Um dia, Adriano Moreira, que foi ministro do Ultramar de Salazar, comparou o ex-director de Informação da RTP José Eduardo Moniz à polícia política do Estado Novo: a inconfidência foi feita por Diogo Freitas do Amaral, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros e da Defesa, no segundo jantar-debate Rostos da Portugalidade no Café Martinho da Arcada, em Lisboa.
O antigo presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas afirmou que, nos tempos da maioria governamental de Cavaco Silva raramente alguém da oposição aparecia na RTP. "Quem é que manipulou tudo isto durante anos a fio?", interrogou.
E respondeu logo a seguir: "Um grande director de Informação mas totalmente autoritário chamado José Eduardo Moniz. Punha tudo a favor do governo e desfazia a imagem da oposição, ao ponto de o doutor Adriano Moreira me dizer, uma vez: ‘Se esse rapaz estivesse na RTP no tempo do dr. Salazar ele nem tinha precisado da PIDE."
PRIMEIRA ENCOMENDA. Hoje com 93 anos, Manuel Neto continua a usufruir da casa encomendada ao jovem Siza há 60 anos
LUCÍLIA MONTEIRO
Há 60 anos, o gerente de uma empresa de pesca ousou chamar um jovem desconhecido, ainda com o curso de arquitetura por terminar, para lhe desenhar uma casa. Era a primeira encomenda do primeiro projeto para a primeira casa desenhada por aquele que vem a transformar-se num dos mais importantes arquitetos do mundo contemporâneo: Álvaro Siza Vieira
Há 60 anos, um homem em Matosinhos ousou apostar num jovem desconhecido, sem qualquer currículo ou carreira, com o curso de arquitetura ainda incompleto, para lhe projetar uma casa. Como o terreno era grande e havia familiares também necessitados de nova habitação, no total foram desenhadas quatro casas. Hoje, em qualquer parte do mundo, não faltará quem deseje ou ambicione ter um edifício com a assinatura daquele rapaz também natural de Matosinhos, a cursar Belas Artes no Porto e chamado Álvaro Siza Vieira. Porém, há 60 anos, tomar uma decisão deste tipo envolvia alguma dose de atrevimento, de coragem e gosto pelo risco.
Foi o que fez Manuel Fernando Rodrigues Neto. Agora com 93 anos, a completar no próximo dia 19, mostra orgulhoso a casa onde se mantém e para onde foi viver com a mulher e dois filhos no dia 28 de maio de 1957. Este homem constitui o sonho de qualquer arquiteto. Não apenas por aquela decisão inicial, mas em particular pelo modo como acarinhou a casa ao longo destas seis décadas.
O granito e a madeira predominam na fachada
LUCÍLIA MONTEIRO
MORADIA INALTERADA
Numa situação rara, mesmo com projetos de grandes nomes da arquitetura, a moradia está tal como a concebeu Álvaro Siza. Nunca ali foi feita qualquer modificação, a não ser as necessárias obras de manutenção, em particular nas casas de banho. De resto, tudo se mantém igual.
Desde logo a cozinha. Irresistível ponto de entrada, chama a atenção para o modo flagrante como, pelas formas e materiais utilizados, remete para Antonio Gaudi, uma das referências de Álvaro Siza (ver entrevista). Mesmo se o arquiteto diz ser possível detetar ali, também, algo de Corbusier, a verdade é que é o imaginário do catalão que mais se impõe naquele espaço, transformado em antecâmara de todo um universo marcado pela diferença.
“Esta casa tem 60 anos, mas ainda é uma casa moderna”, diz Manuel Neto. Está tão contente com a escolha feita tantas décadas atrás, que se revela certo de, “como moradia”, ainda não ter visto “nada que se possa dizer que esteja desatualizado”.
Apesar das polémicas. Apesar dos ditos e dichotes ouvidos aquando da construção. Agora, à distância, admite ter ficado incomodado. “O arquiteto não ligou nenhuma. Disse que o tempo é que falaria”.
