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orouxinoldaresistencia

POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

orouxinoldaresistencia

13
Mai17

ESCOLTA

António Garrochinho
AVIÕES F 16 PARA ESCOLTAR O AVIÃO PAPAL NO ESPAÇO PORTUGUÊS.

TALVEZ UM GASTO INJUSTIFICADO DE MILHARES E MILHARES DE EUROS QUE VAMOS PAGAR JÁ QUE PARA AFASTAR GAIVOTAS, POMBOS, CEGONHAS HÁ OS FALCÕES TREINADOS PARA O EFEITO.

E ASSIM QUE ENTRAR EM ESPANHA, FRANÇA, SERÁ QUE CONTINUARÁ A SER ESCOLTADO PELOS NUESTROS HERMANOS E DEPOIS PELOS FRANCIÚS !?

AG
13
Mai17

:) :) :) :) :) recortes de jornalistas na despedida do papa xico

António Garrochinho

- a jornalista com a voz denunciando algum histerismo e talvez deixando escapar alguns pingos interiores dizia: o papa vai embora, acena para a direita acena para a esquerda ! começou a chover ! agora que o papa vai embora começou chover ! E REPETIU, AGORA QUE O PAPA VAI EMBORA COMEÇOU A CHOVER


- o jornalista dizia: os dois papas móveis, é bom saber, é útil dar esta informação, os dois papa móveis têm os dois a mesma matrícula !


AG
13
Mai17

MENTIRAS NA HISTÓRIA DA CIÊNCIA

António Garrochinho
"Dados confirmam: o Sol gira ao redor da Terra!" 
Foto: Reprodução
Gravura mostra o astrônomo antigo Claudio Ptolomeu (Foto: Reprodução)


























Ou, pelo menos, foi o que disse Claudio Ptomoleu (83-161), o maior astrônomo do mundo antigo. Como muitos de seus ilustres predecessores (Aristóteles é o maior deles), ele falou muita bobagem com autoridade de quem é o dono da verdade.

Em sua obra-prima, o livro "Almagesto", Ptolomeu elaborou a concepção astronômica mais completa do universo até então. Como era moda naquela época, o modelo era geocêntrico -- ou seja, considerava que a Terra ficava no centro do universo, com o Sol, os outros planetas e as estrelas girando ao seu redor. Para que esse esquema se encaixasse nas observações, Ptolomeu criou artefatos matemáticos os mais diversos, como dizer que a Terra não ficava exatamente no centro das órbitas circulares dos corpos celestes ou que esses astros giravam descrevendo pequenos círculos enquanto seguiam em sua órbita maior.

O problema é que nem assim as coisas funcionavam -- os planetas teimavam em aparecer em posições ligeiramente diferentes das que Ptolomeu previa com seu modelo. E aí, em vez de consertar a teoria, o velho astrônomo preferiu seguir o caminho mais fácil: consertou as observações. Adulterando os dados presentes em seu livro, conseguiu esconder as imperfeições de seu modelo até o século 16, quando o polonês Nicolau Copérnico (1473-1543) aventou a idéia de que talvez -- apenas talvez -- aquilo tudo estivesse errado e o Sol na verdade ficasse no centro do Sistema Solar, com a Terra como mais um planeta girando ao seu redor.


"Encontrado o 'elo perdido' entre humanos e macacos" 

Foto: Reprodução
Cientistas se mostram intrigados com os traços do 'homem de Piltdown' (Foto: Reprodução)

Hoje existem fartas evidências -- tanto genéticas como fósseis -- de que a humanidade guarda forte parentesco com seus primos primatas, sobretudo com os chimpanzés. A história evolutiva que nos leva ao ancestral comum entre os dois ainda está longe de ser totalmente desvendada. Mas, no início do século 20, os cientistas pensaram estar muito mais perto dela. 

A culpa foi de Charles Dawson, um colecionador que apresentou em 1912, numa reunião da Sociedade Geológica de Londres, dados sobre a descoberta de um fóssil em Piltdown, uma vila obscura da Inglaterra. O "homem de Piltdown" tinha alguns traços que lembravam muito a anatomia humana moderna, mas outros pareciam mais simiescos. 

