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orouxinoldaresistencia

POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

orouxinoldaresistencia

18
Jun17

VENDEDOR TAILANDÊS ASSA FRANGOS COM LUZ SOLAR

António Garrochinho
Sila Sutharat, um vendedor de frango assado de Phetchaburi, na Tailândia, inventou uma maneira engenhosa de assar seus frangos. Em vez de um forno à gás ou uma churrasqueira de carvão, ele usa 1.000 espelhos móveis que concentram a luz solar em um forte feixe de luz direcionado às carnes. Ele basicamente assa sua carne com mais de 300 graus Celsius de luz solar natural.


Vendedor tailandês assa seus frangos com luz solar

Como a maioria dos outros vendedores de rua, Sila costumava preparar seus assados com fogo de carvão, mas tudo mudou em 1997, quando uma observação mundana lhe deu a idéia brilhante. Um dia, ele foi atingido pela luz do sol refletida na janela de um ônibus que passava, e sentiu seu calor.

- "Eu poderia transformar isso em energia térmica", Sila disse a si mesmo, e começou a trabalhar em um engenho para capturar a luz solar e usá-la para cozinhar seus frangos.

- "Eles disseram que eu estava louco, que assar frango assim era impossível", disse Sutharat sobre como as pessoas reagiram a sua idéia. Mas ele não deixou que as piadas e insultos chegassem até ele, e no final era o único a dar a última risada. Sua invenção, um painel com 1.000 espelhos móveis pequenos funcionou exatamente como ele previu, permitindo que ele asse 1,5 kg de frango em apenas 10 a 15 minutos.
Vendedor tailandês assa seus frangos com luz solar
A moldura de metal com a qual os espelhos estão ligados concentra a luz solar em uma fileira rotativa de frangos marinados. Em apenas alguns minutos, a carne e a pele começam a chiar. Suthrat afirma que sua invenção pode gerar até 312 graus Celsius, razão pela qual ele sempre usa uma máscara de soldador em vez de um chapéu de cozinheiro, ao operá-lo.

O assado solar de Sila é uma visão incomum que atraiu alguns clientes curiosos ansiosos para provar o frango assado no sol. Ele usa este método de cozimento sustentável há duas décadas e afirma que é muito melhor do que os métodos tradicionais de torrefação. É praticamente grátis, assa o frango uniformemente e, o melhor de tudo, é 100% limpo.

VÍDEO


A Universidade Phetchaburi Rajabhat reconheceu a idéia engenhosa de Sila e concedeu-lhe um diploma de ciência honorário.

www.mdig.com.br
18
Jun17

As modernas e coloridas tattoos cubistas de Mike Boyd

António Garrochinho


A tatuagem é mesmo uma forma de arte, e o britânico Mike Boydé mais um a comprovar isso. Com um estilo impressionante, inspirado principalmente no cubismo de Pablo Picasso, os desenhos do tatuador podiam muito bem ser expostos em galerias.
Mike vive em Londres, mas está sempre viajando para entrar em contato com novas formas de tatuagem e incorporar o que vê ao seu próprio traço. “Quero ver tudo que eu puder, desenvolvendo meu estilo em novas formas para ter vantagem numa indústria tão competitiva”, diz.
Cores vivas, traços retos, geometria e elementos da cultura pop se misturam nos desenhos de Mike, que diz adorar quando as pessoas veem sua arte com um misto de estranhamento e curiosidade. “Eu amo as justa posições esquisitas de cores e ângulos, e o fato de que mesmo assim os desenhos são reconhecíveis. Eu gosto de que… não pareça exatamente certo”, define.
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Imagens via Mike Boyd – não deixe de segui-lo no Instagramfonte
vivimetaliun.wordpress.com
18
Jun17

