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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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19
Dez17

Grupo liderado por advogados com firma sediada no Algarve acusado de burla

António Garrochinho


Um casal de advogados sócios de uma firma com sede no Algarve e quatro cúmplices foram acusados pelo Ministério Público dos crimes de burla qualificada, abuso de confiança agravado, falsificação de documentos e branqueamento de capitais. Ao todo, terão obtido benefícios ilegítimos de mais de 800 mil euros.
Os dois advogados, os principais arguidos do processo, são suspeitos de se terem apropriado «de elevadas quantias monetárias que lhe eram entregues por clientes no âmbito de negócios imobiliários ou para pagamento de dívidas que os seus constituintes tinham à segurança social e em processo de execução», segundo o Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Faro, que deduziu a acusação.
Com o dinheiro desviado «e sem o consentimento dos ofendidos, todos de nacionalidade estrangeira, os arguidos pagaram despesas pessoais e das suas próprias empresas».
«Também segundo a acusação, alguns dos arguidos, em articulação com outros, designadamente com o casal de advogados, fizeram-se passar por angariadores imobiliários de grande dimensão e conseguiram que o dono de um empreendimento turístico algarvio, na expetativa de um negócio, lhes entregasse várias quantias monetárias bem como a propriedade de um apartamento. Para convencerem a vítima alegaram falsamente que o conhecido grupo chinês “FOSUN” estava interessado no negócio, chegando mesmo a forjar uma carta alegadamente desse grupo», acrescentou o MP.
Os agora acusados por vários crimes, que serão julgados por tribunal coletivo, também usariam movimentos bancários entre várias contas para dissimular a proveniência dos montantes e o seu benefício ilegítimo.
O inquérito foi dirigido pela 2ª secção de Faro do DIAP, com a colaboração da Polícia Judiciária.



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19
Dez17

PCP quer saber se a ribeira do Vascão está ou não contaminada

António Garrochinho


O PCP quer que o Governo revele quais foram os resultados das análises que foram feitas na ribeira do Vascão, na sequência de uma denúncia feita em Novembro pela Cumeadas – Associação de Proprietários Florestais de Cumeadas do Baixo Guadiana, de Alcoutim, que acredita que a morte de alguns animais de caprinicultores do Nordeste Algarvio poderá estar ligada à contaminação das águas desta ribeira.
Após o alerta, técnicos da Agência Portuguesa do Ambiente deslocaram-se ao local e recolheram amostras de água da ribeira do Vascão, depois de se terem reunido com a associação.
«Contudo, os resultados das análises dessas amostras ainda não foram divulgados publicamente, mantendo-se a suspeita, entre os caprinicultores e agricultores da zona, de que a mortandade invulgar de animais de criação que pastoreiam na zona envolvente da ribeira do Vascão poderá estar ligada a uma contaminação das águas desta ribeira», segundo o PCP.
Isto levou Paulo Sá, deputado do PCP à Assembleia da República eleito pelo Algarve, a perguntar ao Governo se as análises já foram feitas e quais o seu resultado, nomeadamente se se confirma a suspeita de contaminação das águas da ribeira.
«Em caso afirmativo, identificou a Agência Portuguesa do Ambiente as causas dessa contaminação? Que medidas já foram ou serão tomadas para eliminar os focos de contaminação?», questionaram, ainda, aos comunistas.



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19
Dez17

Arménio Carlos pede que Governo negoceie produção de veículos eléctricos para Autoeuropa

António Garrochinho


O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, propôs ao Governo que intervenha na Autoeuropa para criar as condições para que produza veículos eléctricos. "Este é o momento certo para discutir uma estratégia de médio e longo prazo para a fábrica", escreve no Público.
Arménio Carlos pede que Governo negoceie produção de veículos eléctricos para Autoeuropa

O Governo português deve ter uma palavra a dizer no futuro da Autoeuropa, segundo afirma Arménio Carlos. O secretário-geral da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional (CGTP-IN) defende, em artigo de opinião escrito no Público, que o Executivo deve diligenciar para que a fábrica portuguesa produza carros eléctricos.

