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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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24
Jan17

QUAL A IMPORTÂNCIA DOS MICROORGANISMOS NO FABRICO DO PÃO?

António Garrochinho


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O pão é feito com leveduras, um microorganismo cujas funções no fabrico do pão são variadas. A principal é “fermentar” os açúcares simples existentes na farinha. Este processo consiste na libertação de dióxido de carbono que se acumula em bolhas dentro da massa, criando poros.
Quando o pão coze, o gás evapora-se, mas os poros criados permanecem e o resultado é uma massa muito mais fofa, agradável e digerível. Além disso, as leveduras também ajudam na quebra do amido e produzem compostos que dão aroma e sabor ao pão.

MAS AFINAL O QUE SÃO LEVEDURAS?

As leveduras são fungos formados por apenas uma célula (unicelulares). A reprodução das leveduras ocorre de maneira assexuada (sem intervenção de gâmetas), através do processo de gemulação. 
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ETAPAS DA PRODUÇÃO DO PÃO

As leveduras realizam a fermetação alcoólica que consiste na glicólise e na redução do piruvato, sendo que ambas se realizam no citoplasma. Para fazer pão é necessário:
  • Farinha (pode ser de centeio, trigo, castanha, milho, cevada, alfarroba, ... - de um só tipo ou combinado);
  • Água;
  • Levedura fresca ou em pó (fermento);
  • Sal;
  • Azeite (opcional - bom conservante do pão).

COMO FAZER PÃO?

- Pesar a farinha;
2 - Dissolver o sal na água;
3 - Juntar o azeite;
4 - Quando a água estiver tépida, juntar a levedura;
5 - Juntar a água à farinha e amassar;
6 - Deixar repousar até crescer o máximo possível (antes de abater);
- Amassa-se novamente o pão e deixa-se repousar e deixa-se crescer novamente, mas não deixando abater;
8 - Tender o pão e colocar no forno (primeiro a temperaturas bastante elevadas e de seguida moderadas).

PORQUE É QUE O PÃO CRESCE?

Normalmente, em massas de pães é adicionado fermento biológico: as leveduras, fungos unicelulares que se utilizam da glicose resultante da hidrólise de amido, existente em abundância em cereais. Por reação enzimática, a levedura age sobre as moléculas de açúcar libertando dióxido de carbono. Ao ser libertada, essa molécula fica retida na malha do glúten. A malha, por sua vez, estica-se, formando pequenas bolhas. O dióxido de carbono também tem a tendência de se juntar às bolhas de ar que se formaram no momento em que o padeiro amassa o pão. São essas bolhas de ar e dióxido de carbono que, ao se expandirem quando o pão está a cozer no forno que tornam possível o crescimento do pão.

CONJEÇÕES EMPÍRICAS

Existem diversas conclusões a que podemos chegar por indução. De seguida apresento algumas delas e a sua explicação científica.
1 - A quantidade de levedura depende do tempo dispendido para fazer pão. Se o pão demorar um dia a ser feito apenas é necessário um grama de levedura.
Na fermentação alcoólica, ao se dar a redução do piruvato liberta-se dióxido de carbono, sendo a acumulação deste que que faz o pão crescer. Quanto maior for o número de leveduras, mais microorganismos realizarão a fermentação e, portanto, mais dióxido de carbono é libertado.

2 - Para acelerar o processo de fermentação pode juntar-se açucar ou mel.
Isto ocorre porque a fermentação consiste na degradação da glicose (açucar). Assim, quanto mais açucar houver para degradar, mais dióxido de carbono é libertado.

3 - A temperatura mais elevada acelera o processo de fermentação.As leveduras multiplicam-se mais rápido num meio com maires temperaturas. Quanto maior for o número de leveduras, mais intenso será o processo de fermentação, logo em menos tempo é produzida uma maior quantidade de dióxido de carbono e, consequentemente, o pão cresce mais.

4 - Quanto mais ácido é o cereal, caso do centeio, mais rápido o pão cresce.
Esta ainda não passa apenas duma conjeção, sem base científica, pois ainda não percebi porque é que este fenómeno ocorre.

5 - Quanto mais água utilizar para fazer o pão, mais olhado (tem mais buraquinhos) este será.
Também ainda não tenho uma certeza acerca deste ponto. Esta conclusão foi retirada por mera experiência.

6 - Quando  não se utilizam cereais com glúten, o pão esboroa-se mais. Daí o nome broa para o pão de milho.
A farinha do trigo e de alguns outros cereais, como o centeio, a cevada e o triticale, contém proteínas que são diferentes das de outros cereais, como o arroz e o milho. Quando misturadas com água as proteínas do trigo (a gliadina e a glutenina) formam o glúten. Durante a preparação desses alimentos, o pão passa por um processo de fermentação. O glúten é capaz de reter o dióxido de carbono  formado durante esse processo, permitindo, assim que as bolhas do gás que não escapem facilmente, tornando a massa "murcha". Ele também é responsável por algumas características da massa, como a elasticidade e a coesão.

24
Jan17

Cixi, a concubina que virou imperatriz da China

António Garrochinho

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Em 1861 o imperador Xianfeng morreu num contexto de conflitos, quando uma China dividida sofria ataques da França e da Inglaterra durante a Segunda Guerra do Ópio. O herdeiro do trono era Tongzhi, uma criança de 5 anos, filho do monarca com a concubina Yi.
Antes de continuarmos a trama que envolve astúcias e uma série de meticulosas armações em torno do poder, vale conhecer Yi, que nasceu em 1835, era filha de uma família comum e que tinha tudo para ter uma vida sem grandes realizações até ser aceita para fazer parte do harém do imperador aos 16 anos de idade, o que era uma grande honra para uma mulher comum naquela sociedade chinesa. Xianfeng viu-se seduzido pela jovem ao ouvir seu gracioso canto e passou a requisitar sua presença cada vez mais na habitual escala de pernoites românticas e sexuais entre o soberano e suas concubinas, apesar de não ser Yi sua principal concubina, distinção que cabia a Zhen, que era a legítima consorte imperial.

Com a morte de Xianfeng o império passou a ser regido por um conselho de homens nobres, mas Yi não aceitou passivamente esta condição e foi em busca de apoio para sua causa. Ela se aliou a Zhen e a outros nobres dissidentes, constituindo um movimento perigoso pelo poder – sob o risco de serem condenados por conspiração e traição. Yi e Zhen não possuíam formalmente nenhum poder político, mas eram hábeis articuladoras e tramaram uma participação no conselho. Elas alegaram que o imperador era incapaz de assinar de próprio punho nem firmar os selos reais nos documentos dos atos do conselho conforme a tradição e que deveriam elas mesmas realizar tal procedimento em seu nome porque eram, respectivamente, mãe biológica e mãe “oficial” do príncipe herdeiro e com esse artifício tiveram acesso a uma reunião de uma deliberação dos conselheiros levando a criança, mas isso causou fúria entre os regentes, que reagiram aos gritos com a presença das duas mulheres. O menino ficou assustado com a situação e chegou a urinar nas roupas de tão amedrontado, buscando o acolhimento das mães. As viúvas reais aproveitaram o incidente a acusaram os regentes de ameaça e agressão ao pequeno herdeiro do império e isso bastou para realizar um ato oficial de destituição do conselho de regentes através da imposição do selo imperial que elas traziam na condição de representantes da criança. Depois disso as duas mulheres passaram a assumir o comando do Estado tendo assumido novos nomes: Zhen passou a se chamar Ci’an (“serena expressão”) e Yi adotou o nome de Cixi (“gentil e alegre”).

Cixi acabou tendo um papel muito mais destacado como liderança política, pois a imperatriz viúva Ci’an não podia sequer ser vista pelos ministros porque a tradição proibia (ela presidia audiências resguardada atrás de um biombo), nunca pôs os pés na Cidade Proibida e tinha que ser representada por nobres de sua confiança na maioria das ocasiões, além de ser uma personalidade discreta que não tinha propósito de conduzir o império. Cixi, que não sofria as mesmas restrições e por formalmente ter um status inferior ao de Ci’an e por ter um temperamento totalmente diferente, atuava com maior liberdade e muito mais habilidade com os assuntos do Estado e tramas da política. Ela exibia maior simpatia pela quebra de tradições e pela modernização sob a influência ocidental, embora dentro de uma série de limites – Cixi demorou 20 até ser convencida a aprovar a construção de ferrovias porque elas poderia perturbar o repouso dos mortos. A imperatriz concubina enfrentou oposições dos tradicionalistas entre a nobreza, a burocracia estatal e entre o povo, mas sua administração ajudou a sanear as finanças, criou uma poderosa armada naval, pacificou as tensões políticas internas ao derrotar levantes, favoreceu a abertura nos contatos e negócios com Ocidente mas buscando garantir a autonomia nacional.

Em 1873 Tongzhi finalmente ascendeu ao trono, mas não demonstrou outros interesses além de ópera, sexo e diversões, apesar de ter sido obrigado a se submeter a um tradicional ritual de inanição que não o matou, mas o deixou frágil até que morresse em 1875 de varíola sem deixar sucessor, o que levou Cixi mais uma vez ao trono (sem escapar dos rumores de ter sido responsável pela morte do próprio filho). Com a morte de Ci’an, em 1883, sua posição era ainda mais indiscutível, mas para justificar sua nova condição de regente ela nomeou como herdeiro Guangxu, seu sobrinho que tinha então 3 anos de idade, e nesta segunda fase de governo ampliou o processo de transformação na China, introduzindo a luz elétrica e a mineração de carvão.

