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orouxinoldaresistencia

POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

orouxinoldaresistencia

30
Dez16

COMO É ESCULPIDO UM BUSTO EM MÁRMORE - VÍDEO

António Garrochinho

Você já tentou imaginar como é feita uma obra de arte em mármore? Por exemplo, o David de Michelangelo com 5,17 metros. Pois da mesma forma que se trabalharia com estealtito (pedra-sabão) ou madeira, mas com um grau de dificuldade aumentado um milhão de vezes devido a dureza da rocha metamórfica de calcita. Este vídeo incrível mostra como o escultor bósnio Stijepo Gavric dá forma a um bloco de pedra, começando com um busto de argila criado com a presença de uma modelo. Com base neste busto, então, ele começa a reproduzir a estátua final.

Começando com um grande bloco de mármore, ele usa cinzéis adequados para obter a forma medindo o busto de argila com réguas e compassos. Uma vez que ele "desbastou" a maior parte do mármore e chega à forma básica da escultura, ele passa a usar grosas para suavizar as arestas. Finalmente ele pule (areia) a peça para obter o acabamento desejado. Certifique-se de ver a obra-prima ao lado da modelo. Simplesmente sensacional!

VÍDEO
www.mdig.com.br
30
Dez16

SÃO BRÁS DE ALPORTEL - “À DESCOBERTA DOS OFÍCIOS TRADICIONAIS”

António Garrochinho
30
Dez16

VERSOS POPULARES

António Garrochinho

DISTRAÍDO OS SAPATOS ATOU
OS DOIS COMO SE FOSSE UM
E QUANDO NO CHÃO SE ESPALHOU
DOS CORNOS NÃO SOBROU NENHUM 


Foto de António Garrochinho.

POR MOR DUMA DÔR CÁ MUNTO TEMPO Ê SINTE
QUE ME DEXÔ MÁS PRA LÁ DO QUE PRÁ CÁ
Ê MORAVA NO 120
MAS O 112 TERÔME DE LÁ


Foto de António Garrochinho.
António Garrochinho
30
Dez16

A Chaputa

António Garrochinho





A chaputa era, há alguns anos, um peixe muito vulgar na mesa dos Portugueses.

Abundante em todo o Atlântico Norte e Mediterrâneo, a chaputa (brama, brama) é um peixe de carne muito firme e consistente que aguenta cocções prolongadas sem perda de qualidade, o que é raro num peixe.

Desaparecida durante anos, sabe-se lá porquê, o certo é que ultimamente tem regressado em força aos nossos mercados e supermercados, a um preço excelente de "carapau".

Porque alguns visitantes mais novos terão forçosamente crescido durante o período em que não houve chaputa e porque é um peixe que pela sua firmeza de carne e delicadeza de sabor vale a pena ser degustado, aqui ficam algumas dicas sobre a preparação dos seus suculentos e firmes filetes.

Preparação:
A chaputa apresenta uma pele coriácea e difícil, pelo que deve pedir, onde a adquirir, que lhe tirem os filetes. Cada chaputa produz dois filetes grossos triangulares.
Esses filetes apresentam uma linha média de pequenas espinhas difíceis de retirar uma a uma, pelo que deve deitar o filete na tábua com o sulco avermelhado para cima e depois, com uma faca bem afiada, corte de um lado e de outro desse sulco vermelho, retirando uma fina tira de peixe que contém todas as espinhas e deixa o triângulo dividido em duas metades, uma mais grossa, outra mais fina.
Se prefere filetes mais finos, pode então abrir o filete grosso em dois.

Esta chaputa que comprei e fotografei ainda inteira (e com o anzol na boca) no Mercado de Benfica, foi simplesmente temperada com Flor de Sal, passada por farinha e ovo e frita, sendo a seguir regada generosamente com sumo de limão.

Nota:
Leve consigo a cabeça e a espinha da chaputa, excelentes para fazer uma sopa, caldo de peixe ou um arroz ou risoto, que foi o que acompanhou os meus filetes.



outrascomidas.blogspot.pt
30
Dez16

Entre o mar e a pedra - o Percebe

António Garrochinho


Considerado por muitos apreciadores como o rei do marisco, o Percebe é um crustáceo cuja apanha necessita urgentemente de legislação adicional para proteger a espécie. Dura e arriscada é a vida dos Percebeiros, que alguém chamou os Guerreiros do Mar.
Percebe ou perceve? independentemente do nome comum que lhe atribuam, quem nunca experimentou este crustáceo, que em algumas regiões do nosso País é aclamado como o rei do marisco? Um petisco com um forte sabor a mar!

Entre as rochas e o mar assim cresce e vive este crustáceo, de nome científico Pollicipes pollicipes (Gmelin, 1790), e que de ano para ano, vê a sua procura e o rol de apreciadores aumentar exponencialmente bem como o seu valor comercial, na razão inversa em que a sua abundância diminui.

A apanha deste crustáceo ao longo da nossa costa faz-se com maior ou menor intensidade, consoante a tradição existente nas regiões onde ocorre.


É uma actividade que tecnicamente conta com as mesmas ferramentas que, desde tempos antigos e com as mesmas manhas de então, eram utilizadas na busca do local ideal e do melhor percebe, mas longe vão os tempos em que o percebe era apanhado com o auxílio de uma enxada, tal era a sua abundância.
Hoje em dia, fruto desta procura desenfreada, existem zonas em que quase desapareceu, e o pouco que ainda lá cresce é rapidamente apanhado para evitar que outros o façam.
Sem legislação nacional que o proteja eficazmente (com excepção para a Reserva Natural das Berlengas), nomeadamente em termos de tamanho mínimo de apanha e de quantidades máximas diárias por apanhador (seja lúdico ou profissional), o percebe conta apenas com o mar e com os apanhadores mais experientes que conhecedores como ninguém deste recurso marinho, teimam em tentar ensinar a quem nada percebe desta arte quando se deve parar para preservar o futuro.

Estes homens, os verdadeiros percebeiros ou marisqueiros, que fazem vida desta apanha, são possuidores de uma licença profissional e de um cartão de apanhador emitidos pela Direcção Geral das Pescas e Aquicultura e estão colectados, sendo obrigados a passar facturas, o que apesar do que se possa pensar, de nada serve, nem para eles nem para o percebe.
As lacunas existentes na legislação aliadas à falta de fiscalização, faz crescer o número de indivíduos que, sem grande consciência, apanham todo o percebe que conseguem, independentemente do tamanho e da qualidade, fazendo florescer um mercado paralelo, em que o que interessa unicamente é vender.
O dia a dia (quando o é) dos marisqueiros que enfrentam o mar por um “punhado” de percebes, é difícil e cheio de incertezas.

A apanha de percebe não tem época definida, é quando o patrão deixa, e o patrão ... é o mar! No Inverno é raro o dia em que os deixa trabalhar, mas no Verão quase sempre lhes dá mais hipóteses, mas onde o percebe cresce, a vida nunca é fácil.


