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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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20
Fev18

HÁ 210 ANOS, A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA EMBARCAVA EM UMA INFERNAL VIAGEM PARA O BRASIL – UM CAMINHO MARCADO POR MANTIMENTOS CONTAMINADOS E INFESTAÇÕES DE RATOS E PIOLHOS

António Garrochinho


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A saída da frota com a corte – Crédito – Reprodução – Geoff Hunt – 


A mudança da família real portuguesa e sua corte para o Brasil não foi uma atitude tomada às pressas. Os preparativos para a viagem ao Rio de Janeiro começaram já em agosto de 1807, após Napoleão exigir que Portugal rompesse laços com a Inglaterra.
Começou aí um jogo de dom João: enquanto tentava chegar a um acordo com a França, dizia aos ingleses que ficaria neutro no conflito entre os países. Mas, na surdina, mandava empacotar toda a riqueza da corte. Assim, durante quase quatro meses, camarotes foram sendo construídos em navios atracados em Lisboa, para onde eram transportados água e mantimentos.
A ordem para zarpar veio em 29 de novembro. Segundo o historiador Jurandir Malerba, autor de A Corte no Exílio, quando as tropas francesas cercaram Lisboa, o embarque teve de ser feito em algumas horas. O historiador inglês Kenneth Light, que estudou os diários de bordo da época, diz que cerca de 11500 pessoas viajaram.
Cena monumental 
Ainda naquele 29 de novembro, dia da partida de Lisboa, a esquadra portuguesa – composta por 19 navios – encontrou-se com a frota britânica que a escoltaria até o Brasil – outras 13 embarcações. Essa deve ter sido uma cena monumental, de ficar gravada para o resto da vida na memória de quem a testemunhou: 32 barcos de guerra, mais uns 30 navios mercantes, preparando-se para a travessia oceânica. 
As condições a bordo não eram nada agradáveis. A água era escassa, de má qualidade. E a comida não passava de carne salgada e biscoitos.
Em pouco tempo, o mantimento já estava contaminado por vermes. Animais vivos também foram embarcados, para garantir um pouco de leite, ovos e alguma carne fresca que pudesse ser servida aos passageiros mais chiques. Portanto, dá para supor que as condições de higiene estavam longe do aceitável.
Dom João e sua mãe, a rainha Maria I, estavam no navio Príncipe Real – acompanhados de Pedro e Miguel, os dois filhos do príncipe regente com Carlota. Quatro das seis filhas do casal viajavam com a mãe, no Alfonso de Albuquerque. E as outras duas filhas seguiam no Rainha de Portugal. Ainda havia uma tia e uma cunhada de dom João, embarcadas no navio Príncipe do Brasil.
No Afonso de Albuquerque, navio em que viajava Carlota Joaquina, uma infestação de piolhos obrigaria todas as mulheres – incluindo a princesa – a raspar o cabelo. Ratos eram abundantes nas embarcações, o que só aumentava o risco de uma epidemia. Por causa da alimentação precária, distúrbios intestinais tornaram-se comuns. Para os nobres portugueses em fuga, a situação não poderia ser mais constrangedora.
Às três horas da tarde, o comandante da Armada britânica, Sidney Smith, ordenou uma salva de 21 tiros de canhão. Estava marcado o início da penosa jornada da família real em direção à colônia.
Os franceses chegaram a Lisboa às 4h da manhã do dia 30 – e a corte já estava a caminho do Rio, onde chegou em 17 de janeiro. Dom João e a família, após ficarem presos em uma área sem vento, aportaram no dia 22 – e em Salvador. Ao Rio, só chegaram em 7 de março de 1808.
Correria 
Confira em imagens os detalhes da transferência
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A transferência
Transatlântico de guerra 
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A corte encheu nove embarcações de linha – navios de guerra de 2 mil toneladas e até 80 canhões. A “Príncipe Real” levou dom João, sua mãe, dona Maria I, os infantes Pedro e Miguel e outras pessoas. Navios mercantes, escunas e charruas também foram usadas.
Proteção britânica 
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A Inglaterra deslocou nove navios de linha para proteger a corte até a Ilha da Madeira – até onde Napoleão poderia chegar, já que a França não tinha grandes navios. De lá, cinco naus voltaram para bloquear o rio Tejo contra os franceses e as outras seguiram na escolta. 
Objetos valiosos 
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O clima era de medo – ninguém sabia quando as tropas francesas chegariam. Os nobres levaram tudo que podiam: documentos, prataria, mobília, livros, joias. Nem um pedaço de cristal que decorava o Gabinete de História Natural de Lisboa foi deixado para trás.
Maior contingente 
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Tinha mais tripulação do que tudo: cerca de 7 mil trabalhadores e 4500 passageiros. Como o navio não tinha motor, eram precisos pelo menos 600 homens para fazê-la navegar. Vieram marinheiros, carpinteiros, fuzileiros e cozinheiros, entre outros. 
Excesso de bagagem 
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Na bagagem da corte veio uma biblioteca inteira, além de um prelo e tipos para uma prensa. Uma fragata trouxe 19 carruagens e calcula-se ainda que a corte tenha trazido 80 milhões de cruzados em ouro e diamantes – metade do capital circulante no reino.
Quem embarcou 
Os principais personagens que vieram morar no Brasil
Dom João VI (1767-1826) 
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Filho de dona Maria I e de dom Pedro III, o segundo na linha sucessória ocupou o trono porque o primogênito, dom José, morreu. Foi coroado rei no Brasil, em 1818. Por ter fugido, divide opiniões. Para uns, foi um estadista. Para outros, um covarde.
Dona Maria I, a Louca (1734-1816) 
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Herdou o trono porque seu pai, dom José I, não teve filhos homens. Em 1760, casou-se com o tio, dom Pedro de Bragança. Dizem que perdeu o juízo ao ficar viúva e costumava ver assombrações. Declarada insana em 1792, foi substituída pelo filho, dom João.
Carlota Joaquina (1775-1830) 
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Nascida na Espanha, aos 10 anos casou-se com dom João e teve nove filhos. Em 1805, tramou para matar o marido, que foi viver em outro palácio. No Rio, também viveram separados. De volta a Portugal, em 1821, estimulou o filho dom Miguel a dar o golpe.
Dom Pedro I (1798-1834) 
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Deixou Portugal com 9 anos. Em 1821, virou príncipe regente no Brasil. Menos de um ano depois, as cortes de Lisboa tentaram destituí-lo e ele proclamou a independência. Em 1826, voltou a Portugal para tentar reaver o trono usurpado pelo irmão.
Dom Miguel (1802-1866) 
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Terceiro filho de dom João, viveu no Rio dos 5 aos 18 anos. Em Lisboa, tornou-se comandante do Exército e organizou uma insurreição. Virou regente em 1826 e rei de 1828 a 1834. A disputa pelo trono virou uma guerra civil e dom Miguel perdeu.
Sir Graham Moore (1764-1843) 
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Os britânicos ofereceram proteção a dom João para não se aliar a Napoleão. A chegada da família real a salvo aqui foi garantida pela escolta do capitão Graham Moore, que liderou quatro embarcações de linha britânicas – Marlborough, Monarch, Bedford e London.

http://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/purgatorio-em-alto-mar-a-transferencia-da-familia-real-portuguesa.phtml#.WiFs5kqnHXN
AUTOR – André Luis Mansur


tokdehistoria.com.br
20
Fev18

19 das fotos mais antigas do mundo revelam um lado raro da história

António Garrochinho



Uma imagem vale mais do que mil palavras, certo?
E é exatamente por isso que o portal Live Science reuniu 19 fotos antigas, feitas entre 1820 e 1860, que oferecem um vislumbre curioso sobre a história da fotografia e do mundo. 

