PCP juntou os seus candidatos e eleitos para falar sobre a estratégia no terreno para as autárquicas de 1 de Outubro. A cartilha está lida e a campanha quase na rua.
Há truques, muitos truques para fazer desaparecer votos ou fazê-los aparecer. Acompanhar os velhinhos do lar, trocar as canetas na câmara de voto por umas com tinta que desaparece ao fim de umas horas, levar o boletim de voto para a família e os amigos, contar os votos com a caneta na mão, anular votos porque a perninha inferior esquerda está fora do quadrado apesar de ser clara a intenção de voto, colocar o presidente da câmara ou da junta à porta do local de voto, dar boleias constantes aos vizinhos mais idosos – “criatividade e imaginação não faltam” pelo país em dia de eleições, veio avisar Margarida Guerreiro, militante comunista de Aveiro.
E tudo isto somado, nas freguesias e nos 308 concelhos do país, dá muitos votos perdidos para uns e ganhos para outros. “Por um voto se perde, por um voto se elege”, avisou, recordando o caso de uma freguesia em Aveiro, em 2013, em que por mais dois votos a CDU teria um eleito na Assembleia de Freguesia, algo que não acontece desde 1993. A solução? Apostar na formação dos delegados às mesas de voto, torná-los mais atentos e aguçar o sentido da fiscalização.
Margarida Guerreiro foi uma das dezenas de militantes que ontem subiram ao palco da Aula Magna, em Lisboa, no encontro nacional do PCP sobre as eleições autárquicas, onde se falou sobre estratégias e prioridades de campanha, financiamento, descentralização, assimetrias regionais, gestão autárquica, relação com os eleitores e com os munícipes e até dificuldades de ser comunista em regiões de tradição de direita. Desfilaram eleitos e candidatos – incluindo Bernardino Soares (Loures), Ilda Figueiredo (Porto) e João Ferreira (Lisboa) – e discursou Jerónimo de Sousa.
Carlos Gonçalves, do Comité Central (CC), deixou as directrizes para a propaganda: a presença dos cartazes da CDU será progressiva, começando com o 25 de Abril e o 1º de Maio – ocasiões ímpares para agregar militantes e simpatizantes –, e em Julho virão os outdoors em força, “equilibrando sempre a mensagem autárquica com a nacional”; no site do PCP e da CDU e nas redes sociais, “mais do que a fulanização, importa relevar o símbolo e o grafismo PCP-PEV [a foice e o girassol]”.
Ao contrário do PS, PSD e CDS que contratam empresas, o trabalho na CDU tem a “grande vantagem” de ser feito pelos militantes, lembrou Margarida Botelho, da Comissão Política do CC. A estratégia é clara: estes devem “tirar o tempo que a lei permite para a campanha e ajudar no mês antes das eleições”, ajudar a organizar acções, usar o autocolante, promover reuniões ou encontros com candidatos. Ir a todas as ruas, a todas as lojas, ouvir toda a gente – haveria de insistir também o dirigente Armindo Miranda.
Regina Janeiro, vereadora no Barreiro há 12 anos e que desta vez se estreia como candidata à presidência mas da Câmara de Vila Franca de Xira - onde foi deputada municipal entre 1993 e 1997 -, disse ao PÚBLICO que se tem notado um reforço desta estratégia de uma maior ligação à população, seja nas campanhas ou depois de eleitos. "Participação, participação, participação - de ambos os lados, não só na construção do programa eleitoral para cada município mas depois na concretização. Com o aumento da abstenção, o afastamento e o desacreditar das pessoas na política é cada vez mais importante essa estratégia da proximidade", conta a comunista que até com os padres todos do concelho se reúne. "Temos que ir mais ao terreno para que as pessoas sintam que estão no centro da decisão."
“A CDU tem trabalho feito. Mas o trabalho não fala por si – temos de ser nós a falar da obra.” E não é só falar – é também “ouvir muito para intervir com acerto”, precisou Margarida Botelho. O momento da apresentação deve ser “cuidadosamente escolhido” – “atenção ao calendário escolar e às férias” – e depois manter uma “programação que lhe dê sequência”, indo às “festas populares e todos os convívios”, defendeu a dirigente comunista. A mobilização para Festa do Avante! é fundamental, ouviu-se todo o dia. “Temos que preparar a intervenção de domingo como o maior momento de massas da campanha”, avisou Margarida Botelho. E sem esquecer, claro, de, na rua, “divulgar os elementos distintivos” em relação às outras candidaturas, “em especial ao PS”.
Sim, porque apesar do apoio no Parlamento, nas autárquicas os socialistas são tão concorrentes como PSD, CDS ou BE, avisara Jorge Cordeiro no arranque do encontro. “Andam para aí uns, o PS mais em particular, procurando usar como pretexto o quadro político nacional para ver se a CDU lhe emprestaria a credibilidade autárquica que não têm. (…) Que ninguém se iluda.”
Mas como financiar tudo isto? Aumentando as quotizações, pedindo a contribuição financeira dos militantes e simpatizantes – é normal a recolha de envelopes com donativos nos comícios –, e diminuindo os custos. “É preciso que cada despesa tenha previamente garantida a correspondente receita”, realçou. Manuela Ângelo, do Comité Central.
José Paulo Pinto de Sousa, primo do ex-primeiro ministro José Sócrates, que estava destinado a herdar a fortuna de Carlos Santos Silva, amigo de Sócrates, encontra-se em Angola. Há uma morada fiscal e indicações sobre o seu paradeiro, no entanto as cartas rogatórias enviadas para Angola ainda estão sem efeito.
Em causa está um documento encontrado num cofre na Suíça que torna José Paulo Pinto de Sousa herdeiro de Santos Silva, noticou a “Sábado”: “Na abertura dessa conta, de forma a salvaguardar o arguido José Sócrates sobre os fundos que ali viessem a ser recebidos, foi feito constar que, por morte do arguido Carlos Santos Silva, 80 por cento do saldo da conta seria de José Paulo Pinto de Sousa, atuando este na qualidade de fiduciário de José Sócrates”.
Acrescem ainda outras provas que apontam para José Paulo Pinto de Sousa. Segundo conta o CM, desde 2007 que o Ministério Público (MP) diz que Carlos Santos Silva, Sócrates e José Paulo “acordaram que seriam concentrados nas contas de Santos Silva outros fundos que seriam recebidos como contrapartidas por atos do arguido José Sócrates”.
Recorde-se que o Ministério Público imputou José Sócrates de seis crimes: corrupção passiva para a prática de atos contrários aos deveres do cargo, fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais, falsificação, recebimento indevido de vantagem e tráfico de influências.
Advogados pedem fim da ‘Operação Marquês
“É cada vez mais claro, aos olhos de todos, que este Ministério Público não consegue acusar, mas recusa-se a assumir e a justificar publicamente o arquivamento. Por isso insiste em permitir o insulto público das pessoas que persegue, e em manter o processo na secretária”, refere a defesa de José Sócrates, em comunicado enviado às redações.
Os advogados Pedro Delille e João Araújo exigiram esta quinta-feira a extinção do inquérito ‘Operação Marquês’, alegando que se mantém uma “violação manifesta da lei”, tendo em conta que os prazos de investigação foram ultrapassados.
Os media ocidentais refutam as suas próprias mentiras. Eles não só confirmam que o Pentágono tem estado a treinar os terroristas na utilização de armas químicas como também reconhecem a existência de um não tão secreto "plano apoiado pelos EUA para lançar um ataque com armas químicas na Síria e culpar o regime de Assad" .
O Daily Mail de Londres, num artigo de 2013, confirmou a existência de um projecto anglo-americano endossado pela Casa Branca (com a assistência do Qatar) para efectuar um ataque com armas químicas na Síria e atribuir a culpa a Bashar Al Assad.
