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orouxinoldaresistencia

POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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03
Ago17

UMA FOTO RARA UMA ALEMÃ FOI HUMILHADA PUBLICAMENTE EM 1942 POR SE RELACIONAR COM UM POLACO

António Garrochinho

As leis raciais alemãs foram rigorosamente aplicadas e as relações sexuais entre alemães e polacos eram consideradas ilegais.
O cartaz em volta do pescoço, desta foto rara feita em Altenburg, Thuringia, na Alemanha, em 7 de fevereiro de 1942, diz: "Ich bin aus der Volksgemeinschaft ausgestoßen!"
("Eu fui expulsa da comunidade nacional!").
Os nazis publicaram os decretos polacos (Polen-Erlasse) em 8 de março de 1940, que regulamentavam as condições de trabalho e de vida dos trabalhadores polacos usados ??durante a Segunda Guerra Mundial na Alemanha. Os decretos estabeleciam que qualquer "polaco que tenha relações sexuais com um homem ou mulher alemã, ou se aproxime de um de qualquer outra, de maneira imprópria, será punido com a morte". A Gestapo estava extremamente vigilante sobre as relações sexuais entre alemães e polacos e perseguiu qualquer caso implacavelmente .
As pessoas suspeitas de ter relações sexuais com não-arianos foram punidas com a impugnação racial (Rassenschande) e julgadas nos tribunais ordinários. As evidências fornecidas à Gestapo para tais casos eram amplamente oferecidas por cidadãos comuns, como vizinhos, colegas de trabalho ou outros informantes. Não precisa ser muito inteligente para influir que muitos vizinhos que geriam algum grau de inimizade faziam denúncias vazias sobre tais relações.
As pessoas acusadas de impurezas de raça eram humilhadas publicamente e deviam percorrer as ruas com um cartaz no pescoço detalhando seu crime. Os condenados eram tipicamente sentenciados a prisão ou enviados pela Gestapo para campos de concentração nazistas. Como a lei não permitia a pena capital para a "corrupção racial", tribunais especiais foram convocados para permitir a pena de morte para alguns casos. De acordo com um artigo no Der Spiegel, entre 1936 e 1943, os nazist acusaram 1.580 pessoas de impureza racial, sendo que 429 foram condenados.
No entanto, não há nenhum caso conhecido de uma condenação dos homens responsáveis pelos 200 mil filhos de alemães que nasceram durante a guerra em outros países, mais conhecidos como "filhos da ocupação" ou "desova nazista", estes sim, muitas vezes condenados, declarados deficientes mentais e, pasmem, utilizados indiscriminadamente como cobaias para testar medicamentos não aprovados.
Foto de António Garrochinho.
www.mdig.com.br

03
Ago17

AQUI ESTÃO ALGUNS LINKS DE VÍDEOS SOBRE A QUEDA DE AVIONETA QUE MATOU 2 PESSOAS NA PRAIA

António Garrochinho
03
Ago17

A ENTREVISTA DE ANA GOMES QUE CONFESSO (ELA) NÃO ME ENCHE AS MEDIDAS JÁ QUE A CONSIDERO A "LEBRE" DO PS PARA DETERMINADOS ASSUNTOS E A CONSERVADORA DO SOCIALISMO NA GAVETA OU DEMOCRÁTICO COMO QUISEREM - ESTA SENHORA NA MAIOR PARTE DAS VEZES DIZ UMA CO

António Garrochinho


Numa entrevista ao Notícias ao Minuto, Ana Gomes analisou a atualidade política nacional, sem esquecer os casos como os Panama Papers, Almaraz e o problema com a Douro Azul. 
O "horribilis" mês que o país atravessou, marcado pela tragédia de Pedrógão Grande e o assalto a Tancos, não fragilizou, na opinião da socialista, o Governo de António Costa e não favoreceu uma oposição que tem sido "incapaz", tanto por parte de Passos Coelho como de Assunção Cristas. 
A eurodeputada é vice-presidente da comissão responsável pela a análise aos Panama Papers, tema que garante não estar esquecido. Por outro lado, Ana Gomes tem como grande objetivo colocar Almaraz no centro da opinião pública, revelando que esta é a única forma de os governos darem a devida atenção ao caso.
Apesar de estar no Parlamento Europeu desde 2004 realça que se mantém sempre atenta à política nacional e não nega um regresso, ainda que esteja focada no mandato que está a cumprir a nível europeu e que só termina em 2019.


O fim do ano parlamentar está a ser repleto de polémicas, desde o incêndio de Pedrógão Grande até ao assalto a Tancos. Como vê a atuação do Governo?

Houve já membros do Governo que admitiram que este último mês foi horribilis, sem dúvida. Em primeiro lugar a tragédia de Pedrógão que foi a maior que me lembro desde que vivemos em democracia, com 64 mortos. Uma tragédia que todos os anos se repete, que todos os anos temos feito um diagnóstico e que todos os anos temos visto que as medidas de fundo estruturantes não foram tomadas. Esta é uma tragédia que resultou de inação de muitas décadas. Depois, naturalmente, o roubo de material militar de Tancos, com todos os aspetos caricatos que teve, até pela forma como os responsáveis intervieram e as justificações que deram.
E a remodelação que foi, de alguma maneira, precipitada por uma questão que tinha sido empurrada com a barriga, que era dos problemas que se levantaram com as idas ao futebol à conta da Galp por alguns secretários de Estado. Todos estes aspetos suscitaram ações de funcionamento do Estado, mais até do que de governação, mas ensombraram a trajetória extraordinariamente positiva que resulta da evolução da economia e da gestão inteligente que o Governo tem feito, a partir das condições extremamente difíceis que encontrou quando assumiu o poder.
Este último mês foi o mais difícil até aqui e esperamos que não se repita

Estamos perante o momento mais difícil do Executivo de António Costa?

