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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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19
Jul17

DEPOIS DE SE TER JUNTADO AO PSD/CDS CONTRA O PCP - Bloco muda de posição para garantir acordo global na reforma da floresta

António Garrochinho


Governo reconhece que ainda há matérias que não foram consensuais. Negócios sabe que Bloco vai rever a sua posição na hora das votações.
Bloco muda de posição para garantir acordo global na reforma da floresta
Miguel Baltazar
     
O Bloco decidiu rever a sua posição e afinal aceita que, para já, os prédios sem dono conhecido fiquem de fora do banco de terras do Estado. A garantia dada por António Costa como moeda de troca, é que o tema voltará a estar em cima da mesa dentro de um ano e que as propostas apresentadas inicialmente serão tidas em conta, sabe o Negócios.







Depois de o acordo com o PCP para as florestas ter caído por terra durante a votação na especialidade, com o Bloco a juntar-se ao PSD e ao CDS-PP para chumbar as medidas propostas pelo PCP para os prédios sem dono conhecido, o Governo viu-se obrigado, tal como o Negócios noticiou, a retomar as negociações com o Bloco, por forma a tentar mudar o sentido de voto dos bloquistas.

A manhã foi difícil e as conversas, que chegaram a envolver o primeiro-ministro, prolongaram-se pelo início da tarde, com o PCP irredutível e a ameaçar, ainda que veladamente, votar contra os diplomas do cadastro simplificado e da criação do banco de terras.

Numa declaração aos jornalistas, ao início da tarde, João Oliveira, líder da bancada parlamentar comunista, salientou as "preocupações" do seu partido sobre o que apontou como um possível "esbulho" dos pequenos agricultores. E anunciou que iria avocar as propostas chumbadas na especialidade, para que as mesmas voltassem a ser votadas pelos diversos partidos, desta vez no plenário, durante a votação final global agendada para esta quarta-feira durante a tarde.

Recorde-se que em causa está a inclusão no futuro banco de terras de prédios rústicos cujo dono não seja possível identificar depois de realizado o cadastro simplificado. O PCP não quer que tal aconteça, o PS e o Bloco sim. O PS aceitou recuar, remetendo essa decisão para daqui a um ano, depois de já ser possível avaliar como terá corrido o projecto piloto do cadastro simplificado, que avançará nos concelhos atingidos pelos incêndios de Pedrógão Grande. Era esse o acordo com o PCP, mas que foi chumbado na especialidade.

Governo fala em soluções "maioritárias" mas admite divergências
Entretanto, o Governo diz que conseguiu com os partidos à sua esquerda encontrar "soluções maioritárias" que não põem em causa a reforma da floresta, mas reconhece que em relação a algumas matérias que "suscitam diferentes apreciações". Numa nota enviada pelo gabinete do secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, o Executivo confirma que aceitou que as matérias relacionadas com as terras sem dono sejam definidas por decreto-lei. 

"
O Governo atribui uma enorme relevância ao pacote legislativo para a Reforma da Floresta que aprovou e apresentou na Assembleia da República. É uma Reforma há demasiado tempo adiada e exigida pelos portugueses. Na sequência do intenso esforço de diálogo que o Governo desenvolveu com o Partido Socialista, o Bloco de Esquerda, o PCP e o PEV conseguiram-se encontrar soluções maioritárias para uma efetiva Reforma Florestal", diz a nota.

E acrescenta: "como em todos os processos de discussão e construção de soluções maioritárias existem sempre matérias que suscitam diferentes apreciações pelas diversas partes do consenso". 

O gabinete de Pedro Nuno Santos revela de seguida que "no quadro do trabalho conjunto realizado, o Governo concorda que as matérias relacionadas com as terras sem dono conhecido que constavam das propostas iniciais que apresentou sejam definidas por Decreto-Lei - após avaliação, a realizar no prazo de um ano, da experiência-piloto do regime cadastral simplificado". 

Uma solução proposta pelos comunistas e acordada com o Governo. 

"Na sequência da avaliação dessa experiência-piloto do cadastro simplificado, o Governo partirá das propostas apresentadas quanto às terras sem dono conhecido, - nomeadamente o seu registo a favor do Estado, a sua disponibilização pelo Banco de Terras e as prioridades no acesso a essas terras no futuro -  para a definição do decreto-lei", explica o Executivo. 


www.jornaldenegocios.pt

19
Jul17

Teste de DNA verificará se Cristóvão Colombo era um português chamado Pedro Ataíde

António Garrochinho
Teste de DNA verificará se Cristóvão Colombo era um português chamado Pedro Ataíde





















A teoria que aponta à procedência genovesa do descobridor da América volta a ser questionada, ainda que desta vez com "mais de 50 provas". Foram muitas as origens atribuídas a Cristóvão Colombo -inglês, catalão, norueguês, croata e português, entre outros- e o fato de que seu próprio filho, Fernando, não tenha revelado na biografia que escreveu sobre ele, "Historia del almirante Don Cristóbal Colón", afirmando que o pai não queria que fossem conhecidas tais informações, não fez mais do que engrandecer a aura de mistério.

Teste de DNA verificará se Cristóvão Colombo era um português chamado Pedro Ataíde
Agora, um grupo de pesquisadores da Universidade de Coimbra e do Instituto Superior Técnico (IST) vai pôr a prova a teoria que aponta a que o descobridor da América nasceu em realidade em Portugal através de uma amostra de DNA de 500 anos.

Esta hipótese foi formulada por Fernando Branco, do IST, em seu livro "Cristóvão Colombo, Nobre Português", publicado em 2012, que lista mais de meia centena de coincidências entre a vida do Almirante e a de Pedro Ataíde, como era conhecido um corsário luso do século XV.

Segundo a tese de Fernando, Pedro Ataíde foi dado por morto na batalha naval do Cabo de São Vicente em 1473 -onde combateu junto a um corsário francês chamado Culon- e, depois de se salvar e chegar a nado até a costa do Algarve, decidiu mudar seu nome para Pedro Colón (ou Culon) por segurança -sua família era perseguida em Portugal por participar em uma conspiração para matar ao rei Joao II-.

- "Há um conjunto de indícios que apontam a que seu verdadeiro nome era Pedro Colón. Nunca escreveu seu nome como Cristóvão Colombo. Assinava como almirante ou com uma assinatura encriptada na qual podem ser lidas várias coisas, entre elas 'Pedro Colón'", declarou Fernando.