O artigo seguinte no Mail Online foi publicado e a seguir removido. Note-se o discurso contraditório: "Obama emitiu advertência ao presidente sírio Bashar al Assad", "Casa Branca dá sinal verde a ataque com armas químicas".
Esta reportagem no Mail Online publicada em Janeiro de 2013 foi removida a seguir.
O treino do Pentágono de "rebeldes" (também conhecidos como terroristas do Al Qaeda) na utilização de armas químicas.
A CNN acusa Bashar Al Assad de matar seu próprio povo enquanto também reconhece que os "rebeldes" não só estão na posse de armas químicas como também que estes "terroristas moderados" filiados à Al Nusra são treinados na utilização de armas químicas por especialistas sob contrato com o Pentágono.
Numa lógica enviesada, o mandato do Pentágono era assegurar que os rebeldes alinhados com a Al Qaeda não adquiririam ou utilizariam ADM, ao realmente treiná-lo na utilização de armas químicas (soa contraditório):
"O treino [em armas químicas], o qual está a realizar-se na Jordânia e na Turquia, envolve como monitorar e proteger stocks de matérias-primas e manusear sítios e materiais com armas, de acordo com as fontes. Alguns dos empreiteiros estão no terreno na Síria a trabalhar com os rebeldes para monitorar alguns dos sítios, segundo um dos responsáveis.
A nacionalidade dos treinadores não foi revelada, embora os responsáveis previnam contra a hipótese de serem todos americanos. ( CNN , 09/Dezembro/2012).
A reportagem acima, da jornalista premiada Elise Labott, da CNN (relegada para o status de um blog da CNN), refuta numerosas acusações da CNN contra Bashar Al Assad.
Quem está a efectuar o treino de terroristas na utilização de armas químicas? De fonte confiável: a CNN
E estes são os mesmos terroristas (treinados pelo Pentágono) que são os alegados alvos da campanha de bombardeamento anti-terrorista de Washington iniciada por Obama em Agosto de 2014:
"O esquema estabelecido pelo Pentágono em 2012 consistiu em equipar e treina rebeldes Al Qaeda na utilização de armas químicas, com o apoio de empreiteiros militares contratados pelo Pentágono – e a seguir sustentar que o governo sírio era responsável por utilizar as ADM contra o povo sírio.
O que está a desdobrar-se é um cenário diabólico – o qual é uma parte integral do planeamento militar – nomeadamente uma situação em que terroristas da oposição aconselhados pelos empreiteiros ocidentais da defesa estão realmente na posse de armas químicas.
Isto não é um exercício de treino rebelde em não-proliferação. Enquanto o presidente Obama declara que "você será responsabilizado" se "você" (referindo-se ao governo sírio) utilizar armas químicas, o que é contemplado como parte desta operação encoberta é a posse de armas químicas pelos terroristas patrocinados pelos EUA-NATO, nomeadamente "pelos nossos" operacionais filiados à Al Qaeda, incluindo a Frente Al Nusra, a qual constitui o mais eficaz grupo combatente financiado e treinado pelo ocidente, em grande parte integrado por mercenários estrangeiros. Numa distorção amarga, Jabhat al-Nusra, um "activo de inteligência" patrocinado pelos EUA, foi colocado recentemente na lista de organizações terroristas do Departamento de Estado.
O ocidente afirma que vem para resgatar o povo sírio, cujas vidas estão alegadamente ameaçadas por Bashar Al Assad. A verdade é que a aliança militar ocidental não só está a apoiar os terroristas, incluindo a Frente Al Nusra, como também a tornar disponíveis armas químicas para a sua "oposição" de forças rebeldes.
A fase seguinte deste cenário diabólico é que as armas químicas nas mãos de operacionais da Al Qaeda serão utilizadas contra civis, o que potencialmente poderia levar toda uma nação a um desastre humanitário.
A questão mais ampla é: quem é uma ameaça para o povo sírio? O governo sírio de Bashar al Assad ou a aliança militar EUA-NATO-Israel, a qual está a recrutar forças terroristas de "oposição", as quais estão agora a ser treinadas na utilização de armas químicas" ( Michel Chossudosvsky , 08/Maio/2013). 07/Abril/2017
Os Pigmeus são os povos mais antigos que se tem confirmação em toda a África. São comumente representados em desenhos animados e filmes (principalmente os antigos, que detinham um caráter mais racista/imperialista) pela sua característica única de serem baixinhos e muito bons guerreiros. Guardam tradições milenares que lutam para conservar nos dias atuais, algo que anda meio difícil de se fazer por um problema enfrentado atualmente devido à algumas resoluções estatais de vários países africanos. A matéria especifica-se no povo Bátua, de Uganda, mas existem pigmeus espalhados por toda a África, em especial na Subsaariana.
Lá análises fazem eles muito bem ! os comentadores políticos, os económicos, certos políticos e deputados.
análises, análises e mais análises, remédios não os têm, a cura não a sabem e o povo continua doente.
quem sabe, não serem estes os interesses ! assim vão vendendo as mésinhas,as mistelas, as tais que não solucionam nada e nos sacam o dinheiro da algibeira.
Reformado ouviu os gritos da vítima do outro lado do rio, captou as imagens do crime e apresentou queixa na GNR. Foram os gritos de desespero da mulher, com cerca de 70 anos, que alertaram um reformado que caminhava nas margens do rio de Águeda, em Águeda, na tarde de sexta-feira. Ao espreitar por entre a vegetação encontrou um homem a tentar afogar a companheira, que já estava totalmente submersa pela água. Como estava na outra margem, só conseguiu gritar e captou o momento em vídeo - o que fez com que o agressor parasse. "Estava a fazer um trilho pelas margens do rio quando ouvi pedidos de socorro e reparei que um homem tentava assassinar a mulher por afogamento. Ela era agarrada por este monstro pelo pescoço com toda a força para baixo de água", descreveu a testemunha nas redes sociais. O vídeo acabou por ser entregue no posto da GNR de Águeda, que ontem foi buscar a vítima à casa onde vive com o agressor - que até ao fecho desta edição ainda não tinha sido localizado. De acordo com as autoridades, a mulher nunca antes apresentou queixa contra o marido - nem ontem o quis fazer no posto. No entanto, como violência doméstica é um crime público, o caso será agora encaminhado para o Ministério Público. A vítima regressou a casa, acompanhada por familiares. No vídeo é possível ver a mulher em aflição, com a roupa molhada e com lama. "Se eu não estivesse naquele momento nas margens do rio, esta mulher era assassinada por este louco que não tem respeito pela vida humana", explicou o reformado. VÍDEO
A península de Stad, célebre por seus fortes ventos, é uma das costas mais perigosa da Noruega para o transporte marítimo. Os vikings não se atreviam à navegar e os barcos de hoje às vezes esperam vários dias até que seja seguro atravessá-la. Por isso a região construirá o primeiro túnel para navios do mundo. O túnel medirá 1,7 quilômetros de comprimento por 36 metros de largura e 27 de altura, permitindo a passagem pela montanha entre 70 e 120 embarcações ao dia, incluídos os navios mercantes.
A Administração Costeira da Noruega, responsável pelo projeto, investirá 315 milhões de dólares e extrairá oito milhões de toneladas de rocha para tal magno desafio de engenharia.
O investimento foi aprovado pelo Parlamento norueguês em março. O responsável pelo projeto e desenho do túnel será o Estúdio de Arquitetura Snøhetta, que propôs uma entrada de pedra em terraços e uma ponte que permitirá aos turistas ver a passagem dos barcos. A construção demorará de três a quatro anos e começará em 2018.
