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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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17
Fev18

AS CRIANÇAS ANTIGAMENTE NÃO PRECISAVAM TECNOLOGIA

António Garrochinho

Infância de Antigamente: Como as Crianças Sabiam se Divertir!


A infância é um período de inocência no qual é permitido explorar o mundo através da imaginação, brincadeiras e aventuras. Nos dias de hoje, as crianças brincam com computadores, tablets e celulares, totalmente diferente de 40, 50, 60 anos atrás.
Pensando nisso, selecionamos essas imagens adoráveis de crianças de antigamente e suas brincadeiras inocentes e divertidas, mostrando o quanto atividades tão simples eram tão significativas.
Amigos cantando juntos!
Uma inusitada brincadeira de 'empurrar o amendoim', Londres, Inglaterra, 1938
Uma bailarina parisiense, 1961
Alimentando a girafa, Zoológico de Londres, década de 1950
Dançando na rua, Nova York, Estados Unidos, década de 1940
Gangorra ocupada, Inglaterra
Crianças fazem arte com giz na calçada em Manchester, Inglaterra, 1966
Pendurado para secar
De ponta-cabeça, Londres, 1956
Pulando nas bolas nas calçadas de Londres, 1956
Basta uma corda para se divertir, Manchester, 1946
Em busca de moedas perdidas, Nova York, 1930
Lendo histórias em quadrinhos, 1952
Temos água! Nova York, 1964
Brincando de índio, Londres, 1954
Em ritmo bem lento, Califórnia, Estados Unidos, 1954
Brincando com barquinhos de papel, Paris, França, 1950
Enfermeiras competentes, Londres, 1940
Brincadeira entre vizinhos, Nova York, década de 1940
Vamos ver quem ganha!
Dois tocadores de tuba, Nova York, década de 1940
Uma nova Marilyn Monroe? Paris, 1975
Quem precisa de montanha-russa?
Os cantores de chá
Força, amigos! Londres, 1954
Celebrando o Dia de São Patrício (St. Patrick's Day) em Dublin, Irlanda, 1964
Uma policial brinca com a crianças, Harlem, Nova York, 1978
Eu posso voar! 1963
Os navegantes, Glasgow, Escócia, década de 1960
Brincando de balanço em um tanque alemão, Rússia, 1944
Aventuras sobre o skate, Nova York, década de 1960
Palheiros gigantes, Nova York
Garotos brincam com bolas de gude, Missouri, Estados Unidos, década de 1940
Um dia quente de verão em Nova York, 1937
Iuupiii!
Sim, somos malabaristas!

É hora da pescaria, Londres, 1953
Garotos apreciam a beleza feminina, Nova York, década de 1950
Um garotinho sai da padaria com uma tradicional baguete em Paris, 1952
Empurra-empurra divertido
Fazendo um telefonema, Japão, 1958
Um coral em uma caverna de neve na China, 1956
A emoção do perigo, Holanda, 1945
Mãos ao alto! Roma, Itália, 1951
Fonte: izismile.com
17
Fev18

Veja 10 das Mais Belas Fontes do Mundo!

António Garrochinho

Uma linda fonte pode servir como ponto focal em um espaço ao ar livre, trazendo uma sensação de paz e tranquilidade a todos que estão nas proximidades. Abaixo, você encontrará uma lista de algumas das fontes mais bonitas, incomuns e fascinantes do mundo. Desde a mundialmente famosa Fontana di Trevi, em Roma, ao incrível espetáculo de cor e luz sob a Ponte Banpo, em Seul, aqui estão 10 das fontes mais incríveis do mundo:


1. Fonte barco de água, Valência, Espanha
fontes mais bonitas do mundo

Esta curiosa fonte pode ser encontrada na praia de Malvarrosa, na cidade espanhola de Valência. Ela dá a ilusão de um veleiro em movimento graças aos jatos de água que brotam de seu "mastro". Outras fontes com estilo de barcos aquáticos podem ser encontradas também em Portugal e em Israel.
2. Os mustangues de Las Colinas, Texas, Estados Unidos
fontes mais bonitas do mundo

Esta escultura de bronze, que decora Williams Square, em Las Colinas, Irving, no Texas, é a maior escultura equestre do mundo. Foi construída em  homenagem aos mustangues selvagens, que têm um significado profundo na história do Texas. Os mustangues representavam o impulso e a iniciativa necessários para viver com sucesso na época dos pioneiros americanos.
3. Ponte Banpo, Seul, Coreia do Sul
fontes mais bonitas do mundo

Quando a fonte Arco-Íris do Luar foi instalada juntamente à ponte Banpo, estabeleceu-se um  recorde mundial de “fonte-ponte” mais longa do mundo. Ela contém no mínimo 10 mil bocais de luz LED, que ocupam ambos os lados da ponte de 3.740 pés de comprimento. Os bocais disparam cerca de 190 toneladas de água por minuto. Essa verdadeira obra de arte foi concluída em 2009.
4. Fonte Charybdis Vortex, Sunderland, Reino Unido
fontes mais bonitas do mundo

Os diretores do luxuoso Seaham Hotel e Spa, em Sunderland, decidiram que seu estabelecimento precisava de algo para torná-lo inesquecível. No ano 2000, encomendaram ao escultor William Pye a criação da incrível fonte que você vê na imagem acima. Seu nome foi inspirado em uma sereia que aparece na Odisseia, a obra maioral criada pelo poeta Homero, da Grécia Antiga.
5. Torneira Mágica, Cádis, Espanha
fontes mais bonitas do mundo

