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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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14
Jan17

A JUSTIÇA DOS RICOS É DIFERENTE DA JUSTIÇA PARA OS POBRES

António Garrochinho


Embaixador do Iraque chega a acordo com família de jovem agredido




O embaixador do Iraque e Rúben Cavaco chegaram a um acordo extrajudicial que implica a não apresentação de queixa por parte da família do jovem.


Ainda assim, o processo decorre autonomamente pelas mãos do Ministério Público, já que o crime de homicídio na forma tentada é público, não dependendo de queixa.
"O Ministério Público não se pronuncia sobre acordos extrajudiciais. O inquérito corre os seus termos, estando em curso a apreciação da documentação recebida do Ministério dos Negócios Estrangeiros, a 6 de janeiro", explica a Procuradoria-Geral da República, numa resposta escrita enviada à agência Lusa.
Os filhos do embaixador só serão, no entanto, levados a tribunal caso seja levantada a imunidade diplomática.
Segundo Santana Maia Leonardo, advogado de Rúben, o acordo extrajudicial foi celebrado esta sexta-feira e com este desfecho o "caso fica encerrado" para a família. "A vítima considera-se reparada do ponto de vista indemnizatório e moral", acrescentou o advogado, sem, contudo, revelar o valor pago ao abrigo deste acordo extrajudicial assinado por ambas as partes.
Apesar de não revelar a verba financeira (ao que consta 100 mil euros)* envolvida no acordo, Santana Maia Leonardo sublinhou que se trata de um "valor justo", tendo em conta que Rúben Cavaco vai recuperar a 100% e não ficará com "sequelas físicas" da agressão perpetrada pelos filhos do embaixador iraquiano.
O advogado da família do jovem de Ponte de Sor (distrito de Portalegre) congratulou-se com este desfecho, tendo em consideração que a agressão acabou por não ter um fim "trágico" e que foi possível obter o entendimento entre "pessoas inteligentes".
A propósito da agressão ao jovem de Ponte de Sor, Santana Maia Leonardo esclareceu que a família de Rúben Cavaco não chegou a apresentar queixa, tendo a ação sido avançada pelo Ministério Público porque se trata de um crime público que não depende de queixa particular.
A agressão aconteceu a 17 de agosto de 2016, quando Rúben Cavaco foi espancado em Ponte de Sor, no distrito de Portalegre, pelos filhos do embaixador do Iraque em Portugal, gémeos de 17 anos.
O jovem sofreu múltiplas fraturas, tendo sido transferido no mesmo dia do centro de saúde local para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e chegou mesmo a estar em coma induzido. Acabou por ter alta hospitalar no início de setembro.
Os dois filhos do embaixador têm imunidade diplomática, ao abrigo da Convenção de Viena, e o Governo português pediu ao Iraque, por duas vezes, o levantamento desta imunidade, para que os jovens pudessem ser ouvidos em interrogatório e na qualidade de arguidos sobre o caso das agressões.
Em ambas as vezes, as autoridades iraquianas "suscitaram questões jurídicas".
Na última resposta enviada ao Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), divulgada a 6 de janeiro deste ano, as autoridades iraquianas pediram mais informações acerca da "factualidade e sobre as condições de interrogatório de outras testemunhas".
Nesse dia, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, disse que o Governo português tinha dado por terminadas as comunicações com as autoridades do Iraque sobre o caso e que o executivo iria tomar uma decisão até ao final desta semana.

www.jn.pt

* ouvi na Antena 1 hoje
14
Jan17

A dignidade da Cañada* Real

António Garrochinho

As cañadas reais existem desde a Idade Média. Antes trajectos por onde se deslocava o gado, a sua marginalidade urbana levou a que, ao longo do tempo, gente pobre instalasse aí a sua habitação de recurso. Vários desses terrenos passaram a ser objecto de cobiça para a especulação imobiliária. E os moradores das cañadas, perante a ameaça de destruição das suas precárias habitações, resistem.