Não é uma ideia nova. O túnel foi proposto pela primeira vez em 1874, mas não existia dinheiro e nem mesmo a tecnologia para materializá-lo. Durante as últimas sete décadas, as águas turbulentas da península de Stad cobraram a vida de 33 marinheiros.
Já existem túneis para barcos pequenos em outras partes do mundo, mas o de Stad será o primeiro pelo qual poderão passar grandes navios.
Em meados de 2015 o animador Sebastian Cosor criou uma animação simplesmente genial em que retratava uma visão pessoal da obra o "Grito" de Edvard Munch. Foi com base naquele primor, onde o soturno personagem cobra vida, que os produtores realizaram o videoclipe da canção "Dust My Shoulders Off", da diva pop chinesa Jane Zhang. O vídeo simplesmente genial e atrevido, para dizer o mínimo, é uma sucessão de recriações de obras artísticas bastante original. vídeo
Abaixo compartilhamos também a animação de Sebastian, que conseguiu coadjuvar um diálogo perfeito a respeito da morte, mostrando uma paisagem tão lúgubre e opressiva quanto a do quadro original e colocando um fundo musical perfeito: "A great gig in the sky" do Pink Floyd. vídeo
Clare Torry, então com apenas 22 anos, foi contratada pelo equivalente hoje a uns 150 reais, para que fizesse um improviso vocal no arranjo musical da canção. Ela ouviu uma vez e já na segunda tentativa os membros da banda ficaram impressionados com sua performance da moça. Clare pegou sua grana e foi embora pensando que aquela gravação jamais seria utilizada. Ela só ficou sabendo da verdade quando viu o álbum em uma loja de discos, com seu nome nos créditos.
Em 2004 ela processou o Pink Floyd por direitos autorais da composição, com base no fato de que sua espetacular contribuição vocal evidenciava uma co-autoria da canção com Richard Wright. Um ano depois eles fecharam um acordo, e apesar de que os termos nunca foram revelados, acredita-se que ela recebeu grana o bastante para que seus tataranetos não não precisem trabalhar. Ademais todas as publicações e relançamentos a partir de 2005 passaram a listar Clarie Torry como sendo co-autora da canção.
Que Donald Trump tenha ordenado bombardear uma base aérea síria com argumentos na base de informações “credíveis” que disse dispor, sem sequer solicitar autorização ao Congresso, como no mínimo e sem correr grandes riscos, deveria ter feito, não pode causar admiração a ninguém. Obama fez o mesmo quando mandou bombardear a Líbia. Ambos dispensaram-se desse trabalho e do mais elaborado trabalho de arranjarem um Colin Powell com provas das fábricas de destruição maciça que nunca existiram. Agora, na Síria, Trump atirou para as urtigas o desmantelamento do arsenal de armas químicas que os sírios possuiam e que foi destruído sob supervisão da ONU. Um proto-fascista do seu calibre, que se auto proclama campeão dos países civilizados, o que não deixa de ser uma boa piada, não se detém nesses pormenores. Como não se detém Hillary Clinton ou John McCain, ambos opositores declarados de Trump, que rapidamente lhe renderam homenagem e aplauso. Claro que também teve conforto no ocidente de Hollande, Merkel, Erdogan e outros tantos, na esteira de Blair, Aznar e Durão Barroso. Ninguém se preocupa ou preocupou em saber o que de facto aconteceu com as armas químicas em Khan Cheikhoun, sabendo-se muitíssimo bem que os terroristas as têm usado e têm arsenais de armas químicas como os que foram encontrados em Aleppo. A hipocrisia e o cinismo dessa gente é bem conhecido, está bem montado e bem suportado por uma comunicação social mercenária a nível internacional, é ler as notícias sobre os ataques a Mossul, compará-los com os que fizeram em relação a Aleppo.
O que é mais interessante e significativo, percorrendo os activos sujeitos das redes sociais em Portugal é o silêncio de todos os que se têm esfarrapado e continuam a esfarrapar em alta grita contra Trump, os seus próceres europeus, Le Pen, Farage, Geert Wilders, Frauke Petry e mais uns tantos e que agora não se indignam, chegando mesmo à desfaçatez de apoiar a iniciativa de Trump, com mais ou menos vergonha e retóricas risíveis. Muita dessa gente diz-se de esquerda. Parece estar sempre na primeira linha da denúncia do ascenso das direitas no mundo, um perigo real, enquanto não há bandeira de uma qualquer luta fracturante que não agitem. Não há um acontecimento em qualquer parte do mundo que não os comova e suscite adjectivações loquazes e violentas. Desfilam comentários e fotografias para legendarem execrações de políticos que abominam, metendo no mesmo saco o que não deve ser metido no mesmo saco e não metendo nesse saco quem deveriam meter.
A sua miopia política é inquietante. Mais inquietante ao pensar no que farão se um dia surgir nesta terra de falsos brandos costumes uma variante do dinossaúrio excelentíssimo. Devem estar confiantes numa manhã de nevoeiro ou num qualquer milagre de Fátima. Nem percebem que os zigue-zagues políticos em que se embrulham estão a contribuir para esse peditório que já está a ser feito. É ler muitos dos comentários que por aí se plantam nas notícias dos media. É percorrer, mesmo na diagonal, muito do que viaja nas redes sociais. Objectivamente vão dando o seu óbolo com os comentários que decoram as suas intervenções. A direita sabe, bem sabe, que a maioria dessa gente será metida na ordem com uns safanões a tempo.
Inquietante é perceber o que isso representa do triunfo actual da ideologia de direita, um cancro que não é um exclusivo da direita. Muita esquerda está contaminada, alguma em estado terminal. Esse é que é um perigo concreto e bem real. O sono da razão gera monstros que, pelo menos alguns, o percebam a tempo.
Dedicam-se, há dezoito anos, a montar espectáculos dirigidos aos mais jovens (e não só), espectáculos a que os adultos não conseguem resistir. Sobretudo os adultos que trabalham na promoção da leitura. É que com a Andante um mediador da leitura (educador, professor, bibliotecário, animador…) aprende sempre. Quase sem dar por isso, porque o que sente, em primeira instância, é essa arte de divertir fazendo pensar que caracteriza este projecto teatral. Um projecto apostado sempre em estimular a sensibilidade poética do público, em revelar o poder da palavra.
Fomos, por isso, ao encontro de Cristina Paiva e Fernando Ladeira, para uma conversa. Porque eles são as almas militantes da associação artística e grupo de teatro independente que é a Andante, muito voltada para o mundo das escolas, das bibliotecas, das autarquias, dos encontros sobre promoção da leitura. A Cristina é uma actriz talentosíssima e versátil; o Fernando um criativo luminotécnico, sonoplasta, fotógrafo e muito mais. E pertencem ambos à tribo dos imaginadores e dos semeadores e cultivadores de palavras. Escutemo-los.
Acabam de sair de uma série de representações de espectáculos vossos, um pouco por várias partes do país, na Semana da Leitura e nas anteriores. Que balanço fazem?
Muito positivo. Começámos pelas comemorações do Dia da Poesia (21 de Março), com o nosso espectáculo Aleatório. As bibliotecas de Vila Franca de Xira, Arraiolos e Sesimbra foram os palcos, todos eles pouco convencionais, pois sempre que possível privilegiamos a proximidade com os livros. Várias dezenas de amantes da poesia desafiaram as noites frias e chuvosas e vieram até à sua biblioteca para connosco celebrarem. Embora este seja um espectáculo para o público adulto, a bibliotecária de Arraiolos resolveu também organizar uma sessão para alunos do ensino secundário. É um prazer olhá-los e vê-los «ir» com as palavras.
