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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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11
Nov17

UMA VERGONHA ! A BURGUESIA E OS PEQUENOS BURGUESES XALUPAS DA ORGANIZAÇÃO "FOUNDERS SUMIT" JANTARAM NA PASSADA SEXTA NO PANTEÃO NACIONAL AGORA O GOVERNO VAI PROIBIR JANTARES FUTUROS

António Garrochinho

O Primeiro-ministro e o ministro da Cultura já reagiram à utilização do Panteão Nacional como palco do jantar de encerramento da Web Summit, garantindo a revisão da lei.

O jantar da "Founders Summit", onde só participaram algumas dezenas de pessoas escolhidas pela organização, decorreu na sexta-feira à noite, no espaço central do Panteão, junto aos túmulos de personalidades como Amália, Eusébio, Almeida Garrett e Sophia de Mello Breyner Andresen.

"A utilização do Panteão Nacional para eventos festivos é absolutamente indigna do respeito devido à memória dos que aí honramos", começa por dizer António Costa, em comunicado enviado às redações, acrescentando que o evento foi "ofensivo".

A realização de jantares no Panteão tem enquadramento legal, uma vez que, segundo o governante, está prevista num despacho proferido pelo anterior governo, que Costa garante alterar, "para que situações semelhantes não voltem a repetir-se, violando a história, a memória coletiva e os símbolos nacionais."

Ministro da Cultura "estranhou" jantar no Panteão

O Ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, "estranhou" que o jantar de encerramento da Web Summit se tenha realizado no Panteão Nacional.
O Ministério da Cultura explicou, em comunicado, que os serviços informaram o ministro de que "a decisão foi tomada ao abrigo do Despacho 8356/2014, de 24 de junho de 2014", que aprovou o Regulamento de Utilização dos Espaços sob tutela da Direção Geral do Património Cultural, entre eles o Panteão Nacional.

"Perante esta informação", pode ler-se, o ministro da Cultura vai ordenar a revisão do referido despacho, a fim de proibir a "realização de eventos de natureza festiva" no Panteão.
"O Ministério da Cultura não permitirá que a utilização para eventos públicos dos monumentos nacionais possa pôr em causa o caráter e a dignidade próprias de cada um desses monumentos", lê-se ainda no comunicado.

O Panteão Nacional está instalado na Igreja de Santa Engrácia, em Lisboa.



A utilização do Panteão Nacional para um jantar exclusivo que assinalou o encerramento da Web Summit está a gerar controvérsia, merecendo críticas nas redes sociais.
O jantar da "Founders Summit", onde só participaram algumas dezenas de pessoas escolhidas pela organização, decorreu na sexta-feira à noite, no espaço central do Panteão, junto aos túmulos de personalidades como Amália, Eusébio, Almeida Garrett e Sophia de Mello Breyner Andresen.

www.jn.pt

11
Nov17

Estátuas bizarras e engraçadas que existem ao redor do mundo

António Garrochinho

Realmente não dá pra saber ao certo o que se passa na cabeça de um artista, principalmente dos que criaram cada uma das estátuas desta lista, algumas são claramente insanas! De qualquer forma, foram consideradas obras de arte – pelo menos até serem removidas – e temos de respeitar, fazer o quê. Olha só cada estátua estranha que existe pelo mundo:


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1. “O Homem Rocha vomitador”, em Londres, Inglaterra.

estatuas-bizarras_22. “Mulher de salto alto montando um galo gigante enquanto segura um garfo enorme”, em Cuba.

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3. “A centopeia de patos”, na Bélgica.


4. “O coletor de fezes de crianças”, nas Filipinas.
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5. “Se curvando”, em Praga. Nessa dá pra subir e espiar lá dentro.

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6. “Saiam daqui crianças”, na Noruega.

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7. “Comedor de crianças”, na Suíça.

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8. “Metade garota, metade peixe”, em Washington. É tipo uma sereia, só que ao contrário.
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9. “O alien mijão”, em Helsinque.
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10. “Concurso de mijo”, em Praga.
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“Crianças coloridas mijando”, em Kiev. Ainda não entendi porque eles gostam tanto destas estátuas mijando.

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“Direto da vaca”, na Islândia.


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“A Kate Moss fazendo yoga”, de algum lugar da Ásia. É de ouro maciço, o comprador pagou mais de US$ 2 milhões.



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“Montando uma tartaruga” em Massachusetts.

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“Dançando tango com um atum”, em Chicago.


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“O bebê dorminhoco voador”, em Cingapura.



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“Anatomia de uma mulher grávida”, na Inglaterra.


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“Super-mulheres lactando”, na Alemanha.





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“O erro de cálculo do Super-homem”, na Alemanha.



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“O camelo-aranha”, em Abu Dhabi.


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“O crocodilo esfaqueado”, nos Estados Unidos.



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“Confie em mim, é seguro com um guarda-chuva”, na Califórnia.



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“Oito pernas são melhores do que duas”, em Cingapura.

rockntech.com.br

11
Nov17

O Centenário da Revolução Socialista e as marteladas da cabecinha de Miguel Sousa Tavares

António Garrochinho


Lenine, 1.º Maio de 1919
Miguel Sousa Tavares é o flibusteiro de serviço ao Expresso, monopolizando quase uma página inteira do semanário, excepto o fundo onde sobressai muito bem um anúncio do Rolex. Vem este comentário a propósito dos seus “Cem anos de mistificação”, retrato de um século, á la minuta, em que faz tiro ao alvo com a sua metralhadora imaginária contra a revolução russa. Este mestre da batalha literal arruma em duas penadas grandes intelectuais europeus do século XX, os Sartre, Aragon, Moravia e Picasso, condenados por cumplicidade com a revolução e o seu ideário socialista e comunista. Por acaso, esqueceu-se dos nossos, Fernando Lopes Graça, Bento de Jesus Caraça, Óscar Lopes, e tantos outros. O clarividente causídico derruba todas essas cabeças postumamente, sem piedade nenhuma.

Num aceso de raiva contra o centenário da Revolução que pretende  condenar irrevogavelmente às penas do inferno, escreve à vontade com o denodo que lhe faculta a sua rápida alfabetização em História. A descontracção típica do elitista autoconvencido tinha-o levado num crónica anterior a atribuir a Engels uma famosa frase de Proudhon, que no seu breviário de ideias feitas seria o resumo do marxismo: “La proprieté c’est le vol”. A ignorância atrevida não é castigada pois o monólogo de sua senhoria não tem resposta nas páginas do folhetim. Agora, julga fulminar a Revolução de Outubro na sua crónica de 4 Novembro. O fascismo, o nazismo, as duas guerras mundiais, o genocídio de povos, coisas menores, en passant, entrecho do verdadeiro enredo dos seus ódios contra a URSS.

A  maior epopeia militar da história da humanidade, na qual a barbárie da Nova Ordem Europeia nazi-fascista foi derrotada pelo povo soviético e pelo exército vermelho é miniaturizada por MST assim: “aquilo que os comunistas chamaram a ‘Grande Guerra Patriótica’". E com o seu proverbial direito de mentir reduz a seis milhões os 24 milhões de vítimas soviéticas da agressão nazi.  Faria bem, para a sua reeducação em ler a correspondência entre Churchill e Estaline. Para este grande senhor,  os crimes nazis contra a Humanidade são tretas. Que interessa o Tribunal de Nuremberga? Deve ser o que elabora o subconsciente de Tavares, para absolver o fascismo, irmão do nazismo, que a sua Mãe tão bem retratou no poema a Catarina Eufémia.