Esta fonte é totalmente desconcertante à primeira vista. Você deve estar se perguntando como essa ilusão de ótica é possível. A resposta é que a fonte é suportada por um tubo que atravessa o meio do fluxo de água. Está localizada no parque temático Aqualand, na cidade espanhola de Cádiz
6. Um gigante em Swarovski Crystal Worlds, Watten, Áustria
fontes mais bonitas do mundo

Swarovski Crystal Worlds é um museu localizado em Wattens, na Áustria. Foi construído em 1995 para celebrar o 100º aniversário de Daniel Swarovski, um joalheiro de cristais mundialmente famoso. Na entrada do museu, você encontra um gigante coberto de vidro. A boca é a fonte, e a água cai sobre um lago artificial.
7. As nove fontes flutuantes de Osaka, Japão
fontes mais bonitas do mundo

É inacreditável pensar que essa série de nove fontes foi instalada em 1970. Projetadas pelo artista nipo-americano Isamu Noguchi, elas foram implantadas para a Expo Mundial de 1970, que foi realizada em Osaka, Japão. A coisa mais incrível sobre essas fontes é que elas parecem estar pairando sobre o ar.
8. Fontana di Trevi, Roma, Itália
fontes mais bonitas do mundo

A Fontana di Trevi, em Roma, é provavelmente a fonte mais famosa em todo o mundo. Foi projetada no estilo barroco pelo arquiteto Nicola Salvi, e foi terminada por Pietro Bracci, em 1762. Em uma visita a Roma, é de costume lançar uma moeda na fonte sobre o ombro esquerdo com a mão direita. Alguns acreditam que esse gesto pode trazer sorte.
9. Divers' Fountain em Dubai, Emirados Árabes
fontes mais bonitas do mundo

O Dubai Mall, nos Emirados Árabes, abriga esta impressionante obra de arte de 78 pés de altura. Os mergulhadores, que parecem ir em direção à piscina abaixo da fonte, são feitos de fibra de vidro. A cascata foi projetada pela empresa DPA Architects of Singapore, e foi aberta ao público em 2009.
10. Metalmorphosis Fountain, Charlotte, Estados Unidos
fontes mais bonitas do mundo

Nenhuma outra fonte é tão ousada quanto esta gigante, localizada na cidade de Charlotte, nos Estados Unidos. Composta por duas dúzias de placas de aço inoxidável reflexivas, que rodam de forma independente, esta fonte pesa 14 toneladas e tem quase 8 metros de altura. De vez em quando, todas as placas se alinham para formar uma cabeça humana perfeitamente moldada. O nome da fonte faz um trocadilho com as palavras metal e metamorfose (em inglês, “metalmorphosis”), e foi criada pelo escultor checo David Černý.

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17
Fev18

CONGRESSO PSD - AMARO UM PURO FASCISTA

António Garrochinho


METEU NOJO O DISCURSO DO FASCISTA AMARO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DA GUARDA CHEIO DE COREIAS DO NORTE, DIZENDO QUE O GOVERNO DÁ DINHEIRO E PODER AOS PARTIDOS DA ESQUERDA RADICAL, UM DISCURSO NAZI DE CRÍTICAS ÀS NACIONALIZAÇÕES QUE INFELIZMENTE NÃO SE FAZEM E REMATA DIZENDO QUE O ESTADO IMPÕE UMA LICENÇA PARA PESCAR UM ACHEGÃ NO TEJO MAS NÃO PENALIZA QUEM OS MATA TODOS.
É PRECISO NÃO TER VERGONHA NA CARA PARA VOMITAR TODO ESTE PUS VIRULENTO.

17
Fev18

A CRIATIVIDADE DOS JAPONESES COM A PALHA DE ARROZ

António Garrochinho
A estação da colheita já chegou no Japão! O outono traz consigo festivais que acontecem em todo o mundo para celebrar a temporada. No norte do Japão, um festival que prevalece nesta época do ano é a estação do arroz, que é uma maneira extremamente inventiva e divertida de reutilizar a palha de arroz, deixada após a colheita, que é transformada em arte fenomenal. Dê uma olhada:
 
A palha de arroz já foi amplamente utilizada no Japão para criar vários produtos, tais como tapetes de tatame, mas agora foi substituído por madeira e plástico.
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No entanto, estudantes da Universidade de Arte de Musashino encontraram uma maneira de usar esse material transformando-o em uma forma de arte intrigante.
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O Festival de Arte de Wara acontece na cidade de Niigata, desde 2008, onde começou como uma colaboração criativa entre a divisão de turismo da cidade e a Universidade de Arte Musashino.
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Os alunos trabalharam juntos para preencher os campos de Niigata com grandes esculturas de animais, todas feitas de palha de arroz.
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Não é espetacular?
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17
Fev18

VÍDEOS - Seleção Musical: 12 Sucessos dos The Mamas & the Papas

António Garrochinho

Você com certeza deve se lembrar do grupo The Mamas & the Papas. Embora a carreira deles tenha sido curta (de 1965 a 1968 e depois em 1971), eles foram responsáveis por grandes sucessos e venderam mais de 40 milhões de discos mundo afora. Suas canções melódicas com vozes suaves caíram nas graças do público, e até hoje suas músicas são lembradas. Selecionamos aqui uma coleção com os maiores sucessos do The Mamas & the Papas, incluindo ‘California Dreamin’’ e ‘Dream a Little Dream of Me’, dentre outras tantas músicas maravilhosas. É de acalentar o coração...

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17
Fev18

COLECTÂNEA DE VÍDEOS COM SUCESSO NO BRASIL NO ANO DE 1967

António Garrochinho
A década de 1960 foi uma das mais fervilhantes de todos os tempos, com grandes mudanças no âmbito político, histórico e cultural em todo o mundo. O ano de 1967 em especial foi muito representativo na música. No Brasil, a Jovem Guarda reinava no rádio e nos festivais musicais na televisão, mas as paradas de sucesso também tinham espaço para muitos artistas internacionais, como os Beatles. Por isso, preparamos aqui uma incrível lista musical com os maiores sucessos daquele ano. Ouça agora e faça uma viagem no tempo através dessas músicas maravilhosas!

