Milhares de anos atrás, uma pequena civilização de caçadores migraram para as regiões costeiras do sudeste da Ásia. Essas pessoas evoluíram para uma tribo generalizada de viajantes do mar. Até hoje eles permanecem como um povo sem Estado, sem nacionalidade e sem infra-estrutura consistente, às vezes vivendo a quilômetros de distância da terra. No entanto, essas pessoas constituem uma das poucas civilizações cuja vida coletiva tem sobrevivido por tanto tempo através da história humana. Eles são chamados de Badjao, e possuem qualidades surpreendentes que nos ensinarão sobre a arquitetura.
Enquanto a imagem pública de arquitetura é muitas vezes fixada no indivíduo, o povo Badjao considera o projeto uma prática comum. As casas para os Badjao (para aqueles que não vivem em seus barcos) são construídas quase inteiramente por troncos e restos de cidades costeiras de todo o Sudeste Asiático. Quando uma tempestade atinge uma casa ou comunidade, o vizinhos Badjao pouparão tanto material quanto for possível para ajudar a fortalecer casas danificadas. Suas casas são construídas sobre palafitas cuidadosamente colocadas entre rochas costeiras e recifes de coral. Esta atividade é um esforço comum, de modo a garantir que a vida selvagem não seja prejudicada. A crítica arquitetônica pode ser enviesada com base em quem desenhou um edifício, independentemente da qualidade ou aparência. Em uma comunidade onde todos os membros contribuem para o trabalho do outro, a estabilidade surge sob a forma de apoio estrutural e cultural.
O termo "capacidade de adaptação" foi utilizado para o mundo da arquitetura como parte do crescente movimento "verde". No entanto, o resultado comum da mensagem tem sido eficiência de energia e eletrodomésticos eco-friendly que estão sendo acrescentado ao projeto de uma forma imutável. O que poderiam ser componentes fundamentais para a natureza do projeto são muitas vezes uma checklist no final do processo de concepção. A solução, então, não pode vir de nosso processo projetual, mas de nós mesmo. Os Badjao mostram como é possível os seres humanos adaptarem-se de forma produtiva aos seus ambientes. Depois de milhares de anos se deslocando através das águas do sudeste da Ásia, os Badjao adaptaram-se ao seu ambiente de diferentes maneiras e não apenas através das construções. Um integrante Badjao pode, sem treinamento, prender a respiração por até dois minutos e mergulhar a uma profundidade de 60 pés (18 metros) sem perder o foco ou agilidade. Eles também podem ver tão bem debaixo d'água quanto da superfície. Estas características foram enraizadas em seus físicos para que permanecessem com eles desde a infância até a velhice. Eles tornaram-se flexíveis em sua própria natureza, para serem capazes de se movimentar e agir em uma dança constante com os elementos. Se as mentes arquitetônicas forem reconsiderar suas próprias relações com as variáveis ecológicas, sociais e culturais, o projeto então, pode seguir este exemplo.
Fragilidade é uma palavra que é, muitas vezes, combatida na arquitetura hoje. Nós, geralmente, aspiramos solidez, construções massivas e máxima fortificação. Isso resulta em uma oportunidade para nossa infra-estrutura falhar. O oceano, sendo um lugar naturalmente tumultuado, fez com que os Badjao acostumarem-se a afrouxar as rédeas em sua construção, por assim dizer. Eles constroem em curto prazo e vivem a longo prazo. Isto é bastante contraditório se considerarmos as noções modernas de satisfação e segurança imediata. Quando cada casa e ponte é construída para o fortalecimento das outras pontes e casas, então não há se quer um vez em que alguma infra-estrutura verdadeiramente falhou.
4. Prestar atenção no nosso meio ambiente tem resultados positivos para nós e para nossos legados arquitetônicos. A metrópole de hoje orgulha-se de uma fortificação contra os elementos, e as tribos nômades, como os Badjao orgulham-se de um estilo de vida com os elementos. Aprendendo com eles é possível criar oportunidades para prevenir desastres, quando confrontados com as intempéries e os fenômenos naturais. Em 2004, o terremoto do Oceano Índico e o tsunami causaram uma destruição em todo o sul da Ásia. O que foi menos destacado na cobertura de notícias deste fenômeno natural eram os Badjao. Com seu profundo conhecimento do entorno natural, os Badjao transladaram suas comunidades, estabelecendo-se em áreas que acabaram não sendo drasticamente afetadas pelo tsunami. Esta não era uma questão de especulação cosmológica ou agenda política - os Badjao estavam dispostos a mudar a forma como eles viviam em resposta aos fatos incontestáveis sobre seu ambiente.