Apesar de modernização, foi uma fase atribulada com o agravamento das tensões internas entre os tradicionalistas e os modernizadores, levando Cixi a assumir uma condução despótica e autoritária sobre o governo, realizando perseguições e punições a oponentes. As divergências envolveram também seu herdeiro Guangxu, já consagrado imperador e tendo liderado frustradas reformas que renderam fortes oposições e um princípio de guerra civil que levou Cixi de volta à regência do império. Acusado de conspirar contra a sua imperatriz-tutora após sua fracassada experiência como monarca, Guangxu foi mantido  sob a condição de prisioneiro em seu próprio palácio, tendo sua vida poupada por Cixi para evitar uma crise dinástica. Mas os reformadores seguidores de Guangxu impuseram uma árdua campanha difamatória contra a imperatriz, rendendo acusações sobre sua conduta moral e sexual e também criando narrativas de perversidades praticadas por ordem de Cixi.

Enquanto as divergências internas se desenrolavam ameaças externas e as pretensões territoriais europeias cresciam vertiginosamente, mas as tensões se agravaram durante a Guerra dos Boxers (1899-1900), quando rebeldes chineses resolveram reagir contra a presença ocidental por meio do enfrentamento físico, prática de atentados e sabotagem. Os revoltosos foram apoiados pela imperatriz, mas as forças ocidentais se uniram através da Aliança das Oito Nações (EUA, Rússia, Reino Unido, França, Itália, Alemanha, Império Austro-Húngaro e Japão) e derrotaram o movimento, impondo pesadas condições sobre a China, que teve de realizar indenizações e foi obrigada a conceder ainda mais abertura aos interesses estrangeiros.

Em 1901 uma série de medidas foram decretadas contra antigos hábitos tradicionais, incluindo a prática do pé de lótus, a permissão de casamentos entre pessoas das etnias manchu e ham até possibilitou a liberdade de imprensa – ato que desagradou até os reformistas mais entusiásticos. Cixi também decretou mais atos que modificaram a China em 1906, a exemplo da adoção de uma monarquia constitucional e do direito ao voto.

A imperatriz morreu em 15 de novembro de 1908, um dia após a suspeita morte de Guangxu, que teria sido envenenado por ordem de Cixi.
Um diplomata francês chegou a afirmar que Cixi era “o único homem da China”.

historiablog.org

24
Jan17

Body Art inspirada pela Natureza

António Garrochinho






Eu sei mimetizar a Natureza! Disse o Camaleão à um poeta. _ Eu mudo a minha cor na hora certa de ser um predador ou uma presa. E tu que és poeta, com certeza também sabes mudar a tua cor. _ Ora, Camaleão! Faça o favor! Poeta não tem cor, tem sutileza. _ Poeta é a presa, o predador, a caça, a armadilha, o caçador o tiro, o abate, a munição... _ Poeta é Poeta, nada mais! O bicho, entre todos os animais, que sabe imitar o Camaleão. (Herculano Alencar)

Artista, músico e por que não poeta? Johannes Stotter é um artista que funde seus modelos em paisagens naturais e naturezas-mortas, com um domínio técnico elevado de sua pintura que, como um Camaleão, camufla os corpos inserindo-os em meio a ambientes naturais através de composições fascinantes que remetem ao surrealismo. Usando a forma humana como suporte de camuflagem tanto de ambientes como formas encontradas na Natureza, desenvolve trabalhos com temas relacionados a elementos da Natureza, frutas, árvores, animais, paisagens, entre outros. Selecionei algumas obras abaixo para sua apreciação e inspiração.




















Cada obra do artista reflete a união entre homem e Natureza. Com sua imaginação e grande habilidade técnica, Johanne Stotter cria pinturas sobre corpos que muitas vezes só são percebidos num segundo olhar mais atento do observador. Para se chegar aos resultados esperados o artista projeta cada trabalho num planejamento que pode durar até cinco meses de estudo para se chegar a realização da pintura que leva em média 8 horas em sua execução.

Assista abaixo o vídeo performático que mostra como o artista fez a montagem representativa de uma rã tropical utilizando cinco pessoas com seus corpos pintados e posicionados para este fim.



VÍDEO




www.siguta.com.br
24
Jan17

Idosos trocam lares por ‘repúblicas’ para envelhecerem junto com os amigos

António Garrochinho


Sabe aquele sonho que você tinha quando criança, de morar junto com todos os seus amigos? Pois vários idosos de Cuenca, na Espanha, tornaram isso realidade.
Como uma saída para não irem morar nem com seus filhos nem numa casa de repouso onde não conheceriam ninguém, Victor Gómez e Cruz Roldán, que se conheceram durante uma excursão há 46 anos, resolveram inovar, e fundaram uma espécie de república da terceira idade.
E foi assim que, há quinze anos, surgiu a Convivir, gerida pelos próprios idosos. E o sucesso entre os amigos e familiares foi tão grande que vários se entusiasmaram, e hoje são 87 idosos morando por lá.
O local funciona num espaço de mais de 7 mil m², e conta com jardim, pomar, bar, ginásio, biblioteca e diversas oficinas para distrair os moradores. ”Ajuda a não pensar quando chegará a nossa hora depois de termos parado de trabalhar”, contou Cruz.
E esse tipo de moradia é tendência na Europa. Somente num popular escritório de arquitetura espanhol, há mais de mil pedidos de informação sobre esse modelo de república, que precisa cumprir pré-requisitos como móveis sem quinas e botões de emergência nos quartos. Uma ótima ideia para implantar por aqui!


Todas as fotos © Carlos Rosillo/El País
http://www.hypeness.com.br/
24
Jan17

O NINHO DAS SERPENTES - Matosinhos: Assunção Cristas e Zita Seabra dão testemunho de fé

António Garrochinho



   

Matosinhos, 24 jan 2017 (Ecclesia) – Assunção Cristas e Zita Seabra vão estar em diálogo com o diretor da Agência ECCLESIA, Paulo Rocha, dia 06 de fevereiro, às 21:30, na Escola Secundária João Gonçalves Zarco (Matosinhos - Porto).
Com o tema «Mulher. Fé. Política», esta tertúlia é destinada às 12 paróquias que formam a vigararia de Matosinhos e pretende ser um desafio para colocar em prática o tema do ano pastoral da Diocese do Porto: «Com Maria, renovai-vos nas fontes da alegria».
Com a realização destas atividades a vigararia de Matosinhos tem o objetivo de sair dos espaços das igrejas e ir até outros espaços.
Este é o segundo encontro vicarial deste ano pastoral, sendo que no primeiro esteve presente Fernando Santos, selecionador nacional de futebol.


www.agencia.ecclesia.pt
24
Jan17

Inclúi vídeos - Ardeu o Palácio da fonte da Pipa em Loulé

António Garrochinho

O fogo chegou de madrugada e, pela manhã, «o palácio desapareceu» 

As chamas começaram na cobertura, mas depressa alastraram ao resto do edifício, destruindo as torres, o telhado e o interior do Palácio da Fonte da Pipa, em Loulé. As paredes exteriores permaneceram, mas quem acordava todas as manhãs com vista para aquele local, construído no século XIX, diz que «o palácio desapareceu».












Luciano Semião, que vive do lado oposto da estrada, em frente ao que resta do edifício, acordou, saiu à rua, e o cenário a que estava habituado mudou.
«Peguei nos binóculos, olhei e veio um vizinho que me disse “o palácio desapareceu”», conta.
Apesar de este ser, de acordo com Luciano Semião, um local de romaria, principalmente para os turistas que «paravam aqui na estrada e iam tirar fotografias», há muito tempo que «não dava conta de ver alguém entrar aí».
Irlandino Santos, Comandante dos Bombeiros de Loulé, em conversa com os jornalistas, também confirmou o que o Sul Informação já tinha adiantado: que não haveria ninguém no edifício quando as chamas deflagraram.

Para já, sabe-se que as chamas começaram «na cobertura do edifício, mas não se sabe exatamente o local», disse Irlandino Santos.Como terá então começado o incêndio? A Polícia Judiciária esteve no local e está à procura de respostas, sendo que, segundo apurou o nosso jornal, não havia eletricidade no palácio.
Os danos ainda estão por apurar, mas o comandante dos bombeiros adianta que «houve zonas que ruíram, por serem soalhos em madeira».
A madeira era, aliás, o material de construção predominante no interior do Palácio da Fonte da Pipa. Existiam madeiras nobres no chão, nas escadarias, nos tetos, e até muitas das paredes interiores eram em tabique (madeira com argamassa).
O (muito) material combustível existente dificultou o trabalho dos bombeiros, mas houve outras complicações. «Tivemos dificuldades no acesso ao espaço que estava fechado, por ser propriedade privada, isso dificultou bastante», revelou Irlandino Santos.
Sul Informação constatou no local que a entrada da propriedade estava bloqueada por três pedras de grandes dimensões. Uma delas teve de ser removida por uma viatura dos bombeiros, para que os restantes meios de combate pudessem chegar perto do incêndio.
Além disso, «o edifício é antigo, existe perigo de derrocada, que faz com que a progressão [dos bombeiros] no interior seja muito lenta, muito difícil».
O incêndio foi dado como dominado às 8h46 da manhã, mas ainda há muito trabalho dos bombeiros pela frente. «Vamos ficar aqui as horas que forem necessárias. É um trabalho lento, vai levar tempo e não se pode ter pressa, para não colocar ninguém em risco», concluiu o comandante.
Pressa foi algo que não houve nos últimos anos, para tentar recuperar o Palácio da Fonte da Pipa, que estava ao abandono e a arruinar-se, e que pertencia a um fundo imobiliário inglês que tinha a intenção de construir no local uma urbanização, apesar de, segundo Vitor Aleixo, presidente da Câmara de Loulé, «não haver base legal para o fazer».
«O palácio era o principal ativo daquela propriedade e à volta do qual ela se desenvolvia. Mas nunca ligaram muito ao imóvel e ele foi-se degradando. Agora tudo ficará mais difícil, pois perderam o seu principal ativo. Se antes era complicado, agora…», concluiu o autarca.

