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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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20
Jan18

As indignadas do CDS

António Garrochinho




A história da Raríssimas cheira a estábulo que tresanda. Devo dizer que desde o momento em que percebi que Cristas deixara de cavalgar a onda da Raríssimas, suspeitei de um efeito boomerang  que obrigasse a minimizar os danos.
Surgiu então a notícia de  que Teresa Caeiro  pertencera aos órgãos sociais da Raríssimas quando era secretária de estado. A centrista negou mas, dias mais tarde, veio a provar-se que estava a mentir.
Agora, em véspera de fim de semana, o país ficou a saber que o subsídio de 150 mil euros  que Vieira da Silva concedeu à IPSS teve por base um parecer favorável de uma militante do CDS ( Ana Clara Birrento), então presidente do Instituto de Segurança Social.
Este mulherio do CDS tem uma lata do caraças!


cronicasdorochedo.blogspot.pt
20
Jan18

O caso do feromónio da mosca-doméstica

António Garrochinho

Como exércitos de formigas conseguem seguir exatamente o mesmo trajeto até a comida? A resposta está relacionada aos feromônios, que são substâncias químicas produzidas e secretadas por indivíduos de uma determinada espécie.

Musca domestica. Fonte da imagem: commons.wikimedia.org

VAMOS DESCOBRIR...

Tais substâncias, quando alcançam os órgãos olfativos de outros indivíduos da mesma espécie, desencadeiam uma série de reações. Uma formiga produz e libera um feromônio de recrutamentopor todo o caminho que ela percorre desde o formigueiro até o local onde foi encontrada a comida. As outras formigas, ao sentirem o odor desse feromônio, seguem a mesma trilha até a comida.

Os feromônios são muito importantes na comunicação entre os seres vivos. As formigas, por exemplo, percorrem um mesma trilha devido ao feromônio de recrutamento, que deixa o caminho marcado. Fonte da imagem: asomadetodosafetos.com

Uma abelha em perigo libera um feromônio de alarme. Tal substância, altamente volátil, se dispersa no ar com rapidez e chega até as outras abelhas. Assim que elas sentem o odor desse feromônio, fogem do perigo. Esse é um interessante mecanismo evolutivo de proteção apresentado não só pelasabelhas, mas também por vários outros tipos de animais. Uma cadela que esteja no seu período fértil (cio) produz e ibera um feromônio que atrai o cão para a cópula. Nesse caso, temos um feromônio sexual.

Outros tipos de feromôniosFonte da imagem: adaptado de PERUZZO, 2006.

mosca-doméstica (Musca domestica) também utiliza feromônios para assegurar suareprodução. Em geral, uma quantidade reduzidíssima (por exemplo, 10-¹² grama!) de feromônio sexual liberado já é o suficiente para atrair o macho.

Musca domestica. Fonte da imagem: identify.us.com

Essa substância é um hidrocarboneto de estrutura relativamente simples, que pode ser produzido em laboratório. E qual seria a finalidade de produzi em laboratório o feromônio sexual da mosca-doméstica? A resposta é simples. Há muitos locais onde a presença de moscas contribui para a propagação de doenças. Dessa maneira, o uso do feromônio sexual pode atrair os machos paraarmadilhasSem machos, deixa de haver reprodução do inseto e, consequentemente, consegue-se reduzir sua população e combater a propagação de doenças. O emprego dos feromônios está-se tornando cada vez mais importante, e cada vez mais vêm sendo realizadas pesquisas a seu respeito.

CH³ - [CH²]7 – CH=CH – [CH²]¹² - CH³
Feromônio sexual produzido pela mosca-doméstica

Feromônio sexual produzido pela mosca-doméstica. Fonte da imagem: adaptado de PERUZZO, 2006

Um pesquisador produzir a substância com a fórmula estrutural a seguir (note que é a mesma doferomônio sexual da mosca-doméstica). No entanto, verificou que essa substância não atraía insetos. O que teria saído errado?

CH³ - [CH²]7 – CH=CH – [CH²]¹² - CH³
Composto produzido pelo pesquisador

Composto produzido pelo pesquisador. Fonte da imagem: adaptado de PERUZZO, 2006.

Agora sabemos o que vem a ser a isomeria geométrica, a resposta fica fácil de ser entendida. Analisando a fórmula estrutural apresentada, podemos prever a existência de isômeros geométricospara a substância. Provavelmente, apenas um dos isômeros (o cis ou trans) deve atuar comoferomônio.

Musca domestica. Fonte da imagem: flickr.com

O pesquisador obteve em seu laboratório o outro isômero, que, ao que tudo indica, não deve ser ativo como feromônio. De fato, pesquisas detalhadas revelaram que o isômero cis é o que atua comoferomônio sexual da mosca-doméstica, enquanto o trans não tem efeito sobre os machos da espécie.

Armadilha de feromônio. Fonte da imagem: commons.wikimedia.org

De fato, há muitos casos conhecidos que se assemelham a esse. Quando um composto comatividade biológica apresenta possibilidade de isomeria geométrica, frequentemente apenas um dos dois isômeros tem tal atividade.

Fonte: PERUZZO, Francisco Miragaia; CANTO, Eduardo Leite. Química na abordagem do cotidiano. Editora Moderna, 4ª edição. 2006
20
Jan18

Quem é a bela chinesa que está conquistando a rede com seus vídeos de tecnologias primitivas?

António Garrochinho

Ontem nós postamos um vídeo do canal sobre o qual toda internet está falando na atualidade: o Li Ziqi Filmes, cujos vídeos são tão espetaculares e bem feitos que alguns conjecturaram a possibilidade de que haveria uma equipe de produção por trás deles. O que não seria problema nenhum, mas alguns conspiranoicos consideraram a possibilidade de que fosse um canal de propaganda chinesa. Aff!

A bela chinesa que está conquistando a rede com seus vídeos de tecnologias primitivas
Bem... o pouco que sabemos da bela Li é que ficou órfã em uma tenra idade, quando então foi morar com seus avós no campo. Na adolescência foi estudar em Mianyang, na província de Sichuan, no oeste da China. Mas novamente um infortúnio levou a moça de volta para a roça, para cuidar de sua avó, depois que seu avô faleceu.
A bela chinesa que está conquistando a rede com seus vídeos de tecnologias primitivas
Ela é um grande sucesso no Weibo, o Twitter chinês, onde começou postando seus vídeos, que invariavelmente eram repostados por seus fãs no Youtube. Até que em agosto último ela abriu seu comentado canal.
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No seu perfil Weibo ela também posta vídeos mais longos com erros de gravação que mostram que ela é a única a configurar a câmera, gravar, cozinhar, construir... basicamente fazendo tudo sozinha.

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Todo este esmero é produto da sua dedicação. Ela é a versão chinesa das tecnologias primitivas, com o adicional de que não fica a dever nada para os documentários de TV e cinema que gastam milhões na produção.


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Geralmente em tons serenos e sem dizer uma única palavra, a garota demonstra instruções passo a passo para fazer receitas tradicionais, construir artefatos antigos e resgatar técnicas e métodos primitivos de fazer as coisas.