É por isso que os pesquisadores vão comprovar se Colombo era em realidade Pedro Ataíde mediante a análise do DNA dos ossos do primo direto do corsário, para depois comparar com o DNA de seu filho Fernando (já sequenciado em 2006 na Espanha). No entanto, este processo apenas será possível se os ossos do primo de Ataíde estiverem em bom estado, e este dado é desconhecido porque ainda não abriram seu túmulo. Está previsto que as autoridades portuguesas dêem sua autorização após o verão boreal.

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Fonte: La Vanguardia.
19
Jul17

FOI FYODOR ANDREEVICH MAKHNOV O HOMEM MAIS ALTO A PISAR O PLANETA ?

António Garrochinho
A resposta é : provavelmente não! Os dados de sua infância são desencontrados, mas dizem que Fyodor Andreevich Makhnov nasceu em 6 de julho 1878 na aldeia de Kostyuki, perto de Vitebsk, que atualmente é território Bielorrusso. Ainda que os detalhes sobre sua estatura no momento do nascimento também sejam incertos, Fyodor chegou certamente a ter uma altura de 2,39 metros e um peso de 170 kg. Então de onde vêm as informações de que este homem foi o mais alto a calcar a Terra em todos so tempos divulgadas por vários blogs recentemente?

Quando tinha ao redor de vinte anos, ele realizou uma primeira turnê pela Europa para exibir sua grande altura. Possivelmente quando tinha a altura mencionada anteriormente.
Foi Fyodor Makhnov o homem mais alto a pisar o planeta? 01
Após passar um tempo em Berlim, visitou Londres em 1905, onde se uniu ao Hipódromo acompanhado por sua esposa e seu filho primogênito. Depois percorreu os Estados Unidos em 1906, onde conheceu o presidente Roosevelt.
Foi Fyodor Makhnov o homem mais alto a pisar o planeta? 02
Ao longo de suas turnês seus promotores exageravam sua altura, pelo que geralmente é credenciado que chegou a ter uma estatura de 2,85 metros.
Foi Fyodor Makhnov o homem mais alto a pisar o planeta? 03
Foi considerado "O Gigante da Rússia". O epitáfio de sua lápide diz: "Fyodor Andreevich Makhnov. Nascido em 6 de junho de 1878. Falecido em 28 de agosto de 1912. O homem mais alto do mundo. Media 2,54 metros de altura".
Foi Fyodor Makhnov o homem mais alto a pisar o planeta? 04
Dizem que a viúva do gigante, Efrosinja, quis corrigir o dado errôneo no monumento, mas foi impedida pelo início da Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa.
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Este exagero pôde ser devido a que Fyodor se exibia com um grande gorro cossaco de pele e botas com solas, que lhe acrescentavam centímetros a mais na sua altura natural.
Foi Fyodor Makhnov o homem mais alto a pisar o planeta? 06
Então, se ele tinha a altura registrada no seu túmulo quando morreu (e tudo indica que sim), era 20 centímetros menor que o "gigante gentil" Robert Wadlow, que alcançou incríveis 2,74 metros quando morreu com apenas 22 anos.
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Fyodor viveu mais, ao todo 34 anos. Ele morreu devido a uma pneumonia, e as complicações prováveis da acromegalia.
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Ainda que outras versões, sem nenhuma prova, falam que o gigante foi envenenado por seus rivais por causa da inveja, já que ele era um muito bom lutador.
Foi Fyodor Makhnov o homem mais alto a pisar o planeta? 09
Foi pai de quatro filhos mas, ainda que altos, nenhum deles superou os dois metros de altura.
Foi Fyodor Makhnov o homem mais alto a pisar o planeta? 10


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19
Jul17

CENSURA ANTIGA

António Garrochinho


Os bombeiros foram proibidos de falar sobre a tragédia dos fogos em Portugal. Quem mais sabe do que se passa e que expôs com tamanha inteligência e alto profissionalismo, não só o combate vencido (uns atrás dos outros) como as explicações de culpas objectivas das chefias asnáticas e do material obseleto ou ineficaz, fica obrigado a estar de boca calada.

Não custa perceber que esta lei da rolha, embora fosse dada eco pela idiotizada “proteção civil”, agremiação incompetente e mentirosa, não será grande elucubração sustentar que a medida é do conhecimento total (ou mesmo da sua autoria) da inefável ministra Urbano e da sua pusilanimidade.

Mais um passo seguro no que os governos da burguesia sempre fizeram ao longo de décadas. Impedir o povo do esclarecimento necessário a tanto desvario de euro destruído.


Guilherme Antunes (facebook)
19
Jul17

CÃO ANDALUZ

António Garrochinho
CÃO ANDALUZ
(extrato de entrevista de Felipe Gonzalez ao jornalista e escritor Juan Luís Cebrian)
«Sinto-me responsável por não ter impulsionado um debate sobre o nosso passado histórico, o franquismo e a Guerra Civil (…) Fui presidente do governo, com maioria absoluta, na altura do 50º aniversário do começo da Guerra Civil e também de igual efeméride do fim da mesma (…)
(…) Não o fiz, apesar de assistir, com mágoa, que o Vaticano continuava a beatificar dezenas, às vezes centenas, de vítimas do lado dos vencedores, exaltando-as como vítimas da cruzada, como ainda lhe chamam (…) sem que os jovens se comovam, porque nem sequer sabem o que aconteceu.»
DIGO EU: Hipocrisia a um nível inimaginável de um coveiro ao serviço do franquismo remodelado. Atente-se na cobardia assumida de quem reconhece que teve tudo na mão para fazer justiça e não a fez. Dependia de si apaziguar milhões de compatriotas, atenuar-lhes as dores que jamais deixarão as famílias enquanto a memória perdurar.
Felipe Gonzalez fez tábua rasa de uma espécie de treino do holocausto a que não quis dar dignidade de Estado. Renovando, assim, a mortandade do fascismo.
Foto de Guilherme Antunes.

