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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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22
Jan18

90% DAS FRASES ATRIBUÍDAS A EINSTEIN SÃO FALSAS

António Garrochinho

Tudo é relativo, nada é absoluto! Esta é uma das famosas frases de boteco de Einstein. O fato é que nem em sua Teoria Especial da Relatividade (1905) nem em sua Teoria Geral (1915-1916), nem em escritos posteriores, é mencionado algo semelhante a isto. Não obstante que sim seja um fenómeno característico, não é um fenómeno que começou com a Internet a mania de atribuir frases falsas Einstein, como muitos poderiam pensar.

90% das frases atribuídas a Albert Einstein são falsas
O grande físico.

Albert Einstein é, sem dúvida, o cientista mais citado nas redes sociais sobretudo para limpar discussões ou para finalizar uma. No entanto, é possível que "aquela" frase que você tanto gosta, jamais tenha saído de sua boca. Na verdade, 90% das frases atribuídas ao longo dos anos ao génio são falsas. A afirmação vem do físico teórico argentino José Edelstein, autor do livro "Einstein para perplexos" junto com o também físico chileno Andrés Gomberoff.

Albert Einstein foi um homem extremamente inteligente, isso ninguém duvida. Mas daí que tenha pronunciado todas as frases sobre criatividade, assombro pelo mundo e motivação pessoal que lhe atribuem nas redes sociais, há uma distância abismal.

A opinião de Edelstein e Gomberoff baseia-se em anos de estudo da biografia e nas cartas enviadas e recebidas diariamente pelo alemão. O livro consta de 23 ensaios onde explicam os achados mais importantes do cientista e seus autores pretendem colocar um pouco mais de luz nas principais conquistas teóricas de Einstein.

63 anos depois da sua morte, o Prêmio Nobel de Física de 1921 continua sendo reconhecido como um dos seres humanos mais inteligentes que já pisou a superfície deste planeta. E talvez essa seja a razão pela qual milhares (ou seriam milhões?) de usuários das redes sociais compartilham uma monte de frases motivacionais supostamente ditas ou escritas por ele em que fala de Deus, a fé ou o alcance da ciência, o poder da criatividade, a inteligência, estupidez e maldade humana.

- "Há duas coisas que me deixam admirado: o céu estrelado fora e a ordem moral dentro de mim", é uma delas, incluída em um apanhado de frases falsas outorgadas a Einstein, que publicamos em 2014v no post "Top 10 frase atribuídas a Albert Einstein que ele nunca falou". Na verdade, o autor desta frase foi o filósofo Kant, em sua obra "Crítica da razão pura" de 1788. 

Na atualidade é muito comum lermos a história da terceira guerra com paus e pedras ou o dia que o mundo só terá uma geração de idiotas. Não existe nenhuma fonte confiável que prove que sejam da autoria de Einstein, e nem sequer o livro "Ultimate Quotable Einstein", uma compilação de frases reais e falsas de Einstein, editado pela Universidade de Princeton, fala sobre elas.

No entanto, o que acha mais atenção do livro, segundo a matéria da EFE, é que Edelstein e Gomberoff tenta desmitificar a ideia Einstein participou na fabricação da bomba atómica, argumentando ele era um humanista, e um fiel defensor da paz e dos direitos universais que nunca acreditou nas fronteiras nem nas nações. Como não li o livro para entender quais foram suas argumentações não posso dizer muita coisa, mas partindo do pressuposto da carta que o físico escreveu com a ajuda do amigo Leó Szilárd ao presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt, poderíamos dizer que há um equívoco ai.

De qualquer forma, esta é uma boa dica para que você sempre desconfie da autenticidade de uma frase conferida à Einstein, sobretudo porque com a passagem dos anos"elas converteram o génio da física em médico, psicólogo, antropólogo, sociólogo, esotérico, crente, ateu, "do bem, guru de auto-ajuda e um grandessíssimo etcétera.


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22
Jan18

A geração zombie de Harmony Korine

António Garrochinho

























Foi há 20 anos que surpreendeu o mundo com o filme Gummo. Esta sexta-feira, o DocLisboa recorda-o, ao mesmo tempo que no Pompidou, em Paris, é alvo de uma retrospectiva que nos devolve as suas diversas facetas, do cinema à pintura, sempre com figuras disfuncionais no horizonte.
Fotogaleria

Informados mas sem conhecimento. Zangados mas sem perceberem porquê. Rebeldes mas sem posicionamento político. Pouco articulados mas expressivos. Vidas solitárias sem objectivo que se decidem à volta de jogos de computador, lugares de comida rápida, sexo, drogas e música.

Zombies. Adolescentes ou figuras bizarras que parecem viver num mundo à parte, projectando existências grotescas esvaziadas de sentido. Ao longo dos anos, o americano Harmony Korine foi representando-os, colocando-se ao seu lado, sem julgamentos, devolvendo-nos algumas das facetas mais sombrias do sonho americano. No seu universo, tudo parece virado do avesso, como no dia seguinte à expulsão do paraíso. Dir-se-ia que se foi apoderando dos códigos da cultura dominante para melhor os pulverizar.
Era assim no seu primeiro filme, Gummo (1997), que agora celebra 20 anos, com o festival DocLisboa a assinalando a data  na Culturgest,
não é assim tão diferente em Spring Breakers (2013), o seu último filme, fantasia sensorial, mas bem real, de mar, sexo, armas, sol, drogas e rap, que nos restitui uma américa tão enferma quanto hedonista.
Pelo meio, altos e baixos. Aos 45 anos, Harmony Korine já teve muitas vidas. Já esteve no topo, já deixou de estar, e agora regressa. Quer dizer, até certo ponto. Não é só em Lisboa que é alvo de atenção. Em Paris, o Centro Pompidou inaugurou no passado dia 6 de Outubro 2017 uma retrospectiva da sua obra enquanto realizador de longas, médias e curtas-metragens, de videoclipes (dos Sonic Youth a Cat Power) e anúncios de publicidade, mas também como poeta, fotógrafo ou artista plástico. Em simultâneo, a Galerie du Jour Agnès B. expõe algumas das suas últimas pinturas.
PÚBLICO -
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Por vezes pinta motivos geométricos – espirais, círculos, explosões – num jogo de atmosferas, tonalidades e contrastes que, diz ele, é também que lhe interessa conceber no cinema.
PÚBLICO -
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Em Paris, no Pompidou, está patente uma retrospectiva da sua obra, incluindo a sua faceta como artista visual
Para uns, constituiu um dos derradeiros exemplos de uma ideia de cultura visual alternativa vinda dos EUA, embora também exista quem o ache frívolo, não perdoando que ao mesmo tempo realize videoclipes para Rihanna ou filmes publicitários para grandes marcas.
Provocador, sempre assumiu os paradoxos da sua actividade, começando por dar nas vistas em Kids (1994), o filme-choque de estreia de Larry Clark, de cujo guião foi responsável, tinha então 19 anos. Na sua primeira longa-metragem, Gummo(1997), retratava a mesma geração, mas em vez de Nova Iorque, mergulhávamos em Xenia, uma cidade do interior, onde vagueavam sem rumo, deixados à sua sorte, miúdos abusados pelo pai, disparando sobre gatos, cheirando cola ou oferecendo os serviços sexuais de uma irmã. Muitas das cenas parecem vídeos do YouTube, juntando vários formatos (vídeo, 16mm, super8, polaroids) que exprimem com intenso lirismo e poesia o mundo a desmoronar-se.

Lirismo e disfunção
Passados 20 anos, Gummo continua um objecto inclassificável, algures entre a ficção, o documentário, a instalação vídeo ou a cultura da Internet mais indomesticável, tendo acabado por tornar-se numa obra de culto. O seu filme seguinte, Julien Donkey-Boy (1999), foi realizado segundo os preceitos do Dogma de Lars Von Trier, com Werner Herzog como actor, seguindo-se um fracasso de bilheteira, Mister Lonely(2007), um óptimo filme falhado sobre um sósia de Michael Jackson que se apaixonava por uma sósia de Marilyn Monroe, antes de se descobrir a si próprio. O filme-documentário Trash Humpers (2009) pegava outra vez em personagens singulares, punks geriátricos com gosto pelo lixo; com Spring Breakers (2013) teria o seu maior sucesso, naquele que constituiu mais um exemplo da capacidade de transformar um objecto pop num momento de grande espanto.
Neste quadro, não é difícil perceber que Harmony Korine é acima de tudo cineasta. Mas é igualmente skater, actor, escritor, coleccionador de arte e, nos últimos anos, cada vez mais, artista visual. Por vezes pinta grandes motivos geométricos – espirais, círculos, explosões – como os que se encontram na galeria Agnès B., num jogo de atmosferas, tonalidades e contrastes que, diz ele, é o mesmo que lhe interessa conceber no cinema.  
Numa entrevista recente dizia mesmo que para ele está tudo interligado, e que todos os seus objectos acabam por provir da mesma ideia de “deixar os impulsos falarem de forma recreativa e sem receio de criar o caos”. O objectivo, afirma, é gerar junto do espectador um ambiente palpável, uma espécie de impressão física, onde a arte pop e a cultura psicadélica dos anos 70 se conectam. Um dispositivo sensorial que se encontra também nas fotografias, nos textos e nas pinturas dispostas no Pompidou, galeria de visões de repulsa, figuras fantasmagóricas, diabos ou criaturas antropomórficas.
PÚBLICO -
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Spring Breakers (2013), o seu último filme, fantasia sensorial mas bem real de mar, sexo, armas, sol, drogas e rap
Tanto os seus filmes como as suas pinturas procuram a singularidade, mas nos últimos anos Harmony Korine acabaria por se dedicar mais às segundas. Os filmes são um processo colaborativo onde se despende muita energia para se conseguir o que se deseja. A pintura é mais solitária e espontânea. Às vezes tem uma ideia e transforma-a em poema, em pintura ou num filme. “Tenho prazer em fazer todas essas coisas e gosto de escolher”, diz.  