Veja aqui o vídeo do combate às chamas:


www.sulinformacao.pt
24
Jan17

ANIMAL DE ESTIMAÇÃO

António Garrochinho
OBAMA PREFERIU O CÃO DE ÁGUA ALGARVIO, TRUMP DERIVADO À GRANDE ADMIRAÇÃO QUE MARIA VIEIRA MANIFESTOU PELA SUA PESSOA QUERE-A PARA ANIMAL DE ESTIMAÇÃO NA CASA BRANCA.
24
Jan17

Inteligência Artificial? Ôba, ôba, que legal!

António Garrochinho





Aviso prévio: Este post é bastante longo, mas gostava muito que o lessem e comentassem. O assunto é muito sério.

Todas as semanas leio notícias sobre empresas que estão a despedir funcionários e a substituí-los por robôs. Os japoneses seguem na liderança desta mudança estrutural no mundo do trabalho e  na organização das sociedades
Que a Inteligência Artificial ia mudar o mundo e deixar as  pessoas sem emprego, já eu sabia desde pequenino. Quem o dizia, transparecendo muita preocupação e com muita firmeza era a minha Avó, apaixonada por Charlie Chaplin e pelos "Tempos Modernos".
Pelo menos era o que a minha Mãe contava, pois eu não conheci a minha Avó. Eu ouvia a minha Mãe atentamente e perguntava-lhe se isso era assim tão mau, para a minha Avó ficar preocupada com a possibilidade de as máquinas fazerem o trabalho dos homens. E, invariavelmente, dava como exemplo as vindimas. Então não era bom que os homens vergados  ao peso daqueles cestos cheios de uvas que carregavam às costas fossem substituídos por máquinas?
Também invariavelmente, a minha Mãe olhava para mim com cara de quem está a pensar "este miúdo não cresce", fazia-me uma festa na cabeça e ia à vida, deixando-me sem resposta.
 Quanto a mim, começava a divagar por um mundo onde as máquinas obedeciam às minhas ordens. Fascinava-me, por exemplo,  a ideia de  poder dar ordens a uma máquina para me trazer o pequeno almoço à cama. Coisa de miúdo, obviamente, porque detesto tomar o pequeno almoço na cama. 
Claro que me preocupava a ideia de o meu pai ficar sem trabalho, porque se ele não tivesse emprego, quem me comprava os carrinhos da Dinky Toys?  Mas, na verdade, desejava que em sendo adulto o mundo já estivesse equipado com robôs em número suficiente para  me substituírem nas tarefas laborais, deixando-me tempo para  poder viajar pelo mundo.
(Naquela idade ainda pensava que para viajar não era preciso ter dinheiro. Bastava meter-me ao caminho e deixar as coisas acontecer. Já adolescente, a caminhar para  adulto, saí de Espanha com 5 amigos e 500 pesetas no bolso. Andámos 4 ou 5 meses pela Europa e Norte de África, numa carrinha pão de forma e descobri que  não andava muito longe da verdade. Bastava que a sociedade se organizasse como nós nos organizámos durante a viagem. Tinha aprendido nesse ano, com António Sérgio, as virtudes da cooperação. E tornei-me um cooperativista convicto e praticante. Até perceber que a engrenagem triturava as boas ideias e  que o "Elogio da Preguiça", última esperança numa vida de ócio, era uma quimera. Mas adiante...)
Bem, voltemos então ao que pretendia comunicar com este post. Que aliás é muito simples e se resume em poucas palavras: 
Nunca imaginei viver num tempo em que as pessoas  casassem com máquinas!

A verdade, porém, é que já vivemos nesse tempo. Descobri  quando li o artigo da  Clara Soares na Visão.
Eu já tinha percebido há tempos ( depois de ler um estudo muito bem feito sobre a geração dos "millenials") que os homens estão a perder interesse em sexo, mas daí a passar-me pela cabeça que há pessoas que desenham o seu parceiro/a ideal, imprimem-no/a em 3D e ficam à espera de legislação que legalize a sua união com "a coisa",  nem em sonhos! Há uns anos, um livro de David Levy, perito em IA, fez-me esboçar alguns sorrisos, nada mais.
No entanto, os especialistas em Inteligência Artificial garantem que a legalização de casamentos entre humanos e máquinas / andróides acontecerá até 2050.
Já estou a imaginar a próxima causa fracturante do BE: exigir a legalização do casamento entre homens/mulheres e máquinas.
Não é caso para rir, nem para fazer graçolas. O assunto é mesmo sério e merece reflexão profunda. 
Para que tipo de sociedade estamos a caminhar? 
Já nem digo que é para o triunfo do nihilismo, pois isso já aconteceu há muito, desde que as redes sociais tornaram as pessoas em receptores de mensagens, às quais reagem em função do estímulo. Pensa-se  cada vez menos, reage-se em vez de agir. Anda toda a gente muito preocupada com a eleição de Trump, mas se as pessoas tivessem ido votar em peso, em vez de ficarem em casa a comer pipocas e a beber Coca Cola, porque não vale a pena votar, hoje Trump não estaria na Casa Branca e na Europa ninguém andaria preocupado com a Marine Le Pen e outros abortos similares que por aí pululam.
A sociedade que filhos e netos estão a construir é a do triunfo do individualismo, da glorificação do que é mais cómodo, rápido e de fácil apreensão. Reflectir para amadurecer ideias será tarefa para um reduzido número de...marginais.
Para quê, no futuro, incomodarem-se com relações e afectos, se podem partilhar a vida com uma figura de um romance, de uma BD, ou de um filme,  "construído" para não nos questionar e estar sempre às nossa ordens, pronta para satisfazer os nossos desejos?

Há uns anos escrevi um post, aqui no CR, onde dizia que as relações entre as pessoas estavam a diluir-se e a ficar reduzidas a uma mera função utilitária, porque estávamos a tornar-nos cada vez mais narcísicos, individualistas e com dificuldade em ineteragir. Fui bastante criticado, mas ao ler o artigo da "Visão" constato que não andava longe da realidade. A psicóloga americana Sherry Turckle, do MIT, concluiu que  "a empatia entre  estudantes universitários caiu 40% em apenas duas décadas" daí resultando um maior isolamento das pessoas e uma nova gama de necessidades, consubstanciadas " no consumo de dispositivos programáveis à medida dos nossos desejos infantis"
Ao fim e ao cabo  esta transformação é o resultado da nossa relação dependente e quase cega com as tecnologias.
No entanto, se em termos de relações afectivas caminhamos inapelavelmente para a "autosatisfação" que culminará,  a breve prazo, na legalização do casamento entre humanos e andróides, sem que as pessoas se preocupem muito com isso, tenhamos esperança nos movimentos que recentemente começaram a nascer no norte da Europa ( especialmente em Inglaterra e na Suécia). 


Preocupados com a concorrência que os robôs sexuais fazem aos trabalhadores e trabalhadoras do sexo, estes movimentos prometem lutar contra a intromissão destas máquinas de prazer que providenciam relações conjugais estáveis.
Li, algures, que 60% dos primatas estão ameaçados de extinção. Não é ainda o caso do Homem mas, por este caminho, não faltará muito.

cronicasdorochedo.blogspot.pt
24
Jan17

CHUCHIALISTAS (nem aspas levam)

António Garrochinho

Em França, uma trupe apalhaçada dedica-se à escolha de um matraquilho escolhido pelo P”S” de lá, para ir fazer não se sabe bem o quê. O mais execrável de todos os presidentes gauleses, desde Pétain; um tal Hollande, o cobarde. Hollande, o psicopata, Hollande, o “pichota longa” mais o cachorro falante, Manel Valls, aí estão em pleno para continuarem a servir o patrão Sam. Já nem é uma “esquerda” siryzica, pois que se assumem praticamente nus e de botas de cano alto e chibata larga, à indecência de respirarem. São putas neo-liberais e ganham como tal.
Por cá, um corrupto autarca, “chuchialista” de Braga, é descoberto e nem a lei burguesa o faz descansar o lombo. A Concelhia do P”S” de Braga, afasta naturalmente o miserável ladrão, pois, não reúne condições políticas e de honra na opinião dos seus pares. Escolheu, com naturalidade, outro dos seus. Por unanimidade! Um membro da Comissão Nacional.
Qual quê? Roncam os donos da alta burguesia “chuchialista” do largo do Rato. Que não, que não pode ser o homem sério que tinha sido escolhido por unanimidade por quem o conhece melhor. Não, não, os donos do P”S” central cagaram na democracia e no respeito pelos órgãos do seu partido, que lhe devem obediência estatutária, e decidiram como “órgão” elitista, senhorial e autocrático. Fica o meliante, dá-lhes mais garantias.
Têm todos os partidos políticos portugueses um mundo de aprender a viver em democracia interna, como faz o PCP, no respeito pela decisão dos órgãos legitimamente eleitos da base ao topo.
Para além de ser o único partido verdadeiramente democrático, o PCP não pactuará, uma única vez, com o primeiro corrupto que lhe apareça pela frente oriundo das suas fileiras.
Guilherme Antunes (facebook)
24
Jan17

