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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

orouxinoldaresistencia

27
Fev17

o livro

António Garrochinho
eu sou o livro
a história
a memória
o horizonte
a liberdade
a ponte
eu sou o livro
se me amas
em ti, para ti, vivo
António Garrochinho

27
Fev17

a poesia

António Garrochinho
Não se faz poesia quando se quer
temos que preparar a casa
o coração
ela pode trazer-nos de tudo
alegria
amor
desilusão
quando nos bater à porta
entre ! quem é ?
que venha o abraço
o medronho, o bagaço
o cigarro
a chávena de café
ela é bem vinda
quando vier
António Garrochinho
27
Fev17

as lágrimas

António Garrochinho
Às vezes as lágrimas escondem-se não querem sair cá para fora para não se misturarem com outras que não são sentidas, são forçadas e fingidas
Escondem-se envergonhadas pois já se cansaram deste mundo insensível, desta arena onde as carpideiras choram encomendadas as banalidades e coisas supérfluas da vida, e onde já não existe espaço para os que sofrem ou mesmo para os que são felizes sem a feira de vaidades, o egoísmo, ou para quem vive triste com o horror que desfila pelo mundo.
António Garrochinho

27
Fev17

ENOJADO - Decidi obrigar-me a ver até ao fim a entrevista da gaja de Sousa ao gajo do PEC4

António Garrochinho

Decidi obrigar-me a ver até ao fim a entrevista da gaja de Sousa ao gajo do PEC4, a propósito da sebenta em forma de livro que o gajo corrupto de Boliqueime escrevinhou a custo.
Sobre a autoria do monte (grande) de papel, deve acentuar-se a responsabilidade de um criminoso e de um traidor a Portugal.
Sobre o ex-falso engenheiro e arrogante neo-fascista, ex-dono do P”S” e de um conglomerado de traficantes desta área política, dizer apenas que se mantém, aumentada, a ideia de um meliante deslumbrado, de um ex-saloio beirão, imundo e sem carácter.
Resta a “presstitute” mais execrável de Portugal. É, destacadamente, a mais descarada servente da direita, paga a peso de ouro, para difamar, para provocar, para truncar, para inventar, para emboscar qualquer um que lhe calhe não mãos arranjadas, que não hesita em “estrangular” qualquer pateta que a tema e não tenha coragem de, em frente às câmaras, a desmascarar e, eventualmente, a mandar para o…pénis em directo.
Há muito que considero que os “presstitutes” são o maior perigo do globo neste momento concreto da vida de andamento exaurido do capitalismo mundial.

Guilherme Antunes (facebook)
Foto de Guilherme Antunes.

27
Fev17

AI FATINHA !

António Garrochinho

Ai Fatinha ! vives agora bem e tranquila , não há Jesus (só o do Sporting) para te virar o negócio de pantanas como se disse no velho livro. A tua igreja católica-apostólica-romana em Portugal é cega, surda e muda e faz ouvidos de mercador a todos estes roubos, este extorquir de dinheiro a incautos para manter a vida de luxo de bispos, papas e cardeais.
A tua igreja é um antro de exploração principalmente dos pobres que dão o que têm e não têm deixando-os tesos e ainda mais doentes. 

Mil euros para dormir num saco cama em lugar "sagrado" fora outras exorbitâncias, velas, ouro, feridas, rituais, atropelamentos numa cruzada doentia de fé.
AG

27
Fev17

A “ALDEIA MAIS PORTUGUESA DE PORTUGAL” ESTÁ CONSTRUÍDA NO MEIO DE PEDREGULHOS GIGANTES (COM FOTOS)

António Garrochinho

Situada na Beira Baixa, no concelho de Idanha-a-Nova, perto da fronteira com a Espanha, Monsanto é a aldeia mais portuguesa de Portugal, onde as habitações se fundem com as formações graníticas.

A presença humana neste local remonta ao período paleolítico e achados arqueológicos indicam que Monsanto foi habitada pelos romanos, visigodos e árabes. Em 1165, os mouros foram derrotados por D. Afonso Henriques e o lugar de Monsanto foi doado à Ordem dos Templários. Em 1174, recebeu o primeiro foral.

Monsanto poderia ser como qualquer outra aldeia portuguesa, não tivesse sido construída sob grandes formações de granito. Nos primórdios da aldeia, os habitantes não sabiam nem tinham meios para cortar rocha e como tal foram as habitações e ruas que se adaptaram ao local e não o contrário. Muitas das casas de Monsanto ainda conservam pórticos em estilo manuelino, que datam do final do século XVI, refere o Inhabitat.

Monsanto é assim um exemplo vivo de como as pessoas se adaptaram para preservar a integridade do local durante séculos.









greensavers.sapo.pt
27
Fev17

A RÁDIO EM PORTUGAL - toda a história

António Garrochinho

Telefonia Sem Fios - História da Rádio em Portugal

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CADA QUADRADO TEM O DESENVOLVIMENTO DO TEMA APRESENTADO









A "Telefonia Sem Fios - História da Rádio em Portugal" nasceu a 26 de Agosto de 2002, no endereço telefonia.no.sapo.pt. A 30 de Janeiro de 2016, com o encerramento das páginas pessoais do sapo.pt, foi escolhida a plataforma Blogger para alojamento da página.
















A Rádio em Portugal
em Datas
Actualizado: 5 Agosto 2016

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Da Telegrafia Sem Fios
à Radiodifusão
Actualizado: 5 Agosto 2016

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Emissoras no Porto
1920-1974
Actualizado: 5 Agosto 2016

Actualizado: 5 Agosto 2016
140 Anos de
Gravação Sonora
Actualizado: 5 Agosto 2016

Actualizado: 5 Agosto 2016
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Emissoras em Portugal
1920 - 1974
A Rádio e a Guerra
Civil Espanhola
Actualizado: 5 Agosto 2016

Actualizado: 5 Agosto 2016
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Actualizado: 5 Agosto 2016
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(RDP – Rádio Comercial)
Actualizado: 5 Agosto 2016

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(RR - RFM – MegaHits - SIM)
Glossário de
Termos Radiofónicos
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(Energia - XFM)
Galeria de
Equipamentos de Rádio
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27
Fev17

A VIDA....