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No seguinte vídeo Li adere graciosamente ao processo antigo de preparar um kimchi (um tipo de chucrute) verdadeiramente caseiro, começando com uma viagem à horta para colher um acelgas frescas. Depois de mergulhar e salgar as folhas, Li faz a marinada apimentada, mistura os dois em uma linda panela de barro e espera a chegada do inverno.


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Há uma discussão acalorada sobre a real origem do kimchi, que hoje é considerado um alimento específico coreano, mas outros rebatem que o kimchi realmente se originou em Sichuan há muito tempo. Li também demonstrou como fazer macarrão caseiro, tofu Ma-Po, chá de toranja e até mesmo um par de sapatos, todos passo a passo e do zero, distribuídos neste post.


www.mdig.com.br
20
Jan18

A república das estrelas ou como a mediática Oprah também poderá estar a caminho da Casa Branca

António Garrochinho


Mais uma vez, a letra O a definir a vida de Oprah Winfrey. O, o carimbo pessoal. Ela será talvez a única personalidade mundial que não só se conhece pelo nome próprio, como basta uma letra para a fazer lembrar. Dessa vez um O com h, à americana, prolongado. Foi assim que ela o disse na entrevista a David Rubinstein, no canal Bloomberg, em março de 2017. E mudou o jogo, colocando-se na corrida à Casa Branca. Fez o seu melhor sorriso e disse que nunca tinha pensado nessa possibilidade para ela própria, porque não tinha experiência nem conhecimentos, não sabia o suficiente, mas que agora, com Trump na presidência… «Oh.»

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    Oprah com Donald Trump em 1998, a assistir a um combate de boxe em Atlantic City. Duas figuras mediáticas. Ele é o presidente dos EUA. E há quem diga que ela pode suceder-lhe.

Queria dizer que se Trump conseguia, ela também seria capaz. Na verdade estava a fazer a comparação que se impunha: em fama, dinheiro, poder mediático. Aquilo que John Podhoretz, o colunista e apoiante de George W. Bush, explicaria no jornal The New York Post: «Se precisamos de um ladrão para apanhar outro, precisamos de uma estrela – uma enorme estrela sem medo, que Trump nunca poderia intimidar ou ofuscar – para apanhar outra estrela. Estamos sob escrutínio. A América está a descartar velhas formulas na política. Os democratas têm de fazer o mesmo para corresponder ao ar dos tempos.»
Foi esse sentido do estrelato que agora voltou a revelar-se no discurso flamejante dos Globos de Ouro. Dito com a fleuma, as repetições e a aura de alguém que está talhado para… algo mais.
Os críticos, sobretudo vindos dos meios intelectuais, vieram explicar que sequer pensar em Oprah para candidata diz do mal que Trump fez ao sistema, colocando-o num redil mediático.
E os americanos, órfãos de um político que consiga juntar três palavras difíceis, e lhes acrescente alma, renderam-se. Primeiro na sala, uma ovação de pé. Depois, a internet foi ao rubro – ou não tivesse sido ela, os seus gatinhos e os seus soundbites, as suas fake news e os seus egos, o ecossistema certo para o aparecimento de Donald Trump.
Os críticos, sobretudo vindos dos meios intelectuais, vieram explicar que sequer pensar em Oprah para candidata diz do mal que Trump fez ao sistema, colocando-o num redil mediático. Como se a presidência fosse uma espécie de Prémio Cecil B. DeMille.
«Qual é o dano que a cultura de celebridades fez à cultura política americana? Porque as ideologias, ou pelo menos as ideias, já não importam? Não deviam os progressistas argumentar que estrelas de TV milionárias não têm de concorrer ao mais poderoso cargo do planeta, sendo homens cor de laranja ou mulheres negras», indignava-se Mehdi Hasan, do The Intercept.
Sabe-se muito do que Oprah pensa – talvez até mais do que o desbocado Trump pensava. Mas sobre coisas que dizem mais respeito à vida, ao dia-a-dia. As suas causas são as da vida real.
A verdade é que Oprah é muito: já fez praticamente tudo, é o verdadeiro sonho americano tornado realidade; ao contrário de Trump, é uma bilionária feita por si própria que veio do nada, uma família pobre do Sul, e chegou a estrela da TV em Chicago, reescrevendo o longo caminho dos escravos na Guerra Civil. Tornou-se uma das mulheres mais poderosas do mundo, com uma fortuna avaliada em 2,8 mil milhões de dólares – e um canal de TV.


Mas nada do que Oprah é a qualifica automaticamente para a política. «Ela é um degrau acima de Trump por uma série de razões. Mas, como ele, não tem experiência política nem nenhuma plataforma óbvia atrás do seu (incrível) apelo pessoal. O que é que ela pensa da saúde? Da legalização das drogas? Da política externa?», questionava-se Eve Peyser, da Vice.
Sabe-se muito do que Oprah pensa – talvez até mais do que o desbocado Trump pensava. Mas sobre coisas que dizem mais respeito à vida, ao dia-a-dia. As suas causas são as da vida real e ela tornou-se uma heroína da autoajuda. Construiu a sua carreira na TV ultrapassando a objetividade e o habitual distanciamento – e difundido uma ideia de bem-estar, felicidade, superação.
«Oprahfication» foi como o Wall Street cunhou o tipo de intervenção no mundo que ela inaugurou no seu show televisivo, numa altura, os anos 1980, em que a TV era ainda bastante impessoal.
«Oprahfication» foi como o Wall Street cunhou o tipo de intervenção no mundo que ela inaugurou no seu show televisivo, numa altura, os anos 1980, em que a TV era ainda bastante impessoal. A confissão como terapia. No seu programa confessaram-se Michael Jackson, Tom Cruise e Lance Armstrong, entre outros, incluindo ela própria, descrevendo com rigor as várias vezes em que fora alvo de abuso sexual por um primo, ainda criança.
A sua intervenção pública atingiu o auge na década de 1990, quando usou todo o seu poder mediático para fazer passar a National Child Protection Bill, cunhada para a história com o seu nome, para defender crianças de abusos (sexuais e outros).
Oprah revelaria numa recente entrevista que a melhor lição da sua vida, e a razão do seu sucesso, é perceber que as pessoas estão todas à procura de «se realizarem».
O programa – que entretanto acabou – foi o que ela chamou de «plataforma para o que queremos dizer ao mundo». Por isso talvez Oprah seja, de facto, uma candidata para os tempos modernos – autocentrada mas empática, narcísica mas também virada para os outros.
Oprah poderá não ter pensado nisso, nem quando saiu da sua posição de neutralidade política para apoiar Obama, logo em 2004, mal o ouviu falar na convenção democrata, nem mesmo quando apoiou Hillary Clinton, dizendo, com um argumento muito peculiar mas igualmente na mouche, «não têm de gostar dela».
Mas nessa entrevista, em 2017, há quase um ano, Oprah revelaria que a melhor lição da sua vida, e a razão do seu sucesso, é perceber que as pessoas estão todas à procura de «se realizarem», «de viverem a mais verdadeira e alta expressão d si próprias, da visão que têm para si.» A dela, como repetia em várias entrevistas era: «Se queres mudar o mundo, muda-o tu.» Não haverá melhor lugar para o fazer do que a Casa Branca.