Deputado do PS abandona partido

António Garrochinho
É UM PARTIDO SOCIALISTA,...SÓ COM MEIA DÚZIA DE SOCIALISTAS,...PORQUE NÃO SÃO SOCIALISTAS,...NEM SOCIAIS DEMOCRATAS,...NEM REPUBLICANOS,...NEM DEMOCRATAS,...NEM SEGUIDORES DO NAZARENO!!!!! A CLASSE POLITICA, GROSSO MODO,...NÃO DEFENDE A RÉS PUBLICA, NÃO DEFENDE A COISA PÚBLICA,....NEM DEFENDE O ESTADO SOCIAL,...NEM DEFENDE O POVO,...NEM DEFENDE QUEM TRABALHA E GANHA UMA MERDA,...NEM SEQUER DEFENDEM A IGUALDADE,....DEFENDEM SÓ, OS BANQUEIROS, OS AGIOTAS, OS ESPECULADORES E TODA ESTA CORRUPÇÃO MISERÁVEL QUE NOS AFOGA NESTE MAR DE LADRÕES, ALDRABÕES, CABRAS E CABRÕES!!!!!!
Domingos Pereira foi o deputado eleito pelo círculo de Braga. Agora vai demitir-se do Partido Socialista e entregar o cartão de militante. Contudo, mantém-se…
EXPRESSO.SAPO.PT

24
Jan17

a luta

António Garrochinho
Ensinámos outros e outros se servem da nossa luta por estar no nosso sangue a irreverência perante as injustiças e a ausência de liberdade.
Acontece que por nós comunistas ninguém luta. Todos se aproveitam da nossa coragem a que vem de trás e a actual.
Querem esvaziar, apagar a memória de quem lutou, luta e continuará a lutar a desobedecer ao capital esclavagista.
AG
24
Jan17

A entrevista de Marcelo e o guarda-chuva de Costa

António Garrochinho



marcelo-e-costa-a-chuva-paris-10-de-junho-2016A entrevista do Presidente à SIC a pretexto do primeiro aniversário da sua eleição, apesar de não conter novidades de maior causou perturbação nos jornalistas e comentadores da área política. Desde logo, nos dois entrevistadores que se mostraram algo tensos, por vezes quase agressivos, interrompendo o Presidente a meio de uma explicação, outras vezes parecendo não saberem bem o que perguntar-lhe.
O Presidente, esse, parecia divertido, como sempre. A começar pelo cenário que escolheu (ou lhe escolheram) – uma pequena sala situada na parte residencial do palácio onde Soares tomava café depois de um almoço de trabalho com assessores. Marcelo apresentou-se como sempre descontraído e sorridente encarando as perguntas como pretexto para uma amena e informal cavaqueira que contrastava com o ar sisudo dos entrevistadores.
Marcelo aproveitou a entrevista para explicar o que pensa da acção governativa e mostrar que em quase tudo está de acordo com o governo. Revelou um conhecimento aprofundado dos dossiês e  não escondeu que foi um dinamizador do acordo de concertação social e da baixa da TSU que tanta agitação tem provocado. Não se lhe encontra uma dissonância que seja, em relação à governação, quer se trate do sistema bancário, da política externa ou das prioridades para a economia.
Uma consonância assim entre um Presidente oriundo da direita e um governo oriundo e apoiado pela esquerda não surge por acaso nem é fácil de conseguir. Diria que só pode ser obra de um génio da política e esse ou é Marcelo ou é António Costa ou são ambos. A resposta talvez possa ser encontrada em saber a quem interessa mais esta consonância quase absoluta, se ao Presidente se ao primeiro-ministro. Ou  será que interessa a ambos?
Ora, o conhecimento detalhado que Marcelo revela sobre os dossiês da governação e a naturalidade com que opina sobre áreas da competência do executivo só pode acontecer porque António Costa criou com o Presidente um clima de confiança, abertura  e confidencialidade que vai muito além da relação nornal entre os dois órgãos de soberania e que permite ao Presidente invadir a esfera do governo sem com isso causar neste dramas ou melindres.
Costa percebeu a inelutável apetência de Marcelo pelo protagonismo mediático e a sua necessidade de persuadir e influenciar pela palavra. Por seu turno, Marcelo percebeu que lhe seria impossível “dar a mão” a Passos Coelho porque a sua incoerência política e o seu radicalismo ressabiado não são regeneráveis e acabariam por contaminar a sua presidência.
Entre Marcelo e Costa as coisas articulam-se: Costa dá a Marcelo o enredo da peça que Marcelo leva ao palco. Marcelo retribui o gesto valorizando o enredo e mostrando como se representa em palco. Marcelo é muito melhor actor do que Costa. Costa é melhor na concepção da peça. São duas inteligências que se juntaram num momento inédito  e talvez breve mas que valeu a pena….
A entrevista de Marcelo funcionou para António Costa como o guarda-chuva com que este o protegeu no comício à chuva em Paris.


vaievem.wordpress.com
24
Jan17

Jeanne Moreau

António Garrochinho

23.01.1928 – Jeanne Moreau



Com uma carreira longuíssima de actriz, realizadora e cantora, iniciada em 1950, e uma filmografia impressionante com cerca de 130 nomes listados, Jeanne Moreau faz hoje 89 anos. Trabalhou com uma lista notável de realizadores, entre os quais Luis Buñuel, Wim Wenders, Michelangelo Antonioni, Orson Welles, François Truffaut, Louis Malle, etc., etc. (há muita informação disponível na sua página oficial.)

De sublinhar a sua participação em Gebo et l’Ombre, de Manoel de Oliveira (2012), onde faz o papel de Candidinha.




Momentos inesquecíveis? Entre outros, Le Tourbillon, em Jules et Jim de François Truffaut:




Aqui, num belíssimo duo com Maria Betânia: 


 
,entreasbrumasdamemoria.blogspot.pt
24
Jan17

VÍDEOS - CARAMELOS ESCULPIDOS

António Garrochinho

A técnica chegou ao Japão através da China durante o Período Edo, onde foi aperfeiçoada e expandiu para criar formas bem mais complexas. Conquanto em um princípio utilizavam criar adornos de açúcar de maneira similar ao sopro de vidro, uma vez no Japão modificaram para que os mesmos sejam ao mesmo tempo comestíveis. Para a criação de cada peça é utilizada uma mistura especial, um par de pequenas tesouras de artesão e uma bomba de ar.

A mistura utilizada manteve-se relativamente idêntica à utilizada na China e é feita a partir de um xarope produzido com açúcar e amido que é derretido e misturado durante vários minutos para depois ser colocado e um recipiente quente que a manterá à temperatura justa para que seja maleável e ao mesmo tempo o suficientemente fria para poder trabalhar com as mãos descobertas.

VÍDEOS

Depois de extrair uma porção do recipiente o artesão terá só três minutos para criar a figura antes que se esfrie e perca sua maleabilidade. Uma vez que a peça esfriou é pintada com corantes vegetais.
Gente de açúcar
O processo é similar ao sopro de vidro para a criação de adornos. A tradição começou na China faz vários séculos entre os camponeses, que ao não poder custear decorações de vidro criavam figuras em açúcar denominadas "gente de açúcar", curioso nome já que as figuras de animais são as mais populares.

A técnica consta em derreter um xarope similar ao já mencionado. Esta mistura produz um gel viscoso e maleável, que é esticado para criar um filamento pelo qual o artesão soprará inflando a peça. Depois, a técnica em si não varia muito do sopro de vidro, só que o objeto pode ser manipulado com as mãos, algo impossível no sopro de vidro.

www.mdig.com.br

24
Jan17

Gato escondido com rabo de fora

António Garrochinho


Passos diz que é contra a descida da TSU para as empresas. Mas o que ele é mesmo é contra a subida do salário mínimo. Sempre foi contra os trabalhadores, sempre quis que a miséria e a fome aumentassem. Tudo para a cáfila, nada para quem trabalha e, de facto, cria riqueza. E até o preopinante da Direita, Lobo Xavier, o diz com todas as letras. Mas é ver o vídeo para se concluir como se engasgam todos, o Rangel, o Leitão Amaro e companhia quando a questão lhes é directamente colocada. Respondem todos a assobiar para o ar, e bla, bla, bla, bla… 
Estátua de Sal, 24/01/2017

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VÍDEO

24
Jan17

Gasto do Estado com autoestradas aumenta 77%

António Garrochinho


As autoestradas Transmontana, Douro Interior, Litoral Oeste e Baixo Alentejo fizeram disparar os encargos do Estado com as parcerias público-privadas (PPP) rodoviárias em 77% no terceiro trimestre do ano passado em cerca de 203,5 milhões de euros.

