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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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30
Mar17

SERÁ FEITIO ?

António Garrochinho
CONHEÇO GENTE QUE POR FEITIO OU POR FALTA DELE, IGNORAM O RACIOCÍNIO DOS SEUS COMPANHEIROS, AMIGOS, E ATÉ CAMARADAS.

NÃO SEI DIAGNOSTICAR TAL ATITUDE. TENHO SUSPEITAS MAS ACHO-AS MUITO INFANTIS.
ISTO PARA AS NÃO CONSIDERAR PENSADAS E DE MÁ FÉ.

SERÁ PARA ARRANJAR ESPAÇO A OUTROS QUE MANIFESTAMENTE SÃO ADVERSOS, O QUE NÃO SE COMPREENDE, OU SERÃO PUROS "CONVENCIDOS" DE QUE ASSIM É QUE SE UNE ?
A SEU TEMPO TEREI RESPOSTAS OU NÃO.

António Garrochinho
30
Mar17

A perversidade do torpor

António Garrochinho


Esta é a história de um homem que estava preso em si próprio.

Ele tinha uma cabeça arrumada, consistente. Era uma pessoa sabedora, eloquente, de palavra áspera. Pensava bem e pensava sobre o que não se via, o que é uma qualidade rara nos homens. Era frontal e sensível, afável com quem lhe era afável, um ouvido inteligente que aproveitava ideias.

Tinha porém defeitos que lhe gostavam de perdoar. Era teimoso. Não por feitio, mas por convicções. Se era atacado, não esquecia, e isso assemelhava-se a ser vingativo. E quando parecia ser vingativo, tornava-se teimoso por feitio e fechava-se.

Era capaz de se anular em nome de uma estratégia colectiva, ou mesmo na ausência dela. Porque, a seus olhos - mesmo que não fosse a melhor solução - era a mais adequada, por ser o ponto de equilíbrio do momento. E com esse raciocínio, entrava em torpor, deixava que a realidade corresse, esperando que o tempo passasse até chegar ao ponto em que ele estava sentado. E nessa ruminação, perdia a sua visão do futuro.

Um dia, cometeu um erro. E ele soube que o cometera, mas estava naquele momento de torpor. E no seu erro, e enquanto a realidade não passou, prejudicou muitas pessoas. Durante anos.

Sabia que a decisão que tomara fora imperfeita e, na sua imperfeição, acabara por ter o efeito inverso ao que desejara. Sabia que, para o reverter, tinha de reverter o seu erro. Mas temia-o. “Vou parecer um tonto”, disse ele uma vez em público. Não via que um erro é um erro. E que maior é a alma de quem sabe corrigir o que possa ter feito. Sem receios, sem vaidade. Ninguém é perfeito, apenas pode ser perfeita a vontade de fazer bem, com aquilo que se sabe. E quando se sabe mais, faz-se melhor.

Mas ele apenas via os risos alarves. E os jornais a arranjar fotos em que parecesse tonto. E os seus colegas estrangeiros a pressioná-lo. E ao temê-los a todos, caia no seu torpor, e ficava à espera que o tempo passasse por tudo aquilo. Que os estrangeiros se fossem embora, que os jornais não fossem buscar o passado, que os risos nunca surgissem. E quando era invectivado, respondia de forma teimosa, fechada.

Mas interiormente sabia que estava a prejudicar pessoas e que iria prejudicá-las por mais tempo. E acabava a pensar-se que era temeroso. Fraco. Egoísta. Entorpecido. Adiado.

Mas voltava a tudo fazer outra vez. Sem pensar nos outros. Apenas em si. Preso em si próprio

ladroesdebicicletas.blogspot.pt
30
Mar17

O CÃO CANTOR QUE SE JULGAVA EXTINTO

António Garrochinho
Tem a pelagem dourada e o rabo de um Shiba Inu, e seus antepassados instalaram-se na Nova Guiné há mais de 6.000 anos. Desde então sobreviveram tão bem escondidos que já era considerados extintos. Hoje, um grupo de pesquisadores confirmam que o cão mais raro do mundo segue vivo. O cão selvagem das terras altas de Nova Guiné não é um cão qualquer, é uma das poucas espécies selvagens de canídeos que restam no mundo e sua linhagem nunca foi modificada pelo homem.

Após meio século conseguem fotografar o cão mais raro do mundo, uma espécie com mais de 6.000 anos
A raça mais parecida é uma variante domesticável chamada cão cantor da Nova Guiné. O nome não é casual. Uivam em coro de uma maneira muito característica. Calcula-se que só restam uns 300 cães cantores no mundo. A espécie está em perigo de extinção e seu tráfico está controlado sob estrito controle do governo.

VÍDEO

O parente que encontraram agora é ainda mais raro. Supostamente o cão selvagem das terras altas da Nova Guiné vive em zonas remotas de montanha desta ilha do pacífico, mas faz mais de 50 anos que ninguém presenciou a existência de um exemplar. A última vez que foi fotografado foi em 2012, e a anterior em 2005, mas em nenhum dos dois casos conseguiram confirmar que se tratava desta esquiva espécie.
Após meio século conseguem fotografar o cão mais raro do mundo, uma espécie com mais de 6.000 anos
Isso mudou graças a uma expedição de biólogos da Universidade de Papua. A equipe deslocou-se no contraforte de Puncak Jaya, no monte Carstensz, no final de 2016. Depois de semanas de busca infrutífera, os pesquisadores encontraram uma impressão e decidiram instalar câmeras ocultas. Seus esforços foram recompensados com mais de 100 imagens confirmadas da espécie. Segundo a contagem, trata-se de um grupo de ao menos 15 cães selvagens que nunca tiveram contato com seres humanos.
Após meio século conseguem fotografar o cão mais raro do mundo, uma espécie com mais de 6.000 anos
Faz anos que o governo de Nova Guiné proibiu as atividades de mineração na região, o que criou um pequeno santuário para estes cães. Ali, entre as ruínas de antigas minas, os cães encontraram um lar. As pesquisas continuam, mas o estudo da espécie será de vital importância à hora de entender a evolução de todos os cães.
Após meio século conseguem fotografar o cão mais raro do mundo, uma espécie com mais de 6.000 anos

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30
Mar17

AS CASAS FLUTUANTES DO LAGO BOKODI

António Garrochinho
O lago Bokodi, na aldeia de Bokod, localizado a cerca de 80 quilômetros a oeste de Budapeste, na Hungria, é um lago artificial criado em 1961 pela Companhia Térmica de Oroszlány, que inundou um prado de baixa altitude próximo à usina. A usina termoelétrica extrai água fria do lago para operar e resfriar suas caldeiras e planta, e a água quente é devolvida ao lago. Isso reciclagem de água contínua faz com que o lago nunca congele completamente mesmo no mais frio dos invernos.

