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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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07
Mai17

APALPANDO

António Garrochinho
ESTOU APALPANDO AQUI NO facebook A VITÓRIA DA DIREITA EM FRANÇA PELA DIREITA E PELA ESQUERDA AQUI EM PORTUGAL.
DIGO JÁ, QUE ATÉ AQUI NÃO ME TÊM SURPREENDIDO POIS JÁ DE HÁ MUITO QUE SEI QUE ANDA POR AÍ MUITO GATO COM O RABO DE FORA.
OU POR IGNORÂNCIA, POR CARNEIRISMO OU PORQUE SOU EU QUE ESTAVA MAIS OPTIMISTA NO PULSAR E SENTIR DO MEU POVO A PAISAGEM NÃO É BONITA E OS HORIZONTES ESTÃO ESCUROS DEMAIS PARA O MEU GOSTO..
COM O MARCELO JÁ FOI ASSIM !

António Garrochinho
07
Mai17

A FOSSA CÉPTICA

António Garrochinho
A POLÍTICA DA FOSSA CÉPTICA DOS XUXIALISTAS FRANCESES.
APOIARAM, PERDERAM E CHORAM !
CLARO QUE ESTÃO TODOS DE ALGIBEIRAS CHEIAS E VÃO SEMPRE SIDO ACOMODADOS EM NOVOS TACHOS RECEBENDO ORDENADOS FARAÓNICOS E LUVAS DA CORRUPÇÃO.
Para o primeiro secretário do Partido Socialista francês, Jean-Christophe Cambadélis, o resultado é “desorientador e até inquietante”. Não pela vitória de Macron, que Cambadélis apoiara para “travar o surto nacionalista”, mas porque “apesar da ameaça, muitos escolheram um boletim branco ou nulo” (12%, segundo as projeções). Segundo o socialista, “ninguém pode ficar satisfeito com isso”. Afirmou, ainda que “ninguém pode desejar o fracasso do quinquénio que agora se abre”.
07
Mai17

O EMBUSTE

António Garrochinho

Foto de Lino Réquio.
O EMBUSTE
A liberdade e a democracia em que vivemos há mais de 40 anos permitem que eu afirme, sem cometer qualquer sacrilégio, que o “Milagre de Fátima” nunca existiu. É produto do analfabetismo, ignorância e crendice de três crianças aterrorizadas pela imagem de um Deus cruel, vingativo e castigador, tal como lhes era apresentado pela pregação constante do terrível conteúdo do livro “Missão Abreviada”, do padre Couto, publicado em 1859, destinado “particularmente (ao) povo de aldeia” para “despertar os descuidados, converter os pecadores e sustentar o fruto das missões”.
A própria Igreja começou por não dar crédito à narrativa das “aparições”, sobretudo à conversa de Lúcia – os seus primos Francisco e Jacinta nunca abriram a boca – com uma Nossa Senhora “sem cabelo e sem orelhas” à vista, que falava português fluentemente e que Lúcia ganhou o hábito de interpelar com um “Vossemecê que me quer?” quando ela lhe “aparecia”. E a verdade é que a Igreja só reconheceu oficialmente a primeira “aparição” – houve imensas, como se sabe – 13 anos depois, em 1930, na onda do golpe militar do 28 de Maio (de 1926) e já com Salazar no poder, a preparar a institucionalização do regime ditatorial do Estado Novo. O “MILAGRE DE FÁTIMA” TORNOU-SE UMA ARMA DE ARREMESSO CONTRA A REPUBLICA, A LIBERDADE E A DEMOCRACIA, CONTRA O ATEÍSMO E O COMUNISMO, NUMA CLÁSSICA ALIANÇA ENTRE “A ESPADA E O HISSOPE” SOBA A ÉGIDE DO DITADOR SALAZAR .
NEGAR AS "APARIÇÕES" não é novidade, por parte de ateus e de agnósticos como eu. Novidade, isso sim, é ouvir VOZES DA PRÓPRIA IGREJA NEGÁ-LAS. Como é o caso do professor universitário Anselmo Borges, padre da Sociedade Missionária Portuguesa, ao afirmar, em entrevista ao “Expresso”: “É evidente que Nossa Senhora não apareceu em Fátima. Uma aparição é algo objectivo.” Acrescentando, mais adiante: “É necessário evangelizar Fátima, ou seja, trazer uma notícia boa. Porque, mesmo para aquelas crianças, aquela não foi uma notícia boa: que mãe mostraria o inferno a uma criança?” Fê-lo a mãe de Lúcia! Mostrou-o aos filhos, influenciada pela descrição feita no livro “Missão Abreviada”. Assim: “O Inferno é uma cova de bichos e uma fogueira muito grande e quem faz pecados e não se confessa vai para lá e fica sempre a arder, sem nunca de lá sair.” Isto ainda antes das “aparições”!
Mais significativas, todavia, por se tratar do bispo-delegado do Conselho Pontifício para a Cultura do Vaticano, são as recentes declarações de D. Carlos Azevedo feitas aos jornais “Expresso” e “Público”. Diz ele que “Nossa Senhora não aprendeu português para falar com Lúcia” e que “a presença de Maria não vem do céu por aí abaixo”. Quanto aos três pastorinhos, diz que “as crianças tiveram um carisma profético” (seja lá isso o que for) e que não houve “aparições”, mas sim “visões”: “Esse é o termo exacto. As visões, de vários tipos, são fenómenos místicos, espirituais, não físicos.” E explica que “PRECISAMOS DE USAR A IMAGEM EXACTA PARA NÃO CAIR NO RIDÍCULO”. Pobre irmã Lúcia!
Poderia pensar-se que estas declarações SERIAM ARRASADORAS para as absurdas, delirantes e ridículas “Memórias da Irmã Lúcia”, que esta pobre mulher (sequestrada pela Igreja desde a infância, depois de os primos terem morrido) terá redigido POR IMPOSIÇÃO DO BISPO DE LEIRIA, a quem ela se dirige nos seguintes termos:
“Obedeço (…) à vontade de Vossa Excelência Reverendíssima, que, para mim, é a expressão da vontade de nosso bom Deus.” MAS NÃO, o bispo-delegado para a Cultura, D. Carlos Azevedo, NÃO VAI NISSO.
SERIA ESTULTÍCIA DA SUA PARTE DERRUBAR O GRANDE PILAR EM QUE ASSENTA O EMBUSTE DE FÁTIMA. E até diz isto: “A própria Lúcia, ao longo das suas memórias, vai interpretando, ganhando cultura espiritual e teológica que não tinha aos dez anos.” O BISPO-DELEGADO TAMBÉM DELIRA!
D. Carlos Azevedo considera mesmo “espantoso como crianças daquela idade, num lugar sem cultura teológica, recebem uma mensagem com uma densidade tão forte e implicações tão grandes na história da humanidade”. Aqui, o bispo-delegado parece imbuído do espírito infernal da já referida “Missão Abreviada”. Não o escandaliza nem espanta – ao contrário do que sucedeu ao padre Mário de Oliveira – que “aquela Senhora que as crianças dizem ver e ouvir, nos dias 13 dos meses de Maio a Outubro de 1917, apesar de se dizer vinda do céu, isto é, de Deus, não tenha aparecido para as libertar do medo e convidá-las à alegria de viver. Pelo contrário, começa por lhes anunciar, às duas mais novinhas e também mais aterrorizadas, que brevemente as vai levar para o céu, maneira eufemística de dizer que elas vão morrer antes do tempo”. Para serem “santificadas” cem anos depois. Perante o Papa Francisco, o Presidente Marcelo e a oportuna “tolerância de ponto” de António Costa…
07
Mai17