Cristina Reis no espectáculo «Aleatório»Créditos / Fernando Ladeira
A partir de 27 de Março entrámos na semana da leitura com o nosso carro a abarrotar. Lá dentro quatro espectáculos. Afinal o Caracol e Afinal o Íbis, para bebés e meninos do Pré-Escolar; Andante(des)Concertante para alunos do 1.º Ciclo e Quem quer ser Saramago para alunos do Secundário. Os convites partiram de Penacova, Vila Nova de Poiares, Penedono, Chamusca e Trancoso. O resultado foram salas cheias e crianças muito satisfeitas a cantar e a brincar com poemas de Fernando Pessoa e João Pedro Mésseder, a rir a bandeiras despregadas com a cena dos moinhos de vento do D. Quixote da La Mancha feita por eles próprios, ou adolescentes a ouvir e a ler Saramago porque lhes mostrámos que afinal é muito fácil.
Foram pessoas de bibliotecas, de agrupamentos de escolas, de câmaras municipais que acreditam na importância que tem a promoção da leitura nas suas gerações futuras, que lutaram para nos ter lá. «Lutaram» pode parecer um palavra forte, mas é realmente uma luta conseguir organizar escolas, professores, turmas, horários, autocarros, de forma a que tudo corra pelo melhor.
Um dos traços que vos distingue enquanto associação artística/companhia teatral é o amor à literatura – e, diríamos nós, o conhecimento da literatura que revelam, em especial da poesia contemporânea, portuguesa e não só. Concordam? Alimentam-se muito da leitura literária? Que autores frequentam?
É verdade, uma das nossas características distintivas é construir espectáculos de teatro com textos literários não teatrais. Na Andante trabalhamos com o objectivo principal da promoção da leitura, da sedução de leitores. Pensamos que melhores leitores gerarão (em princípio) melhores cidadãos, mais responsáveis, mais críticos, mais capazes de pensar e decidir pela sua própria cabeça. E tomámos essa missão para nós. Não é que o texto dramático não pudesse servir estes propósitos mas sentimos a necessidade de ser especialmente directos. E, assim, descobrimos que a poesia nos servia muito bem para revelar ao público o prazer da leitura (aí está uma utilidade da poesia, ela que tem mais inutilidades que utilidades). Porque a poesia é música, é emoção, é jogo cerebral, é imagem, é brincadeira, é jogo físico e estabelece uma rápida relação com a memória. Temos uma especial tendência para fugir aos estereótipos e por isso não construímos espectáculos para a infância com os autores «obrigatórios» ou mais usuais. Não que tenhamos algo contra esses autores, naturalmente, mas pensamos que é bom alargar o leque de referências e também contar com o efeito surpresa.
Há autores que são referência para nós desde o início, por exemplo no trabalho para a infância: Manuel António Pina, João Pedro Mésseder, Manoel de Barros, Matilde Rosa Araújo, entre muitos outros. Mas também gostamos de baralhar os rótulos e usar poemas que não foram escritos/publicados como sendo textos dirigidos a crianças. Elas não parecem importar-se muito com isso.
Outra das vossas singularidades é o vosso empenhado investimento – a nosso ver muito criativo – na criação de espectáculos diversificados para públicos diferenciados (alguns deles, como os mais pequeninos e os bebés, habitualmente pouco contemplados pela gente do teatro)… Mas o literário, digamos assim, está sempre lá… Bem como a palavra, o respeito pela palavra, a reinvenção poético-teatral da palavra.
A razão porque diversificámos tanto o nosso trabalho tem a ver com a diversidade de públicos que em grupos distintos assistem aos espectáculos. E com as solicitações que vamos tendo por parte das instituições. Por princípio pensamos que um espectáculo deveria servir a comunidade em geral, mas, como trabalhamos com grupos específicos, acabamos por fazê-los de forma mais «dedicada». Sempre com o mesmo objectivo: promover a leitura. Naturalmente, os textos que usamos são textos literários, bem construídos, que abrem caminhos novos na forma como olhamos para o mundo, para os outros homens, para a nossa condição. Não nos coibimos de usar Fernando Pessoa com os bebés, nem de usar Herman Melville com os alunos do 2.º Ciclo, nem de usar Jorge de Sena nas prisões, nem Boris Vian com o público em geral. A única regra que temos: não usamos textos de que não gostamos. De resto, apuramos teatralmente o melhor possível a forma de levar até àquele público aquelas palavras e esperamos sempre que no final nos perguntem: “quem escreveu aquilo?” – o que acontece a maior parte das vezes.
«Andante(des)Concertante»Créditos / Fernando Ladeira
Há ainda a preocupação, cremos nós, de, sem quererem ensinar nada a ninguém, darem contudo indirectamente pistas, nos vossos espectáculos, a educadores e professores sobre o como fazer, em matéria de animação/promoção da leitura e da literatura. E até sobre o como lidar com certas questões pedagógicas concretas, como, por exemplo, a necessária criação de silêncio em muitos momentos (estou a pensar, nomeadamente, em todo o desenvolvimento do espectáculo Andante (des)Concertante e em certos momentos em particular).
Sim, é verdade que ao longo do tempo fomos detectando que as questões da promoção da leitura são muitas vezes muito complicadas até para quem trabalha com elas diariamente. Como nós trabalhamos com ferramentas, chamemos-lhes assim, um pouco específicas, como a interpretação, técnicas vocais, musicais, de expressão corporal, até algumas ferramentas técnicas de som e luz, pensamos que os espectáculos servem muitas vezes como uma montra para os professores e educadores. Há muitos profissionais da educação que não sabem sequer como abordar a poesia nas suas aulas (isto é confessado por eles próprios, não é preconceito nosso), ou sequer que é possível sossegar uma turma de crianças irrequietas e pô-las a ouvir, ou melhor, a viver uma experiência estética. No espectáculo Andante (des)Concertante trabalhamos particularmente esta questão do silêncio. Não por querermos crianças sem voz mas para lhes dar a hipótese de descansarem um pouco, de lhes mostrar que ficar em silêncio é também uma possibilidade e revelar aos professores que eles não se aborrecem com isso, antes pelo contrário. Vamos ao limite de perguntar no final do espectáculo às crianças se querem bater um recorde de silêncio. Dizem sempre que sim, entusiasmados com a ideia. Para já o nosso recorde de silêncio vai em 2,16 minutos. Imaginem um grupo de mais de cem crianças em silêncio durante mais de dois minutos no final de um espectáculo de uma hora.
Como surgiu a ideia, neste espectáculo, de introduzir também a língua gestual portuguesa (LGP)?
Nós usamos neste espectáculo um poema especial de João Pedro Mésseder que trabalhamos com as crianças no sentido de eles o aprenderem e apresentarem no final:
«Na árvore das palavras
há uma que rima com amo.
Amo
por isso
a palavra ramo.»
Para que esta ideia funcionasse fomos acrescentando estratégias: repetições do texto dito, repetições do texto cantado e finalmente movimento. Não poderíamos acrescentar uma coreografia que obrigasse as crianças a largar os seus lugares e de repente descobrimos que a palavra «árvore», em língua gestual portuguesa, é em si uma dança. Falámos com a Sofia Maúl, uma terapeuta da fala, tradutora e contadora de histórias, e perguntámos-lhe se ela achava possível traduzir o poema para LGP. Como qualquer tradução de poesia, não foi logo evidente quais os gestos que se deviam usar, mas foi um processo entusiasmante, e ver mais de cem crianças a cantar e a dançar este poema é uma emoção muito forte e nós temos a sorte de a poder experimentar e repetir.
De Pessoa a Saramago e a Margarida Vale de Gato
Como entra Saramago no vosso trabalho? E, por outro lado, os poetas contemporâneos? Como reagem os públicos (infantis, juvenis, adultos)?