1. A foto mais antiga do mundo


Esta é a foto mais antiga do mundo, feita em 1826 por Joseph Nicephore Niépce, a partir da janela de sua propriedade em Saint-Loup-de-Varennes, na França.
Niépce usou uma placa de estanho coberta com uma mistura que incluía betume e água. O francês colocou a placa dentro de uma câmera e, durante um período de muitas horas (talvez dois dias), a luz endureceu parte do betume na placa, produzindo uma paisagem de edifícios, que era a vista de sua janela. As partes não endurecidas foram lavadas para produzir a fotografia.
Esta técnica foi chamada “heliográfica” por Niépce.

2. Louis Daguerre


A técnica heliográfica desenvolvida por Niépce produzia fotos de má qualidade que não eram econômicas de se criar. Não foi até que Niépce se associou com Louis Daguerre, na década de 1830, que uma técnica fotográfica mais efetiva foi desenvolvida.
A técnica usava placas de iodeto de prata e mercúrio. Foi chamada de “daguerreótipo”, em homenagem a Daguerre.
Niépce morreu em 1833 quando a nova metodologia ainda estava sendo desenvolvida. O daguerreótipo acima mostra justamente Daguerre.

3. Um dos primeiros daguerreótipos


Feita em 1837, esta foto mostra moldes de gesso e é uma das primeiras imagens tiradas por Louis Daguerre usando sua técnica.
Ele manteve seu método em segredo até 1839, quando o governo francês lhe concedeu uma pensão vitalícia, em troca da revelação de como suas fotos eram produzidas.

4. Vista do lar de Louis Daguerre


Feita em 1838, esta imagem mostra a vista da casa de Louis Daguerre. Os primeiros daguerreótipos exigiam um longo tempo de exposição, dificultando a captura de pessoas ou objetos em movimento.
Também era difícil tirar fotos decentes em condições que não possuíam uma boa iluminação.

5. Imagem mais antiga de uma pessoa viva


Esta imagem da rua Boulevard du Temple, em Paris, foi feita em 1838 por Louis Daguerre. Se você olhar de perto, na parte inferior esquerda, você pode ver um homem polindo a bota de outro indivíduo.
Na época em que esta fotografia foi produzida, os tempos de exposição eram longos demais, e as pessoas que se moviam rapidamente não podiam ser capturadas. Apenas a pessoa tendo suas botas polidas e o polidor permaneceram tempo suficiente em quadro para apareceram na imagem.
Esta foto é frequentemente creditada como sendo a primeira a mostrar uma pessoa viva.

6. Selfie mais antiga


Robert Cornelius, um fotógrafo americano, fez esse autorretrato em um pátio na Filadélfia, em outubro de 1839. Nesta fase, os daguerreótipos precisavam de um longo tempo de exposição, tornando difícil tirar fotos de pessoas. Cornelius provavelmente teve que ficar quieto por alguns minutos enquanto sua câmera fazia a captura da imagem.
Esta pode ter sido a primeira selfie do mundo.

7. Primeira foto da lua


Feita pelo cientista e historiador inglês John William Draper em 1840, esta imagem é uma das primeiras tentativas de fotografar a lua.
Tirar uma foto à noite em condições pouco iluminadas era uma tarefa difícil na época, algo que pode ser visto na má qualidade desta imagem.
Mais tarde, em 1850, Draper e o astrônomo William Cranch Bond criaram um daguerreótipo da estrela Vega, parte da constelação Lyra.

8. Primeiro daguerreótipo de um presidente atual dos Estados Unidos


O primeiro daguerreótipo de um presidente atual dos Estados Unidos mostra William Henry Harrison, que morreu em 4 de abril de 1841, após apenas 30 dias no cargo, possivelmente devido a pneumonia.
Tal daguerreótipo, capturado no início da presidência de Harrison, agora está desaparecido. A imagem acima é uma foto feita em 1850 a partir de um retrato pintado de Harrison.

9. Foto de John Quincy Adams, a mais antiga de um presidente americano


Esta foto de John Quincy Adams, que serviu como presidente dos EUA de 1825 a 1829, foi feita por Philip Haas em seu estúdio em Washington em março de 1843, depois que Adams tinha deixado o cargo.
Adams teria dado a foto a um aliado no Congresso, Horace Everett, de acordo com o New York Times. Aparentemente, o retrato manteve-se na família Everett e apenas recentemente ressurgiu.
Esta imagem, que mede cerca de 13 por 10 centímetros, será leiloada em outubro deste ano, e deve arrecadar entre US$ 150.000 e US$ 250.000.

10. Foto mais antiga de Abraham Lincoln


Tirada em 1846 ou 1847, esta foto mostra Abraham Lincoln pouco depois de ele ser eleito como deputado para o Congresso dos EUA. Na época, Lincoln era advogado em Springfield, Illinois.
De acordo com a Biblioteca do Congresso, a foto é atribuída a Nicholas H. Shepherd. O filho de Lincoln, Robert, disse achar que a foto foi feita em St. Louis ou Washington DC.
Em 1861, Lincoln tornou-se presidente e liderou os Estados Unidos através da Guerra Civil.

11. Lincoln em 1864


Esta foto do presidente Abraham Lincoln foi feita em 1864, quando a Guerra Civil dos EUA estava no seu auge.
Lincoln foi assassinado por John Wilkes Booth em 14 de abril de 1865, no Ford’s Theatre em Washington DC, durante uma apresentação da comédia “Our American Cousin”, quando a guerra estava próxima de seu fim.

12. Batalha de Antietam


A batalha de Antietam foi travada em Maryland em setembro de 1862, produzindo mortes horríveis em ambos os lados da Guerra Civil dos EUA. Esta imagem mostra soldados confederados mortos no campo de batalha.
A fotografia foi fortemente usada durante a Guerra Civil, permitindo que pessoas distantes da luta vissem imagens da carnificina e da destruição.
Antes do desenvolvimento da fotografia, aqueles que não participavam da batalha tinham que confiar em relatos e ilustrações para ficar sabendo dos eventos.

13. Fort Sumter


Na época da Guerra Civil, novas técnicas de fotografia já existiam e os daguerreótipos estavam fora de uso.
Alma A. Pelot criou a fotografia estereoscópica acima, na qual duas fotos tiradas de ângulos ligeiramente diferentes dão um efeito 3D quando vistas em conjunto.
As imagens foram impressas em papel albuminado, mostrando Fort Sumter depois que foi tomado pela Confederação em 1861. A queda de Fort Sumter marcou o início da Guerra Civil dos EUA, um conflito que seria amplamente fotografado, conforme comentado acima.

14. Revolta em Paris


Esta foto mostra barricadas criadas de forma apressada na rua Saint-Maur, em Paris, em 25 de junho de 1848, durante o que às vezes é chamado de “levante dos dias de junho”.
Durante esse levante, que durou alguns dias, trabalhadores se rebelaram contra os planos do governo francês de restringir um projeto de obras públicas, um movimento que eliminaria seus empregos.
Milhares de pessoas foram mortas na revolta.

