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orouxinoldaresistencia

POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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31
Ago17

PORTUGAL GOLEOU AS ILHAS FAROE POR 5 - 1

António Garrochinho
A seleção portuguesa derrotou, nesta quinta-feira à noite, as Ilhas Faroe, por 5-1, no Estádio do Bessa, fruto de um hat-trick de Cristiano Ronaldo e golos de William Carvalho e de Nélson Oliveira. Portugal mantém-se no segundo lugar do grupo B da fase de qualificação do Mundial 2018, atrás da líder Suíça.
O jogo começou muito bem para a equipa das quinas com um excelente golo de Ronaldo aos três minutos. Aos 29, de penálti, o capitão aumentou a vantagem. Ainda antes do intervalo, Baldvisson reduziu a desvantagem no marcador.
De cabeça, William fez o terceiro, aos 58, e Cristiano completou o seu hat-trick, aos 65. Nélson Oliveira fechou a contagem aos 84. A seleção goleou mas muitos golos ficaram ainda por marcar.












www.jn.pt
31
Ago17

As universidades de Verão

António Garrochinho


Velhas afirmações e novas interrogações.
Sou contra o batizado de crianças. Pertencer a uma igreja deve ser um acto consciente, fruto de alguma vida e de experiência para fazer uma escolha. Por isso sou também contra as juventudes clubísticas, futebolísticas e partidárias. Se a opção por uma claque de cube pode ser um mero acaso, uma oportunidade, um instinto, fruto de uma bebedeira, de uma paixão, fruto de uma irracionalidade, a opção pela militância em organizações políticas e numa dada organização em particular deve ser fruto de reflexão, de observação, de ponderação. Deve ser um acto de maturidade.
Dito isto, sou contra as “jotas”, as juventudes partidárias. Julgo que a ideia mais geral e bem intencionada de constituir “jotas” foi e é a de que os jovens partidários não estão no pleno uso das suas faculdades, são inexperientes, pouco conhecedores, impulsivos, úteis, mas também perigosos. Os jotas podem cometer excessos, asneiras que só o tempo amaciará. Há que domesticá-los. Os jotas são, objetivamente, militantes de segunda — mas os seus votos contam o mesmo dos seniores . É uma contradição, mas o sistema faz de conta que ninguém se apercebe. Um jota é um tipo que ainda não sabe conduzir mas já tem carta. Há que lhe ministrar aulas extra. É para isso que servem as universidades de verão. Para dar explicações como as que antigamente serviam de ajuda à admissão aos liceus.
Os jovens, a quem não os partidos não reconhecem plena maturidade, mas que votam como gente grande, necessitam de umas lições para embeberem os princípios elementares da arte e da ciência da política que os podem fazer votantes conscientes (que, repito, valem tanto como os inconscientes). Servem também, as ditas universidades joteiras, de incubadora de futuros dirigentes e membros dos aparelhos políticos, Os resultados desta seleção são conhecidos.
Por outro lado, gente que se julgaria curtida com o juízo da idade, imune a figuras tristes, presta-se com alegria e entusiasmo à tarefa de educar os jotas. De lhes transmitir o seu saber e a sua experiência. E eles aí estão, no final das férias, antes das vindimas, os barões, os senadores da política e da República (alguns monárquicos) sorridentes e a transbordar de entusiasmo e boa vontade no seu serviço cívico! E, com eles, acorrem repórteres esbaforidos a escutarem as suas sábias palavras. O mundo dos telespetadores coça-se antes de escutar o que os chacais vão dizer à ninhada!
Esperam estes velhos macacos de rabo pelado que os jotas lhes sigam os exemplos e lá vão às ditas universidades exibirem o seu sucesso a uma plateia de jovens que começaram cedo a tratar da vida e a procurar o caminho das pedras para não molharem os pés nos perigosos fundões da vida.
Por fim, o que levará um conjunto de jovens a encafuarem-se numa sala a ouvir ecos de outros tempos, de outros mundos? Serão normais os jovens que passam uma semana a ouvirem bonzos, vozes do além e do aquém?
Que mundo espera um jovem normal que lhe prometa um Cavaco Silva ou um papa Bento XVI? Um Kissinger ou uma Madame Lagarde? O Marques Mendes ou o Durão Barroso? Um Jorge Coelho ou uma Maria João Avillez?
Duas questões: o que leva os macacões da política — a brigada do reumático dos governos e conselhos de administração e fiscais — a subirem ao palco? Valerá o sacrifício a hipocrisia que leva os macaquitos pretendentes aos seus lugares (em seu devido tempo) a sentarem-se durante uma semana numa sala para aprender os truques?
Parece que sim.
31
Ago17

Os calões da Autoeuropa

António Garrochinho


Os calões da Autoeuropa aceitam trabalhar a um sábado como um dia extraordinário e não como um dia normal. 