07 de Maio de 1840: Nasce o compositor russo Petr Ilitch Tchaikovski

António Garrochinho


Compositor russo, nasceu em 1840, em Votkinsk, na Rússia, e morreu em 1893, em São Petersburgo. Ficou célebre pela inspiração melódica dos seus trabalhos e pela sua orquestração. É considerado o "pai" do ballet clássico, como o demonstrou com o Lago dos Cisnes, com o Quebra-Nozes e com a Bela Adormecida.

Só com vinte e um anos é que despertou para a arte dos sons, depois de terminar o curso de Direito e de já se encontrar a trabalhar no Ministério da Justiça russo. A partir daí, resolveu dedicar-se inteiramente à música. Em 1862, ingressou no Conservatório de Música de São Petersburgo e, dois anos depois, compôs uma abertura baseada na peça de Aleksandr Ostrovsky, The Storm, que revelou o seu estilo musical. Em 1865, o irmão de Rubinstein ofereceu-lhe o cargo de professor de harmonia no Conservatório de Moscovo. Depois desse momento, começou a dedicar-se à composição. Após um breve contacto com Mili Balakirev e com o "Grupo dos Cinco", viveu um período de intensa criatividade, em que compôs uma boa parte das suas obras mais importantes. Mas esse esforço tão intenso acabou por originar uma grave doença nervosa.

Entre as várias obras que compôs destacam-se Symphony N.º 1 in G Minor (Winter Dreams), Opus 13 (1866); a fantasia Romeo and Juliet (1869); a ópera cómica Vakula the Smith (1874); Symphony N.º 4 in F Minor, Opus 36 (1877); a ópera Eugene Onegin (1877-78), baseada no poema de Aleksandr Pushkin; Piano Sonata in G Major, Opus 37 (1878); o trabalho para orquestra Suite N.º 1 in D Minor, Opus 43 (1878-79); The Maid of Orleans (1878-79); Violin Concerto in D Major, Opus 35 (1878); Serenade For Strings in C Major, Opus 48 (1880); Capriccio Italien, Opus 45 (1880); 1812 Overture, Opus 49 (1880); Manfred Symphony, Opus 58 (1885); a ópera A Rainha de Espadas (1888); o bailado A Bela Adormecida (1890) e Symphony N.º 5 in E Minor, Opus 64 (1888).

Tchaikovski morreu depois de a apresentação da Symphony N.º 6 in B Minor, Opus 74 (1893), que considerou a sua obra-prima, ser um verdadeiro fracasso. Na altura, pensou-se que a sua morte teria sido causada pela cólera, mas, na segunda metade do século XX, segundo várias investigações, concluiu-se que ele se teria suicidado, devido ao fracasso da sua última obra.

Petr Ilitch Tchaikovski. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012.
wikipedia (Imagens)
Petr Ilitch Tchaikovski em 1863
File:Tchaikovsky 1906 Evans.PNG


Petr Ilitch Tchaikovski
File:Sleeping beauty cast.jpg

O elenco original de "A Bela Adormecida"1890

VÍDEO

07
Mai17

07 de Maio de 1915: I Guerra Mundial, os alemães afundam o transatlântico britânico Lusitânia.

António Garrochinho


O RMS Lusitânia foi um navio da Cunard Line, lançado em 1907. Foi construído, juntamente com o RMSMauretania. O Lusitânia e o Mauretania foram, durante alguns anos após o término da sua construção, os maiores navios do mundo. Superados apenas depois em 1912, pelo RMS Titanic navio da White Star Line.