Ao longo dos anos, o lago tornou-se um local popular para a pesca, e uma série de pequenas casas de madeira em palafitas foram erguidas pelos moradores locais, com passarelas de madeira que conduzem a elas. Além dos moradores locais, poucos conheciam esse lugar pitoresco, até que uma foto do lago e suas casas flutuantes apareceu na imagem de background da Pesquisa Bing em novembro de 2013. A fama do Lago Bokodi se espalhou pela internet, e turistas e fotógrafos começaram a aglomerar esta remota aldeia.

Parte da atração do Lago Bokodi, além de seu belo cenário, é a sua água nunca congelante que oferece oportunidades de pesca continuada para os pescadores, durante todo o ano. No entanto, a usina fechou no ano passado, o que significa que o lago já não é aquecido no inverno. Espera-se que isso afete negativamente as oportunidades de turismo do Lago Bokodi.
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As casas flutuantes do Lago Bokodi 02
Via: DeaKb
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As casas flutuantes do Lago Bokodi 03
Via: Robert Rinyu
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As casas flutuantes do Lago Bokodi 04
Via: Sugár Nagy
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As casas flutuantes do Lago Bokodi 05
Via: Sugár Nagy
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As casas flutuantes do Lago Bokodi 06
Via: Sugár Nagy
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As casas flutuantes do Lago Bokodi 07
Via: Balázs Hornyák

VÍDEO
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www.mdig.com.br
30
Mar17

TUDO LEGAL - ESTE É O ATOL DE CLIPPEERTON UM PARAÍSO DE PESCA DE ATUM E DE NARCOTRAFICANTES

António Garrochinho


A Passion Clipperton, um atol desabitado na costa sudoeste do México, Paris renovou acordo de partilha com o México, para o benefício de seus pescadores e ... narcotraficantes.
Os confetti Clipperton paixão com menos de 9 km2 no Oceano Pacífico, ao sudoeste do México.
A cena se repete dezenas de vezes por ano. A pesca do atum mexicano nas águas da Paixão de Clipperton, um atol localizado a sudoeste do México no Pacífico. 

Um navio de 70 metros de comprimento engole1100 toneladas de peixe, numa fábrica flutuante. Com o seu sonar sofisticado e um helicóptero, ele sempre localiza os cardumes de atum. 
Nada ilegal. Um acordo de pesca foi assinado em 29 de Março de 2007 para dez anos entre França e México. O acordo acaba de ser renovado nas mesmas condições, de acordo com uma fonte diplomática. Os vasos mexicanos devem continuar a relatar as suas capturas e a registaram a apanha na  Tuna Interamericana Tropical (CIAT), uma entidade reguladora. 

Em troca, eles podem solicitar licenças de pesca gratuitos com redes redes na zona económica exclusiva (ZEE) Clipperton, incluindo as águas territoriais, e sem quota predefinida.
As águas estão cheias de peixe. De acordo com estatísticas oficiais da IATTC, entre 1975 e 2014, capturaram-se uma média de 10 000 toneladas de atum por barco todos os anos  a partir de uma dúzia de países.  É difícil de controlar a pesca neste círculo que tem o tamanho de MarrocosNessas áreas, a França tem direitos soberanos sobre qualquer tipo de atividade.


www.lemonde.fr

30
Mar17

Municípios algarvios (todos) deram “luz verde” ao projeto do PAMUS

António Garrochinho


Os 16 municípios do Algarve aprovaram o projeto dos PAMUS – Planos de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável, onde é dada primazia à Ecovia do Algarve e à mobilidade suave, em reunião extraordinária do Conselho Intermunicipal da AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve, realizada no dia 27 de Março, em Faro.
A AMAL já se encontra, agora, a «preparar uma candidatura, em parceria com os 16 municípios, ao CRESC Algarve 2020».
Com um investimento de 13,2 milhões de euros, e com um financiamento a 50% do FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, este projeto engloba a criação de vias cicláveis e pedonais, uma melhoria significativa nos transportes públicos e nas acessibilidades e a gestão de parques de estacionamento.
Até porque é, assim, «necessário implementar novas estratégias e soluções que ofereçam à população algarvia um conjunto de opções com vista a privilegiar a mobilidade suave: o objetivo central desta candidatura conjunta, entre a AMAL e os municípios, ao CRESC Algarve 2020 no âmbito dos PAMUS», diz a Comunidade Intermunicipal do Algarve.
«A criação, consolidação, expansão ou revitalização da Ecovia do Algarve constitui um dos pontos fortes deste plano, que adapta o investimento a efetuar à situação atual de cada concelho e prevê ter a ciclovia concluída até o ano de 2020», diz a AMAL.
Os municípios que não são abrangidos pela ciclovia terão este investimento aplicado noutras propostas. «No âmbito do PADRE – Plano de Ação e Desenvolvimento de Recursos Endógenos está também previsto um investimento de cerca de 2 milhões de euros para aplicar em vias cicláveis», acrescenta.
Responsável pela coordenação do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável e Transportes Intermunicipal, integrado na Estratégia Integrada de Desenvolvimento Territorial, a AMAL vai investir, ainda, na capacitação da Autoridade de Transportes Intermunicipal, uma nova valência assumida pela Comunidade Intermunicipal.
«Com uma clara preocupação em reforçar a aplicação prática do conceito de mobilidade sustentável na região, o plano aprovado pelos municípios e coordenado pela AMAL pretende incentivar, junto da comunidade, a utilização de formas de mobilidade mais eficientes, como o recurso a transportes coletivos de passageiros ou a opção por veículos não poluentes», conclui.


