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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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25
Jul17

'Moto-caixão' movido a álcool chama atenção no Salão Duas Rodas

António Garrochinho


Triciclo possui motor de um VW Santana e levou 9 meses para ficar pronto.

Triciclo tem motor 2.0 volkswagen que tem 150 cv de (Foto: Rafael Miotto/ G1)Triciclo tem motor 2.0 Volkswagen que tem 150 cv de (Foto: Rafael Miotto/ G1)















Os comandos da “moto-caixão” são como os de um carro, com pedais de freio e embreagem. Para impulsionar o conjunto, o triciclo utiliza o motor 2.0 litros de um Volkswagen Santana, que ele diz ter 150 cv.
O caixão, em si, é apenas uma alegoria, afirma Marzola, "para chamar a atenção". Dentro ele, o motociclista de São Paulo leva um "esqueleto" vestido de noiva, com um buquê e um cigarro na boca. É uma espécie de arte para a qual ele até deu um título: "À espera do homem perfeito".
Velocidade máxima é de 180 km/h (Foto: Rafael Miotto/ G1)Velocidade máxima é de 180 km/h (Foto: Rafael Miotto/ G1)














De acordo com seu dono, o triciclo alcança velocidade máxima de 180 km/h. “Mas é preciso tomar cuidado, pois é um pouco instável”, explica Marzola. A criação inusitada ainda conta outro esqueleto em sua dianteira.
O veículo instalado entre estandes do Anhembi chamou a atenção dos primeiros visitantes do salão, Além de bem feito, é muito criativo”, disse o empresário Adílson Donizete, que aproveitou para conferir a máquina enquanto visita o salão. “Se você que algo que chama atenção, então ande neste triciclo”, comenta outro visitante, o empresário Milton Santos.
Esqueleto vai de "passageiro" no caixão (Foto: Rafael Miotto/ G1)Esqueleto vestido de noiva tem a temática "à espera do homem perfeito" (Foto: Rafael Miotto/ G1)











g1.globo.com


25
Jul17

Os besouros cara-de-homem

António Garrochinho


Hoje conheceremos alguns insetos curiosos, que parecem que realmente têm um rosto humano desenhado em suas carapaças.


Conheça agora os Besouros cara-de-homem, ou bom em inglês: Man-faced bug.

Eles fazem parte da família Catacanthus, um gênero da família Pentatomidae. Os insetos pertencentes a esse gênero são encontrados em Madagascar, Índia, Sri Lanka, Myanmar, Tailândia, China, Indonésia, Malásia, Filipinas, Papua Nova Guiné, Nova Caledônia, Japão e Coreia do Sul.




Possuem em torno de 3 cm de comprimento e costumam ser encontrados em quatro formas de cor brilhantes: vermelho, laranja, amarelo e creme com manchas oculares escuras em seu Scutellum coriáceo [a projeção em forma de escudo de seu tórax], anunciando seu sabor nocivo e também funcionando como olhos para enganar os predadores.

No geral, o padrão manchado se assemelha ao rosto de um homem quando se vê o lado dorsal do bicho orientado para baixo.


Os Catacanthus incarnatus recentemente se tornaram uma pesada praga para a indústria do cajueiro em Karnataka, na Índia, onde podem ser encontrados em grandes agregados de até 300 indivíduos em uma única árvore.

Os insetos usam seu longo estilete para perfurar a pele da maçã de caju e sugam os sucos, deixando a fruta vulnerável à colonização por moscas e micróbios de frutas. Dano à maça de caju reduzindo o rendimento das castanhas de caju, que dependem da maçã para o crescimento.

tudorocha.blogspot.pt
25
Jul17

Precariedade e socialismo

António Garrochinho

Augusto Santos Silva no 360 graus, da RTP3, 6ªfeira à noite.

"Sou das pessoas que compreende muito bem a luta que está a ocorrer na PT. Porque se eu fosse trabalhador da PT, estivesse na PT aos 20 ou 30 anos e fosse agora colocado numa empresa subsidiária, mantendo os meus direitos apenas por um ano... eu se calhar também estava a fazer greve e a manifestar-me... 

- E estaria a pedir ao Governo legislação para impedir a empresa de fazer esse tipo manobra?

Não. Como sou socialista, estaria a pedir ao Governo que aplicasse a legislação existente. Que aliás é o que o Governo está a fazer. A ACT está justamente a verificar se as práticas de gestão da mão-de-obra da actual gestão da PT são inconformes com a legislação portuguesa e europeia aplicável". 

Sinceramente, não entendo qual a relação entre ser socialista e defender o primado da legislação que estiver em vigor. Aliás, o próprio Santos Silva tão-pouco o deve entender porque o Partido Socialista foi o partido que mais concordou em mudar a legislação laboral desde o 25 de Abril de 1974.

"Um governo que não é capaz de criar condições de vida dignas para cerca de oito milhões de trabalhadores - dois milhões obrigados, por esse facto, a desertar do país - é um governo de traição nacional" (entrevista de Mário Soares ao jornal Diálogo do Emigrante, publicado em 1973 na RFA, "Escritos no Exílio"). "O que interessa ao povo português é a resolução dos seus problemas em concreto (...) vencer o desemprego, arranjar cama e pão".

Quatro anos depois, Mário Soares afirma algo diferente: "Quem não gosta de viver melhor, de ver os seus problemas imediatamente resolvidos, de ver o seu nível de vida subir? Simplesmente resta saber se nas actuais condições da vida portuguesa isso pode ser feito! Ora não pode!" (Expresso, 10/3/1979).

