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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

orouxinoldaresistencia

19
Mar17

HAPPY, HAPPY, HAPPY

António Garrochinho
É TÃO BOM TER NACIONALIDADE PORTUGUESA UM PAÍS ONDE NÃO HÁ CORRUPTOS, TER A ESCRITA DA FISCALIDADE NA HOLANDA E O RESTO DO DINHEIRO EM OFFSHORES !
É HAPPY, HAPPY, HAPPY !
Foto de António Garrochinho.

19
Mar17

TÚBERAS, O QUE SÃO, ONDE EXISTEM, VÁRIAS RECEITAS

António Garrochinho

Cortiçadas de Lavre, Alto Alentejo, Terra de Túberas


Uma das boas recordações que tenho da minha terra, são os petiscos elaborados à base de túberas, que por esta altura do ano, mais concretamente entre os meses de Fevereiro e Abril, começam a ser muito procuradas em determinadas zonas do nosso País, estou a falar no Ribatejo e Alto Alentejo. 
Túberas, tal como são retiradas da terra 

O que são túberas?

Túberas são fungos ascomicentes, por vezes cultivados, da família das tuberáceas, de aparelho esporífero subterrâneo, e de constituição tubercular. Em regra aromáticos e comestíveis.
Também designados por Túbara ou Túbera. Pode ter uma forma arredondada ou irregular, devido ao terreno em que se encontra.
A trufa é um cogumelo que tem uma germinação hipogeia (frutificação subterrânea).
Elas surgem em Portugal na Primavera entre o fim de Fevereiro e o início de Maio. Têm à sua nascença uma forma minúscula aberta, no qual as suas extremidades se fecham e formam a túbera. O interior da túbera é composto por veias estéreis, que depois tornar-se-ão férteis. Este conjunto de veias já autónomo forma o corpo da túbera, a qual é de cor branca e está envolta numa casca adornada por pequenas verrugas ou escamas que têm como objectivos protegê-la, e contribuir para a sua respiração e nutrição.

Túberas descascadas
Fonte: nossascozinhas.blogspot 

Como se desenvolvem?

Após algum tempo de dormência, os fortes dias de calor que surgem durante os meses de Março e Abril, juntamente com as chuvas que caiem nessa altura (stress térmico) vão provocar o  súbito aumento do seu ciclo. No seu interior o número de sacos de esporos vai-se multiplicar.
Os seus esporos transparentes vão escurecendo pouco a pouco. Quando o processo de escurecimento estiver concluído a túbera terá um aroma indiscutível, o qual é o indício de que ela  atingiu a sua maturação. Caso elas não sejam apanhadas, começam a degradar-se, começando a libertar os esporos. O ciclo continuará através da nova germinação de alguns dos esporos e da emissão de hifas  (conjunto do filamentos que constituem a parte vegetativa dos fungos) fazendo com que nasçam novas micorrizas. 
Arneiros
zonas onde se desenvolvem as túberas

Micorrizas, o que são?

As micorrizas são os organismos da simbiose da árvore e o cogumelo.
A conexão entre o cogumelo e a raiz é estabelecida a partir duma rede intercelular,denominada de rede de Hartig. As micorrizas produzem as hifas de colonização que transmitem a infecção a outras raízes do cimo. Em substituição os pólos absorventes vão explorar o solo à procura de minerais.
É ao nível das micorrizas que as trocas nutritivas da simbiose têm lugar.
A árvore dá ao cogumelo os hidratos de carbono, resultado da fotossíntese, em troca a túbera dá à árvore os sais minerais (fósforo). Ele ajuda a árvore a suportar as elevadas taxas de calcário e a gerir melhor a água. são as hifas que estão no exterior das células corticais da raiz.

Túbera exposta
Fonte:qnatural.blogspot

A frutificação da túbera

A  frutificação é iniciada pela modificação da disposição dos filamentos micélicos que vão juntar numa estrutura celular especial. São diversos os factores que dão origem à frutificação das túberas, os quais podem ser endógenos ou exógenos: o nível da colonização de micorrizas, acumulação de reservas nutritivas, processos sexuais entre micélios, stress psicológico e/ou químico. A rapidez, brutalidade e intensidade do stress são benéficos em certos estados do seu ciclo biológico.

A nutrição da túbera 

Os filamentos micélicos das túberas no auge das verrugas ou escamas são capazes de explorar o ambiente em volta, de absorver e distribuir os elementos nutritivos da gleba (terreno que contém minerais) pelas veias férteis, as veias estéreis têm como papel a sua respiração. Embora eles sejam divididos pela fauna que os alimenta, eles estão sempre a regenerar-se. O meio ambiente que os rodeia faz com que obtenham uma boa ventilação e que seja criada uma porosidade favorável para a túbera. Tendo o interface solo/túbera um papel fulcral para o seu desenvolvimento.

A túbera e a ecologia 

A vida e a morte das raízes no solo tem um papel permanente e muito importante para muitos seres vivos. A exsudação das raízes vivas alimenta os micróbios do solo de carbono. As raízes mortas entram no ciclo da matéria orgânica e contribuem para a fertilização do meio necessário para o desenvolvimento da túbera. A fauna assegura o seu trabalho indispensável de trituração, digestão, ventilação e nutrição onde a túbera prospera.

Como se apanham as túberas?
 
Procurando túberas

Existem várias técnicas.Há quem utilize um pau com um bico na ponta para as localizar e utilize um pequeno sacho para as retirar da terra.
Elas normalmente encontram-se com facilidade, dado que começam a aparecer ao cimo da terra quando estão no auge da sua maturação, fazendo pequenos montículos de terra muito idênticos aos das toupeiras, mas não tão acentuados. Às vezes até já estão praticamente todas fora da terra, o que facilita muito o trabalho das encontrar. Outro método para as encontrar, não tão utilizado, dado geralmente elas ainda não terem atingido a sua maturação através dele. Esse método consiste em bater com um pau ou outro objecto do género do chão onde se pensa que elas existam, é fácil saber onde se encontra uma dado o som ouvido quando ele atinge o chão ser diferente de quando não existe nenhuma. Caso tenhamos dúvidas se é uma ou não e se ela está muito funda, basta começar a escavar, só existe uma se o terreno por cima dela estiver macio.
Existem de facto várias técnicas, que levam à descoberta deste precioso alimento, muito procurado, em determinadas zonas do Alto Alentejo. É tradição ir às túberas na semana santa.

Em Portugal não existe muita tradição na apanha e comercialização das túberas, sendo mesmo a sua existência desconhecida para maior parte dos portugueses, o que não acontece na Espanha ou França. Onde para além de serem comercializadas e muito procuradas, são também produzidas por muitos truficultores durante praticamente todo o ano. Na França existem diversos tipos de túberas mas nenhuma é idêntica às portuguesas. Tendo aromas diferentes e a sua cor não ser a mesma.

Fonte: trufa.planeta

Receitas com túberas 
Túberas com Ovos
Ingredientes:

  • 1 kg de túberas;                                        
           
  • ovos;
  • 1 ramo de salsa;
  • 1 cebola pequena;
  • sal q.b.;
  • azeite q.b.;
  • óleo q.b..

