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orouxinoldaresistencia

POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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20
Abr17

VÍDEO - 1 milhão e 500 mil chavistas para proteger o palácio presidencial antes de ameaça de golpe iminente

António Garrochinho


Após o perigo que representa para a paz e a estabilidade da nação o apelo feito pela oposição a marchar em massa na quarta-feira 19 de abril, estima-se que 1 milhão de 500 mil chavistas em todo o país começaram a mover-se ao redor do palácio presidencial  sob custódia, proteção e defesa da revolução, a fim de neutralizar um possível golpe de Estado contra o presidente e também mostrar músculo para o mundo.


Antonio Maita  representante do poder popular garante que essa mobilização procura  neutralizar o imperialismo norte-americano em seu golpe plano e o presidente da Venezuela e a Revolução Bolivariana não está sozinho, pois têm um exército popular, consciente e disposto para enfrentar qualquer tipo de agressão que os impede de continuar o processo que iniciou o líder supremo e líder supremo Hugo Chávez. " ' 
Aviso aos gringos para que eles saibam que aqui na Venezuela não está só Maduro que estão enfrentando, mas gente, com um povo feito exército, um furacão, uma maré vermelha de milhões de chavistas que estão dispostos a morrer ,eles devem compreender que esta é VENEZUELAAAAA a terra de Simón Bolívar, que derrotou o império mais poderoso de seu tempo e nós no nosso estamos prontos para derrotá-los em sua honra e a de Hugo Chávez !! " disse ele.

VÍDEO







cibersurvenezuela.blogspot.pt
20
Abr17

ATENÇÃO É MESMO UM VÍRUS PERIGOSO ! Novo esquema no Facebook oferece bilhetes da TAP. Não acredite

António Garrochinho


Novo esquema no Facebook oferece bilhetes da TAP. Não acredite
Nem todos os internautas se deixaram convencer por este esquema que, ainda assim, encontra forma de se propagar e chegar a cada vez mais pessoas.

O Facebook não a estranho a esquemas que procuram levar os seus utilizadores a sites de origem duvidosa com propósitos pouco claros. O mais recente envolve a portuguesa TAP e promete dois bilhetes de avião grátis a quem fizer anos.



Caso clique na oferta o utilizador não é levado para o site da TAP mas sim para o (altamente duvidoso) XXSHAMES.US. Este site encarrega-se então de mostrar todo o tipo de popups com intenção de instalar software malicioso e redirecionar o internauta para outros sites que procuram adquirir dados pessoais.

Os avisos já estão a circular no Facebook pelo que caso se depare com uma destas ofertas está desde já avisado. Caso queira ajudar a combater este tipo de esquemas e impedir que se continuem a propagar é aconselhável que o denuncie.
20
Abr17

Ex-trabalhadores dos estaleiros de Viana vêm a Lisboa protestar

António Garrochinho


No dia 28 de Abril, os ex-trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) vão promover uma marcha em Lisboa, até ao Ministério do Trabalho, para exigir uma resposta do Governo a um contexto em que muitos estão sem qualquer apoio.
Se não houver regime de excepção, muitos dos antigos trabalhadores dos ENVC vão ficar sem qualquer apoio
Se não houver regime de excepção, muitos dos antigos trabalhadores dos ENVC vão ficar sem qualquer apoio
Cerca de uma centena de antigos trabalhadores dos ENVC decidiram que, se não obtiverem resposta do Governo, marcharão até ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, onde entregarão um documento com as suas reivindicações.
Em 2014, quando o governo do PSD e do CDS-PP decidiu subconcessionar os ENVC ao grupo Martifer, afirmou que o problema de cerca de 200 trabalhadores estava resolvido, uma vez que iriam para a reforma, e que os outros 400 seriam inseridos na subconcessionária dos ENVC. No entanto, passados mais de dois anos, a realidade não é essa.
Quando os estaleiros foram subconcessionados tinham 609 trabalhadores. O plano de rescisões amigáveis a que os trabalhadores foram convidados a aderir custou ao Estado 30,1 milhões de euros.
Os trabalhadores consideram que deve haver uma excepção porque, para além das penalizações normais da lei, foram penalizados pelo mútuo acordo. A comissão representativa dos ex-trabalhadores do ENVC informa que saíram da empresa 180 funcionários com idade inferior a 45 anos à data da rescisão, a quem já terminou o subsídio há um ano, pelo menos, e que não têm qualquer apoio nem estão no mercado de trabalho.
Já os ex-trabalhadores que, à data da rescisão, tinham entre 45 e 51 anos, são cerca de uma centena e ficaram por esta altura sem o subsídio, não tendo idade para o acesso à reforma antecipada por carreira de longa duração. Para os cerca de 250 trabalhadores que tinham entre 52 e 62 anos, uma parte terá acesso à reforma antecipada, mas cerca de 50 ainda não vão atingir a idade – 57 anos – e vão ter de aguardar um ou dois anos.
A comissão representativa foi criada em Setembro do ano passado com o objectivo de encetar esforços para resolver a situação dos trabalhadores desempregados, a quem «não foram cumpridas as promessas».
Os trabalhadores solicitam «a intervenção e resolução junto das entidades responsáveis do país perante a grave situação social e económica que irá afectar estes trabalhadores e suas famílias».


www.abrilabril.pt
20
Abr17

Intervenção de Paulo Sá na Assembleia de República «É preciso reverter o saque fiscal do anterior Governo PSD/CDS aos rendimentos do trabalho»

António Garrochinho


Intervenção de Paulo Sá na Assembleia de República 
«É preciso reverter o saque fiscal do anterior Governo PSD/CDS aos rendimentos do trabalho»
19 Abril 2017
No debate realizado em torno do Programa de Estabilidade e Programa Nacional de Reformas, Paulo Sá afirmou na sua intervenção que "é preciso reverter o saque fiscal do anterior Governo PSD/CDS aos rendimentos do trabalho, é preciso impedir que as pessoas de mais baixos rendimentos comecem a pagar IRS, voltando a indexar o mínimo de existência ao salário mínimo nacional, é preciso aumentar os escalões de IRS e reduzir significativamente a taxa de imposto nos escalões mais baixos e intermédios, é preciso melhorar as deduções das despesas com a saúde e a educação".


VÍDEO


20
Abr17

Preços da gasolina em Portugal são dos mais elevados do mundo

António Garrochinho



A Bloomberg fez um apanhado dos preços da gasolina em todo o mundo. Portugal está entre os mais caros, com os impostos a sobressaírem.

"Preços da gasolina no mundo: o real custo de abastecer". É assim que a Bloomberg apresenta a peça com os preços deste combustível no mundo, estabelecendo comparações para três indicadores: o preço efectivo, os gastos e disponibilidade financeira.
 .

O país com o preço mais baixo é a Arábia Saudita, onde o litro de gasolina custa 0,24 dólares, segundo os dados da Bloomberg que têm como referência o primeiro trimestre do ano. O mais caro é registado em Hong Kong (1,91 dólares). Entre 61 países analisados, Portugal surge em 52.º, com o litro a custar 1,56 dólares.

Quando analisado o indicador da disponibilidade financeira, que avalia o que representa um litro de gasolina no rendimento diário médio dos países, em primeiro lugar surge a Venezuela e em último a Índia. No caso do país da América do Sul, o rendimento médio diário está nos 14,17 dólares, o que significa que um litro de gasolina representa 0,01% do rendimento de um dia de trabalho. No caso da Índia, um litro de gasolina representa 21,29% do rendimento diário médio.

Neste indicador, Portugal encontra-se no 38.º lugar. Com o rendimento médio diário a ser de 53,69 dólares, é necessário 2,91% do salário diário para comprar um litro de gasolina.

Já no que respeita aos gastos médios dos consumidores por ano, a Venezuela surge em primeiro lugar, com os consumidores a gastarem apenas 0,02% do salário médio por ano em gasolina. Em último lugar surgem os mexicanos, que gastam cerca de 3,86% dos seus rendimentos em gasolina.

Portugal está em 25.º. "Os consumidores gastam em média 141,84 litros de gasolina por ano, o que representa 1,13 do salário médio", explica a Bloomberg.



20
Abr17

20 de Abril de 1912: Morre Bram Stoker, escritor irlandês, autor da obra"Drácula"

António Garrochinho

Escritor irlandês, Abraham Stoker nasceu a 8 de novembro de 1847, num subúrbio a Norte da cidade de Dublin. Era filho de um funcionário público e de uma voluntária em obras de caridade, que também se dedicava à escrita, e que tinha por hábito contar histórias de terror. Bram Stoker foi uma criança enfermiça, incapaz de se ter de pé até aos sete anos de idade. No entanto, e pela sua força de vontade, acabou por se desenvolver num adolescente robusto e atlético.

Terminando o ensino secundário, ingressou no curso de Matemática do Trinity College da Universidade de Dublin, que concluiu em 1867 com honras e louvores. Durante a sua vida académica não só venceu um torneio de atletismo, como foi eleito presidente da Sociedade Filosófica, no seio da qual se relacionou com Oscar Wilde.

Viajou então para Londres, e não tardou a seguir as pisadas do pai, ao tornar-se também funcionário público em 1870, embora colaborando em simultâneo com o periódico The Evening Mail, como jornalista independente, editor e crítico teatral. Foi promovido a inspetor do Tribunal de Pequena Instância, e foi enquanto ocupava esse cargo que publicou o seu livro, dedicado aos deveres da sua profissão, com o título The Duties Of The Inspetor Of Petty Services (1879).

Não obstante, havia já publicado um conto em 1875, The Chain Of Destiny, aparecido em quatro episódios no semanário Sahmrock. Seguiu-se, em 1871, uma coletânea de histórias alegóricas para crianças, Under The Sunset, que conseguiu atrair a atenção da crítica.

Em 1878 aceitou a proposta de Sir Henry Irving, um ator famoso, para trabalhar como seu secretário pessoal, o que lhe permitiu viajar extensivamente.

