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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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16
Mai17

Conferência de Imprensa: sobre as tentativas de condicionamento e constrangimento antidemocráticas da acção e intervenção do PCP no concelho de Cascais

António Garrochinho



Conferência de Imprensa: sobre as tentativas de condicionamento e constrangimento antidemocráticas da acção e intervenção do PCP no concelho de Cascais

Declaração da Comissão Concelhia de Cascais sobre as tentativas de condicionamento e constrangimento antidemocráticas da acção e intervenção do PCP  no concelho de Cascais

A ofensiva ideológica tem como objectivo perpetuar as posições dominantes do grande capital e das forças e interesses que o representam. Nesse sentido, divulga concepções reaccionárias e obscurantistas de carácter anti-democrático que se opõem à liberdade e à democracia.

No concelho de Cascais foi desencadeada uma forte ofensiva política e ideológica de sectores reaccionários contra o PCP traduzindo um posicionamento revisionista e anti-comunista.
São exemplo das tentativas de condicionamento e constrangimento antidemocráticas da acção e intervenção do PCP no concelho de Cascais:
 - A sistemática destruição e vandalização da propaganda visual do PCP.
 - Os ataques ao Centro de Trabalho do PCP, na Parede, queimando a bandeira do PCP, partindo vidros e estores e fazendo inscrições nazi-fascistas nas paredes exteriores.
Adquire ainda, particular destaque o posicionamento revanchista e anti-comunista do PSD e CDS encabeçados por Carlos Carreiras, Presidente da Câmara de Cascais.
- A não aceitação pelo PSD/CDS-PP/Carreiras que fosse dado o nome de Álvaro Cunhal a uma artéria em S. Domingos de Rana, um homem que sobejamente lutou pelas mais amplas liberdades e pelo multipartidarismo consignados no Programa do PCP.
 - A retirada de 30 estruturas de propaganda do PCP/CDU no dia de reflexão que antecedeu as eleições legislativas de Outubro de 2015, pela Cascais Próxima, por ordem do Presidente da Câmara Municipal. Perante a queixa apresentada por nós a CNE deliberou que a retirada das estruturas foi ilegal.
- A sistemática falta de respeito pelos eleitos do PCP nos órgãos autárquicos, nomeadamente na Câmara Municipal e na Assembleia Municipal, onde lhes é cortada a palavra e onde são insultados em total desrespeito pelos eleitos e pelos próprios órgãos.
- A retirada da funcionária que há anos dava apoio ao Gabinete do Vereador do PCP, uma assessora competente, profissional e da nossa  confiança política, fazendo letra morta do seu próprio acordo.
- A violação grosseira do Estatuto de Oposição negando-se a dar seguimento aos pedidos de informação formulados pelo Vereador comunista.
- A perseguição ao Vereador do PCP através de multas sistemáticas aplicadas pela empresa municipal Cascais Próxima alegando "estacionamento indevido" quando o seu carro está parado nas mesmas circunstancias dos demais vereadores.
- O caso da Quinta da Carreira é mais um exemplo perfeito desta nossa afirmação. Aqui, o Vereador do PCP, Clemente Alves, no exercício das suas funções e apoiando um legítimo protesto dos moradores contra uma obra a decorrer num local protegido pela servidão da REN e pelo PDM, foi desrespeitado, agredido, algemado e detido. Esta maioria absoluta do PSD/CDS-PP/Carreiras  que viola os princípios mais elementares do Direito português, da liberdade de opinião e de protesto, consignadas na C.R.P, ao pressionar as forças policiais a agirem para além do que as suas funções permitem, está certamente a levar os próprios agentes participantes a porem em risco as suas carreiras profissionais.
O Presidente da Câmara devia pugnar pelo respeito legal e legítimo dos seus pares na direcção do Município, independentemente de ser ou não oposição. É com a oposição e sua opinião, que se pode ver o lado mais crítico do nosso trabalho, sendo essa opinião aceite que permite ajustes democráticos e correctos do trabalho em prol da população ao saber ouvir e ajustar os interesses dos que representamos.
Pelo contrário, esta maioria PSD/CDS/Carreiras aproveita todos os meios que tem (e não são poucos) para atacar o PCP, os seus militantes e os seus eleitos como é exemplo o seu artigo no jornal i de 10.05.2017 onde classifica as acções dos militantes e eleitos do PCP de «terroristas» e compara a extrema-direita ao PCP, Partido que conta com 96 anos de história e de luta em defesa do povo português, o único Partido português que lutou contra o fascismo, durante 48 anos, maior parte deles na clandestinidade, o Partido cujo papel foi fundamental na Revolução de Abril e no Portugal democrático, só reflecte o anti-comunismo primário de Carlos Carreiras.
É neste quadro que a iniciativa e a resposta do Partido na luta ideológica se tem de continuar a desenvolver e reforçar na intervenção e acção quotidiana, traçando objectivos, promovendo debates e outras iniciativas e utilizando de forma integrada todos os meios disponíveis.
O PCP reafirma o seu compromisso de tudo fazer, de agir e lutar ao lado dos trabalhadores e das populações na defesa dos seus legítimos e justos direitos e aspirações: nas empresas e locais de trabalho, nas ruas e nos órgãos institucionais onde temos eleitos.



