivo militar foi a conquista da Aquitânia, as terras a sul do rio Loire. Nestas expedições, Pepino, o Breve, fazia-se acompanhar pelo seu filho Carlos Magno.

Quando Pepino morreu, em 768, Carlos Magno procurou forjar uma aliança com os Lombardos, através do seu casamento com a filha do rei Desiderius (ou Didier), em 770. Mas Carlos Magno não era o único a reinar. Como era costume entre os francos, de acordo com a lei sálica, o trono era dividido pelos filhos do rei. Ora, Pepino deixara, para além de Carlos, Carlomano responsável pela governação de boa parte do reino. Este, entretanto,morreu em 771 e, nessa altura, Carlos Magno tentou apoderar-se dos seus territórios. Na sequência destes acontecimentos, os herdeiros de Carlomano procuraram refúgio na corte de Desiderius. Quebravam-se deste modo as relações amistosas com o seu sogro, e iniciava-se então um período de confronto.

Entretanto, em 772 o Papa Adriano I pediu ajuda a Carlos Magno para se proteger de Desiderius. Esta oportunidade foi aproveitada pelo rei franco, que invadiu a Itália lombarda e assumiu o título real.

Na sua estadia em Roma, Carlos Magno reafirmou a promessa feita pelo seu pai e prometeu proteger as terras papais. Em 772, travou batalhas com os Saxões e, embalado pelo sucesso obtido em Itália, envolveu-se em novas campanhas para os cristianizar em 775. De início, estas operações militares tiveram algum sucesso, mas arrastaram-no para uma guerra de 30 anos. Neste período conduziu muitas outras campanhas. Em 778, travou batalhas em território ibérico. No regresso ao seu reino, a retirada liderada por Rolando foi surpreendida por uma emboscada de pastores bascos, em Roncesvales.

No final da década de 80 do século VIII (788), subjugou os Bávaros e, entre 791 e 796, os seus exércitos conquistaram o império dos Ávaros (o "Ring"), que nos dias de hoje corresponde, de um modo geral, à Hungria e àÁustria oriental.

Tendo estabelecido o seu domínio sobre muitos povos, o rei franco construiu um vasto domínio territorial, no qual se assumiu como o imperador. Esse título foi-lhe concedido no dia de Natal de 800 na igreja de S. Pedro, em Roma, pelo Papa Leão III, que o ungiu e lhe colocou uma coroa na sua cabeça. Em 813, Carlos Magno designou o seu filho Luís seu sucessor e pessoalmente o coroou.

A coroação de Carlos Magno como imperador dos Romanos, no dia 25 de Dezembro do ano 800, foi um acontecimento revivalista da tradição imperial romana ocidental e ao mesmo tempo abriu um precedente para a dependência dos imperadores em relação à aprovação papal.  Nesse dia, na antiga Basílica de São Pedro,  reuniram-se autoridades eclesiásticas e líderes políticos, entre eles, Carlos – rei dos francos e lombardos – apelidado "Magno": o grande. Antes do início da missa, Carlos Magno dirigiu-se ao túmulo de São Pedro para venerar o príncipe dos apóstolos. Ajoelhou-se e começou a rezar. O Sumo Pontífice aproximou-se dele, trazendo nas mãos um diadema de ouro. E então, para surpresa de muitos, Leão III coroou o rei franco como imperador do Sacro Império Romano, investindo-o da suprema autoridade temporal sobre os povos cristãos do Ocidente.Em clima de festa, tanto romanos quanto francos aclamaram o "grande Carlos, augusto e sereníssimo, pacífico imperador dos romanos, pela misericórdia de Deus rei dos francos e dos lombardos".

Carlos Magno deu continuidade à obra iniciada por Clóvis, o chefe franco do século V d. C., que derrotara os Romanos e estabelecera um reino estendido entre grande parte da Gália e o Sudoeste da Alemanha, para além de converter os seus súbditos, adeptos da heresia ariana, em cristãos fervorosos.