Ele, que cresceu em Nashville e despontou em Nova Iorque, vive actualmente em Miami, não muito longe dos locais onde filmou Spring Breakers, e onde realizará o seu próximo filme, The Beach Bum, uma comédia com o actor Matthew McConaughey ou o rapper Snoop Doog. Ainda não se sabe muito sobre ele, mas não custa acreditar que terá momentos electrizantes de puro lirismo e personagens disfuncionais. Como acontecia em Gummo. Como acontece em Spring Breakers. E como é perceptível também em todos os seus trabalhos como artista visual. Há 20 anos, as diversas subculturas que foi revelando estavam nas margens. Constituíam, para ele, em simultâneo, lugares de marginalização ou de apática revolta. Era um tempo em que os lugares de poder se identificavam com facilidade. Sabia-se onde estava o sistema dominante. “Hoje é tudo mais fragmentado e globalizado”, assevera. “Já não existem margens ou centros. A Internet veio acelerar tudo e a única lei parece ser a rapidez.” Em parte, por isso, as suas pinturas são texturais, vibratórias e alucinantes, como se quisessem provocar um efeito hipnótico que acaba por evocar também a energia de alguns dos seus filmes.  




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22
Jan18

ANIMAIS EXÓTICOS QUE EXISTEM NO NOSSO MUNDO

António Garrochinho

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Parece impossível, mas ainda existem por aí centenas de espécies de animais que você e quase ninguém viu em toda a vida. Isso porque o mundo animal é muito variado e nos dá um espetáculo com animais exóticos sempre que menos esperamos.
Dos maiores aos menos, a quantidade de animais exóticos que existem por aí e você nunca imaginou é chocante. Na lista que preparamos hoje você vai ter a oportunidade de conferir isso.
Com cores, formas e inúmeras outras características diferentes de tudo o que estamos acostumados a ver por aí, esses animais exóticos vão de engraçados a ameaçadores. Alguns, como você vai ver, chegam a ser engraçados e parecem sorrir o tempo todo. Outros, no entanto, são menos simpáticos.
Mas, o mais instigante de tudo é que a maioria desses animais exóticos de nossa lista se tratam de espécies descobertas há pouco tempo. Sobre algumas, aliás, a Ciência têm poucas informações e ainda se mostram um mistério, o que os tornam ainda mais interessantes, não acha?


20. Dragão azul (Glaucus atlanticus)

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Essa é uma espécie de lesma-do-mar pelágica. O tamanho médio dessa espécie é de 35 mm, em média. O maior “exemplar” de dragão azul encontrado até hoje tinha 4 cm.
19. Esfinge de Morgan
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Espécie de mariposa encontrada em Madagascar. Ela se alimenta do néctar de algumas flores, como as orquídeas, bem parecida com a forma de alimentação do beija-flor.

17. Umbonia Spinosa

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Parente das cigarras, esses insetos pertencem à família Membracidae. Uma curiosidade sobre eles? Se disfarçam de espinhos de plantas para fugir de seus predadores.

16. Vaca peluda da Escócia

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Parece estranha para nós, mas essa é uma das espécies mais antigas de vacas em todo o mundo. O pelo ajuda a manter o corpo aquecido durante o inverno rigoroso da Escócia. As vacas peludas da Escócia são as únicas no mundo a ter uma camada dupla de pelo: a externa, passa dos 30 centímetros; a interna é macia e bem parecida com lã, para manter o calor do corpo do animal.

15. Porco-do-mar

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São, na verdade, uma espécie de pepino-do-mar, pouco conhecidos por habitarem profundidades absurdas dos oceanos, há mais de 6 mil metros abaixo da superfície.

14. Diabo-espinhoso

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Encontrado na Austrália, o diabo-espinhoso não passa dos 20 cm de comprimento, sendo que as fêmeas são maiores que os machos. Eles controlam a coloração de seus corpos assim como os camaleões.

13. Sapo-Roxo

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Muito encontrada no sul da Índia, o sapo-roxo tem uma aparência bizarra. Ele é considerado um fóssil vivo e sua origem, segundo pesquisadores, remonta há mais de 100 milhões de anos. Ele pode passar até duas semanas no subsolo, e emerge, na maioria das vezes, apenas para casalar. Ele foi descoberto somente em 2003.

12. Narval

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Não muito grande, o Narval é uma espécie de baleia dentada, típica do Ártico. Seus caninos são um dos maiores já registrados no mundo animal.

11. Ocapi (Girafa da Floresta)

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Originários do Congo, os ocapis têm entre 2 e 2,5 metros de comprimento e até 2 metros de altura. o peso desses bichos varia entre 200 e 25o quilos, embora se alimentem, basicamente, de plantas e fungos.

10. Cegonha-bico-de-sapo

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Essas aves de aparência estranha vivem em regiões pantanosas da África e se alimentam, basicamente, de peixe es rãs.

9. Budião Azul

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Esses peixes, além de simpáticos, são tão azuis que nem parecem reais. Muito encontrados nos ocenos da América, inclusive no Brasil, eles costumam se alimentar de algas e pequenos invertebrados. A espécie tem, em média, 120 cm.

8. Saiga

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Essa é uma espécie de antílope que tem um nariz bem parecido com a trompa dos elefantes. Mas, além da protuberância, ele serve para aquecer o ar respirado no inverno e impedir que o animal inale poeira. Eles não são muito altos, podem pesar de 36 kg a 63 kg e vivem, em média, 10 anos.

7. Isópode Gigante

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Embora pareça uma barata gigante, essa é uma espécie que vive no fundo do mar. Ele se alimenta de restos e podem chegar a 60 cm de comprimento. E, embora tenha um exoesqueleto resistente, eles não têm predadores e vivem em localidades pouco habitadas dos oceanos.

6. Mariposa-poodle

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Ainda se sabe pouco sobre elas, já que foram descobertas recentemente. Elas têm uma aparência fofinha, bem parecida com os cães da raça poodle. O primeiro registro dessa espécie foi feito em 2009, na Venezuela.

5. Lacraias-do-mar

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Não se engane com a aparência bobinha e bonitinha. Esses estomatópodes são ótimos predadores, dotados de boa visão e capazes de ver sob efeitos ultravioleta e infravermelho. Sobre o tamanho, eles podem ser bem pequenos, mas alguns chegam a ter 40 cm de comprimento.

4. Hemicentetes semispinosus

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Originais de Madagascar, essa é uma espécie bem estranha. Eles não parecem com porcos-espinho?

3. Formiga-panda

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Apesar do nome, esses bichinhos, na verdade, são uma espécie de vespa sem asas. Elas são muito encontradas no Chile e, segundo dizem, têm uma picada muito dolorosa, capaz de derrubar até mesmo um bicho grande, como um boi.

2. Tubarão-duende

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Apesar da aparência demoníaca, isso é só uma espécie de tubarão que habita águas profundas dos oceanos Pacífico, Índico e Atlântico. Eles se alimentam de lulas, camarões, polvos e outros moluscos.

1. Peixe-morcego

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Não será nenhum espanto se você nunca tiver visto essa espécie na vida, mas ela habita a costa brasileira. E, apesar da aparência carrancuda e da boca “de batom”, eles não são nada amedrontadores quando vistos de perto: têm entre 10 cm e 15 cm e se alimentam que crustáceos pequenos e peixes de águas rasas.

segredosdomundo.r7.com
22
Jan18

Idoso chora destruição de casa agarrado a único gato que sobreviveu

António Garrochinho




As imagens comoventes de Ali Mese estão a correr o mundo. O idoso, de 82 anos, foi registado por um fotojornalista a lamentar a destruição da sua habitação, provocada pelas chamas, agarrado a um único gato que sobreviveu à tragédia.
As lágrimas que correm o rosto de Ali Mese ganharam repercussões na Internet, à medida que os bombeiros iam apagando o fogo que lhe destruiu a casa.
Quando tentava acender o seu forno a lenha com recurso a gasolina, Mese acabou por pegar fogo à sua casa, na pequena aldeia de Ordular, na Turquia. O forno acabou por explodir, tendo destruído completamente a habitação.
Mese e a família conseguiram ser resgatados sem ferimentos graves, mas a tristeza do idoso jamais foi esquecida. Dono de vários gatos, Ali Mese acabou por provocar a morte a todos eles – com exceção do que é mostrado no momento abaixo.
Enquanto os bombeiros tomavam conta da ocorrência, o idoso, de 82 anos, foi registado, lavado em lágrimas, agarrado ao único gato que sobreviveu ao infeliz episódio.
Mese esteve hospitalizado durante um dia, tendo recebida alta hospitalar e voltado para junto do ‘pequeno amigo’.
Veja e partilhe com os seus amigos o momento que está a comover a internet. 

VÍDEO
Fonte: PTjornal
22
Jan18

APRENDA MAIS SOBRE OS GATOS OS PEQUENOS FELINOS REIS DA INTERNET

António Garrochinho
Não é novidade para ninguém que os gatos são criaturas muito, mas muito curiosas. Se os leões são os reis da selva, os gatos, sem dúvida, reinam absoluto em na internet! Todos os dias, a rede mundial de computadores é invadida por uma enxurrada de vídeos e memes de gatos, e cada vez mais eles vão conquistando uma legião de fãs no mundo inteiro!
Por alguma razão que ainda não foi estudada pela ciência, esses bichinhos que dormem mais de 16h por dia, adoram derrubar coisas no chão e volta e meia cospem bolas de pelo por aí, têm despertando paixões arrebatadoras em pessoas de várias partes do planeta. E esse fato não pára de aumentar!
Seus hábitos cotidianos são tão peculiares, que alguns deles beiram o bizarro, mas certamente ainda existem muitos fatos desconhecidos sobre esses bichanos que deixariam qualquer mortal de queixo caído! 

1. Os gatos suam pelas patas

Então, como todos sabem, os gatos são cobertos de pelos, exceto por esse carinha aqui. Mas o que nem todo mundo conhece, é que os gatos não possuem glândulas sudoríparas, eles suam pelas patas!! Para reduzir sua temperatura corporal, eles lambem os pelos ou simplesmente respiram de uma fora um pouco mais ofegante.

