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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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04
Abr17

VÃO-SE SAFANDO ! - Arquivado inquérito contra Dias Loureiro e Oliveira e Costa no caso BPN

António Garrochinho



Ministério Público afirma não ter sido possível identificar, "de forma conclusiva, todos os factos suscetíveis de integrar os crimes imputados aos arguidos"


O Ministério Público informou que arquivou hoje o inquérito contra Dias Loureiro e José de Oliveira e Costa relacionado com o caso BPN.
O Ministério Público justifica, numa comunicação publicada no portal da internet, o despacho de arquivamento com o não ter sido possível identificar, "de forma conclusiva, todos os factos suscetíveis de integrar os crimes imputados aos arguidos", após análise de "informação bancária relativa às operações e aos sujeitos intervenientes".
O ex-ministro e ex-deputado do PSD Dias Loureiro e o antigo presidente do BPN e ex-secretário de Estado José de Oliveira e Costa estavam indiciados pelos crimes de burla qualificada, branqueamento e fraude fiscal qualificada.
"Não obstante as diligências realizadas, não foi possível reunir prova suficiente, suscetível de ser confirmada em julgamento, da prática dos crimes imputados a estes arguidos e ao suspeito Abdul al-Assir [cidadão libanês]", adianta a comunicação do Ministério Público.
O arquivamento do inquérito, que decorreu no Departamento Central de Investigação e Ação Penal, abrangeu um outro arguido, Luís Caprichoso, ex-administrador da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), com o Ministério Público a entender que "não praticou" o crime de fraude fiscal qualificada "que lhe foi imputado".
A investigação visou a "prática de factos conexos com o Grupo BPN/SLN, com o negócio de venda da sociedade REDAL, de Marrocos, e com a aquisição de uma participação de 25% do capital da sociedade BIOMETRICS, de Porto Rico".
Segundo o Ministério Público, "toda a prova produzida nos autos revela, relativamente àqueles negócios, uma engenharia financeira extremamente complexa, a par de decisões e práticas de gestão que suscitaram suspeitas sérias sobre os reais fundamentos dos negócios subjacentes às participações na REDAL e na BIOMETRICS e ao pagamento de comissões não justificadas".
Tais negócios "implicaram a concessão de financiamentos por bancos do Grupo BPN a entidades instrumentais, que não foram pagos, com consequente prejuízo para o Grupo, para além de transferências de capital para concretização do negócio da BIOMETRICS".


www.dn.pt
04
Abr17

PCP - Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve

António Garrochinho

Recentemente, uma delegação do PCP reuniu com a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve para se inteirar das dificuldades que esta Direção Regional enfrenta no prosseguimento da sua missão. A Direção Geral de Agricultura e Pescas do Algarve teve, nos anos 90 do século passado, cerca de 600 funcionários; atualmente conta com apenas 169. A esta redução drástica de efetivos, acresce um aumento significativo do nível etário dos funcionários: 78% têm idade igual ou superior a 50 anos. Também o número de delegações da Direção Geral de Agricultura e Pescas do Algarve caiu vertiginosamente. Nos anos 90 do século passado havia pelo menos uma delegação por concelho. Atualmente, além da sede, em Faro, há apenas uma delegação no concelho de Lagoa e outra no concelho de Tavira. Estes factos são bem ilustrativos da menorização a que a agricultura tem sido votada por sucessivos governos. O Grupo Parlamentar do PCP perguntou ao Governo se este está disponível para proceder a um número significativo de contratações para a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve e para equacionar a reabertura de delegações regionais.

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04
Abr17

AGORA O CAVACO E OUTROS QUE RESPONDAM PELA DESTRUIÇÃO DA NOSSA FROTA PESQUEIRA E A CEDÊNCIA ÀS QUOTAS DA UE - Portugal depende a partir deste sábado de importação de peixe

António Garrochinho


Em comunicado a propósito do Dia da Dependência de Pescado em Portugal que se assinala este sábado, uma plataforma de organizações ambientalistas portuguesas sobre a pesca (PONG) adianta que na origem do problema está a falta de autonomia no abastecimento que resulta de fatores como o excessivo consumo de produtos pesqueiros importados e a sobre-exploração dos stocks europeus.
"Ainda que, para alguns recursos, as medidas de conservação estejam a dar sinais positivos, Portugal, tal como os seus parceiros europeus, transfere a sobre-exploração aos stocks de países terceiros, fragilizados por políticas pouco sensíveis às questões de sustentabilidade na exploração dos recursos marítimos", realça a plataforma.
De acordo com a nota, este ano em Portugal, o Dia da Dependência de Pescado é assinalado mais cedo do que em anos anteriores pela PONG.

SOM AUDIO




"Todos os anos nos tornamos mais dependentes de capturas efetuadas em águas não-europeias", é referido.
Por isso, a PONG-Pesca recomenda aos consumidores "a diversificar a sua dieta, consumindo espécies que frequentemente não são aproveitadas, contribuindo para a diminuição do seu desperdício e para aliviar a pressão sobre os stocks de pescado mais explorados".
"Esta é também uma oportunidade para a indústria transformadora diversificar a sua oferta e dar preferência a produtos com certificado de sustentabilidade", segundo a nota.
A PONG-Pesca salienta também em comunicado ser urgente "aproveitar a oportunidade dada pela atual Política Comum das Pescas para aumentar e melhorar os atuais esforços no sentido de uma gestão sustentável, aproveitando o potencial produtivo das águas portuguesas".
A Plataforma revela ainda estar disponível para colaborar com a administração e o setor das pescas.
De acordo com a Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas, Portugal continua a ser o país europeu com maior consumo de pescado, com cerca de 62 quilogramas per capita/ano, cerca de três vezes mais pescado do que o europeu comum.
A PONG-Pesca assinala no sábado o Dia da Dependência de Pescado em Portugal, uma iniciativa que tem por objetivo "aumentar a consciencialização dos consumidores europeus sobre a proveniência do pescado e da dependência da Europa de importações de produtos pesqueiros".
"Todos os anos cada Estado-membro europeu assinala simbolicamente o dia em que se esgota o abastecimento de pescado local", realça a PONG-Pesca, acrescentando que, a "Europa consome mais pescado do que aquele que a sua frota captura, o que significa que a maior parte do pescado consumido provém de países terceiros".

www.tsf.pt

04
Abr17

RECORDAÇÕES

António Garrochinho

Quem não se lembra do Manuel "russo" ou o "bigodes" nas ruas de Faro !
Castanha assada, doces, rebuçados e outras iguarias :)
foto Paulo Oliveira

04
Abr17

ÚLTIMA HORA - Uma explosão numa fábrica de pirotecnia em Lamego fez sete mortos, confirmou o presidente da Junta.

António Garrochinho



Uma explosão numa fábrica de pirotecnia em Lamego fez sete mortos, confirmou o presidente da Junta.


A explosão de uma fábrica de pirotecnia em Penajóia, Lamego, fez sete mortos, confirmou o presidente da Junta de Freguesia de Avões à SIC Notícias.
Registaram-se três explosões na fábrica entre por volta das 18h.
Macário Rebelo, presidente da Junta de Avões, diz que continuam a haver pequenas explosões dentro da fábrica.
A GNR já está no local, assim como 89 bombeiros e 29 viaturas de combate ao fogo. Dois helicópteros do INEM também estão no local.


ionline.sapo.pt
04
Abr17

ONDE ANDAM OS " JE SUIS" ?

António Garrochinho
QUE É FEITO DOS "GRANDES DEMOCRATAS" HUMANISTAS, PACIFISTAS, DO "JE SUIS" COM PUBLICAÇÕES DE ARCO ÍRIS QUE POPULAM AS REDES SOCIAIS QUANDO O TERRORISMO ATINGE DETERMINADOS PAÍSES !?
PELOS VISTOS AS CARPIDEIRAS SÃO IGNORANTES EM GEOGRAFIA E O SER HUMANO VÍTIMA DE ATROCIDADES TERRORISTAS SÃO DIFERENTES DE PAÍS PARA PAÍS.
POR AQUI SE VÊ A MENTALIDADE DE MUITA GENTE E A INTELIGÊNCIA TAMBÉM.
AG
04
Abr17

Os 5 aquários mais impressionantes do mundo

António Garrochinho


O fundo oceânico é capaz de impressionar qualquer pessoa pela variedade de animais que habitam por lá, a fauna e flora marinha são realmente encantadoras porém nem todas as pessoas possuem coragem o suficiente para mergulhar.


Se você é esse tipo de pessoa não se preocupe, pois existem aquários responsáveis por aproximar as pessoas da vida marinha. Conheça agora 5 desses lugares incríveis.