 




Wayne Fontana
Sérgio Reis
Michel Polnareff
Ronnie Von
Wanderley Cardoso
The Hollies
Milton Nascimento
Roberto Carlos
Nancy Sinatra & Frank Sinatra
The Happenings
Los Bravos
Roberto Carlos
José Mendes
The Beatles
Herman's Hermits
Jerry Adriani
Bobby di Carlo
George Freedman
The Seekers
Johnny Rivers

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17
Fev18

Retratos de Élisabeth Louise Vigée-Le Brun - Élisabeth Louise Vigée-Le Brun, ou Madame Lebrun, nasceu em 1755, em Paris, na França. Ela era envolvida com as artes desde muito jovem, mas no início seus trabalhos foram rejeitados por ser uma mulher. N

António Garrochinho


Na década de 1770, ela começou a fazer clientes e, em 1783, reivindicou um dos quatro assentos reservados para mulheres na prestigiada Academia Real de Pintura e Escultura, devido à intervenção direta da rainha Maria Antonieta.


Autoretrato com um chapéu de palha
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Élisabeth Louise Vigée-Le Brun estreou seu autorretrato no prestigiado Salão de Paris, em 1787. O retrato mostra seus lábios se separando com um sorriso discreto, ninando sua filha, mostrando a doce intimidade materna. Isso chocou o Salão porque a pintura ignorou as regras sobre a representação facial.

Autoretrato com sua filha
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 Marquesa de Pezay e a Marquesa de Rougé com seus filhos Alexis e Adrien
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Maria Antonieta
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Retrato da condessa Maria Theresia Bucquoi, 1793
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Uma senhora dobrando uma carta
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Varvara Golovina
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Emma Hamilton
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Charles-Alexandre de Calonne
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Retrato da Duquesa de Caderousse
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Anna Ivanovna Baryatinskaya Tolstoy
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Anna Ivanovna Baryatinskaya Tolstoy
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Julie Le Brun
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Vigée Le Brun Baronne de Crussol
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Ekaterina Feodorovna Baryatinskaya-Dolgorukova
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Vigée-Lebrun, Elisabeth
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17
Fev18

QUER CONCORRER ? LEIA AQUI ! - Melhor fotografia sobre o Centro Histórico de Faro recebe prémio da FNAC

António Garrochinho

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Iniciativa está integrada nas comemorações do 124º aniversário do Museu Municipal de Faro
A exposição de fotografia subordinado ao tema “Fotografa o Centro Histórico de Faro” vai estar patente na sala da ALFA – Associação Livre Fotógrafos do Algarve, na Galeria ARCO, em Faro, entre 3 de Março e 14 de Abril.
Trata-se de uma iniciativa integrada nas comemorações do 124º aniversário do Museu Municipal de Faro que irá apresentar os melhores trabalhos submetidos ao Concurso Fotográfico com inscrições abertas até 23 de Fevereiro.
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Concurso fotográfico tem inscrições abertas até 23 de Fevereiro
As fotos devem ser entregues em formato digital e podem conter todo o tipo de paisagens, arquitectura de edifícios, arte, eventos, pessoas vida social e laboral, lazer ou qualquer aspecto do quotidiano, desde que se fixem nos limites geográficos do centro histórico da capital algarvia.
O primeiro prémio FNAC tem o valor de 200 euros, o segundo prémio Bertin Picanço é de 100 euros e o terceiro prémio Bem Manjar é de de 50 euros.
O regulamento do concurso pode ser consultado AQUI.
Mais informações através do email www.alfa.pt.


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17
Fev18

UM FERRAZ “fascista” DEU À COSTA!

António Garrochinho


Quando hoje ainda madrugada li as capas dos jornais, como costumo sempre fazer antes de me pôr a adormecer, deparei-me com a do “I” e a minha primeira reacção foi vociferar um “não acredito”.

É que o referido pasquim traz na sua primeira página e em parangonas uma frase retirada de uma entrevista dada por Pedro Ferraz da Costa, antigo patrão dos patrões (CIP) e agora presidente do Forum da Competitividade, em que afirma esta coisa extraordinária: “As empresas não conseguem contratar porque as pessoas não querem trabalhar”.

E mais abaixo, ainda na primeira página, mais uma pérola retirada da referida entrevista: “É preciso gente nova. Qualquer dia as empresas são lares da terceira idade”.

Fiquei tão danado, tão danado, que me esqueci do sono, pois de outro modo iria remoer toda a noite e dormir era coisa que não aconteceria, e fui logo escrever umas notas, aquelas que me saltaram de imediato à mona, para que aquele sentimento de revolta e rejeição não se desvanecesse e desse lugar à costumada acalmia e ao “deixar para lá” também usual. Mas disse também para comigo: desta vez tens que deixar de parte a ironia.

E passou-me pela cabeça adjectivá-lo de tudo para além de fascista. Esses adjectivos todos que vocês que me estão a acompanhar já adivinham, razão pela qual eu de dispenso de os pronunciar! Mas também porque, num momento de maior lucidez, disse para comigo: é melhor não, pá. Que te adianta tudo isso se o que ele diz não é só ele que o diz e, antes sim, corresponde ao verdadeiro pensar de uma ampla direita retrógrada e saudosista, que tem perante o valor do trabalho e de quem trabalha uma visão puramente provocatória?

É que sendo ele o vigente presidente do Forum para a Competitividade, seja lá o que isso for, adivinham de imediato o que será para ele a competitividade.