Em 1976, a 28/10/1976, seguindo as orientações do Fundo Monetário Internacional, o governo socialista aprova legislação legalizando o contrato a prazo, "desde que seja certo", e até mesmo inferiores a seis meses, "quando se verifique a natureza transitória do trabalho a prestar" (DL 78/77).

Mais: "A caducidade do contrato (...) não confere direito a qualquer indemnização". No mesmo ano é aprovado lei que permite o não cumprimentos dos contratos colectivos em caso de empresa "em situação de crise económica" (DL 846/76), permitindo-se uma redução de salários dos que trabalhadores que ficarem. Em 1976, o DL 841-C/76 alarga os critérios de justa causa de despedimento e, em 1977, nova lei (Lei 48/77). A austeridade à la FMI é defendida como um "interesse nacional”. A desvalorização salarial foi a terapia usada, via importação de inflação.

Em Março de 1983 - em plena segunda intervenção do FMI, após os desmandos do governo de Sá Carneiro com Cavaco Silva nas Finanças (ler livro de José Silva Lopes "A economia portuguesa desde 1960"), o Governo Soares aceitou, introduzir na legislação laboral de "disposições que, sem pôr em causa os padrões democráticos europeus no campo dos direitos laborais e sindicais, assegurem condições de operacionalidade ao funcionamento das empresas e permitam o relançamento da sua actividade" (carta enviada por Mário Soares aos II Encontro dos Industriais Portugueses). Mais tarde, em campanha eleitoral, Mário Soares nega que o seu governo "venha a tomar determinadas iniciativas económicas que os partidos de direita não tiveram a coragem de tomar", nomeadamente na legislação laboral. Em entrevista à Antena 1 sobre a lei dos despedimentos: "Temos que discutir essa e outras leis, em conjunto com os sindicatos e os empresários e julgamos que há possíbilidade de encontrar sínteses que sejam mutuamente vantajosas para todos" (Acção Socialista, 10/3/1983).

Seis meses mais tarde, o governo lança diversas iniciativas como um projecto de decreto-lei sobre a suspensão e redução do contrato de trabalho e outro sobre a redução e moralização do trabalho extraordinário.

Em Março de 1984, durante um jantar em honra do chanceler alemão Helmut Kohl, Mário Soares afirma que Portugal está "a caminho de tornar mais flexível a legislação laboral com vista a uma maior competitividade das empresas" (citado do Diário de Lisboa, 29/3/1984).

Em Maio de 1984, Mário Soares afirma na RTP: "O Governo deseja discutir (...) a questão sensível da flexibilização das leis laborais" (Citado no Diário de Notícias, 1/6/1984). Dias mais tarde, no debate da moção de confiança ao IX governo (de bloco central), Mário Soares afirma que "o problema da flexibilização das leis laborais" não é uma "bandeira ideológica". "Existindo agora o Conselho de Concertação Social, será aí que uma dicussão serena deverá ter lugar, tendo em conta os interesses e as susceptibilidades de trabalhadores e empresários". "Creio que é necessário um governo que tenha a confiança da maioria dos trabalhadores (...) É preciso poder falar aos trabalhadores e fazer-lhes aceitar certos sacrifícios" (Washington Post, citado pelo Diário de Lisboa, 25/2/1983. Algo que anos mais tarde, em 2008, o presidente da Confederação da Indústria Portuguesa viria a concordar, desde vez sobre o papel dos socialistas na revisão da legislação laboral: "Vieira da Silva fez melhor do que um governo de direita". 

Este espírito tem impregnado a actuação do Partido Socialista na área laboral. Foi pela sua mão que se sucessivas "disposições" têm contribuído para uma progressiva diminuição do poder dos trabalhadsores na relação laboral. Veja-se o caso do Trabalho Temporário. E recorro a apontamentos que fiz enquanto jornalista do jornal Público.

Quando o PS chegou ao Governo em 1995, após 11 anos de Governo PSD, estava em causa o progressivo uso pervertido da figura dos contratos a prazo e do trabalho temporário. A deputada Elisa Ferreira defendeu, em 1996, a proposta de lei socialista, frisando que era objectivo “evitar o recurso abusivo a estas formas ilegais e precárias de contratação, sancionando as empresas utilizadoras ao tornar nulo o contrato de trabalho temporário, vulgo, aluguer de mão-de-obra, convalidando-o em contrato de trabalho sem termo para a empresa utilizadora”.

Três anos volvidos, o Governo PS reconhecia que o trabalho temporário era “um sector importante para uma correcta flexibilização do mercado de trabalho, desde que adequadamente utilizado”.

A lei então aprovada passou a estabelecer, nas palavras do então secretário de Estado da Segurança Social e Relações Laborais, Fernando Ribeiro Mendes, “um alargamento cauteloso, prudente e vigiado dos casos em que os utilizadores podem recorrer a trabalho temporário”.

Foi autorizado “em situações de acréscimo temporário ou excepcional de actividade” e o “período autorizado de trabalho temporário passa a ser de 12 meses, prorrogável até 24 meses, sendo, no entanto, esta prorrogação sujeita a autorização prévia da Inspecção- Geral do Trabalho (IGT)”. Esta precaução caiu com a lei 19/2007.

A oposição à esquerda acusou o Governo de estar as abrir as portas à desregulamentação contratual. Já a oposição à direita sustentou que o projecto do PS seguia a linha dos apresentados antes pelo PSD e pelo PP e recusados pelo PS. Mas que, ainda assim, era demasiado restritivo.

Entre outros aspectos, a lei criou a figura do “contrato de trabalho por tempo indeterminado para cedência temporária”. Alargou-se o âmbito do trabalho temporário. Surgiu a figura do provedor do trabalho temporário, ocupado pelo ex-secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros e então porta-voz do PS, Vitalino Canas...

