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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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30
Jan17

Portugueses criam luva eletrónica para pegar em pesos sem fazer força

António Garrochinho


Uma 'startup' do Porto desenvolveu uma luva eletrónica que permite a pessoas com problemas nos músculos e nas articulações da mão pegar em objetos pesados, que podem chegar aos 40 quilos, com a mão "relaxada" e sem fazer força.

Esta solução tecnológica, "segura" e "leve", utiliza têxteis finos, respiráveis, flexíveis, inteligentes e personalizáveis e possibilita devolver a função da mão a pessoas com dor ou falta de força, disse à Lusa o responsável pelo projeto, Filipe Quinaz.
A solução da 'startup' NUADA baseia-se, principalmente, "em componentes de baixo consumo energético, criados para lidar com suporte de peso pesado, mantendo a sensibilidade ao toque e uma relação não intrusiva com o corpo".
A NUADA, que conta, atualmente, com sete elementos das áreas das engenharias Informática, Mecânica, Eletromecânica e Bioengenharia e um profissional da indústria, está integrada no Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC).
De acordo com o empreendedor, uma das utilizações principais é na área médica, sendo o produto, nesse caso, orientado para pessoas idosas ou que tenham artrite e pacientes que tiveram um acidente vascular cerebral (AVC).
O sistema permite também um acompanhamento holístico da função da mão, em tempo real, e os planos de tratamento subsequentes que agilizam a maneira como os dados dos pacientes são "recolhidos, acessados, compartilhados e aprendidos" pelos profissionais de saúde, acrescentou.
Outro dos focos é o setor que engloba atividades exigentes (trabalhadores em linhas de montagem ou na construção civil, por exemplo), podendo a luva ser utilizada para aumentar o conforto, a segurança e a produtividade desses profissionais.
Segundo Filipe Quinaz, este é o mercado que a equipa prevê entrar com mais facilidade devido à maior simplicidade de certificação e ao facto de, por se tratar de empresas, terem um processo de venda mais simples e comprarem o produto em maior quantidade.
A tecnologia é equipada com componentes de rastreamento que coletam dados como a força utilizada, a estabilidade, a mobilidade, entre outros, e compartilha-os com os utilizadores e os profissionais de saúde, podendo estes verificar se estão a usar muita força, a levantar demasiado peso, se estão com a mão numa posição ergonomicamente errada ou se o plano de exercícios está executado da melhor forma.
Segundo o jovem, a ideia para a criação da tecnologia surgiu quando fraturou a mão e ficou "completamente limitado". Do ponto de vista muscular, "mesmo depois de o osso ter recuperado", ficou com uma lesão, tendo demorado "imenso tempo" até voltar a ter a funcionalidade toda do membro.
Durante esse período, no qual estava a acabar o doutoramento em Biomedicina, na Universidade da Beira Interior, reparou que "uma simples diminuição" da força da mão tem "consequências muito graves" e, com o auxílio de dois professores, decidiu criar um protótipo do que seria, no futuro, esta solução e participar no concurso tecnológico Microsoft Imagine Cup.
Com a ideia já patenteada, o passo seguinte foi formar uma equipa e tornar o protótipo funcional, tendo vencido a versão europeia do mesmo concurso e, em agosto de 2014, chegado à final do Microsoft Imagine Cup a nível mundial, onde só eram selecionadas dez equipas em todo o mundo.
Participaram ainda no StartupBraga, tendo, em janeiro de 2015, criado a empresa. Nessa altura, o produto começou a ser desenvolvido com parceiros portugueses, estando, neste último ano, a realizar testes que permitem a industrialização.
A empresa está também representada nos Estados Unidos, num programa de aceleração denominado UTEN, com a Universidade do Texas, estando agendada para 2017 o início da atividade em Londres, Inglaterra.
Para além disso, foram convidados para serem uma das dez empresas-bandeira da Entiq, uma plataforma de inovação, que vai abrir em Londres.
Tem como parceiros o Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (INEGI), do Porto, o Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), de Braga, o Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal (CITEVE), o Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes (CeNTI), a Universidade da Beira Interior, a Microsoft e a StartupBraga.


www.jn.pt


30
Jan17

Jerónimo de Sousa diz que a crise "continua sem fim à vista"

António Garrochinho





Secretário-geral do PCP culpa agenda "capitalista" da UE e forças políticas da direita em Portugal pela "estagnação crónica do país". 

O líder comunista afirmou que os últimos anos de Portugal são "um exemplo esclarecedor do que é o capitalismo" Lusa 0 0O secretário-geral do PCP disse hoje que a crise iniciada em 2007/2008 "continua sem fim à vista", responsabilizando a agenda "capitalista" da União Europeia e as forças políticas da direita em Portugal pela "estagnação crónica do país". "Assistimos à aceleração da integração capitalista da União Europeia que, assumindo a mesma agenda do capitalismo dominante de liberalização, privatização e financeirização da economia, de ataque aos direitos laborais e sociais, contribuiu com a conivência e iniciativa própria das forças da política de direita em Portugal, para uma acentuada fragilização e dependência do país", criticou Jerónimo de Sousa na sessão de abertura das comemorações do centenário da Revolução de Outubro, em Lisboa. 

O líder comunista afirmou que os últimos anos de Portugal são "um exemplo esclarecedor do que é o capitalismo" e confirmam que "o capitalismo não tem soluções para os problemas do mundo contemporâneo". Pelo contrário, "a sua ação aprofunda todos os problemas", sublinhou, dando como exemplo os aspetos negativos para Portugal "da integração capitalista da União Europeia", em termos de "liquidação e privatização dos setores estratégicos da economia nacional" e "destruição dos principais setores produtivos nacionais". 

"Uma evolução que conduziu o país à estagnação crónica e à crise que está longe de ultrapassar", disse Jerónimo de Sousa, apontando "consequências desastrosas" para Portugal, como o desemprego, precariedade, mais dívida pública, maior endividamento, das empresas e das famílias, e aumento da pobreza. 

"A incapacidade para reanimar a economia está a acelerar a centralização e concentração do poder económico e político e a animar derivas securitárias e militaristas", destacou igualmente o secretário-geral do PCP.

http://www.cmjornal.pt
30
Jan17

BELEZA - LUCIDEZ - Quando

António Garrochinho

BELEZA - LUCIDEZ


Quando
Quando o meu corpo apodrecer e eu for morta 
Continuará o jardim, o céu e o mar,
E como hoje igualmente hão-de bailar
As quatro estações à minha porta.
Outros em Abril passarão no pomar
Em que eu tantas vezes passei,
Haverá longos poentes sobre o mar,
Outros amarão as coisas que eu amei.
Será o mesmo brilho, a mesma festa,
Será o mesmo jardim à minha porta,
E os cabelos doirados da floresta,
Como se eu não estivesse morta.
Sophia de Mello Breyner Andresen, in 'Dia do Mar'

30
Jan17

SE DEUS EXISTISSE ERA BEM PIOR !