Na sua peleja ideológica contra o comunismo passado e presente, além de absolver o fascismo por amnésia histórica, amplia ao máximo as violências e perseguições ocorridas na guerra civil russa e noutros processos de repressão entre as duas guerras mundiais como se tal fosse a essência do marxismo e a da ideologia comunista. Para o excelente pensador MST, tão melindrado com a violência do lado bolchevique, o que diria do cristianismo se apenas referisse as guerras religiosas e a inquisição para o definir?  MST gostaria com certeza que o “imbecil “(sic) Nicolau II, ou o czar sucessor indigitado, Miguel, vencesse um bolchevismo inerme e castrado. Lenine no cadafalso pelos russos brancos, isso é que era… Depois, Tavares não vê o grande salto no desenvolvimento que a Revolução russa permitiu num país atrasado. Ignora as portas que a revolução abriu para a emancipação dos povos submetidos ao colonialismo e ao imperialismo. Está esquecido certamente de que a URSS foi o único país que apoiou o governo legítimo da República Espanhola, enquanto os “aliados democratas” lavavam as mãos como Pilatos. Não, como fazia a Emissora Nacional no tempo do “ Estado Novo” da ditadura fascista, “Rádio Moscovo não fala verdade”. Quem fala verdade é o Miguel Sousa Tavares.

Subjaz no discurso deste historiador improvisado a apologia mais descarada do capitalismo, o partido pelas classes “superiores”, de uma sociedade hierárquica com base na propriedade privada, na alta finança familiar, não tanto nos títulos decadentes da nobreza revezada na Revolução francesa, em que também rolaram muitas cabeças, incluindo as coroadas. Será que este plumitivo justiceiro também condena a revolução francesa pela violência que usou e que a derrotou depois? O retrato do comunismo em cores negras serve bem a propaganda do capital. Lá vêm os “kmeres vermelhos” para arrasar, esquecendo-se Sousa Tavares que quem destroçou essa ditadura de terror no Camboja foi o exército comunista da República Democrática do Vietname, vencedor do imperialismo francês e americano na luta de libertação nacional.  O perigo ainda tem de ser afastado, cem anos não chegaram. A queda da URSS não é o fim da História, nem o fim do comunismo, nem do socialismo. Toca a martelar e a ceifar as ideias do inimigo, do perigo que por aí anda, das esquerdas da esquerda.

A mais ridícula desfaçatez do emplumado Miguel Sousa Tavares atinge o paroxismo quando chama “cobarde” a Lenine. O pigmeu, perito em parlapatice, não tem alcance para avaliar o grande líder teórico e prático da Revolução Socialista vitoriosa. Que lhe resta? Injuriar! Hoje ainda, passados 100 anos sobre o 7 de Novembro de 1917, este burguês elitista e presumido representa o seu papel de classe, cuspindo na História e em quem a faz.

No fim, para fazer o papel de moderador, MST quer fazer as pazes com a Rússia. E passa a mão pelas costas de Putin, que o Ocidente nada clarividente toma erradamente por inimigo. Assim julga MST, mestre em ciências políticas. Todo satisfeito com o seu protegido, ignora que na Rússia, na Praça Vermelha, continua a poder visitar o Mausoléu do seu inimigo Lenine. E, certamente, desconhece ´também, como mentor da reabilitação de Putin, que ele mesmo considera que Volgogrado deveria voltar a ter o nome de Estalinegrado, cidade com o nome do seu arqui-inimigo.

José Manuel Jara

cris-sheandbobbymcgee.blogspot.pt
11
Nov17

A CAMINÈTE DAS QUATRO

António Garrochinho

aí vem a caminéte das quatro
de andar nela nã me farto
de Santa Bárba pa Faro
às vezes fico no Patacão
pois já nã tenho tostão
e o bilhete é muito caro
o mesmo se passa no regresso
gasto os tostões e esqueço
fico sempre a mê caminho
ê bem gosto da caminéte
mas o bolo e o sorvete
levam-me ao descaminho
despôs é vir à pata
desgastar a alpercata
ò apanhar uma boleia
por munto que a gente nã quêra
por munto que custe a ladêra
a meta é sempre a aldeia


António Garrochinho
11
Nov17

A poesia do ranho e do cuspo

António Garrochinho

esse amor que tens ao pêpêdê
o tal que te explora e nunca te vê
esse amor ao passos, ao rio, ao flópes
o tal onde sempre te fodes
esse amor, é um amor maluco, doentio
que te põe dia e noite
a gritar ó tio, ó tio
e não aprendes palerma
vives como um neandertal da caverna
não abres a pestana
de ti pouco juízo emana
julgas que terás a vida dos ricos
mas andas a apanhar penicos
és burro
casmurro
egoísta, sacana
pensas que a vida de pobre é a joana
ah malvado lambedor, lacaio
falas que nem um papagaio
mas és um escravo, um triste
não enxergas que a servidão, a escravatura
já não existe.



António Garrochinho
11
Nov17

11 de Novembro de 1918: Primeira Grande Guerra, é assinado o armistício. O cessar-fogo entra em vigor à 11ª hora do 11º dia do 11º mês.

António Garrochinho


Às 11 horas da manhã de 11 de Novembro de 1918, entrou em vigor o armistício que pôs fim à Primeira Guerra Mundial – conhecida à época como a Grande Guerra. Quatro anos de trincheiras, de lama, de horror, de gás, nos dois campos de batalha. Quatro anos que desembocaram na fadiga, no fastio. O armistício não era percebido como o fim apenas daquela guerra, mas como o fim definitivo das guerras. Depois dela, não haveria mais nenhuma. 


Eis que a Alemanha se rende incondicionalmente ainda que não tenha sido vencida militarmente. E o Tratado de Versalhes viria a  impor-lhe modalidades de paz excessivamente duras para fazer com que rancores e desejos de vingança fincassem raízes.

No final do Outono de 1918, a aliança das potências da Europa Central desmoronava diante das Forças Aliadas, melhor supridas e coordenadas. Com as suas tropas no campo de batalha próximas da exaustão, o apoio logístico encontrando enormes dificuldades, a agitação social, rendição dos aliados mais fracos, Império Austro-húngaro, Bulgária, Império Otomano, a Alemanha viu-se forçada a buscar um armistício com os Aliados nos primeiros dias de Novembro de 1918. 


Em 7 de Novembro, o chanceler alemão, Max von Baden, enviou delegados a Compiegne, França, a fim de negociar o acordo, finalmente firmado na manhã do dia 11. 


O marechal Ferdinand Foch, comandante-em-chefe das forças aliadas na frente ocidental despachou um telegrama a todos os seus comandantes: "As hostilidades cessarão em todas as frentes em 11 de Novembro, às 11 horas, horário francês”.  Apesar disso, os comandantes ordenaram que a batalha prosseguisse durante toda a manhã daquele dia, provocando futuras acusações de que soldados foram mortos desnecessariamente nas últimas horas da guerra. 

A Grande Guerra ceifou a vida de cerca de 9 milhões de soldados; 21 milhões ficaram feridos. As baixas civis ascenderam a perto de 10 milhões. As duas nações mais afectadas foram a França e a Alemanha, cada qual tendo enviado para os campos de batalha cerca de 80% das suas populações masculinas entre os 15 e 49 anos. 


Na Conferência de Paz de Paris em 1919, os lideres aliados afirmariam o seu desejo de construir um mundo pós-guerra em condições de salvaguardá-los de futuros conflitos de escala tão devastadora. 


O Tratado de Versalhes assinado em 28 de Junho de 1919 não iria alcançar esse propósito. Os alemães são julgados os únicos responsáveis pelo conflito. Versalhes  impõe-lhes pesadas reparações de guerra, proibições, anexação de uma parte do seu território, além de ter negada sua adesão à Liga das Nações. Os germânicos caracterizam-no como um tratado infame, um insulto impossível de aceitar. 


A paz e a jovem República de Weimar, criada após a  abdicação de Guilherme II, repousavam em frágeis alicerces. A Alemanha continuou a queixar-se que assinara o armistício sob falso pretexto, tendo acreditado que qualquer paz seria uma “paz sem vitória nem vitoriosos” como havia sido adiantado pelo presidente norte-americano Woodrow Wilson no seu famoso discurso dos 14 Pontos de Janeiro de 1918. 


