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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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17
Jul17

17 de Julho de 1945: II Guerra Mundial. Início da Conferência de Postdam, entre os EUA, Reino Unido e URSS, que consagra os sectores de influência aliada no pós-guerra.

António Garrochinho


Em 17 de Julho de 1945, os chefes de governo dos Estados Unidos, Reino Unido e URSS, vencedores da Segunda Guerra Mundial, reuniram-se pela terceira vez no contexto do conflito. Antes, haviam acontecido as conferências de Teerão (em 1943) e de Ialta (fevereiro de 1945).

Quando os Aliados se reuniram em Potsdam, nas proximidades de Berlim, em Julho de 1945, começava a  desgastar-se a aliança estabelecida em Junho de 1941, com a invasão da Alemanha nazi.

A Conferência de Potsdam significou uma reviravolta nas relações Leste-Oeste. Os seus principais protagonistas foram o novo presidente norte-americano, Harry S. Truman, que em Abril de 1945 havia substituído Franklin Delano Roosevelt; José Estaline da URSS; e o primeiro-ministro britânico Winston Churchill, destituído durante a conferência e substituído por Clement Attlee.  Em Potsdam, o choque de interesses entre Moscovo e seus aliados ocidentais ficou bem mais evidenciado que nas duas conferências anteriores. Depois dos testes bem-sucedidos com a bomba atómica em 1945, Truman pretendia o apoio da URSS na guerra contra o Japão, mas ao mesmo tempo queria evitar uma ocupação soviética naquela região asiática. Já a União Soviética, por seu lado, distanciou-se definitivamente das nações ocidentais, marcando o início de uma nova era: a Guerra Fria.

A conferência estabeleceu as directrizes básicas para a administração da Alemanha logo depois do fim do conflito. Além da histórica decisão de dividir a Alemanha em quatro zonas de ocupação, foi criado um conselho de ministros das Relações Exteriores, com sede em Londres e a participação de representantes do Reino Unido, União Soviética, China, França e Estados Unidos.

Procedeu-se, também, ao completo desarmamento da Alemanha. Foram extintas todas as forças germânicas de terra, mar e ar, bem como as SS, SA e Gestapo. As associações de veteranos de guerra, as juventudes militarizadas e os clubes e associações para-militares foram também extintos.

A União Soviética apropriar-se-ia, para si e para a Polónia, da produção e dos equipamentos militares da zona que lhe foi entregue. Receberia ainda 15% da produção excedente da zona ocidental e mais 10% do seu equipamento industrial, ao mesmo tempo que renunciava ao seu ouro que fora capturado pelas nações ocidentais.Entre os principais objectivos da conferência daquele 17 de Julho estavam a criação de directrizes para o tratamento da Alemanha derrotada, questões de reparações de guerra, além da nova fronteira para a Polónia, ao longo dos rios Oder e Neisse, assim como os acordos de paz com a Itália, Bulgária, Finlândia, Hungria e Roménia.

 Conferência de Potsdam. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. 
  wikipedia (Imagens)


Clement Attlee,  Harry Truman, e  José Estaline em Potsdam

Arquivo: Conferência de Potsdam 1945-8.jpg
17
Jul17

17 de Julho de 1936: Início da Guerra Civil Espanhola com a insurreição das forças instaladas em Melilla, contra o poder republicano

António Garrochinho


A guarnição espanhola de Melilla subleva-se contra o governo republicano no dia 17 de Julho de 1936. É o começo de uma guerra civil de três anos e um prelúdio aos horrores da Segunda Guerra Mundial. A acção do dia 17 de Julho que tentou derrubar o governo republicano, no entanto, foi derrotada parcialmente. No entanto, causou profunda crise política no governo. Mais tarde, o decorrer dos factos deu abertura para o estabelecimento do regime franquista, que permaneceu no poder em Espanha até 1975.


A jovem república espanhola era à época vítima de uma espiral de violência, resultado da instabilidade política, tendo como consequência várias centenas de mortos. Poucos meses antes, a Frente Popular, em 16 de Fevereiro, conquistava uma vitória eleitoral e o confronto tornou-se inevitável após o assassinato do deputado monárquico José Calvo Sotelo em 13 de Julho.


A sublevação militar, chamada de “Glorioso Movimiento”  para os seus chefes, era resultado de um plano preparado minuciosamente por um longo período. A principal inspiração foi o general  Emilio Mola, ex-chefe de polícia e que se tornou governador militar de Pamplona, região de pequenos proprietários de terra carlistas e católicos, ferozmente hostis à República, a Navarra.


No dia seguinte, Franco deixa o seu posto nas Ilhas Canárias e viaja secretamente para Melilla, desembarcando dois dias mais tarde na Andaluzia com as suas tropas. Tratava-se essencialmente de marroquinos muçulmanos ou "mouros" e soldados da Legião Estrangeira. Guarnições de muitas das grandes cidades também se sublevam, mas uma boa parte do exército permanece fiel ao governo.