www.dorl.pcp.pt
16
Mai17

CULTURA.SUL Adão Contreiras

António Garrochinho

A OPINIÃO de PEDRO JUBILOT pedromalves2014@hotmail.com canalsonora.blogs.sapo.pt
A OPINIÃO de PEDRO JUBILOT
pedromalves2014@hotmail.com
canalsonora.blogs.sapo.pt
Ao entrarmos em Gorjões, sitio típico que fica escondido, ou bem guardado, entre o triângulo Loulé – Sª B. Nexe – S. Brás, onde o Algarve é um bom lugar para despir a pele e deixar queimar o coração, deparamo-nos com um homem simples e afável, acompanhado da sua fiel cadela Bailarina. Adão Contreiras é um artista, que sempre foi também poeta, mas que apenas publicou o seu primeiro livro há poucos anos. Coordena por ali, um importante centro cultural – Gorjões Total Arte, onde afluem diversos artistas quer seja para disfrutar da sua companhia, quer para ensaiar e mostrar as suas artes. Esta disponibilidade já vem do tempo da Galeria Margem, espaço cultural de referência no início dos anos 90, na zona histórica de Faro. Foi para Lisboa com 12 anos e aí viria a frequentar a António Arroio, escola que considera ter sido uma nuvem de desassossego na sua formação, despertando-o definitivamente para as artes. Foi professor durante muitos anos aqui no Algarve.
E como se processa fisicamente a escrita poética de alguém ligado às artes plásticas…
Escrevo com os objectos que tenho ao meu dispor no momento, esferográfica, teclado, grafite, caneta de tinta, aparo se for caso disso. A linguagem pouco ou nada tem a ver com este processo, contudo, o prazer de escrever passa também pelo aspecto formal com que se age, neste caso, se escreve. Escrever no teclado do computador, é como escrever sobre o algodão; escrever sobre o papel é como riscar na nossa pele. A linguagem é activada pela sonoridade das palavras ou pelas imagens, elementos que constituem o significante da fala interior. Uma vez memorizadas as palavras e as imagens, estes entes podem ser activados pelas emoções.
Da rotina quotidiana vs. o eu poético…
O viver quotidiano exige, sobre a rotina acinzentada dos afazeres, uma libertação dos sentidos, para fora ou para dentro, expandindo-nos emocionalmente. Eu diria que quando isso acontece, estamos a viver momentos de poesia. Contudo, ser poeta no sentido de produzir algo, – a palavra poesia inicialmente significa produzir – exige uma outra dimensão mais, – transmutar esses momentos em linguagem, e escrevê-la. A poesia parece inscrever-se no sentido da libertação do sujeito, de resistência ao sufoco. Todavia, se esta ideia nos leva ao pronunciamento da catarse como fim, penso que a arte, a poesia, é mais do que isso.  
De momentos e lugares nos dias em que acontece poesia…
É a procura de desvelar alguma realidade que me emociona, não é viver o mundo pelo lado do esteticismo. Este é o panorama de fundo onde a poesia me acontece e está presente desde que acordo até ao deitar. Tudo o que existe, e o que existe é tudo, é plausível de meditação, de sentimento, e essa é a grande mensagem.
Adão Contreiras é um artista que sempre foi também poeta
Adão Contreiras é um artista que sempre foi também poeta
Limpar/distrair a mente dos fluxos de preocupações que nos obstam a que fiquemos disponíveis mentalmente para pensar e sentir; a poesia exige disponibilidade, embora estados de tensão, não esquecer, também levem à produção. Liberdade e tensão emocional não são contraditórios, digamos mesmo que, juntas, formam um quadro propício à produção; a que chamam inspiração.
Os livros anteriores
O primeiro livro ‘Página Móvel com Texto Fixo’ (4Águas, 2013) foi produzido, em grande parte, durante a noite, já deitado; sobre a mesa-de-cabeceira estava sempre o caderno, e aí ia escrevendo os textos que me iam surgindo. ‘Ouro e Vinho’ (4Águas, 2014), escrevi-o à mesa, enquanto comia, e o ‘Mostruário de Títulos para Poemas’ (4Águas, 2016), cresceu frente ao computador. As mesas dos cafés também dão azo a momentos de produção. E até já fiz poemas quando estava a cozinhar, a passar a roupa a ferro; as situações divergem, mas o que é comum é, – o pensar sobre… observar a realidade ou o que julgamos que seja, e confrontá-lo com os nossos pressentimentos.
‘Púrpura Voz’ (Lua de Marfim, 2017)
Estava a acabar de ler, ‘O Livro do Desassossego’, na versão-edição recente de Teresa Rita Lopes quando saiu este último livro que formalmente está na sequência do ‘Ouro e Vinho’, quase nada tem a ver com os outros dois, mas é mais depurado do que aquele. Ao rever os poemas eliminei tudo o que me pareceu estar a mais, ao ponto de alguém me dizer: – são tão pequenos os poemas…, mas já não há palavras? Está arrumado em quatro contextos temáticos e abarca um tempo de produção à volta de vinte anos, entre o mais antigo e o mais recente dos poemas.
Um inédito:
Começar a escrever pelo lado do avesso – o lado mais puro do abandono — um solilóquio de palavras soltas, inéditas – e na sua voracidade de nada dizerem – o outro lado onde a natureza mãe nos golpeia com os ácidos do obscuro
Palavras hibernadas e em contra luz
Manhã          a manhã quente que devora os homens na superfície dos
                     nomes
Voz               a voz que escreve nas ardósias o pulsar dos corações
Elástico        o elástico matinal onde o luar se esconde
Claustros      as abóbadas de ferro onde o som se torna denso
Realidade     a descrita realidade como uma pulga saltando do berço
Objecto        o objecto que não existe no lume de alguns diamantes
Sombra       a sombra das palavras negras inconstantes sem farmácias
                   por perto
Sonora        a sonora manhã encostada às espigas dos homens com
                   forquilhas penteando os azedumes da palha
– Gostava de começar a escrever pelo lado do avesso onde a intriga do silêncio é desinquietação da claridade
(Artigo publicado no Caderno de Artes Cultura.Sul)

www.postal.pt
16
Mai17

MIGUEL TIAGO - O deputado comunista enrabou publicamente a gaja de serviço ao Schauble, no período do “gauleiter” português para a Alemanha.

António Garrochinho


O deputado comunista enrabou publicamente a gaja de serviço ao Schauble, no período do “gauleiter” português para a Alemanha.
Desmontou com facilidade que a Lili, do laranjismo fascista mentiu, favoreceu, emboscou e cometeu vários crimes políticos, que deveria pagar com a prisão.
Esbanjou dinheiro público para satisfazer clientelas anti-nacionais, pôs a sua acção ministerial ao serviço do estrangeiro, programou, deliberadamente, mais austeridade sobre os portugueses e se alguém do passado governo fascista de passus cuelho, além dele, merecia ficar acorrentado por crimes contra a economia, a Lili, que arranjou um emprego de administrador ao marido, simples labrego desempregado com a profissão pouco digna de jornaleiro do laranjismo, é a seguinte ao seu chefe.
Do meu ponto de vista, o meu camarada Miguel é quase sempre brilhante, incisivo, documentado, conhecedor, orador forte como o aço sueco (o melhor). Sentimos todos, que o Miguel Tiago é alguém em quem se confia totalmente, pelas suas opções, pelas suas estratégias, pela sua firmeza ideológica.
Um exemplo a precisar MUITO de ser seguido por todos os comunistas,
Guilherme Antunes (facebook)

16
Mai17

METRO em Santa Bárbara de Nêxe

António Garrochinho


em Santa Bárbara de Nêxe
a vender pêxe
a Cristas
em manobras eleitoralistas
quem sabe na minha aldeia
irá construir o METRO
do buraco, do centro. lhe surgiu a ideia
na mentira que a tem, como o cio
uma estação no Rossio
com a sua cara como espectro

António Garrochinho
16
Mai17

Frases politicamente correctas de Donos de Gatos

António Garrochinho



O meu gato não faz bolas de pêlo, ele redecora o chão.

O meu gato não parte coisas, ele ajuda a gravidade a fazer seu trabalho.

O meu gato não tem medo de cães, eles apenas os utiliza para treinar corridas de curta distância.

O meu gato não rosna, ele come com vivacidade.

O meu gato não arranha, ele abre orifícios para ventilação.

O meu gato não uiva, ele canta animadamente.

O meu gato não é um glutão, ele aprecia a proximidade da comida.

O meu gato não desarruma a cama, ele aprecia o colchão.

O meu gato não é tagarela, ele me aconselha sobre o que fazer em seguida.

O meu gato não é viciado, ele desfruta do catnip socialmente.

O meu gato não é viciado em colo, ele é selectivo com sua cama.

O meu gato não é uma peste, ele aprecia minha atenção.

O meu gato não é mau, os outros é que colocam a culpa nele.