Sim, sem dúvida que este último mês foi o mais difícil até aqui e esperamos que não se repita. Como disse o próprio primeiro-ministro, com humildade se reconheçam que há erros que são, por ventura, deste Governo, mas também de anteriores governos e de décadas de opções erradas em matéria, por exemplo, de ordenamento do território, de deixar despovoar o território, de falta de intervenção no cadastro e na organização da floresta e também de opções erradas em termos de respostas a incêndios. Todas essas opções contribuem para os acontecimentos deste último mês que puseram em causa, de facto, o próprio aparelho de Estado e isso é também resultado das políticas neoliberais das últimas décadas que quiseram e tiveram como objetivo enfraquecer, desarmar e desarticular o Estado.
Vários governos, incluindo socialistas, são corresponsáveis pelas condições desastrosas em que hoje está o próprio aparelho de Estado, que tem dificuldades na coordenação quando ela é fundamental, quer no o caso da Proteção Civil nos incêndios, quer em aspetos essenciais de segurança, como ficou evidente no roubo de Tancos, quer noutras disfunções do aparelho de Estado que resultam do apagão nas transferências para offshores, ocorrido durante os anos em que até estávamos sobre supervisão da Troika. Precisamos de um Estado mais reduzido ao que é essencial, mas que seja forte e firme na defesa dos interesses dos portugueses e da sociedade portuguesa.

Apesar de todos os acontecimentos, o primeiro-ministro garantiu que não haverá qualquer demissão de ministros. Porém, o incêndio de Alijó e Mação veio mostrar mais falhas no SIRESP. A ministra da Administração Interna tem condições para continuar à frente desta pasta?

Quem tem de decidir isso é o primeiro-ministro e também acho que ter-se demitido teria sido a solução mais fácil, mas não necessariamente a melhor para se procurarem diagnósticos e responsabilidades. Quando isso for apurado terão de ser tiradas as devidas consequências e é evidente que têm de ser tiradas pelo primeiro-ministro e pelos seus ministros.
Os portugueses não aceitam o tipo de aproveitamento quase obsceno que a oposição tem procurado fazer

Estes problemas no Governo vieram fortalecer a oposição que foi bastante criticada ao longo dos últimos tempos?

Não, acho que a oposição é tão débil e tão fraca e ineficaz que, do meu ponto de vista, não tem sabido aproveitar. As tentativas de aproveitamento que fez destes incidentes foi tão despropositada e obscena quase, quando houve a referência aos suicídios, penso que a oposição não ganhou nada. Naturalmente pode haver alguma responsabilidade por parte do Governo, mas são o resultado de políticas erradas, ataques à capacidade do Estado. Os portugueses não aceitam o tipo de aproveitamento quase obsceno que a oposição tem procurado fazer. Por um lado sabe que a atual oposição tem gravíssimas responsabilidades nessas políticas de desarticulação do Estado, nomeadamente nas áreas mais centrais da segurança e da defesa. É por isso que uma senhora como a líder do CDS, Assunção Cristas, que ainda chegou a falar em moção de censura, rapidamente meteu a viola no saco quando começou a ser confrontada com as responsabilidades que ela própria tinha tido no governo mais troikista do que a Troika. Os portugueses não se deixam enganar, os portugueses percebem.

Mas Assunção Cristas continua a pedir, por exemplo, a demissão da ministra da Administração Interna

Em relação a esse pedido, eu acho que o mais fácil era os responsáveis diretos pelas pastas em causa tomarem a decisão de se demitirem. Seria certamente mais fácil para eles, mas não ajudaria nada a resolver o que tem de ser resolvido. O mais importante é que se apurem responsabilidade, e se há responsabilidades que [os ministros] tenham tido diretamente e que foram da intervenção deles, naturalmente que a responsabilidade terá de ser assumida. Até agora, o primeiro-ministro achou que era mais importante apurar primeiro e identificar-se o que falhou. Há-de haver um momento em que essas responsabilidades vão ter de ser assumidas, mas não são apenas deste governo.
Os partidos de oposição tiveram tremenda responsabilidade porque deram, de alguma maneira, em alguns setores, as machadadas finais com as políticas de austeridade que reduziram recursos. Nas florestas, nos bombeiros, nas polícias, nos meios militares… é evidente que não é apenas a redução de recursos que explica o que está mal, mas tem muito a ver com o sentimento de impotência de vários setores. Tudo isso contribuiu para o estado de degradação em que temos o Estado.
Passos tem sido o seguro de vida para a governação do PS, tão incapaz que tem sido a sua oposição

E nesta senda de oposição, Passos Coelho tem condições para continuar à frente do PSD por muito mais tempo?

Quem tem de responder a isso são os militantes do PSD. Mas se funcionar numa lógica partidária, diria que Nossa Senhora o guarde onde ele [Passos Coelho] está, como líder do PSD, porque, de alguma maneira, ele tem sido o seguro de vida para a governação do PS, tão incapaz que tem sido a sua oposição. Não podia ser de outra maneira porque ele não descolou da sua receita autoritária e toda a campanha que tem vindo a fazer na oposição não colhe efeitos. Os portugueses sabem que ele é responsável por danos devastadores para Portugal e percebem que ele ainda não descolou dessa receita que achava que estava certa. Ora acusou o atual Governo de pôr em causa essa receita, ora acusou o atual Governo de estar a aplicar essa receita e de não o fazer com o mesmo empenho com que ele fazia.
A oposição tem um discurso contraditório, ineficaz, que não cola com a realidade e está muito desprestigiada. Basta ver quem vai subir a chefe da bancada do PSD [Hugo Soares] e dá ideia da mediocridade que graça nas fileiras do partido.
A 'Geringonça', por sua vez, tem-se mantido unida, como prometido, apesar de algumas opiniões distantes em diversas situações. 

A Esquerda unida não será vencida?

Acho que ainda bem que esta solução de Governo permite críticas e que não há coincidência em algumas matérias. No meu ponto de vista isso é útil e essas críticas merecem ser escutadas e, muitas vezes, ensinam o Governo a corrigir a trajetória e não vejo nenhum problema nessas diferentes perspectivas. O apoio tem funcionado e penso que o principal cimento destes partidos, o que os une, é não querer uma governação desastrosa como foi a do PSD/CDS. Essa vontade de fazer tudo para evitar um governo absolutamente destrutivo como foi o anterior governo é um fator extremamente poderoso e permite aplainar as divergências que existam. E penso que da parte do PS tem de haver uma atitude de humildade que implica estar aberto às críticas, venham de onde vierem.

Um dos grandes pilares desta 'Geringonça' é Mário Centeno. Na sua opinião seria a opção mais acertada para liderar o Eurogrupo?