Cozinha com referências a Gaudi e Corbusier
LUCÍLIA MONTEIRO
Pelos vistos falou, ao ponto de a casa ser agora um ponto de visita obrigatório para estudantes de todo o mundo que chegam à região do Porto à procura de contactos com a obra de Siza. As solicitações eram tantas que se tornou necessário canalizar os pedidos através da Casa da Arquitetura, de modo a poder ser feita uma gestão mais razoável e racional das solicitações feitas.
O TEMPO DAS AFRONTAS
Ainda assim, a memória daqueles tempos passados não esmoreceu, até porque a mulher de Manuel Neto, já falecida, sentiu muito particularmente aquelas afrontas. Por exemplo um texto publicado no jornal “Comércio do Porto” a falar do desfile que estaria a fazer-se em Matosinhos para ver “os casinhotos” que se construíram na Avenida D. Afonso Henriques, perto das atuais instalações da Câmara Municipal, “como se Matosinhos fosse terra sertaneja e não houvesse aqui pessoas (…) que têm noções de arte”. Depois de questionar o que pensarão os membros da Comissão de Estética daqueles “casinhotos”, o jornalista pergunta se “terá desaparecido o bom senso de gente que tem o dever de velar pela estética da vila e evitar atentados arquitetónicos como esse”. Aos céticos, aconselhava a irem lá ver e dizerem-lhe depois “se aquilo está certo numa cidade servida por um porto de mar, com aeródromo próximo e vizinha da cidade do Porto”.
“Casinhoto”, assim apelidou a casa um jornal da época
LUCÍLIA MONTEIRO
Manuel Neto ficou desagradado. Como o chefe de redação que autorizara, ou solicitara, a publicação do texto era seu vizinho, resolve um dia questioná-lo para lhe dizer “que estava a queimar um arquiteto em início de carreira”. Convida-o a ir visitar a casa, mas a visita nunca se concretizou.
SIZA NÃO PODIA ASSINAR
Numa das divisões da casa, o proprietário afixou há algum tempo o projeto inicial, assinado pelo engenheiro civil Rogério Lobão, dada a circunstância de, então, Siza ainda não ter autorização para assinar projetos. Fê-lo mais tarde. Junto à assinatura de Rogério Lobão, Siza acrescentou o seu nome. “Com 55 anos de atraso – na altura ainda não podia assinar porque ainda não era arquiteto”, escreveu pelo seu próprio punho. Ao lado, Neto conserva o último recibo relativo ao pagamento da última prestação (três mil e 500 escudos) pelo trabalho do jovem Siza.
O recibo relativo ao pagamento da última prestação ao arquiteto
LUCÍLIA MONTEIRO
Esta é uma história que começa em 1955, quando Manuel Neto compra o terreno onde se torna viável a construção, ao longo dos dois anos seguintes, de quatro casas. À época, Neto tinha uma empresa de pesca de sardinha e frequentava muito a zona onde vivia a que veio a ser sua mulher, próxima das antigas instalações da fábrica “Vacuum”, onde acabava por encontrar e conversar muito com António Siza Vieira, que tinha um cargo na Refinaria Angola e era tio de Álvaro.
Entre os muitos diálogos travados vem um dia à superfície a informação de que Neto comprara o terreno onde pretendia construir casa. António pergunta-lhe se já tem arquiteto e, face à resposta negativa, sugere-lhe a hipótese de entregar a obra ao sobrinho Álvaro.
SE NÃO GOSTAR NÃO ACEITA O PROJETO
Era caso para pensar. Um dia Álvaro vai falar com Neto, que o leva a visitar uma moradia na zona das Antas muito do seu agrado, mesmo se, no final, as duas casas nada têm a ver uma com a outra. Fica acertado que avançarão, embora Neto reivindique a prerrogativa de cancelar tudo, caso o projeto não lhe agrade. Coloca, até, uma condição: teria de haver uma varanda a todo o correr da casa, virada para a Avenida, por causa das festas do Senhor de Matosinhos.
Candeeiro desenhado por Siza
LUCÍLIA MONTEIRO
CASA CUSTOU 275 CONTOS
Numa fase seguinte comunica quanto pode gastar e acaba por ter um orçamento de 275 contos. “Na época era dinheiro. O meu ordenado era de 4 contos como gerente de uma firma”.