Em 1890 publicou de Snake's Pass, a que se seguiram, entre outras obras de relativa importância, The Watter's Mou (1895), The Mystery Of The Sea (1902), The Jewel Of The Seven Stars (1903), The Lady Of The Shroud (1909) e The Lair Of The White Worm (1911).

Foi sobretudo com o aparecimento de Dracula em 1897 que Bram Stoker se consagrou como escritor de terror. A obra, considerada a melhor da literatura do género a nível mundial, baseava-se em lendas populares que imortalizaram a crueldade de um aristocrata da Valáquia do século XV, reputado por empalar os seus inimigos até à morte. Contava a história do Conde Drácula, um vampiro que habita na fronteira entre a Transilvânia, a Moldávia e a Bucovina, e que se alimenta do sangue das suas vítimas para continuar a sua já longa existência.

Bram Stoker faleceu a 20 de abril de 1912, possivelmente em consequência de uma sífilis terciária.

Bram Stoker. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012. 








Dráculas do cinema

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20
Abr17

Portugal. JORNALISTAS JUSTICEIROS!

António Garrochinho





Este não é um texto polido, até para poder fazer justiça à cartilha que surgiu nos últimos dias para atacar o Diário de Notícias. Regista-se a coincidência de João Miguel Tavares (JMT), no Público, e José Manuel Fernandes (JMF), no Observador, terem deixado passar dez dias para procurar satisfazer os seus leitores. Dois jornalistas que precisam de se afirmar de direita para que faça sentido o populismo em que navegam. Quanto valeriam se não soubéssemos que eles são jornalistas (?) de direita?!

JMT diz que eu e outros no DN criticámos "o Ministério Público pelas suspeitas que deixou no ar ao arquivar o processo" de Dias Loureiro. No meu caso, fiz mais! Ao contrário de JMT, arrisquei ter uma posição sobre a Justiça e digo que "o Estado de Direito está a ser corrompido", apontando o dedo à hierarquia do Ministério Público e ao poder político. E faço-o em coerência com o que sempre disse, ainda não havia Daniel Proença de Carvalho na Global Media, numa altura em que JMT trabalhava comigo na chefia de redação do DN e muito antes até de trabalhar na TSF ou no DN.

JMT ataca o grupo e os órgãos de comunicação social que a ele pertencem (JN, DN e TSF), esquecendo que ele próprio é colaborador há muitos anos da TSF, dizendo livremente o que pensa no programa Governo Sombra, que também está na TVI. Como "taxista malandro", percorre vielas e atravessa pontes para chegar onde quer, cobrando mais na bandeirada. Como se apenas no DN tivesse havido críticas ao Ministério Público. Que interessa que Daniel Oliveira, Pedro Adão e Silva ou Miguel Sousa Tavares tenham feito exatamente o mesmo no Expresso? Não interessa nada, porque deita por terra a teoria mirabolante, e ofensiva para o bom nome de todos os jornalistas que trabalham no DN, de que só critica o Ministério Público quem está contra o combate à corrupção ou ao serviço de Daniel Proença de Carvalho. E o que interessa que Nuno Garoupa, também no DN, tenha escrito, ontem mesmo, um texto em que defende uma versão completamente diferente daquela que é referida pelos jornalistas (?) de direita como sendo um modus operandi dos assalariados da Global Media? Não interessa para nada, porque revela um DN plural onde é possível ser livre a pensar e a escrever.

Depois há JMF que não tem a lisura e a coragem de JMT para chamar "os bois pelo nome" e que faz de conta que fala sobre justiça e Dias Loureiro para poder atacar o DN. Basta dizer que esta espécie de guru do "Tea Party" português não se importa de mentir para atacar companheiros de profissão. No texto dele, escreve que o art.º 277 do Código do Processo Penal diz que há duas formas de arquivar um inquérito, sendo que a segunda é "concluir que os indícios recolhidos não foram suficientes para formular uma acusação, mesmo subsistindo suspeitas fundadas". Agora vejam o que diz o número 2 do art.º 277 e concluam: "O inquérito é igualmente arquivado se não tiver sido possível ao Ministério Público obter indícios suficientes da verificação do crime ou de quem foram os agentes". Onde está escrito o "mesmo subsistindo suspeitas fundadas" que JMF garante estar no Código de Processo Penal? Não está!

Daria um certo gozo ver estes jornalistas justiceiros serem vítimas do que dizem defender, mas podem estar descansados, no DN vamos continuar a bater-nos pela defesa do Estado de Direito e estaremos sempre na linha da frente para fazer jornalismo de acordo com as regras estabelecidas e não em defesa de interesses próprios.


Paulo Baldaia | Diário de Notícias | opinião

paginaglobal.blogspot.pt
20
Abr17

Lá em Washington

António Garrochinho



«O nosso Vítor Gaspar acaba de anunciar lá em Washington, há minutos, 5-cinco-5 princípios-chave para a política orçamental, na apresentação do Fiscal Monitor (um dos 3 documentos-chave para a assembleia semestral do FMI que decorre esta semana até domingo):

a) Contra-cíclica;
b) Amiga do crescimento;
c) Inclusiva;
d) Baseada na capacidade de recolha de impostos;
e) Conduzida com prudência.
Aprendeu depois de ter ido para o FMI. Por aqui, durante, o protetorado, quantos destes 5 aplicou?»


Jorge Nascimento Rodrigues (facebook)

ladroesdebicicletas.blogspot.pt
20
Abr17

OLHÓ AVANTE ! « CONTINUAR A LUTA POR UM PORTUGAL COM FUTURO » AFIRMAR OS VALORES DE ABRIL

António Garrochinho




«Continuar a luta por um Portugal com futuro»
AFIRMAR OS VALORES DE ABRIL  

Comemoramos mais um aniversário do 25 de Abril, 43 anos depois da conquista da liberdade e da democracia. Como refere o Programa do PCP «Uma Democracia Avançada – os valores de Abril no futuro de Portugal», «a Revolução de Abril constitui uma realização da vontade do povo, uma afirmação de liberdade, de emancipação social e de independência nacional» que realizou profundas transformações políticas, económicas, sociais e culturais.

Comemoramos o 25 de Abril num tempo marcado por uma situação internacional instável e perigosa. Os seus desenvolvimentos negativos mais recentes, com o agravamento pelo imperialismo de tensões, conflitos e agressões, nomeadamente na Síria, Turquia, Afeganistão, península da Coreia, América Latina (em particular, na Venezuela) e Palestina acrescentam novos focos e sinais de instabilidade e incerteza.

Trata-se duma situação que exige, mais do que nunca, a solução pacífica dos conflitos no quadro duma política de paz, amizade e cooperação entre os povos, princípios consagrados na Constituição da República Portuguesa com a Revolução de Abril e desde sempre defendidos pelo PCP.

Nas comemorações do 25 de Abril importa, pois, ter presente este valor, projectá-lo na jornada do 1.º de Maio e na luta de massas do presente e do futuro. É preciso intensificar a luta pela paz na qual se inserem, igualmente, o concerto promovido pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), no próximo sábado em Lisboa e a iniciativa político-cultural «Pela paz, amizade e cooperação entre os povos», no âmbito das comemorações do centenário da Revolução de Outubro, no próximo dia 9 de Maio no Seixal.

Mas comemorar o 25 de Abril é também assumir o valor da luta pela reposição, defesa e conquista de direitos reclamando respostas para os problemas mais imediatos dos trabalhadores e do povo, pela recuperação de rendimentos e direitos que décadas de política de direita (e, em particular, os quatro anos de exploração, empobrecimento e declínio nacional do governo PSD/CDS) e trinta anos de integração capitalista europeia confiscaram ao povo português.

Comemorar o 25 de Abril é lutar, ao mesmo tempo, pela ruptura com a política de direita e com os constrangimentos externos que impedem o desenvolvimento soberano do País. É lutar por uma política patriótica e de esquerda que assuma a produção nacional e o seu aumento enquanto condição de independência económica e promoção de emprego; que valorize o trabalho e os trabalhadores; liberte o País da submissão ao euro; promova a renegociação da dívida e a recuperação do controlo público da banca; recupere a soberania monetária e orçamental; liberte recursos para o investimento público; melhore os serviços públicos e reforce as funções sociais do Estado, como o PCP sublinha e reclama com a campanha «Produção, emprego, soberania. Libertar Portugal da submissão ao Euro».

Comemorar o 25 de Abril é defender, afirmar e projectar os seus valores no contexto de uma democracia avançada como parte indissociável da luta pela construção em Portugal de uma sociedade socialista, «correspondendo – como sublinhava Álvaro Cunhal – às particularidades nacionais e aos interesses, às necessidades, às aspirações e à vontade do povo português – uma sociedade de liberdade e abundância, em que o Estado e a política estejam inteiramente ao serviço do bem e da felicidade do ser humano».

A decisão de venda do Novo Banco e a discussão em torno do Plano de Estabilidade e Programa Nacional de Reformas colocam a necessidade de clarificação de posições.

Sobre o Novo Banco, o PCP reafirma a sua posição de princípio exigindo a sua manutenção na esfera pública como consta do texto dos projectos de resolução e de lei que apresentou na Assembleia da República tendo em vista revogar a decisão do Governo de o privatizar, com graves prejuízos para o povo português.

Sobre os Plano de Estabilidade e Programa Nacional de Reformas, o PCP rejeita os seus conteúdos. Como referiu Jerónimo de Sousa à saída da audiência com o Presidente da República na passada terça-feira, «o Programa de Estabilidade impõe um espartilho a Portugal, contrário ao caminho de reposição de rendimentos e direitos e à necessidade de crescimento e de desenvolvimento económico».

Continua a preparação do 1.º de Maio nomeadamente a partir das empresas, locais de trabalho e sectores, mobilizando os trabalhadores em torno da sua acção reivindicativa para projectar neste dia o movimento de lutas que em numerosas empresas e sectores está em curso neste momento.

