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orouxinoldaresistencia

POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

orouxinoldaresistencia

10
Jan18

Veja como sobrevivem os jacarés nas águas congeladas do inverno americano

António Garrochinho



A primeira vista, um recente vídeo do parque Shallotte River Swamp Park, localizado na Carolina do Norte, pode suscitar alarmes: no meio de uma lagoa congelada, só aparece o focinho dos jacarés. Os animais não se movem, permanecem com as mandíbulas fechadas, e qualquer visitante dessa reserva natural poderia facilmente pensar que estão mortos. Mas estas "máquinas de sobrevivência", segundo o apelido dos empregados do parque, não são abatidas pelas baixas temperaturas, por muito que pareçam petrificadas pelo gelo.


Assim é sua peculiar técnica para sobreviver ao inverno. A temperatura corporal doas répteis, em geral, varia de acordo com a temperatura do ambiente. Por esse motivo são conhecidos como animais de sangue frio. A temperatura é responsável por ativar e manter as funções vitais do organismo: respiração, batimento cardíaco e metabolismo em geral. Eles diminuem sua atividade e entram em estado de brumação (dormência), um processo biológico que reduz seu metabolismo.


Podem permanecer submersos na água até 24 horas sem respirar, como também passar meses sem ingerir alimento algum. Mas, sendo animais precavidos, de maneira instintiva, se percebem a chegada do frio, colocam seus focinhos acima da lagoa para poder respirar quando a água congele. Quando retorna o calor e o gelo derrete, os jacarés se tornam ativos e se livram deste voluntário cativeiro auto-imposto.


www.mdig.com.br
10
Jan18

«Não foram poucas as vezes que estivemos praticamente sozinhos na luta contra as privatizações»

