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orouxinoldaresistencia

POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

orouxinoldaresistencia

25
Nov17

Em texto automático

António Garrochinho





























































(…)
Dormíamos dentro de livros enormes, que carregando num botão faziam amor como pianos de cauda.
(…)


Artur do Cruzeiro Seixas, Dois textos automáticos, Edições  Sem Nome, 2017



25
Nov17

A informação da Marinha argentina aponta para a morte dos 44 membros da ARA San Juan

António Garrochinho



O pior cenário foi confirmado no início da manhã pela Marinha argentina, quando reuniu os familiares da equipe para se comunicar, não oficialmente, a triste notícia da morte dos 44 membros do submarino ARA San Juan desapareceu a semana passada. 

A Marinha argentina informou ontem que estava analisando uma "anomalia hidroacústica" que foi detectada há uma semana na área atlântica onde a última posição conhecida do submarino ARA San Juan havia sido corrigida, um ruído gravado quase três horas depois da Última comunicação com o navio.

O capitão Enrique Balbi disse aos meios de comunicação na sede da Marinha, em Buenos Aires, que recebeu um aviso que responde a uma "anomalia hidroacústica" detectada perto da última posição conhecida do submarino, na quarta-feira passada na Área do Golfo de San Jorge, a 432 quilômetros da costa da Patagônia argentina. 

"Os Estados Unidos - um dos 13 países que colaboram na busca das agências diferentes solicitadas (dados) submersíveis que são dedicadas a reunir diferentes eventos hidroacústicos em todo o mundo", acrescentou. 

Depois de coletar todas as informações e fazer uma análise centralizada completa nos Estados Unidos, recebeu essa indicação oficial que corresponde a quarta-feira, 15 de novembro, coincidindo com a área da última posição conhecida do submarino.

"Isso seria cerca de 30 milhas a norte dessa posição, a caminho de Mar del Plata", a cidade porteira a que o navio estava indo do porto do sul de Ushuaia e onde deveria ter chegado entre domingo e segunda-feira. 

A anomalia hidroacústica e o relatório enviado pela Marinha dos EUA foram revisados ??na Argentina e enviados para outras organizações internacionais que confirmaram que era uma explosão subaquática na área onde o submarino deveria estar. 

A Marinha reuniu os parentes e transmitiu a terrível notícia. O impacto sobre os membros da família da equipe foi terrível. Muitos deles deixaram a reunião reclamando sobre o gerenciamento da situação pelo governo e pela marinha argentina.

Os parentes se perguntam como é possível que eles permaneçam em suspenso por uma semana, mobilizando a operação se os dados para localizar o San Juan estivessem disponíveis no mesmo dia em que ocorreu o desastre. 

Por outro lado, os parentes continuam a enfatizar que a tripulação foi sentenciada desde o momento em que o submarino foi ao mar devido ao mau estado de manutenção em que se encontrava. 

A Argentina é um dos países da América Latina que menos investe em defesa desde a época do "Kirschnerismo" que levou as Forças Armadas a um estado de negligência que agora está sendo pago.

Pouco foi revelado, no entanto, sobre como a Marinha argentina confirmou a morte dos marinheiros. Sabe-se que o navio Cabo de Hornos da Marinha do Chile e a Skandi Patagonia, um navio da companhia de petróleo francesa Total, com um esquadrão de resgate subaquático da Marinha dos EUA, estavam na área do acidente. 

As informações mais recentes indicam que a destruição do submarino pode ser devido à explosão de uma de suas baterias devido a um possível curto-circuito. 

Jornal de Nautica

www.marchaverde.com.br
25
Nov17

Produção de chocolate devasta quase 80% de florestas em Gana e Costa do Marfim

António Garrochinho
Quando comemos um pedaço de chocolate eventual, ou mesmo quando nos esbaldamos em barras e mais barras em uma noite especial, não imaginamos o impacto da atual produção de chocolates sobre o meio ambiente.
De pedaço em pedaço, anualmente a demanda pelo doce mais consumido do mundo chega a quase 3 milhões de toneladas por ano – e 70% dessa produção de cacau vem de um cinturão de países africanos, entre Serra Leoa e Camarões, onde as florestas, em muito por conta dessa produção, vêm se reduzindo drasticamente.
Nos últimos 60 anos uma redução de quase 80% nas florestas da região – em especial em Gana e na Costa do Marfim, os dois maiores produtores de cacau – pôde ser medida. Não só a própria produção como o desmatamento para a plantação de mais cacau vêm destruindo as florestas da região. Se antigamente um quarto da Costa do Marfim era coberta por verde, hoje somente 4% do país segue coberto.
Produção de chocolate devasta quase 80% de florestas em Gana e Costa do Marfim
Produção de chocolate devasta quase 80% de florestas em Gana e Costa do Marfim
Produção de chocolate devasta quase 80% de florestas em Gana e Costa do Marfim
Grupos ambientais garantem que se a produção seguir nesse ritmo, em 2030 as florestas simplesmente desaparecerão. Naturalmente que junto com o encolhimento das matas, diversos animais, como leopardos, chimpanzés, hipopótamos e elefantes acabam ameaçados também.

 Produção de chocolate devasta quase 80% de florestas em Gana e Costa do Marfim
A questão ambiental não é, no entanto, o único problema. Além de representar a sobrevivência dos fazendeiros da região – que em sua maioria quase absoluta ganham uma miséria, explorados por grandes empresas de chocolate como Mars e Nestlé – há a questão das condições de trabalho e do trabalho infantil, que trazem um amargor nada desejado ao chocolate que consumimos diariamente.
Produção de chocolate devasta quase 80% de florestas em Gana e Costa do Marfim
Produção de chocolate devasta quase 80% de florestas em Gana e Costa do Marfim

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25
Nov17

VÍDEOS - Este ninho de vespas fará com que você queira comprar um lança-chamas

António Garrochinho



Com frequência os profissionais de controle de pragas devem extrair grandes colônias de abelhas ou vespas, mas o que encontrou um destes profissionais em Patterson, na Califórnia, ultrapassa qualquer descrição superlativa. Trata-se de uma cidadela ocupada pela espécie da vespa crabro, a maior que pode ser encontrada nos Estados Unidos sem levar em conta espécies como a vespa caçadora de tarântulas, que felizmente não forma comunidades. Além de grandes, são muito agressivas, sobretudo se forem importunadas em seu ninho.


