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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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23
Jul17

ALGARVE HISTÓRIA - 24 de Julho de 1833, o dia em que o Camacho comandou o “massacre” de Loulé

António Garrochinho


Há 180 anos era Portugal vivia numa situação de guerra civil



Na verdade, a primeira metade do século XIX foi dramática para os portugueses. Das Invasões Francesas até à Regeneração, em 1851, o país passou por revoltas e contrarrevoltas, como a guerra civil, de 1832 a 1834, e depois a Maria da Fonte e a Patuleia, já na década de 1840. No Algarve, entre 1834 e 1842, houve ainda a Guerrilha de Remexido a semear o pânico e o terror pela região.
O massacre de Loulé, em 24 de Julho de 1833, enquadra-se na guerra civil, que opunha os adeptos de D. Miguel, convictos dos ideais absolutistas, aos de D. Pedro, que defendiam o liberalismo e com ele a separação de poderes (judicial, executivo e deliberativo), assentes numa constituição.
Ambos eram irmãos, filhos de D. João VI e de D. Carlota Joaquina. Aquando o regresso da família real do Brasil, para onde se retiraram em 1807 na sequência das Invasões Francesas, D. Pedro, o primogénito, manteve-se naquele reino, vindo a declarar a sua independência em 1822.
Recorde-se que a família real foi intimada a regressar a Portugal na sequência da Revolução Liberal, que eclodiu no Porto em 24 de Agosto de 1820. Sublevação que, ao contrário de Portimão, Faro ou Castro Marim, foi desaprovada em Loulé.
A Câmara e demais autoridades da vila, reunidas a 6 de Setembro de 1820, não só condenaram o movimento, como qualificaram de infame a cidade do Porto, que estava “sublevada por castigo do Céu”, e ainda consideraram ilegítimo o “governo estabelecido naquela desgraçada cidade”.
A emancipação do Brasil promovida por D. Pedro, que logo se intitulou imperador, foi estigmatizada pela maioria dos portugueses, que viam desvanecer a “joia da coroa”.
Por outro lado, D. Miguel entrara, desde 1823, na sequência da Vilafrancada, em rota de colisão com D. João VI, por defender o regime absoluto, em oposição ao constitucional, vindo a ser exilado em Viena de Áustria em 1824, após nova tentativa de golpe de Estado (Abrilada).
Com a morte de D. João VI em 1826, estava aberta a querela sobre quem deveria ocupar o trono: o primogénito D. Pedro, imperador do Brasil, que havia promovido a cisão do reino, ou D. Miguel, o exilado?
D. João VI terá indicado D. Pedro para seu sucessor, o qual abdicou a favor de sua filha, que deveria casar com o tio D. Miguel, ficando este regente até à sua maioridade.


D. Pedro IV
D. Pedro outorgou ainda a Carta Constitucional, dado que a Constituição de 1822 se encontrava suspensa desde a Vilafrancada. D. Miguel concordou com o plano traçado pelo irmão, contudo, pouco depois de regressar a Portugal em 1828, intitulou-se rei absoluto, correspondendo aos desejos de uma franja considerável de portugueses, enquanto muitos outros emigraram em massa para a Europa, escapando às execuções sumárias e ao terror miguelista (foram presas e degredadas milhares de pessoas).
Nesta sequência, D. Pedro vem a abdicar de imperador do Brasil no seu filho D. Pedro II e parte para a Europa em 1831, para tentar restituir o trono de Portugal a sua filha, usurpado por D. Miguel.
Estabelecido nos Açores, D. Pedro vai rumar ao norte, ocupando a cidade do Porto com um exército de cerca de 8 000 homens, apoiados em 50 navios.
O cerco do Porto, como ficaria conhecido, mantém-se durante um ano, sem vantagens para qualquer beligerante.
Com renovado apoio da Grã Bretanha, os liberais optam por enviar, numa esquadra, uma expedição até ao Algarve, com 2 500 homens dirigidos pelo duque da Terceira. Homens que deveriam posteriormente rumar para a capital do reino, proclamando aí D. Maria como rainha legítima de Portugal.
O desembarque ocorreu nas imediações da Altura em 24 de Junho de 1833, tendo, nos dias seguintes, o liberalismo sido aclamado na região com relativa facilidade, bem como nomeadas as novas autoridades civis e militares.
As tropas absolutistas remeteram-se a uma prudente expectativa, não interferindo nas movimentações liberais. A 13 de Julho, o duque da Terceira deixava a região, via terrestre, rumo a Lisboa.
Com a saída do exército liberal, as forças absolutistas concentraram-se em Almodôvar, onde foram divididas pelos chefes absolutistas Remexido e Camacho, que tinham por objetivo colocar em marcha a contraofensiva miguelista.
Assim, o primeiro deveria aclamar o rei D. Miguel em todas as localidades do Barlavento algarvio, enquanto Camacho tinha a mesma missão no Sotavento.
A 24 de Julho, o duque da Terceira entrava triunfalmente em Lisboa. Os liberais detinham não só o Porto, como, a partir de agora, também a capital.



D. Miguel
Nesse mesmo dia Camacho, ou melhor, o major André Camacho Jorge Barbosa investia sobre Loulé, que, em oposição, caía para os miguelistas, “debaixo da rasoira de um banho de sangue absolutamente inadmissível, bárbaro e desumano”, nas palavras do professor Vilhena Mesquita.
Também Remexido avançava sobre Albufeira por aqueles mesmos dias, porém, se aqui é possível descrever com minúcia o que se passou, a partir da “Memória dos Desastrosos Acontecimentos de Albufeira”, o mesmo não sucede com Loulé. Ainda assim, apoiados na “Monografia de Loulé”, de Ataíde Oliveira, datada de 1905, tentaremos revisitar aquele fatídico dia.
Camacho concentrara-se na serra do Algarve, onde arregimentara com facilidade homens para a sua guerrilha. Ao sucesso do recrutamento, parece não ter sido alheia a repulsa das gentes daqueles lugares aos distúrbios provocados por alguns louletanos e soldados franceses, dias antes, na igreja de Salir.
Chegados à aldeia, não só causaram alguma confusão, como invadiram a igreja, onde simularam uma luta com as imagens sacras, degolando-as, vertendo e pisando ainda as hóstias da píxide.
Tal atitude revoltou os salirenses, que terão movido perseguição aos transgressores, porém sem os capturarem. A notícia do vexatório acontecimento espalhou-se rapidamente pelos habitantes circunvizinhos, que, insultados nas suas convicções, juraram vingar-se.
O alistamento na guerrilha de Camacho veio a proporcionar a desejada retaliação. Não obstante ter surgido em Loulé a notícia da composição de uma horda na região da Quinta do Freixo, que tencionava invadir a vila, ela foi negligenciada.
Na noite de 23 de Julho, terão chegado a Loulé cerca de 3 000 guerrilhas. O plano traçado pelo major consistiu em cercar toda a povoação durante a escuridão, para que, na manhã seguinte, quando se efetuasse a ofensiva, ninguém se evadisse.
Ainda assim, um tiro acidental terá permitido a um louletano prudente evadir-se para Faro, numa altura em que o cordão ainda permanecia aberto.
Sobre o ataque escreveu Ataíde Oliveira:
“Quando a villa acordou do seu somno da indolencia, viu-se cercada. Seguiu-se a hecatombe. Então uns guerrilhas de fóra com uns compadres de dentro começaram o assalto. Houve um pequeno tiroteio. Beijaram o chão da morte, em combate e assassinados, trinta soldados francezes; e os outros retiraram para Faro. Começou então a matança; e viu-se que eram ruins os guerrilhas de fóra não eram menos infames os guerrilhas de dentro. O compadre rico e credor era assassinado pelo compadre devedor. Assassinava-se ao mesmo tempo que os assassinos davam vivas á santa religião.”

A chacina ocorreu nas ruas da Corredoura (atual rua Eng. Duarte Pacheco), de Santo António (Miguel Bombarda), da Barbacã, frente às Bicas Novas (largo Dr. Bernardo Lopes), junto à sacristia, mas também na casa das vítimas, onde os guerrilhas entravam e tudo devassavam, ou ainda em locais onde haviam procurado refúgio, como quintais ou mesmo numa pocilga.
A tiro, com um chuço ou à paulada, torturados e queimados, não se olharam a meios para atingir os fins. O número exato de mortos é variável consoante a fonte.
Ataíde Oliveira menciona 30 soldados franceses, para depois enumerar, com base num processo instruído em 1835 pelo Ministério Público, mais 32 vítimas.




Algumas das vítimas do massacre no Livro de Óbitos de Loulé (Arquivo Distrital de Lisboa)
No Livro de Óbitos da paróquia de Loulé, nos dias 24 e 25 de Julho, encontram-se registados 28 mortos, com a anotação de terem perdido a vida “no combate”.
Destes nenhum é francês e embora existam quatro sem identificação, por o pároco a ignorar, os dados disponíveis indiciam serem portugueses.
Entre outros, encontram-se registados os óbitos do juiz de Fora, do seu escrivão, do prior de Loulé, do alcaide, um capitão, um alferes ou ainda um espanhol, residente na vila.
A violência aquietou nos dias seguintes, mas não cessou, existindo mais oito assentos, de pessoas assassinadas até 5 de Agosto, entre elas uma mulher, morta, na rua e atirada para uma estrumeira.
Três anos depois, em 1836, a Câmara de Loulé calculava em 49 o número total das vítimas. Número que incluiria, certamente, alguns indivíduos conduzidos com o pretexto de julgamento para os subúrbios da vila, onde eram fuzilados e sepultados sem qualquer registo, uma prática muito comum na época.
Proclamado D. Miguel entre os louletanos, o major Camacho nomeava e dava posse à nova vereação da Câmara de Loulé, três dias depois, a 27 de Julho de 1833, agora fiel a este monarca. Na região, nos meses seguintes, somente Faro, Olhão e Lagos não caíram em poder dos absolutistas.
Com a vitória definitiva do Liberalismo, expressa na Convenção de Évora Monte, em 24 de Maio de 1834, foram instituídos um pouco por todo o país diversos requerimentos indemnizatórios, pelos lesados da “usurpação”.




