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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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27
Abr17

NO 80º ANIVERSÁRIO DO BOMBARDEAMENTO DE GUERNICA -1ª e 2ª Parte

António Garrochinho

NO 80º ANIVERSÁRIO DO BOMBARDEAMENTO DE GUERNICA -1ª Parte

Painel "Guernica" (1937), de Pablo Picasso. Obra constante 
no Museu Reina Sofia, em Madri, Espanha. 
Fotografia: Museu Reina Sofia.

NO 80º ANIVERSÁRIO DO BOMBARDEAMENTO DA CIDADE BASCA DE GUERNICA (1ª Parte)
(Homenagem do Alpendre da Lua)

A TRISTE HISTÓRIA DE GUERNICA, A OBRA-PRIMA DE PABLO PICASSO *


Conta-se que durante a ocupação da França pelas forças nazis alemãs, na Segunda Guerra Mundial, um oficial alemão, diante de uma réplica do painel Guernica, teria perguntado a Picasso se teria sido ele o autor do famoso e trágico painel, ao que, rapidamente, Picasso respondeu: "Não, foram vocês!".

Em Janeiro de 1937, o governo espanhol pediu a Picasso que criasse uma obra para figurar no pavilhão da Espanha, na Exposição Internacional de Paris, o que viria a aconteceria em Junho. Ao que parece, Picasso não atravessava os seus dias mais criativos, mas, tragicamente, tudo mudou quando recebeu notícias de um terrível bombardeio ocorrido na Espanha.

No dia 26 de Abril de 1937 [faz hoje 80 anos], a cidade basca de Guernica havia sido arrasada por aviões da Alemanha nazi, que testavam os seus novos equipamentos bélicos. Profundamente comovido pelas fotografias dos jornais, que estampavam um trágico horror, Picasso decidiu traduzir na tela o seu sentimento de repulsa à guerra e o da esperança na paz e no progresso.
Trancado no seu atelier, durante um mês, e estimulado pelas tristes imagens que dispunha em mãos, materializou e expôs, em 4 de Junho, aquilo que se tornaria a sua obra-prima: O painel de Guernica — posteriormente considerado um acertado e preciso prognóstico do que iria acontecer durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Conta-se, embora não se tenha certeza, que durante a ocupação da França pelos nazis alemães, na Segunda Guerra Mundial, um oficial alemão, diante de uma réplica do painel, teria perguntado a Picasso se teria sido ele o autor do famoso e trágico painel, ao que, rapidamente, Picasso respondeu: "Não, foram vocês!".

A cidade de Guernica era pequena, mas amplamente simbólica para o antigo povo basco. O ataque teria matado pelo menos 200 pessoas, mas o número de vítimas mortais foi, possivelmente superior a mil. Guernica tinha apenas 6 mil habitantes, na época.

Naqueles anos, o país de Picasso vivia a Guerra Civil Espanhola (1936-1939) — travada pelos nacionalistas do general Franco (apoiados pela Alemanha nazi), contra o governo republicano do socialista Caballero (apoiado pela União Soviética). Com a superioridade bélica alemã, consubstanciada na Legião Condor, Franco ascendeu ao poder, em Espanha.

A cidadela foi bombardeada por dois motivos: o general Franco teria desejado humilhar os bascos, sob o pretexto de eles terem dado abrigo a algumas tropas inimigas, já vencidas; e, para os nazis alemães, o bombardeamento foi apenas um teste de novas armas, orquestrado por Wolfram Von Richthofen (primo do lendário Barão Vermelho). "Hermann Goering, comandante da Luftwaffe (a força aérea alemã), revelou em 1946, durante julgamento no Tribunal de Nuremberg, que Guernica foi um estupendo laboratório para ensaiar sistemas de bombardeamento com projécteis explosivos e incendiários, numa cidade aberta. O resultado da mórbida experiência tornou-se o episódio mais lembrado da Guerra Civil." (TRACCO, 2007, p. 47)

Quando a Segunda Guerra Mundial deflagrou, em 1 de Setembro de 1939, o painel foi enviado aos Estados Unidos da América para que fosse protegido e, tendo Picasso exigido, que aquela sua obra nunca deveria regressar a Espanha, enquanto Franco estivesse vivo. O déspota morreu em 1975 e a obra-prima, então, regressou, em1981, à sua casa definitiva, Museu Reina Sofia, em Madrid.

·         Texto originalmente publicado no Museu de Imagens.
© obvious obvious:

[Texto adaptado ao português de Portugal pelo administrador doAlpendre da Lua]

***«»***

O que significa o Quadro Guernica de Pablo Picasso **

O Quadro Guernica de Pablo Picasso é uma das mais famosas pinturas do artista espanhol e uma das mais conhecidas do cubismo. Esta obra de arte revela os efeitos provocados da guerra na população de uma cidade.

Picasso inspirou-se no bombardeamento da cidade Guernica, desencadeado no dia 26 de Abril de 1937. Nesse dia, aviões alemães da Legião Condor destruíram quase completamente a cidade espanhola. Guernica (ou Gernika em basco) é uma cidade da província da Biscaia, localizada na comunidade autónoma do País Basco.

Por este motivo, este quadro tem também um significado político e funciona como uma crítica à devastação causada pelas forças nazis alemãs, aliadas ao ditador espanhol Franco. Outra possível interpretação indica que o quadroGuernica funciona como um símbolo da paz ou da anti-guerra.

Depois de terminado (demorou aproximadamente um mês a ser terminado), o quadro fez uma digressão pelo mundo, tendo ficado internacionalmente consagrado, e conseguindo atrair a atenção para o drama da Guerra Civil Espanhola.

Com o início da Guerra Civil Espanhola (em 1936), o falecimento de sua mãe, em 1939, e o princípio da Segunda Guerra Mundial, Picasso passou por uma fase depressiva. Algumas das suas obras, criadas nessa altura, revelam o seu estado de espírito mais atormentado, como se poderá ver, por exemplo, no quadro Guernica e na série de "Dona Maar".