António Garrochinho
A VIDA DO PORTUGA LENTA COMO A DA TARTARUGA É DE BRADAR AO CÉU
PERFILADOS
ACOCORADOS
BAIXANDO AS CALÇAS
TIRANDO O CHAPÉU
AG
27
Fev17

quatro pés

António Garrochinho

ele chegou viu quatro pés
e com um olhar de revés
foi ver quem era o furtivo
alevantou os lençóis
e pelo mexer. pela voz
era o vizinho mesmo vivo
nada mesmo o surpreendeu
por ver ali o camafeu
e ensaiou um sorriso
quem reparte o que é seu
diz o deus lá do céu
ganha o céu, o paraíso
o pior não sabia o vizinho
que por tal arranjinho
qual seria a sua cruz
que estar bem quente no ninho
tinha que pagar salário e vinho
renda de casa, gás e luz
e a partir desse dia
de rendimentos vivia
o corno na prosperidade
o outro no truca truca
por uma tesão maluca
pagava bem de verdade
o vizinho pagava bem
e quem nas mãos calos tem
da vida que lhe foi ingrata
experimente chegar de surpresa
apanhar na cama a princesa
e viver como magnata
António Garrochinho
27
Fev17

Três Músicas Que Marcaram A Primeira Grande Guerra

António Garrochinho


Durante as guerras algumas armas culturais são utilizadas para defender e contrariar a sua realização. Bandas como Metallica,System Of A Down e The Black Eyed Peas se mostraram contra a guerra entre Estados Unidos e Iraque, gravaram músicas, ganharam milhões e provavelmente influenciaram as opiniões de muitos de seus fãs.

Aqui três músicas famosas durante a Primeira Grande Guerra – ou Primeira Guerra Mundial, como preferir.
  1. Over There – George M. Cohan
Over There
Como muitas canções daquela época, Over There fazia uma apologia  ao alistamento dos jovens no exército americano. A letra veio à cabeça de George durante uma viagem de trem, ao ouvir os Estados Unidos declarar guerra à Alemanha.
Algum tempo depois Cohan foi condecorado pela criação desta música, e algumas outras, pelo presidente Roosevelt, ganhando a Congressional Gold Medal, o maior prêmio que um civil pode conquistar nos Estados Unidos.
Esta música também foi utilizada num episódio dos Simpsons, quando o pai de Homer está cuidando de Bart e Lisa, na segunda temporada do desenho.

  1. It’s A Long, Long Way To Tipperary – Jack Judge
It's_a_Long_Way_to_Tipperary_-_cover
A primeira citação relacionando esta canção ao conflito aconteceu  num jornal chamado Daily Mail – que existe até hoje na Terra da Rainha –, pelo correspondente George Curnock. Na matéria,o jornalista noticiava que estavam regendo o Connaught Rangers – (agora pare que esse travessão vai ser longo) um exército irlandês, na verdade, a parte irlandesa do exército britânico, famoso durante a Guerra Peninsular (1807 – 1814) por serem fanfarrões e aprenderem só observando  enquanto eles marchavam em direção a uma cidade no norte da França, com a criação de Judge, em 13 de agosto de 1914.
Não demorou muito e outras unidades do exército britânico adotaram o mesmo sistema, porém a música só ganhou o mundo quando gravada pelo  John McCormack 
Diferente das músicas dos nossos amigos da Terra da Liberdade, os britânicos, em suas canções sobre a guerra, cantavam a espera e o longo caminho feito dos campos de batalha até suas respectivas casas. Não sei se isso seria mais nobre ou mais indiferente.

 It's_a_Long_Way_to_Tipperary_-_cover
  1. I Didn’t Raise My Boy to Be a Soldier – Alfred Bryan e Al Piantadosi
Vocês tem noção do quão badass é dizer, “eu não criei meu filho para ser soldado”, nos Estados Unidos pré-Primeira Guerra Mundial? É por isso que essa é minha música favorita quando se fala da tal guerra.
Para vocês terem uma pequena noção, o presidente Roosevelt ficou tão irritado com a música que dizem que ele fez o seguinte comentário:
“[…] pessoas estúpidas que aplaudiram a canção intitulada ‘I Didn’t Raise My Boy To Be A Soldier’ (Eu Não Criei Meu Filho Para Ser Soldado) são as mesmas que, em seus corações, aplaudiriam uma música intitulada ‘I Didn’t Raise my Girl To Be A Mother’ (Eu Não Criei Minha Filha Para Ser Mãe)”
A questão é que o impacto desta canção em especial foi imenso, os movimentos antiguerra começaram a aparecer e a adotaram como hino, e, com o passar do tempo, a música também se tornou um sucesso em lugares já em guerra, como o caso do Reino Unido.
Aliás, esta música  gera discussões até hoje sobre a frase que dá seu título

www.iluminerds.com.br
27
Fev17

A canção como arma de protesto Livro repassa o impacto social da música anglo-saxã de contestação De Billie Holiday a Woody Guthrie, passando por Dylan e The Clash

António Garrochinho



Ver galeria de fotos
Woody Guthrie se apresenta em um bar de Nova York, em 1943, com seu famoso violão onde se lê: “Esta máquina mata fascistas”.
Quando Billie Holiday cantou pela primeira vez Strange Fruit no teatro Apollo, do Harlem, o filho do proprietário do local, Jack Shiffman, disse: “Não havia uma alma no público que não se sentisse estrangulada”. O cantor negro Josh White afirmou: “A música é a minha arma. Quando canto Strange Fruit me sinto tão poderoso como um tanque M-4”. Aquela certamente não era uma canção qualquer. Como descreveu um jornalista do New York Post: “Se a ira dos explorados algum dia chegar a arder no Sul, agora ela já conta com a sua Marselhesa”.

Ao denunciar o linchamento de negros norte-americanos que tinham seus corpos pendurados, Strange Fruit, de 1939, aparece como a primeira canção protesto da história da música popular na lista de 33 Revolutions Per Minute – A History of Protest Songs, from Billie Holiday to Green Day(33 revoluções por minuto – uma história das canções de protesto, de Billie Holiday ao Green Day, inédito no Brasil), monumental livro de quase 900 páginas escrito pelo crítico musical britânico Dorian Lynskey, do jornal The Guardian. “É um começo natural, porque foi quando a canção pop abraçou inteiramente a política”, diz Lynskey por telefone de Londres.
Billie Holiday.

Billie Holiday.
Algo semelhante aconteceu em 1944 com This Land Is Your Land, de Woody Guthrie, que, agarrado ao seu violão com a inscrição “Esta máquina mata fascistas”, dizia que seus olhos eram uma câmera que “tira fotos de todo o mundo”. Com sua máquina, o músico podia alcançar o cidadão comum, em povoados e estradas vicinais, com mais eficiência do que os escritores, por exemplo. Ao escutar Tom Joad, canção de Guthrie inspirada em As Vinhas da Ira, o autor desse romance, o prêmio Nobel de Literatura John Steinbeck, exclamou: “Maldito! Em 17 versos resumiu a história inteira que levei dois anos para escrever”. Mas Steinbeck, admirador do aguerrido bardo, reconheceu seu valioso trabalho: “Canta as canções de um povo e, de certa forma, ele é esse povo”. “Estas canções fizeram colidir tensamente a diversão das casas noturnas e dos palcos com a realidade social mais brutal ou injusta”, observa Lynskey.