António Garrochinho
VÍDEO



Ver vídeo
06:46
Senhor primeiro-ministro:
Nas prioridades políticas para 2018, queremos antes de mais de reafirmar a importância de assegurar a completa execução das medidas que foram decididas no Orçamento do Estado, com a acção e contributo do PCP, nomeadamente as que se referem ao aumento do abono de família, das pensões de reformas, ao pagamento completo do subsídio de desemprego, mas também a concretização da redução do IRS para os rendimentos mais baixos e intermédios - a maior redução de que há memória.
E este é um elemento de justiça fiscal que é importante seja concretizado e valorizado e sentido como tal já em 2018 e não apenas em 2019 no momento da liquidação do imposto.
Com a divulgação das tabelas de retenção na fonte foi colocada a preocupação de o Governo estar a aproveitar essa redução do IRS para recolher dividendos eleitorais em 2019, ano de eleições.
Para o PCP não é aceitável que uma medida tão importante fique sujeita a esse tipo de aproveitamento. É necessário clarificar esta situação.
Elevar as condições de vida dos portugueses tem que continuar a ser uma prioridade da acção política em 2018, indo mais longe na reposição de direitos e rendimentos, como questão decisiva. Por isso, é preciso aumentar salários, valorizar a contratação colectiva, eliminar as normas gravosas da legislação laboral.
Sim, precisamos de criar emprego de qualidade. Isso implica por fim à precariedade e apostar prioritariamente na valorização da produção nacional de forma mais qualificada.
Precisamos de dar combate às desigualdades regionais, hoje mais agravadas pelos trágicos acontecimentos de 2017. Problemas que não se resolvem com a proposta de descentralização que o governo tem ensejada.
Precisamos de valorizar os serviços públicos. E precisamos de recuperar para o Estado o controlo de empresas e sectores estratégicos que estão hoje, no essencial, nas mãos do grande capital estrangeiro.
Há aqui opções para um rumo diferente daquele que o Governo PS apresentou hoje e que exige libertar o País dos constrangimentos externos existentes, nomeadamente dos impostos pela União Europeia e o Euro. A não o ser feito, ficaremos com certeza apenas no plano das intenções!
Sr. Primeiro-ministro:
Não foram poucas as vezes aquelas em que, nesta Assembleia, estivemos praticamente sozinhos na luta contra as privatizações.
A vida está a dar razão ao PCP. O Estado perdeu receitas dos lucros e impostos. Os trabalhadores perderam direitos, rendimentos e muitos outros o emprego. As populações perderam serviços e viram agravados os preços. E o país perdeu instrumentos de intervenção económica e soberania
Os CTT, foram uma dessas criminosas privatizações contra a qual o PCP se bateu, concretizada pelo anterior Governo PSD/CDS. E não foi preciso chegar-se à actual situação do anuncio de mais de 800 despedimentos, encerramento de balcões e venda de património, para termos denunciado essa realidade: os CTT estão a ser destruídos e os accionistas da empresa agem na total impunidade.
Outra empresa entretanto privatizada foi a EDP. Empresa bem conhecida pelos seus mais de mil milhões de euros de lucro que vai distribuindo pelos seus acionistas, ao mesmo tempo que os custos da energia eléctrica, com excepção dos clientes que se encontram na tarifa regulada, vão subindo para as famílias e as empresas. Com a mesma impunidade com que a GALP o tem vindo a fazer, a EDP anuncia agora que deixará de pagar a contribuição extraordinária sobre o sector electroprodutor, retirando ao Estado dezenas de milhões de euros.
Duas questões concretas:
- Está o governo disponível para impedir a destruição dos CTT, impedindo os objectivos mais imediatos do Governo e iniciando um processo de recuperação do controlo público desta empresa?
- Vai o Governo permitir, a actuação impune primeiro da GALP e agora da EDP que apesar dos fabulosos lucros alcançados no nosso país, se recusam a pagar a contribuição extraordinária sobre o sector energético?
Senhor Primeiro Ministro
O surto gripal pôs em evidência as recorrentes dificuldades de resposta por parte das unidades de saúde, particularmente as hospitalares. Dificuldades que acentuadas durante o Governo PSD/CDS, o actual Governo, não soube ou não quis resolver:
Falta de pessoal para formar as equipas de urgência, quando temos, no caso dos médicos, centenas de especialistas à espera de serem contratados, que conduzem a tempos de espera inaceitáveis.
Falta de camas de internamento devido ao subfinanciamento a que os hospitais têm sido sujeitos e que tem como consequência mais visível a imagem degradante de dezenas de doentes em macas estacionados nos corredores dos hospitais;
Equipamentos que não são renovados, ou reparados.
A situação que se vive no SNS levou-nos a propor um debate de urgência, a realizar amanhã, com o objectivo de encontrar soluções par os problemas que estão a efectar o SNS e para a necessidade de ser garantido um plano de emergência que aponte à resolução de problemas mais imediatos.
Está o governo disposto a acompanhar-nos neste objectivo neste propósito?
10
Jan18

Conheça o magnífico e exótico peixe-folha

António Garrochinho


Mais parecido como uma folha caída na água, amarelada pelo processo de decomposição e sendo arrastada pela fraca correnteza das águas.


A melhor maneira de descrever esse animal é essa: dizer que ele se parece com uma folha morta. Conheça agora o magnífico e exótico peixe-folha.

O Peixe-folha [Monocirrhus polyacanthus] é um dos peixes mais exóticos e peculiares conhecidos. Essa espécie habita igarapés e margens de rios e lagos da bacia amazônica em países da América do Sul como o próprio Brasil e outros como o Peru, Venezuela, Colômbia e Bolívia.

Esta espécie lembra, quanto ao seu aspecto e comportamento, uma folha caída a flutuar. De cor acastanhada e com um barbilho semelhante a um pedúnculo sob a boca, move-se por meio de barbatanas transparentes, devorando as presas desprevenidas com a sua boca enorme.

É um peixe mimético, que deve seu nome ao seu corpo, achatado lateralmente e cinza-amarronzado fazendo-o parecer uma folha morta. A semelhança com uma folha morta é devido a uma excrescência do lábio inferior que se parece com um pecíolo da folha.