Vitalino Canas admitiu depois que, face ao “círculo vicioso em que se arrastam os contratos curtos e interpolados”, havia aí “um equilíbrio a estabelecer porque a própria lei não pretende que os trabalhadores se eternizem como trabalhadores temporários”. Mas como se garantia isso? “Caso a caso. Garante-se com os tribunais, com a Inspecção-Geral do Trabalho, garante-se, espero eu, também com a mediação do provedor”.

Que análise faz da situação dos trabalhadores temporários, ao nível dos seus direitos?

Este sector é enquadrado por uma legislação bastante recente, do primeiro semestre de 2007, pelo que os direitos dos trabalhadores estão basicamente bem garantidos. E quando há problemas a esse nível, não é por não estar previsto na lei, mas pela sua aplicação não ser respeitada pelas empresas, ou pelo facto de os trabalhadores não estarem cientes dos seus direitos. (DN, 13/3/2008) 

Na verdade, as medidas que foram sendo sucessivamente adoptadas permitiram, sim, uma desresponsabilização por parte das autoridades no controlo das más práticas. E as dificuldades reflectiram-se no entendimentos que os próprios tribunais laborais foram tendo. Vitalino ainda é provedor das empresas de trabalho temporário e dirigente do Partido Socialista.

O Partido Socialista, se não concordou com as alterações à legislação de 2003, com a criação do Código do Trabalho pelo governo de Durão Barroso, acabou por ampliar fortemente as suas repercussões com as alterações de 2008, nomeadamente da contratação colectiva. Foi o Partido Socialista que viabilizou em 2010/11 um conjunto profundo de medidas de austeridade que permitiram à direita tomar como “base de trabalho” que redundariam no pacote laboral de 2012, que ainda está em vigor porque o Partido Socialista se recusa a mexer nele, argumentando que a estabilidade legal deve ser um valor a preservar... adiando tudo para 2018!

Depois disto, queira pois o ministro Santos Silva querer colar à palavra Socialista aqueles valores de imutabilidade, tranquilidade e estabilidade. Mas na verdade, o Partido Socialista tem tido um estranho papel histórico na vida dos trabalhadores. É pena, mas é reversível, assim queira o Partido Socialista. 

ladroesdebicicletas.blogspot.pt
25
Jul17

ELA É UM SONHO IMITANDO EDITH PIAF E NÃO SÓ

António Garrochinho

VÍDEO

Sofie: Ave Maria | Finale | The Voice Kids... por Por7HD





Sofie: Dream On | Finale | The Voice Kids... por Por7HD


www.mdig.com.br
25
Jul17

VEJA AQUI O TRABALHO DE MAQUILHAGEM PROTÉTICA QUE FAZ VOCÊ ACREDITAR QUE NÃO É MAQUILHAGEM

António Garrochinho
O cinema hoje é invadido por gráficos computacionais. Vários efeitos que eram previamente feitos manualmente, com o uso de maquiagem, animatronics e figurinos, hoje são resolvidos com o bom e já velho chroma key e roupa com dezenas de sensores para capturar movimentos. Lógico, os efeitos de hoje são indispensáveis e enriquecem as cenas de uma forma impensável há poucos anos, mas muitas obras incríveis ainda são feitas com o uso de pinturas corporais, próteses e outras técnicas que visam criar efeitos cosméticos avançados.

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O trabalho desses artistas da maquiagem protética é tão bom que você nem acredita que é realmente maquiagem 01
Até a década de 1980, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pelo Oscar, não concedia prêmios a esses talentosos artistas. A primeira estatueta de maquiagem foi entregue a Rick Baker, pelo filme "Um Lobisomem Americano em Londres", de 1981.

A empresa Prosthetic Renaissance é constantemente chamada a trabalhar em filmes e séries de TV devido a suas impressões altamente criativas com um impressionante (e às vezes assustador) aspecto realista. Neste post compilamos alguns de seus melhores trabalhos.
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25
Jul17

SERÁ QUE...

António Garrochinho
ALERTADO POR UMA AMIGA DECIDI PUBLICAR ESTE LINK.
SERÁ QUE A ISABEL MONTEIRO QUE É APRESENTADA PELAS TELEVISÕES COMO EMPRESÁRIA E QUE SE TEM DESTACADO PELA SUA MISERÁVEL PRESTAÇÃO NOS COMENTÁRIOS ÀS VÍTIMAS DE PEDROGÃO GRANDE TERÁ ALGUMA COISA A VER COM ESTA SENHORA DAS FALÊNCIAS.
CONFESSO QUE É MERA ESPECULAÇÃO MAS
QUEM O SOUBER QUE O DIGA.

CLIQUE NA IMAGEM PARA O(A)LEVAR À NOTÍCIA

25
Jul17

TENTEM, NA PRÓXIMA, OUTROS

António Garrochinho

TENTEM NA PRÓXIMA OUTROS

O “gorby” timorense, capacho australiano emporcalhado, continua pela via viscosa da traição ao seu povo. Não são novidade, como se sabe, o aparecimento destas cloacas humanas nos processos de auto-determinação e independências dos povos. O Xanana é, apenas, mais um.

As eleições de ontem deram a vitória à Fretilin, ainda que por margem mínima (um deputado a mais). O povo de Timor-Leste ainda não conseguiu atingir, até níveis acima daquela pobreza endémica, por razões essencialmente políticas a que não têm sido alheios os lacaios ao serviço do grande “irmão australiano”.

Ramos Horta, Manuel Carrascalão ou Ximenes Belo, agentes da venda a retalho do seu país a preços de simpatia petrolífera, fizeram mover no pequeno território uma nuvem escura de cumplicidades anti-patrióticas, ideologicamente no horizonte do tribalismo “proto-neoliberal”.