19
Jul17

vontade - poesia António Garrochinho

António Garrochinho


E esta vontade
de que vença a verdade
nua e crua
sólida como as pedras da rua
resistentes aos anos
aos danos
do passar do tempo
e não a mentira , o baixar dos braços
este vicioso lamento
que entrava os passos
estes gastos desabafos do quero mas não posso
da indiferença, do que o que lá vai não é nosso
da desculpa esfarrapada
de quem vivendo parece estar morto
e caminha com zombie ao longo da estrada
este viver vegetal
ao sabor do desastre fatal
este silêncio conivente, mudo
onde o sorriso se acovarda
se refugia no sisudo
e destrói a gente
19
Jul17

Volta a França - As pernas do ciclista Poljanski ao fim de duas semanas do Tour

António Garrochinho



Pawel Poljanski, ciclista da equipa alemã Bora-Hangrohe, partilhou no Instagram uma fotografia das suas pernas, ao fim de duas semanas a competir na "Volta a França" em bicicleta, considerada uma das maiores provas do ciclismo de estrada.

"Depois de 16 etapas, acho que as minhas pernas estão um bocado cansadas", escreveu o ciclista polaco na descrição da imagem que, quatro horas depois de ter sido publicada, já contava com quase 2600 gostos.


A 16.ª etapa da 104.ª edição do "Tour de France" (em francês) foi vencida pelo australiano Michael Matthews.


www.jn.pt
19
Jul17

Médicos do norte salvam urgências no algarve

António Garrochinho
Profissionais de saúde valem-se dos preços baixos das passagens aéreas para irem fazer urgências no Sul do país ao fim de semana.
As urgências do Centro Hospitalar do Algarve estão a ser reforçadas por médicos que viajam da zona Norte, sobretudo do Porto, mas também de Guimarães e Barcelos, para fazerem os fins de semana na região, por esta altura a abarrotar de turistas. As contrapartidas são ajudas de custo, que variam entre 50 e 200 euros, segundo o regime especial de mobilidade parcial criado em 2015 para médicos que trabalhem em dois ou mais serviços públicos que distem mais de 60 quilómetros.

www.jn.pt
19
Jul17

São Brás de Alportel brinda à tradição com a Feira da Serra 2017 | 27 a 30 de julho

António Garrochinho


O vinho é o convidado de honra da 26.ª edição da Feira da Serra que regressa a São Brás de Alportel, entre 27 e 30 de julho, com muitas novidades, entre as quais um programa ampliado para quatro dias.
O crescente sucesso das últimas edições e os muitos pedidos dos visitantes ditaram o alargamento da feira para quatro dias.
No final do mês, o recinto da Escola EB 2,3 Poeta Bernardo de Passos voltará a ser o anfitrião deste certame que é já uma referência da região e do país, revelando as potencialidades do coração do Algarve. A genuinidade de saberes e sabores locais, a diversidade de oferta de atividades para toda a família e a qualidade de um evento que ano após procura inovar e responder aos novos desafios, revelando a inovação e empreendedorismo da comunidade, continuam a ser os ingredientes principais da Feira da Serra de São Brás de Alportel.
Nesta edição, o vinho é o convidado especial que inspira o certame, revelando um dos produtos em intenso crescimento na região. O Sítio do Vinho vai convidar a provas e demonstrações, muito vem acompanhado pela boa gastronomia serrana pela cortiça, companhia indispensável para um bom vinho. Num programa diversificado, o espaço apresentará diversos produtores algarvios, apresentando os sabores e as texturas produzidas na região e que estão a ganhar cada vez mais apreciadores.
Além dos sabores e dos saberes do Algarve presentes nos 15 espaços temáticos que animam o recinto, a Feira da Serra é também conhecida pelo seu cartaz musical, que leva a palco alguns dos melhores intérpretes portugueses. David Carreira, Cuca Roseta, João Pedro Pais e Roberto Leal subirão ao palco principal, que acolherá também, no sábado, 29, mais uma edição do desfile de moda “São Brás Fashion”. O recinto conta ainda com o Palco Sonoridades, com uma programação dedicada sobretudo à dança e à música popular e o Palco Radical recheado de demonstrações desportivas.
A apresentação do novo site de promoção turística do município “Visit São Brás de Alportel”, a Mini Bolsa de Turismo de São Brás de Alportel e o lançamento do vídeo promocional do concelho são algumas novidades desta edição, em que o turismo ocupa um lugar central, sendo um setor fundamental para o desenvolvimento económico do território.
Este ano, o Algarve abre o seu coração na Feira da Serra de São Brás de Alportel. Visite-nos e leve um pouco do Algarve consigo!

planetalgarve.com

19
Jul17

TOU QUE NEM POSSO !

António Garrochinho

O QUARESMA NÃO É CIGANO, O RENATO SANCHES NÃO É PRETO, O GOUCHA NÃO É PANELEIRO É GAY, E O PUTEDO QUE POPULA NAS ALTAS ESFERAS SÃO AS DAMAS REQUINTADAS DA SOCIEDADE.

NÃO DÃO QUECAS COMO AS DÃO A GENTE DA RAIA MIÚDA,SÃO ARIANAS, MENSTRUADAS DE SANGUE AZUL, ABENÇOADAS PELO ESOTÉRICO E PELA BABA VISCOSA DOS EXTRA TERRESTRES QUIÇÁ EXISTEM E SÓ PROTEGEM OS DA RAÇA ESPECIAL, A DO PEOPLE ESCOLHIDO.

O CARLOS CRUZ E OUTROS NÃO SÃO CRIMINOSOS, TÊM GENTE DE TODOS OS EXTRACTOS SOCIAIS A APOIÁ-LO E DEZENAS DE CARPIDEIRAS CHORANDO A SUA INOCÊNCIA E A SUA HIGIENE MORAL.

OS BURAQUINHOS DA GENTE RICA SÃO ABENÇOADOS PELO ANTRO PUTREFACTO DA IGREJA, ALTAR MOR DA PEDOFILIA E DOS NEGÓCIOS INIGUALÁVEIS DO CRIME.

O ESTATUTO DESTA SOCIEDADE PODRE QUE NOS QUEREM IMPOR ENCONTRA SEMPRE ACEITAÇÃO NAS MARIONETAS DO SISTEMA CAPITALISTA, NOS SUBMISSOS, NOS ESTÚPIDOS, NO CARNEIRISMO MILITANTE DO SERVILISMO À GENTE FINA.