Em três dias, os rebeldes "nacionalistas" tomam a Galiza e a Velha-Castela, perto da fronteira com Portugal, bem como parte de Navarra, Leão e Astúrias. Em Navarra e Aragão, os insurgentes beneficiam do apoio das milícias carlistas, os requetés. Eram camponeses-soldados bem treinados, católicos fervorosos e entusiasmados monárquicos. O carlismo era um movimento político tradicionalista de carácter antiliberal e contra revolucionário surgido na Espanha no século XIX.


Os nacionalistas conseguem penetrar também na Andaluzia, Córdova, Granada e Cádis, com a ajuda de batalhões mouros e de unidades da Legião. Contudo, em Barcelona, são repelidos pelas milícias operárias. Fracassam também em Valência e no Levante Mediterrâneo.


Os nacionalistas contavam com uma rápida rendição do governo, porém grandes cidades  escapavam-lhes ao controlo – Madrid, Barcelona, Valência. Elas conseguiram manter-se principalmente no Sul com a ajuda de tropas marroquinas.


O general Mola projecta então tomar Madrid fazendo convergir sobre a capital quatro colunas de tropas, combinando a sua acção com a insurreição de civis madrilenos, supostamente partidários do governo mas na verdade favoráveis ao ‘Movimento’. Era o que a história consagrou como a Quinta Coluna.


A manobra, porém, fracassa diante da mobilização inesperada da população. A capital permanece em mãos das tropas legalistas comandadas pelo general. Ao cabo dos 3 dias de Julho - 18, 19 e 20 de Julho – a Espanha emerge dividida em dois, com uma ligeira vantagem do governo, que mantém sob o seu controlo as principais zonas industriais, bem como 14 milhões de habitantes contra 10,5  milhões dos insurgentes. Era o início da guerra civil.

A guerra civil prolongou-se durante dois anos e meio, opondo exércitos de mais de 800 mil homens em cada lado, com apoio activo do estrangeiro. E, ao internacionalizar-se, iria servir de ensaio para a guerra que se iria travar na Europa contra o nazismo e o fascismo. Com efeito, a Alemanha nazi iria testar em Espanha algumas das suas armas mais modernas, inclusive em Guernica que se tornaria símbolo do terror nazi.


Um dado a considerar no resultado da guerra civil espanhola é que nas vésperas do golpe de Estado militar de Franco, as divisões da Frente Popular e os excessos da ultra-esquerda eram latentes.


A frente de esquerda tinha a legitimidade das urnas para levar adiante uma revolução social. Contudo a acção de pequenos grupos que enveredaram para a pilhagem e os assassinatos, especialmente no Norte, debilitaram-na. Entre esses grupos destacaram-se a Confederación Nacional del Trabajo e Federación Anarchista Iberica, ambas anarquistas e o Partido Obrero de Unificaciòn Marxista de ultra-esquerda.


Os militantes do POUM eram vistos com hostilidade pelo Partido Comunista Espanhol. Essas rivalidades entre os partidos de esquerda atingiriam o auge em Barcelona em 1937 quando ocorreram violentos embates fratricidas. Esses episódios enfraqueceram gravemente o campo republicano durante anos.

Fontes: Opera Mundi
wikipedia (imagens)
 Morte do Soldado Legalista, de Robert Capa é a mais conhecida fotografia sobre a Guerra Civil Espanhola. No entanto, existem dúvidas sobre sua veracidade
As facções em luta no início do conflito (Verão de 1936); a zona nacionalista está em azul, a republicana a vermelho, e o verde expressa os avanços dos nacionalistas.
17
Jul17

Série B

António Garrochinho


"Hoje só há razões para lamentar o percurso começado com Hugo Chávez ainda antes de terminar o século XX, apesar de o seu sucesso original ter sido saudado como uma feliz alvorada pelo contingente de extrema-esquerda que se revê nos populismos de ocasião. (...) O que a Venezuela precisa, e depressa, é de se livrar de Maduro e de conseguir um governo respeitado e respeitável — para poder atrair a ajuda internacional que é essencial de forma a garantir alguma viabilidade financeira a um país que está na falência e a um governo que condena os seus cidadãos à fome. (...) Há muito trabalho para fazer que só pode começar quando o Presidente venezuelano cair. Que seja depressa." 

