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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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25
Fev17

MOSTRAR A NOSSA TERRA

António Garrochinho

PORQUE NÃO PUBLICAM OS NEXENSES, OS BORDEIRENSES, OS GORJONENSES, OS FALFOSENSES, E OS OUTROS SÍTIOS E LUGARES, IMAGENS DA NOSSA FREGUESIA !
PUBLIQUEM ! CONSTRUAM VÍDEOS !
DÊEM A CONHECER A NOSSA TERRA QUE APARECE NA NET SÓ NOS SITES DAS IMOBILIÁRIAS PARA VENDER ESTA CASA OU AQUELE TERRENO.
SE ASSIM O FIZERAM É BOM PARA TODOS PUBLICITAR ESTA TERRA MARAVILHOSA DO BARROCAL.
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25
Fev17

PAÍS COM GOVERNANTES DE MERDA

António Garrochinho

EM LUGAR DE SE PREOCUPAREM EM CRIAR POSTOS DE TRABALHO, PÔR O PAÍS A PRODUZIR COMO ERA HÁ UNS ANOS ATRÁS, TENTAR AJUDAR AS PEQUENAS E AS MÉDIAS EMPRESAS, ACABAR COM O TRABALHO PRECÁRIO E ATRIBUIR SALÁRIOS DIGNOS AO SEU POVO A ESCUMALHA NEO LIBERAL CANSA-NOS TODOS OS DIAS COM TRAFULHAS E GOLPADAS E NUNCA SACIAM A SUA VONTADE DE ROUBAR O POVO.
MUITOS DELES TÊM JÁ A VELHICE ASSEGURADA, A DA FAMÍLIA E FILHOS OCUPANDO TACHOS COM ORDENADOS FARAÓNICOS E USUFRUINDO DE MORDOMIAS E LUXOS QUE COMPARADAS COM A MISÉRIA COM QUE VIVEM MILHÕES DE PORTUGUESES É UM ESCÂNDALO E UM CRIME. ENRIQUECERAM NA POLÍTICA EM POUCOS ANOS EMPOBRECENDO O POVO E CONTINUAM O SAQUE COM A CONIVÊNCIA DA JUSTIÇA E DAS AUTORIDADES.
TODOS OS DIAS SE ANUNCIAM OS GOLPES E A SENDA DESENFREADA DA GATUNICE, A CORRUPÇÃO DESTES SENHORES BEM EDUCADOS E BEM FALANTES QUE NÃO PASSAM DE VIGARISTAS SEM VERGONHA E SEM ESCRÚPULOS NÃO PÁRA.
NÃO SOU DE DESISTIR MAS CONFESSO QUE ESTOU FARTO, TENHO VERGONHA AGORA DE SER PORTUGUÊS, DE SER IDENTIFICADO COM ESTA CORJA QUE TUDO QUER E TUDO COMPRA.
TENHO VERGONHA EMBORA NUNCA VOTASSE NELES, VERGONHA DE PERTENCER A UM POVO QUE TENDO FALTA DE TUDO LAMBE O CU A ESTES CRÁPULAS, AGIOTAS, GENTE QUE NÃO PRESTA QUE NÃO GOSTA DO SEU PRÓPRIO POVO.
UM DESABAFO E A MINHA REVOLTA.
António Garrochinho
25
Fev17

Maior coleção de árvores de fruto está no Algarve ~Engenheiros agrónomos da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve (DRAPALG) têm feito uma recolha por toda a região, plantado e estudado as árvores que constituem o património genét

António Garrochinho



O engenheiro agrónomo João Costa lembra que tudo começou com uma recolha feita por todo o Algarve. "Havia muitas variedades espalhadas e com o abandono da agricultura estavam em risco de extinção". Depois, foi plantar e fazer vingar todas aquelas árvores.

SOM AUDIO


Há coleções únicas. Só de figueiras existem 97 espécies diferentes, 22 nespereiras, 44 alfarrobeiras, 78 romãzeiras e 280 castas de videiras. Nos serviços centrais da DRAPALG está também situado o maior banco de citrinos do país, com 227 variedades.
Segundo António Marreiros, outro engenheiro agrónomo que trabalha no projeto, a ideia é não perder todo o património genético de árvores tão importantes para dieta mediterrânica. A intenção dos técnicos é que os agricultores comecem a aproveitar os estudos que ali se fazem para melhorar a sua produção.
E João Costa revela que em breve querem começar visitas guiadas para que os agricultores possam ver in loco o que se faz. "Temos 97 espécies diferentes de figos, por isso é os agricultores passarem por aqui e provarem as diversas variedades para sentirem aromas e sabores completamente diferentes".
Para que este projeto tenha continuidade, a DRAPALG vai candidatá-lo a fundos comunitários. O engenheiro agrónomo salienta que é também preciso mais gente "Somos só 4 a 5 pessoas a trabalhar no projeto, algumas estão à beira da reforma e isto tem que ter continuidade", adverte.
Tudo para que não se perca um património único da agricultura do país.

www.tsf.pt

25
Fev17

RIMAS ANARCAS DO CARNAVAL ATRIBULADO DOS PORTUGUESES

António Garrochinho

VAMOS TODOS PÁ SUÉCIA
GRITAR, EXIGIR, ACABAR COM A INÉRCIA
VAMOS PÁ DINAMARCA
QUE LÁ HÁ TUDO À FARTA
PÁ NORUEGA
QUE NADA NOS NEGA
PÁ FINLÂNDIA EDUCADA
QUISTO AQUI NÃ PRESTA PA NADA
VAMOS TODOS PÁ FRANÇA, PRA ALEMANHA, TODOS PRA LÁ
VAMOS ADQUIRIR DUPLA NACIONALIDADE
E SAIR DO ANONIMATO DA POBREZA
VAMOS TODOS PÁ SUIÇA
QUIE LÁ É SÓ P.... LINGUÍÇA
VAMOS MOSTRAR QUE SOMOS BONS
A DAR AOS OUTROS MILHÕES
E DEPOIS COM O NOSSO PENSAR
A NOSSA MANEIRA DE VOTAR
ESTRAGAMOS AQUELA M...TODA
QUE SE F....
A GENTE SÓ TAMOS BEM É NOUTRO LADO
MENOS NA NOSSA TERRA DO SOL DOURADO
VAMOS TODOS PÓ ESTRANGEIRO
SER FELIZES ARRANJAR DINHEIRO
E DEIXAMOS ISTO PÓS INGLESES
AMERICANOS,ALEMÃES, FRANCESES
QUE ELES TUDO APROVEITAM
E CÁ, DO QUE NÃO QUEREMOS
ELES NÃO REJEITAM
VAMOS, VENDER TUDO
VAMOS PARA ROMA, MILÃO, PRAGA
E DEPOIS SACIADOS, DESPIDOS DE TUDO
CUMPRAMOS O ADÁGIO POPULAR
DE VER BRAGA POR UM CANUDO
António Garrochinho
25
Fev17

O despautério

António Garrochinho


in Jornal de Negócios, 24/02/2017)
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A luta que Pedro Passos Coelho trava para que Mário Centeno seja corrido do Governo tornou-se num cansativo exercício de despautério. As razões pretendidamente fundas para desmantelar o Governo não só são fatigantes como resultam no destapar do feio rosto de uma manobra tenebrosa. Nem tudo é permitido em democracia, a não ser que os agentes deste desconforto desejem, eles mesmo, destroçar o que, há pouco mais de quarenta anos, foi edificado com esforço inaudito. O antigo primeiro-ministro está desarvorado e as sondagens, tomando-as como válidas, são suficientemente esclarecedoras. Esta experiência governamental, por única no panorama democrático português, é suficientemente reveladora do que tem acontecido noutras “freguesias.” E explica as razões fundas que conduzem ao ludíbrio. Mas a verdade é que jogadas desta natureza estão a ser rudemente castigadas, um pouco pela Europa. Bem sabemos o custo material que implicam, o desgosto que provocam e a fadiga que despertam. Sabemos, porém, que os povos aturam os golpes mais tenebrosos quando as contas atingem os limites máximos.
Os quase cinquenta anos que antecederam o 25 de Abril constituíram um preço elevadíssimo, cujas consequências ainda hoje se sentem. E não esquecemos os trezentos anos de Inquisição, que dizimaram os valores mais altos da ciência, do conhecimento e da liberdade. A luta do povo português é um episódio dos mais relevantes, conquistados na nossa História, e cuja dimensão tem sido ocultada por aqueles cuja consciência possui o valor de um caco.
Essa batalha insana tem-nos conduzido ao sítio onde estamos. Difícil, demorado, infatigável, porém não desmerecedor daqueles cujo único fito era o de conhecer os benefícios da liberdade, e que, para isso, oferecem tudo, até a vida. Dizem, para nos aquietar as ânsias de sonho, que ser livre sai muito caro. Claro que sim, quando os inimigos que se lhe opõem possuem tudo, até os artifícios do embuste. Seria curioso e instrutivo saber-se o que está por trás de muitos jornais e publicações circulantes, o que pretendem na realidade, manipulando consciências e, no fundo, ocultando, com hábeis mentiras, a verdade dos factos.
A economia, nobre ciência, tem possibilitado a ascensão de uma casta que proclama a ascensão de novos valores. Mas o que surdamente prognosticam é a ascensão desse mundo flutuante, flexível e vão, no qual os valores que nos impõem fertilizam certa ignorância e o descuido pelas dificuldades circundantes, e pouco reveladas. Portugal, pelos antecedentes conhecidos, tem sido um terreno fácil ao avanço dessas manigâncias. E não esqueçamos as políticas de-senvolvidas por Passos Coelho, acolitado por um ministro desarvorado, cujo nome conscientemente apago e vitupero, quando atiraram para o desespero e para o estrangeiro milhares de jovens altamente qualificados.
A luta sem regras contra o ministro Centeno é um dos episódios mais tenebrosamente sinistros ocorridos na história democrática do nosso país. E a tentativa do arrastar de Marcelo, para o pântano criado por Pedro Passos Coelho, constitui outro incidente que marca o propósito social-democrata vilipendiado até ao ultraje. A base política e ideológica do PSD estará disposta a consenti-lo? É o que veremos.

25
Fev17

SOS Racismo denuncia xenofobia e ameaças de morte contra ciganos em Sto. Aleixo da Restauração (Moura)

António Garrochinho



“Ku Klux Klan” regressa a Stº Aleixo da Restauração (Moura)


Ameaças de morte pintadas por toda a povoação (nos últimos dias) bombas lançadas para os quintais das casas da comunidade cigana, dando credibilidade às próprias ameaças (na noite passada, 23-2-2017).

Caixões colocados à porta, cavalo envenenado, Igreja incendiada, casas queimadas, carros a arder (de setembro a Novembro/2016).

Perante a inoperância das autoridades (quer policiais, quer políticas), a comunidade cigana de Stº Aleixo da Restauração, desde o fim do Verão, está a ser vítimas de situações que mais lembram a atuação do Ku Klux Klan de meados do séc. passado.
Algumas destas situações já vieram a lume (Jornal Tornado e Público, no final do ano). Inclusive uma cadeia de televisão esteve a acompanhar uma visita do SOS Racismo que a chamou para tentar alertar a situação (acabou por nada fazer). Alguns responsáveis políticos já por lá passaram (Alto Comissário) sem se dignar a falar com as vítimas destes atos de pura barbárie cujo objetivo é causar o medo, tentar que abandonem a aldeia, ou mesmo expulsar a comunidade cigana da zona.
Estas situações agravadas com a atuação intimidatória da GNR têm, de fato, levado a que algumas pessoas estejam a dormir fora da povoação, nomeadamente uma, que é invisual, pois uma das casas incendiadas foi a sua.
O SOS Racismo, que já tinha tomado conhecimento de algumas destas situações, ficou à espera que as autoridades atuassem, tendo em conta que eram do conhecimento das instituições. É verdade que a sanha incendiária racista e xenófoba parou com as deslocações, com as visitas que o SOS Racismo foi fazendo.