Atingem normalmente entre 7 e 8 cm, apesar de já terem se confirmado exemplares com 10 cm. É um bom caçador, entretanto não é agressivo e nem territorial. Quando caça, finge-se de folha morta e fica de cabeça para baixo, imitando os movimentos de uma folha morta enquanto segue em direção à sua presa, até que seja possível capturá-la em um bote único e preciso, de menos de 1 quarto de segundo.

Observe no vídeo abaixo como esse peixe é um especialista na arte da caça.


Uma característica interessante do Peixe Folha é a capacidade de alterar sensivelmente as suas cores para se camuflar nas folhagens. Eles são muito vorazes, pois chegam a comer o equivalente ao seu peso diariamente.

Infelizmente, o peixe-folha é frequentemente explorado no comércio internacional de peixes ornamentais e por isso se conhece muito pouco sobre sua dieta em condições naturais. Mas sabe-se que se alimentam de presas vivas, principalmente pequenos peixes e invertebrados como camarões e insetos.




tudorocha.blogspot.pt
10
Jan18

SEM PAPAS NA LÍNGUA

António Garrochinho

NO PSD NÃO HÁ NADA PARA DAR AOS PORTUGUESES. NADA MELHOR PARA ILUSTRAR O QUE DIGO DO QUE O DEBATE ENTRE O RUI RIO E SANTANA LOPES.

OS DOIS ESTÃO MERAMENTE PREOCUPADOS EM SEREM PRIMEIRO MINISTRO, NADA MAIS.

NÃO TÊM IDEIAS , SÃO MANHOSOS, ESTÃO À ESPREITA DO TACHO E DIGLADIAM-SE POR ELE.

A OPORTUNIDADE DE DIAS MELHORES ESTAVA CRIADA SE OS PORTUGUESES SOUBESSEM VOTAR À ESQUERDA (A VERDADEIRA) JÁ QUE O PS NEM APROVEITA A DIARREIA CEGA DA DIREITA LARANJA E CONTINUA A FAZER A POLÍTICA NEO LIBERAL COM A COR ROSA MURCHA TRAINDO OS QUE NELE AINDA ACREDITAM.

António Garrochinho
10
Jan18

corrupção

António Garrochinho


Como afirmou Michael Sandel, “quando a corrupção é praticada em larga escala, quando toma conta dos partidos políticos, do mundo dos negócios e da vida quotidiana, é, sim, um sinal de falência moral. É uma incapacidade generalizada de reconhecer e respeitar o direito das outras pessoas com quem dividimos um país.”
10
Jan18

As negociatas das privatizações

António Garrochinho

As negociatas das privatizações

A maravilha das privatizações ...e ninguém vai preso
 "O presidente executivo da Altice Europa, Dennis Okhijsenn, confirmou que as torres de comunicações que o grupo detém em Portugal através da Meo fazem parte da lista de activos não estratégicos para venda.
Durante uma conferência telefónica com jornalistas, o responsável da Altice Europa (que substitui a Altice NV) revelou que "o portfólio de torres em Portugal" pode ser alienado, excluindo, contudo, a venda de activos estratégicos no mercado português. 

Além disso, garantiu que a Altice continua "comprometida com a aquisição da Media Capital", que ainda está a ser analisada pela Autoridade da Concorrência.
A venda de activos não estratégicos faz parte do novo plano de acção da Altice para reduzir a sua elevada dívida que actualmente se encontra nos 31 mil milhões de euros, como Dennis Okhuijsen tinha revelado durante uma conferência telefónica com analistas."Neg


foicebook.blogspot.pt
10
Jan18

O financiamento dos partidos, a transparência transparente e a transparência opaca...

António Garrochinho


Prós e Contras, desta vez, quase era dum lado o "prós" e do outro os "contras".
Quase era, mas não chegou a ser.
Primeiro, porque a Fátima (mais uma vez) não deixou, e depois porque os "prós" algumas vezes foram "contra"...