A opinião - ligeira - é do director adjunto do Público, Diogo Queiroz de Andrade, num artigo publicado hoje.  Chama-se a atenção para os termos usados que poderiam integrar um diálogo numa má série norte-americana ou num filme de série B anti-imperialista, a imitar Costa Gavras, sobre o que fazer a um país produtor de petróleo, com um governo fora da influência dos Estados Unidos e muito perto do seu quintal. Junta-se aquele que poderia ser o seu guião (usa-se a letra courier para se assemelhar mais a um guião):  
À volta de uma mesa estão várias homens, de fato e gravata, alguns militares. A luz é artificial, em tons de azulado. Sobre a mesa estão vários dossiers,conseguindo-se ver entre eles as letras "Venez.." Na segunda linha, assessores tiram notas. Há grandes planos dos presentes, paira um ambiente tenso.
- O que a Venezuela precisa é de se livrar de Maduro - diz um homem cinquentão, cabelo branco armado.Nota-se que é um político, membro de uma comissão parlamentar ligada aos serviços de segurança.
- É verdade - concorda um jovem com um fato impecável e uma gravata à moda, talvez assessor de segurança do Senado - Hoje só há razões para lamentar o percurso começado com Hugo Chavez que foi saudado por uma feliz alvorada pelo contingente da extrema-esquerda...
- ... e populista - remata um empresário de cara fechada, nitidamente do sector petrolífero. - É preciso um governo respeitado e respeitável. Estou disposto a pagar para ver isso!
- Sim - corrobora um homem dos FMI - um governo que possa atrair a ajuda financeira a um país na falência e que está a condenar os seus cidadãos à fome.
- Mas - interrompe uma das assessoras - não eram esses cidadãos que estavam à fome antes de Chavez chegar ao poder?
- Quem é esta? - bichana um militar ao seu parceiro do lado.
O homem para quem ela trabalha olha-a de soslaio.
- Há muito trabalho para fazer! - interrompe quem está a presidir à reunião - Muito trabalho que só pode começar quando o presidente venezuelano cair.
- Que seja depressa! - diz o empresário.

 ladroesdebicicletas.blogspot.pt
17
Jul17

Predadores letais, perigos no mar

António Garrochinho


Vamos agora para o fundo do mar.


Aqui conheceremos algumas criaturas marinhas exóticas e bizarras que são verdadeiros predadores oceânicos.

Sem mais delongas, vamos ao vídeo:



tudorocha.blogspot.pt
17
Jul17

NO TEXAS JÁ É POSSÍVEL

António Garrochinho
Você sempre sonhou em poder ir fazer compras acompanhado de sua fiel alabarda? 
Se sim, Texas é para onde você deveria se mudar agora. O estado americano acaba de aprovar uma lei que permite os cidadãos passearem por lugares públicos portando espadas ou qualquer outra arma branca com mais de 15 centímetros.

Partiu Texas: aprovam uma lei que permite usar espadas e armas brancas de grande tamanho em lugares públicos
Até agora só era possível usar facas de um comprimento mínimo, o que obviamente devia ser muito frustrante para os sofridos cidadãos. A nova lei entrará em vigor em 1º de setembro.

A lei exclui deste direito os menores de 18 anos a não ser que estejam acompanhados de seus papais. Também especifica que não poderão usar espadas em hospitais, escolas, igrejas nem estabelecimentos cujos rendimentos tenham mais de 51% da venda de bebidas alcoólicas (mais conhecidos como bares).

O criador desta nova lei é John Frullo, representante do partido republicano no Texas. De fato, ia ser aprovada em maio, mas o assassinato de um estudante texano com uma faca de caça fez com que a homologação atrasasse alguns meses. Frullo defendeu a lei dizendo que "Pessoas que não têm intenção de cometer nenhum tipo de crime não devem ser criminalizadas".

Atualmente já há outros dois estados onde é legal passear com espadas pelas ruas: Montana e Oklahoma.


www.mdig.com.br
17
Jul17

Proposta também abrange gás butano e propano canalizado - PCP propõe preços regulados para o gás de botija

António Garrochinho


A proposta prevê que os preços do gás engarrafado e canalizado passem a ter máximos fixados. Portugal é dos países onde mais se paga por uma botija de gás.
Em Portugal paga-se perto do dobro por uma botija de gás, em comparação com Espanha
Em Portugal paga-se perto do dobro por uma botija de gás, em comparação com EspanhaCréditos
A proposta que o PCP entrega hoje na Assembleia da República impõe preços máximos para o gás de petróleo liquefeito (GPL) butano e propano, sejam em garrafa ou canalizado. A competência de fixação dos preços fica na alçada do Governo, sob proposta da Entidade Reguladora do Sector Energético (ERSE).
Os preços máximos devem ter como referência a média da zona euro. Na União Europeia, há vários países em que o preço destes combustíveis é regulado, como é o caso de Espanha, onde os preços são perto de metade da média nacional. Uma botija de gás butano de 12,5 kg custa, em Portugal, uma média de 23 euros; do outro lado da fronteira, o preço é 14,18 euros.
O projecto de lei estabelece que o sistema de preços máximos inclui «despesas de contratação de fornecimento de GPL; consumos, na sua componente variável e fixa; serviços de assistência técnica; e outros custos decorrentes dos termos do contrato de fornecimento de GPL».
Os comunistas lembram que, nas zonas fronteiriças, muitos portugueses vão a Espanha comprar as suas botijas de gás, devido ao diferencial de preços. Esta realidade leva ainda a que, em Portugal, existam diferenças substanciais nos preços no mesmo operador, podendo chegar aos 40 cêntimos por kg.
O mercado do gás engarrafado é dominado por apenas quatro operadores, que conseguem margens de 27% através «de uma estrutura oligopolista/monopolista», refere o grupo parlamentar do PCP. Entre Dezembro de 2013 e Fevereiro de 2014, enquanto o preço do GPL nos mercados internacionais desceu 25%, «o preço das botijas de 13 kg aumentou, em média, 50 cêntimos», exemplificam os deputados do PCP.
O GPL butano e propano, seja em botija ou canalizado, abastece milhares de famílias e de micro, pequenas e médias empresas. Na maioria dos casos, o gás engarrafado é o único recurso para as famílias de menores rendimentos e residentes no interior do País. Já o GPL canalizado está, geralmente, disponível onde não existe oferta de gás natural, cujo preço equivalente é de cerca de metade.