O Lusitânia foi torpedado por um submarino alemão, a 7 de Maio de 1915 durante a Primeira Guerra Mundial. O naufrágio do Lusitânia provocou grande consternação na opinião pública dos Estados Unidos, que eram à data uma nação neutral no conflito, e de onde era originária a maior parte dos passageiros.

Foi um submarino U20 alemão que afundou o Lusitânia, perto da costa irlandesa. Como pretexto, os alemães alegaram que o navio transportava munições. A acusação foi negada taxativamente. Foi necessário aguardar até 1972 para que os arquivos demonstrassem que o Lusitânia transportava efectivamente munições em contrabando. Além do mais, estava armado com 12 canhões. Entretanto, o transatlântico transportava também 1959 passageiros, dos quais 1198 desapareceram com o naufrágio. Entre eles, 128 norte-americanos.

O presidente norte-americano Woodrow Wilson usou a tragédia para ameaçar a Alemanha e exigir reparações. De neutra e isolacionista, a opinião pública dos EUA torna-se paulatinamente favorável a um comprometimento militar contra as Potências Centrais e o país alia-se à Entente Cordiale, composta pelo Reino Unido e pela França.

Fontes: Wikipedia
hypescience
?
 File:Bundesarchiv DVM 10 Bild-23-61-17, Untergang der "Lusitania".jpg

O afundamento do Lusitânia

O RMS Lusitânia,  na chegada a Nova Iorque na sua viagem inaugural

07
Mai17

07 de Maio de 1919: Nasce Eva Perón

António Garrochinho


Uma das principais figuras do movimento peronista, Eva Perón, ou simplesmente Evita, como ficou conhecida, conquistou os argentinos com a sua política populista, que viam nela a esperança para os necessitados. Filha mais nova de um grande proprietário de terras, Juan Duarte, e da sua sua amante, Juana Ibarguren, Eva Maria Ibarguren, de seu verdadeiro nome, nasceu no dia 7 de Maio de 1919, na pequena cidade de Los Toldos.


Após passar a infância na cidade natal, onde ela e os seus quatro irmãos sofreram por serem filhos ilegítimos, Evita, aos 11 anos, mudou-se com a família para Junín, na província de Buenos Aires, onde, apesar do preconceito, as suas irmãs conseguiram fazer bons casamentos e progrediram na sociedade. Quatro anos depois, foi sozinha para Buenos Aires para tentar alcançar o estrelato.


Só, sem recursos e com pouca instrução, Eva Perón passou por muitas dificuldades até chegar a ser uma actriz de certo renome na rádio, onde participava num programa de muita audiência e fazia algumas peças de teatro. Em 1944, durante uma campanha de socorro às vítimas do terramoto de San Juan, ela conheceu Juan Domingo Perón, que, aos 48 anos, se encantou com aquela jovem de 24 anos e cabelos ainda escuros.


Rapidamente o romance entre os dois tornou-se público, já que Perón, na época à frente do Ministério do Trabalho, gostava de chocar os seus correligionários e amigos ao apresentá-la de maneira formal como sua amante. Após pintar os cabelos de loiro para um filme, Evita falsificou os seus documentos, transformando-se em Maria Eva Duarte, nascida em Junín, em 1923, para poder casar-se legalmente com o coronel Perón numa cerimónia intima e para poucos amigos.

Após a sua forte actuação na campanha presidencial, que levou Perón ao poder em Fevereiro de 1946, Eva foi convidada para uma viagem a Itália, França, Espanha e Suíça, onde passou três meses e retornou com um novo guarda-roupa repleto de roupas de grandes costureiros. Um artigo publicado na revista Life, em 1950,  que mostrava os seus inúmeros armários com joias, peles, sapatos e vestidos de grandes estilistas causou espanto na comunidade internacional.


No papel de primeira-dama, Evita desenvolveu um trabalho intenso a nível político, criando o Partido Peronista Feminino e dando direito de voto às mulheres em 1947. Ao mesmo tempo, a nível social, desenvolveu a Fundação Eva Perón, onde trabalhava mais de 18 horas por dia distribuindo alimentos, roupas, construindo hospitais, escolas, lares para mães solteiras e asilos para idosos. Apesar de ter ganho a simpatia da classe menos favorecida da população, Evita era severamente atacada pela oposição, que transferiu para ela a antipatia e a rejeição que sentiam por Perón.


Impulsionada pelas massas para candidatar-se à vice-presidente, Evita -que se encontrava doente em consequência de um cancro diagnosticado em 1946, mas que não foi tratado- negou o pedido dizendo que o seu "humilde coração de mulher Argentina" a impedia de assumir tal cargo.


Após vários meses de sofrimento, Eva Perón faleceu no dia 26 de Julho de 1952, com apenas 33 anos. A sua morte causou uma comoção nacional sem precedentes na história da Argentina. O seu velório durou 14 dias, sendo acompanhado por milhares de argentinos que se comprimiriam nas ruas e avenidas de Buenos Aires para se despedir da "mãe dos descamisados".


Embalsamado, o seu corpo ficou exposto à visita pública até que, durante o golpe de Estado que derrubou Perón em 1955, o seu cadáver foi roubado e enterrado em Milão, Itália. Dezasseis anos mais tarde, em 1971, o corpo foi exumado e transladado para Espanha. Ali foi entregue ao ex-presidente Perón, que vivia exilado em Madrid. O médico argentino que embalsamou Evita revelou que fora um trabalho perfeito, uma vez que, Evita parecia "uma boneca" devido à sua baixa estatura, pele alva e vestido de cetim branco.