No século VIII, Carlos Magno retomou a ação de Clóvis. Lutou com os Eslavos a sul do Danúbio, anexou o Sul da Germânia e subjugou e converteu os Saxões do Noroeste.

Durante a sua administração, Carlos Magno estabeleceu uma capital com carácter mais permanente, ao contrário dos seus antecessores. Para sua residência predilecta, a partir de 794, escolheu Aix-la-Chapelle (Aachen, na Alemanha). Para tal, mandou erigir uma igreja e um palácio; a cidade inspirava-se, essencialmente, nos critérios arquitetónicos das cidades de Ravena e de Roma, antigas metrópoles romanas.


Na sua corte, reuniu estudiosos e intelectuais de toda a Europa, de entre os quais se destacava o religioso britânico Alcuíno de York, a quem confiou a direcção da Escola do Palácio. Alcuíno, ou Albino (735-804), foi um intelectual eclesiástico, natural de Yorkshire, educado na Escola de York, cujas cartas se encontram entre as mais valiosas fontes de informação do quotidiano e humanismo francês do século VIII. Em 778, estava à frente da escola da catedral de York, e, passados dois anos, conheceu Carlos Magno numa missão em Roma. A pedido deste foi incumbido de dirigir o programa educacional dos Francos, entre 781 e 790, vindo a exercer uma forte influência na vida intelectual do mundo ocidental. Em 794, no concílio reunido em Frankfurt, sobre o Reno, lutou contra o adocionismo, uma heresia que dividia a Igreja. Depois de uma curta passagem pela sua terra natal, Alcuíno voltou para França. No seu regresso foi nomeado abade de S. Martinho de Tours em 796. Da sua obra ficaram, para além das epístolas, trabalhos de retórica e poemas. 


Carlos Magno tornou-se famoso, em muitos cantos do Mundo, pela promoção que fez da educação e mecena todas artes. Durante o seu tempo, preparou-se o advento da arte românica. Este movimento de renovação cultura lficou conhecido como Renascimento Carolíngio.

Os chefes carolíngios foram fervorosos encorajadores do trabalho missionário junto dos germanos. Entre eles destaque-se S. Wilibrord, que fundou o mosteiro de Echternach, e Santo Bonifácio, fundador das abadias de Reichenau e Fulda e reformador da Igreja franca. Os germanos não francos, no entanto, retiveram muitas das crenças pagãs misturando-as com a sua nova fé. O Heliand, por exemplo, um épico do século IX, representa Cristo como um rei guerreiro saxão. 

O reino de Carlos Magno era administrado por cerca de 250 administradores, que recebiam o nome de condes através da emissão de capitulares, isto é, decretos que abordavam um vasto número de temas, referentes, por exemplo, a assuntos militares, judiciais, mosteiros, à educação e à administração das propriedades régias.



O Império Carolíngio estava baseado na estrutura social do Império Romano tardio. A língua oficial da corte e da Igreja era o latim. No entanto, os Francos da Gália adotaram um latim vernacular, que originou a língua francesa;os Francos de outras regiões germânicas do Leste falavam variadas línguas que formaram o alemão. O único exemplar de germânico arcaico é um poema do século VIII, o Hildebrandslied, que versa sobre um trágico duelo travado entre um pai e o seu filho. 

Depois de 800 o império não se expandiu. Aliás, já na última década do século VIII, os Francos tiveram o seu primeiro encontro com um novo invasor: o povo Viking, que durante anos assolará as costas europeias.

O contributo de Carlos Magno não se limitou apenas às suas vitórias e à grandeza do seu império. Legou-nos mais do que isso: sobretudo, trouxe uma curiosa mistura entre a tradição latina e a inovação germânica, que ele próprio representava. Por um lado, era um típico guerreiro germânico, que passou a maior parte da sua vida em campos de batalha e, por outro, um campeão da Cristandade, que colocou o seu imenso poder e prestígio ao serviço da doutrina cristã, da vida monástica, do ensino do latim, da cópia de livros, do respeito pela lei e fidelidade a Roma.