15. John E. Wool na guerra americano-mexicana


Essa foto mostra o general americano John E. Wool e sua equipe andando por Saltillo, no México, no início de 1847, depois que suas tropas capturaram a cidade durante a guerra americano-mexicana.
A guerra travada entre 1846 e 1848 foi um dos primeiros conflitos humanos registrados usando a fotografia.
Os Estados Unidos tomaram a Cidade do México durante as batalhas e, no tratado que se seguiu, o México concedeu aos EUA controle sobre a Califórnia e o que é agora o sudoeste americano.

16. Primeiro eclipse registado

Esta parece ser a primeira foto de um eclipse solar. Foi feita por Johann Julius Friedrich Berkowski em 28 de julho de 1851, no Royal Observatory em Königsberg (agora Kaliningrado), na Prússia.
Houveram tentativas anteriores, mas este daguerreótipo é considerado o primeiro de seu tipo a mostrar com precisão a corona do sol.

17. Encontro cartista


Esta foto mostra um encontro “cartista” que ocorreu em Londres em 10 de abril de 1848. O cartismo foi um movimento na Grã-Bretanha que pressionou o governo a promulgar reformas parlamentares que permitiriam aos trabalhadores comuns o direito de votar e ser representados em parlamento.
Em 1848, vários movimentos e revoluções varreram a Europa pressionando os governos dos países a fazer reformas que melhorassem a vida da classe trabalhadora.

18. Templo de Zeus


Esta foto feita em 1842 mostra o Templo de Zeus em Atenas, na Grécia. As ruínas antigas eram escolhas comuns dos primeiros fotógrafos, que utilizavam a nova tecnologia para gravar o passado do mundo.
Hoje, pesquisadores estudam essas fotografias do século 19 para saber como as ruínas e a paisagem ao seu redor mudam ao longo do tempo. Este templo, dedicado ao deus Zeus, foi construído durante o século V aC.

19. Anestesia


Esta imagem, um daguerreótipo, foi tirada em 1847 e mostra uma equipe de médicos de Boston dando anestesia a um homem identificado como Edward Gilbert Abbott, usando uma substância chamada éter.
O desenvolvimento da anestesia durante o século XIX foi um avanço que permitiu uma ampla variedade de cirurgias e procedimentos impossíveis de serem feitos antes. [LiveScience]

hypescience.com
20
Fev18

AS MARAVILHAS DA NATUREZA/ FAUNA/CADEIA ALIMENTAR/DESTINOS SELVAGENS

António Garrochinho

 
Clique nas imagens para ampliá-las
 

1. A disputa de dois cervos em Wyoming
Natureza
2. Família de falcões
Natureza

3. Peixe-voador em movimento
Natureza
4. Teias brilhantes
Natureza
5. Pavão, Isola Madre
Natureza

6. Meandering Canyon
Natureza

 
7. Cadeia alimentar
Natureza

8. Majestade Ártica
Natureza
9. Hora do show
Natureza
10. Guerreiros brancos
Natureza
11. Sorriso de crocodilo
Natureza

12. O roubo
Natureza


13. Monstro das profundezas
Natureza
14. Frio e sombrio
Natureza

15. Do alto
Natureza
8 melhores locais para apreciar vida selvagem

O estado da Dakota do Sul é um dos menos povoados dos Estados Unidos. Talvez por isso tenha uma natureza muito bem preservada e uma das mais ricas do país. O Parque Estadual Custer Custer é o lar de animais grandes e pequenos, como bisontes e cães selvagens. Também é possível ver alces, perus, cabras de montanha e ovelhas neste lindo parque.
8. Namíbia
8 melhores locais para apreciar vida selvagem

A Namíbia tem 26 parques e reservas, e é um dos países que mais preservam a sua natureza e vida selvagem nos dias de hoje. A população de muitos animais selvagens namibianos diminuíram ao longo dos anos devido a conflitos e exploração natural, mas hoje o país luta arduamente para voltar atrás e conservar sua fauna por meio da educação, do ecoturismo, a proteção dos habitats e rotas de migração. O governo atua em parceria com organizações não governamentais para proteger rinocerontes, guepardos, leões, zebras e outros animais selvagens deste que é um dos países mais diversos do mundo em fauna.

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20
Fev18

VÍDEOS E IMAGENS - OS DESENHOS DE NIKOLA CULJIC EM TRÊS DIMENSÕES - TUDO PARECE REAL É IMPRESSIONANTE

António Garrochinho
Quando falamos de arte podemos pensar milhares de coisas, mas poucos poderiam imaginar um artista com super-poderes em fazer imagens 3D tão incríveis que qualquer um poderia jurar que são fotografias reais. Trata-se do artista autodidata Nikola Culjic, que em apenas três anos e meio deu a volta ao mundo com suas impressionantes criações hiperrealistas

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Seus desenhos são tão alucinantes que, a primeira vista, parecem totalmente reais e palpáveis porque ele ademais usa o artifício de folha recortada sobre folha para que pareça que o desenho salta do formato A4 como se estivesse cobrando vida.

O engraçado da história é que seus amigos, quando viam seus rabiscos, sempre disseram que ele tinha talento para desenhar, mas Nikola nunca se interessou pelo assunto. E quando decidiu pela primeira vez dedicar-se ao desenho inclinou-se pelos retratos. Mas depois de ver a quantidade de gente boa fazendo isso, desistiu -ainda que um dia pretende voltar- e começou com os desenhos 3D.

Não demorou muito para ele perceber que as pessoas são vidradas neste tipo de desenho é por isso, ele diz, que quer ser o melhor na área (se é que já não é). Comprove:
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VÍDEOS








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CACHECÓIS COMO VOCÊ NUNCA VIU

António Garrochinho

OS CACHECÓIS QUE SÃO VERDADEIRAS OBRAS DE ARTE 


Roza khamitova é uma designer de moda muito talentosa e muito criativa, que vive em Melbourne, na Austrália. 


Sua série de echarpes de penas pintadas é fascinante. Ela faz um uso inteligente e belo de sua inspiração, que são os pássaros, de tal forma que cada cachecol parece mais um par de asas fantásticas. 


Cada uma dessas criações é pintada à mão por Roza, e ela usa materiais naturais que não são tóxicos, e são recicláveis.


 

Estes cachecóis são uma homenagem impressionante à natureza ...

 
 
Estes cachecóis são uma homenagem impressionante à natureza ...

 
 
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20
Fev18

ESTA CONSTRUÇÃO É FEITA EXCLUSIVAMENTE DE LIVROS

António Garrochinho

O Partenon de Livros da Artista Marta Minujin


Você provavelmente conhece o Partenon, o antigo templo grego localizado em Atenas, Grécia, que é um dos monumentos mais importantes da história. 


Agora veja que incrível: a artista argentina Marta Minujin o recriou, e de uma forma muito inusitada e original. 


Ela o recriou na cidade de Kassel, Alemanha, com um material mais inusitado ainda: livros!

 
Partenon de livros na Alemanha

 
Partenon de livros na Alemanha

A artista diz que este é um monumento que expressa a resistência a opressões vindas de regimes políticos autoritários. Para tirar o projeto do papel, ela contou com a ajuda de estudantes da universidade local, que a ajudaram a listar cerca de 170 obras literárias que foram ou ainda estão censuradas.


Partenon de livros na Alemanha

 
Partenon de livros na Alemanha

Feito o levantamento dos títulos, ela ergueu o Partenon usando os livros, plástico e ferro. Para reforçar o valor da obra, ela foi erguida justamente em um local em Kassel em que os nazistas queimaram cerca de 2 mil livros em 1933, censurados pelo governo da época. Eram obras que eles achavam não fazer parte de sua ideologia “correta”.
Partenon de livros na Alemanha
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20
Fev18

PÃO PÃO, QUEIJO QUEIJO

António Garrochinho

EXPLIQUEM-ME LÁ COMO É QUE UM GAJO CONSEGUE MANTER A AUTO ESTIMA QUANDO TODOS OS DIAS É VÍTIMA DE DESILUSÕES, TRAPAÇAS, MENTIRAS.