Até ao final de 2016, o Governo terá pagado 1,7 mil milhões de euros por todos os encargos, seja na área rodoviária, ferroviária ou saúde, sendo o valor mais alto atingido desde que existem estas concessões.

www.jn.pt

24
Jan17

vídeo de beija-flores flutuando em câmera lenta

António Garrochinho


https://i1.wp.com/wallpaper.ultradownloads.com.br/55388_Papel-de-Parede-Beija-Flor--55388_1600x1200.jpg
Como os beija-flores conseguem pairar no ar? Nesse vídeo você pode ver em câmera lenta como estas aves incríveis conseguem parar no ar de forma única. Para terem este formato de voo fantástico, os beija-flores tiveram que mudar a estrutura de suas asas e a forma que eles as batem no ar. O doutor Douglas Altshuler, da Universidade da Columbia Britânica, no Canadá, estuda como estas adaptações fisiológicas influenciam no fato das aves planarem.
https://vivimetaliun.files.wordpress.com/2017/01/3f6b8-13733beija.jpg?w=444
Usando câmeras de alta velocidade, ele filmou as aves no ar, para gravar a mecânica do voo nos mínimos detalhes. No vídeo abaixo, ele consegue diminuir a velocidade da batida de asas dos beija-flores em até cerca de 40 vezes, para ver o que exatamente acontece.
https://i0.wp.com/www.downloadswallpapers.com/wallpapers/2012/janeiro/wallpaper-beijaflor-voando-2624.jpg
A maioria das aves bate suas asas para cima e para baixo. Os beija-flores, entretanto, fazem um movimento quase giratório com as suas asas, para frente e para trás. Eles giram suas asas entre cada batida, gerando a sustentação que os mantêm no ar. Fazendo isso em alta velocidade, eles geram uma força muito grande em suas asas.
https://i0.wp.com/petfriends.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/08/Beija-Flor-1.jpg
Para fazer isso, os ossos dos beija-flores possuem uma estrutura especial. O osso do “braço” da ave é encolhido, porém o osso da “mão” é alongado, dando suporte a grande parte da estrutura da asa. Veja no vídeo abaixo as incríveis imagens em câmera lenta.

VÍDEO
 
24
Jan17

2016, um ano de dívidas para quase 30 mil famílias em Portugal

António Garrochinho

O número de pedidos de ajuda à Deco subiu de 29.056 em 2015 para 29.530 em 2016

No ano passado, o Gabinete de Apoio ao Sobre-endividado da Associação para a Defesa do Consumidor recebeu os pedidos de ajuda de 29.530 famílias, um acréscimo de 474 por comparação com 2015. Foi mesmo o pior dos últimos dez anos, à luz dos dados da Deco.

Revelou-se “precária” a “situação das famílias” que, no ano passado, recorreram ao Gabinete de Apoio ao Sobre-endividado (GAS) da Deco. As palavras são de Natália Nunes, responsável por esta estrutura da Associação para a Defesa do Consumidor.Em 2016, a taxa de esforço para suportar os créditos foi, em média, de 67 por cento. Em 2015 foi de 72 por cento.



“Em regra, cada família tem cinco créditos distribuídos pelo crédito à habitação, os dois créditos pessoais e dois cartões de crédito. Estamos a falar, aqui, de valores muito significativos”, assinalou a especialista ouvida pela Antena 1 .

Natália Nunes traçou à rádio pública o perfil de quem pede ajuda à Defesa do Consumidor: “Estamos a falar de pessoas que têm, em regra, o Ensino Secundário, 18 por cento já têm o Ensino Superior, e famílias compostas por três elementos, em que existe um menor a cargo e em que os pais têm idades entre os 35 e os 45 anos”.

SOM AUDIO



Estas famílias vivem, em média, com dois salários mínimos, que perfazem 1070 euros.

“Setecentos e dezasseis euros são absorvidos pelo crédito. Significa que, no final do mês, em regra, falta dinheiro. Aquilo que é recomendável é que cerca de 35 por cento do seu rendimento pode ser absorvido por crédito”, explicou ainda Natália Nunes.
Mais dívidas no pós-troika

O número de pedidos de ajuda ainda recuou para 29 mil em 2014, face a 29.214 em 2013. Desde então acentuou-se a tendência de agravamento. E o ano passado registou mesmo o maior número nos arquivos da Defesa do Consumidor.

À Lusa a responsável pelo GAS sublinhou que “a expectativa de que o crescimento económico melhorava a situação financeira das famílias não se verificou” e tão-pouco ocorreu “uma redução das famílias a pedir ajuda, muito pelo contrário, verificou-se um ligeiro aumento”. 

A degradação do quadro financeiro das famílias é tal que a Deco não é capaz de “ajudar a maioria”. Dos quase 30 mil pedidos de ajuda que recebeu, a associação deu apoio a apenas 2715: mais três processos do que em 2015 e menos 53 do que no ano anterior.

Por outro lado, disse Natália Nunes à Antena 1, a melhoria dos dados do desempego não está também a corresponder ao alívio do garrote nas contas dos portugueses em apuros. Porque o regresso ao trabalho acontece em condições menos favoráveis.

“É verdade que existem pessoas que estão a conseguir voltar ao mercado de trabalho, mas estão a fazê-lo numa situação muito precária, com contratos de trabalho a termo e com vencimentos na ordem dos salário mínimo nacional”, notou.

A maior fatia dos pedidos de auxílio tem origem em Lisboa e Vale do Tejo (43 por cento), Porto e norte (31 por cento) e na região centro (155). Alentejo e Algarve representam, respetivamente, cinco e quatro por cento.



www.rtp.pt

24
Jan17

EIS COMO A PRESIDÊNCIA DE TRUMP SE IRÁ DESENROLAR, POR PEPE ESCOBAR

António Garrochinho


Publicado na GlobalResearch em 21/01/2017,
E traduzido por Estátua de Sal, onde o fomos buscar, agradecidos

Nota: Este texto merece ser lido. Nele se tenta perceber quais as orientações da nova administração dos EUA, não em função da análise do carácter, da psicologia e dos discursos de Trump – que é apenas aquilo que os nossos comentadores sabem fazer e a maioria das pessoas sabe discutir, aderindo ou recusando -, mas sim em função dos profundos interesses e confrontos de ordem geopolítica e geoeconómica que se estão degladiar. Percam as ilusões aqueles que se ficam pela superfície das imagens e acham que Trump não passa de um pateta alegre, ou de um doido varrido. Mas ainda que ele o fosse, as gentes ocultas que o apoiam e comandam são tudo menos patetas ou alucinados. Tal como as gentes, também ocultas, que o atacam e que farão tudo para o destruir. Quem acha que a contenda principal é entre muros, piadas sexistas, misogenia e outros atributos de Trump, desengane-se. É pena que ainda tantos acreditem nisso.
Estátua de Sal, 23/01/2017
 
A era de Trump começa agora – com uma série de episódios plenos de suspense, ligados à geopolítica e à geoeconomia, iminentes e imprevisíveis.
Eu defendi que a estratégia de oposição do guru de Trump para a política externa, Henry Kissinger, ao poderoso trio de integração da Eurásia – Rússia, China e Irão – é uma mistura de dividir para reinar; seduzir a Rússia, afastando-a da sua parceria estratégica com a China, e acossar o elo mais fraco, o Irão.
Na verdade, é isso que está a acontecer – como se vê pelas ofensivas dos membros escolhidos para o gabinete de Trump durante suas audiências no Senado dos EUA. As fações dos EUA próximas do Think Tankland, defensores da política de Nixon para a China projetada por Kissinger, estão animadas com as possibilidades de contenção em relação a pelo menos um desses poderes “potencialmente virado contra a América.” Kissinger e o Dr. Zbig “Grande Xadrez” Brzezinski são as duas principais autonomeadas sumidades ocidentais – mestres fantoches – que se disputam na área da geopolítica. Em oposição a Kissinger, o mentor da política externa de Obama, Brzezinski, fiel à sua russofobia, propôs uma lógica de dividir para reinar, apostada na sedução da China.
No entanto, um influente homem de negócios de Nova Iorque, muito próximo dos reais e discretos Mestres do Universo, que previu corretamente a vitória de Trump semanas antes do fato, depois de examinar o meu argumento ofereceu-me não só uma avaliação mordaz dessas queridas sumidades; ele dispôs-se a detalhar-me como a nova normalidade será estabelecida, tendo sido negociada pelos Mestres diretamente com Trump. Vamos designá-lo por “X”.
 
