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orouxinoldaresistencia

POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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28
Fev17

Arquiteto transforma antiga fábrica de cimento na sua casa, e o interior é de suster a respiração

António Garrochinho


Quando Ricardo Bofill descobriu uma fábrica de cimento abandonada em 1973, ele imediatamente imaginou um mundo de possibilidades. A fábrica nasceu, e quase 45 anos depois, a estrutura foi completamente transformada numa casa espetacular e única.

A fábrica, localizada nos arredores de Barcelona, ??era uma máquina de poluição da era da Primeira Guerra Mundial, e tinha muitas obras para serem feitas quando Ricardo Bofill e a sua equipe avançaram de cabeça para o projeto. O arquiteto decidiu manter a vegetação que tomou conta do complexo após a desactivação da fábrica, e criou um interior moderno absolutamente maravilhoso.
La fábrica é um trabalho em constante desenvolvimento até hoje, ao qual Bofill tem dedicado toda sua vida, com as suas visões para o futuro a mudarem constantemente. As chaminés industriais que uma vez encheram o ar de fumo agora transbordam de vegetação exuberante, um belo exemplo das belas transformações que resultam do pensamento criativo.

Em 1973, o arquiteto espanhol Ricardo Bofill comprou uma fábrica de cimento da era da Primeira Guerra Mundial, perto de Barcelona.

Ele imediatamente viu potencial no edifício, e começou a renová-lo para ser a sua casa.


O arquiteto decidiu criar um interior moderno, e diga-se, é absolutamente maravilhoso.

A maioria da vegetação exuberante que tomou conta do complexo foi mantida.

A estrutura foi completamente transformada numa casa espetacular e única.

“A fábrica de cimento é um local de trabalho por excelência ” Bofill escreve no seu site oficial.

Cada quarto foi projetado com o seu próprio propósito especial, e nenhum é igual.


“Tenho a impressão de viver num universo fechado que me protege do exterior e da vida quotidiana” escreve Bofill.


“A vida aqui é em sequência contínua, com pouca diferença entre trabalho e lazer”

Uma grande variedade de pontos de relaxamento, no interior e exterior, podem ser encontrados em toda a propriedade.

O espaço de trabalho também é uma componente crucial , a equipe de Bofill usa parte da residência como estúdio de trabalho.

O exterior está completamente coberto por vegetação.

Isso dá ao edifício um “aspecto misterioso da ruína romântica que o torna único e irrepetível”

“A cozinha e sala de jantar localizada no piso térreo é o ponto de encontro para a família”

Apesar da sua incrível transformação, a fábrica ainda é um trabalho em andamento até hoje.

Bufill compara a evolução constante do projeto com o seu próprio estilo de vida e visões criativas.

La fábrica terá sempre mais trabalho para ser feito, o que faz parte do seu encanto simbólico.


Com pensamento criativo, qualquer espaço pode tornar-se algo novo e bonito.


28
Fev17

DOIS ANTIGOS AUTARCAS ACUSADOS DE DESVIAR MAIS DE 316 MIL EUROS

António Garrochinho
João Taveira


O Ministério Público (MP) acusou dois antigos autarcas da freguesia de Arroios, em Lisboa, de gastarem, entre 2005 e 2009, 316.000 euros em viagens, restauração, combustível e na contratação de serviços e avenças, alguns celebrados com familiares. 

Segundo o despacho de acusação do MP, a que a agência Lusa teve hoje acesso, João Taveira, presidente da Junta de Freguesia de São Jorge de Arroios, entre 2005 e 2009, e Rodrigo Neiva Lopes, que ocupou os cargos de vogal, tesoureiro, assessor e secretário-geral durante esse mandato de executivo PSD, estão acusados, em coautoria, de peculato. 

A primeira situação ilegal descrita na acusação foi a criação da Casa da Lusofonia, que serviu para "retirar dinheiro" à junta ou para "custear" despesas com viagens à Guiné-Bissau e Brasil, alojamentos, gastos com táxis e ajudas de custo. "No total, a Casa da Lusofonia implicou despesas para a JFA [Junta de Freguesia de Arroios] de 40.755 euros, sem que a junta tivesse atribuições em tal matéria e sem a realização de concursos públicos nem deliberações do executivo", diz o MP. A acusação frisa que os arguidos atribuíram "de forma irregular" bolsas de estudo de mais de 7.300 euros a quatro bolseiros que "não eram residentes" na JFA, sendo um deles João Belchior, membro dos órgãos da Secção E do PSD de Lisboa. 

Na sede da Junta funcionava um posto clínico que dava consultas a qualquer cidadão, mediante o pagamento de um valor. Entre 2005 e 2009, os arguidos "determinaram que pessoas do seu conhecimento pessoal tivessem acesso a consultas e tratamentos gratuitamente", o que "representou uma ausência de receita para a JFA" de 5.064 euros. O MP indica que João Belchior acedeu a 11 consultas de várias especialidades, perfazendo 477 euros, "caso fossem pagas", enquanto a esposa e a filha do então presidente da junta também terão usufruído de 11 consultas avaliadas em 542 euros. 