Para isto, assista ao vídeo abaixo, do canal TOP:

tudorocha.blogspot.pt

04
Abr17

04 de Abril de 1968: Martin Luther King é assassinado

António Garrochinho


No dia 4 de Abril de 1968 Martin Luther King, o pastor negro norte-americano, é assassinado por James Earl Ray, em Memphis, Tennessee. O apóstolo da não-violência sonhava com uma sociedade racialmente igualitária na qual a minoria afro-descendente estaria plenamente integrada. A sua luta pelos direitos civis, as manifestações em marchas pacíficas, como a de 25 de Agosto de 1963 em Washington que reuniu 250 mil pessoas, despertou a consciência do país para uma participação enfática na instauração de uma sociedade mais justa. A sua acção valeu-lhe o prémio Nobel da Paz de 1964. 

Pouco depois das 6 horas da tarde de quatro de Abril de 1968, Martin Luther King  foi ferido mortalmente por uma arma de fogo quando se encontrava no 2º andar do Lorraine Motel em Memphis. O líder dos direitos civis estava na cidade para apoiar a greve dos trabalhadores dos serviços sanitários e ia jantar quando um projéctil o atingiu no queixo e rompeu a sua medula espinal. King foi declarado morto logo depois da sua chegada a um hospital local. Tinha 39 anos. 
  
Nos meses que antecederam o seu assassinato, Martin Luther passou a ficar crescentemente preocupado com a desigualdade económica nos Estados Unidos. Organizou a Campanha do Povo Pobre para enfrentar a questão, inclusive uma marcha inter-racial de gente pobre em Washington e em Março de 1968 viajou para Memphis. No dia 28 de Março, uma marcha de protesto de trabalhadores liderada por King terminou em violência e com a morte de um adolescente negro. King deixou a cidade mas prometeu voltar no início de Abril para comandar outra manifestação. 
  
Em 3 de Abril, de volta a Memphis, King pronunciou o que seria o seu derradeiro sermão, declarando: "Tivemos algumas dificuldades dias atrás. Porém nada importa para mim agora porque estive no alto da montanha... E Ele permitiu que eu subisse a montanha. Olhei ao redor e avistei a Terra Prometida. Não irei até lá com vocês. Mas quero que esta noite saibam que nós, como povo, chegaremos à terra prometida." 
  
No dia seguinte, King é assassinado por um franco-atirador. Assim que a notícia se espalhou, a população saiu às ruas em várias cidades do país. A Guarda Nacional foi deslocada para Memphis e Washington. Em 9 de Abril, King foi enterrado na sua cidade natal de Atlanta, Geórgia. Dezenas de milhares de pessoas alinharam-se nas ruas para ver passar o ataúde colocado sobre uma simples carroça rural puxada por dois burros para prestar-lhe o último tributo. 
  
Na noite do homicídio de King uma Remington cal.30-06 foi encontrada no passeio ao lado de uma  pensão a um quarteirão do Lorraine Motel. Durante os meses subsequentes de investigação, a arma e os relatos de testemunhas oculares apontavam para um único suspeito: um foragido da prisão James Earl Ray. Criminoso comum, Ray havia fugido de uma prisão no Missouri em Abril de 1967 onde cumpria sentença por assalto. Em Maio de 1968, começou uma intensa perseguição a Ray. Finalmente o FBI constatou que ele havia obtido um passaporte canadense sob falsa identidade. 
  
Em 8 de Junho, investigadores da Scotland Yard prenderam Ray no aeroporto de Londres. Tentava voar para a Bélgica com o objectivo – mais tarde admitido – de chegar à Rodésia. À altura, a Rodésia era governada por um governo de minoria branca, opressor e internacionalmente condenado. Extraditado para os Estados Unidos, declarou-se culpado ante um juiz de Memphis em Março de 1969 para assim evitar a cadeira eléctrica. Foi sentenciado a 99 anos de prisão. 
  
Três dias depois, tentou retirar a sua declaração de culpa, afirmando ser inocente. Alegou ser vítima de uma conspiração. Afirmou que em 1967, um sujeito misterioso chamado "Raoul" o recrutou para servir uma empresa de tráfico de armas. No dia do assassinato, deu-se conta que seria o bode expiatório da morte de King, resolvendo fugir para o Canada. O pedido de Ray foi negado bem como dezenas de petições de novo julgamento ao longo dos 29 anos seguintes. 
  
Durante os anos 1990, a esposa e os filhos de Martin Luther King falaram publicamente em defesa das suas afirmações, considerando-o  inocente e especulando acerca de conspiração para cometer assassinato envolvendo o governo e os militares dos Estados Unidos. As autoridades norte-americanas, na mente dos conspiradores, estavam circunstancialmente implicadas. O director do FBI, J. Edgar Hoover estava obcecado com King, quem, imaginava ele, estava sob influência comunista. Nos últimos seis anos da sua vida, King esteve sob constante escuta telefónica e assédio por parte do FBI.
Ao longo dos anos, o crime foi por diversas vezes reexaminado e chegou-se sempre às mesmas conclusões: James Earl Ray matou Martin Luther King. Um comité nomeado pelo Congresso reconheceu que podia ter havido uma conspiração mas não havia provas para sustentar a tese. Sobrepondo-se às provas contra ele – impressões digitais na arma e a sua estadia na  pensão na noite de 4 de Abril, Ray tinha uma razão definitiva para assassinar King: ódio racial. Ray morreu em 1998. 

Fontes: Opera Mundi
Martin Luther King. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012.
wikipedia(Imagens)


Ficheiro:Martin Luther King - March on Washington.jpg



Martin Luther King Jr. profere o seu famoso discurso "Eu tenho um sonho" em março de 1963 frente ao Memorial Lincoln em Washington, durante a chamada "marcha pelo emprego e pela liberdade"
04
Abr17

UMA PEDREIRA DE TIJOLOS NO BURKINA FASO

António Garrochinho
Os tijolos são geralmente moldados a partir de argila cozida em olarias, mas em Karaba, uma pequena aldeia africana no sudoeste de Burkina Faso, os tijolos são extraídos da encosta. Esta colina é feita de laterita, uma rocha de cor avermelhada rica em hidróxidos ferro e alumínio. Historicamente, a laterita sempre foi cortada em blocos em forma de tijolo e usada na construção. Em Angkor Wat, no Camboja, e outros locais do sudeste asiático, você pode encontrar muitas construções feitas com este material.

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A pedreira de tijolos de Karaba em Burkina Faso 01
Em épocas mais recentes, a laterita em vez de blocos de tijolo começou a ser usada na pavimentação de estradas por causa da sua natureza porosa. A rocha pode facilmente ser cortada com uma pá em blocos de tamanho regular quando está molhada e macio. Quando os tijolos secam, endurecem à medida que a umidade entre as partículas de argila plana se evaporam e os sais de ferro maiores se prendem a uma estrutura de rede rígida formando um bloco tão ou mais sólido que um tijolo cozido.

Diz-se que a arte de extrair material de laterita para alvenaria foi desenvolvida pela primeira vez no subcontinente indiano. De fato, a laterita foi descrita pela primeira vez pelo geógrafo escocês Francis Buchanan-Hamilton quando descobriu a formação no sul da Índia em 1807. Ele a chamou de laterita em função da palavra latina later, que significa tijolo.

A pedreira de tijolo de laterita em Karaba está operando por quase trinta anos. Usando apenas picaretas e pás, os pedreiros lavram tijolos da rocha sólida, que são vendidos em aldeias vizinhas para aplicação como tijolos de construção para casas e muros que cercam as comunidades.

Essas imagens incríveis foram feitas pelo fotógrafo americano David Pace, que fotografa a pedreira de Karaba todos os anos desde 2008.

- "Estou cativado pela qualidade arquitetônica do espaço, a cor deslumbrante e os homens incríveis que trabalham lá. A pedreira é como uma obra mágica, sempre em mudança de arte da terra", disse ele. - "Os pedreiros trabalham lado a lado em equipes de três a cinco pessoas, mas cada um vende seus próprios tijolos ganhando a vida com os tijolos que faz. Embora seja uma ocupação incrivelmente árdua, os fabricantes de tijolos podem ganhar um salário que os permite viver bem de acordo com os padrões de Burkina."

Hoje, a pedreira é contornada por estradas de terra em todos os lados. Algum dia, talvez em apenas alguns anos, ela vai chegar ao seu limite e o trabalho vai acabar. Por agora, é difícil dizer exatamente o quão grande é a pedreira, e a paisagem muda de ano para ano. O comprimento total tenha talvez cerca de 150-200 metros, enquanto a área a ser extraída é de cerca de 75 a 100 metros de largura, e as paredes podem ter até 15 metros de altura.
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A pedreira de tijolos de Karaba em Burkina Faso 02
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A pedreira de tijolos de Karaba em Burkina Faso 03
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A pedreira de tijolos de Karaba em Burkina Faso 04
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A pedreira de tijolos de Karaba em Burkina Faso 05
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A pedreira de tijolos de Karaba em Burkina Faso 06
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A pedreira de tijolos de Karaba em Burkina Faso 09
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A pedreira de tijolos de Karaba em Burkina Faso 12
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A pedreira de tijolos de Karaba em Burkina Faso 13
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A pedreira de tijolos de Karaba em Burkina Faso 14

www.mdig.com.br
04
Abr17

Trabalhadores do comércio e serviços em luta

António Garrochinho
A primeira quinzena de Abril será marcada por protestos dos trabalhadores do comércio e serviços. Reivindicações como o aumento dos salários e a regularização dos horários levaram à convocação de plenários, concentrações, greves e outras acções.