Com o passar dos anos, dominada pelo ódio aos termos do tratado e aos seus autores, mergulhada em ressentimento mal disfarçado e desejo de vingança, a Alemanha culpou o Tratado de Versalhes como uma das grandes causas da Segunda Guerra Mundial. 

Fontes: Opera Mundi 
wikipedia (Imagens)

Ficheiro:Armisticetrain.jpg
Junto ao vagão, após a assinatura do armistício: em primeiro plano, o marechal Foch , ladeado pelos almirantes britânicos Hope e Rosslyn Wemyss

Os festejos relativos ao anúncio do armistício
Arquivo: NYTimes-Página1-11-11-1918.jpg
Primeira página do New York Times sobre o Dia do Armistício, 11 de Novembro de 1918
Pintura que retrata a assinatura do Armistício
11
Nov17

Maine Coon, a raça dos gatos gigantes - VÍDEOS E IMAGENS

António Garrochinho


O Maine Coon é uma raça de gato estadunidense de pelos longos e de tamanho bem grande.


Saiba mais sobre esse incrível animal nesse especial feito para quem ama gatos.
Essa é a raça de gato mais antiga nativa dos Estados Unidos que possui pelos longos, além de serem a maior dentre todas as raças de gato. Foi reconhecida oficialmente no Estado de Maine [nos Estados Unidos], onde era famoso pela sua capacidade de caçar ratos e de tolerar climas rigorosos.



Os Maine Coon também são conhecidos como "o gigante gentil" por serem extremamente dóceis, meigos, companheiros e por se darem bem com outros animais de estimação, como o cão. Possuem fácil adaptação e são muito amigáveis, mas são carentes de cuidados e atenção, necessitando sempre de companhia. Seu miado é um dos mais curiosos, por ser semelhante ao de um grilo, será?

VÍDEO



Os olhos são grandes e expressivos, geralmente são de cor verde ou dourada, além de possuir uma pelagem densa. O padrão mais comum de cores é o marrom [Castanho em Portugal], com marcações do tipo Tabby, mas a raça é reconhecida em todas as cores, com exceção de chocolate, lavanda, pontilhado e o padrão siamês.
  




Os Maine Coon possuem uma cabeça grande para o corpo, orelhas para cima dos pelos, corpos compridos e cauda ereta, também comprida geralmente do tamanho do corpo. Sua pelagem é sedosa, caindo levemente. É curta nos ombros e mais longa na região do estômago.

Eles são uma das maiores raças de gato doméstico, com seus machos pesando entre 6 e 11 kg e fêmeas pesando de 4,5 a 6,8 kg. A pelagem é sujeita a variações sazonais, com a pele sendo mais espessa durante o inverno e mais finos durante o verão. Devido ao seu grande tamanho as garras dos Maine Coons costumam ser maiores do que a de outras raças de gatos.

  


Para saber mais sobre o comportamento, saúde e cuidados que temos que ter com esse animal assista a palestra que a médica veterinária Andreia Gonçalvesfez para o programa Animais de Companhia.

PARTE 1

VÍDEOS



PARTE 2




O Maine Coon tem o tempo de vida médio do gato comum, pois não deixam de ser felinos. Se bem tratados e alimentados com nutrição balanceada obtida por uma ração de primeira linha de sua marca preferida, tendo boa qualidade de vida e com acompanhamento regular do veterinário de tempos em tempos, eles viver muitos anos em sua companhia, atingindo uma expectativa de vida de 10 a 15 anos de idade.








Embora possam alcançar grandes tamanhos, os Maine Coon não deixam de ser gatos e como tal não requerem espaços especiais, podendo ser criados dentro de casa. Um dado interessante é que muitas pessoas que moram em apartamentos acabam optando por um Maine Coon por ser muito inviável de se ter cães nesse tipo de ambiente.

O Maine Coon é um bicho de estimação capaz de substituir essa ausência e pode ainda ser adestrado em pequenas atividades, assim como um cão. Das pessoas que adquirem, jamais houve casos de adaptação que não pudessem ser recomendados nestes ambientes. A única preocupação no caso, seria quanto à colocação de telinhas de segurança na sacada e janelas [sacrificando um pouco a estética visual em virtude da tranquilidade e da segurança], pois proprietários desinformados ou pouco orientados tem perdido seus Maine Coons deste modo trágico: com quedas!




E pra fechar, só faltou mostrar mais Maine Coons com outros seres humanos, seus donos:









tudorocha.blogspot.pt
11
Nov17

OLÁ MADRINHA

António Garrochinho



Quando u amigo me disse que Marcelo Rebelo de Sousa tinha designado a Dra. Maria Cavaco Silva, pobre pensionista que já consegue ter dinheiro para as despesas graças à Geringonça, tive um momento Miguel Sousa Tavares, respondi que devia ter sido boca das redes sociais. Mas não, é mesmo verdade, já não tenho só o Zé Pixinha como padrinho, a Dona Maria também é. Isso significa que terei de passar a fazer um desvio sempre que for para o Algarve e passar pela luxuosa vivenda, comprada da forma que todos sabemos para dizer olá à madrinha.

Confesso que tinha uma certa inveja de nunca ter tido uma madrinha de guerra ou de nunca ter podido chamar madrinha à Dona Gertrudes Thomaz, não tendo tido a sorte de ser apadrinhado pelo Presidente do Conselho tive de me contentar com o padrinho que me saiu, o filho do mestre de pesca da traineira onde trabalhava o meu pai. Mas graças ao Marcelo já tenho uma madrinha a sério, como filho da nação já tenho quem me substitua a mãe, nunca me sentirei um português longe dos caminhos do senhor.

Ainda bem que Marcelo chamou a si a competência para designar madrinhas e escolheu essa espécie de Virgem de Boliqueime para todos termos madrinha. Até acho que devia ser reintroduzida a velhinha Cédula de Pessoal, com a sua capa martelada. Assim, todos temos direito ao assento do batizo. Fulano de tal foi batizada na pia batismal pelo pároco Marcelo, tendo como Madrinha a Dra. Maria Cavaco Silva, casada com o Aníbal.

Agora, além de beijinhos, procissões do Senhor dos Passos, abraços, missas do sétimo dia e visitas noturnas às barragens ressequidas, vamos passar a ter madrinha. Teremos a madrinha das vítimas das secas, a madrinha da seleção, até já imagino o engenheiro a rezar a Avé Maria ou a cantar o hino com a mão na peitaça, a lembrar o Trump. Com sorte até o Santana Lopes vai ser amadrinhado, agora que parece que sobreviveu ás facadas e que conseguiu sair vivo e mais ou menos lúcido da tentativa de homicídio do deus menino, ainda no colo da parteira.

Que mais poderemos desejar, temos um presidente que nos dá beijinhos e que nos esclarece todos dos dias e a toda a hora sobre todos as notícias de Portugal, das províncias ultramarinas e do mundo, que nos arranja madrinhas para que não tenhamos quem cuide espiritualmente de nós, temos agora a proteção da N.S. da Conceição, padroeira da nação, mais a sua representante terrena, agora nossa madrinha.