EM PORTUGUÊS, NENHUMA; EM ESPANHOL, VÍCTOR JARA

Nem todas as que merecem estão lá, mas todas as que estão merecem. De uma sucinta seleção de 33 canções, naturalmente faltam muitas obras de criadores importantes na história da música popular. Não há, por exemplo, nenhuma canção brasileira, ou mesmo em português. Dorian Lynskey sabe disso e admite que se centrou na canção anglo-saxã, transitando entre Reino Unido e Estados Unidos, mas nem por isso ignorou totalmente o resto do mundo. Três canções de fora desse universo foram incluídas: War In a  Babylon, dos jamaicanos Max Romeo and the Upsetters;Zombie, do nigeriano Fela Kuti e Afrika 70; e Manifiesto, do chileno Víctor Jara. “São composições que tiveram certo impacto no rock e no pop das nossas sociedades”, argumenta.
Desta forma, o único rastro de canção em idiomas neolatinos é do cantor e compositor chileno mais conhecido internacionalmente, que foi assassinado pela ditadura de Pinochet logo após o golpe de Estado de 11 de setembro de 1973. “Morreu cantando. Foi vítima de uma década desoladora em seu país”, observa o escritor britânico.
No Brasil, as canções de protesto ganharam um importante impulso em meados dos anos de 1960, quando o início da ditadura militar (1964-1985) coincidiu com o surgimento de uma nova geração de músicos —Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Gal Costa, Geraldo Vandré, entre outros. Protestaram tanto contra o regime autoritário como contra a sociedade conservadora da época e marcaram a Música Popular Brasileira (MPB).
Na Espanha, a tradição da canção protesto remonta à época da Guerra Civil (1936-39), mas alguns de seus nomes mais conhecidos surgiram nas décadas de 1950 e 60. Entre eles estão Chicho Sánchez Ferlosio, Paco Ibáñez, que musicou poetas espanhóis de todas as épocas, e os bascos Raimon e Mikel Laboa, cantando em seu idioma. Numa geração posterior figuram Lluís Llach, Pi de la Serra, Joan Manuel Serrat, Patxi Andión, Labordeta e Javier Krahe, entre outros.
Dessa tensa colisão, gerada entre o mundo do espetáculo e o dos acontecimentos políticos, sociais e culturais do último século, se nutre esse minucioso levantamento, que se centra em 33 canções, de Strange FruitAmerican Idiot, do Green Day, a composição que serve de pretexto a Lynskey para analisar como eram os Estados Unidos em plena psicose antiterrorista na era George W. Bush e comentar o papel de diversos músicos dessa época. “Minha intenção foi fazer uma espécie de biografia das canções”, diz. De fato, esse é o grande trunfo do livro:
por trás de cada música se descortina toda uma época e um contexto político, social e cultural, fazendo da sua apertadíssima seleção um mal menor, uma vez que prevalece uma leitura apaixonante sobre o poder da música como crônica humana e social, embora seja muito difícil definir o conceito de canção de protesto. “Bob Dylan se encarregava de recordar, pouco antes de tocar Blowin’ in the Wind, que essa não era uma canção protesto, mas é impossível não reconhecer o efeito que ela causou. Interessaram-me aquelas que abrem uma porta pela qual o mundo exterior penetra”, diz.
De Dylan, nome-chave para a canção de protesto, o livro inclui Master of War(1963). Lynskey lhe atribui o mérito simbólico de ter liquidado a tão ativista comunidade folk e dado o salto para a modernidade rock, passando do “nós” para o “eu”. Dylan tinha vontade de enterrar as suas próprias canções protesto, mas, como lhe respondeu o incansável agitador Phil Ochs: “Não pode enterrá-las. São boas demais. E já não lhe pertencem”. Também são parte do patrimônio popular outras músicas analisadas no livro, como Mississippi Goddam, cantada por Nina Simone, que em 1964 entrava no contexto da luta de Malcolm X pelos direitos civis, A Change Is Gonna Come, de Sam Cooke, associada ao discurso menos radical de Martin Luther King Jr, e White Riot, do The Clash, talvez a única banda do punk dotada de certo heroísmo – ou, como dizia Joe Strummer: “Não tínhamos soluções para os problemas do mundo, mas começamos a pensar e nunca nos acomodamos”.
The Clash em uma imagem de arquivo.

The Clash em uma imagem de arquivo.
O The Clash deixou um legado poderoso para outras formações citadas no livro, como U2, R.E.M., Manic Street Preachers e Billy Bragg, um estandarte do ativismo que sempre lutou contra a “retórica vazia” e admitiu que era preciso “passar o bastão ao público, porque só o público pode mudar o mundo, não os cantores”. Seu equivalente norte-americano, ao menos durante bastante tempo, foi Steve Earle, ex-presidiário sem papas na língua, de quem o livro inclui John Walker’s Blues, canção que buscava combater a paranoia patriótica nos EUA após os atentados de 11 de setembro de 2001. “As melhores canções políticas são periscópios que nos permitem ver uma parte da história”, reflete Lynskey. Isso e algo mais, como dizia Billie Holiday quando cantava Strange Fruit, que alguns empresários tentaram proibir, mas que a diva cantava sempre graças a uma cláusula especial: “Eu conseguia distinguir os imbecis no meio do público. Eram aqueles que aplaudiam quando eu terminava de cantá-la".
OUÇA AQUI
brasil.elpais.com

27
Fev17

poesia : António Garrochinho

António Garrochinho
nem puta nem santa
quero lá saber dos que me pintam a manta
minha, é a minha escrita
cristalina água selvagem
sem prestar vassalagem
talvez profana
anti bendita
livre em eterna viagem
dando ao caminheiro
o alento de que necessita

António Garrochinho
27
Fev17

CONSTA QUE....

António Garrochinho

Bernard Shaw (Nobel em 1926) foi um dia interpelado por Isadora Duncan, a vistosa bailarina americana, com a hipótese de gerarem «um filho perfeito» juntando a inteligência dele com a beleza dela. Não traindo a presumida genialidade, o escritor ter-lhe-á respondido: mas, senhora, infelizmente a criança poderá herdar a minha beleza e a sua inteligência.
Foto de António Garrochinho.