Entre várias questões, os trabalhadores do comércio e serviços lutam contra o assédio moralCréditos
Os trabalhadores do comércio e serviços têm agendadas diversas acções reivindicativas para os primeiros quinze dias de Abril. Já estão convocados plenários, concentrações, greves e acções de denúncia.
Segundo uma nota do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), os trabalhadores exigem aumentos nos salários e o fim das discriminações salariais, horários regulados que permitam «a harmonização entre a vida profissional e a vida pessoal e familiar», e justiça nas carreiras profissionais.
Também reivindicam o fim do trabalho precário, o fim dos ritmos de trabalho «destruidores da sua saúde» e o fim do assédio moral, da pressão e repressão nos locais de trabalho. Lutam pela «negociação, o respeito e cumprimento da contratação colectiva».
Nesta quinzena, destaca-se: a concentração de trabalhadores do grupo Auchan agendada para o dia 5 de Abril; a «semana de luta» do Pingo Doce, de 7 a 12 , com acções diversificadas; a greve de 24 horas na Santa Casa Misericórdia da Póvoa do Varzim, no dia 7; a acção no Continente de Fânzeres com uma hora de greve também no dia 7; e a greve de 24 horas no Dia/Minipreço, convocada para o dia 13, com concentrações em Oeiras, Gaia e Albufeira.


www.abrilabril.pt
04
Abr17

QUEM PAGA A BANCA

António Garrochinho



Paula Ferreira* – Jornal de Notícias, opinião









O número é avassalador. Numa década, o Estado português injetou na Banca 13 mil milhões de euros. Quantas escolas deixaram de ser feitas, quantos hospitais de média dimensão ficaram no papel? Os números, divulgados ontem pelo "Jornal de Notícias", são do INE e não deixam margem para dúvidas. Portugal, este pequeno país, gastou mais com a Banca do que o Reino Unido - sendo o sexto, da União Europeia, onde os gastos com os bancos em dificuldades são maiores.

E de que valeu? Parece, à luz dos novos desenvolvimentos, muito pouco. Os depositantes ficaram sem parte das suas poupanças e o país foi flagelado por duras medidas de austeridade. Para que os bancos não falissem, os portugueses viram as suas condições de vida recuar décadas: o desemprego aumentou em flecha, os apoios sociais encolheram, os ordenados também, os direitos dos trabalhadores foram atacados. António Costa não correria o risco de vir dizer que a venda ou doação do Novo Banco (um dia se saberá qual foi a modalidade) não vai custar nada aos contribuintes. Ninguém lhe perdoaria se o assumisse.

Agora, o Novo Banco foi transacionado e o Estado ficou com 25 por cento do seu capital. Para mandar alguma coisa ou para assumir os riscos que os americanos do Lone Star podem encontrar? O primeiro-ministro garante que os portugueses não terão de gastar um cêntimo. Se algum problema houver, as garantias serão dadas pelo Fundo de Resolução.

Marcelo Rebelo de Sousa, como já vem sendo habitual, reforça a posição de António Costa. Ainda ontem, em Viseu, o presidente da República garantiu: "são os bancos que, realmente, a 30 anos, caso seja possível, irão pagando aquilo que for a diferença, esperando que seja o mínimo possível". Ora aí está. Sendo o Fundo de Resolução constituído pelo capital dos bancos, nunca ninguém viu a Banca assumir as perdas que lhe são imputadas. Como o presidente da Caixa de Crédito Agrícola deixou claríssimo, numa entrevista à Antena 1, os bancos farão refletir esses custos junto dos seus clientes. Alguém acharia que seria de outra maneira?

*Editora executiva-adjunta


paginaglobal.blogspot.pt
04
Abr17

Há mais política para além do parlamento

António Garrochinho

A política serve cada vez menos para os cidadãos discutirem as soluções do país, para se transformar em rituais parlamentares onde em vez de se discutirem as melhores soluções, procura-se ser o mais eficaz a rasteirar o adversário. Não admira que o centro do parlamento se tenha deslocado do hemiciclo para as salas acanhadas das comissões parlamentares. EM vez de oradores os deputados estão-se transformando em interrogadores, não sendo de admirar se um dia destes, os cursos de interrogatório ministrados aos polícias passem a fazer parte do currículo de um deputado com ambições.

O bom deputado já não é o que apresenta a melhor proposta ou o que defende melhor a solução defendida pelo seu partido, mas sim o que consegue rasteirar quem está a ser interrogado numa comissão parlamentar ou numa comissão parlamentar de inquérito. Não me admiraria se um dia destes o país assistisse a um deputado a mergulhar num balde de água a cabeça de um qualquer cidadão chamado a prestar esclarecimentos ao parlamento.

Fora do parlamento a política é feita para aparecer na televisão, os jantares de lombo assado são cronometrados para que o momento alto seja a intervenção na hora do telejornal. Se em vez de um jantar de mulheres do partido apreciadoras de lombo assado ou bacalhau como crosta de milho, se tratar de uma visita a uma feira de uma qualquer variedade de queijos, a encenação é feita para que quase casualmente uma horda e jornalistas apanhem a individualidade, devidamente enquadrada por umas quantas pessoas que na tentativa de dar um ar de grande admiração pelo que o líder diz, acabam por fazer caras de parvos, vulgo figuras de urso.

A política está ficando reduzida a encenações e espetáculos que fazem lembrar jogos do Canelas, perde o conteúdo em favor da crispação ou das “defesas” para a fotografia. Compreende-se que Passos Coelho queira este espetáculo, depois de um ano a fazer de morto parece querer recuperar tempo, fazer em pouco tempo o que pensou não ser necessário ao longo de um ano, em que se limitou a esperar que a geringonça gripasse.

Começa a ser tempo de discutir os problemas que não são poucos e encontrar as soluções que nem sempre são difíceis. Há centenas de pequenas reformas por fazer, empresas para apoiar, burocracias oportunistas para eliminar, serviços públicos para modernizar ou reestruturar, tachinhas para acabar, atrasos para reduzir, há muito para fazer, há muita política para além das comissões de inquérito e dos jantares de lombo assado.

jumento.blogspot.pt
04
Abr17

Gal Costa… 50 anos de carreira em Portugal…

António Garrochinho


Espelho D’Água” é o nome da digressão que Gal Costa traz a Portugal em Novembro, no seguimento da comemoração dos seus 50 anos de carreira.  Acompanhada pelo violinista e guitarrista Guilherme Monteiro, a diva da música brasileira estreia o seu mais recente espetáculo dia 11 de Novembro, no Campo Pequeno, em Lisboa e dia 12 no Coliseu Porto. 
“Baby”, “Meu bem, meu mal”, “Modinha para Gabriela” ou “O meu nome é Gal”, são alguns dos temas que compõem o alinhamento de “Espelho D’Água”, escolhido a quatro mãos pela cantora e pelo jornalista Marcus Preto, que também divide com Gal a direção do espetáculo. Dois concertos memoráveis, onde Gal Costa revisitará um reportório infindável de canções, que se tornaram clássicos na sua voz, e fazem parte da memória de todos nós.
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 A tour “Espelho D’Água”, tem sido aclamada pelo público e crítica brasileira e inclui algumas canções inéditas de “Estratosférica”, o seu último disco de originais editado em 2015. Com produção de Moreno Veloso e Alexandre Kassin, este álbum conta com músicas de Antonio Cicero, Milton Nacimento e de alguns dos grandes compositores da nova geração como Céu, Mallu Magalhães ou Marcelo Camelo, que assina o tema “Espelho D’ Água” juntamente com Thiago Camelo. Apesar das características intimistas do espetáculo, Gal Costa encontra uma sofisticação única na guitarra e no violão de Guilherme Monteiro, conciliando sempre delicadeza com intensidade. Músico que bebe nas fontes profundas do jazz, Guilherme vive em Nova Iorque desde 2000, e tocou e gravou com alguns dos grandes nomes deste gênero musical, como Kenny Werner, Grady Tate ou Ron Carter, entre outros. Guilherme Monteiro integrou, ainda, as bandas Duduka Da Fonseca’s Quintet e Forró in the Dark, além de acompanhar Bebel Gilberto nas suas digressões internacionais.

O regresso da cantora baiana a Portugal acontece no ano em que completa 72 anos de idade. Uma oportunidade única para cantar e celebrar a vida, ao lado daquela que é considerada uma das intérpretes mais carismáticas, de sempre, da MPB.