Prossegue também a batalha das eleições autárquicas com a apresentação de balanços de actividade, prestação de contas e preparação de candidaturas e programas por parte da CDU. Desta forma, com crescente entusiasmo e dinamismo, vai-se afirmando o projecto alternativo da CDU e o património de trabalho, honestidade e competência, «imagem de marca» distintiva da sua intervenção.

Desenvolve-se a acção de reforço do Partido. A luta por uma real alternativa, pelo desenvolvimento soberano, por uma vida melhor, por um Portugal com futuro é impensável sem a intervenção e o reforço do PCP. Tal como na Revolução de Abril, é pela luta que lá vamos.
20
Abr17

DEPUTADO PAULO SÁ (PCP) FALA DE "INVERDADES" SOBRE COMUNICADO DO PS ALGARVE RELATIVAMENTE AO IMI

António Garrochinho
REPOR A VERDADE: No 18 de abril, a Federação Regional do Algarve do PS divulgou um comunicado intitulado “António Eusébio congratula Governo pela redução do IMI em dez por cento”. Nesse comunicado é apresentada a medida de redução da taxa máxima do IMI de 0,50% para 0,45%, aprovada no Orçamento do Estado para 2016, recorrendo-se – com certeza por lapso – a inverdades, designadamente atribuindo a iniciativa de redução do IMI ao Governo. Na realidade, a proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2016, apresentada pelo Governo, não continha qualquer redução da taxa máxima do IMI. Foi o PCP que, na discussão da especialidade do Orçamento do Estado, apresentou uma proposta de redução de 0,50% para 0,45%. Tendo esta proposta sido aprovada, foi incorporada na Lei do Orçamento do Estado para 2016. Assim, a redução da taxa máxima do IMI, de que muitas famílias beneficiarão, deve-se a uma iniciativa do PCP.
O deputado Paulo Sá, eleito pelo PCP, apelidou de "inverdades" algumas citações do comunicado do PS Algarve enviado ontem aos meios de comunicação social, em que o Algarve Primeiro publicou, com o título "António Eusébio congratula Governo pela redução do IMI em dez por cento".

 
Em direito de resposta Paulo Sá avançou ao nosso jornal que no referido comunicado, "é apresentada a medida de redução da taxa máxima do IMI de 0,50% para 0,45%, aprovada no Orçamento do Estado para 2016, recorrendo – com certeza por lapso – a inverdades".
 
Segundo aquele parlamentar com base nas citações «O presidente do PS-Algarve, António Eusébio, congratula-se com esta medida do Governo...» ou «...através do Orçamento de Estado para o ano de 2016, o Governo propôs e a Assembleia da República aprovou a redução da taxa máxima do IMI em dez por cento, ...»; Paulo Sá esclarece que "a proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2016, apresentada pelo Governo, não continha qualquer redução da taxa máxima do IMI, tendo sido o PCP (na discussão da especialidade do Orçamento do Estado para 2016), a apresentar essa proposta, reduzindo a taxa máxima de 0,50% para 0,45%".
 
Proposta que o deputado sublinha "foi aprovada, e incorporada na Lei do Orçamento do Estado para 2016, cuja redução da taxa máxima do IMI, de que muitas famílias beneficiarão, deve-se a uma iniciativa do PCP".
 
Algarve Primeiro
20
Abr17

O FUTURO DAS CIDADES VÃO SER PARECIDOS COM ESTA FAZENDA URBANA

António Garrochinho
O futuro das cidades pode ser parecido com esta fazenda urbana em Xangai prestes a ser concretizada
O conceito de fazendas urbanas e verticais se encontra em ascensão atualmente, mas poucos projetos do gênero são tão ambiciosos quanto a ideia do Distrito Agrícola Urbano Sunqiao, em Xangai. O projeto, criado pela Sasaki Associates, dos Estados Unidos, deverá começar a ser construído ainda este ano e contará com uma área de 100 hectares.
O que diferencia Sunqiao de outras fazendas urbanas já existentes é a sua vocação para usar a agricultura urbana não apenas para fins de produção, mas dispondo também de áreas voltadas à educação e inovação. O espaço deverá ser localizado entre o principal aeroporto internacional de Xangai e o centro da cidade e terá como objetivo a produção vertical em grande escala.
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Sua criação é uma forma de suprir as necessidades alimentares dos cerca de 24 milhões de habitantes de Xangai em um cenário em que a disponibilidade de terras agrícolas se encontra em escassez. Por ser uma cidade em que os terrenos contam com valores elevados, a produção de alimentos de forma vertical se mostra mais viável economicamente.
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Em Sunqiao, a produção deverá ser feita por meio de fazendas de algas, estufas flutuantes, paredes verdes e biblioteca de sementes verticais. O distrito deverá contar ainda com um museu de ciência, uma estufa interativa e um mostruário hidropônico. Juntas, estas iniciativas buscam que as próximas gerações aprendam sobre a origem de seus alimentos.
Confere só algumas das imagens deste ambicioso projeto:

Sunqiao3

Sunqiao12

Sunqiao7
Todas as fotos © Sasaki Associates

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20
Abr17

A mulher de 100 anos que virou lenda por dedicar toda a vida à tatuagem tradicional de sua tribo

António Garrochinho
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Whang Od fez fama no país. “A lendária mestre da tatuagem” é como alguns se referem a ela, última tatuadora Kalinga. Ela exibe desenhos por todo o corpo, em tinta azul e preta. Segundo a tradição da tribo, é a mambabatok quem escolhe o desenho a ser feito, e não quem vai ser tatuado.
Pessoas de todo o mundo se aventuram pelas florestas filipinas para encontrar Whang, que diz que isso lhe dá motivo para viver. Quem chega lá procurando por ela ganha a hospedagem na casa da própria tatuadora, que usa um pequeno martelo de bambu com tinta na ponta da agulha para fazer os desenhos.
Tinglayan Area
Ela conta que suas primeiras tatuagens foram uma escada e uma cobra píton. “Elas não significam nada, são apenas enfeites”, diz. “Muitas das minhas amigas tinham tatuagens, e eu achava que precisava ter também para ser parte do grupo”, segue Whang.
No começo, as tatuagens eram feitas à base de troca: ela recebia animais ou objetos em troca do trabalho. Mas já faz alguns anos que o dinheiro passou a ser utilizado na tribo, e agora é a renda das tattoos que garante que Whang consiga comprar alimento.
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Um dos últimos grandes objetivos da vida de Whang Od é ensinar a bisneta de sua irmã a tatuar, para que a tradição não acabe quando ela morrer. Mas, se depender dela, isso ainda vai demorar: “Para mim, a vida é viver. Quero viver por mais 100 anos, e nunca parar de tatuar”, completa.

VÍDEO
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www.hypeness.com.br
20
Abr17

Aqui está o tempo que várias drogas permanecem no seu corpo

António Garrochinho

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Não importa que tipo de droga, nem como a consumimos – a partir do momento em que elas estão dentro de nossos organismos, nossos corpos começam a quebrá-la.
Nesse processo, metabólitos, ou subprodutos, da droga são fabricados, e estes podem permanecer no nosso sangue, urina e mesmo no nosso cabelo por muito tempo após os efeitos iniciais serem sentidos.
Traços desses metabólitos são o que os testadores de drogas procuram, uma vez que são uma boa indicação de que alguém realmente usou alguma substância ilícita.
Traços desses metabólitos são o que os testadores de drogas procuram, uma vez que são uma boa indicação de que alguém realmente usou alguma substância ilícita.
Boa indicação entre aspas
Enquanto os testes baseados no cabelo são bastante precisos, testes de sangue e de urina são incapazes de detectar a grande maioria das drogas, se você não as tiver usado há cerca de uma semana.
A heroína, por exemplo, é geralmente indetectável na urina após três a cinco dias. Pois é.
As tabelas abaixo mostram por quanto tempo vestígios de drogas como LSD, morfina, heroína e álcool permanecem no sangue, na urina e no cabelo.
Exame de sangue
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Os números indicam quantas HORAS cada droga permanece no seu sangue. De cima para baixo, temos: LSD (também apelidado de doce), morfina, heroína, anfetaminas, álcool, metanfetaminas, MDMA (ectasy ou bala), cocaína, barbitúricos e cannabis (maconha).
Exame de urina
drogas-urina
Os números indicam quantas DIAS cada droga permanece na sua urina. De cima para baixo, temos: LSD (também apelidado de doce), anfetaminas, MDMA (ectasy ou bala), heroína, cocaína, barbitúricos, álcool, morfina, metanfetaminas e cannabis (maconha).
Exame de cabelo
drogas-cabelo

Os números indicam quantas DIAS cada droga permanece no seu cabelo. De cima para baixo, temos: LSD (também apelidado de doce), álcool, anfetaminas, barbitúricos, cocaína, cannabis (maconha), heroína, MDMA (ectasy ou bala), metanfetaminas e morfina. 

[ScienceAlert]

www.pavablog.com
20
Abr17

NÃO RECONHECER

António Garrochinho
NÃO RECONHECER A DEDICAÇÃO QUE OS AUTARCAS COMUNISTAS TÊM PELA POPULAÇÃO DAS AUTARQUIAS QUE GEREM.
NÃO RECONHECER A HONESTIDADE E A TRANSPARÊNCIA QUE A CDU DEMONSTRA QUANDO ESTÁ À FRENTE DE CÂMARAS MUNICIPAIS E JUNTAS DE FREGUESIA. 

NÃO RECONHECER O ÁRDUO TRABALHO EM PROL DOS MUNÍCIPES E FREGUESES QUE A CDU SEMPRE OFERECE A QUEM DEPOSITA O VOTO NA COLIGAÇÃO É NO MÍNIMO DESONESTO.

OS DETRACTORES, OS ESTÚPIDOS, OS IGNORANTES, SERÃO HOJE O QUE ERAM ANTES.