A sua vida serviu de modelo a muitos reis medievais, uma vez que associava as culturas germânica e romana,duas referências basilares da civilização europeia, que então se forjava.

* Não existem certezas quanto à data

Novo Império do Ocidente: Carlos Magno (Séculos VIII-IX). In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
wikipedia (Imagem)
Ficheiro:Charlemagne-by-Durer.jpg

Carlos Magno - Albrecht Dürer

Representação de Carlos Magno na Catedral de Moulins, França


A Coroação de Carlos Magno - Grandes crónicas da França
File:Sacre de Charlemagne.jpg
25
Dez16

25 de Dezembro de 1977: Morre o actor e realizador Charlie Chaplin

António Garrochinho


Realizador, actor e compositor inglês nascido a 16 de Abril de 1889, em Londres, e falecido a 25 de Dezembro de 1977, em Vevey, na Suíça. Filho de artistas do vaudeville, viveu uma infância humilde, marcada pelo abandono do lar por parte do pai alcoólico. Aos 5 anos, já participava em espetáculos, cantando e dançando nas ruas da capital inglesa ao lado do seu irmão Sydney. Depois duma breve passagem por um orfanato, junta-se a uma companhia infantil de teatro. Mais tarde, por influência de seu irmão Sidney, é contratado pela Companhia Teatral de Fred Karno, onde permaneceu até 1912, alcançando algum prestígio a nível interno. Em 1912, durante uma digressão aos Estados Unidos, onde atuou ao lado de Stan Laurel, chamou a atenção do produtor cinematográfico Mack Sennett, patrão do Keystone Studios. Após uma difícil negociação, estrear-se-ia- em 1914 com uma prestação secundária em Making a Living (1914). Neste mesmo ano, participou em 35 filmes da Keystone e cada participação fez crescer a sua cotação como atcor. Em Mabel's Strange Predicament (A Estranha Aventura de Mabel, 1914), desempenhou pela primeira vez a personagem que o imortalizaria aos olhos de milhões de cinéfilos: Charlot, o vagabundo com o chapéu de coco, calças largas e bengala em constante movimento que numa sucessão de gags cómicos procura libertar-se de forma pouco ortodoxa de inúmeras situações desfavoráveis, ora pontapeando agentes da lei, ora cortejando belas mulheres. O facto de os espectadores se identificarem com as peripécias de Charlot ajudou ao retumbante êxito da personagem que surgiria novamente em The Masquerader (Charlot Faz de Vedeta, 1914), Laughing Gas (Charlot Dentista, 1914),The Rounders (Que Noite!, 1914) e Mabel's Busy Day (Charlot e as Salsichas, 1914). Começou também a dirigir as suas próprias curtas-metragens, iniciando essa nova faceta com Making a Living (1914). Após mais um sucesso com The Tramp (Charlot Vagabundo, 1915), Chaplin recebeu um contrato milionário da First National Studios com uma cláusula irrecusável: a de manter o controlo absoluto da criação artística dos filmes que interpretava e dirigia. Dando asas a toda a sua imaginação e talento, somou êxitos em cadeia, dos quais se destacou o célebre The Kid (O Garoto de Charlot, 1921). No início dos loucos anos 20, era o comediante mais bem pago de Hollywood, facto que o levou a enveredar por uma nova aventura: juntamente com o realizador D.W.Griffith e os atores Douglas Fairbanks e Mary Pickford, fundou a United Artists que em breve se tornou numa das produtoras de maior sucesso do Mundo. Nesta tripla faceta de ator-realizador-produtor, continuou a maravilhar os espectadores, imortalizando cenas clássicas como a de comer atacadores dos sapatos cozidos, em Gold Rush (A Quimera do Ouro, 1925). Em 1928, ainda a Academia dava os seus primeiros passos, já Chaplin recebia nomeações para 2 Óscares como Ator e Realizador em The Circus (O Circo, 1928). O seu último filme mudo foi o inesquecível Modern Times (Tempos Modernos, 1936) onde caricaturizou de forma genial o sistema industrial. No seu filme seguinte, fez uma brilhante sátira a Adolf Hitler e ao regime nazi em The Great Dictator (O Grande Ditador, 1940), mas o filme não caiu bem entre a sociedade conservadora norte-americana, encabeçada pelo magnata da imprensa William Randolph Hearst que procurou ridicularizar a película. No entanto, a sua interpretação de Adenoid Hinkel, Ditador da Tomânia, permitiu a Chaplin ser nomeado para o Óscar de Melhor Ator. A partir daí, a carreira de Chaplin começou a ressentir-se duma constante publicidade negativa, devido a divórcios litigiosos, acusações de adultério e vários processos de paternidade. Para agravar a situação, veio o estrondoso falhanço comercial de Monsieur Verdoux (O Barba Azul, 1947), uma comédia negra demasiado avançada para a época sobre um homem que se casa constantemente, assassinando em seguida as suas esposas para beneficiar das respetivas heranças. Em 1952, o senador McCarthy acusou-o de simpatias comunistas e recusou-lhe o visto de entrada nos EUA, obrigando Chaplin a refugiar-se na Suíça. Foi na Europa que Chaplin promoveu o seu filme seguinte, o brilhante drama Limelight(Luzes da Ribalta, 1952) sobre um palhaço decadente que se apaixona por uma jovem bailarina. Neste filme, salientou-se a magistral banda sonora (da autoria de Chaplin que lhe valeu um Óscar em 1972, ano em que o filme foi lançado comercialmente em Hollywood), o sketch cómico-musical com Buster Keaton e uma breve aparição de Geraldine Chaplin, sua filha e que viria também a tornar-se atriz de créditos firmados. Chaplin ainda realizaria mais dois filmes: A King in New York (Um Rei em Nova Iorque, 1957), que passou quase despercebido, e A Countess From Hong-Kong (A Condessa de Hong-Kong, 1967), uma comédia romântica que, apesar de protagonizada por Marlon Brando e Sophia Loren, foi um fiasco de bilheteira. Em 1972, aos 83 anos, recebeu finalmente permissão para entrar nos Estados Unidos e foi aplaudido entusiasticamente de pé durante dez minutos por uma plateia em êxtase quando recebeu um Óscar Honorário pelo seu contributo à arte cinematográfica.