Cedo na manhã, quase sempre antes do sol nascer, muitas vezes debaixo de nevoeiro, estes homens vão ver o mar. Àquela hora da manhã, o ar ainda gela e o rebentar das ondas contra as rochas marca os minutos do fim da madrugada, os rostos destes homens confundem-se no nevoeiro e na condensação da sua própria respiração, não falam... ouvem e sentem o mar que no fundo da falésia os espera. Sem vertigens, eles esperam pelo momento da descida.
De véspera têm uma ideia de como o mar poderá estar na manhã seguinte, mas nem sempre a previsão se revela acertada, o mar é temperamental, ele é quem sabe da sua disposição, e pode levar à alteração do local decidido no dia anterior.

A decisão de trabalharem naquele local é tomada quase sem palavras, rapidamente voltam ao carro para trocar a sua roupa pelos fatos de mergulho, talvez ainda húmidos do dia anterior. Calçam botas de cabedal ou ténis, colocam à cintura um saco de rede que dentro leva mais um saco de rede e uma saca de serapilheira, penduram também umas barbatanas, colocam uma corda a tiracolo e na mão levam a arrilhada, instrumento de trabalho e de amparo nos caminhos mais difíceis.


Fazem-se ao carreiro que os leva para a falésia escarpada, uma parte do carreiro faz-se a caminhar num equilíbrio precário sobre uma rocha íngreme e escorregadia. O carreiro acaba, a partir deste ponto o “equilíbrio” desaparece, o carreiro é agora uma corda presa numa anilha cravada na rocha, os pés apoiam na rocha à medida que se desce (quais escaladores profissionais), e nas mãos sente-se o suor misturado com a salsugem do mar.
Lá em baixo, caminham com rapidez e desembaraço, de cabeça baixa espreitando o mar, procuram um sítio onde colocar o que para já não faz falta.

Olha-se outra vez o mar, há que espiá-lo, ler o retortelo das ondas e a escrita da espuma nas rochas, medir mentalmente a cadência das ondas.

Depois inicia-se o trabalho, nadam, saltam de uma pedra para a outra atrás do percebe, ao capricho das ondas e rodeados de mexilhões e rochas cortantes, parecem brincar como pardelas em rochas de espuma, com o mar sempre de olho neles e eles sempre de olho no mar, contando os segundos do ritmo das ondas. E quando traiçoeiro o mar rebenta, que não os apanhe nem de flanco e nunca de costas.
Moldam tanto quanto possível o seu corpo às rochas, e suportando a ondulação, apoiam cotovelos e joelhos nos sítios mais adequados para poderem trabalhar, olham e entre uma onda e outra fixam o que querem. Com a arrilhada ferem a rocha, e desta soltam-se pequenas pinhas de percebe. A escolha não é aleatória, os seus olhos estão ensinados, só lhes serve o de melhor qualidade e que seja tão grosso como um polegar, esse é então colocado no saco que transportam à cintura.
Saco de rede cheio, voltam ao local onde deixaram o resto do equipamento para trocar de saco, e regressam ao duelo com o mar.
Em 2-3 horas dão por finalizado o seu trabalho, olha-se para as pedras e quase nem se dá pela falta das pinhas que colocaram dentro dos sacos de rede, “o que lá fica”, dizem, “é para daqui a um mês, há que dar tempo a que cresçam e engordem”.


O percebe, ainda dentro dos sacos, é lavado numa poça e liberto de um outro habitante desta zona, o seu vizinho inseparável – o mexilhão, que em menos de nada se torna a agarrar às rochas com os seus filamentos.
Transferido para dentro da saca de serapilheira, para evitar a perda de humidade, o percebe é colocado às costas e inicia-se então a etapa mais difícil que remata a jornada: escalar o caminho de volta com um peso extra.
De volta ao carro, a saca é colocada dentro de um alguidar, e troca-se de roupa novamente. O resto do trabalho é feito em casa ou armazém ou numa garagem.
O dia ainda vai a meio, o percebe tem de ser “limpo” do pouco mexilhão que teimou em continuar agarrado e das algas que surgem muitas vezes pelo meio das pinhas, e separado do pouco percebe que pelo seu tamanho poderá desvalorizar o restante, “fica para comer em casa”, dizem (mas acreditem, é tão pouco que nem para um dá).

Para acabar o dia, falta a venda, mas mercê da sua experiência, da qualidade do seu trabalho e da qualidade do produto que apanham, desenvolveram com os clientes, essencialmente restaurantes, uma relação de confiança que lhes permite não andarem a correr para passar à frente de outros, têm a venda garantida e nós, consumidores finais, a qualidade do rei do marisco.

O dia de amanhã destes homens será o que o “patrão” deixar...
Por:Dora Jesus _ Naturlink

VÍDEO
 


30
Dez16

VÍDEOS - PROGRAMA BOMBORDO

António Garrochinho




VÍDEOS














30
Dez16

Gastronomia Algarvia - Carapaus Alimados

António Garrochinho



Ingredientes:
Para 4 pessoas

800 grs de carapaus médios ou pequenos ;
2 dl de azeite ; 
1 dl de vinagre ; 
100 grs de cebolas ; 
2 dentes de alho ; 
1 molho de salsa ; 
sal grosso q.b.

 

Confecção:

Amanhe os carapaus em cru, tirando-lhes a serrilha, a espinha do umbigo, as tripas e a cabeça. Lave-os bem em água. Em seguida, salgam-se, utilizando o sal grosso, colocando os carapaus em camadas alternadas com sal.
Deixe repousar cerca de 24 horas. Retire o sal aos carapaus e lave-os em água fria.
Leve um tacho com água ao lume. Deite dentro os carapaus e deixe cozer. Depois de cozidos, metem-se em água fria. Limpe as peles, as escamas e algumas espinhas da barriga, ficando com uma carne dura e de bom aspecto.
Coloque os carapaus na travessa onde vão ser servidos, regue com azeite, alho picado, cebola descascada e cortada ás rodas e o vinagre. Polvilhe com salsa picada.

Conselho: Os carapaus a utilizar deverão ser do tamanho médio e bem frescos. Há pessoas que, no momento de temperar os carapaus, adicionam tomate maduro, cortado ás rodas.

nossoalgarve.blogspot.pt
30
Dez16

OS "SÁBIOS"

António Garrochinho


Foram estes os "sábios" que a visão entrevistou com ideias para que Portugal seja melhor em 2017
SÓ ESFREGAR-LHES A REVISTA NO FOCINHO !
30
Dez16

Por que o novo ano começa em 1 de Janeiro?

António Garrochinho


O Dia de Ano Novo é um evento civil. Sua data não é precisamente fixada por qualquer marcador sazonal natural.

O Ano Trópico

Um ano trópico, também chamado ano das estações ou ainda ano solar, é o intervalo de tempo que o Sol, em seu movimento aparente pelo céu, leva para partir de algum dos quatro pontos que definem as estações e retornar para o mesmo ponto, ou seja, é o tempo entre duas passagens pelo equinócio de primavera, pelo solstício de verão, pelo equinócio de outono ou pelo solstício de inverno.

O ano civil se baseia no ano trópico, que tem uma duração de 365 dias 5h 48min 46s. Para compensar essa diferença de horas, um ano de 366º dias foi acrescentado no calendário gregoriano a cada quatro anos, que por sua vez será denominado de bissexto. 2016 será um ano bissexto. 