2. Guarda chuvas e gatos tem muita coisa em comum

Todos ouvimos que os gatos sempre aterrissam, certo? Eles possuem um reflexo endireitante. Quando um gato começa a cair, ele girará a cabeça até ficar de frente para o lado direito, então ele vai arquear as costas, posicionar as pernas debaixo dele e cair suavemente, expandindo-se como um guarda-chuva aberto.

3. Motorzinho que pode curar ossos

Este pode ser o fato mais louco de todos, mas é verdade. Os gatos ronronam quando estão felizes, quando estão relaxados, ou mesmo às vezes quando estão estressados.
Mas agora a coisa fica mesmo séria!! Os gatos domésticos ronronam com uma frequência entre 25 e 150 Hertz, que é a frequência em que os músculos e os ossos melhoram e se regeneram. Muitos acreditam que os gatos naturalmente evoluíram o ronrom ao longo do tempo como uma tática de cura e sobrevivência. Incrível!

4. Gatos podem beber água do mar

Se por alguma desventura, você acabar isolado em uma ilha deserta igual ao Náufrago, certamente iria morrer de sede se a única opção de água fosse a do oceano. Mas se você chegar nessa ilha deserta com um gatinho, ainda assim você morreria de sede, enquanto ele ficaria numa boa. Sabe por quê? Porque os rins dos gatos são muito mais eficientes em filtrar o sal existente na água do mar.

5. Gatos comem plantas para conseguirem vomitar

Os gatos são tão carnívoros que não possuem a enzima necessária para quebrar a matéria vegetal, isto é, a grama. Então, depois que seu gato ingere algumas coisas verdes, é provável que ele coloque para fora. Mas vomitar ajuda a eliminar toda a matéria indigestível que está presa no trato digestivo do seu gato, o que, em última instância, faz seu gatinho se sentir muito melhor.

6. A Disneylândia emprega 200 gatinhos

Desde 1955, a Disneylândia usou gatos para apanhar roedores que tentaram fazer sua casa no lugar mais feliz da Terra. Que situação complicada para Mickey e Minnie!!

7. Gatos trazem ratos porque acham que você é burro

Os gatos são caçadores naturais. Embora tenham sido domesticados há milhares de anos, eles simplesmente não conseguem negar esse hábito. Na natureza, as mães de gatos ensinam aos jovens a comer e caçar trazendo vítimas mortas ou feridas. 
Os gatos domésticos fazem o mesmo, como se os donos fossem seus filhotes. Seu pequeno gatinho é parte de sua família e como tal, ele tenta ensinar-lhe como pegar e comer alimentos trazendo pequenos animais mortos. Mas como você nunca aprende, ele continua trazendo rsrs!!

8. O nariz de cada gato é único como uma impressão digital humana

Fique atento ao nariz do seu gato. Você notará pequenos solavancos e cumes. (Os cães têm essa mesma característica única e, como os narizes são maiores do que os gatos, é mais fácil de ver em um cachorro). As marcas são exclusivas para cada animal e podem ser usadas para identificação, assim como suas impressões digitais podem.

9. Eles gastam metade da vida com autocuidados higiênicos

Não há praticamente nada que um gato goste mais do que se lamber. Você já desconfiava disso. Mas você sabia que os gatos podem gastar até metade de suas vidas banhando seus próprios corpos?? Eles realmente são muito vaidosos. 

10. Gatos podem ser canhotos ou destros

Seu gato tem uma pata dominante! Você pode fazer um teste para saber se o seu gatinho é canhoto ou destro, amarrando uma bolinha na ponta de uma barbante e arremessando pelas duas laterias do gato, então observe qual das duas patas dianteira ele usará mais para pegar a bola. Também existe uma teoria que diz que os gatos machos usam mais frequentemente a pata esquerda, e as gatas usam normalmente a direita.

11. Gatos compõem uma espécie altamente invasiva

Os gatos estão em toda parte. Em todos os lugares mesmo!! Eles estão em tantos lugares, que são considerados uma das 100 maiores espécies invasoras  do mundo.
Nas diversas ilhas do globo, os gatos de grande alcance causaram ou contribuíram para 33 (14%) das extinções modernas de aves, mamíferos e répteis registrados pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza.

12. Seus bigodes não são apenas bigodes, eles são seu GPS

Haja o que houver, não segure, puxe ou corte os bigodes do seu gatinho! Eles não estão lá apenas para fazer seu gato parecer um pouco mais fofo. Os bigodes são feitas de fios longos e rígidos que estão conectados aos sistemas muscular e nervoso do seu gato. Esses fios finos são, na verdade, instrumentos sensoriais altamente úteis que ajudam os gatos a entender o meio ambiente e detectar mudanças nos arredores. Se você cortá-los, seu gato pode ficar desorientado e assustado.

blog.catclub.com.br
22
Jan18

ALGUMAS IMAGENS CURIOSAS

António Garrochinho

Plataforma de petróleo sendo rebocada para o mar.
 Borboletas monarca em árvores no sul da região central do México.
O interior do isqueiro Zippo, cortado ao meio.
Uma árvore crescendo em torno de uma estátua.


 Rafflesia arnoldiia maior flor da Terra.
Stemonitis Fusca
Um labradorite invulgarmente rosa.
 Vegetais são os novos inquilinos desta casa abandonada em Nova Orleans, EUA
 Uma esfera perfeitamente polida de madeira petrificada.
Um sofá-urso

Um retrato 3D projetado para cegos sentirem como é o presidente russo Vladimir Putin.
 Pilares em Tóquio, Japão.
Belos quartzos.
 Inseto rosa da espécie Amblycorypha oblongifolia
O interior de uma tartaruga.


 Pérolas dentro de uma ostra.
O interior bonito e intrincado de uma concha quando cortada ao meio.

misteriosdomundo.org
22
Jan18

A ASSUSTADORA TEMPESTADE DE VENTO QUE ASSOLOU A HOLANDA ESTA SEMANA (VÍDEO)

António Garrochinho


Violentas tempestades assolaram o noroeste da Europa nesta semana, causando a morte de pelo menos nove pessoas, derrubando árvores e camiões, linhas de energia e interrompendo o tráfego aéreo, rodoviário e ferroviário nos Países Baixos, na Bélgica e na Alemanha. Mais de 260 voos foram cancelados, já que os ventos de até 140 km/h levaram o serviço meteorológico holandês a emitir um alerta vermelho nacional, o nível de alarme mais alto. Os serviços foram retomados mais tarde, mas com atrasos severos.

Grande parte dos estragos provocados em Roterdão e Amsterdão estão relacionados com a forte ventania que causou um verdadeiro pandemónio nestas cidades como podemos ver por esta compilação.

VÍDEO


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22
Jan18

22 de Janeiro de 1818: O Sinédrio é constituído no Porto, por Manuel Fernandes Tomás

António Garrochinho


Grupo de personalidades portuenses que, em 24 de Agosto de 1820, protagonizaram na sua cidade a revolta que viria a instaurar o regime liberal em Portugal, na sequência de uma tentativa de sublevação anti-britânica falhada pelo general Gomes Freire de Andrade em 1817. 


Os abusos dos ingleses mantiveram-se desde essa altura, tal como a miséria pública e a necessidade de reformas urgentes. É assim fundado o Sinédrio, em 22 de Janeiro de 1818, por quatro maçons do Porto - Fernandes Tomás, Ferreira Borges, Silva Carvalho, todos juristas, e Ferreira Viana, comerciante. Rapidamente acolhe outros elementos no seu seio, principalmente militares, comerciantes,juízes, homens de outras profissões liberais, vindos das mais diversas regiões do país. 


Nem todos eram maçons, embora se tenham assim tornado na altura do levantamento de 1820. Contudo, a importância da Maçonaria na acção - e na composição - do Sinédrio é relevante, pois ele colabora mesmo com lojas maçónicas existentes (por exemplo, a Segurança Regeneradora e a Regeneração, de Lisboa) ou com elementos seus em todo o país.Animados no objectivo de instaurar o liberalismo em Portugal, reviam-se e inspiravam-se na Constituição de Cádis (Espanha), cujo modelo pretendiam implementar em Portugal como lei fundamental, substituindo os princípios absolutos que regiam a monarquia no nosso país. 


Pensa-se que Fernandes Tomás terá visto na luta contra a dominação de Beresford (general inglês que assumia a regência de Portugal) a razão para tal designação do movimento.

Norteados pelo projecto liberal, vários eram os objectivos a que se votaram os membros do Sinédrio. 


Acima de tudo, era importante controlar a opinião pública, observando os sentidos de expressão e vigiando as novas que vinham de Espanha, observar para saber, tentando antecipar e controlar os acontecimentos. 


Tudo isto era previsto estatutariamente. Como todo o organismo controlado ou apoiado pela Maçonaria, viam-se os membros deste grupo do Porto impelidos a jurar e manter segredo face à sociedade sobretudo o que faziam ou planeavam, ao mesmo tempo que deviam preservar um sentido de lealdade comum,renovado periodicamente em jantares do Sinédrio algures na Foz do Douro, todos os dias 22 de cada mês. 


O futuro era aí discutido, planificando-se e preparando-se as acções ou estratégias, embora houvesse outras reuniões, de noite preferencialmente. De acordo ainda com os estatutos, e no caso de haver qualquer movimento ou revolta, o Sinédrio conduzi-lo-ia, sempre salvaguardando a fidelidade dos seus membros e ideais à Casa de Bragança.



A entrada gradual de militares no movimento dinamizá-lo-á, tornando-o mais agressivo e operacional, em vez de apenas vigilante. Este grande número de militares que aderia das várias unidades do país, principalmente do Norte, não era conhecedor dos objectivos e ordens principais. 


Depois do golpe de 1820, ver-se-á neste ocultar de objetivos primordiais uma das causas para as desavenças que originaram a formação de partidos políticos e a cisão no seio da família liberal portuguesa.



Os meios militares eram fulcrais para o seguimento do plano revolucionário do Sinédrio. Tentava-se, assim,controlar as informações no seu interior, visto que as cadeias de comando interno poderiam, por serem afectas ou fiéis em grande parte ao regime e dado que muitos dos seus chefes eram ingleses, deitar por terra qualquer conspiração, pondo em perigo o Sinédrio. É de salientar o facto de o Sinédrio nunca ter actuado sozinho, tendo tido a colaboração de militares, tal como de particulares e de figuras não maçónicas. 


