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orouxinoldaresistencia

POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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07
Jul17

Suspeito de furtos no Museu da Presidência volta para Belém

António Garrochinho



Suspeito de ter desviado peças do Museu da Presidência da República, o antigo director da instituição, Diogo Gaspar, apresentou-se ao serviço na passada segunda-feira, ao fim de um ano de suspensão de funções. No entanto, não regressou ao anterior cargo. Foi de férias logo de seguida.
Depois de 12 anos à frente do museu, Diogo Gaspar foi detido no Verão passado, por indícios de abuso de poder, tráfico de influência, peculato e participação económica em negócio, entre outros crimes. Móveis antigos, tapeçarias e quadros foram alguns dos objectos do espólio museológico apreendidos pela Polícia Judiciária em sua casa e em casa de amigos seus, nas buscas da chamada Operação Cavaleiro – assim baptizada por ter sido com este título referente à Ordem de Santiago que Cavaco Silva o agraciou quando estava a terminar o seu último mandato em Belém, no final de Fevereiro de 2016. Foi detido quatro meses depois, faz agora um ano.
E é precisamente por ter passado um ano desde que foi constituído arguido, sem que tenha sido produzido ainda um despacho de acusação contra ele – ou, em alternativa, que o processo tenha sido arquivado – que caducaram as medidas de coacção que lhe tinham sido impostas pela juíza de instrução criminal do processo, explica o seu advogado, Raul Soares da Veiga. Medidas essas que incluíam a suspensão de funções.

www.publico.pt
07
Jul17

no campo

António Garrochinho


no campo
onde os olhos se abrem de espanto
perante o azul, o verde, o vermelho
nasce a papoila
como qualquer rapaz
qualquer moçoila
que quer abraçar a vida
ela rompe a dura terra
e mesmo na sua aparente fragilidade encerra
uma força
uma vontade
de crescer onde quiser
como quiser
no seu encarnado deslumbrante
ela desperta qualquer viajante
que como ela queira escolher, seguir o seu caminho
em liberdade

António Garrochinho
07
Jul17

PORQUÊ ?

António Garrochinho


By marina oliveira

".Por favor ajudem-me a tornar isto tão viral que não possa mais ser ignorado. Por favor partilhem muito, bombardeiem o facebook. Parece que os jornalistas hoje em dia fazem muita pesquisa de facebook! Somos 99%. Mostrem a vossa força aos outros 1% que são contratados por nós para gerir o nosso dinheiro. Nós somos o patrão e não o contrário. 
Comportemo-nos como tal.

Srs. Jornalistas: em vez de me bombardearem com imagens de destruição, e se fizeressem as perguntas que todos queremos ver respondidas? Como dá trabalho, fiz-vos a papinha:
Eu, portuguesa, contribuinte desta nação, que paga taxa audiovisual, EXIJO aos administradores do dinheiro dos meus impostos, ou seja, ao Governo de Portugal, mas também aos antigos governos ver respondidas as seguintes questões:

1. Porque é que o estado contrata empresas privadas para o combate aos incêndios?

2. Porque é que os incendiários são libertados sem cumprir pena, com grandes possibilidades de reincidência? Porque é que não se investiga um juiz que liberta um incendiário apanhado em flagrante a cometer o crime? Porque é que a lei não permite pena máxima ao crime de fogo posto quando esse mesmo crime implica danos patrimoniais, ambientais, homicídio de pessoas e animais e ainda danos morais a um grande número de pessoas? Porque é que as penas não incluem limpar mato e plantar árvores 8h por dia? Porque é que não são tratados como terroristas? Será necessário as populações fazerem justiça pelas suas próprias mãos? Porquê este sentimento de impunidade?

3. Porque é que dependemos da solidariedade de pessoas voluntárias, de donativos de empresas e contribuintes e ainda de países estrangeiros para defender o nosso território? Não será isso o maior sinal de fraqueza de uma nação? Essa imagem de dependência não incomoda ninguém??

4. Porque é que os Bombeiros, Proteção Civil, Militares não são devidamente homenageados pelas instituições da nossa nação?

5. Porque é que os bombeiros dependem de mantimentos oferecidos pelos populares?

6. Porque é que os portugueses civis têm de defender os seus bens, colocando-se em perigo quando não há autoridades que os acudam? Deixam-se portugueses à morte porquê?