As incríveis lojas subterrâneas de Sofia, na Bulgária

António Garrochinho


Os vendedores ambulantes são uma visão comum em cidades em todo o mundo. A incapacidade de pagar aluguel elevado, ou a indisponibilidade de espaço comercial barato, empurraram esses pequenos comerciantes para as ruas e, em alguns casos, para o subsolo, como na capital da Bulgária, Sofia.
Conhecido como ‘lojas klek’, estas lojas de porão são únicas para a cidade de Sofia. As lojas ficam nos porões dos edifícios que contêm uma pequena janela que se abrem nas calçadas, geralmente abaixo do nível do joelho. É por isso que elas são conhecidas como “lojas klek” -Klek significa joelho.
Os produtos são exibidos no lado de fora na calçada, mas para pedir algo, os clientes precisam se agachar na janela e olhar para o rosto mal iluminado do comerciante dentro do porão.
Os donos dos Klek foram alguns dos primeiros empresários da Bulgária depois da queda do comunismo há mais de vinte anos. Quando o comunismo caiu e as propriedades privadas das produções tornaram-se legais, estas foram uma das primeiras pequenas empresas a aparecer. Os porões foram transformados em pequenas lojas, que ofereciam aos cidadãos que passavam bebidas, lanches, álcool e cigarros. Coloridas, com prateleiras cobertas de vidro ao redor da janela mostram o que a loja tem para oferecer.
Algumas lojas klek fazem reparos de calçados e outros tipos de serviços. Muitas lojas permanecem abertas até tarde ou funcionam 24 horas todos os dias da semana.
Infelizmente, as lojas klek estão lentamente desaparecendo com o tempo.
Confira algumas fotos:
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Todas as fotos: sograph/Flickr  fonte


vivimetaliun.wordpress.com
18
Jun17

Regabofe no banco público: a administração da CGD teve aumentos superiores a 82% mas pretende congelar salários dos trabalhadores até 2020

António Garrochinho

Regabofe no banco público: a administração da CGD teve aumentos superiores a 82% mas pretende congelar salários dos trabalhadores até 2020


O ganho médio da esmagadora maioria dos portugueses diminuiu no período 2010-2015, quando comparado com o ganho médio da UE28. A maior parte dessa perda ainda não foi revertida. O mesmo não aconteceu com os membros do conselho de administração e de fiscalização da CGD, que logo após a enorme recapitalização da “Caixa” com o dinheiro dos contribuintes tiveram aumentos que variaram entre 79,6% e 166,9%. E pretendem agora manter congelados as remunerações dos trabalhadores da CGD até 2020, apesar destas remunerações não terem tido qualquer aumento desde 2010.




www.odiario.info
18
Jun17

RATOEIRAS

António Garrochinho

Os arranha-céus que irromperam na modernidade dos anos 60 trouxeram à arquitectura momentos de opção estética revolucionária, é certo, mas igualmente pressupunham uma realização social amiga do homem, o que em boa verdade jamais contou com a minha compreensão artística, estética, social e humanista.
Se numa primeira fase terá existido um horizonte preocupado com um homem melhor instalado, cedo ficou patente que aqueles aglomerados colectivos dirigidos pela apoplexia “gótica” do capitalismo reluzente possuía as condições essenciais de futuras tragédias anunciadas.
O modo de “arrumar” os trabalhadores em caixotes sempre mais altos não pode augurar finais felizes, sendo conhecida de ginjeira a ânsia demolidora da construção capitalista. Fazer mais alto para o lucro ser maior; definir os materiais de construção para a obtenção mais alargada entre o investimento inicial a erigir e o resultado final da obtenção de rendas gordas; promessas programáticas de manutenção exigente, logo abandonadas, ou quase, após a assinatura comprometida dos futuros moradores, etc, etc.
Esta pequena reflexão que me acompanha desde há muito, veio a lume pelo dramatismo recente num destes caixotes, em Londres. A velocidade ciclópica do fogo e a ausência de resposta em tempo (pelo que ouvi a uma ou duas das infaustas pessoas envolvidas), reforça a minha convicção que o gosto subjectivo por estes monstrinhos deveria levar a repensar a proposta humanista de baixa drástica do tamanho destas construções pouco inteligentes, a meu ver. E perigosas!
Foto de António Garrochinho.
18
Jun17