Em Loulé, foram apresentados cerca de 30 processos relativos aos danos que os peticionários declaravam ter sofrido aquando da investida sobre a vila, em 24 de Julho de 1833.
A entrada nas habitações era acompanhada quase sempre pela destruição completa do seu recheio. Letrados, proprietários ou negociantes eram geralmente as vítimas, fosse pela sua conotação liberal, ou no caso dos comerciantes pelos seus clientes caloteiros.
O capitão e negociante José Rafael Pinto foi um dos requerentes, apresentando a sua relação divida em quatro tópicos principais: “Géneros”; “Mobília”; “Pratas e Ouro”; e “Miudezas”.
Na categoria dos “Géneros”, inscreveu quantidades variáveis de cereais, mas também 20 arrobas de carne de porco, duas barricas de atum, vinho, aguardente, vinagre, palha, alfarrobas, amêndoa, figos, frutas frescas e até mesmo alfaces.
Na “Mobília”, arrolou cadeiras, canapés (com a menção que os havia adquirido em Lisboa e no Porto), mesas, cómodas, tabuleiros, tábuas de tender, leitos, arcas, um oratório, fechaduras, portas, etc.
Em “Pratas e Ouro”, inventariou, por exemplo, diversas peças em prata de um faqueiro, resplendores, uma palma, dedais, um objeto com as armas reais, já em ouro, brincos de palma com diamantes, um cordão, anéis e alfinetes e, talvez o mais surpreendente, uma medalha do “usurpador” D. Miguel.
Por fim, nas “Miudezas”, entraram as panelas, chapéus de sol de homem e senhora, canastras, redes de esparto, 16 galinhas mouras e oito dúzias de pentes de alisar, entre outros objetos.
A tudo isto, José Rafael Pinto adicionava 300$000 reis dos lucros que deveria ter auferido com o seu negócio, durante o ano em que esteve emigrado em Faro.
É possível que José Pinto seja o indivíduo que fugiu de Loulé, na noite de 23 de Julho. Certo é que o mesmo terminava a sua relação pedindo 4 872$870 reis de indemnização, uma fortuna para a época.
Porém, como diz o velho adágio popular, “no pedir não haja engano”, foi seguramente o caso. Mas se José Rafael Pinto podia fazer valer os seus direitos, foram cerca de meia centena os que pagaram com a vida os ideais que defendiam, ou tão simplesmente por estarem na hora e local errados, ou ainda por meros ajustes de contas entre vizinhos e “amigos”.





O massacre de Loulé, executado por Camacho, e a chacina de Albufeira, comandada por Remexido, constituíram o auge do terror da guerra civil no Algarve.
Quanto aos cabecilhas, o major Camacho evadiu-se em Setembro de 1834 para o Brasil, enquanto Remexido se manteria na região, vindo a ser fuzilado, em Faro, depois de formar uma nova guerrilha, entre 1836 e 1838.
Camacho, por sua vez, regressaria, anos mais tarde, a Portugal, vindo a gozar de uma vida normal. Se na verdade estava amnistiado pelos crimes praticados durante a guerra civil, não faltaram exemplos, nos anos imediatos ao término desta, em que esse perdão não foi respeitado. A evasão salvou-lhe a vida, sorte que não tiveram os louletanos assassinados no ataque por si perpetrado, em 24de Julho de 1833.
Então em Portugal, hoje na Síria, 188 anos depois, a humanidade “desenvolvida” continua a impor ideias e ideais em cruéis e sangrentas guerras civis.

Para saber mais:
– Francisco Xavier de Ataíde Oliveira, Monografia do Concelho de Loulé, 4ª edição, Algarve em Foco, 1998.
– José Carlos Vilhena Mesquita, “O Remexido e a Resistência Miguelista no Algarve”, Al-‘ulià – Revista do Arquivo Municipal de Loulé, n.º13, 2009.


Autor: Aurélio Nuno Cabrita, engenheiro de ambiente e investigador de história local e regional, colaborador habitual do Sul Informação



 www.sulinformacao.pt
23
Jul17

Os dez deputados a maioria é do PSD que não abriram a boca no último ano

António Garrochinho


No último ano de sessão legislativa, houve dez deputados de quem não se ouviu perguntas ou intervenções nas sessões plenárias da Assembleia da República (AR).

A maioria é do PSD, sendo que há três parlamentares que não abriram a boca desde que foram eleitos, em outubro de 2015: o socialista Miranda Calha e os sociais-democratas Rui Silva e Pedro Pinto.
Se alguns admitiram, ao JN, que não intervieram por opção própria ou devido à gestão dos tempos e da visibilidade dada aos estreantes, decidida pelas direções das bancadas; outros alegaram que há uma "asfixia" imposta pela maioria de Esquerda ao debate.
De acordo com dados da AR, apenas o PS e o PSD tiveram deputados silenciosos nos plenários. Do lado socialista, contam-se Fernando Jesus, eleito pelo Porto há 22 anos, e Miranda Calha, parlamentar desde 1976 e que não se faz ouvir há dois anos.
Pelo PSD, a lista é extensa. Eleito estreante pelo círculo de Braga, Rui Silva não interveio nesta sessão legislativa, nem na anterior. O mesmo aconteceu com Pedro Pinto, deputado desde 1980 e presidente do Conselho de Administração do Parlamento. "Não falei por opção. Sinto que há um trabalho nos bastidores que me absorve e que não é visível", assegurou Pedro Pinto, ao JN.

Na lista laranja, seguem-se o secretário-geral do PSD, José Matos Rosa, que não profere uma palavra desde abril de 2016, e o ex-ministro da Defesa José Pedro Aguiar Branco, que só interveio na sessão de 2016, no debate do Estado da Nação.

Contam-se também os deputados José António Silva, eleito por Leiria, e Isaura Pedro, de Viseu. Ambos só ligaram o microfone para informarem a mesa da entrega de declarações de votos - que chegam à mesa do Parlamento por escrito. A zeros está ainda Ana Oliveira, de Coimbra, mas que conta com o facto de só ser deputada efetiva desde abril deste ano.

Por último, a ex-ministra da Justiça Paula Teixeira da Cruz, em quem o PSD apostou para discursar na sessão comemorativa do 25 de Abril, em 2016. O Parlamento indica que só há duas gravações, de alguns segundos, em que trocou algumas palavras com a mesa do Parlamento, sem que tal configure uma pergunta ou intervenção: uma foi para criticar o presidente da AR pela condução dos trabalhos, e, outra, quando pediu a distribuição de fotocópias pelas bancadas da Esquerda.

"Há um enorme condicionamento democrático no debate, onde tudo é permitido às bancadas da maioria: ofensas, gritos e desconsiderações. Contra isto, tenho lavrado o meu descontentamento", denunciou Teixeira da Cruz ao JN, garantindo ter muito trabalho produzido, em sede da comissão parlamentar. "Não contem comigo para fazer uma política que não dignifica o regime democrático e contra uma verdade ditatorial que se instalou."

Outros dois deputados, ao JN, apontaram às direções das suas bancadas a razão do seu silêncio. "Aposta-se sempre nos mesmos", disse um deles. O social-democrata Firmino Pereira, que esteve um ano e meio sem intervir, tendo-o feito a 14 de junho, corrobora este motivo. "Não se dá espaço a novos deputados para terem um papel mais ativo", explicou.


www.jn.pt
23
Jul17

FARO A MECA DOS MOTARDS - VÍDEOS - REPORTAGEM E DESFILE

António Garrochinho



A viagem é boa se acaba em Faro, feita por motores entre duas rodas vindas de todo o mundo.
Este ano, cerca de 15 mil motards voltaram a juntar-se numa das maiores concentrações europeias de quem gosta e faz das motas e do mundo que lhe está agregado um modo de vida.
Motores a descansar à sombra dos pinheiros, tal como quem os conduz, tendas montadas e banhos tomados e a trigésima sexta concentração motard de Faro garantiu mais uma vez um dos lugares cimeiros entre a comunidade motorizada. Um dos frequentadores da iniciativa do Moto Club de Faro explica por que é que estes 3 dias (20 a 23 de julho) são preciosos:
“Porque é que é tão importante vir a Faro? Acho que para quem gosta de motos, se não se vem a Faro, não se é motoqueiro. Eu tenho de desligar: há problemas quotidianos, de família, de trabalho e tu dizes: vou a Faro. Porquê? Porque ali estou bem e esqueço-me do mundo.”
O recinto de Vale de Almas, com 400 mil metros quadrados, estrategicamente localizado entre o Aeroporto Internacional de Faro e a praia almejada, acolheu a maior parte dos espetáculos musicais, de striptease e de motos, mas a capital algarvia sentiu a festa dos motores na baixa, onde a animação foi visível.
As autoridades reforçaram a vigilância na cidade e na zona da concentração, para evitar excessos e controlar o trânsito nas imediações, tendo o evento decorrido sem acidentes graves.
A Meca dos motards no litoral sul português, com o ronronar dos motores este domingo a anunciar vigor renovado para 2018.