Campo Pequeno (Lisboa)
11 de Novembro 2017 | 22.00h

Coliseu (Porto)
12 de Novembro 2017 | 21.00h
04
Abr17

O provável suspeito do ataque de segunda-feira no metro da cidade russa de São Petersburgo é Akbarjon Djalilov, um cidadão russo, de 22 anos, nascido no Quirguistão

António Garrochinho


O provável suspeito do ataque de segunda-feira no metro da cidade russa de São Petersburgo é Akbarjon Djalilov, um cidadão russo, de 22 anos, nascido no Quirguistão, informou, terça-feira, a agência de notícias do quirguiz, Akipress, que cita o Comité Nacional de Segurança do Quirguistão (GKNB).
No dia do atentado, um segundo engenho explosivo foi encontrado na estação de metro de Ploshchad Vosstaniya, mas a polícia conseguiu descativá-lo.
A explosão aconteceu no interior de uma carruagem entre as estações de Sennaya Ploshchad e Technological Institute.
No metro da segunda maior cidade russa circulam aproximadamente 2 milhões de pessoas por dia.
No momento do ataque, o Presidente russo, Vladimir Putin, estava reunido com o Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, na cidade de Strelna, próximo de São Petersburgo.
Posteriormente, Putin colocou flores no local da explosão e foi para a sede de segurança da cidade para ser informado sobre a investigação.
O número de mortos do atentado de segunda-feira no metropolitano de São Petersburgo aumentou, terça-feira, para 14, anunciou a ministra da saúde russa, Veronika Skvortsova. Outras 49 pessoas continuam hospitalizadas, informou ainda.

A Comissão de Investigação russa disse que está a verificar a possibilidade de se tratar de “um ato de terrorismo”, mas acrescentou que está a considerar também outras possibilidades.

VÍDEO

pt.euronews.com

04
Abr17

Novo Banco: PCP avança com resolução para suspender venda e nacionalizar

António Garrochinho



O membro da comissão política do Comité Central do PCP falava em conferência de imprensa na sede nacional, em Lisboa, após a coordenadora do BE, Catarina Martins, ter marcado para quarta-feira um debate parlamentar de atualidade sobre o processo de venda, defendendo também que o Governo deve levar o assunto a votos na Assembleia da República.
O grupo parlamentar do PS pediu também a audição urgente do Governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, e do responsável pela negociação da venda do Novo Banco, Sérgio Monteiro, para esclarecerem o negócio.
"O Estado português não tem de ficar com os prejuízos e, ainda por cima, ficar sem os bancos", afirmou Jorge Pires, classificando o grupo de fundos de investimento norte-americano Lone Star como de "natureza especulativa, idoneidade duvidosa e envolvido em vários processos judiciais".
Para o dirigente comunista, "a entrega do Novo Banco à Lone Star, decidida pelo Governo PS, seguindo o caminho do anterior Governo PSD/CDS e secundada pelo Presidente da República, não é, como afirmou o atual primeiro-ministro, nem a menos má das soluções nem a única possível" e "pode trazer prejuízos diretos para o Estado superiores a três mil milhões de euros".
"Procurando justificar a decisão da venda, o primeiro-ministro fez o exercício de comparar os custos da nacionalização do Novo Banco - sete mil milhões de euros, fruto da imposição de rácios por parte do Banco Central Europeu por ser um banco nacionalizado. Mais uma vez, o que determinou a decisão de não nacionalizar não foi o interesse nacional, mas as imposições das instituições europeias que o Governo PS assume como opção", continuou.
Jorge Pires reiterou que a posição do PCP "continuará a ser determinada pelo objetivo não de favorecer a liquidação do Novo Banco, mas assegurar a sua integração no setor público bancário", devendo o executivo socialista exigir em Bruxelas a revisão de "prazos e condicionantes" e "suspendendo de imediato o processo de venda".
O PCP manifestou ainda "legítimas inquietações" face à situação no Montepio Geral - associação mutualista e caixa económica", nomeadamente "informações que envolvem o atual presidente da associação mutualista, uma política de risco de créditos inexistente e créditos concedidos com poucas ou nenhumas garantias de retorno".
"Este é um filme que se repete mais uma vez e exige não o silêncio do Banco de Portugal e do Governo, mas uma intervenção determinada no sentido de esclarecer e tomar as medidas necessárias que salvaguardem os interesses dos mais de 600 mil associados do Montepio Geral e dos depositantes da Caixa Económica", afirmou Jorge Pires.
A venda do Novo Banco ao fundo de investimento norte-americano Lone Star foi anunciada na passada sexta-feira pelo governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, em conferência de imprensa, tendo sido explicada horas mais tarde pelo primeiro-ministro, António Costa, e pelo ministro das Finanças, Mário Centeno.
O grupo norte-americano vai realizar injeções de capital no montante total de 1.000 milhões de euros, dos quais 750 milhões de euros logo no fecho a operação e 250 milhões de euros até 2020, anunciou o governador do Banco de Portugal, confirmando a venda e assinatura dos documentos contratuais por parte do Fundo de Resolução.


www.noticiasaominuto.com
04
Abr17

Os pobrezinhos, de António Lobo Antunes - Dedicamos este post à Dra. Isabel Jonet

António Garrochinho

Dedicamos este post à Dra. Isabel Jonet – antreus
“Na minha família os animais domésticos não eram cães nem gatos nem pássaros; na minha família os animais domésticos eram pobres.
Cada uma das minhas tias tinha o seu pobre, pessoal e intransmissível, que vinha a casa dos meus avós uma vez por semana buscar, com um sorriso agradecido, a ração de roupa e comida.
Os pobres, para além de serem obviamente pobres (de preferência descalços, para poderem ser calçados pelos donos; de preferência rotos, para poderem vestir camisas velhas que se salvavam, desse modo, de um destino natural de esfregões; de preferência doentes a fim de receberem uma embalagem de aspirina), deviam possuir outras características imprescindíveis: irem à missa, baptizarem os filhos, não andarem bêbedos, e sobretudo, manterem-se orgulhosamente fiéis a quem pertenciam.
Parece que ainda estou a ver um homem de sumptuosos farrapos, parecido com o Tolstoi até na barba, responder, ofendido e soberbo, a uma prima distraída que insistia em oferecer-lhe uma camisola que nenhum de nós queria: – Eu não sou o seu pobre; eu sou o pobre da menina Teresinha.
O plural de pobre não era «pobres». O plural de pobre era «esta gente».
No Natal e na Páscoa as tias reuniam-se em bando, armadas de fatias de bolo-rei, saquinhos de amêndoas e outras delícias equivalentes, e deslocavam-se piedosamente ao sítio onde os seus animais domésticos habitavam, isto é, um bairro de casas de madeira da periferia de Benfica, nas Pedralvas e junto à Estrada Militar, a fim de distribuírem, numa pompa de reis magos, peúgas de lã, cuecas, sandálias que não serviam a ninguém, pagelas de Nossa Senhora de Fátima e outras maravilhas de igual calibre. 
Os pobres surgiam das suas barracas, alvoraçados e gratos, e as minhas tias preveniam-me logo, enxotando-os com as costas da mão:
– Não se chegue muito que esta gente tem piolhos.
 Nessas alturas, e só nessas alturas, era permitido oferecer aos pobres dinheiro, presente sempre perigoso por correr o risco de ser gasto (- Esta gente, coitada, não tem noção do dinheiro) de forma de deletéria e irresponsável.
O pobre da minha Carlota, por exemplo, foi proibido de entrar na casa dos meus avós porque, quando ela lhe meteu dez tostões na palma recomendando, maternal, preocupada com a saúde do seu animal doméstico
– Agora veja lá, não gaste tudo em vinho
 O atrevido lhe respondeu, malcriadíssimo:
– Não, minha senhora, vou comprar um Alfa-Romeu.
Os filhos dos pobres definiam-se por não irem à escola, serem magrinhos e morrerem muito. Ao perguntar as razões destas características insólitas foi-me dito com um encolher de ombros:
– O que é que o menino quer, esta gente é assim.
 E eu entendi que ser pobre, mais do que um destino, era uma espécie de vocação, como ter jeito para jogar bridge ou para tocar piano.
Ao amor dos pobres presidiam duas criaturas do oratório da minha avó, uma em barro e outra em fotografia, que eram o padre Cruz e a Sãozinha, as quais dirigiam a caridade sob um crucifixo de mogno. O padre Cruz era um sujeito chupado, de batina, e a Sãozinha uma jovem cheia de medalhas, com um sorriso alcoviteiro de actriz de cinema das pastilhas elásticas, que me informaram ter oferecido exemplarmente a vida a Deus em troca da saúde dos pais.
A actriz bateu a bota, o pai ficou óptimo e, a partir da altura em que revelaram este milagre, tremia de pânico que a minha mãe, espirrando, me ordenasse
– Ora ofereça lá a vida que estou farta de me assoar, e eu fosse direitinho para o cemitério a fim de ela não ter de beber chás de limão.
 Na minha ideia o padre Cruz e a Saõzinha eram casados, tanto mais que num boletim que a minha família assinava, chamado «Almanaque da Sãozinha», se narravam, em comunhão de bens, os milagres de ambos que consistiam geralmente em curas de paralíticos e vigésimos premiados, milagres inacreditavelmente acompanhados de odores dulcíssimos a incenso.
Tanto pobre, tanta Sãozinha e tanto cheiro irritavam-me. E creio que foi por essa época que principiei a olhar, com afecto crescente, uma gravura poeirenta atirada para o sótão que mostrava uma jubilosa multidão de pobres em torno da guilhotina onde cortavam a cabeça aos reis”


Este artigo encontra-se em: antreus http://bit.ly/2oAXHoE
04
Abr17

LEVAR PASSOS “À SÉRIA”?