Mas a verdade é que, neste final de fevereiro, a cobardia e a violência racista voltou ainda com mais ódio e ameaças xenófobas de uma gravidade que se podem constatar pelas fotografias que acompanham esta denúncia.
As ameaças que aparecem escritas um pouco por toda a povoação, cemitério incluído, são reforçadas pelo rebentamento de bombas nos quintais dos elementos da comunidade cigana, talvez encorajados pela ausência de medidas das instituições, pela inoperância das autoridades policiais, pela impunidade das práticas racistas e xenófobas.
E isto, apesar de o presidente da Câmara ter afirmado que o assunto se estava a resolver com o reforço do policiamento…
A comunidade cigana de Stº Aleixo da Restauração recorreu uma vez mais ao SOS Racismo para que consiga chamar a atenção das autoridades tendo em conta a sua inércia criminosa e a gravidade das ameaças bem espelhadas nas paredes de Stº Aleixo.
As autoridades não podem continuar a olhar para o lado sem fazer nada, contribuindo para agravar o risco em que a comunidade cigana se encontra. Basta ver as fotografias para perceber o terror que se quer instalar nesta comunidade.
E criminosos não são apenas aqueles que estão tranquilamente a praticar estes atos hediondos.
Compete ao estado de direito, defender que todas as pessoas se sintam seguras na sua terra, nas suas casas. A população cigana está em risco, a viver momentos de terror.
A inoperância não pode persistir.
É altura de o governo, o Alto Comissário tomar medidas para que nada de grave venha a acontecer.
É altura destes crimes serem punidos

Pelo SOS Racismo
Piménio Teles / José Falcão / Mamadou Ba
24/2/2017

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25
Fev17

TRINTA MÚSICOS/CANTORES ANTES DE SE TORNAREM FAMOSOS

António Garrochinho


Se você tirar a poeira de um antigo álbum de fotos de quando era mais novo, provavelmente vai perceber que muitas fotografias “queimam” o seu filme — o rosto fica até vermelho de tanta vergonha. E o pior de tudo: são justamente estas imagens que a mãe gosta de mostrar para os amigos e namoradas. Sacanagem, não?
Com as celebridades musicais também não é diferente, chegando ao ponto em que muitos deles fazem de tudo para evitar que essas fotos comprometedoras circulem pela web. As transformações mais comuns acontecem no cabelo, nas roupas, mudança de peso e o estilo do artista de um modo geral.
Confira como eram alguns dos ícones — nacionais e internacionais — que mais fizeram ou ainda fazem muito sucesso com suas músicas antes se tornarem famosos:
Clube do ReiFonte: Clube do Rei
Você tem ideia de quem seja este garoto franzino, todo arrumadinho e com uma leve “chuquinha” no cabelo com gel? Este é o rei Roberto Carlos! Quem o vê assim nunca iria imaginar que poucos anos depois de seu primeiro lançamento, em 1959, ele iria cair na graça dos corações brasileiros com letras românticas que seriam cantadas para sempre.
MJ SiteFonte: MJ Site
Praticamente não existe alguma época em que Michael Jackson, o rei do pop, não fazia sucesso: desde os cinco anos de idade ele já estava tomando bronca de seu pai e dedicando boa parte de sua infância para cantar com seus irmãos no famoso grupo Jackson Five. Porém, o mundo inteiro sabe as inúmeras mudanças que ele passou na vida: cor da pele, traços do rosto, costumes e muito mais. Essa é uma foto de 1969, antes de toda a fama que ele poderia e iria obter, com méritos.
Caixa PretaFonte: Caixa Preta
Antes de se tornar um cara sombrio, cometer diversas loucuras no palco e cair no mundo das drogas pesadas, o “pai” do heavy metal, Ozzy Osbourne, era praticamente um galã de sua época adolescente. É fácil perceber como o tempo e o jeito de vida nada normal que ele levava fizeram com sua fisionomia se tornasse totalmente danificada — tirando um pouco do cabelo, o resto está drasticamente diferente.
Bom, com certeza você já notou que o Belo nunca fez jus ao seu nome artístico, não é verdade? Mesmo depois da fama, ele ainda continuou um cara bem peculiar quando o assunto é “pessoas bizarras”. Porém, ao ver essa foto de quando ele era mais jovem — bem no início de sua carreira como pagodeiro —, percebe-se que ele era ainda pior! Nesse caso, talvez apenas um milagre possa resolver o problema.
Não, esse não é o James Brown, mas até que poderia se parecer com ele nessa época (1976). Depois de uns anos, esse cara tirou o cabelo black power, o bigode sumiu e todo esse jeito “motown” deu lugar a roupas delicadas, retoques coloridos e o negão acabou se tornando o Prince, um dos artistas que mais faturou na música desde a década de 80.
Bruno MarsFonte: Bruno Mars
Fã incondicional de Michael Jackson desde pequeno, Bruno Mars sempre teve talento e, desde a sua infância, a família já sabia que esse garoto iria se tornar um dos cantores mais bem avaliados na história da indústria musical.
S1 NotíciasFonte: S1 Notícias
Essa moça à esquerda tem feito muito sucesso no mundo do funk nos últimos meses, mas você sabe quem é? Calma, ela não era do É o Tchan! Chamada de “pensadora” em uma prova de vestibular e craque em mandar um “beijinho no ombro” das pessoas, essa é a Valesca Popozuda antes do glamour — com apenas 17 anos. De lá pra cá foram muitas mudanças em todo o seu corpo, estilo de roupa e tudo que o existe à disposição das mulheres para dar aquele retoque no visual.
FolhaFonte: Folha
Calma, não é a Maria Bethânia! Esse é o Slash, famoso guitarrista desde o final dos anos 80 pra cá — formou com Axl Rose uma das maiores bandas do planeta: o Guns N` Roses. Antes de seu sucesso absoluto, ele não andava por aí com a sua famosa cartola preta na cabeça, muito menos com a camiseta do Pepe Le Gambá, suas marcas registradas no auge da fama.
KolacsFonte: Kolacs
É difícil imaginar que esta pequena garota — toda arrumada para uma apresentação com sua turma de coral — viria a se tornar uma artista com uma carreira de tanto sucesso, mas tão curta. Essa é a Amy Winehouse em seus tempos de menina — longe do alcoolismo e outros vícios que ela teria anos mais tarde, culminando na sua morte aos 27 anos de idade.
Conhecida como a “rainha do rock nacional”, era com esse look que a Rita Lee circulava nas ruas em meados de 1965 — no início de sua carreira junto ao grupo “Os Mutantes”. Perceba que ela não tinha muitas extravagâncias na cor do cabelo e também não usava aqueles óculos escuros estilo “Janis Joplin”, uma de suas principais características ao longo das décadas.
ATRLFonte: ATRL
Antes de obter a fama mundial com sua música e casar-se com o zagueiro do Barcelona — Piqué —, a mulher que possui o rebolado mais sensual no meio artístico não tinha o cabelo loiro, a cintura justa e não saía hipnotizando a todos com sua dança do ventre. Assim era a Shakira, a cantora latina mais famosa da História.
Você sabe quem é esse cara que está tocando baixo? Antes de fazer muito sucesso com seu estilo de cantar e com a distorção de sua guitarra, o ícone mais famoso da música na década de 90 ainda não sabia tocar direito e teve suas primeiras aulas em um instrumento com menos cordas do que aquele que ele viria a tocar depois. Este é o Kurt Cobain, mais um astro que entrou pro clube dos que se mataram aos 27 anos, apenas.
Sucesso absoluto no atual circuito do sertanejo universitário, este garoto loiro com uma franja no estilo “a vaca lambeu” é o Michel Teló, que nessa época cantava com um grupo chamado “Santo Chão”, em 1997. Nessa época, ele tinha apenas 17 anos e já despontava com uma promessa nesse estilo musical.
R7Fonte: R7
A fama já trouxe muitas mudanças boas no visual de muitos artistas que eram “estranhos”, pra não dizer irreconhecíveis. Um bom exemplo disso é o caso do Gusttavo Lima: sim, é ele nessa foto! Desde que começou a se tornar famoso após seu primeiro disco em 2009, este rapaz deu uma reviravolta brusca em seu visual, sendo apontado como um dos “gatinhos” atuais do cenário brasileiro.
Sorriso inocente no rosto, brincos normais, cabelo repartido, sem maquiagem e com sobrancelhas grossas: assim era a diva Madonna antes de atingir a fama. Desde lá foram muitas mudanças, principalmente nas cores e cortes do cabelo, roupas, feição do rosto e o figurino, que continua cada vez mais arrojado e com um forte apelo sensual.
Antes de estourar nas paradas de sucesso pop com o Black Eye Peas, a cantora Fergie não tinha o corpo modelado, pelo contrário: é fácil perceber que o sucesso fez muito bem pra sua cintura, que hoje em dia é fininha.
QuemFonte: Quem
Antes de se tornar uma das melhores cantoras em território nacional, Ivete Sangalo exibia seu corpo de adolescente em desfiles de moda — sempre com um ar de timidez na cara. Hoje em dia, ela é uma das artistas mais descontraídas do país. Ela não mudou muito — continua com um tom de humildade no visual —, mas acabou ganhando um corpão depois da fama.
Antes de conquistar o mundo e serem reconhecidos por suas famosas composições, os amigos de infância Keith Richards e Mick Jagger eram apenas dois adolescentes querendo fazer rock´n´roll na Inglaterra, lá no começo dos anos 60. Depois de muitas brigas e acertos de contas, a banda The Rolling Stones já completou mais de 50 anos de carreira e eles ainda continuam firmes na ativa.
Essa foto foi tirada no final dos anos 50 e já mostrava que os garotos de Liverpool iriam realmente impactar na música. Nessa época, George Harrison, John Lennon e Paul McCartney faziam parte do Quarry Men — grupo que iria se desmanchar e acabar formando a banda mais famosa do planeta, The Beatles. Os reis do “iêiêiê” sempre foram comportados no figurino, como todo bom garoto faz. Contudo, os topetes já começavam a indicar a personalidade forte dos meninos — algo maior estava para vir.
Hoje vista como uma das mulheres mais lindas do Brasil e com uma voz impressionante, esta era a Claudia Leitte antes do sucesso. Atualmente, com visual renovado e cada vez mais presente na mídia, ela arrasta milhões de pessoas para ir atrás de seu trio elétrico nos carnavais e até conseguiu uma vaga como jurada do “The Voice Brasil”.
ListalFonte: Listal
O rapper Eminem nem sempre foi aquele cara bombado, cheio de tatuagens pelo corpo e com cara de mau, muito pelo contrário: antes de fazer sucesso, ele tinha uma aparência bem “nerd”, era magro, tinha o cabelo preto e ainda usava uma camiseta rosa do seriado “Alfie, o E.Teimoso”.
Acreditar que essa linda mulher iria se tornar uma das artistas mais bizarras do mundo pop não é fácil. Os traços perfeitos do rosto, o cabelo liso, o corpo esbelto e a sensualidade de Lady Gaga deram lugar aos figurinos — cada vez mais inusitados — extravagantes e a mudança geral em seu visual, chegando ao ponto que, hoje em dia, ela nem parece mais a mesma pessoa.
TerraFonte: Terra
Antes de aparecer em rede nacional para o Brasil inteiro na exibição da primeira edição do famoso festival Rock In Rio (1985), ninguém sabia quem era Herbert Vianna — líder dos Paralamas Do Sucesso. Ele era magrelo, com cabelo e um par de óculos que iria se tornar sua marca nos anos 80. Depois do acidente sofrido no seu ultraleve em 2001, a cadeira de rodas acabou mudando muito a fisionomia desse grande compositor.
VejaFonte: Veja
Antes de se tornar um dos frontmen mais famosos do mundo e embaixador da ONU, o vocalista Bono Vox e sua trupe — a famosa banda de pop/rock U2 — era um menino que circulava nas ruas de Dublin (Irlanda) com sua jaqueta de couro e seu cabelo característico do começo dos anos 80. Mais de 30 anos depois, o cabelo já quase não existe, o visual está bem mais moderno e é difícil vê-lo sem os seus famosos óculos escuros, que fazem parte da sua personalidade desde as turnês na década de 90.
Marylin Manson nunca foi uma pessoa de aparência comum, mas antes de atingir o sucesso ele era menos “anormal”. Aliás, nessa época ele nem tinha esse nome, sendo apenas Brian Warner, um simples metaleiro nas ruas americanas. Com o tempo, a fama fez ele se tornar um verdadeiro símbolo do mundo dos artistas bizarros: as roupas estranhas, a maquiagem de “prostituta” e as atitudes bem peculiares ajudam a firmar essa imagem não muito agradável.
Quem iria imaginar que, depois de seu primeiro compacto em 1963, esse cara iria se tornar um dos ícones mais famosos na história da música brega no Brasil. Nessa época, Reginaldo Rossi era novo, usava uma roupa bem simples e não tinha a fama de usar as tradicionais camisas inusitadas que são comuns no reduto brega. Falecido em 2013, tenha certeza de que existem muitos garçons que ainda o querem ver sentado em alguma mesa de bar.
FavimFonte: Favim
Essa é a Janis Joplin, no meio da década de 60. Note que uma das mulheres mais irreverentes na história da música mundial não tinha aquele visual hippie, muito menos usava o cabelo solto e bagunçado. Nessa época, ela não se vestia com aquelas roupas coloridas e também não usava os seus famosos óculos redondos e coloridos — marca que virou parte de sua personalidade e até nos dias atuais influencia a moda de muitos roqueiros e roqueiras mundo afora.
Open CultureFonte: Open Culture
Elvis The Pélvis sempre foi conhecido por seu requebrado, roupas exuberantes e o clássico topete armado. Antes de fazer sucesso em meados dos anos 50, ele já se apresentava em diversas casas já com uma roupa diferente e o vozeirão de sempre, mas sem a marca registrada de seu topete — esta moda iria acontecer em 1958.
SpokiFonte: Spoki
Essa é a nova diva da música que já entrou pra História, devido ao seu carisma, potencial na voz e performances espetaculares ao vivo. Você sabe quem é ela? Antes de abandonar o grupo Destiny`s Child e seguir com uma carreira solo de muito sucesso, Beyoncé Knowles era uma mulher franzina e não exibia tanto o seu corpão pelos palcos do mundo.
1200 SquadFonte: 1200 Squad
Quem iria dizer que esse meninão “bonito” demais iria se casar com a Beyoncé? Talvez nem a mãe Dináh iria conseguir fazer uma previsão dessas, não é verdade? Mesmo antes de se tornar um dos rappers e empresários mais famosos do mundo musical, Jay-Z já era metido a usar “colarzão” e “dentes de ouro”, mostrando que ele não estava brincando com a arte de fazer rap.