António Garrochinho

PELAS BARBARIDADES QUE A BÍBLIA TEM, PELAS INQUISIÇÕES, PELOS CRIMES QUE OS SEUS SEGUIDORES TÊM LAVRADO NOS LIVROS ONDE O ELOGIAM E PELOS CRIMES PRATICADOS AO LONGO DA HISTÓRIA IMAGINE-SE UM MUNDO DE HOJE REPLETO DE ARMAS NUCLEARES E OUTRAS ONDE ESSE DEUS TIVESSE ACESSO.

OS DILÚVIOS, AS DIÁSPORAS, AS PRAGAS, AS MORTES DE CRIANÇAS OS SACRIFÍCIOS DE INOCENTES, AS DECEPAÇÕES, AS CRUCIFICAÇÕES, AS CRUZADAS MOSTRAM BEM A SEDE DE SANGUE E VINGANÇA QUE A SEITA RELIGIOSA CATÓLICA IDOLATRA.

INFELIZMENTE OS CRIMES CONTINUAM E OS MOTIVOS SÃO SEMPRE OS MESMOS: O SAQUE, O PODER DOS ENERGÚMENOS QUE QUEREM VIVER NO LUXO E NA OPULÊNCIA ENGANANDO A PLEBE QUE DURANTE MILHARES DE ANOS INTOXICARAM E ATERRORIZARAM COM A DOUTRINA DO MEDO E DO TERROR.

O MEDO DO DESCONHECIDO, A MENTIRA E AS PROMESSAS DE PARAÍSOS, PURGATÓRIOS, INFERNOS SÃO AINDA HOJE PARA MUITOS COMO UMA POLÍCIA EFICAZ PARA QUE OS POVOS VIVAM EM TOTAL ESTADO DE TEMOR NÃO BASTANDO O CAPITALISMO ESCRAVIZADOR E A REPRESSÃO A MANDO DOS PODEROSOS E EXPLORADORES.
António Garrochinho.

30
Jan17

A PROPÓSITO DE MUROS E DE INFORMAÇÃO

António Garrochinho


Chegou-nos às mãos este artigo, de que se scaneou a tradução em francês, e se deixam dois parágrafos em português:
“… Foi com efeito o presidente democrata Bill Clinton que começou a construção (do muro) em 1994…”

“… Esta é a realidade por cima do muro: iniciado pelo democrata Clinton, continuado pelo republicano Clinton, reforçado pelo democrata Obama, este mesmo muro que o republicano Trump quer completar sobre os 3.000 kms. de fronteira…”
Via: anónimo séc. xxi http://bit.ly/2kgmbDR
30
Jan17

Esta Nau Catrineta – O Meu País

António Garrochinho



(António J. Branco, in Blog O Meu País, 29/01/2017)























Fundado por Dom Afonso Henriques em meados do século XII, Portugal é um dos poucos, pouquíssimos países (também Nação), com mais de duzentos e cinquenta anos de história. Filho “rebelde”, guerreiro, empreendedor, destemido, Dom Afonso Henriques, O Conquistador, mostrou desde o início uma estratégica eficaz com vista, não só ao alargamento do território, como também ao derrube de barreiras dogmáticas que limitavam (e limitaram) a sua acção enquanto rei, administrador e político. Uma das suas maiores guerras foi a resistência ao poder papal, que viria a ganhar (perdendo dinheiro) em Mil Cento e Setenta Nove, “comprando” a Bula Manifestis Probatum, ao Papa Alexandre III, que reconhecia Portugal como reino independente, mais de cinquenta anos depois de Dom Afonso ter dado os primeiros passos nesse sentido com a vitória na Batalha de São Mamede, em Mil Cento e Vinte e Oito.
Começámos bem, muito bem; com a Nau, esta Nau, a vencer milhas, desbravando territórios e chegando onde nunca antes alguém chegara.Orgulhemo-nos, pois, da nossa história, mas guardemos também a sua memória na qual, para além de fracos reis, “Alguns traidores houve algumas vezes” (Camões).
Mais de oitocentos anos após o sonho do Rei Fundador, Portugal está de novo à procura da sua independência, lutando não só contra os “primos” da actualidade (os reis de Leão e Castela de então) como também contra o poder dogmático de um “papa” que se permite (sendo-lhe permitido) validar bulas probatuns de duvidosos manifestis. Ah! Mas Portugal já passou por isto noutras eras – A Nau já foi saqueada em outras andanças. Pois já. E já enforcou “Távoras”, eliminou “Condes de Andeiros”, defenestrou “Vasconcelos” e “Migueís”, expulsou reis usurpadores e outros tais – “Que os muitos por ser poucos não temamos”.
A Nau, que até há bem pouco tempo navegava em mar alto e sem capitão de navio esteve (opinião pessoal minha), tal como a Catrineta, abandonada, à deriva e com a tripulação a morrer de fome, onde uma grande parte dos “marinheiros” sobreviveram alimentando-se uns dos outros: os que caíram no chão (inertes e impotentes) “comidos” pelos não mortos, mas também pouco vivos.
Premiaram-se os “Vasconcelos”, branquearam-se os “maus reis”, apagou-se a memória e tentou (tentaram alguns) reescrever-se a história, como se todos fossemos imbecis, desmemoriados, incapazes, imberbes e inúteis. Sem Rei, nem “Roque”, nem Timoneiro (ainda que um dos “grandes”, em tempos como tal se tenha afirmado), os Putos (sem parecerem bandos de pardais), oriundos de “Jotas” e outras tais, brincaram ao ajoelha aqui e dobra ali, perante os papas de agora e as papisas de um presente que se julgava extinto em termos de brio, dignidade e hombridade.
Tendo o tempo rodado alguns graus na direção certa e no sentido conveniente, vêm de novo os putos traquinas, de calções pelos joelhos e agrafados em suspensórios à cintura, oriundos de malfeitorias nefastas, pregar sermões ao vento (que aos peixes não conseguem fazer-se ouvir), anunciando a boa nova de velha maneira de pensar, fazendo crer que o povo, mais do que asno e burro, é também jumento apardalado em dia de chuvisco intenso que ao fim de tanto chover acaba mesmo por molhar.
Chamem-me, pois, tudo o que quiserem (“Serei tudo o que disserem”): miserável, pobretanas, invejoso. Mas estúpido, burro, asno, imberbe e inútil (“Poeta castrado”), NÃO!

estatuadesal.com
30
Jan17

Menor exige 80 mil euros a empresa pela morte do pai

António Garrochinho



Caso vai ser julgado, mas empresa nega que vítima fosse seu trabalhador.

