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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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23
Jan18

O HOGMANAY ESCOCÊS

António Garrochinho


Hogmanay em Edimburgo
O Hogmanay é a celebração do Ano Novo da Escócia. Mas você sabia que é uma festa que dura de três a cinco dias com um monte de estranhas e selvagens tradições antigas?
À medida que as festividades de Natal acabam por todo o Reino Unido, as festas realmente espectaculares do Hogmanay na Escócia estão apenas começando.
Por que essa grande festa nacional chama-se Hogmanay ninguém sabe. A palavra em si existe desde pelo menos 1604 quando apareceu pela primeira vez em registros escritos.
Mas muitas das tradições são muito mais antigas. O portal online do governo escocês para tudo o que você quis saber sobre visitar, trabalhar ou viver na Escócia, Scotland.Org, sugere que o nome pode ter vindo do antigo francês normando para hoguinan (um presente de Ano Novo). Mas eles também acreditam que é uma variação do gaélico og maidne (novo amanhecer), do flamengo hoog min dag (dia ou amor) ou, uma extensão do anglo-saxão haleg monath (mês sagrado).
Você entendeu a situação. Se até mesmo os escoceses não conhecem a origem da palavra para uma das suas celebrações mais esplendorosas, é pouco provável que descobriremos. Nada disso é claro, afeta os enormes eventos públicos do Ano Novo (o maior e o mais famosos em Edimburgo) que iluminam cidades e vilas em todo o país.
E, juntamente com as celebrações, festivais de rua, divertidos e selvagens (ocasionalmente aterrorizantes) festivais com fogos, as pessoas ainda praticam rituais e tradições que remetem à centenas , talvez milhares de anos.

Cinco tradições do Hogmanay

Além de concertos, festas de rua, espetáculos com fogos de artifício, bem como o consumo de um dos produtos mais famosos da Escócia, o uísque escocês, várias tradições muito antigas associadas ao Hogmanay na Escócia ainda podem ser encontradas em comunidades menores e celebrações privadas:
  1. Limpar a casa : Como a limpeza anual da primavera em algumas comunidades, ou a limpeza ritual da cozinha para o festival judaico da Páscoa, as famílias tradicionalmente faziam uma grande limpeza para preparar a casa para o Ano Novo. Varrer a lareira era muito importante e havia uma habilidade em ler as cinzas, a maneira como algumas pessoas lêem folhas de chá. E, em uma época do ano em que o fogo desempenha um papel importante nas comemorações, é natural trazer um pouco para a casa. Após a grande limpeza, alguém vai de um quarto para outro, carregando um ramo de zimbro ardente para desencorajar espíritos malignos e expulsar doenças.
  2. Primeiro passo: Após a badalada da meia-noite, os vizinhos visitam-se, com presentes simbólicos tradicionais, como bolos secos ou pretos, um tipo de bolo de frutas. O visitante, por sua vez, oferece um pouco de uísque — uma pequena dose. Um amigo meu que se lembra do primeiro passo, também lembra que, se você tivesse muitos amigos, seria oferecido uma grande quantidade de uísque. A primeira pessoa a entrar em uma casa no Ano Novo, o primeiro passo (pé), poderia trazer sorte para todo o ano que virá. O mais afortunado era um homem alto, sombrio e bonito. O mais azarado, um ruivo e a pessoa mais azarada de todas, uma ruiva.
  3. Festas de fogueiras e fogos: Os festivais de fogo da Escócia no Hogmanay e, mais tarde, em janeiro, podem ter origens pagãs ou vikings. O uso do fogo para purificar e expulsar espíritos malignos é uma ideia antiga. O fogo está no centro das celebrações do Hogmanay em Stonehaven, Comrie e Biggar e recentemente tornou-se um componente na celebração do Hogmanay em Edimburgo.
  4. Cantar a música “Auld Lang Syne”: Em todo o mundo, as pessoas cantam a versão de Robert Burns desta melodia tradicional escocesa. Como ela se tornou a música de Ano Novo é um mistério. No Hogmanay de Edimburgo, as pessoas se juntam para o que é conhecido como o maior Auld Lang Syne do mundo.
  5. A benção da casa: Esta é uma tradição rural muito antiga que envolve abençoar a casa e o gado com água benta de um riacho local e embora tenha quase desaparecido, nos últimos anos experimentou um avivamento. Após a benção com a água, a mulher da casa deve ir de um quarto para outro com um ramo de zimbro ardente, enchendo a casa de fumaça purificadora (novamente o ramo de zimbro ardente). Claro, por ser uma celebração escocesa, o caos tradicional certamente seguiria. Uma vez que todos na casa estivessem tossindo e sufocando com a fumaça, as janelas seriam abertas e doses (duas ou três) de uísque seriam passadas de mão em mão.

Por que o Hogmanay é tão importante para os escoceses?

Embora algumas dessas tradições sejam antigas, as celebrações do Hogmanay foram elevadas em importância após a proibição do Natal nos séculos XVI e XVII. Sob o comando de Oliver Cromwell, o Parlamento proibiu as celebrações do Natal em 1647. A proibição foi suspensa após a queda de Cromwell em 1660. Mas na Escócia, a rigorosa Igreja Presbiteriana escocesa estava desencorajando as celebrações do Natal — por não ter base bíblica, desde 1583. Depois que a proibição de Cromwell foi suspensa, as festividades de Natal continuaram a ser desencorajadas na Escócia. Na verdade, o Natal permaneceu um dia normal de trabalho na Escócia até 1958 e o Boxing Day (dia depois do Natal) não se tornou um feriado nacional até muito mais tarde.
Mas a vontade de festejar, trocar presentes e colocar os produtos das famosas destilarias da Escócia para um bom uso não poderia ser reprimido. Com eficácia, o Hogmanay tornou-se a principal saída da Escócia para alegrar a época do inverno e afastar a escuridão com luz, calor e festividades.

medium.com
23
Jan18

CORRIDAS DE CAVALOS E TRADIÇÕES NO TECTO DO MUNDO

António Garrochinho


Um dos mais principais festivais de corridas de cavalos decorre entre julho e agosto no planalto tibetano. Uma oportunidade única para mergulhar nas tradições milenares deste território disputado no norte dos Himalaias.

Corridas de cavalos e tradições milenares fazem parte do festival tibetano em Yushu, localidade autónoma da província de Qinghai, no norte da China.
Este festival de corridas de cavalos é um dos mais importantes do território tibetano nos Himalaias.
O festival atrai todos os anos milhares de espetadores.
As corridas de cavalos são a principal atração do festival.

A província de Qinghai, no norte da China, é habitada por diferentes etnias: tibetanos, han, mongóis, hui, tu e salars. Na foto, uma mulher tibetana com bricos tradicionais.
Os cavalos são devidamente adornados para a festividade.
Os turistas que participam no evento têm ainda a oportunidade de visitar mosteiros budistas, observar a vastidão da paisagem do território tibetano, além de ver várias performances.
A paisagem, rodeada de montanhas, é única. Fotos: AFP
O festival é celebrado todos os anos. Para a ocasião, as coloridas bandeiras tibetanas, decoradas com textos religiosos, ondeiam ao vento entre as tendas alinhadas em torno da pista de corridas, em Yushu, localidade autónoma da província de Qinghai, norte da China.

O Tibete é a região mais alta do mundo, com uma altitude média de 4.900 metros de altitude. Facto que lhe dá a alcunha de "teto do mundo" ou "telhado do mundo".

O evento é também uma atração turística, recebendo milhares de espetadores.








 Imagens singulares de um evento que acontece durante oito dias.

viagens.sapo.pt
23
Jan18

ALGARVE - Arte xávega a caminho de integrar o património cultural

António Garrochinho



A arte xávega, tipo de pesca tradicional da Meia Praia, consiste na utilização de uma rede de cerco que é lançada ao mar e depois puxada para terra. “Esta pesca não é só um meio de vida de pescadores, como ainda representa um interessante e único espetáculo turístico”, realça a assembleia municipal de Lagos, que pretende avançar este ano com a sua inscrição no inventário nacional do Património Cultural Imaterial
A arte xávega, um tipo de pesca tradicional que ainda hoje é praticada na Meia Praia, em Lagos, pode vir a ser inscrita durante o ano de 2018 no inventário nacional do Património Cultural Imaterial.
Para isso, a assembleia municipal de Lagos aprovou recentemente, por unanimidade, uma proposta da CDU que recomenda à câmara municipal que proceda às diligências necessárias para a integração da arte xávega artesanal na Meia Praia nesse inventário nacional, onde já consta, há cerca de um ano, a arte xávega na Costa da Caparica. Curiosamente, este tipo de pesca tradicional foi introduzida neste local pelas famílias de pescadores oriundas do Algarve.
A assembleia municipal de Lagos, que já em 2013 tinha aprovado, também por unanimidade, uma proposta de defesa da arte xávega na Meia Praia, salienta que “esta pesca não é ó um meio de vida de pescadores, mas igualmente é significativa em termos de economia local, na exploração não poluente nem predadora de um recurso natural, como ainda representa um interessante e único espetáculo turístico”…

www.jornaldoalgarve.pt
23
Jan18

O documentário Pete Seeger: The Power of Song

António Garrochinho

Resultado de imagem para documentarios e reportagens do seculo xxiO documentáriPete Seeger: The Power of Song (2007) apresenta a obra desta figura de referência na música folk e de intervenção norte-americana. Com o seu banjo, Pete Seeger marcou gerações de ativistas sociais naquele país e em todo o mundo pela forma como usou a canção de protesto (sempre incentivando a que fosse cantada também por quem a ouvia) enquanto força motriz de inconformismo e vontade de mudança.


DOCUMENTÁRIO (EM INGLÊS)
23
Jan18

Escravos do Século XXI? Vídeo - Servidão Moderna

António Garrochinho




Servidão Moderna é um documentário polêmico, tenso e constitui uma crítica ao sistema político mundialbem como a cultura que o "sustenta". Não deixa claro um posicionamento político, pois trata a relação de poder e sua influência em diferentes setores, onde o governamental e empresarial detém maior parte da sua atenção. A interpretação, portanto, cabe ao telespectador, por isso não vou explorar o tema, preferindo deixar que o vídeo fale por si mesmo e cada um entenda conforme lhe parecer. 


Se você é uma pessoa crítica, certamente terá muito que pensar sobre este documentário. Chocante para uns, especulação para outros, Servidão Moderna é também um livro, escrito na Jamaica em 2007 e distribuído gratuitamente na França e América Latina junto com o vídeo. Ele coloca a classe trabalhadora numa situação de escravidão em pleno século XXI, argumentando de modo dramático como nós somos (somos?) manipulados diariamente em praticamente tudo o que fazemos, no fim de atender os interesses daqueles que supostamente seriam os nossos senhores!

Claro que num espaço onde a opinião crítica é valorizada não podia faltar esse documentário, por isso recomendo aos leitores que vejam e argumentem, será um prazer saber qual é o seu pensamento. 

Veja o vídeo abaixo:







www.opiniaocritica.com.br
23
Jan18

Ousadias Arquitetónicas: 27 Construções de Tirar o Fôlego!