Todos temos o mesmo e enorme problema, a habitação – essa que dizem garantida constitucionalmente –, e a unidade é a nossa única arma.
Na manhã de 16 de Dezembro, debaixo de chuva e frio, cerca de um milhar de moradores vizinhos da Cañada Real manifestaram-se em frente da Assembleia de Madrid, convocados pela totalidade das associações de moradores.
Nesse edifício, que supostamente alberga a soberania do povo, a essa mesma hora reuniam-se à porta fechada os representantes da Comunidade de Madrid e dos ayuntamientos em cujos limites estão instaladas as suas casas: Coslada, Rivas-Vaciamadrid e Madrid (distritos de Villa Vallecas e Vicálvaro) para decidirem sobre o seu futuro. Seja dito que o ayuntamiento de Coslada é governado pelo PSOE, o de Rivas pela Esquerda Unida (EU) e o de Madrid por Agora Madrid (coligação do Podemos, EU e do partido ecologista EQUO).


Não estava presente morador algum. Apesar das reiteradas promessas de que, em qualquer circunstância, os seus representantes participariam na tomada de decisões, a sua marginalização foi total. Só chegam até eles documentos secretos, apanhados, por onde se pode constatar que se está a preparar a demolição de 80 a 90% das suas casas, e insistentes rumores de que se está a preparar o terreno para na zona instalar um grande projecto urbanístico de habitações de luxo, com centros comerciais e outros equipamentos. Hoje mesmo, estavam na concentração quando lhes chegou a informação que a posição do ayuntamiento de Rivas é demolir totalmente a parte do sector 4 e 5, que correspondem ao seu termo municipal.
Não é a primeira vez


Para os moradores da Cañada é um voltar ao princípio do já vivido noutras ocasiões. Todos recordam as duras lutas de 2007, quando o derrube de habitações se intensificou para deixar o terreno limpo para um grande Plano de Actuação Urbanística (PAU) em plena euforia da construção de habitação [euforia del «ladrillo»].


É preciso dizer que a demolição de habitações, sem alternativa habitacional e com o drama familiar que implica, dá-se habitualmente por toda a parte com o pretexto de erradicar a droga, apesar de toda a gente saber, e por maioria de razão a polícia, que os que a vendem se situam numa zona muito concreta que não ocupa mais de um quilómetro e meio dos mais de catorze que ocupa a Cañada.
Naquele momento a resistência dos moradores perante as brutais actuações da polícia teve duras consequências: várias mulheres grávidas abortaram, um jovem perdeu por um olho com um tiro da polícia e um outro morador, de 64 anos, perdeu um testículo pelo mesmo motivo. No entanto, conseguiram suster o derrubamento das casas. Os custos de enfrentar essa luta decidida e unitária levaram as administrações a cancelar o PAU previsto, que por sua vez se viu afectado pelo rebentar da bolha imobiliária.


Mais tarde, e como ali não havia negócio para fazer, em 2011 elaborou-se Acordo Tipo assinado pelas mesmas autarquias – excepto o ayuntamiento de Rivas governado pela EU – que partia da legalização da imensa maioria das habitações, o realojamento daquelas que não pudessem ser reabilitadas e a correspondente dotação de infra-estruturas. Os equipamentos de água, esgotos, electricidade, asfaltagem, etc., seriam levados a cabo de forma conjunta pelos ayuntamientos e seriam integralmente financiados com as verbas pagas pelos moradores para registarem a parcela ocupada. Esse projecto até nome tinha, «Colonia da Cañada Real Galiana. Nada foi feito.


Hoje, a especulação levanta novamente a cabeça e, pelo que se vê, os «ayuntamientos da mudança» estão dispostos a fazer o mesmo de sempre: expulsar as pessoas das casas «ilegais», pondo em marcha desenvolvimentos urbanísticos aprovados pela autarquia anterior do PP, no caso de Madrid, e outros que a reactivação da construção de habitação reanimou.


Algumas pessoas presentes na concentração referem o facto suspeito de o relatório feito entre 2013 e 2015 pelo Instituto de Realojamento e Integração Social da Comunidade de Madrid (IRIS) sobre a Cañada Real não ter sido publicado, apesar da insistência dos moradores. A desconfiança sobre tudo isto aumentou quando se soube que o director do dito relatório foi nomeado como Responsável para a Cañada Real.