Preparação/ Confecção:

· Lavar muito bem as túberas e pelá-las.
· Lavar uma segunda vez para retirar toda a terra.
· Cortar às rodelas e temperá-las com sal.
· Numa frigideira, deitar o azeite e o óleo, deixar aquecer e fritar as túberas sucessivamente.
· À parte, num prato, partir os ovos, picar a cebola e a salsa finamente, e bater tudo junto com uma pitada de sal.
· Colocar novamente as túberas na frigideira e deitar por cima os ovos.
· Serve como acompanhante ou petisco

Sopa de túberas com ovos
Ingredientes para 4 pessoas
  • 125 g de toucinho entremeado e sem sal
  • 125 g de linguiça (chouriço de carne)
  • 1 cebola
  • 1 raminho de salsa
  • 1 dente de alho                                                                        
  • 1/2 folha de louro
  • 3 tomates (fac.) ou 1 colher de chá de pimentão de cor (colorau)
  • 300 g de pão caseiro duro
  • 4 ovos
  • 1 kg de túberas
Modo de preparação:
Partem-se em bocadinhos o toucinho e a linguiça e levam-se a fritar. Depois de bem corados, retiram-se do tacho e juntam-se, à gordura que ficou, a cebola e a salsa picadas, o dente de alho e o louro.
Deixa-se o preparado refogar bem e rega-se com a água julgada suficiente para a sopa (cerca de 2 litros).
Assim que o caldo levantar fervura introduzem-se as túberas cortadas às rodelas, temperam-se de sal e deixam-se cozer.
Quando as túberas estiverem cozidas, escalfam-se os ovos no próprio caldo.
Entretanto, parte-se o pão às fatias para uma terrina. Deita-se o caldo sobre as sopas de pão.
À parte e ao mesmo tempo, numa travessa, servem-se as túberas, os ovos e a carne (toucinho e linguiça).

* Em vez de escalfados, os ovos podem ser desfeitos no caldo, ficando com o aspecto esfarrapado e o molho mais grosso.
Túberas de Fricassé
Ingredientes:
Para 4 pessoas 
  • 1 kg de túberas                                                                                                                                                     
  • 1 cebola
  • 2 colheres de sopa de azeite         
                        
  • 1 colher de sopa de banha
  • 1 folha de louro
  • 4 gemas
  • 1 limão
  • 1 ramo de salsa
  • sal
Confecção:
Põem-se túberas de molho e esfregam-se com uma escovinha.
Lavam-se muito bem, descascam-se e cortam-se em rodelas grossas.
Faz-se um refogado com a cebola picada, o azeite, a banha e o louro.
Juntam-se as túberas, temperam-se com sal e deixam-se apurar.
Isto leva um certo tempo, pois as túberas largam muita àgua.
À parte misturam-se as gemas com o sumo de limão e salsa picada.                                                                                                            
Retiram-se as túberas do lume, adicionam-se as gemas com o limão e leva-se novamente a lume brando, deixando cozer cuidadosamente para evitar que os ovos talhem.

Túberas com espargos
Ingredientes:
Túberas
Cebola
Ovos
Azeite                                                                         
Sal e Pimenta
Espargos bravos
Pão
Alhos
Preparação:
Começando com lume esperto, salteie em azeite as túberas cortadas em pedaços pequenos com a cebola, sal e pimenta.
Baixe o lume e deixe fervinhar por cerca de 10-15 minutos para cozinhar a túbera. Junte então os ovos batidos e temperados e deixe fritar de ambos os lados. Sirva com uma açorda de espargos bravos, para a qual deve saltear as pontas dos espargos em azeite, retirá-las, cozinhar nesse azeite o restante do talo do espargo em troços fininhos e juntamente com os alhos, juntar o pão bem demolhado, temperar e fazer uma açorda como de costume.
Sirva-a enfeitada com as pontas salteadas.

ciprianoalves.blogs.sapo.pt
19
Mar17

HÁ OS QUE...

António Garrochinho
HÁ OS QUE NÃO SABEM PENSAR
NÃO SÃO DONOS DO SEU OLHAR
NÃO APRENDEM, NÃO LEEM,SÓ VEÊM OS BONECOS
DEIXAM-SE LEVAR
SÃO VAZIOS DE FACTO
E SÓ REAGEM QUANDO A MOEDA
LHES É ENFIADA EM QUALQUER BURACO
TAL QUAL
OS MATRECOS

António Garrochinho
19
Mar17

ONTEM E HOJE

António Garrochinho

Hoje em dia, os mísseis fabricam muito mais inimigos que os DEMÓNIOS inimigos os que vivem nas entranhas. Que seria de um deus, o dono celestial disto tudo, sem inimigos?
O medo impera, as guerras existem para desbaratar o medo.
A experiência prova que a ameaça do inferno, o esotérico ainda aterroriza e é sempre mais eficaz que a promessa do Céu. 
Benditos sejam os inimigos. Assim o negócio prospera e nunca ninguém o poderá destruir.
Na Idade Média, cada vez que o trono tremia, por bancarrota ou fúria popular, os reis cristãos denunciavam o perigo muçulmano, instalavam o pânico, lançavam uma nova cruzada e administravam o santo remédio.as degolações, os peitos trespassados pelas flechas e pelas espadas, os crânios esmagados pelas clavas, e assim com a benção de santidade as fortunas mudavam de dono.
Depois a União soviética, a Rússia, que a louca Lúcia a mandado dos corruptos de saias, padres, bispos, cardeais e papas, elegeram inimiga do mundo, e fabricando "milagres oportunos" que inexplicavelmente ainda perduram, continuaram e ainda continuam disseminando o terror pelo mundo aniquilando os mais fracos em nome de jeová.
Há pouco tempo, George W. Bush foi reeleito presidente do planeta graças o oportuno aparecimento de Bin Laden, Obama diz que o matou e subiu no trono graças a isso.
Bin Laden grande Satã do reino,agora o Daesh, os refugiados que são todos suspeitos, os pretos, os palestinos e ainda os comunistas que continuam a comer criancinhas enquanto o mundo, a Igreja se enche de pedófilos, assassinos e gatunos.
António Garrochinho
19
Mar17

Nós Fomos Domesticados e Domesticamos as Crianças

António Garrochinho



As crianças são domesticadas

"As crianças são domesticadas da mesma forma que domesticamos um cão, um gato ou qualquer outro animal. Para ensinar um cachorro precisamos punir e dar recompensas a ele. Treinamos nossos filhos, aos quais amamos tanto, da mesma forma que treinamos qualquer animal doméstico: com um sistema de castigos e recompensas. Dizem-nos: "Você é um bom menino" ou "Você é uma boa menina" quando fazemos o que mamãe e papai querem que a gente faça. Quando isso não acontece, somos "meninos maus" ou "meninas más".