Fontes: Opera Mundi
wikipedia (imagens)
Eva e Juan Perón  casaram-se  em  1945
  
Retrato oficial de  Juan Domingo Perón e Evita,  da autoria de Numa Ayrinhac em 1948.
Eva discursando em público

07
Mai17

SEM PAPAS NA LÍNGUA

António Garrochinho

AO CONTRÁRIO DO QUE ESCREVERAM ALGUNS "COMENTADEIROS" A TAXA DE ABSTENÇÃO EM FRANÇA PARECE QUE VAI SUBIR EM COMPARAÇÃO COM 2012.

FARTO DE ATURAR GENTE ANUNCIADA COMO ESPECIALISTA QUE COM TODA A VERDADE PERCEBEM MENOS DE POLÍTICA NACIONAL E INTERNACIONAL DO QUE MUITOS LEITORES INFORMADOS NA IMPRENSA (NEM TODA) E NA INTERNET E CUJA ESPECIALIDADE É ARRANJAR O MOTOR DO AUTOMÓVEL ELECTRIFICAR UMA MORADIA OU MESMO CONSTRUÍ-LA A PARTIR DOS CABÔCOS, ANDAM ESTES CHARLATÕES A METER DINHEIRO NAS ALGIBEIRAS RARAMENTE ACERTANDO NAS SUAS PREVISÕES E NAS SUAS ANÁLISES.

SÃO COMO VIDENTES OPORTUNISTAS, LEITORES DE SINAS E COMO AS MAIAS CARTOMANTES QUE NÃO TÊM PONTA DE VERGONHA NAS VENTAS ONDE QUALQUER MÉTODO SERVE PARA ARRANJAR DINHEIRO ANDANDO DEPOIS A PAVONEAR-SE COMO GENTE CULTA.

QUANDO ERRAM, NUNCA ADMITEM, POIS ISSO É PREJUDICIAL AO NEGÓCIO E É DESTA CASTA DE IGNORANTES QUE ESCREVEM E SABEM MAL O PORTUGUÊS QUE OS BALSEMÕES DA TELEVISÃO QUEREM A ENTRAR-NOS PELA PORTA DENTRO VENDENDO O LIXO E A MENTIRA.

HÁ EXCEPÇÃO DE MUITO POUCOS, A COMUNICAÇÃO SOCIAL OUTRORA MAIS DIGNA, HOJE MERECIA UM SANEAMENTO RADICAL JÁ QUE O FASCISMO E O CAPITALISMO NÃO SE CONDOERAM ATÉ AOS DIAS DE HOJE A AFASTAR, A DESPEDIR OS BONS PROFISSIONAIS NA TELEVISÃO E NOS JORNAIS QUE INFORMAVAM COM INDEPENDÊNCIA E DIGNIFICAVAM A PROFISSÃO.
NÓS ! COMEMOS TODOS OS DIAS O LIXO E O PIOR É QUE HÁ INDÍCIOS DE QUEM SE VÁ HABITUANDO.


António Garrochinho.
07
Mai17

Morte da V República da França

António Garrochinho


O friso dos presidentes da V República de França

Morte da V República da França

Já não interessa saber quem, hoje, vai ganhar a eleição presidencial francesa, e isto, porque a França já perdeu. Perdeu os valores da V República, do General De Gaule, que sempre defendeu a afirmação da França, face à hegemonia do mundo ocidental, exercida pelos EUA (auxiliada pela Grã-Bretanha), e à qual Sarkozy e Hollande, servilmente, se submeteram. Emmanuel Macron, que é o putativo vencedor, é o homem que obteve o unânime apoio dos banqueiros e dos empresários franceses, pois será ele que irá introduzir na política francesa o pleno modelo neoliberal de Reagan e de Thatcher, embora seguindo o enganador modelo da terceira via, seguido por Blair, na Grã-Bretanha.
Através do voto, os franceses, que souberam liquidar o Partido Republicano e o Partido Socialista, que, alternadamente, governaram A França, nas últimas décadas, não souberam, contudo, evitar que o desfecho na segunda volta, tivesse de ser disputado entre dois candidatos, que, cada um à sua maneira, estão vocacionados para desfigurar a França. Os franceses vão pagar muito caro o facto de não terem optado pela eleição de Jean-Luc Mélenchon, que, através do seu movimento "A França Insubmissa", defendia o fim da austeridade e o aumento do salário mínimo.
Resta aos franceses corrigir a rota nas eleições legislativas.
Alexandre de Castro

alpendredalua.blogspot.pt
07
Mai17

Jornalismo a sofrer de amnésia

António Garrochinho


por Pedro Correia
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 Paulo VI e Salazar: fotografia do Século Ilustrado, Maio de 1967

A asneira anda cada vez mais à solta nas redacções. Sem revisores de textos, sem editores com capacidade ou competência para detectar erros, com jornalistas cada vez mais impreparados, os periódicos debitam disparates a uma velocidade estonteante.
Enquanto leitor atento, vou anotando estes erros como reflexo condicionado de mais de duas décadas passadas a rever textos alheios em redacções de jornais. Devo confessar que nesta matéria já quase nada me impressiona. Mas ainda consegui arregalar os olhos de espanto ao ler na contracapa da última edição do Expresso um par de erros do tamanho da Sé de Braga. Numa notícia que encima a página, sob o título "Só Salazar não deu tolerância de ponto". A propósito da próxima vinda do Papa Francisco a Portugal.