Os Badjao são fundamentalmente conectados à todos os aspectos da vida desde fluxos e forças que afetam o mar. O tempo é marcado pela maré, em vez de horas e minutos. A maioria dos Badjao não pode localizar uma data específica ou mesmo o ano em que eles nasceram, mas qualquer criança pode recordar os níveis médios do mar desde quando eles nasceram, ou em qualquer outro momento significativo em suas vidas. Quando projetamos edifícios, espaços ou iniciativas urbanas, é fácil se deixar levar por variáveis relativas ao lucro, horário e consumo de material. O que os Badjao nos ensinam é que existem camadas mais profundas das forças e informações que são igualmente (se não mais) dignas da nossa consideração como arquitetos.
"Nômade" é considerado por muitos como um termo de condescendência. Ele está associado com o vagabundo, viajante, andarilho. Se alguma coisa pode ser aprendida com os povos Badjao é que a concepção da vida em movimento é um dos métodos que temos para integrarmos novamente aos sistemas mais abertos e naturais. A arquitetura no mundo desenvolvido é uma competição do capital, apoiada por egos e tendências. Isso não quer dizer que a arquitetura não contribuiu, ocasionalmente, para moldar sociedades para melhor. Mas em vez disso, podemos aprender com aqueles que vivem uma vida menos estável, entendendo que sua fragilidade e capacidade de adaptação são mais benéficas do que se pode imaginar. Todas as imagens dos Badjao via Shutterstock.com www.archdaily.com.br
Se um dos integrantes doRainbown Gathering, diante de uma mapa-múndi, for solicitado a apontar o local onde mora, poderá simplesmente fechar os olhos e apontar para qualquer lugar do mapa. Qualquer um mesmo. Ou simplesmente nenhum. Mas, por que ele pode fazer isso?
Porque o Rainbown Gathering é uma comunidade que não tem coordenadas geográfica definida, CEP ou fronteiras. Eles vivem em constante jornada e fazem acampamentos que podem durar dias ou até mesmo meses. Sem trocadilhos com slogan de operadora de celulares, eles vivem sem fronteiras. Aliás, celular, câmeras, acessórios de luxo, vestuário de marca ou qualquer item de consumo que não seja necessário para a sobrevivência estão fora de cogitação.
Os valores pregados no grupo, que já passou duas vezes pelo Brasil, são de desapego material, de libertação dos hábitos de consumo e de todos os costumes capitalistas.“Traga coisas boas. Você ficará surpreso de que o que você realmente precisa é na verdade muito pouco. Traga amor, abraços e boas energias e o mais importante: traga você mesmo”, é a mensagem que um integrante passa.
A “Família Arco-íris” – numa tradução para o português – é a maior não-organização internacional de membros não afiliados. Quem manda? Ninguém. Não há líderes, hierarquias ou qualquer tipo de organização formal. Todas as decisões são resultado da vontade de vários indivíduos que tem como objetivo construir uma comunidade baseada nos princípios da não-violência, da liberdade, e no desenvolvimento de modos de vida alternativos em comunhão com a natureza.
Durante os encontros, são feitas seções de reflorestamento, há integração e ajuda às comunidades locais, apresentações artísticas e musicais, além de círculos de discussões. Cada um contribui com o grupo com o que sabe. Pode ser dando uma aula de ioga ou culinária, ou organizando uma sessão de massagens e meditação.
Os rotuladores de ofício não vão pensar duas vezes antes de dizer “ah, isso é só mais um bando de ripongas…”; não é bem assim. Este movimento até recebeu influência dos grupos hippies da década de 60, mas sua filosofia vai além ao absorver ensinamentos da espiritualidade nativa norte-americana, das tradições anarquistas-pacifistas e da cultura oriental.
Para o fotógrafo Benoit Paillé, responsável pelas fascinantes imagens que você está vendo nesse post, afirma que o Rainbown Gathering “são comunidades temporárias de vários lugares do mundo que costumam viver em diversos ambientes a céu aberto para praticar ideias de paz, amor, harmonia, liberdade e espírito de coletividade, com o objetivo de se contrapor ao consumismo, ao capitalismo e à comunicação de massa”. Contracultura pura.