Eu penso que o Eurogrupo devia desaparecer e devíamos ter um verdadeiro ministro dos Negócios Estrangeiros da zona euro e acho que devia haver prestação de contas. O Eurogrupo é um agrupamento informal e não há prestação de contas, nem controlo. Devia haver e é por isso que sou favorável a que haja um ministro dos Negócios Estrangeiros em articulação com os governos dos estados-membros, mas que haja prestação de contas. No meu ponto de vista, enquanto o Eurogrupo existir é evidente que tudo o que se puder fazer para mandar fora esse Dijsselbloem é bom, porque já demonstrou que é apenas um lacaio do senhor Schauble e incapaz de lhe dizer não, mesmo quando as políticas são absolutamente erradas e nefastas para os estados-membros e para a Europa.
Se, de facto, a ida de Centeno para o Eurogrupo acontecer, não vejo que haja qualquer incompatibilidade com o ser ministro das Finanças, até pelo contrário, para se ser presidente do Eurogrupo é preciso ser ministro das Finanças. E obviamente que achava que não era mau haver um olhar conhecedor do que foram os efeitos da estadia da Troika, como é o de Centeno, para ajudar a mudar o sentido das políticas do Eurogrupo.

O Governo e o país não ficariam para segundo plano?

Não, porque para se ser presidente do Eurogrupo é preciso ser-se ministro das Finanças. Se a solução continuar a ser um ministro das Finanças em rotatividade, penso que não há nenhum inconveniente para Portugal e para o conjunto da zona euro que o ministro seja Mário Centeno.

E por falar em outros nomes do Governo, apontou Pedro Nuno Santos, numa entrevista ao ECO, como o futuro primeiro-ministro. Por que razão acredita nisto?

Porque acho que ele é um excelente político, é jovem, tem estado a fazer um trabalho notabilíssimo porque ele é, de facto, o principal artífice do dia a dia da 'Geringonça' para todo o tipo de entendimento e isso tem-lhe dado uma experiência fantástica a somar a toda aquela que ele já tinha como um político com ligação à realidade nacional, e designadamente ao setor industrial das pequenas e médias indústrias do norte do país. Portanto, penso que tem todas as qualidades políticas e pessoais e a experiência política extraordinária que está a ter nestas funções para um dia poder ser um excelente primeiro-ministro para o nosso país.

Mas vê esse cenário como uma possível sucessão a António Costa ou mais com os olhos postos no futuro?

Estou a falar de futuro. Acho e espero que António Costa se mantenha como primeiro-ministro do país não só até ao fim deste Governo mas como nas próximas eleições.
Não votei em Marcelo mas reconheço que ele tem estado a fazer muito bem, tem muita preparação, conhece todos os atores

E em relação a Marcelo Rebelo de Sousa, como avalia o seu trabalho nos últimos tempos?

Muito positivamente. Acho que ele tem contribuído imenso para o recuperar o ânimo e a confiança dos portugueses, que é também mérito da 'Geringonça', e tem contribuído imenso pela sua afetividade e presença. E estamos a ver uma verdadeira cooperação institucional com o Governo. Eu não votei nele mas reconheço que ele tem estado a fazer muito bem, tem muita preparação, conhece todos os atores, tem uma excelente relação com o primeiro-ministro, tem uma excelente relação com a população e, portanto, posso às vezes até achar que em algumas coisas até faz demasiado, mas não há dúvida de que tem tido uma intervenção extremamente positiva, inspiradora e tranquilizadora. Vimo-lo neste último mês, horrível, em que, quer na questão dos incêndios, quer na questão disfunções do aparelho militar, interveio no sentido de dar soluções e de apaziguar em vez de complicar ainda mais. Acho que temos de sorte de Marcelo Rebelo de Sousa como presidente, como também tem mérito no sucesso da própria 'Geringonça', por muito que isso irrite a oposição.

Centrando-nos mais no seu trabalho como eurodeputada, Ana Gomes é vice-presidente da Comissão de Inquérito dos Panama Papers. Um caso que prometia dar tanto que falar ficou um pouco esquecido?

Não ficou nada esquecido. Olhe para o Paquistão, onde há uma grande investigação que inclusivamente põe em causa o primeiro-ministro, olhe para Malta que fez eleições por causa do escândalo dos Panama Papers. Estamos a trabalhar no relatório, há interações extremamente importantes com a Comissão Europeia que resultou daquilo que temos vindo a apurar dos Panama Papers. Há conclusões muito importantes, há muitas medidas que a Comissão não teria tomado se não tivesse sob pressão desta comissão de inquérito dos Panama Papers. 
Em relação ao nosso país, ainda a semana passada a Comissão escreveu ao Governo português, dizendo que a renovação de concessão sem concurso público da zona franca da Madeira à SDM (Sociedade de Desenvolvimento da Madeira) violava as regras da contratação europeia. Esta a primeira vez que a Comissão Europeia toma uma posição para que a Madeira não continue a ser o esquema de lavagem de dinheiro que é. É significativo que isto tenha acontecido e é evidente que a isto não foi alheia a ação nos Panama Papers.

Mas há mais desenvolvimentos sobre a zona franca da Madeira?

Nunca a Comissão Europeia tomou posição tão clara como esta de escrever a Portugal pedindo que corrija aquilo que é uma clara violação das regras da contratação política da União Europeia que é de uma concessão como a que resulta da exploração da zona franca da Madeira ter sido feita sem contrato público. A Comissão está a tomar posição e há outros aspetos que vão vir, porque a Comissão está a perceber que, de facto, todos estes anos em que deu 'luz verde' à Madeira com base a pressupostos errados, designadamente por ser uma forma de compensar a Madeira pela ultra periferia, enquanto, na prática, deu 'luz verde' a um esquema que, tal como funciona, é um esquema que serve para o branqueamento de capitais e para a criminalidade organizada. Espero que isto prossiga. Obviamente que denuncio a zona franca da Madeira porque sei que ela, efetivamente, está a servir para a criminalidade organizada e de centro de evasão fiscal relativamente ao Estado português. O povo madeirense tem sido o mais prejudicado, porque pode haver uma empresa particularmente beneficiada, que é o grupo Pestana, que tem a concessão da zona franca da Madeira.

Mostrou-se disponível para ir ao Parlamento explicar a razão pela qual Pereira Gomes não devia ser secretário-geral das secretas portuguesas. A verdade é que devido à pressão mediática, o ex-embaixador acabou por não aceitar o cargo. Pareceu-lhe a atitude mais correta?