António Garrochinho

(Joaquim Vassalo Abreu, in 03/04/2017)

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Eu já há uns tempos atrás publiquei aqui um texto, a que chamei “LEVAR PORTUGAL A SÉRIO “,   (Ver aqui)mais propriamente no dia 13 de Dezembro de 2016, de modo que voltar ao mesmo tema, só por razão muito substantiva ou então para fazer assim uma espécie de actualização, o que é o caso.
Mas porque volto? É que eu pensava que ele, o nosso Senhor dos Passos (ouvi dizer que estamos na Quaresma) já tivesse feito um “upgrade” ao slogan e o tivesse mudado para, no mínimo “Levar o PSD a sério” pois, desde os seus muito seus aos seus pouco seus, uns fingem que o levam a sério e outros já nem sequer o fingem…
Mas, tenho observado que, sempre que fala, principalmente na sede, que deveria ser local sagrado e de culto, lá aparece por trás dele a fatal frase. Mais propriamente um pregão ou um slogan que, da sua eficácia, deve ter sido objecto dos mais aturados estudos, de marketing e até de sociologia, pois foi levado a sério. E até testado, pois o deve ter sido, por exemplo numa daquelas universidades de verão, por aqueles jovens todos de atestado na mão, a gritarem, virados para o seu chefe: “Levar Portugal a Sério!”, “Levar Portugal a Sério!”…muitas vezes, claro, e com os dois dedos virados em frente, para o seu “Herr”. Mas que quer aquilo dizer, afinal? Para quem será o recado?
A sério: eu até acredito que “Levar algo a sério”, “Levar alguém a sério” ou mesmo “Um tipo levar-se a sério” ou, finalmente, “Que o levem a sério ou seja levado a sério”, seja um desejo, uma vontade, um anseio de futuro, uma realização até e até aí tudo bem. Mas, hoje por hoje, continuar a colocar lá no meio “PORTUGAL”, sendo absurdo, ridículo e totalmente desfasado da realidade, a menos que seja mesmo uma autocrítica introspecção, podendo ser aquele desejo o de “Levar o PSD a sério”, seja simplesmente um apelo, pungente mesmo, a que “Levem Passos a sério” ou “séria”, tanto faz!
Porque só assim poderá ser! Pois pensem comigo: se tivessem escrito uma frase mais afirmativa, tipo “Nós Levamos Portugal a Sério”, a gente até se poderia rir a bandeiras despregadas, fazer piadas, glosar com a coisa, fazer ainda mais trocadilhos do que os que eu faço até, mas quando colocam o vago, incerto e evasivo “Levar”, eles querem dizer o quê? “Levar” o quê ou quem? E já agora: “Para onde?”. É que “Levar Portugal”, só se for Atlântico adentro, como na “Jangada de Pedra” do Saramago, agora “A Sério?”. É que se temos que o levar a sério, ou mais a sério, é porque ele é um pouco estouvado e brincalhão, pouco atento e fixo, mais outras coisas mais e tem que ser posto na ordem…para ser levado a sério, não será?
De modo que, ultrapassado este patético jogo de palavras, que de tão parvo nem posso sequer afirmar ser um jogo, a pergunta final, aquela que estará no cerne da manutenção do referido slogan, de o facto de Passos, julgando-se no seu bandado “pin” ele mesmo Portugal, se queixar de o Governo não o “levar a sério” e não responder às suas pertinentes e acutilantes perguntas.
Assim como que dizendo ao Governo: “O Sr. (o Sr. Costa bem entendido), não perde uma oportunidade de me achincalhar (a ele, Portugal, claro também), e isso é ignóbil, vergonhoso e só mostra que não “levam Portugal” (o seu “pin”, bem entendido) a sério”.
Só lhe faltou dizer: nós fomos os únicos que levamos Portugal a sério, os únicos que poderão fazer voltar a seriedade a Portugal e expurgar dele todos os que não são sérios… “Levem-me, portanto, a sério”.
Só que, por muito que se leve a sério, e pese a sua seriedade, que não ponho aqui nem em lado nenhum em causa, isso não basta para que seja levado a sério. E é-o cada vez menos, dizem as sondagens e cada vez mais.
E ontem diverti-me ao ouvi-lo “exigir” do Governo saber todos os pormenores da venda do Novo Banco e o porquê de o Estado ter ficado com 25% e ter sido “vendado”, como alguém dizia, ele que, ele sim, o venderia pelo preço que custou e não faltavam compradores…Eram dezassete, dizia ele a 27/08/2015 e a ANGBANG oferecia 2.000 milhões, lembram-se? E havia a APPOLO, depois a FOSUN até que, até que não restou nenhum! Até que o seu Tedx, o Monteiro, lá arranjou um…uma STAR!
O Costa vai-lhe dizer: Ó Sr. Deputado Passos Coelho, a sério, quer que lhe faça um desenho?
Nota Final : Eu, como sei que o Costa não tem grande queda pró desenho, mandei-lhe um SMS e disse-lhe: António, deixa isso pra lá, eu faço-te o desenho, ok? Ah! E mando um prá “Catrineta” também, tá? A sério, António!


estatuadesal.com

04
Abr17

ATESTADO DE VIRGINDADE

António Garrochinho




É um certificado passado por uma parteira da época, chamada Bárbara Emília, natural de Coira, Viseu

A pedido de uma jovem que pretendia libertar-se da difamação e provar a sua virgindade, para contrair casamento.


O documento diz o seguinte: 



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Eu, Bárbara Emília, parteira que soy de Coyra, atestu e curtifico que Maria dos Prazeres Jacynto Leite Capello Rêgu tem as partes fodengas talinqual comu veyo ao mundo inseto uma noida negra no alto da crica que não sendo de nacenssa é proveniente de marradas de pisa.

Por ser verdade pasei o prezente atestado de virgindade.


Bárbara Emília das Dores




portugaldeantigamente.blogs.sapo.pt
04
Abr17

Macaquinhos no Sótão - A “Montanha de Tariq”, um promontório calcário com mais de 400 metros de altitude cuja formação remonta ao período jurássico, foi sempre um local cobiçado. Tariq ibn Ziyad, o general berbere que no séc. VIII iniciou a