Paillé participou do grupo durante sete anos, e somente por isso pôde captar e divulgar esse trabalho fenomenal que revela a expressão pura, nua e simples de homens, mulheres, crianças e idosos que integram o Rainbown Gathering.
Veja como esse remédio foi descoberto e ajudou a todo o mundo.
Comprimido de ácido acetilsalicílico, medicamento comercializado sob diferentes nomes. Fonte da imagem: baomoi.
VAMOS DESCOBRIR... Em 1763, Edmund Stone deu o primeiro passo em direção à descoberta de um dos medicamentosmais utilizados atualmente. Ele notou que a casca do salgueiro propiciava um tratamento efetivo para pacientes que sofriam de um determinado tipo de febre. Para Stone, a explicação para o efeito dacasca do salgueiro era muito simples. Segundo ele “os remédios de muitos males naturais estão sempre situados próximos às suas causas”. De fato, o salgueiro cresce nas mesmas regiões úmidas onde se pode adquirir a febre que pode ser tratada com a sua casca.
O salgueiro (Salix), popularmente conhecido como “chorão”, é a árvore de onde se extraiu inicialmente a substância orgânica ácido salicílico. Pesquisas envolvendo tal substância conduziram à descoberta de um derivado seu, o ácido acetilsalicílico, atua como medicamento analgésico. Fonte da imagem: pixabay.
Cinquenta anos se passaram até que o ingrediente ativo da casca do salgueiro fosse isolado e denominado salicina, nome que deriva da palavra latina salix, que quer dizer “salgueiro”. Mas cinquenta anos decorreram até que uma síntese industrial (isto é, em larga escala) desse composto se tornasse disponível. Nessa época, o composto já era conhecido como ácido salicílico, uma vez que suas soluções aquosas saturadas são muito ácidas (pH= 2,4).
No final do século dezenove, o ácido salicílico era usado para tratar febre reumática, gota e artrite. Muitos pacientes tratados com essa droga se queixavam de irritação estomacal crônica, causada pela acidez das elevadas doses (6g a 8g por dia) necessárias para aliviar os sintomas dessas doenças.
Como seu pai era um desses pacientes, o químico Felix Hoffman pesquisou um derivado do ácido salicílico que fosse menos ácido. Em 1898, Hoffman relatou que o éster acetílico do ácido salicílico (ácido acetilsalicílico) era mais efetivo e, ao mesmo tempo, mais bem tolerado pelo organismo. Ele denominou esse composto aspirina, utilizando o prefixo a, do nome acetil, e spirin, da palavra alemã empregada para o composto original obtido do salgueiro, spirsäure.
A existência de uma droga que reduz tanto a dor quanto a febre iniciou uma busca por outros compostos que pudessem ter o mesmo resultado. Embora fosse baseada na tentativa e erro, essa pesquisa inevitavelmente produziu uma variedade de substâncias tais como analgésicos,antipiréticos e agentes anti-inflamatórios. Analgésicos aliviam a dor sem reduzir a sensibilidade ou a consciência, antipiréticos reduzem a temperatura corporal quando está elevada e agentes anti-inflamatórios combatem inchaço ou inflamação das juntas, da pele e dos olhos.
ATENÇÃO: A automedicação, isto é, o consumo de medicamentos sem orientação médica, é uma atitude extremamente perigosa para a saúde.
JAMAIS SE AUTOMEDIQUE!
Fonte: G.B. Bodner e H.L. Pardue. Chemistry. An experimental science. 2. Ed. New York, John Wiley, 1995. p. 970
Praticamente todas as pessoas que pretendem viajar para Paris já viram fotos do Arco do Triunfo e tem o monumento incluído em sua lista de lugares para visitar, mas poucos sabem da sua história. E você conhece o significado deste monumento francês?