Quando deflagrou a Segunda Guerra Mundial, Picasso resolveu emprestar a sua pintura ao Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA), onde esteve até 1981, ano em que regressou a Espanha.

Guernica é uma pintura a óleo sobre tela, de grandes dimensões, com 7.76 metros de comprimento e 3.49 metros de altura. Actualmente, esta pintura está exposta em Madrid, no Museu Reina Sofia.

Análise do quadro Guernica

O contexto histórico é essencial para interpretar esta pintura. Naquela altura, finais dos anos trinta, do século passado, a Espanha vivia um conflito entre as forças Republicanas e os Nacionalistas liderados pelo General Francisco Franco. Os Nacionalistas contaram com o apoio do exército nazi, e autorizaram os alemães a bombardearem Guernica, como forma de testarem novas armas e novas táticas de guerra, que viriam a ser usadas mais tarde na Segunda Guerra Mundial.

Depois do ataque destruidor, Pablo Picasso - que residia em França - estava a trabalhar numa obra para apresentar numa Exibição em Paris a pedido do Governo Republicano Espanhol, mas decidiu abandonar a sua ideia original, para criar uma obra relacionada com o ataque em Guernica.

Cores

O preto e o branco foram as cores escolhidas pelo o autor, e que servem para intensificar a sensação de drama causado pelo bombardeamento.

Composição

Esta é uma obra cubista, pois inclui figuras geometricamente decompostas, usando elementos surrealistas e técnicas que seriam associadas ao cubismo.

O cavalo e o touro são dois dos elementos mais destacados do quadro, sendo elementos muito populares na cultura espanhola. Uma possível interpretação é que este bombardeamento selvagem representa um ataque à cultura espanhola, uma tentativa de destruir os ideais defendidos pelos cidadãos espanhóis.

Além disso, também é possível ver o horror causado em seres humanos, com um soldado morto, no chão, uma mãe que chora a morte do filho morto nos seus braços (esquerda do quadro), uma mulher em desespero, enquanto a sua casa é destruída pelas chamas (direita do quadro), uma mulher com a perna ferida, que tenta fugir de todo o caos provocado (no centro da pintura) e uma mulher com um lampião, que parece iluminar o resto dos elementos (no centro do quadro).

Alguns elementos parecem ter, dentro de si, algo escrito, como se fossem formados por folhas de jornal. Isso indica a origem da informação que chega ao pintor, sobre o ataque ocorrido em Guernica.

A espada quebrada representa a derrota do povo, que foi quebrado pelos seus opositores, enquanto os edifícios em chamas indicam a destruição não apenas em Guernica, mas a destruição causada pela Guerra Civil.

** Página da internet Significados

[Texto adaptado ao português de Portugal pelo administrador do Alpendre da Lua]


NO 80º ANIVERSÁRIO DO BOMBARDEAMENTO DE GUERNICA (2ªª Parte) _ Poema de Alexandre de Castro

Painel "Guernica" (1937), de Pablo Picasso. Obra constante 
no Museu Reina Sofia, em Madri, Espanha. 
Fotografia: Museu Reina Sofia.


NO 80º ANIVERSÁRIO DO BOMBARDEAMENTO DA CIDADE BASCA DE GUERNICA (2ªª Parte)
(Homenagem do Alpendre da Lua)

GUERNICA

O dedo negro e adunco da facínora mão
traçou num sujo mapa as coordenadas da morte...
Condenou um povo à sua sorte !...

E a Besta, na espessura grotesca do seu porte,
escoucinhando o ar,
espumando baba, sangue e raiva,
decretando a celerada lei
pela Humanidade proscrita,
deu um berro descomunal
e disse:
- Matai a Liberdade!... Aqui!... Em Guernica !...

A Besta hedionda,
fúria encastelada de ventos mortais,
vomitando fogo, ferro e aço,
espectro gigante de asas negras esvoaçando,
riscou, sinistra, o espaço...

No céu azul daquela tarde adormecida
a aventesma apareceu...
Um povo do mundo ignorado,
desassossegado e aflito,
de medo e espanto trespassado,
morreu!...

Debaixo dos escombros sucumbiu...
Sepultado nas crateras que o fogo abriu...

Alexandre de Castro

Lisboa, Fevereiro de 1985


Publicado na Revista  Seara Nova (Nº 10 FEV/MAR 1987)

***«»***
Guernica  [Tradução em castelhano]
El dedo negro y curvo de la facinerosa mano
ha trazado en un sucio mapa las coordenadas de la muerte...
¡Ha condenado a un pueblo a su suerte...!

Y la Bestia, en la espesura grotesca de su porte,
coceando el aire,
espumando baba, sangre y rabia,
decretando la perversa ley
por la Humanidad proscrita,
ha dado un grito descomunal
y ha dicho:
-¡Matad a la Libertad...! ¡Aquí...! ¡En Guernica...!

La Bestia hedionda,
furia amurallada de vientos mortales,
vomitando fuego, acero y hierro,
espectro gigante de alas negras revoloteando,
ha rasgado, siniestra, el espacio...

En el cielo azul de aquella tarde adormecida
ha aparecido el monstruo...
Un pueblo del mundo ignorado,
angustiado y abatido,
de miedo y espanto traspasado,
ha muerto...!

Ha sucumbido bajo los escombros...
Sepultado en los cráteres que el fuego ha abierto...

Alexandre de Castro


Tradução de: Maria Alonso Seisdedos 

***«»***

GUERNICA  [Tradução em italiano]


Il dito negro e adunco della  facinorosa mano
Ha tracciato in una sporca mappa le coordinate della Morte!...
… Há condennato il popolo alla sua sorte!...

E la Bestia, nello spessore grottesco del suo portamento
Scalciando l’aria
Spumeggiando bava, sangue e rabbia,
Decretando la scellerata Legge
Por l´Umanitá proscritta,
Emise um insolito grido
E disse:
- Uccidete la libertá! Qui! A Guernica!...

La Besta immonda,
Furia incastellata di venti mortali
Vomitando fuoco, ferro e accialo
Spettro gigante di nere ali svolazzando,
Raschió, sinistra, lo spazio.