É O VENTURA COM ÓDIO AOS CIGANOS, É O OUTRO LARANJA COM A PRAGA DA PESTE GRISALHA, É O GENTIL HOMOFÓBICO. UMA VARA DE PORCOS NAZIS QUE FAZIAM INVEJA AO PRÓPRIO HITLER.
SÃO ESTES, A ESCUMALHA QUE DITA OS DIAS DESTE AMOUCHADO POVO.


19
Jul17

“Eu sou o vosso chefe”

António Garrochinho


 
À vrai direos generais franceses se se mirarem no espelho da história recente não merecem melhor.
O imperador Macron, estadista fabricado pelo Bilderberg e com apoios, como p. ex. o “democrata” Trump e o serial killer de Israel, referências de peso em que se apoia, pôs o generais em sentido:
“Eu sou o vosso chefe”
E os generais engoliram a espada en marche!
«Je suis votre chef. Les engagements que je prends devant nos concitoyens, et devant nos armées, je sais les tenir. Je n’ai à cet égard besoin de nulle pression et de nul commentaire.»
Não sei a que propósito, mas lembrei-me que abriu um lupanar com prostitutas fabricadas em matéria semelhante ao do corpo humano, apetrechadas com sensores que reagem como qualquer trabalhadora do sexo, inclusivamente com orgasmo o que nem todas as melhores profissionais conseguem.
O menosprezo que as mais altas figuras políticas nutrem pelos que os rodeiam manifestou-se também em França, quando François de Rugy, presidente de Assembleia Nacional foi apanhado pelo microfone inadvertidamente aberto comentando a tomada da palavra de um deputado comunista:
«Putain, il est chiant lui»
Não sei se estas personagens, tal como as prostitutas, estão a ser fabricadas com materiais sintéticos, e que nós disso ainda não nos tivéssemos apercebido, mas que o comportamento é poluidor, não há qualquer dúvida.


Este artigo encontra-se em: as palavras são armas http://bit.ly/2tDcqk3

abrildenovomagazine.wordpress.com
19
Jul17

A isenção e o pluralismo dos canais públicos

António Garrochinho

A RTP continua com uma informação tendenciosa disfarçada de pluralismo . O noticiário económico,  internacional e nacional continua a servir o PSD e o CDS e os interesses do império .
A RDP segue o mesmo caminho. Ouça-se os comentadores matinais. Anteriormente era muito mais claro . Os partidos com representação na AR tinham o seu comentador num dia da semana. Não enganavam ninguém Com o modelo actual temos comentadores disfarçados de  não partidários mas objectivamente a expressar a ideologia de quadrantes inegavelmente partidários . Que critérios presidiram à sua escolha ?
A área do PCP por exemplo não esta representada ? E , no entanto , alguns dos comentadores  já por várias vezes teceram comentários ao PCP sem que este partido tivesse direito de resposta. Uma vergonha .
O “bloco central das negociatas” continua a liderar os canais públicos pagos por todos nos . Até quando?
Este artigo encontra-se em: FOICEBOOK http://bit.ly/2uA0TGE




abrildenovomagazine.wordpress.com
19
Jul17

PSICOLOGIA E PSICOLOGIAS – QUEM É O PAI DA PSICOLOGIA?

António Garrochinho


pai da psico

Wilhelm Maximilian Wundt foi o fundador da psicologia.
Nascido em Neckarau, em 16 de agosto de 1832 — morreu em Großbothen, 31 de agosto de 1920. Wundt foi um médico, filósofo e psicólogo alemão. É considerado um dos fundadores da moderna psicologia experimental junto com Ernst Heinrich Weber (1795-1878) e Gustav Theodor Fechner (1801-1889).
Entre as contribuições que o fazem merecedor de reconhecimento histórico estão a criação na Universidade de Leipzig, na Alemanha, do primeiro laboratório para realizar experimentos na área de Psicofisiologia.
Por esse fato e por sua extensa produção teórica na área, ele é considerado o pai da Psicologia moderna ou científica. Wundt desenvolveu a concepção do paralelismo psicofísico, segundo a qual aos fenômenos mentais correspondem à fenômenos orgânicos. Por exemplo, uma estimulação física, como uma picada de agulha na pele de um indivíduo, teria uma correspondência na mente deste indivíduo. Para explorar a mente ou consciência do indivíduo, Wundt cria um método que denomina introspeccionismo.
A partir de 1858 Wundt publicou fragmentariamente vários estudos sobre psicofísica, sensação e percepção organizados em livros:
Contribuições para a teoria da percepção sensorial. Em 1863 publica as Lições de psicologia humana e animal (“Lectures on human and animal psychology”, um dos primeiros estudos de psicologia comparada). Em 1874, publica os Fundamentos da psicologia fisiológica / Principles of Physiological Psychology. Neste livro ele salienta as relações entre fisiologia e psicologia. Ele também divulgou sua crença que a psicologia deveria ser estabelecida como disciplina científica independente.
Em 1879 é o ano de fundação do primeiro laboratório de pesquisas psicologia que recebe o nome de Psychologische Institut na Universidade Leipzig; muitos consideram esse ato como marco do início da psicologia como uma ciência experimental (Bringmnn et al. 1997).
Wundt definia a psicologia como uma ciência da mente seu objeto a experiência imediata tal como é dada direta e fenomenalmente ao observador. Analisava os compostos e complexos conscientes a partir dos elementos ou unidades: sensação e sentimentos ou afetos. Para Wundt, a mente executa uma síntese química mental que se processa através da associação e que se realiza de três formas: pela fusão, onde os elementos combinados aparecem sempre juntos; Pela assimilação, que é também uma combinação de elementos em que nem todos estão presentes no consciente. Os afetos ou sentimentos acompanham as sensações e suas combinações entre os modelos de classificação dos sentimentos que utilizou o mais influente foi o referente à sua teoria tridimensional das emoções, que estabelecia três pares dicotômicos: agradável – desagradável; tenso – descontraído; excitado – calmo.
O materialismo científico também esteve com Wundt, buscando a relação entre os fenômenos psíquicos e fisiológicos. Os processos mentais e os processos corporais e fisiológicos decorrem paralelamente, sem interferência mútua.
filo psico
psicologia-geral-psicologia-cientifica-5-638
psicologia-psicologia-cientifica-6-638



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19
Jul17

Trezentas velhas em fralda de camisa

António Garrochinho

ATENÇÃO ! O SUBLINHADO A AZUL LEVA-O(A) AOS TEXTOS PARA MELHOR COMPREENSÃO 



Depois do que abaixo escrevi, para que não venham para cá queixar-se -- que sou destemperada, que não me porto bem, que devia ter mais tento na língua, que devia pôr os olhos nos betinhos, nos jotinhas, nos beatinhos, nos alinhados bloggerzinhos, nos fofinhos que nunca partem um prato -- aqui estou eu a fazer recolhidos mea culpas, mea maxima culpas. 