É claro que, para eles, a riqueza não deve ser redistribuída, o progresso só se alcança com salários de miséria e um maior crescimento só com austeridade. É assim que ele e eles pensam e não toleram que um governo das Esquerdas esteja a provar o contrário.

Quando afirma essa barbaridade do “as pessoas não querem trabalhar”, e só faltou dizer (não sei se até disse porque não li) que o que querem é viver do rendimento mínimo, enfaticamente “rendimento social de inserção”, eles, no fundo, querem dizer isso mesmo: Têm que trabalhar e receber o rendimento mínimo. Não salário mínimo, mas o rendimento mínimo porque o salário mínimo é demasiado alto. Até o outro Pedro, o tal que vai dar aulas em universidades, o disse!

O que eles não sabem, ou fingem não saber é que, quem o rendimento mínimo recebe, já há muito não consegue trabalhar pois que, mesmo pagando-lhes esse rendimento mínimo, nem assim lhes davam trabalho! São os que tendo 45, 50 anos ficaram sem emprego e depois sem fundo de desemprego e passaram o prazo de validade. Deixaram de contar para coisa alguma, a não ser para as estatísticas do rendimento mínimo garantido.

Mas, como assim, senhor competitivo Ferraz da Costa? Como assim “não querem trabalhar”? Como assim se o Desemprego tem diminuído? Como assim se o Emprego tem sustentávelmente vindo a aumentar de forma líquida? Como assim? É porque as pessoas querem trabalhar, ou não será? E não será também porque muitos empresários, principalmente aqui neste Norte Trabalhador e Exportador, não pensam como os iluminados como V.Exª e outras Exªs como V.Exª? Não será mesmo?

Mas porque razão haverá falta de pessoas (naquela idade válida, estão a ver?), as tais pessoas que V.Exª e mais muitas V.Exªas tanto desejam? É porque quando V.Exª e outras muitas V.Exªs , com a politica suicida que resolveram seguir, provocaram falências em série e despedimentos em massa, mandaram centenas e centenas de pessoas não serem piegas e partirem. Pirarem-se daqui para fora, em suma. Mas foram-se embora daqui para quê? Para irem gozar umas férias? Não, foi para terem trabalho. Para poderem educar os seus e viverem uma vida digna. Foi porque não queriam trabalhar?

V.Exª e outras muitas V.Exªs como V.Exª e que pensam como V.Exª, querem é voltar ao antigamente. Têm imensas saudades desses tempos. Desses tempos em que o trabalho não tinha nem dignidade, nem direitos, nem valor e as pessoas iam trabalhar apenas quando para isso fossem chamadas (colheitas, vindimas, guerra etc. etc…) recebendo apenas uma côdea de recompensa. Ora a isso chamamos nós “fascismo”.

Quanto ao “As empresas parecem lares da terceira idade”, idade onde V.Exª já com certeza está, só um dejeto de gente com o cérebro em estado de profunda demência o poderá afirmar. E corresponde ao que mais degradante alguém poderá pensar quando, ainda para mais, se verifica que a idade limite para a Reforma tem vindo progressivamente a aumentar, isto é, que o direito à Reforma seja cada vez mais tarde. E por pressão e exigência de V.Exª e de muitas V.Exªs como V.Exª.

Mas, supondo que assim não é e que nós é que não sabemos ler, defende então o quê V.Exª? Reformas mais prematuras para extirpar o cancro dos “velhinhos” nas empresas? Já assim infelizmente o é, mas com cortes absolutamente escandalosos nas ditas reformas. Mas o que V.Exª e muitas Exªas como V.Exª querem é despedi-los! Sim, despedi-los! É a tal “reforma estrutural” nas leis do trabalho de que tanto falam. Pois é aqui que está, realmente, o cerne da questão.

V.Exª e todas as V.Exªs como V.Exª o que desejam é a institucionalização da tal “flexibilidade”. A tal que vos permitirá despedir apenas porque assim desejam e invocando os motivos que assim entenderem, tais como: inaptidão, inadaptação, custo do posto de trabalho, extinção do posto de trabalho, falta de rendibilidade, ser de cor, ir muitas vezes fazer xixi etc e muito mais…

Mas com que intuito? Poderem contratar em sua substituição gente a recibos verdes ou com contratos a prazo. Desde logo a preços mínimos e com um prazo limite em que serão dispensados e virão outros para os seus lugares recebendo o mesmo mínimo. É também isto o que vão ensinado as universidades tipo estações do ano, essas onde são formados os quadros políticos da treta e para onde Passos Coelho vai “ensinar”…

Assim como acontece nesses grandes “empreendedores” dos Hipermercados, também dos CTT etc, onde constantemente vemos caras novas e também caras fartas. Estas fartas de ver um rodopio de caras novas e estas, de tão entusiasmadas a princípio, a passarem para um estado de desilusão por finalmente verificarem que aquilo não era um sonho mas um pesadelo. O pesadelo de se verem peças de uma engrenagem diabólica, trituradora e traiçoeira.

Mas, que “chatice”, está a faltar essa tal gente, essa gente que eles queriam em abundância para usarem e manipularem a seu belo prazer. E que, de repente, passou a gente que “não quer é trabalhar”.

Preferem emigrar, não será? E aqui no Norte não há já gente para contratar, sabia? Porquê? Porque estando a economia a crescer, idem as exportações, o turismo, o consumo e coisas mais, o emprego tende a crescer e especialmente nessa faixa etária, essa que desejam contratar. Mas são contratados, como devem ver, se não forem cegos nem surdos.