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25
Fev17

5 tipos de profissionais do sexo que existiram ao longo da História

António Garrochinho


Embora hoje em dia as pessoas que se dedicam à prostituição sejam — quase sempre — marginalizadas, nem sempre a atividade foi vista como o produto da falta de oportunidades ou de circunstâncias desfavoráveis. Na verdade, conforme você verá nos exemplos a seguir, a profissão se transformou bastante ao longo da História e, em alguns casos, as profissionais do sexo chegaram a ser incrivelmente influentes e respeitadas. Confira:

1 – As Auletrides da Grécia Antiga

Embora muitas mulheres tenham se dedicado à prostituição ao longo da história grega, entre as mais ilustres, sem dúvida, estavam as Auletrides. Elas exerciam suas atividades e pagavam impostos ao Estado como qualquer trabalhador, e sua profissão envolvia muito mais do que apenas oferecer sexo aos seus clientes.
Muitas Auletrides eram talentosas ginastas, acrobatas, cantoras e até esgrimistas, portanto, além de serem contratadas para “agradar” aos homens, era comum que elas fossem chamadas para realizar apresentações em festivais públicos e inclusive cerimônias religiosas. Essas mulheres podiam receber pequenas fortunas por seus trabalhos e, no geral, eram respeitadas em sua época — tanto que muitas foram imortalizadas pela arte e literatura.

2 – Os Tellaks do Império Otomano

Como você sabe, a prostituição não é uma atividade exclusivamente feminina, e ao longo da História existiram exemplos de rapazes que também se dedicaram à profissão, como é o caso dos Tellaks do Império Otomano. Eles surgiram com a popularização dos banhos turcos durante o século 15 e eram jovens garotos empregados para ajudar a banhar e massagear os frequentadores — e, às vezes, agradá-los sexualmente.
Os meninos eram bem pagos pelos seus serviços e podiam guardar todo o dinheiro que ganhavam. Como a sodomia era proibida na época, os tellaks encontravam formas alternativas de satisfazer os clientes, e muitos inclusive acabavam se envolvendo emocionalmente com os frequentadores dos banhos turcos.
Com a queda do Império Otomano, os jovens tellaks foram substituídos por atendentes adultos — e as atividades de cunho sexual desapareceram por completo. No entanto, até hoje o termo “hamam oglani” (ou algo como “menino do banho”) é usado pejorativamente na Turquia em referência aos homossexuais.

3 – As cortesãs da Itália renascentista

Durante o período renascentista, as cortesãs italianas desfrutaram de uma liberdade e de um estilo de vida aos quais poucas mulheres da mesma época puderam aspirar. Ao contrário da maioria, que só tinha acesso à educação se fosse enviada a conventos pela família, as cortesãs podiam estudar livremente e ainda conseguiam conquistar o mesmo tipo de estabilidade e segurança que as mulheres casadas — enquanto exploravam a própria sexualidade.
Veronica Franco, famosa cortesã veneziana
Não é a toa que as cortesãs eram consideradas por muitos como as mulheres mais bem educadas de sua época, e sabe-se que, além de oferecer sexo, elas podiam discutir temas como a diplomacia, a poesia e a filosofia com seus clientes e amantes. Aliás, algumas delas se tornaram tão influentes que chegaram a afetar a política ao compartilhar suas opiniões com homens poderosos.

4 – As Oiran do período Edo no Japão

As gueixas, ao contrário do que muita gente pensa, não eram prostitutas, mas sim mulheres treinadas especialmente para entreter o público masculino. Na verdade, não é segredo que algumas gueixas faziam sexo com seus clientes — e que diversas acabaram se tornando amantes e protegidas de figurões poderosos —, mas a função de agradar aos homens sexualmente era mesmo das Oiran.
As Oiran eram as prostitutas mais requintadas do período Edo — que se estendeu entre o século 17 e 19 —, quando a atividade ainda não era considerada ilegal no Japão. Essas mulheres eram respeitadas, geralmente se vestiam com uma elaborada vestimenta e se comunicavam de maneira extremamente formal, portanto, era comum que elas fossem chamadas para “agradar” aos homens da nobreza.

5 – As Ganika da Índia

Ao longo de sua História, a Índia reconheceu nove classes diferentes de prostitutas, que incluíam as KumbhadasiParicharikaKulataSawiriniNatiShilpakarikaPrakashavinashtaRupajiva e Ganika — sendo que as que pertenciam a esse último tipo estavam no topo da hierarquia da profissão.
Isso porque, enquanto muitas das mulheres que pertenciam às demais classes praticavam a prostituição por pertencerem a determinadas castas ou por serem forçadas pelos próprios maridos para conseguir uma renda extra, as Ganika precisavam dominar 64 modalidades diferentes de artes — como a pintura, música, poesia e artes teatrais — antes de exercerem suas atividades sexuais.
Além disso, ao contrário de prostitutas de classes inferiores, que muitas vezes eram obrigadas a viver em bordéis, as Ganika podiam conquistar posições de destaque em cortes reais e residir em confortáveis casas — e até contar com serventes à sua disposição. Ademais, além de serem apreciadas por sua beleza, seus talentos e conhecimento refinado as tornavam respeitadas o suficiente para acompanhar seus amantes em festas e eventos públicos.


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25
Fev17

Conheça 5 das prostitutas mais famosas da História

António Garrochinho


Se pararmos para pensar, existem dezenas de sinônimos para a palavra “prostituta”, e se pararmos para pensar um pouco melhor, nenhum deles é positivo. Contudo, apesar de a atividade sempre ter sido marginalizada de alguma forma ao longo da História, a verdade é que muitas profissionais do sexo se apoiaram em seus talentos para conquistar um espaço no mundo.
Muitas dessas mulheres inclusive se tornaram ilustres, e entre elas surgiram artistas, imperatrizes, revolucionárias e até mesmo santas. Assim, que tal conhecer um pouco da vida de algumas das meretrizes mais famosas que já existiram?

1 – Madame de Pompadour


Chamada Jeanne-Antoinette Poisson, “Madame de Pompadour” — concubina que amava as artes e a ciência — foi uma influente cortesã de Versailles. Sua especialidade era açoitar seus clientes enquanto eles estavam atados, e o Rei Luís XV se tornou um grande fã de seus castigos. Contudo, a dominatrix, apesar de ter caído nas graças do monarca, teve que enfrentar a forte concorrência da Duquesa de Chateauroux, outra favorita do rei.
E Pompadour não mediu esforços para se livrar da adversária, apelando para a magia negra e até para o uso de veneno! A duquesa, com medo, acabou desistindo da competição e foi viver em um convento. Mas a cortesã não era tão má assim, e uma prova disso foram as palavras que Voltaire escreveu após a sua morte — em 1764 —, perguntando-se como é que toda a França não chorava, pois se aquele era o século das luzes, isso, em parte, era graças a ela.

2 – Mata Hari

O nome real desta famosa prostituta era Margaretha Zelle, e ela iniciou suas atividades após se separar do marido alcóolatra e abusivo. Sem qualquer qualificação ou meios, Mata Hari — que era originária dos Países Baixos — começou a se prostituir até conseguir dinheiro suficiente para se mudar a Paris. Lá, Margaretha começou a carreira como dançarina exótica, e não demorou muito até ela se tornar uma sensação na cidade e em outros países europeus.
Mata Hari costumava se apresentar quase nua e, sua beleza combinada às elaboradas histórias que contava sobre seu passado, deixavam os homens completamente fascinados. Com o tempo — que não perdoa ninguém! —, a dançarina foi abandonando a carreira nos palcos para se dedicar apenas a entreter homens ricos e poderosos.
Infelizmente, depois de ser acusada de espionagem, Mata Hari foi executada por um pelotão de fuzilamento em 1917, embora até hoje não se saiba ao certo se ela realmente atuava como agente secreto ou não.

3 – Teodora de Bizâncio

Nascida em Creta no século 6, Teodora emigrou para Constantinopla para fugir da miséria, onde começou a trabalhar em um prostíbulo ainda criança. Graças aos seus talentos e grande beleza, a jovem cobrava caro por seus serviços e, com apenas 19 anos de idade, já era dona de seu próprio bordel. No entanto, a beldade se converteu ao cristianismo, abandonando sua antiga profissão para se tornar uma fiandeira em um ateliê próximo ao palácio.
Lá Teodora conheceu ao — então — príncipe Justiniano, que se apaixonou por ela. Os dois se casaram e, após o herdeiro se tornar Imperador, a jovem se transformou em Imperatriz. No entanto, ela não se esqueceu do passado, decretando uma série de leis em favor das mulheres e meretrizes, permitindo que elas pudessem se divorciar e possuir propriedades, além de impor a pena de morte aos acusados de violência sexual.
Além disso, Teodora aboliu a escravidão sexual e abriu um convento no quais as ex-prostitutas podiam aprender novos ofícios para que pudessem sobreviver sem ter que exercer a antiga profissão.

4 – Victorine Meurent

Filha de um modesto casal de artistas franceses, Victorine sonhava em se tornar pintora e, aos 16 anos, começou a trabalhar posando como modelo. No entanto, a necessidade a levou à prostituição, e a moça acabou indo trabalhar em um dos bordeis mais famosos de Paris. Victorine se tornou amante e musa de Édouard Manet, que ficou enfeitiçado pelos seus cabelos acobreados e a imortalizou em diversos quadros.
Entre os mais famosos estão “Olympia”, que você pode ver acima, e “O almoço sobre a relva”, ambos atualmente em exposição no Museu d’Orsay de Paris. Outras obras do pintor com Victorine como protagonista estão expostas no Metropolitan Museum of Arts, de Nova York, e no Museum of Fine Arts de Boston, mas a musa não se limitou a apenas posar nua para artistas famosos.
Victorine aprendeu a técnica com seu protetor e, depois de alguns anos, também começou a pintar. Um de seus quadros, conhecido como “Um burguês de Nuremberg”, inclusive chegou a conquistar certa notoriedade.

5 – Maria do Egito

Também conhecida como “Santa Maria Egípcia” — ou, ainda, Egipcíaca —, Maria viveu entre os séculos 4 e 5 e começou a trabalhar como prostituta pelas ruas de Alexandria aos 12 anos. Segundo os relatos, ela gostava bastante do que fazia. Contudo, um belo dia, após 17 anos de dedicação a essa vida, Maria soube que ocorreria uma grande peregrinação em Jerusalém, e ela, que não era boba, viu nessa ocasião uma ótima oportunidade para conseguir clientes.
Aliás, para realizar a viagem, a prostituta ofereceu seus favores sexuais pelo caminho. Mas, após chegar a Jerusalém, algo incrível aconteceu. Maria teria sido visitada pela Virgem Maria, que disse à Egípcia que ela encontraria paz do outro lado do Rio Jordão. A mulher obedeceu e, depois de cruzar o rio e vagar pelo deserto, abandonou a vida de meretrício e passou décadas rezando em solidão.
Dizem que um ano antes de morrer, um religioso — que depois ficaria conhecido como São Zósimo da Palestina — a encontrou sozinha no deserto, nua e com a pele escurecida pelo sol. Ele a cobriu com seu manto, e Maria, em troca, contou a ele sua história, descrevendo as visões que teve e os anos que passou como prostituta. Quando retornou ao mosteiro onde vivia, Zósimo relatou o encontro com a mulher, que hoje é venerada como a patrona das penitentes.


www.megacurioso.com.br
25
Fev17

Sonae anunciou que teve lucros de 500 mil euros por dia em 2016 - Grande adesão à greve na Sonae

António Garrochinho


A greve dos operadores de armazém das logísticas da Sonae, na Maia e na Azambuja, por aumentos salariais, pelo fim da discriminação na sua carreira profissional e contra a precariedade, obteve uma elevada adesão
Trabalhadores em greve com Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN, no entreposto da Azambuja
Trabalhadores em greve com Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN, no entreposto da AzambujaCréditos
Para além da grande adesão à greve, os trabalhadores da logística da Sonae realizaram piquetes de greve e manifestações na Maia e na Azambuja, informa o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).
Há operadores de armazém das logísticas da Sonae, com «cinco, dez, 15, 20 anos de casa», que auferem 557 euros. O sindicato denuncia que a Sonae anunciou salários de 565 euros para as novas admissões, valor que não abrange todos os trabalhadores, para além de não ser reconhecida a diferenciação entre níveis de qualificação.
A empresa paga a estes trabalhadores baixos salários, mas não deixam de anunciar estrondosos lucros – a própria Sonae anunciou que em 2016 teve lucros de 500 mil euros por dia.
Continua a existir a diferença entre a carreira profissional de operador de armazém e a de operador de loja, sendo que, no topo da carreira, as diferenças salariais chegam a ultrapassar os 80 euros por mês. O sindicato afirma que continua a não haver uma proposta, quer da Sonae, quer da associação patronal (Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição – APED) para que haja uma correcção desta discriminação.
A empresa paga a estes trabalhadores baixos salários, mas não deixam de anunciar estrondosos lucros – a própria Sonae anunciou que em 2016 teve lucros de 500 mil euros por dia. Os trabalhadores também lutam pela passagem a efectivos dos trabalhadores contratados a termo ou colocados por empresas de trabalho temporário.
Concentração dos trabalhadores da Sonae nas instalações da Maia
Perante a mobilização dos trabalhadores, a Sonae, em reuniões que teve com o CESP no dia 22 de Fevereiro e hoje mesmo, já anunciou que está a trabalhar em conjunto com a APED para a apresentação de uma contraproposta que vá ao encontro das reivindicações dos trabalhadores. Segundo afirma o sindicato, os trabalhadores estão determinados em prosseguir as acções de protesto se na reunião de negociação do contrato colectivo agendada para o dia 9 de Março não forem apresentadas propostas que venham ao encontro das reivindicações dos trabalhadores.

www.abrilabril.pt
25
Fev17

VÍDEO - O MAIOR TURBANTE DO MUNDO

António Garrochinho

Em um episódio pesado da série Condição Humana do canal Great Big Story, eles descobrem como um sikh indiano de 60 anos, chamado Baba Avtar Singh, é capaz de usar o maior turbante do mundo. Ele gasta aproximadamente 7 horas colocando seu turbante maciço, que pesa quase 90 quilos e é composto de cerca de 650 metros de tecido. Os mimizentos da tese da apropriação cultural vão pirar ao ver isso. Aliás, esta tremenda asneira se alicerça sobre uma conjectura e um propósito extremamente racista, que é o de proporcionar que cada cultura se encastele na batalha tribal uma contra a outra.

