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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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31
Mar18

A aldeia de um homem só

António Garrochinho


Fernando Gonçalves é o único habitante de Vale de Poldros, uma povoação abandonada no concelho de Monção, conhecida como "a aldeia dos hobbits".

VÍDEO

Vale de Poldros: A aldeia de um homem só

Fernando Gonçalves é o único habitante de Vale de Poldros, uma povoação abandonada no concelho de Monção, conhecida como “a aldeia dos hobbits”. Não será propriamente o Senhor dos Anéis, mas, no seu restaurante, os tesouros gastronómicos do Alto Minho estão bem guardados.
O único habitante de Vale de Poldros é o proprietário, cozinheiro e anfitrião do restaurante com o mesmo nome da aldeia


A Branda é um lugar de montanha, onde se dirigiam os pastores com o seu gado no inicio dos meses de maior calor, a partir de Maio. Existem dois tipos de Brandas ; Brandas de gado e as Brandas de cultivo.
A Branda de Sto António situada a cerca de 1100m de altitude numa chã elevada, onde existiam melhores terrenos para o pasto de gado bovino e para a prática da agricultura. Trata-se de uma branda de gado que com o tempo se converteu em Branda mista.
Vale de Poldros


A principal característica desta Branda é a concentração de abrigos de pedra seca (sem juntas) cobertos em pedra com o que se chama de falsa cúpula. Estas construções distribuem-se em redor dos caminhos naturais usados pelos pastores, existindo numa das derivações de caminhos um largo com cruzeiro.
Estas construções são chamadas de Cortelhos ou Cardenhas, e são construções aparentemente rudimentares, que aproveitam o relevo do terreno, e algumas chegavam a ter dois pisos, onde o pastor podia pernoitar no piso superior, e ao gado ficava no de baixo, ou no recinto exterior chamado de bezerreira protegido por muros de pedra solta.
Estes abrigos são de planta rectangular ou quadrada entre 4-6m de lado, com parede dupla, com lajes maiores nos cunhais, e os seus vãos criados por lajes , duas laterais “tranqueiras”, e uma superior “padieira”.
O seu interior é escuro e frio, a um canto existe uma laje do fogo, onde era feita a fogueira para confeccionar os alimentos e fornecer calor, ao lado desta ficava um pequeno buraco na parede onde o brandeiro guardava os potes de ferro para cozinhar.


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31
Mar18

Margarida Tengarrinha - "Memórias de uma falsificadora" que ajudou Cunhal a fugir

António Garrochinho



Margarida Tengarrinha colocou em livro as recordações de quando vivia na clandestinidade e forjava identidades falsas para muitos militantes antifascistas não serem presos pela PIDE O livro tem como subtítulo "A Luta na Clandestinidade pela Liberdade em Portugal". Margarida Tengarrinha, antiga deputada do PCP, passou para livro as recordações de largos anos vividos escondida, na clandestinidade, quando trabalhava numa oficina de falsificação de documentos


SOM AUDIO







Era aluna finalista de Belas Artes quando foi convidada pelo Partido Comunista a entrar na clandestinidade.
Tinha por companheiro José Dias Coelho, também ele artista, pais das suas duas filhas e membro do Partido Comunista Português, assassinado pela PIDE em plena rua. Um episódio que ficou relatado por Zeca Afonso na música "A Morte Saiu à Rua".

VÍDEO
Ambos forjavam identidades e criavam documentos falsos para quem andava fugido à polícia politica."Nessa altura, Portugal era um país vigiado por uma polícia política feroz, experiente e com uma grande rede".
Margarida lembra-se de um trabalho em particular, a fuga dos presos de Peniche, onde se incluía Álvaro Cunhal. Os documentos falsos destes militantes comunistas foram elaborados nesta oficina de falsificação.
No livro "Memórias de uma Falsificadora", que acaba de ser editado pela Colibri, Margarida Tengarrinha recorda os disfarces de cada um dos fugitivos.
"Álvaro Cunhal estava muito louro, usava uns óculos com umas grossas armações, estava muito disfarçado", recorda.
Ela própria teve muitas vezes que usar uma identidade falsa para alugar diferentes casas. Neste livro, a autora faz uma homenagem a todos os que a ajudaram na clandestinidade. Muitos nem sequer pertenciam ao Partido Comunista. Uns acolheram-na nas suas casas, outros auxiliaram-na de alguma forma.
Margarida Tengarrinha, que vai fazer 90 anos no dia 7 de maio, ainda dá aulas na Universidade Sénior de Portimão.
Continua entusiasmada pela vida. "Foi uma vida plena", garante. Uma vida de luta por aquilo que considerava justo.
No livro essa vivência está expressa numa frase: "Éramos jovens e queríamos a liberdade".