QUANDO ESTÁ DOENTE E NÃO TEM DINHEIRO PARA SE TRATAR, DESCONTANDO DÉCADAS, TRABALHANDO, CONSTRUINDO, QUANDO É DESEMPREGADO DE LONGA DATA E NÃO TEM DINHEIRO PARA PAGAR A RENDA NEM SE ALIMENTAR DECENTEMENTE. 
QUANDO ASSIM QUE ACORDA SÓ OBSERVA HIPOCRISIA, UMBIGUISMO, FINGIMENTO E DEMAGOGIA.

QUANDO DESEJANDO JÁ DE ESTAR REFORMADO TODO OS DIAS LEVA COM A CERTEZA QUE REFORMADO SÓ NA COVA DAS TABULETAS.

QUANDO VIVE ENCHARCADO DE PROMESSAS QUE DURAM HÁ QUASE MEIO SÉCULO ESQUECENDO O QUE JÁ SOFREU NO TEMPO DA DITADURA SALAZARISTA/MARCELISTA.

QUANDO A AMIZADE SIGNIFICA NA MAIOR PARTE DAS VEZES CONVENIÊNCIA E INTERESSES, QUANDO SE APERCEBE QUE O EGOÍSMO É TANTO QUE AS PESSOAS MAIS PARECEM BICHOS ACOSSADOS E COM MEDO QUE OUTROS SINGREM NA VIDA, OU TENHAM O ESSENCIAL PARA SE MANTEREM VIVOS.

QUANDO DE DENUNCIAM E DELATAM COMPANHEIROS COMO BUFOS IMITADORES DA PIDE, SEMPRE QUE UM MISERÁVEL RECEBA TRÊS CÊNTIMOS PARA COMER MESMO QUANDO FEZ TUDO PARA OS MERECER.

QUANDO HÁ OS QUE ENALTECEM E VALORIZAM ELEGENDO OS QUE ROUBAM E SÃO CULPADOS DIRECTOS OU INDIRECTOS DA MISÉRIA, DO GRANDE FOSSO, QUE EXISTE ENTRE POBRES E RICOS NESTE PAÍS.

NÃO SE PODE, É DIFÍCIL EXISTIR AUTO ESTIMA, QUANDO SE TEM RAZÃO NO COMBATE ÀS INJUSTIÇAS E SE VÊ QUASE SOZINHO, QUANDO SE FAZ A CRÍTICA VERDADEIRA, A QUE DESAPROVA A MARGINALIZAÇÃO, A EXPLORAÇÃO, E VÊ OUTROS ASSOBIANDO PARA O LADO COM UM SORRISO DE COMPAIXÃO MAS SEMPRE COM A FACA NA ALGIBEIRA.

A AUTO ESTIMA É REALMENTE UM PODEROSA ARMA PARA NOS SENTIR-MOS FELIZES MAS DA MANEIRA COMO SE VIVE NESTE PAÍS É O ESTIGMA SOCIAL QUE LEVA À MARGINALIZAÇÃO, QUE FAZ AS MAIORES FERIDAS MESMO NAQUELES QUE LUTAM, SEMPRE LUTARAM E FORAM VÍTIMAS DE TRAIÇÃO E SACANICE MESMO DENTRO DA SUA CLASSE.


António Garrochinho
20
Fev18

A ELINA ! O MALHEIRO !

António Garrochinho

A ELINA ! O MALHEIRO !

FOI UM ABISMO /(FRAGA) MAS O PENHASCO, LOGO SE TRANSFORMARÁ NUMA PLANÍCIE, ONDE TODOS SE JUNTARÃO PARA O PIQUENIQUE NEO LIBERAL CASO O POVO PERMITA O REGRESSO DOS FASCISTAS À GOVERNAÇÃO.

ELES PATEIAM, ESPUMAM, AGITAM-SE, COÇAM-SE, MAS NÃO VAI DAR EM NADA SE OS VOTANTES ASSIM O DECIDIREM, SE A LUTA DOS EXPLORADOS VOLTAR À RUA.

TALVEZ A VOZ GROSSA DA EX BASTONÁRIA DEPOIS DE MAIS UM TACHO QUE RIO LHE ARRANJE A LEVE A ESCREVER UM LIVRO COMO A SUSANA MORGADO, E RAPIDAMENTE ACOMODADA EM QUALQUER BURACO SE DISSOLVA NO TEMPO E NA MEMÓRIA

QUANTO AO MALHEIRO,TAMBÉM ELE MALHADO PELOS NÃO CONTEMPLADOS ASSIM QUE COMEÇAR A TER "LUCROS" ATÉ O MALHÃO ELE DANÇA.