Charles Chaplin. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012.
wikipedia (Imagem)

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25
Dez16

Este aeroporto foi considerado o melhor do mundo diversas vezes e tem um mundo lá dentro

António Garrochinho


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Se você estiver planejando voar para Singapura, pode ter certeza que os atrativos da viagem vão começar antes mesmo de sair do aeroporto com destino ao seu hotel. Tudo porque o Changi Airport Singapore, o aeroporto da cidade, tem sido considerado o melhor do mundo por diversos rankings desde 2006!
Mas o que faz deste um aeroporto tão especial? Em primeiro lugar, você não vai precisar se preocupar com o tempo gasto em uma longa conexão, pois o Changi oferece aos passageiros em trânsito não apenas um, mas dois tours grátis pela cidade. Para participar de algum deles, só é preciso comprovar que está em trânsito, ter permissão para sair do aeroporto e dispor de 5 h 30 a 6 horas por lá.
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Mesmo assim, aqueles que preferirem passar o tempo dentro do próprio aeroporto também vão dispor de uma ótima variedade de atividades para toda a família. Talvez a mais interessante delas seja um cinema aberto 24 horas por dia nos terminais 2 e 3 do aeroporto, que oferece filmes totalmente gratuitos aos viajantes. Além disso, muitas obras artísticas estão espalhadas por diversas áreas do aeroporto (veja todas aqui).
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Se o objetivo for relaxar, o aeroporto também conta com opções de spas nos terminais 1 e 2, além de um jardim com mais de 1000 borboletas. Além disso, famílias com crianças podem curtir o maior escorregador de Singapura em pleno aeroporto, com 12 metros de altura. Para ter acesso a brincadeira, é preciso apenas apresentar uma nota fiscal de US$ 10 gastos no aeroporto – o que não será tão difícil, considerando a quantidade enorme de lojas que existem por lá.
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Fora todas essas atrações, o aeroporto ainda conta com 160 opções de restaurantes, bares e lanchonetes capazes de matar a fome de qualquer um, uma área de games (também grátis) no terminal 3 e muitos espaços voltados para as crianças. Por um custo extra, também é possível relaxar nas piscinas localizadas no terraço do aeroporto, enquanto observa os aviões partindo e chegando por lá!
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Todas as fotos © Changi Airport