Se tivesse havido uma audição no Parlamento, como estava anunciado, teria tido toda a disponibilidade. Agora, o assunto está encerrado, visto que a pessoa em questão desistiu de aceitar o lugar.

E em que ponto se encontra o caso do levantamento de imunidade pedido pela Douro Azul ao Parlamento Europeu?

Tanto quanto eu sei está para ser nomeado um relator por parte da comissão de assuntos jurídicos que vai analisar o pedido. A seu tempo apresentarei os elementos que achar pertinentes para a apreciação do assunto na comissão, que é a quem compete fazer uma recomendação para o plenário do parlamento tomar posição sobre esse pedido. A única coisa que posso dizer é que entretanto pedi para ser constituída assistente no processo de investigação que a Procuradoria-Geral da República está a desenvolver sobre o caso da subconcessão dos estaleiros e dos navios. É um caso em que eu fiz queixa inicialmente e, depois, pedi para ser constituída assistente e fui. Já recebi a notificação do Ministério Público a confirmar. 
Lembro-me que é um processo no qual entreguei À PGR uma queixa contra incertos, relacionada com a subconcessão e com a passagem dos ativos dos estaleiros para privados.

Consegue entender a posição que a Douro Azul tomou? 

Esses comentários e o que tenho a dizer sobre isso direi na altura em que me pronunciar no Parlamento Europeu quando for chamada. Mas, naturalmente, tenho comentários a fazer, mas vou deixá-los para essa altura. O que eu acho significativo é que a comissária Bienkowska me escreveu em resposta a perguntas que eu lhe tinha feito sobre o processo de privatização e do ajuste direto que foi feito, e a comissária diz que está a investigar e está à espera que as autoridades portuguesas esclareçam o que é que aconteceu com esses ajustes diretos e diz que o ministro Aguiar Branco nunca deu os esclarecimentos que a comissão tinha pedido sobre o processo da subconcessão.
E, portanto, nesses termos, ela está a aguardar que o Estado português devolva ao Estado português os milhões de euros que o Estado tinha entregue à EMPORDEF para os estaleiros de Viana do Castelo. Essa podia ter sido a justificação que o ministro Aguiar Branco devia ter apresentado a Bruxelas, explicando justamente que esse dinheiro era para pagar uma encomenda do Estado aos estaleiros, os navios patrulha eram uma encomenda que vinha de 2004. Portanto, é evidente que se o Estado encomenda isso tem de os pagar, portanto, estava mais que justificado. Se essa explicação fosse dada o assunto estava encerrado mas, em vez disso, o ministro cancelou a encomenda para depois poder passar os terrenos e infraestruturas a privados, num concurso público que eu impugnei e fiz queixa à PGR porque detetei várias e graves falhas.
O contrato de dois dos navios patrulha foi dado a uma empresa acabada de constituir, a uma empresa que não tinha qualquer experiência de construção naval e foi feito por ajuste direto, o que me levou a fazer queixa à comissão e o que me motiva a essa resposta da comissão.

Também na Europa, os eurodeputados portugueses têm-se mostrado bastante preocupados com a situação de Almaraz, o que está previsto para os próximos tempos?

Na Europa, muito antes de o Governo português ter feito uma queixa que depois retirou, quer eu quer a deputada Marisa Matias, quer o deputado Carlos Zorrinho tínhamos feito perguntas à comissão porque não concebemos que a comissão não aplique as suas próprias diretivas em matéria de génese ambientais relativamente a Almaraz. Depois da retirada da queixa, eu já organizei em conjunto com o presidente da Câmara de Idanha a Nova, a zona portuguesa mais perto de Almaraz, e com jornalistas portugueses e espanhóis, e especialistas, uma conferência exatamente para analisarmos as diversas implicações do problema porque, obviamente, a retirada da queixa não resolve de maneira nenhuma os problemas e, tanto quanto sabemos, a retirada da queixa refere-se apenas a uma intenção de construir um armazém, mas há um problema mais de fundo que é o prolongamento da vida daquela central nuclear que já devia estar desativada há muito.
Os espanhóis têm subestimado esses riscos e não comunicado como deviam os incidentes que têm ocorrido. Eu estou a tratar de levar o assunto para debate em Espanha, acho que esta é uma questão que tem de mobilizar as opiniões públicas. As empresas que são as grandes beneficiárias das rendas de Almaraz querem prosseguir com as rendas e compram muita gente e, portanto, nós temos um grande desafio, para que o assunto seja colocado nas opiniões públicas de Portugal e de Espanha.
Entendeu as razões do Governo para retirar a queixa?

Eu não percebi por que razão o Governo fez a queixa e depois retirou. Admito que haja outras coisas em troca, mas penso que a questão de Almaraz é tão grave que não há troca que justifique. Penso que este foi um dos casos onde houve um défice de comunicação para a opinião pública portuguesa. É fundamental mobilizar as opiniões públicas, isto não pode ser um problema resolvido apenas por entendimentos diplomáticos entre os dois Governos e com a comissão a patrocinar acordos deste tipo. Isto exige mobilização das duas opiniões públicas e, portanto, é por isso que estou a procurar juntar as minhas forças a outros, designadamente pessoas especialistas de questões ambientais e nucleares e penso que temos que trazer isto para as opiniões públicas portuguesa e espanhola, porque são os cidadãos que serão dramaticamente afetados se um dia houver um grave acidente.

Daqui a uns tempos podemos voltar a vê-la mais próxima da política internacional ou a Europa continuará a ser prioritária?

Eu estou sempre presente na política nacional, todos os fins-de-semana vou a Lisboa, vou comentando a política nacional. 
Mas o lugar de deputada no Parlamento é diferente… Tenho andado no Parlamento Europeu e vou cumprir o mandato que acaba em 2019 até ao fim. Como trabalho muito e o trabalho no Parlamento Europeu é um trabalho intensíssimo, procuro dividir-me e corresponder às solicitações do Parlamento Europeu e aos desafios, que há muitos, da maior importância também para Portugal.
É um trabalho muito exigente mas acho que é muito importante para Portugal, mas também para a Europa e para a governação mundial. Portanto, os combates que travo nunca estão desligados do que é a minha perceção do interesse nacional e nunca estou desligada do que se vai passando em Portugal.
É claro que não estou a 100% dedicada à agenda nacional, porque tenho de ter em conta a agenda europeia e procuro trabalhar exatamente nas áreas em que se interceciona a agenda nacional com a europeia.