VÍDEO

www.mdig.com.br
25
Fev17

ROTINAS

António Garrochinho


ESTABELECEMOS AS NOSSAS ROTINAS, HABITUA-MO-NOS E SENTI-MO-NOS BEM QUANDO VERIFICAMOS QUE A NOSSA DISCIPLINA RESULTA.

TUDO BEM !

AGORA HÁ TAMBÉM OS QUE NOS ESPIAM, QUE NOS OBSERVAM, QUE NOS TOMAM O PULSO DAS MAIS VARIADAS FORMAS E ESSES DE QUE FALO AQUI SÃO OS QUE ESTUDAM ESPECIFICAMENTE PARA ISSO, NÃO SÃO PROPRIAMENTE NENHUNS SANTINHOS, SÃO MUITAS DAS VEZES CORDIAIS ENQUANTO NÃO LHES CAI A MÁSCARA, E A VIDA DE LUXO E MORDOMIAS QUE LEVAM É AMPLAMENTE CUIDADA E PREPARADA PARA QUE ESSES PRIVILÉGIOS SE MANTENHAM.

AS COBAIAS SOMOS NÓS ! ELES SERVEM-SE DA TELEVISÃO DOS JORNAIS, NOS DISCURSOS QUE FAZEM PARA AUSCULTAR E SABER A MELHOR MANEIRA DE NOS CONFUNDIREM E NOS TORNAREM NO REBANHO DÓCIL QUE NÃO LHES TRARÁ PROBLEMAS.

CUIDADO COM AS ROTINAS ! COMO POR EXEMPLO LER O JORNAL E NÃO O SABER ENTENDER NAS ENTRELINHAS, OUVIR O DISCURSO E NÃO TER CUIDADO COM A HABILIDADE DAS PALAVRAS, ACREDITAR EM QUEM NUNCA NOS FALOU VERDADE.

BOM FIM DE SEMANA !

António Garrochinho
25
Fev17

20 factos curiosos sobre o dólar americano

António Garrochinho


Wikimedia

1

 

1 dólar

A nota de 1 dólar é a mais conhecida e manuseada do planeta

Reprodução/Oecotextiles

2

 

Não é de papel

O dinheiro americano não é feito de papel. O "papel-moeda" usado nos Estados Unidos é composto por 75% de algodão e 25% de linho, com pequenas fibras sintéticas azuis e vermelhas entrelaçadas. Antes da Primeira Guerra Mundial, essas fibras eram de seda.

Reprodução/Oathkeepers

3

 

George Washington

A figura que aparece na nota de 1 dólar é a imagem do presidente George Washington, que governou entre 1789 e 1797.

Reprodução/Nuclear Projects

4

 

Cabeça pequena

Nas casas de câmbio do Brasil, as notas de dólar impressas antes de 1996 são chamadas de "cabeça pequena", e os compradores pagam menos por elas, alegando que está saindo de circulação. Nos Estados Unidos, todas as cédulas são válidas, independentemente da data de impressão.

Reprodução/Living in Washington DC

5

 

Bureau of Engraving and Pinting

É assim que se chama a casa da moeda americana, que produz 37 milhões de cédulas por dia. 95% dessas novas cédulas produzidas são para substituir cédulas em circulação.

Reprodução/Capitol Escapes

6

 

Mais sobre 1 dólar

45% das notas impressas diariamente na "Bureau of Engraving and Pinting" são de 1 dólar

Reprodução/Wikihow

7

 

Origami

Uma nota de dólar pode ser dobrada cerca de 4 mil vezes antes que se deteriore

Reprodução/AGK

8

 

A maior

A nota de 100 dólares é a nota de maior valor do dinheiro americano em circulação desde 1969

Reprodução/Hemmings Daily

9

 

T Ford

O carro que aparece estampado no verso da cédula de 10 dólares foi uma criação do designer da nota, apesar de muitas pessoas acreditarem ser o modelo "T" da montadora Ford.

Reprodução/AGK

10

 

Hora certa

Os ponteiros do relógio da torre do Independence Hall, impressa no verso da nota de 100 dólares, marcam aproximadamente 4h10.

Reprodução/Antiquemoney

11

 

Ah, as mulheres...

Martha Washington é a única mulher que aparece em uma cédula do dinheiro americano. O rosto da esposa do Presidente George Washington está estampado na cédula de 1 dólar Certificado de Prata de 1886 e de 1891, e no verso da nota de 1 dólar Certificado de Prata de 1896

Reprodução/Aliexpress

12

 

Estátua da Liberdade

A moeda de 25 centavos, ou "cents", como é chamado lá, que tinha a imagem da Estátua da Liberdade sentada, circulou entre 1866 e 1891. Sua tiragem foi de 10.833 peças.

Reprodução/Igepri

13

 

Um dólar furado

A nota de 1 dólar dura em média 1 ano e cinco meses. Já a de 100 dólares pode durar até nove anos, por ser pouco manuseada.

Reprodução/davidairey.com

14

 

Notas em circulação

Hoje em dia, existem notas de 1, 2, 5, 10, 20 50 e 100 dólares circulando pelo mundo. Cédulas de 500, 1.000, 5.000, 10.000 e até 100.000 já foram impressas, mas foram proibidas pelo presidente Richard Nixon em 1969 para coibir seu uso pelo crime organizado.

Reprodução/Data Genetics

15

 

Moedas em circulação

As moedas em circulação nos Estados Unidos são de 1 cent, 5 cents, 10 cents, 25 cents, 50 cents e 1 dólar.

Reprodução/PSB Newshour

16

 

Moeda oficial dos Estados Unidos

O dólar tornou-se a moeda oficial dos Estados Unidos em 1776, quando substituiu a libra.

Wikipedia/Montagem/Bol

17

 

Além das fronteiras

Além dos Estados Unidos, o dólar é a moeda oficial do Timor Leste e de Porto Rico, mas diversas nações utilizam o dólar como padrão para conversões, como no nosso vizinho Uruguai.

Reprodução/Etsy

18

 

Os homenageados

As notas de dólar trazem estampadas os retratos de George Washington (US$ 1), Thomas Jefferson (US$ 2), Abraham Lincoln (US$ 5), Alexander Hamilton (US$ 10), Andrew Jackson (US$ 20), Ulysses Grant (US$ 50) e Benjamim Franklin (US$ 100). Desses, apenas Alexander Hamilton e Benjamin Franklin não foram presidentes dos Estados Unidos.

Reprodução/Huffington Post

19

 

Cerca de 97% das notas de dólar em circulação contêm traços de cocaína

Reprodução/EurekaTravel

20

 

Multiplicação das notas

Não há provas científicas, mas dizem que deixar uma nota de dólar embaixo do prato de nhoque traz dinheiro :) Segundo a crença popular, num dia 29 de dezembro, São Pantaleão bateu à porta de uma casa pedindo comida. A família tinha pouco alimento, mas dividiu seu nhoque com o pedinte. Quando ele saiu, os donos da casa notaram que havia dinheiro embaixo de cada prato. Daí surgiu a tradição do "nhoque da sorte": todo dia 29, ao comer a massa feita de batatas, deixe uma nota de US$ 1 sob o prato, e você terá muito dinheiro.

noticias.bol.uol.com.br
25
Fev17

O Submarino Nuclear

António Garrochinho

Um submarino nuclear é um submarino que é alimentado por um reator nuclear, sendo movido por meio da propulsão nuclear. A performance dessa variável do submarino comum possui algumas vantagens que superam, e muito, seu antecessor, normalmente movidos a diesel. Ele é completamente independente do ar, que poupa o submarino da necessidade de emergir frequentemente, o que é necessário para todos os submarinos convencionais. Além disso, a grande quantidade de energia gerada por um reator nuclear permite aos submarinos nucleares operarem em uma elevada velocidade durante longos períodos de tempo, e o longo intervalo necessário entre os reabastecimentos permite que a duração das viagens seja limitado apenas para reestocar produtos consumíveis, como os alimentos.

As gerações atuais de submarinos nucleares nunca precisam ser reabastecidos durante toda a sua vida, cerca de 25 anos. A limitada capacidade de armazenamento das baterias elétricas dos submarinos convencionais, até mesmo os mais avançados, faz com quê eles só possam ficar submersos por alguns dias, e em baixa velocidade, com pouquíssimos períodos em que atuam em velocidade máxima. A propulsão independente de ar, faz com que o período submerso seja muito superior, abrindo um enorme leque de possibilidade de manobras para a tripulação. Porém, o alto custo da tecnologia nuclear faz com que apenas poucos países invistam no campo dos submarinos nucleares.

A ideia de um submarino movido a energia nuclear foi inicialmente proposta pelo físico americano Ross Gunn, do Laboratório de Pesquisa Naval, em 1939. Em 1954, os Estados Unidos lança o USS Nautilus, o primeiro submarino nuclear, que era capaz de ficar submerso por até quatro meses, sem a necessidade de emergir. A construção do Nautilus só foi possível pelo sucesso do desenvolvimento de uma usina de propulsão nuclear, por um grupo de cientistas e engenheiros do setor de reatores navais, que faz parte da Comissão de Energia Atômica dos Estados Unidos. A construção desse novo instrumento de guerra havia sido aprovada pelo Congresso americano em Julho de 1951, que colocara o capitão Hyman Rickover à frente do submarino. O Nautilus tinha quase 100 metros de comprimento, e custou, na época, 55 milhões de dólares. Após o lançamento desse troféu americano, a União Soviética se esforçou para colocar em funcionamento o seu próprio submarino nuclear. 
Hoje, apenas seis países foram capazes de colocarem em prática projetos de submarinos nucleares: além dos Estados Unidos e Rússia, há também a França, o Reino Unido, a China e a Índia. Muitos outros países se encontram em fases de desenvolvimento desse tipo de projeto, incluindo o Brasil e a Argentina.
A diferença principal entre os submarinos convencionais e os nucleares é, obviamente, o sistema de geração de energia. Submarinos nucleares empregam o uso de reatores nucleares, que são responsáveis por essa tarefa. Eles geram eletricidade que alimenta motores elétricos, ligados ao eixo da hélice. É, também possível, usar o calor do reator para produzir vapor, que pode alimentar turbinas movidas ao vapor. Os reatores usados nos submarinos nucleares, geralmente usam um combustível de urânio altamente enriquecido (normalmente superior a 20%), para que possam fornecer uma enorme quantidade de energia, mesmo com um pequeno reator, além de operar mais tempo sem a necesisdade de reabastecimentos, que são extremamente perigosos e complexos, devido à natureza dos reatores nucleares.
Os submarinos nucleares possuem duas desvantagens notáveis. A primeira envolve o fato do reator precisar ser constantemente resfriado. Para isso, o sistema usa o próprio oceano, despejando na água cerca de 70% do calor produzido pelo reator. Essa solução acaba deixando um rastro de calor que pode ser percebido por varreduras termais. Além disso, como o reator não pode simplesmente ser "desligado", o submarino produz um ruído que pode ser detectado por sonares.

Fontes:
http://ciencia.hsw.uol.com.br/submarino-nuclear.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Nuclear_submarine
http://www.aprendendosobreradioatividade.xpg.com.br/submarinonuclear.html
25
Fev17

[MATERIA] Bomba nuclear

António Garrochinho

Alguns dos segredos da primeira bomba nuclear da URSS


Acima o físico soviético físico Yulii Borisovich Khariton na companhia da primeira bomba nuclear soviética
Para a grande surpresa dos Estados Unidos, a primeira bomba nuclear soviética foi detonada na aérea de testes de Semipalatinsk (Semipalatinsk-21) em 29 de agosto de 1949. Os documentos desclassificados relatam o papel que desempenhou a inteligência soviética no que diz respeito a criação da bomba Izdeliye 501 (RDS-1), a primeira bomba nuclear soviética.