Somo um país e um povo cheios de sorte! De onde virá este cheiro a bafio que estou sentindo?


jumento.blogspot.pt

11
Nov17

PRIORIDADES

António Garrochinho


PRIORIDADES
A ser verdade que a aluna vai ser “vítima” de um processo disciplinas, a somar ao facto de já ter sido vítima da porcaria que tentaram servir-lhe para comer… espero bem que os “queixosos” que estarão por detrás do processo sejam os familiares da lagarta e ela própria, ofendidos pela invasão de privacidade que foi o acto de divulgar imagens da lagarta, sem a sua prévia autorização.
Se são for o caso, então a miúda está a ser vítima da cegueira de um BANDO DE DÉBEIS MENTAIS, que acham mais importante a proibição e a repressão de quem fizer vídeos na escola, do que investigar a porcaria que servem nas refeições.
Haja vergonha na cara!

clique na imagem abaixo para o(a) levar à notícia
A aluna de uma escola de Braga que partilhou o vídeo de uma lagarta no prato de refeição servido na cantina está a ser alvo de um processo disciplinar, denunciou a Associação de Pais da instituição.
JN.PT


11
Nov17

ÉS UM CAGALHÃO

António Garrochinho
ÉS UM CAGALHÃO
Marcelo, vai pró caralho. Tens de ter tento na língua. Não podes espirrar tudo o que te vem à cabeça com doença.
A “Mary” será a tua madrinha, já que não pode ser a gaja Supico Pinto porque te “baldaste” à defesa do teu "Portugal do Minho a Timor".
11
Nov17

Apoio a desempregados de longa duração pode ser reforçado

António Garrochinho


A medida abrange, actualmente, os desempregados que deixaram de receber qualquer prestação social por desemprego há mais de um ano. O valor é de 80% do último subsídio social de desemprego recebido e tem a duração de seis meses.

De acordo com o Programa Nacional de Reformas, apresentado pelo Governo em Abril deste ano, o número de beneficiários deste apoio durante 2017 deve ascender a 10 mil trabalhadores desempregados.

Na proposta de Orçamento do Estado para 2018 consta a prorrogação da medida para o próximo ano, no entanto o PCP já anunciou que irá apresentar uma proposta de alteração para reforçar o apoio, que resultou de uma alteração da sua iniciativa em 2016.

De acordo com os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística, o número de desempregados de longa duração (nessa situação há mais de um ano) e o seu peso no desemprego total desceram, mas ainda representava 57,3% no terceiro trimestre de 2017 – mais de 250 mil trabalhadores, uma redução de quase 90 mil, face ao mesmo período de 2016.


abrilabril.pt

11
Nov17

Reflexão lenta... e geringonçada.

António Garrochinho



GERINGONÇADA

Alguém de inventiva fértil e verbo fácil foi buscar, ao seu prolixo bric-à-brac, o vocábulo geringonça. Dele se serviu, achando-se graça, para apostrofar a solução encontrada no contexto parlamentar e nas condições criadas pela intervenção de Jerónimo de Sousa, no caudal das primeiras reacções aos resultados eleitorais das legislativas de Outubro de 2015.
Esse alguém (que os negócios já lá têm… como sempre tiveram!), que junta à criatividade léxica intenções das que forram o inferno, quis ironizar – ou melhor: ridicularizar – a fórmula encontrada no naipe, também simplificado ou simplista, de extrema-esquerda, esquerda, centro esquerda, centro direita, direita com uma pequena mancha verde no lado esquerdo e uma outra ainda mais pequena de cor incerta colocada entre os centros[1] em que se encontrava a Assembleia que é da República e eleita tinha sido. Com rangeres de dentes e manigâncias infrutíferas de escavacado Presidente da República, então de saída de palco pela porta da direita mais baixa.
Usando esta etiquetagem (com pinças, isto é, com aspas), “geringonça” teria sido uma imagem da fórmula negociada, entre-partes, da maioria de deputados que estava do lado esquerdo da direita empoleirada. Seria – e foi – a maneira provisória e desequilibrada de apoiar um executivo (o governo e sua “governança”, que é o que conta para esse alguém e para os de sua estirpe), previsivelmente condenada a depender de uma caranquejola[2] ou engenhoca de mau funcionamento e triste fim.
O facto é que, arrostando ironias e ridicularizações, predições e maldições, contra ventos e marés, incêndios e tragédias, incomodando seriamente mesmo quem hipocritamente “faz que sim mas que também…”, a “coisa” tem andado. Bem? Depende de quem (e do lado que) observa e avalia. O facto é que, com o tempo foi virando em aceitável – e, depois, até em simpático – o que tinha, no criador, intenção pejorativa.

Ao que é que isto vem? Pois vem ao facto de, por ter resistido, a tal de geringonça (dispensa as aspas…), começou a ser, também, um espectro que assusta quem, no atapetado e acolchoado dos gabinetes, quer aproveitar os desmandos do mundo, passou a alvo a abater pelo grupo dos padrinhos do anátema e seus divulgadores. Não pelo que se diz (errada mas não ingenuamente) ser – uma “aliança das esquerdas” – mas por quem a compõe, por incluir, entre as peças desconjuntadas, representantes de corrente de pensamento e acção que vem, desde 1848 (e antes de tal ter sido manifestadonessa data…), a ser espectro assustador.
E, além do apodo como intuitos escarnecedores, é notório, embora tão invisível quanto possível, o assédio e enleio aos outros parceiros ou parceiras para os separar de tal companhia e mai-las suas nefastas influências. Particularmente nas acções (orçamentos e tal) que ela possa condicionar e nas ideias que possa inocular nos ditos parceiros e (bem pior ainda…) nas massas a que possa levar conhecimento, ideologia, consciência. De classe.
Porque é ai que está a fronteira a não pisar. A que separa as classes, o salário do lucro, a moeda-meio de troca material da fidúcia financeira que deixou de merecer qualquer confiança porque imaterial e viajante por areias movediças e de off-shores.
Começou logo por se apregoar surpresa e novidade. Como se nunca os comunistas (e aparentados) e os sociais-democratas que se crêem e querem de esquerda (alguns a prazo e períodos curtos) tivessem feito acordos ou participado lado-a-lado em coisas parecidas com a apelidada geringonça, como “inimigos íntimos” que seriam, ou assim os disseram sempre inventivos. O que nem é preciso ir para lá do rectângulo ou andar muito atrás no tempo para desmentir. E se ilustra com as “uniões de esquerda” em França, ou os casos caseiros do Serviço Nacional de Saúde (aprovado pelos votos PS-PCP-UDP em 1979 contra o lado direito do hemiciclo), ou os anos lisboetas de acordo a dois a que o PCP trouxe o PS.
É certo que as memórias são para não se perder, sobretudo pelo PCP (ou PCF) sempre em risco de descartado depois de servir de trampolim para o poleiro onde os sociais-democratas exercem a sua vocação de se afirmarem de esquerda e fazerem política de (ou com a) direita. Pelo não pode haver distracções com tais parceiros e há que manter a memória sempre fresca. Exigindo respeito pelas identidades, e recusando o papel de tapetes em que se limpem os chanatos, única forma de continuarem de vermelho vivo as cores de todos os adereços.

E, de novo, vem isto a propósito de quê? Pois vem a propósito das recentes autárquicas. Usadas pela “informação ao serviço” para, aproveitando os resultados, se procurar fazer leituras que contribuam para ou se degeringonce ou recriar geringonças a dois, ou a três ou a quantos (e quais) os precisos… mas dispensando sempre o “mau da fita”.
Muito se tem tentado, através de analogias enviesadas, tomar o que foi usado para a Assembleia da República – e que só para esta poderia servir – como modelo ou bitola e, assim, mostrar que não funciona, ou que funcionaria mas sem a peça perturbadora sob a forma de CDU/PCP-PEV.
No Poder Local, nas autarquias, o executivo é a câmara, com um presidente e vereadores (ou a junta), e que fique claro que, se houvesse alguma possibilidade de analogia com o Poder Central, seria com o governo, com o 1º ministro e os seus ministros, e não com a AR. Ora no governo não entrou a geringonça, porque o PCP não quis – nem quer – vir a entrar. Embora haja quem não pense noutra coisa…
Se alguma outra analogia se pretendesse fazer, e que tivesse um mínimo de verosimilhança, seria entre a AR[3] e as assembleias deliberativas. Mas teria de se forçar muito e, para cada caso, isto é, para cada município, haveria que encontrar a fórmula geringonçada adequada.