Também se usa o termo para designar o período orbital (também designado período de translação) de qualquer planeta.  Pelo ano trópico não ter uma quantidade exata de dias, torna-se necessário introduzir correções periódicas e regulares no ano civil, para que este se mantenha sincronizado com as estações.

Além do ano tropico, existe o ano sideral que é o período que decorre numa revolução completa (360º) em torno do Sol de um corpo celeste entre duas culminações estelares. Este período reflete o tempo real de translação de um corpo relativamente ao Sol. O ano de calendário não é igual ao período sideral, mas sim igual ao ano trópico em que a Terra não completa 360º ao redor do Sol.

Origem histórica

A data do Dia de Ano Novo parece tão fundamental que é quase como se a natureza desse uma ordem para que acontecesse. Mas o Dia de Ano Novo é um evento civil. Sua data não é precisamente fixada por qualquer marcador sazonal natural.

A nossa moderna celebração do Ano Novo deriva de um antigo costume romano, a festa do deus romano Janus - deus das portas e começos. O nome para o mês de janeiro também vem de Janus, que foi descrito como tendo duas faces. Uma face deJanus olhava para trás para o passado, e a outra olhava frente, para o futuro.

No hemisfério norte, o início de janeiro é um tempo lógico para novos começos. No solstício de dezembro, tivemos o dia mais curto do ano. No início de janeiro, os nossos dias serão, obviamente, alongados novamente. Este retorno de mais horas de luz do dia teve um efeito profundo sobre as culturas que estavam amarrados aos ciclos agrícolas. Ele tem um efeito emocional sobre as pessoas, mesmo nas cidades hoje.

Os primeiros criadores do calendário não sabiam disso, mas hoje sabemos que há um pouco de lógica  astronômica por trás do começo do ano em 1º de janeiro, quando a Terra está sempre mais próxima do Sol em sua órbita anual em torno deste tempo. Este evento é chamado de Periélio Terrestre. 

As pessoas nem sempre celebram o ano novo em 1º de janeiro. Acredita-se que o mais antigo registro de uma celebração do ano novo ocorreu na Mesopotâmia, por volta de 2000 a.C. Essa celebração - e muitas outras celebrações antigas do ano novo seguinte - foram comemoradas em torno do tempo do equinócio vernal, em torno de 20 de março. Enquanto isso, os antigos egípcios, fenícios, persas começavam seu ano novo com o equinócio de outono em torno de 20 de setembro e os gregos antigos celebravam no solstício de inverno (verão para o hemisfério Sul), em torno de 20 de dezembro.

Na Idade Média, entretanto, em muitos lugares, o ano novo começava em março. Por volta do século 16, um movimento desenvolvido para restaurar 01 de janeiro como o Dia de Ano Novo. No novo estilo ou calendário gregoriano, o Ano Novo começaria no dia primeiro de janeiro.

Conclusão: Embora a duração dos dias do ano tenha ligação diretamente com a astronomia, não há nenhuma razão astronómica para comemorar o dia de ano novo em 1º de janeiro e sim, uma razão mitológica e religiosa. A nossa moderna celebração de Ano Novo deriva da antiga, do deus de duas caras, o deus romano Janus - que dá nome também ao mês de janeiro. Uma face de Janus olhava para trás para o passado, e a outra olhava para o futuro.




www.misteriosdouniverso.net
30
Dez16

MAIS TRADIÇÕES NO ANO NOVO AO REDOR DO MUNDO

António Garrochinho



ROMÉNIA

Foto: divulgação
Na Romênia, é tradição tentar ouvir animais falando. Caso não dê certo, quer dizer que é sinal de boa sorte. Há também o ritual para boa sorte, chamado “dança do urso”, quando romenos usam fantasias de urso e saem pelas ruas.


IRLANDA

Foto: divulgação
Na Irlanda, costuma-se bater com um pão nas paredes da casa, para espantar maus espíritos e má sorte.

ÁFRICA DO SUL

Foto: divulgação
Em Joanesburgo, é tradição jogar móveis antigos pela janela.

SIBÉRIA

Foto: divulgação
No país, deve-se entrar em um rio congelado enquanto carrega uma árvore.

PERU

Foto: divulgação
Lá ocorre um festival chamado “Takanakuy”, em que “inimigos” resolvem suas desavenças entre tapas e socos, para começar o ano com problemas solucionados.


ESCÓCIA

Foto: divulgação
Com direito a tochas e tudo mais, os escoceses realizam um desfile viking.

ALEMANHA

Foto: divulgação
Na terra do salsichão, a tradição é decorar com porquinhos de chocolate e marzipã, devido ao símbolo de sorte e fartura. Também na véspera da virada, é costume passar o filme “Dinner for one”, de 1963, que é exibido em qualquer lugar, até em bares.

TAILÂNDIA

Foto: Getty images
Chamado de “Songkran”, o ano novo tailandês é comemorado com uma guerra de água. Seja pistola, bexiga ou balde, o objetivo é molhar todo mundo, já que é considerado como uma forma de benção.


CANADÁ

Foto: divulgação
No dia primeiro de janeiro, é costume mergulhar em rios gelado em troca de promessas feitas por amigos e familiares, chamado de “mergulho do urso-polar”.

COLÔMBIA

Foto: Paula Vélez | Flickr
A tradição colombiana se parece com um costume brasileiro de outra data: a malhação de Judas. Eles fazem um boneco de pano chamado Año Viejo (Ano Velho), com o rosto de uma personalidade polêmica ou malvista e depois o espancam e incendeiam em seguida!



FILIPINAS

Foto: divulgação
Lá a tradição é usar roupas com estampas de bolinhas e comer coisas redondas na noite de Ano Novo. Os filipinos acreditam que os círculos são símbolos de prosperidade, da continuidade e do infinito, já que não dá pra saber onde eles começam e terminam.

ITÁLIA

Foto: divulgação
Os italianos seguem várias tradições de Ano Novo: comem lentilha pra trazer boa sorte, usam um peça de roupa vermelha, beijam alguém embaixo de uma planta chamada Visco, vestem uma roupa nova e jogam fora uma velha. Na Sicília, nenhuma tarefa é iniciada perto da virada, porque não terminá-la ou fazê-la às pressas dá azar. Em Nápoles, jogam-se pela janela objetos velhos para se livrar das coisas ruins do ano velho.

JAPÃO

Foto: divulgação
Eles adoram mandar cartões de Ano Novo, são pelo menos 2 bilhões de cartões enviados todo ano. E mais curioso ainda, é que as as crianças japonesas gostam mais do Réveillon do que do Natal, e têm uma ótima razão pra isso: a tradição por lá, chamada “otoshidama”, é dar dinheiro aos pequenos. Para alguém no colegial, por exemplo, o valor fica entre 5 mil e 10 mil ienes (R$ 125 e R$ 270) de cada adulto.