Queríamos há muito fazer um espectáculo a partir da obra dele. Era um desafio e nós gostamos de desafios: trabalhar com prosa quando normalmente trabalhamos com poesia, o que usar ou deixar de fora numa obra tão vasta como é a de Saramago, como mostrar às pessoas que não é difícil de ler e não só aos alunos, mesmo aos professores. Encontrámos este modelo teatral de «concurso televisivo» como pretexto e estratégia para ir lançando os textos. A verdade é que toda a gente adere muito bem e no final há sempre alguém que pergunta: «de qual dos livros é aquela cena?» Ou que diz: «oh, assim é fácil!»
«Quem quer ser Saramago»Créditos / Alberto Monteiro
Quanto aos autores contemporâneos, vamos tentando acompanhar a edição, o que não é fácil. Quando descobrimos algum que nos toca de algum modo, tentamos usá-lo nos espectáculos. Ao público não importa muito quem são os autores, a não ser o público amante de poesia e de literatura em geral. A maior parte da nossa população não tem formação nem gosto por estas áreas. Esta é a verdade. O que fazemos é tentar apanhá-los desprevenidos, digamos assim. Quando as pessoas ouvem o poema «Intercidades» de Margarida Vale de Gato, no nosso espectáculo Aleatório, não sabem se se trata de um clássico que desconheciam ou de um poeta novo. Mas ficam a amá-la. E é isso que nós queremos. A nossa missão é ir mostrando para que vão conhecendo cada vez mais. Talvez seja bom referir que nós andamos a fazer espectáculos no país real e não em tertúlias literárias em Lisboa ou no Porto para conhecedores. Em bibliotecas de Trancoso, em juntas de freguesia no Alentejo, em prisões em Castelo Branco, em creches do Laranjeiro. A razão porque referimos isto é que às vezes vemos as pessoas ridicularizando a poesia de Fernando Pessoa só porque já é muito «batido» ou dizer que «já não se aguenta o Gedeão». Os «não convertidos» nunca ouviram falar do António Gedeão e do Fernando Pessoa, sabem que existiu, mas a palavra heterónimo soa-lhes mais a medicamento. Tirar rótulos às pessoas e à arte que fazem é também uma missão nossa.
«Ora, toda a gente sabe o que aconteceu aos dinheiros públicos do nosso país»
A Andante já tem um historial, um currículo merecedor de respeito, atenção e apreço artístico (um reportório de espectáculos variado, colaboração com autarquias, Gulbenkian, DGLAB…) que, aliás, vem tornando o vosso trabalho cada vez mais conhecido. Como se estrutura a Andante? Que balanço fazem, considerando o vosso tempo de vida como associação/grupo?
A Andante faz 18 anos este ano e somos uma companhia de dois a tempo inteiro. Já fomos mais mas as várias crises assim o determinaram. Quando fazemos uma nova produção chamamos mais criativos para trabalharem connosco: cenógrafos, figurinistas, encenadores, músicos. A Andante vive dos espectáculos que produz. Como trabalhamos na área da promoção da leitura, os nossos interlocutores são essencialmente instituições públicas: câmaras, escolas, creches, bibliotecas, teatros. Ora, toda a gente sabe o que aconteceu aos dinheiros públicos do nosso país. O valor do trabalho desceu muito e para nós, exponencialmente. Os nossos trabalhos custam menos agora do que quando começámos há 18 anos. Para não desistirmos, vamos tentando resistir, «inventando a pólvora» todos os dias: novos espectáculos, novos públicos, novos meios de divulgação. Mas a verdade é que a Andante subsiste porque um grupo grande de pessoas por este país fora conhece o nosso trabalho e o defende com unhas e dentes dos projectos políticos mercenários. A esse grupo grande de amigos temos de agradecer todos os dias.
«Que as instituições responsáveis pela promoção da leitura voltassem a ter capacidade económica para pôr em marcha projectos como o nosso»
Que dificuldades essenciais têm enfrentado e o que poderia contribuir para ajudar o vosso trabalho artístico (que também é, diríamos nós, educativo)? Que apoios há, que apoios faltam?
As dificuldades maiores são económicas e de reconhecimento público. A Andante tem apenas um apoio (mínimo) da Câmara de Alcochete.
Deixámos de concorrer a subsídios para estruturas teatrais quando, ao fim de muitos anos a preencher montanhas de papéis, nos responderam que o pedido que fizemos sobrevalorizava um recital. Deduz-se desta frase algumas coisas. O que pensam algumas pessoas em lugares de decisão de uma companhia que nunca viram e não está sedeada em Lisboa, e o que acham que é um recital!!!
Tentámos durante algum tempo conseguir que os privados se interessassem pelo nosso projecto para bebés. A ideia era que patrocinassem uma série de espectáculos para crianças que não poderiam pagar para assistir e que pagassem a edição de um livro com poemas de Fernando Pessoa para bebés. Disseram-nos, em geral, que era tudo muito interessante, mas não podiam. Nem vale a pena elencar as desculpas esfarrapadas usadas. Então decidimos assim: dois amigos, Joaquim Coelho, músico, e Mafalda Milhões, ilustradora, ofereceram o seu trabalho; nós oferecemos alguns espectáculos a alguns meninos que não podem pagar; mandámos fazer, do nosso bolso, um CD com os poemas ditos e cantados, que oferecemos às instituições onde vamos para que as crianças possam continuar a ouvir aquelas palavras que por momentos as encantaram.
Pensamos, às vezes, que devíamos propor à União Europeia um apoio ao nosso trabalho, um projecto que envolvesse artistas portugueses e de outros países, mas quando pensamos na energia que necessitaríamos para o fazer, percebemos que durante uns meses não poderíamos fazer mais nada. E nós precisamos de trabalhar para continuar a viver desta actividade. E a verdade é que não somos bons a preencher «papelada».
Precisávamos que as instituições responsáveis pela promoção da leitura voltassem a ter capacidade económica para pôr em marcha projectos como o nosso. Continuamos a esperar e a resistir, até podermos.
O novo enviado pessoal para o Sahara Ocidental proposto pelo SG, António Guterres, é o alemão Horst Köhler, tanto Marrocos como a Frente POLISARIO ainda não deram o seu acordo. Köhler é um homem que teve que renunciar ao cargo de presidente da Alemanha após declarações controversas sobre os benefícios económicos do envio de tropas alemãs para zonas de conflito. Foi também um dos principais negociadores do tratado de Maastricht.
Horst Köhler é um político alemão da CDU (União Democrata Cristã) e foi Presidente da Alemanha de 2004 a 2010. Como candidato dos dois partidos irmãos cristãos democratas, CDU e CSU, e do liberal FDP, Köhler foi eleito presidente pela Assembleia Federal Alemã em 23 de maio de 2004 e foi reeleito para um segundo mandato em 23 de maio de 2009.
Horst Köhler está ligado ao grupo Bilderberg, e fez parte da Comissão Trilateral (1).
O ex-presidente da Alemanha, Horst Köhler, renunciou ao cargo sem aviso prévio em 31 de maio de 2010, depois de uma intensa crítica às observações em que sugeria que o envio de militares alemães eram fundamentais para os interesses econômicos do país.
Köhler, ex-presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI), afirmou que o público em grande parte pacifista da Alemanha estava finalmente a aceitar o conceito de que o seu país não podia mais evitar o envolvimento em missões militares, que ajudavam a “proteger nossos interesses, por exemplo, as rotas de livre comércio, ou a prevenir a instabilidade regional, que certamente poderia ter um efeito negativo no nosso comércio, empregos e receitas”.
Economista de profissão. Antes de sua eleição como presidente, Köhler teve uma carreira distinta na política e na função pública e como executivo bancário. Foi Presidente do Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento.
Entre 2010 e 2011, Köhler foi membro da Iniciativa Palais Royal, um grupo convocado por Michel Camdessus, Alexandre Lamfalussy e Tommaso Padoa-Schioppa para reformar o sistema monetário internacional.