25
Jul17

DESAPARECIDA

António Garrochinho
Uma adolescente, de 17 anos, que está institucionalizada num lar de juventude situado em Arouca, não é vista desde sábado à tarde. A família de Maria dos Anjos Ramos, residente em Lourosa, no concelho de Santa Maria da Feira, está em desespero, sem notícias sobre o paradeiro da jovem. A GNR está a investigar o desaparecimento, mas, para já, não há informações. Foi nas piscinas municipais de Arouca que a jovem foi vista pela última vez. “A meio da tarde saiu de lá sem dizer nada a ninguém e contactaram a instituição para saber se ela teria ido para lá, mas isso não aconteceu”, disse o pai, Fernando Oliveira, lamentando que só na tarde de segunda-feira lhe tenha sido comunicado pelo lar que a filha mais velha estava desaparecida.
25
Jul17

PCP exige reversão dos aumentos nas comissões bancárias que a CGD quer impor

António Garrochinho



1- Foi a privatização e a concentração da propriedade da banca no nosso País que, entre outros aspectos negativos, conduziu ao agravamento generalizado das chamadas comissões bancárias penalizando clientes individuais e milhares de micro, pequenas e médias empresas. Correspondendo a uma parcela cada vez maior no chamado produto bancário, e por sua vez, nos lucros da banca, milhões de clientes são, na prática, forçados ao pagamento de uma renda cada vez maior pela utilização de serviços bancários para os quais não têm alternativa. Trata-se de uma prática profundamente abusiva e cartelisada por parte da banca sem qualquer intervenção que a contrarie por parte dos poderes públicos, seja do Governo, seja do Banco de Portugal.

2- As sucessivas administrações da CGD, em articulação com os respectivos governos, em vez de afirmarem uma estratégia de diferenciação da banca pública – pela presença no território nacional; pela relação com as diferentes estruturas do Estado; pelo apoio dado às MPME e à economia nacional; por opções que recusem a especulação financeira e o favorecimento dos grupos monopolistas – adoptam decisões que, se distanciam das necessidades do País. A nova “tabela” de comissões bancárias que a CGD está a implementar é mais um exemplo desse caminho.
Exigida por parte da União Europeia - no âmbito do processo de recapitalização que a exemplo do encerramento de balcões ou a redução do número de trabalhadores - o aumento das receitas da CGD, por via das comissões bancárias é mais um passo que visa impor à Caixa critérios de gestão em linha com a banca privada e que, em última análise, favorecem sempre os grupos monopolistas que controlam o sector financeiro no País.
Este agravamento dos preços praticados nas comissões bancárias por parte da CGD é ainda mais grave quando, ao invés dos avanços alcançados com os aumentos das reformas e pensões que se confirmarão no mês de Agosto rompendo com a política de cortes nos rendimentos dos reformados que foi imposta pelo anterior governo do PSD e CDS, elimina isenções que até hoje reformados e pensionistas com mais de 65 anos tinham nesta instituição bancária.

3 - Exigindo uma intervenção do Governo junto da administração da CGD que reverta esta decisão, tal como se exige uma intervenção mais geral que limite as taxas cobradas pela banca privada, o PCP ao mesmo tempo que não deixará de tomar as medidas que no plano institucional se venham a revelar adequadas, reafirma a necessidade de uma outra política para a CGD que, não só contrarie as imposições da União Europeia, como reforce o papel da caixa na economia nacional, alargando a sua cobertura territorial, apoiando as MPME, desagravando os custos dos serviços bancários, combatendo a especulação financeira e o favorecimento dos grupos monopolistas, num quadro onde se vai tornando cada vez mais evidente e necessário um sector financeiro em Portugal liberto dos interesses do capital monopolista.


pcp.pt
25
Jul17

A ALDRABONA, A CORRUPTA, JÁ ENREDADA NA JUSTIÇA DOS TRIBUNAIS MAS SEMPRE PROTEGIDA PELO CAPITALISMO/IMPERIALISMO VEM-NOS DIZER O QUE JÁ TODOS SABEMOS - Medidas da troika não protegeram sempre os mais vulneráveis

António Garrochinho


O organismo de avaliação independente do FMI concluiu que as medidas aplicadas pela troika em Portugal nem sempre protegeram as pessoas com menos rendimentos, apontando que a primeira preocupação do Fundo era a redução dos défices.

O gabinete independente de avaliação (IEO, na sigla em inglês) do Fundo Monetário Internacional (FMI), um organismo interno da instituição liderada por Christine Lagarde, publicou esta terça-feira um conjunto de relatórios sobre o papel do Fundo na proteção social em 21 países, entre 2006 e 2015.

O IEO divide depois a avaliação que faz por diferentes grupos. Portugal, por exemplo, é analisado no grupo das economias avançadas, juntamente com mais três países que estiveram sob assistência financeira, Irlanda, Chipre e Islândia.
"Em Chipre e em Portugal, onde os cortes nas pensões e em outros benefícios sociais tiveram de ser feitos, as equipas do FMI tiveram de lidar com a distribuição dos cortes. Enquanto a evidência demonstra que as equipas do FMI fizeram esforços para defender as pessoas com menores rendimentos, as decisões políticas finais nem sempre refletiram esses esforços", refere o gabinete.

O organismo afirma que o "FMI sempre viu os benefícios sociais atribuídos em Portugal como demasiado generosos e um dos elementos fundamentais para o elevado défice orçamental português" e recorda que desde 2006 defendia cortes e subsídios mais direcionados a grupos alvo, bem como políticas ativas de emprego.