António Garrochinho
20
Fev18

Conferência do PCP aponta caminhos para mitigar efeitos da seca no Alentejo

António Garrochinho




O PCP promoveu nas instalações da Universidade de Évora uma conferência sobre o problema da seca no Alentejo, na qual participaram dirigentes e eleitos do Partido e da CDU, académicos e técnicos.
A iniciativa promovida pela Direcção Regional do Alentejo sob o lema «A seca na região Alentejo: consequências e caminhos» permitiu um aprofundado debate sobre esta questão, nas suas múltiplas dimensões. As várias contribuições apresentaram pontos de vista e de análise próprios sobre a dimensão do problema e as suas causas, os seus efeitos ambientais e económicos e, claro, as soluções políticas indispensáveis para o minimizar e superar.
As variações climáticas, nomeadamente no que respeita aos níveis de precipitação, e a evolução das bacias hidrográficas e caudais dos rios foram analisadas na conferência, na qual se recusou, porém, limitar este grave problema a qualquer «fatalidade decorrente dos caprichos da natureza». Sobretudo porque – e o Alentejo é disso exemplo revelador – o maior ou menor impacto da seca na vida das populações está profundamente ligado a opções políticas: onde foram concretizados investimentos importantes, como é o caso de Alqueva, as consequências foram menores; onde as necessárias infra-estruturas não foram construídas (como são os casos de importantes zonas do Alentejo Central e Norte Alentejano) elas são mais graves.
Como ficou evidente em diversas contribuições, para inverter esta situação nem era preciso inventar nada: bastaria concretizar investimentos previstos ao longo dos anos em instrumentos de planeamento, como o Programa Nacional de Políticas de Ordenamento do Território, o Plano Regional de Ordenamento do Território do Alentejo, o Plano Nacional da Água, os Planos de Bacia Hidrográfica, entre outros. A incapacidade de armazenamento de água é a mais grave consequência desta reiterada opção política de sucessivos governos.
Medidas urgentes e de fundo
Mas há outros problemas que contribuem para a dimensão dos efeitos da seca no Alentejo. A opção por uma agricultura caracterizada pela intensificação do uso da água e da terra, numa lógica de acumulação de capital, é um deles. Em vastas áreas da região, concluiu-se na conferência, a vinha e o olival são a principal face desta realidade, que poderá ter efeitos nefastos a médio e longo prazo, não só a nível ambiental e paisagístico, como também económico e social.
Também a poluição e a contaminação de linhas de água e lençóis freáticos mereceram atenção no decurso do debate, pelas consequências que assumem na diminuição dos recursos disponíveis em condições de utilização adequada. São estas realidades, aliadas à fragilização e destruição de serviços públicos e à falta de medidas estruturais visando o desenvolvimento sustentado da região e a criação de emprego com direitos, que acentuam o despovoamento do Alentejo, com consequências na desertificação do território.
Na conferência, o PCP reafirmou a defesa (inclusivamente através da apresentação de propostas legislativas) de medidas excepcionais para a situação de seca, também ela excepcional, que actualmente se vive. O objectivo é assegurar o abastecimento de água e o desenvolvimento da actividade agropecuária. Estas medidas de mitigação e contingência, sendo fundamentais, não são suficientes, garante o Partido, que propõe outras, de fundo, capazes de planificar os investimentos necessários e definir prazos e meios para a sua concretização.
Um assunto que vai muito para além da água
Na conferência de dia 2 foram apresentadas várias medidas, de emergência ou de fundo, para minimizar os efeitos da seca no Alentejo. Algumas delas são propostas antigas, há muito defendidas pelo PCP e sucessivamente chumbadas pelos partidos da política de direita; se tivessem sido implementadas, a situação actual seria certamente outra, bem menos grave.
No imediato, o PCP defende a elaboração de um plano que hierarquize o uso da água em função da seca, combinando usos subterrâneos e superficiais numa lógica de complementaridade, privilegiando o uso humano, a saúde pública e a pequena e média agricultura. Para o PCP, qualquer intervenção nesta área terá que ter por base a titularidade e gestão públicas da água e a acção decisiva das estruturas da administração central, em coordenação com entidades regionais e locais.
As soluções políticas que visem reduzir as consequências de situações extremas de seca e melhorar a gestão dos recursos hídricos devem ter por base, para o PCP, uma perspectiva integrada que não se limite a medidas sectoriais. Assim, entre as propostas do Partido, reafirmadas na conferência, conta-se a aplicação do conceito de «rede hidráulica de infra-estruturas», como fonte de origem de armazenamento capaz de responder às necessidades, através da qualificação e reabilitação das existentes e construção de novas, e a valorização da lógica dos empreendimentos de fins múltiplos, como é por exemplo Alqueva.
A forma de gestão destes empreendimentos não é uma questão menor, sublinha o PCP, que defende a sua utilização como factor de promoção do desenvolvimento. Para tal, é fundamental adoptar um modelo que não assente na exaustão dos recursos e na exploração de mão-de-obra barata. Da mesma forma, a utilização da água para a produção de energia eléctrica não pode contribuir para impedir o acesso à água para outras utilizações.
A melhoria da capacidade de armazenamento de água, a ligação entre barragens, a correspondente construção de órgãos de regas, assumindo a ligação entre bacias hidrográficas, são questões decisivas, a par da aplicação de uma política tarifária de água que discrimine positivamente a pequena agricultura. Para os comunistas, também a divisão da terra deve ser assumida como instrumento de fixação da população e garantia de ocupação do território, de modo a dar corpo à ideia de uma reserva estratégica de terras que esteja associada a uma reserva estratégica de água.

(publicado no Jornal AVANTE)


abrildenovomagazine.wordpress.com










20
Fev18

As empresas que o levam a viajar pelo mundo quase sem pagar

António Garrochinho

Ajudar numa quinta, levar um grupo a viajar, tomar conta do cão e do gato de uma família ou ser instrutor num campo de férias para miúdos. A MAGG foi à procura de empresas e plataformas que lhe permitem viajar pelo mundo (quase) de borla. Na grande maioria dos casos só tem de se preocupar com a viagem de avião — o alojamento e a alimentação estão incluídos.
Em troca só tem de prestar um serviço, seja por uma hora ou oito. Mas calma, vai sobrar-lhe sempre tempo para conhecer o local que está a visitar. Afinal, quer-se que acima de tudo sejam umas férias. Diferentes, mas férias.

Sabe falar inglês? É uma forma de viajar de graça


VÍDEO



Diverbo é uma organização que oferece viagens gratuitas em Espanha a quem estiver disposto a passar uma semana a ensinar inglês. O ambiente quer-se muito descontraído, por isso aqui não há cadernos, quadros de ardósia ou testes e exames. Em vez disso, preferem-se conversas sobre os temas que o grupo quiser, jogos e excursões. As inscrições podem ser feitas através do site.

Também pode trabalhar numa quinta

Sue Coppard era secretária em Londres quando decidiu voluntariar-se com um grupo de amigos para trabalhar numa quinta aos fins de semana. Estávamos em 1971. A inglesa achou a ideia tão engraçada que, nesse mesmo ano, criou a World-Wide Opportunities on Organic Farms (WWOOF). Atualmente uma rede de organizações nacionais, a WWOOF promove o trabalho voluntário em quintas de todo o mundo.
Através do site pode descobrir quem é que precisa de ajuda, onde e em que datas. Na maioria dos casos as quintas pagam o alojamento e a comida, portanto só tem de se preocupar com a viagem de avião. E não se preocupe, não vai trabalhar o dia inteiro — há sempre tempo para explorar a região.

Ou num hotel. Ou numa villa. Ou num hostel

Seguindo a mesma lógica do WWOOF, o Helpx tem ofertas de trabalho em quintas, sim, mas também em hotéis, villas e hostels. Dar aulas de ioga ou garantir a manutenção do espaço, melhorar a presença de um alojamento nas redes sociais ou trabalhar na receção são algumas das propostas de voluntariado que pode encontrar. Em troca eles garantem a estadia e, em alguns casos, a alimentação.
Pode utilizar o site gratuitamente, mas com algumas limitações — por exemplo, por ser contactado por anfitriões com subscrição premium mas não o inverso. O serviço custa 20€.

A Adventure Work só tem trabalhos divertidos

Ser instrutor num campo de férias para miúdos em Madrid, dar aulas de esqui num resort em França ou ensinar várias atividades outdoor no Reino Unido são alguns dos anúncios que pode encontrar na Adventure Work. A plataforma tem várias ofertas de trabalho — em algumas recebe à hora, noutras tem incluídos todos os custos da viagem.
É o caso da Peak Season Ski, com espaços em França, Áustria, Itália e EUA. Eles oferecem os custos do resort, transporte a partir do Reino Unido, uniforme, seguro, equipamento e forfait. Em troca oferece os seus serviços na área das vendas das 9 às 17h30. Pode ter que trabalhar ocasionalmente ao fim de semana.

Seja líder de uma viagem


VÍDEO



Outra forma de viajar de borla pelo mundo é organizando uma tour. Vários operadores turísticos procuram líderes de viagens, isto é, pessoas que conhecem muito bem um destino, elaboram um roteiro e acompanham os viajantes durante o percurso.
É o caso da The Wanderlust. A empresa portuguesa está sempre à procura de novos líderes de viagens que conheçam destinos interessantes e estejam dispostos a mostrá-los. A parte chata é que vai viajar de borla para um destino que já conhece, a parte boa é que pode sempre surgir a necessidade de fazer prospecção num novo local — ou atualizar um roteiro para um sítio que já não visite há muito tempo.

E se ficasse a tomar conta de uma casa enquanto os donos estão fora?

É uma opção. No site House Carers pode descobrir todas as casas que estão à procura de um house-sitter. A plataforma está disponível apenas nos EUA, portanto não há grande variedade de destinos. Pode ficar entre um a seis dias, ou mais de três meses.