O meu gato não é gordo, ele tem robustez acentuada.

O meu gato não é alérgico à água, ele tem uma dificuldade em apreciar humidade.

O meu gato não é preguiçoso, só age por uma motivação desafiadora.

O meu gato não manda em mim, só me pastoreia até meu próximo destino …o seu prato de comida.

www.viciodegato.com
16
Mai17

nós

António Garrochinho
os navios existem no nosso pensamento
e viajam pelo corpo até praias paradisíacas
que a nossa mente cria a cada momento
e o mar, essa imensidão
vive dentro dos nossos sonhos e também do pensamento é irmão
nasce algures, corre por riachos, grandes rios, e desagua
no coração

António Garrochinho
16
Mai17

a menina

António Garrochinho
a menina rechonchuda
que eras
como todas
quando nascem
as primaveras
és hoje
já que nos olhos de quem ama, nada muda
a flor
e de ti gosto
já de idade como a minha
porque o amor
mesmo quando não é possível a dois
e se ausentou por erros
perdeu-se nos labirintos da entrelaçada vida
e não há infelizmente quem o acuda
fica em nós gravado a ferros
e assim até que vivendo respiramos, não definha


António Garrochinho
16
Mai17

Portugal | CDS: UM APOIO DE "PESO"

António Garrochinho

Portugal | CDS: UM APOIO DE PESO


Ana Alexandra Gonçalves*

























A candidatura de Assunção Cristas à Câmara de Lisboa não foge à regra do que CDS nos tem habituado nos últimos tempos: mediocridade e inanidade casaram e serão felizes para sempre. Mas agora a candidata do CDS contou com um apoio de peso: o PPM cujo vice-presidente Gonçalo da Câmara Pereira nos brindou com palavras inesquecíveis sobretudo se fossem proferidas há dois séculos atrás.

O apoio de peso do PPM começou com os elogios de Gonçalo da Câmara Pereira à candidata do CDS, lembrando que Assunção é uma mulher "casada que provou, como a maioria das portuguesas, que pode trabalhar e ter filhos, já que não descurou o trabalho e não descurou a casa". E o marido de Assunção? Não sabemos. Não interessa. Afinal de contas estamos em pleno século XIX.

Não satisfeito, Gonçalo da Câmara Pereira enveredou pelo caminho das analogias, entre mulher e a cidade. Assim sendo "Lisboa é neste momento agradável à vista e fotogénica, mas de espartilho (neste particular recuamos até ao século XVI, embora com um efémero regresso já no século XXI) e saia travada". Continuamos em pleno século XIX. E o apoio de peso a Cristas continua: "...com dificuldades em respirar e andar. Como mulher a Dra. Cristas sabe bem que, para se trabalhar, não se pode usar espartilho nem saia travada e, se necessário, vestir calças que ultimamente não se sabe bem onde andam, custam a ver". Já para não falar das críticas à circulação de bicicletas e "corridinhas em fato de treino".

Cristas responde que "calça botas e veste calças de ganga muitas vezes para estar nos bairros sociais".

É todo um admirável mundo velho. De há pelo menos dois séculos.   É isto que Assunção Cristas e seus apoiantes têm para oferecer à cidade de Lisboa, ao país, ao mundo, isto e 20 estações de metro - um plano antigo e já anteriormente proposto por outros partidos. É todo um admirável mundo velho, com um sorriso nos lábios e a indumentária certa.

* Ana Alexandra Gonçalves | Triunfo da Razão


paginaglobal.blogspot.pt
16
Mai17

Presidente do PSD-Lisboa: "Passos está a perseguir os familiares dos seus opositores"

António Garrochinho


O presidente interino da concelhia do PSD-Lisboa, Rodrigo Gonçalves, reagiu esta terça-feira de forma dura à decisão tomada na véspera pela distrital social-democrata de vetar a recandidatura de Daniel Gonçalves, seu pai, à junta de freguesia das Avenidas Novas nas autárquicas de 1 de Outubro. 

Em declarações à SÁBADO, o dirigente local considera que "Pedro Passos Coelho não só está a perseguir os seus opositores ou aqueles que têm ideias diferentes" como "vai mais longe: persegue também os seus familiares". Passos, para já, não responde à acusação.

Questionado sobre os motivos do presidente do partido para alegadamente interferir na decisão da distrital liderada por Miguel Pinto Luz, Rodrigo Gonçalves - que ocupa até às autárquicas o lugar deixado vago por Mauro Xavier, também em ruptura com a actual direcção nacional - limitou-se a afirmar que tudo se deve "ao facto não seguir a linha política de Passos Coelho" e de se "opor à sua liderança". "Vejo toda esta situação com alguma mágoa. Mágoa pela linha estalinista com que Pedro Passos Coelho está a decidir todo este processo autárquico", prossegue. "Quer anular todos aqueles que pensam de maneira diferente, mas pior do que isso é que podia opor-se a mim, mas preferiu perseguir o meu pai", aponta Gonçalves.

Na base da decisão do PSD poderão estar, segundo já escreveram o Observador e o Expresso, práticas pouco transparentes de Daniel Gonçalves na adjudicação de contratos por ajuste directo a empresas de amigos e militantes do PSD.

Com o fogo cerrado a Passos - que recusa fazer qualquer comentário a esta acusação -, Gonçalves acaba por desvalorizar o papel da própria candidata e do presidente da distrital neste processo de escolha de candidatos às juntas de freguesia - em que só ao seu pai, dos actuais cinco presidentes sociais-democratas foi vedada a recandidatura pelo partido. "São elementos meramente instrumentais e que fazem parte da linha e da estratégia de Passos Coelho", sulinha o dirigente, que controla a facção do Núcleo Central de Lisboa.

Salientando que "enquanto a actual linha estiver a ser seguida" não vai ser candidato a qualquer cargo no poder local, Rodrigo Gonçalves assume a ruptura e recorda outros tempos, em que o actual presidente fazia oposição a Manuela Ferreira Leite. "Pedro Passos Coelho esquece-se de que em 2009 criticou violentamente Manuela Ferreira Leite quando ela vetou o seu nome para deputado. Eu próprio me afastei de Manuela Ferreira Leite  porque não concordava com aquela forma de dirigir o PSD", lembra. E faz um aviso ao ex-primeiro-ministro: "Cometeu exactamente o mesmo erro, esquecendo-se das lições que devia ter tirado e esquecendo-se, principalmente, que foi exactamente nesse momento que começou a mudar o ciclo político interno no PSD."

Recorde-se que a concelhia de Lisboa está em convulsão desde que começou a decorrer o processo autárquico. Mauro Xavier e Rodrigo Gonçalves, então primeiro vice-presidente daquela estrutura, nunca concordaram com o prolongado tempo de espera por Pedro Santana Lopes e fizeram vários convites, como a SÁBADO já contou, à revelia de Passos. Quando o presidente "laranja" escolheu Teresa Leal Coelho, a concelhia não foi ouvida e Xavier, em Abril, consumou o divórcio, acusando a candidata de se recusar a "expressamente e publicamente dialogar ou reunir com a estrutura do PSD em Lisboa". 