Desde 2011, nenhuma actuação destinada a situação dos bairros de vizinhos foi iniciada. E não acabou a perseguição, as denúncias e os maus tratos da polícia.
Para dar uma ideia da perseguição permanente em que vivem – uma vez mais com o pretexto do narcotráfico – basta recordar o caso do jovem casal marroquino de Abdul e Fátima e dos seus dois filhos de pouca idade. Três vezes foi derrubada a sua casa e outras tantas reconstruída. Em todos os casos a execução da demolição foi brutal, sem que a polícia lhes permitisse tirar os seus parcos bens nem a ajuda dos vizinhos. Apesar da destruição se ter dado com a cobertura da sacrossanta ordem judicial da praxe, o Tribunal de Estrasburgo admitiu a denúncia da família e abriu um processo contra Espanha por pensar que «a actuação administrativa de desalojar e demolir a casa constitui uma clara violação do seu direito à vida privada e inviolabilidade do domicílio».


Um pequeno triunfo, mas a agressão recrudesce e a batalha deve fortalecer-se.
Hoje, agruparam-se a uma hora pouco propícia, muitas mais pessoas das esperadas: marroquinos, romenos, de Madrid, jovens de Vallecas, pessoas idosas; todos eles gente trabalhadora. Os cartazes proclamavam a sua angústia: «Os nossos filhos estão aterrorizados, não sabem se amanhã terão tecto», ou acusavam: «Onde estão os partidos em que temos votado?». Os seus gritos proclamavam: «Somos pessoas, temos direitos!», Assim, assim, nem um passo atrás, na Cañada vamos ficar»! Ou actualizam histórica palavra-de-ordem: «A Cañada unida jamais será vencida!»


A manifestação de hoje é o novo começo de um combate que não cederá porque estão a lutar pela defesa do mais precioso de quem tem pouco, a casa. A esperança na força da resistência, depois do que se passou esta manhã, é grande e a decisão é firme: ficarem nas suas casas, naquelas onde nasceram os seus filhos e onde moram há muitas dezenas de anos.


Foram acompanhadas por uma delegação das Marchas pela Dignidade que colocaram à sua disposição todo o apoio de que forem capazes – hoje e nas lutas futuras – vincando que o seu lema «Pão, Trabalho, Teto e Dignidade» não é uma coisa abstracta, mas uma realidade que se encarna em cada luta.


Entre pessoas de tão diferentes procedências e a força das gentes da Cañada Real, a unidade era explicada com clareza: todos temos o mesmo grande problema, a habitação – essa que dizem garantida pela Constituição – e a unidade é a nossa única arma.
Têm outra, a Dignidade, essa que quando se organiza torna os povos invencíveis.

16 de Dezembro de 2016

* Cañada real foi o nome dado aos caminhos tradicionais da transumância, regulados pela primeira vez por édito de Alfonso X, em 1273. Estes caminhos eram os trilhos tradicionais em uso na pastorícia transumante que a decisão régia regulou e protegeu e que, pela sua importância, se entendeu deverem ser preservados de alterações de uso e de traçado. (Nota do tradutor).
** Ángeles Maestro é militante de Red Roja e enviou-nos este texto

Traduzido por José Paulo Gascão

www.odiario.info
14
Jan17

FOTOS PREMIADAS DE PAISAGENS

António Garrochinho
É fácil ficar pensando de forma preocupada sobre como o mundo anda louco. Mas às vezes é importante parar e lembrar que também é muito bonito. Há cavernas de gelo que brilham em azul safira, redemoinhos brilhantes no céu enquanto as partículas carregadas pelo vento solar colidem com a atmosfera da Terra e cenas serenas de neve cobrindo e abafando todo o resto do mundo. O planeta é bruto, poderoso, bonito, colorido, vulnerável e forte.