Sei que isto hoje não está a correr nada bem, muita esculhambação, muita inconveniência, muito passo fora na norma. Eu sei. Então não sei? Sei, claro que sei. Numa única jornada trazer aqui o Manuel João e o Cesariny é fruta a mais para tão austera audiência. Sei. Por isso, se repararem bem já estou a benzer-me. Penitência a sério. Aqui onde me vêem, expio os meus pecados com arrependimento. Só me faz falta ter um convento onde me recolher. Eu, vestida de Madre Superiora, em introspecção, pedindo perdão pelo palavreado que tão rudemente tem ferido os vosso castos olhos, underwearmente cravada a cilícios. Teria a vida facilitada -- que o hábito faz a monja. Assim, como estou, impudicamente tentando vencer o calor nesta noite tão quente, sem negros paramentos cobrindo-me o afogueado corpo, como conseguir lembrar-me de todos os pecados capitais a ver se escapei a algum?

Acreditem: eu não queria ser assim, Irmãos, não queria. Isto é genético, uma coisa na base da orientação sexual: sou eu e a fatalidade da minha queda para o pecado. Sou fraca, Irmãos. Tanta reza e tanta oração aqui na galeria lateral, todos bem comportados, todos tão normais, todos tão afobados com quem ousa proferir anómalas afirmações e eu, passo trocado, aqui a blasfemar. Ímpia criatura, eu. Mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa,

Vou pedir que todos os santinhos do universo e da blogosfera me inspirem porque na verdade sei que lindo, lindo mesmo, é a gente nunca dizer nada que arrelie o sacristão nem o diácono, que nunca o vento sopre de feição e lhes tire um fio de cabelo do aprumo capilar, ou que à beata com substracto de intelectual de esquerda nunca um pêlo púbico se desalinhe para fora da cueca. Vou pedir que saiba eu também bem comportar-me, para passar por betinha, menina linda.

[Mas ainda não, ainda não... -- como pedia o outro, o amante da Flora Emilia]

E, entretanto, sabendo que estão a passar trezentas velhas em fralda de camisa vou juntar-me a elas. E adivinhem V. em que posição me vou eu colocar.

(E assim sendo, com vossa licença, que entre o meu terceiro guru que, para que a série fique completa, depois do Manuel João e do Cesariny, tinha mesmo que aqui ter o saudoso João de Deus, e, justamente, num almoço com a Madre Superiora. Está na hora dos cânticos religiosos. Ámen)


As bodas de Deus -- a cena do almoço


[Pena que o cantar final seja tão breve. Gostava de me juntar ao coro mas, afinal, não foi senão um meroamuse-bouche]


_________________

E permitam que vos aconselhe: cuidado com o que abaixo se segue. 
-- Avisei --


umjeitomanso.blogspot.pt

19
Jul17

Diz que quer ser Primeiro-Ministro

António Garrochinho



Quando a capoeira anda sem galo e as galinhas todas às voltas, umas carecas, outras sem cabeça e umas quantas chocas, é o que se vê. 

Este post não é sobre o láparo que esse já era. 

Este post a bem dizer é sobre coisa nenhuma porque o contexto sobre o qual falo é uma casca vazia, de laranja só a lembrança. 

Consta que, na ausência de rei ou roque, a maltinha dá mostras de querer agitar-se. O sítio onde devem ter mais votos deve ser em Loures (e não, não estou a brincar) e é porque a malta que escreve em blogues é uma malta anómala, todos frufrus, salamaleques e agarra-me senão eu bato-te, porque a grande maioria da malta que vota por aquelas bandas quer é que os ciganos se danem e nada como um trumpinhas que promete dar-lhes valentes corridas em osso. Por isso, em Loures a aposta do láparo deve correr-lhe bem. No resto do país vai ser a derrocada e, sabendo disso, é vê-los por aí a dizer que é deixá-lo cair de podre.

Vários se perfilam mas eu aqui só vou falar no melhor de todos. É certo que agora que se pôs elegante perdeu parte da graça mas, ainda assim, a efervescente ausência de tino continua bem evidente. Acresce que os seus hábitos de higienização da jaula dos chimpanzés em pleno exercício euro-parlamentarsão assaz conhecidos aquém e além mar e isso, reconheça-se, não é medalha de que muitos possam gabar-se. O facto de ter sido admoestado pelo seu mau comportamento enquanto deputado-queixinhas também o predispõe para lugares mais altaneiros. 






















E, assim sendo, com tão vasto CV, Paulo Rangel, já fez saber que não põe de lado avançar para a liderança. É certo que não o diz com esta frontalidade já que ele cultiva outro estilo.

Digamos que as meias palavras a que gostava de dar um tom florentino (atenção: gostava) nunca são pura prosa. Há sempre ali algo de falhado mas, para ter mais gracinha, gongoricamente falhado. Não sabe distinguir a sardinha do carapau -- e está tudo dito.

Tirando isso, só festejar que a vizinha Marques Mendes já por aí ande a distribuir jogo. Chega-se ali ao palco que a SIC lhe oferece e desata na ladinice, fazendo, desfazendo, insinuando, promovendo -- o traquinas.

A malta gosta sempre de ver putos reguilas a fazer das deles. Que eu não sei se o Nóia encaixa melhor na figura do puto reguila se na de vizinha. É que a malta também gosta de ver as vizinhas a jogarem conversa fora, a preverem que este está na retranca, que o outro anda a juntar apoios e que, para aquele outro, uma onda de fundo está em formação. Uma fuxiqueira, aquele Mendinhos.
Mas a verdade é que o airoso rangelito acreditou na boca do Mendes e já se acha uma princesa casadoira. Vou ser rei, vou ser rei! -- consta que diz ele quando se vê ao espelhinho.