7. Porque é que os fogos de artifício ainda não foram proibidos nos meses de verão?

8. Porque é que em vez de se multar as pessoas por não limparem os seus terrenos não se incentiva as mesmas a fazê-lo? Um idoso pode fazê-lo? Um pobre tem materiais para fazê-lo? O que está a ser feito para ajudar estas pessoas? Porque è que há associações ambientalistas que impedem as pessoas de limpar os seus terrenos em áreas protegidas?

9. Porque é que não há vigilância florestal? Porque é que foi suspenso o programa de vigilância florestal que há meia dúzia de anos vigorava no Aeroclube de Leiria e para o qual a Vodafone doou 2 aviões? Porque é que esses aviões foram retirados ao Aeroclube?

10. Quem é que lucra com os incêndios?

11. O que está ser feito para resolver esta calamidade?

Nós, portugueses, EXIGIMOS saber! Hoje! Aguardamos a coragem de um jornalista e a transparência de um governante para nos responder. Srs. Governantes, Srs. Jornalistas: responder a isto não é um favor que nos fazem. É vossa obrigação. Se querem a nossa confiança, façam por merecê-la. 
Estaremos atentos! 
Muito obrigada. "
07
Jul17

Mão humana ou pé-de-cabra?

António Garrochinho



“O Inspetor-geral que auditou “apagão” de 10.000 milhões afasta tese de mão humana.”

Ele há coincidências!... Calculem bem. Os dez mil milhões de euros iam a assobiar “numa boa” e zás, faltou a luz e nunca mais lhe puseram a vista em cima. Isto já me aconteceu com uma moedinha de 10 cêntimos, caiu-me do porta-moedas rolou para uma fenda no sobrado, sei onde está mas não a consigo reaver.

A vida tem destas coisas e também muita, muita gente com “apagões” no bestunto, e medias crápulas que procuram a linguagem sibilina para suavizar o crime. Chamam-lhe “apagão” e com este vocábulo simpático, assim ficará conhecido até se apagar da nossa memória mais um grande assalto à nossa economia.

aspalavrassaoarmas.blogspot.pt
07
Jul17

O DINHEIRO RESOLVE !

António Garrochinho

O DINHEIRO VAI RESOLVER TODOS OS PROBLEMAS RELACIONADOS COM O ROUBO DAS ARMAS EM TANCOS.

O DINHEIRO QUE OS QUE AS ROUBARAM VÃO RECEBER AO VENDÊ-LAS , O DINHEIRO QUE VIRÁ DOS ASSALTOS ONDE FOREM UTILIZADAS, O DINHEIRO JÁ RECEBIDO POR ELAS TEREM OU NÃO EXISTIDO, O DINHEIRO QUE VAI SER EMBOLSADO PELAS ALTAS PATENTES QUE DE CERTEZA NÃO DESPERDIÇARÃO A OPORTUNIDADE DE PRESSIONAR OS GOVERNOS PARA LHES SUBIR O ORDENADO PARA ASSIM PODEREM "RESOLVER" MELHOR AS DEFICIÊNCIAS EXISTENTES NOS RAMOS DAS FORÇAS ARMADAS.

António Garrochinho
07
Jul17

APRESENTAR ARMAS !!! UP!!!!!!

António Garrochinho

A GRANDE MAIORIA QUE VEJO E OUÇO A COMENTAR O ROUBO DE ARMAS EM TANCOS. E SÃO TANTOS OS EXPERT(S), NÃO FOI À TROPA.

CLARO QUE PARA ENTENDER UM POUCO DA QUESTÃO MILITAR NÃO É PRECISO TER LÁ IDO, MAS QUEM LÁ FOI SEMPRE ADQUIRIU ALGUNS CONHECIMENTOS

ACHO É PIADA, ELES, OS QUE NÃO CUMPRIRAM SERVIÇO MILITAR, UNS PORQUE JÁ SÃO DO TEMPO EM QUE O INGRESSO DEIXOU DE SER OBRIGATÓRIO, OUTROS PORQUE TINHAM PÉ DE ATLETA E OUTROS, PRINCIPALMENTE POLÍTICOS, PORQUE OS PAPÁS PAGARAM A COMISSÃO A OUTROS, METERAM CUNHAS PRÓS FILHOTES SE VEREM LIVRES DA SARNA QUE ERAM OS FEIJÕES VERDES, ACHO-LHES PIADA FALAREM QUAL GENERAIS, ALMIRANTES, TODOS ELES COM UMA POSTURA DE SABEDORIA E UM PORTE DE QUEM JÁ PASSOU PELAS PARADAS E FORMATURAS COM O SABRE OU A G3 EM APRESENTAÇÃO DE ARMAS.