www.abrilabril.pt
17
Jul17

Arthur Schopenhauer, in 'Aforismos para a Sabedoria de Vida'

António Garrochinho
Quem não Ama a Solidão, não Ama a Liberdade
Nenhum caminho é mais errado para a felicidade do que a vida no grande mundo, às fartas e em festanças (high life), pois, quando tentamos transformar a nossa miserável existência numa sucessão de alegrias, gozos e prazeres, não conseguimos evitar a desilusão; muito menos o seu acompanhamento obrigatório, que são as mentiras recíprocas.
Assim como o nosso corpo está envolto em vestes, o nosso espírito está revestido de mentiras. Os nossos dizeres, as nossas acções, todo o nosso ser é mentiroso, e só por meio desse invólucro pode-se, por vezes, adivinhar a nossa verdadeira mentalidade, assim como pelas vestes se adivinha a figura do corpo.

Ademais, quanto mais elevada for a posição de uma pessoa na escala hierárquica da natureza, tanto mais solitária será, essencial e inevitavelmente. Assim, é um benefício para ela se à solidão física corresponder a intelectual. Caso contrário, a vizinhança frequente de seres heterogéneos causa um efeito incómodo e até mesmo adverso sobre ela, ao roubar-lhe seu «eu» sem nada lhe oferecer em troca. Além disso, enquanto a natureza estabeleceu entre os homens a mais ampla diversidade nos domínios moral e intelectual, a sociedade, não tomando conhecimento disso, iguala todos os seres ou, antes, coloca no lugar da diversidade as diferenças e degraus artificiais de classe e posição, com frequência diametralmente opostos à escala hierárquica da natureza.

Nesse arranjo, aqueles que a natureza situou em baixo encontram-se em óptima situação; os poucos, entretanto, que ela colocou em cima, saem em desvantagem. Como consequência, estes costumam esquivar-se da sociedade, na qual, ao tornar-se numerosa, a vulgaridade domina.

17
Jul17

Uma roupa que expande de acordo com o crescimento da criança

António Garrochinho

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Ao longo da vida é normal enfrentar problemas com os tamanhos das roupas. Contudo, quando criança as numerações se perdem com muito mais facilidade, já que os pequenos estão em constante crescimento. Para evitar os gastos excessivos e o consumo exagerado de peças infantis, Ryan Mario Yasin, aluno da Royal College of Art, desenvolveu uma linha de roupas com tecido capaz de se esticar para acompanhar bebês de seis meses até 3 anos – crianças tendem a crescer seis tamanhos na etiqueta entre esse curto período.
Petit Pli vai na contramão da moda infantil, que replica o estilo adulto em miniatura, e traz um novo conceito para facilitar os movimentos das crianças durante o dia e garantir conforto a todo momento.
O designer com experiência em engenharia aeronáutica pesquisou sobre as estruturas para satélites pequenos, que necessitam de pequenos painéis de fibra de carbono embalados em suas lacunas para manter a estrutura antes de serem liberados na atmosfera. O formato de dobradura foi essencial para Ryan criar as peças infantis, com design e materiais aguardando a patente.
“A estrutura deforma de acordo com os movimentos da criança, expandindo e contraindo em sincronia com o corpo”, comenta Ryan em entrevista ao Dezeen. O designer optou por fabricar as peças com shape plissado, porque a prática já existe e facilita a produção.

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www.pavablog.com
17
Jul17

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António Garrochinho



André Ventura o cromo laranja aqui na foto.


Já não nos chegam os cromos da peste grisalha agora aqui está mais um com discriminação racial.

André Ventura e o ataque à comunidade cigana.
No CDS parceiro do PSD na candidatura à autarquia de Loures, já se quer que o próprio candidato perca.
André Ventura renova acusações que já tinham motivado uma queixa do BE à Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial.

17
Jul17

ATITUDE DE HOSPEDEIRA GERA POLÉMICA

António Garrochinho

A companhia aérea Emirates abriu uma investigação (VÍDEO)
Uma hospedeira de bordo da companhia aérea Emirates está a gerar polémica. Em causa está o facto de ter colocado champanhe de um copo de um passageiro que não o bebeu na totalidade de volta para a garrafa.
O momento foi filmado por um passageiro russo Yevgeny Kayumov que posteriormente o partilhou na sua conta de instagram. As opiniões dividem-se mas as críticas prevalecem. 
Segundo o Mirror, a Emirates abriu uma investigação.
Veja o vídeo:

ionline.sapo.pt
17
Jul17

VEJA O QUE ACONTECEU COM UM CAMIÃO QUE TOMBOU E TRANSPORTAVA PEIXES BRUXA

António Garrochinho


Quando achávamos que um caminhão limpa-fossa fosse a pior coisa que poderia explodir ao seu lado na estrada, a gastronomia nos traz algo pior: mixinos, uma classe de peixes marinhos, de águas frias, com forma de enguia, também conhecidos por peixes-bruxa. Aconteceu no estado americano do Oregon, quando o motorista de um caminhão repleto destes animais, 3.500 quilos para ser exato, fez uma manobra errada e tombou, protagonizando um acidente que cobriu vários carros com três toneladas de baba e peixes. Por sorte, não tiveram que lamentar feridos, mas a estrada permaneceu horas fechada.