De qualquer modo, este movimento lutou pelo controlo das províncias militares, o que de certa forma conseguiu. 

Com a região militar do Norte dominada, estaria mais facilitada a operacionalidade e a protecção armada do golpe, ao mesmo tempo que,em caso de fracasso, se garantia a fuga para a Galiza sem detenções ou fuzilamentos. As unidades militares do Minho, mais tarde, rompem o compromisso com o Sinédrio, corria o ano de 1820, o que conduz a um adiamento sine die do golpe, que estava planeado para Junho. 


Para piorar a situação, os comandos militares ingleses em Portugal terão tomado conhecimento do plano, obrigando à dispersão dos seus líderes. Um deles era Fernandes Tomás.

O Sinédrio afirmava-se, simultaneamente, nacionalista, chegando mesmo a recusar, na pessoa de Fernandes Tomás, qualquer tendência para uma união ibérica, pretendida por alguns membros do grupo, influenciados pelo intercâmbio crescente com liberais espanhóis.


Apesar de falhado o golpe para Junho, F. Tomás não desanima e parte em Julho de 1820 para Lisboa, tentando captar apoios materiais e humanos ao mesmo tempo que perscrutava as tendências na capital e sondava a situação para um possível levantamento. 


O contacto com a Maçonaria em Lisboa terá provavelmente sido um dos objectivos desta sua deslocação à capital. É nesta altura que se dá a adesão da conceituada figura intelectual portuguesa que era Fr. Francisco de S. Luís, futuro Cardeal Saraiva, à causa liberal, e não à estrutura do Sinédrio,pois era religioso beneditino e personalidade eclesiástica. Esta figura de proa do Portugal de Oitocentos congregou atrás de si inúmeras adesões ao Sinédrio ou simpatias à causa.


Entretanto, Fernandes Tomás, regressando ao Porto, determina, com os seus confrades, uma data para o levantamento: 24 de Agosto. 


Menos convergente que a data estava o manifesto do movimento, gerando-se dissensões entre Tomás e o brigadeiro Silveira, que demonstram uma certa tensão no movimento entre civis e militares, para além de um sector tradicionalista e mais conservador, pouco disposto a aceitar os novos ideais do Sinédrio. Mais uma vez, alguns dos problemas futuros do liberalismo português radicarão nestas posições antagónicas que se viviam nas vésperas do golpe. Sentindo o plano perdido e votado ao fracasso, Fernandes Tomás reúne o Sinédrio e tenta concertar a sua posição quanto ao manifesto com o general Silveira, o que é conseguido através da acção e de um manifesto conciliador de Ferreira Borges.


Estava-se então a 22 de Agosto. No dia seguinte reúne-se de novo o Sinédrio, em casa de F. Borges, preparando todos os comunicados a apresentar à sociedade e à Administração Pública, local e nacional, para o período imediatamente posterior ao golpe, que efectivamente se desencadeia a 24, com sucesso, após nova reunião do Sinédrio. Com o golpe de 24 de Agosto, secundado em Lisboa a 15 de Setembro, dissolve-se o Sinédrio, após a entrada de alguns dos seus membros (maçons) para o Governo liberal.

Sinédrio. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. 
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Manuel Fernandes Tomás, um dos fundadores do Sinédrio


22
Jan18

22 de Janeiro de 1901: Morre a Rainha Vitória , a "avó da Europa"

António Garrochinho

Alexandrina Vitória, filha de Vitória Maria Luísa, descendente do duque de Saxe-Coburgo-Saalfeld, e de Eduardo Augusto, duque de Kent, 4.° filho do rei Jorge III, nasceu no Palácio de Kensington, Londres, a 24 de maio de 1819.

A 20 de junho de 1837, com apenas 18 anos, Vitória ascendia ao trono de Inglaterra por morte do seu tio Guilherme IV, que não deixara descendência, dando início a um dos mais longos reinados da história da Inglaterra e um dos mais famosos, que inclusivamente deu nome a uma era britânica, a Vitoriana.

Quando subiu ao trono, Vitória era uma estranha para os seus súbditos, mas à sua morte tinha construído uma reputação e respeito que extravasava as fronteiras do mundo britânico. De início, Vitória foi guiada, política e socialmente, pelo Primeiro Ministro Whig, William Lamb (1834, 1835-41), 2.° visconde de Melbourne, que manteve sobre ela grande influência até se casar com o seu primo Alberto, Príncipe de Saxe-Coburgo-Gotha, a 10 de maio de 1840.

Até se tornar esposa deste Príncipe, Vitória foi educada pela sua governante de origem alemã, a Baronesa Lehzen, que aos 11 anos a advertira para o facto de ser uma presumível candidata ao trono de Inglaterra. O seu pai, Eduardo Augusto, duque de Kent, o irmão mais novo de Guilherme IV, morrera em 1820 quando ela era ainda uma criança, e a sua mãe, a alemã Vitória Maria Luísa, pouco habilitada a providenciar-lhe uma educação esmerada, deixou a criança entregue aos cuidados da governanta.

O casamento modificou completamente a sua vida, pois trouxe-lhe, ao que parece, mais alegria de viver, apesar de durar apenas até 1861. Nesse ano, o primeiro marido da rainha Vitória morria prematuramente, deixando 9 descendentes e um bom exemplo de vida familiar. O primeiro dos seus filhos, Vitória, veio a ser imperatriz alemã, e o segundo filho o futuro Eduardo VII.

A sua vida familiar repartia-se, para além de Londres, entre a Casa Osborne, na Ilha de Wight (mais para o inverno), e o Castelo de Balmoral (residência estival), na Escócia, comprado em 1852 e reconstruído segundo desenhos de Alberto.

O poder constitucional que detinha era limitado; embora as suas escolhas pessoais influenciassem as resoluções políticas e as escolhas de gabinete, ela não determinava a política. Alberto, que estava sempre a seu lado,particularmente em questões de política externa, usava a sua influência para persuadir Vitória a aceitar a suaversão do monarca ideal.

Os dois estavam em acordo na antipatia que nutriam por Lorde Palmerston e suas políticas, mas não contestaram a sua liderança. Ambos estavam preocupados com a política externa, sobretudo na questão que conduziu à Guerra da Criméia, tendo apoiado a intervenção das tropas britânicas no conflito. Em 1856, a soberana instituiu a condecoração Victoria Cross, para galardoar o militar mais valioso para o seu país, e em 1857 deu a Alberto o título de Príncipe Consorte.

Após a morte do seu marido, Vitória entrou num período de depressão e nervosismo, que deu azo a fortes críticas por parte da opinião pública e das autoridades. A rainha, no entanto, fez prevalecer o seu bom senso e manteve viva a monarquia britânica.

Vitória encontrou em Benjamim Disraeli, um Primeiro Ministro judeu e conservador que destituiu Robert Peel - um homem que o seu falecido muito admirava -, um líder que a encorajou. Foi este homem, Disraeli, que em 1876 convenceu o Parlamento, sobretudo a ala liberal, a passar o Royal Titles Act, conferindo à rainha o título de imperatriz da Índia.

Ao contrário de Benjamim Disraeli, a rainha não tinha grande apreço por um dos mais autoritários líderes liberais do século XIX, William Ewart Gladstone (1809-1898), com quem manteve diversos confrontos institucionais. 

Em 1887, celebrou-se um dos mais importantes eventos do seu reinado: o jubileu, comemorativo dos seus 50 anos de reinado. Nesta cerimónia, a rainha compareceu em público, na missa da Acção de Graças na Abadia de Westminster, num evento que ajudou a organizar, e no qual estavam presentes representantes de todas as partes do império.

O Jubileu Dourado, celebrado 10 anos depois foi ainda mais grandioso. Na capela de S. Jorge, em Windsor, para celebrar o dia da Ação de Graças, foi cantado um Te Deum, com música da autoria do príncipe Alberto. Os festejos culminaram quando a rainha premiu um botão elétrico que telegrafou uma mensagem do jubileu para todo o império, tentando manter-se em contacto com as grandes mudanças do seu tempo, apesar de ser muito conservadora.

Entre 1897 e 1901 houve outra ocasião muito especial. Esta ocorreu aquando da visita da rainha à Irlanda em 1900, trinta e nove anos depois da sua última visita ao país. Esta porção europeia do império esteve no centro das políticas britânicas nos dias do Ministro liberal Gladstone. O assunto manteve a sua atualidade no novo século, e mantém-na ainda hoje.

A Guerra dos Bóeres, na África do Sul, iniciada a 12 de outubro de 1899, arrastou consigo uma cadeia de insucessos militares e a oposição da Europa. Tal como no passado, a rainha apoiou os seus exércitos e festejou triunfalmente a quebra do cerco de Ladysmith a 28 de fevereiro de 1900. 

No ano de 1901, morreu na sua residência de Osborne, após prolongada doença. Uma das últimas pessoas a visitá-la foi o seu neto Guilherme II, o imperador germânico, que na Primeira Guerra Mundial lideraria a Alemanha contra a Inglaterra. O "kaiser" foi um dos familiares presentes nas pomposas cerimónias fúnebres. Fechava-se um ciclo da história britânica, o da "era vitoriana", e iniciava-se um novo capítulo.

Rainha Vitória de Inglaterra (1819-1901). In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
wikipedia (Imagens)
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Rainha Vitória -1887

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Vitória com 4 anos - Stephen Poyntz Denning
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Vitória na sua coroação 
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Vitória e Alberto 1861
File:Queen Victoria Prince Albert and their nine children.JPG


Vitória e Alberto e os seus nove filhos (da esquerda para a direita Alice, Arthur O Príncipe Consorte, O Príncipe de Gales, Leopold, Louise, Rainha  Vitória com Beatrice, Alfred,  Vitória e Helena



estoriasdahistoria12.blogspot.pt

22
Jan18

22 de Janeiro de 1905: Domingo sangrento em São Petersburgo. Dois mil operários são massacrados pela Guarda do czar. O acontecimento conduziria à Revolução.