27
Fev17

António Garrochinho
Era bom e o outro reduziu-o à vergonha e ao pó .
JÓ .
Caíu-lhe do céu, sem buraco, a mó.
Porque não hão-de os burros gostar de pão de ló ?
É melhor estar atento pois como diz o povo;: uma desgraça nunca vem 
SÓ.
AG
27
Fev17

O LIVRO CONTINUA

António Garrochinho

NÃO ME SURPREENDE QUE AO LONGO DOS TEMPOS HAJA QUEM ACREDITE NOS RELATOS DA BÍBLIA.
UM LIVRO CHEIO DE ATROCIDADES, VINGANÇAS, BRUXEDOS, ÓDIOS E CRIMES MONSTRUOSOS.

HOJE NO MUNDO, COMETEM-SE A CADA MINUTO OS ASSASSINATOS DE GENTE INOCENTE, O ROUBO DE RECURSOS NATURAIS DOS POVOS, GOLPES E INTRIGAS QUE SEMEIAM O ÓDIO, A MISÉRIA, A FOME, A MORTE, E HÁ QUEM OS IGNORE, OS BRANQUEIE, OS QUE FECHAM OS OLHOS FAZENDO QUE NÃO SÃO COISAS DO MESMO MUNDO ONDE HABITAM.
TUDO UMA QUESTÃO DE CONVENIÊNCIA, DE INTERESSES, DE PODER, SEM QUE SEJA NECESSÁRIO SOCORRER-SE DO ESOTÉRICO E DE QUALQUER DIVINDADES.

A BÍBLIA CONTINUA A ESCREVER-SE COM OUTRAS PERSONAGENS. PARA LÁ DOS POKEMONS DIABÓLICOS CLÁSSICOS DO A.C. E D.C. JÁ NOS PRESENTEIAM A CADA HORA COM OUTROS AINDA MAIS FEROZES E ATERRORIZADORES.
António Garrochinho
27
Fev17

Demolições na Ria Formosa, Ilha da Culatra: Marinha aperta o cerco e diz que é probido atracar na ponte dos Hangares!

António Garrochinho


Os responsáveis pelo governo PS, usam todas as forças para refrear a resistência das populações à tomada de pose das casas nas Ilhas dos Hangares, desta vez decidiu  mandar a Marinha, dar ordens para proibir que o barco que faz as carreiras do Hotel para os Hangares atraque lá esta semana.
Sabendo o governo PS e a administração do Polis que os barcos da carreira não podem atracar na ponte dos Hangares decidiram esses senhores do governo PS dar ordens à Marinha para proibir o que sempre foi proibido, mas que a Marinha durante anos fechou os olhos: Pois para não tocar  nos interesses do Hotel  durante anos a fio uma embarcação associada ao Hotel atracou nessa ponte, embora as carreiras publicas a tal fossem impedidas de o fazer...Ou seja a lei da Marinha,  para impedir de atracar na ponte da Ilha dos Hangares, é só para os pés descalços, pois à embarcação de transporte dos turistas do Hotel é permitido atracar.
Mais uma vez as autoridades  da Marinha, a não respeitarem a lei nem  a constituição, onde diz que todos os cidadãos devem ter tratamento igual.

Isabel Cruz publica este texto no f.b.que denuncia e desmascara dessa situação de tentar abafar a luta dos moradores do Hangares, contra a tomada de pose das suas casa na Ilha dos Hangares.

"Podem nos impedir de desembarcar na vossa ponte! Afinal levamos décadas sem a utilizar para desembarque, podem nos cercar como o fizeram no Farol! Podem também estar a cumprir o vosso dever! "Ou Não"
Mas não se esqueçam nos Hangares sempre fomos autónomos e auto suficientes! Nunca precisamos de carreiras na vossa ponte para podermos viver lá, nunca precisamos de agua canalizada, nunca precisamos de luz e nem De saneamento básico!
Então meus caros! Não pensem que nós precisamos de alguma coisa da vossa parte para estar lá a defender o que vocês nos concederam há décadas atrás!
E Mais!!!!!
Não nos podem impedir de enlouquecer! E não se esqueçam também que nós vamos responsabiliza los por tudo o que possa vir a acontecer!"

Não é de admirar que a Marinha proceda assim pois as ordens vem do governo e dos seus lacaios, como se pode ler nessas declarações de António Miguel Ventura Pina, que faz parte da actual administração do Polis que vai tentar tomar a pose das casas nos Hangares no dia 2, e que afirmou o seguinte ao DN online :"
 "António Pina admitiu ser necessário realizar ações de renaturalização nas ilhas, mas avisa que "é tão radical" a posição de querer "deitar tudo abaixo", como a de defender "que nada deve ir abaixo.
Para o autarca, o PCP e o BE "não se podem acantonar numa decisão radical de que nada pode ir abaixo".

 Mais uma vez aqui fica a nossa solidariedade para com a vossa luta, mas não se esqueçam as ordens para isso, vem de quem manda e quem manda é quem está no poder, e quem está no poder é  o PS, e os representantes desse partido,e foram os representantes desse partido,  quem em campanha eleitoral,  vos  prometeu mundos e fundos, mas que agora vos apelidam de radicais quando lutam contra as demolições das vossas casas.

A luta contra as demolições deve continuar e exigir o direito de igualdade.
Porque razão vão essas casas abaixo, quando as dos senhores ficam de pé?












olhaolivre.blogspot.pt

27
Fev17

Forças Armadas têm de renovar 50% dos efetivos

António Garrochinho


Em 2017 metade dos contratados e voluntários nas Forças Armadas vai embora, mas faltam candidatos

Uma combinação perversa entre uma redução drástica de incorporações nas Forças Armadas durante os anos da crise, sem acautelar as necessidades de renovação, e uma necessidade de recrutamento quantitativamente maior nos três ramos, faz com que, este ano, as Forças Armadas estejam a braços com uma crise de efetivos. O problema é agravado pela baixa demográfica (há menos jovens) e o volume de saídas, já que todos os anos saem militares em função do regime de contratados e voluntários que rege o atual modelo da profissionalização.


De acordo com os últimos dados disponíveis de entradas e saídas, à semelhança do que acontece com a atual pirâmide demográfica, em que se registam menos nascimentos do que mortes, também nas FA entram menos militares do que saem, em virtude do fim dos contratos e, também, das reformas.

Enquanto em 2012 a relação ainda era equilibrada, tendo ingressado 3460 militares e saído 2351, a relação inverteu-se e agravou-se ao ponto de, em 2015 (até setembro), terem entrado apenas 822 militares e saído 1265. Em 2014, a diferença foi ainda maior: entraram para as Forças Armadas 1158 jovens e saíram 2539. A situação é dramática em relação a algumas especialidades.