Quando o projeto é apresentado, a reação é desde logo positiva. Gostam. Não obstante, como em todas as obras de todos os arquitetos, terem gostado mesmo muito de algumas soluções, de outras nem tanto. “Na sala havia uma parede que Siza queria com a pedra à vista, mas a minha mulher não gostava. Ele concordou, mas se calhar hoje era capaz de não aceitar”.
Quando para lá foram viver. Foi uma festa. Vinham de um bairro próximo e traziam dois filhos. Uma rapariga com 9 anos, e um rapaz com 3 anos de idade. A primeira neta nasceu lá, e era ali que faziam todas as festas. Em particular as da filha enquanto adolescente vigiada por uma mãe muito zelosa.
Passados todos estes anos, Manuel Neto pode garantir que praticamente todos os grandes arquitetos da atualidade já por lá passaram para verem a casa. Na memória guarda ainda discussões homéricas, em particular sobre a intensiva utilização da madeira no exterior. Dada a proximidade do mar, isso gerava grandes dúvidas e preocupações. Não esquece a resposta de Siza: “Garanto-lhe que um dia o senhor vai embora, os seus filhos e netos também, e a madeira continua aqui”.
Manuel Neto com a filha, Maria João Fernandes no interior da casa
LUCÍLIA MONTEIRO
Continua, de facto. Se algo impressiona numa visita à casa, com parte importante da fachada exterior revestida a madeira, é o excelente estado de conservação. O tempo não parece ter passado por ali. Claro que houve o cuidado de assegurar a manutenção, mas na origem está a decisão de escolher boas madeiras e um jovem que, não sendo ainda formalmente arquiteto, tinha já uma noção exata dos caminhos que pretendia percorrer.
Aquela é uma obra inicial. Está marcada por múltiplas associações, feitas, quer pelo proprietário, quer pelo arquiteto. Um e outro raramente se encontram. Ainda assim, quando Siza vê Manuel Neto, cumprimenta-o. “Faz-me sempre uma festazinha. Há uns três anos encontrei-o na homenagem a Manuel Dias da Fonseca, que era meu amigo de infância. O Siza virou-se para mim e disse-me: ‘o senhor foi a minha primeira vítima’”.
Juan Pablo Escobar é um arquiteto e escritor que se tornou célebre por ser filho de um dos maiores barões da droga que o mundo já teve oportunidade de conhecer. Para ter uma vida um pouco mais descansada, Juan resolveu mudar de nome. Agora, muitos conhecem-no por Sebastián Marroquín.
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“Admiro Pablo como pai, como aquele que me educou, mas não como Escobar, o criminoso”, confessa ao site ‘Infobae’.
Agora, para o lançamento do seu novo livro intitulado ‘Pablo Escobar, in fraganti. O que o meu pai nunca me contou’, Sebastián lança uma nova polémica que promete fazer correr muita tinta na imprensa mundial e deixar as autoridades norte-americanas ‘com as orelhas a arder’.
“No meu livro conto que o meu pai trabalhava para a CIA, vendendo cocaína para financiar a luta contra o comunismo na América Central. Há nomes envolvidos como George Bush pai e muitos outros”.
O filho do temível Pablo Escobar forneceu igualmente mais detalhes sobre a últimas horas vividas pelo narcotraficante. “Ficou louco (…) perdeu todo o amor que tinha por si próprio. Aterrorizou metade da Colômbia. Pegou no telefone para que a sua chamada fosse identificada. Foi assim que o encontraram”, concluiu.
Clique na galeria e veja as fotos do filho de um dos maiores barões da droga do mundo e recorde aqui a entrevista que Sebastián concedeu ao Notícias ao Minuto em dezembro passado.