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Os romanos criaram o monumento tipo arco do triunfo para ser um símbolo de comemoração de vitórias militares. O Arco do Triunfo francês foi originalmente construído para enaltecer a grande vitória do imperador francês Napoleão Bonaparte na Batalha de Austerlitz, em dezembro de 1805. Empolgado com sua vitória triunfal, Napoleão prometeu aos seus comandados: “Daqui em diante, vocês voltarão caminhando sob arco triunfal”. Pouco depois, ao regressar à França em 1806, Napoleão ordenou a construção do Arco do Triunfo. A obra, no entanto, só foi finalizada 1836, devido à derrocada do Império de Napoleão em 1815, na Batalha de Waterloo. A obra foi oficialmente inaugurada em 1836, depois da morte de Napoleão, que ocorreu em 1821. Projetado por Jean Chalgrin, o Arco do Triunfo é um símbolo de patriotismo e motivo de orgulho aos franceses. Com 50 metros de altura, o monumental arco tornou-se, desde então, ponto de partida ou passagem de paradas militares, manifestações populares e, claro, visita de turistas. O Arco do Triunfo é um dos cartões-postais da França mais conhecidos e divulgados pelo mundo. As esculturas, altos-relevos, baixos-relevos e inscrições existentes no Arco do Triunfo são inúmeras. Possivelmente a escultura mais conhecida do Arco do Triunfo, a Partida dos Voluntários de 1792, também conhecida como A Marselhesa, foi esculpida por François Rude em 1833 e representa a Pátria-mãe com as asas abertas e estendidas chamando e motivando voluntários para que se unam e lutem pela sua pátria, a França. Para comemorar o Dia do Armistício (1921) – aniversário do fim da Primeira Guerra Mundial –, sob o Arco do Triunfo, foi criado um monumento no nível do chão onde foram colocadas as cinzas de um soldado desconhecido para reverenciar todos os soldados mortos durante a Primeira Guerra. Todos os dias, a partir das 18h30, a “chama da memória” sobre o túmulo é acesa por uma organização de veteranos da guerra. Muita gente não sabe, mas é possível visitar o interior do Arco do Triunfo, subindo as escadarias, há um pequeno museu sobre a história do monumento – maquetes, desenhos e documentos sobre sua construção – e subindo até o topo chega-se a um terraço panorâmico de onde, a 50 metros de altura, tem-se uma vista excepcional de Paris e das doze avenidas em torno do local. Prepare sua câmera e segure o fôlego, a vista é mesmo muito bonita. Somando toda sua história, beleza e tradição, o Arco do Triunfo é, sem dúvida, um dos lugares do mundo que merece ser visitado e muito fotografado. pt.bigpoint.com
Os humanos estão tão acostumados com as suas vidas atribuladas na cidade, com filhos, trabalho, casa, redes sociais, que esquecem a sua verdadeira natureza e o quanto deveríamos estar mais conectados com o nosso mundo e os demais seres que nele vivem. Esta artista parece conseguir transmitir isso por suas fotos, ao criar uma conexão entre ela e diferentes espécies, que se completam.
As semelhanças são evidentes pelos olhos, e ela afirmou que tentou explorar exatamente a identidade humana e animal, “o que nos torna humanos e qual é a relação com os animais. A beleza que eles nos passam através do seu olhar com a sua existência”, afirmou ela. O sue primeiro trabalho foi com um coelho, e foi a partir dele que ela resolveu continuar com o trabalho. Segundo ela, ela levou 1 hora tirando as fotos de si mesma, com as makes e cabelo, e mas de 20 horas de manipulação em cada foto.
“Eu me transformo ao unir o olho de um animal com o meu.”
O trabalho de Flora Borsi é extremamente incrível e já conquistou muitos pelo mundo afora. Confira!
Diversos animais foram utilizados, como o olhar de uma cobra.
Flamingo na composição rosa e amarelo.
O gato e seus olhos azuis e brilhantes.
O esquilo e os tons terrosos.
O cãozinho branco.
O coelho.
Até um peixe teve a sua vez.
O Corvo.
A pomba branca
Segundo Flora, ela observou ângulos, iluminação, cores e texturas, enfim, as coisas mais típicas de cada animal. Depois, ela montou um painel e foi inspirada por trabalhos de maquilhadores e cabeleireiros que ela encontrou na web. E este foi o resultado!
Linda Lovelace nasceu em 1949, no Bronx, Nova Iorque. Por ser filha de pais católicos, estudou num colégio religioso onde, alegadamente, era provocada por suas companheiras por ter comportamentos “dissimulados”. As coisas começaram a mudar para Linda desde o dia em que seu pai se aposentou e a família se mudou para a Florida. Nessa época, a Jovem Linda Lovelace tinha 16 anos e acabou por engravidar de um menino. Depois de seu filho ter nascido, sua mãe deu a criança para adoção, sem informar Linda!
A vida de Linda Lovelace, a conhecida atriz de filmes para adultos, foi um mar de mentiras, enormes traições e incríveis contradições. Conheça agora a sua história.