Nas oportunidades em que fomos contra as regras, nos puniram; quando agimos de acordo com elas, ganhamos uma recompensa. Fomos castigados muitas vezes por dia e recompensados muitas vezes por dia. Logo ficamos com receio de sofrer o castigo e também com receio de não ganharmos a recompensa. A recompensa é a atenção que conseguimos de nossos pais, ou de outras pessoas como irmãos, professores e amigos. Logo desenvolvemos necessidade de captar a atenção de outras pessoas para conseguir a recompensa.
A recompensa provoca uma sensação boa, e continuamos fazendo o que os outros querem que a gente faça para obter a recompensa. Com medo de ser punidos e medo de não ganhar recompensa, começamos a fingir ser o que não somos apenas para agradar aos outros, só para ser suficientemente bons para outras pessoas. Tentamos agradar a mamãe e papai, tentamos agradar aos professores na escola, tentamos agradar à Igreja, e com isso começamos a representar. Fingimos ser o que não somos porque temos medo de ser rejeitados. O medo de sermos rejeitados torna-se o medo de não sermos suficientemente bons. Mais tarde, acabamos por nos tornar alguém que não somos. Tornamo-nos cópias das crenças de mamãe, das crenças de papai, das crenças da sociedade e das crenças religiosas.
Todas as nossas tendências normais são perdidas no processo da domesticação. E quando somos grandes o suficiente para que nossa mente compreenda, aprendemos a palavra não. Os adultos dizem "Não faça isso, não faça aquilo". Nós nos rebelamos e dizemos "Não!".

Rebelamo-nos porque estamos defendendo nossa liberdade Queremos ser nós mesmos, mas somos pouco, e os adultos são grandes e fortes. Depois de um certo tempo, ficamos com medo porque sabemos que todas as vezes em que fizermos algo errado, seremos castigados.
A domesticação é tão forte que num ponto determinado de nossa vida não precisamos mais que ninguém nos domestique. Não precisamos da mamãe ou do papai, da escola ou da Igreja para nos domesticar. Somos tão bem treinados que passamos a ser nosso próprio treinador. Somos um animal autodomesticado. Agora podemos domesticar a nós mesmos de acordo com a mesma crença no sistema que nos forneceram, usando as mesmas técnicas de punição e recompensa. Punimos a nós mesmos quando não seguimos as regras de acordo com nosso sistema de crenças; recompensamos a nós mesmos quando somos "bonzinhos" ou "boazinhas" o sistema de crenças é como o Livro da Lei que regula nossa mente. Sem questionar, o que estiver escrito no Livro da Lei é nossa verdade. Baseamos todos os nossos julgamentos segundo o Livro da Lei, mesmo que esses julgamentos e opiniões venham contra nossa própria natureza. Mesmo leis morais como os Dez Mandamentos são programadas em nossas mentes no processo de domesticação. Um a um, todos esses compromissos passam a constar no Livro da Lei, e esses compromissos regem nosso sonho.
Existe algo em nossa mente que julga a tudo e a todos, incluindo o tempo, o cão, o gato ... tudo. O Juiz interno usa o que está escrito no Livro da Lei para julgar o que fazemos e o que não fazemos, o que pensamos e o que deixamos de pensar, mais tudo o que sentimos e deixamos de sentir. Tudo vive sob a tirania desse Juiz. Todas as vezes que fazemos alguma coisa que vai contra o Livro da Lei, o Juiz diz que somos culpados, que precisamos ser punidos e que deveríamos nos envergonhar. Isso acontece muitas vezes por dia, dia após dia, ao longo de todos os anos em que vivermos.
Existe outra parte de nós que recebe os julgamentos, e essa parte chama-se: a Vítima. A Vítima carrega a culpa, a responsabilidade e a vergonha. É a parte de nós que diz: "Coitado de mim, não sou bom o suficiente, não sou inteligente o suficiente, não sou atraente, não sou digno de amor, pobre de mim". O grande Juiz concorda e diz: "Sim, você não é bom o suficiente". E tudo isso é baseado num sistema de crenças que não chegamos a escolher. Essas crenças são tão fortes que mesmo anos mais tarde, depois que fomos expostos a novos conceitos e tentamos tomar nossas próprias decisões, descobrimos que essas crenças ainda controlam nossas vidas.
O que quer que vá contra o Livro da Lei irá fazer você experimentar uma sensação estranha no plexo solar, que é chamada medo. Quebrar as regras do Livro da Lei abre seus ferimentos emocionais, e sua reação cria veneno emocional. Porque tudo que está no Livro da lei tem de ser verdade, qualquer coisa que desafie aquilo em que você acredita irá produzir uma sensação de insegurança. Mesmo que o Livro da Lei esteja errado, ele faz com que você se sinta seguro.

É por isso que precisamos de um bocado de coragem para desafiar nossas próprias crenças. Ainda que saibamos não haver escolhido nenhuma dessas crenças, também é verdade que terminamos por concordar com todas elas. A concordância é tão forte que mesmo que a gente entenda o conceito de que não são nossas verdades, sentimos a culpa e a vergonha que ocorrem se formos contra essas regras.
Assim como o governo possui o Livro de leis que regula o sonho da sociedade, o nosso sistema de crenças possui o Livro da lei. que regulamenta nosso sonho pessoal. Todas essas leis existem em nossa mente, acreditamos nelas, e o Juiz dentro de nós baseia tudo nessas regras. O Juiz decreta e a Vítima sofre a culpa e o castigo. Mas quem disse que existe justiça nesse sonho? A verdadeira justiça é pagar uma vez apenas por cada erro. A injustiça verdadeira é pagar mais de uma vez por cada erro.
Quantas vezes pagamos por um erro?

A resposta é: milhares de vezes. O ser humano é o único animal na Terra que paga milhares de vezes pelo mesmo erro. O resto dos animais paga apenas uma vez pelo erro cometido.

naosoueueaoutra.blogspot.pt
19
Mar17

18 de Março de 1839: A China proíbe a importação de ópio facto que conduzirá à Guerra do Ópio

António Garrochinho


No dia 18 de Março de 1839, o imperador da China proíbe a importação de ópio de organizações estrangeiras e anuncia a pena de morte aos infractores. Principais atingidos, os britânicos, iniciam a Guerra do Ópio.

Entre 1811 e 1821, o volume anual de importação de ópio na China aproximava-se de 4,5 mil pacotes de 15 quilos cada (67,5 toneladas). Esta quantidade quadruplicou até 1835 e, quatro anos mais tarde, o país importava 450 toneladas, ou seja, um grama para cada um dos 450 milhões de habitantes da China na época.

A Companhia Britânica das Índias Orientais mantinha intenso comércio com os chineses, comprando chá e vendendo o ópio trazido da Índia. A droga chegou a representar a metade das exportações britânicas para a China. O primeiro decreto que  proibia o consumo de ópio datou de 1800, mas nunca chegou a ser respeitado.

Em 1839, a droga ameaçava seriamente não só as finanças do país, como também a saúde dos soldados. A corrupção grassava. Em 18 de Março, o imperador lançou um novo decreto, com um forte apelo à população.

Através de um panfleto, o governo advertiu sobre o consumo de ópio. As firmas estrangeiras foram cercadas pelos militares, que em poucos dias apreenderam e queimaram mais de 20 mil caixas da droga na cidade de Cantão.

Principal atingido pela proibição, o Reino Unido decretou guerra contra a China no dia 3 de Novembro de 1839. Nesta primeira Guerra do Ópio, em 1840, a Inglaterra enviou uma frota militar à Ásia e ocupou Xangai.