Colocada de lado a charada, olhemos a imagem. Assim de esguelha a não é clara e, à luz da reclamada transparência, ela coloca a questão de fundo, nada opaca:

clique aqui no link abaixo
DEVEM OS PARTIDOS CONTINUAR

NOTA: O link acima remete-nos para oito perguntas (que a Fátima não fez) e para oito respostas (que não chegaram a ser dadas)

conversavinagrada.blogspot.pt
10
Jan18

Conheça o maior organismo vivo já encontrado

António Garrochinho


Em 1998, um grupo de pesquisadores do Serviço Florestal dos EUA entrou na Floresta Nacional de Malheur para investigar a morte de várias árvores abeto, o famoso pinheirinho de Natal que cresce no Hemisfério Norte. O parque fica na região leste do estado de Oregon, nas Montanhas Azuis.
 
Montanhas Azuis, na região leste do estado de Oregon
A área afetada foi identificada com a ajuda de fotografias aéreas e amostras de raízes de 112 árvores mortas ou que estavam prestes a morrer foram recolhidas. A análise delas mostrou que 108 estavam infectadas com o fungo Armillaria solidipes.
Este fungo cobre 9,6 km2, chegando a ter cerca de 3 km de extensão no maior ponto. Com base nos cálculos dos pesquisadores, o organismo está ali há 2,5 mil anos, mas alguns especialistas acreditam que ele esteja ali há 8 mil anos.
Este fungo gigante se espalha pelo sistema de raízes das árvores, matando-as lentamente. Por isso, não é apenas o maior organismo do mundo, mas também o mais mortal. Por algumas semanas em cada outono, o fungo aparece em aglomerados amarelados de corpo de frutificação e esporos, mas durante o resto do ano o micélio vegetativo fica escondido em uma camada fina branca embaixo da terra. É justamente quando está escondido que ele fica mais mortal.
As árvores costumam se beneficiar da presença de fungos em suas raízes, pois eles ajudam na movimentação de nutrientes no solo. Este tipo específico de fungo, porém, causa o apodrecimento das raízes, matando a árvore lentamente durante décadas. A árvore tenta lutar contra o fungo ao produzir uma seiva preta que escorre pela casca, mas esta é uma batalha perdida.
 
“As pessoas normalmente não pensam que cogumelos matam árvores. O fungo cresce ao redor da base da árvore e então mata todos os tecidos. Pode levar 20, 30, 50 anos antes que ela finalmente morra. Não há movimentação de água ou nutrientes para cima ou para baixo da árvore quando isso acontece”, explica um dos pesquisadores do Serviço Florestal, Greg Filip, ao Oregon Public Broadcasting.
O fungo foi identificado pela primeira vez em 1988, e inicialmente acreditava-se que se tratava de vários organismos diferentes, mas experimentos mostraram que se tratava do mesmo organismo. Quando o micélio de fungos geneticamente idênticos se encontra, eles se unem e formam um indivíduo. Quando os genes dos fungos são diferentes, eles se rejeitam. Assim, os cientistas colocaram na mesma placa de Petri diferentes amostras recolhidas de diferentes pontos. O resultado foi que 61 deles tinham os mesmos genes.
Se todos esses cogumelos fossem reunidos e empilhados, eles pesariam até 31 toneladas. “Nunca vimos nada na literatura que sugere que qualquer outra coisa no mundo é maior em superfície”, diz Filip.
Esse cogumelo pode ser encontrado em outras partes dos EUA e na Europa, mas nenhum é tão grande quanto o encontrado em Oregon. “Quando você percebe que esse fungo se espalha entre 12 a 36 cm por ano e que temos alguma coisa tão grande assim, podemos calcular sua idade”, explica ele.