António Garrochinho


 

No dia 22 de Janeiro de 1905, o czar Nicolau II recebeu uma petição em tom desesperado: "Estamos em situação miserável, somos oprimidos, sobrecarregados com excesso de trabalho, insultados, não nos reconhecem como seres humanos, somos tratados como escravos. Para nós, chegou aquele momento terrível em que a morte é melhor do que a continuação do sofrimento insuportável".


O país estava afundado numa enorme crise, as pessoas passavam fome, em todas as classes da sociedade havia insatisfação. 


Os nobres não queriam aceitar a industrialização da Rússia, por acreditar que isso os empobreceria. Os camponeses sentiam-se oprimidos e enganados: apesar da abolição do regime feudal em 1856, toda a terra continuava a pertencer exclusivamente aos nobres. E não havia perspectiva de mudança.


Os intelectuais exigiam uma participação na vida política. O czar Nicolau II, absolutista, ainda podia administrar e agir no seu imenso reino como bem entendesse. Nas vésperas da primeira revolução russa, o soberano ainda não tomara conhecimento dos problemas dos trabalhadores, da fome, da miséria e das arbitrariedades dos proprietários de fábricas.


Numa situação tão tensa, um facto insignificante transformou-se, de repente, numa catástrofe. 


Quatro operários da maior fábrica de São Petersburgo foram demitidos  porque exigiram a punição de um feitor que era injusto e tratava mal os operários.


Os quatro revoltosos estavam dispostos a lutar. 


O protesto foi apoiado pelos sindicatos fiéis ao regime, os chamados "sindicatos amarelos", criados pelas autoridades estatais nas regiões industriais russas, no início do século, para canalizar e controlar a crescente insatisfação popular. 


Tais associações sindicais eram dirigidas e administradas pela polícia local. O sindicato de São Petersburgo, que contava 11 mil filiados em Janeiro de 1905, tentou manter a paz social, procurando fazer com que o director da fábrica anulasse a demissão dos quatro operários. Em vão. O industrial permaneceu irredutível.


No dia 2 de Janeiro, foi realizada uma assembleia do sindicato. Discutiu-se de maneira extremamente emocional o que se podia fazer em tal situação. E surgiu então ao apelo à greve. 


Pouco a pouco, mas de maneira inexorável, a situação começava a fugir ao controle das autoridades estatais. Outras fábricas de São Petersburgo aderiram à greve. Foi nesse clima de revolta que se decidiu a realização da marcha de protesto do dia 22 de Janeiro, que dirigiria uma petição ao czar, reivindicando uma melhoria das condições de vida dos trabalhadores.


Na manhã gelada do domingo, 22 de Janeiro, uma multidão de 100 mil pessoas dirigiu-se então para a residência do czar, o Palácio de Inverno de São Petersburgo. A residência estava protegida pelos militares, com o apoio da cavalaria dos cossacos. Mas a multidão era pacífica. 


Não eram os aspectos revolucionários que predominavam na marcha, mas sim os ícones de santos da Igreja Ortodoxa, os estandartes eclesiásticos, as ladainhas rezadas. 


Por onde passava o cortejo, nas ruas de São Petersburgo, as pessoas faziam o sinal da cruz, e muitas juntavam-se a ele.


Quando a multidão se aproximou do palácio, ouviram-se os primeiros disparos. 

Sobre o massacre que se seguiu, existem divergências de interpretação. Algumas fontes falam de um acto espontâneo e inconsequente. Outros historiadores acreditam, porém, que o banho de sangue foi premeditado.


Duzentas pessoas foram assassinadas e cerca de 800 ficaram gravemente feridas. 


A sangrenta repressão da marcha de protesto diante do palácio do czar em São Petersburgo foi o ponto de partida para as rebeliões que se seguiram. Poucos dias mais tarde, a população de Varsóvia – na época, administrada pela Rússia – saiu às ruas para protestar. Novamente, o regime czarista mandou abrir fogo contra os manifestantes.

 

Os protestos eclodiram em toda a Rússia. 


Em Outubro do turbulento ano de 1905, após uma greve geral, o czar Nicolau II assinou um decreto conhecido como Manifesto de Outubro. 

Ele abriu caminho para as primeiras eleições parlamentares livres. 

Isso marcou, ao mesmo tempo, o fim da primeira revolução russa, que começara de maneira sangrenta em São Petersburgo.

 Fontes: DW
 wikipedia (imagens)


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O  massacre do Domingo Sangrento em São Petersburgo
Ficheiro:BloodySunday1905.jpg
Trecho do filme soviético Devyatoe yanvarya("9 de Janeiro") (1925) mostrando uma linha de soldados armados em frente a manifestantes que se aproximam ao Palácio de Inverno em São Petersburgo. No calendário utilizado na Rússia na época, O Juliano, o massacre ocorreu a 9 de Janeiro, que corresponde a 22 de Janeiro no calendário Gregoriano
22
Jan18

PORTUGAL | Pacto para os cidadãos

António Garrochinho
Domingos de Andrade | Jornal de Notícias | opinião

Há sempre bolor na abertura simbólica do Ano Judicial. Que nem a habitual afabilidade de Marcelo Rebelo de Sousa conseguiu dissimular este ano. É o momento em que fica sempre evidente a distância entre quem circula pelos corredores dos agentes da Justiça e os cidadãos, a quem a justiça deve servir. E é pena. Porque à boleia de um pacto hermético para supostamente melhorar a ação do Direito poderiam ter germinado discursos para efetivamente mudar algo. Coisas pequenas.

Comecemos pelo Pacto, concertado em pequeno comité representativo de magistrados, funcionários, solicitadores e advogados. O acordo revela um passo importante para começar a tratar de um dos setores mais vitais para o desenvolvimento da sociedade, mas que é dos que mais enquistaram nos 43 anos de democracia. E esse é o sinal positivo. Ter havido discussão e entendimento nalgumas áreas.

São 89 medidas, ainda à espera que o poder político lhes abra a porta, das quais meia dúzia refletem, muito parcialmente, as reais preocupações dos cidadãos. Que são fáceis de elencar: da dilatação dos prazos, à morosidade da investigação, dos procedimentos burocráticos labirínticos, ao segredo de Justiça, acabando na perceção de que a Justiça serve melhor os que mais meios têm para litigar, contratar, contornar.

Os problemas reais que a Justiça enfrenta vão ainda mais longe. E são sub-reptícios. Dos juízes que, ou pela pressão das inspeções, ou pelo amontoar de casos, ou pelo simples cansaço da profissão, despacham processos como se fossem papéis em pilha sem pessoas e vidas e histórias envolvidas. Que fazem cópia de umas sentenças para as outras como se fossem uma e a mesma coisa, deixando inúmeras vezes as vítimas e os arguidos de casos anteriores. Dos magistrados que se embrulham no excesso de processos nos tribunais administrativos e fiscais, numa avalancha que ganha dimensão com o aumento de conflitos entre os cidadãos e o fisco.

Não são questões irresolúveis ou magnos problemas. Mas fazia sentido que cada um deles estivesse em cima da mesa, com clareza, com concretização. Ou corre-se o risco de os cidadãos olharem para o Pacto como um encontro reservado, onde a solução para os problemas que enfrentam acabará por se enredar nos entraves da Constituição e que serviu apenas para resolver as questões de classe e de carreiras.

É pouco.

* Diretor-executivo do JN
22
Jan18

Trump - o rei que transforma tudo em merda

António Garrochinho



Quem esperava o Rei Midas desengane-se, aparentemente o melhor que os americanos conseguiram arranjar foi alguém que orgulhosamente transforma tudo o que toca em merda - o Rei Trump, não num contexto mitológico, mas num pesadelo sem precedentes. 
Vem isto a propósito de mais um exemplo do que acima foi explanado e desta vez num episódio que inclui a palavra "merda", ou melhor "países de merda" (shitholes), mais concretamente: "Porque razão temos todos estas pessoas de países de merda a virem para aqui?". O Presidente americano referia-se a países como o Haiti, Salvador e países africanos, dando igualmente conta da sua preferência por noruegueses. A frase, acompanhada por outras pérolas como "para que é que queremos haitianos aqui?" ou "Para que é que queremos estas pessoas de África aqui?", foi proferida numa reunião na Casa Branca, na qual dois senadores apresentaram ao Presidente um projecto de lei migratório para a concessão de vistos a alguns cidadãos oriundos de países retirados do Estatuto de Protecção Temporária.
Curiosamente, discute-se por estes dias o estado da saúde mental do Presidente americano. Não sei se Trump está senil ou se se trata apenas de alguém com especial atracção pela idiotia, mas o facto é que, contrariamente a Midas que transformava em ouro tudo o que tocava, Trump transforma orgulhosamente em merda tudo o que toca e, se lhe for permitido, acabará o seu mandato deixando todo um país atolado em merda.


triunfo-da-razao.blogspot.pt
22
Jan18

Portugal - PSD | Vender a alma ao Diabo

António Garrochinho



Manuela Ferreira Leite,  incapaz de esconder a excitação pela eleição de Rui Rio, sublinhou a possibilidade do seu partido poder "vender a alma ao Diabo" com o intuito de afastar o PS e a esquerda do poder. "Da mesma forma que o Bloco de Esquerda e o PCP têm vendido a alma ao Diabo, exclusivamente com o objectivo de pôr a direita na rua, acho que ao PSD lhe fica muito bem se vender a alma ao Diabo para pôr a esquerda na rua". Ora, depois de tanta sapiência aliada a uma loquacidade inaudita, coloca-se a seguinte questão: como é que Manuela Ferreira Leite vê o Diabo vender a alma (se é que a tem) a outro Diabo? Será esta uma nova versão da lenda de Fausto, uma versão desencantada lá para os lados da São Caetano?

Compreende-se o entusiasmo de todos aqueles que abominaram os anos de Pedro Passos Coelho, precisamente agora que ainda líder do PSD se prepara para fazer parte do passado e depois do seu séquito apoiar o candidato derrotado, Pedro Santana Lopes. Compreende-se o entusiasmo dos arautos do bloco central, seja pelo acesso ao poder, seja pelos singelos negócios. Mas ainda assim espera-se alguma calma e sobretudo racionalidade. É que pedir impossibilidades como esta apregoada por Ferreira Leite do Diabo vender a sua alma (?) ao Diabo, talvez a outro Diabo é simplesmente ridículo.