Mas, por outro lado, toda aquela mole humana que emigrou na sequência das políticas seguidas e apoiadas por V.Exª e todas as Exªas como V.Exªs, a quem disseram para deixarem de ser piegas e mandarem-se à vida, só voltará se a isso for obrigada, pois não quererão voltar para ganhar o tal mínimo que lhes querem oferecer. Estão a ver?

E querem jovens letrados, formados, com mestrados, com doutoramentos até a ganharem o mínimo, esse mínimo que para V.Exª e todas as V.Exªs como V.Exª e como o Prof. Dr. Coelho que isso defende? A terem trabalhos de escravos e ganharem uma côdea?

Não podia V.Exª ter sido mais claro. E mais não digo…

aesquerdadozero.wordpress.com




17
Fev18

Ainda não vos tinha dito, também sou um "Desenhador de Sonhos"

António Garrochinho



Ainda não tinha vindo ao caso falar-vos disto. É agora. Sou membro ativo e dirigente associativo. A Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos - Desenhando Sonhos, tem mil e uma maneira de vir a sonhar. seus sonhos...

Sonhos que passam por sonhar direitos com um envelhecimento feliz e ativo, com sonhos de melhor saúde, com sonhos de ter acesso a uma reforma justa, com sonhos de ter uma vida menos amarga e isolada, com sonhos de multiculturalismo... sonhos... sonhos...

A "Desenhando Sonhos", que tem vindo a desenvolver atividade no domínio das artes e do ensino da informática aos seniores da vida, vai iniciar um vasto plano, em parceria com o Centro Qualifica, onde proporcionaremos "10 Dedos de Conversa" com quem apareça...

... e falaremos sobre a Quinta do Marquês e do património que deu nome ao "Bairro do Pombal"... e falaremos sobre Bento Jesus Caraça, um nome grande, que importa dar a conhecer a quem mora no Bairro ao qual o seu nome foi dado... e falaremos de poesia... um iraniano declamará Saramago em português e em persa... um português declamará um poeta cabo-verdiano - Arménio Vieira Prémio Camões 2009 - em português e em crioulo.

E por onde começa tudo isso? Claro que será pelo princípio... 
Apresentar a Associação e um pouco daquilo que por lá se faz!


conversavinagrada.blogspot.pt

17
Fev18

Como se faz um canalha

António Garrochinho




(José Soeiro, in Expresso Diário, 16/02/2018)

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No mais recente filme de João Salaviza, um dos mais reconhecidos e brilhantes realizadores portugueses da nova geração, chama-se Russa e acontece no bairro do Aleixo, no Porto. Ao mesmo tempo que o filme estará em competição em Berlim, bem acompanhado por outras obras portuguesas, 948 delegados e delegadas juntam-se no Congresso do PSD que consagrará Rui Rio como novo líder do partido.
Há imagens que não se esquecem e que definem as pessoas. Uma delas é a de Rui Rio num barco, no Rio Douro, a abrir uma garrafa de champanhe com os seus convivas enquanto assiste à demolição de uma das torres do Bairro do Aleixo. No bairro – sei-o porque estava lá – o clima era de desespero, com um enorme aparato policial montado, mulheres que gritavam de raiva ao ver a sua casa ser implodida, homens a chorar junto ao gradeado enquanto o pó dos destroços se espalhava, crianças atónitas junto ao lugar onde até há poucos dias brincavam e que parecia, agora, um cenário de guerra. Se acaso a demolição daquelas torres tivesse sido negociada com a população, talvez um Presidente da Câmara estivesse junto aos moradores naquele momento, de consciência tranquila por ter cumprido o seu dever e garantido uma alternativa para a vida daquela gente. Se não fosse esse o caso, uma pessoa normal que tivesse tomado convictamente aquela decisão teria ao menos o pudor de se remeter ao silêncio perante o sofrimento dos outros. Rui Rio não fez uma coisa nem outra. Foi para a frente do bairro, no aconchego de um barco no meio do rio, juntou os amigos e celebrou, frente aos cidadãos desesperados da sua cidade, o momento em que as suas casas a vinham a baixo. Perante o sofrimento dos outros, Rui Rio sorriu e brindou. Independentemente do que cada um possa pensar sobre as soluções para o Aleixo – e há muitas opiniões – uma coisa parece-me estar para além das discordâncias políticas: quem faz isto é um canalha. E eu, como muitos outros, não esqueço.
Talvez por isso as palavras de Salaviza, que não é do Porto mas esteve pelo Aleixo para fazer o seu novo filme, sejam tão contundentes: “Rui Rio é uma espécie de papão, de pesadelo que assombra a memória dos moradores do Aleixo.Trata-se de um tipo tenebroso e sinistro que decidiu brincar com a vida de centenas de pessoas para ceder aos interesses da especulação imobiliária. Há uma imagem dele muito paradigmática quando, na demolição da torre, o vemos no Douro, num barco de luxo a fazer uma pequena celebração com champanhe e abrindar à demolição. Ele transforma aquele momento de aniquilação de uma comunidade numa celebração. E é este tipo que tem esta forma de estar na política e de jogar com a vida das pessoas que quer ser primeiro-ministro de Portugal…”.
Não é a primeira vez, aliás, que o caso é tratado por um filme. Quem quiser perceber o processo do Aleixo deve ver Ruído ou As Troianas, do realizador portuense Tiago Afonso. Está lá tudo: a origem do bairro e de quem foi para lá, a explicação cristalina – através de uma imagem da marginal do Porto – para o apetite imobiliário por aqueles terrenos, a revolta contra o modo como o poder autárquico tratou aquelas pessoas, a dignidade das mulheres que resistem, o modo como as crianças representam aquele espaço, o ambiente vivido no dia da demolição, a relação de tudo isso com a cidade. Num registo diferente, é também no Aleixo que se passa Bicicleta, um filme de Luís Vieira Campos, com argumento de valter hugo mãe, do qual guardo a imagem de umas intermináveis escadas, num bairro em que, propositadamente, a Câmara deixou de consertar o elevador, condenando as pessoas a terem de viver como um sacrifício as mais singelas necessidades do dia-a-dia.
Sobre o mal que Rui Rio fez ao Porto e sobre os mitos acerca da sua governação no Porto, não repetirei o eloquente resumo feito por Adriano Campos. Também não tenho grande esperança que Rui Rio vá alguma vez ver algum destes filmes – ou que se deixasse transformar por eles, caso os visse. Direi apenas isto: ninguém deve querer para o seu país aquilo que Rui Rio fez com quem mais sofria no Porto. E este é um bom fim-de-semana para o lembrar.