Nel cielo negro della notte senza luna
Il terrore é apparso…
Un popolo, dal mondo ignorato
Inquieto e afflito
Di paura e spavento trapassato,
È morto…

Sotto le macerie soccombe
Sepolto nel crateri che il fuoco há aperto…

Alexandre de Castro

Lisboa, Febbraio 1985



alpendredalua.blogspot.pt
27
Abr17

O 25 de Abril. As comemorações em Oeiras - I I

António Garrochinho



A primeira imagem, à esquerda, é a original e foi tirada por um profissional. Como profissional que é, certamente tirou várias para depois escolher a que melhor enquadrar. Como o orador a que se refere a imagem foi o terceiro a intervir naquele mesmo cenário, pode-se dizer que teria o fotografo toda a oportunidade em adequar os parâmetros da sua sofisticada máquina, de modo a que a luz realçasse as cores nacionais, a que a focagem fosse a correcta (para além de poder esperar que o bombeiro deixasse a cara descoberta).
A segunda imagem é uma grosseira montagem, feita por mim, para tentar emendar tão péssimo trabalho, repor dignidade (e tratar respeitosamente) alguém que tal merece.

E esse é quem? É o meu camarada Carlos Coutinho!
E quem é o Carlos Coutinho?

É um camarada que tem (fez) este discurso, ontem, Na Assembleia Municipal de Oeiras:


Caros Concidadãos,

“Era uma vez um país

onde entre o mar e a guerra

vivia o mais infeliz

dos povos à beira-terra

Onde entre vinhas sobredos

vales socalcos searas

serras atalhos veredas

lezírias e praias claras

um povo se debruçava

como um vime de tristeza

sobre um rio onde mirava

a sua própria pobreza” (Ary dos Santos)


Qual a razão que nos traz a todos, hoje 25 de Abril de 2017, a esta sala?

Qual a lembrança que nos une a todos, hoje, aqui neste auditório?


Qual a palavra que celebramos, hoje aqui?


Pelo verbo do poeta Jorge de Sena o digo:

“Qual a cor da liberdade?

É verde, verde e vermelha.”

Sim, é sem dúvida a Liberdade que aqui nos traz. É ela que nos permite estarmos reunidos neste espaço.



O 25 de Abril de 1974, foi um acontecimento extraordinário que, pela esperança que abriu, que pelas transformações que desencadeou, ficará gravado, para sempre, na nossa memória coletiva, enquanto povo, e, sem dúvida, no nosso património afectivo.



Como precisamos de conhecer o passado, para entendermos o presente e para construirmos o futuro, nunca é de mais lembrarmos que a Revolução dos Cravos nos trouxe a democratização, o progresso, o desenvolvimento de Portugal.



Em Abril de 74, colocou-se um ponto final numa Guerra Colonial fratricida para com os povos africanos irmãos, ao ser derrubado o regime ditatorial de Salazar e Caetano, regime opressor, medíocre, caduco, fechado, cego e surdo aos ventos de mudança que varriam a Europa e o Mundo após a vitória sobre o Nazi-fascismo em 1945. Um regime indiferente às legítimas aspirações do povo português.



Foi a dignidade de homens livres, que ganhámos naquela madrugada libertadora, naquele dia “inicial inteiro e limpo”. (Sophia de Melo Breyner Anderson)



Os jovens Capitães, mais tarde apelidados de Capitães de Abril, abriram o caminho com as suas chaimites, onde balas rapidamente foram substituídas, pelo povo feliz que inundou as ruas, por flores de esperança: cravos vermelhos!

“Qual a cor da liberdade?

É verde, verde e vermelha.”

 Sim, os Capitães abriram o caminho para a nossa liberdade, e por isso lhes estaremos para sempre gratos. Mas, não se iludam, o antigo regime desmoronou-se não por acaso. Foi obra de muitas décadas anteriores de luta, de muitos anos de resistência. Obra de homens e de mulheres que deram a vida por um Portugal que queriam mais livre, mais justo, mais solidário. Homens torturados, que se recusaram a denunciarem os seus companheiros; mulheres a viverem um estatuto de menoridade nas suas decisões mais simples, sempre subjugadas ao poder paterno ou marital; pessoas na clandestinidade sem poderem, durante anos, rever as suas famílias, os seus filhos; operários nas fábricas e camponeses nos campos a fazerem greves por menos horas de trabalho e melhores salários, quando as mesmas eram proibidas; estudantes em luta por um ensino digno; professores e cientistas impedidos de lecionarem por terem ideais opostos à cartilha única; escritores e poetas com os seus livros apreendidos; jornalistas com os seus textos truncados pelo lápis azul da censura prévia; marinheiros, mineiros, empregados de escritório, gente assassinada às mãos da torcidária polícia política do regime, encerrada nas suas prisões e nos seus campos de concentração.



A entrega de todos eles foi recompensada em 25 de Abril de 1974. Com a nossa Liberdade. Liberdade que, não poucos, já não conseguiram gozar.



Mas, mais uma vez, não se iludam. Nunca poderemos baixar os braços, pois é essencial continuar a defender Abril de todos os que dele pretendem fazer um simples dia feriado, sem ideologia, sem significado.



Os estandartes de Abril, as conquistas de Abril, têm que ser as bandeiras que agitaremos com maior ênfase.



Caros Concidadãos,



São quase inumeráveis as conquistas e as transformações que nos trouxeram a Revolução e os tempos que se lhe seguiram.



Muitas dessas transformações foram realizadas pelo Poder Local Democrático, uma das mais sólidas e duradouras conquistas de Abril.



Por este motivo, a CDU e os seus eleitos prosseguem uma intransigente defesa do poder local democrático que, ao longo de décadas tem sido objeto da ofensiva da política de direita para reduzir o seu papel e a sua dimensão plural, representativa e participada que a Constituição da República Portuguesa consagra.



Estaremos sempre, na linha da frente, contra o ataque e a usurpação à autonomia das autarquias, contra o empobrecimento democrático imposto ao seu funcionamento e organização (cujo expoente máximo foi o governo PSD/CDS).