A China em observação ininterrupta
“X” começa por dizer algo que aqueles que regularmente mantém ligações ao Deep State e que reverenciam os seus ídolos, nunca ousam dizer, pelo menos em público: “É importante não atribuir muita importância a Kissinger ou Brzezinski, pois eles são apenas fachadas para aqueles que tomam as decisões e o seu trabalho é recobrir e justificar as decisões com um refinamento de intelectualidade. O seu contributo não vale nada. Eu uso os nomes deles de vez em quando pois não posso usar os nomes daqueles que realmente tomam as decisões “. Está então aberto o caminho para” X ” detalhar a nova normalidade:
 “Trump foi eleito com o apoio dos Mestres para se inclinar para a Rússia. Os Mestres têm os seus instrumentos nos media e no Congresso mantendo uma campanha de difamação contra a Rússia, e têm o seu boneco Brzezinski também a pregar contra a Rússia, afirmando que ‘a influência global da América depende da cooperação com a China’. O objetivo é pressionar a Rússia para ela cooperar, colocando essas fichas negociais na mesa de Trump. Em termos de uma abordagem tradicional de polícia-bom, polícia-mau, Donald é retratado como o polícia bom querendo boas relações com a Rússia, sendo o Congresso, os media e Brzezinski os policias maus. Trata-se de ajudar Trump nas negociações com a Rússia supondo que Putin, à medida que for vendo o seu amigo numa posição mais ´precária´, estará disposto a fazer maiores concessões.”
E isso leva a explicar como é que Taiwan – e o Japão – entram em cena:
“Donald mostrou a sua inclinação para a Rússia conversando com os taiwaneses, de forma a demonstrar que a mudança é a sério. Mas foi decidido fazer entrar o Japão na peça como sendo um predador contra a indústria dos EUA, através de um ataque à Toyota, bem merecido. Isso moderou a nossa posição já que os Mestres recearam que a perceção de que estávamos a apoiar o Japão contra a China seria considerada uma provocação excessiva “.
Por isso, espera-se que a China – que “não tem demasiada importância”, como afirmou Kissinger – seja mantida sob controlo ininterrupto:
“Os Mestres decidiram reindustrializar os Estados Unidos e querem trazer de volta os postos de trabalho da China. Isso é aconselhável do ponto de vista chinês; por que razões devem eles vender seu trabalho aos EUA por um dólar que não tem valor intrínseco, não recebendo realmente nada pelo seu trabalho. Cada trabalhador chinês deve ter um carro na sua garagem e a China deve tornar-se num produtor de carros maior do que a UE, EUA e Japão combinados, mantendo a sua riqueza no seu próprio país “.
 
E porquê a China e não a Rússia?
“A Rússia, no que toca a este tema, é um país com muitos recursos naturais, com um gigantesco complexo industrial militar (sendo este o único motivo pelo qual é secretamente respeitada), mas está fora destas difíceis negociações, pois quase não exporta nada além de recursos naturais e equipamentos militares. Os Mestres querem os empregos de volta do México e da Ásia, incluindo do Japão, de Taiwan, etc., e isso é já visível no ataque de Trump também ao Japão. A principal razão subjacente a esta estratégia é que os EUA perderam o controlo dos mares e não podem defender os seus destacamentos militares durante uma grande guerra. Esta é a realidade que interessa ter em conta no momento presente e esta é a verdadeira história que se desenrola nos bastidores. “
 
Em poucas palavras, “X” resume o conteúdo da reversão de um ciclo econômico:
 “Os Mestres ganharam dinheiro com a transferência da indústria para a Ásia (A Bain Capital especializou-se nisso) e Wall Street ganhou dinheiro com taxas de juro mais baixas sobre os dólares reciclados dos défices comerciais. Mas agora, a questão é estratégica; eles ganharão dinheiro de novo com o regresso das indústrias que reduzirão os seus investimentos na Ásia devolvendo-os aos Estados Unidos, à medida que reconstruímos a produção aqui “.
” X ” continua a ser um grande admirador da estratégia de negócios de Henry Ford, e esse é o ponto que ele vai usar para trazer à baila um tema crucial: a defesa nacional. De acordo com “X”:
 “Ford dobrou os salários que pagou e ganhou mais dinheiro do que qualquer outro fabricante. A razão é que um salário mínimo mais elevado que permitiu à mulher ter muitos filhos, dependendo só do salário do marido, foi psicologicamente bom para o aumento da produtividade nas suas fábricas de automóveis, além de que permitiu aos próprios trabalhadores comprar-lhe os seus carros. Desse modo ele reconheceu que numa sociedade deve haver uma mais justa distribuição da riqueza, coisa que o seu admirador, Steve Jobs, não pode fazer.
A produção em série e a produtividade de Henry foi a maravilha que fez os Estados Unidos ganharem a Segunda Guerra Mundial. A Amazon não contribui em nada para a defesa nacional, sendo apenas um serviço de marketing na Internet baseado em programas de computador, nem o Google que simplesmente organiza e fornece melhor os dados. Nada disso constrói um míssil ou um submarino melhor, exceto de modo marginal. “
 
É o Pentágono, estúpido
Então sim; tudo isto tem a ver com a reorganização do poder militar dos EUA. “X” fez questão de se referir a um relatório do CNAS (Centro para uma Nova Segurança Americana), que citei na minha coluna inicial:
 “É muito importante o que se depreende do relatório. E é por isso que estamos em grande dificuldade por estarmos tecnologicamente atrás da Rússia em várias gerações de armamento, o que vem na sequência da afirmação de Brzezinski, que diz que já não somos uma potência global”.
Esta é uma análise completa e abrangente de como a Rússia conseguiu organizar as melhores forças armadas do mundo. E o relatório nem sequer leva ainda em conta o sistema de defesa de mísseis S-500, que agora está sendo ultimado e que, sem dúvida, vai fechar por completo a totalidade do espaço aéreo russo. E a próxima geração – S-600? – Será ainda mais poderosa. “X” aventura-se mesmo no território tabu do Deep State, referindo a forma como a Rússia, ao longo da última década, conseguiu posicionar-se muito à frente dos EUA, “eclipsando-o como o poder militar mais forte”. Mas a vantagem deles no jogo deve estar perto do fim – seja isso desejo auto- realizável ou seja lá o que for:
“Esperamos que o Secretário de Defesa James Mattis entenda isso e que o Secretário Adjunto de Defesa tenha as competências técnicas, a capacidade organizacional e de previsão para entender que as armas da III Guerra Mundial são mísseis ofensivos e defensivos, e submarinos, e não poder aéreo, tanques e porta-aviões. “
Um realista, “X” admite que o status quo neoconservador / neoliberal – representado pela maioria das fações do Deep State dos EUA – nunca abandonará a postura padrão de hostilidade incessante em relação à Rússia. Mas ele prefere concentrar-se na mudança:
 “Deixe Tillerson reorganizar o Departamento de Estado de acordo com a eficiência da Exxon. Ele pode ser válido nessa tarefa. Ele e Mattis podem parecer falhos de coragem mas se você disser a verdade ao Senado você nunca vai poder ser confirmado. Por isso, o que eles lá dizem não significa nada. Mas veja o que se passou no caso da Líbia. A CIA tinha um objetivo de empurrar a China para fora da África e por isso criou o AFRICOM (Comando dos EUA para a África). Esse foi um dos segredos da nossa intervenção na Líbia.”
Não que tal tenha tido sucesso; A NATO / AFRICOM transformou a Líbia num terreno baldio dirigido por milícias, e a China ainda não foi afastada do resto da África.
“X” também admite: “A Síria e o Irão são linhas vermelhas para a Rússia. Assim como o é o leste da Ucrânia a partir do Dnieper. “
Está também plenamente consciente de que Moscovo não permitirá qualquer ameaça de mudança de regime em Teerão. E está também ciente de que “os investimentos da China no petróleo e no gás iraniano implicam que a China também não permitirá o derrube por Washington do governo iraniano”.
As coisas vão tornar-se complicadas no que toca à NATO; “X” está convencido de que a Rússia: “invadirá a Roménia e a Polónia se os mísseis não forem retirados da Roménia e se o compromisso de aceitação de mísseis pela Polónia não for rescindido. A questão não são os mísseis defensivos não perigosos dos Estados Unidos, mas a possibilidade de os substituir por mísseis nucleares ofensivos nesses silos. A Rússia não tolerará esse risco. Esses mísseis não estarão sujeitos qualquer negociação. “
Em contraste com a “perpétua ameaça”, contínua propaganda do Partido da Guerra dos Estados Unidos, Moscovo dá é atenção aos factos reais que ocorrem no terreno desde a década de 1990; a rutura do histórico aliado eslavo, a Sérvia; a anexação pela NATO das nações do Pacto de Varsóvia e até mesmo de ex-repúblicas da URSS, para não mencionar as tentativas de incluir também a Geórgia e a Ucrânia; o apoio e a organização, pelos EUA, de revoluções coloridas; o fiasco “Assad deve ir”, na tentativa de mudança forçada do regime da Síria, incluindo inclusive o armamento de Salafi-jihadis; as sanções económicas, a guerra de preços do petróleo e os ataques ao rublo; o continuado assédio da NATO. “X”, plenamente consciente destes factos, acrescenta:
 “A Rússia sempre quis a paz. Mas eles não vão jogar um jogo com os Mestres do Universo que apresentam Trump como o tipo bom e o Congresso, CIA, etc., como o tipo mau, usando tal cenário como um estratagema de negociação. É assim que eles veem a situação. Eles não acham que este circo seja real. “
O circo pode ser apenas uma ilusão. Ou uma wayang – uma espécie de teatro de fantoches indonésio – como eu já sugeri. “X” avança uma interpretação nítida deste jogo de sombras do ponto de vista de Moscovo, admitindo que “vão ser necessários vários meses para ver se Putin pode aceitar negociar um desanuviamento com Trump que essencialmente passará por uma Ucrânia oriental autónoma, um tratado de paz na Síria com Assad no lugar, e uma retirada das forças da NATO, regressando esta à linha de defesa que existia no tempo de Ronald Reagan. “Quem prevalecerá; Os Mestres, ou o Deep State? Prepare-se para a colisão.