António Garrochinho
 
 
1. Cybertecture Egg - Mumbai, Índia
Lugares com arquitetura deslumbrante

Projetado pela empresa James Law Cybertecture International, esse é a primeira construção em forma de ovo e conta com 13 andares para serem divididos entre moradias e escritórios. O conceito dos designers dessa obra arquitetônica era fazer algo surpreendente, jamais visto antes, porque eles queriam que, neste século 21, os edifícios fossem bem diferentes do século 20! Em vez de muito concreto, aço e vidro, eles incorporaram tecnologia, multimídia, inteligência e interatividade. 
2. Grand Lisboa - Macau, China
Lugares com arquitetura deslumbrante

Grand Lisboa é um hotel localizado em Macau. Essa maravilha arquitetônica foi projetada pelos arquitetos Dennis Lau e Ng Chun Man, de Hong Kong. Inaugurado em 2008, esse é o edifício mais alto de Macau e considerado o 118º mais alto do mundo. O hotel também conta com um impressionante cassino e um restaurante três estrelas noGuia Michellin, a maior premiação no mundo gourmet.
3. Bullring - Birmingham, Reino Unido
Lugares com arquitetura deslumbrante

Esse edifício é considerado a maior área comercial de Birmingham. Dois shoppings foram construídos na área, um em 1960 e outro em 2003, que é o chamado ''Anel do Touro'', tradução oficial do nome em inglês Bull Ring.
4. BMW Welt - Munique, Alemanha
Lugares com arquitetura deslumbrante

Esse edifício belíssimo é o centro de exibição da BMW, usado para encontros e eventos e também é o local onde os compradores buscam seus veículos. Está localizado próximo à sede da BMW e do Parque Olímpico. Essa obra arquitetônica tem 28 metros de altura e foi projetada por cinco arquitetos: Wolf D. Prix, Paul Kath, Mona Marbach, Waltraut Hohenender e Tom Wiscombe.
5. Centro de Convenções  da Fundação ASK - Universidade de Mumbai, Índia
Lugares com arquitetura deslumbrante

Este é o maior Centro de Convenções da Índia, com capacidade para 5.500 poltronas. Construído em uma área de 5 hectares, o projeto contou com a doação do empresário bilionário Asit Kotecha para a sua realização.
6. The Sage - Gateshead, Inglaterra
Lugares com arquitetura deslumbrante

O Sage Gatshead teve a sua construção finalizada em 2004, com um custo de 70 milhões de libras esterlinas. É um lugar fantástico onde acontecem concertos, shows e eventos de educação musical!
7. Museu de Ciências Universum - Bremen, Alemanha
Lugares com arquitetura deslumbrante

Esse museu de Ciências foi inaugurado no ano 2000 e está localizado próximo a Universidade de Bremen. Está situado em uma área de 4 mil m² e foi projetado pelo arquiteto Thomas Klumpp. No edifício foram usados 40 mil escalas de aço inoxidável, assemelhando-se no resultado final a uma baleia ou mexilhão.
8. Edifício do Canal de Televisão Fuji, Tóquio, Japão
Lugares com arquitetura deslumbrante

Essa obra arquitetônica foi projetada pela empresa Kenzo Tange Associates. Mais do que apenas um edifício com um design exclusivo, a nova sede abriga um centro de difusão da próxima geração de alto perfil com um olho para o futuro. O prédio, que em muitos aspectos capta a essência do que é o melhor sobre o Japão, rapidamente atraiu a atenção e uma multidão de visitantes.
9. The Gherkin, Londres, Reino Unido
Lugares com arquitetura deslumbrante

Essa maravilhosa obra arquitetônica é um fabuloso arranha-céu nas ruas de Londres. O centro comercial financeiro foi concluído em dezembro de 2003 e inaugurado em abril de 2004. Possui 41 andares, 180 metros de altura e fica nas antigas instalações do Baltic Exchange e Chamber of Shipping, que foram amplamente danificados em 1992 pela explosão de uma bomba colocada pelo Exército Replublicano Interino Irlandês na St. Mary Axe, a rua pela qual a torre leva seu nome. O edifício tornou-se um símbolo icônico de Londres e é um dos exemplos mais reconhecidos da cidade da arquitetura contemporânea
 
10. Teatro Nacional, Pequim, China
Lugares com arquitetura deslumbrante

Esse edifício esplendoroso é um centro de arte e uma Casa de Ópera. Trata-se de uma cúpula em forma elipsoide feita de titânio e vidro, podendo acomodar até 5.452 pessoas em três salas em uma área com quase 2 mil m². Foi projetado pelo arquiteto francês Paul Andreu e inaugurado em 2007.
11. Banknote Kaunas - Lituânia
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Inspirado em uma elegante nota datada de 1926, esse famoso centro de negócios de 10 andares na cidade de Kaunas, na Lituânia, consiste em 4.500 diferentes peças de vidro que foram encaixadas como se fossem um quebra-cabeças, formando uma espécie de mosaico.
12. Le Palais Bulles - Cannes, França
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Criado pelo renomado arquiteto Antti Lovag, essa obra prima pertence ao legendário design Pierre Cardin e é famosa pelas festas, festivais e grande eventos nela realizados. Construída em 1989 e localizada a 10 quilômetros de Cannes, essa casa tem uma vista incrível para o mar Mediterrâneo e das falésias vermelhas.
13. Auditório de Tenerife, Ilhas Canárias, Espanha
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Projetado pelo arquiteto Santiago Calatrava Valls, essa obra arquitetônica expressionista foi concluída em 2003 e inaugurada com a presença do príncipe das Astúrias, Felipe de Borbón. O edifício está localizado em uma área total de  23 mil m², e o auditório representa 6.471 m² dividido em duas partes.
14. Casa em Forma de Concha, Isla Mujeres, México
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Projetada pelos arquitetos Raquel Ocampo e Eduardo Ocampo, essa maravilhosa construção foi feita para o irmão de Eduardo, chamado Octávio. Octávio é um famoso pintor e estava à procura de algo único para passar as férias na região de Cancún. Essa casa foi inspirada pelas "montanhas'' de conchas que estavam ao redor das praias deslumbrantes onde está localizada. É exótico e muito aconchegante!
15. A Torre Galatéa, Figueres, Espanha
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Belíssima obra arquitetônica que foi a residência de Salvador Dalí desde outubro de 1984. Durante a Guerra Civil Espanhola, esse lugar pegou fogo e acabou sendo restaurado mais tarde. Dalí, com a intenção de ''ressuscitar'' esse lugar fabuloso, apresentou a sua primeira exibição nesse edifício. Se você visitar a Torre Galatéa é possível ver o local que esse talentoso artista está enterrado.
16. Casa de Cerâmica, Colômbia
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Projetada pelo arquiteto Octávio Mendonza, essa maravilhosa casa tem 5.400 m², sendo considerada a maior obra de cerâmica do mundo. Foi construída exclusivamente usando as mãos, com a argila que foi ''cozida'' ao sol. 
17. Catedral Nacional, Brasília, Brasil
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Projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, essa catedral católica romana foi inaugurada em 1970. Foi construída a partir de 16 colunas de concreto que pesam 90 toneladas cada. O batistério em forma de ovo teve em suas paredes pintadas em 1977 por Athos Bulcão e o campanário possui quatro sinos doados pelos espanhóis.
18. Casa Domo, Flórida, Estados Unidos
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Essa casa foi construída em 2003, encomendada pelos seus proprietários Mark Sigler e Valerie Sigler por três vezes, porque a casa anteriormente foi severamente danificada por furacões. O arquiteto responsável por esta maravilha é Jonathan Zimmerman. O perfil da cúpula e da simetria perfeita são as duas mais importantes características que distinguem esta obra arquitetônica. 

19. Casa Terra, Lostorf, Suíça
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Essa casa tem uma arquitetura caracterizada pelo uso de terreno natural para ajudar a formar as paredes da casa. Uma casa de terra é geralmente definida parcialmente no chão e coberto com uma parte fina de plantas ao redor. As construções modernas desse estilo são feitas com paredes de concreto e isolamento.
20. Projeto Éden, Reino Unido
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Essa obra arquitetônica inclui a maior estufa do mundo na cidade de Cornualha, no Reino Unido. O complexo abriga espécies vegetais de todo o mundo.  As cúpulas são compostas por centenas de células hexagonais e pentagonais infladas, e o plástico é apoiado por estruturas de aço. A primeira cúpula simula um ambiente tropical, e a segunda, um ambiente mediterrâneo.
21. Capela na Rocha, Arizona, Estados Unidos
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A capela foi inspirada e encomendada pelo fazendeiro local e escultor Marguerite Brunswig Staude. O arquiteto responsável foi pelo projeto foi Richard Hein e o designer Aufusto K. Strotz, ambos da empresa de Anshen & Allen. Essa construção foi inaugurada em 1956, depois de 18 meses de muito trabalho e custou 300 mil dólares.
22. Centro Recreativo Druzhba, Yalta, Ucrânia
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Este hotel resort foi construído em 1984, projetado pelo arquiteto ucraniano Igor Vasilevsky. Os hóspedes entram na propriedade através de um passarela cercada de vidro. Muitas das acomodações contam com vista panorâmica para o Mar Negro.
22. Palácio Ferdinand Cheval, França
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O carteiro e autodidata Ferdinand Cheval tinha um sonho de construir seu próprio castelo. Em 1879, ele colocou em prática seus planos e começou a construção do o que é conhecido como "Templo da Natureza''. Uma obra que foi classificada como monumento histórico em 1969 por André Malraux.
23. Estádio Olímpico, Montreal, Canadá
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Esse Estádio Olímpico foi construído para os Jogos Olímpicos de Verão de 1976. O projeto demorou três anos para ser concluído e a sua inauguração ocorreu em 17 de Julho de 1976, com a presença da Rainha Elizabeth II. Projetado pelo arquiteto Roger Taillibert, custou 1,76 bilhões de dólares canadenses.
24. Biblioteca Nacional, Mink, Bielorrússia
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Essa maravilhosa obra arquitetônica foi fundada em 15 de Setembro de 1922 e passou por reformas em 2006 e é a maior do país. Conta com 8,6 milhões de livros, e o atual diretor é Roman Motulski. O edifício está a uma altura de 72 metros e compreende no total 22 andares. A parte que foi reformada foi projetada pelos arquitetos Mihail Vinogradov e Viktor Kramarenko.


25. Museu do Mundo a Vapor, Canela, RS, Brasil
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Este parque temático brasileiro com uma linda arquitetura fica localizado em Canela, no Rio Grande do Sul. No parque, é possível ver máquinas a vapor em tamanho real e também em miniatura, mas o que mais chama atenção dos visitantes é a perfeita reconstituição do conhecido acidente ferroviário ocorrido em Paris, em 1895. Uma locomotiva desgovernada cruzou a estação de Montparnasse em alta velocidade, atravessou a parede e ficou pendurada a 12 metros de altura.
26. Edifício em forma de Piano e Violino, Huainan, China
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Esse edifício construído em 2007 é considerado um dos mais belos e inusitados e belos na China, chamado de ''Piano House''. Esta incrível estrutura foi concebida por estudantes de arquitetura da Universidade de Tecnologia de Hefei para comemorar os avanços na cidade de Huainan.
27. Grande Mesquita em Djenne, Máli
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A Grande Mesquita é considerada por muitos arquitetos como a maior realização do estilo Sudano-Saheliano, embora tenha muitas influências islâmicas. Esse projeto foi declarado como patrimônio mundial da UNESCO em 1988. Sua construção foi concluída no ano de 1280 por Koy Konboro, e foi posteriormente reconstruída em 1906.

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23
Jan18

20 Fotografias Históricas do Século 20

António Garrochinho

Algumas fotografias antigas raramente são vistas. Mas estas cápsulas do tempo nos dão um vislumbre em como a vida era no século 20, nos dando aquele sentimento nostálgico e feliz. Dê uma olhada nesta coleção de fotografias históricas belíssimas.