António Garrochinho
07
Jul17

O estado do Estado

António Garrochinho

O estado do Estado

Nas últimas semanas milhentos escreventuários têm debitado de forma compulsiva acerca das falhas do Estado.
Inspirados na desgraça do ardido e na suposta incúria militar, malham forte e feio naquele que consideram o mostrengo.
Muito bem!
Ou seja, muito mal, porque estamos perante o mais desbragado oportunismo populista.
De facto, estes comentadores e analistas avençados, jagunços políticos, jornalistas alienados, diletantes arco-íris e vendedores de arenga moralista, quando se trata de botarem discurso sobre o Orçamento, só têm um ponto de vista: cortar nas supostas gorduras e ao serviço do sacrossanto controlo do deficit.
Isto é, para eles, os professores, enfermeiros, polícias, sistemas de videovigilância, médicos, guardas florestais e mais um infindável rol de funções e serviços vitais para os cidadãos e território, são tecido adiposo que deve ser sempre e cada vez mais desbastado.
Agora, fariseus da Lapa e do Caldas, aí estão, apontando o dedo ao estafermo enfezado em que transformaram o Estado, sugando-o, depauperando-o e aproveitando-se dele!
O Estado não deve ser governado, mas, sim, gerido pela governança.
O Estado não deve ser forte, mas sim resiliente.
O Estado social é coisa feia, o empreendedorismo é que está a dar.
O Estado não deve atrapalhar a “economia circular”, nem prejudicar a “economia compartilhada”, seja lá isso o que for.
A visão de Estado da cambada modernaça, bem-falante e inovadora, é a velhíssima perspetiva predatória e exploradora que há seculos exaure o planeta.
À tarde, manifestam-se preocupados com o aquecimento global.
À noite, frescos e aliviados com mais um negócio renovável, brindam com gim tónico apimentado e vociferam: abaixo a contratação coletiva, viva os CMEC’s!
E, quando põem a pata na poça, inventando suicídios para alimentar a sua tese ideológica, logo algum diácono de turno os tranquiliza e absolve: todos erramos, irmãos, deixemos arder que há por aí muitos pais de família que são bombeiros!

pracadobocage.wordpress.com

07
Jul17

Este pequeno lago matou 1.700 pessoas do dia para a noite na África

António Garrochinho


O pior desastre natural de Camarões, país do oeste da África, aconteceu na noite de 21 de agosto de 1986. Entre os dias 21 e 23 daquele mês, mais de 1.700 pessoas morreram sufocadas em suas casas e até no meio das estradas, enquanto dirigiam ou pilotavam suas motos.
A causa deste traumático evento foi uma enorme nuvem de CO2 que surgiu de um lago azulado da região, o Lake Nyos, que fica em uma cratera vulcânica no nordeste do país. A nuvem, mais densa que o ar, viajou 25 quilômetros pelos vales da região, matando 1.746 pessoas e 3.500 animais de criação como vacas. Quem encontrou os corpos deparou-se com uma cena rara e perturbadora: nada se movia, nem mesmo as moscas, que também morreram.
Quem não morreu ficou inconsciente por várias horas e acordou para descobrir que toda a família e os animais dos rebanhos da região haviam morrido. Muitos acreditaram que aquilo era uma praga bíblica, que o espírito do lago estava descontente ou até que se tratava de um ataque terrorista.
Joseph Nkwain acordou três horas depois da passagem da nuvem, e contou sua experiência para o pesquisador Arnold Taylor, da Universidade Plymouth (Reino Unido): “Não conseguia falar. Fiquei inconsciente. Não podia abrir minha boca porque havia um cheiro terrível. Ouvi minha filha roncando de forma horrível, muito anormal. Quando tentei chegar até a cama dela, entrei em colapso e caí. Eu queria falar, mas meu ar não saía. Minha filha já estava morta”.
O governo do país encomendou estudos para descobrir o que poderia ter causado tamanha destruição, para garantir que aquilo não fosse se repetir. Os órgãos ambientais instalam sensores de CO2 na região do lago conectados à sirenes que podem alertar as pessoas da região para que fujam dali o mais rápido possível.
Engenheiros também instalaram em 2001 e 2011 canos para sugar o CO2 diretamente do fundo do lago e liberá-lo gradualmente para a superfície, evitando assim grandes acúmulos.