"A proteção social tornou-se um tema central em 2011 quando Portugal pediu financiamento de emergência ao FMI e aos parceiros europeus (a 'troika') em abril desse ano", afirma o IEO, recordando que para o Fundo os benefícios sociais e a despesa com saúde eram "fatores-chave para explicar o défice orçamental insustentável do país".

Nessa altura, a principal preocupação do Fundo era a consolidação orçamental, uma crítica que o organismo de avaliação faz não só no caso português, mas no geral dos 21 países analisados: "O papel do FMI na proteção social foi limitado e a sua abordagem estava centrada nas contas públicas".

Dessa forma, as políticas de ajustamento durante o programa português foram desenhadas para resolver estas questões, afirma o organismo, acrescentando que, ao mesmo tempo, existia a preocupação de proteger os mais vulneráveis dos choques económicos.

Durante o programa de ajustamento foram incluídas várias medidas direcionadas para cortar os benefícios sociais "ao mesmo tempo que se protegia as famílias com rendimentos mais baixos", entende o organismo de avaliação do FMI.
O IEO afirma que mesmo depois de, em 2012, as autoridades terem avançado com medidas como a sobretaxa de IRS e a redução de alguns programas sociais e benefícios de pensões, "o FMI continuou a pedir benefícios mais baixos e mais direcionados", uma posição que surge também "no primeiro relatório de monitorização pós-programa, que sublinhava, uma vez mais, a necessidade de reformas no mercado de trabalho, nas pensões e em outros benefícios sociais".

Outra das conclusões do organismo independente é que "o FMI desempenhou, maioritariamente, um papel secundário em vez de ser o principal contribuidor para os esforços de minimizar os custos sociais do ajustamento".
Por fim, o organismo deixa um conjunto de recomendações ao FMI, entre as quais a definição "mais realista" dos programas de ajustamento, tendo em consideração os "impactos adversos" das medidas nos mais vulneráveis.



www.tsf.pt

25
Jul17

EU SEI QUE O GOVERNO MENTE MAS NÃO É SÓZINHO - Governo desmentido no acidente com helicóptero no incêndio de Alijó

António Garrochinho


Depois do acidente, o Ministério garantiu que helicóptero fez aterragem de emergência. Proteção civil falou em toque controlado no chão. Relatório aponta no sentido contrário. Veja as fotografias.




O primeiro relatório do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAAF) sobre o acidente com um helicóptero a 16 de julho no combate a um incêndio em Alijó confirma a versão inicial dos factos desmentida pouco depois pelo Ministério da Administração Interna.

Na altura, a um domingo, começou logo por falar-se numa queda, mas pouco depois fonte oficial do ministério corrigiu a informação para "aterragem de emergência" na sequência de uma avaria, recusando a ideia de queda.

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Em declarações aos jornalistas, Patrícia Gaspar, adjunta nacional de operações da Autoridade Nacional de Proteção Civil, afirmou no próprio dia que o que aconteceu foi um "incidente" durante uns testes ao balde na barragem de Vila Chã: "Houve uma anomalia com o aparelho, tendo o piloto conseguido ir em segurança até à margem e sendo nesse momento que se deu o incidente com o helicóptero a tocar o chão de forma algo controlada pelo piloto".
A ideia de queda tinha sido no entanto dada pouco antes numa notícia da agência Lusa que citava o comandante distrital de operações de socorro de Vila Real, Álvaro Ribeiro.
Recorde-se que foi dias depois deste caso que foi anunciada a decisão de centralizar a informação sobre os incêndios na sede da Autoridade Nacional de Proteção Civil, em Lisboa, naquilo a que os críticos classificaram como a "lei da rolha".
Ainda nesse domingo, um comunicado da empresa dona dos helicópteros que combatem as chamas tinha confirmado o acidente, mas nunca detalhou o que aconteceu.
As fotos do helicóptero "destruído"
Agora, o relatório da entidade que oficialmente investiga acidentes com aeronaves confirma que o piloto não sofreu qualquer ferimento mas nunca fala em aterragem de emergência. Ao resumir os danos na aeronave o documento é muito claro ao dizer que ficou "destruída".


Contrariando as explicações oficiais, é explicado que momentos depois de ter tido dificuldades com a operação do balde na barragem, "a aeronave entrou em instabilidade, desconhecendo-se nesta fase da investigação, se o aparelho sofreu uma perda de estabilidade, ou algum tipo de toque em alguma superfície da represa".
"Apesar da tentativa por parte do piloto de recuperar a estabilização do voo do helicóptero, o mesmo acabou por girar em volta do eixo vertical tendo as pás do rotor embatido na água. O aparelho tocou o solo e rolou para direita, ficando imobilizado na beira da represa", explica o documento do GPIAAF.


As fotografias publicadas na nota do gabinete, as primeiras do helicóptero depois do acidente, mostram como ficou a aeronave.
Além das imagens e das explicações do relatório, duas fontes ligadas ao caso garantiram à TSF que não têm dúvidas que aquilo que aconteceu e viram não foi uma aterragem de emergência.
Contactado, o Ministério da Administração Interna responde agora dizendo "que questões operacionais devem ser remetidas para a Autoridade Nacional de Proteção Civil".


www.tsf.pt
25
Jul17

SIM MINHA SENHORA !

António Garrochinho

ESTA SENHORA É A INÊS SOUSA REAL CANDIDATA DO PARTIDO DOS ANIMAIS E NATUREZA (PAN) À CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA QUE TEM A HONESTIDADE DE DIZER QUE NÃO SE CANDIDATA À PRESIDÊNCIA MAS SÓMENTE À VEREAÇÃO.