Pode fazer o mesmo com os animais de estimação


Nick Ridley (where feasible)
Adora animais e não tem dinheiro para gastar em alojamento? Perfeito. A resposta está no Trusted Housesitters, uma plataforma onde pode descobrir todas as casas onde pode ficar a dormir se cuidar dos animais de estimação. Com muito amor e carinho, claro. Além do alojamento, o site oferece ainda 90€ ao ano para todos os que se voluntariarem.


magg.pt
20
Fev18

O MEU AVÔ PODIA TER-ME MATADO - Jennifer Teege: “Para muitos, o meu avô é a personificação do nazismo”

António Garrochinho


Aos 38 anos, uma mulher negra conheceu um “tóxico segredo de família”: Amon Göth, o nazi que matava judeus da varanda retratado na Lista de Schindler, era seu avô. A descoberta resultou num livro.
Tudo começou por mero acaso. A publicitária Jennifer Teege, de 38 anos, estava na Biblioteca Central de Hamburgo, rodeada de milhares de livros. Procurava informações sobre a depressão que, de tempos a tempos, a assolava, havia já alguns anos. Irrefletidamente, puxou um livro de capa avermelhada que lhe chamou a atenção. Chamava-se: “Tenho de amar o meu pai, não tenho?” Quando Jennifer viu o nome da protagonista, não queria acreditar no que estava à sua frente: era Monika Göth, a sua mãe biológica, que não via há mais de 20 anos.
Ao mergulhar no livro — no qual Monika não menciona a filha uma única vez –, Jennifer ficou a saber num par de horas toda a história da sua família biológica que até aí não conhecia. Entregue num orfanato com duas semanas de vida, a alemã manteve o contacto com a mãe e a avó nos primeiros anos de vida. Mas, depois de ser formalmente adotada pela sua família de acolhimento, esse contacto perdeu-se. Pelo meio, ficou por contar a breve história de amor dos seus pais (Monika teve um caso com um estudante nigeriano), as razões pelas quais Jennifer foi entregue para a adoção e o facto de o seu avô ser Amon Göth, o oficial das SS conhecido como “o carniceiro de Płaszów”, o campo de concentração que dirigiu na Polónia onde morreram cerca de oito mil pessoas.
O livro de Monika Goth, que deu origem a tudo 
Esse acaso que foi o livro de capa avermelhada abanou a vida de Jennifer. “A descoberta” — é assim que a própria autora classifica o acontecimento, iniciou um processo que resultou no livro “Amon: O Meu Avô Podia Ter-me Matado”, publicado agora em Portugal e chegado às livrarias esta segunda-feira. “O livro está cheio de perguntas e esta entrevista também vai estar cheia de perguntas”, avisa a autora, que conversou com o Observador numa passagem por Lisboa para promoção do livro. “De certa forma ajudou-me a sarar, mas também agravou por vezes a minha depressão, o que acentuou problemas de saúde…”, reflete Jennifer Teege em voz alta. “Não é uma coisa que se experiencie e depois se ultrapasse e se encontre um ‘felizes para sempre’ a seguir. É uma metamorfose.”

Crescer sem a mãe e redescobri-la como a filha de um comandante nazi

A “metamorfose” deu-se nas viagens que fez depois da revelação: a Płaszów, a Auschwitz e a Israel, onde regressou. Na juventude, já lá tinha vivido e estudado, aprendido a falar hebraico e convivido com sobreviventes do Holocausto, sem fazer ideia da sua história familiar. Ao conhecê-la, a publicitária de profissão mergulhou em livros e documentários, contactou a mãe Monika, conheceu o seu pai biológico e processou todas estas informações num livro que apelida de “crónica familiar”.  “Queríamos incluir muitas vozes, não queria apenas um tom de terapia emocional, apenas comigo a dizer ‘sinto que…’”, explica. Por essa razão, o livro foi escrito a quatro mãos, com a jornalista Nikola Sellmair a espreitar a cada par de páginas para dar a perspectiva das outras pessoas envolvidas e para dar contexto histórico a cada descrição.
“É uma crónica familiar, mas contada pelos meus olhos, o que a torna pessoal. E isso ajuda nesta arte de contar histórias”, resume a autora, revelando que muitos leitores a contactam, tocados por diferentes temas que são abordados no livro. Um deles, explica, relaciona-se muitas vezes com a sua reflexão sobre a infância que teve e os efeitos psicológicos que sofreu por ter sido uma criança adotada — um tema fulcral para a identidade da autora e que atravessa todo o livro, cruzando-se com a história familiar.
Um dos psicólogos que acompanhou Jennifer, Peter Bründl, definiu a vida desta alemã que cresceu em Munique como afetada por um “duplo trauma”: a quebra na auto-estima e na identidade pessoal provocadas pela adoção — a que se soma a sensação de ser “diferente” dos irmãos e das outras crianças pela sua cor de pele –, seguida da descoberta das suas terríveis origens já na idade adulta.
Jennifer Teege (à direita) e o irmão adotivo Matthias, enquanto crianças 
“As pessoas pensam sempre que o grande choque foi saber quem era o meu avô. E sim, isso acrescentou uma segunda camada, mas já lá havia outra camada prévia”, afirma a autora. “Por um lado, ser-se adotado quando se é tão pequeno, não ter contacto com a família biológica durante tantos anos e encontrar a nossa mãe tantos anos depois já é algo traumatizante; encontrá-la nestas circunstâncias então…”  No dia seguinte a ter encontrado o livro, Jennifer deparou-se com um novo acaso brutal: na televisão passou o documentário “Inheritance”, que aborda nada mais nada menos do que a história de Monika Göth. “Ler o livro, absorver toda aquela informação histórica e depois ver o filme onde aparece a minha mãe como ela está hoje em dia, 20 anos depois… Foi uma acumulação de muitas emoções num período de tempo muito curto.”

O “carniceiro de Płaszów” na varanda de Spielberg

Amon Göth, o “carniceiro de Płaszów”, poderia ter permanecido uma negra nota de rodapé da História, um entre tantos outros oficiais nazis que cometeram crimes desumanos, foram condenados à morte e desapareceram como fardas anónimas, entre tantas outras. Mas Amon Göth ficou cravado na memória coletiva graças ao filme A Lista de Schindler, de Steven Spielberg: é ele o homem interpretado pelo ator Ralph Fiennes, que dispara contra os trabalhadores do campo, em tronco nu, da sua varanda.

VÍDEO

“É um filme que educou uma geração e que despertou muitas emoções. Para mim é muito fácil ligar-me às pessoas por causa do filme, porque não é um documento com factos e números, é uma coisa que faz as pessoas sentirem algo”, resume Jennifer . “Ou melhor, as pessoas é que se ligam logo a mim e também por isso é que o livro tem um grande impacto. O nome Göring pode ser mais conhecido, mas para muitos Amon Göth é a personificação da História nazi.”
A ficção não terá exagerado o sadismo deste oficial das SS. Com dois cães treinados para arrancar braços e pernas, Rolf e Ralf, aterrorizava os judeus de Płaszów com assassínios quase aleatórios por “crimes” como salgar demasiado a sopa. Um dia, conta Jennifer no livro, o seu avô terá apanhado uma mulher esfomeada a comer uma das batatas que estava na gamela dos porcos — alvejou-a e mandou-a atirar ainda viva para a água a ferver onde coziam as batatas. “Não sei se esta história é mesmo verdadeira, mas vejo esta mulher moribunda à minha frente a debater-se dentro do caldo a ferver”, conta a autora, atormentada.
Outro ponto onde a ficção também foi fiel à realidade foi na relação entre Amon Göth e Oskar Schindler, que Jennifer descreve no livro como “frutos da mesma cepa”, amantes de “álcool, festas e mulheres”, mas cujas ações “não poderiam ter sido mais diferentes”. Os atos de Schindler foram fulcrais para as centenas de judeus que salvou, mas até as suas ações mais banais tiveram ecos que se sentem ainda hoje: afinal de contas, foi o industrial que apresentou Göth à sua secretária, Ruth Irene Kalder, avó de Jennifer Teege.