António Garrochinho
20
Abr17

10 Razões para Duvidar da História Oficial que Assad Realizou o Ataque com Armas Químicas

António Garrochinho


Estas dez razões apontam a falta de uma investigação racional e completa sobre o "ataque de gás sarin"

A história do ataque de gás sarin provocou o ataque de mísseis dos EUA em uma base aérea síria. Aqui estão as dez principais razões para duvidar dessa história e, em vez disso, chamá-la de um pretexto conveniente:


UM: As fotos mostram equipes de resgate que tentam descontaminar pessoas feridas ou mortas no ataque a gás. As equipes não estão usando luvas ou equipamentos de proteção. Apenas os ignorantes ou loucos se exporiam a resíduos de sarin, o quais podem ser fatais.

DOIS: Thomas Postol, professor do MIT, disse ao RT: "Creio que pode ser demonstrado, sem dúvida, que o documento [da inteligência norte-americana] não fornece nenhuma evidência de que o governo dos EUA tenha conhecimento concreto de que o governo da Síria era a fonte do ataque químico em Khan Shaykhun... Qualquer analista competente teria tido perguntas sobre se os detritos presentes na cratera foram encenados ou reais. Nenhum analista competente duvidaria de que o suposto cartucho de sarin foi destruído vigorosamente do céu, em vez de explodido por uma munição no interior dele. "Como um cilindro que supostamente caiu de um avião ordenado por Assad incorreria de uma "destruição do céu?"

TRÊS: Por que o presidente Assad, apoiado pela Rússia, pontuando vitória após a vitória contra o ISIS, e se aproximando das negociações de paz, de repente arriscaria todas as suas conquistas lançando gás sarin contra seu próprio povo?

QUATRO: Em uma entrevista com Scott Horton, o ex-oficial da CIA, Philip Giraldi, afirma que sua inteligência e fontes militares indicam que Assad não atacou seu próprio povo com o gás venenoso.

CINCO: O ex-oficial da CIA, Ray McGovern, afirma que suas fontes militares relatam que um ataque aéreo de Assad atingiu uma fábrica de produtos químicos, e as consequências mataram pessoas, mas o ataque não foi planejado para esse fim. Não havia conhecimento de que os produtos químicos eram letais.

SEIS: No jornal Consortium News, o jornalista Robert Parry escreve: "Há um mistério obscuro por trás da foto da Casa Branca, mostrando o presidente Trump e mais de uma dúzia de conselheiros reunidos em sua propriedade em Mar-a-Lago após sua decisão de atacar a Síria com mísseis Tomahawk: Onde estão o diretor da CIA Mike Pompeo e outros altos funcionários da inteligência?"

"Antes que a foto fosse divulgada na sexta-feira, uma fonte me contou que Pompeo havia informado pessoalmente a Trump, em 6 de abril, sobre a crença da CIA de que o presidente sírio Bashar al-Assad provavelmente não seria o responsável pelo incidente letal no norte da Síria dois dias antes - e, assim, Pompeo foi excluído da reunião mais importante quando Trump chegou a uma decisão contrária."

"Depois do ataque, o secretário de Estado Tillerson, que não é um funcionário da inteligência institucional e tem pouca experiência com as técnicas da inteligência, afirmou que a comunidade de inteligência norte-americana avaliou com um "alto grau de confiança" que o governo sírio tinha jogado uma bomba de gás venenoso contra civis na província de Idlib".

"Enquanto o comentário de Tillerson se entrelaçou com a opinião pública de Washington formada às pressas para culpar Assad, é difícil acreditar que os analistas da CIA teriam resolvido uma conclusão tão rápida, especialmente devido à localização remota do incidente, e ao fato de que a informação inicial era proveniente de fontes pró-rebeldes (ou da Al Qaeda)".

"Assim, surge uma séria questão se o Presidente Trump recebeu essa avaliação de "alto grau de confiança" da comunidade de inteligência, ou se ele colocou Pompeo de lado para eliminar um obstáculo do seu desejo de lançar o ataque de foguete em 6 de abril".

SETE: Assim que o ataque de gás de Assad foi relatado, o cenário foi ajustado para um ataque de míssil dos EUA. Nenhuma investigação abrangente do suposto ataque a gás foi realizado.

OITO: Há, é claro, precedentes para as guerras dos EUA com base em provas falsas - as armas de destruição em massa no Iraque, as alegações de que os bebês eram retirados das incubadoras no Kuwait, para citar apenas dois.

NOVE: Quem se beneficia da história do gás sarin? Assad? Ou neocons americanos; O complexo militar-industrial dos EUA; Generais do Pentágono que querem um enorme aumento em seu orçamento militar; Trump e sua equipe, que são repentinamente elogiados pela imprensa, depois de um ano sendo ridicularizados a toda hora; O ISIS?

DEZ: Para aqueles que duvidam que o ISIS já tenha usado gás venenoso, veja o NY Times (21/11/2016). Embora alegando que Assad implementou ataques químicos, o artigo também afirma que o ISIS implantou armas químicas 52 vezes desde 2014.

Eu não estou afirmando que essas dez razões definitivamente e absolutamente descartam a possibilidade de um ataque químico ordenado por Assad. Mas elas somam-se a uma conclusão muito mais crível do que a história rapidamente montada de que "foi Assad".

Essas dez razões apontam a falta de uma investigação racional e completa sobre o "ataque de gás".

E esta falta cria um obstáculo na afirmação de Trump de que ele ordenou o ataque de míssil baseado em "um grau elevado de confiança."


http://www.anovaordemmundial.com
20
Abr17

ALGARVE - FUSETA - Um Benfiquista que tem um cantinho do Sporting

António Garrochinho


Tudo começou com o gosto do pai de Nuno Capinha pelo clube de Alvalade."Há alguns anos, por brincadeira, começou a pôr algumas coisas nas paredes", explica o proprietário da cervejaria Pescador, na Fuzeta.

SOM AUDIO


O pai, já falecido, ganhou gosto pelo passatempo e criou o "Cantinho do Sporting".
Apesar de ter todo o historial do Sporting nas paredes, Nuno Capinha torce pelo Clube da Luz. E até decidiu marcar na pele o gosto pelo Benfica. "Quando foi campeão com o Trapattoni, decidi fazer uma tatuagem", explica.
No cantinho do Sporting, que decidiu manter após a morte do pai, Nuno tem toda a história do clube. "Desde 1950 com os cinco violinos, até ao momento atual, há tudo na parede", explica Nuno. Uma bola autografada por todos os jogadores quando foram campeões em 2001, a inauguração do estádio de Alvalade, fotos de Cristiano Ronaldo e de Nani, são alguns dos objetos que se podem observar naquele espaço.
Este estabelecimento, situado na Fuzeta, está decorado de tal forma que os clientes quando entram pensam estar ao lado de um verdadeiro sportinguista. "Até é engraçado porque os clientes quando entram, brincam, e eu não me desfaço".
No próximo sábado, Nuno Capinha não tem dúvidas por quem vai torcer. Espera que o Benfica chegue ao tetra." Estou convencido que este fim de semana vamos dar conta do recado", afirma.
Nuno fez há pouco tempo obras na sua cervejaria e tirou momentaneamente o tal cantinho do Sporting. Mas só por algum tempo, porque tudo vai voltar a estar como dantes. E o cantinho do Benfica, será que algum dia vai construí-lo? "O Benfica é muito grande para estar num canto", sentencia brincando este adepto do clube das águias.

www.tsf.pt

20
Abr17

Pão de Mértola vence ouro e prata em concurso nacional

António Garrochinho


Duas padarias do concelho de Mértola foram premiadas no 6º Concurso Nacional de Pães, Broas e Empadas Tradicionais Portugueses, na Categoria Pão de trigo alentejano, promovido pela Associação Qualifica.
A empresa Costa, Esperança, Dias e João Lda, sediada em São Pedro de Sólis, venceu a medalha de ouro, enquanto a empresa Seara de Pão de São Miguel, em S. Miguel do Pinheiro, ganhou a medalha de prata.
O pão alentejano é caracterizado por ter uma côdea rija e miolo compacto, de cor branca, que se mantém bom para consumo, isto é, com miolo firme e sem desenvolvimento de bolores, durante vários dias.
No Baixo Alentejo, e em particular no concelho de Mértola, o pão sempre desempenhou um papel fundamental, não só na alimentação das populações, como também, como atividade ligada à cultura do trigo e posterior transformação no produto final.
A importância desta atividade ao longo do tempo é ainda hoje visível através dos vários moinhos de vento ou de água existentes no concelho, alguns deles a funcionar como ponto de atração turística, nas aldeias do concelho de Mértola, como é o caso do Moinho de S. Miguel.
Os antigos fornos e as eiras, comunitários ou privados, existentes em quase todas as povoações do concelho, são também o espelho da importância desta atividade para as comunidades locais.
Com a evolução da sociedade, surgiram pequenas unidades de produção do pão, que passaram a fornecer esse alimento indispensável na alimentação alentejana às comunidades locais, de porta a porta e nalguns casos, mais tarde, ao Algarve e à Grande Lisboa.
Atualmente, estão em atividade 13 padarias no concelho de Mértola, revela a Câmara local.
«Apesar da descaracterização a que o pão de trigo tem sido sujeito, devido à intensificação agroindustrial derivada da necessidade de fornecer grandes quantidades de pão às zonas urbanas a preços acessíveis e concorrenciais, o fabrico de pão alentejano de Mértola tem mantido a sua genuinidade e especificidade», garante a autarquia.
Ao contrário da maior parte dos pães fabricados de forma industrial, o pão alentejano fabricado em Mértola é «caracterizando por fermentações prolongadas, realizadas por fermentos naturais resultantes de pedaços de massa do dia anterior e por cozeduras prolongadas e lentas, em fornos de lenha».


www.sulinformacao.pt
20
Abr17

O Montijo aqui tão perto

António Garrochinho


Marco Capitão Ferreira, in Expresso Diário, 19/04/2017)



João Cravinho veio, e bem, criticar a forma como está a ser conduzido o processo de escolha do Montijo como solução para expansão da capacidade aeroportuária da zona de Lisboa. Também é justo, como o próprio assume, dizer que essa é uma oposição de um acérrimo defensor de outras soluções.