VÍDEOS
pt.euronews.com

23
Jul17

“ATRÁS DOS TEMPOS VÊM TEMPOS E OUTROS TEMPOS HÃO-DE VIR”

António Garrochinho

A 5ª coluna anti-soviética teve origem em todos os “euro-comunismos” libertários e de ânsia “democrática” que pulularam, aqui e ali, até à auto-destruição de 1991. Não há nenhuma novidade em que os traidores dos seus povos emergem, eficazmente, do seu interior e tentarão ramificar-se no exterior, ao sabor da venda mais rentável que as suas detestáveis vivências (luxo, poder, intriga, etc) perspectivam como meta pessoal.Desumanamente.
A passagem da Humanidade para o Socialismo e o Comunismo, sendo um processo longo de assimilação de novas consciências, fará ainda correr rios de sangue de mulheres e homens explorados, desatentos e egoístas, face ao saber de ciência certa que os algozes capitalistas reconhecem, em que o seu poder triturador só se exercerá enquanto conseguirem tolher a Resistência dos povos e da Revolução. Enquanto estes não realizarem que o patrão é um factor dispensável e opositor à construção da sua felicidade colectiva.
Este caminhar retomado em torno da luta de classes e o Socialismo, após alguma desorientação das vanguardas mais esclarecidas, tem como resposta dos povos, hoje, um paulatino reordenamento ideológico dos Partidos revolucionários, uma nova observação das capacidades de luta do operariado e do campesinato (que evidentemente assim se mantêm denominados sempre, e ainda, que do custo do salário de um trabalhador, vá de borla uma parte para o patrão absentista).
Na Europa, o euro-comunismo fatiado alargou-se, imperceptível, à modernidade da “guerra das estrelas”, à “compreensão” a-histórica do eventual avanço das forças produtivas por intermédio da persuasão expectante por um reconhecimento que as massas anestesiadas jamais poderão intuir, ainda menos participar, protagonisticamente, na etapa que lhe pertence.
É o marxismo-leninismo o guia para a acção dos explorados de todo o mundo. A resposta a dar, sendo plural, ao abrigo da avaliação que cada Partido comunista (ou afim) faça do concreto que conhece, é no âmbito da análise marxista que devemos “conversar” com o capital e o capitalismo.

Guilherme Antunes (facebook)
23
Jul17

CENAS DO MUNDO NA DÉCADA DE 30

António Garrochinho

23
Jul17

LOURES - UM LABORATÓRIO

António Garrochinho

Espero bem que Bernardino Soares e a CDU tenham o seu eleitorado bem fixado e esclarecido, assim como outros partidos que, salvo infelizes excepções individuais, gosto de identificar como organizações de pessoas decentes.
Se por um qualquer acaso civilizacional estrambólico este racista e xenófobo - e já agora também um belo ƒı‘ˇø∂@π†™@ - do PSD tiver uma grande votação (ou se ganhasse as eleições) a vergonha estaria perdida de vez… e teríamos a gigantesca falta de carácter e total ausência princípios de Passos Coelho e de outros canalhas da mesma estirpe, a apostar tudo no discurso populista, xenófobo, racista, anti-refugiados, anti-imigrantes… discursos “beatos”, homofóbicos, etc., etc… e para esse tipo de discurso vai havendo clientela, desgraçadamente, até entre gente que se reclama, ou reclamou da esquerda (sim, o eleitorado típico da CDU não é imune a este cancro), como vamos vendo por cá e por toda a Europa e o mundo.
Força Bernardino! Força… e muito esclarecimento na mensagem!

Samuel Quedas
23
Jul17

O NEOCOLONIALISMO

António Garrochinho


O neocolonialismo foi a principal expressão do imperialismo, forma assumida pelo capitalismo a partir da Segunda Revolução Industrial. Foi incrementado a partir de 1880, e tinha por base uma nova divisão econômica e política do mundo pelas potências capitalistas em ascensão. Na segunda metade do século XIX, países europeus como a Inglaterra, França, Alemanha, Bélgica e Itália, eram considerados grandes potências industriais. Na América, eram os Estados Unidos quem apresentavam um grande desenvolvimento no campo industrial.
Com o objetivo de aumentarem sua margem de lucro e também de conseguirem um custo consideravelmente baixo, estes países se dirigiram à África, Ásia e Oceania, dominando e explorando estes povos. Praticamente todo o continente africano foi conquistado, exceção à Etiópia e a Libéria. Os territórios dominados por Portugal e Espanha eram os mais antigos. Isso não foi muito diferente do colonialismo dos séculos XV e XVI, que utilizou como desculpa a divulgação do cristianismo; o neocolonialismo do século XIX usou o argumento de levar o progresso da ciência e da tecnologia ao mundo. O domínio das potências européias não foi apenas econômico, mas completo, ou seja, militar, político e social, impondo à força um novo modelo de organização do trabalho, que pudesse garantir, principalmente, a extração de minérios, para as industrias da Europa. A violência militar e a exploração do trabalho, somam-se as imposições sociais, incluindo a disseminação do cristianismo entre os povos nativos, num processo de aculturação e na maioria dos casos, de destribalização.
Na verdade, o que estes países realmente queriam era o reconhecimento industrial internacional, e, para isso, foram em busca de locais onde pudessem encontrar matérias primas e fontes de energia. Os países escolhidos foram colonizados e seus povos desrespeitados. Um exemplo deste desrespeito foi o ponto culminante da dominação neocolonialista, quando países europeus dividiram entre si os territórios africano e asiático, sem sequer levar em conta as diferenças éticas e culturais destes povos. Do ponto de vista ideológico, o neocolonialismo foi justificado por uma teoria racista, que julgava que os povos asiáticos e, principalmente africanos, não poderiam, sozinhos, atingir o progresso e o desenvolvimento, cabendo ao europeu levar-lhes essa possibilidade.
Essas características, que compõem o quadro de exploração afro-asiático, refletiam a nova ordem da economia a partir do século XIX, quando a burguesia tornou-se hegemônica em alguns países. Essa classe proprietária, possuía o poder econômico, passou a servir de modelo social e, por último, conquistou o poder político. A hegemonia burguesa e a rápida industrialização deu origem aos grandes conglomerados empresariais e ao capitalismo monopolista, que passou a buscar mercados monopolizados.
A Partilha Afro-asiática foi um processo desigual, tendo a Inglaterra formado um verdadeiro Império Colonial, ao passo que, Alemanha e Itália (que se unificaram tardiamente) ficaram com um número menor de territórios, fato que é considerado uma das causas para a eclosão da Primeira Guerra Mundial.
Devido ao fato de possuírem os mesmo interesses, os colonizadores lutavam entre si para se sobressaírem comercialmente. O governo dos Estados Unidos, que já colonizava a América Latina, ao perceber a importância de Cuba no mercado mundial, invadiu o território, que, até então, era dominado pela Espanha. Após este confronto, as tropas espanholas tiveram que ceder lugar às tropas norte-americanas. Em 1898, as tropas espanholas foram novamente vencidas pelas norte-americanas, e, desta vez, a Espanha teve que ceder as Filipinas aos Estados Unidos.
Um outro ponto importante a se estudar sobre o neocolonialismo, é à entrada dos ingleses na China, ocorrida após a derrota dos chineses durante a Guerra do Ópio (1840-1842). Esta guerra foi iniciada pelos ingleses após as autoridades chinesas, que já sabiam do mal causado por esta substância, terem queimado uma embarcação inglesa repleta de ópio. Depois de ser derrotada pelas tropas britânicas, a China, foi obrigada a assinar o Tratado de Nanquim, que favorecia os ingleses em todas as clausulas. A dominação britânica foi marcante por sua crueldade e só teve fim no ano de 1949, ano da revolução comunista na China.
Como conclusão, pode-se afirmar que os colonialistas do século XIX, só se interessavam pelo lucro que eles obtinham através do trabalho que os habitantes das colônias prestavam para eles. Eles não se importavam com as condições de trabalho e tampouco se os nativos iriam ou não sobreviver a esta forma de exploração desumana e capitalista. Foi somente no século XX que as colônias conseguiram suas independências, porém herdaram dos europeus uma série de conflitos e países marcados pela exploração, subdesenvolvimento e dificuldades políticas.

www.passeiweb.com
23
Jul17

700 milhões para reequipar as Forças Armadas

António Garrochinho


O primeiro-ministro António Costa a bordo de um KC 390 da Embraer durante uma viagem entre São Paulo e o Rio de Janeiro
O primeiro-ministro António Costa a bordo de um KC 390 da Embraer durante uma viagem entre São Paulo e o Rio de Janeiro 

O Governo deverá gastar 700 milhões de euros nos próximos anos na modernização de todos os ramos das Forças Armadas, sobretudo do Exército. O investimento é uma tentativa de colocar algumas áreas da Forças Armadas nacionais a um nível semelhante ao de outros aliados da NATO e vai permitir recorrer à indústria portuguesa no que toca, por exemplo, à construção de aviões de transporte e de navios-patrulha oceânicos.

A notícia é avançada pelo Jornal de Notícias (JN), que cita fontes militares não identificadas e o Ministério da Defesa.
Este reequipamento abrange ao todo 12 programas, nove dos quais aprovados pelo actual ministro da Defesa, Azeredo Lopes, e alguns já em execução. Foi também Azeredo Lopes quem determinou que cinco destes processos de aquisição seriam geridos pela NATO/NSPA (NATO Support and Procurement Agency), uma novidade.
“A NSPA é uma entidade com muita experiência na área e além disso os processos são sempre acompanhados pelo ramo a que se destina o equipamento”, disse fonte do ministério em resposta aos que criticam o recurso a este "braço" da Aliança Atlântica por temerem que ele limite as contrapartidas para a indústria de defesa nacional. 