Ricardo Freitas morreu, aos 40 anos, na sequência de um incêndio, seguido de explosão, numa fábrica de polimentos de móveis, situada em Rebordosa, Paredes. O acidente aconteceu em novembro de 2014 e agora o filho, de 15 anos, exige à MR Polimentos, Lda. e ao casal proprietário desta empresa uma indemnização de 80 mil euros, mais o pagamento de uma pensão anual de 1500 euros enquanto frequentar a escola. O adolescente alega que o pai faleceu enquanto trabalhava num local com "ligações imperfeitas das instalações elétricas", onde estavam armazenados "produtos químicos, inflamáveis e perigosos" e sem um "sistema de extração de vapores".
A MR Polimentos defendeu-se garantindo que Ricardo Freitas não era seu funcionário e que, quando deflagrou o incêndio, estava nas instalações apenas de visita. Prova disso, salienta a empresa, é o facto de a vítima não ter conseguido fugir por não conhecer o espaço. O caso vai ser julgado no Tribunal de Penafiel.
Francisco Freitas, que vive com a mãe em França, defende, na ação especial emergente de acidente de trabalho, que o pai trabalhava na MR Polimentos, Lda. há cerca de quatro anos, recebendo "ordens e instruções de trabalho" dos sócios-gerentes. Acrescenta, no processo consultado pelo JN, que, no sábado em que aconteceu a tragédia, estava "no 1.º andar da fábrica, na secção de polimentos" para terminar um trabalho que não tinha concluído no dia anterior. "Ao dirigir-se à cabina de pintura - para acabamento final de verniz - ligou o quadro e ocorreu o incêndio, seguido de explosão", sustenta.
O jovem acrescenta que a empresa violou "as boas práticas da atividade a que se dedicam e as regras de segurança, higiene e saúde no trabalho que estavam obrigados a observar". "A morte de Ricardo Freitas ficou a dever-se à violação culposa das regras de segurança de que os réus são os únicos e exclusivos culpados", afirma ainda, garantindo que a vítima cumpria horário fixo e usava instrumentos de trabalho da empresa, recebendo para isso um ordenado de 505 euros, mais subsídio de alimentação.
No entanto, Ricardo Freitas nunca esteve inscrito na Segurança Social como funcionário da MR Polimentos, Lda. e não estava coberto por um seguro de acidentes de trabalho.
Vizinhos confirmaram trabalho na fábrica - Uma inspetora da Autoridade para as Condições de Trabalho recolheu testemunhos de vizinhos e clientes de um café atestando que Ricardo Freitas era funcionário da empresa. A mesma garantia foi dada aos jornalistas no local.
Vítima era "visita frequente", diz empresa - A MR Polimentos, Lda. alega que a vítima "era visita frequente, porque vivia a escassos metros da fábrica, estava desempregado" e era amigo do patrão e dos funcionários. No dia do incêndio, defende, "entrou para conversar com os amigos, como era habitual".
Instalações inadequadas - l Para a família de Ricardo Freitas, o incêndio aconteceu devido ao "mau estado de conservação do equipamento", utilização de "material impróprio", "ligações imperfeitas das instalações elétricas" e à "existência de grande quantidade de contaminantes químicos no ar"

www.jn.pt
30
Jan17

Função pública: Valor das pensões é o mais baixo desde 1999

António Garrochinho


Em apenas um ano, caiu para metade o número de funcionários públicos que se reformaram
Nunca se reformaram tão poucos. Número de novos pensionistas fica abaixo de nove mil, metade das saídas do ano anterior

Os funcionários públicos que se reformaram em 2016 foram para casa a receber uma pensão média de 932,5 euros. São menos 179,5 euros (-16,1%) do que há um ano. E é a primeira vez desde 1999 que o valor cai para um patamar inferior aos mil euros. Por comparação com 2011, quando Portugal pediu ajuda financeira à troika, o corte é de 27%. O número de novos reformados caiu para quase metade.
Esta situação é o reflexo de vários anos de congelamentos salariais e de constantes alterações às regras da aposentação, considera Helena Rodrigues, presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado, para quem a redução do valor das novas pensões não surpreende. "A queda do valor da reforma acompanha o que tem sido o empobrecimento da função pública, através de vários anos sem qualquer atualização dos salários."
    José Abraão, secretário-geral da Federação dos Sindicatos da Administração Pública (Fesap), assinala que "as reformas são sempre consequência dos salários" e que esta evolução nas pensões pagas pela Caixa Geral de Aposentações resulta da "política que o país vem promovendo de há uns anos a esta parte no sentido da redução do valor do trabalho e dos salários, como se isso fosse um fator de competitividade".
    Desde o início do século, o valor médio nas novas reformas que em cada ano começaram a ser pagas pela CGA oscilou entre um mínimo de 1040 euros (em 2000) e um máximo de 1409 euros (em 2003). De então para cá as regras da aposentação sofreram várias alterações, mas nunca como agora os novos reformados tinham ficado a receber menos de mil euros brutos mensais (ver infografia).
    Ao congelamento dos salários, José Abraão soma o congelamento das carreiras e das progressões (que não mexem desde 2009) como outros exemplos de uma política que, "no que concerne ao sistema de pensões", tem vindo a ser orientada "para que, chegando à idade da reforma, as pessoas possam ir para casa empobrecer".
    Helena Rodrigues acrescenta um outro dado para a quebra do valor: o facto de alguns ainda arriscarem pedir a reforma antecipada - sujeitando-se a um conjunto de cortes que são irreversíveis.
    Não é apenas no valor médio das pensões que os números de 2016 destoam dos restantes 15 anos. O mesmo é também válido para o universo de novos reformados. Já se sabia - o governo já o tinha admitido - que as saídas da função pública por via da aposentação iria cair. Só não se sabia exatamente quanto. E o que os dados da síntese de execução orçamental mostram é que entre velhice e invalidez se aposentaram 8727 pessoas no ano passado (-46,1% do que em 2015). São cerca de um terço dos que saíram no ano da troika, e é também esta a primeira vez desde o século passado que o número é inferior à dezena de milhar.
    Em 2015, as novas saídas já tinham caído de forma abrupta (tendo totalizado 16 198), mas no ano passado a quebra foi ainda mais acentuada. Ainda assim, as aposentações irão continuar a ser o principal instrumento de controlo de efetivos na administração pública. Nos últimos anos, muitas das pessoas que reuniam condições para se aposentaram aproveitaram para o fazer, pelo que o número de funcionários que podem reformar-se é cada vez menor. E as saídas antecipadas também estão a cair porque as penalizações são pesadas.
    O secretário-geral da Fesap lamenta toda esta situação, acentuando que apenas contribui para que a administração pública seja cada vez menos competitiva. "Tudo aquilo que eram alguns benefícios e direitos conquistados têm vindo a ser reduzido ou retirado, contribui para a desmotivação dos que cá estão e também para que trabalhar na administração pública seja cada vez menos motivador."


    www.dn.pt
    30
    Jan17

    O HISTERISMO

    António Garrochinho


    EU JÁ O DISSE AQUI VÁRIAS VEZES QUE O FENÓMENO TRUMP NÃO PASSA DE UM HISTERISMO DESENCADEADO PELOS MEDIA E PELA FAMÍLIA CLINTON QUE TINHA COMO FAVAS CONTADAS E NEGOCIADO COM OBAMA A CONQUISTA DO PODER NOS EUA.