O concurso Fotógrafo de Paisagens do Ano, que acaba de lançar as imagens vencedoras de seu certame de 2016, destaca algumas das imagens mais incríveis que mostram essa beleza que nos referimos acima.
Hougaard Malan da África do Sul foi o vencedor de foto única, com esta fotografia das quedas de Ruacanam, no norte da Namíbia.
O segundo lugar para foto única ficou com Simone Cmoon por esta imagem de Lofoten, na Noruega.
Eberhard Ehmke ficou em terceiro lugar com este clique aéreo de Hessen, na Alemanha.
Alex Noriega ganhou o primeiro prêmio pelo conjunto da obra. Aqui vemos o vento e a luz dourada nas dunas de areia do Vale da Morte, na Califórnia.
A segunda foto Noriega mostra as árvores emergem de um prado coberto de neve no Monte Rainier, Washington, EUA.
Outra imagem de Noriega mostra a Queets Rainforest em Washington.
Aqui, Noriega captura uma visão fascinante do Planalto Colorado na quarta imagem de sua coleção.
Kath Salier ficou em segundo lugar pelo conjunto da obra. Aqui vemos uma visão das temperaturas inclementes da Islândia.
A segunda foto de Salier, mostra uma caverna de gelo perto de Jokulsarlon, Islândia.
A terceira foto do segundo lugar da coleção mostra movimento constante de água no Monte do Parque Nacional do Campo, na Tasmânia, Austrália.
Esta foto da praia de Flakstadoya, na Noruega, parece um fóssil vivo. É a quarta imagem da segunda coleção de Salier.
Peter Poppe ficou em terceiro lugar no concurso por seu conjunto. Aqui ele nos mostra Sandwich Harbor, perto de Swakopmund, Namíbia.
Outro fotografia da Namíbia de Poppe parece um sonho de um deserto.
Há algo assombroso na fotos do Deserto de Deadvlei, Sossusvlei, Namíbia.
E o contraste de texturas nesta outra fotografia de Deadvlei, é fascinante.
Guy Havell ganhou a competição na categoria Preto & Branco com esta foto sugestiva da igreja de Ingjaldsholl, na península de Snaefellsnes, Islândia.
A fotografia de Leonardo Papära das Luzes do Norte de Godafoss, Nordurland, Islândia, ganhou o prêmio "Céu Dominante".
Kalan Robb levou a categoria "América do Sul" com esta perspectiva incrível de La Paz vista do mirante El Alto, Bolívia.
Ignacio Palacios venceu o prêmio "Square Aria" com esta fotografia que parece uma pintura de Marismas del Guadalquivir, Espanha.

www.mdig.com.br
14
Jan17

Operação Opereta | ao Leme

António Garrochinho


matos-fernandes-f16
A Central Nuclear espanhola de Almaraz fica na margem esquerda do rio Tejo, a cerca de 100 quilómetros da fronteira com Portugal. Construída durante a década de setenta do século passado, começou a funcionar no início da década seguinte. A longevidade inicialmente prevista foi já superada,sendo que a intenção de construir um armazém de resíduos nucleares nas suas imediações denuncia a vontade de mais uma vez estender no tempo a operacionalidade da central, hoje prevista até 2020.
O nosso país, nação não nuclear (com excepção do concelho de Loures), sempre atento, preocupado e intransigente em questões ambientais, manifestou de forma (mais ou menos) atempada a sua preocupação. Face ao processo de decisão unilateral do país vizinho, a nossa máquina diplomática diligenciou com celeridade, manifestando o nosso desagrado. Contudo, tais missivas não produziram qualquer resultado, pelo que de pronto se instalou a polémica. Recordei-me a este propósito de um outro diferendo entre dois países sobre questões deste género, no final do século passado. O diferendo, foi definitivamente resolvido no dia 7 de Junho de 1981, quando o mais pequeno desses países destruiu o reactor nuclear que estava no centro dessa disputa. Esta ousada acção militar ficou conhecida como Operação Ópera, onde aviões F16 voaram baixinho e no limite da sua autonomia bombardearam o alvo.
Por cá, após conversa entre soberanos, o titular da pasta do ambiente foi destemido a Madrid. Viajou de F16 e no regresso até sobrevoou a central, mas a única bomba que largou foi a queixinha.  Foi a Operação Opereta… Bufa!
operacao-opereta-final
aoleme.com
14
Jan17