Pois importunar seu ninho é precisamente o trabalho deste técnico. Não passam nem 10 segundos desde que se aproxima da colmeia e seus ocupantes saem em massa para defendê-la. Só o som da centena de insetos passeando sobre o traje protetor e o microfone da câmera já deixa os pelos arrepiados. Há um momento em que utiliza fumaça para tentar mitigar o enxame, mas a esta altura o que provavelmente esteja pedindo a gritos é um lança-chamas. Pese ao tamanho do ninho, o processo lhe rendeu apenas uma picada.



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25
Nov17

Dizem que esta história de um urso polar brincando com um cão acorrentado sim teve final feliz

António Garrochinho



Muito poucas coisas na vida da gente produzem tal sensação de alegria e ternura do que ver dois animais brincando. Se ademais esses dois animais são tão diferentes como um urso polar e um cão, a cena é mais forte, mas nem sempre acaba bem, ainda que neste caso, parece que tudo deu certo. O que vemos: quase dois minutos de brincadeiras e carícias entre um urso polar e um cão filmados por um casal que estava em um carro próximo. Ao lado de ambos animais, um segundo cão ladrando que tenta fazer com que o urso retroceda.

No entanto, este não se importa, se aproxima do animal e o acaricia com sua pata. O momento mais perturbador surge quando ele "mordisca", mas a mulher que gravou o vídeo acredita que foi de forma amistosa (sei!). Não dá simplesmente para evitar a tensão ao ver a cena. Assim decorre o vídeo que não parece muito diferente de um outro publicado em 2016, cujo urso voltou outro dia e comeu o cão.

VÍDEO

Então, sinceramente, vou me manter cético sobre o desenlace desta história. O urso é o menor culpado se esta história acabar mal para o cão. Alguns comerciantes desta região deixam comida para que os ursos apareçam, como forma de atrair turistas. No dia em que um urso faminto e enorme como esse chegar ao local, sendo ele o maior predador terrestre, não vai pensar em carícias senão em matar a sua fome com o pobre cão que nada poderá fazer por estar acorrentado.



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25
Nov17

UMA COLECTÂNEA DE VÍDEOS ONDE SE MOSTRA A HISTERIA, A LUTA, OS EMPURRÕES, ENFIM TODA A EUFORIA NA VISITA DOS SHOPINGS

António Garrochinho


Há quem odeie Black Friday, principalmente no Brasil onde a desonestidade de certos comércios varejistas promovem o "Tudo pela metade do dobro do preço!"" De forma que é uma boa ideia manter-se afastado dos shoppings neste dia. Este vídeo também poderia ser uma razão. Trata-se de uma compilação de correria, empurra-empurra, brigas, cotoveladas, gritos e essa estranha magia que geralmente acontece quando dois ou mais humanos tentam ocupar o mesmo lugar no espaço por algo tão absurdo quanto um televisor.

vídeos


É plausível que você esteja pensando que alguma das cenas destes vídeos parecem velhas. Provavelmente sejam. A triste realidade é que não melhoramos muito. Este vídeo recompilatório é do ano passado...

2015...

2014...

2013...

Poderíamos seguir atrás no tempo com outros vídeos, mas você já tem uma ideia. Poucas coisas embrutecem tanto uma multidão como a possibilidade de conseguir algo grátis ou muito barato. Ao menos algumas multidões.

Enquanto isso em um shopping da Finlândia.


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25
Nov17

O bêbado que roubou um avião para aterrar na rua de um bar de Manhattan (duas vezes)

António Garrochinho
Restam poucas pessoas em Nova York que recordem a épica história de Thomas Fitzpatrick, um piloto condecorado da Força Aérea Americana, que depois de beber umas e outras, fez uma aposta, roubou um AVIÃO em Nova Jersey para aterrar em uma rua incrivelmente estreita de Manhattan. Se já não fosse o bastante, ele não fez uma vez apenas, senão que duas vezes. 

O bêbado que roubou um teco-teco para aterrissar em um bar de Manhattan (duas vezes)
O avião monomotor do primeiro voo de Fitzpatrick com as asas desacopladas para seu transporte (1956). Via: John Muravcki
- "Dizem que ele apostou com uma pessoa no bar que regressaria até a Washington Heights vindo de Nova Jersey em 15 minutos", explicou um aposentado que vivia na comunidade, ao norte de Manhattan. Segundo o New York Times, Thomas fez daquela aposta uma milagrosa façanha da aeronáutica ao roubar um avião de um aeródromo de Nova Jersey e pousar na Avenida St. Nicholas, em frente ao bar onde estava bebendo aquela noite.

ideia temerária aconteceu em 30 de setembro de 1956, quando tinha 26 anos. Em torno das 3 da madrugada, Thomas, um bonitão de fala mansa, piloto condecorado -serviu com méritos na Segunda Guerra Mundial e na Guerra de Coréia- "pegou emprestado" um avião monomotor da Escola de Aeronáutica de Teterboro, em Nova Jersey, e descolou sem acender os faróis, sem contato por rádio e em verdadeiro estado de embriaguez. Seu objetivo era aterrar no campo de futebol da Escola Secundária George Washington, mas não estava iluminado pela noite. Então decidiu descer finalmente na avenida St. Nicholas, próximo do cruzamento com a rua 191.
O bêbado que roubou um teco-teco para aterrissar em um bar de Manhattan (duas vezes)
Um jovem Thomas Fitzpatrick (com óculos de sol aviador) de serviço.
Foi uma aterrAgem suave, aplaudida pelos curiosos e pela imprensa local, o que não evitou que a polícia o prendesse e processasse com acusações de roubo e perturbação da ordem pública. Curiosamente, o proprietário do avião negou-se a assinar a denúncia e Thomas só teve que pagar uma multa de 100 dólares por violar o código administrativo da cidade de Nova York -que proíbe aterrar um avião em plena rua-.