    MUITOS QUEREM LIMPAR AS TROMBAS DESCULPANDO-SE COM TRUMP E OUTROS ATÉ, OS IGNORANTES, JÁ SÃO ANTI TRUMP POR ESTAR NA MODA.

    QUEM ACREDITA QUE A DIREITA ESTÁ CONTRA TRUMP SE ELE É O SAPATO DA CINDERELA QUE LHES SERVE DE FEIÇÃO.

    AS POLÍTICAS QUE ELE DEFENDE NÃO SÃO AS POLÍTICAS DA DIREITA MAIS REFINADA ? SIM DA DIREITA ! SEJA ELA A YANQUE SEJA A ALEMÃ, A FRANCESA A PORTUGUESA OU OUTRA QUALQUER. PORQUE HAVERIA O CAPITAL ESTAR EM CONFRONTO COM ALGUÉM QUE O DEFENDE COM SUPREMACIA ? E LOGO OS AMERICANOS !

    TRUMP REPRESENTA O FASCISMO, O RACISMO, O IMPERIALISMO E O CAPITALISMO MELHOR DO QUE NINGUÉM EMBORA TODOS OS ACTORES QUE PASSARAM PELA CASA BRANCA TAMBÉM O FIZESSEM.

    O HISTERISMO VAI PASSAR E NÃO TARDA ANDARÃO TODOS DE LÍNGUA FORA A LAMBER-LHE O CU E A PROCURAREM A SUA BENÇÃO.
    MEDIA, ARTISTAS QUE TANTO FALARAM DIZENDO QUE SE AUSENTARIAM DOS EUA SE ELE GANHASSE E OUTROS NÃO TARDARÃO A ELOGIÁ-LO.

    OXALÁ ASSIM NÃO FOSSE !

    30
    Jan17

    DIPLOMACIA… ESSA LINDA “ARTE”

    António Garrochinho
    DIPLOMACIA… ESSA LINDA “ARTE”
    A senhora embaixadora dos EUA na ONU faz questão de AVISAR os países que ali não apoiem os EUA, de que vai ANOTAR os seus nomes… e fazer isto e aquilo…
    Resta aos países com um mínimo de dignidade, encontrarem a forma “diplomática”, já que estamos a falar de uma vaca que é embaixadora… para a mandarem para a real π†™@ œß∂ƒ π@®†!!! (perdoem-me o meu francês!)
    Nikki Haley afirmou que o objectivo da nova Administração norte-americana é mostrar o seu "valor" nas Nações Unidas.
    PUBLICO.PT|DE REUTERS

    30
    Jan17

    Homens armados abriram fogo durante orações de domingo à noite. Primeiro-ministro fala em "terrorismo".

    António Garrochinho
    Fotogaleria

    Seis pessoas morreram e oito ficaram feridas, depois de atacantes armados terem aberto fogo numa mesquita do Quebeque durante as orações de domingo à noite. O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, qualificou o caso como “um ataque terrorista contra muçulmanos

    Segundo a Reuters, a polícia anunciou a detenção de duas pessoas, mas a CNN avança que mais tarde as autoridades corrigiram a informação, falando apenas de uma detenção, não havendo ainda explicação para esta discrepância.

    Ainda não é certo quantos atacantes estiveram envolvidos. Segundo a Reuters, uma testemunha disse que eram três, estavam vestidos de negro e que abriram fogo sobre as mais de 40 pessoas que estavam no interior no Centro Cultural Islâmico da Cidade do Quebeque. A polícia, por sua vez, referiu que duas pessoas estiveram envolvidas no ataque.
    “Há seis mortos confirmados, com idades entre os 35 e os 70 anos”, disse a porta-voz da polícia do Quebeque, Christine Coulombe, acrescentando que oito pessoas ficaram feridas e 39 escaparam sem ferimentos.
    "Todos pensamos nas crianças a quem temos de anunciar a morte dos pais", lê-se numa mensagem publicada na página do Facebook da grande mesquita do Quebeque, como também é conhecido o Centro Cultural Islâmico da Cidade do Quebeque. "Que Alá lhes dê paciência e resistência."
    Num comunicado em que “condena este ataque terrorista contra muçulmanos", Justin Trudeau diz que “as autoridades ainda estão a investigar” o atentado, mas lamenta desde já “esta violência sem sentido”.
    “A diversidade é a nossa força e a tolerância religiosa é um valor querido para os canadianos”, diz ainda a nota emitida pelo chefe de Governo do Canadá.
    “Os muçulmanos-canadianos são uma parte importante do nosso tecido nacional e estes actos sem sentido não têm lugar nas nossas comunidades, cidades ou país. Os órgãos policiais vão proteger os direitos de todos os canadianos e fazer um esforço para deter os autores deste e de todos os actos de intolerância”, acrescenta o comunicado de Trudeau.
    Este ataque, que ainda não foi reivindicado, surge numa altura em que o Canadá se prontificou a receber mais refugiados. Numa reacção ao decreto de Donald Trump que proíbe a entrada de cidadãos de sete países nos EUA, Justin Trudeau escreveu no Twitter uma mensagem de boas-vindas aos refugiados. “Aos que fogem à perseguição, ao terror e à guerra, os canadianos dão-vos as boas-vindas, independentemente da vossa religião. A diversidade é a nossa força #BemVindosaoCanadá."

    "Não estamos seguros aqui"