www.noticiasmagazine.pt
20
Jan18

A CASA BRANCA QUE ERA CINZA

António Garrochinho

Washington, DC: A Casa Branca que era cinza

Casa Branca, sede oficial do Poder Executivo do governo dos Estados Unidos da América e residência oficial do Presidente da República, talvez seja um dos maiores ícones de Washington - DC, um dos edifícios mais reconhecidos no mundo, que fica no número 1600 da Pennsylvania Avenue.
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Vista aérea da Casa Branca (tomada do Washington Monument, o obelisco)
Além de escritório e residência dos presidentes, a Casa Branca é uma referência de governo que figura até no verso da nota de 20 dólares norte-americanos.  A propriedade pertence ao National Park Service, o órgão federal que administra todos os parques nacionais e monumentos da América. Sob esse ponto de vista a casa é oficialmente denomidada  President's Park".
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A Casa Branca que era cinza.
O que poucos sabem é que a residência oficial do presidente dos Estados Unidos, a famosíssima "Casa Branca" era originalmente cinza.  Ela só foi pintada de branco depois de ter sido queimada pelos ingleses na guerra de 1814, quando até então era naquela cor. O nome "Casa Branca" foi, a partir daí, dado pelo presidente Theodore Roosevelt.
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Theodore Roosevelt
A Casa Branca basicamente tem em seu interior os seguintes compartimentos: 132 salas, 35 banheiros, 6 depósitos, 412 portas, 147 janelas, 28 lareiras, 8 escadas, 3 elevadores, 5 chefs decosinha em tempo integral, uma quadra de tênis, uma pista de boliche, um cinema, uma pista de corrida e uma piscina. E recebe 5.000 visitantes por dia!
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A Casa Branca foi construída depois da criação do Distrito de Columbia por um Ato do Congresso em dezembro de 1790. O presidente George Washington ajudou a escolher o local juntamente com o arquiteto urbanista Pierre L'Enfant, que já vimos antes, planejou e desenhou a cidade.
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A Casa Branca com o Marine One, o helicóptero presidencial
O arquiteto da Casa Branca foi escolhido numa competição que recebeu nove propostas concorrentes. O arquiteto James Hoban, um irlandês, recebeu a honra especial de colocar a pedra fundamental em 13 de Outubro de 1792. A construção foi completada em 1 de Novembro de 1800, depois de 8 anos de construção, na qual foram gastos, em valores atuais, cerca de US$ 2,4 milhões.
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A Casa Branca vista da Laffayette Square
Faça um tour fotográfico pelo interior da Casa Branca
White House "Winter Holiday" Tour
Fotografias de UrbanVagos
Foram o Presidente George Washington e o então Secretário de Estado Thomas Jefferson, em 1792, que abriram a competição entre arquitetos que desenhariam os dois mais famosos edifícios de todo o país: a Casa Branca e o Capitólio. Dizem que o próprio Jefferson competiu sob um pseudônimo, tendo perdido ambos.
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Para o desenho da Casa Branca o arquiteto Hoban inspirou-se nas vilas anglo-irlandesas Leinster House, em Dublin. Ainda que o Presidente Washington tenha mandado construir a Casa Branca, nunca a habitou. O Presidente John Adams, eleito em 1796, osegundo presidente americano, foi o primeiro a morar na casa oficial. Abigail Adams, esposa do Presidente Adams, conformou-se em viver na inacabada casa.
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John Adams
A esposa de John Adams, primeiro presidente americano a se instalar na Casa Branca, não encontrando sequer um varal para arejar os trajes da família, os pendurou em pleno Salão Leste, sendo o primeiro ato que tornou a casa algo menos presidencial e mais residencial, o que motivou as inúmeras modificações posteriores.
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Limousine presidencial - blindagem à prova de morteiro
O Presidente Thomas Jefferson, depois de mudar para a casa em 1801, também não se impresionou nem gostou dela por achá-la grande demais. Thomas Jefferson fez mudanças estruturais sob desenhos do arquiteto Benjamin Henry Latrobe, como a adição de alguns pavilhões e terraçosem ambos oslados do edifício.
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A Casa Branca vista do National Mall
Com James Madison, o Presidente de 1809 a 1817, houve uma tentativa de incêndio pelos britânicos na Casa Branca, na Guerra de 1812. Ainda que o fogo não tenha consumido todo edifício por causa de uma providencial tempestade de verão, os estragos foram grandes. Após o incêndio, Madison trouxe o arquiteto Hoban de volta para restaurar a mansão, o que levou três anos. Foi durante essa restauração que o edifício foi pintado de branco e, mais tarde, adicionados os pórticos das alas norte e sul.
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O helicóptero Marine One levantando vôo dos jardins da Casa Branca
Expansões e alterações também foram felitas pelo Presidente Theodore Roosevelt, que declarou a casa insegura para ser habitada por um presidente. Ele executou obras de remodelação neste sentido e alterou o ático do terceiro andar em quartos e salas habitáveis e adicionou o a um Executive Office e a East Gallery, separando a área de trabalho do presidente, da área familiar. Em 1909, o arquiteto Nathan C. Wyeth extendeu a asa de escritórios adicionando oque hoje é conhecido como Salão Oval da Casa Branca.
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O endereço oficial da Casa Branca
Ainda que informalmente usado algumas vezes, foi o Presidente Theodore Roosevelt que oficializou o nome da residência oficial dos presidentes dos Estados Unidos como White House.
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A bonita Penn Avenue, em frente à casa Branca
Finalmente, a maior renovação ocorreu durante o período do Presidente Harry Truman, que decidiu novamente que o edifício era inseguro e substituiu alguns detalhes de fachada, como painéis e janelas, adicionando um balcão (sacada) ao Pórtico Sul. De todo modo, as modificações semrpe foram feitas de maneira cuidadosa, preservando um dos símbolos máximos do povo americano e sua presidência. A White House, é um símbolo arquitetônico que significa a residência presidencial e o exemplo dos ideiais norte-americanos de liberdade e justiça.
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Quanto mais perto da Casa Branca, maior a segurança
A White House fica na 1600 Pennsylvania Ave., NW.  Os tours organizados são limitados a grupos de 10 pessoas e são reservados com antecedência de cerca de um mês. Os self-guided tours infelizmente não são mais possíveis sem marcação com muita antecedência, portanto será impossível pensar em visitar a cidade e conhecer a Casa Branca por dentro.
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Até mesmo cães policiais farejadores de explosivos fazem a segurança das imediações

interata.squarespace.com

Vida na Casa Branca: curiosidades e histórias 

desconhecidas sobre os presidentes americanos

Você sabia que a Casa Branca tem 223 anos de existência?
A construção tem ao todo 6 andares, 132 quartos, 35 casas de banho, 412 portas, 28 lareiras e emprega quase 17.000 funcionários.
Dezenas de líderes já passaram pela residência presidencial mais famosa do mundo e deixaram histórias que muita gente não conhece.