Por mais de 40 anos, esse "elo perdido" ficou como um grande mistério da ciência, que não se encaixava com mais nada que havia sido encontrado antes ou depois. Até 1953, quando a verdade foi revelada: era um crânio de humano moderno, misturado a uma mandíbula de orangotango. O responsável pela fraude nunca foi identificado, e suspeitos há para todos os gostos: entre eles, o próprio Dawson, Pierre Teilhard de Chardin e Arthur Conan Doyle (sim, o criador de Sherlock Holmes!) Mas o maior mistério é mesmo como essa tosqueira óbvia se passou por fóssil legítimo ao olhar dos especialistas por quatro décadas... 


"Seus problemas energéticos acabaram!" 

Em 1989, cientistas da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, declararam terem obtido a solução para todos os problemas energéticos que a humanidade enfrenta. Liderados por Martin Fleischmann e Stanley Pons, eles supostamente teriam conseguido produzir energia do mesmo jeito que o Sol faz, mas em temperatura ambiente. 

Desde então, a chamada "fusão a frio" (que envolve grudar átomos e, com isso, transformar parte da matéria em energia) tem sido o sonho de muitos cientistas. Só que nenhum deles conseguiu reproduzir os resultados miraculosos da turma de Utah -- que hoje são tratados, na melhor das hipóteses, como um equívoco grosseiro, e, na pior, uma fraude cara-de-pau. 

Ainda assim, resta uma esperança aos cientistas: a fusão em altas temperaturas ainda pode se tornar uma realidade. Hoje, é até possível realizar fusão em laboratório, mas gasta-se mais energia no processo do que se obtém como resultado. Mas um consórcio internacional composto pelos países mais ricos do mundo neste momento está tocando um projeto de muitos bilhões de dólares para desenvolver um reator de fusão experimental. Se der certo, ele ensinará o caminho para que o homem produza energia como as estrelas, de forma limpa e barata. Mas por enquanto esse é apenas um objetivo. Já a muito mais barata e simples fusão a frio provavelmente nunca passará de um passe de mágica. 


 
"Fizemos clones humanos", diz cientista sul-coreano 
Divulgação
Woo-suk Hwang, o fraudador dos clones coreanos
Outro título poderia ser "ascensão e queda de um herói terceiro-mundista". Woo-suk Hwang atingiu níveis inacreditáveis de popularidade em sua terra natal, a Coréia do Sul, quando anunciou que seu grupo de pesquisa havia produzido com sucesso os primeiros embriões humanos clonados, em 2004. De quebra, no estudo seguinte, disse ter conseguido também extrair dos embriões as cobiçadas células-tronco embrionárias, promissoras para diversos estudos médicos.

Apesar da controvérsia ligada ao assunto da clonagem humana, Hwang foi catapultado à fama mundial. O governo sul-coreano passou a desviar rios caudalosos de dinheiro para seu laboratório, que do nada passou a ser um dos mais assediados para colaborações internacionais. A Coréia do Sul havia chegado primeiro que muitos países de primeiro calibre em ciência, como Inglaterra e Estados Unidos. Ou, pelo menos, era o que parecia.

Só que a alegria durou pouco. Ao final de 2005, uma série de escândalos detonou ao redor do cientista. Primeiro, ele foi acusado de coagir as mulheres de sua equipe científica a doar óvulos -- procedimento arriscado e agressivo, a que elas nem sempre aquiesceram. Mas a maior bomba foi detonada quando foi revelado, ao final de 2005, que os estudos de Hwang com clones humanos haviam sido todos fraudados.

O episódio marcou não só a derrocada do pesquisador, mas sobretudo a fragilidade dos métodos usados pelo establishment científico para lidar com fraudes. Antes de revelada a farsa, os estudos de Hwang haviam sido aclamados pelo principal periódico científico americano, a "Science", como espetaculares revoluções científicas. Depois, fizeram a revista repensar seus métodos e demonstraram que, mesmo no século 21, a ciência ainda está longe de encontrar uma receita para evitar engodos.


g1.globo.com
13
Mai17

sabia que......