 
 
1. O naufrágio do navio marítimo, SS Normandie, em 9 de Fevereiro de 1942, no cais da cidade de Nova Iorque.
20 Fotografias históricas

 
2. Arnold Schwarzenegger, com 16 anos, na sua primeira competição de fisiculturismo.
20 Fotografias históricas

 
3. Pesca impressionante pelos pescadores russos no rio Volga, em 1924.
20 Fotografias históricas


 
4. Um filhote de cão husky sendo amparado por uma criança, em 1949.
20 Fotografias históricas

 
5. Surfe em 1922.
20 Fotografias históricas

 
6. Motociclistas charmosos e bem arrumados na década de 1960.
20 Fotografias históricas

 
7. Um menino assiste televisão pela primeira vez através de uma vitrine, em 1948.
20 Fotografias históricas

 
8. James Naismith, o criador de basquete, com sua esposa.
20 Fotografias históricas

 
9. Uma cerimônia de graduação realizada em 1895.
20 Fotografias históricas

 
10. Uma mulher iraniana. Esta foto foi tirada em 1960.
20 Fotografias históricas

 
11. Margaret Hamilton, a engenheira de software principal da NASA, em 1969.
20 Fotografias históricas

 
12. O famoso poeta Joseph Brodsky com seus alunos. Esta foto foi tirada em Michigan nos anos 80.
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13. Linda Christian, a primeira 'garota do James Bond', em 1945.
20 Fotografias históricas

 
14. O rei George VI da Grã-Bretanha se sente uma criança novamente, em 1938.
20 Fotografias históricas

 
15. Fawzia Fuad, princesa do Irão e rainha do Egipto, em 1939.
20 Fotografias históricas

 
16. Durante um jogo de hóquei no gelo em 1962, os jogadores dos Maple Leafs de Toronto e os Black Hawks de Chicago procuram as lentes de contato perdidas de um dos jogadores, Jack Evans.
20 Fotografias históricas

17. Uma foto de belas gueixas em 1920 no Japão.
20 Fotografias históricas

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23
Jan18

Economia e Rupturas: Crises Económicas causadoras de conflitos que mudaram os rumos da Política Mundial

António Garrochinho



Até os dias atuais, sucederam diversos acontecimentos que mudaram a história, porém, todos os grandes fatos que tiveram consequências posteriores para a humanidade, apresentaram alguma relação com crises econômicas.
A intenção desse artigo é indicar que a economia foi sempre um dos principais fatores para as rupturas nas políticas mundiais, é a característica que mais aparece nessas mudanças na política mundial, mas não se pode isolá-la de outras características, que contribuíram para as alterações nas estruturas de diversas nações.
Na Era Moderna e Contemporânea, houveram exemplos de mudanças históricas que foram antecedidas por uma crise econômica. A Era Moderna seria o marco devido o surgimento do capitalismo, no entanto, desde a Antiguidade já havia alterações políticas nas regiões por causa de processos econômicos, como a derrocada das cidades gregas e a vitória de Alexandre o Grandea queda do Império Romano, as Cruzadas e diversos outros exemplos.
capitalismo seria o marco, devido à competitividade dos Estados Modernos que propiciou a criação do moderno capitalismo como assinala Max Weber: “Nem o comércio, nem as políticas monetárias dos Estados Modernos […] podem ser compreendidos sem essa singular competição e equilíbrio político entre os Estados” (WEBER, Mas. Wirtschaft und Gesellschaft, 1978. In: ARRIGHI, Giovanni. O Longo Século XX: Dinheiro, Poder e as Origens do nosso tempo, 2012)
Quando alguns países passam por mudanças no seu governo, isso tem como característica períodos de grande crise econômica, onde a insatisfação da população por não terem condições financeiras adequadas, provocam um descontentamento geral e como consequência existe a busca de uma ruptura com a política vigente, e essas mudanças normalmente ocorrem através de guerras.
Essas mudanças normalmente acontecem quando se tem Independências e as chamadas Revoluções, segundo diversos autores, o conceito de Revolução, significa uma mudança nas estruturas, políticas, econômicas e sociais, é nesse contexto que serão analisadas algumas dessas Revoluções, que aconteceram em diferentes períodos da história, mas que tiveram como uma das principais causas a crise econômica.
Nesse sentido, podemos citar diversos exemplos, como, a Independência dos EUA, Independência da América Espanhola, Revolução Francesa, Revolução Cubana, Revolução Chinesa e a Revolução Russa.

Revolução Francesa

A França passava por uma grande crise econômica no final do século XVIII, quando a Inglaterra já tinha iniciado o seu processo industrial, e os franceses ainda mantinham práticas feudais, como o domínio da área rural sobre a urbana, privilégios como o não pagamento de impostos do Clero e Nobreza.
Essa crise se agravou com o problema agrário que a região enfrentava, devido a um clima inadequado para agricultura, uma das principais fontes de renda da população, o povo passava dificuldades com alimentação, pois o preço dos alimentos subiam, e só quem tinha boas condições financeiras conseguia se alimentar.
Outro aspecto dessa crise financeira acontecia por causa das dívidas de guerra que os franceses enfrentaram, como a Guerra dos Sete Anos e a Independência dos EUA, todos esses conflitos provocaram um custo enorme que os franceses em 1789 ainda não tinham se recuperado e que estava pesando ao Estado francês e a população local. A falta de não pagamento de impostos pelo Clero e Nobreza, foi o grande fator para o início da Revolução Francesa, o chamado “Terceiro Estado” (Povo + Burguesia), estavam insatisfeitos com a obrigação de arcar com todas as despesas do País, e nesse aspecto começaram a pressionar o Rei Luís XVIII, para por fim a esses privilégios.
Pirâmide Social da França antes da Revolução

Pirâmide Social da França antes da Revolução

Quando Luís XVIII convocou a Assembleia Geral, órgão que não era convocado desde o início do século XVII, a França discutia os problemas que estavam enfrentando, e nesse momento, o “Terceiro Estado”, aproveitou para pressionar o Rei a por fim os privilégios da Nobreza e Clero, como isso acabou não ocorrendo, Burguesia e Povo se desligaram da Assembleia Geral e iniciou a criação da Assembleia Nacional Constituinte, que pôs fim ao Absolutismo na França, com a Revolução Francesa.
Assembleia dos Estados Gerais

Assembleia dos Estados Gerais

A Revolução Francesa nesse aspecto ocorreu por uma insatisfação popular com a crise econômica que a França vinha passando, devido às guerras, fome e os impostos que provocavam um caos social.

Revolução Russa

A Rússia, no início do século XX, tinha características muito diferentes dos modelos existentes em outros países. Nesse período a Europa lutava pelo expansionismo nos continentes Africanos e Asiáticos, devido o crescimento na produção dos produtos industrializados, que tem como consequência a necessidade de buscar matéria prima e mercado consumidor nessas regiões. A Rússia, mesmo fazendo parte desse processo, era um país com características agrícolas e com poucas indústrias.

Nicolau II Czar da Rússia
Nicolau II Czar da Rússia

Neste período a Rússia, já vinha passando por uma insatisfação popular, que se agravava com o aumento das dificuldades econômicas devido a acontecimentos externos, como a Guerra Russo-Japonesa (1904-1905) e a Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
A Guerra Russo-Japonesa foi uma das causas do aumento das manifestações, devido o gasto com a guerra e a derrota para os japoneses. A consequência para esses fatos foram uma onda de greves e manifestações da população contra a forma de governo do Czar Nicolau II, que teve como maior acontecimento o Domingo Sangrento, onde diversas pessoas foram mortas, quando se aproximavam do Palácio de Inverno do Czar. Esses acontecimentos serviram de estopim para a Revolução de 1905, que propiciou a criação de uma Monarquia Constitucional no País.
Atentado em Sarajevo: Estopim de uma Guerra Anunciada




Domingo Sangrento


Domingo Sangrento




A Grande Guerra, que muitos acreditavam na época que teria uma curta duração, durou muito mais tempo que se havia pensando, e isso para a população da Rússia foi motivo de descontentamento, devido o aumento da crise econômica do país, que sofria com a falta de alimentos, e o povo, responsabilizava a manutenção da nação na Guerra como o motivo pelo agravamento da crise econômica.
Através das manifestações populares, em Fevereiro de 1917, acontece a primeira Revolução, pelos Mencheviques, que consegue retirar do poder o Czar Nicolau II, mas que se manteve pouco tempo no poder. Em Outubro de 1917, os Bolcheviques assumem o poder, e retiram a Rússia da Primeira Guerra Mundial, assinando o Tratado Brest-Litovskcom os países da Tríplice Aliança (Alemanha, Itália e Império Austro-húngaro) e transformando a nação em socialista, forma de governo que durou até o fim da URSS em 1991.

Tratado Brest-LitovsK

Tratado Brest-LitovsK

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Atentado em Sarajevo: Estopim de uma Guerra Anunciada


A Primeira Guerra Mundial teve como estopim para a Primeira Guerra Mundial, o atentado em Sarajevo do Arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do Império Austro-Húngaro, Império que foi criado em 1867 e teve seu fim após a Guerra. Entretanto esse acontecimento foi uma das causas de uma guerra já anunciada, pois desde o século XIX com o Imperialismo europeu no continente Africano e Asiático, as grandes potências europeias já vinham entrando em conflitos diplomáticos sobre a posse de territórios nesses continentes.
Arquiduque Francisco Fernando da Áustria-Hungria


Arquiduque Francisco Fernando da Áustria-Hungria

Os europeus usaram como justificativa para esse expansionismo/colonialismo a ideia da necessidade de civilizar povos inferiores, Darwinismo Social, e para isso, Inglaterra, França e Bélgica começaram a dividir os territórios dos continentes africanos e asiáticos de acordo com os seus interesses. Não houve a preocupação em relação aos nativos que viviam nessas regiões, o que provocou posteriormente no século XX, diversas guerras civis entre esses povos que eram muito divergentes em relação a línguas e culturas.

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Os outros motivos para o Imperialismo europeu, nesses continentes foram, a busca por mercado consumidor e matérias primas, devido grande parte da Europa estarem passando pela Segunda Revolução Industrial.

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As crises entre as nações europeias começaram após a unificação da Itália e Alemanha, 1870 e 1871 respectivamente, quando principalmente os alemães começaram a reivindicar para si alguns territórios que eram de interesses de franceses e ingleses.
Nesse momento, foi feita a Conferência de Berlim (1885) no qual diversos países conseguiram a posse de alguns territórios dentro do Continente Africano. Entretanto, a Conferência não foi suficiente para diminuir as tensões entre os países europeus.

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Representação da Conferência de Berlin, 1885, feito para o documentário que leva o mesmo nome. De autoria do canal “The Afrika Channel UK”, da televisão britânica.
Diversas nações participaram de conflitos, como a Guerra dos Bôeres (1899-1902) entre a Inglaterra e os colonos de origem holandesa, pela disputa entre as terras ricas em recursos minerais, e em alguns momentos a guerra parecia iminente como no caso da Crise do Marrocos (1905 e 1911) entre Alemanha e França.
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As duas nações já tinham divergências antigas, no período da Unificação Alemã, quando os alemães depois da guerra de unificação contra os franceses, conseguiram a posse dos territórios da Alsácia-Lorena, com a assinatura do Tratado de Frankfurt, e que provocaram nos franceses um sentimento de revanchismo, que foi visto quando a França conseguiu de volta os territórios e com a imposição do Tratado de Versalhes, após o fim da Primeira Guerra Mundial.
Em um período de crise foi criado um Sistema de Alianças no qual em 1882, se unem a Alemanha, Itália e o Império Austro-Húngaro, formando a Tríplice Aliança e em 1907, é formada a Tríplice Entente, unindo França, Inglaterra e Rússia.
No final do século XIX e início do século XX, existiram diversos acontecimentos que serviram de exemplos para anunciarem a Grande Guerra, como a Paz Armada, que tinha uma corrida armamentista entre as potências europeias que disputavam territórios em outros continentes, e que tinham como interesse um desenvolvimento industrial, cientifico e tecnológico para o aparato militar.
O período da Primeira Guerra Mundial criou e desenvolveu diversas armas que foram usadas nesse conflito, como as metralhadoras Gatling e Maxim que foram modernizadas neste período e a Hotchkiss francesa, a produção de gases para o combate, lança chamas, os aviões como arma de guerra, e os tanques Tank e Mark.
Nessa visão de desenvolvimento militar desse período, um teórico importante é Alfred Mahan, que acreditava na supremacia do poder naval, onde a nação que tivesse a marinha mais forte teria uma superioridade maior em um conflito. Nesse sentido houve uma corrida naval entre ingleses e alemães por essa hegemonia.
O atentando em Sarajevo contra o Arquiduque Francisco Ferdinando foi somente um estopim e faz parte de um processo de acontecimentos iniciados com o Imperialismo europeu e com o nacionalismo germânico e eslavo, local onde aconteceu o atentado.
A Crise nos Balcãs aconteceu devido o expansionismo do Império Austro-Húngaro, que em 1908 tinha conquistado o território que hoje é a Bósnia-Herzegovina, impedindo com isso a Sérvia de conquistar seu objetivo de criar a “Grande Sérvia”.
O atentado propiciou que o Império Austro-Húngaro enviasse a Servia um ultimato com algumas exigências, como houve a negação dos Sérvios, o sistema de alianças foi acionado e as Tríplices Alianças e Ententes declararam guerra entre si, dando inicio a Grande Guerra.
O Gräf & Stift Double Phateon que foi palco do atentado é hoje acervo do Museu Militar de Viena

O Gräf & Stift Double Phateon que foi palco do atentado é hoje acervo do Museu Militar de Viena

Gavrilo Princip assassinando o arquiduque e sua esposa
Gavrilo Princip assassinando o arquiduque e sua esposa

historiamilitaronline.com.br
23
Jan18

Resolução do Comité Central do PCP - Sobre o reforço do Partido Por um PCP mais forte e mais influente

António Garrochinho

Sobre o reforço do PartidoPor um PCP mais forte e mais influente

I

O PCP assume os seus objectivos e projecto com confiança nas suas forças, na classe operária, nos trabalhadores e no povo, num quadro em que o futuro se apresenta com perigos e potencialidades. Alvo de ataque sistemático, calúnia, discriminação, silenciamento, o PCP assume a sua identidade comunista, o seu projecto de transformação da sociedade. O Partido conta com a sua força e capacidade de intervenção, resiste aos ataques, cumpre o seu papel, mas, registando insuficiências, precisa de ser mais forte e mais influente para as batalhas políticas actuais e para o futuro. Trabalhar para um Partido Comunista Português mais forte e mais influente é uma exigência que se coloca aos comunistas, e é também uma necessidade para os trabalhadores e o povo português, para afirmar a política alternativa patriótica e de esquerda, a democracia avançada, os valores de Abril no futuro de Portugal, o socialismo e o comunismo, para a luta internacionalista de emancipação dos trabalhadores e dos povos.