Em resultado, já hoje as Forças Armadas têm um efetivo total (pouco mais de 29 mil) abaixo do limite que foi estabelecido ainda pelo ex-ministro Aguiar Branco para ser atingido em 2020, em torno dos 30-32 mil. Questionado, o Ministério da Defesa respondeu que “o decreto-lei anual fixa o efetivo máximo ideal, no entanto considera-se que o quadro das missões das FA pode ser cumprido com o quadro de efetivos existente, que se encontra muito perto do que está estabelecido nesse diploma”.

Seja como for, a questão coloca dúvidas em toda a “fileira” do funcionamento das FA, isto é, nos três momentos-chave: recrutamento, retenção dos contratados e transição para o mercado de trabalho civil, com problemas que se interpenetram e influenciam mutuamente. Para enfrentar este problema, a Diretiva do Planeamento da Marinha para 2017 elaborada pelo novo chefe de Estado-Maior da Armada, já aborda especificamente “a capacidade de recrutamento e de retenção de recursos humanos” como uma questão estratégica.

Os últimos números do recrutamento mostram que nos três ramos continuam a sobrar vagas por preencher, embora sejam maiores no Exército, que vive mais do número de praças indiferenciados do que a Força Aérea ou a Marinha. Assim, em 2016, o objetivo a incorporar no Exército era de 3694, mas só foram efetivamente incorporados 2637. No mesmo ano, na Marinha, esta tinha 880 vagas e admitiu 401; na Força Aérea, estavam previstos 2043 efetivos e, no final do ano, havia apenas 1580 (uma diferença de 463, portanto). A questão é ainda mais complexa se for tida em conta a diferença dos números das admissões que a Defesa fixa anualmente para cada ramo e os que são realmente autorizados pelas Finanças, sensivelmente abaixo. É caso para perguntar qual é então a utilidade da fixação dos efetivos pela Defesa.

Para a socióloga e investigadora Helena Carreiras, continua a haver um número sensível de jovens que ser potencialmente “seduzido” pelas FA, já que, segundo os dados do Dia de Defesa Nacional, 40% dos jovens veem como possível um eventual ingresso na organização. Afinando o estudo, verifica-se, porém, que quanto maior é a escolaridade, menor é essa vontade (relacionando-se eventualmente com o abandono escolar precoce).

Outras características dos jovens, como os menores níveis de audição e visão, a falta de treino físico e até o uso de tatuagens, muito vulgarizadas hoje em dia mas impeditivas do ingresso, pesam também nos números do recrutamento, onde há sempre mais candidaturas do que candidatos efetivos.

Num seminário recente no Instituto de Defesa Nacional sobre este assunto, foi mesmo referido que está por explicar a razão pela qual a maioria das candidaturas online é feita entre as 3 e as 5 da manhã! Outros problemas são os que afetam a retenção nas fileiras (a frustração de expectativas) e o incumprimento das condições da reintegração no mercado de trabalho.

"Expresso"
* Continuam a haver mais generais que índios, é esse o problema.

apeidaumregalodonarizagentetrata.blogspot.pt
27
Fev17

27 de Fevereiro de 1902: Nasce o escritor norte-americano John Steinbeck, autor de "As Vinhas da Ira", Nobel da Literatura em 1962.

António Garrochinho

Romancista norte-americano, nasceu em 1902 em Salinas, no estado da Califórnia, filho de um político influente,tesoureiro público de origens germânicas, e de uma professora irlandesa. Tendo terminado os seus estudos secundários na sua terra natal, Steinbeck ingressou na Universidade de Stanford com o estatuto de aluno especial. Aí permaneceu entre 1920 e 1926, estudando Biologia Marinha, ciência que influenciaria grandemente asua obra e a sua perceção do mundo, sem ter, no entanto, chegado a obter o diploma de curso.

Durante estes anos de vida académica, Steinbeck estreou-se como escritor, contribuindo com alguns dos seus contos e dos seus poemas em publicações universitárias. Prosseguiu para o periódico The American, de Nova Iorque, trabalhando primeiro como assalariado até chegar ao posto de repórter, acabando depois por regressar à Califórnia.

Empenhado no esforço da escrita, John Steinbeck optou, em busca de experiência, por levar uma vida de deambulação, sujeitando-se sem pejo aos trabalhos braçais e sazonais mais variados. Assim, para além de ter sido farmacêutico, foi também servente na construção civil, aprendiz de pintor, jornaleiro, caseiro e vigilante.Enquanto tomava conta de uma propriedade em High Sierra, isolada do mundo pela neve durante oito meses por ano, Steinbeck encontrou o tempo e a disposição para escrever o seu primeiro livro, Cup of Gold (1929) que, como os dois romances seguintes, The Pastures of Heaven(1932) e To a God Unknown (1933), passaria despercebido.

No início da década de 1930, Steinbeck havia travado conhecimento com o biólogo marinho Edward Ricketts e,desse encontro, nasceu não só uma grande amizade, como um novo horizonte para o escritor. Ricketts propagava a ideia de que todos os seres vivos agem em interdependência. Steinbeck tomaria então contacto com a obra domitólogo Joseph Campell, que combinava este pensamento com conceitos do psicólogo Carl Jung e, utilizando osseus arquétipos, fez nascer To a God Unknown (1933). Na obra, de um paganismo ambíguo, o agricultor JosephWayne recebe uma benção de seu pai pioneiro, John Wayne, e decide fundar uma nova quinta num vale distante.Aí desenvolve as suas próprias crenças sobre a vida e a morte, Sobretudo quando tem de lidar com uma terrível seca que se abate sobre as suas terras.

Em 1935 publicou a obra que lhe garantiria a atenção do público, Tortilla Flat, um cândido retrato das gentes deraiz mexicana nos Estados Unidos da América, e cuja alegoria à constituição da Távola Redonda do Rei Artur não chegaria a ser apercebida pela crítica. A popularidade do romance permitiu finalmente a John Steinbeck consagrar-se em exclusivo à atividade da escrita.

Seguiu-se-lhe In Dubious Battle (1936), em que Steinbeck recria a revolta de novecentos trabalhadores rurais migratórios. Liderado por Jim Nolan, o movimento é suprimido, e Jim encontra a morte. Uma das personagens, oobservador imparcial Doc Burton, é grandemente inspirado no amigo de Steinbeck, Edward Ricketts, que viria também a servir de modelo em algumas das suas obras posteriores mais conhecidas.