CORRIDA CONTRA O FUNGO

Crédito imagem: Dohduhdah/Wikimedia Commons
O fungo tem preocupado os lenhadores e madeireiras da região, que tentam encontrar uma forma de impedir seu crescimento. Eles já tentaram cortar árvores, cavar as raízes das plantas afetadas e em algumas áreas tentaram remover até a última fibra do fungo que eles encontraram. Este último método produziu o melhor resultado, já que mais pinheiros sobreviveram depois de serem plantados no solo tratado. Mesmo assim, esta técnica é cara e trabalhosa, e nunca será suficiente para eliminar o fungo todo da região.
Outra possível solução é encontrar uma espécie de pinheiro que sobreviva ao fungo e passar a plantar este tipo de árvore na região afetada. Pesquisadores do estado de Washington, vizinho ao norte de Oregon, estão pesquisando quais árvores são menos afetadas pelo fungo, já que o estado também está sofrendo com o problema. “Estamos procurando por uma árvore que possa crescer em sua presença. É besteira plantar a mesma espécie onde há infestação da doença”, diz Dan Omdal, do Departamento de Recursos Naturais de Washington.
O provável, porém, é que a atividade humana não influencie muito no crescimento do fungo, e ele continue existindo abaixo das florestas dos Estados Unidos e Europa por outros milhares de anos. 
Fonte:[via][OdditycentralBBC]
vivimetaliun.wordpress.com
10
Jan18

O acordo de pesca da UE com Marrocos não é válido porque inclui o Sahara Ocidental, de acordo com a justiça europeia

António Garrochinho


  • Decisão afirma que a Europa violou a obrigação de respeitar o direito à autodeterminação
  • Também não acredita que garanta que a exploração de recursos beneficie os saharauis
  • 91,5% das capturas totais previstas no contrato correspondem às águas dessa área
rtve.es.- O acordo de pesca entre a União Europeia e Marrocos não é válido, uma vez que se aplica ao Sahara Ocidental e às águas adjacentes, de acordo com as conclusões do conselho geral do Tribunal de Justiça da UE encarregado de analisar a decisão prejudicial de um tribunal britânico relativo ao pedido da Campanha do Sahara Ocidental (WSC), uma organização que defende o reconhecimento do direito à autodeterminação do povo saharaui.
De acordo com o advogado Melchior Wathelet, ao assinar esse acordo, “a União violou sua obrigação de respeitar o direito do povo do Sahara Ocidental à autodeterminação e sua obrigação de não reconhecer uma situação ilegal resultante da violação desse direito”.
“O acordo de pesca e os actos que o aprovaram e aplicaram são incompatíveis com as disposições dos Tratados que obrigam a União a garantir que a sua acção externa proteja os direitos humanos e respeite estritamente o Direito Internacional”, recorda Wathelet.

Não é garantido que a exploração da pesca beneficie os saharauis

Além disso, continua nas suas conclusões, não estabeleceu “as garantias necessárias para garantir que a exploração dos recursos naturais do Sahara Ocidental beneficiará as pessoas desse território”.
O advogado-geral salienta que “a exploração da pesca pela União das águas adjacentes ao Sahara Ocidental, instituída e aplicada pelos actos impugnados, não respeita o direito à autodeterminação do povo saharaui”.
Esta conclusão é derivada, de acordo com a suas conclusões, de que “até à data, o povo do Sahara Ocidental foi privado mesmo de exercer o direito à autodeterminação nas condições estabelecidas pela Assembléia Geral das Nações Unidas” .
“O Sahara Ocidental foi integrado no Reino de Marrocos por anexação e sem que o povo do território expressa se a sua vontade livremente, já que o acordo de pesca foi concluído por Marrocos com base na integração unilateral do Sahara Ocidental em seu território e na afirmação que ele era seu soberano, o povo saharaui não descartou livremente seus recursos naturais, que é o que o direito à autodeterminação exige “, lembra Wathelet.
Também observa que a maior parte da exploração planeada pelo acordo de pesca “quase exclusivamente cai nas águas adjacentes ao Sahara Ocidental”, uma vez que as capturas nessas águas representam aproximadamente 91,5% da captura total da exploração pesqueira previsto nesse acordo.
“Segue-se que a contribuição financeira paga pela União a Marrocos para o acordo de pesca deve beneficiar quase que exclusivamente o povo do Sahara Ocidental”, acrescenta o advogado, e depois insiste em que o acordo de pesca assinado pela UE ” não inclui as garantias legais necessárias “para garantir que isso aconteça.