    O presidente da mesquita, Mohamed Yangui, que não estava no local quando ocorreu o tiroteio, disse ter recebido várias chamadas de quem estava nas orações. “Porque está a acontecer isto? Isto é bárbaro”, perguntaram-lhe.
    mayor de Nova Iorque, Bill de Blasio, já reagiu afirmando que as mesquitas da cidade vão ter protecção reforçada. “Todos os nova-iorquinos devem estar vigilantes. Se virem alguma coisa, avisem”, escreveu no Twitter.
    A Reuters nota que, tal como França, o Quebeque tem tido, às vezes, dificuldades em conciliar a sua identidade secular com uma crescente população muçulmana, parte dela proveniente do Norte de África.
    Em Junho do ano passado foi deixada uma cabeça de porco à porta do Centro Cultural Islâmico da cidade do Quebeque. E outras mesquitas do Canadá têm sido igualmente visadas por graffiti de carácter racista nos últimos meses, lembra a AFP.
    Zebida Bendjeddou, que saiu da mesquita pouco tempo antes do ataque, confirmou à Reuters que o centro já tinha alvo de ameaças. “Em Junho, puseram uma cabeça de porco à frente da mesquita. Mas pensámos: ‘Oh, são eventos isolados’. Mas agora esses incidentes isolados assumem contornos diferentes.”
    “Não estamos seguros aqui”, queixou-se também à Reuters Mohammed Oudghiri, que normalmente assiste às orações na grande mesquita do Quebeque, mas não o fez no domingo.
    Oudghiri vive no Quebeque há 42 anos, mas agora mostra-se “muito preocupado” e está a ponderar regressar a Marrocos.
    PÚBLICO -
    Foto
    Um polícia à porta da mesquita ANDRE PICHETTE/EPA
    Os tiroteios são raros no Canadá, que tem leis de porte de armas mais restritivas do que os Estados Unidos, e este ataque provocou um grande choque entre a comunidade islâmica nesta província maioritariamente de língua francesa.
    “É um dia triste para o Quebeque e para o Canadá ver um ataque terrorista na pacífica Cidade do Quebeque”, reagiu Mohamed Yacoub, co-presidente de um centro comunitário islâmico nos subúrbios de Montreal. “Espero que seja um incidente isolado.”
    Os casos de islamofobia têm aumentado no Quebeque nos últimos anos. O niqab, véu integral feminino, tornou-se um tema das eleições federais de 2015, especialmente no Quebeque, onde a maioria da população apoiava a sua proibição sempre que as mulheres tivessem de lidar com serviços públicos.

    Em Ontário, uma mesquita foi incendiada em 2015, um dia depois dos atentados de Paris.Em 2013, a polícia investigou um caso numa mesquita da região de Saguenay, que foi atacada com o que se acreditava ser sangue de porco – segundo o Corão, é proibido comer carne de porco, um animal considerado impuro


    www.publico.pt
    30
    Jan17

    BANCO ALIMENTAR

    António Garrochinho
    SIM ! O BANCO ALIMENTAR CONTRA A FOME POR AGORA TEM QUE EXISTIR MAS TEM QUE TER À FRENTE GENTE QUE CONHEÇA A REALIDADE INFELIZ DE QUEM  PRECISA DE AJUDA .
    GENTE HONESTA, GENTE QUE UNA TODAS AS FORÇAS PARA COMBATER A MISÉRIA QUE ASSOLA OS QUE PERDERAM, OS QUE SÃO MARGINALIZADOS, OS QUE NÃO PODEM POR SUAS MÃOS SUSTENTAR-SE A ELES OU À FAMÍLIA.
    NÃO PODEMOS TER À FRENTE DO BANCO ALIMENTAR UMA FASCISTA REFINADA, UMA RATA DE SACRISTIA QUE ENCHE A PANÇA À CUSTA DA FOME DE OUTROS.
    UMA PERSONALIDADE SINISTRA QUE BEM PODE MEDIR-SE PELAS SUAS POSIÇÕES POLÍTICAS E AS SUAS AFIRMAÇÕES FANÁTICAS DE CUNHO RELIGIOSO E FASCIZANTES.
    António Garrochinho
    30
    Jan17

    Ponto de Rotura

    António Garrochinho


    trump

    Um enorme equívoco percorre medias e redes sociais sobre Trump e a administração Trump. Aparentemente Trump, a administração Trump concorre para o isolacionismo dos EUA  e está contra a globalização. Não está, muito pelo contrário. As grandes multinacionais norte-americanas que agora se lhe opõem, até quando logo se verá, o que receiam é que Trump, a administração Trump, na fúria da necessidade de angariar fundos para cumprir promessas demagógicas, lhes corte os enviesados caminhos por onde fogem a pagar impostos nos EUA. Não por acaso Wall Street e a Nasdaq registam saltos significativos. Os mercados, a medusa dos nosso tempos, estão a reagir agradados com Trump, a administração Trump, o que é significativo e inquietante.

    A grande alteração que Trump encastra na democracia formal como a que existe é agora, como já escrevi, estarem os donos do pote no poder deixando de lado, os que até agora metiam as mãos no pote fazendo trabalho de intermediação.  Trump, a administração Trump quer demonstrar e pôr em evidência que chegou a altura de dispensar intermediários políticos. Berlusconi também o fez à escala da Itália. Os multimilionários empresários foram para o governo para resolver directamente os seus negócios. O pretenso isolacionismo de Trump, não é mais que um acelerar do processo de globalização com outras ferramentas. Toda aquela gente tem lucrado com o processo de globalização capitalista, com a desregulação dos sistemas sociais e económicos a nível mundial que entrou em velocidade uniformemente acelerada depois da queda do Muro de Berlim.

    Trump, a administração Trump é o campo experimental para limitar ou mesmo dispensar as veleidades de regimes democráticos, mesmo os que tinham mais fachada que substância, ou então torná-los de facto numa fachada que serve de cortina ao exercício do poder pelas plutocracias, processo em curso na União Europeia.

    Tudo isso está agora isso a ser levado ao extremo. Trump e administração Trump não está contra o mundo. Utiliza, grosseiramente como ogre que é, o estado a que chegou o mundo, o que o torna muitíssimo mais perigoso e coloca o mundo à beira do abismo para onde estava a caminhar.

    pracadobocage.wordpress.com
    30
    Jan17

    30 DE JANEIRO DE 1972 – DOMINGO SANGRENTO NA IRLANDA DO NORTE

    António Garrochinho


    Domingo Sangrento
    O exército britânico dispara, sem motivo e sem aviso prévio, sobre milhares de manifestantes – católicos republicanos e nacionalistas, habitantes do gueto de Derry – que participam numa marcha pacífica pela democracia, contra a discriminação de que são alvo por parte das autoridades de Londres e dos seus representantes locais (protestantes), contra a repressão da polícia norte-irlandesa, fanaticamente unionista.
    A praça Free Derry Corner é o cenário dantesco do banho de sangue que enluta a Irlanda e envergonha o Reino Unido.
    As imagens do massacre, captadas pelo jornalista italiano Fulvio Grimaldi, são proibidas na Grã-Bretanha mas correm o mundo.
    Depois de muita polémica, em 1998 é finalmente aprovado um inquérito oficial aos acontecimentos daquele Domingo Sangrento (Bloody Sunday).
    O relatório Saville, publicado em 2010, prova que de facto o Domingo Sangrento foi um massacre, que os manifestantes que não constituíam qualquer ameaça e que foram baleados sem justificação.



    Via: O CASTENDO http://bit.ly/2kIi18T
    30
    Jan17

    O PS QUER ARRANJAR DINHEIRO - PS reclama milhões ao fisco e já avançou com sete processos em tribunal

    António Garrochinho


    Socialistas são o único partido que defende que a lei prevê a devolução do IVA gasto durante as campanhas. E os maiores pedidos de devolução do imposto ainda nem chegaram aos tribunais.


    O Partido Socialista tem sete ações no Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa contra a Autoridade Tributária (AT) por recusa de reembolso do IVA gasto em várias campanhas eleitorais. Os dois maiores processos valem, juntos, perto de 900 mil euros.