O que faz único a este acidente é precisamente a espécie de peixes envolvida. Os peixes-bruxa são uma antiga família de peixes necrófagos aparentados com as lampreias e conhecidos por um peculiar mecanismo de defesa.
Isto é o que acontece quando um caminhão cheio de peixes-bruxa tomba ao seu lado na estrada 01
Quando se sentem ameaçados, uma série de glândulas nas laterais de seu corpo segregam grandes quantidades de um muco denso e gelatinoso.
Isto é o que acontece quando um caminhão cheio de peixes-bruxa tomba ao seu lado na estrada 02
Ao entrar em contato com a água, as fibras desse muco se expandem a grande velocidade, convertendo grandes quantidades de água em uma massa gelatinosa da qual é difícil se desprender. Veja o vídeo abaixo para entender

VÍDEO

Os cientistas conseguiram filmar peixes-bruxa utilizando essa baba para escapulir de predadores.

VÍDEO

A substância satura (amarra)rapidamente a mordedura dos peixes que tentam devorá-los, asfixiando-os e os obrigando a soltar à presa.
Isto é o que acontece quando um caminhão cheio de peixes-bruxa tomba ao seu lado na estrada 03
Na rodovia do Oregon, a baba dos mixinos acidentados combinou-se rapidamente com a água dos tanques em que viajavam para organizar um caos.
Isto é o que acontece quando um caminhão cheio de peixes-bruxa tomba ao seu lado na estrada 04
Para piorar as coisas, a substância seguia misturando com o água das mangueiras que se estavam usando para limpar a estrada. Os profissionais encarregados de limpar a via tiveram que utilizar uma escavadeira para retirar os peixes.
Isto é o que acontece quando um caminhão cheio de peixes-bruxa tomba ao seu lado na estrada 05
O peixe-bruxa, por verdade, é considerado uma delicatessen culinária em diferentes gastronomias como a coreana ou a francesa. Essa é a razão pela qual tinha um caminhão cheio deles circulando pela via

www.mdig.com.br
17
Jul17

PODE O PASSADO MASCARAR-SE DE FUTURO?

António Garrochinho



Uma vez, conheci um homem que viajou no tempo. Mergulhou na vertigem espaço-temporal que o catapultou dos anos 80 para o presente e encontrei-o numa das margens da ria de Bilbau. Entrou na máquina que o trouxe ao futuro ainda jovem e saiu com o rosto enrugado pelo tempo. Respondeu-me que era mentira. Que tinha vindo do futuro e que aterrara no passado. De uma cidade cinzenta e industrial onde a luta de classes era o motor da história, observava agora como se afogava a rebeldia nas mornas águas da cidadania responsável. Curioso, perguntei-lhe como havia viajado no tempo. Um dia, a polícia emboscou-o e metralhou-o. Moribundo, conseguiu sobreviver e viveu sequestrado durante três décadas nos cárceres espanhóis.

Mas às vezes, mesmo à deriva, o futuro acaba por dar à costa. Quando há força colectiva para organizar o porvir o horizonte pode transformar a cultura de um povo. Em 1968, quando as mulheres e os homens de Cabo Verde e Guiné-Bissau forjavam a independência sob a dura melodia das kalashnikov, na outra ponta do Atlântico os estivadores de Baltimore carregavam um navio com modernos instrumentos para alimentar a música electrónica. Submetido a terríveis condições atmosféricas, a tripulação perdeu o controlo da embarcação e dois meses depois de desaparecer dos radares marítimos o navio deu à costa da ilha de São Nicolau. Apesar da guerra, o PAIGC deu a ordem de distribuir os instrumentos eléctricos pelas populações das poucas localidades com electricidade e a embarcação fantasma acabaria por transformar a música cabo-verdiana.

Também há aquelas histórias de quem ficou preso na corda bamba entre o passado e o futuro. Depois de empreender uma fuga marítima, o mais famoso dos poetas turcos foi encontrado por um cargueiro romeno. Nazim Hikmet escapava da noite turca e procurava a via para Moscovo quando o capitão que levava na cabine um cartaz que exigia a libertação do mesmo Nazim Hikmet se dispunha a entregá-lo às autoridades turcas por não ter autorização para o recolher. Felizmente, o telégrafo cumpriu o seu desígnio e devolveu o futuro ao poeta comunista.

São tantas as metáforas que não se compreende como tropeçámos e caímos novamente no vazio do passado. No mesmo ano em que o azar levou o futuro musical a Cabo Verde, a poesia morria debaixo de uma calçada que já não cheira a Verão porque a madrugada se afogou na tormenta social-democrata em Paris. A força da razão ou a razão da força na derrota do futuro em Moscovo quando Gorbachev enterrou a União Soviética? O independentista basco que viajou do futuro veio de um mundo em que as relações laborais mais favoráveis serviam de muro ao passado. Neste compasso em que dançamos sozinhos e fazemos culto à individualidade, interpretamos a cidadania obediente como sinónimo de civilidade.