Em 1937 seria a vez de Of Mice and Men, o primeiro grande sucesso do autor, e The Red Pony, adaptado para o cinema em 1949. Obteria o reconhecimento do público em 1939, ao ser galardoado com o Pulitzer e com o National Book Award pela obra The Grapes of Wrath. Fruto de uma viagem pelos acampamentos dos trabalhadores migratórios empreendida durante o ano de 1936, o romance foi atacado pelas autoridades de Oklahoma e descrito como "uma mentira, uma criação negra e infernal de uma mente distorcida e perversa".Aquando da atribuição do Prémio Nobel, em 1962, a Academia Real Sueca considerou a obra como sendo apenas uma crónica épica.

A popularidade da obra assumiu proporções tais que, especialmente após a estreia da versão cinematográfica, em1940, John Steinbeck optou por se exilar no México, onde filmou o documentário da obra Forgotten Village (1941).

Durante a Segunda Guerra Mundial foi correspondente na Grã-Bretanha e Mediterrâneo para o New York Herald Tribune, e dedicou-se à propaganda, da qual The Moon is Down (1942) é um exemplo. Regressou em 1943 a Nova Iorque, casando, nesse mesmo ano, com a cantora Gwyndolyn Conger, de quem teve dois filhos, acabando contudo por se divorciar em 1949. Tendo publicado Cannery Row em 1945, The Wayward Bus e The Pearl em1947, e A Russian Journal no ano seguinte, o autor encontrou no consumo excessivo de álcool um lenitivo para a frustração da separação e da vida na cidade, longe das montanhas de Monterrey e dos vales férteis da sua Salinas natal.

Em 1950 contraiu matrimónio com Elaine Scott e dois anos depois apareceria East of Eden, obra que reflete a sua visão da história da formação dos Estados Unidos. Durante grande parte do ano de 1959 Steinbeck refugiou-se numa propriedade rural inglesa estudando a Morte d'Arthur de Malory e, de regresso, publicou o seu último grande romance, The Winter of Our Discontent (1961) e decidiu empreender, com quase sessenta anos de idade, uma viagem de auto caravana ao longo do seu país, acompanhado do seu cão Charley. Publicou portanto, em 1962,Travels With Charley in Search of America.

Veio a falecer em Nova Iorque a 20 de dezembro de 1968, vítima de um ataque cardíaco.

John Steinbeck. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2014. 
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John Steinbeck 
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As Vinhas da Ira


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27
Fev17

27 de Fevereiro de 1933: Incêndio no Palácio do Reichstag, a sede do parlamento alemão, é atribuído ao Partido Comunista, que é proscrito, possibilitando a conquista da maioria parlamentar pelos nazis

António Garrochinho


Milhares de berlinenses afluíram na noite de 27 de Fevereiro de 1933 ao Reichstag. Em pouco tempo, a notícia espalhou-se: o prédio do Parlamento alemão estava em chamas. Centenas de polícias impediam o acesso ao local, enquanto os bombeiros berlinenses tentavam apagar o fogo. Em vão: o plenário foi completamente destruído pelas chamas.

Curiosos e indignados seguiam rumo ao Reichstag, mas não apenas eles. As lideranças nazis também se apressavam. Joseph Goebbles, líder do partido nazi, o NSDAP, em Berlim, reagiu à mensagem com a pergunta "isso é uma piada?"

Hitler estava perturbado quando chegou ao local. Ele não lamentava pelo Parlamento como instituição, já que sempre desprezou a democracia. O que mais o incomodava era a suposição de que teriam sido os seus inimigos, os comunistas, os responsáveis pelo incêndio. A intenção, segundo Goebbels, era, "por meio do incêndio e do terror, causar tumultos e, com o pânico generalizado, tomar o poder".

Em finais de Fevereiro de 1933, os nazis ainda não tinham consolidado o seu poder, pois somente no dia 30 de Janeiro de 1933 é que o presidente do Reich, Paul von Hindenburg, havia nomeado Hitler para o cargo de chanceler. Hitler não tinha a menor intenção de deixar o poder, e o seu grande receio era uma possível insurreição dos comunistas. Agora, diante de um Reichstag em chamas, ele via um suposto fundamento para as suas preocupações.

Rapidamente os principais suspeitos começaram a ser ouvidos: dentro do prédio em chamas, a polícia havia prendido um jovem de nome Marinus van der Lubbe. O holandês de 24 anos estava há pouco tempo na capital alemã. Rapidamente, as investigações mostraram que Van der Lubbe mantinha ligações com os comunistas. Ele confessou ter provocado o incêndio – mas sozinho, em protesto contra a ascensão ao poder dos nazis.

Hitler não acreditava nessa versão. Ele teria reagido de maneira totalmente histérica ao relato de que uma única pessoa teria incendiado o Reichstag. E, teimosamente, insistiu que uma conspiração comunista estava por trás de tudo. "Se esse incêndio, como acredito, tiver sido obra dos comunistas, precisamos exterminar essa peste assassina com punho de ferro", referiu o Führer. Hermann Göring, comandante da polícia prussiana, declarou estado de alarme máximo e autorizou os seus subordinados a usar armas de fogo.


Para os nazis, o incêndio do Reichstag oferecia uma oportunidade única, algo que Hitler reconheceu de imediato. A população estava profundamente insegura. E as elites conservadoras de burocratas, políticos e militares temiam uma tomada de poder pelos comunistas.

Ainda na mesma noite, a polícia recebeu de Göring a instrução de prender deputados comunistas e funcionários do partido. Especialmente cruel era o comportamento das tropas nazis da SA (Sturmabteilung, literalmente departamento de assalto). Elas levaram incontáveis pessoas para prisões provisórias, na sua maioria localizadas em porões. Lá, os membros da SA torturavam os prisioneiros. Alguns não sobreviveram. Até Abril, aproximadamente 25 mil pessoas foram detidas.

Na sede do governo, o tumulto também era grande. Com toda a pressa, foi emitida uma portaria de defesa contra a suposta ameaça comunista. Ou seja, no dia 28 de Fevereiro de 1933, Von Hindenburg assinaria o Decreto do Presidente do Reich para a protecção do povo e do Estado, que eliminava a liberdade de expressão, de opinião, de reunião e de imprensa. O sigilo do correio também era abolido. Além disso, o governo em Berlim ganhava poderes para "intervir" nos estados, a fim de garantir "a paz e a ordem".

Com o Decreto do Incêndio do Reichstag, como ele ficou conhecido a seguir, os nazis passaram a dispor da ferramenta decisiva para combater os seus inimigos. Sem provas nem controle jurídico, eles podiam agora deter qualquer um que lhes fosse desconfortável. Jornais de oposição, por exemplo, foram logo proibidos.