Via: antreus http://bit.ly/2kn2fQA
24
Jan17

Dória destrói maior mural de grafite da América Latina

António Garrochinho


O atual prefeito de São Paulo, João Dória e seu projeto higienista “Cidade Linda” apagaram o maior mural de arte urbana da América Latina.
O mural ficava localizado na Avenida 23 de maio e foi inaugurado no início de 2015, com 15 mil metros e diversos grafites de mais de 200 artistas, entra eles: Os Gêmeos, Nina Pandolfo, Nunca, Finok e Zefix.
Em guerra direta aos pichadores e grafiteiros Doria pinta a cidade de cinza. De toda a extensão do mural anuncia que manterá apenas 8 painéis entre eles o do artista Eduardo Kobra. "Os demais já estão envelhecidos, ou estão infelizmente mutilados por pichadores, esses serão pintados" – diz.
Diana Assunção, ex-candidata a vereadora pelo PSOL em SP, declarou: “O prefeito menospreza a arte de rua e considera artistas criminosos. Nesta sexta-feira 28 pichadores e grafiteiros foram presos e indiciados por vandalismo. Doria quer ’embelezar’ a cidade com medidas higienistas como apagar os grafites da cidade, a remoção de diversos moradores de rua de seus espaços e a instalação de uma tela para escondê-los da sociedade."
Confira agora algumas fotos do que o prefeito considera vandalismo:

www.esquerdadiario.com.br

24
Jan17

O que fazer com o veto a Guerra? "Esperar serenamente", diz RTP

António Garrochinho


Gonçalo Reis, administrador da RTP
Oposição do Conselho de Opinião ao nome de João Paulo Guerra está a dividir os próprios conselheiros, que vão queixar-se à Assembleia da República

"Honrado com o convite da RTP" e "surpreendido pelo veto do Conselho de Opinião (CO)", João Paulo Guerra não baixa os braços. "Estou à espera da fundamentação para a decisão do Conselho de Opinião", afirma ao DN, sem querer alongar-se em mais comentários. Garante que "o assunto não está fechado", mas que o tempo agora é de silêncio. Depois logo se vê.

Passaram quatro dias desde a decisão, mas também o presidente da RTP ainda não encontra uma justificação para que o nome de João Paulo Guerra, "um dos mais importantes profissionais da rádio portuguesa", tenha sido vetado para as funções de provedor do ouvinte.
"A administração da RTP optou por escolher grandes nomes para provedores. É gente com abrangência, com trabalhos de investigação publicados e com trabalhos premiados", diz Gonçalo Reis ao DN. Acrescenta que "ficou surpreendido", embora "respeite a opinião dos conselheiros", cujo veto, de acordo com a lei, é vinculativo. Mas espera uma "fundamentação".

É aqui, porém, que as posições de ambas as partes se desencontram. De acordo com o presidente do Conselho de Opinião, a fundamentação de que Guerra e Reis estão "serenamente" à espera, não vai acontecer. Contactado pelo DN, Manuel Coelho da Silva, que desde 2004 dirige o grupo de 32 conselheiros, começa por evitar qualquer declaração, mas, perante a insistência, resume em on a sua posição com uma pergunta: "Como é que se pode pedir a fundamentação de um veto que decorre de um voto secreto dos conselheiros?"

A questão levantada por Coelho da Silva está a dividir o próprio Conselho. Seis dos 12 membros do CO, que votaram a favor da indigitação de João Paulo Guerra (contra 15 votos desfavoráveis e uma abstenção), defendem a fundamentação do veto e dizem que não foram respeitados os estatutos. A tomada de posição vai seguir para a Assembleia da República.

A Lei n.º 8/2007, de 14 de fevereiro, alterada pela Lei n.º 8/2011, de 11 de abril, e Lei n.º 39/2014, de 9 de julho, no artigo 34.º do Capítulo V (provedores), diz claramente no seu ponto 5: "Salvo parecer desfavorável do conselho de opinião, devidamente fundamentado no não preenchimento dos requisitos previstos no n.º 1, os provedores do ouvinte e do telespectador são investidos nas suas funções, pelo conselho de administração, no prazo máximo de cinco dias (...)." E quais são os critérios a ter em conta? Cinco anos de experiência na comunicação, mérito profissional, idoneidade e integridade profissional, diz a lei.
Questionado pelo DN sobre quais foram os critérios que, segundo o CO, levaram ao veto de João Paulo Guerra, Coelho da Silva escusou-se a responder. O DN sabe que no anterior veto a Joaquim Vieira presidente do Observatório de Imprensa, o CO invocou a falta de experiência em rádio como uma das razões.

Estrela Serrano, investigadora e que integrou a direção da ERC, também ela membro do Conselho de Opinião (embora não tenha votado por estar ausente devido a "problemas de saúde"), lamenta que esta polémica contribua para criar na opinião pública "uma ideia de falta de transparência" e acha mesmo que "coloca em risco a credibilidade do órgão". "É óbvio que tem de haver uma fundamentação da decisão."
Estrela Serrano não duvida de que a atividade da RTP "deve ser escrutinada pela sociedade civil", mas tem dúvidas de que este modelo de Conselho, com 32 pessoas, cumpra as suas funções. "A maior parte daquelas pessoas estão lá há muitos anos, eternizam-se em funções. Depois, há outras que não têm qualquer conhecimento para emitir pareceres."
Para Gonçalo Reis "não cabe à RTP fazer essa reflexão". "As regras são claras: a administração indigita e os nomes têm de passar pelo crivo do Conselho. Não pode é chumbar-se sem fundamentar", afirma o gestor, que recorda que "no caso do veto a Joaquim Vieira houve uma fundamentação". Instado a pronunciar-se sobre a possibilidade de a administração voltar a apresentar o nome de Guerra, tentando forçar a sua aprovação após a polémica, Gonçalo Reis escusa-se a responder. "Não vamos queimar etapas. Vamos aguardar com calma."


www.dn.pt
24
Jan17

Catarina Martins avisa Costa de que estaria a cometer um “tremendo erro” ao antecipar eleições

António Garrochinho

As palavras de Francisco Assis, eurodeputado do PS, não condizem com a realidade: a maioria não está paralisada e eleições antecipadas não são a solução, defende a líder do Bloco de Esquerda

Nem tudo foram rosas no último ano na relação entre o Bloco de Esquerda e o PS, houve até “alguns momentos delicados”, mas não há motivos para António Costa convocar eleições antecipadas. Seria um “tremendo erro”, avisa Catarina Martins, líder do BE, esta terça-feira, na segunda parte da entrevista ao “Público”. As palavras de Francisco Assis, eurodeputado do PS, não condizem com a realidade: a maioria não está paralisada e eleições antecipadas não são a solução, frisa Catarina Martins.
Os quatro anos de legislatura para o Governo, pelo que depender do BE, são para cumprir. Primeiro, porque há pontos do acordo das esquerdas ainda por cumprir; segundo, porque o BE tem ainda outros temas em carteira em que gostaria de fazer alterações. “Queremos muito voltar a ter novos escalões em IRS, queremos muito que os serviços públicos tenham condições para funcionar, queremos muito reativar a contratação coletiva. Há tanto por fazer ainda”, diz a líder dos bloquistas.
“Nós avançámos muito rapidamente nalgumas matérias do acordo – noutras estamos a avançar mais lentamente. E estamos a abrir negociações em matérias novas. Matérias que no princípio nem chegámos a abordar. São temas complicados, mas se houver vontade do PS e do Governo pode haver margem para alterações que vão ao encontro da expectativa de esquerda sobre a mudança política e que são compagináveis com os parâmetros do próprio PS”, explica.

BE DISPONÍVEL PARA FAZER ACORDOS COM PCP, VERDES E PS NAS AUTÁRQUICAS

Outubro será um dos meses decisivos de 2017. Com muitos dos partidos já a anunciarem os seus candidatos para as eleições autárquicas, Catarina Martins assume que o BE poderá fazer acordos nas câmaras em que chegue a acordos de governação municipal com base em conteúdos programáticos. Mas não com todos os partidos: de fora ficam PSD e CDS.
O objetivo do BE nas eleições deste ano é aumentar a representação do partido “no poder autárquico, aumentar o número de eleitas e eleitos”. Confrontada com o cenário de Fernando Medina não alcançar a maioria absoluta em Lisboa e pedir ajuda ao BE, a líder do Bloco avisa que o seu partido “não passa cheques em branco”, mas estará disponível para negociar.
“O que decidimos na Convenção é que o BE, se tiver a força necessária para isso, terá capacidade de negociar a sua participação em executivos, mediante programas políticos concretos sobre questões tão importantes como a participação democrática, o combate à corrupção, o direito à habitação, o direito à cidade, à mobilidade, aos serviços públicos. Portanto, com base nesse programa o BE estará aberto. Fazemos uma exceção: o BE nunca negociará com PSD e CDS, com a direita”, esclarece.

MARIANA MORTÁGUA SERÁ MINISTRA DAS FINANÇAS...

Francisco Louçã, em entrevista ao Expresso há algumas semanas, profetizou que Mariana Mortágua ainda virá a ser ministra das Finanças num futuro Governo – e lançou muitos elogios a Catarina Martins.
Para a líder do Bloco, esse cenário não é totalmente irrealista. “O Bloco de Esquerda tem como objetivo ser Governo”, não esconde Catarina. Tudo dependerá da percentagem de votos conseguida pelo partido nas próximas eleições e do programa de políticas que poderia ser traçado em conjunto com o PS. Não se trata só de uma questão de “aritmética” e alcançar a meta dos “20%” do eleitorado traçado por Louçã, frisa.
Caso o BE chegasse a Governo, Catarina Martins diz ainda que as pastas que mais interesse teriam para o partido seriam as das Finanças e do Trabalho.


expresso.sapo.pt
24
Jan17

CGTP vai "intensificar" o diálogo com o PS apesar das divergências na TSU

António Garrochinho


O secretário-geral da CGTP-IN assumiu hoje divergências face ao PS em matéria de descida da Taxa Social Única (TSU), mas contrapôs que acertou com os socialistas uma intensificação do diálogo, abrangendo todos os setores de atividade.