Linda Loveplace/Arquivo
Após ter, repentinamente, perdido seu filho, Linda decidiu regressar a Nova Iorque quando completou 20 anos. Já na “cidade que nunca dorme” conheceu um homem que viria a marcar a sua vida por completo, falamos de Chuck Traynor.
Linda Loveplace/Arquivo
No início, como quase sempre acontece em todas as relações, tudo parecia perfeito. Ele era muito gentil e atencioso com ela, porém, rapidamente se revelou alguém capaz de a maltratar e humilhar sempre que tinha oportunidade.
Linda Loveplace/Arquivo
Ele obrigava Linda a prostituir-se e inclusive “emprestava-a” a outros homens para os agradar e mais tarde receber benefícios, fruto do abuso a que submetia a pobre jovem.
Linda Loveplace/Arquivo
Chuck Traynor foi o responsável por Linda Lovelace ter entrado para o mundo da pornografia. Era um mundo tão obscuro que Linda foi inclusive obrigada a gravar um filme em que aparecia tendo relações com um cachorro.
Linda Loveplace/Arquivo
Estávamos no ano de 1972, quando Linda ficou mundialmente famosa após ter sido protagonista do filme “Garganta Funda” ou “Garganta Profunda”.
Linda Loveplace/Arquivo
O filme girava em torno da personagem de Linda, uma mulher que não era capaz de atingir o orgasmo, até que descobriu que isso sucedia porque tinha o clitóris na garganta, o cenário perfeito para que Linda demonstrasse os seus dotes especiais para o sexo oral.
O filme partia de uma premissa ridícula, porém, quando o presidente dos EUA na época, Richard Nixon, proibiu o filme e ordenou a captura e prisão do protagonista masculino, Harry Reems, fez com que o filme ganhasse uma popularidade tal que o transformou num verdadeiro fenômeno mundial, arrecadando mais de 50 milhões de dólares em lucros, algo totalmente inusitado na época. A ordem do presidente fez ainda com que Hollywood se mostrasse solidária para com o filme e os envolvidos. Linda Lovelace por seu lado, não recebeu nem um centavo por seu trabalho. Os 1250 dólares a que tinha direito de acordo com o contrato foi o marido quem os recebeu.
Linda Loveplace/Arquivo
Alguns anos depois foi isto que Linda disse sobre o filme:
“Quando assistirem ao filme “Garganta Funda”, verão como estou sendo violada. É um crime que o filme ainda esteja disponível. Eu tinha uma pistola apontada à minha cabeça o tempo todo”.
Linda Loveplace/Arquivo
Aos poucos, a linda mulher foi aproveitando a fama para iniciar um novo caminho em outras vertentes da indústria, porém, seu único filme não pornográfico, lançado no ano de 1974 foi um fracasso completo.
Linda Loveplace/Arquivo
Linda acabou conseguindo divorciar-se de Traynor e conheceu o seu segundo marido, Larry Marchiano (de quem se divorciou em 1996), e acabou como uma verdadeira inimiga da pornografia, apoiando todo o tipo de iniciativas que procuravam proibir a indústria, mostrando, em carne e osso, o quão destrutivo podia ser dedicar-se a tal profissão.
Linda Loveplace/Arquivo
Nada a afastou da controvérsia
Muitas pessoas na indústria pornográfica apoiaram a sua causa, mas a grande maioria alegou que Linda estava apenas aproveitando-se da situação. Os meios de comunicação da época trataram de encarregar-se de colocar a circular em praça pública todos os detalhes mais sórdidos da sua vida, tentando criar a dúvida na mente das pessoas, estaria ela a fazer as coisas porque estava sendo obrigada, ou porque realmente desfrutava das práticas extremas?
Linda Loveplace/Arquivo
A própria Linda Lovelace confessou que colocou silicone porque foi forçada pelo primeiro marido e isso acabou culminando em câncer/cancro da mama.
Linda deixou bem claro o quão usada se sentiu pelo movimento feminista da época, explicando que muitas autoras de livros fizeram fortunas publicando obras sobre ela, não tendo sequer a preocupação de a ajudar quando esta mais precisava.
A saúde também foi um problema.
Linda Loveplace/Arquivo
Uma hepatite (contraída por uma transfusão depois de um acidente de trânsito quando era jovem) levou-a a um transplante de fígado.
Se em alguma época da sua carreira existiu “glamour”, foi sol de pouca dura.