Vivemos em tempos em que o descomprometimento e a anti-política - que é também política - se encaixam perfeitamente na precariedade dos dias que correm apressados rumo ao passado. As relações sociais afundam-se no silêncio da mediocridade e da precariedade. Somos mais ecológicos porque somos mais limpos ou somos mais limpos porque nos foi imposto? Somos inimigos do ruído porque acreditamos no respeito pelo espaço do outro ou esse respeito não é mais do que fruto do medo? Somos mais livres e descontraídos nas nossas relações pessoais ou isso é afinal resultado das contradições capitalistas e não da emancipação sexual e emocional? É a mesma coisa ser-se moderno que ser-se progressista? Pode o passado mascarar-se de futuro?

manifesto74.blogspot.pt
17
Jul17

Humor de caserna (trumpista)

António Garrochinho

Num jantar na Casa Branca, Donald Trump conversa animadamente com um grupo de apoiantes republicanos. Então, alguém se aproxima deles e pergunta:
— De que falam, tão animadamente?
— Estamos a fazer planos para a Terceira Guerra Mundial — responde Trump. 

— Uau! — diz o convidado. — E que planos são esses?
— Vamos matar 14 milhões de muçulmanos e um dentista — responde Trump. O convidado parece confundido e pergunta:
— Um... dentista? Porque é que vão matar um dentista? — Trump dá uma palmada nas costas de um dos seus amigos, e exclama:
— Eu não disse? Ninguém vai perguntar pelos muçulmanos!

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(Anedota contada por Manuela Gonzaga.)

17
Jul17

AINDA

António Garrochinho
HÁ POUCOS, SÃO INSUFICIENTES AINDA OS QUEREM QUE OUTROS, MUITOS, SEJAM FELIZES.

BOTAM MUITAS PALAVRAS MAS A SUA PRÁTICA QUOTIDIANA NÃO ESTÁ À ALTURA DO QUE É A SOLIDARIEDADE, A FRATERNIDADE, A JUSTIÇA, A IGUALDADE.

AG
17
Jul17

O ESSENCIAL

António Garrochinho
O ESSENCIAL, O NUCLEAR DA NOSSA VIDA, ESTÁ NO CONGELADOR, NA GAVETA DO ESQUECIMENTO.

O QUE SE QUER É ESCÂNDALOS, ACONTECIMENTOS, DESASTRES, PARA SUPORTAR DISCURSOS, PÁGINAS DE JORNAIS, ENTREVISTAS QUE SIRVAM OS INTERESSES DO GRANDE E DOS PEQUENOS PODERES.

António Garrochinho
17
Jul17

SEM EXPLICAÇÃO ATÉ OS PRÓPRIOS AUTÓCTONES NÃO A PROMOVEM.

António Garrochinho

A MINHA FREGUESIA, SANTA BÁRBARA DE NEXE É UMA DAS MELHORES ZONAS PARA O TURISMO, O NACIONAL E O ESTRANGEIRO PARA QUEM QUER TER À MÃO AS PRAIAS, OS DIVERTIMENTOS E SOBRETUDO A TRANQUILIDADE, O SOSSEGO.

EM POUCO MAIS DE MEIA HORA O ACESSO ÀS PRINCIPAIS ZONAS TURÍSTICAS É UMA REALIDADE.
10 MINUTOS PARA A PRAIA DE FARO, 15 MINUTOS PARA QUARTEIRA E VILAMOURA, SÃO BRÁS DE ALPORTEL, OLHÃO, , 20 MINUTOS PARA ALBUFEIRA TAVIRA, ETC.
PARA ALÉM DOS DESTINOS TURÍSTICOS QUE COMPORTAM AS PRAIAS, SANTA BÁRBARA DE NEXE, ELA PRÓPRIA, POSSUI POTENCIAIS INIGUALÁVEIS DE PAISAGEM E A SIMPATIA E HOSPITALIDADE DAS SUAS GENTES.

OS RESPONSÁVEIS POLÍTICOS, OS PROPRIETÁRIOS DE ALOJAMENTO, OS RESIDENTES, DEVERIAM SABER PROMOVÊ-LA E NÃO ESTAREM SIMPLESMENTE COM CIFRÕES NA CABEÇA.

GANHAR DINHEIRO É ESSENCIAL MAS A PROMOÇÃO INTELIGENTE É UM COMPONENTE IMPORTANTE PARA O DESENVOLVIMENTO DA NOSSA TERRA QUE SERVE A TODOS E NÃO SÓ A ALGUNS.

António Garrochinho

Foto de António Garrochinho.

17
Jul17

PÃO PÃO, QUEIJO, QUEIJO

António Garrochinho

HÁ GENTE QUE ANDA A CUSCAR NO FACEBOOK SÓ COM O SENTIDO DE CONTESTAR E CONTRARIAR E NUNCA CONTRIBUIR PARA OS BONS MOMENTOS, A CONVIVÊNCIA.