II

O XX Congresso apontou orientações e prioridades para o reforço do Partido designadamente “no plano do trabalho de direcção, fortalecendo meios e capacidades e melhorando o seu aproveitamento, afirmando e reforçando o trabalho colectivo, a responsabilidade individual, a iniciativa, coordenação e disciplina; no plano dos quadros, assegurando mais camaradas com responsabilidades permanentes; no plano da organização, promovendo uma grande acção de recrutamento e integração dos novos militantes prioritariamente a partir dos locais de trabalho, a criação e dinamização de células de empresa e de locais de trabalho, a estruturação das organizações locais tendo em consideração a realidade dos efectivos da organização, a iniciativa política e o trabalho com as novas gerações e com os reformados e pensionistas; no plano da propaganda e da imprensa, organizando o trabalho de propaganda, sistematizando e alargando o aproveitamento dos meios electrónicos, elevando a difusão e a leitura do Avante!; no plano dos fundos, assegurando a independência financeira, tendo como elemento essencial a elevação da importância das quotizações.
As prioridades do reforço do Partido são colocadas para o tempo presente para responder às exigências imediatas que se colocam, articulando sempre a intervenção com o reforço da organização. Ao mesmo tempo, o reforço do Partido deve ter em vista as exigências futuras.”
Neste quadro o Comité Central do PCP aponta como orientações, prioridades e medidas que importa concretizar de forma global e integrada tendo em conta a realidade da organização, as exigências da situação e dos seus desenvolvimentos:

1. O trabalho de direcção, a responsabilização de quadros e a formação política e ideológica

O fortalecimento do trabalho de direcção, de meios e capacidades, melhorando o seu aproveitamento, afirmando e reforçando o trabalho colectivo, a responsabilidade individual, a iniciativa, coordenação e disciplina e a responsabilização de quadros são elementos decisivos para o reforço do Partido. Trata-se de assegurar o funcionamento regular e eficaz dos organismos de direcção, o seu fortalecimento, renovação e rejuvenescimento; de assegurar que um número maior de camaradas se disponibilizem para assumir tarefas regulares de acordo com a sua disponibilidade; de proceder ao levantamento dos membros do Partido que se destacaram em diversas tarefas e trabalhar para a sua responsabilização; de contribuir para que milhares de pessoas que não são ou ainda não são do Partido, mas que se revelaram na luta de massas, na intervenção social e política e também nas eleições autárquicas, se integrem com uma activa participação em estruturas e acções unitárias.
No plano da formação política e ideológica coloca-se: programar atempadamente e fazer a devida divulgação do plano de trabalho anual de formação na Escola do Partido e nas Organizações Regionais; estimular a leitura e o estudo dos documentos do Partido, do Avante! e de O Militante nas reuniões e no trabalho regular; assentar a formação sobretudo nos documentos fundamentais do Partido – Programa, Estatutos, Resoluções dos Congressos, na obra dos clássicos do marxismo-leninismo, na obra de Álvaro Cunhal, na História do Partido e da Revolução Portuguesa; destacar em 2018 as acções de formação no âmbito do II Centenário do nascimento de Karl Marx; considerar de forma particular a formação dos quadros responsáveis por organizações e os integrados nos movimentos de massas.

2. A militância e o novo cartão de membro do Partido

Um dos elementos marcantes em 2018 é a emissão do novo cartão de membro do Partido. Marcante pelo significado de identificar cada membro do Partido Comunista Português, do grande colectivo que transporta o testemunho de um património de acção e de luta que se honra na conduta e na acção. Marcante porque renova o compromisso de militância em que assenta a capacidade de intervenção do Partido. Marcante pela grande acção de contacto com todos os membros do Partido, que a sua entrega propicia para assegurar e reforçar a sua ligação e integração e elevar o grau da sua militância, sendo por isso de grande importância a sua preparação pelas organizações do Partido.

3. O recrutamento e integração dos novos militantes

Particular importância assume a concretização de uma forte acção de recrutamento, com o apelo à adesão ao Partido e um trabalho de contacto dirigido aos muitos milhares que têm condições para serem membros do Partido, sendo essencial a sua adesão e que sejam integrados e responsabilizados. Uma adesão e integração que é necessária para fortalecer, renovar e rejuvenescer organizações, mas também para criar organizações do Partido onde não existem, designadamente novas células de empresa e local de trabalho.

4. A organização e intervenção nas empresas e locais de trabalho

Todas as organizações do Partido devem dar prioridade à intervenção nas empresas e locais de trabalho, elemento central da sua natureza de classe, do seu reforço, da intensificação e alargamento da luta de massas, da concretização dos seus objectivos e projecto.
Tendo presente as conclusões do XX Congresso, que apontam que «deve ser concretizada uma grande acção nacional com este objectivo, assegurando a discussão e a adopção de decisões em todos os organismos e organizações do Partido», destacam-se as seguintes orientações prioritárias:
  • Fazer em cada organização, até final de Março de 2018, a reflexão sobre a prioridade e os meios atribuídos a esta tarefa, tirar as respectivas conclusões e adoptar as medidas correspondentes, assegurando uma visão integrada do conjunto das exigências que são colocadas à actividade do Partido, de acordo com as decisões do Congresso e as sucessivas resoluções do Comité Central;
  • alargar e reforçar a capacidade de direcção nas organizações do Partido, destacando e responsabilizando mais quadros, designadamente funcionários, que assumam como tarefa principal o acompanhamento ou criação de células de empresa, e de organismos para a intervenção junto dos trabalhadores de determinados sectores ou de conjuntos de empresas e garantam um efectivo controlo de execução; fazer a avaliação das empresas prioritárias, designadamente as com mais de mil trabalhadores e/ou de importância estratégica, fazendo corresponder a prioridade a medidas de direcção e quadros para garantir, em cada uma, um trabalho continuado e consequente;
  • definir objectivos de recrutamento, com a identificação nominal de trabalhadores a contactar, estabelecendo o objectivo de realizar 5 mil contactos com trabalhadores até ao final de 2018, dando a conhecer as razões pelas quais devem aderir e reforçar o PCP, com particular importância aos membros dos ORT's e aos que mais se destacam nas empresas na defesa dos trabalhadores, decidindo quem concretiza esses contactos e realizando um regular controlo de execução;
  • prosseguir a transferência dos membros do Partido com menos de 55 anos das organizações locais para as de empresas e locais de trabalho;
  • definir planos de trabalho por empresa, conjugando a acção política, institucional, de propaganda e de difusão da imprensa partidária, á porta ou dentro das empresas, com a constituição, reforço e funcionamento de células, assegurando designadamente: que cada organização faz pelo menos uma vez por ano um balanço colectivo à concretização das decisões tomadas e aos seus resultados; a realização, pelo menos duas vezes por ano, de acções de agitação e propaganda dirigidas especificamente aos trabalhadores; o alargamento de forma significativa das empresas e locais de trabalho onde se edita informação específica do Partido, abordando os problemas concretos dos trabalhadores e dinamizando a luta pela sua resolução;
  • assegurar a integração de todos os militantes organizados nas empresas e locais de trabalho, na vida partidária a partir das disponibilidades concretas de cada um;
  • reforçar as estruturas de coordenação e direcção essenciais ao desenvolvimento deste trabalho em cada organização, assegurando as articulações necessárias às múltiplas situações de empresas em que a intervenção do Partido se faz apenas por contactos isolados;
  • contribuir em cada local de trabalho para o reforço do movimento sindical unitário, nomeadamente através do incentivo à sindicalização e à eleição de delegados sindicais;
  • reforçar, criar e regularizar o funcionamento dos organismos de membros do Partido com tarefas no movimento sindical unitário e em outras organizações unitárias dos trabalhadores, onde, colectivamente e no quadro do funcionamento e da orientação geral do Partido, se define a orientação para a intervenção dos comunistas.

5. As organizações locais

As organizações de base local têm um papel determinante na ligação do Partido às populações, contribuindo para a elevação da consciência social e política. Colocam-se como tarefas prioritárias de todos os organismos de base local:
  • Identificar os problemas e aspirações das populações, dar-lhes forma reivindicativa, dinamizar a luta, nomeadamente em torno da defesa e melhoria dos serviços públicos, dando particular atenção às necessidades e reivindicações das novas gerações e dos reformados;
  • fazer o levantamento de quadros e potenciar as suas capacidades e disponibilidades na renovação e rejuvenescimento dos organismos de direcção das organizações locais, garantindo a sua vida regular, aprofundando a estruturação, criando novos organismos de direcção;
  • assegurar que todos os militantes que fazem parte dos organismos dirigentes de base local têm tarefas regulares (até Maio de 2018);
  • fazer o levantamento dos membros do Partido no Movimento Associativo Popular e nas diversas estruturas populares (até ao final do primeiro semestre de 2018) e organizar a sua intervenção;
  • criar e fazer funcionar com regularidade organismos de eleitos nas autarquias e para o trabalho autárquico.

6. O trabalho com camadas e sectores sociais específicos

A existência de linhas de trabalho próprias dirigidas a sectores específicos tem-se revelado correcta e deve ser aprofundada. Destaca-se:
  • Reforçar a JCP e o trabalho com a juventude, aprofundando o conhecimento da acção e dos quadros da JCP em cada organização, apoiando-os no seu trabalho, nomeadamente junto das maiores concentrações juvenis e do movimento associativo juvenil;
  • intervir nas áreas da cultura, junto de intelectuais e quadros técnicos, promovendo a sua organização e intervenção e das suas estruturas unitárias;
  • constituir células de reformados e criar organismos com camaradas com tarefas unitárias nesta frente, até final de 2018, com o objectivo de aumentar a intervenção junto desta camada social e de reforçar as suas organizações unitárias;
  • desenvolver a acção junto dos agricultores e dos pescadores; o trabalho com os micro, pequenos e médios empresários; o trabalho dirigido às mulheres; a acção junto das pessoas com deficiência; o trabalho com os imigrantes; o trabalho dirigido aos desempregados;
  • reforçar o trabalho organizado do Partido junto dos emigrantes.