O castigo não impediu que, dois anos mais tarde, Thomas Fitzpatrick repetisse a façanha. O segundo voo aconteceu em 4 de outubro, recém-passada a meia-noite. Thomas voltou a roubar um monomotor, mais bêbado ainda que da primeira vez, em Teterboro e, sem brevê -ele perdeu o direito de uso em 1956-, aterrissou no cruzamento da avenida Amsterdam com a rua 187, em frente a um edifício da Universidade Yeshiva no mesmo bairro onde aterrou a primeira vez.
O bêbado que roubou um teco-teco para aterrissar em um bar de Manhattan (duas vezes)
O teco-teco do segundo voo (1958).
Os meios locais publicaram que Thomas saltou do avião com seu característico sorriso, um traje cinza e fugiu da cena sobre os apupos dos amigos de copo, mas acabou se entregando mais tarde. Segundo ele mesmo explicou à polícia, tinha voltado a fazer porque o dono de um bar que ele frequentava se negava a achar que a história do primeiro voo fosse verdadeira. A desculpa serviu de pouco e o juiz sentenciou-o a seis meses de prisão.

- "Se tivessem te dado uma boa sacudida à primeira vez, é possível que isto não tivesse ocorrido de novo", disse o magistrado. Thomas jogou a culpa nas doses a mais.

Evidentemente que nunca mais deixaram Thomas sentar em um cockpit novamente (pelo menos não legalmente). Ele trabalhou o resto de sua vida como instalador de calefetação em Nova Jersey. Morreu de câncer em 14 de setembro de 2009 quando tinha 79 anos. Deixou três filhos e sua mulher Helen, que desligava o telefone quando algum jornalista tentava saber mais sobre os voos noturnos de seu marido.

Na rua dos bares de Washington Heights onde aterrou duas vezes com um teco-teco roubado lhe dedicaram um cocktail: o Late Night Flight. Ninguém sabe quando dinheiro Thomas ganhou com a aposta daquela noite de 1956, mas alguns apostam que foi uma ou duas doses de rum.



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25
Nov17

A surpreendente história da "bomba gay" do Pentágono que pretendia converter os inimigos em homossexuais

António Garrochinho


Entre todas as ideias têm surgiram nos laboratórios do Exército de Estados Unidos, uma se estabelece como a mais surrealista de todas. Ocorreu não faz tanto temo, em 1994, e pela primeira vez na história bélica, o lema "Faça o amor, não faça a guerra!" cobrava mais sentido do que nunca, ainda que de uma forma bem retorcida. Parte desta ideia tão macabra e difícil de explicar, tinha algo de inovador. Pela primeira vez também, o exército que mais trabalhou na ideia da destruição através de um simples botão, tinha em suas mão uma proposta que não buscava matar.

A surpreendente história da
Nesse ano, em 1994, o Laboratório Wright, parte da Força Aérea dos Estados Unidos, lançou uma proposta de três páginas para a realização de uma bomba gay, sim, tal qual você lê.

Anos depois, a documentação obtida por Ed Hammond, do Sunshine Project, uma organização não governamental, descobriu que estes laboratórios com sede em Ohio tinham solicitado uma subvenção de 6 anos e quase 8 milhões de dólares para criar uma variedade de armas não letais.
A surpreendente história da
O projeto intitulado "Arassing, annoying and 'Bad Guy' Identifying Chemicals" era visto como uma ideia inclassificável sacada de um filme de ciência ficção de série B. Segundo detalhavam na definição do projeto, a bomba gay:
"O projeto propõe o desenvolvimento de uma arma afrodisíaca que altera a mente para uso das forças armadas dos Estados Unidos. A bomba contém um químico que faz com que os soldados inimigos se tornem homossexuais, e que suas unidades se separem porque todos seus soldados se tornam irresistivelmente atraentes um para o outro."
A verdade é que o laboratório também apresentou outras ideias igualmente questionáveis, como bombas de bafo de bode (bomba halitose), bombas de flatulência ou bombas desenhadas para atrair enxames de insetos aos combatentes inimigos, mas nenhuma destas podia fazer sombra a incrivelmente surrealista bomba gay.

E daí, o que disse o próprio Pentágono sobre tudo isto? Pois não disse que não existiu. Ao contrário, sustentou que esta "história de amor" através de uma bomba gay existiu, ainda que tenha sido uma proposta muito breve. No entanto, para o Sunshine Project não é de todo verdade.
A surpreendente história da
Pentágono. Via: Wikimedia Commons
A organização assegura que a proposta chegou a passar várias fases, incluindo a apresentação ao organismo interno de revisão científica mais alta do país para que considerações. E mais: esta informação da proposta chegou a ser apresentada na National Academy of Sciences de 2002.

A resposta do Pentágono foi que, o departamento de defesa se comprometia a identificar, pesquisar e desenvolver armas não letais que respaldassem seus homens e mulheres de uniforme.
A surpreendente história da
Obviamente, o projeto nunca decolou, mas seguiu sendo um mistério averiguar como demônios alguém conseguiu propor uma ideia como essa. Provavelmente, e como apontam em várias publicações, a ideia surgiu após que Bill Clinton tentou levantar a proibição dos homossexuais no exército.