Primeira decisão preliminar sobre acordos internacionais da UE

Por conseguinte, o procurador-geral decide sobre um pedido de decisão prejudicial do Tribunal Superior de Justiça britânico, que solicitou ao Tribunal de Justiça Europeu se, primeiro, as associações das características da WSC têm o direito de questionar a validade dos actos da UE porque não cumprem os requisitos Direito Internacional e, em segundo lugar, se o acordo de pesca for válido à luz da legislação comunitária.
Em suas conclusões, o advogado General Wathelet propõe que o Tribunal de Justiça responda que é competente para avaliar se os acordos internacionais celebrados pela União Européia são legais e que as associações das características da Campanha do Sahara Ocidental têm o direito de colocar questões sobre os acordos como o da pesca com Marrocos. Além disso, o advogado conclui que o acordo não é válido porque se aplica ao território e às águas do Sahara Ocidental.
Este é o primeiro pedido de decisão prejudicial cujo objectivo é decidir sobre a validade dos acordos internacionais celebrados pela UE.


porunsaharalibre.org
10
Jan18

SERÁ MELHOR ESPERAR PARA VER !? Polémica na Batalha com barreiras para proteger o Mosteiro

António Garrochinho

Está prometido um jardim vertical, mas o que se vê, por enquanto, é betão. O projeto visa travar o impacto do ruído, das vibrações e do dióxido de carbono.

O mosteiro da Batalha está no centro de uma polémica nascida com a instalação de barreiras para o proteger da poluição rodoviária. A obra avança a bom ritmo, mas alguns moradores do concelho contestam os maciços de betão que prejudicam a vista para o monumento património da Unesco. Os deputados do PS eleitos por Leiria já questionaram o Governo.
A antiga estrada nacional 1, agora IC2, é uma espécie de varanda com vista sobre o Mosteiro da Batalha. Por ali passam 14 mil carros por dia. Mas Laurinda Capela e José Guerra não escondem o espanto com o método encontrado para proteger o monumento do ruído, das vibrações e do dióxido de carbono emitido pelos automóveis. Ela acha que o Mosteiro "fica um bocadinho tapado", ele sublinha que esta não parece a melhor solução.
Está prometido um jardim vertical, o que se vê, por enquanto, são barreiras de betão. "Comenta-se muito que efetivamente aquilo não vai fazer nada e que é um desperdício de dinheiro", afirma José Guerra.
Os deputados do PS eleitos por Leiria também não estão convencidos e já questionaram o Governo sobre o projeto. Perguntam se todas as hipóteses estão estudadas e sugerem alterações ao sistema de portagens na variante da Batalha, a autoestrada A19. O presidente da Câmara da Batalha pede serenidade. E explica que o projeto resulta da concertação de posições entre o município, a Direção-Geral do Património Cultural e a Infraestruturas de Portugal. "Eficaz do ponto de vista ambiental e mais amigável do ponto de vista visual", para "melhorar aquilo que é a preservação do monumento", assegura.
Uma obra urgente, de acordo com Paulo Batista Santos: "Os investigadores têm-nos apontado para o dramatismo daquilo que o monumento está a sofrer, pelas peças que já caíram, pelos vitrais que estão a estalar e que estão a partir, portanto, havia que tomar aqui uma medida".
A isenção de portagens na A19, construída para retirar grande parte do trânsito que circula no IC2 entre Leiria e Batalha e inaugurada em 2011, não é, para já, viável, porque a autoestrada foi integrada na concessão Litoral Centro, planeada para dezenas de anos, argumenta o autarca. "Pelo menos é a resposta que temos obtido do Governo. Mas não vamos desistir, porque o objetivo final é esse".
Estão instaladas 10 barreiras de betão numa extensão inferior a 100 metros. Os trabalhos representam um investimento de 570 mil euros, a concluir até ao final do próximo mês. O pacote inclui a requalificação de toda a zona, com a construção de uma ciclovia.