As previsões confirmaram-se e os soldados, corroídos pela dependência, estavam incapacitados de defender a China. Restou o apelo aos camponeses. O imperador  incitou-os a atacar os invasores com enxadas e lanças. A única vantagem dos chineses contra os bem armados britânicos era a superioridade numérica. Mesmo assim, perderam a guerra.

Derrotada, a China assinou o Tratado de Nanquim, em 1842, pelo qual foi forçada a abrir cinco portos para o comércio e ceder Hong Kong aos britânicos (a colónia só foi devolvida à administração chinesa em 1997). A paz, no entanto, não foi duradoura. A segunda Guerra do Ópio começaria em 1856.

Fontes: DW
wikipedia (imagens)
O consumo de ópio
 
Depósitos de ópio da Companhia das Índias Orientais na Índia
Ficheiro:英國在印度的鴉片儲存庫.PNG
19
Mar17

Futuros médicos falham no corpo humano Exame de anatomia reprova alunos do segundo ano de Medicina em Lisboa. Inquérito aberto “por ser tão anómalo”

António Garrochinho


Nunca tinha acontecido. A maioria dos futuros médicos no segundo ano de formação na Faculdade de Medicina de Lisboa (FML) não acertaram nas respostas sobre o corpo humano. Dos 357 alunos sujeitos ao exame de anatomia clínica mais de metade não passou. “Ficámos estupefactos. É uma cadeira básica para um médico”, confessa António Gonçalves Ferreira, coordenador da disciplina.
 .

Identificar o que estava numa TAC ou ecografia e fazer ‘diagnósticos’ sobre problemas práticos — por exemplo, descrever as estruturas atingidas numa vítima de esfaqueamento na axila ou na virilha — foram as principais dificuldades dos alunos no exame, teórico e prático, feito no início do ano.

As notas negativas ficaram acima dos 50% e a surpresa foi geral. “Na prova teórica chumbou mais de metade e estávamos à espera que o resultado melhorasse na avaliação prática mas foi outra desgraça”, diz o responsável pela anatomia na FML.

Conforme a disciplina, a taxa de reprovação varia entre 5% e 15%, logo valores acima de 50% eram até agora inéditos. “Nunca tinha acontecido, pelo que foi objeto de reflexão”, afirma Ivo Furtado, regente da disciplina de anatomia clínica, que correlaciona o conhecimento do corpo humano com a prática médica. O caso foi de tal forma polémico, “por ser tão anómalo, que foi constituída uma comissão de análise, dirigida pelo presidente do Conselho Pedagógico da FML”, explica António Gonçalves Ferreira.

Como é que alunos brilhantes que querem ser médicos não conseguem correlacionar o corpo humano com a doença, precisamente o que vão ter que fazer para tratar doentes? A resposta demorou algumas semanas até ser encontrada, já este mês. Resumidamente: prova difícil e menos estudo. “A matéria foi dada com pormenor talvez excessivo, os alunos não acompanharam a disciplina nas aulas teóricas, a dificuldade das perguntas foi definida para cima, muitas perguntas e questões complexas para responder em quatro a cinco minutos na avaliação prática e imagens de imagiologia dadas com pormenor apenas nas aulas teóricas”, elenca António Gonçalves Ferreira.

Na origem da ‘amnésia’ em anatomia clínica estão mudanças curriculares. A cadeira tem sido reestruturada no âmbito de Bolonha para que os objetivos sejam cumpridos mesmo com a redução da disciplina de anual para semestral. “A exigência é maior nos dois primeiros anos, há a biologia molecular, a genética... e as ‘velhinhas’ fisiologia e anatomia têm mesmo assim de manter um nível mínimo de exigência porque são indispensáveis para ser-se médico”, afirma o coordenador da anatomia.

Os desvios identificados pela comissão de análise foram corrigidos e a taxa final de reprovação foi de 4,4%. “É um bom resultado. Lidar com a saúde humana requer uma formação sólida”, diz o regente da cadeira, Ivo Furtado. Os professores garantem que os estudantes colaboraram no processo, mas agora querem manter o caso entre portas. Nem mesmo a associação de estudantes quis comentar o sucedido.

Na FML a opinião é de que a qualidade dos alunos não diminuiu mas há alertas. “Num curso de grande exigência intelectual só se aumentou um pouco a dificuldade e o resultado não foi bom. Dá que pensar sobre a grande capacidade com que os alunos vêm rotulados”, diz António Gonçalves Ferreira.

O médico explica que “no secundário está tudo dividido por disciplinas e aqui é preciso manejar a matéria de maneira diferente: é preciso integrar conhecimentos e uma ginástica mental que nem todos têm”.


* É difícil entender.


apeidaumregalodonarizagentetrata.blogspot.pt
19
Mar17

Dezasseis meses depois, o Cais do Sodré foi “devolvido aos peões”

António Garrochinho

“O Cais do Sodré nem parece o mesmo”, comenta Domicília Rocha com duas amigas, durante a tarde de sol em que foi inaugurado o renovado espaço. “Está mais bonito, foi finalmente devolvido aos peões”, salienta. Passa todas as semanas no Cais do Sodré e afiança que a diferença é notória: “Antes tinha muitos carros estacionados. As obras são necessárias e neste caso valeram a pena”. Os cidadãos foram convidados pela Câmara de Lisboa para a iniciativa “A Rua é Sua”,para comemorar o término das obras que começaram em Novembro de 2015, com o objectivo de dar à cidade “uma nova frente ribeirinha”.

Agora que estão concluídas as obras, as opiniões que neste sábado se ouvia diziam que o Cais do Sodré está melhor. Mais airoso, mais bonito. À espera para ver o presidente da câmara estava Fernanda Lima, de 68 anos, que não esconde o seu agrado em relação ao novo espaço: “Lisboa parece outra, isto é uma maravilha”. “Moro aqui há mais de 50 anos e nunca houve obras tão perfeitas quanto estas. E ainda falta muita coisa mas tudo leva o seu tempo”, afirma.
Esta restruturação do Cais do Sodré corresponde a um investimento de, aproximadamente, 3,6 milhões de euros, explica Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML). “É hoje um gosto podermos entregar esta obra à cidade”, diz, porque oferece “uma vista mais desafogada sobre o Tejo e muito mais zonas de lazer para aqueles que andam a pé”.
Durante as declarações de Fernando Medina, ouvia-se ao fundo o concerto de B Fachada, que cantava músicas de Zeca Afonso, para assinalar os 30 anos da sua morte. Ao anoitecer, actuaram os Dead Combo.
Em relação ao longo congestionamento provocado pelas obras, Fernando Medina considera ser obrigatório “agradecer a paciência” dos lisboetas, acrescentando que sem estes constrangimentos não seria possível obter este resultado e “uma melhoria da fluidez em matéria de circulação viária”. Não tão de acordo está Mário, um motorista de táxi de serviço em frente ao terminal fluvial do Cais do Sodré: “O trânsito está pior; os passeios ficaram mais bonitos e grandes mas isso à custa da supressão de faixas de rodagem”. Ainda assim, diz que o melhor é esperar que estejam concluídas as obras no Campo das Cebolas para perceber se existe, ou não, uma melhoria do tráfego.