A verdade é que o que sabemos sobre os méritos da solução Montijo é que é uma solução que a TAP quer. Que é uma solução que a Ryanair quer. Que é uma solução que a ANA quer. Mas daí a ser liquido que o que aquelas empresas querem é o que devemos querer para nós, vai uma certa distância. E importa encurtá-la.
Eu, se fosse aquelas empresas, quase totalmente privadas, também queria um novo Aeroporto. Especialmente porque nenhuma delas faz tenção de o pagar. E, estou certo, esta também é uma decisão que vai engordar e muito os lucros que a Lusoponte vem acumulando na exploração das ligações rodoviárias sobre o Rio Tejo.
A nós, que o pagamos, devia ser dada mais informação. São as questões ambientais. São as interrogações em torno de saber como se articulariam as duas pistas de um lado e de outro do rio, sabendo, como sabe qualquer passageiro que olhe pela janela na aproximação sul à Portela, que as rotas de aproximação de uma e outra são tudo menos independentes. É o problema de saber como se gerem acessibilidades, novas zonas de ruído em meio urbano, o facto de ser uma solução sempre a prazo, entre tantas outras.
E mais uma, menos falada, mas não menos importante. O Montijo é, actualmente, a mais importante base da Força Aérea na zona de Lisboa, e o coração da componente aérea do nosso sistema de busca e salvamento. As suas características, desde logo de localização geográfica central ao País e contígua à nossa gigantesca zona de responsabilidade marítima, são dificilmente replicáveis numa qualquer localização alternativa. Quanto custará ao País isso é um aspeto que tem de ser esclarecido. E se não se garantir a operacionalidade pelo menos nos parâmetros existentes, esse custo vai incluir vidas humanas.
Fazer coexistir esse dispositivo que, por definição, tem de ser de reação rápida, com um aeroporto civil será sempre uma solução também cheia de inconvenientes. Aliás, destinar, como tem sido avançado, a pista principal do Montijo ao tráfego militar e a pista secundária ao tráfego civil coloca toda uma nova série de questões: são pistas que se cruzam, a pista menor não foi concebida para aviões com o peso dos aviões civis e, por fim, a mesma pode ser demasiado curta para certas configurações de descolagem. Questões que deveriam ser bem explicadas. E em público.
É certo que o País anda a discutir o assunto Aeroporto de Lisboa há décadas. Mas também é verdade que a solução Montijo nunca teve este protagonismo. Estudámos a Ota, Rio Frio, Alcochete. Estudámos tudo menos o que vamos fazer? Isso não tem ponta por onde se lhe pegue. Podemos, seguramente, esperar mais uns meses e fazer as coisas bem feitas. É uma decisão demasiado importante para o País para sobre ela se ouvirem, quase só, as vozes das empresas interessadas em aumentar os seus lucros privados com os nossos investimentos públicos.

20
Abr17

Rússia terá maior porta-aviões do mundo até 2030

António Garrochinho



Convés do ‘Shtorm’ terá área equivalente a três campos de futebol e poderá transportar até 100 aeronaves de uma só vez. Componentes e bombardeiros foram testados na Síria.

Проект 23000 «Шторм»
"Storm" custará de 6 a 17,5 bilhões de dólares. Foto:Artiem Tkatchenko









O próximo programa de armamento para o período de 2019 a 2025 abrangerá o maior porta-aviões do mundo. Intitulado “Shtorm”, o novo cruzador pesado ficará baseado na cidade de Severomôrsk (1.900 km a norte de Moscovo) e será entregue às Forças Armadas russas em 2030.

A necessidade de se criar esse navio surgiu durante a campanha militar russa na Síria, quando o país enviou o porta-aviões “Almirante Kuznetsov” e com um grupo de ataque aéreo para realizar operações ali.

"Peça-chave da frota russa, o ‘Almirante Kuznetsov’ pode levar apenas 30 aviões, enquanto os porta-aviões americanos levam até 90. Além disso, os aviões precisam de vários minutos para decolar no ‘Almirante Kuznetsov’, enquanto três aeronaves decolam por minuto nos porta-aviões americanos. Há muitas tarefas que o Almirante Kuznetsov russo já não pode realizar", explica uma fonte no complexo militar-industrial russo que não quis ser identificada.Apesar de a missão ter sido bem-sucedida, analistas afirmaram que o “Almirante Kuznetsov”, fabricado há mais de 30 anos, já esgotou seus recursos.

“No cenário geopolítico atual, a Rússia precisa estar presente nos oceanos para se proteger de possíveis agressores e, obviamente, para os americanos o nosso porta-aviões não significa nada, uma vez que eles têm 19”, completou.

Caraterísticas técnicas

O “Shtorm” russo será semelhante ao porta-aviões nuclear americano “Gerald R. Ford”, de acordo com o professor da Academia de Ciências Militares da Rússia, Vadim Koziúlin.

Como o navio norte-americano, o projeto russo terá um convés completamente aberto que não será protegido pela artilharia, da mesma maneira que o “Almirante Kuznetsov”.

"Será um aeroporto flutuante acompanhado por um esquadrão de navios de guerra", diz Koziúlin.

A área do convés será de 14 quilômetros quadrados, ou seja, equivalente a três campos de futebol, e terá quatro pistas para a aceleração dos aviões e um sistema de lançamento misto: “trampolim” e "catapulta-trampolim”.

Segundo Koziúllin, devido à ausência de sistemas de mísseis a bordo do porta-aviões, o “Shtorm” será protegido por cerca de dez navios: fragatas, destróieres, cruzadores e submarinos.

Dois motores nucleares “RITM-200” permitirão alcançar a velocidade de 30 nós (cerca de 55 km/h). O decolagem total do navio será de 100 mil toneladas, o calado será de 11 metros e a tripulação será composta por quase 4 mil pessoas.

O que falta

O “Shtorm” alojará a bordo  caças “MiG-29K” e a versão naval do caça de quinta geração “T-50”, segundo Koziúlin. Os aviões “MiG” já estão em produção e foram testados na Síria.

"O porta-aviões ‘Shtorm’ precisará de sua própria infraestrutura: será preciso construir um cais especial e proteger o navio da terra, do ar e do mar. Isso significa que o Ministério da Defesa terá que criar unidades de guarda costeira e de defesa antiaérea adicionais”, disse o analista militar e vice-diretor do Instituto dos Países da CEI (Comunidade dos Estado Independentes), Vladímir Evséev.

A construção do “Shtorm” custará entre 350 bilhões e um trilhão de rublos (de US$ 6,15 bilhões a US$ 17,5 bilhões), dependendo dos componentes do navio, segundo estimativas de especialistas.

"Considerando a encomenda dos 90 caças para o ‘Storm’ e a construção da infraestrutura necessária, os custos poderão dobrar", completa Evséev


gazetarussa.com.br

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20
Abr17

A DESINFORMAÇÃO

António Garrochinho

O "JORNALIXO SUÍNO" TEM MUITO PARA COMER, OU SEJA PARA INFORMAR MAS NÃO COME (INFORMA) ANTES PELO CONTRÁRIO DEMONSTRA TODOS OS DIAS UM PRAZER ENORME EM CHAFURDAR NA MERDA COM NOTÍCIAS QUE EM NADA DIGNIFICAM A PROFISSÃO DO JORNALISMO E O CONSPURCAM.

A PANÓPLIA DESMESURADA DE PASQUINS E REVISTAS REACCIONÁRIOS E ALDRABÕES EXISTENTES EM PORTUGAL É MEDONHA ! E CHEGO A INTERROGAR-ME COMO TÊM ESTES BARÕES DA DESINFORMAÇÃO AINDA QUEM LEIA O LIXO E A MENTIRA QUE ESCARRAPACHAM NOS JORNAIS E ANUNCIAM NAS TELEVISÕES.

A INFORMAÇÃO ESTÁ DOENTE ASSIM COMO OS QUE DELA SE SOCORREM E NÃO ABREM A PESTANA NA ESPERANÇA DE SEREM ESCLARECIDOS SOBRE OS ACONTECIMENTOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS E TUDO O QUE DALI BEBEM É PURA ALIENAÇÃO, MENTIRA E DESONESTIDADE.

É RARO, MUITÍSSIMO RARO ENCONTRAR NO UNIVERSO DO JORNALISMO ESCRITO OU TELEVISIONADO ARTIGOS DE OPINIÃO QUE NÃO SEJAM ESCANDALOSAMENTE TENDENCIOSOS E COLADOS AO NEO LIBERALISMO FASCISTA DA VOZ DO DONO, E QUE NÃO VENHAM RECHEADOS DO MAIS PURO ANTI COMUNISMO QUE FAZ CORAR DE VERGONHA OS TEMPOS DA GUERRA FRIA.

RESTAM-NOS POUCOS PROFISSIONAIS HONESTOS E INDEPENDENTES QUE DIGNIFIQUEM A NOBRE ARTE DE INFORMAR E VIVEMOS SUFOCADOS NO LIXO, NA IGNORÂNCIA, NA IRRESPONSABILIDADE DE GENTE QUE OCUPA OS JORNAIS, A TELEVISÃO SERVINDO INTERESSES OBSCUROS E ATÉ CRIMINOSOS.

CABE AOS LEITORES E ESPECTADORES DENUNCIAR E RECLAMAR TODOS OS DIAS O DIREITO A UMA INFORMAÇÃO INDEPENDENTE E ÍNTEGRA JÁ QUE SOMOS NÓS A PAGAR ESTA GENTE QUE NÃO NOS MERECE.