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30
Mar17

Paulo Morgado confia no regresso de médicos que “fugiram” do SNS do Algarve

António Garrochinho


Nos últimos anos, houve muitos médicos a sair do Serviço Nacional de Saúde na região algarvia, principalmente das unidades do Centro Hospitalar do Algarve, mas o novo presidente da Administração Regional de Saúde acredita que conseguirá convencer parte deles a voltar e garante estar já em negociações para que isso aconteça.
«Acredito que alguns dos profissionais que saíram [para o setor privado] possam regressar. Até já encetei contactos nesse sentido», revelou, numa entrevista exclusiva ao Sul Informação, o novo responsável máximo pela saúde no Algarve, ele próprio médico.
«Houve muitas saídas para os hospitais privados, pois estes tornaram-se muito mais atrativos. E porquê? Não será tanto por questões financeiras, pois não estão a pagar mundos e fundos aos médicos. Passará mais por terem novas instalações, melhores condições de trabalho, equipamentos mais recentes e um outro ambiente interno», disse.
Para conseguir este regresso de clínicos que se mudaram para o privado, há que enfrentar as razões pelas quais a generalidade dos médicos não quer fixar-se no Algarve, que «até nem são financeiras, embora estas sejam sempre um pano de fundo».
Então, porque é que os médicos não querem vir para o Algarve? Desde logo, por motivos pessoais, que decorrem «da própria estruturação da carreira médica», que leva a que muitos médicos, quando acabam a sua formação, tenham já situações familiares e profissionais estáveis nos locais onde estiveram a fazer especialização.
Por outro lado, há «os problemas que todos conhecemos que existem nas unidades de saúde da região e algumas conflitualidades internas», que têm sido denunciadas na comunicação social.
«Isto não é atrativo para um jovem médico. As pessoas, se puderem escolher o sítio onde querem trabalhar, e muitos podem fazê-lo, preferem um local relativamente tranquilo e a possibilidade de trabalhar no que gostam, com bons equipamentos e equipas dinâmicas», acredita Paulo Morgado.
«É preciso dar-lhes condições de trabalho e um ambiente tranquilo onde eles possam progredir e fazer carreira», resumiu. Para o presidente da ARS Algarve, este é um ponto central, pois, «se a região está descapitalizada em termos de especialistas e está sempre nas notícias, as pessoas até se assustam». Ou seja, «quanto pior, pior».
Paulo Morgado considera que  não se consegue alterar esta realidade pelo simples facto de mudar o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Algarve. No passado, muitas das culpas do mau clima interno que se vivia nos hospitais algarvios eram assacadas ao estilo do anterior responsável pelos hospitais algarvios, Pedro Nunes, mas a sua saída e a entrada de novos protagonistas não acabou com o descontentamento entre a classe médica e, na realidade, pouco mudou.
«Pelo que percebo, os profissionais nem colocam grandes problemas na relação com o Conselho de Administração, acham é que as coisas não andam, não acontecem. E têm alguma razão naquilo que dizem. Daí nós acharmos que é preciso mudar as coisas, que a estratégia tem de ser outra. Houve uma altura em que se dizia que a postura do doutor Pedro Nunes era a causa disto tudo. Talvez tenha contribuído, mas eu acho que é mais profundo que isso. É um problema de organização e de gestão», defende Paulo Morgado.
Assim, o CHA tem os dias contados (neste caso, as semanas), para dar lugar ao Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA). A estrutura a criar terá quatro polos (os hospitais de Faro e Portimão/Lagos, o Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul e a Universidade do Algarve) e, como assegurou o novo presidente da ARS Algarve, prevê um aumento da autonomia dos hospitais, que terão «um gestor e governação clínica e de enfermagem separada».
Paulo Morgado defendeu que este modelo, com uma forte dimensão universitária, é «o único caminho» para colocar o Serviço Nacional de Saúde algarvio nos trilhos. E até dá o exemplo de um jovem neurocirurgião de Lisboa, que se desvinculou do hospital onde trabalhava, em Lisboa, para assinar contrato com o CHA, «porque esta ligação à Universidade do Algarve é algo que o atrai». «Ele quer acabar o Doutoramento aqui e trabalhar na Faculdade de Medicina [Departamento de Ciência Biomédicas da UAlg]», contou, na entrevista ao Sul Informação.
O CHUA também deverá trazer novidades ao nível dos serviços prestados nos diferentes hospitais. O presidente da ARS pretende devolver as valências que o Hospital de Portimão perdeu, após a fusão dos hospitais algarvios, em 2011, e manter aberto o Hospital de Lagos. Neste último caso, até fica em aberto a possibilidade futura de o mudar para novas instalações.
Também importante, na visão de Paulo Morgado, é que não se deixe cair o projeto do Hospital Central do Algarve (HCA). «Continuo a achar que o HCA faz sentido. Não acredito que seja algo que se consiga fazer num ano ou dois, mas é preciso mantê-lo no horizonte. No âmbito do CHUA, e para lhe dar verdadeiramente corpo, faz sentido que o Algarve tenha um Hospital Universitário», disse.
«Se temos o terreno, estudos adiantados, várias pedras lançadas, muitas visitas – não queremos mais visitas, já chega (risos) – temos de trabalhar de forma séria, para que, dentro de alguns anos, o Algarve possa ter uma unidade hospitalar moderna. Porque o Hospital de Faro, tenho pena, mas está totalmente desadequado. Têm sido feitos remendos, mas é uma estrutura obsoleta, o que também não é atrativo», concluiu o presidente da Administração Regional de Saúde.