A intervenção da NATO permitirá ainda “tornar mais ágil o processo de aquisição”, acrescentou a Defesa.
Na lista de compras do Governo, e ainda de acordo com o JN, há 167 viaturas blindadas ligeiras (que custarão 60,8 milhões de euros); 12 drones (seis milhões); 18 mil armas ligeiras, 1700 lança-granadas, 380 caçadeiras e 3400 aparelhos de pontaria (42,8 milhões); cinco a sete helicópteros ligeiros (20,5 milhões); e 47 veículos para comando e controlo, 35 deles blindados (13,3 milhões).

O grosso do investimento é feito em cinco a seis aviões de transporte KC 390, que virão a custar 350 milhões de euros. Há ainda gastos em comunicações (rádios) na ordem dos 7,5 milhões e uma verba significativa destinada à gestão de sistemas de informática, comando e controlo, que deverá ser assegurada por um consórcio português (38 milhões).
Pelo meio há programas que não se destinam à compra de equipamento novo, mas à modernização do que já existe, como no caso de aviões C-130 (29 milhões) e de navios-patrulha que estão já a ser objecto de intervenção no Arsenal do Alfeite.

Para além de contar com o apoio da NATO/NSPA para a compra das armas ligeiras ou de radares e lançadores de mísseis, o Governo prevê fazer este investimento recorrendo a concursos públicos internacionais (será assim no que toca à aquisição dos cinco a sete helicópteros para a Força Aérea, programa cuja execução está prevista até 2020) e a adjudicações directas (os dois navios de patrulha oceânicos serão construídos nos estaleiros de Viana do Castelo e os cinco a seis KC 390 terão o selo da Embraer, empresa de aeronáutica brasileira com fábrica em Évora).

O ramo mais beneficiado com este investimento é o Exército, que segundo as fontes militares ouvidas pelo JN, tem atrasos críticos na modernização dos seus equipamentos, sobretudo no campo das armas ligeiras e no da detecção de ameaças. Há 20 anos que esperam, por exemplo, pela substituição das G-3, uma espingarda automática que entrou ao serviço na década de 1960 e já não se fabrica.
A execução destes programas de reequipamento vai, pelo menos, até 2026. Ainda decorrem negociações com a Embraer, uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo, para determinar quando serão entregues os aviões KC 390.

www.publico.pt
23
Jul17

Banco de terras: a lição que o PCP deu

António Garrochinho



por Amato
É curioso ter sido o Partido Comunista Português aquele que, esta semana, protegeu os pequenos proprietários do banco de terras proposto por PS e Bloco.

O banco de terras e o fundo de mobilização de terras, a serem criados, poderiam significar, na prática, uma espécie de nacionalização compulsiva de muitos pequenos terrenos sem que os proprietários tivessem uma palavra a dizer ou retirassem qualquer benefício disso.

É curioso, repito, que tenha sido o voto contra do PCP o responsável principal pela queda desta medida. Num mundo que sistematicamente abusa de chavões e de clichês anticomunistas, particularmente no que concerne ao conceito de propriedade privada, o PCP acaba por dar uma lição preciosa a quem quer que tenha os sentidos despertos para aprender: nem o comunismo é contra a propriedade privada nem se tratam de conceitos mutuamente exclusivos.

“Ah e tal, mas Marx dizia que o objetivo era a abolição de toda a propriedade privada.”

Mas de que é que estamos realmente a falar? De latifundiários? Então estamos de acordo. De pequenos proprietários? Não, claro que não.

Aliás, em qualquer sistema económico, seja ele qual for, a riqueza, a terra, tem que ser distribuída de algum modo. Daqui resulta que a existência de pequenos proprietários será sempre uma realidade. Agora, grandes acumuladores de terra, não. Latifundiários, não. Caso contrário, entre comunismo e capitalismo não subsistiria diferença visível e seriam ambos os sistemas promotores da concentração de riqueza. O objetivo do comunismo é, sim, a promoção de uma distribuição mais equilibrada da riqueza produzida. Daí a proteção aos pequenos proprietários e o voto contra qualquer medida que vise a concentração das propriedades.

Em todo este processo, nota ainda para a total colagem do PS aos interesses das empresas de celulose e da pasta de papel. Capoulas Santos, pelos vistos, até teve que ser afastado da mesa de negociações para se poder chegar a um entendimento mínimo. Até há pouco tempo nunca tinha percebido a razão de ser da presença de Capoulas Santos em sucessivos governos PS. Foi preciso este processo para o entender sem qualquer dúvida.