    A informação foi adiantada pelo tribunal tributário a pedido da TSF e confirmada, entretanto, pelo secretário nacional para a administração do PS, Luís Patrão, responsável pelas contas do partido. Contudo, os quase um milhão de euros em jogo neste tribunal são apenas uma parte do que está em causa nesta questão da não devolução do IVA ao PS.

    O responsável socialista confirma que em campanhas mais recentes, onde se gastou mais dinheiro, ainda não receberam respostas do fisco, sendo que tudo indica que esta voltará a ser negativa para o PS, pois é essa a posição várias vezes repetida pela AT desde 2013.

    O caso de montante mais elevado que já está em tribunal, 592 mil euros, refere-se, por exemplo, às autárquicas de 2009 e Luís Patrão confirma que o fisco está muito atrasado na resposta a vários outros pedidos mais recentes de devolução do imposto.

    À TSF, o secretário nacional do PS prefere não adiantar valores concretos, pois afirma que o mais importante é o princípio, mas admite que uma "parte substancial" da rubrica "Outras contas a receber", presente nos documentos públicos do partido e que não tem parado de crescer, se refere às devoluções do IVA que têm sido recusadas pela AT.



    Contas anuais do PS
    Nas últimas contas finais de campanha conhecidas publicamente, o PS confirma que reclama 608 mil euros ao fisco pelo IVA gasto nas legislativas de 2011, mas não se conhecem os valores de atos eleitorais mais recentes que ainda não são públicos.

    Ao todo, entre processos no tribunal e pedidos à espera de resposta da AT, o PS confirma, contudo, que estão em causa "alguns milhões de euros".

    Com contas muito debilitadas, com uma dívida acumulada de 21,7 milhões de euros no final de 2015, Luís Patrão admite que o partido espera "celeridade do fisco pois é muito dinheiro pendente" que, naturalmente, faz falta.

    Só o PS pede devolução do IVA gasto nas campanhas

    O secretário nacional do PS explica que desde 2013 que os reembolsos do IVA aos partidos desceram para valores "irrisórios" porque a AT mudou a interpretação que durante anos fez da lei.

    Uma mudança que aconteceu depois de uma posição da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (do Tribunal Constitucional) que concluiu que os partidos podiam lucrar ao receberem IVA sobre despesas de campanha que já eram pagas por subvenção pública, numa conclusão contestada pelo PS.

    Ou seja, podiam receber esse IVA a dobrar do Estado, sendo que essa devolução referente às despesas das campanhas tinha sido alvo de uma orientação positiva, em 2006, por despacho de um secretário de Estado dos assuntos fiscais de um governo socialista.

    Contudo, apenas o PS e o BE interpretavam a lei dessa forma pelo que apenas estes faziam o pedido de reembolso.

    Em nome do Bloco, Pedro Soares explica que o seu partido corrigiu a interpretação que até 2013 fazia da lei pelo que não tem qualquer montante a receber do fisco.

    SOM AUDIO


    O dirigente do BE diz que sentem-se mais confortáveis em não pedir o reembolso
    Quanto ao PSD, os dados fornecidos à TSF revelam que também há uma ação no tribunal fiscal por não devolução do IVA, no valor de 88 mil euros, mas o secretário-geral do partido, José de Matos Rosa, garante, preferindo não gravar, que nada tem a ver com a situação do PS.

    Ao contrário dos socialistas, os sociais-democratas sublinham que não pedem a devolução do IVA pago em campanhas, mas apenas na atividade corrente anual, algo que está claramente previsto na lei.
    No processo do PSD em tribunal o problema está na identificação do que são ou não despesas de "mensagem política" pois só estas podem ser alvo da isenção do imposto.

    PS e BE querem mudar e clarificar a lei

    Apesar de neste momento apenas o PS defender a devolução do IVA gasto durante as campanhas, contra a opinião da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, socialistas e bloquistas dizem que é preciso clarificar a lei para que não subsistam dúvidas.

    Preferindo não gravar, Luís Patrão, pelo PS, argumenta à TSF que a lei devia ser mais explícita e evitar interpretações diferentes entre partidos e com a administração fiscal, pois "não cabe à AT classificar o que é ou não merecedor da devolução".

    Pelo BE, Pedro Soares também acredita que faz sentido clarificar a lei para que existam "direitos iguais para todos", mas apenas depois das autárquicas.

    SOM AUDIO


    O Bloco explica porque defende a clarificação da lei
    Em resposta enviada por escrito, também a CDU conta que "não faz pedidos de restituição de IVA", defendendo que a Lei de Financiamento dos Partidos Políticos e Campanhas Eleitorais tem uma "dimensão arbitrária que justifica, como o PCP sempre afirmou, a sua revogação".

    Há mais de 15 anos que a lei devia ter sido clarificada

    Luís de Sousa, presidente da associação Transparência e Integridade, que em Portugal representa a ONG Transparência Internacional, admite que a lei não é clara, apesar de tudo apontar para que os partidos não tenham de facto direito à restituição do IVA pago durante as campanhas.

    Além disso, não faz sentido que seja, como tem acontecido, a AT ou a decisão a "arbitrária" de um membro do governo a definir algo que devia estar claro na lei.

    No entanto, o também politólogo especialista em financiamentos políticos e investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS) sublinha que essa clarificação já devia estar feita desde 2000, ano em que se aprovou uma lei que já teve seis revisões que nunca resolveram o problema.

    SOM AUDIO


    O politólogo do ICS admite que é muito dinheiro em jogo
    Luís de Sousa diz que os argumentos do PS não fazem sentido e recorda que um Ofício de 2002 do fisco já dizia que a solução na altura aplicada seria transitória pois devia ser o legislador (o Parlamento) que teria de esclarecer o problema, algo que nunca aconteceu.

    O politólogo afirma que este caso revela, ironicamente, que nem em causa própria os partidos, enquanto legisladores, conseguem fazer leis claras.

    SOM AUDIO


    O especialista em financiamento político diz que com casos destes é normal que as pessoas se choquem com os benefícios que os partidos dão a si próprios
    O politólogo argumenta que a clarificação destas leis deve ser feita pelo Parlamento e não pela AT ou pelos membros do governo algo que, naturalmente, levanta dúvidas sobre a isenção de quem decide sobre a aplicação de uma lei que, por omissão dos partidos, não é clara.




    www.tsf.pt
    30
    Jan17

    CANADÁ DIZ ESTAR DISPOSTO A RECEBER REFUGIADOS E LOGO A SEGUIR UM ATENTADO - Polícia confirma: Seis pessoas morreram após ataque a mesquita no Canadá

    António Garrochinho

    Seis pessoas morreram e outras oito ficaram feridas num ataque contra uma mesquita no Quebeque, Canadá, perpetrado esta noite por dois homens, que dispararam contra os fiéis, informou hoje a polícia.