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30
Mar17

ALGARVE - FARO - PCP promove concentração contra fecho da CGD nas Gambelas

António Garrochinho


O PCP promove na sexta-feira, 31 de Março, ao meio dia, uma concentração frente à dependência da Caixa Geral de Depósitos (CGD) nas Gambelas, freguesia de Montenegro (Faro), cujo encerramento está nos planos da administração do banco público português.
A concentração contará com a intervenção de António Mendonça, membro da DORAL do PCP e vereador da CDU na Câmara Municipal de Faro.
Os comunistas salientam que se trata da única dependência da Caixa em toda a freguesia de Montenegro, e que até tem «um elevado número de clientes e de movimentos diários».
Este balcão da CGD, situado mesmo junto da portaria principal do Campus de Gambelas da Universidade do Algarve, «tem uma grande importância para a população, sobretudo mais idosa, para a comunidade académica e para a população em geral», acrescenta o PCP.
Os comunistas salientam que «as notícias que indicam a decisão da Administração da Caixa Geral de Depósitos em encerrar mais uma dependência no concelho de Faro, nas Gambelas, freguesia do Montenegro, devem merecer o repúdio dos seus clientes e de todos que querem a CGD ao serviço do povo e do país».
«A intensa operação movida durante o governo do PSD e CDS contra a CGD continua a produzir os seus efeitos, com o objetivo de a enfraquecer e descredibilizar a Caixa visando a sua privatização», defendem.
Para o PCP, «a CGD tem de continuar sob o controlo público e ter uma Administração que reforce a sua presença em todo o território nacional».
Segundo este partido, «a necessária e urgente recapitalização da Caixa Geral de Depósitos não pode servir de pretexto para aplicar “reestruturações” que promovam encerramento de balcões, despedimentos de trabalhadores, enfraquecendo o seu papel de banco público, para dessa forma defender os interesses da banca privada».
«Num momento em que o país assiste a uma intensa operação que o PSD, o CDS e o grande capital têm vindo a desenvolver contra a CGD, a ameaça destes encerramentos não pode ser desligada das erradas decisões adotadas pelo governo do PS em torno da CGD e que contrariam uma Caixa ao serviço do Povo e da economia nacional», concluem os comunistas.

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30
Mar17

Incêndio destrói armazém de materiais de construção em Santa Bárbara de Nexe

António Garrochinho


Um incêndio, em Alagoas, freguesia de Santa Bárbara de Nexe, destruiu ontem, ao início da noite, o interior de um armazém de materiais de construção. 
O armazém fica localizado na EM-520-3, na estrada que liga o Estádio Algarve à aldeia de Santa Bárbara de Nexe.
Fonte do CDOS adiantou ao Sul Informação que o alerta foi dado às 20h20. No combate às chamas estão ainda 31 operacionais e 9 veículos.
O nosso jornal constatou no local, cerca das 21h10, que as chamas atingiram uma altura considerável, sendo visíveis através das janelas do imóvel.


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30
Mar17

o Ikea abre hoje em Loulé e já se anuncia a vinda da "Mercadona"

António Garrochinho

IKEA de Loulé abre hoje com promoções “à medida” dos algarvios

A loja IKEA de Loulé abre hoje, dia 30 de Março, às 10h00. Como é habitual, o lançamento de uma nova unidade da marca sueca vai ser acompanhada de promoções, em vigor até ao dia 26 de Abril, à medida das necessidades do mercado algarvio, que a multinacional apurou através de um estudo que passou não só por questionários, mas também por visitas a casas na região.
«Temos muitas promoções, mas a que eu destacaria é a da cama Hemnes [cama individual que se pode transformar em cama de casal] que costuma custar 319 euros e estará à venda por 199 euros.  Realço este por achar que é o tipo de produto que as pessoas que vivem no Algarve vão gostar. Há muita gente a arrendar casas e o preço está muitas vezes ligado ao número de pessoas que acomodam. Esta cama permite criar espaços adicionais para dormir», disse o diretor do IKEA Loulé Abdelhak Ayadi.
O que não haverá é a habitual festa que rodeia os eventos de abertura de lojas IKEA. O diretor de loja do IKEA Loulé explicou esta quarta-feira, dia 29 de Março, que a abertura será «mais sóbria» do que estava inicialmente previsto, por causa da morte de uma mulher no cais de descarga do IKEA, na sexta-feira, altura em que ainda decorriam as obras.
«Foi um acontecimento terrível que nos deixou a todos em choque. Adiámos algumas das atividades que tínhamos previstas para o dia de abertura, tanto a nível interno como externo. Vai ser um evento diferente do que é normal, a abertura de amanhã [hoje] será mais sóbria», disse o responsável de loja do IKEA Loulé, acrescentando que o acidente está a ser investigado e que as normas de segurança do complexo serão reanalisadas.
Abdelhak Ayadi fez este anúncio durante a pré-abertura da loja destinada à comunicação social. Uma ocasião aproveitada pela IKEA Portugal para revelar alguns dos pormenores da nova loja, mas também os planos da empresa para Portugal e os resultados do estudo feito aos hábitos de consumo e hábitos de vida de quem reside no Algarve.
Uma análise profunda, que permitiu perceber, entre outras coisas, que as casas algarvias são, em média, maiores que as do resto do país (106,68 metros quadrados no Algarve para uma média nacional entre os 90 e os 100 metros quadrados), que os algarvios fazem a maioria das suas refeições na cozinha, usando a sala de jantar «mais para ocasiões», que adoram banheiras e não usam tanto smartphones e tablets quando usam a casa de banho e vivem de forma mais intensa as zonas exteriores das suas casas, mesmo os que vivem em prédios.
Outra informação que foi apurada tem a ver com a própria população, onde há uma percentagem considerável de estrangeiros residentes, «com necessidades diferentes dos portugueses». O forte mercado de arrendamento é outra caraterística da região que foi tida em conta.
Estes dados foram utilizados para pensar a organização e os espaços em destaque na nova loja de Loulé. Ou seja, quem viver na região e visitar a unidade do IKEA no Algarve e conhecer outras no país certamente a achará diferente e, de alguma forma, mais apelativa. E nem falta um espaço que simula um pequeno hotel, a apelar ao setor empresarial.
Para já, a loja da multinacional sueca vai ser a única estrutura do enorme complexo que está a ser construído na zona do Esteval, na fronteira de Loulé com Faro. O Mar Shopping, que entre outras marcas albergará uma loja Primark, abre no Verão. No Outono, o  Outlet irá completar o que é oficialmente designado por Complexo Comercial do Algarve.