Rapidamente, o que ex-presidente dos Estados Unidos se deparou com uma campanha contra patrocinada pelos líderes militares, que promoveram a "incompatibilidade" dos homossexuais no serviço porque eram capazes de "alterar a moral e disciplina militar".

Não há muito o que dizer em relação a vertente científica da ideia de uma bomba gay, ainda que, sabe-se lá como, o exército mais poderoso do mundo tenha considerado a sua criação. Em 2007 os laboratórios Wright tiveram a honra de ganhar um prêmio Ig Nobel por sua tentativa fugaz de fazer da guerra uma orgia desenfreada.
Fonte: Wired.

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25
Nov17

O DINHEIRO, OS NÚMEROS

António Garrochinho

RECUSO-ME A SER MAIS UM NÚMERO. TENHO 65 ANOS (65) MAS A VIDA TEM-ME ENSINADO QUE NÃO POSSO SER TRATADO COMO QUALQUER ALGARISMO MESMO NA CERTEZA DE QUE A VIDA É UMA CONSTANTE E ETERNA MATEMÁTICA.

OS HOMENS NÃO SÃO NÚMEROS E OS NÚMEROS NÃO PENSAM.

OS QUE RESUMEM A VIDA À FRIEZA DOS NÚMEROS E POR OUTRO LADO AQUECEM AS SUAS CONTAS BANCÁRIAS ATÉ AO IMPENSÁVEL , MUITOS DELES SUSCITAM-ME PREOCUPANTES DÚVIDAS.

NÃO ACEITO DEFINITIVAMENTE ESTE JOGO DE CIFRÕES ONDE SÓ OS QUE OCUPAM AS FILEIRAS DO PODER OS AMAM PERDIDAMENTE, PORQUE MATERIALMENTE DELES USUFRUEM.

NA TABELA DA NUMEROLOGIA QUE É VASTA, E ONDE O DINHEIRO É UM ACESSÓRIO IMPORTANTE MAS NÃO É TUDO PARA A HUMANIDADE, PARA MIM, TEM QUE EXISTIR NO SER HUMANO OUTRAS VONTADES, SENTIMENTOS, GESTOS, PRÁTICAS DE AMIZADE, AMOR, SOLIDARIEDADE, RETIRANDO O VENENO NEGATIVO DA ABASTANÇA, DA RIQUEZA DESMESURADA QUE OS PODEROSOS UTILIZAM PARA DOMINAR O MUNDO.

HÁ QUE ESTUDAR, HÁ QUE DESENVOLVER O CONHECIMENTO, HÁ QUE ENSINAR A MATEMÁTICA MAS QUE DELA BENEFICIEM TODOS, PRINCIPALMENTE OS QUE A ENSINAM E TRABALHAM PRODUZINDO RIQUEZA.


António Garrochinho
25
Nov17

Os números grandes e os números pequenos

António Garrochinho







O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, disse à saída da reunião de ontem da Comissão Permanente da Concertação Social (CPCS) que as empresas têm de ser aliviadas dos esforços de tesouraria que representam o pagamento para os fundos de Compensação do Trabalho (FCT) e Fundo de Garantia de Compensação do Trabalho (FGCT)

Para quem não sabe - e deve ser a maioria - esses fundos foram criados em 2013, para fazer face àquelas situações em que os trabalhadores, com contratos posteriores a Outubro de 2013, eram despedidos e, por qualquer razão, não recebiam indemnização. Por cada contrato firmado, as empresas passaram a descontar 1% dos salários pagos, que contribuem para pagar até metade das indemnizações devidas. Caso os trabalhadores rescindam por sua vontade, os pagamentos feitos retornam às empresas respectivas. Cerca de 92,5% desse 1% vai para o FCT e os restantes 7,5% de 1% para o FGCT.  

Ora, as declarações de António Saraiva não são uma novidade. Já anteriormente dissera numa entrevista que os fundos estavam capitalizados em cerca de 200 milhões de euros e apenas tinham utilizados cerca de 40 milhões.  
"Estamos numa fase em que, felizmente, estamos a empregar e não a desempregar. Um fundo para aquilo que se destinava não precisa de estar tão fortemente capitalizado e é preciso encontrar uma forma de aliviar as empresas que estão carrear mensalmente para esse fundo 7 milhões de euros por mês"
E ontem na reunião da CPCS este tema foi novamente abordado sob diversas formas. Para a CIP custa, pois, que haja 7 milhões de euros mensais que, a ficar nas empresas, poderiam melhorar a sua situação de tesouraria...

Ora, vamos por partes:


1) Segundo os dados do próprio FCT referentes a Setembro passado, os descontos feitos por cada empresa nesse mês foram, em média, de 46,93 euros mensais. E por cada trabalhador, foi em média de 6,29 euros mensais. Duvida-se que, individualmente, cada empresa possa estar em sofrimento por causa da disposição de pagar estas quantias mensalmente...  

2) Mais: por estranho que pareça, o ano de 2017 - em plena retoma económica - foi aquele em que se pagaram mais indemnizações. Cerca de 40% do montante pago nos últimos 4 anos! Este facto revela que, apesar da retoma económica, se verifica o uso abusivo - e ilegal - de contratos de curta duração muitas vezes sendo renovados com o mesmo trabalhador, ou com outro trabalhador para o mesmo posto de trabalho, mantendo-se o trabalhador numa situação de precariedade. Essa elevada rotação é precisamente uma das coisas que se extrai dos números dos fundos. Veja-se aqui.  
    
3) Aqueles risíveis valores individuais de desconto são a consequência de - apesar da retoma económica - se pagar tão baixos salários deste que se iniciou a retoma económica em 2013. Caso se faça as contas sobre qual o salário médio praticado nesses novos contratos de trabalho, basta apenas dividir os 6,29 euros por 1%. Resultado: um valor que ficará ao redor dos 15 a 20% acima do salário mínimo nacional: 629 euros. Mesmo que os 6,29 euros se refiram ao financiamento apenas do FCT, isso representaria um salário de 680 euros mensais ilíquidos (6,29 euros / (0,925 x 0,01).