SIM MINHA SENHORA ! NADA TENHO CONTRA V.EXCª, MAS GOSTARIA DE DIZER-LHE QUE NÃO FAZ LÁ FALTA NENHUMA ASSIM COMO O SEU CHEFE NO PARLAMENTO, QUE DEFENDE GATOS, CONDENA CÃES, ABSOLVE TOUREIROS (ESSES ANIMAIS) E TEM POSIÇÕES DE DUALIDADE ESTRANHA SOBRE MUITOS BICHOS.

RESPEITO O CIVILIZADO TRATO E A VIDA DE TODOS OS ANIMAIS MAS SEI DISTINGUIR QUEM ANDA CÁ NO BURGO SIMPLESMENTE PELO TACHO E QUE EM CADA FIM DE LEGISLATURA A ABSTENÇÃO NOS ASSUNTOS DO NOSSO PAÍS RONDAM OS 99,9% NO PARTIDO DE V. EXCª.

SEI QUE O DESEMPREGO GRASSA NESTE PAÍS, SEI QUE TEMOS QUE GANHAR O PÃO, E TAMBÉM SEI QUE OS PORTUGUESES HONESTOS E TRANSPARENTES SE DEVEM DEBRUÇAR SOBRE "AQUELES BICHOS" DESEMPREGADOS DE LONGA DATA, OS MARGINALIZADOS, OS JOVENS SEM TRABALHO, OS SEM ABRIGO, OS VELHOS, E QUE NÃO PODEMOS BRANQUEAR AQUELES MARIALVAS DAS TOURADAS QUE REALIZAM FORTUNAS COM VIOLÊNCIA E COM SANGUE.
A ISTO MINHA SENHORA NÃO NOS DEVEMOS FICAR PELA ABSTENÇÃO.

António Garrochinho
25
Jul17

SEM VERGONHA

António Garrochinho


O QUE OS FASCISTAS APROVEITAM PARA PASSAR NA TELEVISÃO COMO MENSAGEM DA DESESTABILIZAÇÃO, INTRIGA E MENTIRA.
ISABEL MONTEIRO QUE APARECE SEMPRE COMO "EMPRESÁRIA" É MAIS UMA PEÇA AO SERVIÇO DA DIREITA QUE TEM TRÂNSITO LIVRE E A TODA A HORA NO LIXO TELEVISIVO.
CONTINUA A AVENTESMA QUE DIZ SER APARTIDÁRIA A AFIRMAR QUE AS VÍTIMAS DE PEDROGÂO GRANDE SÃO NO NÚMERO DE 98,DEPOIS 91, 95, E AGORA 73 CONFIRMADOS.

AFINAL QUEM É ESTA PERSONAGEM ? 
QUE AUTORIDADE MORAL, QUE DADOS TEM, PARA FAZER TAIS AFIRMAÇÕES ?

AG
25
Jul17

A Proposito das Eleições em Timor Leste, acabo de apresentar queixa ao Provedor da RTP

António Garrochinho


A Proposito das Eleições em Timor Leste, acabo de apresentar queixa ao Provedor da RTP

PROVEDOR DO TELESPETADOR DA RTP
Queixa dia 24 de julho
Eleições em Timor
A minha queixa prende-se com o facto do editorial noticioso da RTP nos principais horários noticiosos: 20h do dia 23 de julho e 13 h do dia 24 de julho, terem omitido os resultados das eleições legislativas em Timor.
Com efeito, é de todo condenável que o serviço público do principal canal aberto da RTP não dê qualquer noticia sobre os resultados das eleições em Timor que deram a vitoria à FRETILIN, que fica com a maior representação no parlamento.
E não se venha dizer, que há um desconhecimento desse facto, pois a Antena 1 no dia 23 de julho, nas noticias das 19h, já dava conta dos resultados.
Será que o comportamento da RTP 1 e do seu diretor de informação seria o mesmo caso os partidos de Xana Gusmão e Ramos Horta tivesse ganho as eleições? Recuemos às ultimas eleições legislativas, em que o partido de Xana ganhou, para verificar que não.
Chama-se a isto mau serviço publico e censura noticiosa. É chegado o tempo de terminar com tais comportamentos de descriminação.
O mais grave, é o facto da TV publica que sempre se disse amiga do Povo de Timor vir agora ter este comportamento discriminatório. Pelos vistos, para a RTP 1 e seu diretor de informação o "Povo" de Timor é só aquele que vota Xana/Ramos Horta!
Ficando a aguardar pela resposta de V.Ex.ª sou com os meus
25
Jul17

E AOS COSTUMES DISSE NADA !

António Garrochinho
Na sequência da intervenção que fiz na reunião da Câmara, baseada num relatório de apreciação jurídica sobre a nomeação de um largo conjunto de assessores, de directores de serviços e de administradores para as empresas municipais, todas feitas em flagrante e grosseira violação das leis em vigor, relatório que clarifica e classifica importantes actos de gestão e de administração por pessoas sem capacidade legal para os praticarem, sendo que vários benefíciaram amigos e familiares, sugeri ao Presidente Carreiras e aos Vereadores do PSD/CDS que se demitissem dos cargos que desempenham, prevenindo as consequências que não deixarão de advir da apreciação judicial dos actos pelos quais são responsáveis.