7. A propaganda e a difusão da imprensa partidária

No quadro de uma grande ofensiva ideológica e de propaganda do grande capital, com os poderosos meios de que dispõe, assumem ainda maior importância a propaganda e a imprensa do Partido.
A propaganda e a agitação são tarefa de todo o Partido, que é indispensável continuar a melhorar, no conteúdo, na forma e nas suas múltiplas expressões – fixa, escrita, audiovisual, electrónica –, em articulação com o reforço da organização partidária.
De entre as diversas linhas de trabalho destacam-se:
  • Reforçar as estruturas para esta tarefa, assegurar o planeamento e execução, a responsabilização e a formação de quadros e a atribuição dos meios necessários para a sua concretização a todos os níveis;
  • assegurar e cumprir a planificação das acções e campanhas nacionais de informação e propaganda, que se confirmam como elemento uniformizador da acção e orientação geral do Partido no plano nacional;
  • tratar, no plano de intervenção de cada organização, os problemas dos trabalhadores e das populações, editar folhetos, recorrer a outros instrumentos de informação e propaganda, dar mais destaque ao trabalho de agitação, adequando a mensagem e os meios a cada realidade específica;
  • melhorar, aos diversos níveis, o trabalho do Partido junto da comunicação social, de forma cuidada, dirigida e persistente, promovendo as nossas posições e iniciativas, enfrentando as dificuldades e sem prescindir da denúncia do conteúdo de classe dos órgãos de comunicação social dominantes;
  • dar mais atenção às comunicações electrónicas, sendo necessário organizar, reforçar estruturas, formar quadros, melhorar a estratégia de difusão e a articulação central, regional e local, com a intervenção dos comunistas nas redes sociais, para melhorar a coerência de conteúdos na divulgação da acção e orientação do Partido;
  • assumir como prioridade em cada organização do Partido, a promoção, divulgação e alargamento da difusão da imprensa partidária, em particular do Avante!. Para tal é necessário: aumentar o número dos seus compradores regulares, fazer o levantamento e contactar os membros e simpatizantes do Partido que ainda não adquirem a imprensa partidária; alargar e rejuvenescer o número de camaradas que assumem a tarefa de distribuição do Avante!, valorizando-a no quadro da assunção de responsabilidades permanentes; prosseguir a criação de novas ADE, promover edições especiais do Avante! e realizar vendas especiais, organizar com carácter regular vendas públicas, nomeadamente nas empresas e locais de trabalho; dinamizar a sua afirmação nos planos da propaganda, das comunicações electrónicas e sítio da Internet;
  • valorizar a actividade editorial e a dinamização da venda militante das edições;
  • promover e divulgar a Festa do Avante!, associando a venda da EP e garantindo a mobilização e participação na Festa como condição para o seu êxito político.

8. Os meios próprios e a independência financeira

Assegurar a independência financeira do Partido é indispensável para garantir a sua independência política, orgânica e ideológica. É por isso uma tarefa de todo o Partido, de todas as organizações e militantes.
É na base do funcionamento do Partido, das suas forças e meios, da militância, da iniciativa própria, da contribuição dos seus militantes, simpatizantes e amigos que importa assegurar os meios financeiros para suportar a sua acção e intervenção.
A capacidade do PCP em assegurar, no essencial, os meios financeiros para a sua actividade, recusando ser um departamento do Estado ou uma sucursal política dos grupos económicos e financeiros, comporta em si mesmo um elevado valor político e ético distintivo do PCP, dos seus objectivos e da sua intervenção juntos dos trabalhadores e do povo português.
O património do Partido, diversos meios técnicos, de transporte, de instalações e Centros de Trabalho, do terreno para a Festa do Avante, dotam o Partido de importantes meios próprios, não dependentes de terceiros, que constituem instrumentos indispensáveis à intervenção do Partido ao serviço dos trabalhadores, do povo e do País e uma componente importante da sua independência política e ideológica. Assegurado ao longo de décadas, recorrendo a campanhas de fundos com a participação de militantes e amigos, na base de uma vasta participação militante na construção e conservação de instalações, e também de doações, é em si uma afirmação distintiva do PCP na sociedade portuguesa.
A par da dinamização da vida dos Centros de Trabalho, importa cuidar da sua manutenção e conservação e, tendo em conta as necessidades reais e as possibilidades, deve proceder-se à avaliação do conjunto de Centros de Trabalho existentes.
Aumentar a capacidade financeira do Partido é indispensável para dar suporte e fazer crescer a sua capacidade de intervenção. A adequada gestão dos meios disponíveis, uma cuidada avaliação das despesas, com a sua eventual redução em aspectos que não coloquem em causa a presença e intervenção política do Partido e sobretudo o crescimento das receitas são objectivos a prosseguir na política financeira do Partido.
Para assegurar o equilíbrio financeiro do Partido e das suas organizações, é necessário ter como objectivo a diminuição da dependência das organizações da Caixa central e do peso relativo das receitas com origem institucional e outras com carácter mais conjuntural.
No momento actual destacam-se as seguintes medidas:
  • Aumentar o valor das quotas e do número de camaradas com as quotas em dia, aproveitando particularmente o momento da entrega do novo cartão para concretizar esses objectivos e informar como e junto de quem podem proceder ao pagamento; ampliar a estrutura de camaradas com a responsabilidade de cobrança de quotas na base de um para cada vinte membros do Partido; alargar o pagamento por débito directo ou Multibanco; assegurar um mais amplo pagamento regular, nomeadamente mensal, das quotas; prosseguir a discussão para o aumento do valor das quotas tendo por base a referência de 1% do salário ou rendimento mensal;
  • garantir as contribuições dos eleitos e outros representantes do Partido em cargos públicos, assegurando o princípio de não serem beneficiados nem prejudicados; apurando os montantes; definindo a forma da sua concretização dando prioridade à transferência bancária de forma directa; fazendo a discussão e acompanhamento regular;
  • promover a recolha de contribuições de militantes, simpatizantes e outros amigos do Partido, que devem assumir carácter regular em torno de objectivos concretos ou necessidades gerais. Importa definir listagens alargadas de contactos a realizar e avaliando quem está em melhores condições de os realizar. As campanhas de fundos podem constituir importantes acções de massas de recolha de fundos, devendo prosseguir as campanhas de fundos como a de «Um dia de salário para o Partido», assegurando o seu acompanhamento pelos organismos de direcção, central e regional, vencendo rotinas, alargando o envolvimento da organização do Partido e potenciando o aumento destas receitas;
  • ter presente a importância de outras receitas que além do valor político em si mesmo, podem representar também importantes valores financeiros, nomeadamente a contribuição das verbas pela participação nas mesas de voto, da venda do Avante!, de O Militante e outras edições, de iniciativas políticas, de convívio, de animação, de dinamização da vida dos Centros de Trabalho, bem como a Festa doAvante!;
  • alargar, criar onde não existem e dinamizar o funcionamento de estruturas para o acompanhamento das questões financeiras e alargar a responsabilização de quadros para várias tarefas de fundos, assegurando a sua valorização;
  • elaborar orçamentos, em cada organização, com a previsão de despesas e objectivos de receitas, garantindo a sustentabilidade de compromissos assumidos sem colocar em causa a intervenção futura do Partido, garantindo o respectivo controlo orçamental e acompanhamento da situação financeira.

9. A realização de assembleias das organizações partidárias

Assume particular importância a realização em 2018 de um grande número de assembleias das organizações partidárias. A realização das assembleias das organizações é uma das componentes da democracia interna integrante dos princípios de funcionamento do Partido, com a eleição dos organismos dirigentes, o balanço e avaliação do trabalho realizado e da situação nas áreas do âmbito da sua responsabilidade e a definição de orientações para a intervenção, no quadro da orientação geral do Partido. Uma atenção particular deve ser dada à realização do maior número possível de assembleias das organizações de base, começando por aquelas que não se efectuam há mais de três anos. Respeitando os âmbitos e a preparação específica da assembleia de cada organização, a realização de assembleias das organizações de base em articulação com os processos preparatórios em curso, de assembleias das organizações regionais, concelhias ou equivalentes, pode ajudar à realização destas.

10. A organização e os princípios de funcionamento, base da força do Partido

A concretização dos objectivos e do papel do PCP, que pela sua identidade e intervenção é alvo do ataque do capital, coloca a necessidade de uma organização e princípios de funcionamento próprios decorrentes do desenvolvimento criativo do centralismo democrático que, baseados numa profunda democracia interna, numa única direcção central e numa única orientação geral, garantem a participação, unidade e capacidade de intervenção. Os princípios de funcionamento do Partido, são uma componente da identidade comunista e base essencial da sua força que é indispensável reafirmar, valorizar e assegurar na prática, para um PCP mais forte e mais influente.

III

O trabalho de reforço do Partido, com as tarefas e medidas indispensáveis para o fortalecimento e construção de organizações do Partido, tem de ser concebido em articulação com uma forte ligação às massas e uma intensa actividade política. Um trabalho de reforço da organização, de intensificação e alargamento da luta de massas, que associa os objectivos imediatos, a insistência em levar tão longe quanto possível a defesa, reposição e conquista de direitos, a luta por uma política patriótica e de esquerda, à afirmação do projecto do Partido, à concretização do seu Programa de uma democracia avançada com os valores de Abril no futuro de Portugal, pelo socialismo e o comunismo.

www.pcp.pt
23
Jan18

Governo continua a não cumprir descida de preços no gás de botija

António Garrochinho


O PCP defende um regime de regulação de preços máximos de modo a acabar com a especulação e as rendas excessivas
O Executivo está obrigado a tomar medidas para uma redução de preços desde o Orçamento do Estado para 2017, no qual foi incluída uma proposta do PCP nesse sentido. Apesar de declarações de intenções públicas, nomeadamente por parte do ministro da Economia, um ano passou e nada foi feito.
Agora, o Governo propõe-se criar um projecto-piloto de tarifa social, em articulação com as autarquias e com os distribuidores, apesar de, entretanto, a Assembleia da República ter em discussão dois projectos de lei (do PCP e do PAN) para a fixação de um sistema de preços máximos no gás engarrafado e canalizado, já aprovados na generalidade apesar das resistências que o PS continua a demonstrar.
A informação foi avançada pelo Dinheiro Vivo, citando fonte do Executivo, que aponta para um preço de venda próximo do praticado na vizinha Espanha, que tem um sistema de preços máximos que correspondem a cerca de metade do que é praticado em Portugal.
Ainda não se conhecem os contornos destas medidas, no entanto, já é certo que a tarifa social vai ficar dependente da vontade das autarquias e dos distribuidores. Assim, é previsível que venha a ter um alcance muito mais limitado do que a fixação de preços máximos.
De acordo com contas da Deco citadas pelo Diário de Notícias, há 2,6 milhões de lares que utilizam gás de botija e que pagam mais 119 euros anualmente do que se tivessem gás natural. Na esmagadora maioria dos casos não se trata de uma escolha, já que não existem infraestruturas que permitam servir estas habitações com gás natural – cujo preço para um volume equivalente a uma botija de gás é de cerca de metade.
O mercado do gás engarrafado é dominado por apenas quatro operadoras em Portugal: a Galp, a Repsol, a Rubis e a OZ. Em conjunto, estas representam 90% das vendas.

www.abrilabril.pt
23
Jan18

CAMINHANDO DENTRO DE UMA PINTURA CALEIDOSCÓPICA

António Garrochinho
O mais recente trabalho da artista alemã Katharina Grosse abrange todo um armazém, transformando seu interior em bruto em um suave labirinto de cores caleidoscópicas. A instalação, intitulada "The horse trotted another couple of meters, then it stopped", responde à arquitetura do centro de arte contemporânea do Sydney Carriageworks, preenchendo o espaço industrial com quase 8 mil metros quadrados de tecido pintado.

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Caminhando dentro de uma pintura caleidoscópica em um armazém 01
- "Fiquei fascinado com o pensamento de envolver o espaço", explicou Katharina em uma declaração sobre o trabalho.- "Eu estava interessada em pegar essa vasta superfície e encolhê-la envolvendo ou, na verdade, escondendo a totalidade do que está lá. Eu entendo uma pintura como algo que, quando você vê, viaja através de nós e realiza nossas conexões com o mundo."

Para produzir a peça, Katharina suspendeu a imensidão de tecidos no teto da Carriageworks, criando uma série de cortinas e dobras. A artista então usou uma pistola de pulverização para pintar o trabalho em uma série de traços gestuais, criando um ambiente imersivo específico do local que encobre a arquitetura do edifício histórico em uma massa densa de cores turbulentas.