António Garrochinho



Walt Disney não sabia desenhar e nunca desenhou nenhum de seus famosos personagens. Durante muitos anos foi dito que Mickey Mouse tinha sido criado por ele, mas actualmente sabemos que foi obra exclusiva do desenhista Ub Wickers que deixou Disney compartilhar a autoria para lhe devolver um favor.A verdade é que Disney é um dos maiores embustes que a História do empreendedorismo conhece.

13
Mai17

O ANTÓNIO COSTA....

António Garrochinho

O ANTÓNIO COSTA É INTELIGENTE !

O ANTÓNIO COSTA DEU UMA BOFETADA COM LUVA BRANCA NO JORNALISTA FACHO !

O ANTÓNIO COSTA ANDA A IMITAR O MARCELO !

O ANTÓNIO COSTA DEPOIS DE SER ALVO MUITAS VEZES DA VERBORREIA FASCISTA E DO JORNALIXO DO JOÃO MIGUEL TAVARES ACEITA FICAR COM OS FILHOS DO MASTODONTE PARA QUE POSSA IR A FÁTIMA COM TOLERÂNCIA DE PONTO.

COM ANTÓNIO COSTA NÃO SE BRINCA POIS ELE ACEITA OS DESAFIOS MESMO OS MAIS IMPROVÁVEIS :)

O ANTÓNIO COSTA PERDOOU À ABERRAÇÃO, ELE QUE NÃO É CRENTE E NÃO PODE TER SIDO INFLUENCIADO PELA ÁUREA MILAGROSA DE FÁTIMA, RECEBEU OS MENINOS DA BESTA E MANDOU CUIDAR DELES EM SÃO BENTO.

O ANTÓNIO COSTA É PERITO EM MARKETING !

O ANTÓNIO COSTA É .....

digo eu ! um bom actor ! um bom comerciante

AG
13
Mai17

O que diz o primeiro documento escrito da história

António Garrochinho

Na Antiguidade, acreditava-se que a escrita vinha dos deuses. Os gregos pensavam tê-la recebido de Prometeus. Os egípcios, de Tot, o deus do conhecimento. Para os sumérios, a deusa Inanna a havia roubado de Enki, o deus da sabedoria.Mas à medida que essa visão perdia crédito, passou-se a investigar o que levou civilizações antigas a criar a escrita. Motivos religiosos ou artísticos? Ou teria sido para enviar mensagens a exércitos distantes?
O enigma ficou mais complexo em 1929, após o arqueólogo alemão Julius Jordan desenterrar uma vasta biblioteca de tábuas de argila com figuras abstratas, um tipo de escrita conhecida como “cuneiforme”, com 5 mil anos de idade, mais antigas que exemplares semelhantes encontrados na China, no Egito e na América.
As tábuas estavam em Uruk, uma cidade mesopotâmica – e uma das primeiras do mundo – às margens do rio Eufrates, onde hoje fica o Iraque. Ali, desenvolveu-se uma escrita que nenhum especialista moderno conseguia decifrar. E o que diziam as tábuas?