É evidente, e seria estultícia escondê-lo, que esta é umaperspectiva. É a visão de quem tem da História a leitura da luta de classes. Visão que outros anatematizam (e contra a qual atiçam raios e coriscos), como é de sua classe, peremptórios na negação de classes e de luta entre elas, mas que praticam esta continuamente e, tantas vezes, com eficácia e desmesurada violência.
Pelo nosso lado, confessa-se alguma tristeza momentânea pelos resultados eleitorais das autárquicas. Não poderia ficar-se indiferente à perda de maiorias CDU em concelhos como Almada, Beja, Peniche – nossos verdadeiros símbolos – e mais quedas em tantos outros lugares, mas o que mais deve fazer pensar – e alertar! – são os porquês, as causas e o aproveitamento que está a ser feito para renovadas (e ridículas) certidões de óbito passadas ao PCP, para a promoção de acordos (diria conluios) a torto e a direito, ou seja, entre sociais-democracias e esquerdas-tortas e/ou as direitas de diferentes calibres, numa estratégia de classe de quem nega a luta de classes e, assim, procura atirar-nos fora de carroças geringonçadas e diminuir a nossa (da outra classe e suas organizações) influência na correlação de forças.
Cá estaremos!  
... e há mais!

  





[1] - Correspondendo essa etiquetagem a disposição dos partidos e grupos no espaço do anfiteatro parlamentar, usaria outra (minha!) semântica: esquerdalhos e esquerdinhas, esquerda consequente e com componente ambiental, social-democracia com reminiscências esquerdizantes, social-democracia anti-socialismos (salvo os democraticamente burgueses), democratas-cristãos com a alcunha de sociais democratas que hifenizam com obsoleto labéu popular-democrata, cristãos-democratas puros e, por último ou de resto, os precários ou indefinidos ou em trânsito.
[2] - Lembra-se o poema de Mário Sá Carneiro
[3] - para que a fórmula foi concebida e teve resultados positivos pelo que travou e pelo que permitiu recuperar – objectivamente, embora com “contabilidades”várias e outros contares – na situação dos trabalhadores e de todo o povo português.


anonimosecxxi.blogspot.pt

11
Nov17

DOIS AUTOS DE PRISÃO E MUITAS DÚVIDAS DEMOCRÁTICAS, por JOAQUÍN URÍAS

António Garrochinho


Selecção e tradução de Francisco Tavares

Dois autos de prisão e muitas dúvidas democráticas

Por Joaquín Urías, Dos autos de prisión y muchas dudas democráticas

Publicado por Ctxt-Contexto y Acción (Público), em 3 de novembro de 2017

PEDRIPOL

A própria juíza reconhece que prendem Junqueras e os sete consellers para que não continuem a exigir a independência. Apenas por isso. Política pura.


Desde que começou aquilo que se convencionou chamar ‘o desafio independentista’, o Governo de Mariano Rajoy optou pela estratégia de se esconder detrás de juízes, tribunais e outras instituições. Assim, procurou desde o primeiro momento que seja o Estado como instituição, e não determinadas forças políticas, quem se enfrente com o independentismo político catalão. Desse modo conseguiu reduzir notavelmente o próprio desgaste político; ao mesmo tempo criou a imagem de que é o Estado espanhol no seu conjunto quem se encontra ameaçado. Os termos da discussão pública deixaram de girar à volta da conveniência ou não de pactuar um referendo, de reformar a Constituição ou de aumentar o autogoverno. Espanha inteira está em risco, e está na altura de defender-se.

É evidente que se trata de um argumento que convence, embora seja falacioso. A separação ou não de um pedaço de território nacional, sendo tremendamente transcendental, não supõe um risco de tanta entidade para o funcionamento do Estado democrático. Em todo o caso, o pior dessa estratégia é a maneira como se desvirtuou algumas das instituições mais essenciais para o equilíbrio de poderes, a garantia dos direitos e, definitivamente, o funcionamento do Estado de Direito que tanto diz defender.

Começou pelo Tribunal Constitucional. O Governo escondeu-se detrás do que deve ser o garante último da neutralidade da Constituição e lançou-o por uma pendente perigosa. Anularam-se declarações sem conteúdo jurídico; proibiram-se determinados debates ideológicos no seio de um órgão parlamentar; estenderam-se os efeitos das sentenças até extremos de autêntica censura política. Quando isso não foi suficiente, o presidente Rajoy conseguiu reformar a lei e converteu o Tribunal Constitucional num tribunal penal que lança admoestações e advertências, envia assuntos ao fiscal e fixa as suas próprias multas. Pretendia até que este Tribunal substituísse o art. 155 da CE e suspendesse as autoridades autonómicas catalã. Aí, por fim, depois de vários anos de vergonha pública, se colocou o Alto Tribunal. Então recorreu aos juízes ordinários, com predileção manifesta por alguns deles.

Em Espanha, diferentemente de muitos países da nossa vizinhança, a fiscalía [um equivalente da procuradoria Geral da República em Portugal] não é independente. Recebe ordens diretamente do Governo. Mas as suas decisões têm aparência de judicialidade, servindo assim para o mantra da separação de poderes. A ideia continua a ser que isto não se pareça com uma luta política, mas antes uma reação do Estado de Direito frente aos independentistas. Por ordens do Governo, nos meses passados, o fiscal autorizou registros, deu ordens à polícia atuando como polícia judicial, requereu centenas de presidentes de câmara sob ameaça de prisão e toda uma série de disparates que fazem corar qualquer fiscal, já não digo progressista, mas simplesmente preocupado com a sua independência. Em vez de se deter, a fiscalía mobilizou-se para conseguir o apoio de determinados juízes na sua luta contra o independentismo político.

Aí entra em cena a Audiencia Nacional. Trata-se, já se sabe, de um órgão excepcional que levanta bastantes problemas do ponto de vista do direito ao juiz natural. Em todo o caso, na Audiencia Nacional existem juízes de instrução extraordinários, com um altíssimo nível técnico. E outros que, considerando a situação, talvez não tanto. Compensam-no, aparentemente, com uma vontade ilimitada de apoiar a luta contra o independentismo capitaneada pelo Governo.

Só assim se pode entender a decisão de enviar para prisão preventiva aos membros do Governo autonómico de Catalunha recém destituídos, de modo excepcional e constitucionalmente discutível, em aplicação do art. 155 da CE.

O Governo, fiel à sua estratégia, tentou dar uma imagem de moderação e não aplicou por agora as medidas mais discutíveis e agressivas das que foram aprovadas pelo Senado. Em contrapartida, encarregou a fiscalía de pedir e conseguir a entrada na prisão dos líderes independentistas. Não importa que realmente tenham cometido um delito ou não. A narrativa do ataque ao Estado exigia acabar a crise com os políticos sediciosos na prisão. A estratégia de Rajoy não permitia outro final, e os espanhóis que a seguem exigiam-no desde há semanas.

A decisão da juíza de instrução da Audiencia Nacional tem, pois, muitíssimo de político. Não me atrevo a por em dúvida a independência judicial, nem creio que seja necessário para demonstrar esta afirmação imaginar nenhum tipo de contactos ou chamadas telefónicas do executivo à juíza. Basta ler os autos de prisão. Peças literárias que constituem o melhor exemplo de justiça política imaginável.

Os delitos que são imputados aos membros do Governo parecem saídos de uma novela do século XIX. E não é por acaso. Trata-se de tocar a tecla adequada nos cidadãos e juízes de bem. Há que apresentar a questão como se fosse uma sublevação golpista que há que castigar seja de que modo for; com lei ou sem ela. É a rebelião. A sedição.