O QUE SE SABE

Os poucos moradores da região relatam que ouviram um alto som de explosão na noite do dia 21 de agosto e que saíram das casas para investigar. Uma nuvem de mais de 50 metros de altura se formou acima do lago, e, por ser mais densa que o ar, viajou pelas partes mais baixas da região.
No dia seguinte, o lago apresentava uma coloração radicalmente diferente da normal. Ele costumava ter um belo tom azul, e passou a ser marrom. A vegetação ao redor do lago também foi destruída.
Por estar em uma região vulcânica, a água deste lago recebe CO2 que escapa do magma abaixo dele. Normalmente, milhares de toneladas de CO2 são conditos pela água, mas algo fez com que ele fosse liberado rapidamente.
O geólogo David Bressan explica que os gases vulcânicos que emanam do solo abaixo do lago se dissolvem e ficam concentrados nas águas mais profundas. A temperatura tropical da água superficial forma um tipo de barreira que mantém esta água fria e concentrada em CO2 presa no fundo.
O que não ficou claro para os cientistas é o que causou a quebra desta barreira. Pode ter sido um terremoto fraco, uma erupção vulcânica ou até o deslizamento de pedras nas margens do lago.

ISSO JÁ HAVIA ACONTECIDO ANTES

Um evento semelhante aconteceu apenas dois anos antes no lago Monoun. Naquela ocasião, a nuvem de CO2 matou apenas 37 pessoas. O que desencadeou o episódio também não ficou bem explicado.