Linda Loveplace/Arquivo
Linda Lovelace faleceu no ano de 2002 na cidade de Denver, EUA. Após terem sido desligadas as máquinas que a mantinham viva, após ter sofrido um aparatoso acidente de viação. Linda faleceu com apenas 53 anos. Deixou o seu ex marido, Larry e dois filhos, que estiveram presentes no momento em que Linda faleceu.
Linda Loveplace/Arquivo
Linda Lovelace. Uma figura que gerou muita controvérsia e desconfiança.
Os Amish são um dos grupos minoritários religiosos mais conhecidos do mundo.
Reconhecidos por seus estilos de vida tradicionais, eles levam uma vida muito simples, concentrada na agricultura e no artesanato, enquanto adoram a Deus com base em tradições de séculos atrás.
A maioria das comunidades Amish se encontram na Pensilvânia. Esses grupos são compostos por descendentes de alemães e suíços que migraram para os Estados Unidos e Canadá.
Apesar de algumas mudanças modernas (aceitas por apenas algumas seitas), como casas com sanitários internos e um telefone para a comunidade, os Amish fizeram um trabalho notável mantendo suas formas tradicionais.
1. Eles surgiram de uma ruptura com outro grupo
A formação dos Amish aconteceu por causa de uma dissidência de um grupo de menonitas, por volta de 1690.
O termo "Amish" é derivado do nome de Jakob Ammann, que foi um líder suíço do grupo menonita da igreja Anabatista.
Ele defendia fortemente uma interpretação literal da Bíblia e suas ideias causaram uma ruptura da igreja Anabatista tradicional. Os seguidores que se juntaram a ele ficaram conhecidos como Amish.
2. Os Amish são anabatistas
O anabatismo pertence a uma ala radical do protestantismo, conhecido por sua oposição e recusa em batizar um bebê.
Os anabatistas acreditam que o batismo só deve ser feito quando alguém pode confessar a sua fé de bom grado.
3. Eles precisam de permissão para casar
O batismo na fé Amish acontece com maior frequência entre 18 e 22 anos. Até que isso aconteça, a pessoa não tem permissão para se casar e quando se casar, deve ser com algum outro membro da igreja.
4. Eles não usam eletricidade e máquinas modernas
Eles não tomaram essa decisão porque achavam que a eletricidade era algo maligno, mas sim porque ter um fácil acesso a ela poderia levar a muitas tentações e à deterioração da vida de igreja e de família.Em 1919, os líderes Amish concordaram que o uso da eletricidade não seria um bom caminho para a comunidade Amish.
Os Amish valorizam a simplicidade e a abnegação sobre o conforto, conveniência e lazer. Seu estilo de vida é uma maneira deliberada de se separar do mundo e manter a auto-suficiência.
5. Eles têm vestimentas típicas
As mulheres e meninas usam vestidos modestos com mangas compridas e uma saia longa. Elas nunca usam joias e acessórios! Em suas cabeças, usam uma cobertura de oração: branca se forem casadas e preta se estiverem solteiras.
Os homens e meninos também usam trajes de cor escura, casacos retos, calças largas, suspensórios, meias e sapatos pretos. Na cabeça, chapéus pretos ou de palha. Eles não têm bigodes, mas cultivam uma enorme barba depois que se casam.
Os Amish sentem que essas roupas distintas encorajam a humildade e a separação do mundo. Sua roupa não é uma fantasia, mas sim uma expressão de fé.
6. Eles falam em um dialeto próprio
Em suas casas e em conversas entre si, a Antiga Ordem Amish fala um dialeto alemão próprio, conhecido como “Alemão da Pensilvânia”. Entendemos que é semelhante ao "Platt", um dialeto falado em partes do norte da Alemanha.
Quando as crianças Amish vão à escola, elas aprendem inglês. Em seus serviços de adoração, os sermões são dados em alemão, e a a língua alemã também é ensinada nas escolas Amish.
7. Suas bonecas não têm rostos
Tradicionais bonecas sem rosto dos Amish
Os Amish conservaram o antigo costume das bonecas de pano e sem rosto. O motivo está vinculado ao segundo mandamento (Êxodo 20: 4-6).
Em uma idade precoce, as crianças devem aprender a não criar imagens, semelhanças e ídolos. Eles também consideram que as bonecas sem rosto impedem o orgulho e a vaidade.