www.tsf.pt


31
Mar18

NAZI/SIONISMO

António Garrochinho


OS HERDEIROS DO NAZISMO CELEBRAM ASSIM AS SUAS CRENÇAS NA "TERRA SANTA"
Assassinadas 16 pessoas e perto de 1500 ficaram feridas. Foi o dia mais sangrento dos últimos quatro anos na Faixa de Gaza, vítimas do sionismo nazi.

31
Mar18

VÍDEO - FILME DO DESASSOSSEGO (COMPLETO)

António Garrochinho

Filme do Desassossego




A própria matéria dos sonhos torna-se física, palpável, visível...
Lisboa, hoje. Um quarto de uma casa na Rua dos Douradores. Um homem inventa sonhos e estabelece teorias sobre eles. A própria matéria dos sonhos torna-se física, palpável, visível.
O próprio texto torna-se matéria na sua sonoridade musical. E, diante dos nossos olhos, essa música sentida nos ouvidos, no cérebro e no coração, espalha-se pela rua onde vive, pela cidade que ele ama acima de tudo e pelo mundo inteiro. Filme desassossegado sobre fragmentos de um livro infinito e armadilhado, de uma fulgurância quase demente mas de genial claridade. O momento solar de criação de Fernando Pessoa. A solidão absoluta e perfeita do EU, sideral e sem remédio. Deus sou eu!, também escreveu Bernardo Soares.
Adaptado do Livro do Desassossego de Bernardo Soares/ Fernando Pessoa.


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31
Mar18

O JUDAS TRADIÇÃO CATÓLICO/PAGÃ

António Garrochinho







HOJE UM POUCO POR TODO O PAÍS E ATÉ A NÍVEL INTERNACIONAL CELEBRA-SE A QUEIMA DO JUDAS.

A TRADIÇÃO POPULAR MOSTRA E CONDENA A TRAIÇÃO DAQUELA PERSONAGEM BÍBLICA QUE TERIA TRAÍDO JESUS.

EM SANTA BÁRBARA DE NEXE TAMBÉM ESSE COSTUME PERDUROU POR MUITOS ANOS ATÉ DESAPARECER.

ERA ARMADO UM BONECO FEITO DE ERVA (POMPILHOS, CANGORÇAS ETC) QUE MONTADO EM CIMA DE UM BURRO PASSEAVA PELO LARGO DO ROSSIO E DEPOIS ERA DESFEITO PELOS POPULARES QUE ARREMESSAVAM UNS AOS OUTROS PEDAÇOS DO CONTEÚDO DO BONECO ATÉ O DESFAZER POR COMPLETO.

MORRIA ASSIM O TRAIDOR.

TALVEZ O POVO FACE A TANTOS "JUDAS" TANTOS TRAIDORES, TANTOS VIGARISTAS, TANTOS QUE SE VENDEM PELOS "TRINTA DINHEIROS" SE TENHA DE ALGUM MODO CANSADO DESTA COMEMORAÇÃO.

NÃO HÁ ESQUINA NESTE PAÍS ONDE NÃO SE ENCONTREM ALDRABÕES, VÍGAROS E GATUNOS QUE CONTINUAM DE BOA SAÚDE PROTEGIDOS PELA DEMOCRACIA DOS GOVERNOS E DA JUSTIÇA QUE NOS (DES)GOVERNADO.


António Garrochinho


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