Esta interligação de uma loja IKEA com outras estruturas comerciais é uma das caraterísticas que diferencia a unidade algarvia, a nível nacional. «Há muitas diferenças nesta loja em relação às demais. Desde logo estar ligada a um centro comercial e a um outlet, o que não será inédito, mas muito diferente do habitual», explicou.
«Também melhorámos a experiência de visitar a loja. Normalmente, os clientes visitam a loja toda desde a zona de exposição às caixas, mas sabemos que algumas pessoas não gostam disso. Por isso criámos a possibilidade das pessoas terem três tipos de experiência: a do caminho longo e completo, a volta de uma hora e a volta de 10 minutos», acrescentou.
A marca sueca  faz igualmente questão de mostrar que se preocupa com a sustentabilidade ambiental e social.
No campo ambiental, foram ou serão instalados na loja diversos sistemas que permitem poupanças de energia e água. Desde logo 1620 painéis solares, que produzirão cerca de 25 por cento da energia consumida pela loja. Também foi instalado um sistema de poupança de água.
A nível social, a empresa diz ter uma preocupação constante com os seus funcionários, aplicando uma política em que trabalho e dedicação são recompensados com subidas na hierarquia, ao mesmo tempo que aposta em salários acima da média nacional. Basta dizer que, no IKEA, em Portugal, o salário mínimo estipulado internamente é de 625 euros.
Ou seja, os cerca de 200 funcionários do IKEA de Loulé, que «podem subir até aos 250 no Verão, dependendo do desempenho da loja», ganham, no mínimo este valor. 83 por cento da equipa da loja algarvia foi recrutada na região, adiantou o diretor da loja.
O IKEA também está a montar um projeto de responsabilidade social local, que irá «beneficiar muitas crianças de Loulé». Ainda assim, Abdelhak Ayadi prefere não anunciar, para já, que instituição será benefeciada com o projeto, por ser «um processo que ainda está a ser fechado».









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30
Mar17

Loulé marcou presença na Mar Algarve

António Garrochinho


A Câmara Municipal de Loulé participou com um stand institucional no certame Mar Algarve – Feira do Mar’17, que decorreu no Portimão Arena, nos dias 23, 24 e 25 de Março.
A terceira edição da Mar Algarve proporcionou aos profissionais ligados ao sector do mar a oportunidade de se encontrarem, debaterem, comercializarem os seus produtos e serviços, desenvolverem negócios e estratégias, permitindo aos vários agentes a sua promoção, direcionando-se para novos públicos.
O certame contou com diversas exposições, seminários, conferencias, show cookings, espaço de restauração com zona dedicada ao street food, gastronomia regional e temática e, pela primeira vez, com o I Congresso das Marítimo-Turísticas onde foi discutida a gestão do espaço e dos recursos marinhos da região e ainda questões relacionadas com o mergulho e com o licenciamento.
O Município esteve representado com um stand onde distribuiu material promocional aos visitantes, permitindo a divulgação do Concelho de Loulé como destino turístico de excelência, não só na vertente de sol e mar, mas também nas vertentes de golfe, cultura, eventos, gastronomia e património.
O stand promocional com 18m2 foi partilhado pelo Município de Loulé com os principais agentes ligados ao cluster do mar, tais como a Quarpescas – Associação dos Armadores de Pescadores de Quarteira, com o CIMAV – Clube Internacional da Marina da Marina de Vilamoura e com a Marina de Vilamoura, recentemente galardoada com o prémio da Publituris “Melhor Marina 2017” e com o prémio “Internacional Marina of Distinction 2015-2017” atribuído pela The Yacht Harbour Association (TYHA).
Esta edição teve a participação de mais de 70 expositores ligados à economia do mar, nas áreas da aquacultura, salicultura, pesca, pesca desportiva, indústria conserveira, marinas, mergulho, construção naval, viveiros, entidades públicas com responsabilidades institucionais e reguladoras nesta área, municípios, centros de investigação, clubes e associações.

planetalgarve.com
30
Mar17

Preços do envio de cartas e encomendas até 100 gramas vai subir

António Garrochinho

De acordo com o novo mapa de preços dos CTT, revelado ontem, uma carta até 20 gramas enviada em correio normal custava 0,47 euros e passará, a partir da próxima terça-feira, a custar 0,50 euros.

O patamar seguinte diz respeito às missivas entre 20 e 50 gramas em formato normalizado, e aqui o preço passa de 0,60 euros para 0,65 euros, ao passo que entre os 50 e os 100 gramas dá-se um aumento também de cinco cêntimos, de 0,75 euros para 0,80 euros.
A partir daí, há uma manutenção no tarifário: encomendas e cartas entre os 100 e 500 gramas ficam nos 1,40 euros, e entre 500 gramas e dois quilos o preço é de 3,25 euros.
Os CTT - Correios de Portugal informaram ontem a atualização de preços a partir da próxima semana, com uma subida média de 2,4%.
"Esta atualização corresponderá a uma variação média anual do preço do cabaz de serviços de correspondências, correio editorial e encomendas de 2,4%", referiu a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Os CTT indicaram que a subida de preços se enquadra na política tarifária da empresa para este ano e que "a presente atualização corresponde a uma variação média anual dos preços de 1,9%, refletindo também o efeito da atualização dos preços dos serviços reservados (serviços de citações e notificações postais) e do correio em quantidade".
Os novos preços foram definidos em conformidade com os critérios de fixação de preços do Serviço Postal Universal definidos pela ANACOM - Autoridade Nacional de Comunicações, de acordo com o comunicado.


www.noticiasaominuto.com

30
Mar17

30 de Março de 1867: Estados Unidos compram o Alasca à Rússia por 7,2 milhões de dólares

António Garrochinho


No dia 30 de Março de 1867, o então presidente dos Estados Unidos, Andrew Johnson, apresentou ao Senado uma proposta de compra de 1,5 milhão de quilómetros quadrados do Alasca, então pertencente à Rússia.

Não foram poupadas críticas à compra do que alguns chamavam o "jardim dos ursos do presidente". O negócio foi aprovado pelo Senado por apenas um voto.