António Garrochinho
20
Abr17

43 anos depois, a essência não mudou

António Garrochinho


Há 43 anos aproximava-se o fim de uma longa ditadura no nosso país e iniciava-se um processo revolucionário que pôs fim à guerra colonial, que permitiu conquistas e avanços civilizacionais que hoje damos como adquiridos, quantas vezes esquecendo que coisas tão simples como a liberdade de expressão, o salário mínimo ou o direito à greve nos estavam vedados. Foram dezoito meses que correram a uma velocidade alucinante e que nos mostraram um vislumbre do que poderia acontecer se fossemos donos do nosso futuro.
Tratou-se de um processo combatido, desde o seu início, pelos defensores do colonialismo, pelos saudosos do “ordem” dos tempos da ditadura, pelos detentores do poder económico, pela hierarquia religiosa que suportou o anterior regime e naturalmente pelos Estados Unidos que se apressaram a enviar para Portugal o organizador do golpe sangrento que tinha derrubado, meses antes, o governo de Unidade Popular do Chile.
Lembro isto a propósito das comemorações da Revolução de Abril e do cerco que se está a apertar em torno da Venezuela, montado e organizado pelo regime de Washington (para usar uma terminologia que a comunicação social dominante usa relativamente aos governos dos países que estão na sua lista negra).
Na complexa situação existente na Venezuela detectamos a ingerência externa, o boicote económico através da imposição de sanções, o financiamento de uma oposição interna que lhes segue os ditames, a permanente ameaça militar supostamente justificada por considerarem a Venezuela uma ameaça para a segurança nacional e a política externa dos Estados Unidos.
Quando as coisas assumem estas proporções não pode haver lugar a hesitações sobre a quem é devida a solidariedade, a pretexto de ir a reboque do que é “aceitável” pela opinião pública, diariamente envenenada com a versão dos acontecimentos que o regime de Washington entende promover.
Discordâncias sobre este ou aquele caminho escolhido pela revolução bolivariana não podem servir de desculpa para posições de suposta neutralidade ou equidistância, que apenas revelam o oportunismo sempre latente de quem procura a onda mais alta para surfar.
Comemorar Abril também é lembrar como foi organizada a contra-revolução no nosso País, quem a financiou e quem se prestou a ser um joguete nas mãos de interesses alheios aos do povo português.
Comemorar Abril também é voltar a lembrar a genorosa solidariedade com os chilenos exilados que escolheram o Portugal de Abril para continuar a sua luta.
Comemorar Abril também é demonstrar a solidariedade com os venezuelanos que são hoje o alvo de processos historicamente bem conhecidos.
Comemorar Abril também é lembrar o direito inalienável dos povos à autodeterminação e a decidirem em paz e sem ingerências externas o seu destino colectivo.
Também assim se dá sentido e actualidade a Abril como projecto de futuro.
Até para a semana.
Eduardo Luciano | Crónica DIANAFM 20.04.17


abrildenovomagazine.wordpress.com
20
Abr17

Levava a mulher em carro de mão a receber reforma

António Garrochinho


Elvas

Há vários meses que era assim, mas, na quarta-feira, finalmente foi revelada e resolvida a situação de uma mulher, de 76 anos, com grande dificuldade de locomoção, que era transportada pelo companheiro, de 59 anos, num carrinho de mão, para levantar a reforma todos os meses.
Um percurso de cerca de 2,5 quilómetros para cada lado.

20
Abr17

ENTREVISTA - "Cuba mantém a esperança de que haja continuidade no progresso com os EUA"

António Garrochinho


Entrevista ao ministro dos Negócios Estrangeiros de Cuba, Bruno Rodríguez "Cuba mantém a esperança de que haja continuidade no progresso com os EUA"

O chefe da diplomacia cubana, que termina hoje uma visita de dois dias a Lisboa com um encontro com o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, destacou as boas relações entre Cuba e Portugal e o "grande potencial" para as desenvolver ainda mais. Ao DN falou também da relação com Washington, defendendo que é "preciso esperar para ter uma ideia mais exata" do que a nova administração pretende, e do apoio ao líder venezuelano, Nicolás Maduro.


Faz hoje [ontem] 56 anos que Cuba travou a invasão da Baía dos Porcos, que foi apoiada pelos EUA. Agora a relação entre os dois países é muito diferente. Cuba está confiante de que é para continuar a melhorar ou acha que poderá haver problemas no futuro?

Os EUA e Cuba, ao longo de toda a história, nunca tiveram relações normais. Com o governo do presidente Obama, avançou-se significativamente em matéria diplomática, de diálogo e de cooperação bilateral em áreas de interesse comum. Contudo, manteve-se o bloqueio e a ocupação do território em Guantánamo e outras medidas lesivas à nossa soberania. Temos que reconhecer que através de decisões executivas houve um progresso muito limitado, mas na direção favorável. Neste momento, ouvimos os porta-vozes do governo dos EUA falar de uma revisão da política para com Cuba. Nós mantemos a nossa disponibilidade ao diálogo e à cooperação, na base do respeito mútuo e igualdade soberana e pensamos que é possível trabalhar na base dos interesses comuns e, ao mesmo tempo, construir uma relação civilizada, mesmo dentro das grandes diferenças que existem no âmbito político entre ambos os governos.

A Casa Branca falou em "rever a política com Cuba" e num "melhor acordo". Já se sabe o que isso significa?

O novo governo dos EUA está instalado há pouco tempo. É preciso esperar para ter uma ideia mais exata de qual é a sua inclinação para com Cuba. Nós mantemos a esperança de que haja continuidade nos progressos alcançados. Até há aspetos nos quais se avançou pouco como na relação económica. O âmbito dos negócios pode ser de interesse comum. Existem em Cuba oportunidades para as empresas norte-americanas. Há outras áreas de cooperação que são de interesse mútuo, como a luta contra o narcotráfico, o terrorismo e o crime internacional organizado, o tráfico de pessoas. De forma que teremos que esperar para saber, mas a disposição de Cuba é a mesma.

Acha que a veia de homem de negócios de Trump pode falar mais alto?

Seria hipotético dizer alguma coisa. É uma boa pergunta para o presidente dos EUA.

Não vos preocupa que o senador Marco Rubio seja um dos interlocutores de Trump sobre Cuba?

No Congresso dos EUA, nos últimos anos, houve debates significativos, apresentaram-se emendas legislativas na direção positiva. Algumas das propostas previam praticamente a eliminação do bloqueio económico, comercial e financeiro. A aplicação extraterritorial do bloqueio, em especial no setor financeiro, prejudica os interesses europeus e constitui um obstáculo até para o contínuo desenvolvimento das relações entre Portugal e Cuba. Reconheço que há iniciativas de vários congressistas e senadores que contam com um amplo apoio, até bipartidário, e tenho a esperança de que o Congresso dos EUA faça uma contribuição substancial ao progresso da relação bilateral, tendo em conta os interesses dos seus eleitores e dos seus distritos.

Raúl Castro já disse que deixa a presidência no início de 2018. Acha que poderá mudar de opinião se houver uma deterioração da relação com os EUA?

O processo eleitoral em Cuba está estabelecido pela Constituição e pela lei desde os anos 1970, em que se adotou por referendo popular, com um altíssimo apoio, a constituição vigente. Ocorreram desde então, pontualmente, sem nenhuma dificuldade eleições muito abertas, participativas, democráticas. Em outubro começa o ciclo eleitoral e em fevereiro de 2018 teremos as eleições gerais. Estou certo que será uma eleição muito participada e do maior interesse.

Mas Raúl Castro é obrigado a sair?

A lei cubana, como em muitos países, contempla a eleição indefinida. Não obstante, conheço as posições públicas do presidente no sentido de contemplar os processos de revisão constitucional ou legislativa, para estabelecer alguma limitação ao número de mandatos. Contudo ainda não há emendas constitucionais nesse sentido.

Então, chegado ao momento, Raúl Castro pode novamente ser candidato.

Do ponto de vista da Constituição e da lei eleitoral não há restrição à reeleição indefinida.

O que mudou em Cuba desde a morte de Fidel Castro?

A morte de Fidel Castro gerou uma grande comoção, aumentou o sentido de responsabilidade de toda a gente, proporcionou que as crianças, que tinham tido uma relação menos direta e pessoal com Fidel, conhecessem outras facetas menos quotidianas da sua personalidade. Foi uma grande chamada, do ponto de vista do nosso sentimento patriótico, de assunção do legado do comandante em chefe como algo valioso dentro da nossa convicção. Propiciou uma grande mobilização e Fidel continua a ser um grande referente não só político, como também ético e um elemento icónico na nossa cultura, na América Latina e nas Caraíbas, e em geral do mundo, uma relação extraordinária dos povos e um reconhecimento à sua estatura histórica no século XX e princípios do século XXI.

Foi também há 56 anos que Fidel Castro declarou o caráter socialista da revolução. Hoje, com todas as mudanças que se vivem em Cuba, ainda se fala desse caráter socialista ou já no capitalismo?

Em Cuba há uma economia socialista. E há, ao mesmo tempo, um sistema político económico, social, também socialista. Propusemos, em todos estes anos, uma atualização, uma modernização desse modelo, que torne o socialismo cubano mais democrático e participativo, mais eficaz do ponto de vista económico, mais sustentável, do ponto de vista económico e ambiental, ainda mais justo. Continuamos a avançar para um socialismo melhor, um modelo cubano-socialista autóctone, que responda às necessidades deste tempo. Não olhamos para o capitalismo como um referente, depois de vários séculos de fracasso. Contudo, reconhecemos a presença do mercado e das relações monetárias mercantis no socialismo e tomamos em conta esses aspetos. Mas com uma missão que é um sistema político e económico-social socialista, centrado na dignidade e bem-estar das pessoas.

Que impacto estão a ter as mudanças na ilha para os cubanos?