Quanto à prestação de serviços/avenças, a JFA celebrou nestes anos contratos superiores a 182.000 euros "sem qualquer procedimento ou cabimento legal, não existindo para as juntas a possibilidade de nomear pessoal de apoio ao executivo". A acusação sustenta que foram celebrados contratos de assessoria, consultoria e prestação de serviços com vários elementos que à data pertenciam aos órgãos da Secção E do PSD Lisboa, nomeadamente João Belchior, Francisco Catalão e Nuno Lopes, irmão de Rodrigo Neiva Lopes. O MP afirma que a namorada de Rodrigo Neiva Lopes também recebeu 32.730 euros a título de prestação de serviços para "levantamento do comércio da freguesia, assessora do desporto, assessoria a vogais e assessoria do executivo". 

O arguido Rodrigo Neiva Lopes recebeu da JFA, por ordem do próprio ou de João Taveira, 15.650 euros a título de "avençados" ou cheques da junta, segundo o MP. A acusação diz que a esposa de João Taveira também recebeu indevidamente da junta mais de 6.000 euros, entre 2008 e 2009. Quanto a despesas com restauração, o ex-presidente da junta determinou, em 2009, que a JFA pagasse 7.005 euros a um restaurante, em Cascais, sua propriedade. "Agiu o arguido sabendo que sobre si recaia impedimento legal de contratar consigo próprio", sublinha o MP. 


A acusação discrimina ainda dezenas de faturas de refeições pagas pela JFA noutros restaurantes, totalizando 16.114 euros, "em proveito próprio" dos arguidos ou de terceiros. Nos natais de 2006, 2006 e 2009, por decisão de João Taveira, a junta de São Jorge de Arroios adquiriu cabazes a uma empresa de um seu familiar, totalizando quase 21.000 euros. Entre 2007 e 2008, os arguidos autorizaram a aquisição de equipamentos para dotar o ginásio da Mouraria, que não pertencia à área geográfica da JFA, no valor global de 22.512 euros. Os arguidos, salienta o MP, determinaram que a junta de freguesia adquirisse computadores "para proveito próprio", no montante total de 4.754 euros, material que "não foi inventariado nem entregue à junta". 

João Taveira, refere a acusação, adquiriu uns óculos de 883 euros com dinheiro da junta, uma "despesa da vida privada". O MP refere ainda que a JFA alugou uma viatura ligeira para quatro dias, entre 28 de novembro e 02 de dezembro de 2008, sendo João Belchior o condutor. "Tal viatura destinou-se a deslocação a Penafiel ao XX congresso da JSD", indica a acusação, sublinhando que a despesa de 337 euros foi paga pela JFA. Em 2009, os arguidos determinaram o pagamento a uma agência funerária as despesas relativas de um funeral, "sem justificação ou competência para tal". O MP reclama a devolução ao Estado do prejuízo causado: 316.699 euros. Ainda decorre prazo para que os arguidos possam requerer a abertura de instrução.



 http://www.cmjornal.pt

28
Fev17

O manifesto carnavalesco de Guterres :) :) :)

António Garrochinho


“O nosso mundo está a tornar-se mais gorduroso , menos invisível, mais católico. Multiplicam-se os ovos fritos, os antigos, os cozidos nunca desaparecem, e ambos estão mais relacionados com a ameaça de gordismo global e o obesismo doente ”, avisa o líder das Nações Unidas
António Garrochinho
28
Fev17

RELÁTORIO CULPA MÉDICA DA MORTE DE CRIANÇA QUE RECUSOU ATENDER

António Garrochinho
Diz a notícia que os funcionários da clínica não questionaram a recusa da “médica” em receber a criança… por aquela ser famosa pelas suas “explosões de raiva frequentes”.
Como também tenho direito a uma explosão de raiva… direi que a filha da puta não deve ser suspensa por determinado tempo, coisíssima nenhuma!!! Deve é perder definitivamente a licença ara exercer medicina! Ponto!
Não faltará alguém que seja, realmente, médico ou médica, para ocupar o lugar… e esta criminosa deve ir trabalhar para um armazém, ou para as docas, ou na agricultura, exercendo (o muito digno) trabalho braçal… e onde as suas "explosões de raiva" não poderão matar crianças, antes pelo contrário, poderão irritar algum, ou alguma colega mais “encorpada” que lhe parta as trombas para a acalmar!!!
Na cadeia, por mim, também ficará muitíssimo bem!

Samuel Quedas (facebook)
O caso da morte de uma menina de cinco anos, horas depois de uma médica…

28
Fev17

Tiago Santos traz-nos o outro lado do Carnaval O Carnaval do «Fora Temer!»