Em resposta, o Presidente da Câmara de Cascais declarou que não se demitia, afirmando que em democracia só os eleitores podem demitir ou destituir os eleitos autárquicos.
Para Carlos Carreiras e sua coligação PSD/CDS, o "estado de direito" é só aquilo que resulta ou dá cobertura à sua vontade.
Como tinha anunciado na mesma reunião da Câmara, ainda na tarde de hoje apresentei ao DIAP (Departamento de Investigação de Acção Penal) junto do Tribunal de Cascais uma queixa-crime contra Carlos Carreiras, Miguel Pinto Luz, Nuno Piteira Lopes e outros

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O vereador da CDU, Clemente Alves, pediu esta segunda-feira, em reunião do executivo municipal, a demissão do presidente Carlos Carreiras por alegadas…

25
Jul17

Ruas Floridas aguardam 750 mil visitantes em Redondo, no Alentejo

António Garrochinho




As ruas da vila de Redondo, no Alentejo, vão estar ornamentadas com flores, figuras e outros motivos em papel colorido, a partir de sábado, durante as festas Ruas Floridas, que esperam 750 mil visitantes.

Consideradas "uma das principais manifestações culturais do Alentejo", as tradicionais festas, promovidas pelo município, têm periodicidade bienal e a edição deste ano, que decorre até ao dia 06 de agosto, conta com 36 ruas enfeitadas, com temáticas diferentes, por mais de 30 mil metros quadrados de ocupação com motivos de papel.
O presidente da Câmara de Redondo, no distrito de Évora, António Recto, adiantou hoje à agência Lusa que este ano está previsto "um maior número de visitantes, entre 700 e 750 mil".
O autarca disse haver "um pouco mais de ambição" quanto ao número de visitantes, devido ao facto de o município ter promovido, desde há alguns meses, uma iniciativa intitulada "Rua Móvel", uma mostra de divulgação das festas, que percorreu várias cidades do país.
A ornamentação das ruas da vila alentejana envolve, segundo os promotores, "um trabalho voluntário de criatividade e imaginação que ocupa entre 400 e 500 pessoas", além de "toneladas de papel" e outros materiais que a autarquia adquire.
"Há pessoas que estão desde setembro do ano passado a trabalhar nas ornamentações", observou António Recto, indicando que o investimento total nas festas ronda os 300 mil euros.
Uma das voluntárias, Luísa Calapez, acompanha há muitos anos a preparação das festas, por ser funcionária municipal, mas só há cerca de uma década é que começou a fazer flores, por apreciar o trabalho da população.
"De ano para ano, as pessoas querem mostrar sempre melhor e fazer trabalhos com mais pormenores" para que "elogiem a sua rua", contou à Lusa, referindo que existe também uma "competição saudável" entre a população para mostrar que "a sua rua é melhor que a dos outros".
Luísa Calapez, uma das pessoas envolvidas na ornamentação, trabalha desde janeiro, com outros moradores da Rua Cândido dos Reis, na decoração desta artéria com o tema "Boutique de Palhais", inspirado no antigo nome da rua, que era Rua de Palhais.
Depois de um longo interregno, o município retomou há 24 anos as tradicionais festas populares da vila, em que a população ornamenta as ruas com figuras, flores e outros motivos em papel colorido, com entrada livre.
Os temas escolhidos pelos moradores, considerados autênticos artistas, são os mais variados, desde motivos etnográficos e florais até histórias imaginárias e exóticas, num evento que "abrange uma área grande da vila" e que em 2015 recebeu cerca de meio milhão de visitantes.
Cada rua apresenta um tema diferente, escolhido livremente pelos moradores, que o mantêm em segredo até ao dia da saída do programa.
Os registos escritos mais antigos indicam que a ornamentação das ruas remonta a 1838, tendo passado a ter caráter bienal em 1998.
O programa dos festejos inclui, entre outras iniciativas, espetáculos musicais, encontros de bandas filarmónicas e de ranchos folclóricos, corrida de toiros, atividades desportivas e animação de rua.


www.dn.pt

25
Jul17

SEM PAPAS NA LÍNGUA

António Garrochinho

O QUE SE DIZ, O QUE SE DISSE ATÉ AGORA SOBRE AS VÍTIMAS DE PEDROGÃO GRANDE NO MÍNIMO MERECERIA POR PARTE DAS AUTORIDADES COMPETENTES E DOS CIDADÃOS HONESTOS DESTE PAÍS UMA VALENTE REPREENSÃO E O DESMASCARAR DO PODRE QUE SÃO OS JORNALISTAS, OS NEO LIBERAIS DA OPOSIÇÃO E ALGUMAS FIGURAS QUE SÃO "COMPRADAS" E LHES DÃO PROTAGONISMO DE TEMPO DE ANTENA PARA CONFUNDIREM ESTE SOFRIDO POVO QUE NEM NA DOR E NA MORTE É RESPEITADO.

A "SIC" DO BALSEMÃO ATRAVÉS DOS SEUS CÃES E CADELAS DE FILA, ESPALHA O VENENO TENDENCIOSO E BASEADO EM JOGADAS DE ARREMESSO POLITICO, ORA CONFIRMANDO, ORA DESMENTINDO, CRIANDO UM CLIMA DE SUSPEITA E DE BANDALHEIRA, TODO O TIPO DE BALELAS QUE VISEM DESESTABILIZAR O GOVERNO APOIADO PELA GERINGONÇA.

A CONTABILIDADE DOS MORTOS NO INCÊNDIO DE PEDROGÃO GRANDE, TEM SERVIDO PARA TODO O TIPO DE SUJEIRA ONDE AS TELEVISÕES ESGRAVATAM TUDO O QUE LHES É POSSÍVEL PARA RENTABILIZAREM AS AUDIÊNCIAS E PROMOVEREM A IDEOLOGIA DOS SEUS PATRÕES.