Este assunto do sr. Domingues que não queria mostrar a coisa quando foi convidado para a Caixa é da maior transcendência para o futuro do país. E é por isso e não por outras coisas que por aí se dizem, que o Doutor Passos assim como o Sr Rangel tanto se encarniçam contra o ministro Centeno. Querem afastar este governo como quem quer afastar a peste. Move-os, acima de tudo um acrisolado apego à defesa do interesse nacional. Penso eu. Preocupada com o futuro de Portugal está também a respeitada agência de rating Moody´s, de Nova York, que fez saber que se recusa a tirar Portugal do “lixo” enquanto tiver um governo assim, esquisito, com o apoio de um partido comunista – mas onde é que já se viu isto nos tempos que correm, para mais depois do desaparecimento da União Soviética?! Perguntem ao Sr. Jerónimo de Sousa e ele logo dirá: “É tudo farinha do mesmo saco”. E tem razão. Ainda que o rapaz da Tecnoforma esteja para a Moody’s como um grãozito de farelo está para o saco todo. Ou como um mainato está para um patrão grande, dono de roça. ____________
O assunto Domingues/CGD foi mal tratado pelo Governo. Domingues não queria apresentar a sua declaração de rendimentos e o Governo devia te-lo dispensado na hora. É claro que não é simples encontrar uma administração às ordens e ao gosto da UE, que é quem tutela o país e o Governo mas isso é já outro questão. O assunto Caixa/Domingues é um assuntozeco menor e que só ocupa, durante semanas a fio, no parlamento, o labor frenético da oposição, porque esta tem à sua frente gentinha de pouca qualidade, sem escrúpulos e que só se interessa pela gamela.
A Torre Eiffel vai ter um muro de protecção anti-bala para prevenir ataques terroristas. Com uma média de sete milhões de visitas anuais, aquela que é talvez a mais icónica imagem de marca de Paris terá painéis de vidro de uma altura de 2,5 metros em redor da base da torre.
A medida integra um programa de investimento “ambicioso” de 300 milhões de euros nos próximos 15 anos. De acordo com o jornal francês Le Parisien, desse montante serão aplicados 20 milhões no projecto de protecção da Torre Eiffel. O mesmo jornal explica ainda que a circulação será completamente alterada, de forma a introduzir novas medidas de segurança.
O objectivo é diminuir o risco de ataques terroristas ou entrada de veículos no recinto em redor do monumento francês. Para o Euro 2016, o município já tinha instalado temporariamente barreiras de protecção em metal. A autarquia quer agora uma versão em vidro, tornando as instalações permanentes.
Num comunicado partilhado esta quinta-feira, o executivo municipal de Paris anunciou que as alterações visam três objectivos, entre os quais garantir a protecção dos visitantes e funcionários da Torre Eiffel. “Temos três objectivos: melhorar esteticamente o local, facilitar o acesso e fortalecer a protecção aos nossos visitantes e funcionários”, pode ler-se. O município da capital francesa sublinha o património histórico do monumento inaugurado em 1889.
“As ameaças terroristas continuam elevadas em Paris e os locais mais vulneráveis, começando pela Torre Eiffel, devem ser alvo de medidas de segurança especiais”, considera o vice-presidente do município parisiense, Jean-Francois Martins.
Algumas vozes, citadas pelo Le Pariesien, criticaram esta opção, considerando que a barreira transformará a Torre Eiffel numa espécie de “forte” que afastará turistas.
No entanto, o governo local insiste na importância de dar prioridade à segurança dos franceses e de quem visita o país. França tem sido um dos alvos europeus mais visados pelos terroristas, incluindo o ataque ao Charlie Hebdo, ao Bataclan, em Nice e, mais recentemente, à tentativa de ataque no museu Louvre. À data do ataque no Louvre, o Ministério do Interior francês disse que o incidente era uma lembrança de que a ameaça terrorista continua presente em Paris.
Jean-Francois Martins acrescentou que o projecto será desenhado por arquitectos para integrar a paisagem. O projecto terá ainda de ser aprovado pelo ministro do Ambiente.
Portugal continental registou em janeiro um aumento da área em situação de seca, atingindo 98% do território, a maior parte seca fraca, sendo um mês muito seco relativamente à precipitação.
O Boletim Climatológico disponibilizado, esta sexta-feira, na página do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) na Internet aponta que somente o barlavento (sudoeste) algarvio não está em seca.