Para entender o contexto histórico da transacção, é preciso retroceder no tempo até 1853. Naquela época, a Rússia e a Turquia estavam em guerra. O Reino Unido e a França apoiavam os turcos no pequeno conflito que ameaçava tornar-se uma grande guerra. O distante território da Rússia além do Estreito de Bering, então chamado América Russa, estava indefeso a um ataque da Marinha britânica.

O grande território gelado possuía apenas alguns centros de revenda de peles e alguns fortes militares. Uma companhia russo-americana que controlava o comércio na região foi encarregada oficialmente, em 1854, de fazer a proposta de venda aos Estados Unidos. Na realidade, a Rússia precisava de dinheiro.

Quando Washington acenou com a disposição de negociar, o Reino Unido  comprometeu-se a respeitar na guerra o território em questão e o esboço do contrato de venda desapareceu misteriosamente. Mas a miséria russa continuou e as poucas vantagens económicas do território fizeram a ideia da venda voltar à tona em 1857.

O grão-duque Constantino, irmão do czar Alexandre II, queria que a Rússia se concentrasse na sua política interna e achou que a América Russa era um luxo descabido na situação que o país vivia . Quando as negociações foram reiniciadas com Washington, começou a Guerra Civil Americana. Nos quatro anos seguintes, os planos foram novamente esquecidos.

Em 1866, as acções da companhia de comércio russo-americana caíram rapidamente e a empresa estava à beira da falência. A venda do território do hoje Alasca voltou a ser assunto, na Rússia e nos Estados Unidos. O enviado do czar à América, Eduard von Stoeckl, encaminhou a transacção e estava confiante. Afinal, escreveu, os Estados Unidos compraram a Louisiana à França, a Flórida à Espanha e o Texas e a Califórnia ao México.

A decisão da venda foi tomada em São Petersburgo em 16 de Dezembro de 1866. O então secretário de Estado William Seward era um expansionista convicto e viu na compra do Alasca a possibilidade de restabelecimento da ordem no continente. As negociações duraram quatro dias. O preço final ficou em 7,2 milhões de dólares, ou seja,  4,74 dólares por metro quadrado.

Desde 3 de Janeiro de 1959, o Alasca é oficialmente o 49º Estado norte-americano.



Fontes: DW
wikipedia(imagens)

Ficheiro:Alaska Purchase (hi-res).jpg
Cheque utilizado pelo governo dos Estados Unidos para a compra do Alasca
File:Czar's Ratification of the Alaska Purchase Treaty - NARA - 299810.tif
Ratificação do Tratado da compra do Alasca pelo czar Alexandre II
30
Mar17

Corrupção e silêncio partidário

António Garrochinho


A corrupção não é exclusiva de partidos políticos nem estes são responsáveis pelos atos indignos dos seus militantes, mas devem ser eleitoralmente punidos se permitirem a sua manutenção em funções sem lhes retirarem publicamente a confiança política.
 Em Coimbra, em junho de 2007, com Paulo Portas a atestar a honradez da líder distrital do CDS, esta foi condenada a 2 anos e meio de prisão por peculato e outros delitos, tendo ficado provado que se apropriou de 15 mil euros dos transportes dos alunos da Lousã e de géneros alimentícios da cantina. Era um crime da D. Sónia se o CDS, após a condenação, a tivesse afastado do cargo, mas, um ano depois, continuava líder distrital e esgotou o mandato. A manutenção em funções, no mais alto cargo político distrital, com a cumplicidade partidária, foi uma baixeza do CDS e da Comissão Política Nacional.
 *** 
 O ex-administrador delegado dos Serviços Municipalizados dos Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC), Manuel de Oliveira, foi condenado, em 22 do corrente mês, a uma pena de prisão de três anos e meio, mas suspensa, por crime de corrupção passiva para ato ilícito.
 O acórdão deu como provado que o arguido recebeu 20 mil euros, em 10 de abril de 2008, para dar preferência aos autocarros da empresa MAN nos processos de renovação da frota dos SMTUC.
 O acórdão, por motivo de recurso para a Relação, não transitou ainda em julgado, mas surpreende que o PSD não lhe retire a confiança. Se não exercesse funções partidárias, seria apenas um caso, lamentável, é certo, de um militante partidário venal.
 Mas acontece que o militante do PSD, que recusou receber o suborno em cheque e que foi a Braga onde esperou que fossem levantados em vários bancos, e em dinheiro vivo, 20 mil euros, é o presidente da Junta dos Olivais, uma das maiores freguesias do País.
 Apesar de o crime ter sido dado como provado, o PSD aos costumes disse nada e o Sr. Manuel continua a ser o presidente da maior Junta de Freguesia de Coimbra e uma das maiores do País, com cerca de 39 mil habitantes, com o PSD e os partidos satélites em silenciosa meditação até à próxima e renovada coligação para outra vitória autárquica.
 A cumplicidade partidária com autarcas corruptos envenena a democracia.


sorumbatico.blogspot.pt
30
Mar17

O BUSTO DO MAGO DA BOLA

António Garrochinho
E PRONTO ! AGORA O HISTERISMO COM O BUSTO DO RONALDO. DÀ ARES AO HOMEM, NÃO DÁ ARES, ESTÁ MAL, ESTÁ BEM !

JÁ HÁ TEMPOS A POLÉMICA O FOI COM A ESTÁTUA E AS PARTES GENITAIS QUE DERAM QUE FALAR.

TAMBÉM AINDA SE DISCUTE MUITO O FACTO DE ELE COMPRAR FILHOS COMO QUEM COMPRA SAPATILHAS COM DIAMANTES SEM QUE SE SAIBA QUEM É A MÃE. PARA OS FILHOS DO MAGO DA BOLA NÃO HÁ DIA DA MÃE, ISSO É COISA DE POBRETANAS.

TAMBÉM SE SABE QUE O FENÓMENO GANHA EM CADA DOIS DIAS MEIO MILHÃO DE CONTOS.