Escreve o semanário fundado por Francisco Pinto Balsemão - em prosa anónima - que em 1967, quando pela primeira vez um Papa visitou Fátima, "o ditador recusou encontrar-se com Paulo VI, depois de o Papa ter recebido, em Roma, representantes dos movimentos de libertação das ex-colónias portuguesas".
É difícil escrever tantos disparates em tão pouco espaço. Bastava o anónimo escriba do Expresso dedilhar na Rede para logo lhe aparecerem imagens do encontro entre Salazar e Paulo VI, que aliás forçou o então Presidente do Conselho a deslocar-se à Cova da Iria pela sua recusa de visitar Lisboa. Uma dessas imagens, muito conhecida, ilustra este texto.

De resto, jamais Salazar poderia irritar-se com a audiência papal aos dirigentes dos movimentos africanos (Agostinho Neto, Amílcar Cabral e Marcelino dos Santos) pois já estava fora do poder quando esse encontro ocorreu, a 1 de Julho de 1970 - mais de três anos após a vinda de Paulo VI a Fátima e precisamente 26 dias antes do falecimento do fundador do Estado Novo, substituído em Setembro de 1968 por Marcelo Caetano.
Se algo ainda pode conferir utilidade aos jornais é a capacidade de nos transmitirem conhecimentos ou avivarem a memória. Mas como poderá isso acontecer se as redacções andam cada vez mais ignorantes e amnésicas?


ADENDA: Toda a peça é lamentável, começando pelo título. Salazar não "deu" tolerância de ponto: decretou o dia 13 de Maio de 1967 feriado nacional. Como é do conhecimento generalizado, um feriado dispensa do trabalho muito mais gente do que a tolerância de ponto, destinada aos funcionários públicos.



delitodeopiniao.blogs.sapo.pt
07
Mai17

QUEM CALA, CONSENTE, por HÉLDER MATEUS DA COSTA

António Garrochinho



Quem cala, consente.

Vimos o debate/duelo entre Madame Le Pen e Macron – como ele inteligentemente a nomeou para recordar o papá assassino e torturador de Argel e excluir a doce Marine…
Que se viu ? o confronto entre a civilização e a barbarie.
A mentira repetida e as intervenções palavrosas da Madame conseguindo recordar -me a tecnica de alguns políticos da nossa praça, interrompendo o outro e invadindo o espaço e o tempo com palavriado inutil e repetitivo. Conseguindo impedir o discurso coerente do outro e afastando o público destes debates , porque são maçadores e ” não percebo nada”.
Macron falou, expôe e desenvolveu programas a pôr à prova. E foi acutilante denunciando o parasitismo dos que vivem do medo e da mentira. À semelhança de várias situações a política mundial.
E agora, há mais duvidas para votar contra Le Pen?
A abstenção?
Em 1933 Salazar ordenou um plebiscito para aprovar a Constituição da ditadura fascista , criando o dito Estado Novo!!! e extinguindo a República.
Resultados : A favor 792 864 ; Contra 6 190 ; Nulos 666 ; Abstenções 435 662.
E a propaganda posterior dizia que o resultado tinha sido 1228726, porque …os que se abstiveram tinham confiança no novo regime, e por isso juntaram os votos…
A questão é mesmo esta. A direita diz sempre que as abstenções são a seu favor.
Para a Le Pen ter uma votação superior à que está prevista é uma grande vitória.
Talvez seja boa ideia não pensar na abstenção.
Porque , para “ELES”, quem cala consente

https://aviagemdosargonautas.net



07
Mai17

«Insistir» até que se faça justiça

António Garrochinho



O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, garantiu esta noite na Marinha Grande, Leiria, que vai continuar a «insistir» na reforma sem penalizações para os cidadãos com carreiras contributivas com 40 ou mais anos.
A proposta avançada pelo Governo não corresponde às necessidades e expectativas dos trabalhadores
A proposta avançada pelo Governo não corresponde às necessidades e expectativas dos trabalhadoresCréditos
«Vamos continuar a insistir para que seja garantida a antecipação da pensão de velhice sem penalizações para os que tenham 40 ou mais anos de descontos, independentemente da idade», afirmou Jerónimo de Sousa, salientando que se trata de uma proposta que «integra a política patriótica de esquerda que defendemos para Portugal».
De acordo com o secretário-geral comunista, a «proposta do Governo corrige algumas das injustiças existentes», mas está ainda longe «do que seria justo e necessário».
O PCP exige que os «trabalhadores com longas carreiras contributivas, designadamente os que foram sujeitos ao trabalho infantil», tenham a possibilidade de antecipar a reforma «sem penalizações».
Para Jerónimo de Sousa, a possibilidade de reforma antecipada não deveria ser destinada apenas a quem «tem 48 anos de descontos ou àqueles que têm 46 anos de descontos, tendo começado a descontar aos 14 anos ou menos».
Recorde-se que, de acordo com a proposta apresentada pelo Governo na reunião com os parceiros sociais, na última quinta-feira, apenas os pensionistas com carreiras contributivas muito longas – 48 ou mais anos de descontos – e os que têm carreiras contributivas longas (pelo menos 46 anos) e que tenham começado a trabalhar antes dos 15 anos, podem reformar-se antecipadamente sem qualquer perda do valor da pensão a receber.