 estatuadesal.com
17
Fev18

Se eu fosse…

António Garrochinho



(António Guerreiro, in Público, 16/02/2018)

Se eu fosse paneleiro — para usar uma forma especulativa que pode referir-se ou não a um estado de facto — também amaldiçoaria o dia em que, por palavras ou actos, me deixasse sujeitar pelo discurso odioso dos que descobriram que o seu alto teor de aceitação da homossexualidade é uma marca de distinção — de modernidade, de progressismo, de “estilo” — e um capital cultural para ser exibido publicamente, sobretudo quando lhes é oferecido o exemplo do homossexual bonzinho e ao serviço da homonormatividade, o amigo gay que todos temos. Se eu fosse paneleiro — e, dizendo isto, não estarei já a inscrever-me numa “homossexualidade molecular”? — o que eu não riria da homofilia editorial do
Expresso, que anunciava a “confissão” do dirigente do CDS como uma notícia que não devia ser notícia mas que ainda tem de ser notícia. O que se pode ler nesta fórmula retorcida é que obter de alguém a afirmação “eu sou gay” merece sempre uma nota editorial, que é a notícia da notícia, ou a notícia que reflecte sobre si própria para dizer que aquilo só é notícia para alguns atrasados, ignorantes e preconceituosos que a vão tratar como tal, apesar de ela ser feita por quem acha que não devia ali haver notícia alguma. É notícia porque “o mundo é o que é, o país é o que é, a sociedade em que estamos inseridos é o que é”, reafirma um jornalista noutra página do mesmo jornal, também a propósito de Adolfo Mesquita Nunes. Se eu fosse paneleiro e pleno de perfídia — hoje, contraí um apego aos atributos que começam por “p” — diria gentilmente ao simpático autor desta proposição lógica que aquilo a que os franceses chamam “bêtise” (e que eu não vou traduzir por “estupidez” porque seria uma tradução pouco correcta e indelicada para o visado), pode ser exemplificado — dizem os tratados sobre tal matéria — pelo uso abusivo e hiperbólico do princípio da identidade, exibindo-o de maneira peremptória, como na frase “O mundo é o que é, o país é o que é”. E o que é um gay hoje, daqueles que fazem os jornais, as revistas e as televisões olharem para si próprios com orgulho por estarem tão à frente do país que “é o que é”? É uma marca, uma sexualidade branca ou um turista do sexo, conforme a um modelo unissexual. Se eu fosse paneleiro e político — malditos “pês”, que afluem como em hora de ponta, salvo seja — ficaria sempre calado para não ser transformado num estereótipo do homossexual de Estado, a não ser que aspirasse precisamente a essa condição. O que o Expresso revelava este fim de semana como uma verdade de primeira página é afinal uma mentira: Adolfo Mesquita Nunes não assumiu nada porque também não há nada a dissimular, não mostrou nada porque já não há nada a mostrar. O único objectivo que alcançou foi ter deixado que fizessem dele um cromo do ideal do Kitsch. Se eu fosse paneleiro — estribilho infame a que vou pôr fim — teria exultado com o que vi este fim-de-semana: o “orgulho gay” instalado em jeito de parada no Expresso, reivindicado no editorial, e gritado como palavra de ordem pela presidente do CDS.Se eu fosse paneleiro — na verdade, ninguém pode garantir que eu não seja, não tenha sido ou não venha a ser — e ocupasse um cargo político nunca aceitaria o protocolo da confissão, dizer o que se é àqueles que o não são. Não para manter o “segredo”, mas para não me submeter à regra da autentificação pelo discurso da verdade, tão aplaudido pelos que acham que a sua verdade é diariamente autentificada pelas evidências.

NOTA: No título, a palavra “paneleiro” é substituída por três pontos. Não por motivos de censura ou auto-censura, mas porque seria um foco de atracção dos clicks. Antes paneleiro que populista.


estatuadesal.com
17
Fev18

VÍDEOS - Coleção Musical: Aprecie o Melhor da Grande Billie Holiday

António Garrochinho

Resultado da imagem para Billie Holiday


Eleonora Fagan, mais conhecida como Billie Holiday, foi uma cantora e compositora de jazz, com uma carreira que se estendeu por três décadas. Ela é considerada uma das maiores vozes do jazz, assim como uma das maiores cantoras de todos os tempos na história da música. Foi Billie quem espalhou o jazz, um estilo musical até então restrito a algumas comunidades, por todo o território dos Estados Unidos, e consequentemente no mundo todo.

Dentre tantas canções tocantes e maravilhosas, selecionamos alguns de seus maiores sucessos. Se você ainda não conhece essa voz única e espetacular, então vai apreciar esta coleção musical. Para quem já conhece, ouça novamente e compartilhe essas músicas maravilhosas.