De 2012 a 2013, Köhler integrou o Painel de Alto Nível das Nações Unidas para a Agenda de Desenvolvimento pós-2015, co presidido pelo Presidente Susilo Bambang Yudhoyono da Indonésia, pela Presidente Ellen Johnson Sirleaf da Libéria e pelo Primeiro-Ministro David Cameron de o Reino Unido. O conselho consultivo foi criado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para moldar a agenda de desenvolvimento global para além de 2015, data-limite para os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. O Painel elaborou um relatório final com recomendações e, assim, contribuiu para a elaboração da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável de 2030, que foi adotada por todos os Estados membros da ONU em setembro de 2015.
Na Alemanha, Köhler é amplamente considerado um dos especialistas em África mais experientes da Alemanha.
Desde 2016, Köhler co-preside, juntamente com o ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, um Painel Especial do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).
O representante da CDU foi ainda o líder das negociações para o Tratado de Maastricht em 1992, nomeado pelo então chanceler alemão, Helmut Kohl.
Um político conservador, ligado aos interesses do grande capital que agora foi nomeada para ser o enviado pessoal do SG, António Guterres para o Sahara Ocidental.
Os interesses e parceiras económicas, entre a Alemanha e Marrocos, não podem deixar de ser referidas quando se fala desta nomeação. A Alemanha através das suas multinacionais gigantes na área da energia renovável e também os investimentos nesta área da Deutsche Bank que não recuam perante o facto de actuarem num território ocupado, não pode ser considerada neutra no que toca o conflito do Sahara Ocidental.
(1) Noam Chomsky argumenta que um relatório publicado pela Comissão, intitulado The Crisis of Democracy (“A Crise da Democracia”), que propõe soluções para o “excesso de democracia” da década de 1960, encarna “a ideologia da ala liberal do Estado capitalista elite dominante”. Chomsky também argumenta que o grupo teve uma influência indevida na administração de Jimmy Carter
O português que enganou os alemães na I Guerra Mundial
Aníbal Augusto Milhais (1895-1970) partiu de Portugal com pouco mais de 20 anos rumo à Flandres francesa, como «carne para canhão» numa guerra que ceifou a vida a milhões de pessoas.
A sua coragem fez dele um herói
Na Batalha de La Lys, contrariando as ordens de um oficial, ficou a cobrir a retirada dos seus camaradas portugueses e britânicos. Acompanhado de uma metralhadora ligeira Lewis, a sua Luisinha, foi protagonista de um ato de bravura reconhecido. Depois de dias a vaguear sozinho por trincheiras e descampados, regressou para junto do seu batalhão.
A lenda nasceu
Ainda na Flandres, passa a ser chamado Milhões (numa alusão ao seu valor) e é condecorado com a Ordem de Torre e Espada.
Torna-se, aliás, o único soldado raso a receber ainda em França a mais alta condecoração a que um militar português pode aspirar.
Em 1919, regressa a Valongo (actualmente Valongo de Milhais), casa e tem filhos. A sua história parecia terminada e vetada ao esquecimento quando, em 1924, o jornal Diário de Lisboa decide resgatar o herói fazendo dele uma lenda viva. Numa época em que a República se encontrava moribunda, a exibição de um herói capaz de aglutinar massas em torno do regime e fazer esquecer o estigma de um «Alcácer Quibir do século 20» revestia-se de grande relevância. Depois disso, a Pátria não se esqueceu do seu herói. Chamou-o recorrentemente para o mostrar em cerimónias de regime, sempre que foi preciso enaltecer a nação e exaltar os valores da «raça».
E Milhões lá aparecia onde quer que fosse chamado, fardado e com seis medalhas reluzentes ao peito.
A coordenadora do BE, Catarina Martins, desafiou hoje o Governo a começar a inverter no próximo Orçamento do Estado “o gigantesco aumento de impostos” feito pelo anterior Executivo através da alteração dos escalões de IRS.
“Precisamos de garantir a continuação da recuperação dos salários, das pensões de todas as pessoas e isso consegue-se tendo a coragem de mexer nos escalões do IRS para começar a reverter o gigantesco aumento de impostos que foi feito por Vítor Gaspar [ex-ministro das Finanças]”, desafiou Catarina Martins, à margem da apresentação da candidatura do partido em Cascais, protagonizada pela antiga deputada do BE, Cecília Honório.
Para Catarina Martins, “o passo que vai ter de ser feito no próximo Orçamento do Estado” será “voltar a ter um IRS mais progressivo, com mais escalões” para que os trabalhadores por conta de outrem e pensionistas possam ter mais rendimento no final do mês. “Se esse é um trabalho difícil, não pode ficar de lado e há que começar pelos rendimentos mais baixos”, apelou. A coordenadora do BE afirmou que os trabalhos de preparação com o PS para o Orçamento do Estado de 2018 já começaram e antevê “negociações muito difíceis”. “Não temos sempre as mesmas posições do PS, que normalmente hesita sempre antes de ter coragem de dizer alguma coisa que a Comissão Europeia não goste”, criticou Catarina Martins. A coordenadora do BE salientou, contudo, que “a Comissão Europeia nunca quis aumento do Salário Mínimo Nacional e achava que os cortes nas pensões eram o único caminho”. “A força para que houvesse a coragem dessa mudança é a força do Bloco de Esquerda”, salientou. No próximo Orçamento do Estado, além da revisão dos escalões do IRS, a coordenadora do BE quer ver também cumpridos compromissos já assumidos no atual Orçamento, “seja o descongelamento das carreiras, seja o plano nacional de combate à precariedade”. “Mas precisamos de mais (…). Essa é a determinação do BE e esse é o caminho que fazemos, continuar a recuperação de rendimentos, parar o empobrecimento do país exige não parar sobre o que foi feito, mas ter a coragem de continuar”, desafiou.
SIM! PELO ANDAR DO CAMINHO, ISTO DAQUI POR MAIS UNS TRINTA ANOS A JUNTAR AOS 50 DA DITADURA MARCELISTA/SALAZARISTA, AOS 43 DEPOIS DO 25 DE ABRIL, IRÁ SER MELHOR.
50 + 43 E MAIS OS TRINTA QUE PROFETIZEI DÃO 123 ANOS EM QUE ESTE POVO NÃO SAI DA CEPA TORTA.
E AINDA DIZEM QUE ISTO NORMALMENTE MUDA DE CINQUENTA EM CINQUENTA !
Dois estudantes do grupo de mil finalistas que ontem foi notícia por ter sido expulso do Hotel Pueblo Camino Real, em Torremolinos, contaram ao SAPO 24 a sua versão dos acontecimentos. Falaram em "baratas nos quartos", "cortes no álcool" e "banhos de água fria". No final, dizem-nos que uma viagem que era para ser divertida foi estragada por um "monstro", o diretor do hotel que, alegadamente, lhes recusou servir álcool, recusou reclamações e que tratou os portugueses por "animais".
“Não fomos expulsos. A nossa saída foi adiantada por razões de segurança”, começou por contar João, finalista de uma escola na zona de Lisboa e um dos mil estudantes que regressavam esta madrugada a Portugal mais cedo, após terem sido expulsos de uma unidade hoteleira em Espanha devido a vários estragos causados.
João diz que não viu “colchões a voar, nem televisões a arder”. O mesmo diz Mariana, também uma estudante de Lisboa que escolheu Torremolinos, perto de Benalmádena, como destino da sua viagem de finalistas. “O que tem saído nas notícias é um exagero”, disse. Quase em uníssono, os dois finalistas garantiram ao SAPO24 que os comportamentos não foram mais excessivos do que noutras viagens de finalistas, confirmando alguns dos estragos menores noticiados.