A culminação de um projeto secreto aconteceu na margem esquerda do rio Irtysh, a 130 km da cidade de Semipalatinsk, a noroeste da República Soviética do Cazaquistão.

Na instalação militar secreta, conhecida como “Polígono de Nº2 do Ministério das Forças Armadas”, a unidade militar 52 605, responsável por efetuar o teste do dispositivo RDS-1, ou “Artigo 501, detonou a primeira bomba nuclear soviética.

A notícia sobre a detonação de um artefato nuclear na União Soviética foi um duro golpe para o presidente dos EUA à época, Harry S. Truman, porque todos os cientistas americanos e a CIA havia assegurado que os soviéticos necessitariam de pelo menos 10 anos para desenvolver suas próprias armas atômicas.

Mas Truman  recebeu um segundo golpe e muito mais forte quando os especialistas lhe disseram pouco tempo depois que todos os parâmetros da bomba soviética coincidiam a primeira bomba americana detonada em 1945.



A resposta de Moscou, também desconcertou o Ocidente, da tribuna do parlamento soviético, o físico Igor Vasilyevich Kurchatov, em um discurso carregado de patriotismo fez um anuncio sensacional:

“Os cientistas soviéticos consideram um dever patriótico garantir a segurança da Pátria e obtiveram êxitos importantes na fabricação de armas atômicas”, disse Kurchatov que fora ovacionado estrondosamente.

As pesquisas em matéria de física nuclear nos anos 30 e 40 do século passado fora realizado nos EUA, Inglaterra, URSS e Alemanha.

Mas foi precisamente na Alemanha que surgiram três figuras indispensáveis e que não podemos deixar de recordar: Albert Einstein, Klaus Fuchs e Otto Hahn.

Otto Hahn, ganhador do Prêmio Nobel de Química em 1944, obteve provas irrefutáveis da fissão nuclear de urânio em 1938, que permitia desenvolver novos tipos de armas.

Afortunadamente, estas armas não caíram nas mãos de Adolf Hitler, que levava já 5 anos no poder da Alemanha, por uma série de razões. Em primeiro lugar, porque o líder de Terceiro Reich exigiu resultados imediatos e ninguém podia garantir.

Ademais, muitos cientistas renomados emigraram da Alemanha. Aqueles que por alguma razão não simpatizavam com o governo nazistas, como Klaus Fuchs, que era membro do Partido Comunista da Alemanha (Kommunistische Partei Deutschlands), e aqueles que não pertenciam a raça ariana. Em outras palavras, os judeus e entre eles estava Albert Einstein.

Enquanto que Einstein emigrou diretamente para os EUA, Fuchs chegou ao “Novo Mundo” apenas em 1943, este momento importante de sua vida, comentarei logo.


Em 2 de agosto de 1939, Einstein escreveu uma carta para o presidente americano Roosevelt, que dizia: “Me consta que a Alemanha suspendeu atualmente a venda de urânio extraído nas minas da Tchecoslováquia ocupada...” Einstein então supôs que os nazistas necessitavam do urânio como matéria-prima para a construção de armas nucleares.

Dois meses e meio mais tarde, Franklin Roosevelt agradeceria a carta de Einstein e diria: “Isto nos obriga a atuar!”

No entanto, em 1945 se supôs que os alemãs havia suspendido a venda de urânio porque as fábrica de armamento da Alemanha necessitaram do urânio para reforçar a blindagem dos seus carros de combate.

Enquanto isso, na cidade canadense de Quebec, Roosevelt acordou com o primeiro-ministro britânico, Whiston Churchill, unir esforços para o desenvolvimento de armas nucleares, mas eles ocultaram seus planos de seu aliado, Joseph Stalin, líder da URSS.

Naquela época a Grã-Bretanha era objeto constante dos bombardeiros nazistas e por isso decidiu que as instalações nucleares fossem construídas nos EUA.

Para a realização do projeto, sob o nome código de “Manhattan”, foi criado em Los Álamos, no estado do Novo México, o Laboratório Nacional. Para isso americanos, britânicos e canadenses desempenharam cerca de US$ 2 bilhões algo equivalente a US$ 25.8 bilhões nos diais atuais.

Em março de 1943, o que antes havia sido um sanatório para jovens se converteu em um centro de pesquisas secretas vigiada pela inteligência militar e pelo FBI. Ali, se reuniram os físicos mais renomados do século XX, entre eles uma dezena de ganhadores do Prêmio Nobel. No total, cerca de 130 mil pessoas trabalharam no laboratório, entre civis e militares.

O laboratório secreto era chefiado pelo coronel Leslie Groves e seu diretor cintifico foi o físico americano Robert Oppenheimer.

Oppenheimer, por certo, estava casado com a sobrinha do marechal-de-campo alemão Wilhelm Bodewin Johann Gustav Keitel, quem em maio de 1945 assinaria a Ata de Capitulação da Alemanha Nazista.

Por indicação de Oppenheimer, da Inglaterra chegou a Los Álamos Klaus Fuchs, à época um dos mais renomados físicos nucleares e pesquisadores a energia nuclear.

A partir desse momento, o Kremlin começou a receber informação secreta sobre os intensos trabalhos de pesquisas sobre o emprego da energia atômica com militares nos EUA.

Os soviéticos, em uma tacada de mestre recrutaram Fuchs para ser um agente da inteligência soviética. Isso não fora difícil, uma vez, como eu bem disse, Fuchs era um ativista do Partido Comunista Alemão.


Em 13 de junho de 1945, 12 dias depois de terminada a montagem de um artefato nuclear, Fuchs informou os soviéticos sobre os preparativos para um teste importante do Projeto Manhattan.

A primeira detonação de uma bomba atômica da história aconteceu as 5:30 a.m do dia 16 de julho de 1945 na Linha de Mísseis de White Sands, em Alamogordo. Presente no teste, estava Klaus Fuchs.

O informe sobre o teste exitoso foi enviado em um avião especial ao presidente Truman, que nesse momento se encontrava na cidade alemã de Potsdam. Ali acontecera a terceira e última reunião dos líder das três potenciais aliadas.

Depois de ler o informe, Truman declarou: “Agora dispomos de uma arma que poderia mudar o rumo da história e da civilização”.

Truman e Churchill ficaram muito assombrado com a tranquila reação de Stalin, que permaneceu imutável. Inclusive pensaram que o líder soviético simplesmente não entendeu do que se tratava.

No entanto, imediatamente concluída a reunião, Stalin deu a ordem de acelerar o trabalho do programa nuclear soviética.

A reação de Stalin foi muito diferente quando lhe informaram sobre os bombardeios atômicas às cidades japoneses de Hiroshima e Nagasaki. Segundo relatos de pessoas que estavam presentes no momento em que Stalin soube o que havia acontecido em Hiroshima, Stalin ficou profundamente comovido.


Em 20 de agosto de 1945, na URSS foi criado um comitê especial para “coordenar todas as pesquisas sobre o uso da energia nuclear.

Lavrentiy Pavlovich Beria que era chefe dos serviços secretos, foi nomeado como presidente do comitê. O diretor desse comitê foi Igor Vasilyevich Kurchatov.

O físico Pyotr Leonidovich Kapitsa, ganhador Nobel de Física de 1978, por invenções básicas e descobertas na área da física de baixas temperaturas, também formou parte do comitê. “Se Beria quer se comportar-se como um diretor de orquestra, antes de mover a batuta, lhe conviria também conhecer as notas”, disse Kapitsa e pediu para ser excluído do comitê.

Os demais participantes do projetor aceitaram as condições e começaram a trabalhar.

Já em 1943, Igor Vasilyevich Kurchatov havia informado ao governo que URSS estava muita atrasada no que dizia respeito as pesquisas nucleares. Agora, esse atraso devia ser superado no prazo mais curto possível.

Nessas circunstâncias, a ajuda proporcionada pelos serviços de espionagem soviéticos teve um significado muito mais especial. O agente “Charles”, codinome de Klaus Fuchs, entregou em setembro de 1945 aos soviéticos uma descrição técnica de 33 páginas da bomba atômica americana.

Os testes da primeira bomba nuclear soviética aconteceram 4 anos mais tarde, em 29 de agosto de 1949. E efetivamente, a primeira bomba soviética em muitos aspectos tinha as características da primeira bomba americana.

Então, é certo que os cientistas soviéticos como alunos medíocres copiaram a lição dos alunos americanos?

Não. Não é assim tão simples.

Os materiais obtidos através dos agentes da inteligência soviética permitiram que eles não cometessem erros, evitar pesquisas sem sentido e, o mais importante, reduzir o tempo para a criação de armas nucleares próprias.

O monopólio nuclear americano deixara agora de existir.

Para esse momento, os EUA já havia elaborado a chamada “Operação Dropshot”, uma operação militar que previa atacar a URSS com ataques nucleares preventivos. Em uma primeira etapa, o plano estipulava lançar mais de 300 bombas nucleares e outras 250 mil bombas convencionais sobre o território da URSS. O plano tinha 200 alvos em 100 cidades diferentes.

“Se não tivéssemos atrasados em um ano ou um ano e maio, nós haveríamos sido vitimas do plano”, disse Stalin. Foi uma das poucas ocasiões que o líder soviética teve toda a razão.

Anos mais tarde, em 1992, o chefe do programa de armas nucleares da URSS, o físico Yulii Borisovich Khariton, destacou a importância dos dados obtidos pela espionagem soviética, sobretudo os dados fornecidos por Klaus Fuchs, para a criação da primeira bomba nuclear soviética.

No entanto, a situação de Fuchs ficava cada vez mais instável, já que a partir de 1949 os serviços secretos dos EUA e da Grã-Bretanha passaram a suspeitar de que ele havia repassado informação para URSS.

Fuchs foi preso em janeiro de 1950 e reconheceu sua culpa. Foi processado pelo Tribunal Penal Central de Londres e sentenciado a 14 anos de prisão, a pena máxima para quem repassasse segredos a uma nação aliada. Poderia ter sido pior: o mesmo Fuchs pensava que seria condenada a pena de morte.

Depois de cumprir 9 anos e meio de condenação, o Fuchs foi colocado em liberdade “por conduta exemplar”. Os últimos anos de sua vida ele passou na República Democrática da Alemanha, onde continuou sua carreira cientifica, logrando uma considerável importância. Foi eleito membro da presidência da Academia de Ciências Naturais e no Comitê Central do Partido Socialista.

Klaus Fuchs forneceu informações importantes para a URSS, de forma absolutamente desinteressada, partindo de suas convicções políticas e de certeza do profundo perigo que supunha o monopólio nucelar que pretendia os EUA.

O estado soviética homenageou Fuchs condecorando-o com a Ordem da Amizade dos Povos, um dos mais altos galardões da URSS.

Mas Fuchs não foi único agente que colaborou com os serviços secretos da URSS em matéria de pesquisas nucleares.

O casal Julius e Ethel Rosenberg também foram presos pelos EUA, acusados de entregar segredos nucleares americanas à URSS.

Hoje em dia podemos afirmar que Julius e Ethel Rosenberg colaboraram com os serviços secretos soviéticos. Mas é muito pouco provável que os dados proporcionados por eles, que não era especialistas em física nuclear, haviam sido uteis para os cientistas soviéticos para o desenvolvimento de armas atômicos.

Para desgraça de Julius e Ethel Rosenberg, o processo contra eles aconteceu na época do Macartismo, quando a simpatia pela ideologia comunista já era considerada um delito.

A colaboração entre Julius e Ethel Rosenberg e a inteligência soviética fora descoberta devido as declarações de Fuchs.

O casal rechaçou todas as acusações, mas os jurados os declaram culpados e uma semana depois o juiz Irving Kaufman  os sentenciaram a cadeira elétrica.

Os desenhos que o casal entregara para os soviéticos foram descritos pelos cientistas como “caricaturas” e “cheios de erros”, mas o presidente Dwight Eisenhower mesmo assim aprovou a pena de morte.

Nos últimos minutos antes da execução o casal estavam juntos.

Na sala havia um telefone que conectava diretamente com o Ministério da Justiça. Uma chamada confessando sua culpa pode salvar suas vidas, mas Rosenberg afastou-se do telefone.

Em 9 de junho de 1953, às 20 horas e 6 minutos Júlio foi executado na cadeira elétrica na prisão de Sin Sing, 6 minutos depois, Ethel morreu.

Talvez não há nenhum país no mundo onde a traição dos interesses nacionais fique impune.

Assim, é!

Mas quem foi punido pela morte de centenas de milhares de civis e por ferir outras tantas pelos bombardeios atômicos no Japão?