Voltemos, pois, às palavras de Saraiva.


Se são essas quantias que levarão as empresas a necessitar de alívios no esforço de tesouraria, é porque estão verdadeiramente mal. Na verdade, Saraiva apenas joga na negociação com os números grandes, esperando que ninguém se lembre dos pequenos. Faz parte da negociação. Enfim, é o que há.  

E, quem sabe?, mesmo assim é capaz de conseguir algumas coisas do Governo. Como as polémicas - e escandalosas - compensações pela Segurança Social à subida do SMN... 


ladroesdebicicletas.blogspot.pt
25
Nov17

PÃO PÃO, QUEIJO QUEIJO.

António Garrochinho

VOLTO A DIZER !

DESCONFIO DAQUELES QUE VARREM PARA DEBAIXO DO TAPETE, DAQUELES QUE PREFEREM IGNORAR DO QUE DENUNCIAR AS DECLARAÇÕES DOS FASCISTAS E ARGUMENTAM QUE DESTAPAR A CARECA A ESTES PROVOCADORES É PUBLICITAR OS MESMOS.

NADA MAIS INGÉNUO OU ESCONDENDO PROPÓSITOS SEJAM ELES QUAIS FOREM, OS QUE AFIRMAM QUE QUE DENUNCIAR A DIREITA É PROMOVÊ-LA.

NÃO ME VENHAM COM A TRETA JÁ ANTIGA DE QUE TUDO TEM UM LUGAR PARA SE DISCUTIR E QUE O VULGAR CIDADÃO COMO EU TEREI QUE PEDIR AUTORIZAÇÃO A OUTROS PARA REPOR VERDADES, AFRONTAR OS QUE SÃO DONOS DE TODA A INFORMAÇÃO,OS ESCREVEM E DIZEM TUDO O QUE LHES APETECE SEM QUE SEJAM CONTESTADOS.

ESTOU CHEIO DE RECOMENDAÇÕES QUE NA VISÃO DE MUITOS PODE SER BENÉVOLA MAS PARA O PEDITÓRIO DA OCULTAÇÃO NÃO DOU NEM UM CENTAVO.


António Garrochinho
25
Nov17

PORTAS AMIGO O JOÃO ESTÁ CONTIGO

António Garrochinho

ESTE SUÍNO CONTRABANDISTA DE DIAMANTES AMIGO DO ASSASSINO SAVIMBI,CHULO DA POLÍTICA TAL PAI E QUE É DETENTOR DE UMA FORTUNA NÃO SE CANSA DE DIZER BRUTALIDADES E GOZAR COM O POVO PORTUGUÊS.
MALCRIADO (TEM A QUEM ARREMEDE) ESTÚPIDO E AMANTE DOS LUXOS, O BON VIVANT DE VEZ EM QUANDO SAI DA CASCA E VEM PROVOCAR O POVO QUE TEM ROUBADO COM OS SUCESSIVOS CARGOS POLÍTICOS E ATÁRQUICOS QUE TEM USUFRUÍDO.

BARDAMERDA PÓ GAJO !

O deputado socialista João Soares afirmou esta sexta-feira na ‘Escola de Quadros’ do CDS que “Paulo Portas foi um dos melhores, se não mesmo o melhor ministro da Defesa desde o 25 de Abril”.

25
Nov17

25 Novembro o golpe contra-revolucionário - fascista- O golpe militar em preparação

António Garrochinho






1- O golpe militar em preparação
O 25 de Novembro foi um golpe militar inserido no processo contra-revolucionário. A sua preparação começou muito antes das insubordinações e sublevações militares do verão quente e de Outubro e Novembro de 1975 .

Talvez que as mais esclarecedoras informações dessa preparação em curso muitos meses antes de Novembro sejam as que dá o comandante José Gomes Mota no seu livro, esquecido ou guardado nas estantes, A Resistência. O Verão Quente de 1975 , Edições jornalExpresso , 2ª ed., Junho de 1976.

Segundo José Gomes Mota, o golpe foi preparado pelo «Movimento», que define por ser contra o que chama «os dissidentes», — nomeadamente «os gonçalvistas» e o PCP. Fala em «novas estruturas reorganizadas». Diz que o «Movimento» deveria ter presença activa no Conselho da Revolução ( ob. cit. , p. 93) e aceitar a «manutenção formal dos órgãos de cúpula do Movimento — Conselho da Revolução e Assembleia do MFA» ( ob. cit. , p. 95).

O «Movimento» chamava a si a preparação e decisão do golpe militar, mas, «preservando e garantindo a legitimidade revolucionária do Presidente da República» ( ob. cit. , p. 94). Segundo José Gomes Mota, a cúpula efectiva era o «Movimento», que dispunha de dois grupos dirigentes.

Um «militar», «inicialmente constituído por Ramalho Eanes, Garcia dos Santos, Vasco Rocha Vieira, Loureiro dos Santos, Tomé Pinto e José Manuel Barroso». A sua «tarefa» principal era a «elaboração de um plano de operações» ( ob. cit. , p. 99), tarefa que «cumpriu rigorosamente», tendo «para isso muito contribuído a liderança de Ramalho Eanes» ( ob. cit. , p. 100).

Outro «político», de que faria parte o «Grupo dos Nove», «veio a desempenhar o papel de um verdadeiro estado-maior de Vasco Lourenço», que «assumira a chefia do Movimento» ( ob. cit. , p.100).

O livro encerra muitas contradições e obscuridades sobre o «Movimento». Diz que «a iniciativa [de um confronto militar] teria de partir sempre dos «dissidentes» ( ob. cit. , p. 93), que o «Movimento» tinha por objectivo «evitar qualquer possibilidade de uma guerra civil» e a criação da «Comuna de Lisboa» ( ob. cit. , p. 94). Mas o facto, que importa sublinhar, é a revelação de um efectivo centro político-militar a preparar um golpe ao longo do verão quente .