Quebra-cabeça

Havia ainda em Uruk outro quebra-cabeça arqueológico que não parecia ter nenhuma relação com as escrituras: suas ruínas e de outras cidades da Mesopotâmia estavam repletas de pequenos objetos de argila, uns em formato de cone, outros, de esferas, e alguns, de cilindro.
Em seu diário, Jordan descreveu que esses objetos se pareciam com “itens cotidianos, como frascos, pães e animais”. Para que serviam? Ninguém entendia, até a arqueóloga francesa Denise Schmandt-Besserat catalogar nos anos 1970 peças similares localizadas em toda a região, da Turquia ao Paquistão, algumas com até 9 mil anos de idade.
Uruk foi uma das primeiras cidades do mundo: tinha ruas, lojas, casas e edifício de até dez andares (Foto: BBC)
Schmandt-Besserat concluiu que os objetos tinham um propósito simples: eram usados em um método de contagem por correspondência, ou seja, feito por meio da comparação entre grupos de objetos e suas quantidades.
Assim, peças com formato de pão poderiam ser usadas para contar pães; de jarra, para jarras; e assim por diante. Desta forma, não é preciso saber fazer uma contagem nem conhecer os números envolvidos, apenas verificar quantidades de cada grupo de itens e checar se são iguais.
A contagem por correspondência é inclusive mais antiga que Uruk. Com 20 mil anos de idade, o Osso de Ishango, fíbula de um babuíno encontrada próxima de uma nascente do rio Nilo na República Democrática do Congo, parece ter sido usado para contar fazendo marcas nele.
Mas as peças de Uruk eram mais avançadas, porque podiam ser usadas para contar quantidades diferentes, além de servir para somar e subtrair.
A economia de uma grande cidade como Uruk envolvia comércio, planejamento e arrecadação de impostos. Então, é possível imaginar os primeiros contadores da história, sentados na entrada de um armazém, usando peças com formato de pão para contar sacos de grãos que entravam e saíam.

Peças e tábuas

Mas Schmandt-Besserat notou outro aspecto revolucionário. As marcações abstratas nas tábuas cuneiformes coincidiam com as formas de diferentes peças.
Ninguém havia se dado conta da semelhança, porque a escrita não parecia representar nada. Mas Schmandt-Besserat entendeu o que havia ocorrido.
As tábuas tinham sido usadas para registrar o ir e vir das peças, que, por sua vez, registravam o trânsito de bens, como ovelhas, grãos e jarras de mel.
Assim, as primeiras tábuas podem ter sido feitas com impressões das próprias peças sobre a argila ainda mole. E os antigos contadores logo se deram conta de que seria mais simples fazer marcas nelas com uma lâmina.
Então, a escritura cuneiforme era uma símbolo estilizado de uma impressão de uma peça que representava um bem. Não surpreende que ninguém tenha feito tal conexão antes de Schmandt-Besserat.
Ela resolveu duas questões ao mesmo tempo. As tábuas de árgila adornadas com a primeira escrita abstrata do mundo não haviam sido usadas para escrever poesia ou enviar mensagens a lugares remotos. Foram empregadas para fazer contas – e também para elaborar os primeiros contratos.
Isso graças a uma combinação das peças e da escrita cuneiforme que permitiu criar uma ferramenta brilhante: uma bola oca de argila.
As partes externa e interna destas bolas de argila serviam para registrar os termos de um contrato (Foto: Domínio público)
Na parte externa da bola, as partes envolvidas no contrato podiam escrever os detalhes do acordo. Dentro, colocava-se peças que representavam o contrato: a partir do que estava escrito do lado de fora, era possível checar a validade do que estava dentro.
Não se sabe quais eram as partes nestes contratos. Podiam ser dízimos religiosos para templos, impostos ou dívidas privadas. Mas as bolas serviam como ordens de compra e venda e tornaram possível a vida em sociedade em uma cidade complexa.
Trata-se de algo muito importante. A maioria das transações financeiras estão baseadas em contratos escritos: seguros, contas de banco, bônus do governo, acordos hipotecários. Tudo é registrado desta forma, e as bolas mesopotâmicas são a primeira evidência arqueológica de que contratos escritos existiam naquela época.

Números

O legado dos contatos de Uruk incluiu outra inovação. Em princípio, o sistema para registrar cinco ovelhas simplesmente requeria cinco impressões separadas para representá-las. Mas isso era trabalhoso.
Por isso, foi criado um novo sistema que incluía usar um símbolo abstrato para diferentes números: cinco linhas para o número cinco, um círculo para o número dez e três linhas para o número 23.
Os números sempre eram usados para se referir a uma quantidade de alguma coisa: não haviam “dez”, apenas “dez ovelhas”. Mas esse sistema era suficiente para registrar grandes quantidades, centenas e milhares.
Um pedido de indenização por um ato de guerra de 4,4 mil anos atrás exigia, por exemplo, 4,5 bilhões de litros de grãos de cevada ou 8,94 “guru”. Era um valor impagável, equivalente a 600 vezes a produção anual dos Estados Unidos hoje.
Foi desta forma que os cidadãos de Uruk resolveram um grande problema de qualquer economia moderna: como lidar uma rede de obrigações e planos de longo prazo entre pessoas que não se conheciam bem ou nem sequer se conheciam?
Para isso, criaram não só as primeiras contas e contratos, mas também os primórdios da matemática e da escrita. Então, escrever não foi um presente dos deuses, mas uma ferramenta desenvolvida por uma razão muito clara: gerenciar a economia.