Às acusações do hotel - que disse que os estudantes destruíram muita coisa, entre azulejos, colchões atirados pelas janelas, extintores a serem esvaziados nos corredores do hotel e uma televisão dentro de uma banheira - os finalistas contrapõem um grande leque de reclamações. Falam de comida repetitiva, que causou indisposição a vários membros da viagem de finalistas, quartos com baratas e formigas, serviço de hotel “péssimo” - exemplificando com situações como as de os quartos não serem limpos, nem as toalhas e lençóis trocados -, seguranças a entrar nos quartos sem autorização, cortes no serviço de álcool a partir do terceiro dia, quartos sem água quente e atitudes racistas do diretor do hotel, que chamou “animais” e “criminosos” aos portugueses.
“Foi preciso chamar a polícia para podermos escrever no livro de reclamações”
No final, contam, houve vários finalistas a pedir para fazer reclamação por escrito, uma vez que acharam que o pacote pelo qual pagaram (tudo incluído) não estava a ser de maneira nenhuma cumprido. Em resposta viram ora o diretor do hotel rasgar as reclamações diante deles, ora ser-lhes recusada a reclamação. “Foi preciso chamar a polícia para podermos escrever no livro de reclamações”, conta João.
Os dois finalistas dizem ainda que o diretor do hotel, “um autêntico monstro", nas palavras de João, disse ter sido enganado desde o início pela Slide In, agência que organizou a viagem de finalistas para este destino. “O senhor disse que a Slide In lhe disse que nós éramos peregrinos e que íamos fazer peregrinação para Espanha. Que tipo de peregrinos querem bar aberto e sunsets na piscina? Com direito a artistas?”
As contas fazem-se no final e os milhares de euros em danos que a imprensa noticiou traduziram-se num corte nas cauções dos finalistas. “Só trouxe cerca de ⅕ da caução para casa. Ficaram-me com 30 euros e cobraram mais um euro por cada dia de estadia”, conta-nos Mariana. João queixa-se, sobretudo, de os estragos maiores causados por alguns serem pagos por todos e pelo custo ter sido exagerado pelo hotel. Segundo contam, pediram 50 euros por uma cadeira de plástico que foi partida.
O final antecipado acabou por ser recompensado pela própria Slide In que levou os finalistas a passar um dia no parque de diversões Tivoli World. “Seremos eternamente gratos ao Nuno Dias, director da Slide in que fez de tudo para que não fôssemos prejudicados”, afirma João.
“A direção do hotel tornou-a [a viagem] pior, mas devido à fantástica equipa da Slide In, que minimizou todos estes problemas, tivemos a melhor semana de sempre”, corrobora Mariana.
NUMA SITUAÇÃO DE COLONIALISMO, NUMA GUERRILHA DE COMBATE A UMA DITADURA, PELA AUTONOMIA. PELA INDEPENDÊNCIA, QUANDO AS NEGOCIAÇÕES CHEGAM A UM PROCESSO DE PAZ QUEM TEM DE PEDIR DESCULPA SÃO OS QUE FORAM OPRIMIDOS !?
PORQUÊ ?
ENTÃO OS PODERES INSTITUÍDOS TANTAS VEZES ILEGALMENTE, OS QUE MATARAM, PRENDERAM, TORTURARAM, NÃO COMETERAM, NÃO COMETEM CRIMES CONTRA O POVO ?
QUE RAIO DE NEGOCIAÇÕES SE FAZEM NAS COSTAS DO POVO ?
NEGOCIAÇÕES QUE SE OCULTAM POR PARTE DE QUEM SE REVOLTOU E DE QUEM OPRIMIU E QUE DEPOIS DE FEITOS OS NECESSÁRIOS ARRANJINHOS, DISTRIBUÍDOS OS LUGARES, O POVO FICA ÀS ESCURAS SEM SABER DE NADA !
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, assegurou hoje que os comunistas serão sempre contra qualquer solução que passe por vender o Novo Banco "a grupos privados e passar a fatura ao povo".
"Todas as decisões que visem integrar o Novo Banco no setor público bancário contarão com a nossa força e a nossa iniciativa. Para vender o banco a grupos privados e passar a fatura ao povo, sabem que contarão com a nossa oposição", afirmou o secretário-geral, no discurso de encerramento do encontro nacional do PCP sobre as eleições autárquicas de 01 de outubro que hoje decorreu em Lisboa.
Para o líder comunista, o processo de venda do Novo Banco confirma que "a banca ou é pública ou é entregue aos estrangeiros".
"A venda do Novo Banco que o governo PS quer agora concretizar é a posição defendida desde o início por PSD e CDS, é uma opção que prejudica país e o povo e que o PCP rejeita", sublinhou.
O secretário-geral do PCP questionou ainda se será possível o Estado vir a recuperar o dinheiro que tem no Fundo de Resolução, criticando a "imposição do Banco Central Europeu" de adiamento do prazo de pagamento ao Estado pelos bancos, por 30 anos, de 4,9 mil milhões de euros.
"Milhões que o país dificilmente verá", lamentou.
No seu discurso, Jerónimo de Sousa criticou de forma global a estratégia do atual Governo em relação ao setor financeiro.
"No Banif, com a imposição da sua entrega ao maior banco espanhol a preço de saldo e com pesados encargos para o erário público. Viu-se na Caixa Geral de Depósitos com a imposição da solução de financiamento junto a fundos do grande capital especulativo para financiar a recapitalização a taxas inaceitáveis, com desemprego e fecho de balcões", criticou.
Se, por um lado, Jerónimo de Sousa vincou que os avanços conseguidos em relação ao programa do PS só foram possíveis pela posição reforçada de PCP e Verdes no parlamento - que suportam através de posições conjuntas o Governo socialista minoritário, em conjunto com o BE -, também se demarcou de opções como as da redução do défice "a todo o custo" ou a submissão "aos instrumentos de domínio" da União Europeia.
"Nós não deitamos foguetes pela diminuição do défice, se ele continuar a ser feito à custa do investimento, do desenvolvimento e para pagar milhões de juros agiotas de uma dívida que nos afunda e poderia ser renegociada", disse.
NOS FILMES, NOS LIVROS, NOS ARQUIVOS, EM INSTITUIÇÕES, EM FUNDAÇÕES, O QUE ESTÁ OCULTO, O QUE NÃO É DE FÁCIL ACESSO AO CIDADÃO COMUM, MUITAS DAS VEZES POR CULPA PRÓPRIA, PELO SEU DESINTERESSE, DESMAZELO, ILITERACIA,OUTRAS PROPOSITADAMENTE O QUE NÃO SE SABE É MUITO E ESSENCIAL !
COMEMOS RESTOS, O QUE NÃO TEM IMPORTÂNCIA, O CRIPTADO, O MANIPULADO, O DOENTIO, O CONFUSO, O SUPÉRFLUO.
Nem tudo o que vem no 'Correio da Manhã' é assustador e trágico. Como, por exemplo, a divulgação desta sondagem, hoje:
"De acordo com uma sondagem da Aximage para o Correio da Manhã, se as eleições legislativas fossem hoje, o PS obtinha 42 % dos votos, valor a tocar a maioria absoluta, o que lhe permitia dispensar os seus parceiros da ‘Geringonça’, o PCP, Bloco de Esquerda e Os Verdes. Em contraste, o PSD cai mais uma vez nas intenções de voto, atingindo o mínino de um ano: 24,6%. A diferença entre os dois maiores partidos do sistema é agora de 17,4 pontos percentuais, favorável aos socialistas.