Por outro lado, resta saber se haverá vontade, por parte deste PS liderado por Costa, de se unir com o PSD, sobretudo tendo em conta que esse género de união tem sido uma verdadeira sentença de morte para quase todos os partidos socialistas e sociais democratas da Europa. Mas isso pouco interessa a Manuela Ferreira Leite e a outros entusiastas pela nova situação do PSD, de resto vale tudo, até pugnar para que o Diabo (PSD) venda a sua alma (?) a outro Diabo (PS), seja lá isso o que for. Vale tudo para regressar ao poder e aos negócios.

*Ana Alexandra Gonçalves em Triunfo da Razão
22
Jan18

Marcelo falta a reunião com trabalhadores da Triumph

António Garrochinho


Os trabalhadores da antiga Triumph deslocaram-se esta segunda-feira a Belém, a convite do Presidente da República, com o intuito de abordarem a sua situação dramática. Esperançosos de serem recebidos pelo Presidente, os trabalhadores só encontraram à sua espera vários assessores.
Trabalhadoras da antiga Triumph Internacional em frente à residência oficial do Presidente da República
Trabalhadoras da antiga Triumph Internacional em frente à residência oficial do Presidente da República
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, endereçou na sexta-feira um convite aos trabalhadores da Gramax (antiga Triumph) para se deslocarem hoje a Belém, no qual afirmava estar interessado em reunir com os representantes dos trabalhadores e em «conhecer mais em pormenor a situação».
Os trabalhadores da Gramax estão em vigília à porta da empresa desde dia 5 de Janeiro, para impedir a saída das máquinas e exigir os salários em atraso, depois de terem tomado conhecimento de que a administração tinha iniciado um processo de insolvência.
Desde do início do piquete à porta da fábrica, têm pedido ao Presidente para aparecer na vigília, tendo até organizado um pequeno-almoço solidário para o qual foi convidado, mas este nunca apareceu.
Mesmo assim, as mulheres da fábrica de Sacavém continuavam esperançosas que o «presidente dos afectos» viesse dar «um bocadinho de apoio» à sua causa mas que, sobretudo, este interviesse a seu favor de forma a aliviar a dramática situação por que passam.
Esta manhã, em resposta ao convite e acompanhadas por vários trabalhadores que permaneceram à porta numa concentração, as três representantes do Sintevcc (CGTP-IN) entraram na residência oficial mas, invés do Presidente, foram recebidos por assessores de Marcelo Rebelo de Sousa, pois o mesmo encontrava-se ausente.


www.abrilabril.pt
22
Jan18

OPEN DAY 2018: Quinta do Lago está a contratar

António Garrochinho



  • Recrutamento para diferentes áreas
  • O processo decorre no dia 26 de janeiro, entre as 10h e as 20h, no CLUBHOUSE
No próximo dia 26 de janeiro, entre as 10h e as 20h, a Quinta do Lago abre as suas portas a todos aqueles que estiverem interessados em conhecer o luxuoso resort em pleno Parque Natural da Ria Formosa, e candidatar-se a uma das vagas disponíveis para as áreas de: F&B (serviço de bar, receção e cozinha); Manutenção de Espaços Verdes; Serviço de Limpeza; Receção (Golfe e Hotel); e Operacionais de Golfe. É também possível concorrer à oportunidade de efetuar um estágio curricular e extracurricular.
O programa do evento conta com várias sessões de apresentação do Grupo Quinta do Lago, intercaladas com entrevistas de recrutamento em diferentes horários:
  • Sessões de Apresentação: 10h00, 12h00, 15h00 e 18h30
  • Entrevistas: 10h30, 12h30, 15h30 e 19h00
O processo de recrutamento irá decorrer no CLUBHOUSE, ROTUNDA 4 na Quinta do Lago. A todos os interessados que queiram garantir o seu lugar no Open Day da Quinta do Lago, é obrigatório o registo prévio através do link https://www.quintadolago.com/pt/careers-2/open-day-2018/.
Para mais informações, contacte a organização em talent@quintadolago.com.
22
Jan18

"Depois das eleições, deverá suceder uma geringonça tipo 2.0, com novos compromissos, mas entre a mesma família"