Pelo meio, note-se ainda, também Rodrigo Gonçalves convidara publicamente Passos a avançar com a candidatura à capital - um repto que foi lido como um presente envenenado ao líder.


www.sabado.pt

Presidente do PSD-Lisboa:
16
Mai17

ondé que tu vás ò Rosa

António Garrochinho
ondé que tu vás ò Rosa
vou ali à Falfosa
vêr a malta falfosêra
que nã é menos linda a de Bordêra
menos boa, hospitalêra
menos humilde e briosa
já pa na falar dos Gorjões
que nas suas opiniões
as sabe escrever em bela prosa
tal como gentes da Palhaguêra
Benatrite, ò Valados
Colmeal e outros lados
de cultura recheada
até à Golda de cima
nesta terra que de pequenina
muntos a fazem desprezada
e tamém no Pé do Cêrro
quê nunco ò tenho em destêrro
nem a ele nem a Silvêra
logo a seguir o Canal
e como isto é brencadêra
dos que esqueço nã é por mal
então e na Cruz de Pau, Agostos, e Charnéca
onde malta levada da breca
existe a dar com um pau ?
lembri-me agora da Escorregadia
um lugar da freguesia
o Balsono e Medronhal

Pôço Mouro,Raposêras, Alface
a esses não volto a face
à Canada e Alagoas
onde as gentes são boas
montanhêras e honradas
e já sem ar para tal
vou terminar a lenga lenga

tô cansado com a moenga
más sitos e lugares havia
viva o povo do barrocal

António Garrochinho
16
Mai17

NOTA DO GABINETE DE IMPRENSA DO PCP A propósito dos dados económicos referentes ao 1.º trimestre de 2017

António Garrochinho


Acabaram de ser divulgadas pelo INE as estimativas rápidas do PIB para o 1.º trimestre de 2017, dados inseparáveis da inversão com o rumo imposto pelo governo PSD/CDS e das medidas, ainda que limitadas, de reposição e conquista de direitos e rendimentos. Em termos homólogos o PIB cresceu 2,8% e em cadeia 1%. No trimestre anterior a variação homóloga tinha sido de 2% e a variação em cadeia de 0,7%. É preciso recuar ao 2.º trimestre de 2004 para encontrar um ritmo de crescimento em termos homólogos deste nível.
A reposição salarial na Administração Pública; o aumento ainda que insuficiente do salário mínimo nacional; o fim da sobretaxa de IRS para os escalões de rendimentos mais baixos; o aumento das prestações sociais; o descongelamento das pensões; ou a redução do IVA na restauração que, implementadas em 2016, conduziram à aceleração do consumo privado e procura interna, em particular a partir do 2º semestre de 2016. Sem prejuízo do contributo dado pelo lado da procura externa líquida que apresenta um valor positivo não sustentável (com destaque para o turismo), é no consumo privado (que representa 68% do PIB) que reside a principal contribuição.
Os números agora conhecidos, desmentindo profecias dos que não se conformam com a derrota do governo anterior e da sua política, devem entretanto ser lidos com a prudência que resulta de uma conjuntura internacional favorável (designadamente baixo preço do petróleo, desvalorização do euro e baixas taxas de juro) e de não estarem solidamente sustentados numa trajectória de crescimento económico liberto dos constrangimentos que se colocam à soberania nacional. Como o PCP tem afirmado é na ruptura com as opções da política de direita e na adopção de uma política determinada pela defesa, reposição e conquista de direitos, de dinamização do investimento e da produção nacional, de libertação do País da submissão ao euro, de renegociação de uma dívida que é insustentável e de ruptura com os interesses do capital monopolista que residirão as condições para que o ritmo de crescimento atingido no 1.º trimestre não tenha um carácter conjuntural e se projecte de forma sustentável ao longo dos próximos tempos.


www.pcp.pt
16
Mai17

CONHEÇA A ILHA MAIS POLUÍDA DO MUNDO

António Garrochinho


Se há ilhas de sonho, esta tem tudo para ser um pesadelo. A ilha de Henderson fica no Pacífico Sul e pertence ao arquipélago de Pitcairn, um território britânico. As espécies de aves e as reservas de fosfato fazem dela Património Mundial da Unesco e tem tudo para ser um local paradisíaco. Infelizmente, nos últimos tempos ficou mais famosa pelas toneladas de lixo que se acumulam.
“Os maiores poluidores são, sem dúvida, os produtos de consumo do dia-a-dia, que as pessoas deitam fora, sem sequer pensarem nas consequências ou onde é que esse lixo vai acabar. As estimativas de plástico nas praias, seja nas ilhas ou no continente, parecem estar feitas muito por baixo e não refletem a verdadeira escala do problema”, diz Jennifer Lavers, investigadora na Universidade da Tasmânia.
Jennifer Lavers liderou um grupo de cientistas australianos que fez um levantamento sobre esta illha, há dois anos, e concluíu que é a mais poluída do mundo. Encontrou cerca de 37,7 milhões de peças de plástico. A ilha está desabitada, fica longe de toda a civilização e só é visitada muito esporadicamente, normalmente por cientistas. A ilha fica na rota da corrente do Pacífico Sul, conhecida por transportar toneladas de plástico.
VÍDEO



16
Mai17

OLHO VIVO… E ATÉ AO NOSSO REGRESSO

António Garrochinho




























Tudo está bem quando acaba bem, dizem. Como Portugal não acaba pelos tempos mais próximos, talvez séculos, não está tudo bem. Há por aí uns sucessos que nos põem felizes justificadamente, mas também há por aí insucessos que nos carregam de dificuldades, de infelicidade, de fome, de desemprego, etc. A pobreza extrema abunda em Portugal e na Europa do Sul. Porém, não se duvide que se acaso Passos Coelho, Portas, Cavaco e os seus correligionários se mantivessem nos cargos que ocuparam até 2016, tudo estaria muito pior. Costa e a tal chamada geringonça (gosto do nome mas desconfio muito do autor) vieram despoluir o cinzentão podre com que Cavaco, Passos, o PSD, Portas, o CDS e etc. contagiaram Portugal e os portugueses. Os índices na economia sobem e mostram-se positivos, o otimismpo dos portugueses está em alta, a confiança idem, e a esperança em melhores dias regressou, enquanto que com Passos o que já se andava a perspetivar era como correr com ele e a sua cambada. Adiante.

paginaglobal.blogspot.pt
16
Mai17

ganas

António Garrochinho
ando cá com umas ganas
de dizer umas verdades
a uns sacanas
desses ignorantes das vaidades
será que vale a pena ?
sendo já a paciência pequena
para tais veleidades
às vezes tento resistir
não falar, ignorar
de não ver, fingir
mas é mais forte do que eu
e qualquer dia catrapumba
que não quero levar para a tumba
o que vejo, o que condeno
o meu sentir
o que em mim nasceu

António Garrochinho
16
Mai17

SABIA QUE.....