    A porta-voz da polícia Christine Coulombe disse aos jornalistas que "seis pessoas com idades entre 35 e 70 anos" morreram. "Oito pessoas ficaram feridas" no ataque que está a ser investigado pela polícia como um "ato terrorista", afirmou.



    Christine Coulombe disse que dois suspeitos foram detidos após o ataque.

    O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e o primeiro-ministro da província do Quebeque, Philippe Couillard, já tinham condenado o ataque, classificando-o como "terrorista".

    Philippe Couillard escreveu na rede social Twitter que "como resultado deste ato terrorista, pedi que a bandeira na Assembleia Nacional (parlamento provincial) seja hasteada a meia-haste".

    "Esta noite os canadianos lamentam os mortos num cobarde ataque numa mesquita da cidade do Quebeque. Os meus pensamentos estão com as vítimas e as suas famílias", escreveu, por sua vez, Justin Trudeau na sua conta de Twitter.

    O ataque, dirigido contra o Centro Cultural Islâmico do Quebeque, foi perpetrado durante a noite de domingo (início da madrugada de hoje em Lisboa), quando duas ou três dispararam contra os presentes.

    VÍDEO


    www.noticiasaominuto.com
    30
    Jan17

    O PÚBLICO ESPALHA A INTRIGA E TENTA “METER O PAU NA RODA” DA «GERINGOÇA». ENVENENA-A…

    António Garrochinho



    Segundo o “Público”, o PCP (que até é o Partido mais previsível do espectro partidário nacional) vem surpreender o PS. E dá a entender, na peça jornalística e também no editorial, que com uma surpreendente iniciativa parlamentar, o PCP irá avacalhar a “Geringonça”, quiçá, romper com a coisa e arrebentar com o Governo.
    Azar daquele “jornal de referência” pois vem logo de seguida o desmentido, e afinal de contas o PS não está nada surpreendido (e eu ainda menos) e até se afirma aberto ao diálogo com PCP sobre a Carris.
    Uma das questões colocadas pelos comunistas (entre outras), e que dará oportuna discussão, é  que “nas áreas metropolitanas os transportes devem ter uma resposta metropolitana” e não municipal – tanto mais que a Carris serve directamente outros concelhos (Almada, Loures, Amadora, Odivelas e Oeiras).
    Não percebe nada de transportes nem de áreas metropolitanas?
    Não se incomode nem se iniba. Conhece Barcelona?
    Veja a solução!
    Que tal?

    VÍDEO
    Via: CONVERSA AVINAGRADA http://bit.ly/2kCPNJk
    30
    Jan17

    Mito Algarvio celebra 5.º Aniversário com Grandiosa Festa do Acordeão em Castro Marim | 5 de fevereiro

    António Garrochinho


    No âmbito do programa das comemorações do seu 5.º Aniversário, a Mito Algarvio (Associação de Acordeonistas do Algarve) promove, no próximo dia 5 de fevereiro, a Grandiosa Festa do Acordeão, com a presença de alguns dos melhores acordeonistas mundiais.
    As comemorações do 5º Aniversário da Mito Algarvio acontecem no salão de festas da Quinta do Sobral, em Castro Marim, pelas 13.00 horas com um almoço de gala para o qual são esperadas centenas de pessoas, numa festa que é de celebração e, simultaneamente, de homenagem ao acordeão e aos acordeonistas algarvios. Duas horas depois, realiza-se o Festival Internacional de Acordeão, com a presença de prestigiados e premiados acordeonistas, como Gianluca Pica (Itália), Iurie Chiforisin (Moldávia), Duo Acordeões em Sintonia, Lúcia Barracosa, Maria Adélia Botelho, José Gabriel, Sónia Horta, Hugo Madeira, Silvino Campos, Sérgio Conceição, João Sabóia e Pedro Constâncio, entre outros.
    Sediada na antiga escola primária do Barrocal, em Altura, em instalações cedidas pela Câmara Municipal de Castro Marim, a Mito Algarvio tem trabalhado no sentido de afirmar Castro Marim como concelho capital do acordeão no Algarve.
    Gianluca Pica - Itália
    Gianluca Pica – Itália
    30
    Jan17

    CICLISMO - Volta ao Algarve com transmissão em direto na Eurosport e na TVI24 para 55 países e 68 milhões de lares | 15 a 19 de fevereiro

    António Garrochinho


    A 43.ª edição da Volta ao Algarve em Bicicleta, que vai realizar-se entre 15 e 19 de fevereiro, será transmitida em direto para toda a Europa pela cadeia televisiva internacional Eurosport. Em Portugal a corrida poderá ser vista no canal desportivo e também na TVI 24.
    A prova terá uma hora diária de transmissão em direto para 55 países e 68 milhões de lares, reforçando a divulgação de um grande espetáculo desportivo e mostrando ao Mundo a região do Algarve e o seu potencial enquanto território turístico e velocipédico.
    A transmissão em direto será possível graças ao investimento da Região de Turismo do Algarve (RTA) e da Associação Turismo do Algarve (ATA), em parceria com o Turismo de Portugal, que encaram a Volta ao Algarve, organizada pela Federação Portuguesa de Ciclismo, como um extraordinário meio de promoção internacional da região. O apoio dos municípios que recebem as partidas e chegadas foi também importante para que se desse este passo decisivo para o crescimento da Volta ao Algarve.
    «A transmissão da Volta ao Algarve valoriza e dá notoriedade a esta região, que é um destino turístico de excelência para as bicicletas, nas suas diferentes vertentes. Somos uma região com excelentes condições naturais e paisagísticas, com percursos cicláveis e com grande oferta hoteleira, de cultura, património e gastronomia. O direto permitirá alavancar a notoriedade internacional do mais importante destino turístico do país», frisa o presidente da RTA, Desidério Silva.
    «A ATA, responsável pela promoção internacional do Algarve, congratula-se com a divulgação da região pela Eurosport em toda a Europa, pois permite-nos chegar aos nossos principais mercados emissores de turistas. Mostrar o destino nesta altura do ano através da Volta ao Algarve é uma excelente oportunidade promocional para o Algarve», afirma o presidente da ATA, Carlos Luís.