Houve uma discussão intensa do código laboral e foi fortemente emendando antes de a lei passar pela Assembleia Nacional. Agora há um debate centrado na conceitualização do modelo económico e social cubano e no plano nacional até ao ano 2030, que expressa novas oportunidades às companhias europeias para participar neste processo. Houve dezenas de milhares de emendas, trabalhamos agora no seu processamento, e tal como o programa de 2011 que houve um debate com toda a gente e teve que ser reescrito em dois terços, seguramente será preciso emendar os dois documentos. A nível macroeconómico, há uma resposta positiva da economia às transformações que se têm vindo a produzir. Há um ambiente internacional económico muito desfavorável, de forma que as relações económicas externas estão sempre debaixo de forte tensão. Cuba é uma economia de serviços e essa foi uma mudança história. Há 25 anos, exportávamos açúcar e matérias-primas, hoje exportamos sobretudo serviços médicos. Temos que reconhecer que as pessoas esperam por resultados tangíveis, hoje há um forte debate sobre a relação do salário e os preços. Corresponderá, no momento em que possamos, fazer uma reforma salarial. E a medida económica mais importante que está num futuro imediato é a reforma monetária e cambial que as pessoas também esperam.

Em questões de direitos humanos, que resposta dá o governo cubano às críticas de que houve um aumento da repressão e das detenções arbitrárias?

É natural que haja críticas num mundo em que há gravíssimas diferenças. A crescente xenofobia, a atitude repressiva frente aos imigrantes e refugiados, as gravíssimas situações que geram as guerras não convencionais e que geram, de maneira estrutural, a pobreza e o subdesenvolvimento. A mim parece-me que é muito lamentável a politização de causas que são importantíssimas no mundo atual, como os direitos humanos. É muito lesivo para o propósito de conseguir que todos os seres humanos tenham garantias para o exercício de todos os direitos humanos que para nós são universais, indivisíveis, os direitos políticos e civis e os direitos económicos, sociais e culturais, e que isto seja vítima da manipulação política. Há muitos anos que se utiliza como motivação política determinados argumentos, muitos deles totalmente mentirosos, ou se fazem acusações ou imputações sem nenhuma prova, ou se cai em situações de violações de direitos humanos que são muito graves, massivas, sistemáticas.

Em Cuba, por exemplo, são conhecidas as violações de direitos humanos que significa o bloqueio económico, comercial e financeiro ou as situações de tortura que ocorreram na base naval de Guantánamo. Nós estamos abertos ao debate sobre estes temas. Cuba foi reeleita com altíssima votação para o Conselho de Direitos Humanos e reuni-me recentemente em Havana com a relatora especial da ONU para o Tráfico de Pessoas e abordámos muitos destes temas. Sabemos que há grandes diferenças, reconhecemos que a maneira de abordá-las é através do diálogo respeitoso e o que favorece o exercício dos direitos humanos é a cooperação internacional. Eu tenho preocupações em matéria de direitos humanos em países europeus e países do mundo industrializado, desde logo em temas como o desemprego jovem, que é gravíssimo, e conheço países onde a metade de uma geração não chegou ao primeiro emprego apesar de ter qualificações, ou ao emprego precário, ou que não se pague igual às mulheres e aos homens que fazem o mesmo trabalho. E vejo com preocupação o surgimento de ideias neofascistas, xenófobas. Não são os muros, não é a exclusão, não é repressão, não é deportação de refugiado ou imigrantes que resolve as causas desses processos.

Um dos apoios de Cuba tem sido a Venezuela, que atravessa uma grave crise. Havana continua a defender o presidente Nicolás Maduro. Porquê?

Entre Cuba e Venezuela há uma relação fraterna, multifacetada, e uma relação económica intensa, que não chamaria como um apoio, ou subsídio. Apoiamos, desde uma posição muito solidária, a luta do povo venezuelano na defesa da soberania, frente a processos que às vezes de tornam até violentos, frente à busca de caminhos inconstitucionais, à alteração da ordem constitucional na Venezuela, desde setores da direita tradicionalmente golpistas. E, temos uma excelente relação com o governo, democraticamente eleito, e com o qual trabalhamos quotidianamente. Abril é um mês importante, desde a revolução dos Cravos à Baía dos Porcos. Em abril ocorreu também o golpe de estado contra o governo bolivariano e chavista. E a todos os que me falam da Venezuela, recomendaria procurar as caras dos protagonistas atuais naqueles dias de 11 a 14 de abril de 2002. Onde estava cada um, o que estavam a fazer. Isso ajuda a entender melhor o que está a acontecer ali.

Interessa-nos a Venezuela pela grande comunidade portuguesa. Desde Cuba, que solução veem para a crise?

Lembro-me do carinho extraordinário de Chávez para com o povo português. E dizem-me que na Venezuela, como em Cuba, gostam muito de Portugal. Somos muito respeitosos das decisões que toma o povo venezuelano e temos toda a confiança de que eles encontrarão a decisão correta. Haverá seguramente um processo de diálogo produtivo. O que me parece mais importante é que não haja agressão, nem intervenção, nem ingerência estrangeira, que lamentavelmente está muito presente. Há decisões que se tomam nos EUA que dão alento aos setores golpistas na Venezuela ou a conduta do secretário-geral da Organização de Estados Americanos, que é desenfreada e fora do seu mandato, que confirma o papel nefasto desta organização. Ao mesmo tempo a Comunidade de Estados Latino-Americanos e das Caraíbas, estou seguro, está à disposição parar dar o seu apoio aos estados-membros, e em especial à Venezuela, na determinação do seu futuro.

Como está a relação Portugal-Cuba?

Muito bem, há uma enorme afinidade cultural. É o resultado de um processo histórico. São relações ininterruptas durante quase um século. E a mim parece que vão muito bem. Estamos satisfeitos com o estado das relações bilaterais e a cada minuto constatamos que tem um grande potencial por desenvolver.

Em que áreas há interesse?

Nesta visita falaremos sobre esses temas e atualizaremos estes vínculos. Há vantagens comparativas em ambos os países. Cuba é uma economia pequena mas, ao mesmo tempo, tem um alto desenvolvimento dos serviços sociais, do sistema educacional, do sistema de saúde pública, é um potente exportador de serviços médicos, ou até de tecnologia de ponta. E Portugal tem vantagens comparativas muito importantes. Parece-me que confluem interesses na esfera agroindustrial ou das energias renováveis e nos domínios da alta tecnologia.

E com a União Europeia, como está o acordo?

Terminou a negociação de um acordo que enterrou aquela velha posição unilateral de que quase ninguém se recorda, mas que foi profundamente inculta e muito intervencionista na realidade cubana e portanto inaceitável para um estado independente soberano como é Cuba. Esse processo foi produtivo, gerou um acordo de diálogo político e cooperação que foi assinado em dezembro, em Bruxelas. Entendo que corresponde agora ao Parlamento Europeu dar o seu consentimento e aos estados-membros proceder à sua ratificação. Creio que as notícias são positivas. Não obstante, o substancial é a relação bilateral com os países membros da UE e a relação com a União em todos os âmbitos, em particular no cultural, económico, comercial, de investimento, do turismo, no setor académico, científico. O mais importante não é um papel que se assine, mas a realidade desses processos. Os membros da UE têm uma relação intensa com Cuba e são um importante sócio comercial e de investimento.

Que impacto tem o embargo norte-americano nas relações com a Europa. Há um impacto indireto?

Há um impacto direto. O bloqueio norte-americano a Cuba no setor financeiro é um obstáculo ao desenvolvimento dos vínculos económicos entre Europa e Cuba. Prejudica os interesses europeus, afeta as suas empresas, afeta aos seus homens de negócios. Afeta seriamente os interesses europeus e lesiona a soberania dos estados europeus, porque é inaceitável a aplicação extraterritorial das leis norte-americanas. Durante os últimos oito anos aplicaram-se sanções tremendas, inéditas, multimilionárias, contra bancos europeus. Em alguns países há leis antídoto. Estou seguro que as empresas e os homens de negócios europeus esperam o apoio dos seus governos no exercício da sua soberania para fazer prevalecer as suas leis nacionais e amparar os seus interesses. Em particular no setor financeiro, o bloqueio é sem dúvida um obstáculo.

PERFIL
› Ministro dos Negócios Estrangeiros de Cuba desde 2009
› Nasceu a 22 de janeiro de 1958 na Cidade do México
› Licenciado em Direito, foi professor na Universidade de Havana
› Foi diretor do jornal 'Juventud Rebelde'
› Membro do Gabinete Político do Partido Comunista de Cuba desde 2012, foi o representante de Cuba nas Nações Unidas de 2005 a 2003.
› É casado e tem um filho


www.dn.pt
20
Abr17

Governo vai melhorar proposta para reformas antecipadas

António Garrochinho
Pensão sem penalização deve ser possível aos 60 anos e com 40 de descontos