A situação de seca fraca atinge 95,1% do território e seca moderada 3%, segundo o documento.
Em janeiro, o total de precipitação foi cerca de 53% do normal, o que leva o Instituto a classificar este mês como muito seco, sendo o sexto valor mais baixo desde 2000.
Valores de precipitação inferiores a estes, de janeiro, acrescenta, ocorreram em apenas 25% dos anos, desde 1931.
O IPMA classifica em nove classes o índice meteorológico de seca, que varia entre "chuva extrema" e "seca extrema".
Quanto à temperatura média do ar, foi de 8,26 graus Celsius, ou seja, 0,55 graus Celsius abaixo do valor normal e o quinto valor mais baixo desde 2000.
A média da temperatura máxima foi superior ao normal, enquanto o valor médio da mínima foi bastante inferior ao normal.
Nos dias 1 a 3 e a partir de 26 de janeiro, segundo o documento, "o continente ficou sob influência de passagem de superfícies frontais ativas com ocorrência de precipitação e vento, por vezes forte e com rajadas".
Entre 14 e 19 de janeiro iniciou-se uma onda de frio, com duração de seis a 12 dias, em alguns locais do centro e litoral sul.
No período de 18 a 21, "devido a um fluxo de nordeste", registaram-se "valores muito baixos da temperatura do ar, tendo-se atingido, em alguns locais do litoral, valores absolutos da temperatura mínima", refere o Boletim.
A partir de 17 de janeiro, verificou-se "uma descida acentuada dos valores da temperatura máxima e mínima do ar, com o dia 19 a ser o mais frio", com média de 3,0 graus Celsius, sendo também foi a noite mais fria, com média de temperatura mínima de 3,6 graus Celsius negativos, acrescenta.
"As regiões de centro e sul, mais expostas ao fluxo de nordeste, incluindo as do litoral, registaram valores extremamente baixos de temperatura mínima, que constituem recordes absolutos, isto é, são até agora os menores valores da temperatura mínima alguma vez registados", especifica o instituto.
Os recordes absolutos indicados pelo IPMA ocorreram dia 19, em estações meteorológicas com séries de cerca de 20 anos, como Sabugal, Coruche, Alcobaça, Aljezur, Alcácer do Sal, Tomar, Estremoz e Cabo Raso.
O maior número de dias com temperatura mínima de zero ou abaixo foi 21 dias, dos quais 14 consecutivos, em Miranda do Douro.
Em quase um terço das estações meteorológicas, registaram-se valores de temperatura mínima de zero graus Celsius ou abaixo em mais de metade do mês.
Já o valor mais baixo da temperatura máxima foi dia 18, com 8,4 graus Celsius.
O IPMA dá conta de relatos de queda de neve fraca no sotavento algarvio, nomeadamente em S. Brás de Alportel e na Serra do Caldeirão, no dia 19, além da queda de neve nas terras altas, principalmente, dia 27.
Segundo o IPMA, o valor da temperatura mínima foi registado no Sabugal, distrito da Guarda, dia 19, com -9,9 graus Celsius, e a máxima em Mora (Évora), no dia 11, com 21,9 graus.
O maior valor de precipitação em 24 horas pertenceu a Loulé, no dia 26 e o maior valor de intensidade máxima de vento (rajada) foi em Pampilhosa da Serra, no dia 02.
Limpa-neves estão já no terreno para reabrir a via
Queda de neve obrigou ao corte da Estrada Nacional (EN) 321, na serra de Montemuro. Proteção Civil está a proceder a limpeza da neve
A queda de neve obrigou ao corte de uma estrada no norte do distrito de Viseu, disse hoje à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viseu.
Segundo a mesma fonte, encontra-se cortada, desde as 21.09 de quinta-feira, a Estrada Nacional (EN) 321, entre Castro Daire e Cinfães.
O Comando Distrital de Operações de Socorro referiu ainda não ter conhecimento de escolas fechadas devido à neve.
A Proteção Civil tem já no terreno veículos limpa-neves que estão a proceder à limpeza da via.