SOM ÁUDIO

A Câmara da Batalha diz que a frente do Mosteiro, património Unesco visitado todos os anos por 400 mil turistas, vai ganhar 10 mil árvores, arbustos e plantas.
O Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha, distrito de Leiria, resultou do cumprimento de uma promessa feita pelo rei D. João I, em agradecimento pela vitória na batalha de Aljubarrota, travada a 14 de agosto de 1385, que lhe assegurou o trono e garantiu a independência de Portugal.


www.tsf.pt


10
Jan18

Governo admite dar mais tempo e dinheiro a autarcas para limpar a floresta

António Garrochinho

Depois da ameaça do corte de verbas aos municípios que não garantam a criação de faixas de segurança até ao final de maio, à TSF o secretário de Estado das Autarquias Locais admite rever as regras.


O Governo vai conversar ainda esta quarta-feira com a Associação Nacional de Municípios para debater o apoio à limpeza da floresta.
Em causa, uma medida que consta no Orçamento do Estado que prevê que as autarquias assumam a responsabilidade de criar faixas de segurança para prevenir a propagação de fogos, caso os moradores e empresas falhem. Se as câmaras não cumprirem a ordem até o final do mês de maio, o executivo corta na transferência de verbas.
Depois das queixas dos autarcas, o secretário de Estado das Autarquias Locais admite agora dar mais tempo às autarquias para que possam criar faixas de segurança livres de vegetação.
"O Governo está perfeitamente aberto, na eventualidade de ser necessário, de poder alargar-se [o prazo]. Mas isso temos de ver em situações concretas e sempre em parceria com os municípios", defendeu.

SOM ÁUDIO


Em declarações à TSF, Carlos Miguel adianta ainda que poderá reforçar a verba destinada a apoiar as autarquias nesta função, que agora é de 50 milhões de euros.
O secretário de Estado lembra que a medida foi aprovada por unanimidade na discussão na especialidade na Assembleia da República e acredita que ainda esta quarta-feira o assunto será resolvido.


www.tsf.pt
10
Jan18

Uma camisola, uma criança negra e a palavra macaco. E assim nasceu a polémica

António Garrochinho
Camisola da H&M vestida por criança negra em que se lê "macaco" gera polémica
A marca de roupa sueca H&M está a ser alvo de críticas nas redes sociais, depois de ter utilizado um modelo infantil para vestir uma camisola em que se lê "o macaco mais fixe da selva", numa fotografia que estava exposta no catálogo online da loja no Reino Unido.
Nas plataformas digitais, como o Twitter, são várias as partilhas da imagem com comentários de desaprovação relativamente à escolha de publicidade da marca, considerada racista. Não só pela camisola em questão, mas também pelo contraste com a camisola vestida pelo modelo branco, com as palavras "especialista em sobrevivência" estampadas.
"Isto é nojento. É uma projeção de um pensamento neocolonialista. Não me voltarão a ver perto destas lojas", lê-se num dos muitos comentários indignados.
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So the black kid gets to wear the H&M sweater with "Coolest monkey in the jungle" and the white kid with "Survival expert". This is beyond disgusting. It's a projection of your neocolonial thinking. You won't see me anywhere near your shops these days @hm.
Muitos defendem que "não é possível que os diretores de publicidade possam ser tão negligentes e pouco conscientes" no ano em que nos encontramos.
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In the year 2018 there’s no way brands/art directors can be this negligent and lack awareness. If look at other sweaters in same category they have white kids. We have to do better.
Charles Brown, colunista do The New York Times, também fez questão de mostrar o seu descontentamento. "Perderam o juízo?!", lê-se na sua página do Twitter.
A foto foi entretanto retirada do site.
Em comunicado enviado ao DN, a H&M esclarece que "esta imagem foi removida de todos os canais H&M e pedimos desculpa a todas as pessoas que se possam ter sentido ofendidas".