 Ovelhas pastando no gramado sul da Casa Branca em 1918.
Ovelhas pastando no gramado sul da Casa Branca em 1918.
Para cortar custos e economizar em mão de obra durante a Primeira Guerra Mundial, o presidente Woodrow Wilson mantinha um rebanho de 48 ovelhas para, literalmente, comer o gramado da Casa Branca. Os cortadores de grama vivos de Wilson também forneceram lã para um leilão que levantou $52 mil dólares para a Cruz Vermelha.

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Uma vista das multidões que se reuniram nos portões da Casa Branca em 7 de dezembro de 1941, em Washington, depois do anúncio de que o Japão tinha anexado possessões americanas no Pacífico.
Durante a Segunda Guerra Mundial, várias medidas foram tomadas para tentar evitar problemas. Cortinas tipo blackout foram colocados sobre todas as janelas, armas antiaéreas foram instaladas no telhado, máscaras de gás ficavam pendiam aos montes em tiras de couro presas na mobília e os portões para a Casa foram todos fechados. Tudo pela segurança.

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Presidente Franklin D. Roosevelt faz o juramento para o seu quarto mandato durante as cerimônias inaugurais na varanda traseira da Casa Branca.
De acordo com o autor William Seale, os engenheiros da Casa Branca chegaram a pedir ao presidente Roosevelt para mudar a cor da casa. A intenção era pintar num estilo mais “camuflagem militar”.
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O presidente Richard Nixon no encontro com Elvis Presley em 21 de dezembro de 1970, em Washington.
Em 1970, Elvis Presley apareceu às portas da Casa Branca querendo conhecer o presidente Nixon. O Serviço Secreto levou Elvis até o presidente, que ficou muito emocionado por conhecer o Rei no Salão Oval.
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Presidente Ford saindo de sua casa no primeiro dia de seu mandato.
Os Nixons não saíram da Casa Branca no prazo correto. Por causa disso, o presidente Ford teve de exercer parte de seu mandato morando sua própria casa.
 Presidente Ford e seu golden retriever, Liberty, no Salão Oval em novembro de 1974.
Presidente Ford e seu golden retriever, Liberty, no Salão Oval em novembro de 1974.
O presidente Ford também ficou trancado para fora da Casa Branca de madrugada após sair para levar Liberty, sua cachorrinha, para fazer xixi no jardim. Como todas as portas estavam trancadas, a cena que se viu foi o presidente dos EUA só de roupão e chinelos socando as paredes para tentar acordar alguém. Acabou acordando a casa toda, inclusive os agentes do Serviço Secreto americano.
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O Salão Oval, lugar onde o Presidente recebe estadistas estrangeiros.
A Ala Leste, foi construída para ser apenas temporária, mas o presidente Taft não gostava da ideia de ter que andar até outro prédio para ir ao trabalho. Graças a esse capricho é que ainda existem os famosos Salão Oval e Sala de Operações da Casa Branca.
A Ala Oeste da Casa Branca tinha um detector de radiação. Se um grupo de turistas fizesse o alarme disparar, por exemplo, ninguém mais teria permissão de continuar a visita até que a fonte de contaminação fosse encontrada e retirada da casa.
 Trabalhadores retocando a pintura da Casa Branca em agosto de 2014.
Trabalhadores retocando a pintura da Casa Branca em agosto de 2014.
Pintar o exterior da Casa Branca exige 570 litros de uma tinta chamada ‘”White Whisper”, da marca Sherwin Williams.
 O serviço secreto americano tem um código especial para os momentos em que o presidente está em momentos privados com sua esposa.
O serviço secreto americano tem um código especial para os momentos em que o presidente está em momentos privados com sua esposa.
O Serviço Secreto tem um código para quando o presidente e a primeira-dama precisam de privacidade. Os agentes referem-se a este tempo privado como “o casal está discutindo o problema da Bósnia.”
 Michelle Obama experimenta os pratos dos chefs para aprovar o cardápio de um jantar com governadores americanos.
Michelle Obama experimenta os pratos dos chefs para aprovar o cardápio de um jantar com governadores americanos.
Todos os alimentos que vão para a Casa Branca são vistoriados em outro local antes de serem aprovados para o consumo presidencial. Se algum convidado levar qualquer tipo de comida para a Casa Branca, o Serviço Secreto irá descartá-la imediatamente.
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Jantar oferecido por Barack e Michelle Obama no jardim sul da Casa Branca.
Jantares de Estado de luxo são financiados pelos contribuintes americanos, mas, ao final de cada mês, a primeira família é cobrada por todos os mantimentos, produtos de higiene pessoal e de limpeza que utiliza.

aheadmkt.com

20
Jan18

Trabalhadores vão poder opor-se em caso de transmissão de empresa

António Garrochinho


PS, PCP e BE chegaram a acordo. Os trabalhadores vão passar a poder opor-se à transmissão do seu contrato em caso de transmissão de empresa ou estabelecimento. Governo poderá ser envolvido nas negociações.
Trabalhadores vão poder opor-se em caso de transmissão de empresa

Os trabalhadores vão passar a poder opor-se à transmissão do seu contrato de trabalho em caso de transmissão de empresa ou estabelecimento. Esta é uma das alterações ao Código do Trabalho propostas por PS, PCP e BE que reforça os direitos dos trabalhadores e as obrigações das empresas, inspiradas no caso da PT.
A proposta conjunta, que deverá ser aprovada nas próximas semanas, prevê que o trabalhador possa exercer o direito de oposição à transmissão da posição do empregador no seu contrato de trabalho sempre que isso lhe cause prejuízo sério, "nomeadamente por manifesta falta de solvabilidade ou situação financeira difícil do adquirente ou, ainda, se a politica de organização do trabalho deste não lhe merecer confiança". Se recusar, mantém o vínculo à entidade original.
"Sublinhamos algumas questões cruciais como o direito de oposição, o conceito de unidade económica, a protecção dos trabalhadores em caso de despedimento, o reforço do direito à informação e a manutenção dos direitos decorrentes da respectiva convenção colectiva", sublinharam os três partidos, num comunicado conjunto.
Alem disso, criam-se novas obrigações: as médias e grandes empresas terão de divulgar o contrato de transmissão à ACT. Por outro lado, o Governo poderá ser envolvido nas negociações com os trabalhadores, à semelhança do que acontece num despedimento colectivo.
A proposta também reforça as sanções. "Passa a haver mais disposições que são objecto de contra-ordenação e as contra-ordenações passam a ser mais graves", explicou José Soeiro, deputado do Bloco de Esquerda, no Parlamento.
"E isso é muito importante porquê? A ACT foi fazer uma inspecção à PT. E com centenas de processos de assédio moral e esvaziamento de funções, de desrespeito de horários. Mas sobre a trasmissão de estabelecimento disse que era matéria dos tribunais e que não competia à ACT pronunciar-se", uma vez que não havia sanções sobre a violação de regras na transmissão propriamente dita.
A proposta que resulta de um acordo entre PS, BE e PCP também prevê que o trabalhador mantenha os direitos, "nomeadamente retribuição, antiguidade, categoria profissional, conteúdo funcional e benefícios sociais adquiridos".