SÃO AUTÊNTICOS SERES "PERFEITOS" QUE SE DEBRUÇAM EM NINHARIAS, EM EXPRESSÕES, EM MORALIDADES BACOCAS, COMO SE ELE(A)S FOSSEM OS DONOS EXCLUSIVOS DA ANALÍTICA, DA INTELIGÊNCIA.

AO VISITARMOS A SUA PÁGINA DEPARA-MO-NOS COM UM ROR DE ASNEIRADAS E INUTILIDADES, O QUE PROVA O SEU SECTARISMO DE IDEIAS E DE VISÃO DO MUNDO.

POR VEZES NEM ELE(A)S ENTENDEM O QUE PUBLICAM E SÓ O FAZEM PARA PARECEREM IMPORTANTES.
É DE TOMBAR AS EXPRESSÕES E PUBLICAÇÕES IMPORTADAS, COM CULTURAS EMBORA RESPEITÁVEIS MAS QUE NÃO NOS REPRESENTAM.

ATREVO-ME A DIZER QUE POR DE TRÁS DE TANTA INTELIGÊNCIA APARENTE, NÃO RESTA MAIS DO QUE A IMITAÇÃO RELES E RIDÍCULA DO QUE JÁ NÃO TEM ACEITAÇÃO NOS QUE TÊM DOIS PALMOS DE TESTA E PROCURAM UTILIZAR A COMUNICAÇÃO NAS REDES SOCIAIS, NUM ESPAÇO AGRADÁVEL, DE ENTRETENIMENTO E CULTURA.

António Garrochinho
17
Jul17

Castro Marim: um Algarve longe da confusão

António Garrochinho



Castro Marim Flor de sal colhida à mão, peixe do Guadiana, fruta da época apanhada no quintal. Aqui, não é preciso olhar para longe em busca daquilo que é bom. Com a Companhia das Culturas como ponto de partida e de chegada, traçamos o roteiro de um Algarve que viu chegar a modernidade, os empreendimentos, as modas, mas não se deixou deslumbrar. Afinal, matéria para deslumbramento já ele tem por natureza.

Francisco Palma Dias apresenta o primeiro prato que é posto sobre a mesa. Um consomé
de ruderais, «plantas que crescem onde há ocupação humana »: urtigas, dentes-de-leão, talos de cardo. Tudo apanhado em redor da casa. Prova-se e tem o sabor de um dia de primavera em campo algarvio. Sobre a mesa da Tal Qual – Petiscaria há também cenouras à marroquina, azeite de produção própria de azeitona maçanilha e pão de São Pedro de Solis, feito a partir de trigos autóctones.
O desfile continua: salada de acelgas e queijo de cabra, favas «em leite» (isto é: ainda tenras, de primavera) com paio do cachaço de porco preto, fritada de silarcas com talos e folhas de cardo, estupeta de atum com nêsperas e borragem. Por fim, laranja laminada com azeite, mel e nogado de pinhão, uma sobremesa de dias quentes, gulosa sem parecer culposa. Tudo produzido na propriedade, na aldeia, no concelho ou no Algarve, por esta ordem. Mesmo o vinho vem de Tavira, assinado pela Casa Santos Lima – o Al-Ria, em rosé e num tinto reserva que é uma surpresa.
Francisco nasceu em Castro Marim, filho do médico da terra. Cursou Comunicação em Bruxelas, viveu depois com uma comunidade budista e acabou por estar ligado à abertura dos primeiros restaurantes vegetarianos de Lisboa. Por volta dos seus cinquentas, regressou à fazenda da avó, na aldeia de São Bartolomeu, onde passara as férias de infância. Custava-lhe imaginar o sítio condenado ao abandono, portanto tomou-lhe a mão, após a morte do pai. Recuperou a atividade de produção de alfarroba, figo e laranja nestes 40 hectares de bosque e pomar à beira da EN125.
Há nove anos, decidiram, ele e a mulher, Eglantina Monteiro, transformar a fazenda na Companhia das Culturas. «Um anti-resort, como alguém já nos chamou», brinca ela. Nove quartos e quatro apartamentos sem televisão nem wi-fi (isto é: há, mas apenas na sala comum). Um reduto de tranquilidade num Algarve em ebulição. Castro Marim fica a cinco quilómetros na direção do Guadiana. E é, ela própria, uma cápsula do tempo, ruas tranquilas, casas baixas e sem grandes delírios arquitetónicos à parte dos rendilhados da arquitetura tradicional algarvia. E um horizonte largo de campo para poente, e salinas em todas as outras direções.
Pensa-se, à partida, que não há muito que ver nesta vila com pouco mais de três mil habitantes. Até que se sobe ao castelo, imponente não só pela sua posição privilegiada, 360 graus de panorâmica desimpedida, mas também pelo tamanho – hectare e meio. Entre muralhas, os espaços livres estão ocupados por estruturas de madeira – palanques, telheiros, até uma berlinda. Os Dias Medievais só acontecem em agosto, mas a infraestrutura do evento é mantida ao longo do ano.