AH AH AH AH AH AH AH AH - ! Mais de 16 milhões de americanos acham que o leite achocolatado provém de vacas castanhas-

António Garrochinho

Portugal tem muitas vacas castanhas, mas não dão chocolate
Foto
Portugal tem muitas vacas castanhas, mas não dão chocolate Mais de 16 milhões de adultos norte-americanos (cerca 7% da população) acham que o leite achocolatado provém de vacas castanhas, segundo revela um estudo do Centro de Inovação dos Estados Unidos, citado esta sexta-feira pelo Washington Post.





Estes cidadãos dos Estados Unidos desconhecem completamente que o chocolate é formado por leite, cacau e açúcar. São consumidores de leite, mas pensam que o leite achocolatado provém de vacas castanhas.
Há décadas que vários estudos revelam que uma grande parte dos norte-americanos é iletrada em agricultura. Pouco sabem como são produzidos os alimentos, como chegam às lojas, quais as cadeias de produção, ou, neste caso, o que contém o chocolate.
Segundo o Washington Post, um estudo dos anos 1990 do Departamento de Agricultura norte-americano relevava que um em cada cinco adultos desconhecia que os hambúrgueres são feitos de carne bovina. Mostrava ainda muitos mais desconheciam factos básicos da agricultura, como o tamanho das quintas americanas e o que os animais comem.
“Os americanos pensam da seguinte forma: preciso de comida, vou à loja. Tudo o resto é do desconhecimento de uma grande parte dos cidadãos”, afirma a co-fundadora do FoodCorps, Cecily Upton, uma organização sem fins lucrativos que faz educação nutricional nas escolas dos Estados Unidos.
O número de texanos que acreditam que o Homem coexistiu com os dinossauros também pode ser surpreendente: 30%. Ainda, 25% dos norte-americanos não sabem que a Terra anda à volta do Sol. Uma percentagem que se repete quando se contabilizam os que não sabem que os EUA se tornaram independentes do Reino Unido.

www.publico.pt
18
Jun17

São Luís em Faro sai à rua em festa com estrada e ânimo renovados

António Garrochinho







O octagenário clube farense São Luís saiu hoje para a rua e invadiu a renovada Estrada de São Luís com um arraial de Santos populares.
A festa está para durar e o POSTAL foi há momentos ver os ânimos que literalmente invadiram a Estrada de São Luís para ouvirem a música que já está a marcar a tarde junto ao Estádio do Farense.
Sardinhas, caracóis , muitos petiscos e bebida a condizer é o que pode encontrar no arraial promovido pelo clube com 81 anos de existência que tenta recuperar assim a tradição das míticas ‘Festas do São Luís’.
Clube sai à rua para ganhar apoio no bairro e comemorar a nova estrada de São Luís
José Carlos Santos, presidente do São Luís
José Carlos Santos, presidente do São Luís
Ao POSTAL o responsável pelo clube, José Carlos Santos, diz que “a festa é uma forma de assinalar a presença do clube no bairro de São Luís e na cidade e de comemorar a abertura ao trânsito da Estrada de São Luís, uma obra que consideramos fundamental para a qualidade de vida do bairro”.
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“A nova direcção está apostada em fazer crescer o clube não só do ponto de vista desportivo nos vários escalões e modalidades em que temos atletas, mas também em regressar ao quotidiano das pessoas de São Luís  como um símbolo do bairro”, diz o responsável.
“A festa deveria ser organizada pelo São João, essa era a nossa ideia, mas devido aos vários eventos que há na cidade e no concelho nessa data tivemos de antecipar e para o ano certamente vamos repetir”, anuncia o dirigente do clube.
A renova estrada de São Luís foi reaberta ao trânsito à cerca de uma semana depois de ter sido alvo de profundas obras de requalificação ao nível das condutas de abastecimento de águas e de águas pluviais e de ter sido completamente renovada no que toca a passeios, pavimentos e sinalética vertical e horizontal.
A obra que incluiu trabalhos da FAGAR e da Câmara de Faro somou 137 mil euros de investimento e renovou uma das artérias mais importantes e mais degradadas da rede rodoviária da cidade de Faro.