"No momento em que a Volkswagen já chegou a um acordo com o Governo alemão relativamente à substituição de uma parte da produção dos carros com motor a combustão por viaturas com motor eléctrico, assim como às condições de condicionamento da circulação dos primeiros e apoios à comercialização dos segundos, é altura de o Governo português assegurar as condições necessárias junto da multinacional para que a Autoeuropa seja parte integrante desta nova fase da estratégia produtiva da Volkswagen", opina Arménio Carlos.

A fabricante automóvel com sede na Alemanha, depois do escândalo da manipulação das emissões designado de "dieselgate", determinou um plano de investimento de 34 mil milhões de euros para se tornar líder nos carros eléctricos, como reportou a Reuters em Novembro.

Na edição do Público desta terça-feira, 19 de Dezembro, o secretário-geral da intersindical sublinha que a proposta de transformação do foco de produção na Autoeuropa, agora centrada no novo modelo T-Roc, foi já apresentada ao Governo, acrescentando que será uma oportunidade de contribuir para o "bem dos trabalhadores".

O pedido de intervenção é feito depois de, na semana passada, o ministro do Trabalho, José Vieira da Silva, ter pedido um "diálogo social construtivo e profícuo" na empresa Esta segunda-feira, começaram as conversações entre administração e trabalhadores para a definição das novas jornadas, isto depois de terem sido impostas novas condições laborais. 

Num momento de tensão entre administração e trabalhadores, e em que a fábrica está parada por falta de peças de fornecedores, a confederação acredita que se deve discutir agora "a estratégia de médio e longo prazo" para a unidade localizada em Palmela, distrito de Setúbal, cuja produção efectiva iniciou-se em 1995.

Trabalhadores têm de ser "parte activa"

A posição que a CGTP pretende que seja implementada na fábrica tem de se opor à "estratégia mais vasta de desregulação dos horários e de preparação faseada de regresso ao passado em que o sábado era considerado um dia de trabalho normal, logo sem pagamento de trabalho suplementar e inserido numa semana de seis dias de trabalho".

Arménio Carlos sublinha que os trabalhadores têm de ser "parte activa na discussão e decisão sobre a organização e gestão do tempo de trabalho face à importância deste para a retribuição, a saúde, o repouso e a articulação da vida profissional com a vida pessoal e familiar".

Sem comparações com Opel

O líder da central sindical rejeita comparações com a Opel, que saiu de Portugal, acrescentando que não se pode ceder "à chantagem e à mentira" em que é atribuída aos trabalhadores as responsabilidades por essa decisão da fabricante.
"A verdade é que ela se deveu a uma estratégia da multinacional baseada no encerramento das fábricas mais pequenas e na concentração em outras de maior dimensão na Europa Ocidental, onde os trabalhadores até tinham salários mais elevados, como foi o caso de Espanha, e na abertura de uma grande fábrica na Rússia, em São Petersburgo, para rentabilizar o potencial de vendas de viaturas naquele país. Por mais que os profetas da desgraça se esforcem em tornar realidade os seus desejos, não é isso que se perspectiva para a Autoeuropa", afirmou.

Nesse aspecto, Arménio Carlos criticou também - sem identificar - quem fala dos prejuízos da greve dos trabalhadores e não opina sobre a paragem de produção que terá lugar de 26 a 29 de Dezembro.

Na Volkswagen, segundo o site oficial, além da comissão de trabalhadores, as duas centrais sindicais (UGT e CTGP-IN) estão representadas.

O texto de opinião de Arménio Carlos é escrito depois de o líder da UGT, Carlos Silva, ter culpado, em entrevista ao Negócios e à Antena 1, a CGTP por ter deixado cair os seus representantes na comissão de trabalhadores da Autoeuropa, ainda que, também, repartindo culpas pela força ganha pela comissão de trabalhadores face aos sindicatos: "Todos nós falhámos quando permitimos que fosse exclusivamente a comissão de trabalhadores a determinar o rumo das negociações por imposição da empresa", afirmou, na entrevista. 



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