13
Mai17

Pink Floyd mostra seus ‘restos mortais’ ao público em exposição pra celebrar os 50 anos do primeiro álbum da banda

António Garrochinho
Se hoje o Pink Floyd é uma das mais importantes e bem sucedidas bandas da história do rock – como um verdadeiro marco cultural do ocidente –, há 50 anos a banda iniciava essa história, em 1967, com seu primeiro compacto, Arnold Layne, e o lançamento do disco de estreia, The Pipers At The Gates of Dawn, ainda sob a regência do genial guitarrista e fundador da banda, Syd Barrett. 200 milhões de discos vendidos depois, a banda volta a trabalhar em conjunto para realizar uma exposição não só sobre sua história, mas sobre seus restos mortais.
O Pink Floyd em 1967, ainda com Syd Barrett (à frente) 
Em cartaz do dia 13 de maio até 01 de outubro de 2017 no museu Victoria & Albert, em Londres, The Pink Floyd Exhibition: Their Mortal Remains (A exposição do Pink Floyd: seus restos mortais) será, segundo o museu, “uma jornada audiovisual espetacular e sem paralelos pelos mundos extraordinários e únicos do Pink Floyd; através de sua música, estilo e das performances da banda, desde sua estreia nos anos 1960 até hoje”.

Pink Floyd

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Nick Mason e Roger Waters na abertura da exposição


Sem dois dos seus membros fundadores – Syd Barrett, morto em 2006, que criou e liderou a banda desde seu início até 1968, quando se afundou na própria loucura e no LSD, e o tecladista Rick Wright, morto em 2008 – a exposição reúne, ainda que não em um palco, os membros remanescentes em um projeto, com o qual todos colaboraram e endossaram.

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A banda já com David Gilmour em sua formação, substituindo Barrett


Responsáveis não só por uma das mais fortes discografias da música contemporânea, o Pink Floyd também produziu uma coleção de imagens que se tornariam ícones culturais, como os porcos voadores, o prisma na capa do disco The Dark Side Of The Moon, a vaca da capa do disco Atom Heart Mother, os martelos marchando, e muito mais.
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Tudo isso será representado na exposição, que reúne os restos mortais de uma das bandas fundamentais dentro de um momento no tempo e em uma sonoridade que mudou a face da música popular para sempre.


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Nick Mason e o porco voador na entrada da exposição
© fotos: Getty Images/Divulgação 


www.hypeness.com.br
13
Mai17

DO MESMO MODO, COMO SE EXPLICA QUE A APARIÇÃO DA NOSSA SENHORA ACONTEÇA NO OCIDENTE E RARAMENTE NO ORIENTE, ONDE POR ACASO NÃO HÁ TRADIÇÃO CRISTÃ?

António Garrochinho

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"Também é bonito o texto do cientista Carl Sagan sobre o mistério dos deuses regionais e os crocodilos do Nilo. Sabemos que ao longo da história da humanidade houve centenas de milhares de religiões. E por isso, diz Sagan, é surpreendente que sempre que alguém se converte a uma religião escolha uma que está ao pé de si, que faz parte da sua comunidade, e não uma religião distante, do outro lado do mundo. Se há tantas possibilidades, porquê escolher a religião que está à mão? Por exemplo, continua Sagan, é muito raro que alguém no Ocidente se converta a uma religião cujo Deus tem uma cabeça de elefante. Porque será? Como é que se explica que a aparição de Deus com cabeça de elefante esteja praticamente reservada aos indianos na Índia ou em Londres, onde a comunidade indiana é grande? Do mesmo modo, como se explica que a aparição da Nossa Senhora aconteça no Ocidente e raramente no Oriente, onde por acaso não há tradição cristã? Ou seja, conclui, a predisposição para a crença religiosa vem da comunidade e da tradição."


rupturavizela.blogs.sapo.pt
13
Mai17

E NEM ISSO !