Uma forte aposta no transporte público

Conforme ia avançando a tarde, ia aumentando o congestionamento nos transportes públicos. Os autocarros passam cheios, os eléctricos também e no comboio há passageiros em pé. Em frente à estação de comboios do Cais do Sodré, na zona em que se apanham os autocarros e o eléctrico pouco espaço sobra na longa fila de pessoas que espera transporte. Na sexta-feira, a Câmara de Lisboa tinha partilhado uma publicação no Facebook a convidar os cidadãos a descobrirem o "novo" Cais do Sodré, “utilizando os transportes públicos” – mas esta saturação não é causada pelo convite. Verifica-se nos outros dias, agravando-se aos fins-de-semana e nas horas de ponta.
Isabel Gama mora na Lapa e é utilizadora de transportes públicos; espera que o final das obras no Cais do Sodré se traduza numa melhoria destes serviços. “Eram filas enormes de pessoas para apanhar os transportes públicos e um trânsito infindável”, conta.

Um dos objectivos das obras de requalificação do Cais do Sodré é o reorganizar o estacionamento – que deixa de poder fazer-se no cais – e dos transportes públicos. “A verdade é esta: não há possibilidade de melhorarmos a circulação e a vida na cidade sem uma forte aposta no transporte público”, frisa Fernando Medina, considerando que se perderam 100 milhões de passageiros por se ter assistido a uma degradação dos transportes públicos em Lisboa.
Agora, com a municipalização da Carris, o presidente da CML acredita que é possível que haja uma qualificação do espaço público a par do transporte público: “Deve haver mais transportes, mais pessoas a usarem e mais qualidade”.
Fernando Medina diz que ainda estão em curso obras na cidade que pretendem oferecer mais “espaço público de qualidade” aos cidadãos. Para já, em “Maio ou Abril”, ficará concluída a ligação do Cais do Sodré ao Largo de Santos, através de “um grande passeio” ao longo da Avenida 24 de Julho, que melhorará a circulação pedonal e incluirá uma ciclovia, segundo o autarca.

19
Mar17

PONTOS NOS is

António Garrochinho
PENSO QUE HÁ GENTE QUE ME LÊ E NÃO ME ENTENDE OU NÃO ME QUER ENTENDER.

EU NÃO TENHO QUALQUER CRENÇA RELIGIOSA, DEIXEI-ME DISSO ERA AINDA UM JOVEM.

VOLTO A DIZER: NÃO TENHO QUALQUER CRENÇA RELIGIOSA, NENHUMA, NENHURES, NÉPIAS DE RELIGIÃO !

QUANTO AO MEU IDEAL É CONHECIDO, SOU COMUNISTA, E QUANTO AOS DIFERENTES POVOS E CULTURAS RESPEITO-AS TODAS E ALINHO COM TODOS OS POVOS QUE SÃO EXPLORADOS E VÍTIMAS DE POLÍTICAS INJUSTAS SEJAM ELAS COM CUNHO RELIGIOSO OU OUTRO.

AG
19
Mar17

Marcelo reafirma que vai mais depressa à lua do que há exploração de petróleo no Algarve

António Garrochinho

Marcelo Rebelo de Sousa esteve este sábado em Faro e não fugiu a falar com dezenas de manifestantes contra a exploração de hirdrocarbonetos ao largo da Costa Vicentina. O Presidente da República garantiu aos ativistas anti-petróleo que neste momento apenas se mantém ativa uma das cinco concessões que foram concedidas pelo anterior Governo, a da Galp/Eni e não acredita que possa ter grande futuro.

«Um ano depois, há muito mais hipóteses de chegarmos à lua, do que de haver o petróleo no Algarve», afirmou, numa referência a uma frase que proferiu em Loulé, em Julho, perante manifestantes anti-exploração de petróleo no Algarve. Na altura, afirmou que a exploração de petróleo no Algarve «é quase como eu ir à Lua, aliás é mais fácil eu ir à Lua».
Os manifestantes não ficaram tranquilizados com as garantias dadas pelo Presidente, que veio a Faro encerrar o Congresso «Pela Excelência da Economia do Algarve», da associação Algfuturo.  Isto porque não acreditam que haja apenas uma concessão ativa, uma vez que defendem que o consórcio Repsol/Partex ainda mantém os direitos de prospeção e eventual exploração de hidrocarbonetos.
Por outro lado, dizem haver planos para furar ao largo de Aljezur, a tal concessão ainda ativa, em Abril, quando uma parte importante da argumentação de Marcelo Rebelo de Sousa se prendeu com o facto do consórcio ter oito meses para fazer o furo de prospeção – «que não é de exploração», lembrou – e que já «passaram três meses e ainda não fez nada».

Foto Cláudia Vargues
Além dos ativistas anti-petróleo, também os ilhéus da Culatra aproveitaram a vinda do Presidente da República a Faro para o tentar sensibilizar para a questão das demolições nas ilhas-barreira da Ria Formosa. Neste caso, o movimento SOS Ria Formosa/Je Suis Ilhéu conseguiu “ganhar” uma audiência com Marcelo Rebelo de Sousa em Belém, que será agora agendada.
A chegada dos proprietários de casas dos núcleos do Farol e Hangares da Ilha da Culatra acabou por engrossar as fileiras da manifestação, que tinha começado bem cedo, no sábado. Logo pelas 9h00, cerca de duas dezenas de pessoas juntaram-se frente à da Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve (EHTA), em Faro, à espera de “apanhar” o ministro da Economia.
Manuel Caldeira Cabral acabou por não comparecer e a secretária de Estado do Turismo, que esteve no Algarve a representá-lo, também não usou a entrada principal para aceder à EHTA. Isso não impediu os manifestantes de gritar palavras de ordem e não evitou que se tenham vivido alguns momentos de tensão, quando a polícia ordenou aos ativistas que se colocassem numa zona previamente delimitada por baias, com alguns manifestantes a resistir.
No auditório da escola, os trabalhos decorriam com normalidade, alheios à manifestação que ocorria no exterior. Ao longo do dia, falou-se de turismo, mas também de vias alternativas de desenvolvimento económico do Algarve, através da aposta nos setores produtivo e nos produtos regionais.

A Marcelo Rebelo de Sousa coube fazer o balanço final do evento, altura em que aproveitou para afirmar a sua paixão pelo Algarve e passar a mensagem de que acredita que há todas as condições para que a região algarvia possa ter turismo o ano inteiro, desde que a estratégia dos agentes do setor seja orientada nesse sentido e aposte forte noutros nichos do turismo que não o Sol e Praia.
O Presidente da República não foi para casa de mãos a abanar, já que a Algfuturo fez questão de lhe oferecer, em plena sessão de encerramento do Congresso, um quadro que pretende representar a alma algarvia.