A ironia de João André Costa

Texto de João André Costa 

Os calões da Autoeuropa não querem trabalhar ao sábado. Dizem os calões da Autoeuropa que trabalhar ao sábado tem um impacto directo nas suas famílias, no seu tempo de descanso e, por conseguinte, preparam-se para a primeira greve na história desta empresa. Os calões da Autoeuropa foram, até agora, um exemplo de bom comportamento, baixando a bolinha e fazendo tudo o que o patronato tem exigido, incluindo trabalho aos sábados e horas extra sempre que foi preciso.

Tal nível de bom comportamento levou a que a Autoeuropa fosse escolhida para produzir o T-ROC, o novo veículo utilitário desportivo SUV da Volkswagen. A produção deste veículo corresponde a 1% do PIB português e a 2000 postos de trabalho. Quer isto dizer que se a Autoeuropa não produzir o que lhe é exigido, a produção será deslocalizada para outros países de um dia para o outro, porque se os calões da Autoeuropa não querem trabalhar, lá fora há quem queira, mais horas e por menos.

Os calões da Autoeuropa já se esqueceram que estão onde estão apenas e somente por trabalharem mais horas e por menos em comparação com o resto da Europa. Os calões da Autoeuropa têm a barriga cheia e acham-se no direito de se sentirem cansados, de querer passear com a família ao fim-de-semana e ver os filhos crescer ao invés de vestirem a camisola e trabalhar que nem umas mulas em prol do país e de todos os portugueses, isto num país a braços com uma crescente dívida externa.

Os calões da Autoeuropa aceitam trabalhar a um sábado como um dia extraordinário e não como um dia normal. No entanto, os calões da Autoeuropa não aceitam a obrigatoriedade de trabalhar ao sábado. Os calões da Autoeuropa querem encher ainda mais a barriga, e os bolsos, à custa do patronato. Os calões da Autoeuropa querem ir à casa de banho durante o turno de trabalho. Os calões da Autoeuropa não querem usar fraldas. Eu uso fraldas. Os calões da Autoeuropa só querem direitos e não querem deveres. Temos pena. Soubessem os calões da Autoeuropa o que custa ao patronato passar férias todos os meses em Veneza ou nas Maldivas, manter uma frota de Ferraris e casas em Miami, Los Angeles, Mónaco e Paços de Ferreira e, estou convencido, não estariam com esta conversa.

O problema da Autoeuropa é ter uma comissão de trabalhadores demissionária cujo representante máximo, António Chora, se encontra neste momento a gozar uma mais que merecida reforma, ou talvez não, e eu não acredito em coincidências. Aliás, acho que ainda agora vi o Tó aqui no aeroporto a entrar para aquele avião com destino a Veneza. O problema da Autoeuropa é estar agora na mão de sindicatos da extrema-esquerda, repito, extrema-esquerda, vulgo “cêgêtêpê-pêcêpê”. O problema da Autoeuropa é que os alemães não gostam da malta da extrema-esquerda, repito, extrema-esquerda, como, aliás, a História se encarregou de demonstrar.
31
Ago17

poesia:António Garrochinho

António Garrochinho

que bom
quando eu escrevia em ti
de mim
e tu
aceitavas as palavras
escritas com a tinta do coração
depois juntávamos os rascunhos
e íamos construindo
o livro desse distante amor
distante mas presente
por vezes não o abro
para que não sofra
eu
nas páginas
que escrevi
António Garrochinho
31
Ago17

ESTE POBRE "CROMO" NEM SEMPRE ESTÁ ERRADO

António Garrochinho

ESTE POBRE "CROMO" NEM SEMPRE ESTÁ ERRADO 
Como todas as pessoas e organizações, também o PCP terá direito a errar a pontaria, de quando em vez.
Um dos exemplos assaz gritantes será o lamentável erro de pontaria que o PCP teve um dia… ao apoiar esta besta na sua ida para a URSS, ajudando-o a obter ali um curso superior, a comer e beber à conta…

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Lendo o programa da Festa do Avante! relativo ao centenário da Revolução Russa de 1917 quase se fica com a sensação de que se quis prestar homena...
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