03
Ago17

A DOR DE CORNOS DOS FASCISTAS

António Garrochinho
A DIFAMAÇÃO, A DOR DE CORNOS DOS FASCISTAS POR NICOLAS MADURO NÃO VERGAR AOS INTERESSES IMPERIALISTAS LEVA-OS A TODO O TIPO DE EMBUSTE.

CIRCULA NA NET UMA FOTO DE MADURO COM UM SEU SUPOSTO NAMORADO EM TENERIFE.
A IMAGEM A QUE OS FASCISTAS SE REFEREM NADA TEM A VER COM O PRESIDENTE VENEZULANO E FOI PUBLICADA HÁ UNS ANOS POR UM SITE RUSSO QUE MOSTRAVA A MODA DE CALÇÕES QUE ESTAVA NA BERRA.

ATÉ ME ADMIRO QUE O BLOCO ELEITORALISTA TÃO DADO E DETENTOR DE TODA A PLURALIDADE NO QUE DIZ RESPEITO ÀS LIBERDADES NÃO TENHA AINDA LEVADO A FOTO À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA.

TALVEZ PARA NÃO FERIR ALGUMAS SUSCEPTIBILIDADES E AÍ PERDER VOTOS, TALVEZ !

ABAIXO AS DUAS FOTOS, A MENTIROSA E A REAL



03
Ago17

CINCO MENTIRAS DO "BE" BLOCO ELEITORALISTA SOBRE A VENEZUELA

António Garrochinho




Apesar do boicote da oposição de extrema-direita, mais de oito milhões de pessoas elegeram a assembleia que irá redigir a próxima constituição da Venezuela. Oito milhões de eleitores é mais do que o total de votantes da MUD opositora, em 2015 ou que o número de votantes de Maduro, em 2013. O BE, no entanto, qual taquígrafo do Observador, faz coro com a campanha da comunicação social portuguesa e repete, histérico, que a Venezuela é uma ditadura.
Mas afinal a constituinte não foi eleita? Maduro mudou as regras das eleições para ganhar de qualquer forma? Não há liberdade de expressão? 30% dos deputados estão reservados automaticamente para o partido de Maduro? Desmonto aqui algumas das principais mentiras do BE sobre as eleições para a assembleia constituinte da Venezuela.

1 – A constituinte não foi eleita democraticamente?

Eis o título deste escandaloso paradigma de fake news lançado à rede pelo Esquerda.net: «Maduro Convoca Assembleia Constituinte não eleita». Sim, leu bem: segundo o BE, a Assembleia constituinte nem sequer foi eleita (!).
Mais tarde, já depois da eleição para o órgão não eleito, neste lamentável artigo, o BE garante que «A Constituinte de Maduro não foi eleita numa eleição normal, por voto directo, universal e secreto». Mais uma vez, o Bloco de Esquerda mente. O artigo primeiro da lei de bases das eleições para a Assembleia Nacional Constituinte, o mesmo que Leiria cita para fazer esta afirmação, estabelece que: «Os integrantes da Assembleia Nacional Constituinte serão eleitos e eleitas no âmbito nacional e sectorial mediante voto universal, directo e secreto».
Apesar da gravidade da acusação, o BE não aponta quaisquer provas (ou indícios) de que a eleição não tenha sido «directa», «universal» ou «secreta». Então, porque não foi «normal»? Ficaríamos sem saber em que consiste, para o BE, uma «eleição normal» se parássemos aí o detector de mentiras.

2 – Não há liberdade?

Segundo Catarina Martins, quando olhamos para a eleição para a Constituinte «não estamos a olhar para uma situação democrática» porque, assegura, «não estão garantidas condições de liberdade e de pluralidade».
Contudo, as principais televisões privadas (RCTV, Televen, Venevisión e Globovisión) e os maiores jornais nacionais, também privados, (El Nacional, Últimas Noticias e El Universal) tiveram liberdade para levar a cabo campanha diária contra o governo, contra Maduro e contra a própria eleição.
Se o Bloco de Esquerda se refere aos chamados «opositores» detidos, presos ou acusados. É bom que nos perguntemos quem são e porque foram detidos. Na Venezuela, como em Portugal, a lei proíbe a organização de golpes de Estado. Na Venezuela, como em Portugal, quem tentar subverter a ordem constitucional pela violência é preso. Na Venezuela, como em Portugal, atirar bombas à polícia, lançar granadas de helicópteros roubados às forças armadas ou bombardear maternidades é crime. Ninguém na Venezuela é preso por falar, discordar e se manifestar. Não foi isso que fez, por exemplo, Leopoldo López, político de extrema-direita oriundo de uma das famílias mais ricas da Venezuela. López foi preso por organizar, em 2014, uma violenta tentativa de golpe de Estado que pretendia derrubar o governo e subverter a ordem constitucional. Uma tentativa que custou a vida de 43 pessoas.
Porque não dá o BE exemplos de opositores detidos injustamente? Porque não nos dá exemplos das violações flagrantes da liberdade de expressão cometidas por Maduro? E, curiosamente, por que razão não se empenha o BE a denunciar os ataques terroristas na Venezuela em que se queimam negros por serem negros, os patrões que despedem trabalhadores que foram votar, os armazéns com comida açambarcada e a apodrecer para criar o caos?

3 – Distribuição territorial à medida de Maduro?