portodeamato.blogs.sapo.pt
23
Jul17

Venezuela debe aplastar a las pandillas fascistas

António Garrochinho



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En realidad escribo muy poco o casi nada sobre América Latina. Sin embargo ahora que está en la cresta de los acontecimientos mundiales, sobre todo por el asunto venezolano, merece nuestra atención. No podemos evadirla.
En efecto es sumamente preocupante lo que ocurre en Venezuela. La ofensiva fascista por traerse abajo el gobierno legítimo del presidente Nicolás Maduro, es muy grave. La agitación, debidamente planificada por la CIA y el Pentágono, marcha a un escenario sangriento similar a lo sucedido en 2014 en Ucrania (Plaza Maidan).
Frente a ello la solidaridad internacionalista de quienes se precien de progresismo y revolucionario, al margen de cualquier discrepancia ideológica, es una obligación moral y principista. Máxime si se tiene en cuenta que en la hora presente la lucha antifascista de los pueblos del mundo es una tarea de primer orden. En ese sentido la resistencia del pueblo venezolano contra las bandas paramilitares (células durmientes) no es otra cosa que una resistencia anti-fascista. Por eso Venezuela merece la atención y la solidaridad internacionalista. En esto hay que estar muy claros.
Veamos esto:
I.- LA RELACIÓN DE AMÉRICA LATINA CON ESTADOS UNIDOS:
En principio no podemos observar América Latina sin tener en cuenta lo que hay en el plano mundial. Lo contrario conduce inevitablemente a imprecisiones y subjetividades. De hecho los cambios después del 2008 han sido muy importantes. América Latina no está desligada de todo esto.
Históricamente América Latina ha estado sometida a poderes foráneos. Primero, en la época colonial, a las medievales y decadentes oligarquías, españolas y portuguesas. Segundo, en la época del capitalismo, a burguesías foráneas (inglesas y estadounidenses). Pues, como bien dijo el gran marxista peruano, José Carlos Mariátegui, las burguesías latinoamericanas habían llegado muy tarde al reparto, cuando en el plano internacional aquello ya había ocurrido. Previamente la derrota de José Gabriel Condorcanqui (Tupac Amaru II) había sellado aquello.
En las pugnas inter-imperialistas desde finales del siglo XIX América Latina ha sido traspatio del imperialismo estadounidense. Esto viene incluso desde el llamamiento de James Monroe, quinto Presidente de los Estados Unidos en 1823, de “América para los americanos”.
El proceso de sometimiento de esta región a las garras imperialistas de Estados Unidos ha corrido tal como este avanzaba a su condición de superpotencia capitalista, es decir, el sometimiento (saqueo y depredación) de América Latina ha sido gravitante para su conversión en potencia hegemónica.
América Latina para los Estados Unidos es una región absolutamente estratégica. Ha sido y es su zona de seguridad. Esto es inocultable. Una cuestión de vida o muerte. En concreto, este país no puede existir sin el control de esta región. Igual que Oriente Medio. América Latina en los cenáculos de los poderes mundiales es considerada propiedad de Estados Unidos. De allí que no fueran raros las palabras de Franklin D. Roosevelt, presidente de Estados Unidos, referido al dictador nicaragüense Anastasio Somoza García conocido como Tacho: “Tal vez Somoza sea un hijo de puta, pero es nuestro hijo de puta”. Consiguientemente cualquier riesgo de un mínimo indicio que afecte su dominio y control sobre esta región de hecho va ser respondido con cruentos zarpazos. En eso hay que estar bien claros.
En concreto América Latina es patio trasero de Estados Unidos. Algunos hablan que esto habría sido superado. Nunca fue superado. Sus tentáculos de dominio alcanzan a todas las estructuras de estos países. Y es que el control estadounidense sobre esta región de hecho es total y completo solo a excepción de Cuba.
Estados Unidos, además de ejercer un férreo control sobre las fuerzas armadas de estos países, ha desplazado directamente sus fuerzas militares en 80 bases estratégicamente establecidas. Esto en los últimos años ha sido muy fuerte.
Asimismo en toda América Latina está desplegada una monstruosa estructura paramilitar, son sus células durmientes o bandas paramilitares fascistas compuesto por: movimiento de pandillas, secciones especializadas de barras bravas y un movimiento de sectas religiosas de tipo medieval. En realidad, estructuras de su ejército. La presencia de estas organizaciones criminales es muy grave que amerita un análisis muy serio. No podemos negar esto.
Las mafias que gobiernan estas regiones son grupos sórdidos y delincuenciales que se apropian los bienes nacionales a plena luz del día. Mayordomos de baja monta de los intereses de las burguesías financieras estadounidenses. Caquistocracia, la afirmación del analista Alfredo Jalife-Rame, encaja perfectamente para referirse a estas criminales mafias.
Desde las corrientes seudo-izquierdistas se han entretejido sobre América Latina muchas teorías fantasiosas llenas de superficialidades. En ellas hay miedo de hablar de las células durmientes. Incapacidad por denunciar la existencia de presos políticos. Observancia de América Latina como un paraíso terrenal. Admiración y seguidismo por las teorías del género, teorías de la dependencia, sociología de la pobreza, imperio y no imperialismo, etc. En concreto hay incapacidad de un claro posicionamiento antiimperialista. Consecuentemente solo han servido para afianzar aún más el cruel dominio del imperialismo estadounidense. Sus “análisis” coinciden sospechosamente con las posiciones del statu quo vigente, vía ONG (s) particularmente de procedencia estadounidense. Son cómplices directos de los crímenes y genocidios de estos regímenes que año tras año, década tras década, aplastan a estos pueblos.
Todas las seudo-izquierdas con presencia en estas regiones tienen sus “primaveras de gloria” en las danzas electorales (manipulaciones estadísticas) manejadas por la CIA y el pentágono. Sus raíces y orígenes no tienen ni un ápice de extracción y representatividad popular.
En concreto América Latina es una región oprimida, en un proceso constante de descapitalización, de atroz saqueo de sus riquezas (minerales, gas natural, petróleo, etc.). Los códigos de justicia con sus constituciones no han sido sino para aplastar a las masas pobres. La educación esta mercantilizada con currículos medievales que dan vergüenza. Las masas trabajadoras viven en las peores condiciones de vida y con sueldos miserables, sin seguridad social, con AFP (s) obligatorios, sin estabilidad laboral y con derechos laborales cada vez más disminuidos. Han generado una extensa capa de lumpen-proletariado a los que han convertido en la base de sus criminales escuadrones de la muerte (paramilitarismo fascista) y que a partir de inicios de este año 2017 está en fuerte agitación, sobre todo en Venezuela.
Los grandes cambios habidos en el planeta desde el año 2008, empiezan también a sentirse en esta región. Por ejemplo hay un importante flujo de capitales no solo de China sino también de otros países. Rusia efectúa acuerdos militares muy importantes que incluye, entre otras, venta de armas.
Por supuesto esto enfurece a la vieja burguesía financiera estadounidense, por lo que trata de reorientarla, contenerla a cualquier precio, máxime tratándose de su traspatio de enorme valía. A esto obedece la agitación en que ahora está empeñado y que últimamente avanzan desde América Central hasta Argentina y Brasil pasando por Venezuela y Bolivia. Esto ocurre en el marco de la imposición del fascismo en que está involucrado a nivel internacional.
Aquí un apunte:
“En 2015, el volumen comercial entre China y América Latina alcanzó 236.500 millones de dólares, multiplicándose por 20 en la pasada década, según estadísticas oficiales de China. En 2016, las relaciones entre China y América Latina han avanzado con el establecimiento de nuevas plataformas tales como el año de intercambio cultural China-América Latina y el foro de cooperación China-América Latina entre los gobiernos locales. China ha firmado Tratados de Libre Comercio (TLC) con varios países latinoamericanos. En noviembre de 2005, China y Chile firmaron el TLC que entró en vigor en octubre de 2006. En abril de 2009, Perú rubricó un TLC integral con China. En 2010, Costa Rica firmó un TLC con China. En la actualidad, China es el segundo mayor socio comercial y la tercera fuente de inversión de América Latina, mientras que América Latina es el séptimo mayor socio comercial de China, e importante destino de su inversión extranjera.” (1).
II.- LAS BANDAS PARAMILITARES FASCISTAS:
Para un diagnóstico acertado de los riesgos fascistas al que se enfrenta América Latina es necesario observar el accionar de las bandas paramilitares del ejército estadounidense en el ámbito internacional, sobre todo, en Oriente Medio.
Previamente debemos tomar nota que el fascismo nada puede ofrecerle al mundo en materia de cultura y saber. Es la peor excrecencia de la cultura y la ciencia. Por ejemplo el programa de los fascistas alemanes solo se basaba en la agitación contra los homosexuales, los gitanos y los judíos. Blandían las razas para ellos presentarse como los superiores. Bien se sabe que no hay razas, sino, especie humana. Hitler era un semi Dios de la ignorancia y el chantaje.
En el actual contexto internacional la asimilación de las enseñanzas del fascismo hitleriano por parte del fascismo estadounidense ha sido al pie de la letra. Y no tiene otra alternativa. El “miente y miente que algo queda“, es uno de sus puntales. También, el terror. El ahorcamiento del presidente iraquí, Sadam Husein, el 30 de diciembre de 2006 y el asesinato del presidente libio, coronel Muamar el Gadafi, el 20 de octubre de 2011 son algunas muestras de esto. En el impulso del actual Estado Islámico la manipulación informativa ha sido lo más descarado nunca vista en la historia humana. Lo hacen a vista y paciencia de la humanidad.
Por otra parte el supuesto sustento ideológico basado en el integrismo islámico con el que pretende encubrirse el Pentágono para justificar el accionar fascista de sus bandas paramilitares, en realidad, es una propaganda de baja monta sostenida en la mediocridad y las teorías ignaras del medioevo, entre ellos, las supersticiones, los mitos, los disimulos, los dobleces, los miedos, etc. Ni siquiera es la deformación de la religión islámica, porque hasta eso es imposible. Es tan retrogrado su supuesto basamento ideológico, que ni está elucubración (religión islámica) puede sostenerlo. El fascismo en materia ideológica es la peor excrecencia expectorada por la ciencia y la cultura que solo interesa al lumpen-proletariado como su herramienta ideológica.
Esto tiene una íntima relación con los cientos de miles de paramilitares que maneja el Pentágono en casi todas las regiones del planeta. Algunos hablan de 134 países. Charles Timothy “Chuck” Hagel que ocupo el cargo de Secretario de Defensa de los Estados Unidos, entre el 27 de febrero de 2013 y el 17 de febrero de 2015, dijo, que desde agosto de 2011 hasta agosto de 2014 las fuerzas de operaciones especiales estadounidense estaban en más de 150 países.
Cuando en enero de 2014 Nick Turse público su trabajo titulado “El incremento de las operaciones especiales. La guerra secreta de EEUU en 134 países”, escribí el 22 de marzo de ese mismo año (2014) el artículo titulado: “Estados Unidos maneja cientos de miles de paramilitares en 134 países” donde dije, respecto al apunte de Turse, lo siguiente: “En realidad un apunte bastante generoso con los Estados Unidos, pues, en el fondo, el asunto es mucho más amplio, sobre todo, por la gravedad de la actual ofensiva fascista, que como sabemos, alcanza incluso a Rusia y China (atentados terroristas)”. Y finalizaba aquel artículo agregando lo siguiente: “Fuera de toda duda Estados Unidos tiene una importante fuerza paramilitar en casi todas las regiones del mundo. Tal vez de esto solo se salva la RPDC. Maneja un verdadero ejército en la sombra. No puedo precisarla exactamente, cuánto es, pero, de hecho es numerosísimo en cada uno de estos países”. Hoy este apunte está vigente en su totalidad.
En realidad este es un paramilitarismo que el Pentágono ha venido trabajándolo y situándolo en casi todas las regiones del planeta desde la década de los setenta del siglo pasado (Siglo XX). En algunos países estos movimientos paramilitares manejados por el Pentágono han devenido en situaciones explosivas y de mucha agitación que constituyen graves riesgos para los pueblos y el conjunto de la humanidad. La gran crisis económica es un aditamento que acentúa este proceso. Sus contingentes provienen de las masas desocupadas, convertidas por el hundimiento económico en lumpen-proletariado
Pero lo más sorprendente en todo esto es la capacidad de movilización de masas al que ha llegado el Pentágono con sus bandas paramilitares. Este es su logro más importante. Cierto, el número de militantes de estas bandas paramilitares o células durmientes es absolutamente impresionante. Algunos no tienen ni una pizca de idea de lo que esto significa. El Pentágono es capaz de iniciar incluso amplios movimientos, entre folklóricos o de protesta social. Incluso blandiendo la corrupción, la inseguridad ciudadana, etc., como sus estandartes de “lucha” al que se prestan ciertamente las organizaciones pseudo izquierdistas.
Fue así en Irak entre el 20 de marzo y el 1 de mayo de 2003 cuando fue invadido este país. En Túnez a finales de 2010, fueron estas bandas paramilitares las que iniciaron la llamada “Primavera Árabe”. En Libia en 2010, en los movimientos de Sirte. En Siria en 2011, en algunos movimientos de Damasco. En Kiev (Ucrania) en febrero de 2014 no solo para traerse abajo los monumentos de Lenin, sino, para encabezar el movimiento Maidan. En Brasil el 12 de mayo de 2016 para echar del gobierno a Dilma Rousseff, afectando así la composición de los BRICS.
Pero en esencia las bandas paramilitares no funcionan gratuitamente o por alguna convicción ideológica que no existe, pues, cada paramilitar es un mercenario que se agita solo por paga. Consecuentemente los envíos de dólares desde el Pentágono deben ser fabulosos. Por supuesto sin olvidar las exigencias a sus socias menores (burguesías de segundo orden) que asuman también sus responsabilidades a este respecto. Tomar nota de esto es muy importante.
Veamos el siguiente apunte:
“El salario anual de un terrorista del ISIS que por ejemplo sale desde España con destino a Siria e Irak trepa hasta los 16.800 dólares por año, mientras que un combatiente que vive en los países en conflicto recibe u$s400 por mes. Aunque este monto se incrementa entre 700 y 1.000 dólares si provienen de lugares como Europa o Marruecos. Si el yihadista llega desde alguno de esos dos lugares o incluso Estados Unidos su salario promedio mensual puede llegar a los u$s1.400, y si están casados reciben un “bono de pareja” de 100 dólares más y si tienen niños u$s50 por cada uno de ellos”. (2).
III.- VENEZUELA DEBE APLASTAR CON FIRMEZA A LAS PANDILLAS ASESINAS:
Sobre Venezuela pesa una presión muy fuerte por traerse abajo el gobierno legítimo del presidente Nicolás Maduro.
La presión externa es muy fuerte. Estados Unidos ha dicho el 17 de julio del 2017 que tomará medidas (sanciones) si se admite la constituyente. Una descarada intromisión y brutal amenaza de intervención de parte de este país contra Venezuela. A esto se ha sumado el envío de una cuatrinca de indeseables ex–presidentes, dictadores en su oportunidad que cometieron graves agresiones contra sus pueblos: Vicente Fox (México) Jorge Quiroga (Bolivia), Andrés Pastrana (Colombia), Laura Chinchilla y Miguel Rodríguez (Costa Rica).
Veamos esto:
““Estados Unidos no se quedará quieto mientras Venezuela se desmorona. Si el régimen de Maduro impone su Asamblea Constituyente el 30 de julio, Estados Unidos emprenderá enérgicas y rápidas acciones económicas”, señala Trump en un comunicado difundido el lunes por la Casa Blanca. La amenaza se produce un día después de que la oposición venezolana organizara un plebiscito “ilegal”, en el que ganó el no a la Asamblea Nacional Constituyente (ANC) impulsada por el presidente de Venezuela, Nicolás Maduro. El presidente estadounidense aseguró además que su par venezolano es un mal líder “que sueña con convertirse en un dictador”. Además, Trump reiteró en su cuenta de Twitter el llamado a unas “elecciones libres y justas” y mostró su apoyo al pueblo venezolano “en su intento de restaurar una democracia plena y próspera en su país” (3).
También la Unión Europea estudia medidas contra el gobierno del presidente Nicolás Maduro. En efecto el 17 de julio de 2017 la alta representante de la Unión Europea (UE) para la Política Exterior, Federica Mogherini, exigió a Venezuela suspenda la constituyente. Actúan así, tanto desde Estados Unidos como desde la Unión Europea, sin respeto a nada contra el derecho internacional y contra la soberanía de los países. La arrogancia es muy grave e inadmisible.
Veamos:
“La alta representante de la Unión Europea (UE) para la Política Exterior, Federica Mogherini, instó hoy (17 de julio de 2017) al presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, a suspender” el proceso para una Asamblea Constituyente y advirtió de que “todas las opciones, como las sanciones, están sobre la mesa. Creemos que sería útil si el Gobierno venezolano buscase gestos políticos para desescalar las tensiones, crear mejores condiciones para reanudar el trabajo hacia una solución pacífica negociada y suspender el proceso de hacer una Asamblea Constituyente, indicó Mogherini en una rueda de prensa al término de un Consejo de ministros de Exteriores de la UE”
Continua: “Obviamente siempre están todas las opciones sobre la mesa para su consideración política”, agregó al ser preguntada por la posibilidad de aplicar sanciones al régimen de Maduro si convoca las elecciones de la Constituyente, previstas para el próximo 30 de julio. Espero que el tiempo de ahora al 31 de julio pueda utilizarse sabiamente para buscar la unidad del país y evitar cualquier otra escalada, indicó la política italiana” (4).
En tanto al interior de Venezuela, la labor de las bandas fascistas ha sido y es muy grave. Ya sabemos a lo que realmente está enfrentado este país.