Exigimos, assim, condições financeiras, organizacionais e humanas que permitam o capaz desempenho das atribuições e das competências autárquicas.



Defenderemos, com a luta que for necessária, os serviços públicos e o acesso à cultura, à saúde, à educação, à proteção social e à habitação por parte de toda a população.



O nosso compromisso é inequívoco no sentido da reposição das freguesias liquidadas, pois elas representam um fator de proximidade e de participação democrática.



Na mesma linha, o PCP proporá, na Assembleia da República, que se estabeleça um calendário que permita que em 2019 esteja concluída a criação e a instituição das regiões administrativas.



Já em Maio, o Partido Comunista fará o agendamento da discussão de um projeto de lei sobre a contratação coletiva; e promoverá uma audição pública sobre a desregulação dos horários de trabalho.



A intervenção da CDU nas autarquias é um fator decisivo para dar expressão e força à intervenção em defesa dos direitos das populações e de todos os trabalhadores, à solução dos problemas, à promoção do desenvolvimento e progresso locais.



Rejeitando visões populistas e demagógicas de ataque gratuito e de suspeição generalizada sobre eleitos locais, o percurso reconhecido dos autarcas da CDU, percurso de trabalho, de honestidade e de competência, pautou-se, pauta-se e pautar-se-á pelo exercício de cargos públicos norteados pela recusa de benefícios pessoais, pela intervenção coerente da defesa do poder local, da sua autonomia.



 Caros Concidadãos,



Saudamos e agradecemos a ação dos ex-autarcas que vão ser hoje aqui galardoados, porque lhes estamos reconhecidos pela sua dedicação à causa pública, porque fomos recompensados pelos bons serviços que prestaram a toda a nossa comunidade.



Eles deram o melhor do seu esforço, do seu trabalho, ao desenvolvimento do Concelho de Oeiras, ao bem-estar e à qualidade de vida das nossas populações.



A eles, o nosso abraço fraternal mais apertado.



Por causa deles, a tarefa para os atuais e para os futuros eleitos da CDU é honrar este legado.



Honrá-los com Honestidade, com Trabalho, com Confiança.



De nós, eleitos da CDU, comprometidos com o programa que assumimos com os nossos eleitores, esperem sempre, no presente, e no futuro, como até aqui, a intervenção com todas as nossas forças, com clareza, sem desânimos e com a firme convicção, nas autarquias e fora delas, no sentido da luta para construir um futuro melhor.



Mais importante, ainda, do que meramente recordar o 25 de Abril de 1974, é re-acordar em nós os seus ecos e metermos mãos ao que ainda está por fazer…

“Qual a cor da liberdade?

É verde, verde e vermelha.”



Viva o 25 de Abril !

Carlos Coutinho,
Assembleia Municipal de Oeiras, 
25 de Abril de 2017

conversavinagrada.blogspot.pt
27
Abr17

Museu da resistência contra a ditadura na Fortaleza de Peniche.

António Garrochinho













Governo reafirmou hoje intenção de criar museu da resistência contra a ditadura na Fortaleza de Peniche. E destinou 3,5 milhões de euros para a recuperação deste monumento nacional.

O museu nacional da resistência contra a ditadura, que vai recuperar os três edifícios da antiga prisão política do Estado Novo na Fortaleza de Peniche, vai ser o 15.º museu da Direcção-Geral do Património Cultural. O museu e a valorização da fortaleza, onde ficará instalado, viram esta quinta-feira ser-lhes atribuída, num Conselho de Ministros especial, uma verba de 3,5 milhões de euros para a recuperação de todo este monumento nacional e para o respectivo projecto museográfico.


Na conferência que se seguiu ao Conselho de Ministros que teve lugar na Fortaleza de Peniche, o ministro da Cultura Luís Filipe de Castro Mendes disse que o Governo espera inaugurar o museu em 2019, antes do final da legislatura. Pedro Marques, ministro do Planeamento e das Infra-estruturas, que também esteve presente na conferência de imprensa, explicou que estas verbas saem do programa Portugal 2020 e que ainda hoje vão abrir “os avisos das candidaturas”. Paula Silva, directora-geral do património, quer começar ainda este ano as obras nos edifícios da prisão e da própria fortaleza.

O ministro da Cultura esclareceu que o nome do museu não é definitivo e que vai agora ser discutido no âmbito do projecto de recuperação da fortaleza, acrescentando em tom de brincadeira que Maria Manuel Leitão Marques, ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, igualmente na conferência de imprensa, tinha acabado de sugerir o nome de Museu da Liberdade.
O Conselho de Ministros reuniu-se em Peniche precisamente no dia em que se comemoram 43 anos da libertação dos presos políticos depois da Revolução de Abril. 




27
Abr17

SEM PAPAS NA LÍNGUA

António Garrochinho

SÓ OS QUE SÃO MALVADOS, CEGOS, IGNORANTES E DE MÁ FÉ E QUE NÃO RESPEITAM A NOSSA CULTURA, A NOSSA INDEPENDÊNCIA, SÓ OS QUE SÃO PAUS MANDADOS E QUE GOSTARIAM TER DE VOLTA O TEMPO DA ESCRAVIDÃO DOS BUFOS, DOS PIDES, DA GUERRA COLONIAL, DO SENHOR REGEDOR E A OBRIGATORIEDADE DO BEIJA MÃO E O TIRAR O CHAPÉU AOS SENHORES LAVRADORES(QUE NÃO LAVRAVAM) AOS SENHORES RICOS (QUE ROUBAVAM) É QUE AINDA HOJE LADRAM E LANÇAM IMPROPÉRIOS A QUEM QUER LIBERDADE E JUSTIÇA.

OS QUE ESTÃO MINIMAMENTE ATENTOS, OS QUE SE INFORMAM (ONDE SE DEVEM INFORMAR) OS QUE VEÊM COM OLHOS DE VER, SABEM PERFEITAMENTE QUE PORTUGAL PODE TER UM GOVERNO DE ESQUERDA SEM QUAISQUER DOS PERIGOS QUE OS FACHOS (ESSES SIM O PERIGO) APONTAM NA SUA LINGUAGEM DE ÓDIO E DIVISIONISTA.