Grande parte da população acreditava naquilo que estava escrito nos jornais, ou seja, que os comunistas tinham tentado dar um golpe. Um periódico bávaro aplaudia: "Por isso, saudamos as últimas medidas de emergência".

O fim das liberdades democráticas era aceite em silêncio. Hitler deixou-se festejar como o salvador da Alemanha diante do perigo do comunismo. A portaria de emergência do dia 28 de Fevereiro de 1933 foi um duro golpe na frágil democracia da República de Weimar e uma importante etapa no caminho para a ditadura nazi.

Frequentemente surgem boatos de que os próprios nazis teriam incendiado o Reichstag, a fim colocar a culpa nos comunistas. Mas a maioria dos historiadores afirma que realmente tratou-se de um acto isolado, conduzido por Marinus van der Lubbe.

Facto é que Hitler reconheceu a oportunidade e fez uso dela.

Fontes: DW
wikipedia (imagens)
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A janela na qual supõe-se que Marinus van der Lubbe tenha entrado no prédio
27
Fev17

O PAPA XICO VENDENDO O "OMO LAVA MAIS BRANCO" VAI REDUZINDO PENAS A PEDÓFILOS

António Garrochinho

Papa Francisco reduziu sanções contra vários clérigos culpados de abuso sexual















Clemência concedida pelo Papa aos sacerdotes que abusaram de menores é contestada à luz de um novo escândalo sexual na Igreja Católica. 

Papa Francisco diminuíu nos últimos anos as sanções emitidas contra vários clérigos envolvidos em abuso sexual de crianças, informa a AP. Estas decisões têm levantado polêmica depois que de revelado que um padre beneficiou destas medidas de graça e vai enfrentar um novo julgamento.

Em 2012, a Congregação para a Doutrina da Fé condenou por abuso sexual infantil o italiano reverendo Mauro Inzoli e decretou sua expulsão do sacerdócio. O clérigo recorreu da sentença e em 2014 o papa repudiou o tribunal eclesiástico e concedeu clemência ao  pastor.

Graças à intercessão do Papa, a punição de Inzoli foi reduzida a uma vida de oração e uma proibição sobre  estar perto de crianças. Além disso, ele foi excluído da sua diocese e foi condenado a passar cinco anos de psicoterapia.

No entanto, seu caso chegou aos tribunais comuns e, em junho 2016,e ele foi condenado por um tribunal criminal italiano por molestar cinco filhos entre 12 e 16 anos de idade. A sentença imposta foi uma pena de quatro anos e nove meses de prisão.

O porta-voz do Vaticano, Greg Burke, disse à agência que iniciou recentemente um outro processo canônico contra Inzoli com base nos "novos elementos" apareceram no caso. 



hoje RT
www.marchaverde.com.br
27
Fev17

O CARNAVAL NA FREGUESIA

António Garrochinho

COMO SEMPRE TENHO DITO E CONTINUO DIZENDO, EU SOU DOS QUE GOSTAM DE SE DIVERTIR E VER AS PESSOAS FELIZES FESTEJANDO CULTURALMENTE ESTE OU AQUELE EVENTO TRADICIONAL.

O CARNAVAL E OUTRAS TRADIÇÕES CULTURAIS MERECEM SEMPRE O MEU AGRADO E OPINIÃO POSITIVA, POIS A VIDA NÃO É SÓ TRABALHO.
PELO QUE OUVI E TENHO VINDO A OBSERVAR MUITAS DAS PESSOAS NÃO ESTÃO FESTEJANDO ISSO DA MELHOR MANEIRA E INFELIZMENTE ESTAS MANIFESTAÇÕES SERVEM PARA ACENTUAR DIVERGÊNCIAS E BAIRRISMOS BACOCOS DOS QUAIS TODOS SABEMOS QUEM SE APROVEITA.
REFIRO-ME POR EXEMPLO À MINHA FREGUESIA E SINCERAMENTE NÃO CULPANDO NINGUÉM JÁ NÃO ME SURPREENDE TODO ESTE APROVEITAMENTO CARNAVALESCO QUE SERVE POUCOS E PREJUDICA MUITOS.

MAIS NÃO DIGO POIS SEI QUE SÃO MUITOS OS QUE PENSAM E OLHAM AS COISAS DA MESMA MANEIRA QUE EU MAS NÃO CONSEGUIMOS MUDAR DETERMINADAS MENTALIDADES, VAIDADES E OPORTUNISMO.
António Garrochinho
27
Fev17

MASCAREM-SE

António Garrochinho
MASCAREM-SE SENHORES GOVERNANTES , MASCAREM-SE SENHORES POLÍTICOS !
MASCAREM-SE MAS DE VERDADE ! ASSUMINDO REALMENTE O QUE VOCÊS SÃO !
O CARNAVAL QUE VOCÊS FAZEM O ANO INTEIRO NA VOSSA VIDA DE MOMOS REIS, E RAINHAS, JÁ NÃO POUPA NINGUÉM E MINOU OS CORSOS DE RUA E AS INSTITUIÇÕES !
VOCÊS SABEM-NA TODA ! INVESTEM NAS FESTAS DE ALIENAÇÃO E APODRECEM COM A VOSSA PRESENÇA OS INCAUTOS, OS DE BOA FÉ, ATÉ AQUELES QUE SIMPLESMENTE SÓ SE QUEREM DIVERTIR E ESQUECER O QUE VOCÊS LHES ROUBAM E O QUE VOCÊS DESTROEM.
AG
27
Fev17

BARAFUNDA

António Garrochinho
A "PARVA ALEGRE" O "SONSO" O CÃO QUE LATE DE MANEIRA ALDRABONA A QUALQUER FORMIGA ESTÃO EM VERDADEIRA ASCENSÃO NESTE PAÍS !
OPINAR SOBRE TUDO SEM NADA PERCEBER , SEM SE PREOCUPAR COM A REALIDADE, A VERDADE, A CAUSA , E A RAZÃO DOS ACONTECIMENTOS DISPAROU NESTE PAÍS DE CATATUAS À MESA DO CAFÉ.
POUCOS ACERTAM NO QUE DIZEM MAS É ISSO QUE LHES CONVÉM, AO PODER, AOS PODERES.
REINA A BARAFUNDA NO HOTEL DA MACACADA.
TODOS TÊM RAZÃO, A TODOS ASSISTE A CLAREZA DE VISLUMBRAR OS PORQUÊS DA NOSSA DESGRAÇA.
OS MEDIA FAZEM UM BOM TRABALHO AOS SEUS DONOS, DIVIDINDO, DETURPANDO, ALDRABANDO OS ESPECTADORES, OS LEITORES.
JULGAM-SE OS CIDADÃOS AO SABOR DAS NOTÍCIAS QUE OS APRESENTADORE(A)S DA DOENTE (SIC) E OUTRAS, ESPALHAM NOS TELEJORNAIS , FORUM(S) E QUADRATURAS.
PAGAMOS A COMUNICAÇÃO SOCIAL PARA QUE ELA NOS ENVENENE OS DIAS.
AG
27
Fev17