Veamos lo que han hecho estos escuadrones de la muerte en Oriente Medio y comparémosla con lo que están haciendo ahora mismo en Venezuela:
Lo que han hecho en Oriente Medio.
Colgar enemigos, quemar vivos a los prisioneros, cortar cabezas y obligar a sus esclavas a desnudarse para venderlas, crucificar a niños de minorías, sacar sangre a los prisioneros para tener un “banco” para curar a sus heridos de guerra, tirar desde los tejados y matar a pedradas, torturar y violar a niños, violar niñas hasta la muerte frente a sus familiares, sacar los riñones y corneas a prisioneros, ahogar prisioneros en una jaula, hacer estallar a sus víctimas (Un verdugo les coloca en el cuello un cable con explosivos y los hace estallar uno a uno). Es decir, sus fechorías han corrido entre: Mutilaciones de sus enemigos, decapitaciones, asesinatos en masa, atentados masivos en lugares públicos, violaciones masivas. Realmente espeluznantes.
Veamos algunos ejemplos concretos:
Primero, el 28 de junio de 2017 llegaron a mis manos desde el portal La vanguardia una espelúznate acción llevada adelante por estos criminales: obligan a una madre secuestrada y esclavizada a comer a su hijo de un año después de que estos mataran al niño, cocinaran su cuerpo y se lo sirvieran con arroz.
Veamos:
“Una mujer yazidí secuestrada y esclavizada por Estado Islámico se comió a su hijo de un año después de los terroristas mataran al niño, cocinaran su cuerpo y se lo sirvieran con arroz. La última aberración perpetrada por el grupo terrorista ha sido denunciada por Vian Dakhil, la única diputada yazidí en el Parlamento de Irak. En una entrevista televisada, Dakhil relató cómo una de las mujeres que las fuerzas iraquíes consiguieron liberar del yugo de los terroristas fue engañada para que se comiera a su hijo sin saberlo”.
Continua: “Sus captores la encerraron en un sótano y, durante tres días, la dejaron sin comer y sin beber. Después, le sirvieron un plato de carne y arroz. “Se lo comió porque estaba muerta de hambre. Cuando se lo acabó le dijeron: ‘Hemos cocinado al hijo de un año que te quitamos y te lo acabas de comer’”, relata la parlamentaria, visiblemente emocionada” (5).
Segundo, el 8 de abril tuve noticias desde Sputnik que el grupo paramilitar Daesh (en realidad, el Estado Islámico, grupo paramilitar del ejército estadounidense) había ejecutado en las afueras de Damasco a 175 personas, que en este caso es solo uno de los centenares de ejecuciones que este grupo fascista ha llevado adelante.
Veamos:
“El Ejército sirio informó que los militantes del grupo terrorista Daesh (organización terrorista proscrita en Rusia y otros países) ejecutaron a 175 personas de las secuestradas el jueves en las cercanías de Damasco, según Reuters. El jueves, 7 de abril, la agencia SANA, citando a una fuente del Ministerio de Industria de Siria, informó que los militantes de Daesh secuestraron al menos a 300 trabajadores de la empresa “Al Badia Cement” en las afueras de Damasco” (6).
Lo que están haciendo en Venezuela:
Primero, el 18 de julio de 2017 tuve conocimiento desde Telesur de una seguidilla de hechos abominables efectuados por estas bandas asesinas, en realidad comandos de aniquilamiento del ejército estadounidense que están causando terror en toda Venezuela:
Veamos:
“El 18 de mayo fue apuñalado y quemado el joven Carlos Ramírez por supuestamente ser chavista, el 20 del mismo mes el joven Orlando Figuera fue quemado por manifestantes de la oposición venezolana y falleció por un paro cardiopulmonar, informó el ministro de Comunicación, Ernesto Villegas”.
Continua: “El joven identificado como Giovanny González de 24 años fue quemado y apuñalado el 26 de junio por encapuchados en La Castellana al confundirlo con un “chavista”, informó el ministro de Relaciones Interiores, Justicia y Paz, Néstor Reverol, quien añadió: “Otra muestra de delitos de odio de la derecha fascista”.
Continua: “El 29 de junio fueron quemados dos jóvenes de la ciudad venezolana de Barquisimeto: Henry Escalona y Wladimir Peña de 21 y 27 años respectivamente quienes se identificaron como simpatizantes del Gobierno de Nicolás Maduro.
Continua: “Dos jóvenes fueron quemados en la ciudad de Maracaibo, capital del estado venezolano de Zulia, el domingo 2 de julio durante el denominado trancazo convocado por la oposición venezolana”. (7).
Segundo, aprovecho esta misma información de Telesur para dar cuenta de la quema de un hombre en el proceso de una acción de vandalismo desatado por los grupos paramilitares, hermanos gemelos de los paramilitares de Oriente Medio bajo batuta del ejército estadounidense en Venezuela.
Veamos:
“Un hombre fue asesinado este martes en el estado Anzoátegui, al oriente de Venezuela, tras ser atacado con un mortero por grupos violentos de la oposición. Como Héctor Anuel quedó identificada la víctima, quien se desplazaba a bordo de una moto en el municipio Diego Bautista Urbaneja, a la altura de la avenida Camejo Octavio de la ciudad de Lechería, cuando fue atacado por los grupos de encapuchados” (8).
Entonces Venezuela debe aplastar con firmeza a estas bandas paramilitares:
Ante todo debemos saber que el nuevo rumbo de la geopolítica mundial, sobre todo tras la derrota militar estadounidense en la península coreana, está totalmente aclarado. El análisis nos ha llevado a observar cuatro grandes potencias militares de la actualidad mundial que es como sigue y en este orden: primero, Rusia (por su armamento estratégico). Segundo, Estados Unidos (por su inmensa cantidad de armamento convencional). Tercero, China (por ser la primera potencia capitalista). Y cuarto, la RPDC (por su armamento nuclear desarrollado absolutamente de forma independiente sin injerencia de ninguna potencia foránea). Todo esto levantado sobre una nueva estructura económica del sistema capitalista mundial después del 2008 encabezada por China.
Entonces a partir de aquí lo que queda a la vieja burguesía estadounidense es la acentuación del fascismo sobre el mundo. En esto son centrales, como hemos visto más arriba, las células durmientes o aparatos paramilitares de su ejército, esparcidos casi en todas las regiones del planeta. Por lo menos ya sabemos que esto en Oriente Medio está completamente activado.
Y en medio de este contexto América Latina está en grave riesgo por el ajuste del poder al que Estados Unidos asume justamente por los cambios que han empezado a afectar su dominio en esta región. Los fuertes vientos que han estado azotando la economía mundial desde el año 2008 no podían haberse saltado por encima de las economías de esta región. Por supuesto que estos están siendo afectados. Bien sabemos que estamos en una coyuntura absolutamente de grandes cambios. Entonces la vieja burguesía financiera estadounidense tiembla ante esta situación. Por eso hablamos de la agitación de las células durmientes y consiguientemente del grave riesgo de espeluznantes combates. Entonces América Latina esta notificada. El riesgo es enorme. No podemos olvidar esto. Pobres de aquellos que no lo entiendan.
Esto en Venezuela es gravitante. Es el primer país de América Latina sometida al accionar de las bandas paramilitares. El pueblo venezolano debe entender esta situación. Es aquí cuando en realidad se resuelve la cuestión de si verdaderamente el proceso bolivariano ha sido justo, revolucionario y con sustento del pueblo. De hecho el presidente Maduro debe profundizar, de inmediato y sin pérdida de tiempo, los cambios a favor del pueblo y mantener la firmeza movilizando a su pueblo. Asimismo los riesgos de Allende y el pinochetismo en Chile deben ser calibrados como debe ser para no ser sorprendidos. Esto es lo que debe hacer Venezuela. Esto es lo que debe hacer. Al fin y al cabo, la historia, como bien sabemos, la hacen las masas, es decir, los pueblos.
Si esto se cumple, aunque las provocaciones de las bandas paramilitares fascistas estadounidense sean muy graves, este país finalmente sabrá resolver victoriosamente su actual posicionamiento.
NOTAS:
1.- “Principales datos sobre relaciones entre China y América Latina”. Nota publicada el 21 de noviembre de 2016, en: Pueblo en Línea.
2.- “Los terroristas extranjeros del ISIS ganan hasta u$s1.400 por mes por combatir en Siria”. Nota publicada el 18 de mayo del 2015, en: Infobae:  http://www.infobae.com/2015/05/19/1729608-los-terroristas-extranjeros-del-isis-ganan-us1400-mes-combatir-siria/
3.- “Trump amenaza a Venezuela con ‘fuertes’ medidas económicas”. Noya publicada el 18 de julio de 2017, en: HispanTV   http://www.hispantv.com/noticias/ee-uu-/347749/trump-amenaza-maduro-constituyente-crisis-venezuela
4.- “Unión Europea pide a Maduro suspender proceso Constituyente sin excluir sanciones”. Nota publicada el 17 de julio de 2017 , en: El Carabobeño:  https://www.el-carabobeno.com/union-europea-pide-maduro-suspender-proceso-constituyente-sin-excluir-sanciones/
5.- “Las atrocidades de EI: engañar a una madre para que se coma a su bebé”. Nota publicada el 28 de junio de 2017, en: La vanguardia:  http://www.lavanguardia.com/internacional/20170628/423744750622/estado-islamico-enganar-madre-coma-bebe.html
6.- “Daesh ejecutó a 175 rehenes en las afueras de Damasco”. Nota publicada el 8 de abril de 2016, en: Sputnik: https://mundo.sputniknews.com/orientemedio/201604081058492059-daesh-rehenes-damasco/
7.- “Oposición quema a un hombre durante protesta en Venezuela”. Nota publicada el 18 de julio de 2017, en: http://www.telesurtv.net/news/Oposicion-quema-a-un-hombre-durante-protesta-en-Venezuela-20170718-0052.html
8.- “Oposición quema a un hombre durante protesta en Venezuela”. Nota publicada el 18 de julio de 2017, en: http://www.telesurtv.net/news/Oposicion-quema-a-un-hombre-durante-protesta-en-Venezuela-20170718-0052.html