Uma das principais mentiras do BE contra a eleição constituinte é a acusação de que Maduro «alterou, em cima da hora e de forma radical, as regras do processo eleitoral no país». Segundo Leiria, que jura «ter feito umas continhas», os Estados controlados pela oposição, como Zúlia, passaram a eleger menos deputados por habitante enquanto que, nos Estados controlados pelo chavismo como La Portuguesa, garante o BE, deu-se a operação inversa. «Desta forma, cada voto do eleitor de Portuguesa, estado onde o PSUV arrasou o MUD, passou a valer o mesmo que 2,5 votos do eleitor de Zúlia».
Se o que o BE diz fosse verdade, seria grave. Estaríamos, de facto, diante de um indecoroso atropelo das mais elementares regras democráticas. Se o que o BE diz fosse verdade. Mas não é. Maduro não alterou a forma como os deputados são eleitos. Se amanhã houvesse eleições legislativas na Venezuela, seriam eleitos tal e qual como em 2015. Mas, tal como em Portugal os deputados para o Parlamento Europeu não são eleitos da mesma forma que os deputados à Assembleia de República, na Venezuela os deputados à Assembleia Constituinte (AC) não são eleitos como os Deputados à Assembleia Nacional (AN). Nas eleições para a AN, o número de deputados por Estado varia depende do número de eleitores. Já nas eleições para a AC o número de deputados por Estado depende do número de municípios e de Estados. Ou seja, Zúlia não perdeu deputados: elegeu um deputado pelo Estado e um deputado por cada município, tal como em todo o território da Venezuela. Acreditar que isto beneficiou Maduro só pode ser duas coisas: não saber fazer «continhas» ou estar a mentir. Nas eleições de 2015 a oposição venceu em 17 dos 24 Estados (também é mentira que o PSUV só vencido em dois, como diz Leiria) e o critério territorial (um deputado por Estado e um deputado por município) é o mesmo em todo o país. Considerando que, em 2015, a oposição venceu nos Estados venezuelanos com mais municípios como Anzoátegui ou Táchira, o critério territorial beneficiaria unicamente a oposição e nunca, de nenhuma forma, o campo chavismo.

4 – Representação sectorial é uma trapaça?

Chegamos finalmente ao que o BE diz ser «a pior distorção»: «o novo processo de eleição por sectores, responsável por 173 deputados, 30% do total, já que as eleições territoriais elegeram 364 deputados, mais 8 dos povos indígenas. Os sectores que elegem deputados são: estudantes (24), camponeses e pescadores (8), empresários (5), pessoas com deficiência (5), aposentados (28), conselhos comunais (24) e trabalhadores (79)».
Não é fácil entender por que razão seja anti-democrático garantir a presença de sectores importantes de uma sociedade nos seus órgãos democráticos. Em Portugal, juristas, gestores, professores, economistas e engenheiros compõem mais de 70% da Assembleia da República. Será que isto representa a realidade do nosso país? Não seria desejável que todas as profissões, com as classes que lhes estão associadas, tivessem acesso ao parlamento? Não seria democrático garantir que cantoneiros, caixas de supermercado, operários e cozinheiros também tivessem uma voz? Para o BE este é um princípio intolerável, mas é o princípio que garante que entre os Venezuelanos que escreverão a próxima constituição, haverá indígenas, pescadores, pessoas com deficiência, representantes das comunas, trabalhadores. Um perigo para quem, como Luís Leiria, teme mais as «burocracias sindicais» (onde é que eu já ouvi isto?) do que o fascismo.

5 – Trump não quer derrubar Maduro?

Diz o BE que «não houve, e não se vê no horizonte qualquer intervenção [dos EUA] iminente, para além de eventuais sanções». Trata-se da mentira mais facilmente disparatada. Os EUA orquestraram, financiaram e apoiaram politicamente várias tentativas de golpes na Venezuela, uma das quais, em 2002, conseguiu depor Chávez temporariamente. A História da América Latina ao longo dos últimos cem anos, com intervenções imperialistas dos EUA em todos os países, devia ser suficiente para aconselhar alguma prudência a Leiria, mas vamos aos factos: a Forbes considera uma «mudança de regime» «altamente provável», o chefe da CIA, Mike Pompeo, diz que os serviços de inteligência dos EUA estão a trabalhar para«mudar o governo da Venezuela», o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, diz o mesmo, mas Luís Leiria garante-nos que é tudo bluff. No máximo, vêm aí umas sançõeszitas, nada de mais, como se viu pelas sançõeszitas contra a Líbia que o BE aprovou. 

manifesto74.blogspot.com
03
Ago17

A ORIGEM DA PALAVRA IDIOTA

António Garrochinho
OS GREGOS INVENTARAM A PALAVRA IDIOTAS PARA OS QUE SE FECHAM EM SI PRÓPRIOS E NÃO PARTICIPAM NA VIDA EM SOCIEDADE. TAMBÉM INVENTARAM A PALAVRA POLITICO PARA AQUELES QUE PARTICIPAM.
ACONTECE QUE HOUVE UMA CERTA INVERSÃO EM TUDO ISTO.


VEJA O VÍDEO



03
Ago17

...

António Garrochinho
QUE É FEITO DO CANTO LIVRE ?

PORQUE NÃO SURGEM NOVOS VALORES NO CHAMADO "CANTO LIVRE" OU "CANTO DE INTERVENÇÃO" QUANDO ELE MAIS DO QUE NUNCA É URGENTE EM PORTUGAL E NO MUNDO ?

TEMOS AINDA FELIZMENTE ENTRE NÓS MUITOS DESSES CORAJOSOS CANTORES QUE ENFRENTARAM A DITADURA E MUITOS DELES AO REDOR DO MUNDO ATÉ PERDERAM A VIDA PARA DESBRAVAR O CAMINHO DA LIBERDADE.

TEMOS JOSÉ MÁRIO BRANCO, TEMOS SÉRGIO GODINHO, TEMOS SAMUEL, TEMOS LUIS GÓIS, MANUEL FREIRE, TEMOS LUIS CÍLIA,TEMOS VITORINO E JANITA, TEMOS FAUSTO, TEMOS O J.J LETRIA, TEMOS O CARLOS ALBERTO MONIZ E TANTOS OUTROS QUE SERIA EXAUSTIVO ESTAR AQUI A ENUMERAR.

QUE ME PERDOEM OS QUE AQUI NÃO FAÇO REFERÊNCIA E SÃO TANTOS, HOMENS, MULHERES, BANDAS, GRUPOS QUE MARCARAM E CONTINUAM A VALORIZAR A NOSSA CULTURA.

TIVEMOS JOSÉ AFONSO, ADRIANO CORREIA DE OLIVEIRA MAS PRECISAMOS AGORA DE QUEM NOS PREENCHA OS DIAS COM NOVAS BALADAS COM NOVAS CANÇÕES QUE ABORDEM AS DIFICULDADES E DENUNCIAM ESTE PODER, ESTE SISTEMA CORRUPTO QUE VAI DESTRUINDO OS VALORES NUCLEARES DA CIVILIZAÇÃO.

SURGIRAM ALGUNS JOVENS QUE SAÚDO E QUE TÊM A CORAGEM DE FALAR DOS PROBLEMAS E DAS INJUSTIÇAS.
JOVENS EM NOVOS GRUPOS DE ROCK, JOVENS RAPPERS QUE TÊM FEITO UM TRABALHO NOTÁVEL MAS POUCO CONHECIDO.