Vejas as fotos da manifestação e da conferência:
Fotos: Hugo Rodrigues/Sul Informação | Cláudia Vargues


















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19
Mar17

Nesta cafetaria em Londres, o dinheiro que você gasta serve para dar emprego e formação para moradores de rua

António Garrochinho


A cafeteria The Old Spike Roastery, localizada em Londres, Inglaterra, é especializada em torrefação e importa grãos de diversas regiões do mundo, como Guatemala e Tanzânia. Mas o que os torna diferentes dos outros cafés não é apenas a origem dos produtos. Eles são uma empresa social. Ao comprar uma xícara de café, você está ajudando a garantir a formação dos sem-teto.
A instalação funciona exclusivamente para ajudar pessoas desabrigadas da comunidade local, a fim de fornecer treinamento especializado, habitação e trabalho remunerado, com o intuito de que este seja um trampolim para um emprego a longo prazo. De acordo com o co-fundador Cemal Ezel, o relacionamento da empresa com seus funcionários é verdadeiramente simbiótico.
Cemal conta sobre a primeira pessoa com que eles trabalharam: “Nossa primeira pessoa foi a Lucy – ela é uma das pessoas mais legais que eu já conheci. Se ela não tivesse tido essa oportunidade, ninguém teria dado a ela uma chance. Agora, a loja não pode operar sem ela”.
Segundo o site Sprudge, a lista de empresas que procuram colaborar e investir neste projeto é impressionante. Cemal explica: “Este café foi o piloto, para mostrar às pessoas o que podemos fazer para que pudéssemos aumentar o financiamento para expandir“.
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19
Mar17

O AMARELO EM VÉSPERAS DE CONGRESSO COM UM DISCURSO AMANTEIGADO, SÓ QUE TODOS SABEMOS QUE A MANTEIGA FOI SEMPRE RANÇOSA - Entendimento da Esquerda inaugurou "período de sensibilidade social"

António Garrochinho

O secretário-geral da UGT considera que o entendimento da esquerda parlamentar permitiu aliviar a austeridade sobre os portugueses e afirma que o Governo está comprometido em reverter as medidas impostas durante a ajuda externa.



"Abriu-se um período de sensibilidade social (...), há um clima de desanuviamento ao nível de um conjunto de matérias da governação", disse Carlos Silva em entrevista à agência Lusa, uma semana antes do XIII congresso da UGT, a decorrer no Porto e que o deverá reeleger.

O sindicalista considera que o atual Governo está comprometido em reverter um conjunto de medidas que foram gravosas para os trabalhadores, que foram impostas nos anos da intervenção da 'troika'.

"Mudou muito o discurso e a prática" disse, salientando que, por isso, no último ano e meio, não têm havido muitos protestos de rua.

Carlos Silva defendeu que os grandes desafios do país são o crescimento e o emprego, para se conseguir mais justiça social.

"O grande desafio do país é o crescimento e o emprego, que andam de mão dadas, e mais justiça social. Não posso dizer que não há justiça social no país, mas tem que haver mais. Tem que haver capacidade de fazermos uma negociação coletiva mais robusta, envolvendo as empresas através do diálogo", disse.

Por isso, o líder da UGT vai aproveitar o XIII congresso da UGT, que se realiza nos dias 25 e 26, para lançar um repto aos representantes das confederações patronais.

"Vou desafiar os empregadores (...) para abrirem as portas ao movimento sindical", disse, acrescentando que não faz sentido a atitude ainda assumida por muitas empresas contra os sindicatos e a falta de disponibilidade para negociar melhores condições de trabalho.

Carlos Silva defendeu que a negociação e o diálogo social são fundamentais para o país e que os empregadores também têm de perceber isso e valorizar o papel dos sindicatos.

Quanto ao balanço dos quatro anos do seu primeiro mandato, deixa-o para o congresso.

Tal como matérias como o combate à precariedade, que considera ser um "trabalho que tem que ser feito", embora admita que a solução possa ter de ser faseada no tempo.