www.dn.pt
10
Jan18

OMNIPOTENTES E OMNIPRESENTES

António Garrochinho

SEM DAR OURO A BANDIDOS NÃO COMENTO JOANA MARQUES VIDAL E OUTROS PROCURADORES QUE TÊM SERVIDO ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE O CAPITAL E O CRIME DO COLARINHO BRANCO QUE TÊM TIDO SEMPRE REPRESENTANTES NOS GOVERNOS PS/CDS/PSD.
AG
10
Jan18

OPRAH WINFREY

António Garrochinho




Mulher inteligente, com uma personalidade muito forte, é uma “vencedora” face ao modo de valorização individual da sociedade desequilibrada donde é oriunda, e desde há muito figura referencial.

Quis ouvi-la na distinção que os Golden Globe lhe proporcionaram. Estava militantemente vestida de preto. Começou poderosa e assertiva, lembrando a menina pobre que assistia extasiada à atribuição do primeiro Óscar concedido a um actor negro, o inesquecível Sidney Poitier.

De palavra fácil, oradora experimentada, foi bom ouvi-la na 1ª metade do discurso. Foi baixando o nível na questão demagógica da preocupação do assédio feminino. Nunca falou dele do ponto de vista que interessa abordar, o do poder. Nunca questionou as forças em presença que constroem e acicatam este “way of life” da masturbação cinematográfica de “deusas” em apuros.

Sempre com uma plasticidade discursiva envolvente, num misto de revolta (mas originada por “maus”…) e de blá, blá, terminaria garantindo que este poder abusivo dos homens poderosos tinha terminado. E é falso. Naquele manicómio que fez a sua mãe ser escrava da limpeza do lixo de outros por ser preta, não é uma reunião sumptuosa de meninas ricas que resgatará a honra e a dignidade da Mulher face ao homem predador, face ao sistema político desumanizado, face, no topo da exploração dos corpos das mulheres e dos homens, ao poder ilimitado dos capitalistas de exercerem os meios mais despóticos que tenham à mão de semear por um estalar de dedos.

“Não vás mais longe”… Neste mesmo momento que a importante mulher estadunidense assim falava, mulheres “rohyngyas” acantonadas em campos de concentração no seu próprio país (Birmânia ou Myanmar), são violadas, vendidas, presas, prostituídas e mortas nos próprios campos em que sobrevivem, pelos militares ou pelo seu povo masculino.

O que é que a Oprah Winfrey terá feito garantir que após a denúncia hollywoodesca, no âmbito de uma elite glamourosa e frutada, tudo passará a ser diferente quanto ao crime cruel de assédio sexual às mulheres?
 
10
Jan18

ENFERMEIROS NECRÓFAGOS (*) E “VOYEURS”

António Garrochinho
ENFERMEIROS NECRÓFAGOS (*) E “VOYEURS”
Se um enfermeiro publicar fotografias deste calibre, para denunciar a superlotação do hospital em que trabalha, faz muito bem!
Se não pode fazer nada para criar novos espaços de internamento e camas dignas para os doentes… denuncia essa falta. Faz muito bem!
Agora um enfermeiro que fotografa e publica doentes deitados, indefesos, provavelmente a dormir, sem ter o cuidado de tapar os seus corpos nus… e os revela assim, descompostos, descobertos (isto, se não foi ele próprio a ir descobri-los, para fazer mais “efeito”)… não é nem herói, nem sequer enfermeiro.
É um filho da puta.
Se nos quer convencer que defende os doentes, porque os desrespeita desta forma nojenta?
Não bastavam imagens dos espaços sobrelotados… mas sem a demagogia porca e abusiva dos corpos esqueléticos e destapados?
E a bastonária Ana Rira Cavaco, que o aplaude, não faz uma figura menos asquerosa nesta história! Para além do facto, como se vê na fotografia “amarela”, de nunca ter reparado nestas coisas durante o governo do partido de que é militante destacada, o PSD.
.
(*) Necrófagos: seres que se alimentam de cadáveres. Neste caso, em sentido figurado.


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