GOSTARIA DE VER SURGIREM NOVOS CANTORES QUE CANTASSEM O POVO, OS SEUS COSTUMES, A SUA ALEGRIA, E AS SUAS LUTAS.

António Garrochinho
03
Ago17

A GIRAFA, A GRANDE GIGANTE DE ÁFRICA (VÍDEO)

António Garrochinho


Elas são extraordinárias, poderosas, majestosas e gigantes. São lutadoras natas, verdadeiras sobreviventes do reino animal.


Confira agora um documentário super completo sobre o maior mamífero terrestre do planeta, a Girafa.

Sem mais delongas, assista ao vídeo abaixo, upado pelo canal Natureza Selvagem:



tudorocha.blogspot.pt
03
Ago17

OS PORCOS

António Garrochinho
QUEREM FAZER ESQUECER OS VALORES QUE OS NOSSOS PAIS NOS ENSINARAM. QUEREM PÔR O DINHEIRO A SUBSTITUIR TUDO.

QUEREM QUE ESQUEÇAMOS AS GRANDES TRANSFORMAÇÕES DO MUNDO, A REVOLUÇÃO SOVIÉTICA, A DERROTA DO IMPERIALISMO/FASCISMO AMERICANO NO VIETNAME, A REVOLUÇÃO CUBANA, O MOVIMENTO HIPPIE PELA PAZ, PELO AMOR, AS GRANDES LUTAS EM FRANÇA PELO DIREITO AO TRABALHO EM MAIO DE 68 E O 25 DE ABRIL.

OS PORCOS DESDE QUE COMEÇARAM A ANDAR ERECTOS INUNDARAM A SOCIEDADE COM O SEU PUJO VIRULENTO E RETIRARAM A FELICIDADE, O PÃO, A TERRA, A VIDA, AOS POVOS QUE NÃO TÊM A CORAGEM DE LHES FAZER FRENTE.

António Garrochinho
03
Ago17

A ESCRAVATURA NÃO ACABOU !

António Garrochinho

OS JOGADORES DE FUTEBOL EMBORA RICOS (NÃO TODOS) HOJE SÃO POSTOS NA BALANÇA, VÊEM-LHES OS DENTES, APALPAM-LHE OS TOMATES PARA RENDEREM DINHEIRO AO CAPITALISMO E PERMITIR QUE SE LAVE O DINHEIRO DO TRÁFICO HUMANO, DROGA, DIAMANTES E OUTROS GRANDES NEGÓCIOS.

SABEM-NO OS FUTEBOLISTAS, SABEM OS QUE SÃO OS DETENTORES DESTE NEGÓCIO DE TRANSFERÊNCIAS, OS EMPRESÁRIOS, OS PRESIDENTES DOS CLUBES.

SABEM-NO MAS ISTO É O NEGÓCIO QUE LHES PERMITE VIVER NO LUXO E NO PARAÍSO TERRENO.
OS FUTEBOLISTAS NADA MAIS SÃO DO QUE GLADIADORES MODERNOS APRESENTADOS NA ARENA DO PÃO E CIRCO.

A ESCRAVATURA EXISTE ! SOMOS NÓS TODOS ! O POVO QUE DE MANEIRA ESTÚPIDA PERMITE QUE ESTE TRISTE ESPECTÁCULO EXISTA ENQUANTO OS NOSSOS IRMÃOS, OS NOSSOS AMIGOS, A NOSSA GENTE, NÃO TEM UMA CASA PARA MORAR, PÃO NA MESA, DINHEIRO PARA IR AO MÉDICO E SÃO VÍTIMAS INOCENTES DAS GUERRAS QUE O CAPITALISMO IMPÕE À HUMANIDADE E CUJOS LUCROS CUJO DINHEIRO PRECISA DE SER BRANQUEADO NA LAVANDARIA DO FUTEBOL..

O FUTEBOL NA MANEIRA COMO ESTÁ ORGANIZADO ENVERGONHA-NOS A TODOS NÓS E DESPREZA QUEM GOSTA DE DESPORTO SALUTAR E RESPEITA POR IGUAL TODO O SER HUMANO.

António Garrochinho
03
Ago17

Neymar: Cheque de 222 milhões recusado pela Liga espanhola

António Garrochinho


Valor da cláusula de rescisão não foi aceite

A Liga espanhola recusou esta manhã o cheque de 222 milhões de euros da cláusula de rescisão de Neymar do FC Barcelona. Representantes do jogador brasileiro e do Paris Saint-Germain (PSG) deslocaram-se à sede do organismo, mas voltaram para trás.
O presidente da LaLiga, Javier Tebas, havia ameaçado recusar o cheque, em declarações ao jornal espanhol AS, e cumpriu.
"Não aceitaremos esse dinheiro de um clube como o PSG , que, sem pertencer à Liga espanhola, quer beneficiar de um direito da nossa organização, que infringe normas e leis: as normas da UEFA e de fair-play financeiro bem como as leis da União Europeia e do tribunal da Suíça", declarou em entrevista ao As. "Seria uma contradição aceitar esse dinheiro Se o PSG vier com o dinheiro da cláusula de Neymar não o aceitaremos", afirmou Javier Tebas.
Quando todos julgavam que a transferência estava praticamente feita, com os representantes do jogador e do PSG a entrar na sede da Liga espanhola, em Madrid, surge esta decisão, que leva a um impasse relativamente ao futuro do brasileiro, que seria o protagonista da transferência mais cara de sempre do futebol, após a mudança de Pogba da Juventus para o Manchester por 120 milhões de euros na época passada.
O ministro das Finanças de França já se tinha congratulado com o impacto fiscal que teria esta transferência de Neymar do FC Barcelona para o Paris Saint-Germain.
"Se Neymar chega a um clube francês, então o ministro das Finanças congratula-se com os impostos que pagará em França", disse Gérald Darmanin, numa entrevista à estação de rádio France Inter.
O empresário do futebolista brasileiro Neymar, Wagner Ribeiro, confirmou ontem que o PSG iria pagar os 222 milhões de euros da cláusula de rescisão de contrato com o FC Barcelona. "O PSG pagará a cláusula de Neymar e vai apresentá-lo no final da semana", garantiu Wagner Ribeiro à entrada do aeroporto de El Plat, onde deverá apanhar um avião com o jogador e o seu pai para Paris.
Ontem à tarde, o futebolista esteve no Porto para realizar exames médicos.


www.dn.pt
03
Ago17

O JULGAMENTO DE JOSÉ DIOGO

António Garrochinho






Imagens do julgamento no tribunal de Tomar incluídas na reportagem “Portugal 74-75” de Joaquim Furtado, José Solano de Almeida, Cesário Borga e Isabel Silva Costa emitida pela RTP. 
Declarações do juiz Júlio Bento, de Tomar.