Melo Antunes, por seu lado, fala da acção militar do «Grupo dos Nove» na preparação para o golpe: «Além das acções legais ou semilegais a que deitámos mão para obter a supremacia militar, também desenvolvemos acções clandestinas para nos prepararmos para uma confrontação que eu julgava inevitável.[...] Tínhamos uma organização militar em marcha. » ( Vida Mundial , Dezembro de 1998, p. 50.)

A preparação do golpe «para pôr fim a uma situação insustentável» vinha pois de longe.

Foi ulteriormente dado a conhecer que, no verão quente , muitos Comandos «deixaram os postos civis e se alistaram de novo para estarem operacionais».

A colocação de Pires Veloso no Norte em Setembro de 1975, substituindo Corvacho, que Freitas do Amaral intitula de «famigerado Brigadeiro» «afecto ao PCP» ( O Antigo Regime e a Revolução , ed. cit., pp. 245 e 406), fazia parte dessa preparação. Não foi por acaso que, no 25 de Novembro, vieram ajudar o golpe várias Companhias do Norte, que depois levaram os presos para Custóias.

O papel de Ramalho Eanes é sublinhado nas valiosas informações que, no 20º aniversário do golpe, revela Vasco Lourenço, designado em 22 de Novembro e confirmado a 24 Comandante da Região Militar de Lisboa em substituição de Otelo Saraiva de Carvalho.

Segundo Vasco Lourenço, Eanes , « responsável por organizar o plano de operações», «desempenhou papel fundamental» , e «acabou por ser o principal comandante operacional », não cedendo às pressões dos militares mais radicais (artigo «Não aconteceu o pior», in Revista História , nº 14, Novembro de 1995, pp. 37-38).

Também Jaime Neves, sublinhando que se tratou de «um golpe contra o PCP», confirma o papel de Eanes: « Conspirávamos [...] e o Eanes [...] passou a ser ele a coordenar as coisas. » (Entrevista à revista Indy , 21-11-1997.)

O papel de Eanes expressou-se aliás publicamente, logo após a vitória do golpe, em factos tão significativos como a sua ascensão a Chefe do Estado-Maior do Exército (interino em 27-11-1975 — posse em 9-12-1975) e ulteriormente a Presidente da República eleito.

Está mais que provado, assumido e confessado, que se tratou de um golpe militar contra-revolucionário há muito em preparação num turbulento processo de arrumação e rearrumação de forças.

Cerca das 10 horas da própria manhã do dia 25, prontos para desencadear as operações, os conspiradores — numa diligência conjunta do «Grupo dos Nove», Eanes, Jaime Neves e oficiais dos Comandos da Amadora — procuraram e conseguiram obter a aprovação e cobertura institucional do Presidente da República, Costa Gomes (entrevista de Costa Gomes a Maria Manuela Cruzeiro, in Costa Gomes, o Último Marechal , Editorial Notícias, 3ª ed., Lisboa, 1998, p. 357; e in revista Indy, 27-11-1998).

Para a compreensão do golpe e do que dele resultou é necessário ter em conta que, na sua preparação, participaram forças muito diversas associadas num complexo enredo de alianças contraditórias.

Todas estavam aliadas para pôr fim à influência do PCP e ao processo revolucionário, restabelecer uma hierarquia e disciplina nas forças armadas e extinguir o MFA insanavelmente em vias de destruição pelas suas divisões e confrontos internos. Mas, como resultado do golpe relativamente ao poder político e às medidas concretas a tomar, havia importantes diferenças.

Na grande aliança contra-revolucionária, internamente muito fragmentada, participavam fascistas declarados e outros reaccionários radicais, que visavam a instauração de um nova ditadura, que tomasse violentas medidas de repressão, nomeadamente a ilegalização e destruição do PCP. Participava também oGrupo dos Nove, de que alguns membros, receosos da possibilidade de saírem vitoriosas do golpe as forças mais reaccionárias, pretendiam a continuação de um regime democrático.

Da parte dos fascistas e neofascistas, a ilegalização e repressão violenta do PCP era, não apenas um desejo mas um objectivo que pretendiam fosse alcançado no imediato.

As organizações terroristas deviam também participar. Paradela de Abreu diz que «sempre tinha estado convencido de que o Plano Maria da Fonte só deveria ser desencadeado no seu «programa máximo — um programa de violência ou de guerra — em ligação com um golpe militar » ( Do 25 de Abril ao 25 de Novembro , ed. cit., p. 204), intervindo com «muitos grupos capazes de executar quem quer que fosse» ( ob. cit. , p. 197). Na noite de 25 de Novembro foi-lhe comunicado para não avançar com o «Plano» ( ob. cit. , p. 208).

Este objectivo de desencadear uma vaga repressiva de extrema violência já na altura era abertamente proclamado nas campanhas anticomunistas. E muitos anos volvidos, mais claramente o dizem, nas suas confissões, alguns dos participantes.

Jaime Neves, num jantar em sua homenagem realizado em Janeiro de 1996, declarou que « o "problema" seria resolvido "muito simplesmente com a prisão do líder do PC", Álvaro Cunhal » ( Público , 11-1-1996). O seu estado de espírito é transparente, ao dizer que, se «havia uma manifestação realizada pelo Partido Comunista, eu recusava-me a ir com a tropa para a rua se não fosse para prender o dr. Álvaro Cunhal» (entrevista ao Semanário , 26-11-1983).