Repensemos uma carta de Einstein para o presidente Truman: “Eu não sei como que armas se lutará na Terceira Guerra Mundial, mas eu sei como farão na Quarta Guerra Mundial: com paus e pedras.”
codinomeinformante.blogspot.pt
A Bomba atómica é uma arma explosiva cuja energia deriva de uma reacção nuclear, por isso também é denominada de bomba nuclear. Ela tem um poder destrutivo imenso, para ter ideia dessa potência, basta citar que ela é capaz de destruir totalmente grandes cidades.
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 Na história há relatos de duas situações nas quais bombas atómicas foram utilizadas e causaram estragos irreversíveis. As bombas foram lançadas durante a Segunda Guerra Mundial, ambas pelos Estados Unidos contra o Japão, nas cidades de Hiroshima e Nagasaki. O poder de destruição das bombas foi imenso, quase 200 mil foram mortos, iniciando, assim, a era nuclear.
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 Tudo começou quando Einstein, em 1939, admitiu que poderia ser viável a construção de uma bomba atómica. Já no início da década de 40 essa ideia começou a ser difundida, o que foi uma oportunidade para dezenas de cientistas europeus, fugindo do nazismo e do fascismo, encontrarem refúgio nos Estados Unidos. Um desses cientistas era o físico italiano Enrico Fermi que, em 1942, juntamente com sua equipe, produziu uma reacção atómica em cadeia.
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As teorias de Einstein começavam a entrar em prática, mas muitos já temiam o mais provável: que a bomba pudesse causar grandes estragos, pois era impossível determinar e controlar o impacto de uma explosão dessa natureza.
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 No ano de 1945, a equipe liderada por J. Robert Oppenheimer construiu uma bomba de fissão nuclear. Os primeiros testes ocorreram na manhã de 16 de julho de 1945, no deserto do Novo México. Posteriormente foi inventada a bomba de hidrogénio, testada em Bikini, chamada de bomba H, a qual se revelou cinco vezes mais destruidora do que todas as bombas convencionais usadas durante a Segunda Guerra Mundial.
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 De lá pra cá, as bombas nucleares já foram usadas centenas de vezes em testes nucleares por vários países do mundo. Atualmente, as maiores potências mundiais buscam o chamado “poder bélico”, que consiste na aquisição das técnicas de destruição mais eficazes e precisas. Nações que possuem tal poder são mais respeitadas no âmbito político.
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 O idealizador da bomba atómica, Einstein, tomando consciência da tragédia provocada pela bomba atómica, e sendo ele o idealizador desta ameaça mundial proferiu a seguinte frase: “Tudo havia mudado...menos o espírito humano”.


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 forum.craftlandia.com.br
25
Fev17

UM CASO CURIOSO

António Garrochinho

Henry Ziegland pensou que havia driblado a bala. Em 1883, a sua namorada tirou a própria vida após ele ter terminado o relacionamento.
O irmão da moça, enfurecido, caçou Henry e deu-lhe um tiro .
Acreditando que havia ceifado Henry, o rapaz apontou a arma para a própria cabeça e acabou com a própria vida. Mas Henry não havia falecido, pois a bala o havia atingido de raspão no rosto e se alojou numa árvore.
Certamente Henry pensou que era um homem de sorte.
Anos depois, Henry decidiu acabar com a grande árvore, que ainda tinha a bala no seu interior.
Ele decidiu explodi-la com algum dinamite que tinha guardado. A explosão projectou a bala exactamente na cabeça de Henry, que, desta vez, não escapou.
Foto de António Garrochinho.

25
Fev17

UMA RETA COM 260 km

António Garrochinho

Incrível estrada no meio do deserto (com reta de 260 km) é um desafio aos amantes da velocidade


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A mais longa reta do mundo em uma estrada é parte da Highway 10, na Arábia Saudita, no trecho entre a cidade de Haradh até a fronteira com os Emirados Árabes, próximo também à fronteira com o Catar.
Este trecho compreende uma reta de 162 milhas, equivalente a 260 km, em um trecho plano do deserto Saudita, sem nem uma curva no caminho.

mundofixa.com

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Imagine dirigindo em uma estrada no deserto, onde não há nada diferente para ver e ainda nem uma curva, deve ser um local insano onde deve ser fácil dormir no volante, mesmo assim há quem pise fundo. (Gigantes do Mundo)


VÍDEOS

25
Fev17

A direita mal disposta e a Comissão no mesmo estilo

António Garrochinho


A direita mal disposta e a Comissão no mesmo estilo
Mota Soares (CDS) diz que a reversão das medidas do governo de que fez parte é o factor que explica as dúvidas de Bruxelas… Para o CDS os cortes nas pensões , reformas e pensões deviam ter-se mantido…É a tal política pela positiva da A. Cristas !
“O vice-presidente da Comissão Europeia responsável pelo Euro e Estabilidade, Valdis Dombrovskis, considerou hoje que Portugal tenderá a sair do Procedimento por Défice Excessivo (PDE) se as tendências positivas se confirmarem, nomeadamente nas estatísticas oficiais de abril.
Em resposta às questões colocadas pelos grupos parlamentares, o responsável letão enumerou que para o país abandonar o PDE será necessário que as “tendências [sobre os valores do défice] se confirmem”.
“Vamos usar o Eurostat de abril”, lembrou o responsável, numa referência à estatística oficial europeia que fixará os valores das contas públicas de 2016, e acrescentando que nas previsões económicas e financeiras da primavera também haverá nova avaliação, em maio.
No caso de progressos positivos, Dombrovskis referiu, na Assembleia da República, que “Portugal tenderá a sair do Procedimento por Défice Excessivo”.
Na sua intervenção inicial, o comissário reafirmou a necessidade de medidas ambiciosas no Programa Nacional de Reformas (PNR), recordando também os “sinais de encorajamento” dados pelo país, como no crescimento económico e descida no défice.
Nesta reunião Isabel Pires, do Bloco de Esquerda garantiu que os atuais dados favoráveis na economia são “resultado de uma rutura das políticas” do anterior Governo da coligação PSD/CDS-PP, defendeu a necessidade de uma restruturação da dívida e apelidou de “ultrajante” a proposta de Bruxelas em diminuir os valores das indemnizações em caso de despedimentos.
Nesta audição de uma hora, Pedro Mota Soares, CDS-PP elencou várias questões sobre o mercado de trabalho, como se os “progressos limitados e os riscos” apontados por Bruxelas se podem relacionar com as alterações que as “bancadas mais à esquerda” querem fazer à lei laboral.
A encerrar as intervenções partidárias, Paula Santos, do PCP, notou os “instrumentos da União Europeia que não permitem que o país se possa desenvolver”, enumerando o tratado orçamental e o euro”.
Com Lusa
 
Este artigo encontra-se em: FOICEBOOK http://bit.ly/2kV6vHO
25
Fev17

As lágrimas furtivas de Fernandes

António Garrochinho





(José Soeiro in Expresso Diário, 24/02/2017)
jose_manuel_fernandes


José Manuel Fernandes, que se celebrizou nos tempos em que, enquanto diretor do Público, fez dos editoriais do jornal uma apologia da ocupação e da guerra de Bush Jr. (quem não se lembra da revelação sobre “a lágrima furtiva” de comoção que lhe rolou pelo rosto quando a invasão se consumou?), vive agora numa irritação permanente, de que nos vai dando conta a partir do cantinho do Observador onde se refugiou.
O pobre cronista sente-se perseguido por tudo. São os cartazes do Bloco contra a precariedade que é obrigado a ver de cada vez que entra em Lisboa. É Catarina Martins que lhe entra pela casa adentro a falar do tema “todos os dias”, quando não mesmo “todas as horas”. É o PS que, depois da auspiciosa Terceira Via na Europa, estaria agora “colonizado pelas ideias radicais” dos bloquistas. E é até a Direita, que teria deixado de ser uma reserva de bom senso: apesar de votar contra as medidas de combate à precariedade, o que esta aponta ao Governo é o defeito de este não ter ainda diminuído a precariedade tanto quanto apregoou. “Porque não se calam com isso dos precários?”, pergunta Fernandes em tom de desespero. O Universo está de pernas para o ar e o cronista sente-se abandonado por toda a gente, não há sequer PSD e CDS que lhe valham. O vírus do esquerdismo invadiu todos os cérebros e o mundo conspira contra ele: “a linguagem que utilizamos todos os dias está corrompida, foi contaminada pela ideologia de bloquistas e comunistas e nem demos por isso”.
O tom é apocalíptico, mas tem o mérito de denunciar como o campo político a que Fernandes pertence se sente derrotado. Durante anos, apresentaram a precarização como uma fatalidade que liberta e como um imperativo para combater a “segmentação do mercado de trabalho”. A solução da Direita era arrasar com os direitos laborais de todos e promover uma harmonização no retrocesso: “o nosso problema não é acabar com o trabalho precário – é tornar menos definitivos todos os restantes contratos de trabalho. O problema está a ser colocado de pernas para o ar”, explica o cronista, desconsolado. Só que essa ideia, que a Direita política e académica tentou vulgarizar, foi derrotada na sociedade portuguesa. Ninguém a deseja. Surpresa das surpresas, as pessoas compreenderam que era uma trapaça que só tinha um efeito: comprimir salários, instalar a insegurança no quotidiano, promover uma competição que mais não era que uma domesticação pelo medo, tornar a vida uma aflição permanente. E, facto incontestável, a precarização só produziu desemprego: mais de 60% dos pedidos de subsídio de desemprego resultaram da cessação de um contrato a prazo. A realidade não para de fazer desfeitas aos nossos liberais.
Com uma maioria negociada à esquerda e uma Direita em retirada, Fernandes agarra-se à única tábua de salvação que parece ter encontrado no caminho: a OCDE e os seus relatórios.
É certo que a OCDE continua a combinar uma recolha interessante de dados com o seu pressuposto de sempre, que é a ideologia da flexibilização laboral como solução para o mundo do trabalho. Sugere aliás o que a Direita portuguesa não tem coragem de verbalizar: acabar com os limites ao despedimento que estão na própria Constituição e demolir a contratação coletiva. Só que até a OCDE reconhece que a precarização real foi tão longe em Portugal, nomeadamente por via da transgressão à lei, que no meio do relatório lá vai dizendo que a fiscalização do trabalho devia ser reforçada. Correndo o risco de agravar o estado de exasperação de Fernandes, não resisto a dar-lhe mais esta má notícia, que uma leitura menos atenta do relatório pode ter deixado escapar: mesmo a OCDE, que é o que se sabe, considera excessivo o recurso dos patrões portugueses aos contratos a prazo e sugere que se agravem as contribuições para a segurança social dos empregadores que recorrem a esta modalidade precária de emprego.
O último ano e meio, é certo, não tem sido um paraíso e muitos problemas estruturais do país e do seu atraso económico mantêm-se: salários médios muito baixos, níveis inadmissíveis de precariedade, uma percentagem insustentável de desempregados sem apoio, o fardo da dívida a impedir um investimento público consistente capaz de promover mais emprego. Mas uma coisa é certa: a ideologia da precarização foi derrotada no campo das ideias.
A solução da Direita, que era responder à precariedade abolindo os direitos do trabalho, não tem adeptos entre o povo. É isso que a deixa com os nervos à flor da pele. Agora, é a hora da Esquerda. Por mais que Fernandes desespere, o combate à precariedade é mesmo para continuar. Por isso, meu caro José Manuel, vai ouvir falar muito dele, porque está ainda a dar os primeiros passos. O melhor é ir-se habituando.

estatuadesal.com
25
Fev17

João Ferreira:"Câmara alimentou a especulação imobiliária em Lisboa"

António Garrochinho


Recandidato da CDU à Câmara de Lisboa, João Ferreira acusa os socialistas de deixarem a cidade à mercê dos interesses imobiliários e mesmo de contribuir para a subida dos preços da habitação. A capital é hoje "mais desigual" e "mais injusta", diz o vereador comunista, que deixa antever que houve conversas exploratórias à esquerda sobre coligações.
Se no dia a seguir às eleições o PS não tiver maioria, o PCP estará disponível para uma solução de governo na câmara de Lisboa?