“A culpa não se herda”. A responsabilidade, sim

Se a relação entre Jennifer e a mãe sempre foi complicada, o mesmo não pode ser dito das memórias que a autora guarda da avó Ruth. Em criança, Jennifer recorda os momentos que partilhou com Ruth Irene Kalder como marcados por atenção, carinho e segurança. Ao descobrir a história da sua família, foi confrontada com a conivência da avó nos crimes de Amon, que sempre menorizou e ignorou propositadamente. “Queria tanto que as recordações que tenho dela não tivessem sido maculadas. Porque é que ela não foi, simplesmente, uma avó normal, uma senhora simpática, que a dada altura faleceu?”, desabafa a autora no livro.
Ruth Irene Kalder nos últimos anos de vida
Em vez disso, Ruth declarou frequentemente o seu amor por Amon e chegou a adotar o seu apelido já no final da guerra, embora nunca tenham sido formalmente casados. “Ele não era nenhum assassino atroz. Era como todos os outros nas SS: matou alguns judeus, sim, mas não muitos. O campo não era um parque de diversões, é claro”, declarou a antiga secretária de Schindler na última entrevista que concedeu sobre o assunto, ao cineasta Jon Blair. À altura, no final dos anos 80, sofria de enfisema pulmonar, mas aceitou falar sobre o passado nazi. Negou, mais uma vez, que Amon fosse culpado dos crimes de genocídio e homicídio por que foi condenado. No dia seguinte à entrevista, Ruth suicidou-se com comprimidos.
“Queria tanto que as recordações que tenho dela não tivessem sido maculadas. Porque é que ela não foi, simplesmente, uma avó normal, uma senhora simpática que a dada altura faleceu?”
Jennifer Teege sobre a avó
No livro, Jennifer debate-se com a memória feliz que guarda da avó e a impossibilidade de a desculpar. A ideia de que é possível amar alguém que fez coisas terríveis plantou-se firmemente na sua cabeça, mas a autora ainda hoje se debate com dúvidas e incertezas sobre a recordação de Ruth Irene Kalder: “Não há uma conclusão. É um processo e eu decidi partilhá-lo”, diz ao Observador. “E o que sinto sobre isto não é sempre igual, vai e vem, como se fosse em ondas. É parte de mim, é parte da minha História, mas há sempre sombras.”
O conflito interno estende-se às suas impressões sobre o próprio avô, uma sombra tenebrosa do passado, mas de quem herdou coisas como o seu 1,83m de altura. A autora interroga-se no livro sobre como seria um encontro cara a cara entre os dois:
“Ele com o seu uniforme preto e as caveiras; eu, a neta negra. O que teria ele dito a uma neta escura e que, ainda por cima, fala hebraico? Para ele, eu teria sido apenas uma mácula vergonhosa, uma bastarda que conspurca a honra da família. O meu avô ter-me-ia certamente dado um tiro.”
Estas convulsões internas, estes ‘e se?’, são fenómenos que a maioria dos descendentes de membros do Partido Nazi conhece bem. “A parte mais difícil é admitir que eu podia ter gostado dele. Fiquei tão chocada com esta ideia”, declarou numa entrevista Bettina Göring, sobrinha-neta de Hermann Göring, o homem que criou a Gestapo, que foi ministro de Hitler e que comandou as tropas nazis.
Jennifer, no jardim do Whatever B&B 
Nem todos os descendentes, contudo, reagem da mesma forma a essa herança pesada. Niklas Frank, filho do governador-geral nazi da Polónia, traz sempre na carteira a fotografia do cadáver do pai. Bettina foi ainda mais longe nesse carregamento da culpa e decidiu esterilizar-se com receio de “criar outro monstro”. “Não compreendo”, afirma Jennifer sobre essa decisão. “Mas Göring é um nome bem mais conhecido do que Göth e ela cresceu conhecendo a sua história familiar. Provavelmente queria libertar-se.”
A autora de Munique, que vive atualmente em Hamburgo, considera que a Alemanha tem uma saudável cultura de discussão sobre o Holocausto, mas admite que há algum pudor dentro das famílias — como houve na sua, com a ocultação da identidade do seu avô e do papel da sua avó em Płaszów — em falar sobre o que aconteceu nos anos da II Guerra. E persistem ainda medos escondidos, receios murmurados, sobretudo no que toca à possibilidade de replicar o comportamento dos pais e dos avós.
Avô e neta: Amon Goth (à esquerda) e Jennifer Teege 
A ideia de que alguma forma de crueldade possa ser transmitida pelos genes surge a Jennifer como absurda. “Se acreditasse que eu, pessoalmente, carregaria mais do que os outros [algo de maldade], então pensaria como um nazi e acreditaria no poder do sangue”, escreve a autora em “O Meu Avô Podia Ter-me Matado”. O que não invalida que essa herança familiar não traga um peso e uma responsabilidade: “Há uma diferença entre responsabilidade e culpa”, diz. “Não se pode herdar a culpa, não há aqui culpa — há, sim, responsabilidade.”

Uma pequena faísca e a História pode repetir-se

O que fazer com essa responsabilidade é o principal desafio que Jennifer coloca a si própria, agora. Desde que escreveu o livro, em 2013, tem sido convidada para falar em conferências sobre inúmeros tópicos, desde a adoção de crianças até ao Holocausto. Por vezes, perguntam-lhe: “Odeia o seu avô?”, o que a deixa desconfortável. “Como é que se pode odiar alguém que nunca se conheceu e que nunca nos fez nada de mal? Isto é uma pergunta para se fazer a um sobrevivente, não a mim”, afirma. “Esta tendência de polarização no mundo e na política, de definir as coisas como ‘boas’ ou ‘más’ é algo a que me oponho. O mundo é complexo”, atira.
Por vezes, perguntam a Jennifer Teege “Odeia o seu avô?”, o que a deixa desconfortável. “Como é que se pode odiar alguém que nunca se conheceu e que nunca nos fez nada de mal? Isto é uma pergunta para se fazer a um sobrevivente, não a mim”, diz.
Jennifer Teege
A autora, que se licenciou em Estudos do Médio Oriente em Israel, define a situação mundial como “assustadora”. “Estive recentemente na Jordânia e visitei o campo de refugiados de Zaatari. Quando lá estamos, não dá para perceber como é que há pessoas que acham que aquilo que temos na Europa é uma crise de refugiados… É ridículo. Uma pequena faísca e todo o Médio Oriente pode explodir facilmente. É preciso ter cautela e os líderes mundiais atuais não a têm.” À falta de contenção, diz, tem-se juntado a dramatização: “O mundo está a tornar-se num reality show, tudo gira à volta das emoções.”
Aos 38 anos, a vida de Jennifer ficou virada do avesso à custa de um pequeno livro. Agora, quase 10 anos depois, quer transformar essa herança em ação e garantir que a promessa “Nunca Mais”, que tantos fizeram referindo-se ao Holocausto, se cumpra. Por enquanto, “continuamos a ver os mesmos mecanismos que temos há tantos anos a aparecerem noutras formas”, desabafa a alemã, dando como exemplo a reação à crise dos refugiados.
“É a natureza humana. Não acredito que isto será alguma vez totalmente eliminado. Mas é preciso ensinar e é preciso mostrar.” Como, por exemplo, contando a sua história, de cara destapada na capa de um livro que diz que ninguém está condenado a repetir os crimes dos seus avós.
Texto de Cátia Bruno, fotografia de João Porfírio.