O governo vai fazer alterações à proposta do regime de reformas antecipadas que irá levar à concertação social no início de maio. O novo texto deverá acomodar algumas das reivindicações dos parceiros sociais, nomeadamente uma versão mais generosa nas saídas antecipadas sem penalização, baixando a fasquia que na versão atual está nos 48 anos de descontos. Sindicatos e patrões defendem 40 anos de descontos.
As alterações que estão a ser estudadas não estão ainda estabilizadas porque o governo está a receber os contributos dos parceiros, mas o texto final é apresentado a 4 de maio, segundo adiantou ao DN/Dinheiro Vivo fonte do governo.
Nos documentos que têm servido de base à discussão com os parceiros sociais, prevê-se que a reforma antecipada sem qualquer penalização apenas possa ocorrer quando uma pessoa reúne a dupla condição de ter 60 anos e 48 de descontos. Na semana passada, o primeiro-ministro, António Costa, admitiu já uma solução mais generosa, ao reconhecer que "os que começaram a trabalhar aos 12 e aos 14 anos se podem reformar aos 60 sem penalização", abrindo assim a porta, a que a fasquia desça para os 46 anos de carreira.
Esta descida poderá ser uma das alterações que está a ser equacionada, mas não será suficiente para que os parceiros sociais deixem cair as exigências. No parecer que fez chegar ao governo, a UGT classifica de "redutor" o modelo proposto e defende que uma pessoa com 60 anos e 40 de carreira contributiva "deve poder reformar-se sem qualquer penalização", ainda que admita que tal possa exigir uma "ponderação em função da densidade contributiva efetiva da sua carreira". Carlos Silva, secretário-geral da UGT, não concorda ainda que se balize nos 60 anos o acesso à reforma antecipada, defendendo que deve manter-se a possibilidade de quem tenha menos idade sair, escolhendo ter uma penalização.
O facto de o governo ter anunciado que o novo regime será aplicado de forma faseada, sem adiantar mais detalhes, desagrada à UGT, que aproveita para exigir a introdução de valores mínimos para as pensões atribuídas ao abrigo dos regimes de antecipação. A central quer também saber qual foi o critério usado para atribuir uma idade de reforma "pessoal" em função da carreira contributiva.
A CGTP também saúda o fim do corte do fator de sustentabilidade, mas critica a manutenção da penalização de 0,5% e exige a sua eliminação. Mais, o acesso à reforma sem penalizações deve acontecer aos 60 anos e 40 de descontos, e a idade legal da reforma deve regressar aos 65 anos. O anunciado faseamento sem mais explicações também preocupa a CGTP, que quer ver a "situação clarificada" e avisa já "que não aceita que a entrada em vigor das medidas seja protelada no tempo.
O facto de os desempregados de longa duração e dos funcionários públicos que descontam para a CGA não estarem contemplados nestas novas regras também é criticado. Ambos têm regimes próprios, e, ao ficarem de fora, manterão o corte (atualmente quase nos 14%) por via do fator de sustentabilidade.
António Saraiva, presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), optou por não enviar ao governo sugestões de alterações ao regime porque, afirmou ao DN/Dinheiro Vivo, quer primeiro perceber e ter dados que permitam aferir quantas pessoas são abrangidas. "A CIP defende há vários anos o acesso à reforma antecipada sem penalizações aos 60 anos e 40 de descontos, pelo impacto que isso pode ter no rejuvenescimento de quadros. Mas para nós também é importante assegurar a sustentabilidade da Segurança Social", precisa.
À luz destas duas premissas, os patrões entendem que mais relevante do que propor alterações seria pedir ao governo modelos quantificados dos vários segmentos de pessoas que possam estar em condições de beneficiar do novo regime. Só com base nestes dados será possível equacionar soluções que não sejam absurdas, do ponto de vista da sustentabilidade.
Os parceiros sociais já tinham questionado o governo sobre o universo de pessoas em causa, mas o ministro Vieira da Silva remeteu a análise destes dados para a próxima reunião da concertação social. Ainda assim, adiantou que estão em causa "vários milhares" de trabalhadores.


20
Abr17

Médicos avançam com greve nacional a 10 e 11 de maio

António Garrochinho


Organizações sindicais estiveram reunidas com o Ministério da Saúde. Nova reunião ficou marcada para a semana

Os sindicatos médicos vão avançar esta semana com os pré-avisos para a greve marcada para os dias 10 e 11 deste mês. Ontem as duas organizações tiveram reunidas com o Ministério da Saúde, mas do encontro não saiu nenhuma conclusão. O ministério voltou a marcar uma nova reunião para o dia 27, altura em que ficaram de apresentar propostas aos sindicatos.
"Amanhã [hoje] será emitido o nosso pré-aviso de greve, cumprido o prazo de antecedência legal previsto. O sindicato mantém a sua disponibilidade para negociar. Ficou marcada uma nova reunião para quinta-feira da próxima semana, na qual o ministério ficou de apresentar propostas", disse ao DN Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM).
"Há uma lista de matérias muito alargadas das quais se espera uma resposta: as listas de utentes exageradas dos médicos de família, as 18 horas de urgências semanais que os médicos têm de fazer e que propomos que regressam às 12 horas semanais, deixar de haver a obrigação dos médicos de fazerem 200 horas semanais e passarem para as 150 como os restantes funcionários públicos, a necessidade de se desenvolverem os concursos para assistentes graduados seniores [topo de carreira]. Nos últimos três anos reformaram-se 1300 graduados seniores. Há muitos serviços que deixaram de ter capacidade formativa. Em 2015 chegámos a acordo com o Dr.. Paulo Macedo [anterior ministro da Saúde] para abertura de 150 vagas por ano. E no ano passado não ocorreu nenhum concurso", enumerou o médico.
No encontro estiveram também representantes da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), que irá apresentar o seu pré-aviso de greve amanhã, data limite do prazo legal. "A reunião não foi conclusiva e vai haver uma nova reunião no dia 27", reforçou Mário Jorge Neves, presidente da FNAM.
A greve foi anunciada na semana passada, depois da realização do Fórum Médico, estrutura que junta sindicatos, Ordem e associações de médicos. "Vamos para greve, para esta forma de luta extrema empurrados pelo Ministério da Saúde", disse na altura Mário Jorge Neves, explicando que a reposição do pagamento das horas extraordinárias foi a gota de água: "O ministério comprometeu-se a fazer a reposição em duas tranches: 1 de março e 1 de julho. Agora a segunda tranche passou para 1 de dezembro. Todos os restantes trabalhadores das entidades públicas empresariais tiveram a reposição do pagamento a 100% desde 1 de janeiro. Porque é que os médicos têm de ser discriminados".
Na mesma altura o bastonário dos Médicos, Miguel Guimarães, apelou ao ministro para procurar consensos e apresentar soluções para alguns problemas.

20
Abr17

QUEREM GUERRA OS VAMPIROS DO IMPERIALISMO AMERICANO E AMEAÇAM UM PAÍS QUE NUNCA AGREDIU OU INVADIU QUALQUER OUTRO AO CONTRÁRIO DOS ASSASSINOS DO TIO SAM - EUA admitem considerar Coreia do Norte como patrocinador de terrorismo

António Garrochinho


O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, disse hoje que os Estados Unidos admitem a possibilidade de voltar a colocar a Coreia do Norte na lista de patrocinadores de terrorismo, da qual o regime de Pyongyang saiu em 2008.


"Estamos a rever o estatuto da Coreia do Norte, quer como patrocinador de terrorismo quer por outro tipo de vias, para aumentar a pressão para que o regime de Pyongyang volte a envolver-se" num diálogo, indicou Tillerson, numa conferência de imprensa.

Apesar da intenção de dialogar com o regime norte-coreano, liderado por Kim Jong-un, Tillerson comentou que a administração do Presidente dos EUA, Donald Trump, quer fazê-lo "de uma forma diferente da maneira como se fizeram as conversações no passado".

Os Estados Unidos retiraram a Coreia do Norte da lista de patrocinadores do terrorismo, em que estão o Irão, a Síria e o Sudão, em 2008, durante a presidência do republicano George W. Bush.

O fim da designação da Pyongyang como Estado patrocinador do terrorismo resultou de negociações entre a Rússia, os Estados Unidos, o Japão, a China e as duas Coreias, para pôr um ao programa atómico militar daquele país.





20
Abr17

LARANJAS DESENTENDEM-SE ! Autárquicas provocam primeira demissão no PSD

António Garrochinho

Tudo o que podia correr mal, correu de facto muito mal. O PSD passou meses à espera de Pedro Santana Lopes para Lisboa mas acabou por levar uma nega. "Keep calm", disse Santana Lopes no congresso em abril de 2016. "And carry on" sem candidato podia ter pensado Passos Coelho quando soube que o ex-autarca e ex-primeiro-ministro não queria, afinal, voltar a candidatar-se à Câmara de Lisboa.
Daí para a frente foi esperar, convidar, sondar, receber várias recusas e... "carry on". Continuar a procurar um candidato que pudesse representar o PSD em Lisboa. A concelhia do PSD, presidida por Mauro Xavier, tentou de tudo, até que o processo passou para a secretária de Passos Coelho. Sem querer apoiar Assunção Cristas, a líder do CDS que se antecipou e conseguiu condicionar a estratégia do PSD, Passos Coelho acabou por lançar o desafio a Teresa Leal Coelho. A vice-presidente de Passos aceitou mas o nome está longe de ser consensual. Não só porque dentro do partido é considerado um nome perdedor mas, sobretudo, pelo histórico de Teresa Leal Coelho como vereadora na autarquia de Lisboa. Faltou a mais reuniões do que aquelas em que compareceu, o que não é, propriamente, um bom cartão-de-visita.
Logo que o nome de Teresa Leal Coelho foi anunciado, Mauro Xavier apressou-se a discordar no Facebook, não tanto do nome, mas do procedimento escolhido por Passos Coelho. A concelhia do PSD terá ficado à margem desta escolha e isso desagradou. Ainda assim, Mauro Xavier pousou para a fotografia no dia do anúncio e esperou, sentado, que Leal Coelho discutisse com ele a candidatura. Mesmo assim cansou-se de esperar e, agora, bateu com a porta.
Numa carta com quatro parágrafos, o presidente da Concelhia do PSD Lisboa explica a Passos Coelho que "não é por ter uma visão catastrofista das eleições" que se demite e até admite que o PSD pode vencer em Lisboa. Mas, a dois meses de terminar o mandato, e apesar de considerar que "tinha todas as condições políticas para continuar", acredita que a candidata e o líder do partido "devem ter todas a liberdade para tomarem as decisões que entenderem, como entenderem e quando entenderem".
Mas Mauro Xavier vai mais longe. Acusa Teresa Leal Coelho de se ter "recusado expressamente e publicamente a dialogar ou reunir com a estrutura do PSD em Lisboa" e, por isso, sai de cena.
A demissão de Mauro Xavier será explicada e formalizada na reunião da concelhia desta quinta-feira. O ainda líder da concelhia de Lisboa do PSD remata dizendo que vai participar e ajudar na campanha de Leal Coelho à capital.


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António Garrochinho

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