Mas eu tenho um conselho a dar-lhe -- e é, de resto, este o propósito deste post. Para voltar a contar com o sorriso na cara dos portugueses, o nosso mignon Rangelito terá que comer muita papa (pode ser maizena, pode ser cerelac, nestum com bué de mel, pode ser açorda com doce de abóbora). Tem é que ser coisa que o faça voltar a encher. É que assim, esganiçado como anda, não convence ninguém.

Eu mostro qual o target que deverá atingir: faz agora oito anos é que ele estava bem, bem alimentado, inspirado, reluzente. Olha-se para ele e diz-se logo: temos homem. Que é como quem diz: aqui está quem vai suceder ao láparo. Estamos desejando.

VÍDEO



Lindo. À maneira dele, um verdadeiro GDECO, grande educador da classe obradora

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As imagens provêm do blog We Have Kaos in the Garden

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E, por falar em parlamentos e em momentos inesquecíveis, queiram, por favor, descer para verem o que se passa em terras em que as Primeiras-Ministras se apresentam com sapatos ratados e fazem piadas sexuais para gáudio do Speaker e toda a audiência. É ver para crer.


umjeitomanso.blogspot.pt
19
Jul17

ESPECIAL - Milhares de milhões de dólares de armas contra a Síria

António Garrochinho

Desde há sete anos, vários milhares de milhões de dólares de armamento entraram ilegalmente na Síria ; um facto que, só por si, basta para desmentir a narrativa segundo a qual esta guerra seria uma revolução interna democrática. Inúmeros documentos atestam que este tráfico foi organizado pelo General David Petraeus, primeiro a título público a partir da CIA da qual ele era o director, depois a título privado a partir da sociedade financeira KKR, com a ajuda de altos funcionários. Assim, o conflito, que era inicialmente uma operação imperialista dos Estados Unidos e do Reino Unido, transformou-se numa operação capitalista privada, enquanto em Washington a autoridade da Casa Branca era contestada pelo “Estado Profundo”. Novos elementos lançam luz sobre o papel secreto do Azerbaijão na evolução desta guerra.

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Thierry Meyssan

Como é que os jiadistas de Alepo eram abastecidos com armas búlgaras ?

Aquando da libertação de Alepo e da captura do estado-maior saudita que lá se encontrava, a jornalista búlgara Dilyana Gaytandzhieva constatou a presença de armas do seu país em novos armazéns abandonados pelos jiadistas. Ela anotou cuidadosamente as indicações inscritas nas caixas e, de regresso ao seu país, investigou o modo como elas haviam chegado à Síria.

Desde 2009 —com a breve excepção do período entre Março de 2013 a Novembro de 2014— a Bulgária é governada por Boiko Borissov, um personagem colorido, saído de uma das principais organizações criminosas europeias, a SIC. Lembremos que a Bulgária é, ao mesmo tempo, membro da OTAN e da União Europeia e que nenhuma destas organizações emitiu a mínima crítica contra a chegada ao poder de um chefe mafioso, desde há longo tempo claramente identificado pelos serviços internacionais de polícia.

Foi, pois, arriscando a sua vida de forma clara que Dilyana Gaytandzhieva rastreou a rede e que a redacção do quotidiano de Sofia, Trud, publicou o seu dossiê [1]. Se a Bulgária se colocou como um dos principais exportadores de armas para a Síria, ela contou para tal com a ajuda do Azerbaijão.

Pondo a nu o gigantesco tráfico de armas da CIA contra o Afeganistão, o Iraque, a Líbia, a Síria e a Índia

Desde o início das Primaveras Árabes, um gigantesco tráfico de armas foi organizado pela CIA e pelo Pentágono em violação de inúmeras resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Todas as operações que aqui vamos recapitular são ilegais à luz do Direito Internacional, nelas incluídas, bem entendido, as organizadas publicamente pelo Pentágono.

Em matéria de tráfico de armas, mesmo quando certos indivíduos ou empresas privadas servem como disfarce, é impossível exportar materiais sensíveis sem o assentimento dos governos envolvidos.

Todas as armas de que vamos falar, salvo os sistemas de espionagem electrónica, são de tipo soviético. Por definição, mesmo quando se finge que exércitos equipados com armas de tipo OTAN são os destinatários finais destes fornecimentos isso é impossível de se verificar. A referência a tais exércitos serve apenas para encobrir o tráfico.
Sabia-se já que a CIA tinha recorrido à SIC e a Boiko Borissov para fabricar, com urgência, Captagon com destino aos jiadistas na Líbia, depois na Síria. 

Desde a investigação de Maria Petkova, publicada na Balkan Investigative Reporting Network (BIRN), sabia-se que a CIA e o SOCOM (Special Operations Command do Pentágono) tinham comprado, para os jiadistas, armas à Bulgária por 500 milhões de dólares, entre 2011 e 2014. Depois, que outras armas foram pagas pela Arábia Saudita e pelos Emirados Árabes Unidos e transportadas pela Saudi Arabian Cargo e Etihad Cargo [2].

Segundo Krešimir Žabec do quotidiano de Zagreb Jutarnji List, no fim de 2012, a Croácia fornecia aos jiadistas sírios 230 toneladas de armas por um valor de 6,5 milhões de dólares. O envio para a Turquia foi feito por três Ilyushin da companhia Jordan International Air Cargo, sendo depois as armas lançadas de pára-quedas pelo Exército Catariano [3]. De acordo com Eric Schmitt, do The New York Times, o conjunto do dispositivo tinha sido imaginado pelo General David Petraeus, director da CIA [4].

Quando, em 2012, o Hezbolla tentou descobrir o tráfico da CIA e do SOCOM foi perpetrado um atentado contra turistas israelitas no aeroporto de Burgas, o centro nevrálgico do tráfico. Em contradição com a investigação da polícia búlgara e as conclusões do médico legista, o governo de Borisov atribuiu este crime ao Hezbolla e a União Europeia classificou a Resistência libanesa como «organização terrorista» (sic). Foi preciso esperar até à queda temporária de Borisov para que o Ministro das Relações Exteriores, Kristian Vigenine, sublinhasse que tal acusação não tinha qualquer fundamento.