O pequeno detalhe é que o nosso código penal só castiga as rebeliões violentas e as sedições tumultuárias. Nada disso é aplicável a uns conselheiros que, desde a sua mesa do Conselho de Governo, se limitavam a gerir uma Comunidade Autónoma e a desafiar, politicamente, os seus adversários no Estado. Ou não deveria sê-lo, porque a juíza não duvidou em entrar no ataque e oferecer ao governo a fotografia que ele exigia: aqueles que se atreveram a encabeçar o movimento político pela independência, na prisão.

E não o justifica juridicamente. No ambiente que se vive em Espanha estes dias, não faz falta.

Os autos de prisão assentam  os seus argumentos na existência de um suposto roteiro “para alcançar a independência da Catalunha”. Trata-se, diz, de um plano criminal secreto, elaborado desde 2015 para conseguir criar um Estado próprio. Aparece num documento de análise que já então dizia que o caminho para a independência passava pela celebração de um referendo e a posterior declaração da República catalã. Inclusive previa a possibilidade de que o Governo central interviesse e a autonomia catalã  aconselhava nesse caso actos pacíficos e pontuais de protesto público. Esse documento teria podido escrevê-lo nos mesmos termos qualquer estudante de direito ou ciências políticas. Não diz nada novo… Salvo para a juíza. Para ela isto demonstra uma premeditação própria de criminosos. A organização de um referendo, no dia 1 de outubro, e a posterior declaração de independência, na sua opinião são o produto de uma conspiração. Contra o Estado.

Simplificar desta maneira um processo político complexo, cheio de requebros e de improvisações é, no mínimo, infantil. Celebrar um referendo, mais que um plano urdido por uma organização criminal, é o único caminho possível em qualquer território do mundo para conseguir a sua independência. A declaração unilateral, por seu lado, esteve no ar até ao dia anterior, quando o próprio presidente da Generalitat esteve a ponto de convocar eleições antecipadas. A teoria do “plano preconcebido”, secreto e criminal não é que caia por si só, é que não convence ninguém. Nem sequer a uma criança. Bom, ao que parece, só a algum juiz da Audiencia Nacional. É difícil não ver nesta decisão mais voluntarismo que imparcialidade jurídica.

A  juíza continua enquadrando entre as ações puníveis a aprovação de leis, outros trabalhos parlamentares e declarações públicas. Enfim, coisas de políticos. Pode ser que não sejam presos políticos, mas encarceram-nos por fazerem política. Pouco ou nada se diz no auto sobre autênticas acusações penais ou indícios de delito. Insiste-se na sua vontade independentista, e por isso são encarcerados.

Claro que se trata de uma medida preventiva e revisível. Nisso se apoiam os que a defendem. Medida que não condena definitivamente os consellers, nem estes deixam de ter a possibilidade de recurso. Certo, mas tais considerações não podem ocultar que se trata de um castigo, adotado essencialmente para contentar certa opinião pública, em mais um exemplo da utilização inconstitucional, com demasiada frequência, da prisão preventiva por parte dos juízes.

Efetivamente, prolifera a prática de usar a prisão para acalmar a uma opinião pública feroz e castigar determinados delitos que incomodam especialmente ao julgador. É algo que os advogados vêem diariamente no seu trabalho, mas basta recordar o assunto dos titiriteros encarcerados há uns meses pela própria Audiencia Nacional.

Neste caso sobressai o tratamento diferenciado dado ao conselheiro Vila. Casualmente o mesmo que muitos políticos espanhóis apresentam como o candidato ideal de um independentismo moderado e submetido à Constituição. No seu caso permite-se-lhe evitar a prisão preventiva. A razão dada no auto é que se demitiu antes da declaração de independência, demonstrando que não tinha vontade secessionista, de modo que não existe – diz –  risco de reiteração criminal como com os restantes. Deste modo, a própria decisão judicial reconhece que são encarcerados por serem independentistas, para que não continuem a exigir a independência. Só por isso. Política pura.


agemdosargonautas.net

to original em:

 http://ctxt.es/es/20171101/Firmas/15959/Audiencia-nacional-Carmen-Lamela-prision-consellers-catalunya-joaquin-urias-ctxt.htm

11
Nov17

Magnífico Reitor- não havia necessidade

António Garrochinho



PERPLEXIDADES – Agostinho. Lopes


Porquê, Magnífico Reitor da Universidade de Coimbra, a fraca causa de atribuir o Honoris Causa a Jean-Claude Juncker, Presidente da Comissão Europeia? Porquê? Ninguém acredita que tal aconteceu porque foi apadrinhado pelo Presidente da República. Por ser Presidente da Comissão Europeia? Não é possível. 
Doutor de Coimbra, a fazer fé na sua sabedoria geográfica «não se enganem, a Europa estende-se de Vigo a Varna. De Espanha à Bulgária», só se for, como se diria noutro tempo, doutor da mula ruça! 

Então, 
Por causa das suas especialíssimas concepções de democracia, bem espelhadas nas suas palavras em Junho de 2006, ainda 1º Ministro do Luxemburgo, sobre o voto não dos franceses em referendo sobre uma dita Constituição europeia e a propósito de outros votos referendários contrários à «doutrina oficial»: «Não são os dirigentes da Europa que estão avariados, são os povos»! Ou quando, a propósito do voto não do povo grego à proposta da Troika (UE, BCE e FMI) no referendo de 5 de Julho de 2015, e já como Presidente da Comissão Europeia, sintetizou todo o seu pensamento político na frase «não há democracia fora dos Tratados»!? 

Por causa da sua estranha forma de considerar e respeitar a igualdade entre todos os Estados-membros, inscrita nos ditos Tratados, quando questionado sobre se a França não estaria obrigada como outros Estados, a quem se dita, chantageia e ameaça pelo cumprimento das imposições orçamentais do Pacto de Estabilidade, tem o nunca por demais lembrado dito: «A França é a França»!? 

Por causa da sua particular atenção e zelo na aplicação de políticas ditas de austeridade, de facto de brutal agravamento e perpetuação de desigualdades e exploração, com o saque de salários e pensões, aumento da carga fiscal sobre o trabalho, degradação dos serviços públicos de saúde e educação e redução dos apoio sociais, produzindo pobreza, desemprego, e emigração!? Magnifico Reitor, por causa das restrições orçamentais impostas às universidades portuguesas, e também à Universidade de Coimbra!? 

Por causa da sua prodigiosa prolixidade na invenção de rumos «alternativos» para o futuro da UE: o seu «pentilema», cinco caminhos que afinal são um só, o mesmo de sempre, mais federalismo, neoliberalismo, militarismo!? Ou seja Magnífico Reitor, o laureado Honoris Causa, quer deixar este país velho a caminho de 9 séculos de história, soberano e independente, feito uma qualquer região europeia e o seu governo com a política externa, assuntos militares e defesa (a NATO tratará disso), a economia, as finanças, o orçamento, impostos e moeda, ao cuidado de um sr. Juncker qualquer, primeiro-ministro de um governo federal e simultaneamente, o que já hoje faz, vizir do chanceler alemão e capataz do grande capital europeu! 

Por causa da sua especialização em «optimização fiscal» e consequente e empenhado trabalho como 1º Ministro em transformar o seu país, o Luxemburgo, num paraíso fiscal? Assim facilitando a muitos dos grandes banqueiros e capitalistas, entre os quais os portugueses, um refúgio seguro no coração da UE, para os seus patrimónios mobiliários, para as suas fugas legais e ilegais ao fisco. 

Assim assegurando-lhes uma base obscura, opaca e silenciosa para as negociatas das suas holdings e offshores, em prejuízo das contas públicas, contribuintes e trabalhadores dos outros Estados-membros, onde supostamente têm sede e operam os seus bancos e grupos económicos e financeiros! Lembra-se do LuxLeak, sr. Reitor? Envolveu portugueses e continua, até hoje, invisível em denso nevoeiro! 

Por exemplo, só agora se soube que a NOS, desde 2014 no Luxemburgo, o usou para facturar 58 milhões a si própria, com um lucro de 10 milhões! 