CHAPÉU DE CHUVA

António Garrochinho
A DIREITA NEO LIBERAL E FASCISTA JULGA-SE E AGE COMO SE FOSSE PODER.
A DIREITA "GARGANTA FUNDA" APOIADA PELOS MEDIA, BANQUEIROS E POR CORRUPTOS DA MAGISTRATURA PRECISA QUE LHE ENFIAMOS PELAS "GOELAS" ABAIXO O CHAPÉU DE CHUVA MILAGROSO.
MÃOS À OBRA POVO !
VAMOS PEGAR NA VELHA SOMBRINHA, NO CHAPÉU DE CHUVA DE VARETAS AFIADAS, UNTÁ-LO COM UM POUCO DE SEBO E ENFIÁ-LO PELAS GOELAS ABAIXO DESSA CORJA NEO LIBERAL QUE NÃO RESPEITA NINGUÉM.
UMA VEZ ENGOLIDO O OBJECTO PELAS BESTAS É SÓ ABRI-LO E ESPERAR O RESULTADO.
AS AUTÁRQUICAS APROXIMAM-SE, ÀS ARMAS !
António Garrochinho
27
Fev17

PRIVATIZAÇÕES

António Garrochinho


fui abordado de forma bastante rude por um segurança e um polícia (porque com o meu aspecto convém que sejam logo dois) dentro dos ctt da avenida dos aliados por estar a tirar uma foto da minha senha e do tempo de espera que tinha pela frente.
o segurança disse-me taxativamente que não queriam que se soubesse "nas redes sociais" o tempo de espera e ambos forçaram-me a apagar a foto dizendo-me que a informação de que não era permitido tirá-las estava à entrada.
o polícia ainda me forçou a fazer um scroll pelas minhas fotos pessoais - ameaçando-me com "ter de o identificar" - para garantir que não tinha mais nenhuma foto do delito.
depois de confirmar que não existe nenhuma informação à entrada com essa proibição recuperei a foto. e aqui está, "nas redes sociais".
é para isto que servem as privatizações?
Luís Araújo
Foto de António Garrochinho.

27
Fev17

Outra vez, o velhíssimo truque das generalizações abusivas

António Garrochinho



São José Almeida, hoje no Público

Que se pode dizer sobre isto ? Talvez recorrer apenas à ironia confessando que, durante 30 anos, seja em con
versas de corredor, seja em reuniões da Comissão Política, seja em reuniões do Comité Central, conheço de ginjeira repetidas orientações e decisões do PCP a favor da privatização de bancos, da indicação de camaradas para os Conselhos de Administração dos bancos e de subserviência em relação ao poder económico, apesar de, depois de 1976, nunca ter estado no governo. Está bem assim ou preciso de jurar sobre «O Capital», perdão, sobre a Bíblia ?


otempodascerejas2.blogspot.pt
27
Fev17

PSD propõe que Governo fique fora da publicação sobre "offshores"

António Garrochinho


O PSD vai avançar uma iniciativa legislativa para que a publicação obrigatória das transferências para "offshore" deixe de depender da autorização do Governo.


"A publicação das listagens das transferências financeiras para territórios 'offshore' não pode mais estar dependente de uma decisão político-administrativa, de um despacho de um secretário de Estado. O PSD irá apresentar uma iniciativa legislativa para que se torne obrigatória essa publicação das estatísticas e que não esteja só na dependência de uma decisão político-administrativa da tutela", explicou o deputado do PSD Hugo Soares.
Hugo Soares "enalteceu" a atitude do antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais Paulo Núncio, que, no sábado, "veio publicamente reconhecer a responsabilidade política pela decisão da não publicação das estatísticas sobre as transferências realizadas para território 'offshore'" entre 2011 e 2014, mas salientou que o mais importante agora é saber se o erário público foi prejudicado com esta situação.
"Queremos ouvir as explicações do doutor Paulo Núncio para saber o que é que esteve na base desta sua decisão ou desta sua não decisão. Mas, mais importante do que a publicação das estatísticas, é o facto de nós termos hoje de apurar se, dessas transferências, ficaram ou não ficaram por pagar impostos. Se os impostos foram ou não foram liquidados", vincou o deputado.
Hugo Soares afirma que isso poderá ser apurado durante as audições parlamentares, requeridas pelo PSD, de Paulo Núncio e do atual secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Rocha Andrade, assim como dos inspetores-gerais da Autoridade Tributária.
O vice-presidente da bancada parlamentar do PSD "enaltece" ainda e "aprecia" a decisão de Paulo Núncio, ao contrário do "que se tem visto" no caso da Caixa Geral de Depósitos (CGD).
"A responsabilidade política foi assumida, por inteiro, e bem, pelo doutor Paulo Núncio. E numa altura em que é tão difícil os responsáveis políticos assumirem os seus erros, erros políticos, como é o caso, e que fica agora patente, nós não deixamos de enaltecer. Agora, o PSD não fará, como a maioria parlamentar de esquerda está a fazer na situação da Caixa Geral de Depósitos. O PSD tudo fará para saber a verdade sobre esta circunstância", frisou Hugo Soares.
Na noite de sexta-feira, o antigo diretor-geral da Autoridade Tributária e Aduaneira José Azevedo Pereira garantiu ter solicitado, por duas vezes, ao ex-secretário de Estado Paulo Núncio autorização para publicar dados relativos às transferências de dinheiro para "offshore", mas "em nenhum dos casos" esta lhe foi concedida.
Em causa estão transferências de dinheiro para paraísos fiscais concretizadas entre 2011 e 2014, durante a governação PSD-CDS, sem qualquer controlo estatístico por parte da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), como a lei obriga, e que levaram já os partidos com assento parlamentar a solicitar uma audição urgente do atual e do anterior secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, a realizar na próxima quarta-feira.
Paulo Núncio, num texto endereçado à agência Lusa, no sábado, lembrou que a AT "tem, desde 2012, a possibilidade de liquidar todos os impostos devidos nestas situações no prazo alargado de 12 anos (anteriormente este prazo era de 4 anos)", e "nestes termos, quaisquer impostos que sejam devidos nestas situações poderão ser cobrados pela AT até 2024, evitando-se assim o risco de perda da receita do Estado".

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