ONTEM NO JORNAL DA LACAIA CLARA DE SOUSA UMA SENHORA BRASILEIRA DO "EXPRESSO" DE AR MUITO SÉRIO, MAIS UMA DAS MARIONETAS DE BALSEMÃO FARTOU-SE DE "LADRAR" DEIXANDO NO AR SUSPEITAS QUE JÁ NÃO TÊM SENTIDO, SEJAM OS MORTOS, O NÚMERO QUE CONHECEMOS, OU ACRESCIDOS DE MAIS MEIA DÚZIA DE VÍTIMAS QUE SEGUNDO OS CRITÉRIOS DOS ORGANISMOS COMPETENTES MORRERAM OU NÃO NO INCÊNDIO OU FORAM VÍTIMAS DE OUTROS QUADROS DENTRO DA CALAMIDADE QUE ASSOLOU AQUELAS POPULAÇÕES.

NÃO HÁ RAZÃO PARA TANTA SUJEIRA, NÃO SE JUSTIFICAM SEMANAS E SEMANAS SEMPRE A FALAR DA MESMA COISA ORA DIZENDO OU DESDIZENDO.

ESTE É O JORNALIXO SUJO E FASCISTA QUE TEMOS EM PORTUGAL E QUE DE MUITAS MANEIRAS NÓS PAGAMOS E TEMOS QUE TRAGAR.

António Garrochinho
25
Jul17

Verão de emigrante

António Garrochinho



Os alemães, os ingleses ou os franceses que vêm viver, trabalhar ou abrir negócios em Portugal não são imigrantes. São expats, abreviatura de expatriados, que é bastante mais chic. Há locais de encontro para expats, festas e circuitos tão fechados que portugueses não entram. Os portugueses para muitos expats são os locais ou os nativos. Já os portugueses que vão para Alemanha, Reino Unido ou França trabalhar são imigrantes e acabou--se. Isso diz muito sobre o diálogo norte-sul.

A emigração é um fenómeno que conheço bem. Em 1913 o meu bisavô materno emigrou da zona mais pobre da Alemanha para sul. Primeiro foi para a Catalunha e dez anos mais tarde veio para Portugal. Exatamente cem anos depois, no auge da crise, em 2013, emigrei eu de Portugal para a Alemanha, em busca de um clima mais favorável para criar as minhas filhas. Por razões semelhantes, já o meu pai nos tinha levado a todos para fora de Portugal na conturbada época depois do 25 de Abril. Mas após o liceu na Alemanha, já inscrito na universidade, optei por voltar para Lisboa. Em quatro décadas emigrei quatro vezes, duas vezes de Portugal para a Alemanha, duas no sentido inverso. A diferença entre as minhas experiências e as dos expats e emigrantes tradicionais: na Alemanha sou alemão e em Portugal sou português. Mas ter dois passaportes, ser bilingue e trabalhar nos dois países são só sinais exteriores de pertença. Na Alemanha sofro de fortes sentimentos portugueses, em Portugal tenho frequentes achaques de espírito germânico.

Na época em que eu ainda andava de comboio, viajava com os emigrantes de regresso a França. Passado meia hora estavam nos compartimentos fechados a desfraldar o farnel, pernas e asas de frango assado, regadas com tinto de garrafões; na bagagem, pedaços de pátria em forma de postas de bacalhau para mais tarde demolhar. Mesmo que muitos emigrantes portugueses hoje tenham cursos superiores e regressem a casa de avião, a maioria continua a trabalhar em restaurantes e hotéis, a conduzir empilhadoras e autocarros. Continuam a ser emigrantes. Há coisas que não mudam. Em agosto os franceses abandonam Paris e as porteiras portuguesas ou os seus descendentes também. Povoam esplanadas e areais no Algarve. "Viens ici, Jean-Paul; viens ici, João Paulo, vem aqui, se não apanhas porrada." Muitos emigrantes na Alemanha chegam de Mercedes, com a estrela da marca a fazer de mira ótica no capô e a conduzir de acordo. Ao contrário dos emigrantes em França, não tentam parecer alemães. Basta-lhes conduzir os carros com estrelas, argolas olímpicas ou o emblema da fábrica de motores da Baviera. Já os expats em Portugal só voltam aos países de origem para tratar de burocracia, irem ao médico ou serem operados, porque não confiam na medicina indígena. Se os emigrantes procuram uma vida menos pobre, os expats estão em busca de uma vida mais plena.

O vagão-restaurante entre Lisboa e Paris tinha toalhas, talheres que pesavam na mão, guardanapos de pano e um empregado de colete e bigode aparado. Aqui, jantava com os viajantes de todo o mundo, porque os emigrantes não eram nem são viajantes. Os emigrantes vivem num limbo entre o país amado que os expulsou e o país que lhes paga pelo trabalho, enquanto lhes vai arrancando a alma. No vagão-restaurante, atrizes e atores, escritores e poetisas, músicos, professores e fotógrafos, modelos, artistas e aventureiros de todas as espécies juntavam-se nas mesas ao fundo da carruagem, a beber vinho de garrafas esguias. É destas velhas tribos que vêm os atuais expats para Lisboa.

É fácil tirar um português de Portugal, difícil é tirar Portugal dum português. Quando passeava em Frankfurt ou Berlim, às vezes, descobria lojas portuguesas com estantes de metal cheias de latas de azeite, garrafas de vinho e de cervejas mini, sacos de açúcar amarelo e arcas congeladoras com sardinhas que me olhavam com os olhos baços e encovados de quem já morreu há muito e perdura, sem sentido, longe do mar. Não queria acabar assim. Por isso voltei para este país maravilhoso e daqui, desta vez, ninguém me tira (mas lá que isto é uma grande bagunça, é).



Correspondente do Der Freitag e colunista do Portugal Post

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António Garrochinho

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