vivimetaliun.wordpress.com
25
Dez16

O compromisso do «manjar dos Deuses»

António Garrochinho


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Desde 2004 que o salário real não acompanha a variação da produtividade.
Esta diferença aprofundou-se brutalmente a partir de 2010, em resultado da política de austeridade.
O crescimento do salário mínimo em 2016 não teve efeitos negativos no crescimento económico nem conduziu à contracção do emprego e ao aumento do desemprego, como mostram os dados da evolução da economia e do emprego.
O que se pode também concluir destes dados é que o contributo da procura interna para o crescimento seria superior se houvesse um maior aumento dos salários.
O Orçamento do Estado financia o Salário Mínimo Nacional e a precariedade!
Via: O CASTENDO http://bit.ly/2hcR0Ed
abrildenovomagazine.wordpress.com
25
Dez16

Os Ressabiados

António Garrochinho
Os ressabiados são as minhas melhores referências, o GPS que me indica o caminho que não devo seguir. Quando a venenosa e bilderberguer Clara Ferreira Alves me aponta um perigo, é para lá que eu vou.

No ‘Expresso’ o início de uma das suas capsulas de cianeto:

«Vladimir Vladimirovich. Nascido em outubro de 1952, quando outubro ainda era vermelho. A caricatura de Trump preencheu o cargo de homem do ano, mas o verdadeiro homem do ano foi Vladimir Vladimirovich Putin. O estadista mais ambicioso, competente, inteligente, maquiavélico e implacável de que há memória na História europeia das últimas décadas. “O Príncipe” devia ter sido escrito a pensar neste homem que veio da capital da Mãe Rússia, São Petersburgo. Putin não é Trump, não é ignorante e não dá erros. Não comanda através das redes sociais. A sua vida pessoal e sentimental é um enigma imperial. A sua vida pública é a de um homem que percebeu, em 1989, o que tinha verdadeiramente acontecido ao seu país. Putin estudou.»
 
Mas tenho um outro indicador, o novo patrão de o Público que ficou tão contente com o seu novo cargo que nos aparece sempre a rir. O ‘senhor contente’ trás à arreata dois manguelas que nos dão editoriais, autenticas bussolas que nos dizem os caminhos a não trilhar.

Esta pérola: Pelo menos 76 pessoas, 28 delas crianças, morreram num ataque na cidade de Alepo, a maior cidade da Síria, no Norte do país, segundo o Observatório dos Direitos Humanos, que apoia a oposição síria. (Observatório dos Direitos Humanos, que apoia a oposição síria.)O algodão não engana…

A vitória de Bashar al-Assad em Alepo, graças ao triunvirato Rússia-Irão-Turquia, é tudo menos pacífica. Assad e Vladimir Putin — encantado consigo próprio no papel de czar — cantam vitória sobre um monte de escombros e a acumulação de crimes de guerra. (Segundo o Observatório…) (ler aqui)
Os ressabiados no abismo das suas frustrações vendem ilusões aos patrões e amealham €urões.