Segundo a sondagem, realizada entre os dias 2 a 4 do corrente, logo após o anuncio de venda do Novo Banco aos americanos da Lone Star, os partidos de esquerda sobem todos em relação à última sondagem: o PS passa de 41,7% para 42%, o BE de 9,2% para 9,5% e a CDU de 6,8% para 7,6%. À direita verifica-se o contrário: o PSD cai de 26% para 24,6% e o CDS de 5,3% para 4,8%.
Tudo somado, a ‘Geringonça’ obtém 59,1% e a oposição 29,4%. Na confiança para desempenhar o cargo de Primeiro-ministro, o líder do PS obtém 67,5% contra 24,1% do líder dos social-democratas (a percentagem mais baixa de há um ano). A diferença entre Costa e Passos é agora de 43,4 pontos percentuais."
Operação de bandeira falsa (False flag em inglês) são operações conduzidas por governos, corporações, indivíduosou outras organizações que aparentam ser realizadas pelo inimigo de modo a tirar partido das consequências resultantes.
O nome é retirado do conceitomilitar de utilizar bandeiras do inimigo. Operações de bandeira falsa foram já realizadas tanto em tempos de guerra como em tempo de paz.
Exemplos de operações de bandeira falsa realizadas para obter pretexto para entrar numa guerra
Em 1931, o Incidente de Mukden (também chamado Incidente da Manchúria) foi um incidente provocado deliberadamente por militares japoneses e utilizado como pretexto para a invasão e anexação japonesa da Manchúria.
Em 1933, o prédio do Reichstag foi incendiado, supostamente por um ativista comunista chamado Marinus van der Lubbe. Adolf Hitler usou o incêndio como desculpa para aprovar a Lei de Concessão de Plenos Poderes, acumulando toda a autoridade do governo em suas mãos. Muitos historiadores acusaram os nazistas de serem eles próprios os responsáveis pelo incêndio para assim terem um motivo para acabar com seus opositores e tomar o poder na Alemanha.[3]
Em Agosto de 1939 deu-se o Incidente de Gleiwitz. Este foi um ataque forjado contra o estação de rádio Sender Gleiwitz, em Gleiwitz, Alemanha (a partir de 1945, Gliwice, Polónia). Este ataque foi parte de uma série de provocações realizadas pela operação Himmler, um projecto da SSNazi para criar a aparência de um ataque provocado pelos Polacos e utilizado como justificação para a invasão da Polónia.
Em 1953, a operação Ajax, orquestrada pela Grã-Bretanha para derrubar o regime democraticamente eleito do líder IranianoMohammed Mosaddeq. Uma operações de bandeira falsa e várias tácticas de propaganda foram utilizadas para derrubar o regime. Informações acerca desta operação foram abertas ao público.
Em 1954, Israel patrocinou uma operação contra os interesses dos Estados Unidos e Grã-Bretanha no Cairo, com o objectivo de provocar problemas entre o Egipto e o Ocidente. Devido a esta operação, mais tarde apelidada de Caso Lavon, o então ministro da defesa de Israel, Pinhas Lavon, demitiu-se. Israel admitiu responsabilidade por esta operação em 2005.
ESTES SÃO ALGUNS DAS DEZENAS E DEZENAS QUE SE PROVARAM. MUITOS DOS QUE ACONTECERAM E TODOS OS DIAS ACONTECEM SÓ TARDIAMENTE CHEGAM AO CONHECIMENTO DOS POVOS.
O ESTRANHO É QUE AS PRISÕES ESTÃO ABARROTADAS DE MARGINAIS, PEQUENOS DELINQUENTES, TOXICODEPENDENTES, FAMINTOS, ENQUANTO OS TUBARÕES DO CRIME VIVEM NO LUXO E PROTEGIDOS PELA JUSTIÇA, PELOS GOVERNOS.
NO QUE DIZ RESPEITO AOS SANGUINÁRIOS, MERCENÁRIOS A SOLDO DO FASCISMO E DO CAPITAL QUE TODOS OS DIAS EXECUTAM ATAQUES TERRORISTAS E VITIMAM INOCENTES, AS POLÍCIAS NUNCA CAPTURAM NINGUÉM VIVO, AS POLÍCIAS FAZEM SABER DEPOIS DA MORTANDADE, QUE OS INDIVÍDUOS JÁ ERAM CONHECIDOS, JÁ TINHA CADASTRO, JÁ TINHAM ESTADO PRESOS E ALGUNS CONDENADOS ANTES.
PORQUE ANDAM ENTÃO ESTES "TERRORISTAS" À SOLTA ?
PORQUE DEIXAM SEMPRE UM BILHETE DE IDENTIDADE, UM PASSAPORTE NOS LOCAIS DO ATENTADO ?
PORQUE ATACAM COM FACAS, POLÍCIAS E MILITARES SOFISTICADAMENTE ARMADOS ?
COMO PODEREMOS ACREDITAR, SABER A VERDADE, SOBRE O TERROR DE QUE A HUMANIDADE É VÍTIMA, COM ESTÓRIAS E ATENTADOS QUE PODEM (MUITOS O SÃO) DE BANDEIRA FALSA ?
A UNIÃO SOVIÉTICA JÁ NÃO EXISTE COMO TAL, O QUE É REAL E O QUE SEMPRE VAI CONTINUAR A EXISTIR É A FILOSOFIA COMUNISTA, A LUTA HERÓICA DE ONTEM E DE HOJE DOS COMUNISTAS DE QUALQUER PAÍS PARA CONSTRUIR UM MUNDO MELHOR E MAIS IGUAL.
A HISTÓRIA É IMPORTANTE DÁ-NOS EXEMPLOS, ENSINA-NOS CAMINHOS, NUNCA SE DEVE APAGAR, DETURPAR, , MAS A REALIDADE É SEMPRE A REALIDADE
LONGE VÃO OS TEMPOS DO TEATRO DE REVISTA, JOSÉ VIANA, IVONE SILVA, CAMILO DE OLIVEIRA E MUITOS, MUITOS OUTROS, QUE NOS DESPERTAVAM E NOS ALEGRAVAM COM AS SUAS SÁTIRAS, A SUA ARTE.
HOJE COM AS DEVIDAS EXCEPÇÕES, O HUMORISMO EM PORTUGAL É BACOCO, É MERAMENTE COMERCIAL, OS GATOS FEDORENTOS, O OUTRO GAJO A MANDAR CARALHADAS, O ROCHA, A TRAMPA DA VIEIRA, E MESMO O NEO NAZI HERMAN,. SÃO A VOZ DO DONO QUE SE RIEM ÀS NOSSAS CUSTAS FAZENDO ANEDOTAS E PIADAS EM CIMA DOS PILARES DA NOSSA MISÉRIA.
É CASO PARA DIZER, UM POVO QUE VIVE COMO NÓS VIVEMOS, QUE VONTADE TERÁ PARA SORRIR !?
SÓ AS PARVAS ALEGRES OU OS QUE BENEFICIAM E LUCRAM COM A NOSSA ACEITAÇÃO DO LIXO QUE NOS ENTRA PELA PORTA ADENTRO. AS TELEVISÕES, A RÁDIO, OS ESPECTÁCULOS CAROS E VAZIOS DE IMAGINAÇÃO E CRIATIVIDADE.
HUMORISTAS QUE ENCHEM OS BOLSOS GOZANDO COM A NOSSA VIDA DO DIA A DIA ÀS MÃOS DE QUEM LHES PAGA E QUE NÃO SÃO DEFINITIVAMENTE EXEMPLOS DO QUE É A ARTE DE COMUNICAR E REPRESENTAR.
CLARO QUE NÃO MENCIONEI AQUI MUITOS ACTORES, GENTE DO CAMPO DO HUMORISMO QUE MERECEM TODA A MINHA ACEITAÇÃO E RESPEITO.
O TEXTO É PEQUENO E NÃO NÃO DÁ PARA FALAR DE TODOS.