António Garrochinho

A guilhotina não é um invento francês, e seu criador não foi o doutor Ignace Guillotin, que somente sugeriu a guilhotina como método oficial de execução. Os romanos já conheciam e usavam o método, e alguns historiadores acham que foi inventada pelo cônsul Titus Manlius, que paradoxalmente, acabou sendo executado por ela. Um fato interessante é que a Ciência descobriu que as vítimas desse instrumento ainda permanecem por 10 segundos vivas após a cabeça ser cortada.
Foto de António Garrochinho.

16
Mai17

SEM PAPAS NA LÍNGUA

António Garrochinho

MAL DE VOCÊS ANTI COMUNISTAS SE NÃO FOSSEM ELES !

VOCÊS OS QUE COSPEM NO PRATO ONDE LHES FOI DADA A LIBERDADE E MUITOS ATÉ COM ELA NEGOCEIAM.

CONHECEM VOCÊS SEUS FAQUISTAS DA TRAIÇÃO E DA IGNORÂNCIA, ALGUÉM QUE DE MANEIRA ORGANIZADA TENHA LUTADO POR UM MUNDO MELHOR E MAIS IGUAL ?

DE ONDE SURGIRAM AS GRANDES LUTAS, AS CONTESTAÇÕES, A LIBERTAÇÃO DE TANTOS POVOS E QUE AINDA HOJE ACONTECEM NO MUNDO EMBORA AS QUEIRAM ESCONDER !?

QUERERÃO VOCÊS LACAIOS E CAPACHOS DOS ALGOZES QUE OS COMUNISTAS ESTEJAM NA GAVETA PARA VOS SOCORRER QUANDO SÃO PISADOS E EXPLORADOS E LOGO A SEGUIR OS DENIGRAM EM SUJAS PALAVRAS E ACTOS ?

PORQUE MORDEM QUEM VOS RESPEITA E LAMBEM O CU AOS QUE VOS DESPREZAM E ROUBAM?

ATIREM-SE Ò MAR !

António Garrochinho
16
Mai17

PS-Braga contra Ana Catarina Mendes

António Garrochinho


Distrital minhota dos socialistas repudia decisões da sede nacional sobre candidaturas locais

Ana Catarina Mendes, secretária-geral adjunta do PS, foi criticada internamente pelas declarações que deram a Rui Moreira o pretexto para romper com o PS no Porto e agora está também debaixo de fogo do PS em Braga.
A distrital, liderada pelo deputado Joaquim Barreto, aprovou há uma semana um texto de "repúdio" à forma como a sede nacional se tem comportado face a processos locais autárquicos. Ontem voltou a reunir-se e deliberou não divulgar o texto aprovado - estando já nessa altura divulgado o essencial, pela edição online do Expresso.
Falando ao DN, o líder da distrital fez questão de sublinhar que o problema da estrutura não é com o secretário-geral do partido, António Costa. "Não há mal-estar nenhum com o secretário-geral", insistiu.
Aparentemente, um dos problemas foi o facto de Ana Catarina Mendes ter alegadamente enviado em sua representação a um jantar do PS em Fafe o líder do PS-Porto, Manuel Pizarro.
A direção nacional avocou as decisões autárquicas relativas a Fafe e a Barcelos.

www.dn.pt
16
Mai17

AO CUIDADO DO COBARDE GUTERRES DA ONU

António Garrochinho

Vive-se um estado de excepção em Mato Grosso do Sul, cercado por várias polícias brasileiras a mando do governo fascista do Temer.
Prossegue tranquilamente o genocídio indígena da comunidade Guarani-Kaiowá. Os bebés são abatidos com balas de borracha, as mulheres “usadas” quando aprouver e os resistentes masculinos que recusem a humilhação e o tratamento desumano de base rácica, são simplesmente assassinados por jagunços ao serviço dos grandes fazendeiros e donos do agro-negócio, que teve a complacência, também, da década maldita da corrupção do PT.
Recorde-se que a chefe incontestada do agro-negócio, Kátia Abreu, foi ministra da Agricultura da presidente deposta por um golpe de Estado.
Os “presstitutes”, entretanto, não escrevem uma palavra, calam a mortandade por meia dúzia de dinheiros. A honra e a dignidade da antiga profissão de jornalista vende-se no Brasil a preços de saldo
Guilherme Antunes (facebook)

Foto de António Garrochinho.

16
Mai17

“Homem de direita” vai liderar governo francês

António Garrochinho


Emmanuel Macron escolheu o conservador Édouard Philippe para primeiro-ministro.


Édouard Philippe (à direita) com o antecessor, Bernard Cazeneuve

O conservador Édouard Philippe, da ala moderada dos Republicanos, foi ontem escolhido pelo presidente Emmanuel Macron para liderar o governo francês, numa decisão vista como uma tentativa de ganhar apoios do centro-direita antes das eleições legislativas de junho.
Numa entrevista ao canal TF1, Philippe afirmou ter aceite o cargo devido à atual situação "única" da França, que implica "tentar algo que nunca foi tentado antes". Assumindo-se como "homem de direita", o novo primeiro-ministro lembrou, porém, que a proposta do presidente Macron passa por constituir uma "maioria do progresso com gente de direita e de esquerda".
O movimento político criado por Macron, o República Em Marcha, tem apenas um ano, pelo que o presidente terá de reunir figuras de diferentes campos políticos para ter um bom resultado nas eleições legislativas de junho.
Édouard Philippe, de 46 anos, era até ontem presidente da Câmara de Havre e deputado dos Republicanos na Assembleia Nacional. Foi militante do Partido Socialista antes de virar à direita e se juntar à UMP, onde foi o braço-direito de Alain Juppé.
Foi porta-voz do antigo primeiro-ministro nas eleições primárias do partido, nas quais Juppé foi derrotado por François Fillon, que ficou em terceiro lugar na primeira volta das eleições presidenciais. Nessa altura, Philippe já tinha abandonado a campanha republicana devido à polémica sobre os empregos fictícios dos familiares de Fillon, acabando por declarar o seu apoio a Emmanuel Macron na segunda volta.
"É um homem de grande talento, que conhece perfeitamente as engrenagens da atividade parlamentar. Desejo-lhe boa sorte", disse ontem Alain Juppé. Outros conservadores não foram, porém, tão compreensivos para com o antigo colega, lamentando o que consideram uma "decisão individual" e acusando-o de "abandonar a sua família política".
Macron e Merkel admitem rever tratados europeus  Emmanuel Macron e a chanceler alemã Angela Merkel admitiram ontem uma possível alteração dos tratados europeus.
O novo presidente francês, que se deslocou a Berlim no primeiro dia no cargo, garantiu que o assunto "deixou de ser tabu" para a França e prometeu trabalhar em conjunto com Merkel, que defendeu que a UE depende de uma França forte.