António Garrochinho
A “Montanha de Tariq”, um promontório calcário com mais de 400 metros de altitude cuja formação remonta ao período jurássico, foi sempre um local cobiçado. Tariq ibn Ziyad, o general berbere que no séc. VIII iniciou a conquista da península ibérica, inaugurou a fonética que lhe dá nome quando ali venceu o Visigodos e a baptizou “Jabal Ṭāriq”. Antes de Visigodos e Mouros, Gibraltar fora habitado pelos povos navegadores do Mediterrâneo da antiguidade: os Fenícios, os Cartagineses e os Romanos. Dá nome ao estreito que liga o Mar Mediterrâneo ao Oceano Atlântico e tal explica a importância estratégica de então e de hoje.
Disputada pelos povos do sul da Europa e do Norte de África, apenas foi definitivamente conquistada por cristãos no séc. XV, quando o primeiro Duque de Medina Sidónia, Juan Alonso Pérez de Guzmán submeteu a pequena península ao domínio de Henrique IV de Castela – o Impotente. O controlo espanhol foi incontestado durante dois séculos, até que Carlos II de Espanha morreu sem deixar herdeiro ao trono. O seu prematuro desaparecimento lançou a Europa naquela que ficou conhecida pela Guerra da Sucessão Espanhola, um conflito entre primos pela coroa espanhola, (mais) uma questão dos Habsburg. Contudo, Carlos II seria o último dos Habsburg a reinar em Espanha, tendo no leito de morte nomeado o primeiro dos Bourbon, o seu sobrinho-neto Felipe V, que era também neto do rei Sol, Luís XIV de França.
A concentração de poder e território sob alçada francesa alterou o equilíbrio de forças e gerou a Grande Aliança de todos os reinos europeus contra a casa de Bourbon. Foi precisamente numa acção concertada de britânicos e holandeses que Gibraltar foi tomada em 1704. Os britânicos tomam posse definitiva e legal do território em 1713, aquando da assinatura do tratado de Utrecht. Desde então todas as tentativas de Espanha reaver o território saíram goradas, quer militares quer diplomáticas. A resiliência britânica prevaleceu, muito embora Espanha mantenha a pretensão ao território, “O Rochedo” permanece sob domínio britânico há mais de 300 anos. Nenhum outro reino ou nação manteve controlo sob Gibraltar tanto tempo como os britânicos e muito embora o território tenha um governo próprio, funcionando como uma região autónoma, a soberania está a cargo do reino de sua majestade. No plano diplomático os britânicos mantêm um hábil equilíbrio entre retórica e factos. No plano retórico, invocam a obrigação moral para “defender o direito à autodeterminação dos gibraltinos”, sendo que estes têm respondido de forma esmagadoramente inequívoca, votando para permanecerem leais súbitos de sua majestade (98%), sendo este o facto mais relevante que suporta a diplomacia britânica. Contudo, como único território ultramarino no seio da União Europeia, os gibraltinos foram também chamados às urnas no referendo ao Brexit, optando esmagadoramente por ficar na UE (82%).
Há já alguns dias que nos vendem polémica em torno da questão de Gibraltar, mais uma acha na fogueira onde arderão os britânicos por ousarem sair da UE, mais uma pincelada no quadro de desgraça que se pretende pintar sobre a grande tragédia que o futuro guarda a quem ousa tamanho despautério. Não compro. A aparente contradição dos gibraltinos, no seu desejo de manterem a cidadania britânica e simultaneamente permanecerem na UE, nada encerra de critico ou categórico. Pode até ser um paradoxo útil pois garante o papel de guardião protector aos britânicos, qualquer que seja o desfecho das negociações sobre os termos da saída. Além disso, o factor verdadeiramente decisivo, o militar, pende clara e inequivocamente para os britânicos. A UE sem o Reino Unido é um anão militar. Fala alto, tem voz grossa, mas no fundo o mundo sabe que são só macaquinhos no sótão.
aoleme.com

04
Abr17

A cirurgiã mais velha do mundo tem 89 anos e continua operando várias vezes ao dia

António Garrochinho


Quando estiver se sentindo cansado, ou pensando que trabalha demais, ou mesmo quando estiver se sentindo velho ou velha para realizar determinada tarefa, lembre-se de Alla Illyinichna Levushkina, cirurgiã do hospital Ryazan City, perto de Moscou, Rússia. Realizando em torno de 4 cirurgias todos os dias, Alla não pensa em se aposentar e nem mesmo em diminuir seu ritmo, ainda que esteja prestes a completar 90 anos. Sim, é isso mesmo: Alla tem 89 anos.
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Como se não bastasse seu intenso trabalho diário, Alla ainda cuida de um sobrinho deficiente e oito gatos em seu apartamento.
Depois de 67 anos de profissão e mais de 10 mil procedimentos cirúrgicos realizados, Alla segue animada em cumprir o que pra ela não se trata de uma profissão, mas sim de uma vocação – uma verdadeira razão de sua existência. “Ser médica não é uma profissão, mas um estilo de vida”, ela diz.
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E segue, pronta pra mais um dia: “Se eu parar de trabalhar, quem vai realizar as cirurgias?”. O segredo para sua força e sua longevidade não é, segundo Alla, mistério algum. “Eu simplesmente como de tudo, rio e choro muito”, ela afirma. Basta, portanto, ser comprometida com a própria felicidade – e, no caminho, salvar milhares de vidas.
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vivimetaliun.wordpress.com
04
Abr17

Pensões de reforma: acabar com as penalizações

António Garrochinho

O Governo apresentou na concertação social um documento em que se propõe rever as pensões antecipadas no regime geral de segurança social.
A CGTP-IN regista a eliminação do factor de sustentabilidade (13,88%), enquanto factor penalizador das pensões antecipadas a que acrescem outros factores de penalização.
A CGTP-IN criticou e recusou, desde o início, a criação e aplicação do factor de sustentabilidade, na medida em que veio determinar uma redução muito significativa no valor de todas as pensões e uma quebra progressiva na respectiva taxa de substituição, que se vai acentuando cada vez mais, alegadamente para acompanhar o aumento da esperança média de vida, implicando uma contínua degradação da qualidade de vida e um crescente empobrecimento de sucessivas gerações de reformados.
Este regime das pensões foi ainda substancialmente agravado pelo Governo PSD/CDS-PP, através do aprofundamento dos efeitos do factor de sustentabilidade no valor das pensões, mediante a alteração do ano de referência para o respectivo cálculo de 2006 para 2000, bem como através do aumento da idade normal de acesso à pensão de velhice, que deixou de ser uma idade fixa, para passar a variar anualmente em função da evolução da esperança média de vida.
A CGTP-IN considera por isso inteiramente justa a eliminação da penalização das pensões antecipadas por aplicação do factor de sustentabilidade, uma vez que está associada a uma progressiva diminuição da taxa de substituição das pensões e ao facto de os pensionistas receberem uma pensão de valor cada vez mais reduzido.
A CGTP-IN regista também a intenção de se procurar responder ao agudo problema social dos trabalhadores que entraram muito cedo no mercado de trabalho (em idades que, pelos padrões de hoje, consideraríamos tratar-se de trabalho infantil) e, para mais, em muitos casos, em actividades especialmente penosas. Tal facto justifica a sua saída, por opção, sem penalização, desde que tenham 40 anos de contribuições. Trata-se, neste caso, de uma medida de protecção das longas carreiras contributivas.
Por outro lado, a chamada protecção das carreiras contributivas longas não pode limitar-se às que são muito longas, admitindo-se para todos os outros casos ou uma saída cada vez mais tarde do mercado de trabalho (por via do aumento da idade legal de reforma), ou uma saída mais cedo com forte penalização no valor da pensão recebida.
É necessário encontrar respostas adequadas e justas para todos os trabalhadores sem excepção, sejam jovens, estejam perto da idade legal de reforma ou tenham entrado demasiado cedo no mercado de trabalho, pelos padrões actuais.
Em primeiro lugar, devem ser criadas condições para que todos os trabalhadores possam ter carreiras contributivas longas, de forma a não sofrerem a quebra significativa do nível de vida quando se reformam e de forma também a assegurar a sustentabilidade do sistema.
A carreira contributiva na segurança social é ainda muito baixa, sendo de 26,8 anos na velhice em 2015, embora tenha vindo a subir. Esta baixa carreira contributiva não é apenas o resultado de um passado onde muitos trabalhadores não estavam inscritos na segurança social ou se inscreveram tarde. Reflecte igualmente a crescente precariedade no emprego, reconhecida e abundantemente documentada no Livro Verde do Mercado de Trabalho e das Relações Laborais, apresentado pelo Governo, e da qual resultam frequentes interrupções de carreiras profissionais e baixos salários. Do todo (salários e carreira contributiva), decorre uma pensão média de velhice de valor reduzido (€435 na velhice em Dezembro de 2015).
Por isso, defender pensões dignas implica também valorizar o trabalho de todas as gerações, desde logo das gerações mais jovens, sujeitas hoje a maior precariedade, a salários mais baixos e a mais frequentes interrupções de carreira. Esta situação exige, antes de tudo, romper com o actual modelo de baixos salários e trabalho precário, conforme reconheceu o próprio Primeiro-Ministro ao afirmar recentemente (a 23 de Março) ser precisa a “ruptura do modelo dos baixos salários”.
A verdade é que Portugal, sendo embora um dos países onde os salários mais caíram com a política de empobrecimento, como se afirma no Relatório da OIT sobre os salários no mundo 2016-2017, não reverteu até agora a política de baixos salários, mesmo tendo aumentado o salário mínimo acima do valor da inflação. A resolução deste grave problema passa pelo aumento geral dos salários, a salvaguarda da evolução das carreiras e o restabelecimento do direito de contratação colectiva, o que, até agora, o Governo teima em não fazer.
Em segundo lugar, a CGTP-IN defende que os trabalhadores do regime geral com uma carreira contributiva de 40 anos devem ter a opção de poder passar à situação de reforma, por sua livre vontade, o que implica não terem qualquer penalização no valor da sua pensão. Tal facto exige a revogação do factor de penalização de 0,5% mês – 6% ano.
Em terceiro lugar, entende-se que deve haver certeza na idade legal de reforma. Não é o que hoje acontece, pois o Governo PSD/CDS-PP determinou um regime em que idade normal de acesso à pensão é variável, dependendo da evolução da esperança média de vida (conforme artigo 20º do DL187/2007, de 10 de Maio, na redacção do DL167-E/2013, de 31 de Dezembro). Não é justo que o aumento da esperança de vida penalize os trabalhadores. A CGTP-IN defende que a idade legal de reforma deve voltar a ser fixada nos 65 anos.
Em quarto lugar, a CGTP-IN defende que uma solução para as pensões antecipadas implica medidas imediatas para responder ao regime dos desempregados de longa duração. E exige, igualmente, responder às legítimas expectativas dos trabalhadores da Administração Pública. Assim, exige-se a eliminação de todos os factores de penalização para os trabalhadores do sector privado e público.
Por outro lado, a CGTP-IN defende que a revisão do regime das pensões antecipadas não pode pôr em causa a manutenção e eventual melhoria e alargamento dos regimes de antecipação da idade da reforma por motivos de penosidade, perigosidade ou desgaste rápido.
A valorização do trabalho e dos trabalhadores assume, neste quadro, uma centralidade acrescida, para o futuro da Segurança Social de forma a que esta responda às necessidades e anseios dos assalariados de todas as gerações e contribua para o desenvolvimento, progresso e justiça social do país.