Alpoim Calvão, operacional nº 1 da rede bombista, não deu por definitivamente derrotada a extrema direita depois do 25 de Novembro. Num encontro com Pinheiro de Azevedo (então Primeiro-Ministro), solicitou que fosse permitido o regresso a Portugal de Spínola e de todos os spinolistas exilados. Não são conhecidos os termos em que colocou o problema. Pedido? Exigência? O que diz é que uma tal decisão seria «uma solução pacífica», porque, apesar do 25 de Novembro, « muitos queriam pegar em armas e vir por aí abaixo matar comunistas » (entrevista a Eduardo Dâmaso, publicada no seu livro A Invasão Spinolista , Círculo de Leitores, 1997, p. 98). É o que teriam feito, pelo que se vê, se tivessem sido eles a impor o resultado.

No próprio dia 25, não estando ainda certo como o golpe iria terminar política e militarmente, todos envolvidos num objectivo geral comum anticomunista, cada qual pretendia que o resultado correspondesse aos seus próprios objectivos.

Mário Soares e o PS tinham representado um papel importante na acção política preparatória do 25 de Novembro. Mas o golpe do 25 de Novembro não foi o que projectaram. Nenhum dos seus três objectivos centrais imediatos se concretizou. Nem a liquidação da dinâmica revolucionária e das suas conquistas. Nem o esmagamento militar do PCP, do movimento operário e da esquerda militar, nem, como resultado do golpe, ser Soares o vencedor, aquele que teria salvado a democracia de um golpe e de uma ditadura comunista e que por isso assumiria naturalmente de imediato, no poder do Estado, as responsabilidades daí decorrentes. Tal operação foi tentada mas falhou. Não é por isso exagero dizer-se que Soares ficou de fora do 25 de Novembro .

Os fascistas e neofascistas, participantes na preparação e no golpe, não conseguiram tão-pouco o que pretendiam.

Quanto ao «Grupo dos Nove», Melo Antunes (tal como Eanes e Costa Gomes) defendia uma solução política da crise. Indo no dia 26 à televisão declarar que «a participação do PCP na construção do socialismo era indispensável», deu importante contribuição para a defesa da democracia.

Como na altura considerámos, essa atitude expressava um objectivo político e uma apreensão: o objectivo de assegurar um regime democrático para o que considerava indispensável o contributo do PCP e a apreensão de que, se a extrema direita desencadeasse a repressão contra o PCP, ele e seus amigos acabariam também por ser reprimidos.

Poucos dias depois, o chefe do EMGFA, general Costa Gomes, enviou aos três ramos das Forças Armadas uma directiva na qual se afirmava que «só os militares [...] estão em condições de servir o projecto de construção da sociedade proposta pelo Movimento do 25 de Abril, sociedade onde não seja mais possível a exploração do homem pelo homem» ( Jornal de Notícias , 2-12-1975).

E, ao tomar posse como Chefe do Estado-Maior do Exército, no dia 6 de Dezembro, Ramalho Eanes, então promovido a general, declarou como «objectivos políticos prioritários a independência nacional e a construção de uma nova sociedade democrática e socialista.» ( Jornal de Notícias , 7-12-1975)



pagina--um.blogspot.pt
25
Nov17

SEM PAPAS NA LÍNGUA - AINDA OS INCÊNDIOS

António Garrochinho

FRUTO DE INCÚRIA, DESLEIXO, DESPREZO PELO SABER POPULAR E OPINIÃO DE GENTE (NOMEADAMENTE ECOLOGISTAS) QUE SEMPRE ALERTOU PARA A URGENTE ORDENAÇÃO FLORESTAL, PELO DESPEDIMENTO DESASTROSO DE GUARDAS FLORESTAIS, ,PARA O RUINOSO ALUGUER (UMA MINA DE DINHEIRO) DE MEIOS AÉREOS DE COMBATE AOS FOGOS, PELA DISTRIBUIÇÃO DESENFREADA DE GRANDES TACHOS NA PROTECÇÃO CIVIL OS GOVERNOS SEMPRE ATIRARAM PARA TRÁS DAS COSTAS TODAS AS RECOMENDAÇÕES E AVISOS.

TUDO ISTO E O TOTAL DESRESPEITO PELOS BOMBEIROS A QUEM TUDO FALTA E ESTÃO DESPROVIDOS DOS MEIOS MATERIAIS E SÃO MUITAS VEZES INJURIADOS E INJUSTIÇADOS NAS SUAS CARREIRAS PROFISSIONAIS E NO INESTIMÁVEL VALOR QUE TÊM NO COMBATE E NA AJUDA ÀS POPULAÇÕES VÍTIMAS DE DESASTRES E CATÁSTROFES.

O QUE ACONTECEU E ACONTECERÁ EM MATÉRIA DE INCÊNDIOS, INUNDAÇÕES, DERROCADAS, OS CRIMES MUITOS DELES ORIGINÁRIOS DE MÃOS CRIMINOSAS, FALTA DE ORDENAMENTO NA LIMPEZA DAS FLORESTAS DESVIOS DE CURSOS NATURAIS DA ÁGUA, CONSTRUÇÃO DESENFREADA E SEM FISCALIZAÇÃO, A PLANTAÇÃO DO EUCALIPTO, E TAMBÉM PELA FORÇA DA NATUREZA QUE SEMPRE NOS SURPREENDE COM OS SEUS DEVASTADORES DESASTRES OS INCÊNDIOS ENLUTARAM E VÃO CONTINUAR A ENLUTAR O NOSSO POVO.

FORAM PRECISAS E NÃO SEI SE SERÁ SUFICIENTE PARA EVITAR NOVAS TRAGÉDIAS, DIZIA, FOI PRECISO QUE O FORMIGUEIRO ADORMECIDO DA GOVERNAÇÃO SE APRESSASSE A TOMAR MEDIDAS CONCRETAS E NOVAMENTE MUITAS DELAS DEMAGÓGICAS E APOSTADAS EM NOVOS TACHOS E PROMOÇÃO DE CARGOS PARA OS SEUS BOYS SUSCITASSEM A HISTERIA DESENFREADA QUE NOS INVADE A CASA ATRAVÉS DE COMUNICADOS GOVERNAMENTAIS E OPINIÕES POLÍTICAS.