Apresentámo-nos a estas eleições com o objetivo assumido de disputar todas as responsabilidades, incluindo a presidência da Câmara de Lisboa. A CDU tem por princípio, mesmo nas câmaras em que é maioria, distribuir responsabilidades pela oposição. E também há situações - sempre que considera que tem condições para isso - em que aceita pelouros mesmo não tendo a maioria. Não nos vamos adiantar ao resultado. Estamos empenhados em disputar a presidência, veremos o quadro que resulta das eleições e a seu tempo decidiremos.
Chegou a alguma vez a falar com Fernando Medina sobre coligações pré-eleitorais?
Discutimos em momentos diversos questões relativas ao presente e ao futuro da cidade. Nessa discussão ficou claro que em aspetos essenciais há uma divergência de posições com aquela que é a visão da CDU para a cidade.
Que balanço faz da governação socialista nos últimos quatro anos?
Não é um balanço de quatro anos, estamos a completar dez anos de gestão do PS em Lisboa, é o balanço de uma década. Ao longo da qual Lisboa perdeu gente, perdeu habitação, emprego, perdeu atividades económicas com especial incidência no comércio tradicional, viu degradar-se de forma muito acentuada as condições de mobilidade. Foram anos em que, de uma forma geral, o solo da cidade foi uma fonte de rendas e negócios para alguns, poucos, quando podia e devia ter sido uma fonte de riqueza e de usufruto de todos. Demasiadas vezes, ao longo desta década, interesses particulares prevaleceram sobre o interesse público.
O presidente da Câmara mudou entretanto. Notou diferenças?
Há uma continuidade que é inquestionável e que é assumida, desde logo, pelo atual presidente.
Medina diz que não sabe o que é turismo a mais. O PCP sabe?
Lisboa está a enfrentar agora o que outras cidades europeias já enfrentaram. Seria negativo que não aprendêssemos nada com essas experiências. Há três ou quatro anos, quando o PCP disse que era necessário estudar a evolução das tendências do turismo, um estudo que enquadrasse o desenvolvimento turístico, hoteleiro, a proposta foi desvalorizada. Hoje já são mais aqueles que reconhecem que é necessário estudar este fenómeno e não agir apenas por impulso do mercado. Tem sido isso que a atual maioria tem feito. No essencial tem considerado que enquanto houver promotores que queiram construir e licenciar hotéis a Câmara não tem outra função que não seja licenciar. Nunca procurámos fazer nenhuma espécie de diabolização do turismo, mas entendemos que o tipo de desenvolvimento que o turismo está a ter em Lisboa, se não forem tomadas medidas, pode comportar - já está a comportar - consequências negativas para a vida da cidade. Para a população residente, mas não só. Estamos, de alguma forma, a despir Lisboa de uma matriz identitária que a tornou desejável até para o próprio turismo.
Tem havido inação da Câmara face a este fenómeno?
Tem havido uma opção política de deixar nas mãos do mercado o desenvolvimento da cidade.
O preço da habitação em Lisboa disparou nos últimos anos...
A câmara pode ter um papel importante na contenção dos preços da habitação. Tem tido o papel oposto. Dou um exemplo. A câmara tem um vasto património imobiliário. Se o utilizasse a favor de políticas de habitação a custos controlados, abaixo dos preços de mercado, podia não apenas garantir o direito à habitação a uma parcela importante de população residente, mas também exercer um fator de contenção sobre o mercado. O que aconteceu foi que a câmara prescindiu dessa reserva importantíssima, estratégica, e pelo contrário, alienou esse património. E em condições tais que acabou por alimentar a especulação e a subida dos preços. O programa Reabilita Primeiro, Paga Depois é um exemplo disso: o património municipal é alienado em condições muitíssimo favoráveis para os promotores imobiliários, sem qualquer obrigação de atribuir aos imóveis um fim específico. Em muitos casos não foram para habitação, mas para alojamento local.
O programa de renda acessível é uma resposta?
O programa não arrancou. Das 5000 novas casas para a classe média, nem cinco mil, nem mil, nem uma - não há nenhuma. Houve programas de renda condicionada, mas com uma expressão residual do ponto de vista do que é a procura. Na casa das centenas, quando a procura anda na ordem das dezenas de milhar.
Defende a criação de limitações ao alojamento local?
Defendemos, nesta fase, sobretudo a necessidade de um estudo dos impactos que o fenómeno do alojamento local e de novos hotéis está a ter do ponto de vista das limitações do acesso à habitação. Mas há evidências suficientes, neste momento, que apontam para a necessidade de intervir. Não com uma medida única, isolada, mas de forma integrada, admitindo um conjunto de medidas - muitas delas adotadas já noutras cidades europeias - que podem passar em algumas zonas, sobretudo nas freguesias onde essa pressão já é maior, pelo condicionamento. Por prédio (condicionar o número de frações alocadas a alojamento local) ou por proprietário.
Concorda com o destino que foi dado aos cerca de 15 milhões anuais que resultam da taxa turística?
Não. O PCP opôs-se à criação do fundo e ao facto de ser gerido por uma entidade privada, que o gere de acordo com o elementar critério de qualquer entidade privada, a defesa do interesse próprio. A forma como esse fundo foi instituído é elucidativa de uma visão que tende a privilegiar interesses particulares. Um exemplo que diz muito: o que se arrecadou num ano com a taxa turística é mais de metade do que aquilo que se vai gastar em investimento ao longo de todo o mandato nos bairros municipais.
A que é que atribui essa promoção de interesses imobiliários, de interesses privados? É uma questão ideológica ou outra coisa?
Acho que resulta fundamentalmente de uma opção política e ideológica que atribui ao mercado o papel exclusivo no desenvolvimento da cidade.
Os bairros municipais têm sido descurados?
Manifestamente. A câmara é o maior inquilino da cidade, tem mais de 70 bairros municipais. Muitos estão hoje numa situação deplorável.
Há uma cidade invisível, esquecida, detrás da Lisboa cosmopolita?
Lisboa é a cidade da luz, mas é uma cidade também com muitas sombras, que persistem. Num certo sentido, tornou-se um produto de consumo. Por um lado, de luxo, dos condomínios privados, dos hotéis de luxo que se foram multiplicando. Por outro, de consumo de massas. Nessa medida é uma cidade que se tornou mais desigual, mais injusta. Há maior desigualdade, hoje, na fruição da cidade, é inquestionável.
O PCP é contra a municipalização da Carris. Porquê?
Entendemos que o transporte público deve ser pensado à escala metropolitana, a rede deve ser concebida e gerida tendo em conta uma lógica metropolitana e não municipal. Por outro lado, do nosso ponto de vista é o Estado central que tem a capacidade financeira para gerir uma empresa como a Carris. Estamos a falar de um custo substancial para uma câmara. Os custos de exploração da Carris andam na casa dos 100 milhões de euros, a bilhética assegura cerca de 50% desses custos, a Câmara afetou-lhe este ano 15 milhões. E o resto?
Lisboa precisava de tantas obras?
Não acompanhamos uma certa oposição que tem procurado diabolizar as obras que são feitas em Lisboa, o que aliás demonstra bem o deserto de ideias que têm para a cidade. Aquilo que foi bem feito em Lisboa teve o voto favorável ou, algumas vezes, a iniciativa da CDU.
Por falar em oposição, o CDS aposta forte nestas eleições, lançou a líder do partido como candidata...
Aquilo que o CDS demonstrou ao longo destes anos foi uma confrangedora ausência de ideias ou de visão de cidade. Para além disso, escolheu como candidato alguém com responsabilidades pesadas em muito do que de mais negativo Lisboa apresenta hoje - uma profunda debilitação do comércio tradicional, uma profunda limitação do direito à habitação, que resultam da lei das rendas do governo PSD/CDS e da hoje candidata, na altura ministra.
Assunção Cristas é diretamente responsável por alguns dos maiores problemas da cidade?
Sim. Há a lei das rendas, mas posso acrescentar os largos milhares de famílias lisboetas a quem foi retirado o abono de família, o subsídio de desemprego, o rendimento social de inserção. Devem-no ao PSD e muito em particular ao CDS, que teve responsabilidades nestas áreas.
A campanha vai decorrer num contexto político novo, com um governo do PS apoiado pelo PCP e BE no parlamento. Não corre o risco de ser um bocadinho esquizofrénica?
Não, porque a situação que descreve no plano nacional não está descrita com rigor. Não creio que se possa dizer em algum momento que o PCP apoia o governo. Este é um governo de maioria relativa do PS, com o qual o PCP identificou pontos de convergência, mas também de divergência, muito importantes. Há vários aspetos do que tem sido a ação governativa que do ponto de vista do PCP são criticáveis e dos quais se tem demarcado.


25
Fev17

Também foram desviadas munições e carregadores das Glock da PSP

António Garrochinho


Um superintendente, que está na Guiné-Bissau como oficial de ligação do MAI pode ser chamado a depor no processo

Não foram só as pistolas glock a desaparecer da direção nacional da PSP, também foram desviadas as munições e os carregadores de cada uma das armas, uma constatação do inquérito interno que está a decorrer e que veio reforçar ainda mais a fragilidade do controlo interno sobre este material. As, pelo menos, 57 pistolas saíram do "quartel-general" da PSP em caixas, contendo cada uma mais dois carregadores e 18 munições de 9mm. O kit completo. A ministra da Administração Interna já admitiu que, depois de conhecidos os resultados do inquérito, possam ter de ser alterados os sistemas de segurança.
O DN sabe que, além dos dois agentes, responsáveis pelo armazém onde estavam guardadas estas pistolas, terem sido suspensos preventivamente, pode ser chamado a depor o diretor do Departamento de Apoio Geral (DAG), um superintendente responsável por este setor desde 2013 até ao final do mês passado. Recorde-se que a situação foi descoberta depois de, a 25 de janeiro, ter sido detido no Porto um suspeito de tráfico de droga, que tinha na sua posse uma destas glock, com as munições e os carregadores. Estas pistolas têm uma inscrição que as diferencia de outras, que é terem gravada a inscrição "Forças de Segurança". Conforme o DN noticiou, outras três armas do lote desviado foram também apreendidas a criminosos numa operação da polícia espanhola, em Ceuta. Esta situação elevou o patamar da investigação, que está a ser coordenada pelo Ministério Público, para suspeita de envolvimento de uma rede de tráfico internacional de armas que, por via direta ou indireta, podem ter corrompido polícias para adquirirem aquele material.
Ainda não há data confirmada para o interrogatório ao ex-responsável pelo departamento, Paulo Sampaio, que está neste momento colocado na Guiné Bissau, como oficial de ligação do ministério da Administração Interna, numa comissão de serviço de três anos. Este é um dos postos mais concorridos pelos oficiais da PSP, pois têm uma remuneração de cerca de 12 mil euros por mês.
Fontes sindicais da PSP esperavam que o superintendente já tivesse sido chamado e têm sido feitas algumas críticas ao facto de só os agentes terem sido castigados. No entanto, um oficial que está a acompanhar o processo garantiu ao DN que se tratou de "uma suspensão meramente preventiva, até para proteção dos próprios, sem que haja ainda nenhuma prova de culpa".
A direção nacional não respondeu às questões do DN, invocando o segredo de justiça, mas desde que este inédito desvio foi conhecido, no passado sábado, que interna e externamente várias perguntas se têm levantado. Como foi possível saírem mais de 50 caixas sem serem detetadas? Quem, além dos agentes, fazia o controlo do inventário das armas? Havia segregação de funções? Como não foi detetada antes a falta das armas?
Na avaliação que tem vindo a ser feita pelos oficiais de topo é reconhecido que os recursos humanos são escassos para alguns departamentos, como é este do apoio geral, e que a prioridade na utilização do efetivo tem sido a rua. "Podemos aumentar a segurança dos procedimentos, aumentar o controlo, mas isso custa recursos humanos e materiais. O nosso foco tem estado na rua, na segurança das pessoas. Há que fazer opções", sublinha um oficial superior desta força. Reconhece que "não havia por sistema conferências físicas do material" (a contagem era feita informaticamente e o último inventário terá mais de um ano) e que "é provável que se vão introduzir contagens físicas do material por elementos que não são os responsáveis habituais pelas armas".
Os riscos de corrupção associados à atividade de todos os departamentos da PSP, operacionais e administrativos, estão avaliados no Plano de Prevenção da Corrupção e Infrações Conexas. No último, de 2016, estão identificados os riscos sobre crimes de "peculato, abuso de poder e violação de segredo por funcionário". O nível de risco considerado pela direção da PSP para algum desses crimes se efetivarem é, para todos, "baixo/médio", numa escala que vai de baixo a elevado. Em relação à "administração de instalações e equipamentos", em que se pode integrar este armeiro da direção nacional, são indicadas como "medidas de prevenção" os "mecanismos de controlo interno": "auditorias, ações aleatórias, controlo de procedimentos, de documentos e processos". Quais delas terão saído do papel não se sabe.
Neste momento ainda está a decorrer a nível de todos os comandos uma verificação pessoal e presencial de todas as armas distribuídas, não tendo ainda sido divulgados resultados. Na GNR e no SEF essa verificação também foi feita e, segundo os porta-vozes oficiais, nenhuma falta foi detetada.


25
Fev17

O mundo precisa de pessoas mais simples e transparentes.

António Garrochinho

Heróis de verdade são aqueles que trabalham para realizar os seus projectos de vida e não para pisar e explorar os outros.
O mundo, a vida, não é um conto de fadas como nos querem fazer crer e nos incutem todos os dias com armadilhas e alienações.
Os ricos e poderosos sustentados pelo carneirismo e ignorância dos seus lacaios cada vez estão mais prósperos, esses sim, os "patrões" os administradores com ordenados faraónicos, os banqueiros, os políticos corruptos, atiram-nos milho como aos pombos para que possamos dar cobertura à sua vida de luxo e deboche. Dão-nos os restos, as migalhas que sobram dos seus banquetes e visam dividir-nos com mentiras e trapalhices que têm sempre aceitação nos incautos, nos que não têm consciência de classe e se vendem traindo os seus iguais.
A nós, povo miserável porque não acordamos e unimos, falta-nos tudo e andamos cegos neste carroucel de vaidades sem arranjar tempo para pensar e para lutar mudando o sentido de vida da nossa existência.
António Garrochinho
Foto de António Garrochinho.