VÍDEO
Este artigo encontra-se em: Entrada – CGTP-IN http://bit.ly/2nxsSzy
04
Abr17

Preso fugido de Caxias exibe-se armado na net

António Garrochinho

Único de três reclusos por capturar publica fotos no Facebook com arma de guerra. 

Joaquim Bitton Matos garante a amigos que, de carro ou barco, irá continuar em fuga Direitos Reservados 0 1Um mês e meio depois de ter fugido da cadeia de Caxias – juntamente com dois chilenos que entretanto foram capturados em Espanha –, o luso-israelita Joaquim Bitton Matos voltou agora a dar sinais de vida, para gozar e provocar as autoridades portuguesas através da internet, onde publicou fotografias recentemente. De rosto descoberto e com uma espingarda de assalto M4 nas mãos, o foragido não revela onde está, mas brinca com o período passado na cadeia – "Jakob chamado ao gradão" – e para que não restem dúvidas colocou o número de recluso (348) na legenda da foto. Joaquim Bitton Matos, o foragido de 33 anos, usou um perfil no Facebook que já tinha antes de ser preso por roubos violentos a clientes de casinos, em novembro de 2015. 

Na mesma página, um mês depois da fuga de Caxias, o foragido tinha publicado uma mensagem onde afirmava: "Ninguém será considerado culpado até sentença penal condenatória." Recorde-se que Bitton Matos iria começar a ser julgado brevemente. Estava em prisão preventiva. 

As imagens publicadas pelo fugitivo foram já alvo de comentários de amigos e familiares – e todos alinham no mesmo tom jocoso. Uma mulher com o mesmo apelido do luso-israelita chega mesmo ao ponto de gozar com a reação à fuga: "348 vou ligar para o 112", pode ler-se. O fugitivo responde que "já é muito tarde", seguido de símbolos que significam algo como "de barco ou carro não me param neste planeta". Até ontem Bitton Matos não tinha sido capturado.

http://www.cmjornal.pt/
04
Abr17

Polícia de Elite tortura mulher e filhas

António Garrochinho


 Agente do Grupo de Operações Especiais da PSP condenado a cinco anos suspensos.  

Agente da PSP condenado por violência doméstica, hoje com 53 anos, pertencia à elite da Unidade Especial de Polícia - o Grupo de Operações Especiais José Rebelo 0 1Agente principal no Grupo de Operações Especiais, a unidade de elite da PSP, o homem de 53 anos agrediu a mulher uma vez por mês durante os 23 anos de casamento, assegura o Tribunal de Santarém. 

À tortura, com murros, pontapés, com o cinto e a pistola de serviço apontada à cabeça da mãe, não escaparam as três filhas, agora com 25, 20 e 16 anos. 

As vítimas fugiram de casa em junho de 2015. O polícia foi agora condenado a 5 anos de pena suspensa, ficando proibido de se aproximar da mulher e das três filhas - que tem de indemnizar em 23 500 euros apesar de estar insolvente. 

Mas viu os juízes devolverem-lhe a arma. Segundo o acórdão, a que o CM teve acesso, a mulher foi sofrendo consecutivamente de "pontapés, bofetadas e socos". O polícia atirou-lhe objetos. 

Chamava-a de "p..." e gritava-lhe frases como: "Ganho mais que tu - devias ir dar a c... para a autoestrada." O tribunal deu como provadas relações extraconjugais que o agente do GOE usava para "menosprezar" a vítima, comparando-a com as outras. Quando a conversa não agradava, reagia dizendo que "partia a boca toda" à mulher. No acórdão, os juízes recordam uma discussão em que o polícia - atualmente já fora da elite da PSP e a fazer serviço de secretaria no Comando de Lisboa - encostou a sua arma de serviço à cabeça da mulher, que desconhecia não estar municiada, e premiu o gatilho. 

Conforme as filhas cresceram, foram-se colocando entre as discussões dos pais, para as interromperem, e foram também agredidas com chapadas e com o cinto e chamadas de "atrasadas mentais", "burras" e "cabras". Dizia-lhes: "São umas m..., que não fazem nada em casa." 

A mulher fugiu para uma casa-abrigo, mas uma semana depois acedeu aos pedidos do marido. Foi agredida no carro quando regressavam a casa.

http://www.cmjornal.pt
04
Abr17

LOULÉ - ALGARVE - Vítor Aleixo eleito presidente do Conselho Coordenador da Rede de Municípios para a Adaptação Local às Alterações Climáticas

António Garrochinho


O presidente da Câmara Municipal de Loulé, Vítor Aleixo, foi eleito, na passada sexta-feira, 31 de março, presidente do Conselho Coordenador da Rede de Municípios para a Adaptação Local às Alterações Climáticas, durante a sua primeira reunião, que decorreu em Guimarães.
O autarca louletano apresentou as principais motivações do Município para liderar a Rede, descrevendo as iniciativas relacionadas com a promoção da Adaptação às Alterações Climáticas que a Câmara irá promover até ao final do ano, com destaque para a Conferência Internacional sobre Alterações Climáticas, a realizar a 7 de abril, e o encontro com jornalistas nacionais e internacionais sobre esta matéria, em junho.
Vítor Aleixo irá, assim, presidir a este Conselho Coordenador que é o órgão que constitui a estrutura executiva e tem como missão assegurar a representação externa da Rede e definir as melhores estratégias a prosseguir para a concretização da missão e dos objetivos. Este Conselho será ainda composto por dois vice-presidentes (Câmara Municipal de Tondela e Câmara Municipal do Barreiro).
Durante esta reunião foi ainda eleito o Conselho Geral, presidido por Guimarães, e que terá os municípios do Funchal e Vila Franca do Campo como secretários. Já o Secretariado de Gestão irá integrar Loulé, Almada, Cascais, Sintra, CEDRU, WE e Quercus. Foi igualmente aprovado o primeiro Programa de Ação 2017-2019 e o regulamento de funcionamento da própria Rede.
A próxima reunião da Rede decorre na cidade de Loulé, em novembro, altura em que terá lugar também o primeiro Seminário Anual de Adaptação Local às Alterações Climáticas.
Recorde-se que Vítor Aleixo tem sido um dos rostos mais visíveis desta causa, não só pelo papel na implementação de medidas concretas no Concelho, emanadas da Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas, mas também pela promoção de todas as ideias inerentes a um projeto que será decisivo para sustentabilidade do Planeta, através da sua participação em diversos encontros nacionais e internacionais, como foi o caso da Cimeira “Climate Chance 2016”, que decorreu em outubro, em Nantes, França, durante a qual Vítor Aleixo apresentou a experiência do Município de Loulé.
Criada a 9 de dezembro de 2016, pelos primeiros 30 municípios portugueses que elaboraram as suas Estratégias Municipais de Adaptação às Alterações Climáticas, 26 das quais desenvolvidas no âmbito do projeto ClimAdapt, entre as quais a de Loulé, a Rede tem como principal missão aumentar a capacidade dos municípios portugueses de incorporar a adaptação às alterações climáticas nas suas políticas, nos seus instrumentos de planeamento e nas suas intervenções locais.
Promover a troca de conhecimento e experiências entre municípios, instituições de ensino superior e do sistema científico e tecnológico, as empresas e o tecido associativo, fortalecendo as práticas em curso e o desenvolvimento de soluções inovadoras, alargando as experiências de adaptação local a mais municípios é um dos objetivos deste Rede.
Por outro lado, pretende-se promover as relações de cooperação internacional com outras redes e estruturas, contribuir para a adoção de políticas, programas e medidas facilitadoras da adaptação ao nível local e na criação de instrumentos de financiamento que apoiem a implementação de Estratégias Municipais.
É ainda objetivo contribuir para a criação e implementação, por parte da administração central e regional, de políticas, programas e medidas que promovam a adaptação (em articulação com a Associação Nacional de Municípios Portugueses) e, por outro lado, contribuir para a disseminação de boas práticas de adaptação local e a sensibilização das comunidades locais para as questões de adaptação.
Nesse sentido, foi assinada uma Carta de Compromisso onde os signatários se comprometem a promover o aumento da capacidade dos seus municípios em incorporar a adaptação às alterações climáticas nas políticas, nos instrumentos de planeamento e nas intervenções locais e contribuir ativamente para a concretização da missão e dos objetivos da rede.