OS COMUNISTAS PORTUGUESES, OS VERDADEIROS DEMOCRATAS, DEFENDEM COMO SEMPRE O FIZERAM, UM PORTUGAL LIVRE E NÃO DEPENDENTE DAS POLÍTICAS QUE ATÉ AQUI NOS ARRUINARAM

O RESTO É CONVERSA PARA ENGANAR INCAUTOS E ALIMENTAR A EXPLORAÇÃO QUE AINDA HOJE AFLIGE QUEM TRABALHA E É HONESTO.

António Garrochinho
27
Abr17

ABRIL E OS DETRACTORES

António Garrochinho
Não me passam despercebidos,os "ENJOOS" ao 25 DE ABRIL, mesmo daqueles que no tempo do fascismo eram meros carneiros de aceitação das políticas salazaristas/marcelistas e também vítimas desse tempo de miséria e ausência de liberdade. 

Esses que prosperaram com a liberdade de ABRIL e hoje o repudiam e combatem, são duplamente sacanas para com o seu povo, porque mesmo tendo lucrado e a sua vida melhorasse, cospem ódio às liberdades e direitos talvez só porque as quisessem e querem só para eles.
Estranha forma de pensar o de muita gente que não sendo propriamente fascistas na sua formação cultural e ideológica são como cães para com a sua gente. Só por ruindade, inveja, ignorância.

António Garrochinho
27
Abr17

O abcesso útil

António Garrochinho


Quando num momento de desespero Passos Coelho defendeu o Conselho de Finanças Públicas porque “tem sido uma das instituições a desmascarar a aritmética impossível da sua excução orçamental” acabou por matar este órgão. Passos usou o CFP para repetir uma velha declaração de Maria Luís Albuquerque que convencida do falhanço orçamental dizia com arrogância que o OE de 2016, o tal que ficou nos 2% do défice era aritmeticamente impossível, linha de pensamento que levou o próprio Passos a usar a expressão milagre e declarar que se o governo conseguisse repor rendimentos e cumprir as metas do défice até votaria no PS.

Mas, independentemente do bom uso que Passos faça da Dra. Teodora Cardoso, uso e abuso que chegou ao ponto da pobre senhora se ter oferecido para fazer uma pré-avaliação das propostas eleitorais do PS, num dos momentos mais ridículos da vida política portuguesa, a questão que se coloca é a de saber qual tem sido a utilidade do CFP e se este órgão faz sentido ou se em termos de utilidade é como o apêndice, que só serve para provocar apendicites.

Pelo que Passos disse ainda ontem e pelas posições que são assumidas por Teodora Cardoso o CSF servirá para duas coisas, para assegurar a regularidade das contas do Estado e para avaliar a política económica e os seus resultados.

Quando Passos declara que o CFP tem denunciado “a aritmética impossível das execuções orçamentais” está questionando a honestidade não só do ministro das Finanças, como de instituições como as direções-gerais do Tesouro, do Orçamento e a Autoridade Tributária e Aduaneira, instituições que produzem as execuções orçamentais. Se alguém denuncia contas impossíveis é porque é preciso denunciar uma aldrabice. Sucede que se o governo está viciando as contas do Estado, enganando tudo e todos, não são necessários os poderes policiais da Dra. Teodora, Portugal é um de direito e tem um tribunal que vigia as contas do Estado, é o tribunal de Contas, que tem mais poderes, recursos e competência do que a pobre Dra. Teodora.

A ideia de que deve haver um polícia da política económica a quem cabe avaliar as propostas e a execução da política por parte do governo, parte do pressuposto de que a política económica é como uma especialidade da medicina, trata-se de uma ciência médica com um único protocolo de tratamento a que os governos devem obedecer. Isto é, as decisões de política económica, por serem uma ciência exata, não devem ser alvo de avaliação política e pelos eleitores, mas sim por sábios que estão acima da ignorância da populaça.

Passos quer que a Dra. Teodora imponha ao governo escolhido pelos portugueses uma política económica decidida por um partido ou coligação que não contou com a escolha dos portugueses para governar. Estamos perante uma aberração, o político que governou ignorando a Constituição quer que o primeiro-ministro que lhe sucedeu obedeça às suas próprias ideias, contando para isso com a Dra. Teodora.

É óbvio que o CFP é um abcesso no sistema político português, mas é bom que continue existindo, as previsões e conclusões da Dra. Teodora têm servido para demonstrar que a política económica do governo de Passos não passava de um conjunto de banalidades ideológicas. Tratando de um tumor benigno que já não faz mal, pode ser mais perigoso lancetá-lo.


jumento.blogspot.pt
27
Abr17

ESTUDANTES CONTRA LE PEN E MACRON

António Garrochinho
Cerca de um milhar de estudantes manifestou-se, esta quinta-feira, em Paris. Um protesto contra os dois candidatos à segunda volta das presidenciais francesas. Não querem nem Marine Le Pen nem Emmanuel Macron e demonstraram-no com alguma violência.


A manifestação começou na Praça da República e terminou na da Bastilha, no meio de grande tensão. A polícia viu-se obrigada a usar gás lacrimogéneo para responder aos ataques dos jovens que lhes atiravam garrafas, incendiaram caixotes do lixo, partiram os vidros de uma agência bancária.

Os protestos aconteceram também em vários estabelecimentos de ensino da capital francesa. Alguns foram mesmo bloqueados pelos manifestantes.

VÍDEO




pt.euronews.com
27
Abr17

Sabe resolver estas 10 charadas?

António Garrochinho

Sabe resolver estas 10 charadas?