8. Nada de músicas
Semelhantes às razões para ter bonecas sem rosto, os Amish não tocam instrumentos musicais, alegando que eles são um método de auto-expressão que encorajaria orgulho e o sentimento de superioridade.
9. Eles tem período livre chamado “Rumspringa”
Quando os jovens de uma família Amish completam 16 anos, eles entram em um período de tempo limitado chamado Rumspringa. Durante esse período, o jovem tem permissão para sair e fazer coisas que são normalmente proibidas pela comunidade Amish.
Alguns vão para o cinema ou pedem para aprender a dirigir. Alguns saem para consumir drogas e álcool.
Ao final do período, o jovem escolhe se vai retornar a comunidade e seguir os costumes e tradições dos Amish. O número de retorno dos jovens ao final do Rumspringa costuma ser bem alto, variando em 80% a 90%.
10. A mulher ainda mantêm seu papel tradicional
Uma mulher Amish é principalmente uma dona de casa, assumindo um papel de gênero bem antigo na comunidade, que inclui cozinhar, administrar a casa e ajudar os vizinhos.
Em público, uma mulher Amish geralmente seguirá a liderança do marido.
11. A conversão para a fé Amish é bem complicada
Para quem quer se juntar aos Amish, o processo é bem rigoroso.
A pessoa convertida se junta a uma família Amish para se adaptar ao lar e ao estilo de vida. Após um período de aclimatação, a palavra final é dada por uma votação da igreja para admitir o novo convertido.É preciso aprender o dialeto Alemão da Pensilvânia falado por eles e principalmente: é preciso deixar para trás os vínculos familiares e os luxos modernos que contrastam com a sociedade Amish.
12. Eles constroem celeiros de forma coletiva
A construção coletiva de celeiros acontece até hoje
A construção de celeiros refere-se à ação coletiva de uma comunidade, na qual todos os membros ajudam a construir ou reconstruir um celeiro. Essa tradição representa o planejamento, a organização e o trabalho manual dessa comunidade.
O levantamento de celeiros continua sendo feito hoje em dia em algumas comunidades Menonitas e Amish da Ordem Antiga, especialmente na Pensilvânia, Ohio, Indiana e algumas áreas do Canadá.
Historicamente, essa tradição foi praticada em toda a América do Norte rural nos séculos 18 e 19, período no qual um celeiro era uma estrutura vital para os agricultores.
Enquanto os celeiros eram vitais, eles também eram caros e muitas vezes requeriam mais trabalho do que uma família poderia lidar. Nesse caso, a comunidade se juntaria para ajudar a construir os celeiros dos vizinhos.
Na maioria dos casos, a participação na criação de celeiros é obrigatória para todos os membros da comunidade e os ajudantes não são pagos. Porém, esse favor era feito a todos os membros da comunidade.
13. Visitas às comunidades nem sempre são permitidas
Algumas comunidades permitem a entrada de visitantes, mas só se for previamente autorizado por todos os membros da igreja.
Nas ordens mais antigas e tradicionais a visita de pessoas externas é estritamente proíbida.
10 pedras preciosas mais valiosas do mundo e alguns fatos curiosos
Minerais estranhos e impurezas vestigiais que existem na Terra fazem as
pedras preciosas mais bonitas do mundo.
A pedra ou gema preciosa é uma raridade ou uma pedra semi-preciosa usado em joias. São os geólogos que identificam pedras preciosas entre inúmeros minerais encontrados na Terra, também fazem o procedimento de rotular cada raridade na área de gemologia usando linguagem prática e as suas características. Todo o trabalho feito usa ajuste químico da pedra para classificá-la em determinada categoria. Por exemplo, as pedras de diamantes são feitas de carbono. As gemas têm um método de classificação que consiste em diferentes variedades, espécies e grupos.
Semi-preciosas
Uma pedra semi-preciosa é também conhecida como uma joia ou pedra preciosa, que é uma parte do mineral que, por sua vez refinada e cortada do formulário, é usado para criar joias ou outros enfeites em diversas maneiras. Há também recursos orgânicos ou rochas precisas que não são minerais, que por sua vez, são usados para joias e também seriam consideradas gemas raras. No Ocidente, as valiosas são os diamantes, safiras, rubis e esmeraldas. Todas as outras gemas são consideradas semi-preciosas. No entanto, esta é uma classificação baseada no comercial e era uma distinção que os comerciantes desenvolveram há anos atrás, que deu a falsa impressão de que gemas preciosas são mais valiosas do que semi-preciosas.