Sabe, certamente, Magnífico Reitor, que uma empresa chave no ruinoso desfazer do Grupo Espírito Santo, e instrumento central na falsificação e ocultação das suas contas estava sedeada no Luxemburgo. 

Mas isto fecha o circuito. Ricardo Salgado também teve direito ao Honoris Causa!



Este artigo encontra-se em: FOICEBOOK http://bit.ly/2iKD1Zn

11
Nov17

Quando vieres

António Garrochinho




Quando vieres

Encontrarás tudo como quando partiste.
A mãe bordará a um canto da sala…
Apenas os cabelos mais brancos
E o olhar mais cansado.
O pai fumará o cigarro depois do jantar
E lerá o jornal.

Quando vieres
Só não encontrarás aquela menina de saias curtas
E cabelos entrançados
Que deixaste um dia.
Mas os meus filhos brincarão nos teus joelhos
Como se te tivessem sempre conhecido.

Quando vieres
Nenhum de nós dirá nada
Mas a mãe largará o bordado
O pai largará o jornal
As crianças os brinquedos
E abriremos para ti os nossos corações,

Pois quando tu vieres
Não és só tu que vens
É todo um mundo novo que despontará lá fora
Quando vieres.



Maria Eugénia Cunhal






Via: O Cheiro da Ilha http://bit.ly/2AAppI7
11
Nov17

Évora: Sessão Pública Evocativa do 104.º Aniversário do Nascimento de Álvaro Cunhal

António Garrochinho










Decorreu em Évora, Sessão Pública Evocativa do 104.º Aniversário do Nascimento de Álvaro Cunhal, esta Sexta-Feira 10 Novembro 2017 no Salão Nobre do Teatro Garcia de Resende.

Com intervenções de Manuel Branco, Historiador de Arte; Domingos Lobo, Escritor e JERÓNIMO DE SOUSA, Secretário-Geral do PCP.

A arte, a cultura, a produção artística, eram alvo de dedicação material e intelectual de Álvaro Cunhal. Na produção e na reflexão sobre o seu papel, sobre o seu valor social, lega-nos um importante património.




abrildenovomagazine.wordpress.com

11
Nov17

MARCELO: E SE FOSSE CHAMAR MINHA MADRINHA AO CAMÕES?

António Garrochinho


(Joaquim Vassalo Abreu, 10/11/2017)
madrinha
Como já têm reparado eu, de tempos em tempos, transformo-me num relapso das notícias e elas chegam-me quando já estão às vezes fora de prazo. Mas, mesmo assim, não me canso de ficar mais que admirado: estupefacto! É que, como vastas vezes tenho dito, não leio jornais e televisão muito pouco. Sou um desinformado, portanto.
Mas, como frequento o Facebook e dele bebo o que quero, chegou-me ao conhecimento, assim por um acaso dos deuses, uma notícia da TSF que refere que Marcelo Rebelo de Sousa, o Presidente de todos os Portugueses e mais do seu amado PSD, considera que Maria Cavaco silva foi a “madrinha” dos Portugueses durante pelo menos vinte anos!
Como não lhe agradecermos, acrescentou ainda? Diz ele que apoiou inúmeras instituições e eu sei lá que mais. Mas, e causas? Nem uma sequer…Também não dava para mais, não é?
Primeiro comentário: eu francamente nunca notei! Que passava por lá, assim como o seu Aníbal passava pelas tropas, revistando-as de face esfíngica e pose hirta? Sim e eu até algumas vezes a vi na TV. Sempre bem vestida, sempre elegante nos seus dois metros de anca, mas sorridente como que se a Rainha da Inglaterra fosse no seu azul celeste! E o seu costureiro claro que fazia parte da sua corte. Mas, coitado, que conseguia ele? Fez um enorme esforço e conseguiu o reconhecimento do Aníbal com uma condecoração! Tinha ou não tinha poder a Maria?
Mas ela ia lá, passava por lá (tinha que ocupar o tempo e satisfazer a agenda), mas, e que apoios? Sim, aquilo que conta, aquilo que fica, aquilo que realmente traduz uma uma visita como deve ser? Nada? Pois é, eu até que compreendo. O orçamento da presidência da República do Aníbal cheguei a ler que era de uns 16 milhões de aéreos! Mas como para o antigo e tido por austero presidente orçamento dado é orçamento gasto, as actividades da Maria, qual figura decorativa, não cabia nesse tal robusto orçamento! É que não cabia na lei orçamental, percebem?
Do seu bolso também seria impossível sair pois a sua reforma, uma reforma de uns míseros 800 aéreos, uma reforma de uma professora que raramente trabalhou, apenas dava para os seus perfumes quanto mais paras os produtos de higiene íntima ( Aníbal dixit) e a do Aníbal, uns míseros dez mil aéreos ridículos para a sua superlativa importância, não dava para as prestações das casas, dos empréstimos e do Meo Arena! Nada sobrava, portanto, para solidariedade. Coisa que quem precisava era ela!
Eu sei que o nosso inefável Presidente da República, o Sr. Prof. Dr. Marcelo Rebelo de Sousa, anda um tanto ou quanto acelerado, o que eu até compreendo pois, para quem tantos livros lia, quem tantas aulas dava (uma por semana?), quem tantos pareceres produzia e quem tanto comentava…enfim, tantas adições tinha, para não falar nos mergulhos na praia de Cascais, é mesmo natural que as tenha que substituir por algo… o corpo obriga, assim dito em Português, a nossa língua…
Mas, meu querido Prof. Marcelo, Presidente de todos os afectos, de todos os Portugueses e do seu querido PSD, não abuse porque, de outro modo, vai ter que reforçar a sua farmática dependência e depois não mais poderá apelar à sua já célebre, endeusada e até histórica resistência, se lhe der assim como que um fanico! Ao Aníbal também deu, lembra-se?
Eu sei que durante anos e anos foi comentador e um comentador em toda a sua abrangência.E como Professor tem que continuar a comentar. Comentar tudo e todos, como se ainda estivesse na TVI. E, por acaso, até que por lá vai continuando, tal como antes, comentando tudo e todos.
Mas como diz o Povo, e se não diz então digo eu que também sou Povo, ” quem muito comenta muito asneirenta”!
E foi aqui, no caso da “Madrinha” Maria, de quem não conheço o restante nome que não o do apêndice, que V. Exª Sr. Presidente da República de todos e em particular do seu querido PSD, que V. Exª resolveu, num golpe de ilusionismo e magia, transformá-la em “minha Madrinha”! Mas, meu querido Presidente, e já disse o resto, que é isso? Minha?
Aqui no Norte diria isso de uma maneira mais objectiva e descomplexada mas, não estando nós em guerra, porquê ressuscitar a Supico Pinto? Será que, assim de repente, lhe deu assim como que umas saudades desses gloriosos tempos em que o Sr. Presidente, ainda jovem, ia visitar os seus pais a Moçambique e, em indo, se transformava, pela sua bonomia e traquinice, no padrinho daqueles “muceques” todos? Velhos tempos…ai…
Sr. Professor, Presidente de todos os Portugueses e em especial do seu querido PSD, acorde homem! É que já passaram mais de quarenta anos, caramba! É que já não há guerra, nem províncias ultramarinas,  nem “madrinhas” de guerra, homem! E sabe, eu nunca peguei numa “canhota” nem fui à guerra. Portanto, mesmo que me quisessem impingir uma “madrinha” eu nunca a  aceitaria…quanto mais agora! E essa?
Sr. Presidente da República Prof. Dr. Marcelo Rebelo de Sousa, senhor Sousa para os mais íntimos, Presidente de todos os Portugueses mas mais ainda do seu querido PSD, eleito por muita gente que não por mim, vai condecorar a “Madrinha”, não vai? Claro que vai e vai fazê-lo em nome do reconhecimento de todos os Portugueses (e aqui eu me excluo) pelos seus feitos enquanto primeira dama do Aníbal, a quem nem ensinou sequer a comer com a boca fechada! Mas condecore-a, homem! Fica-lhe bem, muito bem mesmo!
Condecore-a e condecore também o Aníbal que, sendo ela “Madrinha”, terá que ser o “Padrinho”! É que eles, no seu austero refúgio (que é feito da solidária Maria?), vão, à falta de melhor, brincar com as condecorações e vão convencer-se que, apesar de terem ocupado Belém e S. Bento durante esses fatídicos anos, são queridos pelo seu Povo! Ledo engano…Mas o Sr. Presidente assim não acha. O seu querido PSD…acima de tudo, ora!
Por isso, Sr. Prof. Dr. Marcelo Rebelo de Sousa, agora Presidente de todos os Portugueses e em particular do seu querido PSD, faça-me um especial favor: Vá chamar minha Madrinha ao Camões, tá?


estatuadesal.com
11
Nov17

O representante dos usurários

António Garrochinho




Dizem que João Vieira Lopes é Presidente da Confederação do Comércio
e Serviços de Portugal.
Será ?
 Não será da Associação Portuguesa de Bancos ?