Faça uma pausa com estes dez exercícios, sem nunca deixar de testar os limites do seu raciocínio. São dez charadas divertidas para resolver, mas será que consegue encontrar a resposta? Teste aqui.


observador.pt
27
Abr17

Juventude Popular usa foto de Salgueiro Maia sem autorização. “Vou processar o CDS”

António Garrochinho

O fotógrafo Alfredo Cunha vai processar o CDS-PP por ter utilizado e adulterado o retrato de Salgueiro Maia sem ter pedido autorização. “E ainda inverteram, recortaram, abandalharam a fotografia toda. Estou furioso”, diz ao Observador.
O cartaz em questão surgiu terça-feira na página de Facebook da Juventude Popular. Para assinalar o 25 de Abril, a JP recortou a foto que Alfredo Cunha tirou a Salgueiro Maia no dia da Revolução, em 1974, colocou um filtro azul e escreveu: “25 de Abril. A Liberdade é de quem a dá aos outros! … e Não dos que se afirmam donos dela (sic).”
Alfredo Cunha reagiu também no Facebook. No seu perfil, acusa os autores do cartaz de “abusadores e ladrões”. Ao Observador, lembra que há mais de 20 anos que não vende a fotografia de Salgueiro Maia, embora autorize a sua utilização gratuita a quase toda a gente que lhe pede para partilhar a imagem, desde que os créditos ao fotógrafo sejam assinalados.
“Mas nunca autorizaria para o CDS. Primeiro, porque politicamente não tenho nada a ver com o CDS, nem gosto. Depois, porque não quero que o retrato sirva para propaganda política. Ainda por cima com aquele paleio!”, lamenta, referindo-se às mensagens colocadas sobre a imagem.
Alfredo Cunha vai avançar para a Justiça, mesmo que a JP decida agora retirar a imagem. “O crime está cometido, o mal esta feito”, conclui. “Ainda por cima vêm pregar moral sobre a liberdade? Vou para tribunal, para eles aprenderem a respeitar a liberdade dos outros. E muito menos aceito que a fotografia seja recortada e virada ao contrário, é uma deturpação da verdade.”

Juventude Popular não retira imagem. “Não podemos aderir a esta política de exclusão”

Contactado pelo Observador, Francisco Rodrigues dos Santos, presidente da JP, começa por lamentar ter tido conhecimento do descontentamento do autor da fotografia “pelos fóruns públicos” e não por parte do autor. “Não nos chegou de forma oficial qualquer contestação”, frisa, acrescentando que a JP está disponível, caso seja solicitado, para adicionar os créditos do autor da imagem. Mas recusa apagá-la.
Sem fazer referência à falta do pedido de autorização, e informado de que o autor não dará autorização para a utilização da imagem para fins políticos, Francisco Rodrigues dos Santos endurece a sua posição. “Isso desqualifica mais o autor do que a Juventude Popular. Porque quer excluir as novas gerações de centro direita do acesso ao direito democrático”, sublinha.
Questionado sobre os direitos de autor da imagem, o líder dos jovens centristas lembra que a intenção foi “formular uma reflexão de Abril” e lembrar “o saudoso capitão Salgueiro Maia, num gesto pacifico e singelo”. Quanto à foto, considera que é “património imaterial do país“, e recusa apagar o cartaz mesmo tendo de enfrentar um processo em tribunal, por acreditar que negar a utilização da imagem põe em causa “a participação nas comemorações de um dia que é da população e do povo português”.
Isso soa-nos à negação dos valores históricos da revolução e aproxima-se aos tempos da ditadura e do PREC. Nós celebramos a efeméride ao estilo do que se faz pelo país inteiro, usando uma foto utilizada muitas vezes sem haver referencia ao seu autor, porque se enquadra nas comemorações de Abril.”

A fotografia original, tirada a 25 de Abril de 1974. © Alfredo Cunha

27
Abr17

ABRIL

António Garrochinho


GOSTEI DESTA IMAGEM RETIRADA DO BLOG EPHEMERA E O COMENTÁRIO QUE FAÇO É QUE O NOSSO FOLCLORE COUBE E CABERÁ SEMPRE NAS COMEMORAÇÕES DO 25 DE ABRIL ASSIM COMO EM TODA A NOSSA CULTURA, OS NOSSOS COSTUMES E TRADIÇÕES.
GOSTO DO FOLCLORE LEGÍTIMO, AQUELE QUE NÃO É SÓ PARA TURISTA VER E QUE POR VEZES É ADULTERADO, ASSIM COMO GOSTO DO 25 DE ABRIL SEM EXCESSOS FOLCLÓRICOS, DESCARACTERIZADO, OU SEJA: O 25 DE ABRIL ABRANGENTE MAS FIEL À NOSSA CULTURA, À NOSSA HISTÓRIA E ÀS NOSSAS ASPIRAÇÕES. UM 25 DE ABRIL HIGIÉNICO, ÍNTEGRO, CUMPRINDO O RUMO PARA QUE FOI FEITO.
AG
27
Abr17

Região de Lisboa tem 250 médicos por 100.000 habitantes, contra 100 no Alentejo - Estudo

António Garrochinho


A região de Lisboa concentra a maioria dos médicos do Serviço Nacional de Saúde, com 250 profissionais por 100 mil habitantes, contra 100 médicos no Alentejo, segundo um relatório hoje divulgado sobre o sistema de saúde português.