António Garrochinho

A FRASE CONHECIDA SOBRE FÁTIMA " A SANTINHA A QUEM SE RECORRE PARA OBTER FAVORES A BAIXO PREÇO " JÁ NÃO TEM ACTUALIDADE.

E PORQUÊ ?

PORQUE O POVO CRENTE E NÃO CRENTE PAGAM UM ALTO PREÇO POR TODO ESTE CIRCO.
QUEM PAGA TODAS ESTAS ENCENAÇÕES ? TODO ESTE DESPESISMO DE MILHÕES E MILHÕES ?

QUEM PAGA O ALTO RISCO DE PROPAGAÇÃO DESTA PROPAGANDA ALIENANTE QUE ATÉ DENTRO DA IGREJA TEM FORTE CONTESTAÇÃO ?

CERTO QUE MILHARES DE PORTUGUESES E OUTROS POVOS CONTRIBUEM DE VÁRIAS FORMAS PARA ENCHER OS COFRES DUMA IGREJA NADA PREOCUPADA COM OS QUE ESTÃO DOENTES, OS ACIDENTADOS, OS VELHOS, AS CRIANÇAS, OS POBRES, OS QUE VIVEM NA MISÉRIA SEM EMPREGO E SEM PÃO E DAÍ SUBTRAI VERBAS ASTRONÓMICAS SEM PAGAR NADA A NINGUÉM E LOGO FURTANDO-SE A CONTRIBUIR COM IMPOSTOS PARA QUE O NOSSO PAÍS SEJA MAIS JUSTO E IGUAL PARA TODOS.

O POVO CRENTE PAGA CARO E FAZ PAGAR AOS NÃO CRENTES TODA ESTA MÁQUINA DE EXPLORAÇÃO, UM SORVEDOURO DE DINHEIRO E VALORES AO QUAL NÃO SE VÊ O FUNDO.

António Garrochinho
13
Mai17

Os penitentes de sempre

António Garrochinho


Era a sua peregrinação anual, a jornada que lhe dava a magra jorna. Princípios de maio, juntava-se ao rancho que ainda o sol vinha longe iniciava o plantio do tomate, doze ou mais horas curvada, alguns cânticos de trabalho para amenizar o sofrimento. A Servidão Voluntáriade que nos fala o jovem Étienne de La Boétie.
Em agosto quando da apanha do tomate a penitência atingia o seu clímax sob uma canícula que lhe fazia perder o sentido de espaço e as visões esbatiam a realidade. Tinha que pagar ao merceeiro que lhe havia fiado a sobrevivência dos últimos meses.

Hoje deslocou-se à Lezíria, o plantio é automático e até o trator guiado pelo GPS dispensou o tratorista e já nestes últimos anos a colheita foi automática.

Voltou para casa, ligou a TV e viu em todos os canais os peregrinos a caminho de Fátima coadjuvados por um arsenal de massagistas, carrinhas de apoio e proteção da GNR e outros meios de segurança. As televisões seguem-lhes o rasto, as entrevistas puxam-nos à comoção.

NUNCA AS TVs LHE APARECERAM NOS CAMPOS DE TRABALHO ONDE DESDE SEMPRE EXPIOU O CRIME DE TENTAR SOBREVIVER.

aspalavrassaoarmas.blogspot.pt

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13
Mai17

13 de Maio de 1888: É abolida a escravatura no Brasil, através da lei Áurea

António Garrochinho


A Lei Áurea determinou o fim da escravatura no Brasil a 13 de Maio de 1888. Foi a culminação de um lento processo de abolição que se iniciou no Brasil ainda em 1850.