PAÍS DE GALES

Foto: divulgação
Para os galeses, a meia-noite do dia 31 de dezembro é o prazo final para pagar todas as dívidas do ano. Eles acreditam que começar o ano devendo traz má sorte e os condena qualquer um a passar o resto do ano no vermelho.



intercambistas.com
30
Dez16

Tradições de Ano Novo em diferentes países do mundo

António Garrochinho

Independentemente da sua cultura ou seu país, a chegada de um novo ano tem algum tipo de celebração em cada lugar. Por mais diferentes que elas sejam, representam a mesma coisa: um ano novo cheio de coisas boas, viagens, dinheiro, realizações.

Argentina



Cuecas novas de diferentes cores atraem diferentes energias para um novo ano (rosa ou vermelho para amor, amarelo para dinheiro, verde para saúde...)

Brasil

 
Usar branco (de preferência uma roupa nova) ajuda a afastar maus espíritos. Se estiver na praia é essencial presentear Yemanjá e pular as sete ondinhas, como a tradição africana.

Chile

Na virada, coma uma colher cheia de lentilhas para atrair um ano recheado de fartura, seja de dinheiro ou trabalho. Se estiver passando o ano novo em casa, varra-a de dentro para fora para remover energias ruínas do ano anterior.

Colombia 

Ande pelo quarteirão com uma mala de viagem vazia para um ano cheio de viagens e rolês.

Escócia

Assim que soar à meia noite, começa o "first-footing", ou como é chamado quando, imediatamente depois da meia noite, amigos, vizinhos e família saem de casa para cumprimentar uns aos outros. É engraçado, porque é uma correria danada. Também há whisky, uma espécie de panetone, uma moeda, sal e um pedaço de carvão envolvidos na tradição que representam, saúde, dinheiro, prosperidade, etc.

Espanha

Nas 12 badaladas da meia noite é preciso comer 12 uvas, uma para cada mês do ano seguinte. É mais difícil do que parece já que há muito pouco tempo entre uma badalada e outra, por isso em mercados espanhóis muitos vendem as uvas em caixinhas de 12, peladas e prontas para comer.

Nova Zelândia

Bateu meia noite? Então bata panelas o mais alto que puder!

Rússia

Meia noite? Corre pegar um pedacinho de papel, escrever um desejo, queimar, colocar em um copo de champagne e beber. Tudo isso antes de 12:01. Go go go!

Áustria

O esquema na Áustria tem a ver com metal. Por isso, várias pessoas derretem chumbo e jogam em um recipiente com água. A forma assumida pelo chumbo pode ter diferentes significados, como bola, que representa sorte, ou âncora, que significa que a pessoa vai precisar de ajuda. Algumas são bem macabras, como a cruz, que pode significar que é o último ano novo dessa pessoa. Argh!

Índia

O enorme país tem diversas tradições de ano novo. O Diwali é um festival de luzes que serve para festejar o começo de um novo ano em várias partes da Índia. Em alguns desses lugares, os donos de negócios pagam as suas dívidas e compram livros novos para registros financeiros, como metáfora de um novo começo. Muitas pessoas também compram decorações ou roupas novas.

Japão

Muitas famílias penduram cordas feitas de palha na frente das suas casas, com o objetivo de afastar maus espíritos e atrair felicidade. A passagem de ano acontece com o som de altas gargalhadas, para que o ano possa ser repleto de boa sorte.

Estados Unidos

Vem dos EUA a tradição do "beijo da meia noite", que remonta aos festivais romanos de "Saturnalia", onde todo mundo se beijava na boca como forma de celebração.

Dinamarca

Se você sempre quis uma boa desculpa para quebrar um prato, vá à Dinamarca no ano novo. Lá, à meia noite, quebram-se alguns pedaços de louça na entrada de um novo ano para atrair boa sorte. Além disso, também é comum pular de uma cadeira para o chão assim que der meia noite.



www.obaoba.com.br

30
Dez16

A insaciável fonte de desejos ou A escravidão da sociedade de consumo

António Garrochinho


Por: Erick Morais
post
Nunca vivemos uma época de tantos excessos. Nada parece ser suficiente para satisfazer-nos. Sempre deve haver “algo a mais” e, quando, tem-se esse algo a mais, este já não basta e precisamos (leia-se queremos) de um fato novo, a fim de que possamos saciar nossas vontades. Entretanto, viver desse modo não implica a saciedade dos desejos, mas antes, a escravidão perante eles, impedindo que concretizemos de fato os nossos desejos e, assim, possamos ser felizes.


Essa falta de moderação, de comedimento em relação aos nossos desejos, relaciona-se a falta da virtude da temperança. A temperança é o que permite ao indivíduo desfrutar dos seus apetites, sem que estes o torne dependente, de tal maneira que tenha a vida voltada para a realização desses apetites, como um alcoólatra, por exemplo. É o que Comte-Sponville explica ser uma virtude fundamental à liberdade de gozar dos prazeres.
“A temperança é essa moderação pela qual permanecemos senhores de nossos prazeres, em vez de seus escravos. É o desfrutar livre, e que, por isso, desfruta melhor ainda, pois desfruta também sua própria liberdade. ”


No caso supracitado, o indivíduo que é dependente do álcool, isto é, que não consegue ter o prazer do álcool de forma comedida, apreciando um bom vinho, por exemplo, deixa de sentir real prazer, uma vez que já não delibera sobre a ingestão do álcool, apenas o faz de forma incontrolável. Sendo assim, a intemperança acaba por produzir insatisfação e infelicidade e nunca o contrário, como muito se prega na cultura atual.


A respeito disso, vivemos em um período de imensa insatisfação e infelicidade, muito embora, sejamos bombardeados com as fórmulas da felicidade propostas pelo mercado. Mesmo com o desenvolvimento tecnológico, o qual inegavelmente proporciona uma vida mais confortável que outrora, vivemos constantemente insatisfeitos, já que o mercado cria necessidades ilimitadas e inexistentes no ser humano e este como bom servo as aceita e as internaliza, tendo como única meta de existência a busca pelas novas necessidades que prometem felicidade, mas que contrariamente os deixam mais insatisfeitos e infelizes.
“Não é o corpo que é insaciável. A ilimitação dos desejos, que nos condena à falta, à insatisfação ou à infelicidade, nada mais é que uma doença da imaginação. ”


Desse modo, a publicidade utiliza-se de todos os meios possíveis para através da imaginação criar necessidades inexistentes nas pessoas e, assim, criar um círculo vicioso de consumo, em que o indivíduo agindo de forma incontrolável, intemperante, consome sem raciocinar sobre a ação praticada e, tampouco, sobre a sua liberdade nessa ação. A falta de temperança, na nossa sociedade, torna o indivíduo não somente escravo dos seus desejos, mas também, daqueles que criam esses desejos e os vendem como maravilhas.


Sendo escravo é impossível ser feliz. A escravidão é condição própria para a insatisfação. Assim, sendo intemperantes e, portanto, escravos, somos insatisfeitos, de modo que se torna insustentável a felicidade. 
“Como seríamos felizes uma vez que somos insatisfeitos? E como seríamos satisfeitos uma vez que nossos desejos não têm limites? ”
A ilimitação dos desejos, como já foi dito, é uma 

criação da imaginação, a qual na sociedade de consumo é determinada por aqueles de detêm o monopólio da força. Não se trata de desconsiderar os desejos, mas de não se tornar escravo deles e, dessa forma, perder o prazer que a realização deles proporciona. Vivemos o hedonismo da sociedade de consumo, como se toda fonte de prazer viesse do poder de consumo e da rotatividade, claro. Entretanto, se consumir fosse tão benéfico, a sociedade estaria em um estágio muito melhor do que o que se encontra e as pessoas estariam radiantes de alegria.