www.jornaldenegocios.pt

20
Jan18

MAÇÃO | AUTARQUIA SUSPENDE FESTIVAL DA LAMPREIA

António Garrochinho

O tradicional Festival da Lampreia organizado pela Câmara de Mação há mais de uma década não se realiza este ano, anunciou a autarquia, imputando a suspensão do evento gastronómico às deficientes condições das águas do Tejo e da “má publicidade” que gira em torno do rio Tejo.
“Decidimos suspender o Festival da Lampreia este ano porque o rio não apresenta condições para a pesca e as pessoas ficam de pé atrás, questionando a proveniência das espécies e gerando má publicidade ao Tejo e, no caso, à qualidade do produto ali pescado, como as lampreias”, disse ao mediotejo.net o presidente da Câmara de Mação, Vasco Estrela (PSD).
O evento, que se realiza todos os anos na época da desova e em que as lampreias sobem o rio, entre fevereiro e abril, é uma das imagens de marca do concelho de Mação, tendo os seus restaurantes granjeado fama e proventos ao longo dos tempos, resultado de tradição que assenta na história das suas comunidades piscatórias, nomeadamente na freguesia ribeirinha de Ortiga.
Mação | Autarquia suspende Festival da Lampreia
Em Ortiga, o restaurante ‘O Bigodes’ é um dos especialistas na confeção da lampreia.
“Esta é uma decisão que serve também para marcar a nossa posição relativamente aos episódios recorrentes de poluição que têm marcado o Tejo, e a lampreia que tem sido servida nos últimos anos, em boa medida, já não tem sido a de Mação. Nesse sentido, e até que haja retoma da qualidade das águas e da conectividade fluvial, decidimos suspender o evento”, disse o autarca, tendo observado que, no entanto, os restaurantes vão continuar a servir a lampreia, com as receitas habituais, tendo relevado a importância da gastronomia ribeirinha para a atividade económica e turística concelhia.
O Arroz de Lampreia à moda de Mação foi mesmo eleito Estrela do Médio Tejo na categoria de Prato Principal a nível regional, sendo um dos pratos típicos do Município de Mação mais conhecidos e procurados por apreciadores de todo o país, assumindo lugar de destaque nas ementas dos restaurantes, sobretudo pela forma única e especial como é confecionado: em Mação, o arroz é feito com o sangue da lampreia e servido, separado da mesma.
 Mação | Autarquia suspende Festival da Lampreia
A Câmara Municipal chegou a apostar em mais três eventos gastronómicos (os festivais do Peixe do Rio, do Arroz e Maranhos, e do Azeite, Migas, Almeirão e Enchidos) que configuravam uma forte aposta na promoção da gastronomia local, da região e dos próprios restaurantes, a partir de receitas antigas que seriam trabalhadas pelos restaurantes aderentes com base na Carta Gastronómica “À Mesa em Mação”, que compila os saberes e sabores de sempre da gastronomia do Concelho e que foi galardoado com o Prémio de Literatura Gastronómica da Academia Internacional de Gastronomia, tendo os mesmos sido suspensos o ano passado.

20
Jan18

20 de Janeiro de 1942: Conferência de Wannsee, a cúpula nazi decide exterminar os judeus

António Garrochinho



No dia 20 de Janeiro de 1942, a convite de Reinhard Heydrich, chefe da Polícia de Segurança (Sicherheitspolizei) e do Serviço de Segurança (Sicherheitsdienst - SD) da Alemanha nazi, uma reunião entre representantes das SS, do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP) e de vários ministérios do Reich tratou da “solução final da questão judaica” (“Endlösung der Judenfrage”). A discussão centrou-se no objectivo de expulsão dos judeus de todas as esferas da vida do povo alemão.

O encontro aconteceu ao meio-dia na sala de jantar do palacete de Wannsee (à beira do lago Wann), nos arredores de Berlim, e durou cerca de 90 minutos. 

Foram discutidas medidas a tomar e o conceito de 'deportação' dos judeus para o Leste Europeu foi alterado para "trabalho apropriado no curso do qual sem dúvida uma grande porção será eliminada por causas naturais" e os "restantes serão... tratados de forma apropriada, porque, se libertados, iriam agir como semente de uma nova restauração judaica". 

Heydrich tinha como objectivo o reconhecimento do seu próprio papel de liderança nas deportações, bem como o envolvimento de ministérios e membros do Partido importantes na preparação para o assassinato dos judeus. Ao mesmo tempo, deveriam ser resolvidos os conflitos das administrações de ocupação alemãs civis na Polónia e nos territórios do Báltico e Leste Europeu (“Ostland”) com os líderes das SS. 


Os participantes fizeram propostas e levantaram objecções em nome dos organismos a que pertenciam, mas em geral mostraram-se dispostos a colaborar. 


Antes, em Julho de 1941, Herman Goering, agindo sob instruções de Hitler, já ordenara que Heydrich e Heinrich Himmler - na altura o número dois do regime - apresentassem “tão cedo quanto possível, um plano geral elencando as medidas administrativas, materiais e financeiras necessárias que levassem à desejada solução final da questão judaica”. 

Heydrich convocou então Adolf Eichmann, chefe doDepartamento Central da Emigração Judaica, e 15 outros altos funcionários de diversos ministérios e organizações nazis para a reunião em Wannsee. A agenda tratou de um único tema e concentrou-se em elaborar um plano a fim de encontrar a “solução final”, como Hitler havia exigido. Diversas propostas repulsivas e espantosas foram abertamente discutidas, inclusive esterilização em massa e deportação para a ilha de Madagáscar.

Heydrich propôs simplesmente o transporte de judeus de todos os cantos da Europa para campos de concentração na Polónia, onde encontrariam a morte. Houve objecções a esta proposta, alegando-se que ela consumiria muito tempo. O que fazer com os que levassem mais tempo para morrer? O que fazer com os milhões de judeus que ainda estavam na Polónia? Embora a expressão “extermínio” não constasse das actas da reunião, estava implícita: quem quer que resistisse às condições de um campo de trabalho forçado deveria ser “tratado adequadamente”. 

Meses mais tarde, o Zyklon-B, em Chelmno, na Polónia, mostrou ser a “solução” que estavam  à procura – o meio mais eficaz de matar grandes grupos de pessoas ao mesmo tempo. Os fornos crematórios, que transformariam cadáveres em cinzas, acabariam por completar a tarefa. 

Todos os cuidados para manter sob sigilo o encontro de Wannsee foram adoptados. Não obstante, descobertas as actas da reunião forneceram provas decisivas durante os Processos de Nuremberga. 