SMN E TSU E O OBSERVADOR NO INTERIOR…

António Garrochinho

SMN E TSU E O OBSERVADOR NO INTERIOR…


… mas procurando estar no interior (no imo) das coisas:

  1. é evidente que, depois de série (mais) negra de anos de ataques aos trabalhadores, entre outras muitas coisas o congelamento do salário mínimo nacional (SMN), havia que melhorar algo essa conquista do 25 de Abril, mas já com trabalho técnico relevante anterior;
  2. neste período de condições para recuperar parte das consequências mais nefastas da política com consequências tão nefastas para os trabalhadores e a população em geral, o SMN era questão (e sinal!) a privilegiar;
  3. em vez do Estado cumprir sem titubear a sua obrigação constitucional, foi procurada uma negociação tripartida (à maneira da OIT, trabalhadores-patrões-governo);
  4. porque a parte dos trabalhadores está dividida por existência de uma “central sindical” criada para esse efeito, chegou-se a acordo (sem o acordo dos representantes sindicais!) na fixação de uma subida do SMN e acrescentou-se a cedência numa descida da Taxa Social Única (TSU), “velha” reivindicação patronal, já mais de uma vez patrocinada pelos seus representantes na AR, o PSD;
  5. esperava-se a aprovação do acordo na AR, quando se dá um golpe de teatro de bonifrates da política: o PSD anuncia ir votar contra por estar contra (pasme-se!) a descida da TSU tal como o BE e o PCP (este também a favor de mais alta e fundamentada subida do SMN);
  6. e, como é próprio de teatro de pantomina, vira-se do avesso a questão do aumento do SMN, que passou a secundária ou ignorada, para a questão do TSU que viera à boleia do oportunismo do aumento do SMN;
  7. só  se fala, “politicamente”, da questão do TSU, só se refere a convergência parlamentar entre o PSD e o BE, o SMN e o PCP (claro!) deixam de existir à luz (filtrada) da comunicação social e todo o trabalho deste Partido (e da central sindical) a favor do SMN – e explicando o oportunismo da inclusão da TSU no acordo sobre o SMN – é ignorado;
  8. Assim se descredibiliza a política, se indignifica a democracia (isto observa o observador do interior…)   
Via: anónimo séc. xxi http://bit.ly/2jaT0iU
14
Jan17

Esqueceu-se da chave? Polícias vão cobrar-lhe €15

António Garrochinho

A porta de casa está fechada. A chave não está no bolso do casaco. Revolve a mala e também não encontra nada. Vai mesmo ter de ligar aos bombeiros, mas desta vez o esquecimento vai ficar-lhe mais caro: a Polícia, que tem de estar presente neste tipo de situações, vai começar a cobrar 15 euros por hora só para assistir à abertura da porta.
O preço consta da tabela publicada esta quinta-feira em Diário da República, em que são fixados os valores a cobrar por uma série de serviços que já eram prestados pela PSP e pela GNR, mas que ou não eram cobrados ou tinham valores diferentes, em função de quem os realizasse.
A partir de agora, o aluguer de grades — do mesmo tipo das usadas, por exemplo, nas manifestações, para conter a massa de pessoas em protesto — vai custar 2,5 euros por dia, por grade. Usar a carreira de tiro custa 20 euros à hora por atirador. Se ceder um cavalo, a GNR vai cobrar 100 euros por dia. Um carro ligeiro custa 20 euros mas um veículo pesado já fica por 40. O auditório de edifícios das forças de segurança é mais caro: 150 euros. Um “espaço polidesportivo” custa 80 euros à hora mas se se tratar de uma sala de prática desportiva o preço baixa para os 60 euros à hora.
portaria, assinada pelos ministérios da Administração Interna e das Finanças, estabelece que os valores cobrados “constituem receitas próprias da GNR e da PSP“. O Governo explica que a fixação de preços se deve ao “acréscimo substancial do número de pedidos de cedência de animais, equipamentos e infraestruturas das forças de segurança e de solicitações de prestação de serviços, para fins que não decorrem diretamente da missão policial”.
Uma situação que tem “originado uma exigência acrescida na alocação de meios humanos e materiais e, consequentemente, a assunção, por parte da GNR e da PSP, de custos económicos significativos que fragilizam, por via do correspondente impacto orçamental, a capacidade de financiamento da sua atividade nuclear”.