O trabalho foi montado como parte do Festival de Sydney 2018 e estará em exibição até 8 de abril de 2018. Você pode ver mais fotos em grande escala de Katharina (incluindo esta instalação in situ de 2016 da Rockaway Beach) em seu site.
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Caminhando dentro de uma pintura caleidoscópica em um armazém 09


www.mdig.com.br
23
Jan18

23 de Janeiro de 1944: Morre o pintor expressionista Edvard Munch

António Garrochinho


Pintor norueguês, considerado o expoente do Expressionismo nórdico, Edvard Munch nasceu a 12 de dezembro de 1863, em Loten, e morreu a 23 de janeiro de 1944, em Ekely. Frequentou a Escola de Artes e Ofícios de Oslo,vindo a ser influenciado por Courbet e Manet. No campo das ideias, o pensamento de Henrik Ibsen e Bjornson marcou o seu percurso inicial. A arte era considerada como uma arma destinada a lutar contra a sociedade. Os temas sociais estão assim presentes em O Dia Seguinte e Puberdade (1886).


Com A Rapariga Doente (Das Kränke Mädchen - 1885) inicia uma temática que surgiria como uma linha de força em todo o seu caminho artístico. Fez inúmeras variações sobre este último trabalho e os seus sentimentos sobre a doença e a morte, que tinham marcado a sua infância, assumem um significado mais vasto, transformados em imagens que deixavam transparecer a fragilidade e a transitoriedade da vida.


Em Paris, descobre a obra de Van Gogh e Gauguin e indubitavelmente o seu estilo sofre grandes mudanças. Em 1892 o convite para expor em Berlim torna-se num momento crucial da sua carreira e da História da arte alemã.Inicia um projeto que intitula O Friso da Vida. De 1892 a 1908 volta regularmente à Noruega e absorve o pensamento simbólico de Strindberg, tentando depois exprimir através de vários meios e estilos picturais os seus sentimentos e as suas experiências sobre o amor. Em 1896, em Paris, interessa-se pela gravura, fazendo inovações nesta técnica. Os trabalhos deste período revelam uma segurança notável. Em 1914 inicia a execução do projeto para a decoração da Universidade de Oslo, usando uma linguagem simples, com motivos da tradição popular.


As últimas obras pretendem ser um resumo das preocupações da sua existência: Entre o Relógio e a Cama, Auto retrato (1940). Toda a obra está impregnada pelas suas obsessões: a morte, a solidão, a melancolia, o terror das forças da natureza.

Fontes:
Edvard Munch. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012.


Ficheiro: Edvard Munch 1921.jpg

O Grito - Edvard Munch


A Criança Doente - Edvard MunchA Dança da Vida - Edvard Munch
VÍDEO

23
Jan18

23 de Janeiro de 1989: Morre o pintor surrealista espanhol Salvador Dalí

António Garrochinho




Salvador Domingo Felipe Jacinto Dalí i Domènech, 1º Marquês de Dalí de Púbol, conhecido apenas como Salvador Dalí, foi um importante pintor catalão, conhecido pelo seu trabalho surrealista.

Nasceu a 11 de Maio de 1904, em Figueres e iniciou a sua educação artística na Escola de Desenho Municipal. Em 1916, durante as férias de Verão em Cadaquès, descobriu a pintura impressionista. Em 1922, Dalí foi viver para Madrid, onde estudou na Academia de Artes de S. Fernando. Nessa época, ele já chamava a atenção nas ruas como um excêntrico, usando cabelo comprido, casacos longos, um grande laço no pescoço, calças até ao joelho e meias altas.

Nos quadros fazia experiências com o cubismo e o dadaísmo. Tornou-se amigo do poeta Federico García Lorca e do cineasta Luis Buñuel.


Dalí foi expulso da Academia de Artes em 1926, depois de declarar que ninguém ali era suficientemente competente para avaliá-lo. Foi nesse mesmo ano que Dalí fez a sua primeira viagem a Paris, onde se encontrou com Pablo Picasso.


Nos anos seguintes, realizou uma série de trabalhos influenciados por Picasso e Miró, enquanto ia desenvolvendo o seu próprio estilo.

O ano de 1929 foi importante para Dalí. Ele colaborou com Luis Buñuel na curta-metragem "Un Chien Andalou". Em Agosto de 1929 conhece a sua musa e futura mulher, Gala Éluard (Elena Ivanovna Diakonova, uma imigrante russa, na época casada com o poeta Paul Éluard). Ainda em 1929, Dalí fez várias exposições importantes e juntou-se ao grupo surrealista no bairro parisiense de Montparnasse. 


Em 1939 os membros do grupo surrealista expulsaram Dalí por motivos políticos, já que o marxismo era a doutrina preferida no movimento e Dalí  declarava-se "anarco-monárquico". Dalí respondeu à sua expulsão declarando: "O surrealismo sou eu".

O trabalho de Dalí chama a atenção pela incrível combinação de imagens bizarras, oníricas, com excelente qualidade plástica. Dalí foi influenciado pelos mestres do Renascimento. O seu trabalho mais conhecido, A Persistência da Memória, foi concluído em 1931. Salvador Dalí teve também trabalhos artísticos no cinema, escultura, e fotografia. Ele colaborou com a Walt Disney na curta metragem de animação Destino, que foi lançada postumamente em 2003 e, ao lado de Alfred Hitchcock, no filme Spellbound. Também foi autor de poemas dentro da mesma linha surrealista.

Dalí insistiu na sua "linhagem árabe", alegando que os seus antepassados eram descendentes de mouros que ocuparam o sul da Espanha, e atribui a isso o seu amor por tudo o que é excessivo e dourado e a sua paixão pelo luxo. Tinha uma reconhecida tendência por atitudes e realizações extravagantes destinadas a chamar a atenção, o que por vezes aborrecia aqueles que apreciavam a sua arte. Ao mesmo tempo que incomodava os seus críticos, já que sua forma de estar teatral e excêntrica tendia a eclipsar o seu trabalho artístico. Dalí faleceu em Figueres a 23 de Janeiro de 1989.




Salvador Dalí fotografado por Carl Van Vechten em 1939
File:Salvador Dalí 1939.jpg
Atomicus Dalí, fotografía de 1948 de Philippe Halsman, onde explora a ideia da suspensão, representando três gatos que voam, um cubo de água lançada e Salvador Dalí
File:Salvador Dali A (Dali Atomicus) 09633u.jpg

File:SalvadorDali-SoftConstructionWithBeans.jpg
Construção mole com feijões cozidos ou Premonição da Guerra Civil - Salvador Da
23
Jan18

Português comprou um carro da Mercedes que custa três milhões de euros

António Garrochinho


Reserva da viatura foi feita no Norte do país mediante o pagamento de um sinal. Carro será entregue ao proprietário em 2019.

Português comprou um carro da Mercedes que custa três milhões de euros
Houve um português a abrir os cordões à bolsa para comprar um Project One da marca Mercedes pela quantia de três milhões de euros. Só há 275 unidades no mundo e uma delas vai andar em estradas nacionais.
Segundo apurou o Notícias ao Minuto junto de fonte oficial da Mercedes, o carro foi reservado no final de 2017 no concessionário Sociedade Comercial C. Santos, no Porto, mediante o “pagamento de um sinal avultado”. A viatura só será entregue ao proprietário em 2019.
Segue-se agora o período de escolha dos equipamentos, segundo a mesma fonte, daquele que é considerado o Fórmula 1 da estrada.
Não são só os três milhões de euros que impressionam no Project One. Este carro – se é que lhe podemos chamar carro – é um coupé de duas portas, com pelo menos 986 cavalos, caixa de oito velocidades automática e, veja só, cinco motores, um a gasolina e quatro elétricos.


www.noticiasaominuto.com
23
Jan18

ALGARVE - Dezenas de veículos em marcha lenta para exigir fim de portagens na A22

António Garrochinho


Cerca de duas dezenas de veículos participaram este sábado numa marcha lenta na Estrada Nacional (EN) 125, entre as cidades de Portimão e de Lagos, no Algarve, em protesto contra a cobrança de portagens na Via Infante de Sagres (A22).
Promovida pelo movimento cívico Comissão de Utentes da Via do Infante (CUVI), a marcha lenta teve início por volta das 16.30 horas, em Portimão, percorrendo a EN125 até à cidade de Lagos, numa distância de cerca de 20 quilómetros, em cerca de hora e meia, acompanhada de perto pela Guarda Nacional Republicana.
Em cartazes colocados nas viaturas podia ler-se: "EN125 estrada da morte? O cemitério do Algarve", "Suspensão das portagens" e "6 anos a destruir o Algarve".
O protesto, em que participaram cerca de 50 pessoas, foi encabeçado pelo deputado do Bloco de Esquerda (BE) eleito pelo círculo de Faro, João Vasconcelos, um dos rostos do movimento cívico que exige a revogação das portagens na A22, desde a sua implementação em 2011.
Em declarações aos jornalistas, João Vasconcelos sublinhou que a marcha lenta "é a continuidade da luta iniciada há seis anos e pretende chamar à responsabilidade os dirigentes políticos", nomeadamente o primeiro-ministro António Costa. "É preciso que o primeiro-ministro cumpra as promessas eleitorais que fez, de acabar com as portagens na Via do Infante", recordou o deputado bloquista.
João Vasconcelos defende o fim das portagens na A22, uma ex-scut (autoestrada sem custos para o utilizador), como forma de "reduzir os acidentes na EN125, uma estrada que foi requalificada, embora continue com um elevado nível de sinistralidade". "O Algarve não aguenta mais e esta tragédia que se verifica na EN125 tem de ser travada", frisou João Vasconcelos, recordando que aquela estrada regista mais de 10 mil acidentes anualmente.
"É um número elevadíssimo que é preciso travar", defendeu Vasconcelos, sublinhando que "só nas últimas 48 horas registaram-se vários acidentes com o registo de quatro mortos" naquela via que atravessa o Algarve.
O deputado e dirigente do BE da concelhia de Portimão, assegurou que o movimento cívico "vai continuar os protestos, até que as suas pretensões sejam atendidas ou seja, até que sejam revogadas as portagens na Via do Infante".



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23
Jan18

sim! António Costa, porque lhe convém tem a sua estratégia bem delineada procurando a maioria absoluta - Costa promete ao PCP e BE seguir com a "mesma companhia"

António Garrochinho

O líder do PS respondeu hoje às dúvidas do PCP e do BE sobre um eventual Bloco Central no futuro, com a promessa de "seguir o mesmo caminho" na maioria com a "mesma companhia" de há dois anos.
António Costa usou o discurso aos deputados, no jantar nas jornadas parlamentares do PS, esta noite em Coimbra, para responder às dúvidas dos seus parceiros na maioria parlamentar, PCP e Bloco de Esquerda, que no domingo alertaram para o risco de entendimentos entre o PS e o PSD, que será liderado pelo candidato eleito Rui Rio, após o congresso de 19 de fevereiro.
Com algum humor à mistura, o primeiro-ministro lembrou os bons resultados obtidos pelo Governo que tem apoio parlamentar no PCP, BE e PEV e fez duas perguntas.
"Quando se pergunta, o que fazer? Em primeiro lugar, quando se está no bom caminho, só há uma coisa a fazer: é não mudar de caminho", respondeu. "Quando se está bem acompanhado, o que se faz? Não se muda de companhia", respondeu mais uma vez.
Daí que a conclusão tenha sido simples e aponte para a manutenção dos entendimentos com bloquistas e comunistas. "A primeira coisa a fazer não tem nada de muito imaginativo, é simples: seguir o caminho que iniciamos há dois anos, com a companhia com que iniciámos há dois anos", sintetizou.
No domingo, Jerónimo de Sousa e Catarina Martins fizeram vários avisos sobre a eventualidade de, com a eleição de Rui Rio no PSD, um ressurgimento do Bloco Central, a coligação PS-PSD que governou o país entre 1983 e 1985, com Mário Soares a primeiro-ministro.
Num discurso curto, António Costa lembrou os resultados obtidos pelo seu executivo minoritário, com o apoio da esquerda parlamentar, ao dizer que se conseguiu baixar o défice, o IVA e "manter os compromissos" com a Europa.
Depois de reclamar ter conseguido, no Governo desde 2015, resultados contra a expectativa e "o discurso da direita", Costa enumerou novos objetivos nos dois anos que restam de legislatura: "ainda mais emprego, ainda mais crescimento e ainda mais igualdade".
Da "agenda pesada" do PS no parlamento e do próprio Governo que preside, Costa falou na descentralização de competências para as autarquias, na transparência na política - dois temas das jornadas -, mas também na reforma da floresta ou no "desafio" do futuro quadro comunitário de apoio.
De Rui Rio, novo líder do PSD, o secretário-geral socialista nunca falou, mas mencionou os riscos de um eventual regresso da direita ao poder, considerando que irá penalizar a competitividade "à custa dos baixos salários".
As jornadas parlamentares do PS terminam na terça-feira, em Coimbra, com um debate sobre a transparência na política e a descentralização de competências para as autarquias.