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16
Mai17

Putin: "Serviços secretos dos EUA são fonte primária do vírus"

António Garrochinho


Presidente da Rússia alertou que serviços secretos devem ter mais cuidado quando criam softwares que podem ser usados para mal

O presidente da Rússia Vladimir Putin disse esta segunda-feira que "a fonte primária" do vírus que atacou milhares de computadores em pelo menos 150 países "são os serviços secretos dos Estados Unidos". Putin disse ainda que os serviços de inteligência devem ter cuidado quando criam softwares que podem depois ser usados para fins maliciosos.
"Quanto a estas ameaças, acredito que a Microsoft anunciou claramente que a fonte primária do vírus são os serviços secretos dos Estados Unidos", disse o presidente Putin, em Pequim, China, onde participa numa conferência. "A Rússia não tem nada a ver com isto", acrescentou.
"Assim que são soltos da lâmpada, génios deste tipo, especialmente os criados pelos serviços de inteligência, podem prejudicar os seus criadores", continuou Putin, citado pela Reuters.
A Microsoft confirmou no domingo as notícias que já andavam a circular e que afirmavam que o vírus Wannacry tem como base uma ferramenta de espionagem criada pela Agência Nacional de Segurança norte-americana (NSA, na sigla inglesa). A ferramenta, chamada EternalBlue, foi roubada por piratas informáticos e disponibilizada na internet em abril.
"Esta questão devia ser discutida imediatamente num nível político sério e é necessário encontrar uma defesa para tal fenómeno", continuou Putin.
O diretor da Europol, Rob Wainwright, revelou este domingo que o ciberataque de sexta-feira provocou 200 mil vítimas, a maioria empresas, em pelo menos 150 países.
A Rússia terá sido um dos países mais atacados e os piratas informáticos conseguiram invadir cerca de 1000 computadores do ministério do Interior russo.
Ainda assim, as instituições públicas russas "não sofreram danos importantes, nem os bancos, nem o sistema de saúde, nem outros, embora em geral não haja nada de bom nisto e é preocupante", adiantou Putin numa referência aos efeitos do ciberataque
"O maior número de tentativas de ciberataque foi detetado na Rússia", afirmou Costin Raiu, diretor global da equipa de Investigação Análises do Laboratório Kaspersky.
O presidente da Microsoft, Brad Smith, criticou também, no domingo, os serviços de informações norte-americanos, incluindo a CIA e a Agência Nacional de Segurança (NSA), por "armazenarem" código de 'software' que pode ser utilizado por 'hackers' (piratas informáticos).
Especialistas em cibersegurança dizem que os 'hackers' desconhecidos que lançaram o ciberataque na sexta-feira serviram-se da vulnerabilidade que foi exposta em documentos da NSA divulgados 'online' devido a uma fuga de informação.
O vírus WannaCry aproveita-se de uma vulnerabilidade do Windows para encriptar os dados de um computador, exigindo os 'hackers' posteriormente ao seu proprietário um pagamento em troca de um código para resolver o problema.


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16
Mai17

Ò GUTERRES CALA-TE ! ENTÃO OS NUCLEARES DO RESTO DO MUNDO ? - Guterres avisa: Míssil nuclear é "uma ameaça à paz e segurança"

António Garrochinho


Novo míssil tem "capacidade para transportar ogiva nuclear."

O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou hoje o lançamento de um novo míssil balístico pela Coreia do Norte, considerando o exercício uma ameaça à paz e segurança na região.
"Esta ação viola as resoluções do Conselho de Segurança e é uma ameaça à paz e segurança na região", disse Guterres através do seu porta-voz, Stéphane Dujarric.
Segundo o mesmo responsável, Guterres pede à Coreia do Norte que cumpra com as suas obrigações internacionais "e regresse ao caminho da desnuclearização".
A ameaça nuclear
O regime da Coreia do Norte revelou hoje que o míssil disparado no domingo é um novo modelo, de "médio e longo alcance", tendo capacidade para transportar "uma potente ogiva nuclear".
De acordo com a imprensa oficial norte-coreana, citada pela agência noticiosa AFP, o disparo de domingo terá tido um alcance sem precedentes, tendo sido acompanhado pessoalmente pelo Presidente Kim Jong-Un, existindo fotos que o mostram num hangar militar, posando junto ao novo míssil balístico.
Segundo a agência de notícias estatal KCNA, trata-se de "um novo modelo de míssil balístico estratégico de médio e longo alcance, o Hwasong-12".
O míssil, disparado pelas 05:30 locais (21:30 de sábado em Lisboa), atingiu uma altitude de 2.111 quilómetros, percorreu cerca de 700 quilómetros e caiu no Mar do Japão.
A Coreia do Norte assumiu hoje, de novo, que tem como objetivo construir um míssil que seja capaz de transportar uma "ogiva poderosa" e alcançar bases americanas no Pacífico.
O regime de Kim Jong-Un tem desrespeitado por diversas vezes nos últimos meses sanções das Nações Unidas que proíbem a Coreia do Norte de desenvolver tecnologia nuclear e de mísseis balísticos.
Reunião urgente
O Conselho de Segurança vai reunir-se na terça-feira para discutir a questão da Coreia do Norte, tendo os Estados Unidos pedido à comunidade internacional medidas mais duras de condenação do regime norte-coreano..
Também o Governo português condenou hoje a ação da Coreia do Norte, considerando que o disparo constitui uma violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU e compromete a segurança regional e internacional.
Numa nota divulgada pelo Gabinete do Ministro dos Negócios Estrangeiros, o executivo português refere que o lançamento de um míssil balístico pela República Popular Democrática da Coreia surge como uma violação das obrigações decorrentes de várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU.