vivimetaliun.wordpress.com
07
Jul17

Notícias da Frente Leste

António Garrochinho

Para os desprevenidos, o título que encima este texto poderá indiciar a existência de uma guerra que não consta da comunicação social, nem revirando-a de fio a pavio. Logo, uma guerra que não existe.
A presidente da Lituânia, Dalia Grybauskaite, e o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, numa visita ao exercício militar da NATO, «Iron Wolf» (Lobo de Ferro), em Stasenai, na Lituânia, no dia 20 de Junho de 2017
A presidente da Lituânia, Dalia Grybauskaite, e o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, numa visita ao exercício militar da NATO, «Iron Wolf» (Lobo de Ferro), em Stasenai, na Lituânia, no dia 20 de Junho de 2017Créditos
E, contudo, ela existe, vá lá perceber-se tamanha incongruência.
De um lado, o maléfico agressor, a inominável Rússia, despachando batalhões de hackers para envenenar o mundo mediante demoníacas conspirações informáticas, com os seus hangares e pistas repletos de caças e bombardeiros aptos para desmembrar o planeta, dotada de centenas de tanques de última, penúltima e sabe-se lá que mais gerações prontinhos a lançar-se pelo Suwalki Gap para invadir a pacífica Europa, tal como a gémea União Soviética tentou durante a sua existência; pelo menos assim o garantiam as fontes bem informadas sintonizadas por Washington – as quais se mantêm ainda no mesmo comprimento de onda.
Do outro lado as serenas forças da paz, em cada dia reforçadas com os mais valentes arsenais defensivos para que prevaleça o nosso civilizado modo de vida, temperado com austeridade e outras prebendas democráticas, cercando cada centímetro da traiçoeira, interminável e porosa fronteira russa, terrestre, marítima ou aérea, ambicionando transformá-la num muro intransponível; assim assegurando, sob a bandeira da tolerante NATO, que os malignos instintos e desígnios do inimigo jamais saiam do ovo.
Exemplo acabado do pacifismo atlantista aconteceu no passado dia 21 de Junho. O avião onde viajava o ministro russo da Defesa, Serguei Choigu, seguia pelo corredor aéreo do Báltico internacionalmente reconhecido para ligar Moscovo ao enclave de Kalininegrado quando foi interceptado por um caça norte-americano F-16 decorado com as cores da Polónia.
Em gíria quotidiana, a acção seria qualificada como uma provocação, não se desse o caso de ser executada por um aparelho da NATO, atributo que logo a insere no léxico das práticas defensivas. O episódio não teve evolução bélica porque um caça Sukhoi 27 russo surgiu em defesa do aparelho ministerial civil, provocando a debandada do intruso.
O incidente passou em claro porque a tal guerra não existe. Para se ter uma ideia mais aproximada da gravidade de episódios deste género é essencial conhecer o contexto em que foi montado, numa região tão prenhe de arsenais, dispositivos e movimentações militares que a utilização, neste caso, do fatigado lugar-comum «barril de pólvora» só poderia funcionar como uma cínica caricatura.
Passo então às notícias da Frente Leste de uma guerra inexistente.
Entre 1 e 16 de Junho a NATO realizou no Mar Báltico os exercícios Baltops, para «defender» a região da «ameaça russa». Juntaram-se mais de 50 navios e outros tantos aviões de guerra de membros da aliança - Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido, Polónia – e de países que se designam «parceiros», como são os casos da Suécia e da Finlândia.
Enquanto isso, entre 12 e 23 de Junho a NATO ocupou a mesma região com o mega exercício Iron Wolf (Lobo de Ferro), fazendo extravasar quatro grupos de batalha a partir de outros tantos países – Lituânia, Polónia, Estónia e Letónia – convergindo para as fronteiras russas. Uma «reforçada presença avançada», anunciou a aliança «defensiva» a propósito do cenário de guerra instalado na região.
Na Lituânia, as operações tiveram comando alemão e envolveram tropas holandesas, belgas e norueguesas, ficando desde já estabelecido que no próximo ano o contingente será ampliado com franceses, croatas e checos.
«Improvável seria que a Rússia se limitasse a assistir impávida ao espectáculo encenado às suas portas.»
O grupo de batalha da Polónia teve comando norte-americano e a participação de tropas britânicas e romenas; a faixa de terra entre a Bielorrússia e o território russo de Kalininegrado, conhecida como Suwalki Gap e que, nos termos da propaganda atlantista, será a via de invasão da Europa por blindados russos, serviu por ora de pista para a invasão da Lituânia a cargo dos tanques Abrams da terceira brigada blindada dos Estados Unidos, estacionada desde Fevereiro na Polónia, juntando-se aos Leopard do 122.º batalhão de infantaria mecanizada da Alemanha.
Na Letónia, o comando de operações foi canadiano; aqui se juntaram tropas espanholas, italianas, polacas, eslovenas e albanesas.
Na Estónia foram essencialmente franceses os militares chamados a participar na guerra, sob comando britânico. Para o ano juntar-se-ão também dinamarqueses.
Durante as batalhas, o general norte-americano Curtis Scaparotti, chefe do Comando Europeu dos Estados Unidos e comandante supremo aliado na Europa, confessou-se um homem orgulhoso e confiante: «as nossas tropas estão prontas e posicionadas para o caso de terem que enfrentar uma agressão russa», declarou. Tal como as tropas da mesma aliança fizeram, por exemplo, quando tiveram «que enfrentar agressões» do Afeganistão, do Iraque, da Líbia, da Síria, ou do Mali, da República Centro-Africana, do Sudão, do Kosovo, da Sérvia, da Somália – sempre, como sabemos, em legítima defesa.
Ainda não é tudo sobre as notícias da Frente Leste.
De 12 a 29 de Junho, coincidindo parcialmente com a guerra em terra, mar e ar a envolver a Rússia, mais de mil cientistas e engenheiros de 26 países da NATO juntaram-se em Bydgoszcz, na Polónia, onde funciona o Centro de Treino das Forças Conjuntas, para «testar as tecnologias mais avançadas» e garantir assim à aliança «defensiva» a «maior rapidez e inter-operabilidade, em especial no confronto» com Moscovo. A operação designou-se Coalition War (Coligação de Guerra).
Improvável seria que a Rússia se limitasse a assistir impávida ao espectáculo encenado às suas portas. Moscovo aguardava a visita de Donald Trump à Polónia, que hoje se iniciou em Varsóvia, para o receber com manobras navais de grande amplitude no Mar Báltico, em conjunto com a China.
O cenário está montado. As principais potências militares mundiais atingiram o estado de prontidão para uma guerra de carácter global, concentrando os seus mais poderosos e significativos meios militares em territórios agora livres da administração ou influência soviética.
Nesta paz criativa que nasceu da guerra fria uma simples faúlha pode provocar uma hecatombe cujos preliminares não constam das mistelas dadas a consumir pela propaganda que insiste em designar-se comunicação social.
Pode ser uma simples investida de um caça norte-americano pintado com a águia polaca contra um qualquer alvo russo; pode ser mais uma proeza do golpista nazi Andriy Parubiy, presidente do Parlamento ucraniano e comandante das milícias hitlerianas do Batalhão Azov, grande interlocutor da NATO na região; pode ser a invocação do célebre artigo 5.º da Carta do Atlântico logo que a Ucrânia entre formalmente na NATO, ainda que interpretado retroactivamente a propósito do regresso da Crimeia à soberania russa – referendado pela população do território.
Pode ser um incidente que ninguém imagina. Fácil será provocá-lo. Difícil é fazer retroceder tão monstruoso aparelho militar aos quartéis.
São alarmantes as notícias da Frente Leste de uma guerra que não existe.
José Goulão
José Goulão
www.abrilabril.pt