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23
Jan18

As “desastrosas” 14 fotos (e um vídeo) da primeira expedição da National Geographic ao Polo Norte

António Garrochinho

A National Geographic celebra 130 anos em 2018. Nem tudo correu sempre bem: em 1902, uma tentativa de chegar ao Polo Norte acabou em desastre. A revista abriu o álbum de fotos dos maus velhos tempos.


A National Geographic era uma revista jovem com apenas quinze anos quando a Expedição Polar Ziegler partiu de Vardo, na Noruega, com destino ao Polo Norte. A bordo do navio America, o explorador Anthony Fiala liderava um projeto que William Ziegler tinha preparado nos tempos livres que lhe sobravam ao comandar a companhia de farinhas Royal. A National Geographic ia a bordo: daquela viagem até à baía de Teplice, na ilha Rudolfo, havia de resultar o primeiro vídeo alguma vez feito por aquela sociedade. Um vídeo que testemunhava “um desastre”.
A 14 de junho de 1903, o barco saiu da Noruega para atravessar o mar de Barents. Não havia de passar da Terra de Francisco José: em novembro daquele ano, as condições meteorológicas pioraram tanto que o America se despedaçou. A comida e carvão a bordo do navio ficaram destruídos. Era o fim da Expedição Polar Ziegler, mas o início de um arquivo da National Geographic que já recolhe milhões de imagens sobre o que se passa pelo mundo fora. Em 1904, o que restava do barco foi completamente engolido pelo mar.

Fiala era o novo líder do projeto de William Ziegler e tinha pela frente um grande desafio: com o America parado, a equipa teve de ficar dois anos presos na ilha à espera de um grupo de resgate. Ninguém ficou parado, porque Fiala sabia que parar no gelo era o mesmo que morrer. Arranjou ocupação para toda a gente: uns tinham de garantir caça para toda a tripulação, outros tinham de estudar o gelo e o campo magnético, alguns tinham de desenhar mapas do local e outros tinham de transformar isso tudo em gráficos. Quando a equipa de resgate chegou à Terra de Francisco José, toda a gente mantinha uma vida tão normal quanto possível. E toda a gente mantinha a boa disposição.
Várias primaveras foram passadas a tentar chegar ao Polo Norte. Nenhuma teve sucesso até 1908 ou 1909 (não se tem a certeza de quais foram os primeiros exploradores a lá chegar), testemunham os vídeos da National Geographic. O primeiro álbum de imagens da revista fop, portanto, um “desastre”. Agora, a revista publica esse material para celebrar os 130 anos da marca. 

FOTOGALERIA

































observador.pt
23
Jan18

O segundo SuperNanny visto à lupa por três especialistas. “Aquele happy ending é uma mentira”

António Garrochinho


O Observador pediu a três especialistas que assistissem ao segundo episódio. Há críticas à exposição dos menores, à falta de profundidade da intervenção e até às técnicas utilizadas.
Um aviso em fundo negro e letras brancas começa por dizer que “a privacidade dos intervenientes” foi “respeitada” e que as imagens foram exibidas “com a sua concordância”. O trabalho “da educadora” usa técnicas e instrumentos “pedo-pedagógicos”, mas não substitui o acompanhamento de “profissionais de saúde”.
A SIC optou por iniciar assim o segundo episódio do programa SuperNanny, que foi exibido este domingo, respondendo aos avisos e recomendações por parte de entidades como a Comissão Nacional de Proteção de Direitos das Crianças e Jovens (CNPDCJ), a Unicef e o Instituto de Apoio à Criança, que apontaram violações dos direitos da criança como o direito à “imagem”, “reserva da vida privada” e “intimidade” dos menores envolvidos. Esta segunda-feira, a Ordem dos Advogados juntou-se ao coro de críticas, falando numa exposição mediática “inadmissível” das crianças.
Depois do aviso em fundo negro surgem, como aperitivo, imagens a antecipar o que será exibido neste episódio. Uma criança a chorar, deitada no chão da casa-de-banho, descontrolada, tenta pontapear a mãe. Dois irmãos batem um no outro. Uma mãe grita com a filha, que responde insultando-a. Depois, é-nos dada a conhecer a nova família que pediu ajuda à SuperNanny: dois pais que trabalham a tempo inteiro e dois filhos, uma de 13 anos e um de cinco.
O Observador pediu a três profissionais da área da psicologia e da terapia familiar que assistissem a este episódio e partilhassem as suas observações sobre as estratégias ali aplicadas e a relevância (ou falta dela) do formato. Alguns revelaram não ter assistido ao episódio por opção, como forma de “boicote” a um formato que consideram negativo. Outros preferiram não comentar para não “alimentar a polémica”.
Entre aqueles que aceitaram partilhar as suas opiniões, um consenso instalou-se: o programa poderia ser positivo, mas o facto de incluir crianças reais e expor os seus nomes, rostos e rotinas na intimidade é um grande problema. “O formato em si poderia ser positivo se a identidade das crianças fosse protegida”, resume a psicóloga clínica Raquel Martins Ferreira ao Observador.
Não é o caso. E, mesmo nessa situação, seria necessário reforçar que não há uma solução mágica que resulte com toda a gente: “Não há uma intervenção padrão. Não podemos impingir as mesmas estratégias a todas as famílias”, explica Isabel Abreu Lima, especialista em psicologia educacional e professora na Universidade do Porto. As respostas clínicas dadas nestas situações, sublinham os especialistas ouvidos pelo Observador, são dadas em consultório, respeitando a confidencialidade e intimidade dos intervenientes. E vão muito além das estratégias apresentadas no último episódio, como colocar uma criança descompensada, a fazer uma birra, num “cantinho da pausa” ou estimular a comunicação entre mãe e filha através de uma carta.

Nanny “não está ali como psicóloga”, mas usa estratégias da psicologia

Para os profissionais ouvidos pelo Observador, a polémica começa logo pelo facto de não ser claro se Teresa Paula Marques, a SuperNanny, formada em Psicologia, está ali na qualidade de psicóloga ou não. Em caso afirmativo, diz Raquel Martins Ferreira, levantam-se “questões éticas”. Teresa Paula Marques sublinhou ao Observador não estar no programa como psicóloga e o aviso emitido pela SIC define-a como “educadora”, apesar de inicialmente ter sido apresentada como psicóloga nas promoções do programa; mas Martins Ferreira não tem dúvidas em classificar as soluções apresentadas pela Nanny no programa como “estratégias da psicologia e da terapia familiar”.

João Lázaro, psicólogo clínico com 27 anos de experiência, cuja clínica inclui consultas especializadas para crianças e adolescentes, é ainda mais taxativo: “Ela será licenciada em psicologia, psicóloga não é”, resume, tendo em conta a violação de princípios éticos a que diz ter assistido. “Os papéis não se podem confundir”, diz, referindo-se às justificações apresentadas pela própria, que classifica de “desculpas de mau pagador”. “Aquele aviso inicial que a SIC apresenta no programa ilustra bem as questões da legalidade e da moralidade. As pessoas podem dizer ‘isto é legal’, mas o programa também se inscreve numa dimensão de imoralidade”, resume o clínico.
As críticas à postura de Teresa Paula Marques vão ainda mais longe. “Se ela está lá como psicóloga, há uma data de coisas que estão a falhar, como a empatia. Eu não posso fazer aquele olhar reprovador, é um juízo de valor que não pode ser feito por uma psicóloga”, atira Raquel Martins Ferreira. Já a especialista em educação Isabel Abreu Lima reforça essa mesma crítica, sublinhando a posição de “paternalismo total” da “Supernanny”, presente sobretudo no diagnóstico que Teresa Paula Marques faz aos dois pais da família em questão, depois de assistir a alguns serões em casa da família: “Ela faz acusações como ‘não há respeito’, usa um tom acusatório… Até o tipo de vocabulário que ela usa, como dizer que algo é ‘inadmissível’, não é correto.”
“Se ela está lá como psicóloga, há uma data de coisas que estão a falhar, como a empatia. Eu não posso fazer aquele olhar reprovador, é um juízo de valor que não pode ser feito por uma psicóloga.”
Raquel Martins Ferreira, psicóloga clínica
Os profissionais destacam ainda outro tipo de violações daquilo que deve ser uma intervenção terapêutica correta. “Uma criança que tenha estes comportamentos desafiantes acentua a birra em frente a estranhos. Não sei até que ponto isto não a intensifica, com os operadores de câmara ali, aquela gente toda à volta…”, destaca Raquel Martins Ferreira. João Lázaro, por seu lado, sublinha a confidencialidade como sendo “a base” no tratamento das questões mentais e de comportamento, que expõem “o íntimo das pessoas e não uma simples dor de estômago”. “Eu costumo dizer aos meus pacientes que estou disponível 365 dias por ano para os ouvir, mas se não me quiserem cumprimentar na rua, eu compreendo perfeitamente”, resume.

“Só vemos uma parte daqueles miúdos, que parecem uns demónios”

Neste segundo episódio, o filho mais novo da família, de apenas cinco anos, é apresentado como uma criança problemática que protagoniza birras violentas, insultando a mãe, puxando-lhe os cabelos e chegando a tentar pontapeá-la. Numa das cenas exibidas no episódio, a criança aparece a tomar banho a contragosto — deitado no chão da casa-de-banho por se recusar levantar e depois na banheira em pé, coberto apenas por uma toalha na cabeça.
Os espectadores assistem à criança a espernear enquanto lhe é vestido o pijama do Batman, a recusar-se a comer a sopa de legumes que tem à frente e a escorregar da cadeira, bem como a arrastar-se pelo chão de uma das divisões da casa, recusando-se a ir para o “cantinho da pausa”, uma das estratégias apresentadas pela SuperNanny para lidar com a sua birra. Isabel Abreu Lima aponta igualmente críticas à forma como essa solução é apresentada: “É uma estratégia totalmente errada. Ou é uma pausa ou é um tempo sozinho e ela faz um híbrido dos dois”, diz, destacando que o objetivo deve ser não um “castigo”, mas sim que a criança “aprenda a auto acalmar-se”. “Muitos daqueles comportamentos foram quase punitivos, e esses só são aplicados em situações mais graves.”
A especialista — que também não viu com bons olhos a distribuição de tarefas domésticas pelos filhos, falando numa situação “artificial” e “imposta” pela Nanny — critica ainda a obrigação de a criança pedir desculpa e dar um beijinho à mãe depois de ter estado cinco minutos no “cantinho”. “A criança teve aquele descontrolo mas não é porque é má ou diabólica, é porque não sabe como se comportar”, explica, acrescentando que “muitas vezes estas crianças não sabem o que se espera delas.” A alternativa, diz Abreu Lima, que se foca na parentalidade positiva, deveria ser ir buscar a criança calmamente e reintroduzi-la na rotina normal. “Se possível, pô-la a fazer outra coisa que possa ser positiva.”
“A criança teve aquele descontrolo mas não é porque é má ou diabólica, é porque não sabe como se comportar.”
Isabel Abreu Lima, especialista em psicologia educacional
João Lázaro prefere não comentar as técnicas aplicadas, por se inserirem na área “cognitivo-comportamentalista”, que não é a sua especialidade. Mas critica outro tipo de estratégias por parte da produção do programa, que classifica de desonestas, “como a mãe aparecer com um ar descuidado e no fim já terem tido o cuidado de a maquilhar e pentear.” “Como se o programa tivesse resolvido todos os problemas”, resume.
“Os casos clínicos não se observam numa relação causa-efeito. É preciso perceber como os pais se veem como pais, quais as memórias que têm da sua educação…”, acrescenta Lázaro, que desaprova ainda a ideia apresentada da mãe das crianças como “a general” e o pai como “simpático e bonacheirão”, para ilustrar uma dinâmica de “polícia bom e polícia mau”. “Como é que estes pais vão ser vistos publicamente depois? Aquele happy ending é uma mentira”, considera o profissional.
Também Martins Ferreira e Abreu Lima sublinharam a falta de “etapas prévias”, como a intervenção com os pais, e o foco excessivo nas crianças. Para a docente da Universidade do Porto, o programa acaba por se revelar paradoxal, porque expõe os menores mas apresenta-os de forma unidimensional: “Nós só vemos a parte negativa daqueles miúdos, que parecem uns demónios”, diz, criticando o “sensacionalismo do programa” que se foca apenas nos comportamentos inadequados. “O comportamento daquelas crianças não é só birras — há outras coisas que ali são omissas” e com as quais os profissionais de saúde também trabalham.