Surgiu aí a expressão “Holocausto” que diz respeito à aniquilação de cerca de 6 milhões de judeus – dois terços da população judaica europeia anterior à Segunda Guerra Mundial – que incluíam 4,5 milhões da Polónia, Ucrânia, Rússia e países bálticos; 750 mil da Hungria e Roménia; 290 mil da Alemanha e Áustria; 105 mil dos Países Baixos; 90 mil da França; 54 mil da Grécia. 

O Holocausto foi único na História na prática do genocídio – a sistemática destruição de um povo devido apenas à religião, raça, etnia, nacionalidade ou preferência sexual – em escala jamais igualada. Além dos judeus, entre 9 e 10 milhões de pessoas – ciganos, eslavos, homossexuais e deficientes físicos – foram exterminados. 

Fontes: Opera Mundi
wikipedia (imagens)

Carta de Reinhard Heydrich a Martin Luther, subsecretário de Assuntos Estrangeiros, convidando-o a participar na Conferência de Wannsee (Casa Memorial da Conferência de Wannsee, Berlim)

 
 A mansão no nº 56-58 Am Grossen Wannsee, onde ocorreu a Conferência de Wannsee. Hoje é um memorial e museu.


20
Jan18

PARECE INCRÍVEL MAS É VERDADE - Coletor de mel indiano tem um insólito método para afastar as abelhas da colmeia

António Garrochinho


Cansado do baixo salário que recebia em seu trabalho como assistente de um médico, na cidade indiana de Calcutá, Suk Mahammad Dalal, de 31 anos, decidiu, graças a sua habilidade para trepar árvores, tentar a sorte com a coleta de mel. Mas como lidar com as abelhas também não é fácil, criou uma maneira de diferenciada e maluca de fazê-lo: colocar, com suas mãos nuas, punhados de insetos debaixo de sua camiseta e ainda que em uma ocasião as picadas deixaram-no inconsciente diz que se tornou imune.

Há quinze anos o homem trabalha assim, motivo pelo qual diz que já se tornou imune às ferroadas, ainda que, em algumas ocasiões, ficam com bolhas nos lábios.

- "Só preciso uma caneca de chá quente para me recuperar"comenta.

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Não obstante, o começo de Dalal, oriundo de Chandramonipur, no estado de Bengala Ocidental, não foi fácil. Certa vez foi picado por mais de 300 abelhas e acabou desmaiando depois de um choque anafilático. Ele pensou em voltar a seu antigo trabalho, ainda que preferisse insistir com a coleta. Lentamente, com a passagem do tempo, a dor começou a desaparecer.

Tanto é que hoje, segundo comenta, não só os insetos não lhe provocam nenhuma ferida, senão que até brinca com as abelhas enquanto realiza seu trabalho, com muito cuidado para não causar nenhum dano naquela que fornecem seu ganha-pão.

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20
Jan18

«Sugar King» da China cria as decorações de bolo mais incríveis que você já viu

António Garrochinho


O confeiteiro chinês Zhou Yi é mais conhecido como o "Rei do Açúcar" em seu país natal, e olhando suas decorações de bolo feitas à mão, é fácil ver o por quê. Yi pode moldar fondant em praticamente qualquer forma imaginável, e suas figurinhas humanas são tão incrivelmente detalhadas que se parecem mais com bonecas de porcelana requintadas do que decorações comestíveis.

«Sugar King» da China cria as decorações de bolo mais incríveis

Zhou Yi ficou conhecido como um dos decoradores de bolos mais talentosos da China, mas depois de ganhar três medalhas de ouro e duas medalhas de bronze no International Cake Competition, no ano passado, ele agora é reconhecido mundialmente como um dos melhores boleiros do mundo. Suas entradas incluíam elementos da cultura e da arte tradicional chinesa , incluindo uma estatueta de Wu Zetian, a primeira e única imperatriz da China, que era tão insanamente detalhado que você poderia literalmente contar seus cílios.

Tendo passado a maior parte de sua juventude aprendendo técnicas chinesas tradicionais de escultura e modelagem de massa, Zhou Yi é agora um grande mestre quando se trata de moldar fondant em figurinhas e acessórios intrincados. Ele prefere a massa, porque é fácil de trabalhar e permite que crie praticamente tudo o que ele quiser.
«Sugar King» da China cria as decorações de bolo mais incríveis
Mas não pense que criar tão maravilhosas obras de arte é sempre fácil, mesmo para um mestre como Zhou Yi. As incríveis decorações de fondant do Sugar King são criadas através de um longo processo de tentativa e erro. Enquanto trabalhava em seus impressionantes bolos para o International Cake Competition, ele teve que refazer algumas partes várias vezes, porque não estava feliz com o resultado inicial.
«Sugar King» da China cria as decorações de bolo mais incríveis
- "Algumas peças foram refeitas oito vezes só porque o resultado não era exatamente o que eu queria"disse Zhou ao China Daily- "Você precisa construir cada componente uma e outra vez até encontrar o ajuste perfeito".
«Sugar King» da China cria as decorações de bolo mais incríveis
No entanto, o resultado de seu trabalho é nada menos que inspirador. É difícil acreditar que alguns dos detalhes minuciosos em suas decorações, nessas fotos -como as flores nos cabelos de Wu Zetian-, têm apenas alguns milímetros. Tudo é feito à mão e é comestível.

VÍDEO

Zhou Yi dirige uma confeitaria badalada em Suzhou, perto de Xangai, e regularmente publica fotos de seus bolos mais intrincados nas mídias sociais, para seus fãs e seguidores.

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20
Jan18

O mal que Rui Rio fez ao Porto e agora quer fazer ao país

António Garrochinho


Durante doze anos governou o Porto com mão-de-ferro, autoritarismo e preconceito. Agora que vai liderar o PSD, almejando a um lugar no governo, vale a pena lembrar o mal que Rui Rio fez ao Porto e agora quer fazer ao país.