www.postal.pt
18
Jun17

Líder trabalhista diz que desalojados do incêndio de Londres deveriam ir viver para casas vazias dos ricos

António Garrochinho

Polícia britânica admite que tenham morrido 58 pessoas na torre Grenfell



O líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, visitou esta quinta-feira as vítimas do incêndio na torre Grenfell, reunidas na igreja de São Clemente
Getty

Proposta foi avançada esta sexta-feira por Jeremy Corbyn, que defende a “posse administrativa” das casas devolutas de pessoas ricas no bairro de Kensington

O líder do Partido Trabalhista defende que as famílias que perderam as suas casas no incêndio da torre Grenfell, em Londres, na madrugada de quarta-feira, deveriam ser realojadas nas propriedades devolutas de pessoas ricas no bairro de Kensington.
Numa altura em que o atual Governo do Partido Conservador já prometeu realojar estas famílias naquela zona da capital britânica, Jeremy Corbyn defendeu esta manhã que a “posse administrativa” destas propriedades seria a melhor forma de cumprir essa promessa.
“A zona [norte] afetada pelo incêndio, é, penso eu, a mais pobre do bairro [de Kensington] e deveria ser tomada posse administrativa das propriedades [da zona sul] – se necessário – para garantir o realojamento dessas pessoas nessa zona”, disse o líder do Partido Trabalhista.
“Não é aceitável que existam em Londres moradias e apartamentos de luxo devolutos quando temos famílias desalojadas e pobres a precisarem de uma casa para viver. Temos de resolver este problema”, acrescentou Corbyn.
O incêndio consumiu a torre Grenfell, um edifício com 24 andares e 120 apartamentos localizado em North Kensington, onde viviam entre 400 e 600 pessoas. O número confirmado de mortos é de 17, mas as autoridades britânicas assumem que seja muito superior. Esta manhã, o tabloide “The Sun¨ contabiliza ainda um total de 65 pessoas desaparecidas, admitindo-se que muitas delas tenham sido carbonizadas pelas chamas.


expresso.sapo.pt
18
Jun17

Inimigos, inimigos, negócios à parte

António Garrochinho


O Qatar celebrou um acordo com os americanos de compra de caças F-15 no valor total de 12 bilhões de dólares, apesar das acusações contra Doha expressas há pouco pelo presidente dos EUA, Donald Trump, relativamente ao apoio do terrorismo.

Inimigos, inimigos, negócios à parte

Segundo informaram as fontes, o encontro entre o chefe do Pentágono, James Mattis, e representantes qatarenses a fim de assinar o respectivo contrato deverá se realizar nesta quarta-feira (14), afirma a Reuters. Já de acordo com as informações da Bloomberg, trata-se de 36 caças.
Na sexta-feira passada (9), o presidente americano, Donald Trump, acusou o Qatar de financiar o terrorismo e afirmou que chegou a hora de por fim a esta prática.

br.sputniknews.com
18
Jun17

Sobre o incêndio em Pedrogão Grande e concelhos adjacentes

António Garrochinho


transferir
Face à tragédia resultante do incêndio que afecta os concelhos de Pedrogão Grande, Alvaiázere e Figueiró dos Vinhos a Direcção da Organização Regional de Leiria do Partido Comunista Português:

1 - Expressa a sua profunda consternação pela perda de vidas nesta catástrofe – tão mais dolorosa quanto em tão elevado numero - e expressa os seus pêsames e sentimentos de solidariedade a todos os familiares e amigos das vítimas.

2 – Sublinha, valoriza e expressa o seu reconhecimento pelo abnegado e corajoso trabalho dos bombeiros e de outros profissionais da protecção civil, realizado em condições atmosféricas manifestamente difíceis e profundamente adversas à missão de combate a incêndios.