www.abrilabril.pt
07
Mai17

OS BANCOS DO LARGO DO ROSSIO

António Garrochinho



todos os dias de manhém
nos bancos está sempre alguém
seja velho ô mêmo nôvo
é uma presença simbólica
e nã é preciso parabólica
pois a antena é o povo

ali se ôvem as notiças
das sementêras, das chôriças
do bêbado ò do cornudo
e nã julguem quê me gabo
nã é preciso TV cabo
vê-se a aldeia pum canudo

nem TFS, nem RENASCENÇA
nos bancos do largo não há deferênça
da rádio, da ANTENA UM
e mesmo que nã haja novedade
ouve-se o que nã é verdade
sempre da bôca d´algum

sejam homem ó mulher
em tudo se mete a colher
já nã há qualquer respêto
os bancos são a central
pa ouvir dizer bem e mal
e a má língua pôr-se a jêto

António Garrochinho

07
Mai17

«A aliança de forças políticas muito diferentes criou dificuldades»

António Garrochinho

A candidata da CDU à Câmara do Porto, Ilda Figueiredo, explicou este sábado que o divórcio de Rui Moreira com o PS e o consequente anúncio da candidatura do socialista Manuel Pizarro, revela que «a aliança de forças políticas muito diferentes criou dificuldades».


Para a candidata da CDU, o fundamental é responder aos problemas da cidade
Para a candidata da CDU, o fundamental é responder aos problemas da cidadeCréditos

Para Ilda Figueiredo, mais do que aparecer um novo candidato à corrida autárquica, o essencial é ouvir a população, defender os seus interesses e responder aos problemas.
«Para a Coligação Democrática Unitária (CDU), a questão essencial é estarmos a trabalhar no terreno, unidos, com uma coligação aberta a todos, em ligação estreita com os moradores, na defesa dos interesses da cidade e da sua população», afirmou à Agência Lusa, Ilda Figueiredo.
«Como é que três forças [movimento independente, PS e CDS-PP, que apoia a recandidatura de Moreira] estiveram unidos e de repente aparecem separados», questionou, acrescentando que estas forças políticas «não dão resposta aos problemas dos portuenses». 
O PS obteve nas últimas eleições autárquicas 22,68% dos votos, elegendo três vereadores, e fez um acordo pós-eleitoral com o movimento de Rui Moreira, assumindo no executivo os pelouros da Habitação e Acção Social (Manuel Pizarro) e do Urbanismo (Correia Fernandes). No último mês de Outubro, a concelhia do Porto do PS aprovou o apoio à recandidatura do presidente da Câmara.
O candidato do BE à Câmara do Porto defende que Manuel Pizarro não tem condições para «protagonizar com credibilidade uma alternativa» à política de Rui Moreira, com quem manteve um compromisso. Acrescenta João Semedo que o que sobra Rui Moreira em arrogância 
presunção falta a Manuel Pizarro em coerência 
dignidade políticas».
Com Agência Lusa

www.abrilabril.pt
07
Mai17

ROJAVA, UMA PEQUENA LUZ NO MEIO DAS TREVAS.