observador.pt
20
Fev18

Autarquias de Porto e Lisboa querem centros de saúde abertos até à meia-noite

António Garrochinho

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Os autarcas das áreas metropolitanas do Porto e Lisboa querem ter um papel mais ativo na gestão dos centros de saúde, em particular de forma a garantir que os centros de saúde podem estar abertos até à meia-noite, por exemplo, noticiou o Jornal de Notícias.
Manter os centros de saúde abertos até mais tarde, permitindo que as pessoas pudessem recorrer a eles depois do horário de trabalho, permitiria aliviar as urgências hospitalares, defende Eduardo Vítor Rodrigues, líder do Conselho Municipal do Porto e presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.
As propostas de descentralização, que serão apresentadas a António Costa a 27 de março, incluem a atribuição de enfermeiros às equipas de apoio domiciliário, a formação profisional de desempregados nas escolas básicas de segundo e terceiro ciclo e secundárias e a participação nos processos de cooperação e revisão das estruturas de Segurança Social, como as instituições particulares de solidariedade social.

observador.pt
20
Fev18

NOTÍCIA QUE PODE SER O PNORAMA REAL SE O PS NÃO CONSEGUIR A MAIORIA ABSOLUTA OU PARA ENRAIVECER OS LARANJAS, TIRAR-LHES O SONO, PARA OS FAZER SONHAR DE QUE BREVEMENTE VOLTARÃO AO GOVERNO, OU AINDA PARA VENDER JORNAIS - Santana Lopes: “Se Rio disser

António Garrochinho


Palavra de Pedro Santana Lopes. O ex-primeiro-ministro saiu derrotado na corrida eleitoral à liderança do PSD, mas nem por isso pretende deixar de intervir na vida interna do partido. Para Santana, Rio não conseguiu desfazer as dúvidas no Congresso sobre um eventual apoio do PSD a um governo minoritário do PS no pós-legislativas de 2019. E se o novo líder do PSD estiver tentado a dar a mão a António Costa, aí terá problemas. “Se ele for ali ao dr. Costa e disser que vai para um governo do PS, temos o caldo entornado“, avisa.
Em entrevista ao Diário de Notícias [link para assinantes], o ex-provedor da Santa Casa da Misericórdia não retira a pressão, mesmo que vá dizendo que “não acredita” que Rui Rio esteja disposto a integrar um governo do PS. Pedro Santana Lopes considera positivo o facto de o novo líder do PSD estar disposto a procurar reformas estruturais com o PS, mas não esconde o ceticismo. “É genuíno ele querer fazer reformas e é nisso que insiste para os consensos de regime. Eu sou o mais cético que seja possível, mas se for acho magnífico“, nota.
Assumindo, mais uma vez, que não partilha o plano de Rio de aproximação ao PS, Pedro Santana Lopes mantém a fasquia para as próximas legislativas: as eleições são para ganhar e o PSD tem de estar à altura. “Estamos numa situação única de frente de esquerda e todas as decisões que o PSD tomar no próximo ano são delicadíssimas“, avisa.
No congresso de aclamação de Rui Rio, Pedro Santana Lopes subiu ao púlpito para apelar à “unidade”, à “convergência” e, sobretudo, ao “sentido de responsabilidade” dos sociais-democratas. O ex-primeiro-ministro foi mais longe e censurou todos aqueles que, mesmo depois das eleições internas, não largaram as trincheiras da conspiração e tentaram condicionar Rui Rio — Miguel Relvas e Miguel Pinto Luz, leia-se. Dos candidatos à sucessão do recém-eleito Rui Rio, só Luís Montenegro foi ao Congresso do PSD dizer realmente onde está e para onde quer ir. Nesta entrevista ao DN, Santana não o julga, mas considera que o seu papel deve ser outro.
Acho que é sempre uma janela para respirar. Montenegro fez o que já outros fizeram. Eu também já fiz, quem sou eu para julgar? [Neste momento] deve ajudar a juntar, mas salvaguardando sempre a legitimidade que defendi. Se foi difícil para Pedro Passos Coelho, e procurei ajudar, para Rui Rio também vai ser difícil ganhar as eleições, porque o PSD tem estado num processo de erosão eleitoral, a acreditarmos nas sondagens. Chamem-me senador ou o que quiserem, mas também combato como se viu por estas diretas. Só que sei distinguir os tempos“, explica.
Quanto ao futuro, e fiel ao seu estilo “vou andar por aí”, Pedro Santana Lopes garante que tenciona “estar presente” e a “contribuir para o trabalho do partido” e não fecha a porta a uma eventual candidatura como cabeça de lista do PSD nas próximas eleições europeias, em maio de 2019 — numa altura em que se fala de um possível convite de Rio a Santana nesse sentido.
“É extemporâneo. É muito cedo mesmo para falar disso…“, diz. Resta saber o que pensará Paulo Rangel, eurodeputado e cabeça de lista do partido nas europeias de 2014, que pareceu aproveitar o Congresso do PSD para se retirar de eventual corrida à sucessão de Rio e para assumir a pole position para próximas europeias.


observador.pt
20
Fev18

O ESTRANHO CASO DA QUEDA DOS MITOS DA DITADURA, FÁTIMA, FADO E FUTEBOL.

António Garrochinho



O Presidente da nossa República laica não perde tal como os seus antecessores a oportunidade de estar presente nas grandes peregrinações a Fátima e acrescenta umas beijocas aos aneis cardinalícios, gesto que nunca vi durante a ditadura.
Fátima resplandece de turismo religioso transformada num enorme negócio e a sociedade mobiliza-se para acarinhar e proteger os peregrinos caminhantes mais que em qualquer época.
Em Democracia inauguramos o museu do Fado, levamo-lo á condição de patrimônio da humanidade, não há menos casas do dito e uma geração jovem de artistas recria os ícones da fadistagem com reconhecido sucesso.
O Futebol atingiu o auge como indústria exportadora, temos o melhor jogador do mundo e treinadores notáveis e ganhamos o campeonato da Europa.
O Futebol tornou-se uma força social avassaladora, ocupa espaços nobres televisivos, edita três jornais diários e mobiliza políticos que a seu reboque atingem as luzes da ribalta para melhor se lançarem em pugnas eleitorais.
Milhares de milhões de euros são contabilizados nos grandes negócios, protegidos pelo Estado através do estatuto especial de Utilidade Pública. Agentes, como treinadores e jogadores, alguns pelo menos, ganham milhões e milhões de euros anualmente.
Multidões ululantes, com vanguardas ameaçadoras, as claques, cuja violência só é contida pela impressionante presença policial e mesmo assim extravasa, dão corpo e justificação ao fenómeno numa escala nunca imaginável durante a ditadura.
Gente de Bem, presumo eu, pois entre ela tenho amigos chegados e familiares queridos, perdem a cabeça, a racionalidade e sempre a compostura na exacerbada defesa dos seus clubes, que sabem dirigidos por gente de assinalável mau porte.
Os três mitos da Ditadura desfeitos em pó.

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