periodicodigitalwebguerrillero.blogspot.pt
23
Jul17

INCLÚI VIDEOS - Destruição impede regresso a casa de residentes em Mossul

António Garrochinho


Centenas de residentes da zona oeste de Mossul, no norte do Iraque, têm cruzado o Rio Tigre para ver o estado em que ficaram as respetivas casas após o êxito da ofensiva que permitiu às forças iraquianas reconquistar a cidade do controlo do grupo terrorista autoproclamado Estado Islâmico (“daesh”/ ISIL).

No entanto, o nível de destruição da zona empurra as pessoas de volta para leste, pela chamada Ponte da Vitória, uma das únicas travessias a pé do Rio Tigre que resistiu à guerra.



Jassim é uma dessas pessoas. Conta-nos ter encontrado na parte ocidental da cidade “uma zona deserta”. “Apenas se veem carros a passar. Não se vê ali ninguém a viver. Não há mercearias nem bens essenciais. Fomos lá e voltámos. Não há condições de vida”, explica-nos.
Umm Khaled é outra residente da zona oeste de Mossul. Os militares disseram-lhe que a zona tinha sido libertada e quis ir ver. A casa tinha sido arrasada. Não encontrou nada. “Algumas das zonas libertadas já têm serviços”, mas não a de Khaled. “Parece uma cidade fantasma, onde se pode cheirar a morte e a destruição é enorme”, conclui.








Estas crianças de #Mossul querem voltar para a escola, mas ela está destruída. Disseram que não têm onde estudar. #Iraque Via @KRitzICRC

O Iraque declarou vitória em Mossul a 09 de julho. Durante os nove meses da ofensiva para reconquistar a cidade do controlo dos jiadistas, o governo iraquiano estima que mais de 900.000 pessoas terão fugido de Mossul.
O exército iraquiano difundiu, entretanto, algumas fotografias do que garante serem militantes do “daesh” capturados quando tentavam fugir de Mosul disfarçados de mulheres. Alguns dos retratados nem desfizeram a barba, limitando-se a colocar maquilhagem e a vestir tradicionais roupas islâmicas femininas que cobrem a quase totalidade do corpo.






VÍDEOS





pt.euronews.com
23
Jul17

23 de Julho de 1942: Entra em funcionamento o campo de concentração de Treblinka

António Garrochinho


O campo de Treblinka foi criado em meados de 1941 como um campo de trabalhos forçados e foi assim denominado por causa de uma vila nas proximidades. Situado a cerca de 100 quilómetros de Varsóvia, recebia inicialmente prisioneiros acusados de crimes pelos alemães. Um ano após a sua abertura, ganhou um anexo, passando a ser chamado de Treblinka I. O novo campo, Treblinka II, surgiu como campo de extermínio – mais uma etapa da famigerada "Solução Final" idealizada pelo Terceiro Reich para o povo judeu. Localizado a quase dois quilómetros de Treblinka I, o anexo foi construído por empresas alemãs que usavam, como mão-de-obra de custo zero, prisioneiros polacos e judeus, muitos dos quais trazidos do Gueto de Varsóvia. "Inaugurado" em 23 de Julho de 1942 – quando começou a evacuação do Gueto de Varsóvia, Treblinka II abrigou a máquina assassina que exterminou os 265 mil judeus da capital polaca, no maior sigilo.

Os nazis não queriam que a verdade sobre a “Solução Final” fosse conhecida pelos judeus e pelo mundo. Por isso, eles alegavam que estavam simplesmente a "recolher e realojar no Leste" os judeus espalhados pela Europa. Não sabendo ou não querendo acreditar na verdade sobre o verdadeiro destino dessas "viagens", era mais fácil para os nazis "manipularem" as populações judaicas que recolhiam. Eles escondiam a verdade do mundo ocidental por medo de que suas acções "não fossem compreendidas" e que se descobrisse que os locais para "realojamento" dos judeus da Europa eram, na realidade, campos de morte. Mas, apesar de todo o sigilo dos nazis, desde 1941 chegavam até aos líderes do mundo ocidental notícias e provas sobre o que estava a acontecer.

Procurando garantir o segredo sobre os crimes cometidos em Treblinka, o campo era protegido por duas cercas de arame farpado, sendo que a interna era camuflada com árvores e plantas para encobrir as suas actividades macabras. Para reforçar essa farsa, a câmara de gás ostentava uma estrela de David e uma cortina, com os seguintes dizeres: "Este é o portão pelo qual passam os justos".