    O presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira, salienta a cooperação entre os diversos atores envolvidos. «Destaco a excelente cooperação estabelecida entre a Federação e as entidades que tornaram possível o direto televisivo: a RTA e a ATA, as autarquias, o IPDJ e os patrocinadores. O incremento de mediatismo da Volta ao Algarve valoriza a corrida e o ciclismo, pois intensifica-se um novo pico de atenção pública sobre a modalidade, que traz benefícios para as equipas e os corredores participantes, portugueses e estrangeiros. Por outro lado, é a afirmação do ciclismo enquanto meio privilegiado para a divulgação e dinamização turística», declara Delmino Pereira.
    O direto televisivo irá potenciar ainda mais a capacidade de penetração mediática global da Volta ao Algarve, um evento que, em 2016, sem transmissão, registou a presença de mais de 100 jornalistas e que motivou a publicação de mais de mil peças jornalísticas em 27 países.
    A 43.ª edição Volta ao Algarve será disputada por 200 corredores, em representação de 25 equipas. Estarão presentes algumas das maiores estrelas mundiais da modalidade. Entre as equipas participantes contam-se 12 do WorldTour, a Liga dos Campeões do ciclismo.
    A corrida terá cinco etapas e um total de 772 quilómetros. A primeira etapa, entre Albufeira e Lagos, terá 182,9 quilómetros, sendo uma oportunidade para os velocistas. No segundo dia os corredores vão completar 189,3 quilómetros, entre Lagoa e o alto da Fóia. A meta coincide com um prémio de montanha de primeira categoria e será o primeiro teste aos candidatos à camisola amarela. A terceira etapa é um contrarrelógio individual de 18 quilómetros, em Sagres. Os sprinters terão nova oportunidade no final da quarta jornada, uma viagem de 203,4 quilómetros, entre Almodôvar e Tavira. A quinta e derradeira tirada liga Loulé ao alto do Malhão, uma chegada coincidente com uma contagem de montanha de segunda categoria, onde se decidirá a competição.

    Equipas participantes
    WorldTour: Astana (CAZ), Bora-hansgrohe (GER), Cannondale-Drapac (EUA), Dimension Data (RSA), FDJ (FRA), Katusha-Alpecin (SUI), Lotto NL-Jumbo (NED), Lotto Soudal (BEL), Movistar (ESP), Quick-Step Floors (BEL), Team Sky (GBR) e Trek-Segafredo (EUA).
    Continental Profissonal: Caja Rural-Seguros RGA (ESP), Cofidis (FRA), Gazprom-RusVelo (RUS), Manzana Postobón (COL), Roompot-Nederlandse Loterij (NED) e Wanty-Groupe Gobert (BEL)
    Continental: Efapel, LA Alumínios-Metalusa, Louletano-Hospital de Loulé, RP-Boavista, Sporting-Tavira e W52-FC Porto (POR), e Rally Cycling (EUA).


    planetalgarve.com
    30
    Jan17

    FARO - Segurança Social implementa atendimento exclusivo por marcação prévia no Serviço Informativo da Sede de Faro

    António Garrochinho


    seguranca-social
    Já está disponível desde a semana passada o Serviço Informativo da Sede de Faro, situado na Rua Pintor Carlos Porfírio, 35, passando a funcionar exclusivamente por marcação prévia.
    Neste sentido, os cidadãos devem marcar o seu atendimento através do portal da Segurança Social, em http://www.seg-social.pt, possibilitando a marcação do atendimento de forma cómoda e sem custos associados para o cidadão. Podem também ligar o 300 502 502, dias úteis, das 9h00 às 17h00, e agendar com antecedência o atendimento para o dia e a hora mais convenientes.
    O sistema de atendimento por marcação prévia possibilita aos cidadãos a comodidade de serem atendidos na data e hora previamente agendadas, sem terem de permanecer em filas de espera. Neste sentido, o Instituto da Segurança Social tem vindo a alargar o sistema de marcação de atendimento em vários serviços por todo o país com comprovada satisfação por parte dos cidadãos, tendo o número de marcações vindo a aumentar consideravelmente por todo o país.
    A implementação do atendimento por marcação nos serviços do Instituto da Segurança Social tem como objetivo humanizar e otimizar os serviços, reduzindo a espera e aumentando a eficácia na capacidade de resposta.
    Salienta-se que os Serviços de Atendimento de Albufeira, Lagoa, Lagos, Loulé, Olhão, Portimão, Quarteira, Silves, Tavira e Vila Real de Santo António, também já dispõem de atendimento por marcação.
    O Instituto da Segurança Social conta já com mais de uma centena de serviços que disponibilizam o atendimento por marcação prévia e está em processo de alargamento a mais locais.


    planetalgarve.com
    30
    Jan17

    A história de Mary Anne MacLeod, imigrante escocesa e mãe de Trump

    António Garrochinho


    O decreto anti-imigração assinado por Donald Trump está a gerar críticas a nível mundial. Uma iniciativa de um homem que é filho de uma escocesa que imigrou para os Estados Unidos em busca de uma vida melhor.

    Mary Anne MacLeod nasceu numa comunidade piscatória da Escócia em 10 de maio de 1912. No final de 1929, embarcou no S.S. Transylvania, em Glasgow, com destino a Nova Iorque, nos Estados Unidos, com um visto de imigrante, para ir ao encontro de três irmãs e conseguir autorização de residência permanente. À semelhança do que fizeram muitos conterrâneos, numa Europa ainda na sombra da I Guerra. Foi preciso mais do que uma viagem transatlântica para o conseguir, contou o "New Yorker".
    Foi em solo americano que conheceu o nova-iorquino Freud Trump, que enriqueceu no ramo da construção civil, nomeadamente nos bairros de Brooklyn e Queens, terminando os projetos a preços abaixo dos subsídios públicos recebidos.
    Também Freud Trump era descendente de um imigrante alemão (Donald Trump) que chegou a Nova Iorque em 1885.
    Mary Anne e Freud Trump apaixonaram-se num baile, casaram em 1936 e tiveram cinco filhos: Maryanne, Frederick Jr., Elizabeth, Donald e Robert.
    Donald é o multimilionário Donald John Trump que se tornou no 45º presidente dos Estados Unidos. Um descendente de uma imigrante que tem afirmado um discurso muito rígido para com os imigrantes, nomeadamente mexicanos e muçulmanos, recolhendo críticas da comunidade internacional.
    Sendo mulher de um empresário bem sucedido, Mary Trump tornou-se presença assídua dos eventos sociais da cidade e participou em diversas causas de beneficência, nomeadamente, de associações dedicadas à paralisia cerebral e adultos com deficiência mental.
    Mary recebeu a cidadania norte-americana em 1942. Faleceu a 7 de agosto de 2000, aos 88 anos, um ano depois do marido, pelo que, já não assistiu ao percurso político do filho, que o levou até à Casa Branca.
    "Parte dos problemas que tive com mulheres foi por compará-las com a minha incrível mãe, Mary Trump", escreveu o próprio no livro "Trump: The Art of the Comeback" (1997). "A minha mãe era muito esperta".
    Donald Trump tem jeito para o negócio como o pai e a esperteza da mãe, mas não só. Também tem em comum com a progenitora o cabelo louro, penteado de forma vistosa.


    www.jn.pt

    30
    Jan17

    O SALÁRIO

    António Garrochinho
    O SALÁRIO

    Os patrões não pagam salários, quem paga salários é o trabalho dos trabalhadores - uma parte do que fazem paga o seu salário, a outra fica com o patrão. 

    Ao fim do dia um trabalhador produz 20, entrega ao patrão, que lhe devolve 3 ou 4 - é isso o salário.

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