As pessoas são diferentes e isso é ótimo. Assim sendo, alguns terão mais desejos que outros, uns terão desejos diferentes de outros e a realização dos desejos é fundamental para uma vida feliz. No entanto, sem temperança, nem mesmo coisas grandiloquentes são capazes de produzir felicidade. O cerne da questão gira em torno do contentamento, não no sentido de estagnação, mas de ter uma visão contemplativa do mundo, de modo que se perceba felicidade também em “pequenos” prazeres como um almoço em família ou ler um livro.


Sem temperança o indivíduo torna-se um terrível monstro de fome insaciável que não se contenta com nada. Torna-se presa fácil para a publicidade, que tratará de aumentar ainda mais a sua insaciável fome. A temperança, portanto, acima de tudo, proporciona a independência do indivíduo em relação a amarras e correntes, sejam produzidas por si mesmo, sejam produzidas pelo mercado, diga-se de passagem, a maior parte. A felicidade é algo totalmente subjetivo, todavia, certamente não se é feliz sem estar contente consigo e isso, sem dúvida alguma, só é possível sendo livre.
“A temperança é um meio para a independência, assim como esta é um meio para a felicidade. Ser temperante é poder contentar-se com pouco; mas não é o pouco que importa: é o poder, e é o contentamento. ”


 genialmentelouco.com.br
30
Dez16

Lou Salomé: A mulher que encantou Nietzsche, Freud e Rilke

António Garrochinho



post
Nascida em St. Petersburg, Lou Andreas Salomé (1861-1937) foi uma escritora, pensadora e psicanalista que figurou nos mais importantes círculos intelectuais do fim do século 19 na Europa. Apesar de se envolver com as mentes mais privilegiadas do seu tempo, a praticamente desconhecida hoje nos obriga a questionar a validade de fama.

Filha de um general russo que trabalhava a serviço da família Romanov, com a idade de 17 anos, ela conheceu seu primeiro mentor, Henrik Gillot, tutor dos filhos de Zar, que a iniciaram em teologia e literatura francesa e alemã. Gillot, casado e com filhos, logo se apaixonou por Lou e pediu sua mão em casamento; ela o rejeitou.Em 1880, Lou Salomé viajou a Zurique com a mãe. Lá, ela estudou Teologia Dogmática e História da Religião na Universidade de Zurique. Dois anos mais tarde mudou-se para Roma, onde se encontrou com Paul Rée (que seria seu amante por algum tempo) e Friedrich Nietzsche — e com eles ela estabeleceria um trio intelectualmente esmagador. Suas viagens e estudos continuaram, até que em 1887 ela iria encontrar o homem com que ela iria se casar: Carl Friedrich Andreas. Seu casamento com Andreas, que durou até sua morte, em 1930, nunca foi consumado – alguns dizem que ele ameaçou se matar se ela se recusasse a se casar com ele e que eles sempre viveram em casas separadas. Além disso, Lou continuou a ter relações com outros homens pelo resto de sua vida. Ao escrever artigos e livros, Salomé manteria a independência econômica do marido. 

Ela foi a primeira pessoa a publicar estudos sobre a obra de Nietzsche, seis anos antes da morte do filósofo — que em algum momento se apaixonou por ela e pediu-lhe para se casar com ele; proposta, que também seria rejeitada por ela. Alguns estudiosos acreditam que foi durante esta fase e sob a influência do desencanto que Nietzsche iria escrever Assim Falou Zaratustra.

Em 1897, já casada com Andreas, Lou encontrou o escritor Rainer Maria Rilke, com quem ela iria manter um relacionamento romântico por muitos anos. O jovem poeta, quinze anos mais jovem que ela, imediatamente caiu de amor por Lou, que a princípio havia o rejeitado. Depois de algum tempo e devido à insistência de Rilke, ela concordou em ter um relacionamento com ele, que sempre oscilou entre amor, amizade, admiração, amor platônico e uma incrivelmente profunda relação criativa. A prova da sua relação prolongada e intensa é suas cartas de amor, que ainda sobrevivem. Entre outras coisas, ela ensinou russo para Rilke, para que ele pudesse ler Tolstoi e Pushkin.
Em 1902, após o suicídio de Paul Rée, Salomé entrou em uma profunda crise que ela iria superar com a ajuda do médico vienense Friedrich Pineles. Ela teria um caso romântico com ele que iria levá-la a fazer um aborto voluntário.

Em 1911 ela conheceu Sigmund Freud e imediatamente se tornou viciada em psicanálise, sendo uma das poucas mulheres aceitas no Círculo Psicanalítico de Viena. Para o resto de suas vidas eles iriam manter um relacionamento amigável com base em profundo respeito e amor. Ela começou a dar terapia psicanalítica, na cidade alemã de Gotinga.
Lou Andreas Salomé morreu em 1937 na idade de 76 anos, devido à insuficiência renal. Seu pensamento combinou psicanálise freudiana com a filosofia de Nietzsche, e seus estudos foram baseados, principalmente, sobre o narcisismo e a sexualidade feminina.

Esta é uma mulher que viveu sua vida com extrema liberdade, além do que era comum na época; ela foi um ícone para a mulher livre do século 20. Independentemente do fato de que ela estranhamente permanece na região sombria da memória histórica, o que é verdade é que alguns dos homens fundamentais dos últimos cem anos suspiraram mais de uma vez para ela.

Fonte: Psicoativo.