António Garrochinho

1- As Forças Armadas Sírias, consolidando as suas posições desde Alepo (a norte) até Daraa (a sul), nas regiões mais populosas e mais cosmopolitas do país, estão a lançar ofensivas nas direcções leste e nordeste.
As ofensivas a leste têm como pontos de partida (de sul para norte) Daraa, Damasco, Homs, Idlib e Alepo.
A norte tendem a atingir o Eufrates onde o Estado Islâmico possui Raqah e está já em vias de perder Deir ez-Zor, evitando atacar o cantão curdo de Efrin, no espaço mais ocidental de Rojava.
2- Um dos aparentes escolhos contudo no seu caminho é a “de facto” autonomia confederada curda cujo território é conhecido como Rojava, que se situa em grande parte a norte da margem esquerda do rio Eufrates, entre esse rio e toda a fronteira síria com a Turquia.
Existem nela três cantões “de facto”: Efrin, Jazira e Kobani, além de “enclaves” na região de Shabaa e a sua proclamação como Federação do Norte da Síria (Rojava), aconteceu a 17 de Março de 2016, como um dos episódios marcantes do quadro da presente confrontação.
A Federação do Norte da Síria, que dá consistência ao Curdistão sírio, não sendo reconhecido por estado algum a nível internacional, é um exemplo de democracia participativa progressista, organizada em cantões e comunas, auto integrando-se nos aspectos organizativos e militares, com milícias suficientemente fortes para expulsar o Estado Islâmico das áreas cobertas pelo seu sistema, apesar da incompatibilidade com a autoridade do Estado Sírio, em relação ao qual tem conseguido pragmatismo suficiente ao ponto de haverem até hoje e tacitamente, aceitações recíprocas, que todavia não têm sido espelhadas nas conversações alargadas até agora em curso.
O Partido da União Democrática é o sustentáculo sócio-político do sistema progressista de Rojava, que possui milícias masculinas e femininas, em pé de igualdade e em função da Constituição da Confederação em vigor.
Rojava é já um exemplo dum consistente processo poli-étnico, democrático e descentralizado, (democracia directa, igualdade de género e sustentabilidade), sujeito a constante prova de fogo, que eventualmente poderia ser aproveitado pelo Estado sírio como um futuro modelo, se as influências externas de uns e de outros conseguissem conjugar esforços nesse sentido (a mais optimista das previsões, que é contrariada desde logo pelos intervenientes mais poderosos).
Rojava, tem aproximadamente 4,6 milhões de habitantes, que se espalham pela faixa.
Os curdos sírios são uma minoria que corresponde a 9% da população total síria, mas na região, sendo maioritários, há outras minorias compatibilizadas com os curdos (árabes, turcomenos, assírios, arménios e carcasianos), que estão integrados nos autossustentados cantões; por essa razão além do curdo, as outras línguas faladas nos cantões são o árabe e o siríaco.
3- Mesmo em relação às outras instituições sócio-políticas curdas no Iraque, no Irão e na Turquia (os curdos são minoritários em todos eles), Rojava distingue-se pelas suas posições progressistas, num esforço para se aproximar das ideias de Abdullah Ocalan (“Confederalismo Democrático”), o líder curdo do banido (pelo poder de Erdogan) Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), condenado à morte e até agora mantido em isolada prisão na ilha turca de Imrali, no Mar da Mármara(onde é o único preso).
A Confederação tem contribuído para criar um eventual clima de aproximação aos ainda que imprevisíveis enlaces dos Estados Unidos com a Rússia, pois se os primeiros, conjuntamente com a França e Grã-Bretanha (antigas potências coloniais na região), a apoiam, a Rússia não a hostiliza pelo que qualquer política pragmática que vise impedir a “balcanização” da Síria, é facilitadora da conjugação de esforços.
A aproximação a Rojava possibilita, numa Síria não “balcanizada”, baseia-se em uns poucos princípios básicos em relação ao Partido Baas Sírio, com suas políticas laicas, multiétnicas e socialistas, em relação às quais a Confederação vai muito mais longe, por via de processos participativos que colocam as mulheres em pé de igualdade com os homens (inclusive nas suas corajosas milícias), assim como na valorização dos processos produtivos autossustentados locais e nas comunas, que são a base sócio-política dos cantões.
Se quisermos encontrar uma similar histórica a Rojava, encontrá-la-emos no exemplo do que foi a República Espanhola, que seria esmagada pelos nazis e fascistas em Espanha, antes da IIª Guerra Mundial, no início da década de 30.
O poder de Erdogan, em relação a Rojava é hostil, contrastando com as posições dos seus aliados na NATO, com a Rússia e com a própria Síria.
Para ele os curdos deveriam lutar contra o Governo sírio e tem procurado de facto levá-los a isso, até agora sem resultados satisfatórios.
O Governo turco procura manipular sempre sobre os curdos: incentiva atritos entre as várias sensibilidades sócio-políticas curdas dentro e fora de suas fronteiras e, sempre que achar necessário, faz prisões, promove “cirúrgicos” ataques militares (inclusive bombardeamentos aéreos) e chega até a procurar geoestratégias de carácter expansionista à custa dos curdos no Iraque e na Síria, de forma a dar espaço às potencialidades de “balcanização” ao redor de suas fronteiras a sul.
Face à Turquia, Rojava procura encontrar pontos de apoio e “guarda-chuva”, não só com os curdos iraquianos (“peeshmerga”), mas tirando partido do apoio dos Estados Unidos e alguns dos seus aliados, uma espinha espetada na garganta do poder de Erdogan.
O jornalista Pepe Escobar vê assim a situação decorrente:
“Kobani é hoje pois um peão crucial num jogo impiedoso manipulado por Washington, Ankara e Arbil (ou Irbil ou Erbil).
Nenhum desses atores quer que floresça o experimento de democracia direta em andamento em Kobani e Rojava, que se expanda e que comece a ser divulgado por todo o Sul Global.
Há altíssimo risco de que as mulheres de Kobani, se não forem escravizadas, sejam amargamente traídas.”
A reedição da República Espanhola, um pequeno sinal luminoso entre as trevas no Médio Oriente, corre riscos de vir a morrer no ovo, tal como aconteceu em Espanha, no século passado!
O carácter do movimento e a coragem dos curdos sírios, é todavia um inegável mérito que todos, duma forma ou de outra são obrigados a respeitar!
Martinho Júnior.
Luanda, 5 de Maio de 2017.
Mapas: Os cantões de Rojava; Rojava na Síria; território de Rojava em 2016; recente configuração de forças na Síria; cota de armas de Rojava.







Martinho Junior (facebook)
07
Mai17

QUEM É EXTREMA-DIREITA EM FRANÇA?

António Garrochinho



O ladrar mediático-corporativo continua a prestar loas ao sr. Macron, supostamente o candidato que iria conter a "extrema-direita" em França. Tanto unanimismo da classe dominante é, no mínimo, de desconfiar. Assim, cabe perguntar:   quem é realmente o candidato da extrema-direita? O sr. Macron é um ex-banqueiro ao serviço dos Rotschilds, um homem do capital financeiro, defensor da globalização monopólica, do euro e da ditadura da UE. É nesse homem que o secretário-geral do Partido que se pretende comunista recomenda votar na segunda volta das presidenciais a fim, diz ele, de conter a "extrema-direita". Posição mais digna e corajosa tem o candidato da esquerda, Melenchon, que se abstem de fazer recomendações de voto na segunda volta. 
Na verdade, quem defende a libertação da França das garras do Euro e da UE; a indústria nacional ameaçada de deslocalização; os direitos sociais e o aumento dos salários reais dos trabalhadores; a distensão internacional e o combate à russofobia é a sra. Marine Le Pen. 
Assim, a verdadeira extrema-direita francesa é representada pelo sr. Macron. Esse facto não pode ser alterado pela algazarra mediática.


resistir.info
07
Mai17

MATUTANDO

António Garrochinho

O SER HUMANO, O HOMEM, A MULHER SEMPRE MANIFESTARAM AO LONGO DOS TEMPOS A SUA PREOCUPAÇÃO PERANTE A ROLHA, A CENSURA, OU NA LINGUAGEM MODERNA, A CÉLEBRE FRASE QUE OS SENHORES POLÍTICOS USAM, ABUSAM MUITO, QUE É : A CULPA VAI MORRER SOLTEIRA OU NÃO PODE MORRER SOLTEIRA.