planetalgarve.com
04
Abr17

A LILI DOS CANÉCOS AÍ ESTÁ EM MAIS UMA "PIMBALHADA" COM O RÓTULO DE VIRAL

António Garrochinho
Socialite juntou-se ao grupo musical "Dois Brancos & Um Preto" para um single de Trap Pimba

Lili Caneças juntou-se aos youtubers portugueses Nurb, Conguito e Pakistan num videoclip que se tornou viral nas redes sociais. O vídeo dos três jovens que conta com a participação especial da socialite de 72 anos foi visto em menos de três dias mais de 50 mil vezes.
O nome do novo projeto musical dos youtubers é "Dois Brancos & Um Preto" e eles prometem oferecer ao público remasterizações de músicas que todos conhecem, num álbum de "Trap Pimba."
O primeiro single, que foi divulgado este sábado, traz uma nova versão do clássico Calhambeque, de Roberto Carlos, de Garagem da Vizinha, de Quim Barreiros, de Ó Senhor Guarda, de Emanual e de Carocha do Amor, de Fernando Correia Marques. 
    A música está incluída no álbum de "Trap Pimba" que o grupo vai lançar a 14 deste mês e que será apresentado ao vivo no Hard Club, no Porto, e no Musicbox, em Lisboa.

    VÍDEO
    04
    Abr17

    RETRATO OFICIAL

    António Garrochinho

    O RETRATO OFICIAL DE MELANIA TRUMP NA CASA BRANCA POR FORA E NEGRA POR DENTRO.

    TOCA A COMPRAR IMITAÇÕES DE CHIBÉQUE JÁ QUE O REAL SÓ PARA OS ELEITOS DO GOD BLESS AMÉRICA

    VIVÓ LUXO!

    Melania fez-se fotografar usando dois anéis, um deles na mão esquerda, com um diamante de 25 quilates. Foi a prenda dada pelo marido em 2015 para assinalar dez anos de matrimónio, enquanto na mão direita se pode ver outro anel, mais discreto, mas ainda assim com 13 quilates, o que recebeu quando foi pedida em casamento.

    04
    Abr17

    ISTO É VERDADE !? - Interrogado sobre a possibilidade de entrada do Bloco de Esquerda e do PCP no Governo, António Costa alegou que os próprios, comunistas e bloquistas, no final de 2015, entenderam que "esse não deveria ser o caminho".

    António Garrochinho

    Costa quer renovar acordos de esquerda com ou sem maioria absoluta

    Primeiro-ministro não espera que haja eleições antes do final da legislatura.

    O primeiro-ministro afirmou hoje que é sua vontade renovar os acordos de Governo com o Bloco de Esquerda, PCP e PEV numa próxima legislatura, independentemente de o PS ter ou não maioria absoluta no parlamento.
    Numa entrevista à Rádio Renascença, em que elogiou o contributo do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para a estabilidade política no país, António Costa foi questionado se tem "o sonho" de conseguir uma maioria absoluta para o PS nas próximas eleições legislativas.
    "Não tenho sonhos desses", respondeu imediatamente, começando por alegar que o voto cabe aos cidadãos e que não espera que haja eleições antes do final da legislatura.
    "Para mim, uma coisa é certa: Esta solução governativa é uma boa solução com maioria absoluta ou sem maioria absoluta. Se, no final da legislatura, houver eleições e houver maioria absoluta, da minha parte entendo que, havendo disponibilidade do Bloco de Esquerda, do PCP e do PEV para renovarem este acordo, seria útil que isso acontecesse", sustentou o líder dos socialistas.
    Na perspetiva do primeiro-ministro, a mudança que se registou nesta legislatura no sistema partidário "melhorou a qualidade da democracia, o nível de integração política e o nível de participação".
    "Isso contribuiu muito para que a sociedade esteja hoje mais distendida e mais confortável consigo própria. Temos de nos habituar a viver nestas diferenças e acho que é positivo", completou.
    Interrogado sobre a possibilidade de entrada do Bloco de Esquerda e do PCP no Governo, António Costa alegou que os próprios, comunistas e bloquistas, no final de 2015, entenderam que "esse não deveria ser o caminho".
    "Acho que as coisas têm funcionado bem e isso tem acontecido porque todos temos mantido a margem de liberdade de preservar a identidade de cada um. Estamos bem assim e, portanto, em equipa que ganha não se mexe", advogou.
    O secretário-geral do PS afastou depois a possibilidade de haver uma coligação pré-eleitoral com o Bloco de Esquerda, PCP e PEV para as próximas eleições legislativas, considerando que tal "não faz sentido".
    "As diferenças políticas entre os partidos são suficientemente profundas para impossibilitar uma coligação pré-eleitoral", justificou.


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    04
    Abr17

    SÓ VISTO, CONTADO NÃO SE ACREDITA !!! - Douro Azul ameaça tirar bandeira portuguesa dos barcos

    António Garrochinho


    Empresa denuncia "enorme falta de meios" da Direção Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), que atrasa o aparecimento denovos navios-hotel como o Elegance e Serenity batizados na semana passada, por Joss Stone e Sara Sampaio.


    A Douro Azul ameaça registar os navios no estrangeiro, tirando-lhes assim a bandeira portuguesa. A maior empresa de cruzeiros turísticos do país, queixa-se de uma "enorme falta de meios" da Direção Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) que complica o lançamento de novos barcos e atrasa as remodelações dos 20 barcos já existentes.
    "Temos resistido, mas sem mudanças será uma opção inteligente mudar a nossa frota toda", disse Hugo Bastos da Douro Azul à TSF, explicando ainda que o problema começa logo em algo tão simples como os nomes dos barcos.
    E isso é um problema para uma empresa virada para o mercado internacional, que batiza os navios-hotéis com nomes pouco portugueses. E, por lei nenhum barco registado em Portugal pela via comum (fora do registo especial da Madeira) pode ter um nome estrangeiro... Ainda na semana passada a empresa batizou dois novos navios-hotel, o Elegance e o Serenity, apadrinhados por Joss Stone e Sara Sampaio.
    A empresa defende ainda que a legislação está ultrapassada, lembrando que até a Comissão Europeia já ameaçou fazer uma queixa contra Portugal no Tribunal de Justiça da União Europeia, por ainda não ter transposto e aplicado as diretivas comunitárias na área do registo de navios e fiscalização dos barcos e da segurança em vigor há quatro anos.
    A Douro Azul foi fundada por Mário Ferreira há 25 anos e tem 20 barcos nas águas portuguesas, mas o turismo continua a crescer e a empresa tem mais navios-hotéis na calha.


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    04
    Abr17

    SANTA BÁRBARA DE NEXE- JÁ ANDAM NO BARROCAL

    António Garrochinho

    APROXIMAM-SE AS AUTÁRQUICAS E NO BARROCAL JÁ SE SENTEM AS MOVIMENTAÇÕES.
    HOJE EM SANTA BÁRBARA DE NEXE RECOLHA, OU ANGARIAÇÃO DE ASSINATURAS POR PARTE DE UM JOVEM EDUCADO E SIMPÁTICO COM UM CARRINHO DE BEBÉ E O RESPECTIVO.
    NÃO É PRECISO VOTAR, SÓ PEDIMOS A ASSINATURA !
    NOS "INDEPENDENTES COM AMOR, COM MUITO AMOR, ESTÁ O FUTURO É A LENGA LENGA !
    MAIS UM "INDEPENDENTE" ORIUNDO DA CONCEIÇÃO DE FARO A "TENTAR" CONCORRER À CÂMARA MUNICIPAL DE FARO.
    O "SENHOR" DE NOME HUMBERTO, SERÁ A TENTATIVA DIVISIONISTA, MAIS UMA OPERAÇÃO PLÁSTICA, PARA ENFIAR O BARRETE NO ZÉ POVINHO QUE AINDA NÃO SE ESQUECEU DO FAMIGERADO JOSÉ VITORINO O TAL MARQUÊS LARANJA PROTAGONISTA DAS FLOREIRAS DE MAU GOSTO FABRICADAS EM ESPANHA !?
    MACÁRIO CORREIA FOI O QUE FOI, O BACALHAU, O PRESIDENTE PAPA ALMOÇOS, DE MANEIRA ASTUCIOSA TENTA DIVIDIR AS GENTES DA FREGUESIA, APOSTANDO EM BORDEIRA PREFERINDO E PRIVILEGIANDO O DIÁLOGO COM PARCEIROS NÃO INSTITUCIONAIS.
    AGORA A TRETA DE MAIS UM INDEPENDENTE UM TAL "SENHOR" CHAMADO HUMBERTO.
    António Garrochinho


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    António Garrochinho

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