Trazidos até o campo de extermínio em vagões superlotados como se fossem gado, sem água, alimento ou qualquer tipo de atendimento às suas necessidades básicas, cerca de cinco a sete mil pessoas chegavam em cada comboio. No desembarque, deparavam-se com a estrela de David e ouviam um discurso de um oficial das SS explicando-lhes que haviam chegado a um campo de trânsito. Em seguida, as mulheres e crianças eram separadas dos homens; os doentes eram também separados. Começava então o "macabro ritual" de corte de cabelo e o encaminhamento para as câmaras de gás. Era nesse momento que os guardas incentivavam as pessoas a escreverem para os seus familiares – a correspondência seria posteriormente enviada, para reafirmar ao mundo ocidental a impressão de que o processo de transferência judaica não passava de um realojamento. Enquanto Treblinka II funcionou, estes procedimentos – assim como nos outros campos de extermínio instituídos pelos nazis – repetiram-se milhares de vezes. Aos que sobreviviam às selecções para as câmaras de gás, era imposta uma rotina rígida e desumana.

wikipedia (imagens) 
Placa da estação ferroviária de Treblinka
Localização do Campo de Treblinka
23
Jul17

ALGARVE: A FRAUDE DO CENTRO HOSPITALAR UNIVERSITÁRIO

António Garrochinho


O Centro Hospitalar do Algarve, uma criação da anterior administração nomeada pelo Governo de Passos Coelho, integra os hospitais de Faro, Portimão e Lagos, obedecia à lógica da concentração de meios como forma de redução de custos mas também da degradação da qualidade do serviço neles prestado.
A esta redução de custos e consequente degradação, está associada as constantes "visitas" das bactérias que estão na origem das infecções hospitalares. Isto porque se chegou ao ponto de se pedir a redução na requisição de luvas, como se a própria falta de pessoal, já não bastasse para serem omitidos os procedimentos de higienização na substituição daquele material, transmitindo as bactérias de doente para doente.
O Centro Hospitalar provoca uma dispersão de meios técnicos, humanos e financeiros, não permitindo a prestação de cuidados hospitalares adequados à população da região, região que dá um contributo importante para o equilíbrio da balança de pagamentos através do turismo.
Convém lembrar que o Hospital Central foi uma das infraestruturas a ser criada na campanha para a realização do Campeonato Europeu de Futebol de 2004.
Depois de um troca de galhardetes entre os deputados algarvios, eleitos pelos partidos da rosa e da laranja azeda, cada um puxando a brasa à sua sardinha na dissertação que uns e outros proferiram sobre a necessidade do Algarve ter o Centro Hospitalar Universitário, mas sem ter em conta as reais necessidades do Povo do Algarve, veio o Costa, primeiro ministro, anunciar a nova designação do Centro.
O Centro Hospitalar Universitário do Algarve, no entender daquela gentinha, procurando enganar o Povo do Algarve, destina-se a formar especialistas, como se já não o viesse fazendo, não para que os hospitais funcionassem bem, mas para o fornecimento daqueles técnicos às clínicas privadas, que segundo o deputado socialista, proliferam na província. Esqueceu-se de dizer que é na degradação do funcionamento do Serviço Nacional de Saúde que reside a principal razão do sucesso da medicina privada, a qual quando se sente à rasca, manda os doentes para o serviço publico.
O que o Algarve precisa efectivamente, e deve ser defendido por todos os algarvios, é de um Hospital Central Universitário, integrado num POLO UNIVERSITÁRIO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE, dotado de meios técnicos, humanos e financeiros, capaz de formar médicos e especialistas em quantidade e qualidade, não só para o serviço hospitalar mas também para os centros de saúde.
O Algarve tem falta de médicos e por isso se recorre a empresas de contratação de médicos que os recrutam até no estrangeiro para suprimir a falta de clínicos na região. A criação de um Polo Universitário de Ciências da Saúde, com quotas para alunos da região, atrairia muitos alunos que durante o percurso académico criariam raízes na província e suprimiriam as lacunas do presente.
Infelizmente, o Terreiro do Paço, com a cumplicidade dos eleitos pela circulo eleitoral do Algarve,  e o silêncio dos autarcas da região, continua a olhar os algarvios como mouros.
BASTA!
QUEREMOS O HOSPITALAR CENTRAL UNIVERSITÁRIO


olhaolivre.blogspot.pt
23
Jul17

De Miguel Unamuno - O Homem é um Animal Afectivo ou Sentimental, não Racional

António Garrochinho



O Homem é um Animal Afectivo ou Sentimental, não Racional
Na maior parte das histórias da filosofia que conheço, os sistemas são-nos apresentados, como tendo origem uns nos outros, e os seus autores, os filósofos, aparecem apenas como meros pretextos. A biografia íntima dos filósofos, e dos homens que filosofaram, ocupa um lugar secundário. E, sem dúvida, é ela, essa biografia íntima a que mais coisas nos explica.
Cumpre-nos dizer, antes de mais, que a filosofia se inclina mais para a poesia do que para a ciência. Quantos sistemas filosóficos se forjaram, como suprema harmonização dos resultados finais das ciências particulares, num período qualquer, tendo tido muito menos consistência e menos vida do que aqueles outros que representavam o anseio integral do espírito do seu autor.
(...) A filosofia corresponde à necessidade de formarmos uma concepção unitária e total do mundo e da vida e, como consequência desse conceito, um sentimento que gere uma atitude íntima, e até uma acção. Mas resulta que esse sentimento, em vez de ser consequência daquele conceito, é a sua causa. A nossa filosofia, isto é, a nossa maneira de compreender ou de não compreender o mundo e a vida, brota do nosso sentimento respeitante à própria vida. E esta, como tudo o que é afectivo, tem raízes subconscientes, inconscientes talvez.
Não podem ser as nossas ideias, que nos fazem optimistas ou pessimistas, é antes o optimismo ou o nosso pessimismo, tanto um como o outro de origem filosófica, ou quiçá patológica, que produz as nossas ideias.
O homem, dizem, é um animal racional. Não sei por que não se disse que é um animal afectivo ou sentimental. E que, talvez, o que o diferencia dos outros animais, seja mais o sentimento do que a razão. Vi mais vezes um gato raciocinar, do que rir ou chorar. Pode ser que chore ou ria por dentro mas, por dentro, talvez também o caranguejo resolva equações de segundo grau.
E, assim, o que mais nos deve importar num filósofo é o homem.

Miguel de Unamuno, in 'Do Sentimento Trágico da Vida'

lusibero.blogspot.pt
23
Jul17

SEM PAPAS NA LÍNGUA

António Garrochinho

OS COVARDES, OS DE MAU ÍNTIMO NÃO SÃO FORÇOSAMENTE DESTITUÍDOS DE ESTRATÉGIA.

A QUE LHES CONVÉM.

FICAM SEMPRE DO LADO DO PODER E MESMO DEBAIXO DAS PATAS DOS QUE IDOLATRAM SABEM QUE É DIFÍCIL SEREM CRITICADOS POIS APOIAM-SE NOS BOSSES E NUMA MAIORIA IGNORANTE HERDEIRA DOS TEMPOS DO FASCISMO TAMBÉM ELA DESEJOSA DE VIVER À RICA EXPLORANDO OUTROS.

A EXPLORAÇÃO AOS QUE TRABALHAM TAMBÉM ENCONTRA ECO NAS CLASSES SOCIAIS MAIS HUMILDES, E AÍ, POR VEZES, ATÉ É MAIS ESCANDALOSA POIS SE O CAPITALISMO SEMPRE VIVEU E SOBREVIVEU EXPLORANDO OS TRABALHADORES, TORNA-SE INCOMPREENSÍVEL E NOJENTO QUE GENTE DA MESMA
CLASSE COPIE E PRATIQUE ESSES MÉTODOS.

OS "JUDAS" OS BUFOS E TRAIDORES QUE SE INFILTRAM NO SEIO DOS QUE TRABALHAM E SABOTAM TODAS AS LUTAS, SÃO GENTE CRIMINOSA, JÁ QUE A TROCO DE PEQUENAS GORJETAS ARRUÍNAM TODA A LUTA DOS QUE TÊM CONSCIÊNCIA DE CLASSE, SÃO DIGNOS E HONESTOS NO EXERCÍCIO DE GANHAR O PÃO PARA MANTER AS SUAS FAMÍLIAS.

O PODER, A JUSTIÇA, SEMPRE APOIA O GRANDE PATRONATO, OS BANDIDOS DE COLARINHO BRANCO, QUE AO ROUBAREM DEIXAM SEMPRE UMA TALHADA PARA QUEM OS PROTEGE.

OS LACAIOS, OS PAUS MANDADOS, ESSES, GOZAM MUITAS VEZES DE PROTECÇÃO, MAS TAMBÉM ELES SÃO VÍTIMAS DA RODA TRITURANTE DO CAPITAL, QUE OS VAI SUBSTITUINDO PARA QUE NÃO CONHEÇAM O FUNCIONAMENTO TOTAL DA TRAMÓIA E DA VIGARICE, E ELES PRÓPRIOS NÃO SE VICIEM E SEJAM MAIS EXIGENTES NA REIVINDICAÇÃO DOS TOSTÕES QUE GANHAM COM A SUA PRÁTICA DE TRAIÇÃO.


António Garrochinho
23
Jul17

MAIS UM "JÚLIO" NA POLÍTICA

António Garrochinho
UM "JÚLIO" DEMAGÓGICO NO REINO DO BACALHAU QUE NA FRENTE DIZ UMA COISA E NAS COSTAS OUTRA QUANDO SE TRATA DE DEFENDER OS ALGARVIOS
AG

Hoje, o Sr. Deputado Cristóvão Norte, teve o desplante de ir passear às ilhas barreira, mais precisamente ao núcleo do Farol.
Um deputado que envergonha os ilhéus, um deputado que foi às ilhas fazer campanha eleitoral em 2011, defendendo a permanência dos mesmos naquele espaço, um deputado que participou em cerimónias religiosas dos núcleos com comentários a afirmar que a Ria Formosa também são as pessoas e as tradições.
Não foi preciso muito para desdizer tudo isto, foi só o seu partido chegar ao Governo e fazê-lo deitar para o lixo a defesa das populações da Ria Formosa, mas mais, ainda se deu ao desplante de ser ele próprio o porta voz em plena assembleia da República da defesa das demolições, à frente de todos os ilhéus que se encontravam nas galerias.
Com a maior cara de pau, foi hoje pavonear-se para o núcleo do Farol e quando percebeu que não tinha gasolina no seu barco para regressar, teve o desplante de mandar um amigo pedir gasolina aqueles que quis destruir no tempo do mini ministro do Ambiente.
Sr. Cristóvão Norte, faça um favor aos ilhéus, tenha vergonha na cara e não venha para a ilha pavonear a sua hipocrisia.
S.O. S. Ria Formosa
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