Excluindo os médicos internos, a Área Metropolitana de Lisboa concentra a maioria dos médicos do SNS, enfermeiros (496 por 100.000) e farmacêuticos (145 por 100.000), enquanto a região Norte concentra a maior parte dos dentistas (94 por 100.000), refere o relatório 'Health Systems in Transition (HiT)'.
Segundo o 'HiT', realizado pelo Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT), no âmbito do Observatório Europeu de Sistemas e Políticas de Saúde, o Alentejo é a região que sistematicamente regista o rácio mais baixo de médicos do SNS (100 por 100.000)", enfermeiros (273 por 100.000) e dentistas (36 por 100.000).
O Alentejo também regista o rácio mais baixo de médicos de família (41 por 100.000), bastante abaixo da área de Lisboa (69 por 100.000).
Para os autores do estudo, "a continuidade da reforma dos cuidados de saúde primários e a atribuição de um médico de família a todos os utentes do SNS", é "fundamental para combater iniquidades e desajustes no acesso aos cuidados de saúde em Portugal".
O Alentejo e o Algarve também têm o rácio mais baixo de psiquiatras (dois por 100.000), enquanto Lisboa tem sete psiquiatras por 100.000 habitantes.
"A área da saúde mental representa um problema importante nas áreas mais isoladas em Portugal, como o Alentejo, o que significa que a distribuição de profissionais de saúde não atende com rigor às necessidades da população", observa o estudo coordenado em Portugal pelo economista Jorge Simões, do IMHT.
De acordo com o 'HiT', "apenas as cidades mais importantes do interior ou litoral interior" - Braga, Coimbra, Viseu, Leiria e Santarém -- "revelam ser capazes de atrair alguns médicos, deixando a maior parte do território, sobretudo áreas rurais com população envelhecida, com escassez de profissionais"-
Relativamente aos cuidados de saúde primários, o relatório afirma que, "apesar dos progressos registados, o objetivo de atribuir a todos os cidadãos um médico de família numa unidade de cuidados de saúde primários do SNS não foi alcançado até agora".
Contudo, a criação de Unidades de Saúde Familiar representou "um passo importante na prestação de cuidados de saúde primários".
Sobre a reorganização e racionalização da rede hospitalar, o relatório afirma que "está ainda para ser concretizada" e defende que "a reforma deve visar a redução de excessos de capacidade em algumas regiões e a transferência de recursos para áreas com menor oferta, permitindo, ainda, uma otimização global dos recursos".
O estudo assinala também o aumento da oferta do setor privado e a procura crescente destes serviços, explicado, em grande parte, pelos tempos de espera relativamente longos para consultas e cirurgias no SNS.
Dados do relatório indicam que o número de pessoas com seguro aumentou de aproximadamente de 500 mil pessoas em 1990 para quase 2,6 milhões em 2015, abrangendo mais de um quarto da população.



27
Abr17

Aprovação de revisão orçamental em Faro adiada

António Garrochinho
reuniao camara faro
Reunião de Câmara não foi suficiente para desbloquear a votação, reuniões de discussão preparatórias vão definir proposta de revisão orçamental final
Quatro horas de reunião de Câmara em Faro, das quais grande parte dedicada à revisão das contas autárquicas, não foram suficientes para aprovar uma revisão ao orçamento municipal deste ano.
Não obstante, tudo indica que a aprovação da revisão orçamental irá receber luz verde à semelhança do que aconteceu em 2016, assim se disponibilizaram PS e CDU para viabilizar uma revisão orçamental naquilo que ambos os partidos consideram ser a cooperação que tem pautado as reuniões de executivo camarário durante este mandato.
Recorde-se que como o POSTAL noticiou, em reunião de Câmara recente a proposta da Câmara e a proposta conjunta de PS e CDU foram chumbadas.
Votação de propostas da Câmara e da CDU adiada
Entretanto as propostas que hoje foram a votação na tentativa de serem aprovadas, a do executivo liderado por Rogério Bacalhau e a da CDU que aceitando os termos daquela lhe acrescentava alterações, foram sujeitas a adiamento.

Só a 26 de Abril se levará a votação uma proposta integrando as propostas de todos os partidos com assento em reunião de Câmara e que seja compatível com as exigências legais em termos de revisão orçamental. Até lá oposição e serviços da Câmara trabalharão a proposta final.
Todos os partidos estarão então, salvo alteração das actuais posições expressadas na reunião de hoje à tarde em Faro, em condições de viabilizar a alteração orçamental que fará entrar para as contas do município um reforço de cerca 8,4 milhões de euros, que engloba o saldo de gerência do ano passado e cerca de 400 mil euros de retroactivos de impostos cobrados pelo Estado.
Adiamento envia execução de obras para as calendas
bacalhau
Rogério Bacalhau vê obras no terreno avançarem só depois das eleições
Como resultado dos adiamentos, as obras previstas no Faro Requalifica II (em grande parte) e as previstas no Faro Requalifica III, são remetidas em termos de execução par depois das eleições.
Mesmo que a Câmara pague a dívida do Plano de Reequilíbrio Financeiro, como querem todos os partidos e sucessivamente insistiram PS e CDU, a 16 de Maio, só a partir dessa data se poderão lançar concursos para as obras em questão e só cerca de seis meses depois se verá trabalho no terreno, isto é já depois de 1 de Outubro, data das eleições autárquicas.
Quem ganhará com sucessivos adiamentos dos trabalhos, só de pois das eleições e contados os votos se verá, entretanto, até lá serão as mesmas arma de arremesso político quase certo durante a campanha das autárquicas e veremos quem sai beneficiado na noite eleitoral.


27
Abr17

PARA QUE HAJA JUSTIÇA, PARA COMBATER OS CORRUPTOS NÃO PRECISAMOS DE GENTE COM PRÁTICAS DE DITADOR ! - Diretor da PJ vai fazer queixa do juiz Carlos Alexandre

António Garrochinho


Juiz Carlos Alexandre terá questionado atuação da direção da PJ


Em causa, comentários do juiz durante um interrogatório a um inspetor da PJ suspeito de corrupção e detido na Operação Aquiles