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30
Dez16

O medo de ser livre provoca o orgulho em ser escravo

António Garrochinho


Por: Erick Morais
post
Há no homem um desejo imenso pela liberdade, mas um medo ainda maior de vivê-la. Algo parecido disse Dostoiévski, ou talvez eu esteja dizendo algo parecido com o dito pelo escritor russo. No entanto, como seres significantes que somos, analisamos as coisas sempre a partir de uma determinada perspectiva e, assim, passamos a atribuir-lhes valor. Dessa maneira, até conceitos completamente opostos, como liberdade e escravidão, podem se confundir ou de acordo com o prisma de quem analisa, tornarem-se expressões sinônimas, como acontece no mundo distópico de George Orwell, 1984, em que um dos lemas do partido – “Escravidão é Liberdade” – é repetido à exaustão.
Não à toa, as boas distopias têm como grande valor predizer o futuro. E em todas elas – 1984, Admirável Mundo Novo, Fahrenheit 451, Laranja Mecânica – há um ponto em comum: a liberdade dos indivíduos é tolhida e, consequentemente, convertida em escravidão. No entanto, através de mecanismos sócio-políticos a escravidão é ressignificada como liberdade, de modo que mesmo tendo a sua liberdade cerceada, os indivíduos entendem gozarem plenamente desta.
Nas histórias supracitadas, embora a maior parte da população esteja acomodada e aceite com enorme facilidade absurdos, existem indivíduos que se permitem compreender as suas reais situações e ousam lutar contra a ordem estabelecida. Esse processo é, todavia, extremamente doloroso, uma vez que é muito mais fácil se acomodar a enfrentar a realidade e todas as consequências dolorosas que enfrentamos invariavelmente quando decidimos sair da caverna, para lembrar Platão.
Posto isso, há de se considerar que ser verdadeiramente livre requer a responsabilidade de encarar o mundo sem fantasias, ou seja, tal como ele é. Dessa forma, existe no homem grande suscetibilidade a aceitar o irreal como real, a fantasia como verdade, a Matrix como o mundo real. Sim, Matrix é um grande exemplo do medo que possuímos de encarar a realidade. No personagem de Cypher (Joe Pantoliano) encontramos o maior expoente desse comodismo, já que sendo a realidade um mundo destruído, um caos constante, é muito melhor viver na Matrix, onde ele “pode ser o que quiser”, ainda que não passe de uma grande mentira.
Em outras palavras, Cypher representa a ideia de que sendo a realidade algo tão assustador, a ignorância é uma benção, pois sendo ignorante, pode-se comprar mentiras como verdades facilmente, bem como, aceitar a Matrix como realidade e a escravidão como liberdade.
As realidades apresentadas no mundo das artes (ficções, que ironia), refletem a nossa própria realidade, em que, assim como Cypher, temos preferido viver vidas fantasiosas, cercadas de superficialidade e aparências, determinadas pelo hedonismo da sociedade de consumo e, consequentemente, o nosso egoísmo ganancioso buscando galopantemente realizar todos os desejos que impedem de acordarmos de um sonho ridículo.
Apesar de tudo isso, pode-se considerar que de fato é melhor ser um escravo feliz do que um ser livre, triste, inconformado e amedrontado. No entanto, a problemática ganha corpo na medida em que se entende que há coisas que só podem ser feitas sendo o sujeito livre, uma vez que a gaiola é sempre limitadora, sobretudo, aos desejos mais intrínsecos e, portanto, mais latentes e verdadeiros no ser. Assim, por mais que a escravidão seja ressignificada, fantasiada e “transformada” em liberdade, sempre haverá pontos em que o indivíduo sentirá necessidade de alçar voos mais altos, os quais, obviamente, não poderão ser realizados, haja vista a limitação das gaiolas, o que implica a insatisfação, ainda que tardia, da condição escrava em que o indivíduo se encontra.
Sendo assim, constatamos que “O medo de ser livre provoca o orgulho em ser escravo”*, posto que para gozar a liberdade é preciso coragem para se arriscar no terreno das incertezas e da luta. E, assim, temos preferido permanecer na caverna, orgulhosos das nossas sombras, já que lembrando outra vez Dostoiévski – “As gaiolas são o lugar onde as certezas moram”. Entretanto, como disse, mais hora, menos hora, nos enxergamos e percebemos que o que nos circunda é falso, de tal maneira que desejamos sair, correr, voar, ser livres.
O grande problema nisso é que quando se acostuma a viver em uma gaiola, quando se é livre perde-se a capacidade de voar, pois as correntes que nos prendem são criadas pelas nossas mentes, de forma que mesmo fora da caverna, continuamos prisioneiros de uma mente que se acostumou a ser covarde e preferiu acreditar na contradição de que ser escravo era o maior ato de liberdade.

*A frase que da título ao texto é de autoria desconhecida. Se alguém souber a real autoria, por favor, avise-nos.


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30
Dez16

Curiosidades sobre os Icebergs que você nunca imaginaria

António Garrochinho


Hoje descobriremos algumas curiosidades bem interessantes sobre esses blocos de gelo gigantes que ficam a deriva no mar.


Você sabia, por exemplo, que apenas 10% a 20% de um iceberg fica acima da linha de água, e que todo o resto está abaixo da superfície. E é aí que fica interessante! Saiba sobre essa e mais outras curiosidades bem interessantes acerca dos incríveis Icebergs.
Para isto, assista ao vídeo abaixo, do canal Acredite ou Não:

 

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30
Dez16

30 de Dezembro de 1922: Vladimir Ilitch Ulianov, Lenine, proclama a fundação da URSS

António Garrochinho


No dia 30 de Dezembro de 1922, é fundada a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), incluindo a Rússia, a Ucrânia, a Bielorússia, repúblicas da Ásia Central e a Transcaucásia (subdividida em 1936 nas repúblicas da Geórgia, Arménia e Azerbaijão). O poder central estabelecido em Moscovo passa a comandar todos os órgãos da imensa nação soviética. O governo socialista instaura a “ditadura do proletariado” e  atribui a si a missão de destruir as antigas classes dominantes, a burguesia e a aristocracia.

Politicamente, a URSS esteve formada, de 1940 a 1991, por 15 repúblicas constituídas ou autónomas - Arménia, Azerbaijão, Bielorússia, Estónia, Geórgia, Cazaquistão, Quirguízia, Letónia, Lituânia, Moldávia, Rússia, Tadjiquistão, Turcoménia, Ucrânia e Uzbequistão – aparentemente agrupadas numa união federativa. Entretanto, até ao final da União Soviética, as repúblicas tinham realmente pouco poder. A Rússia - oficialmente, República Socialista Federal Soviética Russa (RSFSR) - era apenas uma das repúblicas constituintes, apesar de os termos “Rússia”, “URSS” e “União Soviética” serem utilizados nos noticiários indistintamente.

A União Soviética foi o primeiro Estado erigido com base no socialismo científico marxista e o primeiro Estado proletário da História. Até 1989, o Partido Comunista controlou indirectamente todos os níveis de governo; o Politburo efectivamente governava o país e o seu secretário-geral era o líder mais poderoso da nação. A economia soviética, propriedade do Estado, era dirigida centralizadamente pelos membros da máquina estatal que elaborava os planos de desenvolvimento. A agricultura era dividida em três tipos de propriedade: propriedades  estatais (sovkhozes), propriedades colectivas (kolkhozes) e pequenos lotes de propriedade privada.

A URSS foi o Estado que sucedeu ao império czarista russo e ao governo provisório de curta duração chefiado por Aleksandr Kerensky. Durante o período que se seguiu ao triunfo da revolução bolchevique em 1917, o novo regime teve de adoptar drásticas medidas para enfrentar a invasão de 13 países e do exército branco da burguesia interna para defender a sua revolução. Uma das providências mais duras foi a submissão forçada dos camponeses aos objectivos militares e em favor dos operários urbanos.

A URSS havia começado com a conquista do poder pelo Congresso dos Sovietes, dirigido pelo partido bolchevique. Toda a terra seria nacionalizada e seria constituido o Conselho dos Comissários do Povo , que actuaria como primeiro governo dos trabalhadores e dos camponeses presidido por Lenine. Os sovietes garantiram o direito à igualdade e à autodeterminação das inúmeras nacionalidades.

Mas as potências mundiais estrangeiras não viam com bons olhos o triunfo da revolução bolchevique e decidiram sufocá-la. Apesar dos reveses iniciais, os bolcheviques conseguiram repelir os ataques dos invasores e do exército branco no início de 1920, quando o incipiente Exército Vermelho iniciou a contra-ofensiva. A guerra com a Polónia terminou com a assinatura, em 1921, do Tratado de Riga, e a Guerra Civil, após a expulsão das tropas de ocupação japonesas da Sibéria Oriental, no final de 1922.