Clique nos quadrados a para ouvir e ver os vídeos
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17
Fev18

VOCÊ JÁ VIU FOTOGRAFIAS ASSIM ? - Fotos Panorâmicas Verticais em Lugares Deslumbrantes

António Garrochinho


 Panoramas verticais capturam a verdadeira beleza da arquitetura. O fotógrafo Andrea Facco criou uma impressionante série fotográfica de arquitetura que exalta a beleza e espaço de lugares importantes. O que o inspirou a criar essa visão panorâmica foi como ele havia observado esses espaços pela primeira vez. Confira seu trabalho deslumbrante a seguir 




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1. Sagrada Familia - Barcelona, Espanha
fotos panorâmicas

2. Igreja da Nossa Senhora de Assunção - Gênova, Itália
fotos panorâmicas

3. Galeria Vittorio Emanuele- Milão, Itália
fotos panorâmicas

4. Catedral de San Lorenzo - Gênova, Itália
fotos panorâmicas

5. Mansão Bombrini - Gênova, Itália
fotos panorâmicas

6. Palazzo Rosso - Gênova, Itália
fotos panorâmicas

7. Palácio Masama - Turin, Itália
fotos panorâmicas

8. Cemitério de Staglieno - Gênova, Itália
fotos panorâmicas

9. Catedral de Milão - Milão, Itália
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10. Praça Banchi - Gênova, Itália
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11. Galeria Mazzini - Gênova, Itália
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17
Fev18

A PINTURA PAISAGISTA REALISTA DE IVAN SHISHKIN

António Garrochinho

Shishkin foi um artista russo do século XIX que se destacou na criação de bonitas pinturas de floresta e natureza. Essas pinturas são tão fotorrealistas, que muitas vezes é difícil acreditar que você não está olhando para uma fotografia. Essas imagens me fazem sentir como se eu estivesse nesses cenários, me dando uma sensação muito boa de paz e tranquilidade. Abaixo, você encontrará 20 dos trabalhos mais espetaculares de Shishkin. Aprecie!

 
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1. Nos arredores de Düsseldorf
pinturas realistas

2. A floresta de Teutoburgo
pinturas realistas
3. À beira da floresta
pinturas realistas

4. Exploração da madeira
pinturas realistas

5. Paisagem com pessoas caminhando
pinturas realistas

6. O córrego da floresta
pinturas realistas

7. Próximo ao Mosteiro
pinturas realistas

8. Os arredores de São Petesburgo
pinturas realistas

9. Moinho de vento no campo
pinturas realistas

10. Um banco na trilha
pinturas realistas

11. Outono
pinturas realistas

12. Criação de abelhas
pinturas realistas

13. O inverno
pinturas realistas

14. A estrada
pinturas realistas

15. O campo de trigo
pinturas realistas

16. Os arredores de Gurzuf
pinturas realistas


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17
Fev18

O Lindo Trabalho Com Pedras de Timea Papp

António Garrochinho


Com o passar do tempo, a arte assumiu diversas formas, e continua evoluindo. Hoje, a arte vai muito além da tela e das tintas, e muitos artistas utilizam até mesmo a natureza para criar lindas obras.
Timea Papp é uma dessas. Tanto sua inspiração quanto seus materiais vêm justamente da natureza. Seu processo criativo é bastante intrigante. Ao coletar todas as pedras, ela tenta encontrar formas dentro de cada uma. Esta deve ser uma tarefa demorada, não é mesmo?. A partir daí, ela constrói o que imagina usando cada pedra. Veja agora alguns modelos da sua maravilhosa coleção.
Veja mais de seu incrível trabalho no vídeo abaixo: 


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17
Fev18

Gente Fina

António Garrochinho


Gente fina é outra coisa
Jorge Cordeiro


Os projectos que o CDS levou a debate parlamentar a pretexto da “protecção” dos idosos revelam parte, do muito que ainda estará por mostrar, de quem mede o seu padrão de iniciativa e intervenção política por esse esse pequeno mundo de ilusão e opulência onde coabita.
Conceber que os problemas reais, e em muitas circunstâncias dramáticos das condições de vida dos idosos, se resolveria por via da criminalização das famílias e, pasme-se, dessa prerrogativa infalível que se lhes facultaria com o deserdar de filhos e descendentes, só podia mesmo passar por aquelas mentes. Nada que deva surpreender. Tão só o produto natural de conviviabilidade em ambientes de fidalguia e abastância. Dito de outro modo, coisas de gente fina.
Mesmo quando se quer dar um ar “popular” e fazer uns discursos condoídos sobre pobres e desfavorecidos, a matriz de classe do que se é politicamente, é assim como o azeite: ou seja, afastadas as considerações sobre massa ou densidade que em última circunstância podiam desmentir um testado provérbio com séculos de vida, vem sempre ao de cima.
Ouvir Cristas a papaguear com ressonante sucesso mediático que «a “esquerda” abandona os idosos» ou «não protege a população mais frágil e vulnerável», entedeada com a derrota do seu exercício de hipocrisia parlamentar, é digno destes dias de folia. Não se invocará aqui a falta de vergonha que recomendaria a não saída à rua, a menos que sob a cobertura de uma das muitas e fantasiosas máscaras condizentes com a tradição do entrudo. A questão não está no plano moral. Desde logo porque em matéria de observância de costumes, espírito caritativo e cândidas intenções, Cristas, Mota Soares e corte restante, são gente de pedir meças a quem quer que seja. O que se deve invocar é este refinado cinismo político de quem tendo estado no governo anterior, titulando aliás o ministério respectivo, vir com ar condoído falar das condições de vida dos idosos depois de, durante quatro anos, não terem feito outra coisa do que lhes ter infernizado a vida.
O que se devia ouvir de Cristas e do CDS era a devida penitenciação, a que os cinquenta dias que medeiam o entrudo e o período pascal interpelariam, pelo que durante quatro anos andou a semear de agruras sobre milhões de reformados. Gente que de fingida memória curta julga assim poder desmemorizar os outros. Não há goma que apague o rasto de quem enquanto pôde mais não descortinou outra forma de proteger os idosos para lá do corte das suas reformas. Não há tempo que apague a “protecção” dada com o congelamento das pensões para mais de um milhão e duzentos mil reformados, o agravar do mecanismo de condição de recurso e a restrição de acesso ao complemento solidário do idoso, levando a que mais de 70 mil o tivessem perdido. Não há manipulação argumentativa que iluda que Cristas, e o governo PSD/CDS a que pertenceu, agravou as taxas moderadoras e fez com que 800 mil portugueses, muitos dos quais idosos, perdessem o direito à sua isenção.
Considerar que o maior problema dos idosos se prende com o deserdar dos filhos que os abandonem é ignorar uma crua realidade: a maioria dos idosos não tem seja o que for que possa ser alvo de direitos sucessórios. Impelidos a medir a carteira dos outros pela sua, não deram conta que a pensão média do regime contributivo é de 441 euros, no regime não contributivo se fixa nos 287 euros, que mais de 220 mil pensionistas de velhice e invalidez recebem pensões inferiores a 200 euros. Ou que a maioria das famílias não tem rendimentos para aceder a um lar de idosos onde a mensalidade média é hoje bem superior a 800 euros. O futuro dos reformados e idosos exige uma resposta séria incluindo, também e naturalmente, as que combatam o abandono com a elevação das condições de vida familiar. Resposta aos problemas do presente, sejam eles o aumento das pensões ou a criação de uma rede pública de lares e de cuidados continuados, e aos do futuro, inseparáveis da valorização dos salários e da eliminação de penalizações associadas a factores como os da sustentabilidade. Não exercícios de manobrismo político ou de retórica parlamentar, rendilhados com umas genéricas disposições sobre medidas que enquanto governo nunca adoptou. Se o caminho que se fizesse fosse o da criminalização de condutas que atentam contra os direitos das pessoas idosas bem se pode dizer, que tivesse ele norma retroactiva associada, e está-se mesmo a ver quem já estaria a caminho da penitenciária.