Almeida Rodrigues, diretor da Polícia Judiciária, vai fazer queixa do juiz Carlos Alexandre junto do Conselho Superior da Magistratura. A notícia é avançada esta quinta-feira pelo jornal Público, que cita fontes próximas do responsável máximo da PJ.
Em causa, estarão comentários feitos pelo juiz Carlos Alexandre no decurso do interrogatório de um inspetor da PJ, Ricardo Macedo, que tal como um colega já reformado, Dias Santos, terá recebido somas de dinheiro a troco de informações que passava a traficantes para conseguirem escapar às autoridades. Ricardo Macedo e Dias Santos foram detidos no âmbito da Operação Aquiles, que ao todo tem 29 arguidos.
Segundo o Público, durante o interrogatório a Ricardo Macedo, em abril de 2016, o inspetor contou a Carlos Alexandre que um informador da Polícia Judiciária, que era traficante e tinha ligações a organizações terroristas, tinha pedido em troca da colaboração com a PJ a legalização da situação da namorada, uma cidadã brasileira de 23 anos, em vez de dinheiro.
Carlos Alexandre reagiu, escreve o jornal, de forma intempestiva, garantindo que, se dependesse dele, a questão seria "escalpelizada até onde fosse preciso". Terá dito: "O Dr. Almeida Rodrigues a assinar um pedido para que uma brasileira ficasse como cidadã nacional por compensação de ter sido prestado um bom serviço à polícia? Não me revejo em nada disso e vou reponderar essa parte gaga".
Estas declarações de Carlos Alexandre, que foram divulgadas pelo semanário Sol, não caíram bem na direção nacional da Judiciária. O diretor da PJ é citado pelo Público dizendo: "O juiz não sabe o que está a dizer. Desconhece a lei e faz comentários completamente desajustados". Fonte próxima de Almeida Rodrigues disse ao Público que este irá mesmo apresentar queixa do magistrado ao Conselho Superior da Magistratura por violação dos deveres de correção, imparcialidade e reserva.
O pedido de legalização da cidadã brasileira, que era namorada do narcotraficante, foi feito em 2012 por Almeida Rodrigues ao então diretor do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Jarmela Palos - que está a ser julgado por corrupção no âmbito do processos dos vistos gold. O Público acrescenta que foi um superior hierárquico de Ricardo Macedo quem sugeriu ao diretor da PJ a melhor forma de resolver o assunto, depois de se ter aconselhado com Jarmela Palos. A PJ decidiu então invocar uma disposição legal que permite atribuir autorização de residência, de forma excecional, a cidadãos cuja permanência em Portugal seja do interesse nacional.
Almeida Rodrigues, que assinou o ofício enviado ao SEF, garante não conhecer o informador nem a pessoa em questão, alegando agora que a sua reputação foi posta em causa por ter recorrido a um procedimento legal.

27
Abr17

VIVA A JUSTIÇA, A LIBERDADE REAL, A HONESTIDADE POLÍTICA

António Garrochinho

OLÁ AMIGOS, AMIGAS E CAMARADAS !
AS PESSOAS DE BEM, AS PESSOAS ATENTAS E ÍNTEGRAS QUE SE IDENTIFIQUEM COM OS VALORES DA SOLIDARIEDADE, DO FRATERNO E DA LIBERDADE SÃO SEM DÚVIDA AS MAIS RESPONSÁVEIS PELOS SEUS ACTOS, A SUA POSTURA PERANTE A SOCIEDADE.

PÃO PÃO QUEIJO QUEIJO.

OS DEMOCRATAS, OS COMUNISTAS SEMPRE TERÃO  QUE REIVINDICAR E AGIR EM CONFORMIDADE PARA QUE SE CUMPRA A CONSTITUIÇÃO, PARA QUE SE CUMPRA O RUMO SOCIALISTA DO NOSSO PAÍS ACEITE* PELAS FORÇAS POLÍTICAS QUANDO DO 25 DE ABRIL.

QUEM DEGENEROU, DEGENEROU, QUEM TRAIU E CONTINUA A TRAIR TEM QUE SER PENALIZADO E DESMASCARADO PELA CONDUTA QUE SE OBSERVA HÁ DÉCADAS E ENGANOSAMENTE CONTINUA A GOVERNAR, A TER PODER NO GOVERNO CENTRAL, AUTARQUIAS, SINDICATOS, INSTITUIÇÕES, ORGÃOS DE DECISÃO, UTILIZANDO A DEMAGOGIA E A RETÓRICA DA BANHA DA COBRA NÃO SERVINDO O POVO QUE ACREDITA E DEPOSITA CONFIANÇA NA CLASSE POLÍTICA.

NÃO SE PODE VIVER SOBRE A BATUTA DO MAL MENOR, DO ESPERAR CONTÍNUO PARA QUE SE REÚNAM CONDIÇÕES PARA ERRADICAR E TRANSFORMAR A PORCARIA DA GOVERNAÇÃO QUE SERVE SEMPRE OS MESMOS, OS PODEROSOS. E SEUS LACAIOS.

ISSO JÁ CHEIRA MAL!

A MENTIRA, AS NEGOCIATAS ENTRE O GRANDE PODER E OS PEQUENOS PODERES SÃO ESCANDALOSAS. A POLÍTICA TEM QUE SER FEITA DE MODO A RESPEITAR AS GRAVES CARÊNCIAS, AS DA POBREZA, DO DESEMPREGO, DO TRABALHO PRECÁRIO, DA FAVORENÇA QUE CONTINUA A SER DADA A QUEM TEM MUITO DINHEIRO E EXCLUINDO O POVO, A MAIORIA, QUE É MALTRATADO, IGNORADO, NOS SERVIÇOS DE SAÚDE, NA EDUCAÇÃO, NA JUSTIÇA.

PARA QUE SE CUMPRA ABRIL, NO MÍNIMO TEMOS QUE SER VERDADEIROS E NÃO NEGOCIAR NAS COSTAS DO POVO A PERMANÊNCIA EM LUGARES PRIVILEGIADOS AONDE A AUSTERIDADE, A FOME, A MISÉRIA NÃO CHEGA E SÓ SERVE DE ARMA DE ARREMESSO POLÍTICO PARA ANESTESIAR O POVO,.
NÃO BASTA FAZER ESTATÍSTICAS E DENUNCIAR, HÁ QUE AGIR DE FORMA FIRME PARA QUE ASSIM SE CUMPRA O QUE SE ANUNCIA E PROMETE.

* O PS sobre o comando de Mário Soares meteu o socialismo na gaveta.O CDS não votou a constituição, o PSD por conveniência eleitoralista na pessoa de Sá Carneiro.chegou a reconhecer o socialismo consagrado na Constituição como meta para o povo português Foram proibidos partidos fascistas como no caso do PDC embora hoje existam partidos neo liberais/fascistas e nazis no panorama política do nosso país.


António Garrochinho

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