Por exemplo, uma granada verde de Tsavorite é mais valiosa do que uma safira em questão de qualidade. É um conceito do Ocidente, que muitas vezes coloca noções equivocadas da verdade na mente dos consumidores. Então, contextualmente há uma diferença entre preciosas e semi-preciosas, mas é principalmente e estritamente do ponto de vista comercial.
Formação
Essas maravilhas geralmente levam milhões de anos para se formar totalmente na natureza, e somente uma fração delas vão ser descobertas, extraídas, cortadas e vendidas no mercado. O preço de cada uma das pedras são definidos com base em alguns fatores principais como raridade, a qualidade da pedra e até mesmo a política. Para cavar ainda mais este mundo incrível, segue abaixo as dez mais valiosas do mundo.
Tanzanite
A pedra não tem esse nome por acaso, o fato de ser encontrada apenas no sopé do Monte Kilimanjaro, norte da Tanzânia, o nome foi inspirado em seu local de origem. A pedra não foi descoberta em quantidades comerciais até a década de 1960, desde então a sua popularidade tem crescido tremendamente, graças em grande parte aos esforços da Tiffany & Co.
Tratamento térmico com a pedra em temperaturas muito elevadas pode melhorar a coloração azul, assim a maioria das gemas no mercado foram tratadas desta forma, mas qualquer Tanzanite que não tenha sido tratada termicamente e tenha uma cor azul forte, naturalmente será de um valor muito mais elevado. Isso porque é encontrado somente em uma posição pequena, o valor do Tanzanite parece provável voar sobre o tempo; uma vez que essas minas tenham sido esvaziadas, não haverá novidades chegando ao mercado a menos que uma nova fonte seja encontrada.
Taaffeite
O gemólogo austríaco-irlandês Edward Charles Richard Taaffe comprou uma caixa de pedras cortadas de um joalheiro em Dublin, na década de 1940, pensando que tinha comprado uma coleção de espinelas. Mas em uma inspeção mais próxima, observou que uma das gemas estava pálida e não estava reagindo à luz da mesma maneira que o resto, assim que todas elas foram colocadas para fora no objetivo de analisá-las. Os resultados revelaram a descoberta de uma pedra preciosa, até então, desconhecida numa situação casual, mas frustrante, uma vez que ele descobriu uma joia cortada e não tinha ideia de onde o mineral ocorreu naturalmente.
Felizmente, uma vez que a pedra nova tenha sido anunciada, muitos outros coletores reexaminaram suas próprias coleções e um número de outras amostras foi descoberto. Finalmente, a origem da pedra foi localizada no Sri Lanka, embora um punhado também tenha sido encontrado na Tanzânia e na China. Estima-se que menos de 50 exemplos de Taaffeite que existem, muitos estão alojados em coleções geológicas e privadas.
Opala Negra
Opalas são geralmente uma cor cremosa-branca e são especiais pelas inclusões arco-íris que refletem a luz quando a pedra é movida. As Opalas Negras são muito raras porque quase todas elas são encontradas em minas na área de Lightning Ridge, em Nova Gales do Sul, na Austrália. Uma das opalas pretas mais valiosas de todos os tempos é a “Aurora Australis”, que foi descoberta em Lightning Ridge em 1938. A opala de 180 quilates é especialmente admirada devido ao seu tamanho grande e intensa coloração arlequim; Em 2005, foi avaliado em mil dólares australianos.
Benitoíte
Benitoíte é extraído apenas de uma pequena área da Califórnia, perto do rio San Benito (que deu origem ao nome), mas a mina foi fechada para mineração comercial em 2006, tornando esta pedra preciosa ainda mais escassa. A gema foi identificada por volta de 1907 pelo geólogo George Louderback, tendo uma cor azul profundo, mostra qualidades especialmente interessantes quando capturado sob a luz UV, brilhando de forma fluorescente, o que torna um encanto aos nossos olhos.
A preciosidade foi nomeada a pedra oficial do estado da Califórnia em 1985, em reconhecimento ao fato de que, apesar de ser encontrada em quantidades de vestígios em Arkansas, bem como Japão e Austrália, a Califórnia é o único lugar onde pode ser minado. Devido a raridade em descobrir um Benitoíte de boa qualidade de tamanho razoável, a pedra pode mostrar-se em altos preços no mercado aberto, uma pedra de Benitoíte bem cortada com mais de 2 quilates pode custar mais de mil dólares por quilate.