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16
Mai17

Marcelo destaca papel de Cunhal e PCP na democracia

António Garrochinho


O Presidente da República destacou hoje o papel de Álvaro Cunhal na democracia portuguesa e também do PCP, partido que considera apoiar o Governo PS como "um mal menor" e que "quando ajusta um acordo o cumpre de forma definitiva".
Numa aula-debate no Liceu Camões, em Lisboa, dedicada ao líder histórico comunista, o chefe de Estado percorreu os principais momentos da vida de Álvaro Cunhal, deixando alguns comentários sobre a situação política atual, em que o PCP suporta no parlamento, através de uma posição política conjunta, um Governo minoritário do PS.
"O PCP por vezes é prudente em termos de posições políticas. A minha experiência é que normalmente, quando ajusta um acordo, cumpre o acordo, de forma pontual, definitiva e sem angústias. Ou melhor, pode ter angústias mas cumpre", afirmou o Presidente da República, em resposta a uma pergunta de um professor sobre algum conservadorismo de posições dos comunistas, em matéria de costumes.
Considerando que o PCP está permanentemente a avaliar "a correlação de forças que existe na sociedade", e não apenas do seu eleitorado, Marcelo Rebelo de Sousa disse entender que os comunistas viabilizam atualmente o Governo socialista como "um mal menor".
"Mais vale este Governo com algumas conquistas e alguns passos ajustados com o PS do que um governo que seria mais neoliberal, com mais economia de mercado, maior peso das políticas do euro, é uma escolha nesta base", interpretou o Presidente da República.
Numa ‘aula' de mais de 90 minutos num auditório completamente cheio e em que foi recebido com aplausos entusiásticos, Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que o PCP "continua a ser um partido relevante da esquerda portuguesa, a manter uma percentagem eleitoral significativa, a manter um peso na vida sindical muito importante e a manter peso nas autarquias".
Já sobre Cunhal, o chefe de Estado sublinhou que "marcou e marca a democracia portuguesa", tendo sido essa a razão pela qual incluiu o Liceu Camões - onde o antigo secretário-geral do PCP estudou entre os 11 e os 17 anos – numa ronda pelas escolas por onde passaram as que elege como quatro figuras centrais da democracia.
Marcelo já visitou o liceu de Sá Carneiro, no Porto, o colégio onde estudou Mário Soares e, até ao final do mês, disse que conta ainda dar uma aula no liceu de Freitas do Amaral.
Depois, revelou, terá uma iniciativa semelhante em relação aos anteriores Presidentes da República, além de Mário Soares: Ramalho Eanes, Jorge Sampaio e Cavaco Silva.
Nesta aula, com direito a perguntas dos alunos no final, o chefe de Estado sublinhou que, destas quatro figuras centrais da democracia portuguesa, foi Cunhal que pior conheceu, só tendo estado com ele presencialmente por duas vezes, uma delas na aprovação da Constituição, em abril de 1976.
"Álvaro Cunhal realizou largamente muito do que tinha sonhado em termos de vida, embora no final da vida tenha tido que lidar com realidades que não correspondiam aos seus sonhos", afirmou, referindo-se à implosão da União Soviética.
Destacando que dois terços da vida de Cunhal foram vividos "antes da democracia", Marcelo considerou que muitos jovens comunistas que chegam ao partido já depois de ter deixado a liderança, em 1992, o continuam a ter como "grande referência teórica, doutrinária e política".
"A influência do PCP e de Cunhal existiu em vários momentos da democracia (…) e foi para além da influência do seu partido", afirmou.
No final da aula, além dos habituais pedidos de fotografias e autógrafos, o Presidente da República recebeu "uma prendinha": um retrato seu feito por uma das turmas de arte da escola, que disse esperar visitar uma próxima vez "já depois de realizadas as obras prometidas há muito".


24.sapo.pt
16
Mai17

RTP garante que ainda não escolheu a cidade e que vai olhar para o mapa de Portugal

António Garrochinho


Eurovisão exige sala de imprensa para 1500 jornalistas. RTP vai procurar infra estruturas em todo o país. Parcerias serão estudadas e já houve vários contactos informais


A decisão sobre a cidade que vai receber o Festival Eurovisão da Canção em 2018 em Portugal ainda não está fechada, garante Daniel Deusdado, diretor de programas da RTP. A televisão pública vai agora começar a estudar o dossiê entregue pelo produtor executivo do concurso no sábado à noite em Kiev após a vitória de Salvador Sobral, e analisar as possibilidades existentes em todo o país. "Vamos olhar primeiro para o mapa de Portugal", disse ao DN.
"Tomámos uma primeira medida que foi fazer o levantamento de instalações em Portugal que possam acolher estes eventos", disse o responsável da RTP ao DN. Deusdado garante que Lisboa não foi já escolhida, como foi veiculado por alguma comunicação social. "Não há decisão sobre o local", sublinhou. O estudo dos locais, em todo o país, será feito tendo em conta quatro critérios: os custos, a área coberta, as condições anexas ao local e a capacidade hoteleira, adiantou. O responsável não avançou com o número de pessoas que uma organização destas acarreta, nomeadamente das delegações.
Ao DN, o gabinete de imprensa da Eurovisão adiantou que entre os requisitos gerais da EBU para uma grande produção televisiva como esta está não só o local do espetáculo mas também os respetivos camarins e um centro de imprensa com capacidade para cerca de 1500 jornalistas que funcionam durante seis a oito semanas. "A cidade anfitriã deve ter quartos de hotel suficientes para estes jornalistas mas também para mais de mil delegados durante duas semanas", refere a informação.
Daniel Deusdado, diretor de programas da RTP
    "Vamos começar a reunir as equipas internamente para olhar para o projeto e caderno de encargos que a EBU [European Broadcasting Union ] enviou", refere Deusdado, sublinhando que a RTP ainda nem se reuniu com os responsáveis internacionais.
    "Vamos fazer isto da forma mais espetacular possível com o mínimo custo possível, gerindo cada euro com o maior cuidado", disse Daniel Deusdado admitindo que a RTP vai estabelecer parcerias com outras entidades. Sem adiantar detalhes, admitiu que recebeu já vários contactos de interessados em associar-se ao festival, sem que haja algo de concreto.
    Daniel Deusdado não deu indicação do modelo de seleção do local que vai ser escolhido pela RTP. Questionado sobre se pode fazer um concurso público, como aconteceu noutros países, referiu que tal não aconteceu em todos ("houve de tudo") e insistiu: "Aquilo que para nós é essencial é ver onde estão as infraestruturas, a capacidade hoteleira, os custos e ver qual o envolvimento financeiro que pode haver para aprovar esta instalação."
    Com a vitória de Salvador Sobral no Festival Eurovisão da Canção, no passado sábado, a televisão pública portuguesa ficou encarregada de organizar a edição do ano que vem. Um custo ainda não estimado para Portugal mas que, segundo os analistas, oscila entre os 20 milhões de euros (caso da edição de 2013, em Malmo, na Suécia) e os 56,7 milhões de euros (edição de 2012 em Baku, no Azerbaijão). O orçamento da estação pública para 2017 é de 235,8 milhões de euros.
    A final do concurso Eurovisão da Canção, Salvador deu à RTP a maior audiência do ano, com 23% de share. Mais de um milhão e quatrocentos mil portugueses viram a transmissão do festival.


    www.dn.pt
    16
    Mai17

    100%

    António Garrochinho
    O mesmo que querer controlar a chuva, o sol, o vento.
    Quando pouco se recebe, nos ouvem, nos respeitam, como podem exigir de nós que cumpramos totalmente ?
    lamento !
    mas não sou perfeito e não sou um número, uma estatística embora me tratem como tal.
    roubando-me querem que eu seja um homem 100% segundo os padrões apresentados pelos que não valem nada pelos que querem que eu os siga calado e submisso.
    resta-me o manguito !
    António Garrochinho
    16
    Mai17

    DISCRIMINAÇÃO TRABALHISTA “Procuramos pessoas alegres. Dispensamos portuguesas”

    António Garrochinho

    Empresário de Cascais recusa trabalhadoras lusas porque “são depressivas, infelizes com a vida”

    Portugal
    Mulher caminha na frente do teatro Baltazar Dias, em Funchal (Portugal).  REUTERS