António Garrochinho


Leia ou releia a entrevista de João Cravinho, engenheiro e ex-misnistro do PS

Entrou no PS em 1977, com o grupo dos ex-MES. Antes já fora ministro da Indústria no IV Governo provisório. Engenheiro civil de formação, voltou ao Governo com Guterres, acumulando o Planeamento, a Administração do Território e depois o Equipamento. Deputado durante duas décadas, destacou-se no combate a corrupção, apresentando um pacote legislativo nunca aprovado. Seguiria depois para administrador do BERD, o Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento
O PSD elegeu novo líder. Quais são as suas perspetivas?
Pelo que se viu na campanha, nem um nem outro parece ter uma ideia mobilizadora. É provável que o PSD melhore, com um ou o outro, mas nenhum deles parece capaz de apresentar à sociedade um projeto alternativo, que leve o PSD à vitória. A ideia que mais se ouve a ambos é que, para o País crescer, é necessário baixar os impostos dos empresários e das empresas. Não creio que isto chegue, até porque não está provado que, baixando o IRC, venha por aí uma avalancha de investimentos.
Mas que implicações terá esta mudança no xadrez político?
Vai permitir que se perceba com mais clareza o que mudou desde 2011 e que nova orientação está a emergir, para representação de uma classe média empenhada no desenvolvimento e, ao mesmo tempo, respeitadora do chamado contrato social. A democracia-cristã e a social-democracia têm ideias sobre isso, e são duas correntes que Passos Coelho eliminou. Por outro lado, vivemos numa economia de mercado com regras que não vão mudar nos próximos anos. Vivemos numa espécie de capitalismo em que os empresários não têm capital. Quem tem riqueza são pessoas com alma de rentiers, vivem de rendas, da especulação financeira e imobiliária, sem trazer grande valor acrescentado, o que deixa o País dependente do capital estrangeiro. Há muito poucas fortunas dispostas a investir em capital de risco. Um regime desta natureza só pode ser predador do trabalho. É preciso desbloquear esta situação e há vários modos de o conseguir a médio prazo. Nenhum dos candidatos me pareceu aflorar este problema ou sequer dar-se conta dele. Portanto, a direita continuará a viver de slogans, de equívocos, à espera que resulte.
E a esquerda?
A esquerda está ou deveria estar mais disposta a pensar em soluções em que o Estado fizesse a diferença, para compensar a falta de capacidade empresarial. E isto, não para garantir uma taxa de lucro confortável a quem não tem mérito empresarial, mas para apoiar uma nova classe empresarial. Chegamos ao paradoxo de dizer que a esquerda se vê na necessidade de criar uma nova classe empresarial, para não entrarmos num período de estagnação.
A estratégia do Governo poderá evoluir como?
Creio que não haverá modificação em relação ao que foi anunciado, mas sim ao praticado. O Governo pode é passar a ter uma oposição bastante mais forte. Naturalmente poderá querer, nalguns domínios, estabelecer consensos. Até porque a sociedade hoje também parece mais sensível à ideia de que, se não nos juntarmos, não vamos a lado nenhum. O aparecimento no PSD de um interlocutor mais aberto à conversa pode ser aproveitado pelo PS para alargar o seu espaço social, em termos de compromissos que não o impeçam de manter os entendimentos com o BE e o PCP. António Costa tem arte para isso. Passa a haver alguma coisa ali que dá para conversar. Mas um dado que podemos dar praticamente como certo é que não haverá bloco central.
Rui Rio não fechou completamente a hipótese.
Exato. Mas foi o tom geral da campanha. E, supondo que o PS fique perto da maioria absoluta, presumo que Costa não começará por perguntar à direita se há hipótese de entendimento.
Porque a direita se excluirá?
Presumo que ambos os lados. Julgo que Costa ficará na História, porque teve o génio de mostrar que, mesmo com a Constituição que temos desde 1976, havia soluções diferentes das adotadas em 40 anos. Verificou-se uma evolução no BE e no PCP. Houve uma grande clarividência da parte do PCP, mas que veio do seu eleitorado, que não compreenderia que se viabilizasse a continuação do Governo da direita. O eleitorado do PCP é sensível à ideia de que ‘troika nunca mais’. Daqui até às legislativas de 2019, assistiremos a um período de grande conflitualidade social. E tanto o BE como o PCP irão empenhar-se em afirmar as grandes diferenças programáticas entre eles e o PS. Seja qual for o resultado, nenhum deles sonhará sequer em ajudar a formar um Governo para aplicar os seus princípios programáticos.
Então?
A questão será saber se é possível um programa com causas políticas caras a esses partidos, que possam ser consentâneos com a política europeia, que eles detestam e condenam. Mas veem que, se não houver um mínimo de compaginação, serão difíceis ganhos importantes para as condições de vida dos trabalhadores. Portanto, estamos aqui um pouco no dilema do prisioneiro. É um jogo em que todos os parceiros têm mais a ganhar com a cooperação do que com guerras que permitiriam o regresso do adversário comum. Costa mostrou, até à escala europeia, que era possível evitar a “pasokização” do PS, que seria o destino, em caso de entendimento com Passos Coelho. Mesmo assim, um governo de bloco central pode voltar a levar a esse caminho. Quanto ao PCP, percebe que o seu eleitorado prefere, apesar de tudo, um entendimento com o PS do que um governo de direita pura e dura.
Qual dos dois candidatos a líder do PSD seria preferível para o PS?
Disseram-me que, depois do primeiro debate televisivo entre Santana e Rio, perguntaram a um comentador quem tinha ganho e ele respondeu que fora António Costa. Apesar de tudo, Rio, se encontrar alguma chama, que ainda não teve, parece poder, pelo menos à primeira vista, diminuir mais a vantagem de Costa. Santana segue um pouco na sombra emotiva do PR. É um homem de afetos, de emoções, da genuinidade dos encontros pessoais. Rio é um homem mais cerebral, com uma vontade forte, que em política se costuma chamar uma pequena dose de autoritarismo. Não estou a acusá-lo disso, mas dá a impressão de que, nalgumas questões, pode ser muito rígido. E não sabemos em quais, o que pode causar reticências junto de algum eleitorado. A política está cheia de imprevistos e, muitas vezes, são eles que decidem. Macmillan (ex-PM britânico) dizia que o que causa problemas aos governos não são os adversários, são os eventos. Em compensação, se Rio aparecer com alguma ideia mobilizadora, a força de vontade jogará a seu favor.
E a estratégia do PR como pode evoluir?
Na mensagem de Ano Novo ele reentrou no modo positivo da cooperação institucional. Estava num caminho que criava a ideia, sobretudo junto de gente pouco politizada, de que o Governo estava dependente dos comandos dele. Como constitucionalista que é, sabe que estas coisas não são grátis. Depois vem a conta. Chegaria a altura em que as pessoas se interrogariam por que razão se passou isto ou aquilo, se ele manda no Governo.
Como interpretou a palavra “reinvenção” no seu discurso?
Foi uma palavra muito feliz. Aparece como inovadora no vocabulário político português, mas agora há que dar-lhe conteúdo. É feliz porque os portugueses, quer queiram quer não, vão ter de se reinventar, de reinventar o território e as suas instituições, se quiserem sobreviver. Vivemos num período de transformações revolucionárias, que rompem com a ideia que tínhamos de futuro. O futuro já não é o que era. Dá a impressão de que capítulos de ficção científica de repente se tornam a vida. O País tem de dar saltos radicais, o que em técnica de planeamento se chama leapfrogging, saltos de rã. Foi o que fez a Coreia do Sul, o Japão do séc. XIX, ou o que a China está agora a fazer. Em áreas seletivas temos de aproximar-nos rapidamente da fronteira tecnológica. A curto prazo precisamos pelo menos de duplicar o investimento em investigação fundamental. É preciso reinventar o interior, onde hoje vive 20 a 25% da população. Mas isso só faz sentido se soubermos o que fazer aos outros 75 a 80 por cento.
E o que propõe?
Há que colocar lá as pessoas, mas em condições de darem o mesmo salto de qualidade que o resto do País. As universidades e os politécnicos têm sido grandes motores de desenvolvimento. É preciso oferecer-lhes a possibilidade de qualificar pessoas ao mais alto nível e de trabalhar em simbiose com instituições maiores do litoral. Só assim se consegue criar emprego local. Mas isto não vai suceder, porque a nossa elite tem uma relação perversa com o interior. Só o vê como fonte de renda fundiária ou de especulação imobiliária.
Voltando ao PR. É de esperar alguma diferença de atitude em relação ao seu partido, agora que Passos Coelho saiu?
Julgo que atuará normalmente, com boas relações institucionais, para mostrar que uma oposição ativa é também um bem público, o que não significará ajudá-la. Não dará indicação de que “este é o meu filho bem amado”. Mas há altíssima probabilidade de que o PR faça um segundo mandato. E, ao fim de dez anos no poder, é bem capaz de querer deixar quatro ou cinco ideias suas que marquem a transformação do País. O intervencionismo do PR pode compatibilizar-se constitucionalmente com o Governo, se houver um PM que o convide, algumas vezes ao ano, para presidir ao Conselho de Ministros. Não irá fazer um partido nem governar em violação ou na linha de separação da inconstitucionalidade. Portanto, a certa altura pode pensar que o melhor é ir por dentro, é ter um PM da casa. E isso hoje não está à vista.
Acha que ele vai ser tentado a intervir?
Não. Isto é pura lógica, puro laboratório. Mas, a meio da próxima legislatura, ele pode ver se há ou não condições para um potencial PM da casa, até porque, entretanto, houve eleições autárquicas. Se vir que não tem, a vida continua. E ele tem feitio democrático suficiente para conciliar a sua capacidade de intervenção com o que a Constituição diz. É pouco provável que Rio ou Santana ganhem as eleições. E a seguir veremos o que sucede, se lhes é dada uma segunda chance.
O que podem os parceiros do PS pretender negociar até ao fim desta legislatura?
Catarina Martins (líder do BE) já tem dito que é preciso olhar para a qualidade dos serviços públicos, sobretudo o SNS. O PCP também diz isso mas de maneira mais localizada. Em relação a alguns serviços públicos vai exigir mudanças mais profundas. Ouviremos muitas vezes Jerónimo de Sousa a dizer que é insuficiente, uma palavra que vai aparecer cada vez mais no vocabulário do PCP. Já se prepara para apresentar problemas difíceis, mas que podem ter um início de solução, ficando a salvaguarda de que é insuficiente. Daqui até às legislativas o tema passa a ser a qualidade e a quantidade dos serviços. O BE creio que fará isso por setores, consoante os especialistas que tem. O PCP tirará partido do seu profundo conhecimento do território e dos microcosmos dos serviços públicos. Tem lá gente capaz de identificar problemas concretos.
O que virá a seguir à geringonça?
Chegou o momento em que é essencial para o Governo e o PS mostrarem que têm um grande projeto nacional, nalgumas questões centrais. Não concebo um projeto de futuro sem uma reinvenção de alto a baixo do sistema de educação, em termos não só de funcionários, mas de conteúdos. Um miúdo que entre hoje na escola vai viver até final do século e trabalhar até aos 70 anos. Passará dois terços da vida muito para além daquilo que a escola consegue alcançar.
E há um tema que nos vai cair em cima dentro em pouco que é o da mobilidade. O modo como nos vamos deslocar e articular a nossa vida será totalmente diferente. É muito provável que os carros autónomos já cá estejam na década de 30, com implicações vastíssimas. Haverá soluções de transporte quase à medida. Além disso, como serão elétricos, não pagarão impostos sobre combustíveis.
Talvez paguem outros.
Esse é o problema. Em Portugal, há 30 mil empresas relacionadas com os combustíveis, que empregam 120 mil pessoas e pagam 14 por cento dos impostos. Toda essa mudança, quer em postos de trabalho quer em receitas, tem de ser pensada já, como estão a fazer vários países. E o mesmo se passa com a ferrovia. Ainda se anda a discutir o TGV de há 20 anos, quando hoje já estão a ser testados quatro ou cinco grandes projetos de novas tecnologias que permitirão, por exemplo, ligar Lisboa ao Porto em 25 minutos, a um custo razoável. Um dos empresários que está a desenvolver estas novas tecnologias é Elon Musk (líder dos carros elétricos Tesla). O País será totalmente diferente e tem de ser repensado. Isso é que é a reinvenção do território.
Depois da geringonça, Jerónimo de Sousa já disse que não se repetirá uma solução igual.
Acho que ele está 200 por cento certo. Depois das eleições haverá que ponderar entre o menor dos males e o maior dos bens. Os atuais parceiros do PS podem dizer que não entrarão numa solução como esta, mas que têm uns quantos assuntos que querem ver resolvidos e se dispõem para isso a dar estabilidade política um governo que os execute, sobretudo votando o Orçamento. Fora desses assuntos terão liberdade para fazer o que entenderem. E, dentro de um ano ou dois, haveria nova conversa, para tirar as lições. Não será uma repetição da fórmula, mas a negociação de um entendimento entre a família que a tem constituído, para chegar a uma geringonça 2.0.
Como a descreve, parece muito idêntica à atual.
Será diferente nos compromissos.
Os que serviram de base ao atual Governo já foram cumpridos.
Há quem diga que o BE quer entrar para o Governo. Num regime como o nosso, o entendimento, seja lá de que tipo for, é necessário para garantir o mínimo de estabilidade. O acordo que resultar das negociações será necessariamente diferente da solução atual, mas não muito. Será da mesma família. E haverá que ter em conta a aritmética eleitoral.
E se os votos do PS e do BE chegarem para formar Governo?
Se o PS e o BE tiverem maioria absoluta, claro que o PCP pode dizer que então fica de fora. Mas creio que, nesse caso, haverá um grande debate interno neste partido. O PCP pode dizer que esteve 40 anos na oposição e que, depois, se viu quatro anos nesta confusão que não lhe trouxe nada e, nesse caso, é melhor voltar à posição antiga. Não volta. Não há retorno. Na geografia política deixou de haver a posição onde o PCP esteve 40 anos. Se tentasse recuar para aí, perderia parte do seu eleitorado. Isso mostra que vai haver geringonça.
Dentro em pouco Mário Centeno toma posse como líder do Eurogrupo. Que sentimentos tem sobre isso?
Centeno vai tomar posse de um cargo que está sob exame, já que há propostas para a criação do cargo de ministro das Finanças europeu, que iria controlar o Eurogrupo. A probabilidade de isso acontecer é difícil de avaliar. Há quem ache isso um passo maior do que a perna política atual permite. Mas partamos do princípio de que cumpre o mandato até ao fim. Ele já mostrou uma capacidade de conciliação de ideias que lhe será muito útil no Eurogrupo e lhe pode permitir executar o mandato de acordo com os critérios exigidos. Mas é preciso ver o que vai passar-se na Alemanha, com o novo ministro das Finanças. Além disso, Mario Draghi vai sair do BCE. E um Eurogrupo sem Draghi é uma grande incógnita. Os alemães podem tentar pôr lá o presidente do Bundesbank ou o ministro das Finanças de um novo estado membro que dominem. Se os alemães aproveitarem a saída de Draghi para apertarem o controlo do Eurogrupo via BCE, então Centeno terá uma vida difícil e os países membros também. Nesse caso ele poderá fazer um bom mandato, mas sob pressão do BCE, mais que da Comissão Europeia, no sentido de apertar o regime das finanças públicas, com maior rigor e ortodoxia, em Portugal. Ele sabe isso e poderá tomar algumas contra-medidas logo de início, porque Draghi só sai em 2019. Pode ajudar alguns países, a própria França, mas também Portugal ou a Itália a ganharem algum tampão, precavendo a hipótese de um futuro presidente do BCE pró-alemão. A outra questão é como se articula isto com o Centeno ministro das Finanças de Portugal.
E como articula?
Julgo que ele não tem outro remédio senão estar na linha que foi aprovada neste Orçamento. Vai fiscalizar como fez este ano, porque teve um bom entendimento estratégico do que devia ser feito. E não pode deixar de fazer o mesmo, se quer ter um mínimo de capacidade de manobra como presidente do Eurogrupo. As coisas funcionam nos dois sentidos. A direita ficou muito satisfeita por Centeno ir para o lugar, prevendo que ele agora terá de fazer um cumprimento muito rigoroso (das exigências europeias), como a direita quer. Mas depois viu que, quanto mais ele conseguir aplicar isso em Portugal sem suscitar grandes protestos, menos hipóteses eles têm de ganhar as legislativas de 2019. Levaram uns dias a entender que ficaram no charco. E tanto Rio como Santana estão sem discurso de política económica e financeira.
(Entrevista publicada na VISÃO 1297, de 1 de janeiro de 2018)


visao.sapo.pt
22
Jan18

PÃO PÃO, QUEIJO QUEIJO

António Garrochinho

NOS PRIMÓRDIOS EXISTIA ASSÉDIO SEXUAL ?
SIM !?
NÃO!?