25
Fev17

Reembolso. Governo promete devolver IRS em 15 dias

António Garrochinho


62% do Simplex está executado ou em execução, avançou ontem a ministra Maria Manuel Marques no balanço do Simplex +
No próximo ano, cinco milhões de pessoas deixam de ser obrigadas a entregar a declaração de IRS

A declaração automática do IRS arranca este ano e chega a 1,8 milhões de contribuintes. No próximo ano esta medida vai ser alargado e permitirá que cinco milhões de pessoas fiquem dispensadas desta obrigação declarativa anual. É a maioria dos contribuintes. À boleia deste automatismo, virá o cheque do reembolso que, estima o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Rocha Andrade, será processado em cerca de metade do prazo médio habitual - que é de 30 dias, mas que, no ano passado, foi de 36 dias.
"[O processamento do reembolso demorará] bastante menos do que isso [um mês]. Esperamos que para o universo que tem acesso ao IRS automático e que faça esta validação [da declaração], o prazo do reembolso seja cerca de metade ou menos do prazo médio que hoje em dia existe para os reembolsos", referiu Rocha Andrade que ontem se juntou à ministra da Presidência e à secretária de Estado da Modernização Administrativa para fazer o balanço do Simplex+ e adiantar algumas das novas medidas de simplificação que vão tornar-se uma realidade ao longo de 2017. Uma delas é, precisamente, a disponibilização deste IRS automático, a partir de 1 de abril, para as pessoas sem dependentes e que no ano passado apenas auferiram rendimentos das categorias A (trabalho dependente) e H (pensões), obtidos em território nacional.
Este perfil de contribuintes é o primeiro a ser abrangido pela declaração automática do imposto. E como esta declaração corresponde já a uma liquidação efetiva e real (com dados considerados definitivos), não tendo, por isso, de aguardar validação, o reembolso será acelerado, podendo chegar em 15 dias. Em 2015, o prazo médio do processamento dos reembolsos rondou os 30 dias, enquanto em 2016 foi de 36 dias.
O secretário de Estado adiantou também que este automatismo vai alargar-se em 2018 às famílias com dependentes a cargo. Traduzindo em número de pessoas, isto significa que cerca de 5 milhões (a esmagadora maioria dos contribuintes sujeitos a IRS) ficarão dispensados de ter de preencher, validar e submeter uma declaração.
O tipo de rendimentos manter-se-á limitado às categorias A e H, já que nas restantes (rendas, trabalho independente, mais-valias, dividendos ou outros) há ainda alguma dificuldade em reunir em tempo útil toda a informação. Em 2014, últimos dados disponíveis, cerca de 1,2 milhões de agregados reportaram outro tipo de rendimentos que não apenas os provenientes de trabalho dependente ou de pensões. Na declaração automática, tal como sucede com o IRS "normal", o regime regra é o da tributação separada, mas é possível fazer a opção pela tributação conjunta, desde que, em 2016, a pessoa já estivesse casada ou tivesse indicado ao fisco a existência de uma união de facto. Basta escolher o regime mais favorável à luz do imposto, sendo que estas contas são feitas pelo sistema e apresentadas em simultâneo para facilitar a escolha.

25
Fev17

CARNAVAL DAS ESCOLAS EM FARO - FOTOGALERIA E VÍDEO

António Garrochinho
As crianças dos estabelecimentos de ensino de Faro foram ontem o centro das atenções na baixa da cidade. Mascarados a rigor mais de dois mil ‘infantes’ encheram de cor e alegria o Largo da Pontinha.
O POSTAL esteve a acompanhar o desfile e mostra-lhe e fotos e vídeos como foi a manhã de hoje dos mais pequeninos farenses.



VÍDEO


FOTOGALERIA

























































www.postal.pt
25
Fev17

AQUI O CARNAVAL É OUTRO ! OS BOBOS DO CORSO SOMOS NÓS ETERNAMENTE ENGANADOS - Bava e Granadeiro são suspeitos de receber luvas de Ricardo Salgado

António Garrochinho



Ex-gestores da PT são os novos arguidos no processo de José Sócrates

O Ministério Público suspeita que além de José Sócrates também Zeinal Bava e Henrique Granadeiro terão recebido luvas do Grupo Espírito Santo para acautelar os interesses deste na antiga Portugal Telecom (PT). Só Bava é suspeito de ter recebido 18 milhões de euros, que o antigo presidente da comissão executiva da PT diz terem sido um empréstimo, entretanto devolvido. Ontem, os dois antigos gestores da empresa foram constituídos arguidos pelos crimes de corrupção passiva, fraude fiscal e branqueamento de capitais na Operação Marquês, que já conta com 22 arguidos.
Nos últimos meses, a investigação do processo tem concentrado as suas atenções nos maiores negócios da PT desde 2006, primeiro com a OPA lançada pela Sonae à operadora, depois com a venda de uma participação da empresa brasileira Vivo à espanhola Telefonica e posterior compra de uma posição no capital de outra empresa de telecomunicações brasileira, a Oi.
Desde o ano passado que os investigadores suspeitam que do chamado saco azul do GES, a ES Enterprises, saíram milhões de euros para pagamentos de luvas. Tal suspeita começou com o facto de 12 milhões de euros transferidos de Hélder Bataglia para Carlos Santos Silva, amigo de José Sócrates e arguido no processo, terem tido origem na tal ES Enterprises. Bataglia, também arguido, terá contado aos investigadores que foi o próprio Ricardo Salgado, ex-presidente do BES e arguido na Operação Marquês, quem lhe pediu para realizar as transferências.
Com a rota da investigação dirigida para a PT, o procurador Rosário Teixeira e o inspetor tributário Paulo Silva realizaram, em julho do ano passado, buscas às casas de Bava e de Granadeiro. Na casa do primeiro foi apreendido um recibo de quitação de 18 milhões de euros à ES Entreprises, precisamente o valor que, segundo Zeinal, lhe foi emprestado.
Através do seu advogado, o antigo presidente executivo da PT pediu a devolução do "valioso documento", dizendo ser a única prova de que devolveu o dinheiro. Quanto a Granadeiro, desconhece-se qual o valor em causa para lhe ter sido imputado um crime de corrupção passiva.
Entre os arguidos no processo Operação Marquês estão ainda a ex-mulher de Sócrates Sofia Fava, Joaquim Barroca, empresário do grupo Lena, João Perna, antigo motorista do ex-líder do PS, Paulo Lalanda de Castro, do grupo Octapharma, Inês do Rosário, mulher de Carlos Santos Silva, o advogado Gonçalo Trindade Ferreira e os empresários Diogo Gaspar Ferreira, Rui Mão de Ferro. O Ministério Público espera fechar a investigação da Operação Marquês em meados de março. Isto mesmo foi garantido pela procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal.

25
Fev17

Ex-diretor do Fisco responsabiliza Paulo Núncio no caso de transferências para "offshore"

António Garrochinho



O antigo diretor-geral do fisco Azevedo Pereira garante ter solicitado, por duas vezes, ao ex-secretário de Estado Paulo Núncio autorização para publicar dados relativos às transferências dinheiro para "offshore", mas "em nenhum dos casos" esta lhe foi concedida.

Num esclarecimento enviado às redações a noite de sexta-feira, o ex-diretor-geral da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) afirma que, na primeira vez, o ex-secretário dos Assuntos Fiscais lhe pediu uma "alteração na estrutura da informação a divulgar" e, depois de feita, não respondeu.
Quanto ao segundo pedido, Azevedo Pereira esclarece que Paulo Núncio limitou-se a despachar com um "visto", "mas não autorizou a sua divulgação, tal como lhe foi solicitado".
Em causa estão transferências de dinheiro para paraísos fiscais concretizadas entre 2011 e 2014, durante a governação PSD-CDS, sem qualquer controlo estatístico por parte da Autoridade Tributária e Aduaneira, como a lei obriga, e que levaram já os partidos com assento parlamentar a solicitar uma audição urgente do atual e do anterior secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.
Na nota com nove pontos enviada sexta-feira à noite às redações, Azevedo Pereira admite poderem ter existido "erros de perceção" na troca de informação com o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais do governo PSD-CDS com vista à publicitação dos dados das transferências para as "offshore".
No entanto, considera que esses "erros de perceção" "nunca demoram quatro anos a resolver" e conclui que, se Paulo Núncio tivesse a intenção de os fazer publicar, teria tido oportunidade de o fazer ao longo dos quatro anos seguintes, até à sua saída do governo, em novembro de 2015.
Na justificação enviada aos jornais, Azevedo Pereira começa por esclarecer que "em tempo" a AT propôs ao secretário de Estado a publicitação dos dados das transferências para paraísos fiscais.
"Tal proposta de publicação foi solicitada por duas vezes (na prática, como veremos, três vezes), através do envio de processos contendo, no primeiro caso, a informação relativa 2010 (reportada pelas instituições financeiras em meados de 2011) e, no segundo, a informação relativa a 2011 (reportada pelas instituições financeiras em meados de 2012)", afiança.
Só que - prossegue -, "em nenhum dos casos, a correspondente autorização foi concedida".
"No primeiro caso, o despacho do SEAF (secretário de Estado dos Assuntos Fiscais) solicitou uma alteração na estrutura da informação a divulgar. Tal alteração foi levada a cabo tendo a proposta de publicação sido apresentado de novo à Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais. Tanto quanto me é dado lembrar - encontramo-nos neste momento a mais de cinco anos de distância destes factos - tal solicitação nunca terá merecido resposta da Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais", justifica.
Quanto ao segundo caso, Azevedo Pereira diz que "a informação em causa foi preparada de raiz para acomodar a solicitação efetuada pelo SEAF na resposta ao primeiro pedido de publicação, tendo sido remetida à Secretaria de Estado no início de Novembro de 2012".
"No entanto, o SEAF devolveu o processo à AT - em meados de Junho de 2014 - apenas com um despacho de "Visto". Ou seja declarou ter tomado conhecimento dos elementos que lhe foram comunicados mas não autorizou a sua divulgação, tal como lhe foi solicitado", sustenta.
E reforça a ideia de que o 'visto' não significa autorização: "o despacho de "Visto", sem qualquer decisão associada, em linguagem corrente da administração pública, quer dizer exatamente aquilo que literalmente afirma. Ou seja, a mensagem é, sumariamente, vi e tomei conhecimento daquilo que propõe, mas uma vez que não lhe estou a responder afirmativamente, não o autorizo a proceder como sugere".
O antigo diretor-geral chega mesmo a equacionar, "por redução ao absurdo", a possibilidade de o secretário de Estado ter pretendido a publicitação dos dados e o ocorrido ter-se ficado a dever a um "mal-entendido", ou seja, que tudo se tenha ficado a dever a um "erro de perceção" da sua parte.
"Naturalmente, estes erros de perceção podem demorar dias, ou, na pior das hipóteses, meses a sanar. Contudo, nunca demoram quatro anos a resolver - ficando inclusivamente sem solução ao longo de todo o período em causa e transitando para o executivo seguinte", sublinha, para tirar a conclusão logo de seguida.
"Ou seja, caso tivesse sido intenção do SEAF, da altura, disponibilizar publicamente a informação produzida, teria tido a possibilidade de, em qualquer momento, ao longo dos quatro anos seguintes (com o ex-Diretor-Geral que escreve estas linhas, ou com qualquer dos que se lhe seguiram) anular o suposto "erro de perceção", mediante a emissão de uma indicação, formal ou informal, de natureza contrária aquela que na altura foi transmitida à AT", remata.


www.jn.pt
25
Fev17

O ENTRUDO JÁ NÃO É O QUE ERA

António Garrochinho

GOSTO DO CARNAVAL PORQUE DIVERTE, PORQUE SE IRONIZA, PORQUE SE FAZ A SÁTIRA PORQUE DESBLOQUEIA O O CORTEJO FÚNEBRE NEO LIBERAL E FASCISTA DOS CINZENTOS DESTE PAÍS QUE TUDO COMEM E ARRILHAM O DENTE MESMO AOS QUE NADA TÊM.
SÓ QUE NÃO POSSO SAIR DA REALIDADE DA VIDA PARA ALÉM DE ANDAR SEMPRE "PARVA ALEGRE" COM TODAS ESTAS FESTAS QUE NOS "OFERECEM" QUE TÊM O INTUITO DE FAZER ESQUECER O ESSENCIAL E ASSEGURAR A SUA FORTE COMPONENTE CONSUMISTA E DESPESISTA.
NO CARNAVAL EM MUITOS CASOS CAMUFLA-SE O QUE ESTÁ MAL O RESTO DOS DIAS DO ANO.
O NATAL, A PÁSCOA, AS ROMARIAS OPORTUNISTAS SÃO ACESSÓRIOS GULOSOS NAS MÃOS DE QUEM NOS ATIRA AREIA PARA OS OLHOS E NÃO QUER SABER DA VIDA DE CADA UM DE NÓS MAS SIM RENTABILIZAR A PERMANÊNCIA DOS SEUS NEGÓCIOS E PRIVILÉGIOS E O SEU MANDO GOVERNATIVO.
PRIMEIRO O PÃO, O EMPREGO, A SAÚDE, A EDUCAÇÃO, DEPOIS A MÁSCARA !
CARNAVAL SIM ! E OLHOS ABERTOS E MÃOS À OBRA PARA RESOLVER O ESSENCIAL DA NOSSA 
EXISTÊNCIA !
CURTAM !
AG

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António Garrochinho

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