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19
Mar17

LISTA DOS 9 MAIORES DEVEDORES QUE AFUNDAM A CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS

António Garrochinho


Caixa tem 2,3 mil milhões de euros em dividas de risco. Quem deve mais? Amigos dos corruptos com direito a créditos sem deixarem garantias? Veja a lista dos que andam a viver com o dinheiro dos teus impostos e não pagam o que devem.
A maioria destas operações foi autorizada na década passada e o jornal destaca o peso das transações com perdas decididas durante a gestão de Carlos Santos Ferreira e Armando Vara que esteve no banco público entre 2005 e o final de 2007. Haverá, no entanto, operações novas realizadas depois dessa data e ainda a renovação ou mesmo ampliação de empréstimos já concedidos.
Os créditos e os investimentos mais problemáticos da CGD em Portugal e Espanha remontam ao período entre 2005 e 2010 e resultaram em perdas de €6 mil milhões.
O pior período de erros de gestão na Caixa Geral de Depósitos (CGD) concentrou-se entre 2005 e 2010. Empréstimos de dezenas de milhões de euros, ou por vezes mesmo de centenas de milhões de euros, concedidos com garantias frágeis, investimentos em aquisições de participações sociais e uma elevada exposição, através de crédito, a empresas espanholas que se relevou ruinosa, foram algumas das decisões que estão ainda hoje a pesar nas contas da Caixa.
Foram anos de euforia. José Sócrates era primeiro-ministro. Carlos Santos Ferreira e Armando Vara lideravam a Caixa, como presidente e administrador, respetivamente, onde estiveram entre 2005 e 2008. Saltaram depois para a administração do BCP. Foi um período de boom de crédito para investimentos mais arriscados e especulativos — houve vários empréstimos para compra de ações e foi nesta altura que a CGD emprestou quase €300 milhões para o empreendimento turístico de Vale de Lobo (um projeto liderado por Hélder Bataglia), tornando-se acionista. Um negócio que remonta a 2006 e que está a ser investigado. fonte
O total de imparidades registadas pelos nove maiores devedores chega aos 912,1 milhões de euros. Seguem os nomes que surgem na lista dos maiores devedores da CGD divulgada pelo jornal: CM
Grupo Artlant – 476,4 milhões de euros e 214 milhões em perdas de crédito (imparidades) reconhecidas. A Artlant foi criada para desenvolver um grande projeto industrial em Sines, com a construção de uma unidade do setor químico. O promotor era o grupo catalão La Seda, grupo que depois de entrar em crise chegou a ter como acionista de referência o empresário português Carlos Moreira da Silva, líder da Barbosa e Almeida (e acionista do Observador). A Caixa Geral de Depósitos começou por ser uma grande financiadora, mas acabou por se tornar acionista da La Seda, onde ainda tem 14%, e da própria Artlant. Um envolvimento que tinha também como objetivo assegurar a realização do investimento na fábrica de Sines.
A empresa avançou com um processo de revitalização especial (PER) e em 2015, a Caixa reclamou créditos superiores a 520 milhões de euros. A última informação disponível já do início de 2015 é da que foi proferida a sentença de homologação do plano de recuperação.
Grupo Efacec – 303,2 milhões de euros de créditos e 15,2 milhões de imparidades. A exposição resultará do financiamento à empresa, mas também aos seus dois maiores acionistas, o grupo José de Mello e a Têxtil Manuel Gonçalves. Os grupos portugueses venderam 65% da principal unidade do grupo Efacec, a Efacec Power Solutions, a Isabel dos Santos há cerca de um ano. O negócio, avaliado em 200 milhões de euros, foi mais do que uma simples venda, esteve enquadrado numa reestruturação de dívida dos acionistas e da empresa. A Caixa enquanto credora participou no financiamento desta operação.
Vale de Lobo – 282,9 milhões de euros de exposição e 138,1 milhões em imparidades. É um negócio imobiliário polémico que se cruza com o inquérito judicial ao antigo primeiro-ministro José Sócrates e que envolve ainda Hélder Bataglia, o presidente da Escom. A decisão da Caixa Geral de Depósitos de entrar no empreendimento de luxo no Algarve data de 2006 e tem sido atribuída ao então administrador do banco público, Armando Vara. A Caixa é acionista da sociedade que explora Vale do Lobo, ao mesmo tempo que é a maior financiadora. Em 2014, a holding de imobiliário que detinha esta participação reconheceu perdas de 196 milhões de euros, parte da qual será atribuída a Vale do Lobo. Nas contas de 2015, a Caixa diz que a situação líquida era negativa em 137 milhões de euros. O banco do Estado tem uma participação financeira de 24%, mas é também o maior credor deste empreendimento que no ano passado foi posto à venda.
Auto Estradas Douro Litoral – 271,3 milhões de exposição e 181,4 milhões de créditos perdidos. A concessão de autoestradas volta a cruzar os caminhos do banco do Estado com o grupo José de Mello que, através da Brisa, é um dos maiores acionistas desta concessionária que entrou em incumprimento dos compromissos financeiros assumidos com os bancos financiadores, nomeadamente ao nível dos rácios. A Douro Litoral é uma concessão com portagens cuja receita tem-se revelado muito abaixo do previsto e insuficiente para remunerar o investimento. A empresa tem em curso vários pedidos de compensação financeira ao Estado, no valor global de cerca de 1,4 mil milhões de euros que estão a ser analisados em tribunal arbitral.
Grupo Espírito Santo – 237,1 milhões de euros em créditos e 79 milhões de imparidades. A Caixa Geral de Depósitos, enquanto maior banco português, foi também a instituição financeira que mais exposta estava ao Grupo Espírito Santo. O Observador fez um levantamento, em maio do ano passado, da exposição da banca ao GES, ainda com base em listas provisórias de valores reclamados pelos credores de sete sociedades que estavam em processo de revitalização ou insolvência. O montante era da ordem dos 1.300 milhões de euros. A Caixa reclamava cerca de 410 milhões de euros.
Grupo Lena – 225 milhões de créditos e 76,7 milhões de imparidades. O grupo construtor com sede em Leiria foi um dos que mais cresceu durante o último ciclo de obras públicas em Portugal, durante os governos de José Sócrates. O Grupo Lena esteve nas autoestradas, na renovação do parque escolar, e no projeto da rede de alta velocidade (TGV), onde fez parte do consórcio que ganhou o primeiro contrato, e que entretanto foi cancelado. A Lena cresceu também para outros setores — turismo, energia e comunicação social — e outras geografias, ganhando importantes contratos em mercados emergentes, como a Argélia e a Venezuela. A demora e incerteza na concretização destes contratos internacionais, alguns obtidos à boleia das viagens oficiais do ex-primeiro ministro, José Sócrates, e o asfixia do mercado de construção português apanharam o grupo em contramão, em plena aposta expansionista. A Lena teve que travar a fundo e fazer uma reestruturação do seu endividamento.
Grupo António Mosquito – 178 milhões de euros e 49,2 milhões de euros de créditos perdidos. O empresário angolano está associado a dois investimentos em Portugal: a Soares da Costa e a Controlinveste. No caso da Caixa, a exposição a António Mosquito poderá resultar do financiamento ao empresário português que era o maior acionista da Soares da Costa, Manuel Fino. A Caixa era um das grandes financiadoras de Manuel Fino, tendo inclusive, executado uma parte das ações que o empresário tinha na Cimpor.
Reyal Urbis – 166,6 milhões de euros de empréstimos que lhe foram concedidos, com 133,3 milhões de imparidades. A imobiliária espanhola já estava identificada em 2013 como uma das principais devedoras da Caixa, altura em que apresentou um processo de insolvência — o segundo maior da história de Espanha. No ano anterior, o endividamento da empresa tinha chegado ao 3, 6 mil milhões de euros. O Santander e a filial Banesto estavam entre os maiores credores da imobiliária que lhe devia 830 milhões de euros, apontava então o jornal espanhol El Mundo que colocava a CGD na lista dos credores minoritários.
Finpro SCR – 123,9 milhões de euros e 24,8 de imparidades totalizadas. Esta sociedade teve como acionistas Américo Amorim, o fundo da Segurança Social e o Banif, e realizou vários investimentos internacionais, financiados com dívida, sobretudo na área das infraestruturas. A Finpro entrou em processo especial de revitalização em 2014 e notícias apontam a Caixa como detentora de mais de metade da dívida da Finpro. Uma das participações da Finpro era no sociedade gestora do Porto de Barcelona que foi vendida no ano passado. A sociedade terá entretanto sido considerada insolvente com uma dívida de 268 milhões de euros


avozdarazao.com
19
Mar17

OS JOVENS ANDAM A MATAR-SE - Dois mortos a tiro à porta de discoteca de Lisboa

António Garrochinho


Uma rixa à porta de uma discoteca na zona de Alcântara, em Lisboa, ocorrida na manhã deste domingo, provocou dois mortos e dois feridos.

Os dois mortos e os feridos, com idades entre os 18 e os 20 anos, moram na zona de Loures e foram atingidos a tiro.
O incidente correu, cerca das 6.30 horas, à porta da discoteca Luanda, na Travessa de Teixeira Júnior, envolvendo um número não determinado de pessoas.
Houve uma troca de tiros e uma das vítimas foi atingida com dois disparos nas costas, tendo sido transportada para o Hospital de S. Francisco Xavier, onde acabou por morrer.
O outro ferido em estado grave foi levado para o Hospital de Santa Maria, mas também não resistiu aos ferimentos.
A PSP esteve no local, bem como a Polícia Judiciária, que vai investigar o incidente.

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19
Mar17

SÃO COMO ENGUIAS, NINGUÉM SABE NADA, ESTAVAM, ESTÃO, TODOS CONIVENTES - Sócrates? "Não detectei qualquer comportamento que violasse as normas"

António Garrochinho
O ex-Presidente diz que, no caso das operações com a PT, se limita a descrever o que é público e o que Sócrates lhe dizia. E não detectou "qualquer" comportamento indevido. Cavaco não quer falar sobre os nomes que chumbou para PGR.


Relata no livro que José Sócrates lhe pediu para suspender o inquérito parlamentar sobre o caso PT/TVI. Não considera este pedido claramente punha em causa o regular funcionamento das instituições?


Está no livro a resposta que eu dei.

Diz que é "uma ideia absurda", mas por que não o denunciou publicamente?