1. Perda de 10% da população. Entre 2002 e 2013, período dos três mandatos de Rui Rio à frente da Câmara Municipal (CMP), o Porto perdeu mais de 25 mil habitantes, o equivalente a 10% da sua população, um dos reflexos da política de habitação desenhada por Rio, que reduziu em 2 mil fogos o número das habitações sociais disponíveis e aumentou em 100% o valor das rendas. A reabilitação, onde existiu, foi mais das fachadas do que do interior. A política de abandono do centro histórico e a recusa em enfrentar o problema das “ilhas”, aliadas a níveis de desemprego acima da média nacional fizeram do Porto governado por Rio uma cidade onde foram muitos mais os que saíram do que os que chegaram e ficaram.
2. A violência como política social. Os despejos foram, desde cedo, a prática seguida por Rui Rio no que toca à política social. São João de Deus, Nicolau, Cerco, Bacelo, são incontáveis os casos de expulsão dos moradores, muitos deles pela mão de Paulo Morais, o primeiro Vereador da Habitação e Ação Social de Rio. A dupla chegou a utilizar um decreto-lei de 1945 para promover despejos violentos, com Paulo Morais a mandar os habitantes do Bairro São João de Deus queixarem-se da lei “no túmulo de Salazar”, e Rio terminou o mandato a expulsar duas idosas de suas casas por não responderem a um inquérito da Câmara. Incontáveis foram também os cortes de água e luz nos bairros do Porto, feitos sem aviso prévio e à margem da lei.
A violência como instrumento político de Rio teve o seu corolário no brutal despejo da Escola da Fontinha, espaço auto-organizado por ativistas e apoiado pelos moradores num edifício abandonado pela autarquia. Esta violência veio, muitas das vezes, aliada a um forte preconceito com as populações mais pobres e excluídas da cidade. O programa “Porto Feliz”, mais uma parceria com Paulo Morais, marcou o primeiro mandato de Rio pelo seu caráter persecutório à população sem-abrigo e toxicodependente, revelando-se mais tarde um total fracasso. Quando ouvia falar em pobreza, no Porto, Rui Rio sacava sempre do bastão.
3. Guerra total à cultura. A escolha de Rui Rio neste campo foi melhor resumida por Catarina Martins, em 2010: “E quanto à cultura? Bem, a primeira opção foi silenciar a criação artística da cidade e trocar cultura por entretenimento. Acabaram os apoios aos criadores, mas também a agenda cultural ou o apoio logístico à itinerância. E depois vieram as corridas de carros, com milhões em obras e destruindo até uma futura linha de metro, vieram os aviões malabaristas e os milhões na pista já sem uso e, claro, foi-se o Teatro Municipal. Os agentes culturais avisaram: é um atentado cultural e um negócio ruinoso. A autarquia prepotente impôs-se, o Governo encolheu os ombros. Hoje a segunda cidade do país não tem Teatro Municipal. Já não tem há vários anos; quem pode chamar teatro municipal, que é por definição a casa de artes da pluralidade que é a cidade, a uma sala de espectáculos refém de musicais anglo-saxónicos dos anos 70? Mas hoje sabemos mais: sabemos que quem gritou bem alto «Eu não Rio» contra a decisão de entregar o Rivoli a Filipe La Feria acertou em todas as suas mais negras previsões. O Rivoli é agora uma sala destruída e a cidade foi saqueada”. Doze anos perdidos.
4. Favorecer os privados e as negociatas. Quando, em 2014, a CMP auditou a ação de Rio no caso do Aleixo, ficou clara a dimensão danosa de todo o processo: “faturas que não correspondem a custos e encargos; inação no acompanhamento das obras; incumprimento de prazos; alterações legais à margem do Tribunal de Contas”. A auditoria ao processo do Aleixo veio confirmar o que o Bloco de Esquerda já havia denunciado ao longo de anos, a criação de um fundo imobiliário constituído em favor do Grupo Espírito Santo teve sempre por objetivo entregar aos privados terrenos valiosos e com vistas privilegiadas, revelando-se desastrosa a opção de imputar ao fundo a construção das novas habitações destinadas aos moradores do bairro. Seis anos depois da primeira demolição das torres do Aleixo, com a falência do GES e a prisão de Vítor Raposo (ex-deputado do PSD e um dos principais responsáveis pelo fundo), nem uma só casa foi construída. Um problema que o próprio Rui Moreira se tem revelado incapaz e desinteressado de resolver.
O processo do Palácio de Cristal veio também confirmar o gosto de Rio Rio pelas negociatas, com o modelo de PPP falhado, os fundos comunitários perdidos e a indemnização entregue ao arquiteto por um projeto que nunca saiu do papel. O Bolhão, prometida a demolição do seu interior, a reconversão em centro comercial e o modelo futuro de gestão privada, acabou inalterado. Já o projeto das Cardosas avançou de facto, um empreendimento que transformou uma zona central da baixa do Porto em condomínio semi-privado e gentrificado, contrariando todas as recomendações de defesa do património. Se estes processos valeram a graça de Rio entre os interesses imobiliários, a ação da SRU - Sociedade de Reabilitação Urbana, instrumento criado à medida do autarca que funcionou mais como balcão de negócios para os privados do que como alavanca para a reabilitação, foi a pá de cal na imagem de Rui Rio como protetor dos privados e dilapidador do interesse público.
Rui Rio 12 anos: Principais instrumentos de gestão
Fonte: Observador

5. O mago das contas que paralisou e vendeu o Porto. Comummente celebrado pelas “contas à moda do Porto”, Rui Rio apostou muito na imagem de gestor austero e rigoroso. Ao longo dos seus doze anos de mandato, a dívida da autarquia diminuiu de 154,6 para 104 milhões de euros, mas impõe-se perceber as vias para este fim. Na verdade, o primeiro mandato de Rio ficou marcado pelo aumento significativo da dívida, sendo o saldo obtido nos anos seguintes alcançado sobretudo à custa da queda abrupta no investimento, do aumento de impostos, da diminuição progressiva dos custos com pessoal e de uma agressiva política de alienação do património, como demonstra este gráfico do jornalista Miguel Santos Carrapatoso (a verde o investimento, a vermelho a venda de património, a azul os custos com pessoal, a amarelo os impostos). Rui Rio endireitou as contas mas paralisou a cidade e entregou o seu património ao desbarato, a cidade perdeu qualidade de vida e dezenas de coletividades e serviços fecharam portas. O mago das contas foi, sobretudo, o coveiro da cidade onde o que foi acontecendo de bom, aconteceu apesar da ação da Câmara.
6. Ódios pessoais, carrinhos e desprezo pela democracia. Eleito contras todas as sondagens em 2002, Rui Rio cedo mostrou ao que vinha. Abriu guerra ao jornal Público, serviu-se do site da CMP contra o JN (prática copiada pelo seu sucessor, Rui Moreira), pediu a demissão de jornalistas. A função escrutinadora da imprensa vista sempre como afronta e ofensa. Na querela com o F.C.P, os que o elogiam pela separação entre futebol e política esquecem-se que pelo caminho Rio também deixou ao abandono qualquer política desportiva para uma cidade outrora fervilhante de coletividades e associações desportivas. Na cultura e no desporto, Rui Rio encontrou apenas resposta nas corridas do circuito da Boavista, na dispendiosa e caótica semana em que os “popós” invadiam a cidade. O desprezo pela crítica e pelo contraditório foi mesmo a marca do novo líder do PSD durante os seus mandatos na CMP. Era comum Rio recusar-se a responder à oposição nas Assembleias Municipais, e todos se lembram de como arrastou a cidade para sua guerra particular e partidária com Luís Filipe Menezes.
O Porto foi o seu reino das pequenas guerras e o parque de diversões dos seus prazeres pessoais, ficando clara a imagem do mal que fez ao Porto e agora quer fazer ao país.