 Entre 1918 e 1921, num período denominado de “comunismo de guerra”, o Estado assumiu o controlo de toda a economia. Este processo e a inexperiência dos dirigentes provocaram ineficiência e confusão na economia. Em 1921, houve um retorno parcial à economia de mercado com a adopção da NEP (Nova Política Económica), que produziu um período de relativa estabilidade e prosperidade.

No plano político, o tratado de paz com a Polónia, as declarações de independência da Finlândia, Estónia, Letónia e Lituânia e a anexação da Bessarábia pela Roménia reduziram significativamente as dimensões do antigo Império Russo, estabelecendo o que os governos dos países da Europa Ocidental chamaram de "cordão sanitário", separando a Rússia comunista do restante da Europa. Lenine aceitou temporariamente essa quarentena e tratou de reparar os danos causados pela guerra civil.

Em 1922, a Alemanha reconheceu a União Soviética (Tratado de Rapallo), sendo seguida pela maioria dos Estados ocidentais - com excepção dos Estados Unidos, que só fizeram o mesmo passados dois anos. A constituição adoptada em 1924 baseava-se teoricamente na ditadura do proletariado e era economicamente fundada na propriedade pública da terra e dos meios de produção de acordo com a proclamação revolucionária de Outubro de 1917.

Só em 1928 teve início um período de economia planificada dirigido pelo Comité de Planificação Estatal (GosPlan, criado em 1921), colocando em prática o primeiro dos planos quinquenais aplicados por Estaline. Os objetcivos básicos eram transformar a URSS de um país agrícola numa potência industrializada, completar a colectivização da agricultura, transformar profundamente a natureza da sociedade e preparar-se militarmente contra agressões externas que se avizinhavam.

Fontes: Opera Mundi
wikipedia (imagens)


TrotskyLenine e Kamenev no segundo congresso do PCUS (1919)

A Bandeira da URSS
30
Dez16

As 10 pontes mais famosas do mundo

António Garrochinho




Mas muitas delas acabam virando um ponto turístico, uma referência, lugares que deslumbram por sua história ou beleza. Descubra então quais são as 10 pontes mais famosas do planeta.

Para isso, assista ao vídeo abaixo, do canal do Alcides Filho:

 

E agora, observe mais algumas imagens de cada ponte, a partir de onde começou a reportagem até chegar as pontes mais famosas do mundo.
10) Ponte Estaiada Mirante de Terezinha, Piauí



09) Ponte Juscelino Kubitschek, Brasília - Brasil




08) Ponte Vasco da Gama, Lisboa - Portugal




07) Tower Bridge, Londres - Reino Unido



06) Ponte Vecchio, Florença - Itália




05) Ponte Hercílio Luz, Santa Catarina - Brasil




04) Ponte rio Antirion, Grécia




03) Ponte estaiada Octávio Frias de Oliveira, São Paulo - Brasil



02) Ponte dei Sospiri, Veneza - Itália




01) Ponte Golden Gate, Califórnia - Estados Unidos


tudorocha.blogspot.pt
30
Dez16

MÁRIO SOARES E O APELO DE MANUEL ALEGRE

António Garrochinho

 Abril Novo Magazine · in Conversa Avinagrada

Leio o apelo, certamente sentido, do poeta ““Não se pode mutilar a biografia de Mário Soares nem adaptá-la às conveniências”. Neste momento nem entendo o que que seriam as (minhas) conveniências em distorcer, enviesar ou omitir passagens de uma biografia daquele a que podemos considerar o pai (desta) democracia. Aqui ficam os meus contributos ao longo dos tempos, para que nada falte ao biógrafo:
«Mário Soares (…) foi generoso (com Passos Coelho). Terá sido o seu elogio que desanimou as hostes (e a própria UGT) a hostilizar as politicas do Governo mais à direita dos últimos 40 anos? Não sabemos.
O que sabemos é que é que o PS está (julgo estar) à rasquinha e a culpa não é minha.»

«A nossa entrada (na CEE) vai provocar gravíssimos retrocessos no país, a Europa não é solidária com ninguém, explorar-nos-á miseravelmente como grande agiota que nunca deixou de ser. A sua vocação é ser colonialista.»
Natália Correia, in “O Botequim da Liberdade”, citação em 22 de janeiro de 2015

«As palavras muitas vezes repetidas não se gastam. Não tenho a certeza se Mário Soares terá sido o primeiro a fazer escrever, em 1983, no texto do programa do IX Governo, a frase lapidar de o povo viver acima das suas possibilidades (página 4).  A certeza é que ela possuí uma longevidade transversal a todos os governos e presidentes da República. Cavaco Silva repetiu-a tal e qual quando, quase trinta anos depois, em Maio de 2011, discursava justificando a crise e a necessidade do tratado assinado com a troika.»
in “Conversa Avinagrada”, 8 de dezembro de 2014
«O “cenador” Mário Soares – Mário Soares é um senador e homem de valores. Valores que marcam uma época. Não alinhando pela teoria de que são os heróis que são o motor da história, falo do seu nome como um paradigma das lideranças e das ideias, que durante a vida dos da minha geração, sobreviveram e continuam a influenciar a maneira de pensar, mesmo quando se pensa em contra-ciclo do poder, que circunstancialmente é detido por quem parece defender outras.  Mário Soares meteu o socialismo na gaveta sem que se saiba exactamente o que lá meteu e defende-se o socialismo democrático sem que se saiba exactamente o que isso é. Na difusa afirmação do que isso possa ser, regressa, em força, o neo-liberalismo. E isso sente-se o que seja. Mário Soares, defende hoje no Diário de Notícias “o passado pertence aos historiadores e o que conta, na atual emergência, é o presente e o futuro para onde caminhamos. É o que interessa aos portugueses.” Este apelo para que se enterre a memória é, nesse mesmo artigo, continuado pela afirmação, válida para quem aceita perder a memória: “talvez seja o momento de o Governo português renegociar com a troika e deixar-se de complexos. Não devemos deixar degradar mais a situação!” O senador passa a cenador (acho que acabei de inventar a palavra) e encena mais uma vez a cena do olhar tutelar da sociedade portuguesa. Outros cenadores lhe continuarão a comédia… Não admira a desorientação dos jovens que, sem os contrariar, deixaram de saber em que situações “Soares é fixe” e poder avaliar o “porreiro, pá”.»
in “Conversa Avinagrada”, 13 de Março de 2012 
Em junho de 2011, questionado sobre os seus encontros semanais com Carlucci durante o “verão quente”, na Embaixada dos EUA, Mário Soares carregou mesmo nas tintas, dizendo que a coisa chegou a ser «várias vezes por semana», acrescentando o carácter muito “dado”, aberto e popular do agente da CIA…

«52 – A cisão da oposição ao regime. – A «primavera marcelista» dava os frutos que o salazarismo nunca tinha conseguido de maneira tão clara: a cisão da oposição. Mário Soares, reputado opositor antifascista, tinha optado pela ruptura com os comunistas, republicanos e católicos progressistas, dividindo também estes. (…) Os socialistas punham a questão colonial na gaveta, por troca de esperadas benesses marcelistas..».
in “Almas Que Não Foram Fardadas”, pág. 64/65