SE TIVÉSSEMOS UNS QUATRO OU CINCO RONALDOS ÉRAMOS RICOS COMO NO QATAR E VIVÍAMOS FELIZES SEM PRECISAR DO SALGADO, DO BELMIRO, DA CRISTAS, DO PAULINHO DO COELHO E DE OUTROS NÃO ERA ?

VALHA-ME NOSSA SENHORA DA AGRÉLA QUE ORA ABRE A PORTA ORA FECHA A JANELA !

AG
30
Mar17

AO POVO, A VERDADE

António Garrochinho
SEI QUE MUITAS DAS VERDADES QUE DESMASCARAM O PAPEL DA IGREJA CATÓLICA NO EXTORQUIR, NO SAQUE, AOS CIDADÃOS PORTUGUESES, EXPLORANDO A SUA FÉ E USUFRUINDO DOS GOVERNOS MORDOMIAS E BENESSES NALGUNS CASOS NÃO SÃO BEM VINDAS COMO POR EXEMPLO NA FARSA DE FÁTIMA.
MEUS AMIGO(A)S PARA ISSO NÃO HÁ SOLUÇÃO, MÉSINHAS, MILAGRES.
SÓ A VERDADE NUA E CRUA, MESMO QUE ISSO IMPLIQUE COM AS CRENÇAS DE CADA UM !

A NÃO DENUNCIAR A IGREJA QUE EXPLORA O POVO DAS MAIS VARIADAS FORMAS ESTAMOS PACTUANDO COM A MENTIRA E A RUÍNA E INOCENTEMENTE AUTORIZANDO O ROUBO, A PERDA, DO QUE NOS FAZ FALTA NA VIDA.

OS DINHEIROS QUE O VATICANO OBTÉM DOS "FIÉIS" DIRECTAMENTE E DO ESTADO QUE SOMOS NÓS, SAEM TODOS DAS MESMAS ALGIBEIRAS.
OU NÃO ?

António Garrochinho
30
Mar17

UNANIMIDADE PARA QUÊ ?

António Garrochinho
CONSTA QUE NA CÂMARA MUNICIPAL DE FARO EXISTEM VERBAS SIGNIFICATIVAS E QUE DEVERIAM ESTAR DISPONÍVEIS PARA APLICAR NAS FREGUESIAS E QUE NALGUMAS APRESENTAÇÕES DE TRABALHOS QUE TIVERAM UNANIMIDADE DE POR PARTE DOS PARTIDOS NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL NÃO FOI POSSÍVEL CHEGAR ACORDO PARA APLICAÇÃO DAS MESMAS.

OU SEJA ! SE HOUVE UNANIMIDADE PORQUE NÃO SE EXECUTAM COM PRIORIDADE ?

PARA QUE SERVE O DINHEIRO NAS AUTARQUIAS ? QUANDO OS PARTIDOS REPRESENTADOS NA AM CHEGAM A UM ACORDO PORQUE NÃO SE DÁ PRIORIDADE A ESSES ACORDOS A BEM DOS MUNÍCIPES E PELO CONTRARIO SE ENCETAM AS JOGADAS POLÍTICAS QUE VISAM BENEFICIAR CLIENTELAS ?

HÁ QUANTOS ANOS ANDAMOS NISTO ?
AG
Foto de António Garrochinho.

30
Mar17

PCP: Unidades de ensino especializado em escolas de Faro têm «falta de espaço»

António Garrochinho

Uma delegação do PCP, com Paulo Sá, deputado eleito pelo Algarve, visitou as escolas EB1/Jardim de Infância (JI) da Conceição e EB1/JI da Lejana, ambas pertencentes ao Agrupamento de Escolas Pinheiro e Rosa, em Faro, onde deu conta «do problema de falta de espaço adequado nas unidades de ensino estruturado e de apoio especializado» daquelas instituições de ensino.



Segundo os comunistas, na Escola EB1/JI da Conceição a unidade para o apoio à inclusão de alunos com perturbações do espetro do autismo tem «cinco alunos» e «funciona numa sala pequena sem condições adequadas».
Por sua vez, na EB1/JI da Lejana a unidade de apoio especializado para a educação a alunos com multideficiência e surdocegueira congénita, com oito alunos, até funciona «por enquanto numa sala de aulas» com «condições adequadas».
Só que «a partir do próximo ano letivo, esta escola atingirá as 12 turmas do 1º ciclo do ensino Básico, que ocuparão as 12 salas de aulas existentes. Nessa altura, está prevista a transferência da unidade de apoio especializado para um espaço separado da sala polivalente por uma divisória de madeira. Esta solução não é adequada, já que esse espaço não tem condições de isolamento acústico da sala polivalente que permita o seu normal funcionamento», considera o PCP.
Assim, o Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português, por intermédio de Paulo Sá, questionou Tiago Brandão Rodrigues, ministro da Educação, sobre «que medidas serão tomadas para que estas duas unidades, de ensino estruturado e de apoio especializado, possam dispor de espaços adequados ao seu normal funcionamento».
A esta pergunta juntam-se mais duas feitas pelo PCP: «reconhece o Ministério da Educação que a unidade de ensino estruturado para o apoio à inclusão de alunos com perturbações do espetro do autismo da Escola EB1/JI da Conceição funciona num espaço sem as condições adequadas?» e «reconhece o Ministério da Educação que o espaço previsto, a partir do próximo ano letivo, para a unidade de apoio especializado para a educação a alunos com multideficiência e surdocegueira congénita da Escola EB1/JI da Lejana não é adequado, impedindo o seu normal funcionamento?».


sulinformacao.pt
30
Mar17

"tolerância bacoca"

António Garrochinho
MUITA DA PALERMICE CHOCANTE DESTE PAÍS, AQUELES ETERNOS LAMBEDORES E "TOLERANTES" QUE ESTÃO DESEMPREGADOS, QUE NUNCA GANHARAM SEQUER O SALÁRIO MÍNIMO ACEITAM QUE OUTROS TENHAM ORDENADOS FARAÓNICOS.
SORRIEM E SONHAM COM UM PAÍS, COM UM MUNDO, ONDE HÁ GENTE QUE GANHA NUM DIA O QUE UM TRABALHADOR NUNCA CONSEGUIRÁ GANHAR DURANTE TODA A VIDA. ELES, OS SURREAIS, MORREM DE MISÉRIA E COM FALTA DE TUDO O QUE É ESSENCIAL MAS SORRIEM E ACEITAM.