Sobre o/a autor(a)

Sociólogo, activista precário.

www.esquerda.net

20
Jan18

Populismo - Brincar com o fogo

António Garrochinho




Quem não quer ser lobo não lhe veste a pele. O acumulado saber popular da expressão encontra prova na vivência que nos envolve. Deixemos-nos de rodeios. O que se assistiu em torno do financiamento dos Partidos é mais um afloramento de uma perturbante corrente com que se quer impregnar o País: o populismo, enquanto expressão mais vendável de uma dimensão de pensar e de agir antidemocrática que, não tendo coragem de se assumir com os objectivos que transporta, semeia os ingredientes para fazer germinar a desorientação e o desencanto, desvalorizar a acção política organizada ou difamar o próprio sistema partidário. Não se aflorarão neste texto raízes históricas do populismo e do originário pendor liberal de há quase século e meio. Enfrentemos-lo como hoje se assume.Sejamos claros. A incomodidade que tal provoque vale bem pelo que carrega de prevenção. Tanto mais que, ao invés do que se diz e se vê, o País não está a salvo do populismo. Não há inocentes neste regar de pasto populista. Não são desculpáveis exercícios de dissimulação: os imprudentes que o reproduzem sem pensar; os que o animam e estimulam sabendo ao que andam; os que buscam nele o apoio aos seus projectos porque, pela razão dos seus propósitos, acolhimento não encontrariam – todos, têm o seu quinhão neste perigoso lodaçal à beira do qual se passeiam. Importa pouco como o fazem: se no exercício da actividade partidária; se pela produção de escritos ou crónicas; se a partir de estruturas que, vendendo “transparência”, são tão opacas quanto o que escondem sobre os reais objectivos que justificam a sua existência. E sobretudo não vale a pena o esforço de disfarce. Não é por se vestir um pijama às riscas que se passa por zebra. 
Não se perca de vista o que o populismo transporta enquanto corrente política, os elementos de que se nutre ou os pressupostos que o norteiam. No populismo mora o que há de mais reprovável para quem se mova por valores e princípios. O seu sucesso é indissociável da exploração de sentimentos primários, do avivamento do preconceito de diversa natureza, do apelo ao irracional e à rejeição da reflexão própria. O populismo amalgama o espaço de cada um no rolo compressor da onda geral da opinião formatada, desincentiva o escrutínio dos factos, soterra na crista do que difunde o que a inteligência, se mobilizada, refutaria e recusaria. Lê-se Eça e o que denunciava sobre o que nos «arrasta para aquela fatalidade que quer que os pequenos espíritos vão irresistivelmente para tudo o que luz e para o que soa (...)» e aí encontramos os ingredientes em que se cozinha o populismo.


foicebook.blogspot.pt
20
Jan18

A luta dos trabalhadores da Altice produziu resultados

António Garrochinho


A CGTP-IN afirmou, esta sexta-feira, que a luta dos trabalhadores da Altice produziu resultados, reagindo a um acordo parlamentar que garante direito de oposição do trabalhador na transferência de empresa.
Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN felicitou aos trabalhadores da Altice que conseguiram que grande parte das propostas sindicais, e também da CGTP-IN, tivessem sido introduzidas no documento que tudo indica que vai ser aprovado na Assembleia da República”.
Para a CGTP-IN é importante ainda não esquecer a questão dos 155 trabalhadores que foram transferidos da PT, lembrando que, neste caso concreto, os meses estão a passar e está a chegar ao final do período para saber se ficam ou não. Tem de se tomar medidas para assegurar o direito de opção desses trabalhadores regressarem aos quadros da PT e da Altice. Arménio Carlos aditou ainda que estes trabalhadores “vivem angustiados por não saberem quando chegar ao fim o ano de contrato se vão continuar a trabalhar ou têm como destino o centro de emprego”.

VÍDEO

Este artigo encontra-se em: CGTP-IN – CGTP-IN http://bit.ly/2DkEA9m
20
Jan18

Portugal pode perder deputados com listas transnacionais

António Garrochinho


A criação de listas transnacionais para as eleições para o Parlamento Europeu pode significar novas reduções de deputados para países como Portugal. Ideia é acarinhada pelo Governo e pelo PS, em Estrasburgo.
Créditos
A ideia de criar um círculo transnacional para as eleições para o Parlamento Europeu (PE) tem sido animada por alguns sectores, particularmente pelo PS e pelo grupo que os seus deputados integram no hemiciclo de Estrasburgo. A saída do Reino Unido da União Europeia (UE), que deixará 73 lugares vazios, é o mote que anima os defensores da alteração.
A declaração que saiu da última cimeira dos países do Sul da UE, subscrita pelo governo português, apadrinha a criação de listas para o PE que assumam artificialmente o espaço físico da UE como se de um todo se tratasse. A lebre, lançada nos últimos meses pelo presidente francês, foi aproveitada em Estrasburgo, no quadro da distribuição de lugares para o próximo mandato, que se inicia no próximo ano.
Um dos relatores responsáveis pela proposta é o português Pedro Silva Pereira, eleito pelo PS, cujo grupo parlamentar apoia a criação de um círculo a nível europeu, juntamente com os grupos dos Verdes e dos Liberais (ALDE).

Grandes potências reforçam o seu domínio

Portugal elege, neste momento, 21 deputados para o PE, mas estes já foram 25, até há 20 anos. Os sucessivos alargamentos foram usados para, paulatinamente, reduzir o número de deputados de vários países como Portugal. A nova proposta de distribuição em discussão mantém o número de eleitos directamente pelos portugueses, mas não dá qualquer passo para atenuar os cortes passados.
Apesar das divisões que existem relativamente às listas transnacionais, que devem inviabilizar a sua concretização a tempo das próximas eleições, em meados de 2019, há quem defenda, como a presidente da comissão do PE que tem discutido o tema já anunciou, que os deputados eleitos por listas «europeias» descontem no número de deputados «nacionais». Ou seja: se um português fosse eleito numa lista transnacional, o número de eleitos directos pelos portugueses desceria de 21 para 20.

Representantes dos grandes países e grupos parlamentares hegemónicos procuram assegurar o seu monopólio

A intenção de criar listas a nível europeu não é nova. Nas últimas eleições para o PE, algumas forças políticas tentaram transformar o sufrágio para os 751 deputados numa eleição para presidente da Comissão Europeia, entre Jean-Claude Juncker (PPE) e Martin Schulz (S&D).
O pretexto é uma «democratização» e «legitimação democrática» de órgãos da UE, mas o caminho vai no sentido contrário. O círculo transnacional é usado para criar uma ilusão de que a distância entre os povos e os que os deviam representar nas instituições da UE se encurta, mas desta forma, cada povo deixaria de ter os seus próprios representantes directos.
Mas mais do que um problema de lugares, esta é uma questão de poder. E as propostas vão no sentido claro de reforçar o poder do directório – de países e interesses – que domina as instituições e a definição das políticas da UE.
A Alemanha é e continuará a ser (com ou sem listas transnacionais) o país com mais lugares no hemiciclo de Estrasburgo e cujo voto mais pesa nas decisões do Conselho. Os grandes grupos políticos que hoje repartem lugares aspiram a dividir entre si os deputados que seriam eleitos pelas listas transnacionais.
As propostas que constam do relatório de Silva Pereira são votadas na próxima semana na Comissão de Assuntos Constitucionais do PE, tendo ainda que ser aprovadas em plenário e, por unanimidade, pelo Conselho Europeu. A expectativa é que o processo fique fechado até ao Verão, para não prejudicar a preparação das eleições de 2019.

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