A GAJA É BOA ? VOU MANDAR-LHE UM PIROPO. PODE SER QUE RESULTE.

DE REPENTEMENTE TUDO É ASSÉDIO E OS MONSTROS CONTINUAM IMPUNES.

A TEMÁTICA TEM A VER COM A ESSÊNCIA, COM A EDUCAÇÃO,COM O RESPEITO, O RESTO É PUBLICIDADE.

A BRIGITTE NUNCA SOFREU ASSÉDIO, A FULANA TAL DE HOLLIWOOD NO SEU CRUZAR E DESCRUSAR DE PERNAS QUE NOS TIROU O SONO DURANTE NOITES TAMBÉM NUNCA FOI ASSEDIADA.

ACREDITAM ?

O SORRISO, AS MAMAS, AS PERNAS, AS POSIÇÕES PROVOCADORAS DA FÊMEA EXISTIRAM SEMPRE.
A EVA A MAÇÃ DE ADÃO É QUE SÃO MENTIRAS , SÃO RESTRIÇÕES QUE LEVARAM A HUMANIDADE A SENTIR-SE CULPADA QUANDO DESEJA COM NATURALIDADE.

ENQUANTO ISSO A LUXURIA, A PEDOFILIA, O INCESTO, AS VIOLAÇÕES CRIMINOSAS E AS DE INTERESSE ECONÓMICO, SÃO O PÃO NOSSO DE CADA DIA DOS PODEROSOS E DOS QUE NÃO SENTEM AMIZADE, AMOR, E NÃO RESPEITAM O PRÓXIMO.
SÃO O DIA A DIA LUCRATIVO DA BALANÇA DOS QUE JULGAM OUTROS QUE PRATICANDO OS CRIMES MAIS HEDIONDOS NÃO SE SUJEITAM A UMA VIDA NORMAL E ESCAPAM ILESOS DOS SEUS CRIMES..

O HOMEM MÁSCULO FUMANDO MALRBORO, BEBENDO O ÁLCOOL, OU O PREDADOR EDUCADO VEGETARIANO PODEM SER POTENCIAIS CRIMINOSOS, GENTE QUE NÃO ACEITA UM NÃO.

DEUS PODE TUDO !
SER TUDO !

PODE FAZER FILHOS EM VIRGENS, PODE MATAR, RESSUSCITAR, PODE ORDENAR AS MAIORES CARNIFICINAS , PODE TER TODOS OS VÍCIOS, TODOS OS SEXOS.
ASSIM ESCREVERAM NO MANUAL DOS MAUS COSTUMES.

É TUDO UMA QUESTÃO CULTURAL!
TUDO UMA QUESTÃO QUÍMICA DE CADA MACACO, DE CADA SER VIVO VINDO DA ÁGUA, DO BIG BANG, DA ACELERAÇÃO DAS PARTÍCULAS, DO COSMOS AINDA INEXPLICÁVEL.

A ODISSEIA, DA MORAL CAPITALISTA E RELIGIOSA, DO NEVOEIRO DOS CIFRÕES, DEBRUÇA-SE TODOS OS DIAS SOBRE AS CELEBRIDADES, OS DESFASADOS, OS BONS, OS BANDIDOS, OS FALHADOS, ONDE O DINHEIRO, A FAMA, A DOENÇA , A POBREZA, OPINA SOBRE OS INSTINTOS NATURAIS DO HOMEM , ONDE TUDO SE MISTURA E SE PROPAGANDEIA PARA QUE CADA UM NO SEU "PODER" ANIMALESCO, COMO QUALQUER CRÁPULA, ASSASSINO, OU COMO O DOM JUAN, UTILIZA A SEU BELO PRAZER A OPORTUNIDADE DE SE "DERRAMAR" SEM RESPEITAR A LIBERDADE SEXUAL DO PARCEIRO, A SUA DISPONIBILIDADE DE SE DEIXAR POSSUIR..

AOS DOENTES CRIMINOSOS APONTAM-SE AS CASTRAÇÕES QUÍMICAS OU A MUTILAÇÃO DOS ORGÃOS GENITAIS COMO NOS TEMPOS ANTIGOS.
AOS PODEROSOS BASTA-LHES A "CAPA" DA JUSTIÇA PARA PODEREM EJACULAR O VENENO, O SÉMEN SAGRADO E BENZIDO PELOS SUJOS PALHAÇOS DO VATICANO, OS PEDÓFILOS, OS QUE FORÇAM A HOMOSEXUALIDADE, OS ASSASSINOS, QUE HOJE, AINDA HOJE, NOS VÊM ENSINAR COMO EXISTIR.

QUEM ESCREVE ISTO SOU EU E APROVEITO PARA INFORMAR QUE NÃO PASSEI POSITIVAMENTE EM QUALQUER TESTE DE PSIQUIATRIA.
AINDA LÁ NÃO FUI.
TALVEZ PRECISE.
António Garrochinho
22
Jan18

RESSUREIÇÕES

António Garrochinho
E DE REPENTE JUNTO COM O CANIBAL DE BOLIQUEIME AÍ ESTÁ MAIS UMA MÚMIA A OPINAR TODOS OS DIAS NOS ESGOTOS DA COMUNICAÇÃO SOCIAL.
A MANÉLA TAMBÉM SE LEVANTOU DO CAIXÃO PARA ENSOMBRAR OS CRENTES TEMENTES.
22
Jan18

LIVRE SÓ MESMO O LIVRE

António Garrochinho

E ACABEI DE OUVIR NA TSF PEDRO MENDONÇA DO PARTIDO "LIVRE" QUE ME PROPORCIONOU ALGUNS MINUTOS DE GARGALHADA DE MIM PARA MIM 

DIZ O SUJEITO QUE A GERINGONÇA NÃO TEM UM PARTIDO ECOLOGISTA, QUE OS "VERDES" QUE TODOS NÓS ESTIMAMOS DIZEM-SE ECOLOGISTAS MAS NÃO FAZEM QUALQUER TRABALHO DIGNO DE REGISTO.

MAIS DIZ O PORTA VOZ DO "LIVRE" QUE O POPULISMO SÓ RESULTA NA OPOSIÇÃO.

A SEGUIR SEGUEM-SE UM ROR DE "INFANTILIDADES" PROPOSITADAS PARA TORNAR O "LIVRE" NUM PARTIDO ANGÉLICO, HONESTO E COM ASINHAS DE CERA ALVA.

FORAM INÚMERAS AS AFIRMAÇÕES DO PIO LIVRE QUE ME PROPORCIONARAM COMO DISSE ATRÁS, ALGUNS MOMENTOS DE BOA DISPOSIÇÃO, JÁ QUE O HOMEM PELO TOM DE VOZ COM QUE SE MANIFESTOU ATÉ PARECIA ACREDITAR NAQUILO QUE ESTAVA A DIZER.

QUANTAS ALMINHAS DESTAS AINDA EXISTIRÃO DENTRO DO BLOCO ELEITORALISTA DESDE A SAÍDA DO PEDRO, DA JOANA, DA COQUETE DRAGO, DO COMENTADOR MIGUEL OLIVEIRA ETC ETC ?
TODOS ELES SE ESCAPARAM AO TRABALHO ÁRDUO DA CONSTRUÇÃO CIVIL E BEM PODEM ESTAR FELIZES POR ISSO.


AG
22
Jan18

TURQUIA- Homens do lixo abriram biblioteca com livros deitados fora

António Garrochinho


Em Ancara, capital da Turquia, abriu uma biblioteca pública, uma que deu nova vida a livros abandonados.
Durante meses, homens que trabalhavam nos serviços de recolha do lixo da cidade começaram a recolher livros que tinham sido deitados fora.
A ideia inicial era ter livros para partilhar entre os trabalhadores e as respetivas famílias. Mas o projeto foi ganhando atenção. Vários colegas começaram a participar na ideia e, a dada altura, já havia quem entregasse diretamente livros aos funcionários da câmara. A coleção foi crescendo e crescendo e a ideia de criar uma biblioteca pública foi ganhando força.
A biblioteca abriu em setembro, conta a CNN, e conta atualmente com cerca de seis mil exemplares, dos mais variados géneros literários. 
Alper Tasdelen, autarca da localidade de Çankaya, conta que a autarquia gostou da ideia e que apoiou a criação de uma biblioteca. "Por um lado havia quem deixasse os livros na rua, por outro havia quem andasse à procura deles", explicou citado pela mesma cadeia televisiva.
A autarquia da capital acompanhou os planos e foi assim que uma antiga fábrica de tijolos passou a ser a casa destes livros, que tinham sido deitados fora.
À televisão estatal turca, Serhat Baytemur, um dos homens do lixo responsáveis pela iniciativa, explicou, de forma simples, o resultado deste projeto: "antes queria ter uma biblioteca em casa. Agora tenho uma biblioteca aqui". 
www.noticiasaominuto.com

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