Efeitos nas famílias só serão visíveis a longo prazo

Se o filho mais novo é apresentado neste episódio como sendo uma fonte constante de birras, a filha mais velha, de 13 anos, também tem a sua quota de maus momentos. As discussões com a mãe são várias vezes referidas, mas apenas ilustradas duas vezes: quando a adolescente chama ‘parvalhona’ à mãe que grita com ela e quando se esconde na despensa recusando-se a aspirar a sala. Com ela, a Nanny não recorreu a estratégias como o tempo de pausa, mas apresentou várias soluções para melhorar a comunicação com a família: tirar fotos aos pais e ao irmão e escrever uma carta para a mãe que foi depois lida num momento a sós das duas, mas onde as câmaras estiveram presentes.

A SuperNanny, Teresa Paula Marques
Raquel Martins Ferreira, que acompanha vários pré-adolescentes e adolescentes no seu consultório, considera que a exposição desta menor pode, até certo ponto, ser mais problemática, já que ela “tem muito mais consciência” do que o irmão. Isabel Abreu Lima critica o “exibicionismo” da cena (“parecia que estávamos no ‘Perdoa-me’”, diz) e o facto de a conversa não ter partido da mãe, mas ter sim sido imposta por Teresa Paula Marques. Já João Lázaro sublinha que aquele momento faz sentido, mas nunca exposto em público: “Eu não digo à minha mulher e aos meus filhos que os amo à frente de milhões de pessoas. O que vincula a relação de uma família é a porta da nossa casa”, resume.
Martins Ferreira considera que os efeitos podem ser ainda mais perniciosos por se ter aberto uma caixa de Pandora na relação entre a adolescente e a sua família que pode ser positiva, mas que necessita de acompanhamento. “Ela diz repetidamente à mãe que precisa de atenção e isso pode ser muito positivo em contexto terapêutico”, aponta a profissional, destacando que a tensão entre mãe e filha revelou ser fruto “de uma saturação que ela revela do irmão e de partilhar o quarto com ele”. “Mas neste contexto não sei até que ponto isto não pode levar a uma culpabilização dos pais e do irmão, porque a puseram numa situação de vulnerabilidade em público.”“Quando a SuperNanny introduz estratégias como a da carta e não lhes dá seguimento, fica a faltar estrutura. A família fica desamparada”, critica.
“Eu não digo à minha mulher e aos meus filhos que os amo à frente de milhões de pessoas. O que vincula a relação de uma família é a porta da nossa casa.”
João Lázaro, psicólogo
Para além de todas estas apreciações, os especialistas ouvidos pelo Observador concordam em absoluto que o formato do programa é particularmente preocupante pela exposição em público de dimensões da vida íntima de menores de idade — e acreditam que podem ter consequências nefastas a longo prazo. João Lázaro, que classifica o programa como “um Big Brother da família” e uma experiência “tenebrosa”, teme as consequências para estas crianças na escola e na própria relação com a família, com os filhos a poderem acusar os pais no futuro de terem exposto a sua “incompetência na televisão”: “Como é que esta adolescente vai encarar os seus pares agora que a viram no seu robezinho às bolinhas cor de rosa, no seu quarto? Isto é uma violência muito grande”, diz. “Vai ficar marcado. Vai acompanhá-los o resto da vida. O bullying não é só quando se bate ou quando se goza. Só daqui a muitos anos vamos ver os efeitos disto.”
Isabel Abreu Lima sublinha que estamos perante “a devassa” da intimidade de uma criança que tem vizinhos, amigos e que ali é identificada às claras. “Nunca faria aquilo com um filho meu, mas reconheço que alguns pais se identificam, pensam ‘não sou a única a sentir isto’, e a TV podia cumprir um papel muito importante ensinando aos pais o que podem fazer”, volta a sublinhar, dando como exemplo o problema apresentado neste episódio de apenas um dos pais ter o papel disciplinador. “Mas expor as crianças na sua própria cama, a tomarem banho… É inadmissível. Até custa ver.”


observador.pt
23
Jan18

Corrida para evitar lei esgota eucaliptos nos viveiros

António Garrochinho

Semente recomendada pelas celuloses esgotou nos viveiros. Corrida para evitar a nova lei que trava novas plantações de eucaliptos começou depois dos fogos e tem-se agravado nos últimos meses.

A Federação Nacional das Associações de Proprietários Florestais e a Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente (ANEFA) dizem à TSF que está a existir uma verdadeira corrida à plantação de eucaliptos.
A ANEFA (que representa os viveiros) adianta mesmo que a planta de eucalipto recomendada pela indústria das celuloses (sementes geneticamente melhoradas que em princípio crescem mais rápido) está esgotada com tanta procura nos últimos meses, havendo listas de espera, algo que não acontece nos viveiros que têm outro tipo de sementes.
A associação afirma ainda que neste momento faltam 1 milhão de plantas para responder a uma procura que teve um aumento exponencial nos últimos meses.
A causa desta corrida aos eucaliptos é a lei aprovada no Parlamento, em agosto, depois dos fogos de Pedrógão Grande, proibindo as novas plantações de eucaliptos em áreas onde estes não existiam.
As primeiras denúncias dessa corrida aconteceram pouco depois da publicação da lei com o governo a avançar com um decreto-lei transitório, enquanto a lei não entra em vigor em fevereiro, para evitar que sejam plantados eucaliptos em áreas ardidas anteriormente ocupadas por outras espécies.
A medida foi na altura promulgada pelo Presidente da República com avisos que era preciso garantir a "sua efetiva aplicação".

SOM ÁUDIO

O regime transitório foi publicado no início de dezembro, depois de alertas do próprio ministro da Agricultura que temia uma corrida aos eucaliptos, mas quem trabalha na floresta diz que a legislação serviu de pouco, alertando para a falta de fiscalização.


www.tsf.pt

23
Jan18

PÃO PÃO, QUEIJO QUEIJO

António Garrochinho

A PROVA DE QUE O CAPITALISMO/FASCISMO É FALSO E DEGRADANTE É QUE MESMO OS QUE O APLICAM TENTAM BRANQUEÁ-LO E APRESENTÁ-LO DE FORMA DIFERENTE DIZENDO QUE RESPEITAM O SER HUMANO E NÃO O EXPLORAM.

OS FASCISTAS, OS CORRUPTOS, OS QUE ROUBAM O POVO SOCORREM-SE DOS GRANDES GABINETES DA ADVOGACIA E DA MAIORIA DOS MAGISTRADOS PARA JUSTIFICAREM O SAQUE E A GATUNICE.

A VOZ DO DONO, A IMPRENSA, A TELEVISÃO, OS LACAIOS DO NEO LIBERALISMO SÃO OS CARRASCOS DO POVO E VENDEM-SE A TROCO DOS TOSTÕES COM QUE OS GANGSTERS LHES PAGAM A TRAIÇÃO.

O RESPEITO PELOS QUE PRODUZEM, PELOS QUE CRIAM RIQUEZA, ARTE E CULTURA É TOTALMENTE NULO.

O QUE IMPORTA PARA A CORJA QUE MANDA E A SERVILISTA É MANTER OS GRANDES E OS PEQUENOS PRIVILÉGIOS IGNORANDO A MISÉRIA DA MAIORIA.

António Garrochinho
23
Jan18

COM OS MEUS BOTÕES

António Garrochinho

CADA INDIVÍDUO PODE GERAR IDEIAS, SOLUÇÕES, PRÓPRIAS E ÚTEIS PARA A SOCIEDADE.

QUEM DESPREZA A INDIVIDUALIDADE DE PENSAMENTO COMETE DE MANEIRA CONSCIENTE OU INVOLUNTARIAMENTE UM ERRO ENORME.

O QUE HÁ A FAZER É RESPEITAR O(A) QUE TEM CAPACIDADE DE ANÁLISE E SERIAMENTE DE MANEIRA HONESTA, SEM RECEIOS, JUNTAR OS ANSEIOS, COODERNÁ-LOS,RESPEITÁ-LOS, CONSTRUINDO ASSIM A VERDADEIRA FORÇA DO COLECTIVO.

A LUTA DOS EXPLORADOS É UNA E NÃO PODE ESTAR À MERCÊ DE ELITES.

O PROTAGONISMO EXACERBADO DA ESTRATÉGIA QUE NÃO TENHA EM CONTA A BASE, SERVE ALGUNS E NÃO O TODO DOS QUE SÃO EXPLORADOS E MARGINALIZADOS.

António Garrochinho
23
Jan18

CTT nas mãos de privados é «incompatível» com interesses nacionais

António Garrochinho


O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, fala aos jornalistas durante uma conferência de imprensa para apresentar as principais conclusões da reunião do comité central do PCP, que decorreu na sua sede, em Lisboa. 21 de Janeiro de 2018
O secretário-geral do PCP apresentou as conclusões da reunião do comité central do partido esta tarde, em Lisboa, que agendou ainda dois encontros nacionais, sobre a situação na Educação e na Saúde.
O agravamento da situação que se vive nos serviços públicos esteve em destaque na declaração de Jerónimo de Sousa. Os comunistas consideram que a política prosseguida pelos últimos governos «agravou dependências, destruiu capacidade produtiva» e deixou o País submetido a imposições externas.
Para além das duas antigas empresas públicas do sector das comunicações, o dirigente comunista destacou ainda o «processo de acelerada concentração» no sector financeiro e a «falta de trabalhadores, de equipamentos, de investimento na sua manutenção e reforço» nos serviços públicos.

Bloco central: um desejo «do grande capital»

O comité central do PCP abordou ainda a situação política e denunciou as movimentações em defesa de um novo bloco central, após a eleição do novo líder do PSD, por parte «das forças do grande capital e dos sectores políticos a elas associados no PSD, no CDS mas também no interior do PS».
Jerónimo de Sousa afirmou que «é com o PCP e o reforço da sua influência política e eleitoral que se criarão as condições para ir mais longe na resposta aos problemas do País» e apelou à «luta dos trabalhadores e à convergência dos democratas e patriotas», para «dar corpo à política alternativa, patriótica e de esquerda e assegurar um governo capaz de a realizar».
O secretário-geral comunista lembrou que a solução política saída das legislativas de 2015 pôs «em evidência três importantes questôes»: o que se escolhe em eleições são 230 deputados e não o primeiro-ministro, «o caminho do ataque a direitos e a intensificação da exploração» não é inevitável e o PCP ocupa um «papel insubstituível» na construção de uma política alternativa.
«Um governo do PS, noutras circunstâncias, não adoptaria como nunca antes adoptou» os «avanços conseguidos» nos últimos dois anos, sublinhou Jerónimo de Sousa. O PCP considera que continua a ser necessária uma política de ruptura, em que «prevaleçam os interesses nacionais perante as imposições externas» e a «valorização do trabalho e dos trabalhadores», «o controlo público dos sectores estratégicos» e o «combate às desigualdades na sociedade e no território».

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