Arménio Carlos falava aos jornalistas após ter sido recebido pelo presidente do grupo parlamentar do PS, Carlos César, reunião que durou cerca de 70 minutos e em que se registou uma esperada divergência sobre a posição de cada uma das partes face a uma descida da TSU dos empregadores.
No entanto, de acordo com o secretário-geral da CGTP-IN, na reunião foram privilegiados outros temas, tendo sido analisadas soluções para o combate à precariedade, contratação coletiva e reforço dos serviços públicos.
"Há manobrismos que têm de ser atacados. Desse ponto de vista, estivemos de acordo que é preciso tomar medidas imediatas", declarou Arménio Carlos, fazendo um breve balanço da reunião com a direção da bancada socialista.
Segundo o secretário-geral da CGTP-IN, nesta reunião, a sua central sindical transmitiu ao PS "total disponibilidade para um diálogo frontal, sério e rigoroso no sentido de ser adotado um percurso" para resolver os mais graves problemas laborais.
"Em relação à TSU cada um segue o seu caminho, mas, em relação às outras matérias, sentimos da parte do PS total disponibilidade para encetar a partir daqui um diálogo mais intensivo, particularmente com as federações da CGTP-IN, tendo em vista discutirem-se coisas concretas", disse.
Neste contexto, Arménio Carlos adiantou que, em breve, a CGTP-IN entregará ao PS um levantamento dos problemas em cada setor de atividade na administração pública, no setor empresarial do Estado e no setor privado.
Interrogado pelos jornalistas sobre as alternativas que propõe para compensar os empregadores pela subida do salário mínimo para 557 euros, caso a descida da TSU em 1,25 pontos percentuais seja chumbada no parlamento na quarta-feira, Arménio Carlos advertiu que a CGTP-IN não subscreveu o acordo de concertação social.
"Como compreenderão, não compete à CGTP-IN apresentar alternativas. Quem arranjou o problema, que agora encontre conjuntamente as alternativas", respondeu Arménio Carlos, adiantando, no entanto, que a sua confederação sindical se encontra disponível para "apresentar propostas e demonstrar que é possível fazer diferente e, sobretudo, melhor".
Mas Arménio Carlos foi ainda mais longe, criticando a atuação do ministro do Trabalho, José Vieira da Silva, na concertação social.
"Não foi a CGTP-IN que se afastou de um compromisso global, mas a opção do Ministério do Trabalho de nos afastar, porque sabia que nós não aceitávamos a descida da TSU. Não quiseram encontrar outras soluções e, portanto, cada um assume as suas responsabilidades. Para nós, o mais importante já está em fase de aplicação: a atualização do salário mínimo para 557 euros", frisou o secretário-geral da CGTP-IN.


www.dn.pt
24
Jan17

Reino Unido disparou míssil contra EUA por engano

António Garrochinho



Míssil não estava armado, mas oposição considera "um erro verdadeiramente catastrófico". Primeira-ministra britânica não respondeu à acusação


O governo britânico é acusado de ter ocultado a existência de um teste nuclear falhado, em 2016, por uma fonte anónima da Marinha citada pelo The Sunday Times, semanas antes da votação da renovação do programa no parlamento.
A acusação surgiu nas páginas do jornal este domingo - um alto responsável da Marinha britânica, sob anonimato, revelou que o teste de um míssil nuclear Trident II D5 não armado "sofreu uma falha grave" ao largo da Florida, em junho.
"A causa permanece 'top secret' (...), mas o míssil terá sido desviado da sua trajetória, dirigindo-se aos Estados Unidos após o lançamento a partir do HMS Vengeance, um dos quatro submarinos nucleares britânicos", diz a fonte anónima ao jornal.
"O fracasso desastroso do nosso primeiro teste nuclear em quatro anos trouxe um vento de pânico ao mais alto nível governamental e militar", acrescentou a mesma fonte, salientando que o governo britânico optou por "esconder" o incidente porque era sabido "como a informação seria prejudicial para a credibilidade da força de dissuasão nuclear se fosse do conhecimento público".
"É um erro verdadeiramente catastrófico quando um míssil se dirige para a direção errada", afirmou hoje o líder da oposição, o trabalhista Jeremy Corbyn, antigo militante anti-nuclear.
Confrontada hoje pela BBC com estas acusações, a primeira-ministra Theresa May recusou dizer se estava ou não a par do incidente, quando os deputados foram chamados ao parlamento para aprovar, a 19 de julho de 2016, a renovação do programa dos quatro submarinos nucleares Trident, com um custo estimado de 41 mil milhões de libras (cerca de 47 mil milhões de euros).
"Tenho toda a confiança nos nossos mísseis Trident", disse apenas a governante, acrescentando que os testes são realizados regularmente.
Um porta-voz do Ministério da Defesa confirmou que a "Marinha britânica realizou em junho um ensaio de rotina de lançamento de um míssil Trident não armado".
O submarino "Vengeance e os seus equipamentos foram testados com sucesso. Temos confiança absoluta no nosso programa de dissuasão nuclear", acrescentou o porta-voz.
O Reino Unido é um dos três países da NATO que tem armamento nuclear, juntamente com a França e os Estados Unidos.


www.dn.pt

24
Jan17

Alternativas à TSU? "Quem arranjou o problema que encontre soluções"

António Garrochinho


Arménio Carlos esteve reunido com o grupo parlamentar do PS a propósito da polémica da Taxa Social Única (TSU). Alternativas ao chumbo da redução da TSU? "Não nos peçam a nós", deixou claro, em declarações aos jornalistas.


Arménio Carlos disse esta segunda-feira não caber à CGTP encontrar alternativas ao chumbo parlamentar da redução da Taxa Social Única e que cabe a "quem arranjou o problema" resolvê-lo.
À saída de um encontro com o líder parlamentar do PS, Arménio Carlos voltou a referir que o acordo assinado em sede de concertação social é um "compromisso desequilibrado" com o qual a CGTP nunca concordou.
"Foi a pressão das confederações patronais que utilizou a questão do salário mínimo para usar como moeda de troca para avançar com este tipo de medidas", atirou, frisando que "não compete à CGTP apresentar alternativas" ao chumbo da redução da TSU.
"Quem arranjou o problema que encontre conjuntamente as alternativas. Não nos peçam é a nós", assinalou. Além disso, garantiu que "não foi a CGTP que se afastou de um compromisso global" a este respeito.
"Foi a opção que foi feita entre o Governo que afastou a CGTP porque sabia que não aceitávamos a TSU e sabia que não estávamos disponíveis para encontrar soluções. Não quiseram. Cada um assume as suas responsabilidades", disse, lembrando que o "mais importante [a subida do salário mínimo]já está em fase de aplicação".
Em relação a outras questões que preocupam a CGTP e que foram abordadas no encontro desta segunda-feira, como a precariedade, os problemas na saúde, a contratação coletiva, entre outros, Arménio Carlos disse que o PS mostrou disponibilidade "para encetar um diálogo mais intensivo para discutir situações concretas".


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24
Jan17

PCP contra nacionalização temporária de Novo Banco e PPP na saúde

António Garrochinho


O secretário-geral do PCP mostrou-se hoje contra a nacionalização temporária do Novo Banco e as Parcerias Público-Privadas (PPP), nomeadamente no setor da saúde, após um encontro com a Confederação Nacional da Agricultura, na sede nacional de Lisboa.

Depois de defender mais incentivos à produção nacional no setor agroalimentar e desafiado a comentar a entrevista da líder do BE, Catarina Martins, ao jornal Público, Jerónimo de Sousa não se quis alongar em apreciações às palavras da líder bloquista, mas definiu divergências.
"Não tenho grande jeito para ser comentador de entrevistas de outros. Recusamos qualquer conceção de nacionalização temporária porque isso inevitavelmente levaria à ideia de socializar os prejuízos e, depois, entregar 'em limpo' os lucros ao capital financeiro", afirmou.
O líder comunista realçou que a instituição resultante do extinto Banco Espírito Santo é "o terceiro maior banco do país" e podia continuar a ter um "papel importantíssimo no financiamento das Pequenas e Médias Empresas e famílias".
"Como se chegou aqui, quem ganhou, quem perdeu, quem deve pagar os prejuízos, que não, mais uma vez, os portugueses?, questionou, declarando-se favorável à nacionalização, mas não "tout cour" ("pura e simplesmente").
A coordenadora do BE, Catarina Martins, afirmara não conhecer nacionalizações que sejam permanentes.
"Continuamos a considerar que, tendo em conta a realidade e a avaliação das PPP, não é o caminho para valorizar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), que seja atirado para o privado tanto a construção como a gestão [dos hospitais]", opinou ainda relativamente às próximas decisões do executivo neste âmbito.
Jerónimo de Sousa sublinhou que "o Estado tem responsabilidades na defesa do SNS", uma "área do setor público que deve ser reforçada no plano dos serviços e do financiamento".
"Não fazemos graduações. Estivemos e estamos contra as PPP", disse.


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