Via: as palavras são armas http://bit.ly/2hUD1ag

abrildenovomagazine.wordpress.com
25
Dez16

As “Notícias falsas” do New York Times como armas de censura (II)

António Garrochinho


As famosas «fake news» são uma tentativa de catalogar 
como campanha pró-russa toda a expressão diferente da 
versão dos meios de comunicação corporativos.



Valha como surpresa: os meios de comunicação corporativos são os principais comandantes da censura informativa. Financiado por tudo o que há de mais opulento em Wall Street, The New York Times foi há poucas semanas juiz e parte na questão das «fake news (ou notícias falsas) para pedir a judicialização de diversos meios de comunicação social que eles classificam de «pró-russos», uma forma simples encontrar bodes expiatórios para catalogar toda a dissidência à política neoconservadora norte-americana (e dos seus aliados) promovida pelo aparelho do actual governo estadunidense.

Francisco I foi ainda um passo à frente e não se coibiu de classificar de «coprógrafos» os que se guiam por «notícias falsas».

Simultaneamente, tenta-se meter no mesmo saco organizações e meios identificados com a direita conservadora e anti-establishment em território norte-americano e europeu juntamente com defensores da supremacia branca, ultranacionalistas, fundamentalistas cristãos e até algumas milícias armadas identificadas com o presumível movimento «Alt-Right» (direita alternativa), outro oásis ideológico à disposição destes meios corporativos que procuram identificar os neonazis com os meios de comunicação, grupos de pensamento e organizações políticas cujos conteúdos e informações diferem profundamente do editado a partir de Nova Iorque.
O Times, inclusive, publicou editoriais exigindo a restrição da informação, apenas à que eles reconheçam como válida.

O editorial do Times

Não sabemos o que comem ao pequeno-almoço mas sabemos o que escrevem a partir da direcção editorial do Times, cujo editorial de 19 de Novembro é uma mensagem frontal para Mark Zuckerberg e a sua equipa do Facebook.
Segundo o Times, milhares de «notícias falsas» foram propagadas através daquela rede social antes, durante e depois das eleições presidenciais nos EUA, e graças a toda esta suposta operação orquestrada, Donald Trump ganhou a corrida para a Casa Branca. No texto precedente descrevemos as consequências imediatas desta história.
Esta direcção editorial do Times pressiona a criação pela corporação de Zuckerberg de um inovador sistema de censura para as redes sociais, cujo filtro seja supervisionado, naturalmente, pela aquela mesma direcção editorial, se tal for necessário.
Inclusive, em anteriores editoriais falou do conceito «post-truth», uma reconversão do que é «a verdade», e que já tem uma entrada no dicionário de Oxford [1]. Segundo esta instituição, «post-truth» (para lá da verdade: difere da mentira directa em que se considera a verdade de importância secundária) foi pela primeira vez usado em 1992 num ensaio escrito pelo sérvio-estadunidense Steve Tesich, a propósito do escândalo Irão-Contras e a Guerra do Golfo Pérsico, onde foi imposta a lógica emotiva e moralista acima dos factos objectivos para justificar ambos os litígios. E citamos o Times: «Nós, como povo livre, decidimos livremente que queremos viver numa espécie de mundo post-truth».

Francisco I, seguindo a sua cruzada sobre as notícias falsas e coprógrafos, falou da «post-truth» (sem a referir) quando criticou a procura contínua do «escândalo, a comunicação de coisas feias, ainda que sejam verdade», referindo-se aos meios de comunicação pró-russos.
O blogueiro britânico Neil Clark replica que tanto os «fake news» como as políticas «post-truth» dos propagandistas da guerra são o melhor exemplo do que os psicólogos chamam uma «projecção».