HÁ QUASE DOIS MESES QUE LEVAMOS COM O LIXO OPORTUNISTA E NADA SENTIDO NO ASPECTO HUMANISTA DA PROPAGANDA DA DIREITA NO SENTIDO DE SE APROVEITAR DA MORTE E DAS DESGRAÇAS QUE ATINGIRAM O NOSSO POVO.

É O PASSOS COELHO, É A CRISTAS, AUTARCAS LARANJA, PRESIDENTES E MAIS PRESIDENTES QUE DE FOGOS NADA PERCEBEM MAS QUE OCUPAM TACHOS PARA SERVIR AS SUAS IDEIAS POLÍTICAS E AS DO SEU PARTIDO, POPULAM E OPINAM SEGUNDO A VONTADE DOS TUBARÕES A QUEM SERVEM.

A DIREITA PAFISTA E OS PORCOS DOURADOS DO CDS DEMORARAM A REAGIR LOGO A SEGUIR À TRAGÉDIA MAS LOGO VIRAM NA DESGRAÇA QUE ATINGIU AS POPULAÇÕES UMA ARMA DE ARREMESSO POLÍTICO E JUNTOS COM A COMUNICAÇÃO SOCIAL DE QUE SÃO DONOS, FIZERAM A "DANÇA MACABRA" BABANDO-SE COM O SANGUE DAS VÍTIMAS DAS QUAIS SÃO RESPONSÁVEIS LAVANDO AS MÃOS COMO PILATOS.

NÃO SE ESQUEÇAM DO FAMIGERADO SIRESP QUE CUSTOU UMA FORTUNA E SÓ AGORA SE CHEGOU À CONCLUSÃO DE QUE ERA OBSOLETO.

OBSOLETAS NÃO SÃO AS ALGIBEIRAS QUE GANHARAM COM O NEGÓCIO.

António Garrochinho
25
Nov17

NOTA-SE

António Garrochinho

NOTA-SE NO PAÍS, NAS PESSOAS, NO PRÓPRIO RESPIRAR DA AZÁFAMA DENTRO DAS ALDEIAS UM AMBIENTE MAIS SAUDÁVEL, DIRIA MAIS DESAFOGADO, MAIS DINÂMICO, MAIS MOVIMENTADO NO QUE DIZ RESPEITO AO TRABALHO.

VEÊM-SE PASSAR MAIS CAMIÕES COM MAQUINARIA, COM TRABALHADORES , MAIS GENTE A DESLOCAR-SE PARA O SEU GANHA PÃO.

HOUVE REALMENTE UMA PEQUENA MUDANÇA FRUTO DA CONTRIBUIÇÃO DO PCP/BE E NA MOMENTÂNEA POSTURA DO PS MAS QUE NÃO NOS DÁ GARANTIAS PARA O FUTURO.

NOTA-SE, A MUDANÇA DESDE QUE A DIREITA PAFISTA E OS SEUS CARRASCOS FORAM APEADOS DO PODER.

NOTA-SE MAS OS LACAIOS E SEGUIDORES DOS GATUNOS E CORRUPTOS CONTORCEM-SE ESTUPIDAMENTE E ESPUMAM DE RAIVA.

A DIREITA É TÃO ESTÚPIDA , EGOCÊNTRICA, NARCISISTA, E MESMO FASCISTA, QUE GANHANDO COM TODA ESTA TRANSFORMAÇÃO NÃO CONSEGUE DISSIMULAR A SUA GRANDE GANÂNCIA.

TRABALHO SIM MAS COM SALÁRIOS BAIXOS, TRABALHO SIM MAS QUE LHES ENCHAM AS ALGIBEIRAS SEM RESPEITO PELOS QUE DIRECTAMENTE EXECUTAM E SÃO RESPONSÁVEIS PELO PULSAR DO MUNDO.

NA DIREITA A EXPLORAÇÃO DESENFREADA É O SEU LEMA, A CANGA DO CAPITALISMO NÃO CONHECE LIMITES, NÃO SE COMPADECE DOS QUE SÃO A "MOLA REAL" A CONSTRUÇÃO CIVIL, OS TRABALHADORES SEMPRE EMPENHADOS NA TRANSFORMAÇÃO DA SOCIEDADE SEMPRE ESCRAVIZADOS E REMETIDOS PARA PATAMARES DE TRATAMENTO DESUMANO E EXCLUSIVISTA.

NOTA-SE SIM UMA CERTA TRANSFORMAÇÃO MAS FALTA MUITO PARA QUE SEJA RESTITUÍDA A DIGNIDADE, A JUSTIÇA LABORAL A QUEM SEMPRE SE LEVANTOU CEDO PARA TRABALHAR, PARA DAR DE COMER À FAMÍLIA, AOS FILHOS, PARA PAGAR A RENDA DA CASA, PARA SUPORTAS DESPESAS DE SAÚDE, PARA EDUCAR OS FILHOS.

O TRABALHO PRECÁRIO, O DESEMPREGO NOS JOVENS, OS DESEMPREGADOS DE LONGA DURAÇÃO NÃO VISLUMBRAM A LUZ AO FUNDO DO TÚNEL APESAR DE MUITA PROPAGANDA, DE MUITAS PROMESSAS DE MUITAS DECLARAÇÕES DE INTENÇÃO..

FAZ-SE POLÍTICA MERAMENTE COM PROMESSAS E OS AVANÇOS SÃO MÍNIMOS.

FAZ-SE A POLÍTICA ESTUDADA PARA MANTER A CLIENTELA ELEITORAL E O AVANÇO NOS DIREITOS DE QUEM TRABALHA SÃO QUASE NULOS TARDANDO AS SOLUÇÕES REAIS E SÉRIAS PARA O NOSSO POVO.


António Garrochinho

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