3 - Considera que as autoridades competentes, nomeadamente o Governo português, devem tomar todas as medidas adequadas à gravidade da situação e decidir celeremente de todos os apoios do Estado possíveis para apoiar os que perderam os seus entes queridos, as suas habitações, explorações agrícolas, florestais ou outros bens materiais.

4 - Informa que envidará esforços imediatos para, por via do Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da República e dos Deputados do PCP no Parlamento Europeu, avaliar e canalizar todos os apoios que possam fazer frente aos prejuízos e danos resultantes da tragédia que se abateu sobre estes concelhos do norte do Distrito de Leiria.
Para tal uma delegação da Direcção da Organização Regional de Leiria deslocar-se-á hoje durante o dia às áreas afectadas para avaliar das consequências desta tragédia e das medidas a serem tomadas. De igual forma o deputado Bruno Dias integrará uma delegação parlamentar com o objectivo de avaliar a situação no terreno.

5 - A DORLEI do PCP sublinha que a tragédia hoje vivida, mais do que servir para dirimir argumentos sobre responsabilidades, deve obrigar à reflexão imediata e à decisão sobre medidas em três aspectos essenciais:
a) Os meios que a Protecção Civil tem ao seu dispor para o combate aos incêndios, tendo em conta o quadro climatérico que será, previsivelmente, bastante adverso, nomeadamente quanto a investimentos em meios terrestres e aéreos e outros equipamentos colectivos.
b) - As condições de intervenção dos operacionais que estarão no terreno durante as fases mais agudas da época de incêndios - nomeadamente quanto à formação ministrada;  aos equipamentos individuais; às condições materiais para o desenvolvimento das suas tarefas (designadamente quanto à valorização do pagamento às Equipas de Combate a Incêndios Florestais); e quanto à disponibilidade de meios humanos nas corporações de bombeiros tendo em conta os graves problemas sociais que persistem e o elevado nível de emigração com especial incidência nas regiões rurais
c) - O trabalho de prevenção de incêndios e defesa da floresta. Neste aspecto o PCP relembra a sua posição – atempadamente expressa - de que a “Reforma Florestal” do Governo PS não responde aos principais problemas da floresta portuguesa, significando uma continuação, no essencial, da política de anteriores governos, que por isso contribuirá agravar esses mesmo problemas.

6 – O PCP considera que uma das questões centrais para evitar tragédias como a de hoje é a inversão da tendência da desresponsabilização do Estado na gestão da floresta, na prevenção e combate a incêndios e no ordenamento do território e combate à desertificação.
É necessário inverter o esvaziamento humano de estruturas da Administração Central e a rarefacção de meios financeiros para a floresta e para o apoio à actividade agrícola. Nesse sentido a DORLEI do PCP reitera a sua condenação do encerramento de vários serviços da Direcção Regional de Agricultura no Distrito de Leiria.
É necessário valorizar a importância e o papel dos pequenos produtores e compartes dos Baldios, dar mais meios e poder de decisão às suas associações, dar resposta ao problema central do baixo preço do material lenhoso e assegurar o ordenamento da floresta, designadamente através da elaboração do Cadastro Florestal com os meios financeiros adequados.

7 - Os problemas da floresta portuguesa e as catástrofes como a de hoje não resultam apenas das condições climatéricas extremamente adversas que se verificaram no dia de ontem.
Decorrem também da destruição da pequena e média agricultura, do desaparecimento de muitos milhares de explorações familiares e da desertificação do mundo rural e do interior do País. Catástrofes como esta são ainda indissociáveis da aplicação da PAC e das suas desastrosas reformas, bem como do resultado de políticas agro-florestais, orçamentais e de serviços públicos contrarias aos interesses dos agricultores e do mundo rural.
18 de Junho de 2017
O Gabinete de Imprensa da
Direcção da Organização Regional de Leiria do PCP

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