Por outro lado, o laureado jornalista estadunidense Robert Parry, em relação à resenha do editorial, pergunta: «Então, deveria Zuckerberg propor que os utilizadores do Facebook fizessem circular histórias do New York Times? Obviamente, o Times não favoreceria essa solução para o problema das «notícias falsas». Em vez disso, o supõe ser um dos árbitros que decidam quais os meios na web que seriam proibidos e quais os que obteriam o selo branco da aprovação».
A proposta do Times, argumenta Parry, contradiz-se pelo facto de este meio de comunicação corporativo ser uma das mais produtivas máquinas fornecedoras de notícias falsas do mundo. Os de Nova Iorque erigem-se em juiz e em parte.
Juntamente com o Times e o Washington Post encontram-se outros meios de comunicação corporativos que se juntaram a uma iniciativa criada pela empresa Google, uma coligação chamada First Draft que tem por missão criar uma espécie Ministério Global que decidirá quais as notícias que podem ser classificadas como verdadeiras e falsas.


Coligação corporativa do silêncio

O projecto First Draft News, iniciado em 2015, é uma iniciativa da Google News (sector da companhia encarregado da verificação da informação e da recolha de dados).
Entre outras organizações corporativas de meios de comunicação e redes sociais com o patrocínio maioritário da Google News Lab temos a:
Amnistia Internacional, sem comentários. Storyful, uma empresa de produtos multimédia para redes sociais que trabalha com o The Wall Street Journal e pertence à News Corp., o maior conglomerado de empresas do mundo. Eyewitness Media Hub, uma organização corporativa de verificação de dados e direitos de autor que também actua como centro de formação para jovens jornalistas. Bellingcat, financiada pela Fundação Open Society (de George Soros) e a USAID, cujo «grupo de investigadores e jornalistas» teve um papel chave na campanha de desinformação com relatórios que culpavam o governo russo e as milícias de Donbass da queda do avião MH17 na Ucrânia. Tanto a Procuradoria holandesa como um relatório de 31 páginas desmentiram as informações publicadas por Bellingcat.
Chama-se a atenção para o facto de os propulsores de First Draft serem as mesmas corporações fornecedoras de “fake news”. Seguramente que quem lê estará em condições de identificar na imagem seguinte uns quantos dos media e redes que compõem a coligação.


Rede de parceiros de First Draft News

Um dos propósitos desta iniciativa é a de criar um filtro de dados e informação traduzido numa censura algorítmica, segundo o Facebook, «to reduce human bias», isto é, para reduzir a participação humana no tratamento da informação. Não é uma questão menor, visto que se faz em nome das «notícias falsas» e do «post-truth».
No próximo trabalho de investigação aprofundar-se-ão outros textos que se distinguem por impor o relato de «notícias falsas» numa espécie de política de caça às bruxas, com o The Washington Post como principal porta-voz de uma operação psicológica no quadro da nova guerra fria da informação.


Tradução de José Paulo Gascão


www.odiario.info
25
Dez16

Bomba da II Guerra obriga 54 mil pessoas a saírem de casa no Natal

António Garrochinho




Polícia não revelou quanto tempo vai durar a operação  | 

Habitantes da cidade alemã de Augsburg vão ter de deixar as casas no domingo a partir das dez da manhã

Mais de 54.000 pessoas na cidade alemã de Augsburg, são obrigadas a sair das suas casas, no domingo, para as autoridades desativarem uma bomba de 1,8 toneladas da II Grande Guerra (1939-45).

Na área que vai ser selada pelas autoridades, localizam-se, entre outros edifícios, a catedral medieval e a Câmara Municipal, não sendo autorizado qualquer movimento nas ruas próximas, a partir das 08:00 locais de domingo (09:00 em Portugal) e todas as pessoas devem ter deixado as suas casas às 10:00 locais.

A Polícia não informou o tempo exato da operação para desarmadilhar a bomba.

As escolas fora da área selada da cidade, no sul do Estado da Baviera, na região da Suávia, estão a ser abertas para acolher as pessoas que não têm onde ficar.