Castro Marim fez parte das principais rotas comerciais da Península Ibéria e do Mediterrânico. O sal foi moeda de troca e hoje é um bem a descobrir.
Castro Marim foi a primeira sede da Ordem de Cristo, mas a sua importância vem de muito antes. De séculos anteriores à era cristã, marcados pelo contacto com Cádis, com a costa de Málaga e, indiretamente, com Tiro, Cartago, Grécia. A então Baesuris entra nas grandes rotas comerciais e torna-se um foco de entrada de inovação – a tecnologia de trabalho do barro e de moagem dos cereais, a introdução de espécies domesticadas como o burro, até a entrada de alguns produtos na alimentação, como os matriciais coentros ou a lide da vinha e do olival.
O sal, moeda de troca para estas relações comerciais, é a grande riqueza de Castro Marim. E a flor de sal artesanal é a joiada coroa. Das salinas em redor saem os produtos da sobejamente conhecida Salmarim, mas também de outras marcas que, embora com menor notoriedade, extraem o «ouro branco» algarvio. Entre elas, a Terras de Sal, cooperativa local de produtores, que tem um armazém / sala de embalamento a fazer também as vezes de loja na Rua de São Sebastião. Estão lá flor de sal tradicional, preparados para tempero de saladas e de carnes, mas também algumas inovações, sob a marca Raw, como flor de sal com vinho do porto.
Três portas acima, no antigo mercado municipal agora convertido em posto de turismo, outra montra de produtos regionais – não só o sal, que tem um balcão dedicado, mas também cestaria, compotas, infusões, produtos de cosmética. Um mercado algarvio em ponto pequeno, com música de Paco de Lucía a preencher o ambiente. Afinal ele tem raízes em Castro Marim: a sua mãe, Lúcia Gomes, era algarvia. E, em 1981, o mago da guitarra dedicou um disco a ambas – à mãe e às raízes. Chamou-lhe Castro Marín, banda sonora perfeita para um passeio entre salinas.


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17
Jul17

É INTOLERÁVEL O QUE SE ESTÁ A PASSAR NA NOSSA COMUNICAÇÃO SOCIAL.

António Garrochinho

 Só comparável ao tempo do fascismo salazarista. As campanhas da direita têm como porta-vozes os jornalistas, estes, para ganhar a vidinha, obedecem cegamente à Redacção e esta é subserviente aos interesses dos patrões e accionistas. Nunca a manipulação foi tão descarada. Diga-se que o Ministério Público também contribui para este estado de coisas trazendo aos jornais o resultado de investigações com séculos de existência – deviam ter vergonha de andar a pisar ovos durante anos, mas não, tudo serve para descredibilizar o Governo da Geringonça e, em última análise, o Estado – que, nos querem fazer crer são um bando de ladrões e corruptos – é falso! O Estado somos todos nós. Mas se as televisões e rádios privadas têm a sua agenda própria – os bons “shares” a qualquer preço e rapidamente para dar lucros chorudos. O mesmo não se devia passar com a RTP e demais comunicação social paga com o dinheiro dos impostos dos contribuintes que somos nós todos. NÃO ACEITO SUBSIDIAR, SEJA DE QUE MODO FOR, AS CAMPANHAS DA DIREITA. Como se pode estar constantemente a ouvir uma mulher, não digo senhora, pois já vi mais compostura em vendedoras de lugares na praça, que neste momento representa 5% da população. O seu tempo de antena devia corresponder a esses 5% e não mais. Quanto a Passos e aos seus suicídios não faço comentários. A verdade é que há assuntos importantes a discutir e com estes jornalistas não é possível. Como foi possível que os cabos de fibra óptica da PT/ALTICE estivessem alcandorados em postes por cima dos eucaliptos de Pedrógão Grande e não nas condutas que existem para o efeito e se encontravam a meros meia dúzia de metros dos postes? Para poupar dinheiro?… com vidas humanas, viu-se. Isto explica os remoques de António Costa à dita empresa. E a demora das Misericórdias em fazerem chegar o dinheiro dos apoios às populações, não lhes foi entregue mais de um milhão euros? O Presidente da de Pedrógão é candidato do PSD e foi cúmplice na invenção dos suicídios. Temos que saber isto tudo direitinho e não me parece que com esta comunicação social consigamos chegar lá. É UM IMPERATIVO NACIONAL A DEMISSÃO DA DIRECÇÃO DE INFORMAÇÃO DA RTP E O SANEAMENTO DE MUITOS JORNALISTAS E PIVOTS QUE MAIS NÃO FAZEM QUE O TRABALHINHO DE MISTIFICAÇÃO E MENTIRA QUE A DIREITA QUER. Recordo-me do Verão quente e do ambiente de permanente boataria que então corria. Isso não pode acontecer na comunicação social que todos pagamos! Não quero que se nomeiem boys, nem apaniguados, quero gente decente e imparcial a informar-me objectivamente. É um direito que todos temos. Desafio todos a partilhar este “post” e a criar uma página no Facebook bem como uma Petição para ir ao Parlamento. Só peço que tanto a página como a Petição sejam feitas com imparcialidade e apartidarismo.


Mario Gomes.

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