observador.pt
14
Jan17

Inspeção de automóveis fica mais cara a partir de segunda-feira

António Garrochinho


Atualização de preços com base na taxa de inflação

As inspeções periódicas a veículos motorizados vão aumentar 0,52% a partir da próxima segunda-feira, o que representa 16 cêntimos nos automóveis ligeiros, segundo o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT).
Esta deliberação do IMT tem por base a atualização anual que segue a taxa de inflação medida pelo índice de Preços no Consumidor Total (sem habitação) em novembro de 2016 e foi fixada em 0,52%.
Os valores das tarifas das inspeções técnicas de veículos vão variar, em 2017, entre 30,70 euros nos automóveis ligeiros (um acréscimo de 16 cêntimos) e os 45,95 euros dos pesados (mais 23 cêntimos), sendo de 15,46 euros os preços para motociclos, triciclos e quadriciclos, com cilindrada superior a 250 centímetros cúbicos.
A nível de reboques e semirreboques o novo valor a pagar é 30,70 euros, enquanto as reinspeções vão custar 7,69 euros e as inspeções a nível de novas matrículas 76,64 euros.
O valor das inspeções extraordinárias será a partir de segunda-feira 107,19 euros e a emissão de segunda via da ficha de inspeção vai custar 2,89 euros.


www.dn.pt
14
Jan17

ORA VAMOS LÁ FALAR DO FACEBOOK COM LINGUAGEM SIMPLES E DIRECTA.

António Garrochinho

Na minha opinião o facebook é um bom instrumento para estar informado, para combater o tédio, a solidão, para "matar" o tempo.
Há outras redes sociais como por exemplo o Twitter onde a informação, o que se passa no mundo é mais eficaz, ou seja quando o Twitter nos oferece um acontecimento é quase em cima da hora, o facebook vem depois.
Mas não é disso que eu queria falar ! sempre houve resistências ao facebook e temos que saber interpretá-las. Certo que se publicam muitos disparates, muitas mentiras, muito lixo na maior rede social mas isso não é culpa do facebook. A culpa é de quem as publica ou de quem as cria e as "trabalha" para que determinados ignorantes as publiquem e as divulguem espalhando o ódio e a mentira.Há interesses na informação e muitos desses interesses estão com dor de cotovelo pois estavam habituados a que "todo o mundo" lesse aquilo que o jornalixo nos quer impingir. Há tentativas reais de calar as redes sociais para que os cidadãos só consumam aquilo que a classe dominante nos quer impor.
Isto é uma realidade.
O facebook todo ele recheado de censura de "jogo sujo" para com os seus utentes permite apesar de tudo a quem seja inteligente rodear os obstáculos que o capitalismo e os governantes pôem nesta rede e em tudo o que é informação na net.
Temos que ser criativos, incisivos nas denúncias e estarmos unidos nesta forma de comunicação que muitos desprezavam porque o facebook bem utilizado é um instrumento que chega cada vez mais longe e por isso muito valioso ..
Os que publicam nesta rede (nem todos) publicam o que lhes dá na telha, não medem, não sabem, ou publicam determinado lixo, uns de maneira consciente para alienar, para confundir, mas isso faz parte da natureza do ser humano da sua maneira de interpretar os instrumentos que tem á mão desprezando os valores principais explorando e oprimindo o seu semelhante.
Uns são mais conscientes, mais inteligentes que outros como em tudo na vida e utilizam esta rede social de maneira positiva criando um espaço de bem estar de alegria de informação e verdadeira amizade.
Que o facebook ou outras redes sociais tenham cada vez mais adesão por parte dos cidadãos evitando assim ou reduzindo a dependência dos cidadãos ao jornalixo de traição, ignorante e servil aos que nos têm sempre explorado e enganado.
António Garrochinho
14
Jan17