07
Jul17

SENDO EU....

António Garrochinho
SENDO EU COMUNISTA E ATEU BEM PODERIA TER A OPORTUNIDADE ANTES DE APAGAR A VELA, VER QUE CADA VEZ MAIS EXISTEM PESSOAS QUE RESPEITEM O MEU IDEAL E O MEU ALHEAMENTO VOLUNTÁRIO ÁS QUESTÕES ESOTÉRICAS/RELIGIOSAS.

SEI QUE É PERIGOSO, INCONVENIENTE E ATÉ MOTIVO DE ÓDIOS NÃO SER ALINHADO COM A DOUTRINA QUE AMORDAÇA, MENTE E DESPEDAÇA O MUNDO HÁ MILÉNIOS E SINTO UM CERTO ORGULHO EM COMBATER TODOS ESSES CRIMES E TODA ESSA SUJIDADE QUE MUITA GENTE ACEITA MESMO NÃO ACREDITANDO.

AG
07
Jul17

DESABAFO

António Garrochinho

AUDIÇÕES, INQUÉRITOS, MEDIDAS GOVERNAMENTAIS, MOÇÕES ETC ETC

NÃO PODIAM FAZER UMA "LISTAZINHA" MESMO QUE TRIMESTRAL OU SEMESTRAL DANDO A CONHECER AO POVO A REALIDADE DAQUILO QUE VOCÊS APREGOAM A CADA SEGUNDO ?

CONCRETA MEUS "AMIGOS" CONCRETA !

SIM ! PORQUE MUITO SE FAZ MAS É SÓ NO PAPEL!

GOVERNO E OPOSIÇÕES, QUE O ESTADO SOMOS NÓS E A OPOSIÇÃO TAMBÉM NÃO MERECIAM ESSA "ESMOLA" DE VOSSAS EXCELÊNCIAS ?

SABER COM VERDADE O QUE VOCÊS FAZEM PARA JUSTIFICAR O DINHEIRO QUE OS PORTUGUESES VOS PAGAM (fora o que roubam) E ACABAR COM O ARRAIAL DE MENTIRAS E ILUSÕES, MANIPULAÇÕES, RETÓRICA DO DISFARCE, ONDE VOCÊS SÃO ESPECIALISTAS E ATRÁS DAS NOSSAS COSTAS NOS GOZAM ?

VAMOS LÁ ! SEJAM BONZINHOS, JÁ QUE HONESTIDADE POR ESSAS BANDAS ERA VERDE E O BURRO COMEU-A.