Segundo uma fonte próxima do PKK, em Maio e Junho de 2014, os Serviços secretos turcos fretaram comboios (trens-br) especiais para entregar em Rakka, isto é, naquilo que era então chamado o Emirado Islâmico no Iraque e na Síria, e que é conhecido hoje como Daesh, armas ucranianas pagas pela Arábia Saudita e mais de um milhar de Toyota Hilux (pickups de cabine dupla) especialmente arranjadas para resistir às areias do deserto. De acordo com uma fonte belga, a compra dos veículos tinha sido negociada com a japonesa Toyota pela empresa saudita Abdul Latif Jameel.
Segundo Andrey Fomin da Oriental Review, o Catar, que não queria ser deixado à parte, comprou para os jiadistas à sociedade Estatal ucraniana UkrOboronProm a versão mais recente do Air Missile Defense Complex "Pechora-2D". Tendo a entrega sido concluída pela sociedade cipriota Blessway Ltd [5].

Segundo Jeremy Binnie e Neil Gibson, da revista profissional de armamento Jane’s, o US Navy Military Sealift Command (o Comando de Aprovisionamento da Marinha de Guerra dos EUA- ndT) lançou em 2015 dois concursos públicos para transportar armas do porto romeno de Constanta para o porto jordano de Aqaba. O contrato foi ganho pela Transatlantic Lines [6]. 

Ele foi executado logo após a assinatura do cessar-fogo por Washington, a 12 de Fevereiro, 2016, em total violação do seu compromisso.
De acordo com Pierre Balanian da Asia News, este dispositivo prosseguiu em Março 2017 com a abertura de uma linha marítima regular da companhia norte-americana Liberty Global Logistics ligando Livorno (Itália) / Aqaba (Jordânia) / Jeddah (Arábia Saudita) [7]. 

Segundo o geógrafo Manlio Dinucci, ela destinava-se principalmente ao fornecimento de blindados para a Síria e para o Iémene [8].
Segundo os jornalistas turcos Yörük Işık e Alper Beler, os últimos contratos da era Obama foram feitos pela Orbital ATK que organizou, via Chemring e a dinamarquesa H. Folmer & Co, uma linha regular entre Burgas (Bulgária) e Jeddah (Arábia Saudita). Pela primeira vez, fala-se aqui não apenas de armas produzidas pela Vazovski Machine Factory Building (VMZ) (Bulgária), mas também pela Tatra Defesa Industrial Ltd. (República Checa) [9].

Muitas outras operações tiveram lugar secretamente como o atestam, por exemplo, os negócios do cargueiro Lutfallah II, apresado pela marinha libanesa a 27 Abril de 2012, ou do cargueiro togolês, o Trader, apresado pela Grécia, a 1 de Março de 2016.

O total destas operações perfaz centenas de toneladas de armas e de munições, talvez milhares, sobretudo pagas pelas monarquias absolutas do Golfo, pretensamente para apoiar uma «revolução democrática». Na realidade, as petro-ditaduras só intervieram para dispensar a administração Obama de prestar contas ao Congresso dos EUA (Opération Timber Sycamore) e lhe fazer aceitar gato por lebre [10]. 

O decorrer de todo este tráfico foi pessoalmente controlado pelo General David Petraeus, primeiro a partir da CIA da qual ele era o director, depois desde a sociedade de aplicações financeiras KKR onde ingressou. Ele beneficiou-se da ajuda de altos funcionários, algumas vezes sob a presidência de Barack Obama, depois massivamente sob a de Donald Trump.
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O papel até agora secreto do Azerbaijão

Segundo a antiga funcionária do FBI e fundadora da National Security Whistleblowers Coalition, Sibel Edmonds, de 1997 a 2001, o Azerbaijão do Presidente Heydar Aliyev, acolheu em Baku, a pedido da CIA, o número dois da Alcaida, Ayman al-Zawahiri. Muito embora oficialmente procurado pelo FBI, aquele que era então o número 2 da rede jiadista mundial deslocava-se regularmente por avião da OTAN para o Afeganistão, para a Albânia, para o Egipto e para a Turquia. Ele era, igualmente, frequentemente visitado pelo Príncipe Bandar ben Sultan da Arábia Saudita [11].

Às suas relações de segurança com Washington e Riade, o Azerbaijão —cuja população é, portanto, sobretudo xiita— junta Ancara, a sunita, que o apoia no seu conflito contra a Arménia a propósito da secessão da República de Artsakh (Alto-Karabaque ).

À morte de Heydar Aliyev, nos Estados Unidos, em 2003, sucede-lhe o seu filho Ilham Aliyev. A Câmara de Comércio EUA-Azerbaijão torna-se a sala de manobras de Washington tendo ao lado do Presidente Aliyev, Richard Armitage, James Baker III, Zbigniew Brzeziński, Dick Cheney, Henry Kissinger, Richard Perle, Brent Scowcroft e John Sununu.
De acordo com Dilyana Gaytandzhieva, o Ministro dos Transportes, Ziya Mammadov, coloca em 2015 à disposição da CIA a companhia estatal Silk Way Airlines paga pela Arábia Saudita e pelos Emirados Árabes Unidos. O Ministro dos Negócios Estrangeiros, o muito pouco escrupuloso Elmar Mammadyarov, envia a várias das suas embaixadas pedidos de homologação de «vôos diplomáticos», o que interdita as inspecções dos mesmos segundo a Convenção de Viena. Em menos de três anos, mais de 350 vôos disporão deste privilégio extraordinário.

Muito embora segundo os tratados internacionais, nem aviões civis, nem aviões com imunidade diplomática estejam autorizados a transportar material militar, os pedidos de reconhecimento como «voos diplomáticos» fazem menção explícita das cargas transportadas. No entanto, a pedido do Departamento de Estado dos EUA, pelo menos o Afeganistão, a Alemanha, a Arábia Saudita, a Bulgária, o Congo, os Emirados Árabes Unidos, a Hungria, Israel, o Paquistão, a Polónia, a Roménia, a Sérvia, a Eslováquia, a República Checa, a Turquia e o Reino Unido irão fechar os olhos a esta violação do Direito Internacional, tal como já haviam ignorado os vôos da CIA entre as suas prisões secretas.