UMA BÉTINHA

António Garrochinho
Valha-me nossa senhora da Agréla que ora abre a porta ora fecha a janela.
Uma bétinha de liberdade adquirida diz na Antena 1: É por causa de Mário Soares que temos a liberdade de falar mal de quem quer que seja.
Falar mal de quem ? o que considerou MS o mal existente em Portugal, que mal combateu no país que governou e traiu ?
Que reflexão pobre desprovida de inteligência saída dos corredores da Universidade,da geração à rasca, da geração qualificada.
Para onde irá ganhar o pão esta bétinha ? com que rigor irá informar. gerir a sua vida e quiçá a de outros ?
Sim ! com Mário Soares aprendemos o mal ! a arrogância, a traição a malcriadice e a vigarice.
Recentemente o povo mostrou o apreço que tinha pela figura de MS embora os tubarões tudo fizessem para contrariar a verdade.
António Garrochinho
14
Jan17

TRUMP

António Garrochinho
NÃO É PRECISO SER VIDENTE. SER ILUMINADO PARA SABER QUE TRUMP CONTINUARÁ A MATAR E A ROUBAR OS POVOS COMO TODOS OS SEUS ANTECESSORES.
ESTE HISTERISMO E RESISTÊNCIA À SUA NOMEAÇÃO É RESULTANTE DA LUTA ENTRE OS CÃES RAIVOSOS SEDENTOS DE PODER, LUXO E SANGUE INOCENTE.
AG
14
Jan17

ESCRAVIDÃO

António Garrochinho
A ESCRAVIDÃO NÃO ACABOU ! ANTES PELO CONTRÁRIO ACENTUOU-SE, GANHOU NOVOS CONTORNOS. HOJE ELA É MAIS SUBTIL MAIS TRAIÇOEIRA E MAIS NOJENTA.
MOLDARAM-NOS ! FALAM DE AMOR PRATICANDO O ÓDIO, FAZEM-NOS ACEITAR SITUAÇÕES QUE NOS TEMPOS ANTIGOS A DIGNIDADE, A CORAGEM DOS HOMENS NÃO PERMITIU.
BASTA ESTARMOS ATENTOS, PENSAR PELA NOSSA CABEÇA PARA RECONHECERMOS A NOSSA VIDA MISERÁVEL PERANTE QUEM ACUMULA FORTUNAS FARAÓNICAS SEM QUE DELAS NECESSITE. TUDO POR PURO EGOÍSMO E MALDADE.
SE NÃO DESOBEDECEMOS NÃO MERECEMOS O ESSENCIAL PARA UMA VIDA DIGNA, A DO HOMEM NOVO !
António Garrochinho
14
Jan17

PARA DESENGONÇAR A GERINGONÇA AGORA A TSU.

António Garrochinho

NUNCA O PS DEVERIA TOMAR TAL MEDIDA A TROCO DE MEIA DÚZIA DE TOSTÕES NO SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL.

A POLÍTICA DO PS/PSD É A DO SAPO E DO ESCORPIÃO. ESTÁ-LHES NO SANGUE A TRAPALHICE E A GANÂNCIA.
CLARO QUE O OBJECTIVO É A DESESTABILIZAÇÃO ELEITORAL E ASSEGURAR QUE A SUA CLIENTELA MANTENHA INTACTOS OS SEUS PRIVILÉGIOS.

NOVAS NEGOCIATAS VÃO SURGIR NO HORIZONTE PARA QUE OS EXPLORADORES POSSAM FESTEJAR O ROUBO CLÁSSICO DE QUE NUNCA ABDICARAM.
COMO SE VÊ A POLÍTICA FALSA DO PSD SOBRE A TSU CHEGA A PONTOS DE APODRECER O OVO DENTRO DO CU DO PATRONATO.

ELES, OS TUBARÕES NÃO FICAM LESADOS EM NADA. A CORJA DIVERTE-SE COM ESTES JOGOS E NUNCA ESTÁ EM CAUSA O SEU DOMÍNIO E O SAQUE CONTINUA SEMPRE NAS MAIS VARIADAS FORMAS.

O POVO VAI CONTINUANDO A ESFREGAR A LÂMPADA DE ALADINO ACREDITANDO EM FANTASIAS.
António Garrochinho

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