António Garrochinho
07
Jul17

"O Serviço Nacional de Saúde em causa" (desde que uma "certa maioria" o conseguiu fazer nascer) - O PCP pediu uma audição urgente do ministro da Saúde sobre os 114 médicos que foram despedidos.

António Garrochinho



"O Serviço Nacional de Saúde em causa" (desde que uma "certa maioria" o conseguiu fazer nascer)

Anunciado despedimento de 114 médicos

O PCP pediu uma audição urgente do ministro da Saúde sobre os 114 médicos que foram despedidos. A situação ocorre uma vez que não houve publicação por parte do Governo de um diploma que desse cumprimento à norma do Orçamento, proposta pelo PCP, que permitia que estes profissionais se mantivessem no serviço.

O PCP recebeu ontem da Associação de Médicos pela Formação Especializada a informação de que 114 médicos, que em 2015 ficaram sem acesso à formação especializada depois de terminarem o ano comum, foram despedidos por não ter sido publicado nenhum diploma por parte do Governo, informou à imprensa a deputada Carla Cruz.
Por proposta do PCP, no Orçamento do Estado de 2017, foi possível que esses profissionais se mantivessem vinculados ao serviço e fizessem o internato, ficando estabelecida uma norma nesse sentido.
No entanto, no início do ano, segundo a deputada, foi comunicado ao PCP que, apesar dessa norma no Orçamento, «esses profissionais seriam dispensados se não houvesse medidas ou diplomas adicionais».
Numa audição no parlamento, a 21 de Junho, o ministro Adalberto Campos Fernandes afirmou que estava «por dias» a publicação do diploma que daria cumprimento à norma do Orçamento e que iria permitir a esses profissionais manterem-se no serviço, mas, na falta da publicação desses diplomas, ocorreu o despedimento.
Os médicos que se encontram nesta situação estão colocados na Unidade Local da Saúde do Alto Minho e no Centro Hospitalar do Algarve.
Perante este contexto, os comunistas solicitaram a audição do ministro na comissão parlamentar da Saúde, que tomará uma decisão na próxima semana.
Numa recente declaração política, no dia 26 de Junho, o PCP, pela voz de Jorge Pires, da Comissão Política do Comité Central, havia referido que «é inaceitável que num quadro de grandes necessidades de profissionais não se criem as condições para que centenas de jovens médicos tenham acesso à formação especializada», acrescentando que se tratam de cerca de 1000 nos últimos três anos.

O dirigente comunista sublinhou ainda que estes médicos «passam a integrar uma nova categoria de indiferenciados, desvalorizada e com salários mais baixos, contribuindo assim para a destruição das carreiras médicas e que a longo prazo coloca em causa o Serviço Nacional de Saúde».



anonimosecxxi.blogspot.pt
07
Jul17

Jerónimo de Sousa critica cativações orçamentais

António Garrochinho



O Partido Comunista Português (PCP) diz que o Governo está a entrar numa fase que não agrada aos comunistas. Jerónimo de Sousa esteve na última noite num comício em Faro em que criticou as cativações orçamentais, como registou o jornalista Mário Antunes.

Nesse sentido, Jerónimo de Sousa prometeu que, na elaboração do próximo Orçamento do Estado, tudo irá fazer para inverter essas políticas.

"Não podemos deixar de manifestar a nossa preocupação em relação a opções políticas do Governo PS", sublinhou, referindo-se, nomeadamente, às cativações orçamentais "que agravam a afetação de financiamento" em áreas como a saúde, a educação ou a cultura.

Jerónimo de Sousa critica cativações orçamentais Antena 1 07 Jul, 2017, 06:54 | País 01:30 01:30 O Partido Comunista Português (PCP) diz que o Governo está a entrar numa fase que não agrada aos comunistas. Jerónimo de Sousa esteve na última noite num comício em Faro em que criticou as cativações orçamentais, como registou o jornalista Mário Antunes. Nesse sentido, Jerónimo de Sousa prometeu que, na elaboração do próximo Orçamento do Estado, tudo irá fazer para inverter essas políticas. "Não podemos deixar de manifestar a nossa preocupação em relação a opções políticas do Governo PS", sublinhou, referindo-se, nomeadamente, às cativações orçamentais "que agravam a afetação de financiamento" em áreas como a saúde, a educação ou a cultura.





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