    Nas condições para se candidatar ao emprego se pede “eloquência verbal
     mesmo que não domine o português ou o espanhol”, mas também uma atitude descontraída e aí se destaca concretamente: “A preferência é por brasileiras ou por nacionalidades igualmente alegres”.“Procuramos pessoas descontraídas e bem-humoradas. A preferência é por brasileiras ou por nacionalidades igualmente alegres, dispensamos portuguesas”. É o anúncio do Cloud Choice, uma empresa de Cascais dedicada, oficialmente, a serviços de informática. No site, descobre-se que seu objetivo comercial é a criação de conteúdos de temática feminina. Mais concretamente, precisam de uma apresentadora/youtuber que não se importe de aparecer vestindo roupas íntimas nos anúncios do portal Sapo.
    Como resultado das críticas, o empresário retirou o aviso de que não queria mulheres do país. Agora, a exigência é mais sutil: “Preferência por todas as nacionalidades conhecidas por serem alegres”, e quem quiser que envie seu currículo ao Cloud Choice Health.
    “Não desejamos pessoas inseguras, depressivas ou indecisas”
    O porta-voz da empresa em Cascais, Heinrich Pereira, justificou a preferência por mulheres não nativas em declarações ao jornal Público: “As portuguesas são, em geral, pessoas depressivas, infelizes com a vida”. “Não desejamos pessoas inseguras, depressivas, indecisas ou que fazem uma licenciatura para vender celulares”, diz outro anúncio de emprego da Cloud Choice para o canal do YouTube. A empresa oferece horários flexíveis, mil tipos de café, Red Bull e comida brasileira grátis e sem limite, mas exige conhecimentos de séries televisivas e de videogames.
    As críticas se voltaram ao fato de exigir uma mulher e que esta tenha uma nacionalidade determinada, mas não ao considerar triste a mulher portuguesa, que é, enfim, o que preocupa o empresário de origem brasileira.
    O tópico da tristeza da mulher portuguesa, e dos portugueses em geral, chegou às ofertas de emprego, ainda que seja para trabalhar seminua e vender serviços de interrupção da gravidez. A má fama – especialmente em sua antiga colônia, o Brasil – talvez tenha muito a ver com as músicas que identificam ambos os países, de fato entre o samba e o fado há um mundo. Nem todas as portuguesas são como Amália Rodrigues e nem todas as brasileiras se chamam Gisele Bündchen, mas os ícones nacionais continuam funcionando.


    brasil.elpais.com
    16
    Mai17

    «Depois de assinar o acordo de coligação com o CDS-PP, MPT e o PPM, na sede do CDS-PP, o vice-presidente do partido monárquico pretendeu estabelecer uma analogia entre a mulher e a cidade, afirmando que Lisboa é, neste momento, "agradável à vista e

    António Garrochinho


    «Depois de assinar o acordo de coligação com o CDS-PP, MPT e o PPM, na sede do CDS-PP, o vice-presidente do partido monárquico pretendeu estabelecer uma analogia entre a mulher e a cidade, afirmando que Lisboa é, neste momento, "agradável à vista e fotogénica, mas de espartilho e saia travada".
    «"Com dificuldade em respirar e andar, não trabalha e vive da foto", disse.
    «"Como mulher, a dr.ª Assunção Cristas sabe bem que, para se trabalhar, não se pode usar espartilho nem a saia travada, a saia tem de ser larga e, se necessário, vestir calças, calças que ultimamente não se sabe onde andam, custam a ver", afirmou Gonçalo da Câmara Pereira, após a assinatura do acordo, na sede do CDS-PP, Lisboa. (...)»
    «... afirmando que os que vivem e trabalham na cidade "não se conseguem mexer nem à superfície nem debaixo de terra", devido ao trânsito e aos problemas dos transportes colectivos. (...)»
    Mas leiam o resto, olhem que vale a pena! =D =D =D
    Foto de Carmen de Carvalho.
    Foto de Carmen de Carvalho.



    PPM assina acordo com Cristas, a mulher que "usa calças" para trabalhar



    Vice-presidente do PPM, Gonçalo da Câmara Pereira, elogiou líder do CDS por ser mulher, mãe e trabalhadora

    Assunção Cristas assinou hoje com o MPT e o PPM um acordo de coligação para a candidatura autárquica a Lisboa, com o vice-presidente do partido monárquico a defender que, para trabalhar, usa-se saia larga ou, se necessário, calças.

    O vice-presidente do PPM, Gonçalo da Câmara Pereira, começou por elogiar a "experiência académica, social e política" da presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, mas considerou que, "acima de tudo", a candidata é "uma mulher casada, que provou, como a maioria das portuguesas pode trabalhar e ter filhos", já que "não descurou o trabalho e não descurou a casa".

    Depois de assinar o acordo de coligação com o CDS-PP, MPT e o PPM, na sede do CDS-PP, o vice-presidente do partido monárquico pretendeu estabelecer uma analogia entre a mulher e a cidade, afirmando que Lisboa é, neste momento, "agradável à vista e fotogénica, mas de espartilho e saia travada".

    "Com dificuldade em respirar e andar, não trabalha e vive da foto", disse.

    "Como mulher, a dr.ª Assunção Cristas sabe bem que, para se trabalhar, não se pode usar espartilho nem a saia travada, a saia tem de ser larga e, se necessário, vestir calças, calças que ultimamente não se sabe onde andam, custam a ver", afirmou Gonçalo da Câmara Pereira, após a assinatura do acordo, na sede do CDS-PP, Lisboa.

    O vice-presidente do Partido Popular Monárquico criticou o mandato de atual presidente da Câmara, Fernando Medina, afirmando que transformou a cidade numa "cidade de ócio", com muitas bicicletas e "corridinhas em fato de treino", limitando a circulação automóvel de quem trabalha e vive na capital.

    Na sua intervenção, Assunção Cristas disse que a candidatura conta com o apoio daqueles partidos, mas também "é aberta a simpatizantes e conta com independentes", com o objetivo de "pôr fim a dez anos de governação socialista".

    "Pensar numa Lisboa do século XXI, é uma Lisboa que olha em primeiro lugar para aqueles que são mais pobres e em situação de maior carência, que estão na Lisboa esquecida e abandonada por dez anos de governação socialista", disse.

    E, em resposta ao vice-presidente do PPM, Assunção Cristas disse que tem "calçado botas e calças de ganga muitas vezes, para estar nos bairros sociais junto das pessoas que não conhecem visitas por parte do executivo camarário, excetuando da polícia quando é para os pôr fora das suas casas".

    Além da área social, Cristas disse ainda dar prioridade à mobilidade, afirmando que os que vivem e trabalham na cidade "não se conseguem mexer nem à superfície nem debaixo de terra", devido ao trânsito e aos problemas dos transportes coletivos.

    Questionada pelos jornalistas, Assunção Cristas não divulgou os termos do acordo assinado no que respeita ao peso de cada partido na composição das listas e remeteu para mais tarde a divulgação do nome da coligação.

    Pelo MPT - Partido da Terra, José Inácio Faria afirmou que o seu partido foi dos primeiros a apresentar candidatura própria, que retirou face ao convite do CDS-PP e elogiou a candidatura de Assunção Cristas como "de coragem, séria" e "a única viável neste momento".

    "Os problemas de Lisboa com as obras, o turismo que afastou os lisboetas da cidade" foram alguns dos pontos críticos identificados pelo dirigente do MPT, considerando que a candidatura para terminar com "dez anos ininterruptos de governo socialista é para ganhar".

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