Fechados no seu pequeno mundo não percebem nada do que os rodeia. Regressasse Calisto Elói, essa figura camiliana da “Queda de um Anjo” ao parlamento e ter-se-ia ouvido, com as devidas adaptações, - seja a da figura a que se dirige, seja a da devida rectificação geográfica que fará do Restelo e não do então recôndido lugar aludido - a interpelação proferida «ora o morgado tem coisas. Vossa Excelência parece que caiu há pouco de algum planeta. Olhe que Lisboa não é Miranda».

foicebook.blogspot.pt

17
Fev18

DE INTENÇÕES ESTÁ O INFERNO CHEIO

António Garrochinho

Vi, ouvi,ontem o discurso de Passos Coelho e de Rui Rio no congresso laranja.
Os lobos quando estão com fome sabem todos eles em alcateia o discurso de cor.
O discurso de Rui Rio foi cauteloso e bem ordenado sem entrar em grandes polémicas e foi recheado de mimos a Passos coelho, Santana Lopes e Pinto Balsemão, Por algumas vezes lembrou frases de Sá Carneiro.
Aquilo que dizem ainda convence por este país muito incauto e até mesmo aqueles frouxos de inteligência que já penalizados pelas políticas da gatunice, da austeridade, e da destruição de direitos ainda não aprenderam a lição.
Passos Coelho, acabado na política, pelo menos no que diz respeito a lideranças no PSD, disse que contribuiria como um "soldado" para que os resultados das políticas futuras do PSD sejam os melhores nesta liderança de Rui Rio.
Sabemos que ele, eles desejam o melhor para o PSD mas também se digladiam entre eles que nem cães. Já esta semana Relvas disse que se Rio não ganhar as eleições tem que sair.
há muito abutre à espera da queda de Rui Rio e saudosos de políticas à Cavaco, à Passos Coelho
Sim! a vontade de ocupar novamente o poder é muita mas tudo isso dependerá da inteligência do povo português que se tiver siso manterá a corja neo liberal laranja fora das áreas da governação.
Rui Rio não se comprometeu abertamente com o muito falado BLOCO CENTRAL e isso não me surpreendeu visto estar a falar para um PSD cheio de ódio a António Costa e à geringonça.
Não se comprometeu mas de certeza não desperdiçará qualquer oportunidade caso o PS ganhe as próximas eleições SEM MAIORIA ABSOLUTA e lhe estenda a mão para se ver livre do PCP e do BE.
Assim ficará na esfera da governação e esperará melhores tempos para a estocada final nas políticas do PS que mesmo sendo favoráveis ao capital não agradam aos lobos do quero posso e mando.
Por fim a cavacal figura já veio ontem tecer elogios a António Costa (elogios com a faca na liga) rotulando o primeiro ministro de muito hábil mas deixando no ar uma série "segredos" que diz saber do que os socialistas lhe disseram do PCP e do BE.
Disse o alfarroba que ainda não é a altura de falar sobre muita coisa sobre o que observou e observa na política portuguesa
17
Fev18

VIVA!!! VIVA!!!

António Garrochinho


A fazer fé nesta espécie de sondagem, ou estudo, ou lá o que é esta treta na imagem… Rui Rio perde claramente para Costa em tudo… rigorosamente tudo… menos num item: a HONESTIDADE. Mesmo assim, só recorrendo à ajuda dos poucos que respondem “os dois por igual”.
Convenhamos que, fazendo as contas, parece ser apenas por umas migalhas… mas imagino que não deixe de ser razão para haver grande festa no PSD.
- Viva!!! Viva!!! Parece que vamos ter um presidente honesto‼️

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António Garrochinho

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