AG
30
Mar17

Processo de saída do Reino Unido é «oportunidade», defende PCP

António Garrochinho


Considerando que a UE é «contrária aos interesses dos povos» e «corroída por insanáveis contradições», os deputados do PCP no PE sublinham que o referendo britânico e o processo que se hoje se inicia, com a activação do artigo 50.º, expressam essa realidade.
Big Ben visto através de uma bandeira da União Europeia durante uma manifestação contra Brexit, Reino Unido. Londres, Reino Unido, 29 de Março de 2017.
Na sequência do referendo realizado a 23 de Junho de 2016, em que 52% dos britânicos votaram a favor do Brexit [British Exit], o governo britânico accionou hoje o artigo 50.° do Tratado de Lisboa, formalizando o início do processo de saída do Reino Unido da União Europeia (UE).
Salientando que o Brexit «comprova a crescente contestação popular às políticas e pilares da UE», os deputados do PCP no Parlamento Europeu (PE) consideram que o processo a que hoje se dá início «não deve, em momento algum, basear-se na chantagem ou ser utilizado para punir o povo britânico», devendo antes «respeitar a sua livre e soberana decisão».
Os deputados comunistas, que alertam para eventuais tentativas de «perverter ou contornar a decisão do povo britânico» com base no processo negocial, comprometem-se, no âmbito desse processo, «a agir pugnando pelo respeito da decisão soberana do povo britânico e na defesa e salvaguarda dos interesses dos trabalhadores e do povo português, bem como dos interesses de Portugal e das suas relações de cooperação mutuamente vantajosas com o Reino Unido».

Uma «oportunidade»

De igual modo, os deputados do PCP no PE deixam clara a sua rejeição da «instrumentalização de decisões soberanas – como a saída do Reino Unido da UE – para reforçar o neoliberalismo, o federalismo e o militarismo», sublinhando que «tal processo deve ser encarado como uma oportunidade para se enfrentar e resolver os reais problemas dos povos, questionando todo o processo de integração capitalista da UE e abrindo um novo e diferente caminho de cooperação na Europa, de progresso social e de paz».
Caracterizando a UE como um projecto «ao serviço dos interesses do grande capital e das principais potências europeias», os comunistas portugueses rejeitam «a agenda em curso de aprofundamento do processo de integração capitalista assente numa falsa ideia da defesa da Europa», lê-se na nota que hoje emitiram.
Reafirmam, para além disso, que a solução para os graves problemas com que os povos da Europa se confrontam assenta num «processo de cooperação entre Estados soberanos e iguais em direitos, de progresso social, defensor da paz, da solidariedade, do respeito mútuo, de defesa dos direitos dos trabalhadores e dos povos».


abrildenovomagazine.wordpress.com
30
Mar17

PCP alerta ministro contra emprego dos militares em missões internas

António Garrochinho


Deputado Jorge Machado (PCP)
Azeredo Lopes garante que militares vão participar no combate aos fogos respeitando direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.

Jorge Machado (PCP) afirmou esta quarta-feira que "estão vedadas" às Forças Armadas quaisquer missões de vigilância ou patrulhamento em território nacional.
"Não podemos confundir missões de interesse público com outras que envolvem direitos, liberdades e garantias" dos cidadãos, disse o deputado comunista durante a audição do ministro Azeredo Lopes na Comissão de Defesa.

Após o governante assinalar que tinha usado os termos patrulhamento e vigilância "em sentido impróprio e não técnico" relativamente à participação das Forças Armadas no combate aos fogos florestais, Jorge Machado lembrou: "Já tivemos militares a fazer vigilância de fogos [e] a interpelar pessoas", quando "colaborar com" as autoridades civis "é diferente de assumir responsabilidades" nessas missões.
A troca de argumentos levou mesmo o ministro da Defesa a ler em voz alta o ponto 6 do artigo 275 da Constituição, que refere a participação dos militares em missões no território nacional: "As Forças Armadas podem ser incumbidas, nos termos da lei, de colaborar em missões de proteção civil, em tarefas relacionadas com a satisfação de necessidades básicas e a melhoria da qualidade de vida das populações, e em ações de cooperação técnico-militar no âmbito da política nacional de cooperação."

Este articulado significa que as Forças Armadas só podem intervir nas missões descritas a pedido das entidades civis ou policiais competentes, em cada caso, e sob a respetiva autoridade fora do estado de sítio - única situação em que os militares podem agir com poderes próprios sobre os cidadãos em todo o território nacional (incluindo os espaços marítimo e aéreo).

Azeredo Lopes insistiu ainda em sublinhar que "as liberdades e garantias" dos cidadãos "estão garantidas" no que respeita a "enquadrar e balizar a intervenção das Forças Armadas no combate aos fogos".
Esse "receio pode ser afastado", frisou o ministro da Defesa, até porque atualmente "há uma relação muito saudável" entre a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), o Exército e a Força Aérea, "em que cada um sabe qual a sua função primária nas missões de interesse público".
João Vasconcelos (BE) e depois Jorge Machado questionaram também a tutela sobre as deficientes condições em que trabalham os agentes da Polícia Marítima destacados nas ilhas Selvagens, bem como sobre se lhes vão pagar um suplemento de penosidade como recebem os vigilantes da Natureza que estão no mesmo local.

O secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello, reafirmou a importância da missão civil da Polícia Marítima e respondeu que a questão dos subsídios só poderá ser resolvida no quadro da revisão do sistema de remunerações da Função Pública.

Jorge Machado contrapôs que não se pode "colocar a Polícia Marítima no mesmo patamar da restante Função Pública ou mesmo" dos outros agentes daquela força de segurança. A título de exemplo, o deputado do PCP revelou um episódio ocorrido há poucas semanas: a comida comprada pelos agentes que iam iniciar a missão de 15 dias nas Selvagens estragou-se por causa do mau tempo - sendo o prejuízo assumido pelos polícias.

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