Este senhor que critica o aumento dos trabalhadores da Função Pública e o aumento do salário mínimo ainda não percebeu que o alargamento do mercado interno é  a maior alavanca à dinamização do comércio ?  Desejava uma diminuição do imposto sobre os lucros (IRC), reivindicação das EDPs cá do sítio , mas não da esmagadora maioria dos comerciantes deste país .
Como um papagaio amestrado pela direita ,João Vieira Lopes diz que este Orçamento de Estado não é amigo das empresas !
O Orçamento de Estado é  amigo das empresas e dos trabalhadores  não será é tão amigo , como a direita gostaria , dos grandes accionistas , da parasitocracia e dos que enriquecem dormindo. Acordam no dia seguinte e estão mais ricos!



Este artigo encontra-se em: FOICEBOOK http://bit.ly/2AATl6P

11
Nov17

CURIOSIDADES SOBRE OS "BICHOS DE CONTA, AS PORCAS SARAS, OS TATUS BOLINHA

António Garrochinho

Não são insetos: 10 fatos fascinantes sobre tatus-bolinha

O tatu-bolinha, animalzinho presente em vários dos nossos jardins, pode parecer um inseto comum, mas é uma criatura fascinante. Para começar, nem inseto ele é. Esses 10 fatos sobre eles vão surpreender quem nunca pensou muita atenção nestes bichinhos.

10. ELES SÃO CRUSTÁCEOS, NÃO INSETOS

Embora eles sejam frequentemente associados a insetos, os tatus-bolinha na verdade pertencem ao subfilo Crustacea. Eles estão muito mais relacionados aos camarões e lagostins do que a qualquer tipo de inseto.

9. ELES RESPIRAM ATRAVÉS DE BRÂNQUIAS

Como os seus primos marinhos, estes crustáceos terrestres usam estruturas semelhantes a brânquias para trocar gases. Eles exigem ambientes úmidos para respirar, mas não podem sobreviver se forem submersos em água.

8. UM TATU-BOLINHA JUVENIL MUDA EM DUAS FASES

Como todos os artrópodes, eles crescem ao se livrar de um exoesqueleto duro. Mas tatus-bolinhas não perdem essa carapaça de uma só vez. Primeiro, a metade traseira do seu exoesqueleto se separa e desliza para fora. Alguns dias depois, ele se livra da seção da frente. Se você encontrar um tatu-bolinha cinza ou marrom em uma extremidade, e rosa na outra, ele está no meio da mudança.

7. AS MÃES CARREGAM SEUS OVOS EM UMA BOLSA

Como caranguejos e outros crustáceos, os tatus-bolinhas levam seus ovos consigo. As placas torácicas sobrepostas formam uma bolsa especial, chamada marsupium, na parte inferior do animal.
Após a incubação, os bichinhos permanecem na bolsa por vários dias antes de partir para explorar o mundo por conta própria.

6. ELES NÃO URINAM

A maioria dos animais deve converter seus resíduos, que possuem altas quantidades de amônia, em uréia antes que eles possam ser excretados do corpo. Mas os tatus-bolinha têm uma incrível capacidade de tolerar o gás amoníaco, que eles podem passar diretamente através do seu exoesqueleto, então não há necessidade de urinar.

5. UM TATU-BOLINHA PODE BEBER COM SEU ÂNUS

Embora eles bebam através do caminho mais tradicional – com as suas partes bucais – eles também podem tomar água através das extremidades traseiras. Estruturas especiais em forma de tubo, chamadas de uropodes, podem absorver água quando necessário.

4. TATUS-BOLINHA SE FECHAM EM BOLAS APERTADAS QUANDO AMEAÇADOS

A maioria das crianças já cutucou um tatu-bolinha para vê-lo se enrolar em uma bola apertada. Eles fazem isso como forma de proteção quando se sentem ameaçados.

3. TATUS-BOLINHA COMEM SUAS PRÓPRIAS FEZES

Cada vez que um tatu-bolinha defeca, ele perde um pouco de cobre, um elemento essencial que o animal precisa para viver. A fim de reciclar este precioso recurso, eles consomem suas próprias fezes, uma prática conhecida como coprofagia.

2. OS TATUS BOLINHA DOENTES FICAM AZUIS BRILHANTES

Como outros animais, os tatus-bolinha podem contrair infecções virais. Se você encontrar um deles que está azul brilhante ou roxo, é um sinal de um iridovírus. A luz refletida do vírus causa a cor ciana.

1. O SANGUE DE UM TATU-BOLINHA É AZUL

Muitos crustáceos têm hemocianina no sangue. Ao contrário da hemoglobina, que contém ferro, a hemocianina contém íons de cobre. Quando oxigenado, o sangue do tatuzinho fica azul.
Fonte:[via] [ThoughtCo]
11
Nov17

Significado de Direita

António Garrochinho

O que é Direita:Para compreender melhor a origem do conceito de "direita" para a política, é necessário observar o cenário da Revolução Francesa (processo revolucionário fundamentado em conceitos da filosofia iluminista), no final do século XVIII. O termo "direita" referia-se ao grupo de parlamentares que se sentava ao lado direito do presidente da Assembleia Nacional Constituinte, enquanto elaboravam as leis que iriam reger a república, em substituição ao regime monárquico. 

Direita é uma palavra que pode representar um posicionamento político, partidário e ideológico. De acordo com um conceito primário das Ciências Políticas, a direita é marcada pelo conservadorismo social e do governo, defendendo os direitos individuais e os poderes sociais, colocando valores religiosos e tradicionais como essenciais para a construção de uma sociedade moralmente decente.
Esses políticos defendiam ideais e leis mais conservadoras e tradicionalistas, em confronto aos políticos que sentavam à esquerda, que defendiam propostas políticas mais radicais, que buscavam mudanças na sociedade. 
A partir desta configuração, as ideias passam a ser associadas aos termos "direita" ou "esquerda", para definir a preferência política de cada um: conservador ou revolucionário.  
No século XIX, a classe dominante foi marcada pela burguesia, enquanto que a classe operária tentava definir alternativas para criar projetos que favorecessem toda a sociedade de forma igualitária. Conceitos como o Socialismo, Anarquismo e o Comunismo surgiram e passaram a ser classificados como parte das ideias "esquerdistas", enquanto que os ideais da burguesia, como o Liberalismo, que tinha como objetivo preservar as relações e privilégios mantidos pelos mais ricos, e outros regimes totalitários, como o Fascismo e o Nazismo, passaram a ser associados à "direita". 
Em inglês, a palavra "direita" é traduzida para right e "esquerda" é left. No entanto, quando a palavra é usada no âmbito da política, um partido de direita é descrito como right-wing (ala direita) e os de esquerda como left-wing (ala esquerda).

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