Sempre optei por respeitar dois princípios fundamentais na interacção com o Governo. Um é a discrição, porque sem discrição eu não conseguia obter os resultados que considerava necessários para defender os superiores interesses nacionais. A segunda era a de me apresentar nas reuniões bem fundamentado e conhecedor dos assuntos. Um PR tem de ter cuidado nas declarações que faz em público. E num caso desses... Eu tinha comentado uma notícia que tinha aparecido de que a PT ia comprar uma participação forte na TVI. E depois foi feito um inquérito sobre essa matéria. O primeiro-ministro pensou que, estando a correr o inquérito sobre a PT no Parlamento, ela sentia-se mais frágil para defender os interesses estratégicos nacionais. (...). Não creio que um PR alguma vez tenha tomado uma decisão com base no regular funcionamento das instituições. Olhe que o dr. Jorge Sampaio não tomou. Contrariamente ao que alguns dizem, não demitiu o primeiro-ministro. Nunca nenhum PR evocou demitir o Governo para assegurar o regular funcionamento das instituições. Porquê? Porque como dizem todos os constitucionalistas, é impossível de justificar.

Sobre a compra da Oi pela PT escreve também que o primeiro-ministro lhe disse que “o Governo brasileiro teria desempenhado um papel relevante nesse processo.”

Em relação à PT o primeiro-ministro foi correcto a informar-me, informou-me, eu não escrevi nada que não fosse do conhecimento público e que não fosse aquilo que o primeiro-ministro me contou.

Por coincidência, esta entrevista acabou por ser marcada para a semana em que o ex-primeiro-ministro José Sócrates foi ouvido pela terceira vez no processo em que está indiciado. Algum dos casos por que passa o livro surgem nesse processo. Vê razões para que o Ministério Público leia este seu livro? Se o Ministério Público o chamar a depor, está disponível para colaborar nessa investigação?


Olhe eu considero essa pergunta absurda, desculpe que lhe diga. Eu já tive ocasião de dizer uma vez na televisão que em nenhuma reunião com o primeiro-ministro alguma vez detectei qualquer comportamento que violasse as normas.

Não é isso que estou perguntar. É se por acaso fosse chamado.


Como digo, o meu livro não trata dessas matérias, é um livro que trata da minha prestação de contas, daquilo que se passou comigo durante um certo período que está muito bem definido e que está muito bem registado.

Não vou insistir na pergunta, mas o tempo em que era PR e José Sócrates era primeiro-ministro é precisamente o tempo sobre o qual estão a incidir as investigações.


É um absurdo. Também tenho no livro um capítulo sobre a escolha do procurador-geral da República - e também tenho lá a referência que não colocava ao PGR assuntos sob investigação criminal. Respeito muito as competências.

VÍDEO



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19
Mar17

VIGARICES E TRAPALHADAS NO PERCURSO DA SENHORA DOS CACHECÓIS - Teresa Leal Coelho, a despedida do CCB e do SLB

António Garrochinho

A autora do relatório sobre as secretas e onde eram feitas as já muito polémicas referências à maçonaria, não é uma personagem qualquer e tem um historial rico em trapalhadas, estando associada a boa gente (Vale e Azevedo, o tal que quer ser asilado político) que lhe dá um ar mais sério. E tudo isto não tem sido referido nos nossos media, mas o Contraprovas aqui está para fazer um fiel retrato.
O melhor cartão de visita da agora senhora deputada deve começar com: despedida do Centro Cultural de Belém e demitida do Benfica, onde foi administradora da SAD com o respeitável Vale e Azevedo. Ou se o leitor preferir o modelo tradicional de apresentação: Constitucionalista, investigadora residente do Instituto de Defesa Nacional (onde agora toda a gente pode ser investigador, incluindo Vasco Rato), professora da Universidade Lusíada e deputada eleita como nº 2 da lista do Porto (que tinha à cabeça Aguiar Branco) e foi uma escolha directa de Passos Coelho, com quem fundou o movimento “Pensar Portugal”. Escolha que causou “perplexidade” no PDS-Norte.
Poucos se recordam de, no tempo em que Vale e Azevedo era presidente do Benfica, Teresa Leal Coelho ser administradora da SAD. Viria a ser demitida por Manuel Vilarinho quando se recusou a deixar voluntariamente e, como é usual quando há novo líder, o tacho encarnado.
Favoreceu amigos no CCB, mas é “inocente”, apesar de condenada duas vezes
Voluntária também não foi a polémica saída do CCB, depois de na altura da campanha intercalar para a câmara de Lisboa, em 2007, ter sido acusada de favorecer amigos em contratos com o CCB, em particular Emídio Rangel, com quem teria na altura uma relação, e a produtora UAU.
Nas palavras do então presidente do Conselho de Administração do CCB, Fraústo da Silva, Teresa Coelho ter-se-á “enrolado numa trapalhada que envolveu outras organizações que não o CCB, usando materiais nossos, que consubstanciaram um abuso de funções e uma utilização abusiva do nome da instituição”.
A versão de Teresa Coelho é outra e, em si mesma, uma trapalhice. Disse na altura a agora senhora deputada que foi “vítima de um processo de saneamento político” e só não conseguiu provar que estava inocente por a sentença do seu julgamento ter vícios de “obscuridade” e “falta de transparência”.  “Foi repetido, mas voltei a perder com a mesma juíza. Não recorri dentro do prazo e o caso fico arrumado”.

O SIS usou no Correio da Manhã o Direito de Resposta para desmentir (tal como a PSP) a notícia sobre a alegada investigação a escutas ao telemóvel da deputada Teresa Leal Coelho. Claro está que a resposta do SIS, como vem sendo habitual nos meios de comunicação, não mereceu igual destaque ao da notícia que lhe deu origem. E esta fez "só" manchete na edição da passada terça-feira.
Falta de transparência” é um conceito que Teresa Leal Coelho muito usou agora a propósito do caso das secretas. Ou seja, para ela em tudo há falta de transparência. É como o brandy Constantino. A fama já vem de longe.
E, coisa de espantar. Uma pessoa, ainda para mais licenciada em direito, é acusada de favorecer amigos e não só tem o azar de perder duas vezes com a mesma juíza, como ainda deixa passar o prazo de um recurso… Algo que se entende à luz de ter tirado a licenciatura na Universidade Livre… Mas podia ao menos ter aprendido alguma coisa com Vale e Azevedo, grande especialista em recursos e outros expedientes…
Vale e Azevedo podia ter-lhe ensinado mais
Membro ilustre da família PSD onde foi alto quadro dirigente no tempo de Cavaco, Vale e Azevedo viu-se na contingência de sair do partido e rumar ao trono encarnado quando, recorrendo aos dotes que lhe são já conhecidos, tomou para si a verba da venda da quinta da Ribafria (propriedade do partido, paga com dinheiro alemão para lá ser criada uma escola para formar quadros-dirigentes do partido ).
Vale e Azevedo , ligado ao PSD, tinha uma procuração para vender a quinta, mas na tentativa de venda,  aplicou numa offshore 1,5 milhões de euros dos empresários Cesinando Guerreiro e José Rufino, que ficaram a arder com o dinheiro.
No PSD ficaram intactas as boas relações e, prova pública disso mesmo, entregaria ao militante nº1 do partido, Pinto Balsemão, os direitos de transmissão dos jogos do Benfica, que não tinha por direito entregar, como se viria a provar mais tarde.
Ou seja, é muito séria esta senhora deputada e amiga de gente também muito séria. Pena é ser sempre perseguida pela “falta de transparência”.


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