ISTO QUANDO SE CALAM, SE OMITEM, SE CAMUFLUAM OS ESCÂNDALOS DA CORRUPÇÃO E DA GOVERNAÇÃO E NINGUÉM É RESPONSABILIZADO PELOS CRIMES QUE COMETE E TENDO AINDA POR CIMA O APOIO HOJE JÁ DESCARADO DOS MAGISTRADOS, DA JUSTIÇA.

A CULPA MORRE SOLTEIRA, CASADA, DIVORCIADA, EM UNIÃO DE FACTO, MARITALMENTE, "AMISTURADA", FORA DA LEI ETC ETC

A CULPA NÃO VAI A TRIBUNAL, A CULPA NUNCA CONHECE AS MASMORRAS PORQUE ARRANJA SEMPRE MANEIRA DE CEIFAR INOCENTES,VER-SE LIVRE DOS QUE SABEM DISCERNIR A LIBERDADE E A JUSTIÇA.

A CULPA É IMORTAL DIGO EU, POIS JÁ OS NOSSOS ANTEPASSADOS FALAVAM DELA E ELA PERSISTE.
NINGUÉM A QUER ASSUMIR, E NA MAIORIA DAS VEZES ATIRA AS CULPAS PARA OS QUE NÃO TÊM CULPA ALGUMA .

A CULPA É QUE PROLIFERA, A CULPA É MEDICAMENTADA COM A MENTIRA, CADA VEZ MAIS MENTIRAS QUANTO ESTÁ A SER MOLESTADA, DETECTADA PELA MALEITAS QUE CAUSA E ARRANJA SEMPRE MANEIRA DE PREVALECER CRIANDO SALVADORES, MESSIAS, PREGADORES PARA DOMESTICAR A PLEBE A ARRAIA MIÚDA, OS ANALFABETOS ARCAICOS E OS MODERNOS.

A CULPA TEM NA MINHA OPINIÃO A MAIOR INCIDÊNCIA NOS QUE NÃO SABEM, DOS NÃO CONSEGUEM VIVER A VIDA SEM CULPAR OS OUTROS E ASSIM ARRANJAR ACESSÓRIOS DE ALIENAÇÃO E DOMÍNIO.
A CULPA É O NEGÓCIO RENTÁVEL DOS GRANDES CULPADOS.

OS GRANDES CULPADOS DA DESGRAÇA SÃO IGNORADOS, PROTEGIDOS PELAS LEIS QUE ELES PRÓPRIOS CRIAM E A APLICAM, PARA TRIUNFAREM DE MANEIRA VIL E SUJA, E ASSIM VIVAM LIVRES DE SUSPEITAS ARRANJANDO SEMPRE AS VÍTIMAS ESPECULATÓRIAS NO SEIO DO POVO.

SÃO ELES OS LOBISOMENS, OS MONSTROS OS QUE DOMINAM O MUNDO INEXPLICAVELMENTE.

PARA QUE O SAQUE, O EXTORQUIR DAS MAIS VALIAS CONTINUE COMO SE FOSSE NATURAL E ACEITÁVEL EXISTIR A EXPLORAÇÃO DO HOMEM PELO HOMEM JÁ QUE TODOS NA ESSÊNCIA SOMOS IGUAIS E DEVERÍAMOS VIVER EM HARMONIA, CRIANDO, PRODUZINDO E TRANSFORMANDO O MUNDO NUMA GRANDE CASA ONDE OS HONESTOS, OS ÍNTEGROS, OS MAIS FORTES PUDESSEM PROTEGER OS MAIS FRACOS NADA DISTO EXISTE E VIVEMOS ATOLADOS NO LODO DA TRAMA.
APREGOA-SE UMA MORAL DE PAZ, MAS NA CALADA VÃO-SE EXTERMINANDO OS QUE RESISTEM À CRUELDADE, À FOME, À GUERRA, À POBREZA.

OS CARRASCOS QUE AO LONGO DA HISTÓRIA DECAPITARAM, DEGOLARAM, GUILHOTINARAM OS COMBATENTES, OS AUDAZES, OS QUE ASSASSINARAM, OS QUE ASPIRAM A LIBERDADE ESTÃO AÍ.
MORREM TARDE, MORREM PROTEGIDOS, MORREM EM PARAÍSOS PRIVADOS, SEM REMORSO, SEM MEDOS DO TERROR ESOTÉRICO DO INFERNO DO PURGATÓRIO, DO JULGAMENTO NUMA OUTRA VIDA.
NÃO TEMEM JULGAMENTOS PORQUE SÃO ELES QUE JULGAM !

O TERROR É A ARMA DESSAS EMINÊNCIAS PARDAS
DA POLÍTICA PREDADORA E FEROZ DO CAPITALISMO E DA JUSTIÇA DIVINA.
A CULPA É UM CASTIGO PARA OS IGNORANTES, PARA OS COVARDES, PARA OS SUBMISSOS QUE TAMBÉM ELES SONHAM COM O DOMÍNIO SOBRE O SEU IRMÃO NÃO ABSORVENDO, DESPREZANDO OS VALORES DA VIDA EMBALADOS NOS DISCURSOS E NA DEMAGOGIA DOS QUE ESTUDAM PARA DOMINAR.

António Garrochinho.

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