Estas situações são habituais na Alemanha, no entanto, esta operação envolve mais moradores que uma registada em 2011, na cidade Koblenz, no Estado da Renânia-Palatinado, no centro-este da Alemanha, em que foram retiradas 45.000 pessoas das suas residências.



www.dn.pt
25
Dez16

Avião militar russo com 92 pessoas a bordo cai no Mar Negro

António Garrochinho





O Tupolev Tu-154 ia para a Síria e levava militares e membros de um grupo musical do exército. Putin já ordenou um inquérito

Um avião militar russo com 92 pessoas a bordo caiu no Mar Negro. Destroços do Tupolev Tu-154 foram encontrados no Mar Negro, bem como alguns corpos, de acordo com agências de notícias locais que citam o Ministério da Defesa. Não há até ao momento indicação que de possam haver sobreviventes.

O Presidente russo, Vladimir Putin, já ordenou a formação de uma comissão de inquérito para determinar as causas da queda.

O avião transportava 92 pessoas e dirigia-se para a Síria. Saiu às 05:40 (02:40 em Lisboa) de Adler, na zona balnear de Sochi, na costa do Mar Negro, onde fez uma paragem técnica, depois de sair de Moscovo. Realizava um voo de rotina para a base russa Hmeimim, na região síria de Latakia, quando desapareceu dos radares, 2 minutos depois de descolar.

Segundo uma gravação divulgada na comunicação social russa, não houve qualquer indicação, por parte do piloto, de dificuldades.

"Fragmentos do avião Tu-154 do Ministério da Defesa russa foram encontrados a 1,5 quilómetros da costa da cidade de Sochi, no Mar Negro, a uma profundidade entre 50 e 70 metros", indicou o ministério.

O avião transportava militares e 64 membros do Alexandrov Ensemble, o grupo musical oficial do exército, que se deslocavam à Síria para participar nas celebrações de Ano Novo na base. Segundo o ministério, estavam ainda nove funcionários de órgãos de comunicação social a bordo.

Em abril de 2010, um avião do mesmo modelo, um Tu-154, despenhou-se em Smolensk, matando as 96 pessoas a bordo, incluindo o presidente polaco Lech Kaczynski.



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25
Dez16

LOULÉ - Cimpor retoma produção em Loulé em fevereiro

António Garrochinho



















A Cimpor anunciou hoje que a produção na fábrica de cimento de Loulé será retomada em fevereiro, o que permite antecipar em um mês o prazo de suspensão temporária dos contratos de trabalho.

Em comunicado, a Cimpor informa que "um ligeiro sinal de retoma do mercado interno, e uma expetativa mais positiva face ao enquadramento exportador, criaram as condições mínimas para a antecipação de um mês da reativação do forno do centro de produção de Loulé, terminando-se o processo de 'layoff' [suspensão temporária dos contratos de trabalho], já a partir de 31 de janeiro de 2017".

Em 09 de junho, a Cimpor anunciou que ia suspender, temporariamente, os contratos de parte dos trabalhadores em funções no centro de produção de Loulé, uma das três fábricas de cimento que opera em Portugal, em resposta à contração do mercado da construção e à suspensão da importação de clínquer e cimento por parte da Argélia.

Agora a Cimpor informa que se prepara "para responder ao potencial de desenvolvimento que reconhece no sul de Portugal especialmente atenta aos sinais positivos que lhe chegam, reassumindo-se como mais um polo de desenvolvimento da região".

Na altura, a empresa não revelou o número de trabalhadores abrangidos pelo processo de 'layoff', mas de acordo com fonte sindical foram 57 os funcionários da unidade de Loulé com contratos de trabalho suspensos desde 01 de setembro e por um prazo de seis meses.

O Porto de Faro está sem movimento de carga desde junho devido à suspensão da atividade da fábrica da Cimpor em Loulé, que era o único cliente do porto algarvio, segundo a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT).
.diariOnline RS com Lusa

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António Garrochinho

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