A evolução das leis para extinguir o trabalho escravo no Brasil foi muito lenta. Em 1850 foi promulgada a primeira lei de impacto sobre o trabalho compulsório. A Lei Eusébio de Queirós, de 1850, proibia o tráfico negreiro no oceano Atlântico em direcção ao Brasil. Duas décadas mais tarde, em 1872, a Lei do Ventre Livre concedeu liberdade aos filhos de escravos nascidos no país. E na década seguinte, em 1885, a Lei dos Sexagenários permitiu a liberdade para os escravos com 60 anos de idade ou mais.

Durante todo esse período, que se inicia com a Lei Eusébio de Queirós em 1850, os produtores de café protestaram e resistiram fortemente contra o processo gradual de abolição que decorria no Brasil. Várias alternativas foram utilizadas para que continuassem a utilizar a tradicional mão-de-obra escrava nas suas terras.

A partir de 1850 um novo tipo de trabalhador passa a ser visado também pelos produtores de café  como alternativa para a possível escassez de escravos, o assalariado imigrante. O fluxo de imigrantes cresce significativamente no Brasil, eram destinados, em maioria, aos mesmos ambientes de trabalho dos escravos, as lavouras de café. Entretanto, os produtores de café, acostumados com o tratamento dado aos escravos, submetiam os imigrantes a formas de trabalho semi-escravas.

Como regente do Brasil na época, a Princesa Isabel foi a responsável por assinar a Lei Áurea, depois de diversas tentativas empenhadas pelos integrantes da Campanha Abolicionista, que se desenvolvia desde 1870.

O projecto da Lei Áurea foi apresentado pela primeira vez uma semana antes de ser aprovado pelo ministro Rodrigo Augusto da Silva. Passou pela Câmara e foi rapidamente levado ao Senado, para sanção da princesa regente. Foi debatida nas sessões dos dias 11, 12 e 13 de Maio. Foi votada e aprovada, em primeira votação no dia 12 de Maio. Foi votada e aprovada em definitivo, no dia 13 de Maio de 1888, e, no mesmo dia, levado à sanção da Princesa  Isabel. 

Fontes: historiabrasileira.com
wikipedia(Imagens)

Sessão do Senado em que se aprovou a Lei Áurea


Ficheiro:Golden law 1888 Brazilian senate.jpg
Ficheiro:Princesa Imperial D. Isabel do Brasil2.jpg
Dona Isabel, Princesa imperial do Brasil e regente do Império aquando da assinatura da Lei Áurea, pela qual ficou conhecida como A Redentora
 Ficheiro:DiarioOficial escravidao35201.jpg
Original do Diário Oficial de 14 de maio de 1888, com a lei 3353, abolição da escravatura no Brasil
13
Mai17

Um certo sentimento de melancolia no ar

António Garrochinho


por Amato
Há um certo sentimento de melancolia no ar que respiro, como uma tristeza profunda que invade os dias com nuances mescladas de resignação e de desespero. É difícil enfrentar a dura realidade das coisas. O ser humano evolui tão devagar, mas tão devagar, que parece que, em cada momento, não evolui nada de nada. Em cem anos, parece que a evolução do ser humano foi nenhuma. O que movia e controlava as massas há cem anos atrás é o que move e controla as massas hoje em dia: a religião, Fátima; o desporto, o futebol; o jogo, euromilhões, totoloto, totobola, lotaria, raspadinhas e, agora, as novíssimas apostas desportivas da placard.

É deprimente.

Com Fátima a rebentar pelas costuras para ver o Papa que beija criancinhas e deficientes, lembro-me das palavras sábias do Padre Mário de Oliveira: as pessoas buscam fora de si as soluções para as suas vidas. Deus, a existir — acrescento eu —, vive dentro delas e não fora, age através delas e não enquanto uma entidade autónoma. É mais fácil, todavia, passar uma vida entretida com encenações, teatrinhos irrelevantes, com jogos sem nenhum interesse para além do lúdico — e, por vezes, nem esse — e não tomar nas suas próprias mãos a sua própria vida, o seu próprio destino.


portodeamato.blogs.sapo.pt

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