Via: CONVERSA AVINAGRADA http://bit.ly/2iKfOJf
30
Dez16

Dois terços dos auxiliares de educação abaixo do novo salário mínimo

António Garrochinho
6
Ministério da Educação e municípios que têm a tutela das escolas terão de aumentar mais de 20 mil trabalhadores

Cerca de 60% dos assistentes operacionais (auxiliares) das escolas recebem menos de 557 euros brutos mensais - o valor do Novo Salário Mínimo nacional (SMN) promulgado esta quarta-feira pelo Presidente da República -, o que significa que terão de ser aumentados a partir de janeiro. Em causa estarão mais de vinte mil trabalhadores.
A percentagem é avançada pelo blogue Assistente Técnico, com base em excertos do relatório sobre os precários do Estado, aos quais o autor deste site - cujas informações costumam ser rigorosas - diz ter tido acesso. O documento em causa ainda não foi tornado público mas os dados avançados por este blogue são considerados realistas por responsáveis sindicais ouvidos pelo DN.
"Não posso confirmar essa percentagem, porque não temos os dados, mas acredito que não esteja longe da realidade", diz Artur Sequeira, da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FP), que representa a maioria dos auxiliares das escolas públicas.
Também João Dias da Silva, da Federação Nacional de Educação (FNE) - a qual, além de docentes, representa muitos funcionários das escolas no Norte do país - confirma que a maioria dos assistentes operacionais "estão sempre nessa fase da tabela [salarial]". Um dos motivos para a bitola salarial da maioria estar próxima do mínimo, explica, é o facto de as progressões na carreira estarem há muito paradas na Administração Pública. "Há 10 anos que temos o acesso às posições remuneratórias mais elevadas congelado. Não há nenhuma evolução dos salários", nota.
Por outras palavras, a evolução do SMN acaba por "apanhar" não só os trabalhadores da primeira posição remuneratória da carreira de assistente operacional - cujo vencimento está indexado ao salário mínimo - como os que surgem na segunda posição, cujo valor bruto, indica o blogue Assistente Técnico, é de 532,08 euros.
Os primeiros terão um aumento de 27 euros brutos, passando dos 530 para os 557 euros. Os segundos passam a ganhar mais 24,92 euros.
Maioria dos não docentes
Os assistentes operacionais das escolas públicas são contratados quer pelo Ministério da Educação como pelos municípios que têm a tutela das escolas dos seus concelhos, ao abrigo dos diferentes contratos de descentralização de competências celebrados na última década. O DN questionou o Ministério da Educação, quer sobre o total de auxiliares existentes na rede quer sobre o impacto que terá a aplicação do SMN aos que estão na sua dependência, mas não teve resposta até ao fecho desta edição.
De acordo com os últimos dados da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e da Ciência (DGEEC), referente a 2015, as escolas públicas têm um total de 55 808 funcionários não-docentes, onde se incluem não só os assistentes operacionais como assistentes técnicos (por exemplo, funcionários dos serviços administrativos) e técnicos superiores, como psicólogos.
Os sindicatos também não têm valores exatos relativos dos assistentes operacionais mas João Dias da Silva confirma que estes são "a maioria" dos trabalhadores não docentes e Artur Sequeira adianta que o seu total "é superior" aos 30 mil trabalhadores.
Faltam contratar 3200
Refira-se que a falta de assistentes operacionais - agravada pela reposição das 35 horas na Administração Pública - tem sido o problema mais referido pela generalidade da comunidade educativa no ano letivo que está a decorrer.
A FP estima as necessidades permanentes das escolas, não preenchidas, em 6000 pessoas, com Artur Sequeira a ressalvar que, destes, "2800 dizem respeito aos trabalhadores contratados a termo" - com os quais o Ministério da Educação já renovou os vínculos mas que a FP pretende ver integrados no quadro. Até agora, o Ministério autorizou a contratação adicional, a termo, de 300 auxiliares, que está atualmente a decorrer.


www.dn.pt
30
Dez16

"Pelo menos seis meses" para pagar IMI devido após 2012

António Garrochinho




Quem perdeu o direito à isenção de IMI em 2012 tem janeiro como prazo-limite de pagamento, mas para as notificações de 2013 e 2014 haverá um intervalo de "pelo menos seis meses" entre os prazos de pagamento.


Vários contribuintes que estavam isentos de pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) perderam o direito a este benefício em 2012 e estão agora a ser notificados pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), que enviou no final deste ano cerca de 60 mil notificações relativas ao imposto daquele ano.

O Ministério das Finanças explica que "todos os anos é feito o controlo das liquidações de IMI que não foram realizadas no período normal e que o deveriam ter sido", acrescentando que, tal como em 2015 foi feito o controlo do IMI de 2011, "em 2016 foi feito o controlo do IMI relativo a 2012".
Isto porque a Lei Geral Tributária determina que a AT tem quatro anos para notificar um contribuinte com impostos para liquidar, salvo nos casos em que a lei fixar outros prazos.
À luz do código do IMI atualmente em vigor, nos casos em que o proprietário beneficiou da isenção indevidamente, o Fisco tem oito anos para proceder à liquidação relativa a todos os anos em que o benefício foi gozado.
O gabinete de Mário Centeno refere que, no final deste ano, foram feitas "cerca de 60 mil" notificações de liquidação de IMI relativas a 2012 e diz que este é um número "superior ao de anos anteriores" devido a "alterações legislativas ocorridas em 2012 e que reduziram o número de isenções de IMI".
Isto acontece porque a avaliação geral dos prédios urbanos feita nesse ano "aumentou em alguns casos o valor do prédio urbano, ficando este acima do limiar da isenção", e também porque "a lei de 2012 restringiu o leque de prédios suscetíveis de beneficiar de isenção".
As Finanças admitem ainda que, "em alguns serviços de Finanças, nos casos de perda de isenção, os contribuintes foram também notificados agora para pagar o IMI relativo a anos posteriores a 2012" e reconhecem que "esta coincidência de prazos de pagamento provoca naturalmente dificuldades aos contribuintes".
Para mitigar estas dificuldades, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Fernando Rocha Andrade, "deu instruções para que essas notificações de anos posteriores a 2012 fossem alteradas", garantindo que há "um período razoável, de pelo menos seis meses, entre os prazos de pagamento de valores de IMI respeitantes a anos diferentes".
Também o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), Paulo Ralha, disse à Lusa que "houve uma alteração das regras da concessão da isenção de IMI" que não foi logo incorporada no sistema informático. "O sistema informático da AT devia ter ido buscar automaticamente estes dados e isso não aconteceu. Houve uma falha em 2012 que só agora é que foi identificada e superada", disse Paulo Ralha.
No entanto, o dirigente sindical entende que o facto de o Fisco estar agora a notificar contribuintes para liquidarem IMI não é uma situação irregular, considerando, ainda assim, que também houve responsabilidades por parte da AT: "Os serviços deviam ter feito desde 2012 uma seriação correta destas situações", defendeu.

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