António Garrochinho

Nas ruas, a música, como não podia deixar de ser, é arma e companheira de folia e rebeldia naquele que é já conhecido como o «Carnaval Fora Temer!»
Baile dos 40 anos do Bloco Eu Acho é Pouco!
Baile dos 40 anos do Bloco Eu Acho é Pouco!Créditos/ Bloco Eu Acho é Pouco!
O Carnaval está na rua! Livre, rebelde e carregado de fantasia como desde as suas origens, cujas raízes esclavagistas o império português espalhou pelo Brasil. Essa liberdade permitida aos de baixo de, por um dia, serem o que bem entenderem , de se vestirem como os de cima, de se rirem do resto do seu calendário e de se comportarem como um jogador da bola numa «boîte» de beira da estrada. Essa liberdade, este ano, no Brasil, além de tudo o resto tem mais um grito: «Fora Temer!» Espalhado entre avenidas e blocos, enquanto o Presidente golpista sofre um auto imposto retiro na Base Naval de Aratu, cercado por militares. Nas ruas, a música, como não podia deixar de ser, é arma e companheira de folia e rebeldia naquele que é já conhecido como o «Carnaval Fora Temer!»

Soltem a bateria, o desfile vai começar!

Primeiramete, «Fora Temer!» As marchinhas de Carnaval são a sua maior tradição logo a seguir às Matrafonas . O Mestre Tom Zé, figura maior do tropicalismo e da cultura brasileira, desenvolve essa arte dos salões de bombeiros com um forte apelo ao fim da chupeta golpista com a citação do clássico Mamãe eu quero, Fora Temer.
Gregório Duvivier, humorista, actor, escritor, tem sido um exemplo do artista comprometido e que, apesar do sucesso, não se deixa intimidar. Afirma sem temer (oi?!) as suas posições políticas e faz da denúncia do golpe e da sua quadrilha o bombo deste Carnaval. A bater com a porta na cara do golpista, ele participa neste grupo Ocupa Carnaval com Temer vai cair.
Cidadão de bem, é a marchinha vencedora do concurso anual Mestre Jonas, de Belo Horizonte. Os vencedores, Helberth Trotta e Jhê Delacroix, retiraram o título do antigo jornal do Ku Klux Klan para expôr a mentalidade da direita golpista no poder. Com a sua imprensa e de «champagne na manifestação», o assalto privatizador ao público é desmascarado para não perder a consciência, quando se cair no samba.
A ilustrar o que tem sido o «Carnaval Fora Temer!», a poderosa passagem de Baiana System no Carnaval da Bahia na noite de sexta feira passada, parou o Carnaval e sujeita agora o grupo à interdição no próximo ano. Entretanto, milhares de visualizações em todo o mundo mostram ao mundo o grito que os golpistas postavam de calar.
Para o final, recuperamos o clássico de Gonzaguinha Você merece – Comportamento geral , gravado em 1972 e proibido pela ditadura militar no ano seguinte, para hoje voltar a ter contornos actuais e preocupantes. Após 14 anos de progressos sociais que retiraram milhões da pobreza e do analfabetismo, o Brasil volta a cair nas garras de uma oligarquia que, na luz do dia, assalta a Saúde, a Justiça, o direito à Habitação, a Educação, a Cultura, o Trabalho e o próprio país.  O Vampiro Temer poderá comer tudo com a ajuda da classe média burguesa e da imprensa golpista, mas a maioria do povo brasileiro não vai «baixar a cabeça e dizer muito obrigado». Porque neste carnaval o que mais se ouve de Norte a Sul do Brasil é um sonante «Fora Temer!» Mas se tudo isto é para acabar na quarta-feira, que se levante então das cinzas dessa festa um vigoroso «Directas Já!»

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28
Fev17

Histórias do adro (2) de António Garrochinho

António Garrochinho

ò Xico ! o 25 d ´abril já tá esquecido !
- pôs ! pa muntos tá sim senhôr ! é da alzáima
da alzáima ? qué isso ? é algum esfumadôro de alfazema, alguma droga ?
- nã ! é uma eczéma !
uma eczéma ? aquilo que dá na pele ?
- sim! que dá na pele e no juízo ! aquilo come o cérbo a modos que as pessoas dêxam de pensar e então desquecem-se do qué bom e lhes fêz bem
António Garrochinho
28
Fev17

A terra (histórias do adro (1) de António Garrochinho)

António Garrochinho

Então Tóine gostas da tu terra ?
- sim ! sempre sameio umas favas, uns greséus !
Não ! pergunto, se gostas da terra, das pessoas ?
- das pessoas que têm terra ? ê tenho pá aí uns bocadinhes, côsa pôca !
Não ! dos amigos da terra ?
- amigos da terra ! má quem raio já gosta da terra ? comprem tudo no super mercade !
Porra ! pergunto se gostas de vevêr na terra ?
- lá terê esse tempo ! quando fôr ali prá cerca das malvas, o
cemetéro !
Tás surdo que nem uma porta !
. sim na horta a terra sempre é melhor é má cuidada, má tratada
António Garrochinho
28
Fev17

VÍDEOS - A PIDE ANTES DA PIDE (COMPLETO)

António Garrochinho


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