Em menos de três anos, a Silk Way Airlines transportou assim pelo menos US $ mil milhões (1 bilhão-br) de armas.
De forma exaustiva, a jornalista Dilyana Gaytandzhieva pôs à luz do dia um vasto sistema que aprovisiona os jiadistas não só no Iraque e na Síria, mas também no Afeganistão, no Paquistão e no Congo, sempre às custa dos Sauditas e dos Emiratis. Algumas armas entregues na Arábia foram reexpedidas para a África do Sul.

As armas transportadas para o Afeganistão teriam chegado aos talibãs, sob o controle dos Estados Unidos, os quais afirmam combatê-los. As fornecidas ao Paquistão eram provavelmente destinadas a cometer atentados islamitas na Índia. Ignora-se quem são os destinatários finais das armas entregues à Guarda Republicana do Presidente Sassou Nguesso, no Congo, e à África do Sul do Presidente Jacob Zuma.

Sendo os principais negociantes as firmas norte-americanas Chemring (já citada), Culmen International, Orbital ATK (também já citada) e Purpel Shove.
Para além das armas de tipo soviético produzidos pela Bulgária, o Azerbaijão comprou, sob a responsabilidade do Ministro da Indústria de Defesa, Yavar Jamalov, stocks (estoques-br) na Sérvia, na República Checa e incidentalmente em outros Estados, sempre declarando ser o destinatário final dessas compras. Em relação aos equipamentos de espionagem electrónica, Israel colocou à disposição a firma Elbit Systems, que simulava ser o destinatário final, não possuindo o Azerbaijão o direito de comprar este tipo de material. Estas excepções atestam que o programa do Azerbaijão, mesmo tendo sido requisitado pelos Estados Unidos e pela Arábia Saudita, era controlado, de uma ponta a outra, a partir de Telavive.

O Estado hebreu, que afirma ter permanecido neutral durante todo o conflito sírio, tem, no entanto, bombardeado repetidamente o Exército Árabe Sírio. Todas as vezes que Telavive reconheceu os factos, pretendeu ter atacado para destruir armas destinadas ao Hezbolla libanês. Na realidade, todas essas operações, salvo talvez uma, foram coordenadas com os jiadistas. Sabe-se, pois, hoje em dia que Telavive estava supervisionando a entrega de armas a esses mesmos jiadistas de tal modo que, se Israel parecia contentar-se em utilizar a sua Força Aérea para os apoiar, de facto jogava um papel central no desenrolar da guerra.
Segundo as convenções internacionais a falsificação de certificados de fornecimento final e o envio de armas para grupos mercenários afim de que eles derrubem governos legítimos, ou destruam Estados reconhecidos, constituem crimes internacionais.

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19
Jul17

Comunistas obrigam governo a recuar no banco de terras

António Garrochinho


Socialistas até já tinham acertado contornos da medida com o Bloco de Esquerda, mas PCP respondeu com um rotundo não. Área de eucalipto vai diminuir

O PCP travou a intenção do governo de cadastrar as terras florestais sem dono conhecido e incluí-las num banco de terras por um período de 15 anos. A medida consta da proposta do executivo que está em discussão na Assembleia da República, e até já tinha sido acertada com o BE, no âmbito das negociações à esquerda para a aprovação de uma nova reforma florestal. Bloco e PS já tinham fechado, por exemplo, que os terrenos não pudessem, em qualquer circunstância, ser vendidos a privados. Mas os comunistas foram irredutíveis na recusa desta medida, obrigando os socialistas a recuar - o banco de terras não vai, pelo menos para já, integrar as terras sem dono desconhecido.
A solução encontrada para acomodar a oposição do PCP foi a definição de uma moratória à aplicação da medida. O modelo definido na proposta do governo vai agora ser implementado nos concelhos do centro do país afetados pelos incêndios de há um mês, e no final desse período será feita uma avaliação. Depois disso caberá ao governo definir o passo seguinte, sob a forma de um decreto-lei - o documento não passará pelo Parlamento. O que não significa que os comunistas não tenham ainda uma palavra a dizer, dado que a bancada parlamentar pode sempre pedir a apreciação parlamentar do diploma.
Ontem, e apesar de pouco antes ter chegado a acordo com o governo nesta matéria, o PCP ainda sugeriu, na comissão parlamentar de Agricultura - que votou na especialidade as propostas para a reforma das florestas - que os dois diplomas em causa fossem adiados para a próxima sessão legislativa. Sem sucesso: todos os restantes partidos votaram contra. Para o deputado comunista João Ramos, a proposta preconizada pelo governo pode por em causa o direito de propriedade dos pequenos proprietários florestais.
Com esta alteração, que fez arrastar as negociações entre o PCP e o executivo ainda durante o dia de ontem, o banco de terras passa apenas a incluir os terrenos rústicos do Estado (e não todos). A mudança não agradou ao Bloco de Esquerda, que ontem se preparava para votar contra a proposta de alteração (as votações ainda decorriam à hora de fecho desta edição). "Será um banco de terras descafeinado", disse ao DN o bloquista Pedro Soares.
Desde o início uma reivindicação do BE, do acordo fechado à esquerda vai resultar a redução da área florestal ocupada por eucalipto. A partir da entrada em vigor da lei será aplicada uma redução de 10% ao ano sempre que haja uma transferência da área de plantação de eucaliptos do interior para o litoral. A partir do quinto ano, a permuta de terrenos resultará numa diminuição de 50% da área permitida para eucaliptal. Outra alteração passa pelo fim do deferimento tácito quando esteja em causa a arborização ou rearborização com eucaliptos. A plantação fica, assim, sujeita a autorização prévia do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, obrigando também à apresentação de um projeto.
Numa maratona que se prolongou noite dentro, a comissão de Agricultura votou ontem sete propostas sobre a reforma das florestas - dois dos diplomas que estavam em cima da mesa, relativos a benefícios fiscais, ficaram adiados para setembro. Um processo que não decorreu sem críticas, com PSD e CDS a apontarem a entrega de novas propostas de alteração em cima da hora das votações (os trabalhos foram suspensos por duas vezes, logo de manhã por imposição do PCP, que estava ainda a negociar com o governo, e à tarde, para que os deputados pudessem ler as alterações apresentadas). Os sociais-democratas questionaram, aliás, por diversas vezes a qualidade legislativa dos diplomas que vão sair deste processo. O pacote sobre a reforma das florestas vai hoje a votação final global.

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