De entre os vários momentos históricos do verão quente de 1975, um ano depois do 25 de Abril, há um que aconteceu em Tomar. No dia 25 de julho de 1975 no tribunal de Tomar realizou-se o primeiro e único julgamento popular. Estava para ser julgado o trabalhador rural José Diogo autor do homicídio do seu patrão Columbano Líbano Monteiro. O crime aconteceu em 1974 no Alentejo.
O julgamento decorreu de forma atribulada conforme se vê nas imagens da época. Assalariados de Castro Verde, operários das empresas de Tomar e Lisboa e representantes da Associação de Ex-Presos Políticos Anti-Fascistas (AEPPA) invadiram o tribunal com cartazes e vozes de protesto. O julgamento judicial acabou por não acontecer porque o arguido não estava presente, tendo sido decidida a sua libertação com uma caução de 50 contos. Em substituição do julgamento “oficial” foi feito na escadaria do tribunal o primeiro e único julgamento popular em Portugal. Os presentes decidiram libertar José Diogo e condenar a título póstumo o proprietário Columbano Líbano Monteiro “pela opressão e exploração que exerceu sobre o povo”.
03
Ago17

SEM PAPAS NA LÍNGUA

António Garrochinho

OS FASCISTAS, O FASCISMO MODERNO, DEPOIS DE VERIFICAR QUE O NOSSO POVO É FACILMENTE ALIENÁVEL E FACE A SUA GOVERNAÇÃO DE DÉCADAS ONDE SISTEMATICAMENTE FOI INFERNIZANDO, ROUBANDO E DESTRUINDO A VIDA DOS PORTUGUESES, VESTIU REALMENTE A CAPA DO CORDEIRO MAS É O LOBO QUE CONTINUA A FAZER VÍTIMAS NO SEIO DO NOSSO POVO.

"ESCOLHEM-SE" PARA A POLITICA GENTE QUE NÃO TEM QUALQUER VISÃO DO PAÍS DA CIDADE, VILA OU ALDEIA ONDE NASCEU OU RESIDE E COMO QUALQUER OBJECTO INERTE DE PENSAMENTO, ESSAS PESSOAS, SÃO NOMEADAS, SÃO ESCOLHIDAS PARA NOS REPRESENTAR A TROCO DE QUÊ ?

A TROCO DE PROMESSAS COM INVÓLUCRO DOURADO QUE NESTE PAÍS DE DESEMPREGADOS, FAMINTOS, MARGINALIZADOS E TAMBÉM DE PAPAGAIOS ENGRAXADORES OS NEO LIBERAIS CONVENCEM E OS TORNAM LACAIOS E CRIADAS PARA TODO O SERVIÇO BEM À MODA DO FASCISMO.

AOS INCAUTOS, AOS EGOÍSTAS, AOS TOLOS, SURGE A CONVOCATÓRIA, O RECRUTAMENTO PARA O TEATRO DA GOVERNAÇÃO OU PARA A GESTÃO DE AUTARQUIAS ONDE A PREOCUPAÇÃO DE QUEM OS NOMEIA NÃO É RESOLVER QUALQUER PROBLEMA DO POVO MAS SIM PERPETUAR A VIDA DOS BOYS PERFUMADOS, DOS PARTIDOS DA DIREITA, QUE SÃO OS AZEITEIROS OS XULOS DE TODOS NÓS.

É CHOCANTE, É NOJENTO, O DESRESPEITO PELAS POPULAÇÕES, PELO POVO, ONDE OS CAPANGAS NOS IMPÕEM GENTE, SEM QUALQUER QUALIFICAÇÃO PARA SERVIR ESTE POVO, RESPEITAR A NOSSA GENTE.

Somos culpados mas não todos ! e depois o que acontece é que os que não têm qualquer culpa levam pela medida grossa com as políticas destes palhaços que assaltaram o poder na europa, no mundo e em Portugal.
Só os estúpidos, os conservadores, os céguêtas, os bufos e lambedores é que negam e ignoram a miséria a que chegou a nossa maneira de pensar e de agir.
Muitos clamam pela liberdade mas mais não estão a fazer do que olhar para o seu umbigo e totalmente manietados inclusive pelos laços partidários que têm com o "seu partido", a sua forma de pensar se é que se chama pensar, a quem serve e idolatra os que pensam ainda hoje como no tempo de Salazar.
É uma invasão de partidos, de movimentos, chamados independentes, gente oportunista, muitos deles já com passado em partidos comprometidos com a nossa desgraça e que depois reaparecem como inocentes e anjinhos, apregoando o remédio milagroso para a nossa felicidade e todos eles sem qualquer pudor ou vergonha anunciando mas já sabendo que não vão cumprir, a solução para os nossos problemas.
É isto que o fascismo moderno quer ! é esta a estratégia dos gatunos dos aldrabões e muitos deles a contas com a justiça (que depois os protege) é isto que os serve, qual sapato de Cinderela a quem com manobras, golpes, trafulhas e todo o tipo de vigarices se vêm perpetuando no poder há mais de quatro décadas.
Claro que o alvo a abater são os comunistas, os que gerem bem as autarquias, os que não negoceiam com os gatunos e corruptos, os que apesar de censurados, proibidos escandalosamente de ter acesso aos jornais, à televisão continuam desmascarando esta pocilga onde a dignidade era verde e o burro comeu-a.
O fascismo moderno promove habilmente, dando-lhe tempo de antena os que apesar de retórica falsa e estudada, apesar da camuflagem de esquerda, não passam de meros instrumentos do capitalismo e do imperialismo americano que dita as suas leis neste mundo.
Só um acordar sem ramelas nos olhos por parte do nosso povo, só a luta constante de massas, só a tenacidade e o esforço de esclarecer os que ainda não despertaram, poderá levar-nos a dias mais felizes e mais prósperos neste Portugal que amamos.
António Garrochinho

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